PROVA ASSISTENTE SOCIAL

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CADERNO DE QUESTÕES DATA: 19/10/2014 HORÁRIO: das 08 às 12 horas LEIA AS INSTRUÇÕES E AGUARDE AUTORIZAÇÃO PARA ABRIR O CADERNO DE QUESTÕES Verifique se este CADERNO contém um total de 50 (cinquenta) questões do tipo múltipla escolha, com 5 (cinco) opções de resposta cada, das quais, apenas uma é correta. Se o caderno não estiver completo, solicite ao fiscal de sala um outro caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. As questões estão assim distribuídas: LÍNGUA PORTUGUESA: 01 a 10 LEGISLAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS: 11 a 20 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS: 21 a 50 O candidato não poderá entregar o caderno de questões antes de decorridos 60 (sessenta) minutos do início da prova, ressalvados os casos de emergência médica. As respostas devem ser marcadas, obrigatoriamente, no cartão-resposta, utilizando caneta esferográfica, tinta preta ou azul escrita grossa. Ao concluir a prova, o candidato terá que devolver o cartão-resposta devidamente ASSINADO e o caderno de questões. A não devolução de qualquer um deles implicará na eliminação do candidato. CARGO ASSISTENTE SOCIAL Realização: PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMON-MA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SEMS CONCURSO PÚBLICO EDITAL 01/2014

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PROVA ÁREA DE SERVIÇO SOCIAL

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  • CADERNO DE QUESTES

    DATA: 19/10/2014

    HORRIO: das 08 s 12 horas

    LEIA AS INSTRUES E AGUARDE AUTORIZAO PARA ABRIR O CADERNO DE QUESTES

    Verifique se este CADERNO contm um total de 50 (cinquenta) questes do tipo mltipla escolha, com 5 (cinco) opes de resposta cada, das quais, apenas uma correta. Se o caderno no estiver completo, solicite ao fiscal de sala um outro caderno. No sero aceitas reclamaes posteriores.

    As questes esto assim distribudas:

    LNGUA PORTUGUESA: 01 a 10 LEGISLAO DO SISTEMA NICO DE SADE - SUS: 11 a 20

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS: 21 a 50

    O candidato no poder entregar o caderno de questes antes de decorridos 60 (sessenta) minutos do incio da prova, ressalvados os casos de emergncia mdica.

    As respostas devem ser marcadas, obrigatoriamente, no carto-resposta, utilizando caneta esferogrfica, tinta preta ou azul escrita grossa.

    Ao concluir a prova, o candidato ter que devolver o carto-resposta devidamente ASSINADO e o caderno de questes. A no devoluo de qualquer um deles implicar na eliminao do candidato.

    CARGO

    ASSISTENTE SOCIAL

    Realizao:

    PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMON-MA SECRETARIA MUNICIPAL DE SADE - SEMS

    CONCURSO PBLICO EDITAL 01/2014

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    Leia o texto que se segue e responda s questes de 01 a 10.

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    O problema da m distribuio de mdicos no Brasil

    As pessoas no tm mais a quem pedir ajuda a no ser a mim. Se tiver mais de trs casos urgentes

    para atender imediatamente, como eu fao? Em tom de desabafo, o cardiologista Srgio Perini conta que

    desde abril de 2012 o nico mdico em atividade na cidade de Santa Maria das Barreiras, no interior do

    Par. O nico para atender uma populao carente de 18 mil habitantes.

    Essa situao no exclusividade de Santa Maria das Barreiras. A cidade divide o problema com

    milhares de municpios que, como ela, so pequenos e afastados de grandes centros urbanos. Segundo o

    ltimo levantamento do CFM (Conselho Federal de Medicina), feito em 2012, o Brasil abriga 388.015 mdicos,

    cerca de 1,8 por mil habitantes. A Argentina tem 3,2, Espanha e Portugal tm 4 e Inglaterra, 2,7. Ainda assim,

    a quantidade de mdicos brasileiros considerada razovel, mas no resolve o problema de sade do pas

    porque apenas 8% dos profissionais esto em municpios de at 50 mil pessoas. E municpios desse porte

    representam quase 90% das cidades.

    O nico mdico de Santa Maria das Barreiras graduado pelo ISCM-VC (Instituto Superior de

    Cincias Mdicas de Villa Clara), em Cuba, com o qual a Faculdade de Medicina da UNESP de Botucatu-SP

    mantm convnio desde 2002. Dr. Perini ressalta que o conceito de priorizar o atendimento s regies

    carentes foi uma das coisas que aprendeu no curso. O vis ideolgico de sua formao o incentivou a trocar a

    cidade de So Simo, em Gois, que tinha cerca de 15 mdicos para seus 17 mil habitantes, para viver com a

    famlia no interior do Par, mesmo por um salrio menor. Quando escuto o CFM falando que os mdicos

    estrangeiros podem no ter formao suficiente, fico indignado. Me d a impresso de que eles no fazem

    ideia do que aprendemos por l, afirma.

    Para Paulo Henrique Gomes, que assumiu a Secretaria de Sade de Santa Maria das Barreiras no

    final de 2012, o Programa Mais Mdicos serve como um alvio. Eu preciso urgentemente de mais mdicos

    na minha cidade, imagino que outros municpios tambm devam precisar. Eu s tenho um mdico no hospital.

    Os profissionais do Par no querem o salrio que Santa Maria das Barreiras pode pagar, que de R$ 16 mil.

    Eles querem R$ 20 mil, R$ 25 mil. Acredito que os profissionais que vo chegar estaro mais dispostos a

    receber o que temos a oferecer. (MEDEIROS, Tainah. O problema da m distribuio de mdicos no Brasil. Publicado no site:

    http://drauziovarella.com.br/ - Acesso em 13.08.13. Texto adaptado.)

