PROPRIEDADE DE UBIA SOCIÊD.ÂM/çefJMANpiTMIA SOB A...

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\ PROPRIEDADE DE UBIA SOCIÊD.ÂM/çefJMANpiTMIA SOB A RAZÃO SOCIAL DE 6. VIANNA & C. _•'. . ¦£"-¦¦ *s -•t»3t*--H O AMO I ASSIGN ATURAS (Corte e Nitheroy).: Por anno 208000, —Nove mezes 168000. Seis mezes liflOCO. Três mezes 60000: -Pagamento adiantado. As assigna- turas terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro ^Dezembro. - Originaes não publicado's nao serão restituidos. —RUA UOb DUKlvfib jn. oi. m W JvNEÜLO, SEGUNDA-FEHLâ 16 DS SETEMBM DB 1878 .'. ASSIGN ATURAS (Províncias) : Por anno 248000.—Nove mezes 198000.— Seis mezes 130000.— Três mezes 78000.— paoamkkto adiantado.—As asaignaturas terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro.—Originaes não publicados não serão restituidos.—RUA DOS OURIVES N. 5L N. 258 0 CRUZEIRO Rio, 16 de Setembro. Por varias vezes nos temos referido aos rncon- venientes dos repetidos descalcamentos das ruas desta cidade. No verão são reconhecidamente perigosos, e a experiência vai mostrando que ainda nO inverno prejudicam á salubridade publica. Como certas obras são de indeclinável necessi- dade, devemos resignar-nos a um mal inevitável. Está, porém, em nossas mãos diminuir o incon- veniente; e não nos. parece que tenham sido to- madas as precauções necessárias para que esse inconveniente seja diminuído. O meio parece-nos bem simples: effectuar as obras no menor prazo possivel. E' o contrario disto o que vemos quotidiana- mente. . . _ Em ruas de grande freqüência de passagem no centro da cidade, nas melhores ruas dos arra- baldes fazem-se profundas excavações que ficam cheias de águas pútridas durante longas se- manas ; empregam-se bombas para lançar essas águas sobre as ruas escandècida3, promovendo assim uma densa evaporação, e a atmosphera corrompe-se, empestando a cidade, com as mais lamentáveis conseqüências. O numero de pessoas empregado em taes obras não é o, requerido para que terminem o mais brevemente possivel. Prolonga-se assim o incom- modo e o perigo desnecessariamente. Algumas vezes acontece que, por qualquer motivo que o publico ignora, as obras são abandonadas na- quelle estado por dias, semanas e mezes. Algumas vezes" fecham-se as vallas, mas os calçamentos ficam indefinidamente adiados. Isto causa grande inconveniente, tanto aos moradores de alguns prédios, cujo accesso fica multo embaraçado,como ao'transito dos vehiculos publicos e particulares, que por vezes se torna impossível. Ha ruas de grande transito, em que se acham assentados trilhos de uma companhia de trarn- ¦ways em quet todo o espaço extranho á linha férrea se acha excavado ou pelo monos des- calçado. Como um carro e um bond não podem passar no mesmo tempo, é preciso que o bond ou o carro espere no fim da valia ou descalçamento, que o outro vehiculo passe, afim de continuar o seu caminho. Se antes de um carro chegar ao fim do logar i V rarlos da Magdalena é da Graça, alumnos e alumnas mestras, e as meninas da outra aula practica,além de diversas senhoras e espectadores, o professor José de Moraes Mello, depois de ai- gumas palavras que proferiu com relação á so- lemnidade, fez uma bem elaborada prelecção sobre a economia, mostrando ás crianças a ne- cessidade aprendel-ae observai- vl/ passando em seguida ao exercidopractico durante o qual em muito boa ordem e mostrando-se tocados da palavra de seu preceptor, oitenta e nove meninos apresentaram-lhe as pequenas sommas de suas economias, orçando iodas por 31S780 rs., que terão de ser depositados na caixa econômica po- pular. a Foram observados o plano e instrucções por qne funcciona a caixa da eschola do districto da Magdalena, sendo o material, livros, folhas e modelos, etc, generosamente oflertados pelo Dr. José Osório de Cerqueira, digno delegado litterario daquelle districto. « Terminando o acto o inspector geral, que o presidira, proferiu a respeito algumas palavras e louvou o professor, a cujos zelos e esforços deve aquelle estabelecimento o gozar desde dos be- neficios de uma instituição que, se é vantajosa em quaesquer escholas, redobra de valor e im- portancia funccionando em uma eschola normal.» Em vista de representação que lhe dirigiram os cidadãos Ignacio Ramos dos Reis, José Joaquim Telles de Menezes e Manuel José de Góes, mem- bros da câmara municipal de Santa Luzia, contra o vereador mais votado o capitão José Cardoso Ferreira da Silva, resolveu a presidência da pro- vincia de Sergipe suspender o dito vereador do exercício de suas funcçõss e mandar instaurar-lhe o competente processo de responsabilidade pe- rante o juizo de direito da comarca. * No periódico O Popular, que se publica em Santo Amaro, na provincia da Bahia lè-se em data de 10 do corrente : « Chegaram a esta cidade no dia 26 do passado diversas famílias de retirantes cearenses, tra- zendo comsigo algumas crianças e se alojaram nos arcos do edifício da câmara municipal. Consta-nos que pela senhora do Sr. Porfiric José Ferreira, administrador da estação tele- graphica desta cidade, foi-lhes offerecido bom ai- moço e jantar no dia em que chegaram esses in- felizes, dignos por certo dos rasgos de gênero- sidade e philantropia dos corações bem for- embaraçado outro entra pelo mesmo caminho, o ; mados.» tempo da demora duplica, acontecendo ás vezes j Falleceu e sepultou-se no dia 11 no cemite- triplicar e quadruplicar, com grave inconveniente j rio do Campo Santo airman de caridade Gabriela, do publico.i Estes obstáculos chegam a originar rixas, em - que todos teem uma apparencia de razão, o direito ¦ de oecupar uma parte da rua publica que se acha I desoecupada. Segue-se daqui, uma vez que taes obras são inevitáveis, qua a licença para ellas deveria ser logo acompanhada de uma medida policial ou municipal que regulasse o transito publico, cão se consentindo qua passassem senão em uma mesma direcção os vehiculos nas ruas que que era encarregada da escripturação do hospital da ^ anta Casa de Misericórdia. bole™ corte. Cumprimentaram a Suas Mages- tades Imperiaes na semana passada: Barão de Itapagipe, professor Clemente Jobert, viuva e filhas do marechal Pinto Corrêa, baro- neza de Suruhv e suas filhas, Sluyterman. van Loo.GeorgesBiãrd, José Rodrigue3 Teixeira,viuva Mayrink, viuva Rehello. Dr. MâytíõR; João Bap- nbTolutemente não franqueiam passagem a dous | ^tf^^g^Sl SSmS vehiculos em direcçoes oppostas.aonr, general Miranda Reis, Dr. Augusto Novis, Por falta de medidas desta ordem, ainda ha j Le"Collot, commendador J. L. Cl de Salles, noucos dias aconteceu que quasi todos os bonds | cônsul geral do Brazil em Londres, Mme. J. L. oa linha de Botafogo tiveram de estacionar cercai^ Salles. tenente-coronel commandante do de três quartos de hora deante do theatro Impe- rial, emquanto os carros particulares esperavam j por egual tempo que pudessem chegar ao theatro. j A chuva que cahia não permittia outro recurso I algum.. j Não bastam, porém, taes medidas. A mais im- j portante de todas é empregar nas obras o maior j numero de operários que puderem trabalhar juntos sem se prejudicarem reciprocamente; e em obras desta natureza o numero pôde grapde, porque tem de trabalhar ao longo da j C. de Salles, tenente-coronel commandante j lo batalhão de infanteria. os ai feres ajudante esc- i cretario do mesmo, conselheiro de guerra, ma- ! rechal do exercito Francisco Antônio da Silva i Bittencourt, Dr. João Raymundo Pereira da Sil- I va. engenheiro Luiz Antônio de Souza, Pitanga, i conego José Joaquim da Fonseca Lima, Victor I Meirellss, bacharel Rufino Augusto de Alaiei- da. Manuel J. Alves Barbosa, capitão de mar e guerra Ignacio Joaquim da Fonseca, conselheiro Diogo Velho, commandante dol» regimento de ca- I vallaria e sua officialidade, commendador Jcão I W. de Mattos, capitão Antônio Alvares Pereira numero pôde ser i Coruja Júnior. Antônio da Cunha Magalhães Ju- 1 nior, commissão da imperial sociedade Amante da instrucção, Dr. João Joaquim Pizarro. Dr os juizes e substitutos se harmonisein á vista das recentes alterações feitas en virtuda da lai qua supprimiu logares, pôde V. Ex. desde logo, guar- dada, quanto for possível, a ordem existente, fazer a designação dos actuue3 substitutos para as diversas varas de direito, eominunicando ao governo a deliberação que tomar. « Que quanto aos supplentes dos substitutos, a excepção dos do 5», cujo logar se acha extmeto, devem ser mantidos os que existiam antes aa portaria de 24 de Abril ultimo, attendando-se às disposições do decreto n. 4,834, art. g l», que garante o quatriennio, e permitte a aemissao em casos especificados.. a Que as futuras nomeações de taes supplentes devem referir-se, não ás varas de. direito, mas aos substitutos, de modo que no caso de futura alte- ração se evite qualquer dificuldade practica.» exploração m»t«ei. Por decreto n. 6,921 concedou-se auetorização a José Pereira de Souza Leal para explorar ouro e'outros me- taes, na provincia de S. Paulo. Oongreno »ra«ii«>iiro.— Em 24 do mez passado, por decreto n. 7,011, foram tpprovados os estatutos do Congresso Brasileiro. Condecorac&c oxtranaelra.-Em 14 do corrente concedèu-se licença a Emiho Gomes da Costa Miranda, para acceitar a nomeação de commendador da real ordem militar portugueza de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa, com que foi agraciado por Sua Magestade Fide- lissima, e usar da respectiva insígnia. Ajuds a.» outto. Em 14 do corrente foi •levada a 6008 a ajuda de custo arbitreda ao juiz municipal e de orphãos do termo da Formiga, na provincia de Minas Geraes, bacharel José Poppe da Silva Lopes. ' IneompatibUldade.-Pelo ministério da justiça foi dirigido ao presidente da provincia de S. Pedro do Rio Grande do Sul o seguinte aviso : « Illm. e Exm. Sr— Declaro a V. Ex.. em res- posta ao officio de i0 de Agosto ultimo, que entra o tabellião do judicial do tormo de S. Sepe, reunido ao de Caçaoava, e o juiz supplente que serve naquella. termo, e que além de cooperar nos processos criminaes exerce as funeções ao preparador no eivei (decretos n. 276 de 24de Março de 1843, arte. e7«, e n. 4 824 de 22 de No- vembro de 1871, art. 73) existe incompatibilidade absoluta, á vista das disposições vigentes, por serem aquelles funecionarios casados com duas primas coirmans. « Cumpre, portanto, que o referido supplente seja destituído nos termos do art.6» § Io do citado decreto n. 4,824 e aviso n. 203 de S0 de Setembro de 1850, considerando-se insabsistente a dou trina do aviso n. S97 da 13 de Setembro de 187o, que tornou dependentes do exercício pleno ou parcial de um juiz supplente a natureza e effeitos doiimpedimento por parentesco. » CWa-tillettÇÕ»» «*• juizes »wns'tl*i»- to».—Em 12 do corrente expediu o ministério de justiça ao da fazenda o seguinte aviso: «IUm. e Exm. Sr.—Tendo sido indeferido o requerimento em que o bacharel Caetano Pinto de Miranda Montenegro, juiz substituto aa corte, pedia pagamento das gratificações dos e substitutos, durante os dias em que os substi tuiu. na conformidade do decretou. 6.736de 17 de Novembro do 1877, assim ocommunico a V. Ex., para seu conhecimento e decisão dos casos ana- logos, visto que os substitutos dos juizes de di- reito, quando em substituição reciproca, não teem direito à gratificação do substituído, por naoes- tarem comprehendidos na disp< sição do art. dJ & 13 da lein. 2,033 de 20 de Setembro de 1671, quo unicamente se refere aos três supplentes no- meados em.viriude do art. !•§ da mesma lei. » Mesa «lo r«i»«la« «le I1;»8f«»»l»y.— Por titulo de 11 do corrente foi nomeado administra- dor da mesa de rendas de Itnguahy o respectivo escrivão Joaquim Gonçalves Negreiros. ii,cUoi3 militar. Por portaria de 13 do corrente foi exonerado o msjor do corpo de ea- tsdo-maior de classe José Pereira da Graça Júnior do logar de coadjuvante de desenho do curso superior da eschola militar. Ucencai.-Foram concedidosjao escriptu- rario da repartição fiscal annexa à secretaria de Estado dos negócios da guerra João de Dons de Mmeida Saldanha três mezes de licença, com o respectivo ordenado, afim de tractar de sua saúde fora da corte.. Sem vencimentos, de três mezes ao engenneiro Ricardo de Menezes, chefe de secçâo do prolon- gamento da estrada de ferro de Pernambuco; e de um mez so engenheiro Raymundo da Floresta de Miranda, ajudante de classe do prolonga- mento da estrada de ferro da Bahia. pedindo o pagamento de transporte de enge- nheiros para cs portos do norte. Complete e sello do3 decamentes. correio ao i»»r».—Por portaria de 9 do corrente foi nomeado official da administração do correio da provincia do Pará, Luiz José Valente do Couto, para o logar 'de contador da mesma administração. s. ». *». Joié Bonifácio. Hontem houve sessão da Sociedade Beneficente Paulista José Bonifácio, ua qual foram approvadas as con- tas apresentadas pelo thesoureiro, br. Pinto Nunes, entrando nessa occasião para sócios effe- ctivos os Srs. Octavio Marcondes Machado, José Alves Pinto Júnior, Jayme da Silva Telles, Josó Lascazas Netto, D. Henriqueta Alves Pinto Vian- na, D. Maria Amalia Pinto Gonçalves, D. Victo- ria Pinto Serva e Eduardo Ribeiro de Souza. Foi eleita a nova directoria, que tomará posse na primeira sessão ordinária de Outubro, sendo os novos membros os Srs. conselheiro Olegario de A. e Castro, presidente; Dr. Arthur Campos da Paz, vice-presidente; Joaquim Monteiro de Car- valho e Silva, secretario; Joaquim Toledo, secretario ; Joaquim Pinto de Oliveira ^Nunes, thesoureiro._ ... , O conselho ficou assim composto: Srs. Dr. Adol- pho Pinto, Ernesto Rodrigues Alves. Jo3é;Vicente Marcondes Romeiro, Geraldlno Rodrigues a ives, José Antônio de Oliveira Marcondes, José Alves Guimarães Júnior, Vicente Miguel da Silva, Luiz Ribeiro de Souza Júnior, ignacio Marcon- des, Manuel Gonçalves de Freitas, Joaquim An- to nio do Moraes i.'antas e Francisco Ignacio de Moura Marcondes.i Viaieom mxpontai.—Lê-se na Provincia de S. Paulo o seguinte : o imperador, a imperatriz e acomitiva seguiram hontem pela manhan para o interior da província, sendo t imbem acompanhados pelo presidente Sr. Baptista Pereira fíeviam hontem almoçar em Campinas e seguir aMufiv-mirim, sendo ahi hospedados pelo agn- mitorSr José Guedes. O Imperado^ pretende percorrer o leque de nos- até Mugy-mirun, »«--w Sr José Guedes. v operado* pretere SaHoLtrd^8ireâ cisa Branca e voltar a Mogy. Manhan ou depois visitará a colônia portu- A io estará ae _ piracicaDa e a 23 estará de iua, e em valia de grande comprimento pôde ser | Cesaf ^ugnst0 Marques, desembargador Fran- cavada em toda a sua extensão ao mesmo tempo, j cisco Gonçalves da Rocha, desembargador Tos- ea ua „„„i;„„ „„ MiranMn)n Estas cano Barreto, a senhora e filha do conselheiro o que também se applica ao calçamento. Justas , J»^^ Bernardin0 dos Reis e Silva, D. Clara obras são feitas em geral, ou sempre, por conta Candida rjerachde Cardozo, D.Maria Cândida de companhias; e é muito fácil compellil-as a de Araújo Vianna e Figueiredo, José Carlos de nue as terminem em um prazo dado, sob pena de j Almeida Torres Tibagy, coronel commandante que as terminem «sm um e Er-. do io regimento e seus officiaes, maior Luiz Pe- fortes multas.; rejra Duarte, Dr. André, encarregado da Santa- Os calçamentos, sendo feitos pela câmara \ sé< frei Fidelis de Avola, V. commissario e ca- municipal, cahem immediatamente debaixo da . sua acção. Nada mais fácil do que impor aos empreitei- | ros a rapidez, do trabalho. Acontece, porém, qua terminadas as excavações | e canalizações, tem-sò negligenciado por muito | que, ficam real- pellão-mór, frei Luiz de Pjazza, capitão Luiz Ramos Pereira de Queiroz, major Morin, Eu- gênio C. Mazza, baroneza de Ivinhema, Dr. J. M, de Macedo, Francisco Antônio de Almeida, inistro do império e sua senhora, ministro da marinha e sua senhora, Dr. Hilário Soares de Gouvôa, Dr Continentino e Manuel Alves de Oliveira Pereira. tempo mandar recalcar as suas, *-», ResolaCjao ae duvid.s.- Ao presidente mente intransitáveis.BI da provincia de Pernambuco dirigiu o ministério E' de presumir que a câmara municipal lueta da jUStjça 0 seguinte aviso : com embaraços que lhe não teem permittido i atteeder a estas justas exigências. Se, porém, um . dia nos convencermos de que não presta a devida | attenção ás nossas reclamações, navemos de pedir j lhe contas severas. Interior Revista do O paquete inglez Minho; entrado hontem trouxa-nos folhas de Pernambuco, Sergipe e Ba- hia, cujas datas alcançam a 10 do corrente da primeira provincia, 7 da segunda e 12 da terceira. da justiça o seguinte a Illm. e Exm. Sr.—Em resposta ao cfficio de 20 de Agosto ultimo sob n. 1,178, declaro a V.Ex.: a Que pelo facto da suppressão do logar de 5o substituto dessa capital, por ser o primeiro que vagou, na conformidade da lei n. 2,792 de 20 de Outubro de 1877, art. 3o paragrapho único n. 1, não podiam ser nomeados novos supplentes do 6o substituto, que passou a exercer também as funeções de 5o por expressa determiuação x ._i°" por expressa determiuação do í decreto n. 6,863 de 23 de Março deste anno. f ' « Que a supDrcssão posterior da -vara cível em virtude da lei cit?da"não importou a extineção i de mais um logar de substituto, além do 5», 1 visto ser t xativa a disposição des3a lei _e, por- ' tanto, se devem considerar subsistentes cinco lo- ' gares de substituto, numero correspondente aos I das varas de direito, ora existentes nessa rapital. i « Que, quando os substitutos não se acharem, § elo decreto de sua nomeação, indicados para eterminadas vsras de direito, podem os presi- O Jornal do Recife, no dia 10, narrando o grato ] dentes de provincia fazer a designação deites para UjoniaittüAc^i . taeg varas, na conf rmiaade do art. § do No dia 9 fundara-se no Recjfe mais uma caixa econômica escholar, na aula practica de ensino de meninos da eschola normal acontecimento, assim se exprime:B, « Presentes o inspector geral da instrucção pu- j blica, o director daquelle estabelecimento, mem- : bros da congregação respectiva, delegados litte-1 FOLHETIM DO CRUZEIRO decreto n. 4,824 do 22 d* Novembro de 1871, observada a regra presetipta na 2" parte do art. 4», como se practica na corte. « Que.entretanto.convindo que as relações entre Intendancls da marlnlia.—Por por- taria de 14 do corrente foi deniittido, a bem do serviço publico, o agente comprador da intendencia da marinha Ignacio Martins de Souza: sendo na mesma data nomeado para exercer esse emprego õ capitão reformado _do exercito Francisco Xtivier Corrêa da Conceição, do conformidade com o regulamento annexo ao decreto n. 4,364 de 15 de Maio de 1889. Requerimento* «l©»ps»oii.e»«lo».— Des- pacharam-se os seguintes: Pelo ministério do império: Manuel Jeronymo de Souza. Prove que o reti- rante.—José Polycarpo de Almeida Queiroz. Re- mettido á junta de hygiene para tomar na conBi- deração que merecer. Pelo da justiça: Romuaído Augusto de Oliveira Santos, pedindo que o director da casa de correcção mande passar por certidão o que constar do livro de entradas e sahidas dos sentenciados, a respeito de Luiz Tei- xeira da Cunha. Passe-se, não havendo inconve- niente. Pelo da guerra:. João Franklin de Las-Casas, Alexandre Antônio de Arruda, A-:acleto Domingos Soares, João>.o--a. Indeferidos.-Helendoro da Silva Nery. Apresen- te-se na repartição fiscal para receber sua escusa original, dovendo entregar a certidão que lhe foi passada. - Carlos Brayer. A prctençâo do suppli- cante foi indeferida por imperial resolução de 6 de Abril do corrente anno.—Leopoldo Ortiz. O sup- plicante deve sellar a ceriidao e completar o sello do requerimento. —João José Doria, RosaFortes Barreto. João da Silva Teixeira. Os supplicantes devem completar o sello de seus requerimentos. Ignacio de Alencastro Guimarães. Para que o supplicante possa s=er attendido ó preciso que teniiaum anno de effectivo exercício em um corpo da arma em que pretende ser confirmado, con- forme estatne o regulamento das escholas. Josó Francisco do Carnio. Não ha que deferir. Ma- mirl Cândido da Silva. Cumpra o despacho de 20 de Junho do corrente anno. Felippe Ezequiel Ferreira. Opportunamente será attendido. Pelo da marinha: Dr. Augusto Novis. Aviso ao ministério da guerra Capitão-tenente Euzebio de Paiva Le- gey. Indeferido. Pelo da agricultura: Companhia brasileita de navegação a vapor, Jundiahy, a 27 » volta a esta capital.r»_„i„ A 29 irá ao Ypanema» a 30 voltará a S. Paulo. A 1 e 2 de Outubro estará em tantos, voltando a 8 para esta cidade, e a 4 ou 5 regressará para o , Consta-nos que a imperatriz fica em Campinis, aonde serão os imperiaes viajantes hospedados 1 pelo barão de Indaiatuba. Passeio artístico. Dando largas á sua co- nhecida pre-Ulecção pelas artes, o imperador visitou ante-hontem nesta capital alguus estabe- le imentos artísticos.B. Foi visitar, por exemplo, a imperial marmo- raria de Feínando Martinelli & Irmão á rua de S Bento, e como conhecedor e amante oas artes deu muito apreço a um delicadíssimo c bello tra- balho de esculptura ornamental em mármore, que ali está exposto.. Consta-nos que os irmãos Martinelli, de L.ucca, são de f-icto artistas de merecimento e que como taes obtiveram um honroso diploma em uma ex- posição daquella cidade da Itália.- Em seguida visitou a acreditada ofhcina lyto- graphica de Jules Martia, e da foi á impor- tante marcenaria dos Srs. A. J. Leite Braga &C.. percorrendo-a e . examinando minuciosamente todas as inachinas e trabalhos.. Pelos proprietários da fabrica foi sffcrecido ao impeí-snte uma cadeira de trabalho especial e destinada para aquelle mimo. Acha-se aquelle trabalho em exposição nas vi- draçis do Sr. Serpaà rua de S. Bento. a Duos epochas representadas por duas escho- Ias estão habilmente reproduzidas n'urn perfníto e harmônico conjuneto naquella obra-Luiz \vl e a Ranaissance-isto na parte que respeite ao contorno ou desenho. o A tabeliã da frente do assento circundado de ornato deixa vèr no plano do centro a firma da casa offertante Braga d: C, as lettras em relevo tendo por debaixo e embutido a cariam « Sao Paulo. ª,, . . « O assento e o espaldar. estofado a velludode seda verde, cavado com botões de seda dourada são de um bonito effeito. « Os braços, trabalho simples e elegante, rema- tem em uma cabeça de leão, symbolo da força. « O espaldar, em fôrma de escudo e guarnecicio de estrellas symbolizando cs vinte províncias do Império, é guarnecido pelos lados « fumo e café », cujns emblemas são contornados por um espelho, O qual abrango todo o escudo. « A tabeliã ó encimada por um grupo, tendo a esquerda um anjo junto do qual se acham eseul- pturados os emblemas do commercio. e à direita outro anjo tendo ao lado outro emblema symbo- lizaudo as artes. Ambos os anjos sustentama coroa imperial, por baixo da qual se le -ia- « Em toda esta perambulação através das artes o imperador foi acompanhado pelos Srs. Sinimbu. Bom Retiro, presidente da provincia e outras pessoas da sua comitiva. Do Diário de Campinas, de ante-hontem, ex- trahimos o seguinte:v o Chegam hoje a esta cidade Suas Magestades Imperiaes.¦;,.. __ «Consta-nos que Suas Magestades acceitarao uma leve refeição, quo lhe3 será offerecida pelo Exm. Sr. barão de Indaiatuba. Sua Magestade o Imperador seguirá logo para Mogy-mirim em trem eapcciol, suppondose que sua Magestade a Imperatriz ficará aqui até a volta de sua Magestade o Imperador. na sua volta é que Sua Magestade o Impe- rador honrará esta cidade e município com a sua visita._. ... Suas Magestades Imperiaes serão recebidas na estação pela Illma. câmara e auctoridades A estação está convenientemente adornada. So entrarão na plataforma pessoas decentemente vestidas. Hontem á noite, percorreu as ruas da cida<te uma banda de musica, com foguetes, em resnsijo pela próxima chegada de Suas Magestades Impe- risos.. Sua Magestade o Imperador pretende visitar as linhas do caminho de ferro do Oeste, sempre em direcção á Casa Branca.B... De volta Sua Magestade irá visitar a fabrica de ferro de S. João do Ypanema, e depois do que irá a Santos. " '? - '-. '. ',-. :_, Em Mogy-mirim Sua Magestade se hospedará •m casa do Sr. coronel Guedes, e em Santos, em casa do Exm. Sr. barão do Embaré. Eleição em Mina». —Apuraçãode 40 collégios com 3,090 eleitores, sendo 5-8 publi- cados e mais os de Formiga e Sete Lagoas: Lima Duarte.,1.413 Ignacio Martins1.402 8 Martinho Campos.1.401 Affonso Celso1.305 AffonsoPenna1.877 Cesario Alvim1.372 Lafayette1.859 Theoohilo'Ottoni1.319 Visconde de Prados1.285 10Fidelis Botelho1281 11Hygino1'í&i 12Cândido de Oliveira1.219 13Theodomiro1-2J8 14MelloFranco1-214 15Felicio dos Santos1-204 16Manuel Eustschio*•* « 17Carlos Affonsoi'2f2 18Aureliahol.lo7 19Cl. Rabellc1156 20Galdino1.103 (Segue-se a chapa conservadora, sendo o pri- meiro votado o Dr. Olympio Vilhena com 683 votos.) ResatasA' praia de Botafogo allluiu hontem grande concurrencia de povo para ver as regatas que deu o Club Guanabarense. A's 3 horas grande parte da nossa população passeiava pelo cães daquella bahia, quando co- meçou o pnmeirb pareô, disputado por Pery, Ca- pri e Caboclo, vencendo o primeiro. Seguiram-se então os outr.-s parcos, sendo vencedores : Garça no 2o, Jennett no 3», Amélia no 4», Wasp no 5". Foguista no 6», Garça no S». Nènéca no !)* e S X. no 10. O 7o pareô foi dispu- tado por Tüy e Mr. Wateon, o homem-peixe, ganhando este. Todas as' corridas estiveram animadíssimas, sendo a victoria muito disputada Acabou o divertimento ás 6 horas menos alguns minutos. Deii»tre.-Ao hospital da Misericórdia foi recolhido ante-hontem á noite o italiano Nicoluu Carneral, com o direito fracturado, em conoe- queacia de ter cabido em uma valia das obras da canalização das águas, onde é trabalhador. Obosada. A bordo do paquete inglez Minho chegou hontem a esta corte o Sr. Dr. Ma nuel Buarque de Macedo. «surico. Vae entrar imtnediatemonto em ensaiosa opsra do distineto compositor portuguez, o Sr. Migual Aogc-lo. A primeira representação deve ter logir em princípios do próximo mez de Outubro. Espe- ramos, pois, poder brevemente victoriar o esti- mado maestro. A lueta pela existência existe em toda parte, desde a humilde piantinha até ao. gigante das florestas, desde o zoophyto até ao 'homem, e resulta forçosamente dss condições econômicas da natureza, que não teria logares bastantes para nutrir o numero inundo de indivíduos qne nasceriam se todos os germans vingassem. _ O numero de indivíduos ou de espécies não pôde ser obra do a-aso, nem depende somente do numero de gerenens existente:-, mas sobretudo de Souza, não no Rink, mas na ponte do lixo, sem high-life, ficando o ultimo com a cabeça quebra.ri e indo o vencedor para o xadrez. Que diflsrença do Rink'..'. Cursos publicos «Xo museu. EfTa- ctuará hoje. ás 7 horas da noite, a prelecçite da cadeira de bola-iici o respectivo professor o Sr. Dr. Ladisiáu Netto. Imperial Sociedade Amante dta das condições*naturaes de vida. Dahi essa lueta | initrucça. .—No dia 31 dt Agosto houve ses- que se estabelece entre o organismo, não pelo são do conselho, presidida pelo Sr. "commendador espaço, peio alimento, luz, ar, humidaòe, etc.! Wilkens de Mattos, achando se presentes os Turbuiento.