Provas Comentadas - Economia - Ano 2009

download Provas Comentadas - Economia - Ano 2009

of 182

description

Provas Economia Comentadas pelo prof

Transcript of Provas Comentadas - Economia - Ano 2009

  • Andr Fantoni

    PROVAS COMENTADAS

    EconomiaIncul provas da Esaf, da FCC, da FGV

    e Fundao Jos Peido

    ;Editora Ferreira

    Rio de Janeiro 2009

  • Copyright Editora Ferreira Ltda., 2007-2009

    1. ed. 2005,1. reimpresso 2006; 2. ed. 2007,1. reimpresso 2008

    Capa

    Bruno Barrozo Ludano

    Dagramao

    Theo Guedes

    Esta edio foi produzida em agosto de 2009, no Rio de Janeiro, com as famlias tipogrficas Syntax (9/10,8) e Minon Pro (12/14), e impressa nos papis

    Chambril 70g/m2 e Carolina 240g/m2 na grfica Brasil-itia.

    CIP-BRASL, CATALOGAO-NA-FONTE

    SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.

    F22e

    Fantoni, AndrEconomia : provas comentadas / Andr Fantoni. - Rio de Janeiro: Ed. Ferreira, 2009.192p.

    inclui bibliografiaInclui provas da Esaf, da FCC, da FGV e Fundao Jos Pelcio Rio de Janeiro 2009*ISBN 978-85-7842-098-7

    1. Economia - Problemas, questes, exerccios. 2. Servio pblico - Brasil - Concursos.!. Ttulo.

    09-5153.CDD: 330 CDU: 330

    29.09.09 05.10.09 015523

    Editora Ferreira [email protected]. br

    www.editoraferreira.com.br

    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - proibida a reproduo total ou pardal, de qualquer forma ou por qualquer meio. A violao dos direitos de autor

    (Lei n 9.610/98) crime estabelecido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

    Depsito legai na Biblioteca Nacional conforme Decreto n 1.825, de 20 de dezembro de 1907.

    Impresso no BrasW/Printed in Brazil

  • A Deus, em primeiro lugar e acima de tudo, por ter me dado sade para realizar este sonho.

    Renata, minha companheira, que aturou minha ausncia nos momentos de estudo e estresse e pde confortar nosso lar; ao meu casal de macaquinhos Luan Fantoni e Lvia Fantoni, que num futuro prximo vo ler este livro e sentir orgulho do pai que tm.

    minha famlia, que sempre foi meu referencial de pessoas honestas, trabalhadoras e de carter, em especial minha me, Jandira, que me criou desempenhando com perfeio o duplo papel de pai e me e nunca deixou me faltar nada.

    Aos Mestres Geraldo Ges, Lopes de S, Ricardo Ferreira e Pedro Diniz, por quem tenho profundo respeito e admirao.

    Por ltimo, mas no menos importante, aos amigos do Fisco de Mato Grosso, em especial, Valria, Paulo, Flvio Luna, Germano, Alfredo, Mesquita, Poliana e Danielle (irmzinha); aos meus irmos de turma da Marinha do Brasil Wangney, Viegas, Tresse, Cohen, Trinda, Garrido, Diogo, Fabinho, Urso, Sandro e Da Matta; aos grandes amigos que fiz nessa jornada Andr Nunes, Ktia Prates, Lvia, Rodrigo, Glauco Oliver e Felipe e a muitos outros que participaram direta e indiretamente dessa vitria e torceram para que tudo desse certo. Com vocs eu vou at pra Guerra!

    Andr Fantoni

    t

  • Prezado leitor,

    Este um trabalho objetivo, um guia para os que procuram entender as linhas-mestras no campo da Economia, devendo preparar-se para testes.

    No fcil escrever sobre coisas difceis e complexas, e, muito menos, apontar solues sobre questes propostas, mas o colega Andr Fantoni conseguiu isto neste trabalho.

    O autor, alm de preocupar-se com a didtica, valorizou ainda a obra com alguns elementos tericos, mas sem se perder em sofisticaes prejudiciais utilidade do desenvolvimento dos temas.

    Enfocou a realidade com conhecimento de causa, mesmo se arriscando a ver modificados em curto prazo alguns aspectos de sua exposio, em razo da instabilidade, da complexidade e do casusmo com que se tm comportado o mercado e o ambiente social.

    Com satisfao percebo a trajetria desse estudioso, e com interesse e admirao o que produz.

    Este exrdio no significa que o trabalho necessitasse do mesmo, pois o valor prprio, a qualidade intrnseca que possui, por si s, j bem fala da categoria e utilidade deste autntico orientador.

    Os que se dedicarem leitura deste manual, com a ateno que ele bem merece, colhero fruto cultural sazonado de valimento no uso para concursos e capacitaes profissionais.

    O presente trabalho, tambm, alm de enfocar vrios aspectos, tem a virtude de no se afastar da realidade, e o faz com adequao.

    Admiro quem, como o Professor Andr Fantoni, no tem o egosmo de guardar o que sabe apenas em favor de proveito prprio, mas que se preocupa, sim, em doar de forma altrusta as riquezas do saber e, por isto, aqui, ao finalizar este ligeiro prefcio, o que me compete render homenagem a este autor que deveras merece respeito.

    Prof. Dr. Antnio Lopes de SOuvidor da Academia Nacional de Economia

    V

  • Esta obra tem o intuito de mostrar como as principais instituies organizadoras de concursos pblicos do pas tm exigido o conhecimento de Economia nos certames.

    Este trabalho fruto de um desejo antigo de ajudar aqueles que ocupam hoje o lugar em que eu estive h algum tempo; ele foi impulsionado pelos amigos que continuam nessa batalha e colocado em prtica graas confiana desta renomada editora e do apoio dos amigos mais experientes nesse ramo, como o Dicler Forestieri e o Professor Doutor Antnio Lopes de S, aos quais agradeo de corao.

    Procurei falar de economia sem usar o economs, numa linguagem simples e descontrada, de concurseiro para concurseiro. Esta nossa primeira edio; estamos abertos s observaes dos nossos leitores, tanto s concordncias quanto s discordncias. Todas as contribuies sero bem-vindas para o aperfeioamento das futuras edies.

    com imenso prazer que coloco em suas mos este humilde trabalho! Aproveite o maravilhoso mundo da economia e sucesso nos estudos!

    Andr Fantoni

  • Prova 1 - Fiscal de Rendas/ICMS-RJ/FGV/2008................................................... 01

    Prova 2 - Auditor/TCM-RJ/FGV/2008............................................................... 17

    Prova 3 - Auditor/TCM-PA/FGV/2008...............................................................21

    Prova 4 - Tcnico de Controle Externo/TCE-MG/FCC/2007...............................27

    Prova 5 - Fiscal de Rendas/ICMS-RJ/FGV/2007...................................................37

    Prova 6 - Analista/BACEN/FCC/2006............................................................... 53

    Prova 7 - Agente Fiscal de Rendas/ICMS-SP/FCC/2006...................................... 63

    Prova 8 - Auditor/TCE-CE/FCC/2006............................................................... 81

    Prova 9 - Auditor Fiscal/ICMS-RO/FJP/2006.......... ..........................................87

    Prova 10 - Economista/Cia. Potiguar de Gs-RN/FGV/2006...............................91

    Prova 11 - Auditor Fiscal/AFRFB/ESAF/2005............................................... 105

    Prova 12 - Analista de Finanas e Controle/STN/ESAF/2005........................115

    Prova 13 - Auditor do Tesouro Municipal/ISS Recife/ESAF/2003................... 123

    Prova 14 - Auditor Fiscal/AFRFB/ESAF/2002............................................... 131

    Prova 15 ~ Auditor Fiscal da Previdncia/AFPS/ESAF/2002.............................. 141

    Prova 16 ~ Economista/Ministrio Pblico-AM/FGV/2002..............................155

    Prova 17 ~ Analista/BACEN/ESAF/2002.................................................. ......163

    Bibliografia.................................................................. ..................................... 179

    IX

  • Fiscal de Rendas/ICMS-RJ/FGV/2008

    37. A respeito do sistema de tributao, assinale a afirmativa incorreta.

    a) Um sistema eficiente nem sempre equitativo.b) Para reduzir o impacto da tributao sobre a economia, devem-se ta

    xar mais bens com elasticidade baixa.c) A introduo de impostos sobre valor agregado eleva a ineficincia

    devido ao efeito cascata.d) A introduo de impostos pode reduzir os efeitos de externalidades

    negativas.e) Um sistema tributrio eficiente deve minimizar o peso morto e os en

    cargos administrativos.

    Assunto: Finanas Pblicas - Sistema Tributrio Nacionala. V. Pela viso de Pareto eficincia & justia; o timo de Pareto est liga

    do eficincia e NO equidade. Existe um trade-off entre eficincia e equidade. A funo alocativa do governo relacionada eficincia, j a equidade est relacionada aos princpios de tributao e dividida em equidade horizontal (tratar os iguais de forma igual) e vertical (tratar os desiguais de forma diferente). Para melhor exemplificao s imaginar um tributo indireto (eficiente), porm, este incide cora a mesma carga tributria sobre um Superempresrio e sobre um assalariado que ganha salrio mnimo; ser que algum acha justo? fcil perceber que o impacto no comportamento desses dois agentes ser bem diferente, n?

    b. V. Existe aquela mxima: Paga mais quem mais inelstico, certo? Ou seja, a tributao sobre bens mais suprfluos (elsticos) causam maior impacto no comportamento do consumidor, pois pequenas variaes no preo provocam grandes variaes na quantidade demandada. Sendo assim, o impacto da taxao sobre bens inelsticos menor

    c. F. O imposto sobre o valor agregado tem justamente o impacto contrrio, eliminando o efeito cascata. Ex.: ICMS. Eles elevam a eficincia.

    d. V. Uma externalidade negativa (ou custo de explorao) acontece quando o custo social do bem (nus da coletividade - usurios) ultra-

    1

  • Provas Comentadas

    passa seu custo privado (nus sustentado exclusivamente pelos que esto ligados produo do bem), ex.: Siderrgicas X poluio dos rios. Est correto, estamos falando dos impostos de PIGOU, que corrigem as externalidades negativas, pois a tributao desestimula a produo e o consumo, visto que o custo pblico bem maior que o custo social privado. Existem tambm outros remdios, como Produo direta pelo Estado, multas, regulamentao...

    e. V. O peso morto significa a perda de bem-estar da economia no geral, ou seja, perde todo mundo, tanto o consumidor como o fornecedor.

    38. A respeito das curvas de indiferena com relao aos bens X e Y, analise as afirmativas a seguir:I. Caso os consumidores prefiram ter mais dos bens X e Y a ter me

    nos, as curvas de indiferena mais afastadas da origem so preferveis s mais baixas.

    II. As curvas de indiferena convexas emrelao origem indicam uma preferncia dos consumidores com relao variedade de bens.

    III. As curvas de indiferena possuem inclinao positiva indicando que o consumidor est disposto a substituir um bem por outro.

    Assinale:a) se somente a afirmativa I estiver correta.b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    Assunto: Microeconomia - Teoria do Consumidor Curvas de Indiferena (caractersticas):So negativamente inclinadas.Decrescentes (as preferncias so montonas).So cncavas para cima ou convexas em relao origem (preferncia pela diversificao).Nunca se cruzam.So densas.Afastam-se da origem medida que aumentam o nvel de satisfao.

    Andr Fantoni 2

  • Prova 1 - Fiscal de Rendas/ICMS-RJ/FGV/2008

    39. Quando a renda lquida enviada ao exterior (RLEE) deficitria, pode-se dizer que:

    a) PNL > PIL.b) PIL < PIB.c) RNL < RD.d) PNB > PIB.e) PIB > PNB.