    01. Com base no texto lido, CORRETO afirmar que a autora:

    (A) defende o programa Mais Mdicos, do governo federal, como nica sada para a melhoria do atendimento bsico de sade populao brasileira.

    (B) compara a situao de Santa Maria das Barreiras, no Par, com a dos demais municpios brasileiros, nos quais, h cerca de 1,8 mdico para cada mil habitantes.

    (C) apresenta o vis ideolgico da formao dos mdicos como algo fundamental para o desenvolvimento do senso de humanidade nesses profissionais.

    (D) analisa o problema da falta de mdicos no Brasil, considerando como politicamente corretos os profissionais que decidem morar em municpios com at 50 mil pessoas.

    (E) sugere a adoo de polticas governamentais que contribuam para o aumento da quantidade de mdicos at chegar ao mesmo ndice de Portugal e Espanha.

    02. Com relao s estratgias argumentativas empregadas pela autora, assinale a opo INCORRETA.

    (A) O texto faz uso de uma argumentao lgica ao citar constantemente os nmeros, seja com relao

    quantidade de mdicos, seja faixa salarial dos mesmos. (B) O texto traz uma recorrncia de citaes em primeira pessoa, o que garante ao mesmo a predominncia da

    funo emotiva ou expressiva. (C) O texto lana mo de uma argumentao comparativa ao citar a quantidade de mdicos em algumas

    cidades e pases.

    LNGUA PORTUGUESA

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    (D) O texto utiliza a argumentao pelo exemplo ao citar o Dr. Perini, que deixou a cidade de So Simo, em Gois, para viver com a famlia no interior do Par.

    (E) O texto, aparentemente expositivo, contm uma argumentao implcita ao dar voz a determinados sujeitos que possuem uma posio ideolgica definida.

    03. Analise o trecho seguinte e assinale a opo CORRETA: Quando escuto o CFM falando que os mdicos

    estrangeiros podem no ter formao suficiente, fico indignado. Me d a impresso de que eles no fazem ideia do que aprendemos por l. (linhas 17 a 19) (A) Na linguagem coloquial, quando falamos, permitido o uso de me d, entretanto, na linguagem formal, o

    pronome oblquo me no poderia iniciar uma frase. (B) A expresso Quando escuto o CFM falando revela a existncia de uma metfora, tendo em vista que no

    o CFM que fala, mas, seus representantes. (C) O pronome eles exerce uma funo anafrica, uma vez que retoma a expresso mdicos estrangeiros. (D) A expresso podem no ter revela uma total desconfiana do CFM com relao aos mdicos estrangeiros. (E) As expresses os mdicos estrangeiros e aprendemos remetem mesma pessoa do discurso, ou seja,

    primeira pessoa do plural. 04. No perodo [...] o cardiologista Srgio Perini conta que desde abril de 2012 o nico mdico em atividade na

    cidade de Santa Maria das Barreiras, no interior do Par. (linhas 02 a 04), o trecho sublinhado est separado por vrgula. Assinale a opo na qual o uso da vrgula se justifica pela mesma razo. (A) Em tom de desabafo, o cardiologista Srgio Perini conta..., (linha 02) (B) A Argentina tem 3,2, Espanha e Portugal tm 4 e Inglaterra, 2,7. (linha 08) (C) Ainda assim, a quantidade de mdicos brasileiros considerada razovel. (linhas 08 e 09) (D) O nico mdico de Santa Maria das Barreiras graduado pelo ISCM-VC, em Cuba. (linhas 12 e 13) (E) Eles querem R$ 20 mil, R$ 25 mil. (linha 24)

    05. Observe o trecho a seguir: Ainda assim, a quantidade de mdicos brasileiros considerada razovel, mas no

    resolve o problema de sade do pas porque apenas 8% dos profissionais esto em municpios de at 50 mil pessoas. (linhas 08 a 10). Os termos destacados exprimem, respectivamente, ideia de

    (A) explicao; adio; finalidade. (D) contraste; contraste; causa. (B) adio; contraste; explicao. (E) contraste; contraste; explicao. (C) comparao; contraste; causa.

    06. Assinale a opo em que o emprego do pronome, para evitar a repetio do termo destacado no trecho seguinte,

    est em desacordo com o uso culto da lngua. Conclui-se o programa Mais Mdicos. No preciso descrever as vantagens do programa Mais Mdicos.

    (A) Conclui-se o programa Mais mdicos cujas vantagens no preciso descrever. (B) Conclui-se o programa Mais mdicos. No preciso descrever-lhe as vantagens. (C) Conclui-se o programa Mais mdicos. No preciso descrever as suas vantagens. (D) Conclui-se o programa Mais mdicos. No preciso descrever as vantagens dele. (E) Conclui-se o programa Mais mdicos, que as vantagens no preciso descrever.

    07. No trecho [...] imagino que outros municpios tambm devam precisar. (linha 22), CORRETO afirmar sobre a

    forma verbal em destaque: (A) Encontra-se conjugada no modo indicativo. (D) Constitui uma forma nominal do verbo. (B) Apresenta-se no presente do subjuntivo. (E) Trata-se de um verbo no gerndio. (C) Pertence ao imperativo afirmativo.

    08. No perodo Dr. Perini ressalta que o conceito de priorizar o atendimento s regies carentes foi uma das coisas

    que aprendeu no curso. (linhas 14 e 15), h o acento indicativo da crase no termo em destaque. Assinale a opo CORRETA quanto ao uso da crase. (A) Dr. Perini foi Cuba buscar formao. (B) Santa Maria das Barreiras fica distncia de 1.200km de Belm. (C) Os cursos de medicina distncia no surtem efeito. (D) Dr. Perini muito grato Paulo Henrique Gomes. (E) A prescrio de medicamentos lpis no recomendvel.