-Foi aecommodado no xadrez ante-hontem à noite Josó Alves das Neves, por estar promovendo distúrbios na rua do Cotovello. OS SETE HOMENS VERMELHOS POE AJE-tMANE» XuA^OIISTEí SEGUNDA PARTE Na véspera, * Sra. Dangeville dissera a Júlio Bérold:- ²O senhor amanhan janta comnosco ! Quaes são os convidados? _ Oh! é uma surprez4. .g-» cjaajúyii :'"*>—., ~ Nesse caso não seria mais uma surpr-za. ²Diga sempre, Suzana; e amanhan. si f°r necessário fingir admiração, eu far-me-hei *-ão admirado... que ninguém duvidará. ²Ah! mascarado!... Eu desconfiava, ha muito tempo, de que era hábil comediante! :— Com os outros... algumas vezes; com a senhora, nunca! E para prova, a senhora apenas me conhece todos os defeitos. —. Então, meu caro amigo, represente um boca- dinho de comedia, afim de que se lhe conheçam as habilidades. ²Tn«ríi*« > .. Vamos, porém ásurpreza. -n dos convidados é o conde. A Sra. Jácques Brémond! disse elle, como admirado. Ah 1 traidor! disse a Sra. Dangeville, amea- çando-o com o leque; eu bem dizia que o senhor também era namorado da bella mexicana! Bérold encolheu os hombros. ²Atreve se a negar, talvez, apóaumasimi- lhante confissão que acaba de fazer nesta admi- ração com que, pronunciou o nome delia ? ²E' uma loucura, Suzana! disse Búrold em um tom grave. Então é verdade que a Sra. Bré- mond vem amanhan á sua casa? ²Sim, senhor. Bérold levantou-se declamando: ²Quid levius pluma ? Pulvis t Quidpulvere ? Ventus. Quid vento í Mulicr. Quid muliere t Nihil. ²O que quer isto dizer ",- O que ha mais leve do que uma penna? O pó. Do que o pó? O vento. - Do que o vento? A mulher. Do que a mulher ? Nada. ²Isto é de baixo galant. E, proseguiu Bérold, sou muito cortez para me contentar com estes aphorismospara caracte- rizar o comportamento de Ida. ²Sabe então alguma cousa. _ Eu ? Nada. Apenas imaginara. nSo sei tam- nem porque, que a Sra. Brémond era victima do gr. Santa-Fé, e parece-me, hoje, que ella è cum- p^ce delle. Quem teve a idéia deste jantar ? ? O Sr. Dangeville. ^2 Ainda 1... Não é delle a idéia. \ j Então de quem é ? t Do conde de Roddes ! Quer-se continuar a htsloria interrompida pela morte d" ~'*cques. Então acredita na morte i Brémond ? lquer cousa da casa do icontrar ali de o ²Mas o conde e meu marido, supponho eu, nada sabem... —- Sobre o modo porque morreu Jacques Bré- mond? ²Sim. ²E' certo. Todavia, o Sr. de Rodões está muito convencido da gravidade do ferimento que fez, para um momento acreditar que seu ad- versarío tenha tido vontade e força de sahir da casa, na noite seguinte ao duelo. Agora tire a conseqüência. ²Meu amigo, o senhor me espanta. ²Não deixe perceber nada a este respeito, principalmente amanhan. ²Porque? ²E' que terá a seu lado o Sr. de Santa-Fé, e com um tal hemem tudo se deve temer. Até ama- nhan, Suzana. Bérold tomou o chapéu e sahin. ²Meu amigo... Júlio! gritou a Sra. Dange- vllle. Bérold, porém, batia longe. ²Quiz gracejar.. * não tem duvida; disse a mulher do banqueiro. E approximou-se de um espelho em que se mirou. ²Estou tão pallida, accrescentou ella. Fazer- me um tal medo I Hei de castigal-o. ,Um criado annunciou: ²O Sr. Préville d'Aigremont. Suzana, que se dizia pallida, ficou immediata- mente córada O Sr Préville d'Aigremont era um joven ma- gistrado, ha pouco tempo nomeado para Paris, e que fazia assídua corte á Sra. Dangeville. ²Bem! disse ella comsigo mesma, a sorrir, tanto peior para Bérold. . Mande entrar, ordenou ao criado. ... Júlio Béroldsahiu efcriptoriodoDiogenes, que fica situado no arrabalde Montmartre, pouco depois das 6 horas, afim de se vestir e ir á casa de Dangeville. •Mcrava Bérold no principio da rua Louis le Grand e tomou pelo boulevard quando para casa se .dirigia.^gjgjBftsâKSi w. de uma notoriedade qualquer nas artes, na litte- ratura, no jornalismo, no theatro, na mocidade mais ou menos dourada. A' vontade passeia-se ali durante uma hora, antes de jantar, uns para se mostrarem, outros para se encontrarem, cem os amigos, alguns para apanhar ns noticias do dia, poucos para fazerem exercício hygienico, outros finalmente para irem ao café, onde, todos os dias á mesma hora, bebem madeira, absyntho ou bitter. Pêlo lado feminino é muito variado; as estrellas errantes, porém, estão ali em maior numero do quo as senhoras sérias. De ordinário, estas tomam o lado esquerdo do boulevard, aquelle por onde é constante a passa- gem, onde os botequins são em menor- numero. Em summa, das 5 ás 7 horas os boulevards são um kuleidoscopio divertido, muito variado, e um passeio cheio de attrativo para o ocioso e aquelle que sabe observar. Bérold ali encontrou cincoenta pessoas conhe- cidas; não parou, todavia, para falar-lhes. A's 7 horas em ponto era o jantar em casa do Sr. Dangeville, e elle empenhara-se em chegar em casa do banqueiro antes de Ida e Ricardo, afim de observar a sua entrada. Uma palavra, um gesto poderia ser para elle uma revelação e pol-o ao facto da verdade, que avidamente continuava a procurar, não estando tão certo como pareciv a respeito dk morte de Jacques Brémond. Todavia, no momento em que chegava em frente da rua Helder, um indivíduo que por ella passava fel-o parar, deU o braço a Bérold, e quiz fazer com que elle voltasse, ²E' impossível, dhlse elle, esperam-me. ²Então, dê-me uma palavra apenas. Assim foram até ao principio da Chaussée d'Antin.^ ¦ Ali Bérold parou e fifôu o braço A conversação continpava, Bérold, impaciento, bem pouca attenção paestava ás palavras do seu interlocutor; olhava os carros que em tod< naquelle ponto. Súbito um counó pa ga e incertamente para os sentidos se cruzavam >u á porta do café Bignon. e" delle sahin um mancebo Bérold julgou reconhecer, i_.oiiao.—Ha hoje o seguinte: Plantas, na rua do Riachuelo n. 95, ás 31/2 horas, Silva Braga. OoDforanoiai da Gloria.—Realizou-se a 254* honrada com a augusta presença de Sua Magestade o Imperador, a perante numeroso _e escolhido auditório, apezar <ia chuva que cahiu durante toda a manhan. A tribuna foi oecupaia pelo Sr. João dos Reis de Souza Dantas So- briaho. O orador scha que a natureza é pouco conhe- cida, mal julgada e até envileeida. por aquelles que buscam fora delia a explicação dos pheno- menos que se passam no seu seio, e cuja contem- plação a todos inspira curioso interesse e admi- ração. Destes pbenomenos nenhum irais bello, nenhum mais digno de estudo, do que o das fôrmas múltiplas com que a vida se nos apresenta. Em todos os tempes, rezam as chronicas da sciencia, o homem procurou interpretar esta variedade enorme de fôrmas de qne se revestem os seres vivos. A historia mostra como elle esforçou-se por cumprir o seu dosideratum. Consultal-a neste ca?o é seguir passo a passo desde as primitivas eras. atravéz dos séculos, o traço luminoso em que se reflectem as suas ten- tàtlvas. O orador não se oecupará das theorins mais ou menos scientificas que nasceram destas tentativas, nem os nom»s dos seus elaboradores, nem daquelles que previram mais ou menos bem as idéia:» modernas sobre a evolução das eepe- cies, até á épocha em que deve principiar real- mente a historia da doutrina evolntiva. Ha quasi meio século que, quando o solo poli- tico da França se levantava em eminências vul- canicas pela tempestade de 1830, no seio da aca- demia francez». dous sábios se debatiam, um em prol da tradicção. representada na cosmogonia mosaica,interpietadtv e desenvolvida por Linneu, qne deu-lhe o cunho scicntifico ; o outro, em prol do progresso da sc'encia. Eram Cuvier, no qnnl em todo caso deve-se inteira veneração, e grato respeito pelos immensos e incontestáveis serviços prestados por elle ás sciencies uaturaes: « E. Gecffroy Saint-Hilaire, cujo elogio está feito desde que se cite o único fact» de haver elle arcado com 9 gênio de Cuvier, defendendo a doutrina do transforinismo. Com esse debate esta doutrina ficou offícialmente lançada á circulação scientifica e sujeita á apreciação e estudo dos naturalistas. Mais tarde veio Darwin, que. continuando a obra de Saint-Hünire, deu á doutrina do trans- formismo todo seu valor e exactidão scientifica, descobrindo o porque do facto que ella apenas sssignalava. A thecria dn selecção, a doutrina darwinista propriamente dita nasceu do estudo comparativo feito entre o modo porque o homem exerce na salecçãi artificial, nos animaes e nas plantas e o modo por que em a nntnreza se trans- foru-am as espécies, na selecção natural. Para boa comprehensão desta o orador irá descrever o modo por que o hoaieoi exerce a selecção artiíici > 1, e, depois d* conhecidos "eus resultados os meios deacção.as leis epropriedadesorganicas utilizadas pelo homem, mostrar que a natureza põe em jogo causas efficientes análogas ha selecção natural. Sabe que todos que o ouvem conhecera de vista ou de nome, so menos, ns lin-las e úteis varieda- des de plantas e de animnes, obtidas por meio .ia selecção artificial. Entra no estudo d* selecção artificial e descreve onmdo por qua o jardineiro obtém uma variedade de planta de certa espe- cie, em relação a um caracter escolhido, e o modo tamben por que o Creodor se dirige na for- mação de raças de animaes. Cite variedades de plantas, qua fazem as delicias d js amadores, e os nfamadas raças de animaes que se vendem nos mercados, por excessivos-preços. Tolas estas fôrmas obtidas pelo homem, pela actiridade da seteeçüo artificial, é força confessar, differem muito mais entre si do que ns espécies dos n '.turalistas. A exceltencia doa productos e«tásempre raraz~io do cuidado na escolha e a presteza da sua forma- ção depende da ausência de cruzamento! pertur- badores.... Cita como notável o exemplo das pereiras mo- dernas melhoradas pela cultura, qne tento diffo- renciaram-se da sua originaria esperte, ptru» communis ; e o das groseliias, ribes grossularia originariamer.te, que pesavavj 7 grammas apenas em 1783 a hoje pe°am «té 60, isto é, quasi nove vezes mais 1 Os exemplos pullulam e carta qual mais brilhante. A selecção artific uma verdadeira arte, que se exerce samente. Quaes são as proprindades tio de qun o homem se s»rve pare realizar a se lecção artificial? Todas as funeçõe» orgânicas- podem ser- reduzidas a duas: nutrição, qne tem por fim a conservação do indivíduo, e geração ou r?produpção, que conserva a espseie. A estas duas funeções correspondem duas outras faculdades orgânicas, que põem o orga- nismo em condições de conservar sua vila e sua espécie. De um lado está a variabilidaie ou a faculdade do adaptação, dependente dos pheno- menos de nutrição : do outro a herança ou a faculdade de tranami.ssão, que so exerce por meio. da geração ou reprcdncçâo. São estas as sus» Eropriedados phvsiolofricns de quo Ho serve o ornem na 8etec'uo artificial. O agricultor tem certeza de que pela herança, isto é. plareprn- ducrão conservará a variedade obtida, e procura obter esta variedade, porque descobre differenças entre os indivíduos que cultiva on cria. E' destes differenças que elle se serve e ellas resultam da impossibilidade de encontrar-se dous organismos que tenham varia lo •igualmente. Em verdade todo organismo forçosamente tem de nutrir-se, sem o qne não vive, e para nu- trir-se é, preciso que se adapte ás condições de nutrição a que estiver sujeito, e como elle nunca contará dous momentos suecessivos co decurso de sua existência, em que se acha eollo- cado sob idênticas condições de nutrição, segue- se que ha de variar a cada momento, embora tão pouco, que avariacão se torne sensível depois de certo numero de geraçõ«s._ Do outro lado, visto como a variação depende das condições de nutrição, das suas relações me- chanicas com o mundo exterior, e como é impossi- vel que dous organismos se achem sob idênticas condições de vida. de nutrição, segue-se qne nunca dous organismos serão perfeitamente epuaes. E* impossível encontrar-se duos plantas ou dons animaes e^naes completamente, como é impossível qne isto se com dous homens. A differença ou variação escolhida para servir de característico pronuncia-se cada vez mais em cada nova geração, e no fim de Certo tempo está formeda a variedade desejada pelo agricultor. A nutrição comprehende todas as relações mate- riaes que o organismo possa ter com o mundo exterior e com os outros organismos.vizinhos O orador entra no estudo da herança que define a faculdade que possue todo organismo de trans- mittir aos seus dreendentes as suas qualidades próprias, não a* herdadas, como as adqui- ridas por meio da adaptação duranto sua vida. O phenomeno da herança é muito commum, e por isso passa desapercebido, mss tem sua cnsa- graça" e reconhecimento no rifão popular: «Quem sahe aos seus não degenera. » Continua nas con- sideraçõos da herança e adaptação. Entra na explicação da "elecçSo natural e mostra como a lueta pela existência, ntílisando as mesmas duas faculdades orgânicas de que lança mão o homem na .selecção artificial, c.'.u- segue e opera. a. transi»-»maç5o das espécies. peio como entre cada iudividuo e a natureza, contra os elementos, contra tudo que puder perturbar sua vida e reproducção. Para o indivíduo como para a espécie, a vida é este combate sem tregoas, sem repouso, contra innumeros inimigos, e é delle que sa levantam entre victorias e revezes as fôrmas variadas qua todos nós admiramos no mundo organizado. E' nesta lueta que s bre ruínas, sobre um solo de destroços, abrindo túmulos, o organismo se re- tempera e aperfeiçou, e a espécie recebe vida, baptismo e evoluciona. Também na sociedade humana é em uma lueta siniilhante que o hooiem, aspirando ao bem.que é o progresso, e á liberdade, que é o bem, fazendo-se heróe ou santificando.^e rcartyr, se fortifica, se aperteiçoa. que ssu gênio 30 expande; o que a humanidade, retemperando- so nas gerações, evoluciona e segue caminho do progresso. - A apregoada união, paz e cordialidade entre os seres em a natureza fica desmentida desde que se examine as relações destes seres'entro si. E' da complexidade destas relações que provém fa- talm<'nta a Iu;ta, tanto mais renhida quant > m.us similhantes forem os organismos, isto é; qua. >o mais similhantes forem suas. necessidades. A vida é um bem precário, cuja posse depende às immensas circumstancías. Mas a lueta pela éxis- tencia não é um principio de mal: é a grande condição de progresso, a origem de todo bem, a lei suprema de harmonia e ordem para a natu- reza, que, como a sociedade humana, tem sua economia. A concurrencia vital reverte em favor da na- tureza, porque aperfeiçoa o organtemo,ermo na sociedade a concurrencia para o trabalho, em todas as variadas e brilhantes manifestaçõ-:s de que lhe reveste a actividade humana, é um bsm poi-a a sociedade, porque aperfeiçoa o trabalho, melhora-o. O orador explica como o por que os onimaes adquirem cores análogas ás do seu habitat, e em relaçãocomo meio em que vivem, e mostra como e por que as plantas quo vivem em terrenos are- nosose seccos adquirem folhas pelludas ou car- nudas, tão adaptadas ao clima em que viverd estas plantas, porque conservam melhor s pouca humidade quo absorvem e que é indispflnsavel ávida da planta, e que bem depressa se evapo- raria toda, se ss folhas fossem como são em gera!, sondo a morte da planta a inevitável consequen- cia desta evaporação. A transformação dos or- gâos, sua adaptação, é tão profunda que muita vez ninguém dirá que ali elles existem, embora sob outra fôrma. Sirva de exemplo os conhecidos enrd^s, das cactaceas, e a planta da bobosa.- Na lufita pela existência o organismo que sobrevive é sempre aquelle que possue algum progresso d»; adapta çâ'~> sobre seus rivaes. que morrem, e o caracter que lhe valeu a victoria vai-se accentuanio íeads vez nvis, por uma tei da herança, em caía r.ova geração, de sorte que no fim de certo numero Je gerações está a e.-pecie formada e ad: ptada ao meio em oue vive. A selecção se faz, porque poderão viver aquelles que estiverem melhor adaptados ás condições a que estiverem sujeitos, o esses poderão reproduzir-se psra crear o «sppcie, so passo que os outros morrem sem ter deixado filhos. IC" a-«siin que actua a luct* pela existência. A selecção natural é feita em beneficio do erga nismo, afim de a-elhor viver; na selecção arti- ficial o homem preduz as fôrmas com o fim e plano de aatemao traçado, e o proveito é seu. A Sblecçuo também actua uo desenvolvimento e ev..lução humaua, eéa ella que o hornfru deve o que é hoje. A civilização é effeito cia selecção ap- plicedaá humanidade. O militerisaio. que ex^te em muitos paizes ou em quasi todos, o. segundoo orador, uma das causas da moderna degeneraçüo orgânica nestes paizes. A França in^c hoje soffre os eff-sitos do penlo guerreiro de Nap'-lPão I. _A medicina também concorre parn a d-^generaçã orgânica do homem, porque, prolongnnlo a exis- tencia de certos indivíduos oue s< ffrem <le roo- lestias incuráveis, deixa que elles se reproduzira, e tem a sociedade filho3 rachiticos, que herdam os seus vicios_ orgânicos. Define e explica como se fi.z a sáleeção militar e a medica. O orador deve de concluir esta su3 conferência, que será a introducção a outrasque ter.cionr. faz?r, mas, autes de terminar, quer deixar r-xr-ressas as duas grandes e benéficas conseqüências da se- lecção natural: a lei da divisão do trabalho ou da divergência des caracteres, e a lei do progresso ou do aperfeiçoamento. As fôrmas vivas tendem sempre a oecupar ex- iremos oppostos, porque vivr-rão tanto melhor n.i mesmo logar quanto mais difterentps forem, isto é, quanto mais differentes forem tuas neressida- des. Se um certo numero de insectos se alimen- tossem da folha de uni vegetal, viveriam peior, em lueta mais aberta do que se deste numero alguns se alimentassem da flor, outros da frueta, etc. Se em um rsesrno logar houver ho ..ens da mesma profissão, nunca po.terão viver bem. E' o principio da divisão do trabalho, tão neces- sario ua sociedade humana, que se verifica em a natureza. A tei do progresso ou aperfeiçoamento diz que as espécies tão se aperfeiçoando com o correr das gerações, e é o que prova a Ititura da-5 ca- madas terrestres, em que o progresso estú escript-i em brilhantes caracteres, como em paginas de um livro que não mente. E<ta é a lei paleonto- lógica por exjelle&cia, que se verifica sempre. A prova de que a espécie não é unia cousa fix?. _ é ímmutavel, como sustentam Lamarck e Dttrwin contra Cuviar e Agassiz, é que nem estes, n<=in os seus coatinuaiores poderão estabelecer o seu vaior caracteri.->t;eo o differenci.;l. Todos os esforços cenvergiuio a este fim teem sido baldados: a espécie é tão indfctermini.ic como dantes. Lamarck, o primeiro, as.sig^alou o facto do transformismo e aa descendência cotiti- presentes Srs. Drs. Da -ümoni, Souza Rego, Pereira Por- tugal e D. Francisco. Dias Guimarães, capitão Coruja Júnior, Coruja, Magalhães Jnuior, Her- culano Pessoa, Velho Júnior, Guedes Guimarães a José Rabello. Lüram-se os requerimentos deGeminianaRosa das Chagas, pedindo para se matricular no t-xter- nato sua filha Luiza, de 6 annos de edade : de .Tustina Maria da Concoição, pedindo o mesmo favor para sua filia Enneiinaa, de S annos da edade; de Francisca Mana das Neves, fazendo egual pedido para sua filha Josephiiia, de õ snnoa de edade: e finalmente de Maria Fernandes, pedindo egual favor para sua filha Emilia Fer- reira.—Foram deferidos à vista das informações favoráveis do Sr. director das aulas. Foi approvado o parecer da commissão de contas, relativo aos balancetes da receita a des- peza da sociedade, desde 1 de Setembro de 1677 a 31 de Março do corrente anno, e bem assim o voto de louvor proposto ao Sr. thesoureiro, pelo zelo e solicitude com que desempenhou essa cargo. Foi egualmente approvado um voto de louvor á commissão, pelo modo por que cumpriu a sua missão. O Sr. thesoureiro communicou que o Sr. Dr. E".ua do José de Moraes remiu-se de suas men- ta-idades. Leu-se o cfficio do Sr. Cândido José Gonçalves, secretario da commissão do commercio de bole- quins e bilhares, remettendo 1C$ para despezas do cõllegiò das orphans. O Sr comtn3ud*ador Dias Guimarães agradece por si e pelo Sr. Leitão os títulos de sócios bem- feitores, que lhes foram concedidos. O Sr. Herculano Pessoa também agradece o titulo do bemfeitora concedido á sua senhora. O Sr. Dr. Souza Rego communicou'ter falia- cido o sócio bemfeitor Josó Antônio de Figuei- rtdo Jur-.ior e propoz qus sa mandasse celebrar iittia missa por sua alma o que foi approvado. E p->r pr^post? do l-ír. Dr. D. Francisco resolveu-so mandar una commissão dar os pezames ao Sr. commeuditã-'r Frauciscj do Figueiredo. O Sr. capitão Coruja comeaunicou ter recebido de um sócio bemfeitor a quintia de 33S, que o Exm. Sr. conselheiro Paraaasruá, escrivão Al- vares Penna e distribuidor Sadóck de cederam em favor da sociedade de emolumentos que lhas competiam pelo alvará de licença para o casa- -..'to da orphan Amélia Marques, visto ser ella menor; Que o Sr. Dr. Saturnino S. de Meirelles con- tit úi a pi estar seus serviços médicos ás orpUans: Qaa recebeu do Sr. José Antônio Perolra da Araújo um saccn cem arroz para consumo do c.lleglo d>;s orphans: Qua o Sr. Manuel Alves Marques offereceu ã sociedade um recibo de 1-1S2GU de diversos con- certos feitos em sua casa de negocio, e bem assim para fazer ainda os que forem precises; Que falleceu a orphan Joanna Contento: K finalmente, que tirou da caderneta da caixa depositaria a quantia de 5S7S310 para comprar a apólice de 50t>S de n. 1164 e pagar três contas de louça fot-necida ao collegio, ficando, portanto, na dita caixa apenas a quantia de 41$S7U. Foram approvalos sócios effectivos os Srs. An- toiio Henoch dos Reis e Jorge Naylor. propostos pelo Sr. José Maria Varra Júnior:" capitão Mela- nio dos Reis Pereira do Lago, proposto pelo Sr. Çadre José Herculano; e commendador Francisco 'into da Fonseca Telles, proposto pelo Sr. Dr. Moraes Jardim. Re?oiveu-se que a professora do externato fo^e removida para a cadeira do internato, que se acha vaga pela dera^sSo concedida & respectiva pro- fessora, devendo entrar ro exercicio*ho dia de Outubro, ficando o logar de professora do exter- nato para então ser preenchido. Eipanoamonts. Foi hontem ã noite apresentado ao dol*sado de semana um indivi- duo, que não quiz declarar o nome, por ter e^pan- cado a Jacintha TMsria da Conceição, moradora â rua. da Lcmpadosa n. õ. Eto-ri»*» xs.ti.-val... No dia 13 do passado houve utea revista 6m Spithes I ás forças n&váes inglezas, passada por Sua Magestade a rainha Victoria. A es3»;adra quo ali formava sob as ordens do almirante sir Astley Cooper Key compunha-se de 20 navios de diversas classes, representando o toial de 219 pi-ças de artilharia, 72,1:50 cavalios de força, '.t.l.õr.t toneladas de deslocamento o 0,031 praças de guarnição. A erande esqualra estava formada em dn •¦-* divisões. A primeira divisão, ou de estibordo, / oade fluetuava a bandeira do almirante Astloy Key, commandante em chefe, era composta pelos seguintfis 13 navii-s: Hercules, Heetor. Valiant, Lord Wardeni Warrior, Penclope, Resistence* Boadicea . Emei-nld. Cormorattt. Euryalus . Blaser e Comet. A sogun ia divisão, ou de bombordo, ondo flu- ctuava a baudeira do contra-almirante P-oys, era formRda pelos seguintes 13 navios : Thttn- derer, Belleisle. Prince Albert. Gorgon, Hydra. Hccate, Glaton. nyclops, Ready, Tweed, Fay, Vesuvius e Lightning -ão *i-ta«? as forças' de que a Inglaterra dispõe actualmente no canal. Os navios em qualquer das divisões formavam pelaordem por que vão iui içados. Sua Magestade a rainha embarcou no y^cht real Victoria ani Albert, Suas \ltezas o prin- cipe e a piiüceza. da Gilles e sus família i^m no yacht Osborne. Era immeoso e luzido o cortejo, riavenilo um navio especialmente destinado para caia corpoiaçãi. !•"' longa a 1-sta dos navios que eniraruu na revista, para que entremos na descripção de cada um delles. JS-..nx»ii»*i.*os. A" meia-noite de ante- hontem, Manuel Henrique du Silva, Mat-uel José nua ; Darwin explicou o como e o porque dote j Mar.ÍJies jiauuel Antônio dos Santos e Victorino facto. Estes dous naturalistas venceram com as | Antonio Ctsario Corrêa faziam lai algazarra mesmas armas oue seus adversários d. scobriraiUjIJlIlto ao kjogqae do largo de Moura, que se fez e procuraram manejar em seu favor. (,uvier j necessari0 levrd-oa nora o xadrez, creou a paleontologia Agassiz aperfeiçoou a, ei as provas emanadas delia são todas em favor da j Toitsmontos.— F&llsceu Francisco Ante- theoria evolutiva.] nio de Araújo, filho de Cu.-toàio José de Araújo O orador agradece ao illustrado auditório a be- j e de Maria Thareza Pimenta, r.atural de Portu- nevola attenção que lhe concedeu, e promette j gal, fregaezla de Pisella. casado com Anna Clsra voltar á tribuna e em outras conferências des- j de Jesus Marques, de cujo enlace teve três filhes envolver a these qne procurou expor, aatos cam i de nomes Alberto, Amer.co e Anna. clareza do que com eloqüência, e que, vasta como i Nomeou testaaieutsiros, em primeiro logar, a é não caberia em ur.ia conferência.j sui mulher, eaa segundo a seu sogro Josã João "'A theoria da evolução não diz respeito â; Marques e em terc=iro a sea irmão José Fran- biolegia, mas a toda a natureza. E* a explícsção ! cisco de Araújo, aos quaes marcou o prazo de ai forma ti' }* mechr.nka de todos os phenomeaos do univwrso. j um anna paa prestação au contas, até capricho- Perante ella o abysmo entre o mundo aorganico i Seu enterro e sufi. ágios seriam feitos do CTsanis- eorsaoteo não existe.| de sua mulher, que também exercerão orga -.... . A natureza e uma, e assim e que se dave con- ¦ cebsl-a. Quando o homem, emergindo acenas das j fôrmas selvagens, viu-se redeaio da tão sumo- \ rosos qnão d'fferentes phenomcjms naturaes, I contemplou-os sob um ponto de vista, que nada | tinha scientifico.. j Entendeu primeiramente que . tudo <i'w via tinha sido creado por sua cau?» ° P»ra ssu n-,0. | frueto, e por essa tendência irresistível que leva todo espirito isnorante a attribuir a ávoniade csrgo de tutrra di ieui filhos. Este icstamente /ei feito e approvado em 6 do corrente, pete escrivão da freguezia do Eagenho Novo, Antonio Luiz da Silva, o aberto, no oia U, paio ür. jo.z da provedoris. r'alleceu, no dia 10 do corrente, Pierre Larre, nascido uoanno de 163 <, em França, no íog.:r Cantou de Fardets, Baixos Pyr»néus, filho le- gitimo de Jean Pierre Larre e Felicie Larre, f&lleeidcs, e solteiro. Declarou ler uma filha de nome Ama, que ,_ „.r.__„ __causas sobrenaturacd aquillo que não pôde explicar nem i crtmprehender, revestiu essas causas das fôrmas i nascau nesta corte em 21 de Novembro ds 18ifci e humanas, isto é, aquellas que mais oonheciu, , como tal a reconheceu e perfilhou, para que possa deu-lhes vida, virtude, vícios, capriohTS, eir. ;•} herdar seus bens. fel-as á sua imagem, mas continuou sobretudo a Nomeou testamenteiro a Casimiro Casenave tractar de alimentar-se, seu primeiro interesse \ em log-tr, a Fabien Eiichalt em e á sua e única oecupação, que nessa épocha enchia sen cérebro pouco differenciado. Pouco a pouco foi firmando o seu domínio so- bre a terra e libertando-se das necessidades da vida selvagem ou das agruras dessa vida e veiu- lhe mais tempo de pensar s .bre o que via e quo contemplava ainda sob um véu de :.ys;*:.-a poesia Desta contemplação, em queaimogineçã-) filha em: Seu enterro e suffrsgios seriam feitos á von- tade dos test&menteíros. Foi feito este testamento em 29 de Agosto ul- timo, por Manuel Joaquim de Almeida e Silva, approvado no mesmo Uia peio tabellião intoriao Bustamante e aberto no dia 11 do corrente, pelo Dr. juiz da provedoría, na sala dos des- trabalhava mais do que o espirito, nasc?ram* as ! pachos. eoímogonias primitivas ou theogonias, cujo grau _ Falleceu, no dia 12 do corrente, Antonio Joa- de progresso foi depois sendo marcado pela re- ; qaim de Oliveira, natural e baptisado na frosue- duççao no numero de causas e sua mutua sub-1 zia de Fafe, em Portugal, filho legitimo de Antônio ordlnaçao.- - - ²- ' José Joaquim de Oliveira e do D. Maria de Oliveira, sencio esta fallecida. Era solteiro e não tinha filhos. Nomeou te5tsmenteiro3 a Antonio Barbosa Gui- marães e João de Freitas Castro. Declarou ser associado cara Antonio Barbosa Guimarães, eai nm kio.sqn% denominado S. Se- bastião, situado é. rua do Conde d'Su. esquina da rua das Flpras, em partes eguaes, conforme o- em 20 de Março O legado que nos deixaram essas cosmogomas i foi: o erro geocentrico e o erro anthropo:e^trico. j O primeiro foi pur Newton emendado e h. ja) causaria riso quòm quizesse restabelecel-o: o se-1 guudo encarrego-j-s.1 de emondal-o a theoria ua j evolução, e Darwin foi o Newton da bióloga. Para elevar o homem basta considerar que lurta ; não tem sido necessário sustentar para que elle ! chegasse ao grau de aieantomentò moral e intel- < contracto, par ambos ássigaado lectual em que &e acha hoje.j do corrente anno. Ninguém actualmente lembra-se mais de inva-<; Instituiu herdeiros da terça de seus ben3 a car causas sobrenaturaes para explicar os pheno-; suas irm::ns Florteda e Joaquina, moradoias na menos da pbysica, da chimica, etc. Para os phe- freguezia de 'Psfe, em Portugal, e das outras duo* nomenoá do muudo ano-ganicp não ha mais I panes « herdeiro, na fôrma da lei, seu pae. Ípreconceitos, dogmas ou tradicção; por que a b*o- Este testamento foi feito por Jeronymo Antonio ogia deva estar subordinada ao sobre aturai? ' dos «uimarães, approvado. a 10 do correata. paio As únicas revelações que a sciencia acceita são ; tabellião Cantanheda Júnior e aberto a 12 do emanadas da natureza, que é a fonte de todo : corrente, na sala dos despachos, pelo Dr. juiz de conhecimento, de toda verdade. E' do sen estudo j direito da provedoris. que a scieacia sa tenra, porque, como diz Hum- _ Falleosa, s 12 do corrente. Augusto Martins boldt: « A sciencia ô o espirito applicado á na-} de Maura Mendes, natural da freguezia daS V6- tur5sa uj tj ...,i «ssimo ds Valbom, concelho de Goadomar do O orador desceu da tribuna entre os spplausoa j porto, reino de Portugal, filho legitimo deJoa- do auditório.qulm Martins de Mouri Mendes e Maria Atropaliamenta.-Hontem pela manhan,. ^as*r.? Foatoa. Era casado com Isabel Francises. no campo da Acclamação, o preto Francisco, es- «a Silva ílendes e desse consórcio não teve cravo de D. Antonia Maria da ConcaiçSo, foi ati-, "^P8-.^ , rado ao chão por um bond t"a oampanhia de' s|ra(? se«s tosUawnteiros, te sua mulher, S. Christovão, de queihareaultou forte contusão ' í*,° J?íe "ttodriguea Pereira e José Joaquim no peito do lado eàuerdo.i Morcirti, aes quats marcou o praao de dous annos i i i. v-r- j -pgya prestação de contas. i «GtiB.«iia<lorea.— n'ho se trasta nem cr - rk-íl—ú '«w * íi» ~~" Battaglia nem do Sr wi™«'

