Prova Ibfc

63
www.romulopassos.com.br 1 1 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECÍFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAÇÃO [ NÚCLEO DE ESTUDOS PROF. RÔMULO PASSOS ] + de 1200 Aprovados + de 1 milhão de visitas Prova Comentada do HUB (IBFC) - 2013 Um novo olhar sobre a preparação para concursos na área da saúde.

Transcript of Prova Ibfc

  • www.romulopassos.com.br 1

    1 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    [ NCLEO DE ESTUDOS PROF. RMULO PASSOS ]

    + de 1200 Aprovados

    + de 1 milho de visitas

    Prova Comentada do HUB (IBFC) - 2013

    Um novo olhar sobre a preparao

    para concursos na rea da sade.

  • www.romulopassos.com.br 2

    2 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    Ol, futura (o) concursada (o),

    Somos o Ncleo de Estudos Professor Rmulo Passos, e com muita

    satisfao vimos trazer-lhe mais um importante material para a sua melhor

    preparao rumo aprovao nos Hospitais Universitrios, em especial o HU

    da UNIVASF.

    Trata-se da mais recente prova de Enfermagem aplicada pala banca IBFC

    para os Hospitais Universitrios. Esta a banca organizadora do concurso para

    o Hospital da Universidade Federal do Vale do So Francisco, da a

    importncia do seu estudo atento e detalhado.

    Esse material, EXCLUSIVO, est sendo divulgado gratuitamente a todos

    os nossos alunos, que acompanham o site (www.romulopassos.com.br). Foi

    elaborada por toda a nossa Equipe de Professores.

    Muito embora seja direcionada para os candidatos ao HU-UNIVASF, a

    leitura minuciosa de grande importncia para quem far as provas dos

    prximos concursos na Enfermagem (SES-DF, Prefeituras, SESAU-RO, Rio Branco

    AC, HFA, Osasco-SP, SUSAM e muitos outros).

    Aproveito para informar que o Curso Gratuito do SUS, disponibilizado

    aos alunos cadastrados gratuitamente em nosso site, j se encontra na sua

    SEXTA aula liberada, de um total de 10 encontros. So mais de 20 mil alunos

    matriculados. Se voc ainda no faz parte, visite o site

    www.romulopassos.com.br, faa o seu cadastro e baixe as aulas.

    Ainda para aqueles que faro as provas dos Hospitais Universitrios,

    recomendamos o estudo e reviso das videoaulas de raciocnio lgico

    gratuitas com o Professor PH, disponveis no nosso canal de vdeos no youtube

    ou acessveis atravs do menu NOVIDADES do site.

    Enfim, apresentamos uma bateria de contedos e cursos de qualidade,

    todos sua disposio. So contedos que j auxiliaram na aprovao de mais

    de 1200 alunos, especialmente nos primeiros lugares dos concursos mais

    concorridos do Brasil.

    Para finalizar, no poderia deixar de convid-la (o) para participar

    conosco da grande REVISO FINAL em Petrolina/Juazeiro, nos dias 08 e 09

    de Agosto, vspera do concurso do HU-UNIVASF.

  • www.romulopassos.com.br 3

    3 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    O evento acontecer no auditrio do Grande Hotel de Juazeiro. Na

    sexta-feira, noite, abordaremos os contedos da Legislao do SUS e da

    EBSERH e no sbado, manh e tarde, apresentaremos os principais contedos

    dos conhecimentos especficos de Enfermagem.

    Reviso Final EBSERH Petrolina:

    Local: Grande Hotel de Juazeiro;

    Sexta-Feira (08 de Agosto), das 18:00

    s 22:30 hs;

    Contedos: Legislao do SUS e da

    EBSERH.

    Sbado (09 de Agosto), das 08:00 s

    12:00, e das 13:00 s 16:30 hs;

    Contedos: Conhecimentos Especficos

    de Enfermagem.

    Informamos que, pela experincia observada nos eventos de Joo Pessoa,

    Fortaleza, Salvador e Macei, possivelmente as vagas sero preenchidas antes

    da data do evento.

    Aos interessados, antecipem sua inscrio pelo site

    www.romulopassos.com.br

    CONTATO:

    e-mail: [email protected]

    Telefone e WhatsApp: (074) 9926-6830

    Agora vamos ao que interessa: se jogue nos estudos para ser aprovado

    (a) nos concursos que deseja. Primeiramente, sugerimos que resolva as

    questes. Em seguida, poder conferir os comentrios. Esse material de

    extrema importncia, no tenha medo ou preguia da leitura, voc no

    encontrar esses contedos em videoaulas, alis, a sua prova no ser uma

    videoaula. Vamos ler, entender, interpretar e gabaritar a sua prova de

    enfermagem, ok!

  • www.romulopassos.com.br 4

    4 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    Aula n 7 - Prova Comentada do HUB - IBFC Cargo Enfermeiro

    Lista de Questes

    26. Considerando que o dimensionamento de pessoal de enfermagem tem sido foco de ateno

    dos Enfermeiros e Administradores das Instituies de Sade devido a sua influncia direta

    na eficcia, qualidade e nos custos da assistncia, leia as afirmativas abaixo e a seguir assinale

    a alternativa correta.

    I. um processo de provimento de pessoal e de custos, com a finalidade de otimizar o controle de

    gastos na instituio, uma vez que considera a quantidade de pessoal por categoria, respeitando a

    individualidade de cada servio.

    II. A operacionalizao do processo de dimensionamento de pessoal de enfermagem requer a

    aplicao de uma frmula, que considera o clculo da carga de trabalho, do tempo efetivo

    trabalhado do profissional e do ndice de segurana tcnica.

    III. O quantitativo de profissionais estabelecido, pela Resoluo do COFEN 293/2004, dever ser

    acrescido de um ndice de segurana tcnica (IST) no inferior a 30% do total.

    IV. Para efeito de clculo, devem ser consideradas como horas de Enfermagem, por leito, nas 24

    horas, um valor de 17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistncia intensiva.

    a) Apenas as afirmativas II e IV esto corretas.

    b) I,II,III e IV esto corretas.

    c) Apenas as afirmativas III e IV esto corretas.

    d) Apenas as afirmativas I e II esto corretas.

    27. A norma operacional da assistncia sade SUS - NOAS- SUS 01/02 define o processo de

    controle, regulao e avaliao da assistncia, devendo ser coerente com os processos de

    planejamento, programao e alocao de recursos em sade tendo em vista sua importncia

    para a reviso de prioridades e contribuindo para o alcance de melhores resultados em

    termos de impacto na sade da populao. Analise as afirmativas a seguir e assinale a

    alternativa correta.

    O fortalecimento das funes de controle e avaliao dos gestores do SUS deve se dar

    principalmente nas seguintes dimenses:

  • www.romulopassos.com.br 5

    5 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    I. Avaliao da organizao do sistema e do modelo de gesto.

    II. Relao com os prestadores de servios.

    III. Qualidade da assistncia e satisfao dos usurios.

    IV. Resultados e impacto sobre a sade da populao.

    V. Reduo monetria nos oramentos.

    So corretas as alternativas:

    a) II,III e IV apenas.

    b) II,III,IV e V apenas.

    c) I,II,III e IV apenas.

    d) I e II apenas.

    28. A Lei 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitaes e contratos administrativos

    pertinentes s obras e servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes e locaes no

    mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    Considerando o processo de compras e modalidades de licitao, leia as afirmativas a seguir e

    assinale a alternativa correta.

    I. As compras, sempre que possvel, devero atender ao princpio da padronizao, que imponha

    compatibilidade de especificaes tcnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, s

    condies de manuteno, assistncia tcnica e garantia oferecidas.

    II. As compras, sempre que possvel, devero ser processadas atravs de sistema de registro de

    preos.

    III. As compras, sempre que possvel, devero submeter-se s condies de aquisio e pagamento

    semelhantes s do setor privado.

    IV. A concorrncia a modalidade de licitao entre quaisquer interessados que, na fase inicial de

    habilitao preliminar, comprovem possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital

    para execuo de seu objeto.

    V. Convite a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para escolha de trabalho

    tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou remunerao aos vencedores,

    conforme critrios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedncia mnima de

    45 (quarenta e cinco) dias.

    Esto corretas as alternativas:

    a) I,II e III apenas. b) I,II,III e IV apenas. c) I e II apenas. d) I e III apenas.

  • www.romulopassos.com.br 6

    6 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    29. Considerando os documentos de um servio de enfermagem (SE), o Regimento :

    a) A definio de papis e atribuies estabelecidas pela administrao superior. De acordo com a

    poltica institucional, a enfermagem elabora um ato normativo; de carter flexvel que rege a

    disciplina do servio e especifica as finalidades e posio do servio na estrutura administrativa e a

    competncia das diversas unidades de trabalho. Alm disso, define pessoal, suas funes e descreve

    os requisitos exigidos pela instituio.

    b) Estabelecido como um direcionamento do desenvolvimento dos indivduos, que buscam alcanar

    os objetivos determinados pela administrao superior. Tem a finalidade de fornecer informaes

    das atividades desenvolvidas, sendo conhecido como POP (Procedimento Operacional Padro).

    c) Um documento de descrio sistemtica dos passos a serem dados para a realizao das aes

    componentes de uma atividade. Estabelecem as tarefas em forma sistemtica e na sequncia em que

    devem ser executadas.

    d) Um guia, orientador escrito, que fornece instrues gerais e especficas do SE como composio

    da planta fsica, do organograma, das normas e rotinas, das tcnicas de enfermagem e de inventrio

    do material permanente.

    30. Considerando a estrutura e organizao do servio de enfermagem (SE), leia as

    afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.

    I. O SE um grupo organizado de pessoas, possui um nmero grande de pessoas, apresenta

    diversidade e complexidade das atividades e necessidade de diviso e distribuio do trabalho.

    II. O SE possui exclusivamente uma estrutura formal, que planejada e formalizada oficialmente.

    No sofrendo influncia da estrutura informal na dinmica da instituio, atuao dos integrantes e

    no alcance dos objetivos propostos.