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    09. Assinale a alternativa CORRETA com relao funo da linguagem predominante no texto:

    (A) Conativa. (D) Referencial. (B) Emotiva (E) Ftica. (C) Metalingustica.

    10. Os advrbios imediatamente (linha 02) e urgentemente (linha 21) remetem a uma ideia de

    (A) tempo. (D) dvida. (B) modo. (E) lugar. (C) negao.

    11. Conjunto de aes de sade, no mbito individual e coletivo, que abrangem a promoo e a proteo da sade,

    a preveno de agravo, o diagnstico, o tratamento, a reabilitao, a reduo dos danos e a manuteno da sade com o objetivo de desenvolver uma ateno integral que impacte na situao de sade das coletividades:

    (A) Ateno integral de sade (D) Ateno primitiva de sade (B) Ateno bsica de sade (E) Ateno sade da famlia (C) Ateno integralizada de sade

    12. O Programa Agente Comunitrio de Sade (PACS) existe desde o incio dos anos 90, foi efetivamente institudo

    e regulamentado em 1997, quando se iniciou o processo de consolidao da descentralizao de recurso no mbito do Sistema nico de Sade (SUS). Hoje considerado uma estratgia para:

    (A) O Ncleo de Apoio Estratgia Sade da Famlia. (B) A organizao das Unidades Bsicas de Sade. (C) A estratgia Sade da Famlia. (D) Pacto de Gesto. (E) Pacto em defesa do Sistema de Sade.

    13. rgo colegiado, deliberativo e permanente do Sistema nico de Sade (SUS) em cada esfera do governo

    integrante da estrutura bsica do Ministrio da Sade da Secretaria do Estado da Sade, do Distrito Federal e dos Municpios:

    (A) Conselho Deliberativo de Sade (D) Conselho de Sade (B) Comisso Colegiada de Sade (E) Comisso de Diretos Humanos (C) Conselho Nacional de Deliberao em Sade

    14. desenvolvido(a) com o(a) mais alto grau de descentralizao e capilaridadade, prxima da vida das pessoas,

    deve ser o contato preferencial dos usurios, a principal porta de entrada e comunicao da rede de ateno sade cuja portaria de n 2.488 de 21 de outubro de 2011:

    (A) Estratgia Sade da Famlia (D) Programa de Agente Comunitrio de Sade (B) Pacto pela Sade (E) Poltica Nacional de Ateno Bsica (C) Poltica Nacional de Medicamento

    15. Considerando a Lei n 8.080, de 19 de setembro de 1990, e a lei n 8.142/90, o Plenrio do Conselho Nacional

    de Sade (CNS), no uso de suas competncias regimentais, aprova as diretrizes para criao, reformulao, estruturao e funcionamento dos Conselhos de Sade, com poder de deciso, ligada ao poder executivo. Ele composto por:

    (A) 50% de trabalhadores, 25% de usurios e 25% de prestadores de servios. (B) 50% de prestadores de servios, 25% de usurios e 25% de trabalhadores. (C) Apenas 50% de trabalhadores e 50% de usurios. (D) 50% de usurios e 50% de prestadores de servios. (E) 50% de usurios, 25% de trabalhadores e 25% de prestadores de servios.

    LEGISLAO DO SUS

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    16. Segundo a Organizao Mundial de Sade (OMS), sade o completo estado de bem estar fsico, mental, social e no apenas a ausncia de doenas ou enfermidade. A primeira vez que o conceito de sade foi discutido desta maneira foi na primeira Conferncia Internacional sobre Promoo de Sade, realizada em Ottawa, Canad, em 1986 que considera:

    (A) a reforma da sade como uma base bem slida para a formao do Sistema nico de Sade - SUS e do

    pacto pela vida. (B) a paz, a educao, a alimentao, a renda, o ecossistema saudvel, os recursos renovveis, a justia social

    e a equidade. (C) apenas a paz, a alimentao, a educao, a habitao com condies adequadas de moradia. (D) apenas alimentao, justia social e bem-estar social. (E) apenas alimentao, renda e recursos renovveis.

    17. O Sistema nico de Sade SUS fruto de um longo processo de construo poltica e institucional chamada

    de reforma sanitria voltada para transformao das condies de sade e de ateno sade da populao brasileira, confirmando a sade como um direito e dever do Estado, institudo por lei federal, n 8.080, de 19/09/1990 e a lei n 8.142, de 18/12/1990, sendo elas o arcabouo para a existncia e o funcionamento do SUS que tem como princpios doutrinrios:

    (A) universalidade e participao social e econmica em todo territrio nacional. (B) apenas universalidade e participao econmica e social. (C) participao dos cidados atravs apenas do Conselho de Sade, porque so eles que elegem os

    governantes. (D) participao social, universalidade, equidade. (E) universalidade, equidade, integralidade.

    18. Representa(m) um espao responsvel pela mobilizao e articulao contnua da sociedade, na defesa dos

    princpios constitucionais e dos dispositivos legais que fundamenta(m) o Sistema nico de Sade SUS, funcionando com a participao efetiva da sociedade, reivindicando e fiscalizando o setor sade, com o objetivo de garantir o direto sade integral e universal do cidado:

    (A) Ministrio de Previdncia e Assistncia Social (D) Conselhos de Sade (B) Ministrio da Sade (E) Conselho Consumidor de Sade (C) Assembleia Legislativa

    19. O Ministrio da Sade, o Conselho Nacional de Secretarias de Sade (CONASS) e o Conselho Nacional de

    Secretarias Municipais de Sade (CONASEMS) pactuaram responsabilidades entre os trs entes de gesto do SUS no campo da gesto do sistema e da ateno sade. Constitui o pacto firmado entre os trs gestores do SUS com o objetivo de organizar as regies de sade. Assim, para sua implementao, esse pacto entre os gestores foi institudo em trs dimenses, a saber:

    (A) Pacto pela vida, pacto de gesto e pacto em defesa do SUS. (B) Pacto pela vida, pacto de assistncia emergencial e pacto de municipalizao. (C) Pacto pela vida, pacto de regulao e pacto integral de sade. (D) Pacto pela vida, pacto de ateno integral e pacto de co-gesto. (E) Pacto pela vida, pacto em defesa do SUS e pacto social.