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PROPRIEDADE DE UBIA SOCIÊD.ÂM/çefJMANpiTMIA SOB A RAZÃO SOCIAL DE 6. VIANNA & C._•'. . ¦£"-¦¦ *s -•t»3t*--H O

AMO IASSIGN ATURAS (Corte e Nitheroy).: Por anno 208000, —Nove mezes 168000.

Seis mezes liflOCO. — Três mezes 60000: -Pagamento adiantado. — As assigna-turas terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro ^Dezembro.

-Originaes não publicado's nao serão restituidos. —RUA UOb DUKlvfib jn. oi.

m W JvNEÜLO, SEGUNDA-FEHLâ 16 DS SETEMBM DB 1878.'.

ASSIGN ATURAS (Províncias) : Por anno 248000.—Nove mezes 198000.— Seismezes 130000.— Três mezes 78000.— paoamkkto adiantado.—As asaignaturasterminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro.—Originaesnão publicados não serão restituidos.—RUA DOS OURIVES N. 5L

N. 258

0 CRUZEIRORio, 16 de Setembro.

Por varias vezes nos temos referido aos rncon-venientes dos repetidos descalcamentos das ruasdesta cidade. No verão são reconhecidamenteperigosos, e a experiência vai mostrando queainda nO inverno prejudicam á salubridadepublica.

Como certas obras são de indeclinável necessi-dade, devemos resignar-nos a um mal inevitável.

Está, porém, em nossas mãos diminuir o incon-veniente; e não nos. parece que tenham sido to-madas as precauções necessárias para que esseinconveniente seja diminuído.

O meio parece-nos bem simples: effectuar asobras no menor prazo possivel.

E' o contrario disto o que vemos quotidiana-mente. . . _

Em ruas de grande freqüência de passagem nocentro da cidade, nas melhores ruas dos arra-baldes fazem-se profundas excavações que ficamcheias de águas pútridas durante longas se-manas ; empregam-se bombas para lançar essaságuas sobre as ruas escandècida3, promovendoassim uma densa evaporação, e a atmospheracorrompe-se, empestando a cidade, com as maislamentáveis conseqüências.

O numero de pessoas empregado em taes obrasnão é o, requerido para que terminem o maisbrevemente possivel. Prolonga-se assim o incom-modo e o perigo desnecessariamente. Algumasvezes acontece que, por qualquer motivo que opublico ignora, as obras são abandonadas na-quelle estado por dias, semanas e mezes.

Algumas vezes" fecham-se as vallas, mas oscalçamentos ficam indefinidamente adiados.

Isto causa grande inconveniente, tanto aosmoradores de alguns prédios, cujo accesso ficamulto embaraçado,como ao'transito dos vehiculospublicos e particulares, que por vezes se tornaimpossível.

Ha ruas de grande transito, em que se achamassentados trilhos de uma companhia de trarn-¦ways em quet todo o espaço extranho á linhaférrea se acha excavado ou pelo monos des-calçado.

Como um carro e um bond não podem passarno mesmo tempo, é preciso que o bond ou o carroespere no fim da valia ou descalçamento, que ooutro vehiculo passe, afim de continuar o seucaminho.

Se antes de um carro chegar ao fim do logar

i V

rarlos da Magdalena é da Graça, alumnos ealumnas mestras, e as meninas da outra aulapractica,além de diversas senhoras e espectadores,o professor José de Moraes Mello, depois de ai-gumas palavras que proferiu com relação á so-lemnidade, fez uma bem elaborada prelecçãosobre a economia, mostrando ás crianças a ne-cessidade dé aprendel-ae observai- vl/ passandoem seguida ao exercidopractico durante o qualem muito boa ordem e mostrando-se tocados dapalavra de seu preceptor, oitenta e nove meninosapresentaram-lhe as pequenas sommas de suaseconomias, orçando iodas por 31S780 rs., queterão de ser depositados na caixa econômica po-pular.

a Foram observados o plano e instrucções porqne funcciona a caixa da eschola do districto daMagdalena, sendo o material, livros, folhas emodelos, etc, generosamente oflertados peloDr. José Osório de Cerqueira, digno delegadolitterario daquelle districto.

« Terminando o acto o inspector geral, que o

presidira, proferiu a respeito algumas palavras elouvou o professor, a cujos zelos e esforços deveaquelle estabelecimento o gozar desde já dos be-neficios de uma instituição que, se é vantajosaem quaesquer escholas, redobra de valor e im-portancia funccionando em uma eschola normal.»

Em vista de representação que lhe dirigiram oscidadãos Ignacio Ramos dos Reis, José JoaquimTelles de Menezes e Manuel José de Góes, mem-bros da câmara municipal de Santa Luzia, contrao vereador mais votado o capitão José CardosoFerreira da Silva, resolveu a presidência da pro-vincia de Sergipe suspender o dito vereador doexercício de suas funcçõss e mandar instaurar-lheo competente processo de responsabilidade pe-rante o juizo de direito da comarca.

*No periódico O Popular, que se publica em

Santo Amaro, na provincia da Bahia lè-se emdata de 10 do corrente :

« Chegaram a esta cidade no dia 26 do passadodiversas famílias de retirantes cearenses, tra-zendo comsigo algumas crianças e se alojaramnos arcos do edifício da câmara municipal.

Consta-nos que pela senhora do Sr. PorfiricJosé Ferreira, administrador da estação tele-

graphica desta cidade, foi-lhes offerecido bom ai-moço e jantar no dia em que chegaram esses in-felizes, dignos por certo dos rasgos de gênero-sidade e philantropia dos corações bem for-

embaraçado outro entra pelo mesmo caminho, o ; mados.»tempo da demora duplica, acontecendo ás vezes j — Falleceu e sepultou-se no dia 11 no cemite-triplicar e quadruplicar, com grave inconveniente j rio do Campo Santo airman de caridade Gabriela,do publico. i

Estes obstáculos chegam a originar rixas, em -

que todos teem uma apparencia de razão, o direito ¦de oecupar uma parte da rua publica que se acha Idesoecupada.

Segue-se daqui, uma vez que taes obras sãoinevitáveis, qua a licença para ellas deveria serlogo acompanhada de uma medida policial oumunicipal que regulasse o transito publico, cãose consentindo qua passassem senão em umamesma direcção os vehiculos nas ruas que

que era encarregada da escripturação do hospitalda ^ anta Casa de Misericórdia.

bole™corte. — Cumprimentaram a Suas Mages-

tades Imperiaes na semana passada:Barão de Itapagipe, professor Clemente Jobert,

viuva e filhas do marechal Pinto Corrêa, baro-neza de Suruhv e suas filhas, Sluyterman. vanLoo.GeorgesBiãrd, José Rodrigue3 Teixeira,viuvaMayrink, viuva Rehello. Dr. MâytíõR; João Bap-

nbTolutemente não franqueiam passagem a dous | ^tf^^g^Sl SSmS

vehiculos em direcçoes oppostas. aonr, general Miranda Reis, Dr. Augusto Novis,Por falta de medidas desta ordem, ainda ha j Le"Collot, commendador J. L. Cl de Salles,

noucos dias aconteceu que quasi todos os bonds | cônsul geral do Brazil em Londres, Mme. J. L.

oa linha de Botafogo tiveram de estacionar cercai^ "« Salles. tenente-coronel commandante do

de três quartos de hora deante do theatro Impe-rial, emquanto os carros particulares esperavam jpor egual tempo que pudessem chegar ao theatro. jA chuva que cahia não permittia outro recurso Ialgum. . j

Não bastam, porém, taes medidas. A mais im- jportante de todas é empregar nas obras o maior jnumero de operários que puderem trabalharjuntos sem se prejudicarem reciprocamente; eem obras desta natureza o numero pôdegrapde, porque tem de trabalhar ao longo da

j C. de Salles, tenente-coronel commandantej lo batalhão de infanteria. os ai feres ajudante esc-i cretario do mesmo, conselheiro de guerra, ma-! rechal do exercito Francisco Antônio da Silvai Bittencourt, Dr. João Raymundo Pereira da Sil-I va. engenheiro Luiz Antônio de Souza, Pitanga,i conego José Joaquim da Fonseca Lima, VictorI Meirellss, bacharel Rufino Augusto de Alaiei-

da. Manuel J. Alves Barbosa, capitão de mar eguerra Ignacio Joaquim da Fonseca, conselheiroDiogo Velho, commandante dol» regimento de ca-

I vallaria e sua officialidade, commendador JcãoI W. de Mattos, capitão Antônio Alvares Pereira

numero pôde ser i Coruja Júnior. Antônio da Cunha Magalhães Ju-1 nior, commissão da imperial sociedade Amanteda instrucção, Dr. João Joaquim Pizarro. Dr

os juizes e substitutos se harmonisein á vista dasrecentes alterações feitas en virtuda da lai quasupprimiu logares, pôde V. Ex. desde logo, guar-dada, quanto for possível, a ordem existente,fazer a designação dos actuue3 substitutos paraas diversas varas de direito, eominunicando aogoverno a deliberação que tomar.

« Que quanto aos supplentes dos substitutos, aexcepção dos do 5», cujo logar se acha extmeto,devem ser mantidos os que existiam antes aaportaria de 24 de Abril ultimo, attendando-se àsdisposições do decreto n. 4,834, art. G» g l», quegarante o quatriennio, e só permitte a aemissaoem casos especificados. .

a Que as futuras nomeações de taes supplentesdevem referir-se, não ás varas de. direito, mas aossubstitutos, de modo que no caso de futura alte-ração se evite qualquer dificuldade practica.»

exploração d» m»t«ei. — Por decreton. 6,921 concedou-se auetorização a José Pereirade Souza Leal para explorar ouro e'outros me-taes, na provincia de S. Paulo.

Oongreno »ra«ii«>iiro.— Em 24 do mezpassado, por decreto n. 7,011, foram tpprovadosos estatutos do Congresso Brasileiro.

Condecorac&c oxtranaelra.-Em 14do corrente concedèu-se licença a Emiho Gomesda Costa Miranda, para acceitar a nomeação decommendador da real ordem militar portuguezade Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa,com que foi agraciado por Sua Magestade Fide-lissima, e usar da respectiva insígnia.

Ajuds a.» outto. — Em 14 do corrente foi•levada a 6008 a ajuda de custo arbitreda ao juizmunicipal e de orphãos do termo da Formiga, naprovincia de Minas Geraes, bacharel José Poppeda Silva Lopes. '

IneompatibUldade.-Pelo ministério dajustiça foi dirigido ao presidente da provincia deS. Pedro do Rio Grande do Sul o seguinte aviso :

« Illm. e Exm. Sr— Declaro a V. Ex.. em res-posta ao officio de i0 de Agosto ultimo, que entrao tabellião do judicial do tormo de S. Sepe,reunido ao de Caçaoava, e o juiz supplente queserve naquella. termo, e que além de cooperarnos processos criminaes exerce as funeções aopreparador no eivei (decretos n. 276 de 24deMarço de 1843, arte. 6» e7«, e n. 4 824 de 22 de No-vembro de 1871, art. 73) existe incompatibilidadeabsoluta, á vista das disposições vigentes, porserem aquelles funecionarios casados com duasprimas coirmans.

