Prova de gestão cria sinergias entre empresas 1º LUGAR 2º LUGAR · 2018-01-31 · Prova de...

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Prova de gestão cria sinergias entre empresas A importância de vencer o Global Management Challenge 1º LUGAR 2º LUGAR Deloitte/Geegee PT Sustentables CGD-UCP Porto/Jpa Essilor/Tel 3 Indra Odyssea/Avantgarde Delta Force IAPMEI/Ch Consulting Intrum Justitia/Xavier CGD-UCP Porto/Biogest Meo4all.PT Alumnigmc/Think Big CGD-Destemidos CP-Train Force Centralcervejas Torrestir Aeatlântico Blp Essilor Portugal PT Money Makers EDP/+Profit Topadveture PT-Bluedream Essilor/Hi-Tech Accenture/4 Steps Accenture/Tugasdobest CGI/GMC4ever Intrum Justitia/Mbf Accenture/Corloga Tagusgás/Capitalnow CGD/Iseg Mc/Chad Corp. CPC Is/Complexity Centralcervejas BP Euronext/5G Univ.Évora Ana Aeroportos Essilor/Siglesoft Volkswagen Autoeuropa CGD Den Dynamic Banco Best Start Up Gas Ventures Essilor/‘I.M.T.\’ PTuscadas CTT/Os Persistentes Banco Popular Alinhados EDP/Beyondream CGD Dpc Coimbra Banco Bic Norte Accenture/Fintec PT-Az Randstad/Unbeatteam Mindbury/Newocean PT Blue Academy Azores Ser (Banco) Popular EDP/Abc Sgps Essilor/Webiz ISTMC-EDP/Não_Digo Os Bic Estrategas ISTMC-EDP/Premiumteam Banco Popular Crédito Alumnigmc/Tlbmel Randstad/Prius_Uévora Randstad/Djame_Estg PT/Strateger Randstad/Go4Globe Alumnigmc Gigavr EDP-UCP Porto PT/GMC Projec IEFP/Topmanager Via Consulting/Mastermind CGD Risk Management Essilor/Fepfinance PT/Eletrope EDP/Clmt EDP/Gmlp Heidrick/Energist Moving Siemens Inc. CGD-Dpl Canal Superior/Cap EDP/New Sell III CPC Is/Evaristo Zon O Porto PT/Um Dois 3 Staples/M_Decision TAP/7x3y Ready4Departure IEFP/Ilhéus Randstad/Fcul Sibs Multinhos Via Consulting/Buzz PT/Illuminati Siemens Business&Co PT/Just Do It Zon_5Play TAP/Charters Sie mens Randstad/Invictus Caixa Beach Team Randstad/Ciências Tabaqueira-Feup/Sustained Essilor/Unlikely ISLA Lisboa/Masterminds PT One IEFP/Gestores Via Consulting/A-Team Intrum Justitia/Inmotion Kelly Services PT M4O Banco Popular Chama Viva Montepio Crédito Strength Towers Watson Univ.Évora/Equipa Lean Randstad/Futurinvés Tagusgás/Ipsantar/M-Estg PT/Forward TAP/Rjrtp0103 Super Bock Liberty Blue Innovation Staples/Greenfield Zon/Chicanhão Montepio F.A.Botelho Konica Minolta/A2, Ilda Zon Challenge Randstad Technologies-On Heidrick/Miegiteam IAPMEI/Primaveraelevation IAPMEI/Resiquímica INCM Euronext/Ismaiteam Via Consulting/Um Lite IDEFE/ISEG Mc/M Team IEFP/Jeefeuc Montepio Pelican Force Veja as classificações totais em: https://www.expresso.sapo.pt/worldgmc José Miguel Pessanha conta que a passagem pela competição, nos anos 80, foi a sua porta de entrada para o mercado de trabalho A aposta da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC) na atual edição da competição in- clui equipas que misturam cola- boradores seus com funcioná- rios de fornecedores e parcei- ros. O objetivo é promover o tra- balho de equipa e desenvolver competências de gestão nestes participantes. Ricardo Peres, diretor de recur- sos humanos da SCC, considera que esta iniciativa de estratégia e gestão é uma excelente oportuni- dade para o desenvolvimento de talento na sua empresa e o forta- lecimento do espírito de parceria com os seus fornecedores e ou- tros parceiros. Foi por isso que este ano, entre as equipas que apoiam, se encontram algumas que misturam colaboradores e parceiros de negócio. Tem tam- bém formações constituídas só por trainees da SCC e outras ape- nas por funcionários de empre- sas com que trabalham. “O objeti- vo é promover