    20. So fruns com representao de vrios segmentos sociais que se renem para propor diretrizes, avaliar a

    situao da sade da populao e ajudar na definio da poltica de sade. Devem ser realizadas(os) em todos os nveis de governo: nacional, estadual e municipal e tem(tm) como funo formular estratgias, controlar e avaliar a execuo da poltica de sade.

    (A) Conselhos de Sade (B) Congresso Nacional de Sade (C) Conferncias de Sade (D) Participao Popular (E) Conselhos Deliberativo do Controle Social

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    21. Faleiros, em texto intitulado O que o Servio Social quer dizer, publicado em 2011 na Revista Servio Social e

    Sociedade, analisa as definies de Servio Social em diferentes momentos. O Conselho Federal de Servio Social (CFESS), no Congresso de Bem-Estar Social de Hong Kong de 2010 (Disponvel em: http://www.cfess.org.br/arquivos/definicao_ss_fits_SITE_por.pdf), formulou a seguinte definio:

    (A) Conjunto de tcnicas que tem por objeto reajustar a personalidade humana, no sentido do seu pleno

    desenvolvimento fsico, intelectual, moral e social, com o fim de tornar o homem mais feliz e proporcionar maior bem-estar comunidade.

    (B) Toda a ao dos poderes pblicos, dos indivduos ou das obras particulares tendo por objetivo prevenir, curar ou minorar por meios cientficos as deficincias dos indivduos e das coletividades

    (C) Atividade destinada a estabelecer, por processos cientficos e tcnicos, o bem estar da pessoa humana, individualmente ou em grupo, e constitui recurso indispensvel soluo crist e verdadeira dos problemas sociais.

    (D) Uma profisso integrada no setor pblico ou privado, configurando um tipo de especializao do trabalho na sua diviso social e que contribui para o fortalecimento dos usurios e das organizaes populares, com uma privilegiada dimenso poltica, definindo-se o profissional como um ator poltico por excelncia, atuante em espaos institucionais que so, por sua vez contraditrios e, ao mesmo tempo, limitados.

    (E) O/A assistente social ou trabalhador/a social atua no mbito das relaes sociais, junto a indivduos, grupos, famlias, comunidade e movimentos sociais, desenvolvendo aes que fortaleam sua autonomia, participao e exerccio de cidadania, com vistas mudana nas suas condies de vida. Os princpios de defesa dos direitos humanos e justia social so elementos fundamentais para o trabalho social, com vistas superao da desigualdade social e de situaes de violncia, opresso, pobreza, fome e desemprego.

    22. Questo social, na matriz terico-metodolgica que orienta a profisso de Servio Social na atualidade,

    inclusive as Diretrizes Curriculares, :

    (A) Como uma aporia fundamental, uma dificuldade central sobre a qual uma sociedade experimenta o enigma de sua coeso e tenta conjurar o risco de sua fratura. um desafio que interroga, pe em questo a capacidade de uma sociedade para existir como um conjunto ligado por relaes de interdependncia.

    (B) A publicizao e consequente politizao das condies de sobrevivncia, decorrente do surgimento da esfera social.

    (C) A aporia das sociedades modernas que pe em foco a disjuno, sempre renovada, entre a lgica do mercado e a dinmica societria, entre a exigncia tica dos direitos e os imperativos de eficcia da economia, entre a ordem legal que promete igualdade e a realidade das desigualdades e excluses tramada na dinmica das relaes de poder e dominao

    (D) indissocivel do processo de acumulao e dos efeitos que produz sobre o conjunto das classes trabalhadoras, expressando disparidades econmicas, polticas e cultuais das classes sociais, mediatizadas por relaes de gnero, caractersticas tnico-raciais e formaes regionais.

    (E) A tomada de conscincia da sociedade, ou parte dela, dos problemas decorrentes do trabalho urbano e da pauperizao como fenmeno social.

    23. A questo social:

    (A) Funda o Servio Social como profisso, constituindo, por si s, sua matria-prima. (B) o elemento desencadeador das polticas sociais que constituem a base institucional da ao do Servio

    Social no mbito do Estado. (C) o ponto de referncia da gnese histrico-social do Servio Social. (D) Estabelece as conexes genticas do Servio Social profissional. (E) o elemento que confere identidade e especificidade ao Servio Social como profisso.

    24. voz corrente entre os estudiosos do Servio Social que a profisso de Servio Social vive uma crise que, na expresso de Rose Mary Serra em Crise de Materialidade no Servio Social: repercusses no mercado profissional, de materialidade, isto , do exerccio profissional no mbito das instituies pblicas estatais. Essa crise, para esses estudiosos, resultante do(a)s:

    (A) Crise do capitalismo internacional conjugada com a implantao do modelo neoliberal. (B) Exausto do contrato social sob o qual se erigiu o Estado de Bem-Estar Social. (C) Reformas dos Estados Nacionais na dcada de 1990 que forjaram um padro de proteo social baseado

    nos mnimos sociais.

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

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    (D) Crise do capitalismo internacional que alterou os padres de sociabilidade e, consequentemente, deu origem a uma nova questo social.