« Cumpre, portanto, que o referido supplenteseja destituído nos termos do art.6» § Io do citadodecreto n. 4,824 e aviso n. 203 de S0 de Setembrode 1850, considerando-se insabsistente a doutrina do aviso n. S97 da 13 de Setembro de 187o,que tornou dependentes do exercício pleno ouparcial de um juiz supplente a natureza e effeitosdoiimpedimento por parentesco. »

CWa-tillettÇÕ»» «*• juizes »wns'tl*i»-to».—Em 12 do corrente expediu o ministériode justiça ao da fazenda o seguinte aviso:

«IUm. e Exm. Sr.—Tendo sido indeferido orequerimento em que o bacharel Caetano Pintode Miranda Montenegro, 6» juiz substituto aacorte, pedia pagamento das gratificações dos 4» e5» substitutos, durante os dias em que os substituiu. na conformidade do decretou. 6.736de 17 deNovembro do 1877, assim ocommunico a V. Ex.,para seu conhecimento e decisão dos casos ana-logos, visto que os substitutos dos juizes de di-reito, quando em substituição reciproca, não teemdireito à gratificação do substituído, por naoes-tarem comprehendidos na disp< sição do art. dJ &13 da lein. 2,033 de 20 de Setembro de 1671, quounicamente se refere aos três supplentes no-meados em.viriude do art. !•§ 3« da mesma lei. »

Mesa «lo r«i»«la« «le I1;»8f«»»l»y.— Portitulo de 11 do corrente foi nomeado administra-dor da mesa de rendas de Itnguahy o respectivoescrivão Joaquim Gonçalves Negreiros.

ii,cUoi3 militar. — Por portaria de 13 docorrente foi exonerado o msjor do corpo de ea-tsdo-maior de 1» classe José Pereira da GraçaJúnior do logar de coadjuvante de desenho docurso superior da eschola militar.

Ucencai.-Foram concedidosjao 3» escriptu-rario da repartição fiscal annexa à secretaria deEstado dos negócios da guerra João de Dons deMmeida Saldanha três mezes de licença, com orespectivo ordenado, afim de tractar de sua saúdefora da corte. .

Sem vencimentos, de três mezes ao engenneiroRicardo de Menezes, chefe de secçâo do prolon-gamento da estrada de ferro de Pernambuco; ede um mez so engenheiro Raymundo da Florestade Miranda, ajudante de 2» classe do prolonga-mento da estrada de ferro da Bahia.

pedindo o pagamento de transporte de enge-nheiros para cs portos do norte. Complete e sellodo3 decamentes.

correio ao i»»r».—Por portaria de 9 docorrente foi nomeado official da administração docorreio da provincia do Pará, Luiz José Valentedo Couto, para o logar 'de contador da mesmaadministração.

s. ». *». Joié Bonifácio. — Hontemhouve sessão da Sociedade Beneficente PaulistaJosé Bonifácio, ua qual foram approvadas as con-tas apresentadas pelo thesoureiro, br. PintoNunes, entrando nessa occasião para sócios effe-ctivos os Srs. Octavio Marcondes Machado, JoséAlves Pinto Júnior, Jayme da Silva Telles, JosóLascazas Netto, D. Henriqueta Alves Pinto Vian-na, D. Maria Amalia Pinto Gonçalves, D. Victo-ria Pinto Serva e Eduardo Ribeiro de Souza. Foieleita a nova directoria, que tomará posse naprimeira sessão ordinária de Outubro, sendo osnovos membros os Srs. conselheiro Olegario deA. e Castro, presidente; Dr. Arthur Campos daPaz, vice-presidente; Joaquim Monteiro de Car-valho e Silva, 1» secretario; Joaquim Toledo, 2»secretario ; Joaquim Pinto de Oliveira ^Nunes,thesoureiro. „ _ ... ,

O conselho ficou assim composto: Srs. Dr. Adol-pho Pinto, Ernesto Rodrigues Alves. Jo3é;VicenteMarcondes Romeiro, Geraldlno Rodrigues a ives,José Antônio de Oliveira Marcondes, José AlvesGuimarães Júnior, Vicente Miguel da Silva,Luiz Ribeiro de Souza Júnior, ignacio Marcon-des, Manuel Gonçalves de Freitas, Joaquim An-to nio do Moraes i.'antas e Francisco Ignacio deMoura Marcondes. i

Viaieom mxpontai.—Lê-se na Provinciade S. Paulo o seguinte :

o imperador, a imperatriz e acomitiva seguiramhontem pela manhan para o interior da província,sendo t imbem acompanhados pelo presidenteSr. Baptista Pereira

fíeviam hontem almoçar em Campinas e seguiraMufiv-mirim, sendo ahi hospedados pelo agn-

mitorSr José Guedes.O Imperado^ pretende percorrer o leque de nos-

até Mugy-mirun, »«--wSr José Guedes.

v operado* pretereSaHoLtrd^8ireâ cisa Branca e voltar a Mogy.

Manhan ou depois visitará a colônia portu-

A io estará ae _ piracicaDa e a 23 estará de

iua, e em valia de grande comprimento pôde ser | Cesaf ^ugnst0 Marques, desembargador Fran-cavada em toda a sua extensão ao mesmo tempo, j cisco Gonçalves da Rocha, desembargador Tos-ea ua „ „„„i;„„ „„ MiranMn)n Estas cano Barreto, a senhora e filha do conselheiroo que também se applica ao calçamento. Justas ,

J»^^ Bernardin0 dos Reis e Silva, D. Claraobras são feitas em geral, ou sempre, por conta Candida rjerachde Sá Cardozo, D.Maria Cândidade companhias; e é muito fácil compellil-as a de Araújo Vianna e Figueiredo, José Carlos denue as terminem em um prazo dado, sob pena de j Almeida Torres Tibagy, coronel commandanteque as terminem «sm um e r- . do io regimento e seus officiaes, maior Luiz Pe-fortes multas. ; rejra Duarte, Dr. André, encarregado da Santa-

Os calçamentos, sendo feitos pela câmara \ sé< frei Fidelis de Avola, V. commissario e ca-municipal, cahem immediatamente debaixo da .sua acção.

Nada mais fácil do que impor aos empreitei- |ros a rapidez, do trabalho.

Acontece, porém, qua terminadas as excavações |e canalizações, tem-sò negligenciado por muito |

que, ficam real-

pellão-mór, frei Luiz de Pjazza, capitão LuizRamos Pereira de Queiroz, major Morin, Eu-gênio C. Mazza, baroneza de Ivinhema, Dr. J.

M, de Macedo, Francisco Antônio de Almeida,

inistro do império e sua senhora, ministro damarinha e sua senhora, Dr. Hilário Soares deGouvôa, Dr Continentino e Manuel Alves deOliveira Pereira.

tempo mandar recalcar as suas, *-», ResolaCjao ae duvid.s.- Ao presidentemente intransitáveis. I da provincia de Pernambuco dirigiu o ministério

E' de presumir que a câmara municipal lueta da jUStjça 0 seguinte aviso :com embaraços que lhe não teem permittido i

atteeder a estas justas exigências. Se, porém, um .

dia nos convencermos de que não presta a devida |attenção ás nossas reclamações, navemos de pedir jlhe contas severas.

InteriorRevista do

O paquete inglez Minho; entrado hontemtrouxa-nos folhas de Pernambuco, Sergipe e Ba-hia, cujas datas alcançam a 10 do corrente da

primeira provincia, 7 da segunda e 12 da terceira.

da justiça o seguintea Illm. e Exm. Sr.—Em resposta ao cfficio de

20 de Agosto ultimo sob n. 1,178, declaro a V.Ex.:a Que pelo facto da suppressão do logar de 5o

substituto dessa capital, por ser o primeiro quevagou, na conformidade da lei n. 2,792 de 20 deOutubro de 1877, art. 3o paragrapho único n. 1,não podiam ser nomeados novos supplentes do6o substituto, que passou a exercer também asfuneções de 5o por expressa determiuaçãox ._ i°" por expressa determiuação do

í decreto n. 6,863 de 23 de Março deste anno.f ' « Que a supDrcssão posterior da 1» -vara cível emvirtude da lei cit?da"não importou a extineção

i de mais um logar de substituto, além do 5»,1 visto ser t xativa a disposição des3a lei _e, por-' tanto, se devem considerar subsistentes cinco lo-'

gares de substituto, numero correspondente aosI das varas de direito, ora existentes nessa rapital.i « Que, quando os substitutos não se acharem,

§ elo decreto de sua nomeação, indicados paraeterminadas vsras de direito, podem os presi-

O Jornal do Recife, no dia 10, narrando o grato ] dentes de provincia fazer a designação deites paraUjoniaittüAc^i . taeg varas, na conf rmiaade do art. 3» § 1» do

No dia 9 fundara-se no Recjfe mais uma caixaeconômica escholar, na aula practica de ensinode meninos da eschola normal

acontecimento, assim se exprime: ,« Presentes o inspector geral da instrucção pu- j

blica, o director daquelle estabelecimento, mem- :bros da congregação respectiva, delegados litte-1

FOLHETIM DO CRUZEIRO

decreto n. 4,824 do 22 d* Novembro de 1871,observada a regra presetipta na 2" parte do art. 4»,como se practica na corte.

« Que.entretanto.convindo que as relações entre

Intendancls da marlnlia.—Por por-taria de 14 do corrente foi deniittido, a bemdo serviço publico, o agente comprador daintendencia da marinha Ignacio Martins deSouza: sendo na mesma data nomeado paraexercer esse emprego õ capitão reformado _doexercito Francisco Xtivier Corrêa da Conceição,do conformidade com o regulamento annexo aodecreto n. 4,364 de 15 de Maio de 1889.

Requerimento* «l©»ps»oii.e»«lo».— Des-pacharam-se os seguintes:

Pelo ministério do império:Manuel Jeronymo de Souza. Prove que o reti-

rante.—José Polycarpo de Almeida Queiroz. Re-mettido á junta de hygiene para tomar na conBi-deração que merecer.

Pelo da justiça:Romuaído Augusto de Oliveira Santos, pedindo

que o director da casa de correcção mande passarpor certidão o que constar do livro de entradas esahidas dos sentenciados, a respeito de Luiz Tei-xeira da Cunha. Passe-se, não havendo inconve-niente.

Pelo da guerra: .João Franklin de Las-Casas, Alexandre Antônio

de Arruda, A-:acleto Domingos Soares, João>.o--a.Indeferidos.-Helendoro da Silva Nery. Apresen-te-se na repartição fiscal para receber sua escusaoriginal, dovendo entregar a certidão que lhe foipassada. - Carlos Brayer. A prctençâo do suppli-cante já foi indeferida por imperial resolução de 6de Abril do corrente anno.—Leopoldo Ortiz. O sup-plicante deve sellar a ceriidao e completar o sellodo requerimento. —João José Doria, RosaFortesBarreto. João da Silva Teixeira. Os supplicantesdevem completar o sello de seus requerimentos.— Ignacio de Alencastro Guimarães. Para que osupplicante possa s=er attendido ó preciso queteniiaum anno de effectivo exercício em um corpoda arma em que pretende ser confirmado, con-forme estatne o regulamento das escholas. — JosóFrancisco do Carnio. Não ha que deferir. — Ma-mirl Cândido da Silva. Cumpra o despacho de 20de Junho do corrente anno. — Felippe EzequielFerreira. Opportunamente será attendido.

Pelo da marinha:Dr. Augusto Novis. Aviso ao ministério da

guerra — Capitão-tenente Euzebio de Paiva Le-gey. Indeferido.

Pelo da agricultura:Companhia brasileita de navegação a vapor,

Jundiahy, a 27 »volta a esta capital. r»_„i„

A 29 irá ao Ypanema» a 30 voltará a S. Paulo.A 1 e 2 de Outubro estará em tantos, voltando

a 8 para esta cidade, e a 4 ou 5 regressará para o

, Consta-nos que a imperatriz fica em Campinis,aonde serão os imperiaes viajantes hospedados

1 pelo barão de Indaiatuba.Passeio artístico. — Dando largas á sua co-

nhecida pre-Ulecção pelas artes, o imperadorvisitou ante-hontem nesta capital alguus estabe-le imentos artísticos. .

Foi visitar, por exemplo, a imperial marmo-raria de Feínando Martinelli & Irmão á rua deS Bento, e como conhecedor e amante oas artesdeu muito apreço a um delicadíssimo c bello tra-balho de esculptura ornamental em mármore,que ali está exposto. .

Consta-nos que os irmãos Martinelli, de L.ucca,são de f-icto artistas de merecimento e que comotaes obtiveram um honroso diploma em uma ex-posição daquella cidade da Itália. -

Em seguida visitou a acreditada ofhcina lyto-graphica de Jules Martia, e da lá foi á impor-tante marcenaria dos Srs. A. J. Leite Braga &C..percorrendo-a e . examinando minuciosamentetodas as inachinas e trabalhos. .

Pelos proprietários da fabrica foi sffcrecido aoimpeí-snte uma cadeira de trabalho especial edestinada para aquelle mimo.

Acha-se aquelle trabalho em exposição nas vi-draçis do Sr. Serpaà rua de S. Bento.

a Duos epochas representadas por duas escho-Ias estão habilmente reproduzidas n'urn perfnítoe harmônico conjuneto naquella obra-Luiz \vle a Ranaissance-isto na parte que respeite aocontorno ou desenho.

o A tabeliã da frente do assento circundado deornato deixa vèr no plano do centro a firma dacasa offertante Braga d: C, as lettras em relevotendo por debaixo e embutido a cariam « SaoPaulo. ,, . .

« O assento e o espaldar. estofado a velludodeseda verde, cavado com botões de seda douradasão de um bonito effeito.

« Os braços, trabalho simples e elegante, rema-tem em uma cabeça de leão, symbolo da força.

« O espaldar, em fôrma de escudo e guarneciciode estrellas symbolizando cs vinte províncias doImpério, é guarnecido pelos lados « fumo e café »,cujns emblemas são contornados por um espelho,O qual abrango todo o escudo.

« A tabeliã ó encimada por um grupo, tendo aesquerda um anjo junto do qual se acham eseul-pturados os emblemas do commercio. e à direitaoutro anjo tendo ao lado outro emblema symbo-lizaudo as artes. Ambos os anjos sustentamacoroa imperial, por baixo da qual se le -ia-

« Em toda esta perambulação através das arteso imperador foi acompanhado pelos Srs. Sinimbu.Bom Retiro, presidente da provincia e outraspessoas da sua comitiva.

Do Diário de Campinas, de ante-hontem, ex-trahimos o seguinte: v

o Chegam hoje a esta cidade Suas MagestadesImperiaes. ¦;, .. __«Consta-nos que Suas Magestades acceitaraouma leve refeição, quo lhe3 será offerecida peloExm. Sr. barão de Indaiatuba.

Sua Magestade o Imperador seguirá logo paraMogy-mirim em trem eapcciol, suppondose quesua Magestade a Imperatriz ficará aqui até avolta de sua Magestade o Imperador.

Só na sua volta é que Sua Magestade o Impe-rador honrará esta cidade e município com a suavisita. _. ...

Suas Magestades Imperiaes serão recebidas naestação pela Illma. câmara e auctoridades

A estação está convenientemente adornada. Soentrarão na plataforma pessoas decentementevestidas.

Hontem á noite, percorreu as ruas da cida<teuma banda de musica, com foguetes, em resnsijopela próxima chegada de Suas Magestades Impe-risos. .

Sua Magestade o Imperador pretende visitaras linhas do caminho de ferro do Oeste, sempreem direcção á Casa Branca. ...

De volta Sua Magestade irá visitar a fabricade ferro de S. João do Ypanema, e depois do queirá a Santos. " • '? - '-. '. ',-. :_,

Em Mogy-mirim Sua Magestade se hospedará•m casa do Sr. coronel Guedes, e em Santos, emcasa do Exm. Sr. barão do Embaré.

Eleição em Mina». —Apuração de 40collégios com 3,090 eleitores, sendo 5-8 já publi-cados e mais os de Formiga e Sete Lagoas:

Lima Duarte., 1.413Ignacio Martins 1.402

8 Martinho Campos. 1.401Affonso Celso 1.305

AffonsoPenna 1.877Cesario Alvim 1.372

Lafayette 1.859Theoohilo'Ottoni 1.319

Visconde de Prados 1.28510 Fidelis Botelho 128111 Hygino 1'í&i12 Cândido de Oliveira 1.21913 Theodomiro 1-2J814 MelloFranco 1-21415 Felicio dos Santos 1-20416 Manuel Eustschio *•* «17 Carlos Affonso i'2f218 Aureliaho l.lo719 Cl. Rabellc 115620 Galdino 1.103

(Segue-se a chapa conservadora, sendo o pri-meiro votado o Dr. Olympio Vilhena com 683votos.)

Resatas A' praia de Botafogo allluiuhontem grande concurrencia de povo para ver asregatas que deu o Club Guanabarense.

A's 3 horas já grande parte da nossa populaçãopasseiava pelo cães daquella bahia, quando co-meçou o pnmeirb pareô, disputado por Pery, Ca-pri e Caboclo, vencendo o primeiro.

Seguiram-se então os outr.-s parcos, sendovencedores : Garça no 2o, Jennett no 3», Améliano 4», Wasp no 5". Foguista no 6», Garça no S».Nènéca no !)* e S X. no 10. O 7o pareô foi dispu-tado por Tüy e Mr. Wateon, o homem-peixe,ganhando este.

Todas as' corridas estiveram animadíssimas,sendo a victoria muito disputada

Acabou o divertimento ás 6 horas menos algunsminutos.

Deii»tre.-Ao hospital da Misericórdia foirecolhido ante-hontem á noite o italiano NicoluuCarneral, com o pé direito fracturado, em conoe-queacia de ter cabido em uma valia das obras dacanalização das águas, onde é trabalhador.

Obosada. — A bordo do paquete inglezMinho chegou hontem a esta corte o Sr. Dr. Manuel Buarque de Macedo.

«surico. — Vae entrar imtnediatemonto emensaiosa opsra do distineto compositor portuguez,o Sr. Migual Aogc-lo.

A primeira representação deve ter logir emprincípios do próximo mez de Outubro. Espe-ramos, pois, poder brevemente victoriar o esti-mado maestro.

A lueta pela existência existe em toda parte,desde a humilde piantinha até ao. gigante dasflorestas, desde o zoophyto até ao 'homem, eresulta forçosamente dss condições econômicasda natureza, que não teria logares bastantespara nutrir o numero inundo de indivíduos qnenasceriam se todos os germans vingassem. _O numero de indivíduos ou de espécies nãopôde ser obra do a-aso, nem depende somentedo numero de gerenens existente:-, mas sobretudo

de Souza, não no Rink, mas na ponte do lixo,sem high-life, ficando o ultimo com a cabeçaquebra.ri e indo o vencedor para o xadrez.

Que diflsrença do Rink'..'.Cursos publicos «Xo museu. — EfTa-

ctuará hoje. ás 7 horas da noite, a prelecçite dacadeira de bola-iici o respectivo professor o Sr.Dr. Ladisiáu Netto.

Imperial Sociedade Amante dtadas condições*naturaes de vida. Dahi essa lueta | initrucça. .—No dia 31 dt Agosto houve ses-que se estabelece entre o organismo, não só pelo são do conselho, presidida pelo Sr. "commendadorespaço, peio alimento, luz, ar, humidaòe, etc.! Wilkens de Mattos, achando se presentes os

Turbuiento.-Foi aecommodado no xadrezante-hontem à noite Josó Alves das Neves, porestar promovendo distúrbios na rua do Cotovello.

OS SETE HOMENS VERMELHOSPOE

AJE-tMANE» XuA^OIISTEí

SEGUNDA PARTE

Na véspera, * Sra. Dangeville dissera a JúlioBérold: -

O senhor amanhan janta comnosco !Quaes são os convidados?

_ Oh! é uma surprez4..g-» cjaajúyii :'" *>—.,

~ — Nesse caso não seria mais uma surpr-za.Diga sempre, Suzana; e amanhan. si f°r

necessário fingir admiração, eu far-me-hei *-ãoadmirado... que ninguém duvidará.

Ah! mascarado!... Eu desconfiava, hamuito tempo, de que era hábil comediante!

:— Com os outros... algumas vezes; com asenhora, nunca! E para prova, a senhora apenasme conhece todos os defeitos.

—. Então, meu caro amigo, represente um boca-dinho de comedia, afim de que se lhe conheçamas habilidades.

Tn«ríi*« > .. Vamos, porém ásurpreza.-n dos convidados é o conde.

A Sra. Jácques Brémond! disse elle, comoadmirado.

Ah 1 traidor! disse a Sra. Dangeville, amea-çando-o com o leque; eu bem dizia que o senhortambém era namorado da bella mexicana!

Bérold encolheu os hombros.Atreve se a negar, talvez, apóaumasimi-

lhante confissão que acaba de fazer nesta admi-ração com que, pronunciou o nome delia ?

E' uma loucura, Suzana! disse Búrold emum tom grave. Então é verdade que a Sra. Bré-mond vem amanhan á sua casa?

Sim, senhor.Bérold levantou-se declamando:

Quid levius pluma ? Pulvis t Quidpulvere ?Ventus. Quid vento í Mulicr. Quid muliere tNihil.

O que quer isto dizer ,-O que ha mais leve do que uma penna? O

pó. Do que o pó? O vento. - Do que o vento? Amulher. Do que a mulher ? Nada.

Isto é de baixo galant.E, proseguiu Bérold, sou muito cortez para

me contentar com estes aphorismospara caracte-rizar o comportamento de Ida.

Sabe então alguma cousa._ Eu ? Nada. Apenas imaginara. nSo sei tam-

nem porque, que a Sra. Brémond era victima do

gr. Santa-Fé, e parece-me, hoje, que ella è cum-

p^ce delle. Quem teve a idéia deste jantar ?? O Sr. Dangeville.

^2 Ainda 1... Não é delle a idéia. \j Então de quem é ?t Do conde de Roddes ! Quer-se continuar a

htsloria interrompida pela morte d" ~'*cques.

Então acredita na morte i Brémond ?lquer cousada casa doicontrar ali

de

o

Mas o conde e meu marido, supponho eu,nada sabem...

—- Sobre o modo porque morreu Jacques Bré-mond?

Sim.E' certo. Todavia, o Sr. de Rodões está

muito convencido da gravidade do ferimento quefez, para um só momento acreditar que seu ad-versarío tenha tido vontade e força de sahir dacasa, na noite seguinte ao duelo. Agora tire aconseqüência.

Meu amigo, o senhor me espanta.Não deixe perceber nada a este respeito,

principalmente amanhan.Porque?

E' que terá a seu lado o Sr. de Santa-Fé, ecom um tal hemem tudo se deve temer. Até ama-nhan, Suzana.

Bérold tomou o chapéu e sahin.Meu amigo... Júlio! gritou a Sra. Dange-

vllle.Bérold, porém, batia longe.

Quiz gracejar.. * não tem duvida; disse amulher do banqueiro.

E approximou-se de um espelho em que semirou.

Estou tão pallida, accrescentou ella. Fazer-me um tal medo I Hei de castigal-o.

,Um criado annunciou:O Sr. Préville d'Aigremont.

Suzana, que se dizia pallida, ficou immediata-mente córada

O Sr Préville d'Aigremont era um joven ma-gistrado, ha pouco tempo nomeado para Paris, eque fazia assídua corte á Sra. Dangeville.

Bem! disse ella comsigo mesma, a sorrir,tanto peior para Bérold. .

Mande entrar, ordenou ao criado.... •

Júlio Béroldsahiu dó efcriptoriodoDiogenes,que fica situado no arrabalde Montmartre, poucodepois das 6 horas, afim de se vestir e ir á casade Dangeville.

•Mcrava Bérold no principio da rua Louisle Grand e tomou pelo boulevard quando paracasa se .dirigia. ^gjgjBftsâKSiw.

de uma notoriedade qualquer nas artes, na litte-ratura, no jornalismo, no theatro, na mocidademais ou menos dourada. A' vontade passeia-seali durante uma hora, antes de jantar, uns parase mostrarem, outros para se encontrarem, cemos amigos, alguns para apanhar ns noticias dodia, poucos para fazerem exercício hygienico,outros finalmente para irem ao café, onde, todosos dias á mesma hora, bebem madeira, absynthoou bitter.

Pêlo lado feminino é muito variado; as estrellaserrantes, porém, estão ali em maior numero do

quo as senhoras sérias.De ordinário, estas tomam o lado esquerdo do

boulevard, aquelle por onde é constante a passa-gem, onde os botequins são em menor- numero.Em summa, das 5 ás 7 horas os boulevards sãoum kuleidoscopio divertido, muito variado, e umpasseio cheio de attrativo para o ocioso e aquelleque sabe observar.

Bérold ali encontrou cincoenta pessoas conhe-cidas; não parou, todavia, para falar-lhes.

A's 7 horas em ponto era o jantar em casa doSr. Dangeville, e elle empenhara-se em chegarem casa do banqueiro antes de Ida e Ricardo,afim de observar a sua entrada.