    III. A diviso do trabalho e especializao pode ser vertical e horizontal. Sendo que a diviso

    vertical aumenta a qualidade da superviso, acrescentando nveis hierrquicos.

    IV. A Estrutura Linear (baseada em Fayol, na Teoria Clssica) apresenta as seguintes

    caractersticas: forma piramidal, rigidez no princpio de hierarquia (rgos de linha), centralizao

    da deciso, limitao e inflexibilidade inovao e demora na ao.

    a) Apenas as afirmativas I e II esto corretas.

    b) Apenas as afirmativas II e III esto corretas.

    c) Apenas as afirmativas I, III e IV esto corretas.

    d) Apenas a afirmativa IV est correta.

  • www.romulopassos.com.br 7

    7 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    31. De acordo com a Resoluo do COFEN n 358/2009, que revoga a de nmero 272,

    ____________ um instrumento metodolgico que orienta o cuidado profissional de

    enfermagem e a documentao da prtica profissional, evidenciando sua contribuio na

    ateno sade da populao, aumentando a visibilidade e o reconhecimento profissional.

    Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta.

    a) Sistematizao de Assistncia Enfermagem.

    b) Processo de Enfermagem.

    c) Primary Nursing.

    d) Consulta de Enfermagem.

    32. De acordo com a Resoluo do COFEN n 358/2009, o Processo de Enfermagem organiza-

    se em cinco etapas interrelacionadas, interdependentes e recorrentes. Considerando essas

    etapas, assinale a alternativa incorreta.

    a) Coleta de dados de Enfermagem (ou Histrico de Enfermagem) - processo deliberado,

    sistemtico e contnuo, realizado com o auxlio de mtodos e tcnicas variadas, que tem por

    finalidade a obteno de informaes sobre a pessoa, famlia ou coletividade humana e sobre suas

    respostas em um dado momento do processo sade e doena.

    b) Diagnstico de Enfermagem - processo de interpretao e agrupamento dos dados coletados na

    primeira etapa, que culmina com a tomada de deciso sobre os conceitos diagnsticos de

    enfermagem que representam, com mais exatido, as respostas da pessoa, famlia ou coletividade

    humana em um dado momento do processo sade e doena; e que constituem a base para a seleo

    das aes ou intervenes com as quais se objetiva alcanar os resultados esperados.

    c) Planejamento de Enfermagem - realizao das aes ou intervenes determinadas na etapa de

    diagnstico de enfermagem.

    d) Avaliao de Enfermagem - processo deliberado, sistemtico e contnuo de verificao de

    mudanas nas respostas da pessoa, famlia ou coletividade humana em um dado momento do

    processo sade doena, para determinar se as aes ou intervenes de enfermagem alcanaram o

    resultado esperado; e de verificao da necessidade de mudanas ou adaptaes nas etapas do

    Processo de Enfermagem.

  • www.romulopassos.com.br 8

    8 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    33. De acordo com Estatuto do Idoso, leia as frases abaixo e marque (F) se a afirmativa for

    falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contm a sequncia

    correta.

    ( ) assegurada a ateno integra: sade do idoso, por intermdio do Sistema nico de Sade -

    SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitrio, em conjunto articulado e contnuo das aes e

    servios, para a preveno, promoo, proteo e recuperao da sade, incluindo a ateno

    especial s doenas que afetam preferencialmente os idosos.

    ( ) A preveno e a manuteno da sade do idoso sero efetivadas obrigatoriamente por meio de

    atendimento hospitalar, para a populao que dele necessitar e esteja impossibilitada de se

    locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituies pblicas, filantrpicas ou

    sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Pblico, nos meios urbano e rural.

    ( ) facultada a discriminao do idoso nos planos de sade pela cobrana de valores

    diferenciados em razo da idade.

    ( ) Ao idoso internado ou em observao assegurado o direito a acompanhante, devendo o rgo

    de sade proporcionar as condies adequadas para a sua permanncia em tempo integral, segundo

    o critrio mdico.

    a) V,V,V,V.

    b) V,F,F,V.

    c) F,V,F,V.

    d) V,F,V,F.

    34. Considerando o atendimento de uma Unidade Bsica de Sade, assinale a alternativa

    incorreta.

    a) Ter responsabilidade sanitria, desenvolvendo aes de vigilncia sade. Sentir-se responsvel

    pela vida e pela morte do paciente de acordo com as possibilidades de interveno, sem burocracia

    e impessoal idade.

    b) O servio de sade deve se organizar de maneira a responder aos problemas que chegam porta

    da unidade de maneira criativa e eficiente.

    c) Realizar acolhimento, que a relao humanizada e acolhedora que os trabalhadores e o servio

    tm que estabelecer com os diferentes tipos de usurios.

  • www.romulopassos.com.br 9

    9 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    d) O modelo de sade deve ser construdo de acordo com as necessidades da populao, entretanto,

    as relaes devem ser indiretas e transitrias entre os profissionais de enfermagem e usurios a fim

    de possibilitar o alcance dos objetivos.

    35. De acordo com a Resoluo do COFEN n 358/2009, o Processo de Enfermagem, quando

    realizado em instituies prestadoras de servios ambulatoriais de sade, domiclios, escolas,

    associaes comunitrias, entre outros, corresponde ao que usualmente denominado de

    a) Assistncia de Enfermagem.

    b) Assistncia Ambulatorial.

    c) Consulta de enfermagem.

    d) Prescrio de Enfermagem.

    36. Segundo calendrio nacional, uma criana deve receber a vacina pneumoccica 10-valente

    (conjugada) com a idade de:

    a) 2, 4 e 6 meses e mais uma dose de reforo aos 12 meses.

    b) 3 e 5 meses e mais uma dose de reforo aos 15 meses.

    c) 2, 4 e 15 meses.

    d) 3 e 7 meses apenas.

    37. De acordo com o protocolo clnico e diretrizes teraputicas para adultos vivendo com

    vrus da imunodeficincia humana (HIV) Sndrome da Imunodeficincia Adquirida (AIDS),

    leia as afirmativas e a seguir assinale a alternativa correta:

    I. A infeco pelo HIV acompanhada por um conjunto de manifestaes clnicas denominada

    Sndrome Retroviral Aguda (SRA), que se apresenta geralmente entre a primeira e terceira semana

    aps a infeco. Os principais achados clnicos de SRA, incluem febre, adenopatia, faringite,

    exantema, mialgia e cefaleia.

    II. A infeco pelo HIV eleva o risco de desenvolvimento de tuberculose ativa em indivduos com

    tuberculose latente. Recomenda-se a realizao da prova Tuberculnica anualmente caso seja <

    5mm.

    III. Uma das medidas que deve ser sistematicamente realizada na ateno da pessoa vivendo com

    HIV destaca-se o aconselhamento do paciente a reduzir as situaes de risco relacionadas a

    exposies sexuais desprotegidos, exceto prticas orais.

  • www.romulopassos.com.br 10

    10 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    IV. Adultos e adolescentes que vivam com HIV no podem receber todas as vacinas do calendrio

    nacional, mesmo as que no apresenta deficincia imunolgica importante.

    a) I, II, III e IV esto corretas.

    b) Apenas as afirmativas I e IV esto corretas.

    c) Apenas as afirmativas III e IV esto corretas.

    d) Apenas as afirmativas I e II esto corretas

    38. A Neuropatia diabtica a complicao mais comum do diabetes, compreendendo um

    conjunto de sndromes clnicas que afetam o sistema nervoso perifrico sensitivo, motor e

    autonmico. Pacientes com diabetes devem ser avaliados, anualmente, para presena de

    neuropatia perifrica distal, usando testes simples. Correlacione as colunas, enumerando de

    cima para baixo, o tipo de sensao para cada teste. A seguir assinale a alternativa correta.

    Tipo de sensao Teste

    (1) Dolorosa. ( ) Com diapaso 128 Hz.

    (2) Tctil. ( ) Com cabo de diapaso 128 Hz

    (3) Trmica. ( ) Com pino, agulha ou palito.

    (4) Vibratria. ( ) Com chumao de algodo.

    (5) Motora. ( ) Monofilamento 10-9.

    (6) Limiar percepo cutnea. ( ) Com martelo.

    a) 6,5,4,3,2,1.

    b) 4,3,1,2,6,5.

    c) 1,2,3,4,5,6.

    d) 2,1,4,3,6,5.

    39. Hipertenso arterial caracterizada pelo aumento da presso que o sangue faz na parede

    das artrias, para realizar uma circulao eficiente, ficando muito forte, acima dos valores

    normais. Nas emergncias hipertensivas, recomenda-se controlar a presso mais rapidamente,

    enquanto nas urgncias hipertensivas o controle pode ser gradual, num perodo de at 24

    horas. So consideradas situaes que caracterizam emergncias hipertensivas

    a) Encefalopatia Hipertensiva, Transplante Renal e Anticoagulao.

    b) Pr-eclmpsia, Angina Estvel e Sangramento Ps-operatrio.

    c) Infarto Agudo do Miocrdio, Angina Instvel e Pr-Eclmpsia.

    d) Edema Agudo de Pulmo, Infarto Agudo do Miocrdio e Encefalopatia Hipertensiva.

  • www.romulopassos.com.br 11

    11 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    40. Considerando o Manual Tcnico de Gestao de alto Risco, do Ministrio da Sade (2012),

    sobre a hipertenso arterial na gestao, leia as afirmativas e a seguir assinale a alternativa

    correta.

    I. A presso arterial deve ser mensurada com a gestante sentada, com o brao no mesmo nvel do

    corao e com um manguito de tamanho apropriado.

    II. Para a medida da presso arterial recomenda-se o uso de aparelhos de coluna de mercrio,

    aneroides ou automticos (digitais) para todas as gestantes, independente da situao clnica.

    III. A Pr-eclmpsia/eclmpsia observada antes de 20 semanas de gestao, ou diagnosticada pela

    primeira vez durante a gravidez e no se resolve at 12 semanas aps o parto.