    (E) Neoliberalismo que alterou o mundo do trabalho e, consequentemente, o mercado de trabalho para os profissionais de Servio Social com a hipertrofia da sua dimenso socioeducativa.

    25. A Questo Social no Brasil foi tratada como questo de polcia:

    (A) na Primeira Repblica (1889 a 1930) e no Governo Provisrio de Getlio Vargas (1930 a 1937). (B) no Governo Provisrio de Getlio Vargas (1930 a 1937) e durante o Regime Militar (1964 a 1985). (C) no Estado Novo (1937 a 1945) e durante o Regime Militar (1964 a 1985). (D) na Primeira Repblica (1889 a 1930) e no Estado Novo (1937 a 1945). (E) no Estado Novo (1937 a 1945) e no perodo democrtico de 1945 a 1964.

    26. Entre 1974 e 1979, viveu-se no Brasil o incio do perodo denominado de redemocratizao, em que se teve,

    por um lado, a transformao do regime militar com o incio da abertura poltica, elevao das taxas de juros internacionais em face da primeira crise do petrleo e aumento do custo de vida, e, por outro, reorganizao do movimento sindical, reivindicando melhores condies de vida e aumento salarial. Nesse perodo, as demandas da sociedade e do Estado ao Servio Social eram:

    (A) de reorganizao da sociedade e fortalecimento dos movimentos sociais. (B) por prticas que resgatassem os indivduos, tornando-os autnomos, sujeitos de sua vida e de sua histria. (C) por modernizao e restaurao da coeso social. (D) pela instituio de prticas que propiciassem a reflexo e a conscientizao. (E) por prticas que reduzissem as demandas ao Estado.

    27. No final da dcada de 1960 e incio da dcada de 1980, o Centro Brasileiro de Cooperao e Intercmbio de

    Servios Sociais (CBCISS) promoveu vrios Seminrios dos quais resultaram os Documentos de Arax, de Terespolis e de Sumar. Esses eventos tiveram como objetivo:

    (A) o estabelecimento dos compromissos e das lutas dos assistentes sociais ao lado dos movimentos

    populares. (B) a modernizao do Servio Social. (C) a teorizao do Servio Social. (D) a definio de um novo projeto tico-poltico para o Servio Social. (E) a insero do Servio Social no esforo desenvolvimentista do Estado brasileiro.

    28. A Fenomenologia se insere como matriz terica no Servio Social para que este:

    (A) atue na melhoraria do sistema pela mediao do desenvolvimento social e do enfrentamento da marginalidade e da pobreza na perspectiva de integrao da sociedade, tendo como base a modernizao tecnolgica e os processos e relacionamentos interpessoais.

    (B) questione sua prtica institucional e seus objetivos de adaptao social, levando-o a se aproximar dos movimentos sociais e a iniciar a ruptura com o Servio Social tradicional.

    (C) aperfeioe seus instrumentos e tcnicas de interveno, buscando padres de eficincia, sofisticao de modelos de anlise, diagnstico e planejamento atravs da tecnificao da ao profissional e da burocratizao das atividades institucionais.

    (D) promova o dilogo entre os sujeitos, tendo em vista integr-los na sociedade ou no grupo ao qual pertencem.

    (E) favorea o reencontro dos homens com a comunidade, sejam sujeitos, autores e responsveis no s pelo modelo socioeconmico de sua sociedade, mas principalmente pelo poltico-humano.

    29. Um cdigo de tica profissional um conjunto de:

    (A) normas e valores que norteia uma profisso. (B) normas que norteia os profissionais de uma dada categoria. (C) princpios, deveres, direitos e proibies que orientam o comportamento tico de uma profisso. (D) princpios, deveres, direitos e proibies que orientam o comportamento tico dos profissionais de uma

    dada categoria. (E) normas, deveres e proibies que norteia uma profisso.

    30. Sobre o sigilo profissional no atual Cdigo de tica Profissional do Assistente Social (aprovado pela Resoluo

    CFESS n 273/93 de 13 de maro de 1993 e alterado pelas Resolues CFESS n. 290/94, 293/94, 333/96 e 594/11), CORRETO afirmar:

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    (A) dever fundamental, sendo guardado o sigilo sobre o que saiba em razo de seu ofcio mesmo em

    depoimentos policiais. (B) uma obrigao, devendo guardar segredos sobre todas as confidncias recebidas e fatos de que tenha

    conhecimento ou haja observado no exerccio de sua atividade profissional, obrigando-se a exigir o mesmo segredo de todos os seus colaboradores, permitindo-se apenas para evitar um dano grave, injusto e atual ao prprio cliente, ao assistente social, a terceiros e ao bem comum e aps terem sido empregados todos os recursos e todos os esforos, para que o prprio cliente se disponha a revel-lo.

    (C) Deve ser observado sobre todas as confidncias recebidas, fatos e observaes escolhidas no exerccio da profisso, abstendo-se de transcrever informaes de natureza confidencial e mantendo discrio de atitudes nos relatrios de servio, onde quer que trabalhe. Admite-se a quebra aps se haver esgotado todos os recursos e esforos para que o prprio cliente se disponha a revel-lo e dentro do estritamente necessrio.

    (D) um direito e um dever profissional que pode ser quebrado quando se tratarem de situaes cuja gravidade possa, envolvendo ou no fato delituoso, trazer prejuzo aos interesses do usurio, de terceiros e da coletividade e dentro do estritamente necessrio.

    (E) Deve ser observado sobre todas as informaes confiadas e/ou colhidas no exerccio profissional, sendo a quebra admissvel, quando se tratar de situao cuja gravidade possa trazer prejuzos aos interesses da classe trabalhadora.