Uma palavra, um gesto poderia ser para elleuma revelação e pol-o ao facto da verdade, queavidamente continuava a procurar, não estandotão certo como pareciv a respeito dk morte deJacques Brémond.

Todavia, no momento em que chegava emfrente da rua Helder, um indivíduo que por ella

passava fel-o parar, deU o braço a Bérold, e quizfazer com que elle voltasse,

E' impossível, dhlse elle, esperam-me.Então, dê-me uma palavra apenas.

Assim foram até ao principio da Chausséed'Antin. ^¦ Ali Bérold parou e fifôu o braço

A conversação continpava, Bérold, impaciento,bem pouca attenção paestava ás palavras do seuinterlocutor; olhavaos carros que em tod<naquelle ponto.

Súbito um counó pa

ga e incertamente paraos sentidos se cruzavam

>u á porta do café Bignon.e" delle sahin um manceboBérold julgou reconhecer,

i_.oiiao.—Ha hoje o seguinte:Plantas, na rua do Riachuelo n. 95, ás 31/2

horas, Silva Braga.OoDforanoiai da Gloria.—Realizou-se

a 254* honrada com a augusta presença de SuaMagestade o Imperador, a perante numeroso _eescolhido auditório, apezar <ia chuva que cahiudurante toda a manhan. A tribuna foi oecupaiapelo Sr. João dos Reis de Souza Dantas So-briaho.

O orador scha que a natureza é pouco conhe-cida, mal julgada e até envileeida. por aquellesque buscam fora delia a explicação dos pheno-menos que se passam no seu seio, e cuja contem-plação a todos inspira curioso interesse e admi-ração. Destes pbenomenos nenhum irais bello,nenhum mais digno de estudo, do que o dasfôrmas múltiplas com que a vida se nos apresenta.Em todos os tempes, rezam as chronicas dasciencia, o homem procurou interpretar estavariedade enorme de fôrmas de qne se revestemos seres vivos. A historia mostra como elleesforçou-se por cumprir o seu dosideratum.

Consultal-a neste ca?o é seguir passo a passodesde as primitivas eras. atravéz dos séculos, otraço luminoso em que se reflectem as suas ten-tàtlvas. O orador não se oecupará das theorinsmais ou menos scientificas que nasceram destastentativas, nem os nom»s dos seus elaboradores,nem daquelles que previram mais ou menos bemas idéia:» modernas sobre a evolução das eepe-cies, até á épocha em que deve principiar real-mente a historia da doutrina evolntiva.

Ha quasi meio século que, quando o solo poli-tico da França se levantava em eminências vul-canicas pela tempestade de 1830, no seio da aca-demia francez». dous sábios se debatiam, um emprol da tradicção. representada na cosmogoniamosaica,interpietadtv e desenvolvida por Linneu,qne deu-lhe o cunho scicntifico ; o outro, em proldo progresso da sc'encia. Eram Cuvier, no qnnlem todo caso deve-se inteira veneração, e gratorespeito pelos immensos e incontestáveis serviçosprestados por elle ás sciencies uaturaes: « E.Gecffroy Saint-Hilaire, cujo elogio está feitodesde que se cite o único fact» de haver elle arcadocom 9 gênio de Cuvier, defendendo a doutrina dotransforinismo. Com esse debate esta doutrinaficou offícialmente lançada á circulação scientificae sujeita á apreciação e estudo dos naturalistas.

Mais tarde veio Darwin, que. continuando aobra de Saint-Hünire, deu á doutrina do trans-formismo todo seu valor e exactidão scientifica,descobrindo o porque do facto que ella apenassssignalava. A thecria dn selecção, a doutrinadarwinista propriamente dita nasceu do estudocomparativo feito entre o modo porque o homemexerce na salecçãi artificial, nos animaes e nasplantas e o modo por que em a nntnreza se trans-foru-am as espécies, na selecção natural. Paraboa comprehensão desta o orador irá descrever omodo por que o hoaieoi exerce a selecção artiíici > 1,e, depois d* conhecidos "eus resultados os meiosdeacção.as leis epropriedadesorganicas utilizadaspelo homem, mostrar que a natureza põe em jogocausas efficientes análogas ha selecção natural.

Sabe que todos que o ouvem conhecera de vistaou de nome, so menos, ns lin-las e úteis varieda-des de plantas e de animnes, obtidas por meio .iaselecção artificial. Entra no estudo d* selecçãoartificial e descreve onmdo por qua o jardineiroobtém uma variedade de planta de certa espe-cie, em relação a um caracter escolhido, e omodo tamben por que o Creodor se dirige na for-mação de raças de animaes. Cite variedades deplantas, qua fazem as delicias d js amadores, e osnfamadas raças de animaes que se vendem nosmercados, por excessivos-preços. Tolas estasfôrmas obtidas pelo homem, pela actiridade daseteeçüo artificial, é força confessar, differem muitomais entre si do que ns espécies dos n '.turalistas.A exceltencia doa productos e«tásempre raraz~iodo cuidado na escolha e a presteza da sua forma-ção depende da ausência de cruzamento! pertur-badores. ...

Cita como notável o exemplo das pereiras mo-dernas melhoradas pela cultura, qne tento diffo-renciaram-se da sua originaria esperte, ptru»communis ; e o das groseliias, ribes grossulariaoriginariamer.te, que pesavavj 7 grammas apenasem 1783 a hoje pe°am «té 60, isto é, quasi novevezes mais 1 Os exemplos pullulam e carta qualmais brilhante. A selecção artificuma verdadeira arte, que se exercesamente. Quaes são as proprindadestio de qun o homem se s»rve pare realizar a selecção artificial? Todas as funeçõe» orgânicas-podem ser- reduzidas a duas: nutrição, qne tempor fim a conservação do indivíduo, e geração our?produpção, que conserva a espseie.

A estas duas funeções correspondem duasoutras faculdades orgânicas, que põem o orga-nismo em condições de conservar sua vila e suaespécie. De um lado está a variabilidaie ou afaculdade do adaptação, dependente dos pheno-menos de nutrição : do outro a herança ou afaculdade de tranami.ssão, que so exerce por meio.da geração ou reprcdncçâo. São estas as sus»

Eropriedados phvsiolofricns de quo Ho serve o

ornem na 8etec'uo artificial. O agricultor temcerteza de que pela herança, isto é. plareprn-ducrão conservará a variedade obtida, e procuraobter esta variedade, porque descobre differençasentre os indivíduos que cultiva on cria.

E' destes differenças que elle se serve e ellasresultam da impossibilidade de encontrar-sedous organismos que tenham varia lo •igualmente.Em verdade todo organismo forçosamente temde nutrir-se, sem o qne não vive, e para nu-trir-se é, preciso que se adapte ás condiçõesde nutrição a que estiver sujeito, e como ellenunca contará dous momentos suecessivos codecurso de sua existência, em que se acha eollo-cado sob idênticas condições de nutrição, segue-se que ha de variar a cada momento, embora tãopouco, que avariacão só se torne sensível depoisde certo numero de geraçõ«s. _

Do outro lado, visto como a variação dependedas condições de nutrição, das suas relações me-chanicas com o mundo exterior, e como é impossi-vel que dous organismos se achem sob idênticascondições de vida. de nutrição, segue-se qnenunca dous organismos serão perfeitamenteepuaes. E* impossível encontrar-se duos plantasou dons animaes e^naes completamente, como éimpossível qne isto se dé com dous homens. Adifferença ou variação escolhida para servir decaracterístico pronuncia-se cada vez mais emcada nova geração, e no fim de Certo tempo estáformeda a variedade desejada pelo agricultor.A nutrição comprehende todas as relações mate-riaes que o organismo possa ter com o mundoexterior e com os outros organismos.vizinhos

O orador entra no estudo da herança que definea faculdade que possue todo organismo de trans-mittir aos seus dreendentes as suas qualidadespróprias, não sô a* já herdadas, como as adqui-ridas por meio da adaptação duranto sua vida.O phenomeno da herança é muito commum, e porisso passa desapercebido, mss tem sua cnsa-graça" e reconhecimento no rifão popular: «Quemsahe aos seus não degenera. » Continua nas con-sideraçõos da herança e adaptação.

Entra na explicação da "elecçSo natural emostra como a lueta pela existência, ntílisandoas mesmas duas faculdades orgânicas de quelança mão o homem na .selecção artificial, c.'.u-segue e opera. a. transi»-»maç5o das espécies.

peiocomo entre cada iudividuo e a natureza, contraos elementos, contra tudo que puder perturbarsua vida e reproducção.

Para o indivíduo como para a espécie, a vida éeste combate sem tregoas, sem repouso, contrainnumeros inimigos, e é delle que sa levantamentre victorias e revezes as fôrmas variadas quatodos nós admiramos no mundo organizado. E'nesta lueta que s bre ruínas, sobre um solo dedestroços, abrindo túmulos, o organismo se re-tempera e aperfeiçou, e a espécie recebe vida,baptismo e evoluciona. Também na sociedadehumana é em uma lueta siniilhante que o hooiem,aspirando ao bem.que é o progresso, e á liberdade,que é o bem, fazendo-se heróe ou santificando.^ercartyr, se fortifica, se aperteiçoa. que ssu gênio30 expande; o que a humanidade, retemperando-so nas gerações, evoluciona e segue caminho doprogresso.- A apregoada união, paz e cordialidade entre osseres em a natureza fica desmentida desde quese examine as relações destes seres'entro si. E'da complexidade destas relações que provém fa-talm<'nta a Iu;ta, tanto mais renhida quant > m.ussimilhantes forem os organismos, isto é; qua. >omais similhantes forem suas. necessidades. Avida é um bem precário, cuja posse depende àsimmensas circumstancías. Mas a lueta pela éxis-tencia não é um principio de mal: é a grandecondição de progresso, a origem de todo bem, alei suprema de harmonia e ordem para a natu-reza, que, como a sociedade humana, tem suaeconomia.

A concurrencia vital reverte em favor da na-tureza, porque aperfeiçoa o organtemo,ermo nasociedade a concurrencia para o trabalho, emtodas as variadas e brilhantes manifestaçõ-:s deque lhe reveste a actividade humana, é um bsmpoi-a a sociedade, porque aperfeiçoa o trabalho,melhora-o.

O orador explica como o por que os onimaesadquirem cores análogas ás do seu habitat, e emrelaçãocomo meio em que vivem, e mostra comoe por que as plantas quo vivem em terrenos are-nosose seccos adquirem folhas pelludas ou car-nudas, tão adaptadas ao clima em que viverdestas plantas, porque conservam melhor s poucahumidade quo absorvem e que é indispflnsavelávida da planta, e que bem depressa se evapo-raria toda, se ss folhas fossem como são em gera!,sondo a morte da planta a inevitável consequen-cia desta evaporação. A transformação dos or-gâos, sua adaptação, é tão profunda que muitavez ninguém dirá que ali elles existem, emborasob outra fôrma.

Sirva de exemplo os conhecidos enrd^s, dascactaceas, e a planta da bobosa.- Na lufita pelaexistência o organismo que sobrevive é sempreaquelle que possue algum progresso d»; adaptaçâ'~> sobre seus rivaes. que morrem, e o caracterque lhe valeu a victoria vai-se accentuanio íeadsvez nvis, por uma tei da herança, em caía r.ovageração, de sorte que no fim de certo numero Jegerações está a e.-pecie formada e ad: ptada aomeio em oue vive. A selecção se faz, porque fópoderão viver aquelles que estiverem melhoradaptados ás condições a que estiverem sujeitos,o só esses poderão reproduzir-se psra crear o«sppcie, so passo que os outros morrem sem terdeixado filhos.

IC" a-«siin que actua a luct* pela existência. Aselecção natural é feita em beneficio do erganismo, afim de a-elhor viver; na selecção arti-ficial o homem preduz as fôrmas com o fim eplano de aatemao traçado, e o proveito é seu. ASblecçuo também actua uo desenvolvimento eev..lução humaua, eéa ella que o hornfru deve oque é hoje. A civilização é effeito cia selecção ap-plicedaá humanidade. O militerisaio. que ex^teem muitos paizes ou em quasi todos, o. segundooorador, uma das causas da moderna degeneraçüoorgânica nestes paizes. A França in^c hoje soffreos eff-sitos do penlo guerreiro de Nap'-lPão I. _Amedicina também concorre parn a d-^generaçãorgânica do homem, porque, prolongnnlo a exis-tencia de certos indivíduos oue s< ffrem <le roo-lestias incuráveis, deixa que elles se reproduzira,e tem a sociedade filho3 rachiticos, que herdamos seus vicios_ orgânicos. Define e explica comose fi.z a sáleeção militar e a medica.

O orador deve de concluir esta su3 conferência,que será a introducção a outrasque ter.cionr. faz?r,mas, autes de terminar, quer deixar r-xr-ressas asduas grandes e benéficas conseqüências da se-lecção natural: a lei da divisão do trabalho ouda divergência des caracteres, e a lei do progressoou do aperfeiçoamento.

As fôrmas vivas tendem sempre a oecupar ex-iremos oppostos, porque vivr-rão tanto melhor n.imesmo logar quanto mais difterentps forem, istoé, quanto mais differentes forem tuas neressida-des. Se um certo numero de insectos se alimen-tossem só da folha de uni vegetal, viveriam peior,em lueta mais aberta do que se deste numeroalguns se alimentassem da flor, outros da frueta,etc. Se em um rsesrno logar só houver ho ..ensda mesma profissão, nunca po.terão viver bem.E' o principio da divisão do trabalho, tão neces-sario ua sociedade humana, que se verifica em anatureza.

A tei do progresso ou aperfeiçoamento diz queas espécies tão se aperfeiçoando com o correrdas gerações, e é o que prova a Ititura da-5 ca-madas terrestres, em que o progresso estú escript-iem brilhantes caracteres, como em paginas deum livro que não mente. E<ta é a lei paleonto-lógica por exjelle&cia, que se verifica sempre. Aprova de que a espécie não é unia cousa fix?. _ éímmutavel, como sustentam Lamarck e Dttrwincontra Cuviar e Agassiz, é que nem estes, n<=inos seus coatinuaiores poderão estabelecer o seuvaior caracteri.->t;eo o differenci.;l.

Todos os esforços cenvergiuio a este fim teemsido baldados: a espécie é tão indfctermini.iccomo dantes. Lamarck, o primeiro, as.sig^alou ofacto do transformismo e aa descendência cotiti-

presentesSrs. Drs. Da -ümoni, Souza Rego, Pereira Por-tugal e D. Francisco. Dias Guimarães, capitãoCoruja Júnior, Coruja, Magalhães Jnuior, Her-culano Pessoa, Velho Júnior, Guedes Guimarãesa José Rabello.

Lüram-se os requerimentos deGeminianaRosadas Chagas, pedindo para se matricular no t-xter-nato sua filha Luiza, de 6 annos de edade : de.Tustina Maria da Concoição, pedindo o mesmofavor para sua filia Enneiinaa, de S annos daedade; de Francisca Mana das Neves, fazendoegual pedido para sua filha Josephiiia, de õ snnoade edade: e finalmente de Maria Fernandes,pedindo egual favor para sua filha Emilia Fer-reira.—Foram deferidos à vista das informaçõesfavoráveis do Sr. director das aulas.

Foi approvado o parecer da commissão decontas, relativo aos balancetes da receita a des-peza da sociedade, desde 1 de Setembro de 1677a 31 de Março do corrente anno, e bem assim ovoto de louvor proposto ao Sr. thesoureiro, pelozelo e solicitude com que desempenhou essacargo.

Foi egualmente approvado um voto de louvorá commissão, pelo modo por que cumpriu a suamissão.

O Sr. thesoureiro communicou que o Sr. Dr.E".ua do José de Moraes remiu-se de suas men-ta-idades.

Leu-se o cfficio do Sr. Cândido José Gonçalves,secretario da commissão do commercio de bole-quins e bilhares, remettendo 1C$ para despezasdo cõllegiò das orphans.

O Sr comtn3ud*ador Dias Guimarães agradecepor si e pelo Sr. Leitão os títulos de sócios bem-feitores, que lhes foram concedidos.

O Sr. Herculano Pessoa também agradece otitulo do bemfeitora concedido á sua senhora.

O Sr. Dr. Souza Rego communicou'ter falia-cido o sócio bemfeitor Josó Antônio de Figuei-rtdo Jur-.ior e propoz qus sa mandasse celebrariittia missa por sua alma o que foi approvado. Ep->r pr^post? do l-ír. Dr. D. Francisco resolveu-somandar una commissão dar os pezames ao Sr.commeuditã-'r Frauciscj do Figueiredo.

O Sr. capitão Coruja comeaunicou ter recebidode um sócio bemfeitor a quintia de 33S, que oExm. Sr. conselheiro Paraaasruá, escrivão Al-vares Penna e distribuidor Sadóck de Sá cederamem favor da sociedade de emolumentos que lhascompetiam pelo alvará de licença para o casa--..'to da orphan Amélia Marques, visto ser ellamenor;

Que o Sr. Dr. Saturnino S. de Meirelles con-tit úi a pi estar seus serviços médicos ás orpUans:

Qaa recebeu do Sr. José Antônio Perolra daAraújo um saccn cem arroz para consumo doc.lleglo d>;s orphans:

Qua o Sr. Manuel Alves Marques offereceu ãsociedade um recibo de 1-1S2GU de diversos con-certos feitos em sua casa de negocio, e bemassim para fazer ainda os que forem precises;

Que falleceu a orphan Joanna Contento:K finalmente, que tirou da caderneta da caixa

depositaria a quantia de 5S7S310 para comprar aapólice de 50t>S de n. 1164 e pagar três contas delouça fot-necida ao collegio, ficando, portanto,na dita caixa apenas a quantia de 41$S7U.

Foram approvalos sócios effectivos os Srs. An-toiio Henoch dos Reis e Jorge Naylor. propostospelo Sr. José Maria Varra Júnior:" capitão Mela-nio dos Reis Pereira do Lago, proposto pelo Sr.

Çadre José Herculano; e commendador Francisco'into da Fonseca Telles, proposto pelo Sr. Dr.

Moraes Jardim.Re?oiveu-se que a professora do externato fo^e

removida para a cadeira do internato, que se achavaga pela dera^sSo concedida & respectiva pro-fessora, devendo entrar ro exercicio*ho dia 1» deOutubro, ficando o logar de professora do exter-nato para então ser preenchido.

Eipanoamonts. — Foi hontem ã noiteapresentado ao dol*sado de semana um indivi-duo, que não quiz declarar o nome, por ter e^pan-cado a Jacintha TMsria da Conceição, moradora ârua. da Lcmpadosa n. õ.

¦

Eto-ri»*» xs.ti.-val... — No dia 13 do passadohouve utea revista 6m Spithes I ás forças n&váesinglezas, passada por Sua Magestade a rainhaVictoria.

A es3»;adra quo ali formava sob as ordens doalmirante sir Astley Cooper Key compunha-sede 20 navios de diversas classes, representando otoial de 219 pi-ças de artilharia, 72,1:50 cavaliosde força, '.t.l.õr.t toneladas de deslocamento o0,031 praças de guarnição.

A erande esqualra estava formada em dn •¦-*divisões. A primeira divisão, ou de estibordo, /oade fluetuava a bandeira do almirante AstloyKey, commandante em chefe, era composta pelosseguintfis 13 navii-s: Hercules, Heetor. Valiant,Lord Wardeni Warrior, Penclope, Resistence*Boadicea . Emei-nld. Cormorattt. Euryalus .Blaser e Comet.

A sogun ia divisão, ou de bombordo, ondo flu-ctuava a baudeira do contra-almirante P-oys, eraformRda pelos seguintes 13 navios : Thttn-derer, Belleisle. Prince Albert. Gorgon, Hydra.Hccate, Glaton. nyclops, Ready, Tweed, Fay,Vesuvius e Lightning-ão *i-ta«? as forças' de que a Inglaterra dispõeactualmente no canal. Os navios em qualquerdas divisões formavam pelaordem por que vãoiui içados.

Sua Magestade a rainha embarcou no y^chtreal Victoria ani Albert, Suas \ltezas o prin-cipe e a piiüceza. da Gilles e sus família i^m noyacht Osborne. Era immeoso e luzido o cortejo,riavenilo um navio especialmente destinado paracaia corpoiaçãi.

!•"' longa a 1-sta dos navios que eniraruu narevista, para que entremos na descripção de cadaum delles.

JS-..nx»ii»*i.*os. — A" meia-noite de ante-hontem, Manuel Henrique du Silva, Mat-uel José

nua ; Darwin explicou o como e o porque dote j Mar.ÍJies jiauuel Antônio dos Santos e Victorinofacto. Estes dous naturalistas venceram com as | Antonio Ctsario Corrêa faziam lai algazarramesmas armas oue seus adversários d. scobriraiUjIJlIlto ao kjogqae do largo de Moura, que se feze procuraram manejar em seu favor. (,uvier j necessari0 levrd-oa nora o xadrez,creou a paleontologia Agassiz aperfeiçoou a, eias provas emanadas delia são todas em favor da j Toitsmontos.— F&llsceu Francisco Ante-theoria evolutiva. ] nio de Araújo, filho de Cu.-toàio José de Araújo

O orador agradece ao illustrado auditório a be- j e de Maria Thareza Pimenta, r.atural de Portu-nevola attenção que lhe concedeu, e promette j gal, fregaezla de Pisella. casado com Anna Clsravoltar á tribuna e em outras conferências des- j de Jesus Marques, de cujo enlace teve três filhesenvolver a these qne procurou expor, aatos cam i de nomes Alberto, Amer.co e Anna.clareza do que com eloqüência, e que, vasta como i Nomeou testaaieutsiros, em primeiro logar, aé não caberia em ur.ia sô conferência. j sui mulher, eaa segundo a seu sogro Josã João"'A theoria da evolução não diz respeito sô â; Marques e em terc=iro a sea irmão José Fran-biolegia, mas a toda a natureza. E* a explícsção ! cisco de Araújo, aos quaes marcou o prazo de

ai forma ti' }* mechr.nka de todos os phenomeaos do univwrso. j um anna paa prestação au contas,até capricho- Perante ella o abysmo entre o mundo aorganico i Seu enterro e sufi. ágios seriam feitos

do CTsanis- eorsaoteo não existe. | de sua mulher, que também exercerãoorga -... . .A natureza e uma, e assim e que se dave con- ¦

cebsl-a. Quando o homem, emergindo acenas das jfôrmas selvagens, viu-se redeaio da tão sumo- \rosos qnão d'fferentes phenomcjms naturaes, Icontemplou-os sob um ponto de vista, que nada |tinha dê scientifico. . j

Entendeu primeiramente que . tudo <i'w via •tinha sido creado por sua cau?» ° P»ra ssu n-,0. |frueto, e por essa tendência irresistível que levatodo espirito isnorante a attribuir a

ávoniadecsrgo de

tutrra di ieui filhos.Este icstamente /ei feito e approvado em 6 do

corrente, pete escrivão da freguezia do EagenhoNovo, Antonio Luiz da Silva, o aberto, no oia U,paio ür. jo.z da provedoris.

— r'alleceu, no dia 10 do corrente, Pierre Larre,nascido uoanno de 163 <, em França, no íog.:rCantou de Fardets, Baixos Pyr»néus, filho le-gitimo de Jean Pierre Larre e Felicie Larre, jãf&lleeidcs, e solteiro.

Declarou ler uma filha de nome Ama, que,_ „.r.__„ __ causas

sobrenaturacd aquillo que não pôde explicar nem icrtmprehender, revestiu essas causas das fôrmas i nascau nesta corte em 21 de Novembro ds 18ifci ehumanas, isto é, aquellas que mais oonheciu, , como tal a reconheceu e perfilhou, para que possadeu-lhes vida, virtude, vícios, capriohTS, eir. ;•} herdar seus bens.fel-as á sua imagem, mas continuou sobretudo a Nomeou testamenteiro a Casimiro Casenavetractar de alimentar-se, seu primeiro interesse \ em 1° log-tr, a Fabien Eiichalt em 2° e á suae única oecupação, que nessa épocha enchia sencérebro pouco differenciado.

Pouco a pouco foi firmando o seu domínio so-bre a terra e libertando-se das necessidades davida selvagem ou das agruras dessa vida e veiu-lhe mais tempo de pensar s .bre o que via e quocontemplava ainda sob um véu de :.ys;*:.-apoesia Desta contemplação, em queaimogineçã-)

filha em:Seu enterro e suffrsgios seriam feitos á von-

tade dos test&menteíros.Foi feito este testamento em 29 de Agosto ul-

timo, por Manuel Joaquim de Almeida e Silva,approvado no mesmo Uia peio tabellião intoriaoBustamante Sá e aberto no dia 11 do corrente,pelo Dr. juiz da provedoría, na sala dos des-

trabalhava mais do que o espirito, nasc?ram* as ! pachos.eoímogonias primitivas ou theogonias, cujo grau _ Falleceu, no dia 12 do corrente, Antonio Joa-de progresso foi depois sendo marcado pela re- ;

qaim de Oliveira, natural e baptisado na frosue-duççao no numero de causas e sua mutua sub-1 zia de Fafe, em Portugal, filho legitimo de Antônioordlnaçao. • - - - - 'José Joaquim de Oliveira e do D. Maria de Oliveira,sencio esta fallecida.