    IV. A ocorrncia de convulses em mulheres com pr-eclmpsia caracteriza o quadro de eclmpsia.

    a) I, II, III e IV esto corretas.

    b) Apenas as afirmativas II e III esto corretas.

    c) Apenas as afirmativas I e IV esto corretas.

    d) Apenas as afirmativas I e II esto corretas.

    41. O Leite Materno completo por ter todas as vitaminas, protenas, minerais e outros

    nutrientes que garantem o melhor crescimento e desenvolvimento do beb, protegendo contra

    doenas, principalmente diarreias, alergias e infeces. Deve ser mantido exclusivamente at

    os 6 meses em livre demanda. Aps este perodo, as mes retornam ao trabalho e h a

    necessidade de retirar e guardar seu leite em um frasco de vidro, com tampa plstica e de

    rosca, lavado e fervido. Considerando a conservao e validade do leite materno assinale a

    alternativa correta.

    a) O leite ordenhado cru congelado pode ser estocado por um perodo mximo de 15 dias a partir da

    data da primeira coleta, a uma temperatura mxima de -3C. Uma vez descongelado, o leite humano

    ordenhado cru para uso do prprio filho deve ser mantido em refrigerao temperatura mxima de

    5C, com validade de 12 horas.

    b) O leite ordenhado cru congelado pode ser estocado por um perodo mximo de 30 dias a partir da

    data da primeira coleta, a uma temperatura mxima de -3C. Uma vez descongelado, o leite humano

    ordenhado cru para uso do prprio filho deve ser mantido em refrigerao temperatura mxima de

    5C, com validade de 24 horas.

    c) O leite ordenhado cru congelado pode ser estocado por um perodo mximo de 7 dias a partir da

    data da primeira coleta, a uma temperatura mxima de 2C. Uma vez descongelado, o leite humano

  • www.romulopassos.com.br 12

    12 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    ordenhado cru para uso do prprio filho deve ser mantido em refrigerao temperatura mxima de

    8C, com validade de 6 horas.

    d) O leite ordenhado cru congelado pode ser estocado por um perodo mximo de 60 dias a partir da

    data da primeira coleta, a uma temperatura mxima de -5C. Uma vez descongelado, o leite humano

    ordenhado cru para uso do prprio filho deve ser mantido em refrigerao temperatura mxima de

    3C, com validade de 48 horas.

    42. Nas aes de assistncia criana, o enfermeiro tem papel importante na identificao de

    sinais de alteraes no desenvolvimento da criana. Aos 15- 18 meses as crianas apontam

    (com o dedo indicador) para mostrar coisas que despertam a sua curiosidade. Geralmente, o

    gesto acompanhado por contato visual, e, s vezes, sorrisos e vocalizaes (sons). Ao invs de

    apontar elas podem "mostrar" as coisas de outra forma como colocando-as no colo da pessoa

    ou em frente aos seus olhos. Considerando os indicadores de desenvolvimento e sinais de

    alerta durante o exame fsico, a ausncia ou raridade deste gesto de ateno de

    compartilhamento da criana nessa idade pode ser um dos principais sinais de:

    a) Hipotireoidismo.

    b) Transtorno Bipolar.

    c) Fenilcetonria.

    d) Transtornos do Espectro do Autismo (TEA).

    43. O atendimento ao adolescente deve sempre levar em conta, dentre outras variveis, o

    processo de crescimento e desenvolvimento e sua vulnerabilidade a inmeros agravos fsicos,

    psquicos e sociais, cuja anlise permitir a identificao dos fatores protetores que devam ser

    promovidos e os riscos que devero ser afastados e/ou atenuados. Correlacione as colunas,

    enumerando-as de cima para baixo, e a seguir assinale a alternativa correta.

    (1) Risco biolgico ( ) Pais alcoolistas, com transtornos mentais, etc.

    (2) Risco emocional ( ) Morar em reas de trfico de drogas, pobreza extrema, etc.

    (3) Risco familiar ( ) Obesidade, doenas crnicas, etc.

    (4) Risco social ( ) Depresso, uso e abuso de drogas, etc.

    a) 1,2,3,4.

    b) 3,4,1,2.

    c) 2,3,1,4.

    d) 4,2,1,3.

  • www.romulopassos.com.br 13

    13 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    44. Considerando a assistncia integral por meio do trabalho em equipe, leia as frases e a

    seguir assinale a alternativa correta.

    I. O objeto do trabalho em sade s pode ser tratado de forma coletiva, pois um profissional sozinho

    no consegue dar conta da complexidade dos tratamentos de sade ou da subjetividade do ser

    humano.

    II. No Brasil, o trabalho em equipe multiprofissional ganhou corpo a partir da dcada de 70, em

    razo das necessidades de extenso da cobertura de servios de sade pblica, tendo em vista o

    fortalecimento da rede bsica e sua adequao ao perfil epidemiolgico de cada regio.

    III. So considerados principais fatores que impulsionaram a formao de equipes

    multiprofissionais na rea de sade o paradigma da integralidade da assistncia, alto processo de

    especializao das profisses, necessidade de racionalizao dos servios de sade e dos custos e a

    crescente complexidade dos tratamentos e das intervenes.

    a) Apenas a frase III est correta.

    b) Apenas a frase I est correta.

    c) I, II, III esto corretas.

    d) Apenas a frase I e II esto corretas.

    45. A Hansenase uma doena infectocontagiosa, de evoluo lenta, que se manifesta

    principalmente atravs de sinais e sintomas dermatolgicos e neurolgicos. Considerando os

    sinais e sintomas dermatolgicos mais comuns e suas caractersticas, correlacione as colunas,

    enumerando-as de cima para baixo, e a seguir assinale a alternativa correta.

    (1) Mancha pigmentar ou

    discrmica.

    (2) Placa

    (3) Infiltrao.

    (4) Ndulo.

    ( ) aumento da espessura e consistncia da pele,

    com menor evidncia dos sulcos, limites imprecisos,

    acompanhando-se, s vezes, de eritema discreto.

    Pela vitropresso, surge fundo de cor caf com leite.

    ( ) leso slida, circunscrita, elevada ou no, de 1 a

    3 cm de tamanho. E processo patolgico que

    localiza-se na epiderme, derme e/ou hipoderme.

    Pode ser leso mais palpvel que visvel.

  • www.romulopassos.com.br 14

    14 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    ( ) leso que se estende em superfcie por vrios

    centmetros. Pode ser individual ou constituir

    aglomerado de leses.

    ( ) resulta da ausncia, diminuio ou aumento de

    melanina ou depsito de outros pigmentos ou

    substncias na pele.

    a) 3,4,2,1. b) 1,2,3,4. c) 4,3,2,1. d) 1,2,4,3.

    46. Com o objetivo de assegurar uma assistncia mais qualificada e humanizada aos pacientes,

    foi introduzido nas organizaes de sade dos Estados Unidos, no final da dcada de 60, um

    sistema para a aplicao dos cuidados de Enfermagem que confere ao enfermeiro maior

    autonomia tanto na prtica clnica como no desempenho do seu verdadeiro papel profissional.

    Ele prioriza a aplicao de cuidados integrais e sequenciais aos pacientes, prevendo tambm a

    continuidade ao planejamento dos cuidados prescritos. Esse tipo de assistncia corresponde

    ao que se chama:

    a) Sistematizao da Assistncia de Enfermagem.

    b) Primary Nursing.

    c) Intervenes de Enfermagem.

    d) Assistncia humanizada ao paciente.

    47. O edema agudo de pulmo (EAP) um quadro clnico de urgncia, constituindo grande

    risco de morte para o paciente, caso medidas teraputicas no sejam imediatas. Considerando

    as drogas utilizadas nesses casos, assinale a alternativa correta.

    a) Nitroprussiato de Sdio: oferece efeito inotrpico positivo maior que o cronotropismo positivo.

    Seu efeito vasodilatador diretamente proporcional sua dose. No entanto, aumenta a

    automaticidade do n sinoatrial e a condutividade do n atrioventricular e dos ventrculos, podendo

    causar taquiarritmias importantes.

    b) Bloqueadores de canais de Clcio: um bloqueador alfa e beta, que utilizado na forma

    intravenosa, produz reduo dos nveis pressricos.

  • www.romulopassos.com.br 15

    15 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    c) Dobutamina: por seu efeito vasodilatador venoso e arterial, costuma oferecer rapidamente

    reduo da presso arterial e de forma segura, desde que adequadamente monitorada.

    d) Nitroglicerina ou nitratos: nitratos devem ser administrados sob a forma sublingual e so efetivos

    tanto no EAP por isquemia como outras causas. Os valores de Presso Arterial devem ser

    rigorosamente monitorados, evitando-se presso arterial sistlica menor que 90mmHg. A

    nitroglicerina deve ser administrada preferencialmente pela via intravenosa.

    48. Em casos de acidentes com gua-viva, para inativar a carga de veneno e impedir mais

    envenenamento, as ferroadas de gua-viva devem ser:

    a) Lavadas com gua fria em abundncia por cerca de 30 minutos. Aps a remoo dos

    nematocistos, a dor das ferroadas de gua-viva dever ser tratada com compressa de gelo, quando

    possvel.

    b) Lavadas com lcool 70 to logo que possvel por no mnimo 30 minutos. Aps a remoo ou

    desativao dos nematocistos, a dor das ferroadas de gua-viva dever ser tratada com imerso em

    gua fria, quando possvel.

    c) Lavadas com vinagre abundante (soluo de cido actico de 4 a 6%) to logo que possvel e por,

    no mnimo, 30 segundos. Aps a remoo ou desativao dos nematocistos, a dor das ferroadas de

    gua-viva dever ser tratada com imerso em gua quente, quando possvel.

    d) Removidas com uma pina; e a seguir lavadas com lcool 70 to logo que possvel e por, no

    mnimo, 5 minutos.