    Assunto: Macroeconomia - Produto (Contas Nacionais)Na caracterizao de Produto Interno, usamos o conceito geogrfico, ou seja, contabilizado o que foi produzido NQ pas. J o Produto Nacional leva era considerao a titularidade, ou seja, quem produziu produo DO pas. Sendo assim, a diferena entre eles a renda lquida enviada ao exterior (RLEE), que a diferena entre a renda enviada e recebida, a qual contabilizada somente pelo Produto Interno.Ento: PIB = PNB + RLEE, se a RLEE

  • Provas Comentadas

    que no mercado de concorrncia perfeita P = RMg = CMg e no Monoplio P>RMg e no existe curva de oferta: o monopolista sempre atua no ramo elstico da curva de demanda.

    41. Um vendedor possui a seguinte preferncia: U(w) = w0 5. Esse vendedor recebe a seguinte oferta de trabalho: Voc ir receber um salrio de R$ 100 mais um percentual de 10% sobre as suas vendasSabendo-se que o vendedor tem a probabilidade p - 0,5 de vender R$3.000 e uma probabilidade (1 - p) de vender R$ 8.000, assinale a alternativa correta.a) Essa oferta d uma utilidade ao vendedor de U = 10 + 5500,5.b) O vendedor s aceitaria essa oferta caso seu atual salrio fixo fosse

    menor que R$ 650.c) Esse tipo de contrato nunca atrairia um vendedor com salrio fixo

    superior a R$ 600.d) O vendedor acharia mais vantajoso um contrato que pagasse R$ 200

    mais 5%, pois reduziria o seu risco.e) O vendedor estaria indiferente entre essa proposta e um salrio fixo

    de R$ 625.

    Assunto: MicroeconomiaPreferncia do vendedor: U(w)= w0,5, sendo a proposta: W = 100 + 0,1- Vendas. Temos que: p = 0,5 de vender 3000 e 1 - p = 0,5 de vender 8000 Com a probabilidade (utilidade esperada):E(U) = p. U(x) + (1 - p) U (y)U(W) = W0-5 = 0,5(100 +0 4 .3 0 0 0 ) 05 + 0,5 (100 + 0,1.8000)0-5 W = (25)2 = 625 (salrio que tornaria indiferente a escolha)

    42. A respeito das empresas monopolistas, correto afirmar que:

    a) a firma monopolista maximiza o seu lucro igualando o custo marginal com a receita marginal.

    b) a empresa monopolista escolhe o preo do produto de forma que o preo seja igual ao custo mdio.

    c) a curva de receita marginal est acima da curva de demanda.d) a inaxiniizao do lucro por parte das empresas monopolistas ma

    ximiza o bem-estar da sociedade devido aos maiores lucros gerados.

    Andr Fantoni 4

  • Prova 1 - Fiscal de Rendas/lCMS-FU/FGV/2008

    e) do ponto de vista do bem-estar total da economia, a discriminao de preos eleva o excedente do monopolista mas reduz a eficincia medida pelo excedente total (consumidor + produtor).

    Assunto: Microeconomia - Teoria de Mercadosa. Como vimos na questo 40, a letra a est correta. Lucro Mximo: RMg

    = CMg. Essa veio de graa.b. No monoplio o preo de mercado maior que o custo mdio, vide o

    grfico. O Monopolista discriminador de preos, e o preo deve tal que a RMg - CMg.

    c. A curva de receita marginal est abaixo da curva de demanda, e forma uma bissetriz do ngulo entre a curva de demanda e o eixo das ordenadas (Y), elas tem o mesmo coeficiente linear, porm na RMg o coeficiente angular o dobro.

    d. O monopolista um discriminador de preos, e como no tem concorrentes no mercado, fixa o preo que quiser, no se preocupando com o Bem estar da sociedade. A maximizao do lucro de uma firma competitiva sim, que maximizaria o bem estar da sociedade. Est de acordo com o Io teorema de bem estar de Pareto.

    e. Na verdade, no reduz a eficincia do excedente total. Pois, regra geralos monoplios so ineficientes, entretanto existe uma exceo, o monopolista com discriminao perfeita de preos, pois este consegue extrair todo o excedente do consumidor no mercado, e esse tipo de monoplio no reduz a eficincia.

    RT = RM e-q0 = reaO RM e-A -q0

    CT = CMe0 -qo-^reaO-CMe,, -B -q0

    L T - R T - C T = (RMe0 - CMe0)q0 = reaCMeRMe - A B

    Editora ATLAS - Vasconcelos

    5 Economia

  • 43. A respeito dos custos de produo, analise as afirmativas a seguir:

    I. O custo varivel mdio cruza a curva de custo total mdio no mnimo.II. Uma firma deve suspender a sua operao quando a receita total for

    inferior ao custo total mdio.III. A curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total mdio

    e custo varivel mdio no mnimo.

    Assinale:a) se somente a afirmativa III estiver correta.b) se somente a afirmativa I estiver correta.c) se somente a afirmativa II estiver correta.d) se nenhuma afirmativa estiver correta.e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    Assunto: Microeconomia - Teoria dos CustosI. A Curva do Custo marginal quem corta a curva do custo mdio no

    seu ponto mnimo.II. A firma deve suspender suas operaes quando o preo interceptar a

    curva de CMg, num ponto onde o P < CMe, e este P for menor que o CVMe, pois assim a empresa operaria com prejuzo, sua Receita total seria inferior ao custo total. No entanto, se o P > CVMe, a empresa no deve parar a produo, porque a receita total consegue cobrir os custos variveis e parte dos custos fixos. Se o Preo de mercado - CVMe, indiferente para empresa, pois o prejuzo ser igual ao CFixo total

    III. Correto, vide o grfico. E o ramo ascendente da curva do CMg, a partir do ponto mnimo do CVMe a curva de Oferta da firma.

    Provas Comentadas

    Custos Mdios e

    Andr Fantoni 6

  • Prova 1 - Fiscal de Rendas/ICMS-RJ/FGV/2008

    44. Uma seca no Centro-Oeste reduz a produo de soja. Ao mesmo tempo divulgado um estudo que mostra que o consumo de derivados de soja eleva o risco de problemas cardacos.

    Com base nesses dois eventos, a respeito do preo e da quantidade de equilbrio no mercado de soja, correto afirmar que:a) a quantidade diminuir, e no possvel determinar o que ocorre

    com o preo.b) o preo diminuir, e no possvel determinar o que ocorre com

    a quantidade.c) a quantidade aumentar, e no possvel determinar o que ocorre

    com o preo.d) o preo aumentar, e no possvel determinar o que ocorre com

    a quantidade.e) no possvel determinar o que ocorre com o preo e a quantidade

    com as informaes do enunciado.

    Assunto: Microeconomia - Lei da Oferta e da ProcuraCom a seca na regio, a oferta de soja cai (pois h perda na produo) e a sua curva se retrai, deslocando-se para a esquerda. Ao mesmo tempo, com o aumento do risco, a demanda tambm cai (ao contrrio da questo do TCM RJ), deslocando a curva de demanda para a esquerda, com isso, observamos graficamente que a quantidade diminuir com certeza; j com relao ao preo no se pode afirmar, pois vai depender de quanto a demanda vai se retrair.

    45. A economia do pas A possui as seguintes curvas de demanda e oferta por milho:I. curva de demanda por milho: q = 100 - 4p;H. curva de oferta por milho: q= 10 + p.O pas A introduz um imposto de Z$ 5 por unidade, cobrado do consumidor. Com esse imposto:a) o governo arrecada Z$ 140.b) o bem-estar cai em 20.c) o imposto s afeta o consumidor.d) a quantidade ofertada iguala a quantidade demandada em 28 unidades.e) o consumidor paga Z$ 1 do imposto.

    7 Economia

  • Provas Comentadas

    Assunto: Microeconomia - Teoria do Bem-EstarEssa questo tem uma pegadinha excelente, preciso ficar atento essa jogada!!!Para se aplicar o princpio do Paga mais, quem mais inelstico, devemos ter a equao de P escrita em funo de q. ento, reescrevendo, fica assim:P = 25 - xk qd e P - qs - 10. Pegando o coeficiente angular das equaes e jogando no macete:Carga tributria = tributo x [coeficiente angu!ar/(soma dos coeficientes angulares)], verificamos:CTConsumidor = (V* / lA + 1).5 = 1 (carga tributria do consumidor)CTProdutor = (1 1 V* + 1).5 = 4 (carga tributria do produtor)Percebemos que o produtor arca com o nus de 20% do imposto, enquanto o consumidor arca com 80%.Vejam:i- No Equilbrio:Qd = Qs100 - 4p = 10 + p P = 18 e Q = 28.ii.Com a introduo do imposto especfico (t = 5)100 - 4p = 10 + (p - 5) p = 19 e Q = 24.Reparem que com essa quantidade de 24 unidades, o preo para os compradores 19, mas o preo que os produtores recebem 14, ou seja, preo pago no mercado menos o imposto.

    O

    Com relao as outras alternativas, matamos observando o grfico.a. O Governo arrecada Qxt = 24 x 5 = Z$ 120b. O Bem estar cai em 10 . DW = (QAi - Qdi) xt/2 = 4x5/2c. O imposto repartido entre os agentes de forma proporcional elasticidaded. Falso, pois isto s d no equilbrio.

    Andr Fantoni 8

  • Prova 1 - Fiscai de Rendas/ICMS-RJ/FGV/2008

    46. Uma economia hipottica com governo caracterizada da seguinte forma:

    Minrio R$ 150Ao

    Carro

    R$ 300

    R$ 600

    R$ 150 de minrio

    R$200 de ao

    Obs.: Valores em milhes de reais.O total de salrios pagos igual a R$ 200 milhes.O total gasto com o pagamento de juros e aluguis igual a R$ 250 milhes. O consumo total das famlias igual a R$ 600 milhes.

    Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta.a) A renda total dessa economia igual a R$ 500 milhes.b) O lucro dessa economia igual a R$ 550 milhes.c) O PIB dessa economia igual a R$ 700 milhes.d) O consumo do governo igual a zero.e) O PIB dessa economia igual a R$ 950 milhes.

    Assunto: Macroeconomia - Contas NacionaisEssa questo aborda um dos conceitos de PIB. O PIB pela tica do produto a soma dos valores agregados, ou seja, a produo total de bens e servios - a produo intermediria. Sendo assim: PIBpm = 150 + (300 - 150) + (600 ~ 200) = 700.A renda total, pela tica da renda, soma das remuneraes dos fatores de produo: salrios+juros+aluguis+lucros, porm sabemos que Produto = Renda, ento:700 = 200 + 250 + lucrosLucros = 250 milhes.Pela tica da despesa, temos que PIB = C + 1 + G + X-~ M Ento: 700 = 600 + I + G + 0I+G = 100. No posso afirmar que o consumo do governo foi zero, entenderam?

    47. A economia do pas X possui as seguintes curvas de demanda e oferta por milho:I. curva de demanda por milho: q - 70 - 2p;II. curva de oferta por milho: q = 10 + 4p.

    9 Economia

  • Provas Comentadas

    b) Assim, como visto, haver uma quebra do monoplio tambm.c) Excelente, pois assim retiramos o lucro extraordinrio do monopolista.d) S no tem jeito pra morte n pessoal?e) No existe curva de oferta no monoplio!Segue uma teoria acerca do assunto.