Era solteiro e não tinha filhos.Nomeou te5tsmenteiro3 a Antonio Barbosa Gui-

marães e João de Freitas Castro.Declarou ser associado cara Antonio Barbosa

Guimarães, eai nm kio.sqn% denominado S. Se-bastião, situado é. rua do Conde d'Su. esquina darua das Flpras, em partes eguaes, conforme o-

em 20 de Março

O legado que nos deixaram essas cosmogomas ifoi: o erro geocentrico e o erro anthropo:e^trico. jO primeiro foi pur Newton emendado e h. ja)causaria riso quòm quizesse restabelecel-o: o se-1guudo encarrego-j-s.1 de emondal-o a theoria ua jevolução, e Darwin foi o Newton da bióloga.Para elevar o homem basta considerar que lurta ;não tem sido necessário sustentar para que elle !chegasse ao grau de aieantomentò moral e intel- < contracto, par ambos ássigaadolectual em que &e acha hoje. j do corrente anno.

Ninguém actualmente lembra-se mais de inva-<; Instituiu herdeiros da terça de seus ben3 acar causas sobrenaturaes para explicar os pheno-; suas irm::ns Florteda e Joaquina, moradoias namenos da pbysica, da chimica, etc. Para os phe- freguezia de 'Psfe, em Portugal, e das outras duo*nomenoá do muudo ano-ganicp não ha mais I panes « herdeiro, na fôrma da lei, seu pae.Ípreconceitos,

dogmas ou tradicção; por que a b*o- Este testamento foi feito por Jeronymo Antonioogia deva estar subordinada ao sobre aturai? ' dos «uimarães, approvado. a 10 do correata. paioAs únicas revelações que a sciencia acceita são ; tabellião Cantanheda Júnior e aberto a 12 do

emanadas da natureza, que é a fonte de todo : corrente, na sala dos despachos, pelo Dr. juiz deconhecimento, de toda verdade. E' do sen estudo j direito da provedoris.que a scieacia sa tenra, porque, como diz Hum- _ Falleosa, s 12 do corrente. Augusto Martinsboldt: « A sciencia ô o espirito applicado á na-} de Maura Mendes, natural da freguezia daS V6-tur5sa uj j ... ,i «ssimo ds Valbom, concelho de Goadomar doO orador desceu da tribuna entre os spplausoa j porto, reino de Portugal, filho legitimo deJoa-do auditório. qulm Martins de Mouri Mendes e Maria d«

Atropaliamenta.-Hontem pela manhan,. ^as*r.? Foatoa. Era casado com Isabel Francises.no campo da Acclamação, o preto Francisco, es- «a Silva ílendes e desse consórcio não tevecravo de D. Antonia Maria da ConcaiçSo, foi ati-, "^P8-. ^ ,rado ao chão por um bond t"a oampanhia de' s|ra(? se«s tosUawnteiros, te sua mulher,S. Christovão, de queihareaultou forte contusão '

í*,° J?íe "ttodriguea Pereira e 3» José Joaquimno peito do lado eàuerdo. i Morcirti, aes quats marcou o praao de dous annosi i i. v-r- -» j -pgya prestação de contas.i «GtiB.«iia<lorea.— n'ho se trasta nem d« cr - rk-íl—ú '«w * íi» ~~ "Battaglia nem do Sr wi™«'

Page 2: PROPRIEDADE DE UBIA SOCIÊD.ÂM/çefJMANpiTMIA SOB A …memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00258.pdf · moço e jantar no dia em que chegaram esses in-felizes, dignos por certo

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oCfKUSEfilRO — Rio «»» J«n«I>yo» £M^*"nl>ac'0 *aTa> /' t—

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-<r'_?--5_r?_i___?vi-,_—

Se, devido a uma boa liquidação de seus nego-cios, pagas as suas dividas e encargos, sobraralguma cousa e seus .pães já forem fallecidos,sua mulher será herdeira desses remanescentes;se, porém, elles existirem, será então sua mulhersomente herdeira da terça. '.

Seu enterro srrá feito com máxima simplici-dade, e os suffragios serão á vontade de suamulher.

Foi feito e approvado este testamento, em 1/de Julho do corrente anno, pelo tabelliao CostaBrito.e aberto, no dia 13 do corrente, pelo Dr. juizda provedoria, na sala dos despachos.

Queixa — Maria Pinheiro foi ante-hontemá policia queixar-se de seu marido Francisco An-tonio, dizendo ter elle a aggredido na rua deS. Lourenço e quebrado toda a louça que levavaem um taboleiro.

Oafamentof.-D- 9 a 14 de Setembro pas-saram-se as seguintes provisões de casamentos :

Auspício Antônio de Abreu Guimarães com Ma-thilde Rosa Ferreira. Antônio Pinho Madeira comMafalda Soares de Faria, Bernardino José Soa-res com Emilia Maria Corrêa, Cândido Carvalhode Souza Júnior com Georgina da Rocha, ManuelSeverino Vieira com Maria Francisca da Concei-cão Messias Baotista de Araújo com Maria Por-cinà Gomes de Almeida. Luiz Nunes do AmaralPereira com Francisca Nunes do Amaral Pereira,Antônio Moreira da Silva com Narcisa Rosa daPiedade, Eduardo Alfredo de Andrade com ManaLeonildá de Almeida. José Simões Gonçalvescom Rita Parames Esteves Gonçalves. FranciscoTorres de Carvalho com Verediana Luiza Leal,Urbano de Alcântara da Fonseca com_ MariaTheodora Fortes, Manuel Sabino Corçao comAmélia Josephina de Mello, José Francisco doAmaral com Carolina Maria de Jesus, CustodioToaauim Peixoto co^ Florentina Mana Coeino,Francisco Luiz Coelho de Oliveira com Felisminade Souza Cruz, José Joaquim Corrêa da.Costa com Anna Rosa de Oliveira, ManuelGonçalves de Jesus Netto com LaurentinaPinto Ribeiro, Dr. José Ignacio de CarvalhoRezende com Maria Francisca da Cruz Rangel,José Antônio da Costa com Mana .Tose de Miranda, Ignacio Alberto de Oliveira Durando cor*

Carolina Josephina da Cunha R-pper, ManuelLúcio Penha Gonçalves com Maria Pinto Xavier;,Tose Ribeiro de Souza Neves com Josephina Kl-beiro do Carmo, Augusto Garnier com AgostmhaEulaliaPoybernes, Jocundino Silverio de Marinscom Emilia Maria Ferreira, Antônio JoaquimAlves da Costa com Carlota Mana Alves, BrazXavier Bastos com Maria Joanna da Costa, Joa-

quim José Rodrigues com Maria HenriquetaJoão Innocencio Borges com Henriqueta Annaaos Reis, e Joaquim Ferreira Vaz com Maria deJesus.

Correio dos tneatro».—A companhiado S. Luiz continua a representar o Saltimbanco,

que vai dando sempre boas casas.- Hoje é a sua 10a representação.

poídiná, "filha

18 mezes.de Antônio Tavares dos Santos,

de

.69

_ No circo da rua do Lavradio variamespcctaculos de maneira a serem sempre

agrado dos seus freqüentadores.°Pelo menos as enchentes assim o demonstram.

_ No Skating-Rink, além de patinação geral,estreiam hoje os seis patinadores e velocipe-

distas.r- Descoberta «st_.otto_-_.lo». — Liverrier'consfSS/nos últimos annos, da sua vida. por um™?thodcanálogo ao que conduzira a descoberta,5of meio do calculo do planeta Neptuno a con-lancsMe da existência de um ou muitos planetas

?,_.7. Mercúrio e o Sol, planetas que a irradia-

ção deste últímoeastro tornava difnceis de per-Ceüurante o eclipse total do Sol, que teve logar aoq de Julho ultimo, eclipse que foi visível nos

Fstados Unidos, o director do observatório de* nuArbou, Warson, conseguiu, por fim, desço-

brir o famoso planeta, sem que reste duvida

3lSasi_tuado a 80 e6' de ascensão recta, e IS» 24' de

aeUma0das particularidades mais notáveis do

„ nianeta é aue gira em redor do Sol muito

SSa ?àpMameutqe Iorque este gira sobre o seu

GÍ AduraçSo da revolução é apenas de 24 dias.

Ti" n contrario do que geralmente succede.Aluí leva proximamente um mez em dar a

«vir li_m redor da terra, que não leva mais de

24 horas em executar a evolução sobre o seu

eixo.nnmno _ A's G horas da tarde de ante-hon-

tem "c?«o°çau

1,851, pagando pela rua do Hos-

^A^Smmfc^lKn^ofacto.

rrorunento.- De 9 a 14 de Setembro pas-saram-se os seguintes -

_. o Revd oadre Francisco Donati, natural daT.À?--Demissoria para ~e retirar para fora do

^nâ^ com a declaração de ter aqui resididobl P « tpmSo e recebido provisão só para celebrar

rP^r se^mele" com obrigação de exame, que

^Passaram-se portarias, a 12 do corrente ao

commendado da ireguez d tregmezes.

Gastro-enterite. — O fluminense José, filhoHenrique DelphinoRedon, 18 mezes.

Enterite.—Felix, exposto, 21/2 annos.Inviabilidade. — Maria, ingênua, 4 dias.Um feto, filho de Raymundo, um dito, filho de

Virgínia de Carvalho, um dito, filho de BaiDina.Sepultaram-se mais 14 escravos, que falleceram

de varíola 8,de tuberculos pulmonares l.de pneu-monia 1, de lesão cardíaca 1, de.laryngite 1 e ue,marasmo 1.

No numero dos 51 cadáveres sepultados noscemitérios públicos incluem-se 15 de pessoas m-digentes, cujos enterros foram grátis.

N. B.-No obituario do dia 9 do corrente, ondediz Maria Rosa de Araújo Bastos, solteira, aeveler-se casada.

— O do dia 12 foi o seguinte :Aortectasia.—A brasileira Virgínia Verdier,

annos, casada.Tuberculos pulmonares.-Heitor, cria

feMa-nuel Pinto da Fonseca, 2 annos; os brasileirosFlora Amélia, 33 annos; Mana Augusta de Jesus,23 annos; Olympio Estevão Galvao, 18 annos.Miguel José Baptista. 22 annos, olteiros, a por-tugueza Maria Julia da Silva, 32 annos, casada.

Meningite.—Eduardo, filho de Joaquim daRocha Lemos, 4--mezes. •;

Lesão cardíaca.—A bahiana Maria LeopoldinaRibeiro Sanches, 58 annos, viuva.

Erysipela.—O portuguez Justino José Ribeiro,63 annos, casado.

Variola.-Pulcheria. filha de Manuel GonçalvesRodrieues. 2 annos ; a brasileira Angelina, filhaTe Rosa da Costa, 18 mezes: Felisberto, filho deDelfino Coelho Pereira. 3 annos; a fluminenseIdalina. filha de José Pereira de Assumpçao, 8annÒs? a portúgueza Maria, filha de DomingosCorrêa Pessoa, 6 annos; Alice, filha de AntônioFerreira de Souza, 3 annos; os fluminenses MarioR.cardo Pereira da Costa 2 annos ; Ernestinafilha de Maria, 2 annos : José. filho de ManuelNunes Alves, 4 mezes: Hercules, filho de lfl°ran-tino José de Souza. 3 annos e 4 mezes ; Arthur,filho de Guilherme R_ngel de Souza Costa, wannos; as brasileiras Julia de Souza Marfim, 22annos ; Maria de Souza Marfim, lo annos; os cea-rances Ravmundo Cândido da Cunha, 23 annos ,Maria Paülina do Espirito Santo, 34 annos. omineiro José Maria do Espirito Santo, 37 annos;o brasileiro José da Silva, 25 annos, solteiros.

Derramamento cerebral.—A brasileira Mariau-na Rosa Macieira, 70 annos, solteira.

Phl»gmão diffuso.—A catharinense Rosa Ber-nardina Cardoso, 70 annos, viuva.

Afr-cção tuberculosa.-A fluminense ManaChristinados Santos Garcia, 29 annos, casada.

Bronchite capilar. —O fluminense Alfredo,filho de Justino Alves Mendes, 8 mezes.

Catarrho suffocante.—As fluminenses Derlisca,filha de Antônio Gomes Varella, 3 annos; Lau-delina, filha de José Joaquim de Souza, 8 mezes.

Broncho pneumonia. — O pirtuguez AlbinoFrancisco de Souza Coimbra, 42 annos, casado.

Fraaueza congenial. — Serapiao, exposto daSanta Casa, 2 mezes; Sabina, idem idem idem.10 dias. •_"'•¦'_,''¦_.

Dysenteria.—O brasileiro Ricardo da RochaChaves, 80 annos, viuvo.

Febre perniciosa.—A rio-grandense Maria Car-lota da Silva Velho, 17 annos, solteira.

Febre tvphoide.—A portúgueza Mariauna Emi-lia da Silveira, 60 annos, solteira.

Febre amarella—O portuguez Bernardo Go-mes, 18 annos, solteiro.

Febre intermittente.—O fluminense AlfredoAlves Affonso, 4 annos.

Enterite.-O cearense José, filho de ManuelLe-ndro de Almeida, 1 anno.

Cm feto, filho de Domingos José Marques umde Antonia Maria da Conceição e um deMathildeMaria Peixoto.

Sepultaram-sa mais 17 escravos, que falleceram:de varíola 5, anazarca 1, ossificaçao pulmonarã,congestão cerebral 1. lesão do coração 2, dysente-ria 1, accesso pernicioso 1, scorbuto 1, tuberculos

pulmonares 1 e pneumonia lobular 3.

No numero dos 63 sepultados nos cemitériospúblicos estão incluídos 15 cadáveres de pessoasindigentes, cujos enterros foram grátis.

M__.teo_.oio._la.—Resumo das observaçõesmeteorológicas feitas no imperial observatórioastronômico, no dia 15 de Setembro:

Bar. a O Psychde Attoras Th. Cent. Th. Phar.7"

10»ltlt

74,6677,9077.1S76,10

758,356.58.537757,540757,537

commenaaao _»»«*-- ^^^ de três mezes.

Amparo para parochmr por p^ Con Q dewmMÊÊmmmmm

mestre le ceremonias a um dos logares da ca-

pella imperial._^ __... ._._•__. o *lo _-. o •> — Ante-hontem'foi con-

flrSdcrrpoUdtum°uXiduo de nome ManuelAgonio nue ebriocíTerecia á venda uma pequenar^_fa embutida e uma almofada comas imciaes

C. M. L.

__ru.an4ade.- Francisco da Silva Mon-

Svande2mâ^umor0eeSp;ncou-o brutalmente.

O cffendido queixou-se á policia.

^s^<t|ÍolS% coucurrencia como

do costume.Ganharam os seguintes animaes :

Vanãa contra Violeta.Verbina contra EstellaZrandoic-dow levantou o prêmio, fazendo a

volta da raia.Moniesuma contra Oriente.Cleopatra contra Montesuma e Pensamento.

tntru-o.-Dentro da casa n. 10 da rua de

T. Manuel foi hontem á noite preso José Pinto

Guedes de Souza, que ali se introduzira armado

de um canivete, não se sabe para que fim.

_V__wo •ncot.tredo.-LÔ-se no Jornal

W^ÊÊÊ$& capftfodÔ brigue Leadj^

^f^lonncoTtr^u a ba^catambém fínglezjmanche MoZ, em viagem.de Liverpool paraValparaiso com 21 dias Se viagem.

« "Tudo ia bem a bordo. »

„„,. .variado. — A's 7 horas da noite de?"•.?_.*, «nresentou-se na4« estação com um

ante-hontem apresentou se jo_oferimento no «""^

tcelr sido à^íèdido e ferido

SuSS'& Ctóoe?»»-Antônio Henriques, con-

ductor da carroça n. 7dU.

„•._ Pedem-nos que reclame-J*"<5:_?_n_L*5™.0.''A facto,que jatem produzido

23,725.525,124,5

Céu encoberto por denso nevoeiro, serras,montes e horizonte nublados nevoados. Aragemfraca de NO pela manhan e SE. fraco a tarde.

E,cravoi detido-. — A policia deteveante-hontem os seguintes escravos:

Maria, de D. Maria Pires; Manuel, de JoséGomes; Antônio, de Ferreira Pires: e Albiuo.deCamillo Pinto de Lima.

AVISOSKvaiae __« dentista.—Devem amanhan

.restar exame de dentista, ás 10 l/ã horas da

manhan.na faculdade de medicina, os Srs Au-tonkT Aives Cordeiro e Manuel de AzambujaMonteiro.

a exame, hoje,

mos contra o "gumír ^^.^^--^fjjTagentemaus resultados, pelo q.lc '""¦"

providenciar a respeito.Na rua do Rezende está se construindo uma.._. x -tâ_ se ±iio p0rem

nova galeria de esgotos; nao se te_. -Jatrefac-o cuidado de desinfetar as matérias eni ;- "*

cão contidas na vaila aberta para tal fim.Em algumas casas daquella rua teem-se dado

alguns casos de febres, que sao attribuidasaquella infecçãó.

Pedir providencias para que cesse tal estadode cousas é justo, e que se não façam esperar é o

que desejamos.

O oitixax-io.—O do dia 11 foi o seguinte :

Meningite. — A fluminense Eponina, filha deAlberto Augusto Fernandes, 20 mezes.

Beri-beri O parahybano do norte Bartholo-meu Rodrigues Machado, 73 annos, casado.

Tuberculos pulmonares. — O francez PifirreT arre 48 annos, solteiro ; os portuguezes Ber-Bardino Martins, 38 annos,. casado ; FranciscoCardoso Ribas. 5S annos. viuvo.

Varíola — Os fluminenses Valentina, filha deAntônio José Tavares, 6 mezes. Liberato, filho derirlns Alberto Mascarenhas, 3 annos, Joaquim,filho de Cvpriano Felix Cardoso, 9 mezes, Maria,filha dè Joao Pavão de Oliveira, 4 annos, Antonma,filha de Antônio Xavier de Assis, 16 mezes, Leo-thina filha de Clara, liberta, 18 mezes, Franciscoda Silva Barbosa. 21 annos, Rosalma, 20 annos,

Alexandrina Maria da Conceição, 20 annos, sol-teiros - os cearenses Pedro Pereirada Silva, 15annos,' José Damião dos Santos, 20 annos, sol-Ss Gualberto, ingênuo, 2 annos, Mana doEosario 9 annos ; o rio-grandense do sul Gentil__tar_ins'Soares, 18 annos, solteiro ; osportugue-^Albino Antônio de Mattos, 3d annos. AntônioJoaquim José Vieira, 20annos, solteiros.

Paralysia. — O portuguez Antônio Joaquim de

Souza Estrada, 44 annos, casado.

Febre perniciosa. — A portúgueza AntamaLuiza da Silva, 31 annos, solteira.

Febre amarella.—O portuguez Antomo Coelho,83 annos, solteiro.

Lvmphatite perniciosa.- O brasileiro Guilher-

me Francisco Ribeiro, 31 annos, solteiro.

Escarlatina. — A fluminense Maria Fernandesde Almeida, 23 annos, casada.

E-vsinela. _ a fluminense Mathilde Joaquina

da Conceição Sarmento. 78 annos, viuva.

Hemorrhaeia cerebral. — A fluminense CecíliaMaria da Conceição, 64 annos, _olteira.

Oolicas. — O paulista Paulino, livre, 21 annos,

solteiro; ,". _ _ ,Cachexia saturnina. - O afncano Joao da

Costa, 50 annos, solteiro.Convulsões. — O fluminense Oscar, filho do^-Ç* a_T—i«.o Fragoso Bhodós. 3=1/2 annos.

____c_-_-_.es.—Serão chamadosos seguintes alumnos

Em geometria. -Alexandre Sallçs Gouvea,José Maria de Barros. Felippe Luiz Paletta,Alfredo Wathly Dias, Álvaro Corrêa Dias daRnrha Américo de Aguiar Prado, Francisco deBarros Mendonça, Francisco Lannes Dantas

iTndão Fraucfsco Pedro Fialho, FranciscoSauerbronn de Souza, Jeronymo Pereira de

l^utar, João Baptista Gonçalves Guimarães,jfaquim Pinto cie Lemos Manuel CerqueiraLeite e Manuel Joaquim da Costa.

Philosovliia —Augusto César de Mattos, Au-

guf to Gome" de Almeida PimW^Autouip^AugustoRibeiro de Almeida, Antônio Rodrigues da Sil-

veira Guilherme Antônio Baptista, Joao Nepo-miceno de Faria pireira, Josué Manuel da silva,Marcikno Ferreira Armoud, Miütão dos Santos

' '"rLlorlca. —Custodio Teixeira Pinto. Bar-

ST"ffraneseo Vaz Carvalhaes, NunoEulaliol$Z sobrinho, Manuel Alvares Cordeiro deReis fe,0rm:inn0^3ias Leopoldo Victor Rodngues,âPSSa Buarque df Macedo Júnior, José Teixeira

ÍÍ MeirE. José Buarque de Macedo, Olympio

Ricardo OKeilly.

^&Í^ÊM rdAeimSe?dZaaju°iitor-,

^Partira GuimkS Sebastião Catão Callado

e Pedro líatheus Júnior.

Pagadoria *P tM-oxxro. - Paga-se

nos lemata diaP3 da semana as folhas estarão

oecupadas na 3» contadoria.

Aos no»o9 leitorc. — Durante a empo-

sicão universal de 1878 de Paris, os nossos com-

patriotas que se acharem naquella cidade a qui-lerem ler o nosso jornal poderão dirigir-se a nos-

--ww9l.feníes ali, os Srs.fiallien St Prince,sosej. " . .iij^gj^ão delles os numer.os deque porão á -^ »«•_«__. g' í>pm saberrse quenossa collecção que peu._ ., .^jggçg corres-por cada paquete enviamos aos . - -„ te_»opondentes o nosso jornal, e nossos amigoscerteza de encontrar em casa desses senhores osnúmeros mais recentes.

Assim, os nossos compatriotas poderão, que-rendo, apezar de longe desta cidade, estar sem-

pre a par dos acontecimentos do nosso paiz. {•

tivopor que principiareiesía, asseverando mais

uma vez que me nSò desvio da senda que tracei.

No que disse não fui mais do que ehroniata dos

factos, que se vão suecedendo.O enthusiasmo, com que esses discursos foram

acolhidos, foi effectivamente grande. E, por mais

que os regeneradores procurem attenuar o efleito

que produziu em todo o reino o resultado daseleições municipaes e districtaes desta cidade,dando a victoria à lista dos seus adversários portão grande maioria, esse effeito foi o que era

natural, e não admiram quantos sabem que é

daqui que o paiz está acostumado a ver a inici---tiva de qualquer mudança politica.

Explica-se perfeitamente o júbilo eom que o

centro progressista de Lisboa recebeu a noticiado acontecimento, festejando-o em sessão so-

lemne e enviando aqui de propósito um delegado

para agradecer aos eleitores portuenses o seu

proceder.Foi ao Sr. Marianno de Carvalho, o incansável

redactor do Diário Popular, .Ilustrado lente da

eschola polytechnica da capital, e soldado fiel

que tem sido no parlamento á bandeira da oppo-

siçâo, indigitado deputado por um dos círculosdo Porto na próxima eleição, que coube essahonra de vir aqui patentear em reunião magna

do partido progressista o agradecimento do centrolisbonanse.

O modo como foi recebido devia lisongeal-o

muito e elle o manifestou, pedindo licença para.antes de desempenhar a sua commissão, agradecera manifestação, de que foi objecto, apenas appa-

receu para falar ao lado da commissão executiva

do centro progressista do Porto, que presidia ao

meeting. Disse que, se era verdade ter prestadoalguns serviços ao partido progressista, se aindatinha a fazer por elle sacrificios, os dava por bem

compensados com o prazer que sentira naquelles

poucos momentos ante uma demonstração tão

solemne.O resto do seu discurso foi um improviso, um

pouco apaixonado. E' bom orador para falar ás

multidSes. Preferia eu que fosse menos precipi-tado, que falasse com mais alguma moderação,

porque afinal produziria mais effeito. Não se deve

visar só a impressão do momento. Aquillo passadepressa. E' necessário que o que o orador diz

dure mais tempo.O Sr. Marianno disse afinal que o partido pro-

gressista de Lisboa, apezar de luetar com uma

enorme quantidade de empregados públicos, de-

pendentes do governo, espera vencer na lueta em

que se vai empenhar, das eleições dos deputados;

que para is30 ia trabalhar; mas para se animar

ao combate fora preciso que o Porto fizesse o quefez, pois, se Lisboa era a capital official, o Portoera a verdadeira capital política do reino. Asse-

gurou que o trabalho do Porto não foi perdido, e

que em toda a parte, quando sa travou a lueta

eleitoral, sa procuravam, com a maior avidez,

noticias do Porto, por ser daqui que costumam

partir os exemplos para todos os outros pontosdo reino.