o trabalho em par- ceria, permitindo uma melhor compreensão do nosso negócio, como resultado natural das ses- sões de trabalho conjuntas e das muitas horas de relacionamento que a participação exige”, expli- ca Ricardo Peres. Segredos da gestão Ana Rebelo Silva e mais uma co- lega da área do marketing da SCC juntaram-se a três elemen- tos da Starcom Mediavest Group Iberia, agência de meios e cen- trais de compras com que a SCC trabalha e estão a competir no Global Management Challenge. “Na competição aprendemos a tomar decisões em equipa, pen- sando em aspetos e variáveis das empresas com as quais não lida- mos normalmente no nosso dia a dia, tendo assim uma perspeti- va global de todo o funcionamen- to de uma grande empresa e ex- plorando outras áreas de interes- se”, refere Ana Rebelo Silva em representação da sua equipa. Na prática tomam decisões e verifi- cam os seus efeitos imediatos. Em relação a esta mistura entre diferentes empresas, Ana Rebe- lo Silva salienta que “beneficia- mos da diversidade de forma- ções e funções que existem entre nós que naturalmente se refle- tem em abordagens diferencia- das e complementares aos diver- sos problemas que nos são colo- cados ao longo da nossa partici- pação”. Acredita que no fim des- ta experiência formativa a sua equipa irá ter uma visão mais alargada sobre o mundo empre- sarial, bem como uma maior compreensão do trabalho de ou- tros departamentos o que será benéficos para futuros projetos multifuncionais. Na competição a sua equipa tem como fatores diferenciadores “a diversidade de funções, a flexibilidade e capa- cidade de resposta”. Para Ricardo Peres, “as simula- ções de gestão permitem aos participantes compreender que os negócios têm de ser analisa- dos de uma perspetiva integra- da. A estratégia e visão de uma organização são fundamentais para o sucesso, mas só a sua exe- cução rigorosa permite atingir os objetivos”. Espera que o Glo- bal Management Challenge mos- tre às suas equipas a importân- cia da interligação entre as diver- sas áreas e como as decisões nu- ma determinada área de forma isolada terão impacto noutras. Abrir horizontes Na perspetiva de Ricardo Peres a mais-valia de integrar esta competição não é apenas forma- tiva. “É um programa que tam- bém permite aos nossos colabo- radores terem uma visão do ex- terior de outras práticas e terem também a oportunidade de de- senvolver a sua rede de contac- tos”, salienta. Em qualquer com- petição o objetivo é vencer e es- ta não foge à regra. O diretor de recursos humanos da SCC expli- ca que por norma quando se en- tra numa competição, mesmo numa simulação de negócios co- mo esta, é para vencer. Contu- do, e se os resultados das suas equipas não forem os melhores, considera que de qualquer for- ma já é uma vitória, uma vez que os participantes irão sem- pre adquirir mais conhecimen- tos e competências. Maribela Freitas mfreitas.externo@impresa.pt Classificação após 2ª decisão — 1ª volta Alguns dos elementos da Sociedade Central de Cervejas e da Starcom Mediavest envolvidos neste desafio FOTO NUNO FOX A primeira participação de José Miguel Pessanha, quadro do Mil- lennium bcp, remonta a 1981. Na altura era estudante e conta que vencer a final nacional des- ta prova foi um marco importan- te na sua vida profissional. Aos 52 anos de idade José Mi- guel Pessanha é Group Risk Of- ficer (responsável pelo departa- mento de gestão de risco) do Millennium bcp. A sua carreira tem-se dividido entre a docên- cia na Universidade Católica Portuguesa (UCP) e o trabalho no grupo