    DO MONOPLIO NATURAL:Quando o mercado no competitivo, uma ou mais empresas gozam de poder de mercado, isto , tm habilidade de fixar seu preo acima do custo marginal. Existe uma ineficincia alocativa, pois tal situao no maximiza o bem-estar social. Ademais, a falta de competio se traduz em menos incentivos para que a empresa seja tecnicamente eficiente e introduza inovaes de processo e de produto.Nesse caso, de ineficincia alocativa, compete ao setor pblico, por meio das agncias de defesa da concorrncia, impedir que a empresa exera seu poder de mercado. As agncias de defesa da concorrncia tm a misso de limitar o grau de concentrao industrial e coibir prticas anticompetitivas, tais como a formao de cartis, vendas casadas e outras condutas, que violam a proteo outorgada ao consumidor.H determinadas situaes, contudo, em que a tecnologia de produo revela-se de tal forma que se torna mais eficiente uma nica empresa atendendo todo o mercado. Neste caso, diz-se que o mercado caracterizado pela existncia de um monoplio natural.Quando a tecnologia de produo se caracteriza por economias de escala e economia de escopo, tal situao faz com que haja subaditividade.As economias de escala resultam da existncia de elevados custos fixos, os quais incorrero independentemente de quanto produzido. Cita-se, por exemplo, uma rodovia, que exige alto investimento, antes que o primeiro carro possa transitar pela referida estrada.As economias de escopo, a seu tumo, demonstram a existncia de custos comuns produo de mais de um bem ou servio. Uma empresa, por exemplo, que faz o transporte ferrovirio de passageiros e de carga entre duas cidades pequenas, h de ser capaz de oferecer os dois servios a um custo mais baixo do que se fossem ofertados separadamente os referidos servios por duas empresas distintas.As economias, de escala e de escopo, esto presentes em setores que requerem, antes de comear a operar, investimentos altos na instalao de redes fsicas de distribuio, tais como telefonia fixa, ferrovias, rodovias, gua, saneamento e distribuio de eletricidade. A competio nesses setores no

    Andr Fantoni 12

  • Prova 1 - Fiscal de Rendas/CMS~RJ/FGV/2008

    socialmente eficiente, pois exige a duplicao dessas redes, o que importa em elevado custo de capital.A vedao ao monoplio e, em conseqncia, o estmulo competio tem por escopo minimizar o custo de produo. No caso do monoplio natural, todavia, estimular um mercado competitivo atrita com o objetivo de minimizar o custo de produo, e inviabiliza, neste caso, o estmulo competio.O papel da regulao, nos casos de monoplio natural, consiste em conseguir os resultados de uma situao de competio. O regulador, quando tem informaes perfeitas, tem por escopo fazer com que a empresa opere com os custos, preo, quantidade e qualidade timos. Na prtica, porm, a assimetria de informao entre o regulador e a empresa consiste em regra, pois aquele tem menos informaes do que este sobre os custos e a demanda dos produtos.A recomendao, por essa razo, neste caso, estriba-se em o regulador conceder flexibilidade decisria empresa, outorgando permisso para que ela faa algumas escolhas sobre como produzir e atender o mercado. O regulador deve aplicar a regulao empresa para estabelecer incentivos de forma que ela utilize seu maior conhecimento sobre seus custos e sobre o mercado, para que, maximizando seu lucro, opte pela tomada de decises que levem a se comportar como se estivesse em um mercado competitivo. O monopolista natural, portanto, possui mais informao sobre o negcio que o regulador, destarte, as decises operacionais ho de ficar a cargo da empresa, enquanto o regulador somente observa os resultados finais, tais como vendas, receitas e custos. O regulador tem por fito estabelecer um modelo regulatrio que torne os objetivos da empresa consistentes com os daquele, isto , que levem compatibilidade de incentivos.

    DOS PRINCPIOS REGULATRIOS DOS MONOPLIOS NATURAIS:Quando a tecnologia de produo caracterizada por economias de escala e economias de escopo, o custo mdio de produo cai medida que aumenta a quantidade produzida.Em se tratando de monoplio natural, usualmente o regulador fixa o preo e deixa a empresa livre para definir como produzir. Surge, ento, a questo de se saber em que nvel o regulador fixa o preo de forma a maximizar o bem-estar social.O setor pblico, em alguns setores do monoplio natural, arca em parte com os custos fixos da empresa. Os economistas denominam tal fato como a situao primeira melhor. No Brasil, por vezes, h na concesso para o setor privado de rodovias, ferrovias, gua e saneamento. A aprovao po-

    13 Economia

  • Provas Comentadas

    ltica e a transferncia de recursos do governo para uma empresa privada - monopolista todavia, revelam-se muito difceis.Diante deste fato, o regulador opta por uma soluo segunda melhor, na qual ele fixa o preo de forma a maximizar o bem-estar social, entretanto, sujeito restrio de que a empresa no tenha prejuzo. Em se tratando de uma empresa que produz apenas um produto, o resultado obtido ao igualar o preo ao custo mdio, incluindo a remunerao do capital investido.(Trecho retirado do artigo de Carlos Jos de Castro Costa, Mestre em Relaes Privadas e Constituio pela Faculdade de Direito de Campos,)

    50. A respeito da teoria da firma, analise as afirmativas a seguir:I. Em mercados competitivos, as firmas entram serapre que o preo

    for superior ao custo total mdio.II. No longo prazo, com a entrada e a sada de firmas, o lucro econ

    mico de uma firma em mercados competitivos zero.III. Empresas sempre fecham quando o lucro menor do que zero. Assinale:a) se nenhuma afirmativa estiver correta.b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    Assunto: Microeconomia - Teoria da FirmaI. Correto. Na concorrncia perfeita se o P > CVme, significa que a Rmg maior que o CMg, gerando assim um lucro para a firma.II. Correto. No longo prazo a tendncia que o prprio mercado se ajuste e regule a economia, de forma que ele prprio se adapte s entradas e sadas das concorrentes e, portanto, ao final, o lucro redistribudo de forma equnime.III. Falso. Cuidado com a palavra sempre, e, como de costume, esta alternativa est errada, pois se o Preo for maior que o Custo Varivel mdio, a empresa continuar suas atividades, mesmo sem ter lucro, para evitar um prejuzo maior, causado pelo custo fixo.

    51. O mercado de trabalho de uma economia caracterizado da seguinte forma:

    A oferta de trabalho igual a Ls = 10 + (w/p) e a demanda por trabalho determinada por Ld= 100 - 5(w/p). O produto determinado em funo da quantidade de trabalho da seguinte forma: Y = F(L) = 20L - 0,1L2.

    Andr Fantoni 14

  • Prova 1 - Fiscal de Rendas/lCMS-RJ/FGV/2008

    Com base nessas informaes, correto afirmar que:a) o produto dessa economia igual a 500.b) a introduo de um salrio mnimo real de 10 [(w/p) = 10] reduz o

    produto dessa economia.c) a introduo de um imposto sobre folha de pagamentos de 60% eleva

    o salrio dessa economia para 24.d) a introduo de um imposto de 60% sobre a folha de pagamentos reduz

    o salrio de equilbrio para [(w/p) = 10].e) a introduo de um imposto sobre folha de pagamentos de 60% de-

    sestimula a oferta de trabalho em 60%.

    Assunto: Microeconomia W = salrio nominal W/P - salrio real LS= 10 + (W/P) (famlias)Ld = 100 - 5(W/P) (firmas)No equilbrio, temos:Ls = Ld10 4- W/P - 100 - 5 W/P 6 W/P = 90 W/P = 15.L = 10 + 15 L - 25.Com a introduo do imposto de 60% fica:LS- 10 + (W/P) (famlias)LD=100 - 1,6.5(W/P) = 1 0 0 -8 (W/P)Incide sobre a demanda, pois o imposto fica a cargo do empregador e ele quem vai demandar a mo-de-obra (buscar empregados e pagar os salrios).Igualando as duas eu vou achar uma salrio real (W/P) = 10.(W/P) = 100 - 8 (W/P) S 9(W/P) = 90, onde W/P = 10.Vejamos as outras:a) Y = F(L) = 20L - 0,1L2Y = 20x25 - 0 ,1 (25)2Y = 500 - 62,5

    15 Economia

  • Provas Comentadas

    Y = 437,5.b) W7P - 10 < W/P = 15. Isso no reduz o produto, apenas aumenta a demanda por mo de obra.c) A introduo de um imposto vira um custo para empresa, e isso incentiva as demisses ou reduo dos salrios dos empregados.

    52. A inflao no pas B est acelerando. Caso esse pas queira reduzi-la sem ter grande impacto no produto, a combinao de polticas adotada deve ser:

    a) poltica monetria e fiscal contracionista.b) poltica monetria e fiscal expansionista.c) poltica monetria contracionista e fiscal expansionista.d) poltica monetria expansionista e fiscal contracionista.e) somente uma poltica fiscal contracionista.

    Assunto: Macroeconomia - Curva de PhillipsEssa questo se resolve de maneira muito rpida, atravs do grfico de demanda e oferta agregada.Fazendo uma poltica monetria expansiva, deslocamos a curva de oferta agregada para a direita (diminuindo o nvel geral de preos, ou seja, "segurando a inflao - forando a barra, pois sabemos que a PM expansiva inflaciona o mercado) e, ao mesmo tempo, com uma poltica fiscal restritiva, desloca-se a curva da demanda agregada para a esquerda, contendo de vez a inflao (reduzindo os preos) com um desaquecimento da economia e realinhando o impacto no produto o mnimo possvel.

    A questo foi anulada, talvez por ter se referido no enunciado inflao, e nos grficos de AO e DA, os parmetros serem Preo e Produto.

    Andr Fantoni 16

  • Auditor/TCM-RJ/FGV/2008

    91. A economia do pas X possui as seguintes curvas de demanda e oferta por feijo:

    I. Curva de demanda por feijo: q = 100 - 2pII. Curva de oferta por feijo: q = 10 + 4p.Suponha que o pas X realize uma abertura comercial de sua economia. Com o preo internacional do feijo sendo igual a 10, pode-se concluir que:a) o bem-estar cai em 100.b) a quantidade ofertada iguala a quantidade demandada em 70 unidades.c) a quantidade produzida aumenta em 20 unidades.d) a demanda domstica se eleva em 20 unidades.e) o bem-estar aumenta em 75.

    Assunto: Microeconomia - Teoria do Bem-EstarNo equilbrio teremos: 100 - 2p = 10 + 4p; 6p = 90... p = 15 e q = 70.Bem-Estar = rea do tringulo = (80 - 50) x 5 = 75. H um ganho de bem- estar na economia, pois o Pinternacional menor que o Pmercado.Como o preo tabelado est abaixo do preo de mercado, o Governo "banca a diferena. G = (80 - 50) x 10 = 300 (Gasto do Governo).

    17

  • Provas Comentadas

    92. Uma geada na Flrida reduz a produo americana de laranjas. Ao mesmo tempo, divulgado um estudo que mostra que o consumo de suco de laranja reduz os riscos cardacos.

    Com base no trecho acima, a respeito do preo e da quantidade de equilbrio no mercado de laranjas, pode-se concluir que:a) o preo e a quantidade cairo.b) o preo e a quantidade aumentaro.c) o preo cair, e no possvel determinar o que ocorre com a

    quantidade.d) o preo aumentar, e no possvel determinar o que ocorre com a

    quantidade.e) no possvel determinar o que ocorre com o preo e a quantidade

    somente com as informaes fornecidas.

    Assunto: Microeconomia - Teoria do ConsumidorCom a geada na Flrida, a oferta de laranjas cai (pois h perda na produo) e a sua curva se retrai, deslocando-se para a esquerda, ao mesmo tempo que o estudo incentivando o consumo faz a demanda aumentar, deslocando a curva de demanda para a direita, com isso, observamos graficamente que o preo aumentar com certeza; j com relao quantidade, no se pode afirmar, pois vai depender de quanto a demanda vai se expandir.

    93. Um setor um monoplio natural. Assinale a alternativa que o rgo regulador deve escolher para garantir o maior bem-estar para o consumidor.

    a) O rgo regulador deve quebrar esse monoplio e estimular a concorrncia.

    b) O rgo regulador deve determinar que o preo cobrado seja igual ao custo marginal.

    c) O rgo regulador deve determinar que o preo seja igual ao custo mdio.

    d) No h nada que o governo possa fazer para melhorar o consumidor, visto que um monoplio natural (retornos crescentes de escala).

    e) O rgo regulador deve determinar que o preo seja aquele em que a curva oferta intercepta a curva de demanda.