    31. Nas relaes com as instituies empregadoras definidas no art. 8 do Cdigo de tica Profissional vigente

    (aprovado pela Resoluo CFESS n. 273/93 de 13 de maro de 1993 e alterado pelas Resolues CFESS n. 290/94, 293/94, 333/96 e 594/11), so deveres do Assistente Social:

    I. Pautar suas atividades por critrio justo e honesto, empregando todo o esforo em prol da dignidade e

    elevao das funes exercidas; II. Tratar os superiores com respeito, o que no implica restrio de sua independncia quanto s suas

    atribuies em matria especfica de Servio Social; III. Programar, administrar, executar e repassar os servios sociais assegurados institucionalmente; IV. Empenhar-se na viabilizao dos direitos sociais dos/as usurios/as, atravs dos programas e polticas

    sociais; V. Contribuir para a alterao da correlao de foras institucionais, apoiando as legtimas demandas de

    interesse da populao usuria. (A) So verdadeiras somente I, II e V. (B) So verdadeiras somente II, III e IV. (C) So verdadeiras somente III, IV e V. (D) So verdadeiras somente I, II e III. (E) So verdadeiras somente I, IV e V.

    32. A mediao, segundo Reinaldo Pontes em Mediao e Servio Social, uma categoria responsvel pela

    complexidade da totalidade e pela dinmica parte-todo no interior do ser social, compondo-o ontologicamente (PONTES, 1997, p. 188). A incorporao da categoria de mediao ao Servio Social se deu atravs:

    (A) do materialismo histrico e dialtico. (B) da fenomenologia existencial. (C) do marxismo althusseriano. (D) do estrutural-funcionalismo. (E) do estruturalismo.

    33. A mediao, no Servio Social, uma categoria de dupla natureza: ontolgica e reflexiva, diz Reinaldo Pontes

    em Mediao e Servio Social. Na interveno, a mediao:

    (A) articula e d movimento relao entre o processo de acumulao capitalista, sua peculiaridade e a particularidade da reproduo da fora de trabalho, atravs das polticas sociais setoriais.

    (B) funciona como conduto por onde fluem as relaes entre as vrias instncias da realidade, possibilitando perceb-la como totalidade.

    (C) articula, solidamente, as categorias do ser e as categorias criadas pela razo para que sejam compreendidos os complexos relativamente totais que compem a realidade.

    (D) faz do profissional uma das mediaes ou um mediador no fazer do Servio Social. (E) mostra a profisso rigidamente colada a uma determinao da classe dominante, sua ideologia e seus

    aparelhos de controle e reproduo social.

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    34. O exerccio profissional do assistente social envolve vrias dimenses. Aquela que se constitui na forma de aparecer da profisso, atravs da qual esta reconhecida, sendo seu modo de ser, a dimenso:

    (A) tico-poltica. (B) Ideo-poltica. (C) Terico-metodolgica. (D) Terico-operativa. (E) Tcnico-operativa

    35. O exerccio profissional do assistente social, realizado em diferentes espaos scio-ocupacionais, desenvolve-se

    atravs de processos organizativos, de planejamento e gesto e socioassistenciais. Os processos socioassistenciais consistem:

    (A) no conjunto de aes profissionais desenvolvidas enquanto ocupante de cargos gerenciais e administrativos

    no mbito das polticas sociais, das instituies e demais empresas pblicas ou privadas, bem como no planejamento e gesto do Servio Social no mbito de instituies, programas e empresas, e dos seus processos interventivos.

    (B) na construo novos padres de sociabilidade entre os sujeitos, guiando-se pela premissa da democratizao dos espaos coletivos e pela criao de condies para a disputa com outros projetos societrios.

    (C) no conjunto de aes profissionais desenvolvidas diretamente com usurios nos diferentes campos de interveno a partir de suas demandas/necessidades singulares, atendendo-os numa perspectiva de construo de sua autonomia nas relaes institucionais e sociais e remetendo-o participao poltica nas prprias instituies, nos programas, nos servios, nos conselhos de direitos e nos movimentos sociais.

    (D) no conjunto de aes profissionais que tanto as sistematizam e racionalizam no mbito institucional como organizam a interveno dita especfica, localizando-a no processo coletivo de trabalho em equipes multiprofissionais e dando-lhe visibilidade.

    (E) No conjunto de aes profissionais, dentre as quais se destacam as de mobilizao e assessoria, visando participao poltica e organizao da sociedade civil na perspectiva da garantia e da ampliao dos Direitos na esfera pblica e no exerccio do controle social.

    36. No atendimento de um usurio que necessita ter acesso a determinado recurso ou servio institucional, a ao

    do assistente social se desenvolve na seguinte sequncia: informa-o de seus direitos, insere-o num grupo de usurios com necessidades semelhantes e possibilita, atravs de debates e reflexes que este compreenda sua situao como parte da totalidade social. Esse atendimento desenvolve um processo:

    (A) organizativo. (B) de planejamento e gesto. (C) investigativo. (D) socioassistencial. (E) de assessoramento.

    37. O planejamento um elemento imprescindvel da ao profissional que se consolida em documentos que

    recebem denominaes especficas conforme o nvel decisrio a que se relaciona, o mbito de ao, o grau de agregao de variveis e o detalhamento. Dentre estes documentos, o projeto:

    (A) detalha, por setor, a poltica, as diretrizes, metas e medidas instrumentais. (B) sistematiza e estabelece o traado prvio da operao de uma unidade de ao, constituindo-se na

    proposio de produo de algum bem ou servio com emprego de tcnicas determinadas e com o objetivo de obter resultados definidos.

    (C) sistematiza e compatibiliza objetivos e metas, procurando otimizar os recursos do sistema, fornecendo referencial para atuaes diversas.