    49. Considerando a Norma Regulamentadora NR 32, assinale a alternativa correta.

    a) Todo local onde exista possibilidade de exposio ao agente biolgico deve ter lavatrio

    exclusivo para higiene das mos, provido de gua corrente, sabonete lquido, toalha descartvel e

    lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual.

    b) Os quartos ou enfermarias destinados ao isolamento de pacientes portadores de doenas

    infectocontagiosas devem contar com, no mnimo, um lavatrio no corredor em frente porta.

    c) O uso de luvas substitui o processo de lavagem das mos, o que deve ocorrer, no mnimo, antes

    da colocao das mesmas.

    d) facultativo ao empregado o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho

  • www.romulopassos.com.br 16

    16 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    50. Aps a interveno cirrgica, dependendo da ocorrncia de alteraes fisiolgicas, os

    cuidados de enfermagem no ps-operatrio podero tornar-se de alta complexidade. Pode-se

    definir complicaes ps-operatrias como quaisquer alteraes de funo fisiolgica

    relacionadas direta ou indiretamente ao procedimento cirrgico realizado. A Parada

    Cardiorrespiratria uma complicao, caracterizada pela interrupo abrupta das funes

    ventilatrias (apnia) e cardacas (adinamia cardaca). Considerando a ressuscitao

    cardiopulmonar (RCP), em adultos, a relao compresso-ventilao (at a colocao da via

    area avanada) de

    a) 15:2 com um socorrista e 30:2 com dois socorristas.

    b) 30:2 com um ou dois socorristas.

    c) 5:2 com um socorrista e 10:2 com dois socorristas.

    d) 15:2 com um ou dois socorristas.

  • www.romulopassos.com.br 17

    17 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    Gabarito

  • www.romulopassos.com.br 18

    18 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    GABARITO COMENTADO

    26. Considerando que o dimensionamento de pessoal de enfermagem tem sido foco de ateno

    dos Enfermeiros e Administradores das Instituies de Sade devido a sua influncia direta

    na eficcia, qualidade e nos custos da assistncia, leia as afirmativas abaixo e a seguir assinale

    a alternativa correta.

    I. um processo de provimento de pessoal e de custos, com a finalidade de otimizar o controle de

    gastos na instituio, uma vez que considera a quantidade de pessoal por categoria, respeitando a

    individualidade de cada servio.

    II. A operacionalizao do processo de dimensionamento de pessoal de enfermagem requer a

    aplicao de uma frmula, que considera o clculo da carga de trabalho, do tempo efetivo

    trabalhado do profissional e do ndice de segurana tcnica.

    III. O quantitativo de profissionais estabelecido, pela Resoluo do COFEN 293/2004, dever ser

    acrescido de um ndice de segurana tcnica (IST) no inferior a 30% do total.

    IV. Para efeito de clculo, devem ser consideradas como horas de Enfermagem, por leito, nas 24

    horas, um valor de 17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistncia intensiva.

    a) Apenas as afirmativas II e IV esto corretas.

    b) I,II,III e IV esto corretas.

    c) Apenas as afirmativas III e IV esto corretas.

    d) Apenas as afirmativas I e II esto corretas.

    COMENTRIOS:

    A previso do quantitativo de pessoal de enfermagem um processo que deve levar em

    considerao a carga de trabalho existente nas unidades de internao que, por sua vez, relaciona-se

    s necessidades de assistncia dos pacientes, bem como, do padro de cuidado pretendido. A

    operacionalizao deste processo pode ser realizada por meio da aplicao de um mtodo que

    possibilite a mensurao das variveis que interferem na carga de trabalho de enfermagem.

    O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), visando orientar o dimensionamento do

    quadro de profissionais de enfermagem nas instituies de sade, estabeleceu parmetros para o

    quantitativo mnimo dos diferentes nveis de formao dos profissionais de enfermagem, levando

    em considerao o nvel de complexidade da assistncia requerida pelas unidades hospitalares,

    conforme Resoluo n 293/2004.

  • www.romulopassos.com.br 19

    19 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    A Resoluo COFEN n 293/04 estabelece os parmetros para dimensionar o quantitativo

    mnimo dos diferentes nveis de formao dos profissionais de Enfermagem para a cobertura

    assistencial nas instituies de sade. Os referidos parmetros representam normas tcnicas

    mnimas, constituindo-se em referncias para orientar os gestores e gerentes das instituies de

    sade no planejamento, programao e priorizao das aes de sade a serem desenvolvidas. Essa

    resoluo determina que o dimensionamento e a adequao quantiqualitativa do quadro de

    profissionais de Enfermagem devem basear-se em caractersticas relativas:

    I instituio/empresa: misso; porte; estrutura organizacional e fsica; tipos de servios

    e/ou programas; tecnologia e complexidade dos servios e/ou programas; poltica de pessoal, de

    recursos materiais e financeiros; atribuies e competncias dos integrantes dos diferentes servios

    e/ou programas e indicadores hospitalares do Ministrio da Sade.

    II ao servio de Enfermagem: Fundamentao legal do exerccio profissional (Lei n

    7.498/86 e Decreto n 94.406/87); Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem, Resolues

    COFEN e Decises dos CORENs; aspectos tcnico-administrativos: dinmica de funcionamento

    das unidades nos diferentes turnos; modelo gerencial; modelo assistencial; mtodos de trabalho;

    jornada de trabalho; carga horria semanal; padres de desempenho dos profissionais; ndice de

    segurana tcnica (IST); taxa de absentesmo (TA) e taxa ausncia de benefcios (TB) da unidade

    assistencial; proporo de profissionais de Enfermagem de nvel superior e de nvel mdio, e

    indicadores de avaliao da qualidade da assistncia.

    III clientela: sistema de classificao de pacientes (SCP), realidade scio-cultural e

    econmica.

    De acordo com o art. 3, 2, o quantitativo de profissionais estabelecido dever ser acrescido

    de um ndice de segurana tcnica (IST) no inferior a 15% do total.

    De acordo com o art. 4, para efeito de clculo, devem ser consideradas como horas de

    Enfermagem, por leito, nas 24 horas:

    - 3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistncia mnima ou autocuidado;

    - 5,6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistncia intermediria;

    - 9,4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistncia semi-intensiva;

    - 17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistncia intensiva.

  • www.romulopassos.com.br 20

    20 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    Diante do exposto, vamos analisar as alternativas:

    Item I. Incorreta. De acordo com Gaidzinski e Kurcgant, o dimensionamento de pessoal de

    enfermagem " a etapa inicial do processo de provimento de pessoal, que tem por finalidade a

    previso da quantidade de funcionrio por categoria, requerida para suprir as necessidades de

    assistncia de enfermagem, direta ou indiretamente prestada clientela". Portanto, no um

    processo de provimento de custos. A sua finalidade no otimizar o controle de gastos na

    instituio.

    Item II. Correta. A operacionalizao do processo de dimensionamento de pessoal de

    enfermagem requer a aplicao de uma frmula, que considera o clculo da carga de trabalho, do

    tempo efetivo trabalhado do profissional e do ndice de segurana tcnica.

    Item III. Incorreta. De acordo com o art. 3, 2, o quantitativo de profissionais estabelecido,

    pela Resoluo do COFEN 293/2004, dever ser acrescido de um ndice de segurana tcnica (IST)

    no inferior a 15% do total.

    Item IV. Correta. De acordo com o art. 4 da Resoluo do COFEN 293/2004, para efeito de

    clculo, devem ser consideradas como horas de Enfermagem, por leito, nas 24 horas, um valor de

    17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistncia intensiva.

    Nesses termos, o gabarito da questo a letra A.

    27. A norma operacional da assistncia sade SUS - NOAS- SUS 01/02 define o processo de

    controle, regulao e avaliao da assistncia, devendo ser coerente com os processos de

    planejamento, programao e alocao de recursos em sade tendo em vista sua importncia

    para a reviso de prioridades e contribuindo para o alcance de melhores resultados em

    termos de impacto na sade da populao. Analise as afirmativas a seguir e assinale a

    alternativa correta.

    O fortalecimento das funes de controle e avaliao dos gestores do SUS deve se dar

    principalmente nas seguintes dimenses:

    I. Avaliao da organizao do sistema e do modelo de gesto.

    II. Relao com os prestadores de servios.

    III. Qualidade da assistncia e satisfao dos usurios.

    IV. Resultados e impacto sobre a sade da populao.

    V. Reduo monetria nos oramentos.

  • www.romulopassos.com.br 21

    21 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    So corretas as alternativas:

    a) II,III e IV apenas.

    b) II,III,IV e V apenas.

    c) I,II,III e IV apenas.

    d) I e II apenas.

    COMENTRIOS

    A partir da implantao das Normas Operacionais Bsicas do SUS (NOB 91, NOB 93 e NOB

    96), promoveu-se uma maior integrao de aes entre as trs esferas de governo (Unio, Distrito

    Federal, estados e municpios), desencadeando um processo de descentralizao intenso,

    transferindo para os Estados e, principalmente, para os MUNICPIOS um conjunto de

    responsabilidades e recursos para a operacionalizao do SUS (processo de municipalizao).

    Com isso, para aprofundar o processo de descentralizao, deve-se ampliar a nfase na

    regionalizao e no aumento da equidade, buscando a organizao de sistemas de sade funcionais

    com todos os nveis de ateno. O conjunto de estratgias apresentadas na Norma Operacional de

    Assistncia Sade (NOAS) articula-se em torno do pressuposto de que, no atual momento da

    implantao do SUS, a ampliao das responsabilidades dos municpios na garantia de acesso aos

    servios de ateno bsica, a regionalizao e a organizao funcional do sistema so elementos

    centrais para o avano do processo. Percebam que chegamos ideia central da NOAS:

    regionalizao, diferente nas NOBs que era: municipalizao.

    O processo de regionalizao dever contemplar uma lgica de planejamento integrado,

    compreendendo as noes de territorialidade na identificao de prioridades de interveno e de

    conformao de sistemas funcionais de sade.

    Aps essa breve introduo sobre NOAS, vamos ao tema da questo. A mesma fala sobre o

    fortalecimento das funes de controle e avaliao dos gestores do SUS que deve se dar

    principalmente nas seguintes dimenses, da vm os itens da questo, mas antes vamos ver onde

    tem isso na NOAS.