    Assunto: Microeconomia - Teoria de MercadosComo vimos no comentrio da prova do ICMS-RJ, vamos relembrar apenas as principais caractersticas da teoria sobre monoplio natural, at porque

    Andr Fantoni 18

  • Prova 2 - Auditor/TCM-RJ/FGV/2008

    no deve ser a inteno de nenhum concurseiro se especializar em monoplio natural, n? E sim saber o que importante para a prova... sendo assim, simbora.

    Monoplio Natural:* Custo mdio de longo prazo decrescente* Rendimento crescente de escala CMe > CMg Aumento do Bem-Estar: P = CMe, multas, regulamentao...

    94. Uma economia hipottica com governo caracterizada da seguinte forma:

    mmmwmmrnmmmMMsaiisiiiiifiiitMinrio RS 100

    Ao R$ 300 R$ 100 de minrio

    Ferro |R$500 R$ 200 de ao

    I. O total de salrios pagos igual a R$ 200 milhes.IL O total gasto com o pagamento de juros e aluguis igual a R$

    300 milhes.III. O consumo total das famlias igual a R$ 500 milhes.Com base nos dados da tabela, assinale a alternativa correta:a) A renda total dessa economia igual a R$ 500 milhes.b) O PIB dessa economia igual a R$ 600 milhes.c) O lucro dessa economia igual a R$ 200 milhes.d) O consumo do governo igual a zero.e) O PIB dessa economia igual a R$ 900 milhes.

    Assunto: Macroeconomia - Contas Nacionais

    Essa questo, quase idntica do ICMS-RJ e do TCM-PA, aborda um dos conceitos de PIB. O PIB pela tica do produto a soma dos valores agregados, ou seja, a produo total de bens e servios - a produo intermediria. Sendo assim,

    PIBpm - 100 + (300 - 100) + (500 - 200) = 600. Caso contrrio, estaramos contando duas vezes o insumo ao e trs vezes o insumo minrio...

    19 Economia

  • Provas Comentadas

    95. O pas Y possui um elevado dficit fiscal. Caso esse pas queira reduzi- lo sem ter grande impacto no produto a combinao de polticas adotada ser:

    a) poltica monetria expansionista e fiscal contracionista.b) poltica monetria e fiscal expansionistas.c) poltica monetria contracionista e fiscal expansionista.d) poltica monetria e fiscal contracionista.e) somente uma poltica fiscal contracionista.

    Assunto: Macroeconomia - Polticas Fiscal e MonetriaQuesto muito parecida com a do ICMS-RJ tambm. Deve-se ficar atento a isso, pois parece ser uma tendncia da banca...O dficit fiscal gerado pelo excesso de gastos governamentais sobre a receita de tributao arrecadada, pois a Poltica fiscal via Gastos mais intensa que a Poltica fiscal via tributao.Existem algumas maneiras de resolver esse dficit, tais como:Poltica Monetria expansionista: Com uma expanso da base monetria ou quando o BACEN compra ttulos da dvida, ele injeta moeda na economia, ficando esta mais barata, o que estimula as exportaes e desestimula as importaes, aumentando assim a demanda agregada e deslocando a curva LM para a direita.Poltica Fiscal contracionista: Ao mesmo tempo, o Governo aumenta a tributao ou diminui seus gastos para conter um dficit e minimizar o impacto na renda, deslocando a curva IS para a esquerda.

    Andr Fantoni 20

  • Auditor/TCM-PA/FGV/2008

    6 8 . Seja uma economia fechada e sem governo com setores produtores de trigo, farinha e po, respectivamente.

    VBP 100 500 900

    Ci 0 100 400

    Na tabela acima, VBP indica Valor Bruto de Produo, e CI custos intermedirios.Sabendo-se que o montante total de salrios pagos nessa economia de Z$ 300, o total de pagamentos com aluguis de Z$ 200 e o total pago com juros de Z$ 300, assinale a alternativa correta.a) O PIB desse pas de Z$ 1.500.b) A renda total dessa economia de Z$ 800.c) O lucro total dessa economia de Z$ 200.d) O PIB Z$ 500 maior do que a renda.e) O PIB de Z$ 900.

    Assunto: Macroeconomia - Agregados Macroeconmicosa) O PIB pode ser calculado de diversas formas, neste exerccio podemos

    encontrar seu valor tirando do produto final o valor dos custos intermedirios, para evitar uma contagem dupla de alguns insumos, o que iria camuflar seu valor real

    PIB = 100 + (500 -100) + (900 - 400) = 1000. Ou:VBP -C I - 1500 - 500 = 1000.b) A renda dada pela remunerao dos fatores de produo, como se

    trata de uma economia fechada e sem governo, calculamos assim:Renda Nacional - salrios + juros + lucros + aluguis = 300 + 300 + lucros

    + 200 = 1000. (pois Renda = Produto = despesa)Lucro = 1000 - 800 = 200.c) O lucro total da economia calculado pela produo do pas deduzida

    dos gastos efetuados para atingir esta produo. Sendo assim, temos:Lucro Total = PIB - Gastos da produo = 1000 - 800 = 200.

    21

  • Provas Comentadas

    d) O PIB igual a renda.e) O PIB de Z$1000, como calculado no primeiro item.

    69. O Banco Central possui trs instrumentos de controle da poltica monetria: as Operaes de Mercado Aberto (OMA), as reservas compulsrias e a taxa de redesconto. Analise as opes de que o BACEN pode se utilizar para elevar a taxa de juros:I. Comprar ttulos pblicos no mercado por meio de uma OMA.II. Vender ttulos pblicos no mercado por meio de uma OMA.III. Elevar a taxa de redesconto.IV. Baixar o percentual de reservas compulsrias.A esse respeito, correto afirmar que eleva(m) a taxa de juros:a) somente a opo II.b) somente as opes II e III.c) somente as opes I e III.d) somente a opo I.e) somente as opes II e IV.

    Assunto: Macroeconomia - Teoria MonetriaPrimeiro, gostaria de relembrar que, para se elevar a taxa de juros de uma economia, necessrio que o Governo realize uma Poltica Monetria restritiva ou uma Poltica Fiscal expansionista. Como estamos tratando das aes do BACEN, vamos nos ater somente Poltica Monetria (deslocamento da curva LM para a esquerda).Uma Poltica Monetria restritiva contribui no sentido de se retirar moeda do mercado, desaquecer a economia. O BACEN ento, entra no mercado diminuindo a base monetria (tirando a liquidez do sistema), e como ele faz isso?Ora pois,(i) Vendendo ttulos pblicos no mercado (assim ele retira moeda de cir

    culao, mas para isso precisa oferecer uma taxa de juros mais atraente, ou seja, maior do que a oferecida no mercado privado, estimulando assim a compra dos ttulos pelos agentes econmicos).

    (ii) Elevando a taxa de redesconto (aumento da taxa cobrada pelo BACEN nos emprstimos aos bancos comerciais, quando estes esto com seus encaixes tcnicos baixos e no conseguem cobrir saques ou emprstimos dos seus clientes, o que toma o dinheiro mais caro), ou tambm diminuindo o redesconto (montante emprestado).

    Andr Fantoni 22

  • Prova 3 - Auditor/TCM-PA/FGV/2008

    (iii) Elevando o percentual das reservas compulsrias (com isso o Governo mantm um quantitativo em moeda mnimo e enfraquece o poder de especulao dos bancos comerciais).

    Poltica monetria contracionista ou restritiva

    Importante revista de medicina afirma que o consumo dirio do bem A aumenta a expectativa de vida. Simultaneamente, ocorre uma quebra na safra do bem A por razes climticas.

    Em relao ao preo e quantidade de equilbrio no mercado mundial do bem A, correto afirmar que:a) O preo sobe e a demanda diminui.b) O preo sobe, mas no possvel determinar o que acontece com a

    quantidade de equilbrio.c) O preo cai e a quantidade aumenta.d) A quantidade aumenta, mas no possvel determinar o preo de

    equilbrio.e) O preo sobe e a quantidade aumenta.

    Assunto: Microeconomia - Equilbrio de MercadoCom a divulgao da revista, a demanda pelo bem A ir aumentar loucamente (pois todos querem consumir mais), e a sua curva se deslocar para a direita, expandindo a demanda (tende a aumentar o preo), porm, ao mesmo tempo, ocorre a quebra na safra deste bem, o que diminui a oferta pelo bem milagroso, retraindo e deslocando a curva de demanda para a

    23 Economia

  • Provas Comentadas

    esquerda (o que joga ainda mais o preo para cima), com isso, observamos graficamente que o preo aumentar com certeza; j com relao quantidade, no se pode afirmar, pois vai depender de quanto a oferta vai se retrair. Sugiro, nesse tipo de exerccio, montar o grfico, que fica mais tranqilo de ver.

    71. Na economia do Pais Z, a demanda e a oferta por acar dada pelas equaes abaixo:

    Demanda por acar: Pa ~ 100 - 4Qa Oferta por acar: Pa= 10 + 2 Qa

    O governo introduz um imposto de Z$ 12 por unidade, que ser cobrado do consumidor. Com base nas informaes acima, assinale a opo correta:a) A introduo desse imposto eleva o bem-estar dos produtores, pois

    pago pelos consumidores.b) O governo arrecada um total de Z$ 180 com o imposto.c) O novo preo de equilbrio pago pelos consumidores, aps o im

    posto, de Z$ 52.d) A introduo desse imposto reduz o excedente dos consumido

    res em Z$ 8.e) A introduo desse imposto reduz o excedente da economia em Z$ 8.

    Assunto: Microeconomia - Teoria do Bem-Estar No equilbrio teremos:100 - 4Q = 10 + 2 Q; da tiramos, at mesmo sem calculadora, que: p = 40 e Q = 15.Com a tributao, o novo equilbrio ser: 100 - 4Q - 10 + 12 -f 2 Q

    Ento a Q5 = 13 (que, ao ser substitudo nas curvas de demanda e oferta, achamos preos de 48 e 36. Reparem que essa diferena entre os novos preos 48 - 36 = 12, exatamente o imposto inserido pelo governo; ateno: isso NO coincidncia!).

    Andr Fantoni 24

  • Prova 3 - Auditor/TCM-PA/FGV/2008

    a) Falso, A introduo de ura imposto NO eleva o bem-estar da economia, nem de ningum. Lgico, n? Ele causa sim uma perda de bem- estar, um Peso Morto na economia {Dea Weightloss)

    b) Falso. Receita do GOV = imposto x Q = 12 x 13 = 156.c) Falso. O novo preo de equilbrio pago pelos consumidores de 48.

    (vide grfico.)d) Falso. Excedente dos consumidores antes do imposto (rea do trin

    gulo superior) = [(100 - 40) x 15]/2 = 450.Excedente dos consumidores aps o imposto (rea do novo tringulo) = [(100 - 48) x 13]/2 = 338.Portanto, o excedente dos consumidores de 450 - 338 = 112. Reparem que Z$ 8 o quanto o preo aumentou para os consumidores aps a introduo do tributo.

    e) Falso. Peso Morto (rea) = [12 x (15 - 13)]/2 - 12.

    Analise as seguintes afirmativas a respeito da Curva de Possibilidade de Produo (CPP) era uma economia com dois bens:

    I. A CPP mostra o trade-offde uma economia que produz dois bens.II. Uma guerra ocasiona uma contrao da CPP.III. A CPP cncava com relao origem porque os recursos so escassos. Assinale:a) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.b) Se somente a afirmativa II estiver correta.c) Se somente a afirmativa III estiver correta.d) Se somente a afirmativa I estiver correta.e) Se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

    25 Economia

  • Provas Comentadas

    Assunto: Microeconomia - Curva de Possibilidade de ProduoI. Certo. A CPP mostra a relao de troca entre dois bens na economia.II. Certo. A guerra (fator externo) diminui a disponibilidade de recursos

    para o mercado, pois a prioridade passa a ser outra (indstria blica...),o que provoca uma contrao da CPP.