BCP, muitas vezes exercendo as duas atividades em simultâneo. Ao todo compe- tiu por quatro vezes no Global Management Challenge, tendo vencido logo no primeiro ano de participação, em 1981, quan- do estava no quarto ano da li- cenciatura em economia. “A- lém do que significou para mim ser o mais novo vencedor do Gestão Global naquela altu- ra, marcou-me para sempre a abordagem científica com que atacávamos cada decisão, pro- curando deduzir o modelo que estava por trás das simulações e medir o impacto de cada va- riável, de uma forma que nos ajudava a decidir o que fazer a seguir”, lembra o antigo partici- pante. Nos primórdios da competi- ção não havia computadores pessoais como hoje os conhece- mos. “Nas finais, no máximo, podíamos usar uma calculado- ra. Apostámos muito em desen- volver um software que repro- duzia o simulador e corria nu- ma máquina de calcular HP Programável”, conta José Mi- guel Pessanha. Vencedor em 1981 Para este antigo participante a vitória na final nacional foi fruto do trabalho de equipa, enorme dedicação, grande inteligência e capacidade técnica sua e dos seus colegas. “Vencer o Gestão Global em Portugal como aluno do quarto ano de economia re- presentou um marco muito im- portante na minha vida. Deu-me confiança, trouxe-me reconheci- mento, levou-me a Nova Iorque e permitiu-me um primeiro con- tacto com o Banco Português do Atlântico, onde passei a traba- lhar a partir dessa altura”, expli- ca José Miguel Pessanha. Apesar de não conhecer em pormenor como a competição hoje se desenrola, este antigo participante aconselha as equi- pas a que invistam na perceção de como o modelo funciona, em termos de ligação entre variá- veis micro e macro e de intera- ção entre as decisões das dife- rentes equipas. “Na altura, a pos- sibilidade de estudarmos o com- portamento de uma equipa que desistiu e não jogou foi particu- larmente reveladora sobre a in- terdependência das diferentes variáveis e constituiu um fator importante para o nosso suces- so”, revela. A competição mudou desde os anos oitenta. Para José Mi- guel Pessanha “o Global Mana- gement Challenge foi do 8 ao 80. Participámos na primeira final internacional, com duas equipas brasileiras e hoje esta- mos a falar de uma competi- ção com cariz verdadeiramen- te global”. M.F. A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas aposta nesta edição em equipas que misturam colaboradores seus com parceiros e fornecedores MUDANÇA DE LÍDERES A competição está ao rubro com as equipas a mostrarem o que valem. Tanto assim é que com a tomada da segunda decisão da primeira volta do Global Management Challenge 2013 se verificou uma reviravolta no topo dos grupos, com a presença de 36 novas lideranças em relação à passada semana, sendo que apenas 28 formações conseguiram manter a sua posição. Os nomes dos novos líderes podem ser consultados na tabela publicada em anexo. Apesar das mudanças registadas, estas devem continuar nas próximas semanas, pois só as equipas que estiverem na liderança na quinta e última decisão é que integrarão a segunda volta da prova. Esta semana a Caixa Geral de Depósitos e a Portugal Telecom são as empresas que contam com o maior número de formações na liderança, num total de seis cada. Já a Randstad e a EDP conseguiram cinco presenças no topo dos grupos. O IEFP e a Siemens somam três chefias de grupos. A Essilor, Via Consulting, TAP Portugal, Zon Multimédia, IAPMEI, Accenture, Intrum Justitia, Tagus e CPC Is contam com duas lideranças. COMPETIÇÃO 30 ECONOMIA Expresso, 8 de junho de 2013