    O captulo II fala sobre o fortalecimento da capacidade de gesto no SUS. Nesse captulo

    encontraremos 4 tpicos sobre: o processo de programao da assistncia; as responsabilidades de

    cada nvel de governo na garantia de acesso da populao referenciada; o processo de controle,

    avaliao e regulao da assistncia; os hospitais pblicos sob gesto de outro nvel de governo.

  • www.romulopassos.com.br 22

    22 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    Percebemos que o dentre esses 4 tpicos o que a questo vai querer o que define: o processo

    de controle, regulao e avaliao da assistncia (como definida no enunciado). Vamos a ele

    ento.

    As funes de controle e avaliao devem ser coerentes com os processos de planejamento,

    programao e alocao de recursos em sade tendo em vista sua importncia para a reviso de

    prioridades e diretrizes, contribuindo para o alcance de melhores resultados em termos de impacto

    na sade da populao.

    No tpico 35, do captulo II, da NOAS so definidas as dimenses para o fortalecimento das

    funes de controle e avaliao dos gestores do SUS, sendo elas:

    A. Avaliao da organizao do sistema e do modelo de gesto;

    B. Relao com os prestadores de servios;

    C. Qualidade da assistncia e satisfao dos usurios;

    D. Resultados e impacto sobre a sade da populao.

    Chegamos ao ponto da questo, a mesma pede justamente essas dimenses. Reparem que so

    4 e na questo temos 5 itens, ento, provavelmente 1 estar errado. Vamos analis-los.

    Item I. Avaliao da organizao do sistema e do modelo de gesto. Correto. Esse a

    primeira dimenso citada na NOAS.

    Item II. Relao com os prestadores de servios. Correto. Essa a segunda dimenso citada

    na NOAS.

    Item III. Qualidade da assistncia e satisfao dos usurios. Correto. Essa a terceira

    dimenso citada na NOAS.

    Item IV. Resultados e impacto sobre a sade da populao. Correto. Por fim, ele cita a ltima

    dimenso citada na NOAS.

    Se j encontramos as quatro dimenses, o prximo item s pode estar errado. Vamos v-lo.

    Item V. Reduo monetria nos oramentos. Incorreto. Em nenhum a NOAS fala em reduo

    do oramento. O que encontramos no tpico 37.5 que fala do acompanhamento do oramento

    pblico em sade e anlise da coerncia entre a programao, a produo e o faturamento

    apresentados.

    Vocs devem estar dizendo: jamais saberia. Vou ter que decorar todos os detalhes da NOAS?

    Gente, SUS no se decora ele se entende. Vocs devem buscar a essncia de todos os contedos

    lidos e quando vier a questo, pensar criticamente aplicando os contedos prvios adquiridos.

  • www.romulopassos.com.br 23

    23 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    Essa questo realmente cobre detalhes bem especficos e note que os itens esto na mesma

    sequncia do texto original da NOAS, mas na hora de resolver tentem avaliar cada item,

    detalhadamente. A questo pediu fortalecimento das funes de controle e avaliao dos gestores do

    SUS que deve se dar principalmente nas seguintes dimenses. Voc tem que entender que para

    avaliar gesto tem-se que avaliar a organizao do sistema e do modelo dessa gesto; como se d a

    relao da gesto com os prestadores de servio; como est a qualidade da assistncia ofertada; e os

    impactos sobre a sade da populao desse sistema de sade, desses servios ofertados. Reduo de

    oramento no avalia gesto, porque eu posso reduzir o oramento e deixar deficincia nos servios

    ofertados. O que deve ser avaliado como esse dinheiro est sendo utilizado.

    Para aprofundar este tema, sugerimos a leitura do captulo V do Livro de Legislao do SUS

    450 Questes Comentadas, do Prof. Rmulo Passos.

    Portanto, o gabarito da questo a letra C.

    28. A Lei 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitaes e contratos administrativos

    pertinentes s obras e servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes e locaes no

    mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    Considerando o processo de compras e modalidades de licitao, leia as afirmativas a seguir e

    assinale a alternativa correta.

    I. As compras, sempre que possvel, devero atender ao princpio da padronizao, que imponha

    compatibilidade de especificaes tcnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, s

    condies de manuteno, assistncia tcnica e garantia oferecidas.

    II. As compras, sempre que possvel, devero ser processadas atravs de sistema de registro de

    preos.

    III. As compras, sempre que possvel, devero submeter-se s condies de aquisio e pagamento

    semelhantes s do setor privado.

    IV. A concorrncia a modalidade de licitao entre quaisquer interessados que, na fase inicial de

    habilitao preliminar, comprovem possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital

    para execuo de seu objeto.

    V. Convite a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para escolha de trabalho

    tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou remunerao aos vencedores,

    conforme critrios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedncia mnima de

    45 (quarenta e cinco) dias.

  • www.romulopassos.com.br 24

    24 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    Esto corretas as alternativas:

    a) I,II e III apenas.

    b) I,II,III e IV apenas.

    c) I e II apenas.

    d) I e III apenas.

    COMENTRIOS:

    Essa questo foi atpica e contestada pela maioria dos candidatos.

    A Lei 8666/93 regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituio Federal, instituindo normas

    para licitaes e contratos da Administrao Pblica. De acordo com o art. 15, as compras, sempre

    que possvel, devero:

    I - atender ao princpio da padronizao, que imponha compatibilidade de especificaes

    tcnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condies de manuteno, assistncia

    tcnica e garantia oferecidas;

    II - ser processadas atravs de sistema de registro de preos;

    III - submeter-se s condies de aquisio e pagamento semelhantes s do setor privado;

    IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessrias para aproveitar as peculiaridades

    do mercado, visando economicidade;

    V - balizar-se pelos preos praticados no mbito dos rgos e entidades da Administrao

    Pblica.

    O art. 22 aponta as modalidades de licitao:

    I - concorrncia;

    II - tomada de preos;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilo.

    1o Concorrncia a modalidade de licitao entre quaisquer interessados que, na fase

    inicial de habilitao preliminar, comprovem possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos

    no edital para execuo de seu objeto.

    2o Tomada de preos a modalidade de licitao entre interessados devidamente

    cadastrados ou que atenderem a todas as condies exigidas para cadastramento at o terceiro dia

    anterior data do recebimento das propostas, observada a necessria qualificao.

  • www.romulopassos.com.br 25

    25 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    3o Convite a modalidade de licitao entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto,

    cadastrados ou no, escolhidos e convidados em nmero mnimo de 3 (trs) pela unidade

    administrativa, a qual afixar, em local apropriado, cpia do instrumento convocatrio e o estender

    aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com

    antecedncia de at 24 (vinte e quatro) horas da apresentao das propostas.

    4o Concurso a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para escolha de

    trabalho tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou remunerao aos

    vencedores, conforme critrios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedncia

    mnima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    5o Leilo a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para a venda de bens

    mveis inservveis para a administrao ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou

    para a alienao de bens imveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou

    superior ao valor da avaliao.

    Vamos analisar as assertivas:

    Item I. Correta. As compras, sempre que possvel, devero atender ao princpio da

    padronizao, que imponha compatibilidade de especificaes tcnicas e de desempenho,

    observadas, quando for o caso, s condies de manuteno, assistncia tcnica e garantia

    oferecidas.

    Item II. Correta. As compras, sempre que possvel, devero ser processadas atravs de sistema

    de registro de preos.

    Item IV. Correta. A concorrncia a modalidade de licitao entre quaisquer interessados

    que, na fase inicial de habilitao preliminar, comprovem possuir os requisitos mnimos de

    qualificao exigidos no edital para execuo de seu objeto.

    Item V. Incorreta. Convite a modalidade de licitao entre interessados do ramo pertinente

    ao seu objeto, cadastrados ou no, escolhidos e convidados em nmero mnimo de 3 (trs) pela

    unidade administrativa, a qual afixar, em local apropriado, cpia do instrumento convocatrio e o

    estender aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse

    com antecedncia de at 24 (vinte e quatro) horas da apresentao das propostas.

    Diante do exposto, o gabarito a letra B.

  • www.romulopassos.com.br 26

    26 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    29. Considerando os documentos de um servio de enfermagem (SE), o Regimento :

    a) A definio de papis e atribuies estabelecidas pela administrao superior. De acordo com a

    poltica institucional, a enfermagem elabora um ato normativo; de carter flexvel que rege a

    disciplina do servio e especifica as finalidades e posio do servio na estrutura administrativa e a

    competncia das diversas unidades de trabalho. Alm disso, define pessoal, suas funes e descreve

    os requisitos exigidos pela instituio.

    b) Estabelecido como um direcionamento do desenvolvimento dos indivduos, que buscam alcanar

    os objetivos determinados pela administrao superior. Tem a finalidade de fornecer informaes

    das atividades desenvolvidas, sendo conhecido como POP (Procedimento Operacional Padro).

    c) Um documento de descrio sistemtica dos passos a serem dados para a realizao das aes

    componentes de uma atividade. Estabelecem as tarefas em forma sistemtica e na sequncia em que

    devem ser executadas.

    d) Um guia, orientador escrito, que fornece instrues gerais e especficas do SE como composio

    da planta fsica, do organograma, das normas e rotinas, das tcnicas de enfermagem e de inventrio

    do material permanente.

    COMENTRIOS:

    Essa questo apresenta a definio de algumas ferramentas bsicas relacionadas com a

    administrao/direo de um servio de enfermagem dentre as quais podemos citar: regimento,

    normas, rotinas e manual. Vamos fazer a anlise de cada uma dessas ferramentas, que j esto

    conceituadas nas alternativas:

    Item A. O regimento um documento que possibilita a definio de papis e atribuies

    estabelecidas pela administrao superior. De acordo com a poltica institucional, a enfermagem

    elabora um ato normativo, de carter flexvel, que rege a disciplina do servio e especifica as

    finalidades e posio do servio na estrutura administrativa e a competncia das diversas unidades

    de trabalho. Alm disso, define pessoal, suas funes e descreve os requisitos exigidos pela

    instituio.