    (D) delineia as decises de carter geral do sistema, suas grandes linhas polticas, suas estratgias, suas diretrizes e precisa responsabilidades.

    (E) distematiza e estabelece o traado prvio da operao de uma unidade de ao, otimizando os recursos do sistema e fornecendo referencial para linhas polticas e estratgias de ao.

    38. No planejamento das aes do setor de assistncia social a partir de diretrizes e estratgias estabelecidas pela

    organizao ao qual este se vincula, o assistente social elabora um:

    (A) Projeto. (B) Programa. (C) Plano.

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    (D) Planejamento estratgico. (E) Planejamento operacional.

    39. A Lei Orgnica da Assistncia Social, Lei n 8.742/1993, diz, no art. 30, que condio para que municpios,

    estados e o Distrito Federal recebam repasses de recursos federais a efetiva instituio e funcionamento de conselhos, fundos e planos de assistncia social. Os planos, conforme a Poltica Nacional de Assistncia Social, so instrumentos de planejamento estratgico que organiza regula e norteia a execuo da poltica. O planejamento estratgico:

    (A) o planejamento mais amplo e de longo prazo que abrange toda a organizao. Diz respeito tanto

    formulao de objetivos quanto aos cursos de ao a serem seguidos para sua consecuo, levando em conta: condies externas e internas empresa e a evoluo esperada.

    (B) Sistematiza e compatibiliza objetivos e metas, procurando otimizar os recursos do sistema, fornecendo referencial para atuaes diversas.

    (C) Uma metodologia operacional que objetiva proporcionar aos executores uma estrutura que permita o exame do ambiente onde atua a organizao.

    (D) um conjunto de metas e atividades de uma organizao ou projeto que remete a sua operao propriamente dita. Indica quais atividades sero realizadas no perodo, os respectivos cronogramas, profissionais responsveis e recursos disponveis para sua execuo.

    (E) o planejamento de curto prazo, envolvendo cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupando-se com o alcance de metas especficas. Cria condies para a adequada realizao dos trabalhos dirios de uma organizao.

    40. Os profissionais do Servio Social cada vez mais tm assumido cargos de gesto. Nessa atuao, as aes

    realizadas pelo assistente social so:

    I. de captao de recursos financeiros; II. elaborao de oramentos; III. organogramas, planilhas e relatrios; IV. de planejamento; V. planos, programas e projetos;

    (A) Somente I, II e III esto corretas (B) Somente I, IV e V esto corretas. (C) Somente I, II e IV esto corretas. (D) Somente a V est errada. (E) Todas esto corretas.

    41. Na atuao no campo da sade, o assistente social desenvolve, dentre outros, processos de planejamento e

    gesto que consistem em aes:

    (A) de mobilizao, incrementando discusses e aes entre seu espao scio-ocupacional quer seja numa unidade bsica de sade, num hospital ou num ambulatrio especializado , a comunidade e as mais diferentes instituies visando universalizao, ampliao e efetivao dos direitos.

    (B) de assessoramento s instncias de controle social institudos no campo da poltica de sade, tendo em vista identificar e propor alternativas e possibilidades concretas de enfrentamento s questes no cotidiano da luta por direitos.

    (C) emergenciais, que visam atender s demandas relacionadas s necessidades bsicas e de urgncia dos usurios e de suas famlias (cesta bsica, servio funerrio, dentre outros).

    (D) de percia que podem ser definidas como aquelas que tm por objetivo elaborar parecer social ou pareceres tcnicos com a finalidade de subsidiar a deciso de determinados rgos ou profissionais para concesso de equipamentos, benefcios, prestao de servios e tambm processos de referncia e contrarreferncia.

    (E) de efetivao da intersetorialidade, que so aquelas voltadas criao de protocolos entre servios, programas e instituies no conjunto das polticas sociais, que servem de base tanto para o trabalho do assistente social como para a equipe da qual parte.

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    42. Considerando as modalidades dos Centros de Ateno Psicossocial (CAPS) definidas na Portaria n 3.088, de 23 de dezembro de 2011, marque a segunda coluna de acordo com a primeira.

    (1) CAPS I ( ) Atende a pessoas com transtornos mentais graves e persistentes. Proporciona

    servios de ateno contnua, com funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clnica e acolhimento noturno a outros servios de sade mental, inclusive CAPS Ad.

    (2) CAPS ADIII ( ) Atende a crianas e adolescentes com transtornos mentais graves e persistentes e os que fazem uso de crack, lcool e outras drogas. Servio aberto e de carter comunitrio.

    (3) CAPS III ( ) Atende a adultos ou crianas e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criana e do Adolescente, com necessidades decorrentes do uso de crack, lcool e outras drogas. Servio de sade mental aberto e de carter comunitrio.

    (4) CAPS AD ( ) Atende a pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e tambm com necessidades decorrentes do uso de crack, lcool e outras drogas de todas as faixas etrias.

    (5) CAPSi ( ) Atende adultos ou crianas e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criana e do Adolescente, com necessidades de cuidados clnicos contnuos. Servio com, no mximo, doze leitos para observao e monitoramento, de funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana.

    A numerao CORRETA da segunda coluna :

    (A) 1, 2, 3, 4, 5. (D) 2, 4, 1, 5, 3. (B) 5, 3, 4, 2, 1. (E) 3, 5, 4, 1, 2. (C) 3, 5, 2, 4, 1.

    43. Timon, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), tinha, em 2013, uma populao estimada

    de 161.721.000 hab. Para atender a pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, podendo tambm atender aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, lcool e outras drogas, conforme a organizao da rede de sade local, a modalidade de ateno psicossocial que este municpio deve organizar, em conformidade com a Portaria n 3.088, de 23 de dezembro de 2011, :

    (A) CAPS I. (B) CAPS II. (C) CAPS III. (D) CAPS ADIII. (E) CAPSi.