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Prova de gestão criasinergias entre empresas

A importância de vencer o Global Management Challenge

1º LUGAR 2º LUGARDeloitte/Geegee PT SustentablesCGD-UCP Porto/Jpa Essilor/Tel 3Indra Odyssea/Avantgarde Delta ForceIAPMEI/Ch Consulting Intrum Justitia/XavierCGD-UCP Porto/Biogest Meo4all.PTAlumnigmc/Think Big CGD-DestemidosCP-Train Force Centralcervejas TorrestirAeatlântico Blp Essilor PortugalPT Money Makers EDP/+ProfitTopadveture PT-BluedreamEssilor/Hi-Tech Accenture/4 StepsAccenture/Tugasdobest CGI/GMC4everIntrum Justitia/Mbf Accenture/CorlogaTagusgás/Capitalnow CGD/Iseg Mc/Chad Corp.CPC Is/Complexity Centralcervejas BPEuronext/5G Univ.Évora Ana AeroportosEssilor/Siglesoft Volkswagen AutoeuropaCGD Den Dynamic Banco Best Start UpGas Ventures Essilor/‘I.M.T.\’PTuscadas CTT/Os PersistentesBanco Popular Alinhados EDP/BeyondreamCGD Dpc Coimbra Banco Bic NorteAccenture/Fintec PT-AzRandstad/Unbeatteam Mindbury/NewoceanPT Blue Academy Azores Ser (Banco) PopularEDP/Abc Sgps Essilor/WebizISTMC-EDP/Não_Digo Os Bic EstrategasISTMC-EDP/Premiumteam Banco Popular CréditoAlumnigmc/Tlbmel Randstad/Prius_UévoraRandstad/Djame_Estg PT/StrategerRandstad/Go4Globe Alumnigmc GigavrEDP-UCP Porto PT/GMC ProjecIEFP/Topmanager Via Consulting/MastermindCGD Risk Management Essilor/FepfinancePT/Eletrope EDP/ClmtEDP/Gmlp Heidrick/EnergistMoving Siemens Inc. CGD-DplCanal Superior/Cap EDP/New Sell IIICPC Is/Evaristo Zon O PortoPT/Um Dois 3 Staples/M_DecisionTAP/7x3y Ready4Departure IEFP/IlhéusRandstad/Fcul Sibs MultinhosVia Consulting/Buzz PT/IlluminatiSiemens Business&Co PT/Just Do ItZon_5Play TAP/ChartersSie mens Randstad/InvictusCaixa Beach Team Randstad/CiênciasTabaqueira-Feup/Sustained Essilor/UnlikelyISLA Lisboa/Masterminds PT OneIEFP/Gestores Via Consulting/A-TeamIntrum Justitia/Inmotion Kelly ServicesPT M4O Banco Popular Chama VivaMontepio Crédito Strength Towers WatsonUniv.Évora/Equipa Lean Randstad/FuturinvésTagusgás/Ipsantar/M-Estg PT/ForwardTAP/Rjrtp0103 Super BockLiberty Blue Innovation Staples/GreenfieldZon/Chicanhão Montepio F.A.BotelhoKonica Minolta/A2, Ilda Zon ChallengeRandstad Technologies-On Heidrick/MiegiteamIAPMEI/Primaveraelevation IAPMEI/ResiquímicaINCM Euronext/IsmaiteamVia Consulting/Um Lite IDEFE/ISEG Mc/M TeamIEFP/Jeefeuc Montepio Pelican ForceVeja as classificações totais em: https://www.expresso.sapo.pt/worldgmc

José Miguel Pessanhaconta que a passagem pelacompetição, nos anos 80,foi a sua porta de entradapara o mercado de trabalho

A aposta da Sociedade Centralde Cervejas e Bebidas (SCC) naatual edição da competição in-clui equipas que misturam cola-boradores seus com funcioná-rios de fornecedores e parcei-ros. O objetivo é promover o tra-balho de equipa e desenvolvercompetências de gestão nestesparticipantes.