    Item B. As normas so estabelecidas como um direcionamento do desenvolvimento dos

    indivduos, que buscam alcanar os objetivos determinados pela administrao superior.

    Item C. Em todo o servio de enfermagem devem existir rotinas de servio, que so um

    documento de descrio sistemtica dos passos a serem dados para a realizao das aes

  • www.romulopassos.com.br 27

    27 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    componentes de uma atividade. Estabelecem as tarefas em forma sistemtica e na sequncia em que

    devem ser executadas.

    Item D. O manual um guia, orientador escrito, que fornece instrues gerais e especficas

    do servio de enfermagem como composio da planta fsica, do organograma, das normas e

    rotinas, das tcnicas de enfermagem e de inventrio do material permanente.

    O gabarito, portanto, a letra A.

    30. Considerando a estrutura e organizao do servio de enfermagem (SE), leia as

    afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.

    I. O SE um grupo organizado de pessoas, possui um nmero grande de pessoas, apresenta

    diversidade e complexidade das atividades e necessidade de diviso e distribuio do trabalho.

    II. O SE possui exclusivamente uma estrutura formal, que planejada e formalizada oficialmente.

    No sofrendo influncia da estrutura informal na dinmica da instituio, atuao dos integrantes e

    no alcance dos objetivos propostos.

    III. A diviso do trabalho e especializao pode ser vertical e horizontal. Sendo que a diviso

    vertical aumenta a qualidade da superviso, acrescentando nveis hierrquicos.

    IV. A Estrutura Linear (baseada em Fayol, na Teoria Clssica) apresenta as seguintes

    caractersticas: forma piramidal, rigidez no princpio de hierarquia (rgos de linha), centralizao

    da deciso, limitao e inflexibilidade inovao e demora na ao.

    a) Apenas as afirmativas I e II esto corretas.

    b) Apenas as afirmativas II e III esto corretas.

    c) Apenas as afirmativas I, III e IV esto corretas.

    d) Apenas a afirmativa IV est correta.

    COMENTRIOS:

    Como a questo apresenta vrios tpicos de administrao, vamos trat-los individualmente,

    nas alternativas apresentadas.

    Item I. Correto. Como sabemos, o servio de enfermagem um grupo organizado de pessoas,

    possui um nmero grande de pessoas, apresenta diversidade e complexidade das atividades e

    necessidade de diviso e distribuio do trabalho.

  • www.romulopassos.com.br 28

    28 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    Item II. Incorreto. Normalmente, o servio de enfermagem possui uma estrutura formal, que

    planejada e formalizada oficialmente. Entretanto, esta sofre influncia da estrutura informal

    proveniente da dinmica da instituio, e tambm da atuao dos integrantes, o que termina por

    influenciar o alcance dos objetivos propostos.

    Item III. Correto. A diviso do trabalho e especializao pode ser vertical e horizontal. Sendo

    que a diviso vertical aumenta a qualidade da superviso, acrescentando nveis hierrquicos. A base

    fundamental da organizao na abordagem clssica a diviso do trabalho. Os autores clssicos

    distinguiram duas especializaes: a vertical e a horizontal. A vertical ocorre quando se verifica a

    necessidade de aumentar a qualidade da superviso ou chefia acrescentando mais nveis

    hierrquicos na estrutura. A horizontal ocorre quando se verifica a necessidade de aumentar a

    percia, a eficincia e a melhor qualidade do trabalho em si, corresponde a uma especializao de

    atividade e de conhecimentos.

    Item IV. Correto. A Estrutura Linear (baseada em Fayol, na Teoria Clssica) apresenta as

    seguintes caractersticas: forma piramidal, rigidez no princpio de hierarquia (rgos de linha),

    centralizao da deciso, limitao e inflexibilidade inovao e demora na ao. A estrutura linear

    constitui a forma estrutural mais simples e antiga, tendo sua origem na hierarquia militar. O nome

    linear significa que existem linhas diretas e nicas de autoridade e responsabilidade, entre superior e

    subordinado. A autoridade linear uma decorrncia do princpio da unidade de comando: significa

    que cada superior tem autoridade nica e absoluta sobre seus subordinados e que no a reparte com

    ningum.

    As suas caractersticas so:

    Aspecto piramidal: em decorrncia da centralizao da autoridade e da autoridade linear,

    medida que se sobe na escala hierrquica, diminui o nmero de cargos ou rgos;

    Autoridade linear ou nica: unidade de comando, cada subordinado s se reporta a um chefe;

    Linhas formais de comunicao: as comunicaes entre os rgos ou cargos da organizao

    so feitas unicamente atravs das linhas existentes no organograma. Cada administrador

    centraliza as comunicaes;

    Centralizao das decises: como cada linha de comunicao liga cada rgo ou cargo ao seu

    superior e sucessivamente at a cpula da organizao, a autoridade linear que comanda toda a

    organizao centraliza-se no topo.

    Nessa esteira, o gabarito a letra C.

  • www.romulopassos.com.br 29

    29 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    31. De acordo com a Resoluo do COFEN n 358/2009, que revoga a de nmero

    272,____________ um instrumento metodolgico que orienta o cuidado profissional de

    enfermagem e a documentao da prtica profissional, evidenciando sua contribuio na

    ateno sade da populao, aumentando a visibilidade e o reconhecimento profissional.

    Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta.

    a) Sistematizao de Assistncia Enfermagem.

    b) Processo de Enfermagem.

    c) Primary Nursing.

    d) Consulta de Enfermagem.

    COMENTRIOS:

    De acordo com a Resoluo do COFEN n 358/2009, o Processo de Enfermagem um

    instrumento metodolgico que orienta o cuidado profissional de enfermagem e a documentao da

    prtica profissional, evidenciando sua contribuio na ateno sade da populao, aumentando a

    visibilidade e o reconhecimento profissional.

    Deste modo, o gabarito da questo a letra B.

    32. De acordo com a Resoluo do COFEN n 358/2009, o Processo de Enfermagem organiza-

    se em cinco etapas interrelacionadas, interdependentes e recorrentes. Considerando essas

    etapas, assinale a alternativa incorreta.

    a) Coleta de dados de Enfermagem (ou Histrico de Enfermagem) - processo deliberado,

    sistemtico e contnuo, realizado com o auxlio de mtodos e tcnicas variadas, que tem por

    finalidade a obteno de informaes sobre a pessoa, famlia ou coletividade humana e sobre suas

    respostas em um dado momento do processo sade e doena.

    b) Diagnstico de Enfermagem - processo de interpretao e agrupamento dos dados coletados na

    primeira etapa, que culmina com a tomada de deciso sobre os conceitos diagnsticos de

    enfermagem que representam, com mais exatido, as respostas da pessoa, famlia ou coletividade

    humana em um dado momento do processo sade e doena; e que constituem a base para a seleo

    das aes ou intervenes com as quais se objetiva alcanar os resultados esperados.

    c) Planejamento de Enfermagem - realizao das aes ou intervenes determinadas na etapa de

    diagnstico de enfermagem.

  • www.romulopassos.com.br 30

    30 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    d) Avaliao de Enfermagem - processo deliberado, sistemtico e contnuo de verificao de

    mudanas nas respostas da pessoa, famlia ou coletividade humana em um dado momento do

    processo sade doena, para determinar se as aes ou intervenes de enfermagem alcanaram o

    resultado esperado; e de verificao da necessidade de mudanas ou adaptaes nas etapas do

    Processo de Enfermagem.

    COMENTRIOS:

    Segundo a Resoluo COFEN n 358/2009, a implementao, e no o planejamento de

    enfermagem a realizao das aes ou intervenes determinadas na etapa de Planejamento de

    Enfermagem.

    Por outro lado, o planejamento de enfermagem determinao dos resultados que se espera

    alcanar; e das aes ou intervenes de enfermagem que sero realizadas face s respostas da

    pessoa, famlia ou coletividade humana em um dado momento do processo sade e doena,

    identificadas na etapa de Diagnstico de Enfermagem.

    O gabarito da questo, portanto a letra C.

    33. De acordo com Estatuto do Idoso, leia as frases abaixo e marque (F) se a afirmativa for

    falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contm a sequncia

    correta.

    ( ) assegurada a ateno integra: sade do idoso, por intermdio do Sistema nico de Sade -

    SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitrio, em conjunto articulado e contnuo das aes e

    servios, para a preveno, promoo, proteo e recuperao da sade, incluindo a ateno

    especial s doenas que afetam preferencialmente os idosos.

    ( ) A preveno e a manuteno da sade do idoso sero efetivadas obrigatoriamente por meio de

    atendimento hospitalar, para a populao que dele necessitar e esteja impossibilitada de se

    locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituies pblicas, filantrpicas ou

    sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Pblico, nos meios urbano e rural.

    ( ) facultada a discriminao do idoso nos planos de sade pela cobrana de valores

    diferenciados em razo da idade.

    ( ) Ao idoso internado ou em observao assegurado o direito a acompanhante, devendo o rgo

    de sade proporcionar as condies adequadas para a sua permanncia em tempo integral, segundo

    o critrio mdico.

    a) V,V,V,V. b) V,F,F,V. c) F,V,F,V. d) V,F,V,F.

  • www.romulopassos.com.br 31

    31 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    COMENTRIOS:

    Queridos concurseiros (as) de planto, a Lei n 10.741/2003 dispe sobre o Estatuto do Idoso.

    Vejamos alguns artigos importantes da lei para resoluo da questo!

    Art. 1o institudo o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados s pessoas

    com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

    Art. 2o O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes pessoa humana, sem

    prejuzo da proteo integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios,

    todas as oportunidades e facilidades, para preservao de sua sade fsica e mental e seu

    aperfeioamento moral, intelectual, espiritual e social, em condies de liberdade e dignidade.

    Art. 3o obrigao da famlia, da comunidade, da sociedade e do Poder Pblico assegurar ao

    idoso, com absoluta prioridade, a efetivao do direito vida, sade, alimentao, educao,

    cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, cidadania, liberdade, dignidade, ao respeito e

    convivncia familiar e comunitria.

    Pargrafo nico. A garantia de prioridade compreende:

    I atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos rgos pblicos e privados

    prestadores de servios populao.