O Porto, como vêem, tem sido exalçado a mais

não poder ser. Querem enthusiasmal-o para elle

proseguir na opposição, que manifestou, e porconseguinte nas eleições de deputados dar três

formidáveis adversários ao governo, quaes serão

os Srs. Marianno de Carvalho, Rodrigues de

Freitas e Adriano Machado.Notei não ver no meeting representantes ou

delegados do centro progressista de Vianna,

como do de Braga vi o Sr. Alves Matheus, de

cuja eloqüente e também enthusiastica oração

já dei conta. Era para extranhar esta falta,

attendendo-se a que a opposição viannense nao

está menos enthusiastica nem menos forte do

que a bracharense, e a que, como já noticiei,

foi apenas por quarenta e tantos votos, que ella

perdeu a eleição, ganhando-a aliás por uma

grande maioria na assembléa eleitoral mais im-

portante, a da cidade.Depois soube o motivo dessa ausência. Foi o

atrazo do comboio, que foz com que chegasse

mais tarde a commissão do centro progressistada formosa princeza do Lima, composta de nada

menos dó que de vinte cavalheiros. Estava a

terminar o meeting quando elles chegaram.Mas, se não puderam também pela sua parte

prestar 03 seus testemunhos de agradecimento

aos seus eo-religionnrios do Porto na grandereunião do theatro, prestaram esses testemunhos,

deram os seus parabéns, na reunião que honve

depois no salão principal da casa do centro, e

que foi, para assim dizer, a continuação daqueliemeeting. Foram interpretes dos seus sentimentosos Srs. Rocha Paris e Silva Campo?, que fazem

parte do centro viannense, sendo o primeiro o seu

presidente e o segundo o estimavel moço, queescreve na Atírora do Lima, e ó o correspon-dente em Vianna do Primeiro de Janeiro.

A prova de quanto está ali animada a opposi-

ção, deu-a ella no meeting que pela sua parte

promoveu e houve dias depois no theatro dacaridade, imitando o que fez a opposição. por-tuense, para agradecer a todos que lhe prestaramauxilio. Todas as informações são accordes em quso enthusiasmo foi grande. Foi daqui falar o Sr.Adriano Machado, que foi muito applaudido,como o foram os Srs. Rocha Paris, Manuel JoséGavinho e Silva Campos. No final da reuniãotodos os eleitores saudaram de pé os seus collegasdo Porto e Braga, o partido progressista, os Srs.

Anselmo Braancamp, José Luciano da Castro,Adriano Machado, Marianno de Carvalho, aemancipação das classes trabalhodoras, a liber-

dade e a monarchia constitucional.Como aqui suecedeu na noite do meeting do

principe real, a tropa esteve em armas nos quar-teis, e nas vizinhanças do theatro oram nume-rosos os soldados, que estavam, segundo sedizia, promptos para o que houvesse. Este appa-rato bellico é exaltado pelos amigos do governo,como prova de força e boa precaução. A opposição

progressista ri-se delle, dizendo que nunca teve

tenção de promover a alteração da ordem, cuja

conservação tem sempre a constantemente re-

oommendado aos seus co-religionarios.

O Sr. Adriano Machado, na reunião de Vianna,

disse, a propósito disto, « que uma revolução

armada, além de ruinosa para o paiz e por isso

condemnavel, seria hoara immerecida para um

heróe da baloufa importância do Sr. Fontes.» E

acerescentou « que o obsecado presidente do con-

selho teye a louca pretenção de se suppor na

altura de obrigar um povo a lançar mão das

armas para o arredar da esphera do poder, mas

que o Sr. Fontes ha de cahir e dentro em breve,

obrigado pela força das manifestações pacificas

que o povo faz, e §em que nessg. queda possa prorduzir mais ruido que üm burlesco f). quixote 4e

papelão.»Isto é forte, e dito por uma pessoa tão aueto

rizaia.qual é o director da academia polytechnicado Porto, é importante.

Aflpposfção progressista está, como se yè, bas-tan$è exaltada com as vjctprjas importantes que

1 ob.sye. «agor» mesmo ainda mais calor lho 4eu

16,7615.7815,0014,32

Methodo João Ao Dou». —No COlleglOde S. Pedro de Alcantara.praia de Botafogo n. 17-!,acha-se aberta a inscripção de infantes para ire-quencia das aulas de leitura e escripta, regidaspelo professor Jorge Augusto Franco, a qualprincipiará a funccionar assim que haja numeroconveniente de alumnos. _

Comtudo, independente das çonaiçoes geraesdo collegio, é principalmente dedicado este estudoa meninos externos, não podendo nenhum seradmittido á freqüência depois de encetados ostrabalhos senão depois de preparada a turmaque então aprenda, para o que pela practica setem arbitrado o numero de 30 licçoes.

Maia».—O correio geral expedirá malas pelosseguintes vapores:

Cervantes, amanhan, para Santa Catharina,Paranaguá, S- Pedro do Sul e Rio da Prata,recebendo jornaes até ás 8 horas da manhan,objectos para registrar até ás 9, e cartas ordina-rias até 9 1/2 ou 10 horas, com o porte duplo.

VilledeRio ds Janeiro, hoje, para a Bahia,Havre e Antuérpia, recebendo impressos ate âs11 horas da manhan, registrados até ás 12 e cartasordinárias até á 1 hora da tarde.

4<v<Us .I.Í.Ü-. municipaes de. Belémo resulta-..

EXTERIOROorreipondenela -lo « Cruzeiro »

Porto, 22 de Agosto de 1878.

Escrevi a minha ultima sob a impressSo dos

enérgicos e enthusiasticos discursos, que ouvi no

meeting progressista do theatro Principe Real.

O leitor talvez me arguisse de 'deixar de manter

a rigorosa impaiciálidada.. que, como correspon-„.--"» sustentar sempre

que o governo adiou para ô dia 18, e em quô ôitope-

nhou todas as suas forças. Se o resultado das

eleições portuguezes causou tão grande impres-

são.na capital, este, na mesma l°™™**°°"f°

vive el-rei, não havia de causar menor. O ar. Fom

tes devia magoar-se muito com elle.

Apezar de tudo resistirá? Entenderá que estas

derrotas não significam que perdesse as sympa-

thias da maioria do paiz ?

E' o que não posso dizer. Certo é que elle nío

devia fazer assim questão politica onde presen-tisse que não podia vencer. Era melhor isso do

que ser vencido. Não tem tido até hoje, sem queisso o faça baquear, uma câmara municipal e um

deputado por Belém, qne lhe fazem opposição?

Que tinha que continuassem a tel-os ?

O que é incontestável, á vista do suecedido, e

do que estes suecessos fazem esperar, é que a

opposição levará do parlamento bem mais depu-

tados do que contava. O Porto, Braga e Vianna

pôde muito bem ser que dêem aos opposiciomstasas palmas da victoria. Da Amarante ainda hontem

ouvi dizer que estão por lá tão enthasiasmadoscom o talento tão apregoado do seu conterrâneoo novo Dr. Antônio Cândido que o governo, ao

qual a eleição por ali ainda ha pouco tempo não

dava cuidado algum, com.ca agora a ter receios

de ver cantar a victoria este "cav-_U_e.ro,

que lhe

será um serio adversário nas cortes, tanto ae tem

elle pronunciado contra «'politica da situação

em todas' as oceasiões, que se lhe offerecem ade-

quadas para isso, e tanto ha sido o prestigio qnetem adquirido com os seus dotes oratórios.

Ouço também, que em Traz os Montes, em

Moncorvo, onde já foi a opposição progressistaque, venceu as elei_õa-?_nnnicipaes, tem muiUsprob-ibiiwado» <*• •**'"""eleito." twveta Guerra

E todavia não é menos incontestável, qne

poucas vezes se reúnem era nm ministério tantas

capacidades, tantos homens verdadeiramenteeminentes e .Ilustrados, como no actual. Não é

só o chefe, que é um parlamentar auetorizado e

um homem de recursos; qualquer dos seus cel-

legas não vale menos e algum por certo vale

mais.Tudo, porém, se gasta; tado t<sm a sna epocha.

E depois nao ha quem lhes faça perder a pechade cortarem por longo na despeza.^ A maioria do

paiz assusta-se com isso é, sem se* deixar seduzir

pelos caminhos de ferro e peloa grandes appara-tos, tem sérios receios de qne os resultados finaesde tantas larguezas sejam maus e nos tragam dif-

ficuldades insuperáveis. Esta é a verdade. Consigao governo desvanecer esses receios e poderá mar-

char desassombrado, porque no mais não ha

muito que lhe dizer. E'liberal e tolerante até oextremo, como o demonstra a plena franquezacom que a opposição faz as suas demonstrações, e,

tanto nas reuniões como na imprensa, ataca osadversários.

— E as eleições do Porto annullam-se ou não 1

Podem obter alguma cousa os protestos qué emalgumas assembléas se apresentavam, e o que naassemblé* geral do apurameato fez o Sr. Hen-rique Cardoso, o auetor das Verdaiet de sangue,republicano que nos parece affecto ao governo 1Não vi o processo eleitoral, e por isso não posso•mitüra este respeito opinião segura. Mas, se asirregularidades arguidas se resumem em hão es-tarem no recenseamento como eleitores certosnomes que deviam estar; se um ou outro nomeestava errado, e por isso deixou de votar alguém;se um ou outro nome se repetiu, porque oeleitor mandou de casa para bairro diverso, eficou assim recenseado tanto pala commissão dobairro em que elle residira e que não soube da

mudança, como pela do bairro onde o encontrou,sem que por esse facto esse eleitor votassa duasvezes, arguição que ainda não ouvi fazer, quetem isso que influir na eleição ?

O3 recenseamentos, depois de elaborados, de-

pois de decorridos os prazos, que a lei marca

para se reclamar contra indevida exclusão e

contra a indevida inclusão de qualquer eleitorreclamação que todo o eleitor pôde fazer sãocomo uma sentença passada em julgado, que jánão é licito invalidar.

Demais essas irregularidades, que por venturaexistam e hãode existir sempre, pois é impôs-sivel fazer um recenseamento rigorosamenteexacto, e nunca houve, se prejudicam os afiai-

coados ao governo; também prejudicam a oppo-

sição, também a opposição perdeu alguns votos

por causa delles.Além disso parece-me que melhor seria para

os governamentaes não mecher uisso, porque, se

a opposição commetteu alguns abusos, elles tam-

bem não commetteram poucos A compra devotos fez-se ahi á escancara, ás portas das egre-

jas. por parte dos amigos do governo. E, semfalarmos em outras cousas, na Foz deu-se o es-

candalo de haver por detraz do altar do Santis-simo Sacramento, em uma dependência da egrejamatriz, vinho a rodo, que se dava aos eleitores

que se prestavam a trocar as listas que traziam,

pelas listas que a auetoridade prot»gia. Eu nãofalaria neste facto, que aliás ouvi apregoar eescripto nos jornaes da opposição—como um facto

practicado ou consentido pelo parocho que iade harmonia com os governamentaes, se m'o nãoasseverasse um eleitor da Foz, pessoa fidedigna.

Demais foi tão grande a maioria da opposição,

que tudo isso quanto se assaca contra a eleiçãonão podia influir no resultado delia, o qual haviade ser sempre o mesmo, e parece aos imparciaesfera de contestação, que se a eleição se annullare o governo e os seus amigos se empenharam no-vãmente na lueta, como não terão remédio senãoempenhar-se sob pena de ouvirem dizer que aban-donam o campo, certos de que nada obtém, será

para elles uma nova derrota, talvez ainda maior.Por certo attendendo a isso é que, segundo

me informam, o Sr. ministro do reino, RodriguesSampaio, na sua passagem por esta cidade, ondese demorou alguns dias, recolhendo de Vidago,foi da voto que por modo nenhum se promovessea annullação, dizendo nas conferências, que aesse respeito houve entre a auetoridade e os co-ripheus da situação, o Sr. governador civil,conde de Margarida, qua no mesmo dia em queisso se effectuasse, elle pediria a sua demissão,

p .is não estava disp.sto a soffrer outro xaque,eamo o que já sofTreu e que havia de lhe sermuito doloroso.

Todavia os tribunaes, a quem cumpre resolvera questão, podem fazer o que entenderem E hon-

tem á noite corria, que se tractava da annullação,e que ella era certa.

Emquànto a mim, o boato tem o seu funda-mento em vèr-se já reunida, a conhecer da va-lidade da sua eleição, a nova junta geral do dis-

tricto, e pelas sessões, que teem havido, se

conhecer que os cinco procuradores eleitos peloPorto estão em minoria, ficando só3 em campo na

questão que levantaram da elegibilidade do

Sr. José Guilherme Pacheco, eleito por Paredes,

que por ser contador da ralação, e, portanto,official de justiça, sustentaram não podia ser eleito

em vista da disposição da lei, questão em queficaram vencidos, julgando-se por isso mais at-

tendiveis as razões apresentadas em contrario, e

que se resumiram em que os contadores não eram

ofliciaes, mas empregados de justiça, e que além

disso o Sr. José Guilherme não o-cupa effecti-

vãmente o logar, oecupado por um serventuárioou ajudante.

Ora o Sr. José Guilherme é uma das melhorescolumnas da, situação regeneradora. Foi elle

quem sempre elegeu deputado por Paredes oSr. Martens Ferrão, emquànto o illustre júris-consulto não foi agraciado com o pariato. E

depois deste acontecimento tem sido sempre elle

| mesmo o deputado por ali, como tem sido elle' sempre o proeurador por ali á junta geral do

districto. E' tal a sua influencia na localidade,

que, se é verdade o que -me disseram, para a

mostrar ao Sr. Fontes, com quem esteve arru-

fado, quando ultimamente elle aqui esteve, fez

com que na sua passagem para Traz os Montesnão viessem as auetoridades comprimental-o,chamam-lhe até o rei Guilherme.

Sabido isto, e sabido também que elle é umdos membros da commissão, que tem de dar oseu parecer sobre a eleição do PortOç não admira

que alguém pense que elle ha de querer usar derepresálias, promovendo sua annullação e algunsesclarecimentos que acerca do receqseameníahontem pediq-llie fossem ministrados, outromembro d> mesma commissão, fazem effectiva-

mente suppor ^ue alguma cousa ha premeditadoa este respeito.

Mas, porque lhes sobeje a vontade, não se segue

que o façam, se vivem que a cousa não tem fon-demento, e sendo o Sr. José Guilhermo politicosobretudo, e politico firrne nas suas idéias rege-neradoras, é de orer que só faça aquillo que nas

regiões superiores se decidir como menos incon-venlente para o partido.

Demais, embora se levantasse essa questãosobre a elegibilidade do Sr. José Guilherme,

afinal a junta decidiu-a contra a opinião dos

procuradoras do Porto, que aliás parece quetinham a seu favor o rigor da lei. Foi benigna,

pois, e a coherencia exige delia que não guardesó os seus rigores para a eleição portuense.

Mas sea junto decidir pela annullação ? E' eo

pela anhullaçâo da eleição dos procuradores a"

ella, que foi feita conjuntamente com a da ca

mara municipal. E teria graça, que. sendo os

fundamentos os mesmos, se invalidasse uma e

não se invalidasse a outra. E áquelles que teem

de conhecer da eleição da câmara não podem ser

obrigado* a segqir a opinião da junta.

Segundo o novo código administrativo ás juntos

geraes dos distrlctos pertence verificar a validade

das eleições dos procuradotes. 8 aos conselhos

de districto é que pertence Julgar as reelamaaoes

e protestos relativos ás eleições municipaes e

parochiaes. Não atino bem _om o motivo por que

não ficou tudo affacto aos éfc-selhos; o resultado

é que. sendo a eleição sinaütanea, como agora

foi, d» junta geral e da cariara municipal, pôdedar-se a eire»n»s.ancia de ser approvada a eleição

de uma e nio ser. a_._.Kwaiàa a eleição da outra,

deante de protestos ideatiojbs (

O conselho de districtoAia sua sessSfo de hon-

tem, principiou o exame dof documentos relativos

ás etéições municipaes, mas, não foi possível con-

cluil-o, e adiou a decisão p: ...outra sessão, quatem de haver extraordinari" ainda nesta semana,

A câmara municipal eleita tomou já posse, fi-cando reeleitos presidente o Dr. Pinto de Aguiare vice-presidente.o Sr. Corrêa de Barros. Ambosfalaram agradecendo não só aos seus collegasesto reeleição, como aos eleitores que lhes pro-porcionaram essa honra reelegendo-os para o

cargo de vereadores. O Sr. Corrêa de Barros foi

mais enérgico na phrase.como vemos que costumaser; disse que a prova de confiança qué o Portohavia dado aos vereadores eleitos era tanto maisapreciável quanto era certo que nos últimos dias

se havia desafogado uma certo ira contra a ca-

mara em geral e contra alguns vereadores emespecial, assacando-se-lhes actos e aleives paraos depreciar no conceito publico, vendo-se peloresultado dos suffragios que o Porto desprezara,

pelo modo como procedera, tanto essas calumniascomo os calumniadores.

Ao novo vereador Costa Basto foi dado' o pe-louro dos jardins e arvoredos. Ao outro, AlvosPimenta, foi dado o das escholas.

— As noticias chegadas hoje dão a opposição

vencedora em Angra do Heroísmo. Também ali

naquelle rochedo, onde a bandeira liberal nunca

deixou de tremular, os adversários do governohão de aproveitar o acontecimento e cantar mais

este triumpho. E' natural. Assim a opposição

tenha gente que saiba aproveitar bem a fortuna,

que parece sorrir-lhe...— No districto de Aveiro também ha umas

cousas. de cuja origem não te ho bem conheci-

mento, e que denotam que lavra por lá grandedesharmonia. A junta geral do districto fez a

distribuição do numero de procuradores, que lhe

cabe, pelos diversos concelhos, de uma forma

que ao governo não pareceu justa. Distribuiu

ella um procurador a cada um de dez concelhos,

dentre os dezeseis de que se compõe o districto

(entrando naquelle numero o concelho de Aveiro*__.._ 1- ___•___-_.. __. *-_. coc._ir.tOG AT.7A

fez-lha penhora na fabrica e 14 está annuneiada

jà a sua arrematação para o dia 1» do próximomes, no tribunal indiciai de Braga. Todo eonse-

quencias ainda da crise que atravessamos, e cujosdesgraçados efCsitos não ficarão aqui. O Commer-cio do Porto, dando esta noticia, lembra aconve-

niencia da coSatituição de uma parceria, em qne a

companhia se transforme, para 'que se não veja

assim perdido o frueto de tonto trabalho, nem fe-

chado um estabelecimento industrial de tal im-

portancia.Vamos agora a ver se a companhia da Fiação

de Crestuma tombem encontra difficuldades paraalcançar o empréstimo de 50:00. $000.

No dia 13 reuniu-se finalmente, eom o numero

de aceionistos sufficientes para isso, a assemblé»

geral, e auetorizou a gerencia a dar como hypo-

theca a esse empréstimo o edificio da fabrica,

quinto, màchinismo e mais pertenças.

(Continua).

NOTAS VOLANTES

João Antônio Alves Botelho.—Idem.D. Josepba Dias Guimarães.— Idem.Gregorio Antônio Alves.—Idem.Joaquim de Oliveira R .bello.— Idem.

. liaria Joaquina Alves da Fonseca.— Proceda-se á partillha.

D. Mathilde Maria da Silva.— Julgada por sen-tença a partilha.

¦

Joaquim de Souza Freire.— Idem.Antônio Cândido de Lima. — Satisfeito a exi-

gencia do Dr. procurador da fazenda, e apresen->ada a declaração summaria do immovel, pro-siga-se.

'. Virginio Alves de Brito. — Feito a discripçãosummaria do immovel, proceda-se á partilha.

Joaquim Joppert. — Deferida a petição de fl 1S3prosiga-se; e de-se a vista pedida por termo breve.

Interbogatorio. — Suppte. Dr. 2» delegado.—dom visto ao Dr. curador geral.

Termo de obrigação. — Suppte. Dr. curadorgeral. — Idem.Tctk-ju-. — Suppte. Cândido dos Santos Maia.— Idem.

Autos de itEQUEai-iK-rro.—Suppte. José Anto-nio de Oliveira Monteiro.— Satisfeito a exigênciado officio, compareça a menor para ser interrogada,e informe o escrivão sobre o ala.

porque o próximo domingodo apuramento, e o citadareclamações e protestos nãoegp.. _ior.-"do domingo, *-

é o segundo depois

sede do mesmo districto), e os restantes onze

procuradores pelos outros seis concelhos pelafôrma seguinte: três ao concelho da Feira, três

aos concelhos reunidos de Estarreja e de Alber-

gariae cinco aos concelhos reunidos de Oliveira

de Azeméis, de Macieira de Cambra e de Cas-

tello de Paiva.O governo diz que tal distribuição nao assenta

em base alguma apreciável, nem nadapopula-

ção, nem na da riqueza dos concelhos. E, assim

deferindo as reclumações da câmara municipal de

Aveiro, annullou a deliberação da junta e man-

dou convocal-a para a fazer de diverso modo.

Reuniu-se ella e sustentou o que fizera. Em visla

disso foi dissolvida, mandando se proceder à elei-

ção de nova junta pelo systema do antigo código

administrativo, isto é. pela eleição das câmaras,

pois que o novo código, que estabelece a eleição

directa, não vigora senão depois da constituídos,segundo elle, os' corpos administrativos, e para

que se proceda a essa eleição directa é mister que

se designem quaes os procuradores, que por cada

concelho se devem eleger.

Por tudo isto as eleições municipaos e dis-

trictaes de Aveiro, que como as do concelho de

Belém haviam sido adiadas para 18 do cor-

rente, foram-n'0 novamente para 22 de Setembro.

— No dia 12 do corrente verificou-se no edi-

ficio da bolsa a reunião da assembléa geral da

Caixa Econômica Penhori-ta, onde lhe foi apre-

sentado o relatório, que já ó do domínio do pu-blico, da commissão nomeada para syndicar do

estado da caixa, e que desenrola delle um tristesudario, como já tive oceasião de informar.

Tendo-se distribuído tombem um « contra-rela-

torio», em que a ex-gerencia da caixa tractou de

rebater aquelle documento, o Sr. José CustodioMonteiro, que o havia elaborado, pediu a palavrapara mostrar que a referida ex-gerencia argu-mentava sem fundamento.

Eis como o Commercio do Porto resume as

palavras do Sr. Monteiro. Não tendo podidoassistir á reunião, aproveitarei a versão deste

jornal para não tomar a responsabilidade de

cousas tão graves:o Que a escripturação andava atrazada, sendo

de lõ mezes a que se referia ao Memorial, cujo

ultimo assento tinha a dato de 30 de Outubro de

187G. e da 13 a que dizia respeito ao Razão, no

qual o ultimo assento era 'dataio de 31 de De-

zerobro de 187G. Estava, pois, neste ponto, aceres-

centou o orador, patenteada a falsidade eamáfé

da gerencia, vindo asseverar que a commissãomentira nesse ponto.

o Que o livro das letras apenas tinha duas

paginas, não estando mencionadas todas nelle,

pois pelo documento que em seguida apresentouse via haver muitas outras.

a Com relação a penhores, não se dizia em

grande parte onde elles existiam, sendo facto queuma mobília penhorada estava em uma casa da

rua do Meio e uma caixa de chá em outra, não

havendo documento algum em que esses penhoresestivessem descriptos.

« Mostrou mais haver lançamentos fictícios,dar-se sempre grande falta de dinheiro na Caixa,

para esto oceorrer aos seus compromissos, o que alevava a pedir dinheiro, muitas vezes com grandejuro, ou a empenhar objectos que se achavam jáempenhados. E neste propósito mostrou, por meioda leitura de diversos telegrammas, o modo comoa gerencia pedia dinheiro, quando precisava delle,ao director da succursal de Braga. Nesses tele-

grammas, quasi sempre urgentes, pedia-se. porexemplo, aquelle empregado: « Que mandasseüm metro de fazenda, porque senão a obra nãose podia acabar ». Em outros, em vez de metros,

pediam-se centímetros, notando-se que, quandose pedia um metro, queria dizer 1:0000 e cada cen-timetro era 100/?; e que as palavras, por exemplo,a que senão a obra não se podia acabar » ou « quea casa cahia», queriam dizer que, se não se ar-ranjasse o dinheiro pedido, a Caixa ver-se-ia em

grave risco.« O Sr. Custodio Monteiro referiu-se ainda ás

letras descontadas, ás sommas pagas por serviçosextranhos á Caixa, a empréstimos feitos particu-larmente e que não constavam da escripturação,ás caixas filiaes e ao modo como haviam operado,etc, etc, concluindo por mostrar que o relat^oapresentado era a expressão da ver-«ade- „

O Sr. Eduardo Miran.^ Lima, elogiando o tra-balho da co_ui_--ssí.o, disse que a companhia po-deria ainda continuar fazendo uma concordatahonrosa com os credores. Que, se o relatório fosseapprovado, a liquidação teria de ser feito pelostribunaes, o que seria moroso e de tristes resul-Que havia um indivíduo que se compromettia acompletar 40 «/• para se dar aos credores, garan-tindo-se-4ha e resto por meio de obrigações ecompletando os accionistas o resto das suas en-trãdas.