Ricardo Peres, diretor de recur-sos humanos da SCC, consideraque esta iniciativa de estratégia egestão é uma excelente oportuni-dade para o desenvolvimento detalento na sua empresa e o forta-lecimento do espírito de parceriacom os seus fornecedores e ou-tros parceiros. Foi por isso queeste ano, entre as equipas queapoiam, se encontram algumasque misturam colaboradores eparceiros de negócio. Tem tam-bém formações constituídas sópor trainees da SCC e outras ape-

nas por funcionários de empre-sas com que trabalham. “O objeti-vo é promover o trabalho em par-ceria, permitindo uma melhorcompreensão do nosso negócio,como resultado natural das ses-sões de trabalho conjuntas e dasmuitas horas de relacionamentoque a participação exige”, expli-ca Ricardo Peres.

Segredos da gestão

Ana Rebelo Silva e mais uma co-lega da área do marketing daSCC juntaram-se a três elemen-tos da Starcom Mediavest GroupIberia, agência de meios e cen-trais de compras com que a SCCtrabalha e estão a competir noGlobal Management Challenge.“Na competição aprendemos atomar decisões em equipa, pen-sando em aspetos e variáveis dasempresas com as quais não lida-mos normalmente no nosso diaa dia, tendo assim uma perspeti-va global de todo o funcionamen-to de uma grande empresa e ex-plorando outras áreas de interes-se”, refere Ana Rebelo Silva emrepresentação da sua equipa. Naprática tomam decisões e verifi-cam os seus efeitos imediatos.

Em relação a esta mistura entrediferentes empresas, Ana Rebe-lo Silva salienta que “beneficia-mos da diversidade de forma-ções e funções que existem entrenós que naturalmente se refle-tem em abordagens diferencia-das e complementares aos diver-sos problemas que nos são colo-cados ao longo da nossa partici-pação”. Acredita que no fim des-ta experiência formativa a suaequipa irá ter uma visão maisalargada sobre o mundo empre-sarial, bem como uma maiorcompreensão do trabalho de ou-tros departamentos o que serábenéficos para futuros projetosmultifuncionais. Na competiçãoa sua equipa tem como fatoresdiferenciadores “a diversidadede funções, a flexibilidade e capa-cidade de resposta”.

Para Ricardo Peres, “as simula-ções de gestão permitem aosparticipantes compreender queos negócios têm de ser analisa-dos de uma perspetiva integra-da. A estratégia e visão de umaorganização são fundamentaispara o sucesso, mas só a sua exe-cução rigorosa permite atingiros objetivos”. Espera que o Glo-bal Management Challenge mos-

tre às suas equipas a importân-cia da interligação entre as diver-sas áreas e como as decisões nu-ma determinada área de formaisolada terão impacto noutras.

Abrir horizontes

Na perspetiva de Ricardo Peresa mais-valia de integrar estacompetição não é apenas forma-tiva. “É um programa que tam-bém permite aos nossos colabo-radores terem uma visão do ex-terior de outras práticas e teremtambém a oportunidade de de-senvolver a sua rede de contac-tos”, salienta. Em qualquer com-petição o objetivo é vencer e es-ta não foge à regra. O diretor derecursos humanos da SCC expli-ca que por norma quando se en-tra numa competição, mesmonuma simulação de negócios co-mo esta, é para vencer. Contu-do, e se os resultados das suasequipas não forem os melhores,considera que de qualquer for-ma já é uma vitória, uma vezque os participantes irão sem-pre adquirir mais conhecimen-tos e competências.

Maribela Freitas

[email protected]

Classificação após 2ª decisão — 1ª volta

Alguns dos elementos da Sociedade Central de Cervejas e da Starcom Mediavest envolvidos neste desafio FOTO NUNO FOX

A primeira participação de JoséMiguel Pessanha, quadro do Mil-lennium bcp, remonta a 1981.Na altura era estudante e contaque vencer a final nacional des-ta prova foi um marco importan-te na sua vida profissional.