    II preferncia na formulao e na execuo de polticas sociais pblicas especficas;

    III destinao privilegiada de recursos pblicos nas reas relacionadas com a proteo ao idoso;

    IV viabilizao de formas alternativas de participao, ocupao e convvio do idoso com as demais

    geraes;

    V priorizao do atendimento do idoso por sua prpria famlia, em detrimento do atendimento asilar,

    exceto dos que no a possuam ou caream de condies de manuteno da prpria sobrevivncia;

    VI capacitao e reciclagem dos recursos humanos nas reas de geriatria e gerontologia e na

    prestao de servios aos idosos;

    VII estabelecimento de mecanismos que favoream a divulgao de informaes de carter

    educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;

    VIII garantia de acesso rede de servios de sade e de assistncia social locais.

    IX prioridade no recebimento da restituio do Imposto de Renda.

    No CAPTULO IV, do Direito Sade, o artigo 15 dispe que assegurada a ateno integral

    sade do idoso, por intermdio do SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitrio, em

    conjunto articulado e contnuo das aes e servios, para a preveno, promoo, proteo e

    recuperao da sade, incluindo a ateno especial s doenas que afetam preferencialmente os

    idosos.

  • www.romulopassos.com.br 32

    32 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    1o A preveno e a manuteno da sade do idoso sero efetivadas por meio de:

    I cadastramento da populao idosa em base territorial;

    II atendimento geritrico e gerontolgico em ambulatrios;

    III unidades geritricas de referncia, com pessoal especializado nas reas de geriatria e

    gerontologia social;

    IV atendimento domiciliar, incluindo a internao, para a populao que dele necessitar e esteja

    impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituies pblicas,

    filantrpicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Pblico, nos meios urbano e

    rural;

    V reabilitao orientada pela geriatria e gerontologia, para reduo das seqelas decorrentes do

    agravo da sade.

    Art. 16. Ao idoso internado ou em observao assegurado o direito a acompanhante,

    devendo o rgo de sade proporcionar as condies adequadas para a sua permanncia em tempo

    integral, segundo o critrio mdico.

    Pargrafo nico. Caber ao profissional de sade responsvel pelo tratamento conceder

    autorizao para o acompanhamento do idoso ou, no caso de impossibilidade, justific-la por

    escrito.

    Aps conhecer os principais artigos do Estatuto do Idoso, vamos analisar cada item.

    Item I. (V) assegurada a ateno integra: sade do idoso, por intermdio do Sistema nico

    de Sade - SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitrio, em conjunto articulado e contnuo

    das aes e servios, para a preveno, promoo, proteo e recuperao da sade, incluindo a

    ateno especial s doenas que afetam preferencialmente os idosos. Item conforme o art. 15 do

    Estatuto do Idoso.

    Item II. (F) A preveno e a manuteno da sade do idoso sero efetivadas

    obrigatoriamente por meio de atendimento hospitalar, para a populao que dele necessitar e esteja

    impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituies

    pblicas, filantrpicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Pblico,

    nos meios urbano e rural.

    Incorreto. Est assegurado que a preveno e a manuteno da sade do idoso sero

    efetivadas por meio do atendimento domiciliar, incluindo a internao, para a populao que

    dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos

  • www.romulopassos.com.br 33

    33 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    por instituies pblicas, filantrpicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o

    Poder Pblico, nos meios urbano e rural;

    Item III. (F) facultada a discriminao do idoso nos planos de sade pela cobrana de

    valores diferenciados em razo da idade.

    Incorreto. vedada a discriminao dos idosos nos planos de sade pela cobrana de valores

    diferenciados em razo da idade, segundo o estatuto no artigo 15, alnea 3.

    Item IV. (V) Ao idoso internado ou em observao assegurado o direito a acompanhante,

    devendo o rgo de sade proporcionar as condies adequadas para a sua permanncia em tempo

    integral, segundo o critrio mdico.

    Item em conformidade ao que citado no artigo 16 do estatuto do idoso. Ao idoso internado

    ou em observao assegurado o direito a acompanhante, devendo o rgo de sade proporcionar

    as condies adequadas para a sua permanncia em tempo integral, segundo o critrio mdico.

    Ademais, caber ao profissional de sade responsvel pelo tratamento conceder autorizao

    para o acompanhamento do idoso ou, no caso de impossibilidade, justific-la por escrito.

    Portanto, o gabarito a letra B.

    34. Considerando o atendimento de uma Unidade Bsica de Sade, assinale a alternativa

    incorreta.

    a) Ter responsabilidade sanitria, desenvolvendo aes de vigilncia sade. Sentir-se responsvel

    pela vida e pela morte do paciente de acordo com as possibilidades de interveno, sem burocracia

    e impessoal idade.

    b) O servio de sade deve se organizar de maneira a responder aos problemas que chegam porta

    da unidade de maneira criativa e eficiente.

    c) Realizar acolhimento, que a relao humanizada e acolhedora que os trabalhadores e o servio

    tm que estabelecer com os diferentes tipos de usurios.

    d) O modelo de sade deve ser construdo de acordo com as necessidades da populao, entretanto,

    as relaes devem ser indiretas e transitrias entre os profissionais de enfermagem e usurios a fim

    de possibilitar o alcance dos objetivos.

    COMENTRIOS:

    Queridos concurseiros (as) de planto, a questo aborda um assunto importante sobre

    acolhimento e atribuies do profissional nesse contexto.

    Analisaremos cada item.

  • www.romulopassos.com.br 34

    34 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    Vejam que a questo solicita o item incorreto em relao ao atendimento de uma Unidade

    Bsica de Sade.

    Item A. Ter responsabilidade sanitria, desenvolvendo aes de vigilncia sade. Sentir-se

    responsvel pela vida e pela morte do paciente de acordo com as possibilidades de interveno, sem

    burocracia e impessoal idade. Item correto. dever do profissional se responsabilizar e atuar no

    desempenho de atividades de vigilncia garantindo a equidade no atendimento.

    Item B. O servio de sade deve se organizar de maneira a responder aos problemas que

    chegam porta da unidade de maneira criativa e eficiente. Item correto. Lembre-se de que 80% a

    85% da demanda deve ter resolutividade em uma das portas de entrada do SUS (Ateno Primria).

    Item C. Realizar acolhimento, que a relao humanizada e acolhedora que os trabalhadores

    e o servio tm que estabelecer com os diferentes tipos de usurios. Item correto. Importante alert-

    los sobre a diferena de acolhimento e ambincia.

    Vamos diferenciao desses dois termos importantes quando estudamos acolhimento nos

    servios de ateno sade.

    O termo acolhimento j foi bem definido no item da questo.

    A Poltica Nacional de Humanizao (PNH) define Ambincia como tratamento dado ao

    espao fsico entendido como espao social, profissional e de relaes interpessoais que deve

    proporcionar ateno acolhedora, humana e resolutiva. Em interface com os demais dispositivos da

    PNH, esse conceito envolve questes relativas a conforto, privacidade, acolhimento, integrao,

    espaos de estar, assim como espaos que propiciem processo reflexivo, incluso e participao.

    Na composio da Ambincia esto presentes elementos como: forma, cor, luz, cheiro, som,

    texturas etc.

    Considerando essa conceituao, a PNH prope ateno busca dos seguintes objetivos:

    Oferecer espaos de acesso e espera que diferenciem atendimentos preferenciais, que

    facilitem a priorizao do atendimento e a movimentao de usurios e profissionais - diferenciao

    de urgncias e emergncias, entradas separadas para criana/gestante, priorizao do atendimento a

    idosos, ateno especial aos grupos vulnerveis vtimas de violncia e pessoas com necessidades

    especiais;

    Oferecer espaos de atendimento ao paciente com privacidade e conforto;

    Dispor de mobilirios confortveis e colocados de forma a permitir a interao entre os

    usurios e destes com os profissionais;

    Contribuir para que os espaos sejam contguos ou permitam integrao do trabalho

    multiprofissional;

  • www.romulopassos.com.br 35

    35 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    Garantir fcil orientao e fluxo de deslocamento dos usurios entre as reas e servios;

    Favorecer o acolhimento ao visitante oferecendo espaos de escuta, recepo e orientao;

    Facilitar a participao do acompanhante ou familiar, disponibilizando conforto e

    acolhimento, reas informes aos familiares, reas de espera, convivncia e descanso com assentos

    confortveis e em quantidade compatvel;

    Respeitar peculiaridades culturais, sociais e religiosas;

    Oferecer reas de trabalho em grupo e espaos para reunies interprofissionais;

    Oferecer reas de apoio em nmero e condies adequadas a todos os profissionais;

    Oferecer reas externas que favoream o acesso, a espera e o descanso de acompanhantes e

    trabalhadores.

    Item D. O modelo de sade deve ser construdo de acordo com as necessidades da populao,

    entretanto, as relaes devem ser indiretas e transitrias entre os profissionais de enfermagem e

    usurios a fim de possibilitar o alcance dos objetivos.

    Item incorreto. O item descreve justamente o contrrio do que preconizado pela Poltica

    Nacional de Humanizao. Deve-se incentivar e fortalecer vnculos entre profissionais e usurios

    para alcanar os objetivos no processo de cuidar.

    Nessa tela, o gabarito a letra D.

    35. De acordo com a Resoluo do COFEN n 358/2009, o Processo de Enfermagem, quando

    realizado em instituies prestadoras de servios ambulatoriais de sade, domiclios, escolas,

    associaes comunitrias, entre outros, corresponde ao que usualmente denominado de

    a) Assistncia de Enfermagem. b) Assistncia Ambulatorial.

    c) Consulta de enfermagem. d) Prescrio de Enfermagem.

    COMENTRIOS:

    Vejamos o que diz a Resoluo COFEN n 358/20091:

    O processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberativo e sistemtico, em todos

    os ambientes, pblicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem (art. 1).

    Os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a instituies prestadoras de

    servios de internao hospitalar, instituies prestadoras de servios ambulatoriais de sade,

    domiclios, escolas, associaes comunitrias, fbricas, entre outros ( 1, art. 1).