    III. Errado. A CPP cncava em relao origem porque os Custos de Oportunidade (C.O.) so crescentes. C.O. a tangente CPP.

    Andr Fantoni 26

  • Tcnico de Controle Externo/TCE-MG/FCC/2007

    71 .0 formato da curva de possibilidades de produo de uma economia

    (A) implica que os custos de transformao de um produto em outro so decrescentes.

    (B) expressa os desejos da sociedade em consumir dois bens alternativos.(C) demonstra que todos os recursos produtivos da economia esto sen

    do empregados de forma ineficiente.(D) tem sua concavidade voltada para cima.(E) baseia-se na hiptese de que a quantidade de fatores de produo

    constante no curto prazo.

    Assunto: Microeconomia - Curva de Possibilidades de Produo (CPP)A Curva de Possibilidade de Produo mostra as combinaes de bens queso fisicamente possveis de serem produzidos utilizando plenamente osrecursos disponveis e a tecnologia fixada.a) Falso. Como os rendimentos fsicos marginais so decrescentes ento

    os custos de oportunidade (custos de transformao) so crescentes, pois fica cada vez mais caro produzir mais de um bem.

    b) Falso. A CPP expressa uma combinao factvel de se produzir dois bens.c) Falso. Os pontos que esto situados sobre a CPP mostram as combina

    es possveis, onde se utilizam plenamente todos os recursos.d) Falso. A CPP cncava em relao origem, pois os Custos de

    Oportunidade so crescentes.e) Correto. Os fatores de produo so constantes (mo de obra, terra,

    capital), tanto que para se deslocar a CPP para fora, s temos duas opes, ou aumentamos a disponibilidade de recursos ou melhoramos a tecnologia empregada na produo.

    72. Considere as seguintes proposies em relao teoria do consumidor:

    1. No ponto de escolha tima do consumidor, a taxa marginal de substituio entre dois bens X e Y igual razo entre seus preos.

    27

  • Provas Comentadas

    II. As curvas de indiferena so geralmente cncavas em relao origem dos eixos porque a taxa marginal de substituio crescente ao longo da curva.

    III. O efeito total de uma variao de preos na escolha tima do consumidor pode ser decomposto em dois efeitos: efeito-renda e efei- to-substituio.

    IV. Os interceptos e a inclinao da curva de restrio oramentria dependem apenas dos preos relativos dos bens X e Y.

    V. Quando a taxa marginal de substituio entre dois bens X e Y constante ao longo da curva de indiferena, os dois bens so complemen- tares perfeitos.

    Est correto o que se afirma APENAS em(A) I e II.(B) I e III.(C) I, II e IV.(D) I, III e IV.(E) II, III eV.

    Assunto: Microeconomia - Teoria do ConsumidorI. A taxa marginal de substituio de Y por X (TMgSy,x) a quantidade

    de unidades do bem Y que devem ser sacrificadas para se obter 1 (uma) unidade a mais do bem X, mantendo o mesmo nvel de satisfao. Graficamente a inclinao das Curvas de Indiferena (tangente), e no ponto de escolha tima do consumidor (mxima satisfao), onde a inclinao das curvas de indiferena se igualam inclinao da reta de restrio oramentria (pto A), temos que: a razo das utilidades marginais dos bens so iguais razo dos preos destes bens, ou seja:

    TMgSy,x = UMgx/UMgy, masUMgx/UMgy = Px/Py (no ponto de escolha tima, onde as curvas se interceptam), ento:TMgSy,x = Px/Py (ponto de equilbrio do consumidor)

    Andr Fantoni 28

  • Prova 4 -Tcnico de Controle Extemo/TCE-MG/FCC/2007

    II. As curvas de indiferena so decrescentes, cncavas para cima ou convexas em relao origem, so densas (nunca se cruzam) e afastam-se da origem medida que aumentam sua utilidade;

    III. O efeito-preo a soma do efeito-renda (ligado ao poder de compra) e o efeito-substituio (ligado ao preo relativo dos bens);

    IV. A inclinao da curva de restrio oramentria depende dos preos dos bens e da renda disponvel do consumidor;

    V. Quando os bens so compiementares perfeitos as curvas de indiferena formam um L entre elas, dizemos que so em forma de contoneira. Se a taxa fosse constante ao longo da curva, estas seriam hiprboles, como no caso de Cobb - Douglas e se os bens fossem substitutos perfeitos seriam retas.

    73. Considere a seguinte funo de produo do tipo Cobb -Douglas, a seguir:

    Y Kl/2 Lm

    onde:

    Y = volume total de produo

    K = quantidade do fator de produo capital

    I - quantidade do fator de produo trabalho

    correto concluir que a especificao dessa funo de produo implica

    (A) economias crescentes de escala no longo prazo.(B) produtividade marginal crescente dos fatores de produo no

    curto prazo.(C) rendimentos constantes de escala no longo prazo.(D) custos de produo decrescentes no longo prazo.(E) produtividade marginal constante dos fatores de produo no

    curto prazo.

    Assunto: Macroeconomia - Teoria da FirmaEssa uma funo de produo de Cobb-Douglas e seu grau apurado somando os expoentes, sendo assim: V2 + V2 = 1 .Portanto se a funo homognea de grau 1, ela possui rendimento constante de escala, ou seja, se aumentarmos o insumo, a quantidade produzida deve crescer na mesma proporo e os produtos marginais do trabalho e da

    29 Economia

  • Provas Comentadas

    mo-de-obra so funes homogneas de grau 0 , e portanto no dependem da magnitude dos insumos e sim da proporo entre eles.Se a funo fosse de grau maior que 1, teramos um rendimento crescente de escala, caso menor que 1, seria rendimento decrescente de escala.

    74. Em um mercado monopolista, a curva de demanda dada por Qd = 800 - 4P, onde Qd = quantidade demandada e P = preo de mercado. Caso o monopolista decida vender 300 unidades de seu produto, o valor do excedente dos consumidores corresponder a

    (A) 11.250.(B) 15.000.(C) 20.000.(D) 22.500.(E) 30.000.

    Assunto: Microeconomia ~ Teoria de MercadoA melhor forma de resolver esse tipo de questo desenhando o grfico do Monoplio, ento, a dada a quantidade, encontramos o preo do monopolista (jogando na equao) e calculamos quanto ser o excedente do consumidor pela rea do tringulo formado. Vejamos:

    Qd = 800 - 4P;Para Q = 300;300 = 800 - 4P P = 500/4 P = 125.O Excedente do consumidor = rea A = (200 - 125).300/2 Excedente do consumidor = 11.250.

    Andr Fantoni 30

  • Prova 4 - Tcnico de Controle Extemo/TCE-MG/FCC/2007

    75. Considere os seguintes dados extrados das Contas Nacionais do Brasil, relativos ao ano de 2003 e expressos em milhes de reais:

    Consumo final 1.192.613;

    Variao de estoques 30.750;

    Formao Bruta de Capital Fixo 276.741;

    Renda lquida enviada para o exterior 55.150;

    Transferncias correntes recebidas do exterior 8.753;

    Produto Interno Bruto 1.556.182.

    0 supervit do Balano de Pagamentos em Transaes Correntes do Brasil foi, nesse ano, em milhes de reais, de

    (A) 63.903.(B) 56.078.(C) 55.150.(D) 9.681.(E) 928.

    Assunto: Macroeconomia - Contas Nacionais

    Relembrando algumas relaes macroeconmicas:

    Temos que o saldo em transaes correntes (T) igual a exportaes menos importaes de bens e servios no fatores (H) menos a renda lquida enviada ao exterior (RLEE). T - H - RLEE.

    Usando os dados fornecidos pela questo podemos achar H:

    Y - C + I + G + X - M , sendo X - M, a balana comercial e

    1 = FBKF + A e 1.556.182 = L192.613 + (276.741 + 30.750) + 0 + BC

    BC = 56.078.

    H = BC + TU = 56.078 + 8.753 = 64.831

    Por fim, T = 64.831 - 55.150

    T = 9.681.

    31 Economia

  • Provas Comentadas

    76. A renda nacional est em equilbrio, no modelo keynesiano, quando

    (A) no h dficit oramentrio no Governo.(B) no h desempregados.(C) a poupana planejada da sociedade igual ao investimento planejado.(D) o desemprego est acima da taxa natural.(E) o volume das exportaes de bens e servios iguala o das importaes.

    Assunto: Macroeconomia - Teoria KeynesianaEssa questo exige apenas o conhecimento da identidade bsica: I=S.Investimento igual a poupana! Vejamos o quadro do Professor CsarFrade:

    ^Pblica ^Privada ^Externa ^Pblico -^Privado

    ^Privada ^ Exterra (^Pblica ^Pblica) ^Privadot

    PoupanaBmtadoSetorPrivado DfcitdoBP Saldo do Covemo Conta-Corrente FBKF+AEstoque

    77. Com relao ao multiplicador keynesiano, correto afirmar que,

    (A) caso a propenso marginal a importar seja positiva, seu valor para uma economia fechada menor do que para uma economia aberta.

    (B) em uma economia fechada, seu valor depende da propenso marginal a poupar, maior ou igual a l e vale para qualquer componente dos gastos autnomos agregados.

    (C) se a propenso marginal a consumir for igual propenso marginal a poupar, o seu valor ser igual a 1.

    (D) em uma economia fechada, seu valor depende da propenso marginal a consumir, pode ser menor do que 1 e s vlido para os gastos do governo.

    (E) em uma economia aberta, seu valor depende da propenso marginal a consumir e a importar, pode ser menor que 1 e vale apenas para os gastos do governo e exportaes autnomas.

    Assunto: Macroeconomia - Teoria KeynesianaPodemos analisar as alternativas visualizando a frmula do multiplicadorkeynesiano (K) para uma economia aberta e com governo :

    1(1 - c(l - )] + m )

    Andr Fantoni 32

  • Prova 4 - Tcnico de Controle Extemo/TCE-MG/FCC/2007

    a) Para m > 0, o multiplicador mais intenso numa economia fechada do que numa economia aberta: Ka < Kf. A propenso marginal a importar varia de forma inversa ao K.

    b) Correto, para uma economia fechada, K = ---- j----- r , portanto K > 11 ~~ c(l t)

    e seu valor depende da propenso marginal a poupar (d), lembrando que d = 1 - c.

    c) Como c + d = 1, e se c = d, ento c = d = Vz.d) Essa contradiz o que est na letra be) O multiplicador K para uma economia aberta pode ser menor que

    l(um), mas vale para qualquer agregado autnomo.

    78. A demanda de moeda de uma economia

    (A) funo inversa da renda per capita.(B) depende da proporo entre a moeda mannal e a moeda escriturai.(C) independe da velocidade-renda da moeda.(D) constante e fixada pelo Banco Central.(E) aumenta quando a taxa de juros nominal diminui.

    Assunto: Macroeconomia - Teoria Monetria

    a) A demanda por moeda funo direta da renda e inversa dos juros.b) Falso, depende apenas da renda e da taxa de juros.c) Falso, pois pela teoria Quantitativa da Moeda vimos que a demanda por

    moeda depende da velocidade de circulao da moeda (M.V = P.Q), a inflao monetarista, ou seja, o nvel de preos depende da quantidade de moeda na economia.

    d) Falso, pois quem constante a oferta de moeda, que fixada pelo Bacen, sendo totalmente inelstica taxa de juros.

    e) Correta. Pois a demanda por moeda funo inversa de taxa de juros.

    79. Considere o grfico abaixo, referente situao de equilbrio numa economia fechada, em que a taxa de desemprego superior taxa natural e a oferta agregada infinitamente elstica em relao ao nvel geral de preos.

    33 Economia

  • Provas Comentadas

    Nessa situao,(A) uma reduo de tributos, tudo o mais constante, promoveria au

    mento da renda nominal.(B) a nica maneira de se promover aumento da renda nominal seria

    por meio de uma poltica iscal expansionista.(C) um aumento dos gastos governamentais, tudo o mais constante, no

    promoveria aumento da renda nominal.(D) uma poltica monetria expansionista provocaria um aumento da

    taxa de juros da economia.(E) a nica maneira de se promover aumento da renda nominal seria

    por meio de uma contrao dos meios de pagamento.