Aos 52 anos de idade José Mi-guel Pessanha é Group Risk Of-ficer (responsável pelo departa-mento de gestão de risco) do

Millennium bcp. A sua carreiratem-se dividido entre a docên-cia na Universidade CatólicaPortuguesa (UCP) e o trabalhono grupo BCP, muitas vezesexercendo as duas atividadesem simultâneo. Ao todo compe-tiu por quatro vezes no GlobalManagement Challenge, tendovencido logo no primeiro anode participação, em 1981, quan-do estava no quarto ano da li-cenciatura em economia. “A-lém do que significou paramim ser o mais novo vencedordo Gestão Global naquela altu-ra, marcou-me para sempre a

abordagem científica com queatacávamos cada decisão, pro-curando deduzir o modelo queestava por trás das simulaçõese medir o impacto de cada va-riável, de uma forma que nosajudava a decidir o que fazer aseguir”, lembra o antigo partici-pante.

Nos primórdios da competi-ção não havia computadorespessoais como hoje os conhece-mos. “Nas finais, no máximo,podíamos usar uma calculado-ra. Apostámos muito em desen-volver um software que repro-duzia o simulador e corria nu-

ma máquina de calcular HPProgramável”, conta José Mi-guel Pessanha.

Vencedor em 1981

Para este antigo participante avitória na final nacional foi frutodo trabalho de equipa, enormededicação, grande inteligência ecapacidade técnica sua e dosseus colegas. “Vencer o GestãoGlobal em Portugal como alunodo quarto ano de economia re-presentou um marco muito im-portante na minha vida. Deu-meconfiança, trouxe-me reconheci-

mento, levou-me a Nova Iorquee permitiu-me um primeiro con-tacto com o Banco Português doAtlântico, onde passei a traba-lhar a partir dessa altura”, expli-ca José Miguel Pessanha.

Apesar de não conhecer empormenor como a competiçãohoje se desenrola, este antigoparticipante aconselha as equi-pas a que invistam na perceçãode como o modelo funciona, emtermos de ligação entre variá-veis micro e macro e de intera-ção entre as decisões das dife-rentes equipas. “Na altura, a pos-sibilidade de estudarmos o com-

portamento de uma equipa quedesistiu e não jogou foi particu-larmente reveladora sobre a in-terdependência das diferentesvariáveis e constituiu um fatorimportante para o nosso suces-so”, revela.

A competição mudou desdeos anos oitenta. Para José Mi-guel Pessanha “o Global Mana-gement Challenge foi do 8 ao80. Participámos na primeirafinal internacional, com duasequipas brasileiras e hoje esta-mos a falar de uma competi-ção com cariz verdadeiramen-te global”. M.F.

A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas aposta nesta edição emequipas que misturam colaboradores seus com parceiros e fornecedores

MUDANÇA DE LÍDERESA competição está ao rubro com as equipas a mostrarem o quevalem. Tanto assim é que com a tomada da segunda decisão daprimeira volta do Global Management Challenge 2013 se verificouuma reviravolta no topo dos grupos, com a presença de 36 novaslideranças em relação à passada semana, sendo que apenas 28formações conseguiram manter a sua posição. Os nomes dos novoslíderes podem ser consultados na tabela publicada em anexo.Apesar das mudanças registadas, estas devem continuar naspróximas semanas, pois só as equipas que estiverem na liderançana quinta e última decisão é que integrarão a segunda volta daprova. Esta semana a Caixa Geral de Depósitos e a PortugalTelecom são as empresas que contam com o maior número deformações na liderança, num total de seis cada. Já a Randstad e aEDP conseguiram cinco presenças no topo dos grupos. O IEFP e aSiemens somam três chefias de grupos. A Essilor, Via Consulting,TAP Portugal, Zon Multimédia, IAPMEI, Accenture, Intrum Justitia,Tagus e CPC Is contam com duas lideranças.

COMPETIÇÃO

30 ECONOMIA Expresso, 8 de junho de 2013