    1 Conselho Federal de Enfermagem. Resoluo COFEN n 358/2009. Sistematizao da Assistncia de Enfermagem e a implementao do Processo de Enfermagem em ambientes, pblicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem [Internet]. Disponvel em: http://novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html

  • www.romulopassos.com.br 36

    36 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    Quando realizados em instituies prestadoras de servios ambulatoriais de sade, domiclios,

    escolas, associaes comunitrias, entre outros, o Processo de Sade de Enfermagem corresponde

    ao usualmente denominado nesses ambientes como consulta de enfermagem ( 1, art. 1).

    Portanto, a alternativa correta a letra C.

    36. Segundo calendrio nacional, uma criana deve receber a vacina pneumoccica 10-valente

    (conjugada) com a idade de:

    a) 2, 4 e 6 meses e mais uma dose de reforo aos 12 meses.

    b) 3 e 5 meses e mais uma dose de reforo aos 15 meses.

    c) 2, 4 e 15 meses.

    d) 3 e 7 meses apenas.

    COMENTRIOS:

    De acordo com o Programa Nacional de Imunizao (PNI), a primeira dose da vacina

    pneumoccica 10-valente (conjugada) iniciar a partir de 2 meses de idade. O esquema de

    vacinao primria consiste em trs doses de 0,5 ml, com intervalo de pelo menos 1 ms entre as

    doses, contudo o Programa Nacional de Imunizao adotar o intervalo de 2 meses entre as doses.

    Desta forma o esquema ser de 2, 4 e 6 meses.

    Uma dose de reforo recomendada pelo menos 6 meses aps a ltima dose do esquema

    primrio, sendo este preferencialmente entre os 12 e 15 meses de idade.

    Dessa forma, o gabarito a letra A.

    37. De acordo com o protocolo clnico e diretrizes teraputicas para adultos vivendo com

    vrus da imunodeficincia humana (HIV) Sndrome da Imunodeficincia Adquirida (AIDS),

    leia as afirmativas e a seguir assinale a alternativa correta:

    I. A infeco pelo HIV acompanhada por um conjunto de manifestaes clnicas denominada

    Sndrome Retroviral Aguda (SRA), que se apresenta geralmente entre a primeira e terceira semana

    aps a infeco. Os principais achados clnicos de SRA, incluem febre, adenopatia, faringite,

    exantema, mialgia e cefaleia.

    II. A infeco pelo HIV eleva o risco de desenvolvimento de tuberculose ativa em indivduos com

    tuberculose latente. Recomenda-se a realizao da prova Tuberculnica anualmente caso seja <

    5mm.

  • www.romulopassos.com.br 37

    37 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    III. Uma das medidas que deve ser sistematicamente realizada na ateno da pessoa vivendo com

    HIV destaca-se o aconselhamento do paciente a reduzir as situaes de risco relacionadas a

    exposies sexuais desprotegidos, exceto prticas orais.

    IV. Adultos e adolescentes que vivam com HIV no podem receber todas as vacinas do calendrio

    nacional, mesmo as que no apresenta deficincia imunolgica importante.

    a) I, II, III e IV esto corretas.

    b) Apenas as afirmativas I e IV esto corretas.

    c) Apenas as afirmativas III e IV esto corretas.

    d) Apenas as afirmativas I e II esto corretas

    COMENTRIOS:

    Vamos avaliar cada item para melhor entendimento da questo:

    Item I. Correto. Os principais achados clnicos da fase aguda do HIV-1 (denominada

    Sndrome Retroviral Aguda - SRA) incluem febre, adenopatia, faringite, exantema, mialgia e

    cefaleia. A SRA pode cursar com febre alta, sudorese e linfadenomegalia, comprometendo

    principalmente as cadeias cervicais anterior e posterior, submandibular, occipital e axilar. Podem

    ocorrer, ainda, esplenomegalia, letargia, astenia, anorexia e depresso. Alguns pacientes

    desenvolvem exantema de curta durao aps o incio da febre (frequentemente inferior a trs dias),

    afetando geralmente a face, pescoo e/ou trax superior, mas podendo se disseminar para braos,

    pernas, regies palmares e plantares.

    Em sntese, a infeco pelo HIV acompanhada por um conjunto de manifestaes clnicas

    denominada Sndrome Retroviral Aguda (SRA), que se apresenta geralmente entre a primeira e

    terceira semana aps a infeco. Os principais achados clnicos de SRA, incluem febre, adenopatia,

    faringite, exantema, mialgia e cefaleia.

    Item II. Correto. Em pacientes portadores de HIV, a tuberculose deve ser pesquisada em todas

    as consultas, mediante o questionamento sobre a presena dos seguintes sintomas: tosse, febre,

    emagrecimento e/ou sudorese noturna. A presena de qualquer um desses sintomas pode indicar TB

    ativa e deve ser investigada.

    A prova tuberculnica (PT) importante para o diagnstico da infeco latente da tuberculose

    (ILTB) e constitui um marcador de risco para o desenvolvimento de tuberculose ativa, devendo ser

    realizada em todas as pessoas vivendo com HIV e que sejam assintomticas para tuberculose. Caso

    a PT seja menor que 5 mm, recomenda-se que seja repetida anualmente.

  • www.romulopassos.com.br 38

    38 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    Portanto, a infeco pelo HIV eleva o risco de desenvolvimento de tuberculose ativa em

    indivduos com tuberculose latente. Recomenda-se a realizao da prova Tuberculnica anualmente

    caso seja < 5mm.

    Item III. Incorreto. Uma das medidas que deve ser sistematicamente realizada na ateno da

    pessoa vivendo com HIV destaca-se o aconselhamento do paciente a reduzir as situaes de risco

    relacionadas a exposies sexuais desprotegidos, inclusive prticas orais.

    Item IV. Incorreto. Adultos e adolescentes que vivem com HIV podem receber todas as vacinas do

    calendrio nacional, desde que no apresentem deficincia imunolgica importante. medida que aumenta

    a imunodepresso, eleva-se tambm o risco relacionado administrao de vacinas de agentes vivos, bem

    como se reduz a possibilidade de resposta imunolgica consistente.

    Sempre que possvel, deve-se adiar a administrao de vacinas em pacientes

    sintomticos ou com imunodeficincia grave (contagem de LT-CD4+ < 200 clulas/mm3), at

    que um grau satisfatrio de reconstituio imune seja obtido com o uso de terapia

    antirretroviral, o que proporciona melhora na resposta vacinal e reduo do risco de

    complicaes ps-vacinais.

    A administrao de vacinas com vrus vivos atenuados (poliomielite oral, varicela, rubola,

    febre amarela, sarampo e caxumba) em pacientes com imunodeficincia deve ser condicionada a

    anlise individual de risco-benefcio e no deve ser realizada em casos de imunodepresso

    grave.

    Parmetros imunolgicos para imunizaes com vacinas de bactrias ou vrus vivos em pacientes

    infectados pelo HIV com mais de 13 anos de idade

    Contagem de LT-CD4+ (percentual) Recomendao para uso de vacinas com agentes vivos

    atenuados

    > 350 clulas/mm3 (> 20%) Indicar o uso

    200-350 clulas/mm3 (15-19%) Avaliar parmetros clnicos e risco epidemiolgico para a tomada de deciso

    < 200 clulas/mm3 (< 15%) No vacinar Fonte: Brasil, 2013, p. 24.

    Por conseguinte, adultos e adolescentes que vivam com HIV podem receber imunizaes com

    vacinas de bactrias ou vrus vivos, quando no apresentar deficincia imunolgica importante. As

    demais vacinas (que no sejam de vrus e bactrias vivas) podem ser administradas nesses pacientes

    sem contraindicao, pois no representam risco.

    Nesses termos, o gabarito a letra D.

  • www.romulopassos.com.br 39

    39 CURSO DE ENFERMAGEM ESPECFICO PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITRIOS/ MATERIAL DE DIVULGAO

    38. A Neuropatia diabtica a complicao mais comum do diabetes, compreendendo um

    conjunto de sndromes clnicas que afetam o sistema nervoso perifrico sensitivo, motor e

    autonmico. Pacientes com diabetes devem ser avaliados, anualmente, para presena de

    neuropatia perifrica distal, usando testes simples. Correlacione as colunas, enumerando de

    cima para baixo, o tipo de sensao para cada teste. A seguir assinale a alternativa correta.

    Tipo de sensao Teste

    (1) Dolorosa. ( ) Com diapaso 128 Hz.

    (2) Tctil. ( ) Com cabo de diapaso 128 Hz

    (3) Trmica. ( ) Com pino, agulha ou palito.

    (4) Vibratria. ( ) Com chumao de algodo.

    (5) Motora. ( ) Monofilamento 10-9.

    (6) Limiar percepo cutnea. ( ) Com martelo.

    a) 6,5,4,3,2,1.

    b) 4,3,1,2,6,5.

    c) 1,2,3,4,5,6.

    d) 2,1,4,3,6,5.

    COMENTRIOS:

    Caros colegas, a neuropatia diabtica diminui ou causa perda da sensibilidade protetora dos

    ps. No contexto da avaliao do paciente diabtico, o exame fsico um importante componente

    da sistematizao da assistncia de enfermagem que, juntamente com a anamnese, ir compor a

    etapa do histrico. Dito isso, um dos aspectos abordados no exame fsico neurolgico a

    Somestesia, ou seja, a sensibilidade geral do corpo.

    Vamos ver agora como se d a diviso desse assunto do ponto de vista clnico, bem como as

    formas como podem ser avaliados durante a consulta de enfermagem. Do ponto de vista clnico, a

    sensibilidade dividida em:

    A) Superficial ou exteroceptiva:

    Tctil usa-se uma mecha de algodo ou pincel apropriado com os quais se estimula diferentes

    partes do corpo, sendo assim possvel diagnosticar reas de percepo normal, reas hipoestsicas,

    sensibilidade tctil diminuda, e reas anestsicas.

    Trmica utilizam-se dois tubos de ensaio, u