    Assunto: Macroeconomia: Teoria KeynesianaTrata-se de uma anlise dos resultados de Polticas Fiscais e Monetriasneste modelo.

    a) Uma reduo nos tributos uma forma de Poltica Fiscal expansiva, o que desloca a curva IS para direita, aumentando o nvel de renda e as taxas de juros internos.

    b) Quando ele fala nica est mentindo, pois atravs de uma poltica monetria expansiva deslocamos LM para direita e tambm conseguimos aumentar o nvel de renda.

    c) Um aumento no gastos do governo Poltica Fiscal expansionista, que j vimos no item a que eleva a renda.

    d) Uma Poltica Monetria expansionista desloca a curva LM para direita, reduzindo a taxa interna de juros e aumentando a renda.

    e) Para aumentar a renda basta fazer poltica expansiva, fiscal ou monetria. Uma contrao nos meios de pagamento reduz a oferta monetria, sendo uma forma de Poltica Monetria restritiva.

    Andr Fantoni 34

  • Prova 4 - Tcnico de Controle Extemo/TCE~MG/FCC/2007

    80. A Curva de Phillips

    (A) vertical no curto prazo e tende a ser horizontal no longo prazo.(B) indica uma correlao positiva entre a taxa de inflao e a taxa de

    desemprego da economia.(C) desloca-se para a esquerda, em caso de expectativa de acelerao

    inflacionria.(D) influenciada por choques exgenos da oferta agregada.(E) positivamente inclinada porque relaciona a taxa de inflao com a

    taxa de crescimento da economia.

    Assunto: Macroeconomia - Inflao (Curva de Phillips)a) A Curva de Phillips negativamente inclinada no curto prazo e ver

    tical no longo prazo.b) Ela indica uma correlao negativa entre inflao e desemprego, no

    curto prazo.c) Se a expectativa de inflao acelerada, ou seja, E (rttl) > Efat), tere

    mos uma inflao maior, o que desloca a Curva de Phillips para direita. Veja o grfico:

    d) Correta, os choques de oferta (e), que so variveis exgenas causam a chamada inflao de custos. Veja a equao da curva:

    ne

  • Andr Fantoni 36

  • Fiscal de Rendas/ICMS-RJ/FGV/2007

    37. Considere o modelo de realocao de renda e bem-estar via proviso governamental de um bem pblico. Suponha uma sociedade com apenas cinco indivduos. renda (exgena) de cada indivduo apresentada na seguinte tabela:

    indivduo M N O P QRenda

    o1!s < 00 !! K) O

    omM S H o YE = 50

    Suponha que as preferncias desses indivduos (definidas sobre renda disponvel, y, e consumo do bem pblico G) sejam idnticas e dadas por:U(yi,G) = yi+ G i = M, N, O, P, QSuponha que cada indivduo seja obrigado a pagar imposto de renda. Esse imposto um percentual fixo que incide sobre a renda de cada indivduo. Com o dinheiro arrecadado, o governo disponibiliza G unidades do bem pblico.O preo do bem pblico unitrio. Pode-se afirmar que uma tarifa de imposto de renda igual a 37,5% tima para o indivduo:a) Q-b) N.c) O.d) P.e) M.

    Assunto: Microeconomia - Funo UtilidadeTeremos que testar as rendas e substituir na equao: U(y,G), sendo y = renda disponvel (Y - Y.t) eG = o consumo do bem pblico, proporcionado pela arrecadao obtida (1501), chegando equao:U = Y - Yt 4- (150 t)0,s.Substituindo pela primeira renda (y = 10), obteremos o que a questo solicita, ou seja, para qual tarifa de imposto de renda igual a 37,5% lograda a situao tima determina pela equao.

    37

  • Provas Comentadas

    U - (lO-lOt, 1501) = lO-lOt + (150t)0,5 derivando U, obteremos U(t) = -10+ 0,5 (1501)-0-5 - 0 , para obter a situao tima. Desenvolvendo... (150/t)0,s= 20, ento, t = 0,375 = 37,5%.Portanto, a resposta ser o indivduo M, detentor da renda de 10.

    38. Com base na Curva de Phillips de longo prazo, pode-se afirmar que:

    a) polticas monetrias expansionistas s teriam impactos sobre a inflao e no sobre a taxa de desemprego.

    b) h uma relao negativa entre taxa de inflao e taxa de desemprego.c) a taxa de inflao converge para zero no longo prazo, independente

    do nvel inicial em que se encontra.d) por meio de polticas monetrias expansionistas, o governo capaz

    de afetar o nvel de produo da nao no longo prazo.e) h uma relao positiva entre taxa de inflao e taxa de desemprego.

    Assunto: Macroeconomia - Curva de Phillips

    TC

    i Curva de Phillips de ; longo prazo

    -------------------- ^

    a. Curva de Phillips mostra o trade-off entre a inflao e o desemprego, porm, no curto prazo.

    No Longo Prazo a curva de Phillips vertical, ou seja, no existe o trade-off* possvel baixar a inflao sem aumentar a taxa de desemprego, porque, segundo os clssicos, com a economia no Pleno emprego, os salrios nominais so flexveis. Dizemos nesse caso que ela foi modelada por expectativas racionais (verso moderna), sendo assim, correta a letra A, mas a FGV no considerou... Embora a posio majoritria indique a curva de Philips como sempre vertical, a banca resolveu acatar os recursos que apontam opinio divergente

    Andr Fantoni 38

  • Prova 5 - Fiscal de Rendas/ICMS-RJ/FGV/2007

    b. Essa relao negativa (trade-off) s existe no curto prazo.c. Como a curva vertical (longo prazo), no podemos fazer essa

    afirmao, alis, como disse o Mestre Ges, inflao zero, s no cemitrio, n?

    d. A Curva de Phillips um espelho da Oferta Agregada, da observamos no grfico que a Poltica Monetria incua para afetar o produto na curva de longo prazo.

    P

    e. H uma relao negativa ^porm, apenas no curto prazo.

    39. Considere uma economia aberta com cmbio flutuante e sob perfeita mobilidade de capitais. Qual o impacto de uma poltica fiscal expan- sionista sobre a taxa de cambio e o nvel de produo?

    a) A taxa de cmbio se aprecia, e o nvel de produo aumenta.b) A taxa de cmbio se depreda, e o nvel de produo permanece inalterado.c) A taxa de cmbio se aprecia, e o nvel de produo permanece inalterado.

    d) A taxa de cmbio se deprecia, e o nvel de produo diminui.

    e) A taxa de cmbio permanece inalterada, e o nvel de produo aumenta.

    Assunto: Macroeconomia ~ Modelo de Mundell FlemingOs efeitos das Polticas Fiscal e Monetria sobre o produto dependem se a taxa de cmbio fixa ou flutuante. Sendo assim, segue um quadro-resumo que abrange todos os casos que tm cado nos concursos pblicos da rea fiscal

    39 Economia

  • Provas Comentadas

    Uma poltica Fiscal expansionista desloca a curva IS para a direita, aumentando a renda e a taxa de juros interna, atraindo assim a entrada de capital externo, apreciando a taxa de cmbio, porm, como o cmbio flexvel, diminuindo as exportaes e aumentando as importaes, o que causa uma retrao da demanda agregada, voltando com a IS ao seu nvel inicial (para a esquerda), no afetando o produto.

    . p r o d u i ;.:

    POL. FISCAL Aumenta No altera No altera Aumenta

    POL MONETRIA No altera No altera No altera DiminuiPOL COMERCIAL Aumenta No altera Aumenta No altera

    f p M l B l M l i * ^-.pRbufo:-;:. M S l I f r B i p s b A f ^ S "-RF^FRVA*!-

    POL FISCAL No altera Aumenta Diminui No altera

    POL. MONETRIA Aumenta Diminui Aumenta No altera

    POL. COMERCIAL No altera Aumenta No altera No altera

    Visto isso, com cmbio flutuante, uma poltica fiscal faz a taxa de cmbio se apreciar e incua para alterar o produto.

    40. Pode-se afirmar que um indivduo considera um bem inferior se:a) uma reduo no preo do bem faz o consumo do indivduo diminuir.b) um aumento no preo de um bem substituto fax seu consumo aumentar.c) uma reduo em sua renda faz seu consumo do bem aumentar.d) o indivduo decidir no consumir o bem.e) a renda do indivduo diminui quando o preo do bem aumenta.

    Assunto: Microeconomia - Bens Os bens so classificados em:Superior - Seu consumo diretamente proporcional renda, por ex. a lagosta.Normal ~ Seu consumo diretamente proporcional renda, por ex. arroz, feijo...Inferior - Seu consumo e a renda so inversamente proporcionais e seu efeito renda negativo, por ex. a carne de segunda.

    Andr Fantoni 40

  • Prova 5 - Fiscal de Rendas/ICMS-RJ/FGV/2007

    A curva de demanda de um bem inferior decrescente porque o efeito substituio negativo (que tende a tornar a demanda decrescente) em mdulo, maior que o efeito renda negativo (que tende a tornar a demanda crescente).Portanto, quando se tem um aumento na renda, o consumo de um bem inferior cai.

    41. Se uma cidade decide construir um hospital em um terreno vazio de propriedade pblica, o custo de oportunidade dessa deciso representado:

    a) pelo custo exclusivamente contbil dessa deciso.b) pela oportunidade custosa porm, essencial, de se construir um hos

    pital pblico.c) pela renncia a erguer outras construes naquele terreno.d) pelo benefcio social que aquele hospital deve gerar aos cidados

    da cidade.e) pela oportunidade de aproveitar um terreno vazio que, antes, apenas

    gerava custos para a cidade.

    Assunto: Microeconomia - Custos de OportunidadeCusto de oportunidade ou custo de transformao, em linguagem clara, quando se "abre mo de um certo benefcio ao se optar por uma segunda escolha, no quanto se gasta e sim quanto se ganharia se tivesse escolhido a primeira opo, por exemplo, ao se construir um hospital (2 a opo) no terreno, abriu-se mo de construir uma escola no mesmo local.Tambm pode ser visualizado pela inclinao da reta tangente Curva de Possibilidade de Produo (CPP).

    42. A Teoria do Consumidor modela a escolha tima de um consumidor em face de diferentes cestas factveis de bens. Nesse contexto, a escolha tima do consumidor dever ser:

    a) a curva de indiferena que se situar no ponto mdio da restrio oramentria.

    b) a cesta de bens que conferir o maior nvel de utilidade ao consumidor e que estiver fora do conjunto oramentrio do consumidor.

    c) a curva de indiferena que estiver mais inclinada positivamente.d) a cesta de bens, pertencente ao conjunto oramentrio do consumi

    dor, que se situar na curva de indiferena mais alta.e) a curva de indiferena que possuir o maior nmero de cestas indiferentes.

    41 Economia

  • Provas Comentadas

    Assunto: Microeconomia - Teoria do ConsumidorA escolha tima, ou seja, a cesta tima do consumidor (C.O.), obtida quando se consegue a mxima satisfao possvel, levando em conta a combinao factvel (possvel) dos bens e sua restrio oramentria (basicamente a renda). A cesta tima representa o ponto de equilbrio do consumidor!Graficamente, a C.O. o ponto onde a reta de restrio oramentria intercepta a Curva de indiferena mais alta (mais afastada da origem).

    43. No longo prazo, uma firma competitiva livre para escolher o nvel timo de todos os seus insumos produtivos. A condio que descreve as escolhas timas dos insumos produtivos da firma competitiva a seguinte: Para cada insumo produtivo:a) a funo de produo deve apresentar retornos constantes de escala.b) o valor de seu produto marginal deve ser igual a seu preo.c) seu produto marginal deve ser crescente.d) seu preo deve conter toda informao relevante ao processo decisrioe) a funo lucro deve ser linear e crescente.