    44. A Constituio Federal de 1988, ao definir, no artigo 196, que a sade direito de todos e dever do Estado

    garantido mediante polticas sociais e econmicas que visem reduo do risco de doena e de outros agravos e ao acesso universal e igualitrio s aes e servios para sua promoo, proteo e recuperao, distinguiu-a das demais polticas de seguridade social assistncia social e previdncia (art. 194) em relao ao princpio da seguridade social da Organizao Internacional do Trabalho (OIT) da:

    (A) cobertura. (D) abrangncia e suficincia das prestaes. (B) igualdade, equidade ou uniformidade de tratamento. (E) sustentabilidade financeira. (C) solidariedade e redistribuio de renda.

    45. O exame contnuo ou peridico efetuado pela administrao, em todos os seus nveis hierrquicos, do modo

    como se est executando uma atividade com a finalidade de assegurar que a entrega de insumos, os calendrios de trabalho, os produtos esperados se consubstanciem nas metas estabelecidas e que outras aes necessrias progridam de acordo com o plano traado (COHEN, 1994, p. 77) :

    (A) Monitoramento. (D) Planejamento. (B) Superviso. (E) Controle. (C) Avaliao.

    46. Avaliao de poltica pblica consiste:

    (A) na anlise e elucidao do critrio ou critrios que fundamentam determinada poltica: as razes que a tornam prefervel a qualquer outra.

    (B) na adoo de mtodos e tcnicas de pesquisa que permitam estabelecer uma relao de causalidade entre um programa x e um resultado y, ou ainda, que, na ausncia do programa x, no se tenha o resultado y.

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    (C) num conjunto de observaes, de carter descritivo, explicativo e normativo, acerca das polticas pblicas, que corresponde, respectivamente, s perguntas a respeito de o que/como ?, por que assim? e como deveria ser?.

    (D) no exame da engenharia institucional e dos traos constitutivos dos programas, tendo em vista reconstituir suas diversas caractersticas alternativas escolhidas, estratgias adotadas, financiamento, modalidades de prestao de servio, dentre outras de forma a apreend-las em um todo coerente e compreensvel. Ou melhor dizendo, de forma a dar sentido e entendimento ao carter errtico da ao pblica.

    (E) num conjunto de estudos que tem como principal preocupao entender o que os governos fazem, por que fazem e que diferena isso faz.

    47. No ciclo das polticas pblicas, a avaliao:

    (A) ocorre nica e exclusivamente ao final do ciclo, denominando-se avaliao ex-post. (B) ocorre nica e exclusivamente antes do incio do ciclo, denominando-se avaliao ex-ante. (C) ocorre apenas no incio (avaliao ex-ante) e no final do ciclo (avaliao ex-post). (D) ocorre apenas durante (avaliao ex-ante) e no final do ciclo (avaliao ex-post). (E) pode ocorrer no incio do ciclo ou ao longo dele, de forma concomitante ou no final deste ciclo.

    48. O acolhimento uma das diretrizes da Poltica Nacional de Humanizao, presente na Ateno Bsica, Especializada e Hospitalar e parte integrante do processo interventivo dos assistentes sociais. Nessa interveno, o assistente social rene: (A) visita domiciliar, estudo da situao social do usurio e escolha das aes profissionais a serem

    desenvolvidas. (B) escuta qualificada, criao de vnculos e encaminhamentos para outras instituies. (C) criao de vnculos, efetivao de direitos e coleta de informaes para fundamentar sua interveno. (D) escuta qualificada, troca de informaes e o conhecimento da situao em que se encontra o usurio. (E) escuta qualificada, visita domiciliar e planejamento.

    49. So diretrizes do funcionamento da Rede de Ateno Psicossocial, segundo a Portaria n 3.088, de 23 de

    dezembro de 2011:

    I. Prevenir o consumo e a dependncia de crack, lcool e outras drogas; II. Produzir e ofertar informaes sobre direitos das pessoas, medidas de preveno e cuidado e os servios

    disponveis na rede; III. Organizar os servios em rede de ateno sade regionalizada, com estabelecimento de aes

    intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado; IV. Garantir o acesso e a qualidade dos servios, ofertando cuidado integral e assistncia multiprofissional, sob a

    lgica interdisciplinar; V. Promover a equidade, reconhecendo os determinantes sociais da sade.

    (A) So verdadeiras somente I, II e IV. (D) So verdadeiras somente I, II e III. (B) So verdadeiras somente III, IV e V. (E) Todas so verdadeiras. (C) So verdadeiras somente I, III e V.

    50. A Poltica Nacional de Ateno Integral a Usurios de lcool e outras Drogas baseia-se, dentre outros, no

    paradigma da reduo de danos, tendo-o como estratgia norteadora. No contexto dessa poltica, entende-se como paradigma de reduo de danos: (A) Conjunto estratgico de medidas de sade pblica voltadas para minimizar os riscos sade e vida,

    decorrentes do consumo de lcool e outras drogas. (B) Uma rede de instituies que define uma governabilidade das polticas de drogas e que se exerce de forma

    coercitiva na medida em que faz da abstinncia a nica direo de tratamento possvel, submetendo o campo da sade ao poder jurdico, psiquitrico e religioso.

    (C) As estratgias pautadas na lgica da abstinncia, incluindo a diversidade de demandas e ampliando as ofertas em sade para a populao de usurios de drogas.

    (D) Distribuio de seringas para usurios de drogas injetveis e/ou distribuio de preservativos tendo em vista a preveno de doenas sexualmente transmissveis.

    (E) Uma tentativa de minimizar as consequncias adversas do consumo de drogas do ponto de vista da sade, associada, necessariamente, represso do consumo.