    Assunto: Microeconomia - Teoria da FirmaFirma Competitiva: tom adora de preos, ou seja, adota o preo de mercado. Grande nmero de pequenas firmas Produtos homogneos Informaes perfeitas Livre mobilidade de recursos

    A Receita marginal de uma firma competitiva igual ao preo (RMg = P) e a demanda individual de uma firma competitiva uma reta horizontal (perfeitamente elstica ao preo).

    Andr Fantoni 42

  • Prova 5 - Fiscal de Rendas/!CMS-FU/FGV/2007

    A condio de lucro de uma firma em concorrncia perfeita que o preo deve ser igual ao custo marginal: P = CMg.O problema da firma maximizar sua produo com o mnimo custo, o que no longo prazo ocorre no ponto mnimo do Custo Mdio de Longo Prazo (CMeLP).a. A funo de produo deve ter retorno crescente de escala, ou seja, sua

    funo deve ser homognea de grau maior que 1 .b. Como visto acima, a lgica da maximizao dos lucros de uma firma

    competitiva implica que o valor do produto marginal de um fator de produo deva ser igual ao seu preo.

    c O produto marginal decrescente (no estgio II de produo).d. A firma competitiva apenas tomadora de preo.e. A funo Lucro (RT - CT) uma funo de 2 o grau, portanto, seu

    grfico uma parbola.

    44. Em mercados concorrenciais, o preo de equilbrio faz com que a quantidade demandada se iguale ofertada. Suponha que a curva de oferta de um determinado bem seja perfeitamente elstica, e que tal bem seja considerado normal pelos consumidores. Caso a renda dos consumidores aumente (e tudo o mais permanea constante), pode-se afirmar que o preo e a quantidade de equilbrio devero, respectivamente:a) aumentar e permanecer inalterada.b) diminuir e aumentar.c) aumentar e diminuir.d) permanecer inalterado e aumentar.e) diminuir e permanecer inalterada.

    Assunto: Microeconomia - Oferta e Demanda

    Em se tratando de um bem normal, um aumento da renda aumenta o consumo, aumentando a demanda (curva para a direita), como a oferta perfeitamente elstica, o preo se mantm constante.

    43 Economia

  • Provas Comentadas

    45. Em 1994, a denominao da moeda passou de cruzeiro real para real. No entanto, a introduo do real foi precedida da criao da URV (Unidade Real de Valor). Sobre a URV pode-se afirmar que se tratava de um:

    a) meio de conta, criada com o objetivo de indexar a economia apenas durante um perodo determinado.

    b) meio de conta e de troca, criada com o objetivo de congelar os preos.c) meio de troca, criada com o objetivo de substituir o cruzeiro real.d) meio de troca, criada com o objetivo de mimetizar o dlar.e) meio de conta e de troca, criada com o objetivo de desindexar a economia.

    Assunto: Finanas PblicasA URV foi instituda pela Lei n 8.880/94 como uma medida de indexao da economia, na transio para o Plano Real.

    LEI N 8.880, DE 2 7 DE MAIO DE 1994

    Dispe sobre o Programa de Estabilizao Econmica e o Sistema Monetrio Nacional, institui a Unidade Real de Valor - URV e d outras providncias.

    Art. lFica instituda a Unidade Real de Valor - URV, dotada de curso legal para servir exclusivamente como padro de valor monetrio, de acordo como disposto nesta Lei.

    Io A URV, juntamente com o Cruzeiro Real, integra o Sistema Monetrio Nacional, continuando o Cruzeiro Real a ser utilizado como meio de pagamento dotado de poder liberatrio, de conformidade com o disposto no artigo 3.

    Art. 40 O Banco Central do Brasil, at a emisso do Real, fixar a paridade diria entre o Cruzeiro Real e a URV, tomando por base a perda do poder aquisitivo do Cruzeiro Real.

    46. Dficit primrio definido como:

    a) a diferena entre as receitas do governo e os gastos pblicos com bens e servios.

    b) a diferena entre os gastos totais do governo e as receitas do governo.c) a diferena entre o dficit nominal e o dficit operacional.d) a diferena entre o pagamento de juros reais e o dficit nominal.e) a diferena entre o dficit nominal e os juros nominais.

    Andr Fantoni 44

  • Prova 5 - Fiscal de Rendas/iCMS-FU/FGV/2007

    Assunto: Finanas Pblicas Dficit Nominal: a soma do dficit primrio com juros nominais da dvida, ou seja, igual ao dficit primrio acrescido dos juros nominais, inclui todas as despesas e receitas e distorcido pela inflao.Dficit Primrio: o excesso da despesa sobre as receitas no financeiras.DP = DN - juros - correo monetria e cambial Dficit Operacional: igual ao dficit nominal menos a correo monetria e cambial do estoque da dvida pblica ou a soma do dficit primrio com os juros reais (juros nominais - correo monetria).

    Suponha que as seguintes equaes descrevam o comportamento da economia no curto prazo:C = 0,8(1 -t)Y t = 0,25I = 900 - 50i G = 800L = 0,25Y - 62,5i M/P = 500Notao: C o consumo agregado, t a taxa de imposto sobre a renda,

    Y a renda, I o investimento privado, i a taxa de juros, G o gasto do governo, L representa a demanda por moeda e M/P a oferta de moeda.

    Dessa forma, pode-se afirmar que a renda de equilbrio nessa economia ser:a) 1.500.b) 2.000.c) 3.500.d) 3.000.e) 2.500.

    Assunto: Macroeconomia - Modelo IS/LMA renda de equilbrio encontrada calculando o ponto de interseo entre as curvas IS e LM.

    45 Economia

  • Provas Comentadas

    Igualando a oferta com a demanda de moeda, encontramos a equao da LM: L - M/P0,25Y - 62,5i = 500; e a equao da IS: Y = C + 1 + G, ento;Y = 0 ,8 (I - t)Y + 900 - 50i + 800, substituindo t e desenvolvendo:Y = 0,8 (1 - 0,25)Y + 1.700 - 50iY = 0 >8 . 0,75Y+ 1.700 - 50iY - 0,6Y + 1.700 - 50i0,4Y = 1.700 - 50i; tirando o valor de Y e igualando as duas equaes, teremos:

    1.700-S0 _ 500 + 62,5i >muitipIicando em x e desenvolvendo:0,4 0,25

    (1.700 - 50i).0,25 = (500 + 62,5i).0,4425 - 12,5i = 200 + 25i, donde: 37,5i - 225, encontrando; i = 6 %.Ento a renda (Y) ser:

    1.700-50x0,6 ^y ~ ---------------- ;Y - 3.5000,4

    48. Considere um mercado com apenas duas firmas, A e B. Exceto pelo nome, essas firmas so absolutamente idnticas. Ambas produzem petrleo. Para cada empresa, o custo de produo R$ 10,00 por barril. A demanda total por petrleo dada por P = 210 - Q, sendo Q a soma das quantidades produzidas e ofertadas por cada empresa (Q -QA + QB). Suponha que as firmas decidam formar um cartel e coordenar suas produes. Nesse caso, a quantidade tima produzida por cada firma ser:

    a) QA - QB = 47.b) QA = QB = 100.c) QA = QB - 67.d) QA - QB 45.e) QA = QB = 50.

    Assunto: Microeconomia - Teoria da FirmaPara resolver esse tipo de questo se faz necessrio ter em mente que o timo, na viso empresarial, a opo que lhe trouxer maior LUCRO,

    Andr Fantoni 46

  • Prova 5 - Rscai de Rendas/ICMS-Rj/FGV/2007

    sendo assim, a sugesto seria montar um quadro e testar as hipteses para encontrar a resposta.

    Observamos que a opo que apresenta maior lucro Q = QA + QB = 100.

    Considere o problema de um indivduo que possui uma renda exgenaY - 100 e deve decidir quanto dessa renda declarar ao fisco. Suponha que o indivduo possa declarar um valor entre 0 e 100, inclusive. Para qualquer valor declarado menor do que 1 0 0 , o indivduo estaria mentindo e, portanto, tentando sonegar imposto. A tarifa de imposto de renda t = 20%. As preferncias desse indivduo, definidas sobre sua renda final disponvel, so dadas pela seguinte funo utilidade: 7(Y) = Y .

    Suponha que esse indivduo vise a maximizar sua utilidade esperada. Aps declarar sua renda, ele ser fiscalizado com probabilidade p - 35%. Caso seja apanhado tentando sonegar imposto, ter de pagar o valor devido mais uma multa equivalente ao montante que tentou sonegar. Com isso, possvel afirmar que o indivduo declarar uma renda igual a:

    a) 25.b )0 .c) 50.d) 75.e) 1 0 0 .

    Assunto: Microeconomia - Teoria do ConsumidorAqui devemos desmembrar a funo em duas possibilidades: 35% de ser apanhado sonegando pela fiscalizao (pagar o valor devido mais a multa) ou de no ser flagrado sonegando (65%).A funo utilidade ento fica assim:Funo: Ud) = 0,65 (100 - 0,2D) 0*5 + 0,35 ((100 - 0,2D) - 2.0,2(100 - D))>5

    47 Economia

  • Provas Comentadas

    Teremos que substituir no D os valores declarados pelos indivduos e verificar qual resultado trar maior utilidade.a) 25 substitui no lugar do D o valor de 50, que foi o declarado, gerando

    uma Ud) = 8,94b) 0 (Ud) = 9,21c) 50 (Ud) = 9,09d) 75 (Ud) = 9,15e) 100 (Ud) = 8,81

    Verificamos que o valor declarado que apresentou melhor utilidade parao indivduo o de 0 (zero), ou seja, o indivduo no declarar nada. O fisco diante disso ter que aumentar a fiscalizao, bem como aumentar o valor da multa, inibindo o contribuinte a sonegar.

    50. Suponha que o mercado brasileiro de gs natural possa ser representado pelas seguintes equaes de demanda e oferta, respectivamente:

    QD - 240 - P QS = PNotao: QD a quantidade demandada (em m3), QS a quantidade ofertada (em m3) e P o preo (em dlar).Suponha ainda que o preo internacional de equilbrio do metro cbico de gs seja 60 dlares. Caso o governo brasileiro decida cobrar uma tarifa fixa de 10 dlares por metro cbico importado pode-se afirmar que o peso-morto gerado por essa poltica ser:a) 140 dlares.b) 110 dlares.c) 120 dlares.d) 100 dlares.e) 130 dlares.

    Assunto: Finanas Pblicas - Teoria do Bem-EstarA questo pede o Peso Morto gerado pela introduo de um imposto de importao sobre o Preo Internacional (que est abaixo do Preo de equilbrio interno), sendo este, ento, o adotado nas relaes comerciais.I. No equilbrio teremos: QD = Qs

    240 -P = P, onde P = 120 e Q = 120 (equilbrio interno antes do imposto de importao).

    Andr Fantoni 48

  • Prova 5 - Fiscal de Rendas/ICMS-RJ/FGV/2007

    II. Com a tributao, o Preo Internacional passa a ser: Pint = 60 + 1 0 =70, gerando um peso morto na Economia, vejamos a representao no grfico.

    A perda do bem-estar da economia, ou o Peso Morto, representada pela introduo do imposto sobre a importao, e essa perda visualizada no decrscimo da quantidade demandada (180 para 170) e acrscimo da oferta (60 para 70), ento, calculamos o Peso Morto pela rea formada por esses dois tringulos (altura 70 - 60 = 10, exatamente o valor do imposto acrescido):

    Peso morto (D W) = 2 x ((10 x 10) / 2) = 200 / 2 = 100

    Uma empresa monopolista capaz de escolher o preo de seu produto. Para que seu lucro seja maximizado, a empresa monopolista deve escolher um preo que exceda seu custo marginal de produo. A diferena entre o preo escolhido e o custo marginal chama-se mark-up. Pode-se afirmar que o mark-up da firma monopolista ser to maior quanto:a) maior for a elasticidade - preo da demanda.b) maior for a elasticidade - renda da demanda.c) menor for a elasticidade - preo da demanda.d) menor for a elasticidade - preo da oferta.e) menor for a elasticidade - preo cruzado da demanda.

    Assunto: Microeconomia - Teoria de Firma/Mark-UpSabemos que um monoplio tem seu lucro mximo quando a receita marginal igual ao custo marginal. O monopolista ento ir utilizar a curva de demanda para procurar a qual preo poder induzir os consumidores a comprar essa quantidade que maximizar seu lucro.

    49 Economia

  • Provas Comentadas

    Vimos ento que o monopolista produz menos a um preo maior em relao a um mercado em concorrncia perfeita. O preo que o monopolista trabalha um mark-upM acima do custo marginal. Os empresrios devem ter em mente suas margens de lucratividade de forma que os valores repassados ao consumidor final lhe permitam cobrir seus custos de produo e comercializao; mas qual o tamanho do mark-up (marcar para cima)7. Basta utilizar a condio de maximizao dos lucros: RMg - CMg.

    CMg P '(l+rr)M

    p = _Cmg_

    l + - L M

    Sendo assim, o mark-up sempre maior que 1 (um), ou seja, o monopolista opera na parte elstica da curva de demanda e ele ser to maior quanto menor for a elasticidade preo da demanda do mercado, ou seja, quanto mais inelstica for a demanda do produto.

    ($)

    Andr Fantoni 50

  • Prova 5 - Fiscal de Rendas/lCMS-RJ/FGV/2007

    52. Existe uma importante relao entre as curvas de custo mdio e customarginal. Essa relao tal que:

    a) as curvas nunca se cruzam.b) a curva de custo mdio ascendente enquanto a de custo margi

    nal descendente.c) a curva de custo mdio intercepta a de custo marginal em seu

    ponto mximo.d) as curvas so inversamente proporcionais.e) a curva de custo marginal sempre intercepta a de custo mdio em

    seu ponto mnimo.

    Assunto: Microeconomia - Teoria dos CustosVejamos o grfico dos Custos no Curto Prazo:

    Percebemos que: A curva de custo marginal corta as curvas de custo varivel mdio, e a de custo mdio nos seus pontos de mnimo.Isso deve estar no sangue, e a questo est resolvida, vide o ponto A.

    51 Economia

  • Provas Comentadas

    Andr Fantoni 52

  • Analista/BACEN/FCC/2006

    41. Foram extrados os seguintes dados das Contas Nacionais do Brasil de 2003, em milhes de reais (R$ 1.000.000,00):

    logo, a Renda Nacional Bruta da economia brasileira nesse ano correspondeu, em milhes de reais, aa) 1.574.616b) 1.518.538c) 1.509.785d) 1.501.032e) 1.444.954

    Assunto: Macroeconomia ~ Contas NacionaisNessa questo, o examinador no exige, mas bom que relembremos um detalhe importantssimo, o default, que o PIB est a preos de mercado, enquanto a Renda est a custo de fatores. Visto isso, nosso trabalho ser uma transformao simples do PIBpm para RNBcf. Existem dois caminhos a seguir.Sabemos que, para transformar de interno para bruto, devemos excluir a renda lquida enviada ao exterior, uma vez que esta no contabilizada no produto nacional, e, para transformar de preos de mercado para custo de fatores, devemos excluir os impostos indiretos e somar os subsdios recebidos, todavia, no nos foram fornecidos alguns valores que esto embutidos nos dados. Ento, mos obra:

    Despesas de consumo final Saldo externo de bens e servios Produto Interno Bruto Poupana BrutaTransferncias correntes recebidas liquidamente do exterior Formao Bruta de Capital Fixo Variao de Estoques

    1.192.613 (-) 56.078 1.556.182 317.172

    8.753276.74130.750

    53

  • Provas Comentadas

    RNBcf = PNBcf = PIBpm - RLEE - II + subsdiosEntretanto, mais rpido visualizar a resoluo pela tica da renda.Renda disponvel bruta: RDB = Consumo final + poupana brutaRDB - 1.192.613 + 317.172 = 1.509.785, mas estamos querendo a Renda NacionalRNB + transferncias correntes recebidas = RDB + transferncias correntes enviadasRNB = 1.509.785 - 8.753 RNB = 1.501.032

    42. Numa determinada economia, os encaixes totais mantidos peio sistema bancrio representam 4/10 do total de seus depsitos vista em couta corrente. Se a populao desse pas mantiver 1/5 dos meios de pagamentos na forma de moeda manual um aumento de 1.000 na base monetria acarretar um acrscimo, nos meios de pagamento, de

    a) 6.250.b) 3.125.c) 2.358.d) 1.923.e) 1.470.

    Assunto: Macroeconomia - Teoria Monetria

    ET-4/10 DVBC Sfemosq : m =-.... - 7 -....- rl - d l( l -R )

    ET / DVBC = R = 0,41m ---- .-----------

    1 0 ,8(1 0,4)= 1/0 48PMPP = l/5-M PMPP/M = c-0 ,2 Como c + d = 1

    m = 1,23 Mm -MM = 1,23 -1.000 M = 1.23d = 0 ,8

    Andr Fantoni 54

  • Prova 6 - Anaiista/BACEN/FCC/2006

    A concepo ricardiana da dvida pblica est baseada na hiptese de que o consumo no depende apenas da renda corrente, mas sim da renda permanente, que inclui tanto a renda presente quanto a futura. Em relao a esse modelo, correto afirmar que:

    a) o Governo no tem restrio oramentria intertemporal, ao contrrio dos consumidores, porque ele tem o poder de emitir moeda para financiar seus dficits.

    b) se os consumidores agem racionalmente, um corte de impostos no presente, sem que haja mudana na estrutura de gastos do governo, aumentar o consumo atual e diminuir o consumo futuro.

    c) se os consumidores no agem racionalmente e no se preocupam em deixar o nus da dvida para as geraes futuras, um aumento de impostos no presente manter tanto o consumo corrente quanto o consumo futuro inalterados.

    d) a preocupao em deixar o nus da dvida para as geraes futuras far com que os consumidores aumentem seu consumo atual caso o Governo reduza os tributos sem alterar os seus gastos.

    e) existindo restrio de crdito aos consumidores, mesmo que eles ajam racionalmente, um corte de impostos no presente poder elevar o consumo corrente, mesmo que os gastos do Governo fiquem inalterados.

    Assunto: Macroeconomia - Economia IntertemporalA concepo ricardiana da dvida nos mostra que um corte fiscal, hoje, provocar um dficit oramentrio, que ter que ser financiado por emprstimos, deixa o consumo inalterado. As famlias devero destinar poupana, a renda extra obtida, visando pagar um aumento futuro dos impostos, para quitar esses emprstimos e os juros correspondentes.Os consumidores so mais previdentes do que se supe, sendo assim, baseiam seus gastos no s na renda presente, mas tambm na renda esperada no futuro, ou seja, o consumo baseado na renda permanente, no na que est disponvel atualmente.a) Falso. Pois o governo tem a restrio intertemporal tambm, assim como os consumidores. Essa opo de emitir moeda chama-se senhoriagem, entretanto, tem algumas conseqncias negativas, e a principal delas a inflao.b) Falso. Pois o corte fiscal proporciona a ele, consumidor, hoje, um ganho de renda que transitrio e que lhe ser tomado amanh pelo aumento dos impostos; sendo assim, no convm alterar o consumo hoje, mas sim poupar, preparando-se para futuro.

    55 Economia

  • Provas Comentadas

    c) Falso. Pois, se no houver preocupao com as geraes futuras, ento no h necessidade de se manter inalterado o consumo corrente, este pode ser aumentado.d) Falso. Pois quando h uma preocupao com as geraes futuras, qualquer ganho de renda que se tenha ser poupado, mantendo inalterado o consumo atual, com o intuito de resguardar as geraes no futuro.e) Correto. Pois os consumidores que esbarram na restrio de crdito no podem consumir mais do que sua renda corrente, certo? Ento, quer dizer que o consumo corrente determinado apenas pela sua renda corrente, a, nesse caso, como a reduo de impostos tem o mesmo efeito de emprstimos do governo aos consumidores (aumentam suas rendas correntes), a restrio de crdito faz com que esses consumidores aumentem seus consumos correntes.

    44. No modelo de Mundell-Fleming para uma pequena economia aberta com perfeita mobilidade de capitais e taxas de cmbio flexveis, onde se observa a existncia de desemprego no curto prazo, uma poltica de expanso da oferta de moeda praticada pelo Banco Central ter como uma de suas conseqncias

    a) a permanncia da taxa de desemprego nos mesmos nveis anteriores.b) a diminuio do produto real.c) a valorizao da taxa de cmbio.d) o aumento da entrada lquida de capitais externos.e) o aumento das exportaes lquidas.

    Assunto: Macroeconomia - Mundell FlemingCom regime cambial de taxas flexveis, uma expanso monetria, que significa uma poltica monetria expansionista, tem o condo de deslocar a curva LM para a direita, o que diminui as taxas de juros internos, apreciando a taxa de cmbio e, com isso, causando uma desvalorizao da moeda nacional, o que provoca um aumento nas exportaes e retrai as importaes, o que representa um aumento das exportaes lquidas.

    Andr Fantoni 56

  • Prova 6 - Analista/BACEN/FCC/2006

    A funo de produo de uma economia :y = k *Onde:y - produto por trabalhadork - estoque de capital por trabalhadorSabe-se tambm que:s - taxa de poupana - 20%n = taxa anual de crescimento populacional = 1%G = taxa de depreciao anual - 4%No estado estacionrio (steady state) dessa economia, oa) produto total e o capital total crescem mesma taxa que a popula

    o, ou seja, 1%,b) nvel de renda de equilbrio por trabalhador (y*) igual a 16.c) estoque de capital por trabalhador (k*) igual a 4.d) valor da depreciao anual dos equipamentos maior que o valor do

    investimento por trabalhador.e) nvel de renda de equilbrio por trabalhador (y*) igual a 5.

    Assunto: Macroeconomia - Modelo de SolowComo se trata do estado estacionrio, sabemos que: o investimento igual taxa de depreciao do estoque de capital, ou seja, i = k; mas i = s.f(k), ento:

    Quando incorporamos ao modelo a taxa de crescimento populacional (n), o estado estacionrio se dar no seguinte ponto: s.f(k) - ( + n).k. Isso quer dizer que o investimento realizado deve ser capaz de cobrir tanto a depreciao do capital () como a necessidade de bens de capital para atender ao crescimento do nmero de trabalhadores (n).a) Correto esse item, pois vimos que o produto e o capital devem crescer mesma taxa da populao.J os clculos ficam assim:

    s.f(k) = .k.

    0,2-k I/2 = (0,04+0,0l)-k y = J\6

    y = 4

    k ^ = 4

    k = 16

    Depreciao = d-k = 0,04-16 0,64

    Investimento = s*y = 0,2-4 = 0,8 Portanto, o investimento maior

    57 Economia

  • Provas Comentadas

    46. A teoria dos ciclos econmicos reais pretende que as flutuaes econmicas de curto prazo devam ser explicadas assumindo que os preos da economia sejam totalmente flexveis, ao contrrio da teoria keynesiana, que os considera rgidos no curto prazo. Analise as seguintes afirmativas sobre essa teoria:

    I. A quantidade ofertada de mo-de-obra depende positivamente dos incentivos econmicos oferecidos ao trabalhador.

    II. Se os salrios dos trabalhadores estiverem altos e/ou a taxa de juros for elevada, os trabalhadores preferiro trabalhar menos, e a economia entrar em recesso.

    III. A aprovao de uma legislao ambiental muito restritiva ou o aumento do preo internacional do petrleo no so fatores que podem induzir a economia recesso.

    IV. A oferta de moeda endgena e a expanso dela e