Que. q que queria era fugir á liquidação ju-dicial e fazer com que a caixa revivesse, devendoreferir mais que a gerencia, apezar dos abusos eirregularidades que commettera, fora tombem ar-rastadaaisso por uma porção de parasitas quea rodeavam. E terminou propondo se nomeasseuma commissão de três membros effectivos e trêssubstitutos, afim de tentara fazer, se possivelfosse, um accôrdo com os credores.

Depois o Sr. Antônio Monteiro Leite apresen-tou três propostas, uma para que fosse aueto-rizada a commissão do relatório a offerecer ouacceitor qualquer proposta dos credores, ten-dente a um accôrdo amigável para o embolso dosseus ereditos, dando parte á assembléa geral do

que fizer ; outra para que ella ficasse egual-mente auetorizada para proceder judicialmentecontra a ex-gerencia e contra qualquer indivíduo

que tenha responsabilidade na administração dacaixa e das suas filiaes; e outra para se dar

um voto 4e louvor & commissão que assignouo relatório pelo modo com que desempenhou a

tarefa que lhe confiaram.Destas três propostos a primeira approvou-se

com um additamento no sentido de ser uma com-missão especial e não a do relatório que ficasse

encarregada do accôrdo de que se tractava. A

segunda foi rejeitada por 4£| votos çoptra 16. E a

terceira foi approvada por maioria.Estes resultados fazem vèr que a commissão

do relatório teve o desgosto de não ser compre-hendida, mas se obrou com a consciência do quefez, deve isso bastar-lhe para sua satisfação.

O que elles fazem vôr também è que haja os

prêmios que houver, os próprios interessados são

inclinados sempre á benevolência.A eommissio encarregada de promover q

acordo eom os credor^ ficou composto dos

Srs. Eduardo B. de Miranda Lima, Bernardino

de Souza Carneiro e Antônio Joaquim da Costo

Ferreira, vogaes effectivos, e dos Srs. Joaquim

José Teixeir* Cardoso, João Baptista de Castro e

Manuel Siqueira Bastos, substitutos.-_ nnrra companhia para qi""™ as cousa.. tam-

Pouco maia ou menos, ás horas em que, se-

gundo os boatos que, correram em Paris, o prin-eipe de Bismarck era victima de um horrível

attentado, estava o chanceller do império allemão

oecupado na importante operação de se fazer

pesar. Um industrial estabelecera em Kissingen

uma balança para os banhistas verificarem a in-

fluencia das águas na sua gordura. Foi nessa

balança que o principe de Bismarck se pesou.A agulha marcou no quadrante 243 arreteis e

10 grammas. Mais 13 arr_-teis do que no anno

passado.E' gordura de mais 1 exclamou o chanceller,

com máu humor. O que o não impediu de dar um

thaler ao dono da balança.

Carta, precatória do reino de Portugal paraTRAXSFER-a-CIA DE APÓLICES E POSSE. SuppteS...tonio Alves de Oliveira Zina e suas irmans.—

Satisfeito a exigência do Dr. ajudante do procu-rador da fazenda, vão cs autos ao contador para ocalculo do imposto, voltando depois ao represen-tanto da fazenda.

Carta precatória.—Deprecante, o juizo deorphãos da cidade de Sorocaba, provinela deS. Paulo.—Devolva-se.

não teem irmãoPois que ? as meninas B.nenhum ?

Nenhum. São sete irmans.Mr. Prudhomme, com convicção— Como as nove musas.

Uma senhora, casada em segundas nupeias,

e que não cessa de acabrunhar seu segundo ma-

rido com a lembrança do primeiro, pintava com

as cores mais vivas o pezar que tinha do seu de-

funto._ Oh 1 comprehendo, respondeu o n. 2 erguenao

os olhos ao céu..... porque eu tenho ainda mais

pezar do que tu !

Conselho de uma mãi :Minha filha, lembra-te que uma moça honesto

nunca deve mentir sem necessidade !

Primeira -rara *• a_-««»*t»s

AUDIK-.C-A EM 12 DE SETEMBRO

Juiz o Sr. conselheiro Paranaguá — Escrivãoo Sr Rabéllo

Libellos.—A. Custodio Moreira Coelho.—Jul-gada improcedente a acção proposto.

A. Cecília de Moraes Monteiro de Barros.—Con-demnalos os representantes da herança arreca-dada, no respectivo pagamento, juros e custas.

Arrecadações,—Fallecidos:José Patrício da Rocha e outros.—Ao contador

para verificar e formular a couto.José de Souza.—Idem.Nicoláu (allemão).—Idem.Pedro Antônio de Souza.—Idem.Manuel dos Santos Valerio.—Idem.Ausentes.—Rosa de Sá Rocha.— Ao contador.José Teixeira de Miranda Guimarães.— Idem.

GAZETA DOS TRIBUNAESTerceira vera ol-r-al

AUDIÊNCIA Eli 11 DE SETEMBRO

Juizo Sr. Dr. Accioli de Brito.—Escrivão •Sr. França.

Notificação.—A. Antônio José Ferreira. (Peti-ção por Unha deste)—Informe o escrivão.

Sumvaria. de liberdade.—A. Carolina, preto,por seu curador.—JulRada improcedente a accao.e obrigada a auetora a continuar no estado d.escravidão em que se acha.

Liberdade. — A. Mardlina, parda, ppr seucurador.—Havida por liberta a auetora, dandose-lhe o competente titulo.

Appellação. - Appta. Pedro Antônio Ribeirrde Moraes.—Confirmada a sentença appellada.

Escrivão o Sr. Brandão

Dez dias.—A. Domingos José da Silva.—Jul-gaios procedentes os embargos.

A. Manuel Joaquim Barges. — Recebido, em

prova.Sommaria.—A. Manuel Pereira de Sá Rego.-

Condemnado o réu.Liberdades.— A. Venancia. mina, por seu eu

rador.— Respondido o aggravo.A. Romualda, crioula, por seu curador.- Ha-

vida a auetora por liberto, dando-se-lhe o com-

petente titulo.Protesto.—Suppte. Antônio Gomes Leite Mar-

quês.—Julgado por sentença.Executiva.— A. Dr. Christovão Mirandada

Nobrega Andrade.—Julgado por sentença o lan

çamento.Conciliação EFFECTOAnA.— Exte. Antônio

Gomes Leite Marques. (Petição por linha deste— Cite-se.

Requisitoria. — Exte. José de Almeida.—Res-pondido o aggravo.

Oeipao-oi a.© Sr. Dr. Montenegro.

julz ¦___--rtl.ti-.to Aa 3» vara ©1-vol

AUDIÊNCIA EM 11 DE SETEMBRO

Escrir-fo o Sr. França

Summaria. —A. Antônio Leal da Rosa.—Vistaás partes.

Liberdade.—A. Marcellina, parda, por seu eu-rador.—Ao Dr. juiz de direito.

Escrivão o Sr. Brandão

Embargo eu auto apartado.—Emhte. AlfredoAntônio Bandeira. — Recebida a tréplica, em

prova.Su___-Arias.-A. José Pereira Pinheiro.-Vista

ás partes.A. Antônio Viriato Gomas Leal. (Petição por

linha do réu.l — Designe-se dia, como se requer,

Sorquanto não se podia dar o lançameoto antes

a prova ser dada pelo auetor.Justificação para embargo. —Jte. Antônio

Ferreira de Jesus Brito.—Ao Dr. juiz de direito.Liberdade.—AA. Desiderio e Joaquim, porscp

curador.—Idem.

Primeira ? __ra 4a orpnãos

audiência esi 12 de setembro

Segunda -rara cível

audiência EM 12 DE SETEMBRO

Juiz o Sr. Dr. Justiniano Madureira.—Escrivãoo Sr. Albuquerque.

Inventários.— Fallecidos.—José Antônio deSeixas Souto Maior.—Na fôrma do parecerfiscal.

D. Thomasia Alves de Castilho.— Ao contadorpara o calculo.

Deposito para liberdade.— Suppte. Marco-Una, por seu curador.— Diga a parte.

Libello.—A. Mathilde Luiza Baptista, menor,

Sor si e com assistência de seu tutor.—Na fôrma >

a cota.Justificação para embargo. — Jte. Albino

Marques das Neves. — Julgado por sentença adesistência de fl. 25; pondo-se em eterno silencioo etleito.

Embargo.—Embte. Francisco Torres de Carva-lho.—Rescindido o lançamento.

Notificação.—Nte. Antônio da Silva Nogueira.—Julgado por sentença o lançamento, e nomeadocurador do ausente o Dr. Araripe Júnior.

Escrivão o Sr. Silva Júnior.

Libellos.—A Antônio José dos Santos. Jul-gado por sentença o lançamento de fl. 56.

Summarias. — A. Bernardo Joaquim LopesPereira de Mello. Visto ás partes sobre os em-ba<-gos. A. José Dias Corrêa Guimarães. Idem.

Executivo.—A. João de Deus da Cunha Pinto.Idem.

It.

luiz -o Sr. conselheiro Paranaguá.—Escrivão oSr. Alvares Penna

Inventários. — Fallecidos: .João dos Santos. — Declarada maior a suppli-

cante, Olivia dos Santos.Joaquim Francisco Valente (petição por bnh»

de Joigoim da Silva Rosa). - Na forma do officio do Dr. curador geral.

Ignacio Coelho de Almeida.—Para tutor^dosmenores, nomeado Bernardo José Pereira Leite,

que prestará juramento.Manuel Antônio de Carvalho Bastos.-Defende

a petição de Laurinda Angélica de Carvalh-Bastos, e extineto a tutella a cargo da supplicante: dô-se baixa nos termos competentes.

Manuel da Silva.—Satisfaça-se a exigência doDr. curador geral quanto as despezas feitos,documentando-as.

Pedro Ludwig.—Julgada a partilha.Notificações. — Nte. Albino Ferreira de OH-

veira.—Dè-se valor á causa para o gráo de appel-lação. . .

ARBiTRAMENTO.-Sppte. Antônio Pereira Sub-til.—Julgado o arbitramento por sentença.

Justificações.— Jctes. Dr. Adolpho de BarrosCavalcanti de Albuquerque, tutor dos menore-filhes do finado Jeronymo do Nascimento Pereira.—lulgado por sentença o lançamento, constantedo termo á fls. 14. •

Antônio José da Silva Lima.— Cumpra-se oaccordâo, que denegou provimento ao agsravo.

TutelLC-- Suppte. Manuel Alves de Souza,—Cumpra-se o accordâo. que negou provimentoao aggravo.

Execuções. -Extes. Christiano Boaventura daCunha Pinto e outros.—Vistas ás partes.

Exte.v Cândida Maria da Conceição.—Indefe-rida a petição de José Cardia de Azevedo Uma.

Emancipação. — Jte. Isabel Carolina de Figei-redo. — Recebidos os embargos para dar logar áprova, na fó-ma requerida a fl. ai v., com as i.n-timações necessárias.

Levantamento de legado. — Suppte. MariaMagdalena da Azevedo.— D-rtkrada maior e jul-gada emancipada a supplicante.

EspecialisaçãO-D-: hypotheca. — Suppte. Ma-nuel Francisco d»Silva.—Proceda-se á avaliaçãodo prédio of.eree.do é ao arbitramento da respon-sabilidade. '/

Divida. — Suppte. Antônio Joaquim Mend.»Pereira.—Expeea-se mandado de pagamento.

Requerimento. — Suppte. Josephina, preta.Com visto ao ür. curador geral.

Escr~ "

junte OemmerolelSESSÃO DE 12 DE SETEMBRO

Presidência do Sr. commendador Fernandes Pi-nheiro.—Secretario o Sr. Dr. César de Oli-veira.Presentes os Srs. deputados Drummond, Leal,

Guedes e Vianna, abriu-se a sessão.Foi lida e approvada a. aeta da sessão ante-

rior.Expediente. — Officio de 20 do mez findo, do»

.residente da junta commercial de S. Luiz d»Maranhão, acusando recebidas as relações dos¦omm.rciantes aqui matriculados nos mezes daVbril á Junho últimos.—Mandou-sa archivar.

Outro de 6 do corrente, do conselheiro José Ta-.*ares Bastos, communicando que em data de 3tomou posse e entrou em exercício do cargo depresidente da relação da corte.—Inteirada.

Requerimentos.—De Bernardino José Borges-. José Gonçalves le Pinho para serem admitüdos._ matricula de commerciantes.—Deferidos.

De Manuel José de Azevedo para igual fim..—Indeferido.

De Domingos Ferreira Lino e Gomes Lep.i para. registro das marcas dos produetos da Buas fa-•.ricas.—Indeferidos.

De Barros & Costa, Dias Martins St C, Mourão6 C, Tavares & Guimarães. Costo Juuior St Ç__í. M. A. Pereira Lima St C. Dautel & Maldo-aado, Neves Júnior, Lengruber & C, Monteiro,Metto & C, Brito, Ribeiro & O, F. Muguerot &.., Jean Milau StC, Neff St Câmara e CostoNegrão & C para. o registro de seus contractos<oc i ae s.—Def«__idos.

De Amaino Leite & Moura para o registro de¦'.Vcerações feitas em algumas cláusulas de seu

contracto social.—Deferido.De Albernaz St Filho e Daury St Valia para o

registro de seus distractos sociaes. — Deferidos.De Lourenço Joaquim Pinto e Nicoláo Mal-

burg, apresentando o protesto marítimo pelo nau-ragio do brigue naclanal Piá e a respectiva cartale registro afim de dar-se baixa no termo de res-

ponsabilidade.—Deferido.De Belens St Almeida pedindo prorogação do

prazo para a entrega da carta provisória do re-tro da sumaca nacional Ciucurá.—Concedida a»

prorogação por 60 dias.De José da Costa e Souza Machado para sen-_m

abertos, em seu nome, novos termos nos livros•a extineto firma de Machado & Rocha. —Defe-•ido.

Ficou a junto inteirada de ter o> agente d»leilões desta praça Roberto Grey reassumido oexercício de suas funeções, conforme participouem 9 do corrente.

Foi presente e mandou-se archivar o boletim

quinzena! da junto dos corretores, contendo atabeliã dos câmbios passados e do café vendidoie 16 á 31 do mez findo.

À

Inventario:Jeronymo 1

ofi-ci» do Dr.Joaquim Jr

Francisca Cienos autos.—I"o 8upp"*,,Tde ias f t

C»doè.

• a Sr. Franca Leite.¦ i--:..„o-

Primeira -vara oommarolalAUDIÊNCIA EM 13 DE SETEMBRO

Juiz o Sr. Conselheiro Theodoro Machado—Es-crivão o Sr. Leite

Dez dias.—A. João Pinto Gonçalvas.— Repa-tado o equivoco que houve na sentença de fls. 25,declarando que o nome da ré coad.emnada éD. Josephina Leopoldina de Almeida. Câmara.

A. Domingos José da Silva. — Condemnadoo réu.

A. Antônio Gonçalves Gom.es. — Recebidos osembargos de fls.

A. Jo-_o.JoséOojxt^.-__'Sín^g_^-k_í4^^JÜEãtoá parte. *• «- "*" :,_:*"'

A. Anjwniio Gonçalves Gomes. — Recebidos osembangos sem condemnação.

Oaj6níARiAS.—A. Dr. Benedicto Carneiro deCampos Valladares, curador das heranças ja-cejates do commer.dador Antônio Lopes Coelhod«_ Souza Bastos.—Diga o excepto na prova da lei.• AA. Simonard St GuilhobeL— Km prova,t Scumar-as.—A. Manuel Luiz Alves.—Recebidaa appellação em ambos os effeitos.

A. José Leal Alvernaz. —O autor presto jura-mento huppletorio.A. João Martins da Oliveira Costa. — Condem-

nado o réu. '

Liquidações.— Supplicantes:Maria da Gloria de Miranda Par-

— Julgado por sentença o acco-

Page 3: PROPRIEDADE DE UBIA SOCIÊD.ÂM/çefJMANpiTMIA SOB A …memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00258.pdf · moço e jantar no dia em que chegaram esses in-felizes, dignos por certo

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JEtlt» ^axtolx-o, ±€f de Setembro <£< ÍST»

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Exechções.— Exte. Francisco Rodrigues Gui-marães. — Diga o exequente no prazo de uma' audiência.

Exte. José Antonio Vasques. — Diga o exe-cutado.

Exte. Augusto da Rocha Romariz.— Recebidosos embargos de nullidade do processo.

Reconhecimento. — Miguel Pacca do AmaralPimenta.—Não siga o aggravo por não ser casodelle.

Escrivão o Sr. Almeida Torres,Dez dias—A. Manuel Martins Alves.—Rojei-

lados os embargos e condemnados os réus.A. João Carlos Backheuser.— Condemnado o

réu.A. José da Costa Miranda.—Respondido o

aggravo. " .A. José Antonio Marques.—Diga o excepto no

prazo da lei.A. Manoel José Pires Labanco Braga.—Refor-

me-se a conta.Sumjiario—A. A. Francisco José de Miranda

& C.—Julgado nullo o feito de fls. .13 v. emdeante.

Justificações.— Jte. Cândido de Barros Lima.Venham por appensos os autos de execução.

Jtes. Costa Torres & Couto.— Entregue-se áparte.

Embargo.—A. Marcolino José de Souza.—Jul-gada por sentença a desistência..

Protesto.—Suppte. Domingos Pereira Gomes.Julgado por sentença o lançamento. -

Execução.— Exte. Olegario Joaquim Ortiz.—Deferida a petição de fls. 113 para que fiqueminsubsistentes os despacaos anteriores.

Falijsncias.—Fallidos:Almeida Couto & Aquino. — Prestadas as

contas e encerrerse o processo.Antonio de Gouvèa Osório & C—Cumpra-se o

accórdão.Antonio José Fernandes Dias ór Irmão.—Mar-

cada a commissão de 3 1/2 <•/<• ao administradore estando julgada a classificação, proceda-se aopagamento dos credores hypothecarios.

Segunda -veaca. commercialAUDIÊNCIA EM 13 DE. SETEMBRO

Juix o Sf. conselheiro Bento Lisboa.—Escrivãoo Sr. Pinto.

Summaria.—A. Fortunato José de Souza. (Peti-çõe3 por linha deste) Indeferida e proceda-se aoexame nos livros que tem o supplicante, do tempode seu negocio.—Indeferida esta petição quantoao exame, que ficou determinado no despacho depetição anterior, proceda-se quanto ao mais comoé requerido.

Execuções.—Exte.Antonio de Carvalho Borges.jii. Não tem logar o que se requer na cota deAs 121 v., siga a causa seus termos regulares.

Èx+-e. Matheus Alves de Souza.—Julgado pro-vados ^8 artigoa de habilitação, e habilitados osarticulado3 para com elles correr seus termos a6XExtea

o Dr Firmo de Albuquerque Diniz.—Jul-gado pôr sentença 0 lançamento passe-se a pre-catoria requerida.

Escrivão o Sr. Abreu

Requerimentos para especialização.—SuppteAnna Viuva Imberty.—Digam as partes em 48boras cada uma.

Precatória citatoria.—Sppte. Miguel NunesPinto.—Devolva-se ao juiz deprecante.

Dez dias.—A. Anna Viuva Imberty.—Recebidaa .contestação, prosiga-se.

Fa/xenoias. —Fallidos:

Domiusios Antonio de Góes Pacheco.—Julgadaror senteuça a classificação de créditos. Em faceda netição de fl. 207 e resposta a fl. 200, cora refe-rencia a fl 168 v. e fl. 174 v. reformados os des-pachos deT fl. 303 v. e fl. 204, tendo em vistaa disposição dd art. 840 do código commer-ciai, usem os sunpUcantes do meio legal, con-forme a disposição do art. S^ do mesmo código.Quanto ao supplicante .de fl. 20o, Virgílio daCosta Cabral, ficando alterado o despacho afl 205 v., faça-se a conta do seu credito arazão de 15'"8 mensaes, como informa o adminis-trador e pela quantia que da. conta mostrarpasse-se mandado de pagamento, ficando-lhe odireito salvo de haver o mais que tiver direito,usando do mesmo remédio indicado para os dousoutros supplicantes. O j uiz «xtranhou o procedi-mento do administrador que sem escrupulosoexame assignou as informações constantes defls 150 v. e 152 v. E por ultimo deferiu as p<>ti-«ões de fls. 190 e 211, mandando proceder à vendados vapores, aue estão avaliados, servindo oagente de leiloei» Souza Siqueira.

Antonio José Pereira Santiago.—Concedidasas suetorizações pedidas nas petições de fls. 18oe lt?6, que ficam assim deferidas.

Execução.—Exte. Joaquim <1» Silva BalthazarBrites--Julgado por sentença, o lançamento, e

passe-se O mandado de levantamento requerido.

»» m^trlcto criminal

AUDIÊNCIA £M 13 DE SETEMBRO

Jitis o Sr. conselheiro Bento Lisboa.—Escrivãoo Sr. Feito.

Injurias verbaes.-A. M^ría Marques. R. Li-bani a. —Julga ia proeedente e provada a queixa,

incursa á ré nos arte. 236 g§ 4* e 5» e 2S7 g 3» docódigo penal, combinados cor.; o art. 338 do mesmocódigo; gràomedio,eeondemnada na pena de dousmezes de prisão simples, multa correspondenteà metade ao tempo e nas custas.

Supremo trit>txx»«il d.« juatiça»SESSÃO EM 14 ns SETEMBRO

Presidência do Sr. conselheiro Màrcèllino deBrito.—Secretario o Sr. Dr. Pedreira.

Exposição.— Foi exposto o processo n. 9,320pelo Sr. Albuquerque.

Passagens.—Ns. 9,317ao Sr. Valdetaro, e 9,320ao Sr. Costa Pinto.

Distribuições.— Revistas eiveis. N. 9,332.—São Paulo.—Recte. Jacintho, por seu curador.- Recdo. Dr. Arlindo Ramires Esquivei.— AoSr. Almeida Albuquerque.

N. 9,329.— Corte.— Rectes. Umbelina Pereirada Silva Manuel e seu marido. Recdos. Ercilia eEulina, acompanhadas de seu tutor nato.— AoSr. Almeida.

N. 9,330.— Corte.—Rectes. Marcos e Tito,por seu carador. Recda. Maria Rosa da Silva.—Ao Sr. Reis e Silva.

N. 9,331.— Corte. — Rectes. Joaquim Ferreirada Silva e sua mulher. Recdo. O barão de Mes-quita.— Ao Sr. Travassos.

Julgamentos.—Habeas-corpus.—Paciente. Sa-turnino Ferreira da Veiga.—Concederam a ordemde habèas-corpus, afim de comparecer o pacientena sessão de lti do Corrente, pelas 10 horas damanhan, dando os necessários esclarecimentoso juiz de direito do 8* districto eriminal, con-tra o voto dos Srs. Valdetaro, Albuquerque,Vasconcellos, Almeida Albuquerque e Graça.

Revista cível. —N. 9,278. -Corte —Recte.José Roirigius de Brito. Recdo. José Maria daCosta Bucos.— Negada. •_; ^

Commercial N 9,311 —Corte.-Rectes. Do-mingos Teixeira Alves e outros Recdos CostaákDias—Em face da preliminar proposta, quefoi votada, não tomou-se conhecimento da pedidarevista por ter sido interposta fora do prazolegal. .'.."¦¦.¦¦ .-:-

Tx-itowxi.a.1 cio jixr»y5» SESSÃO DE JULGAMENTO EM 14 DE SETEMBRO

Presidência do Sr. Dr. João Sertorio. Promotoro Sr. Dr. Próes da Crus. Escrivão o Sr. Buar-que de Gusmão.A's 11.horas da manhan, procedendo-se á cha-

mada. respondendo 38 Srs. jurados, abriu-se aBflSSjJtÒ

Compareceu á barra do tribunal Manuel Alvesda Silva, portuguez, de 24 annos de edade, sol-teiro, carroceiro, sabendo ler e escrever._

E' aceusado do crime de roubo practicado nodia 10 de Maio do corrente anno no quarto da re-sidencia de José Alves na estalagem da rua doSenado n. 89, onde arrombando com um martelloum bahú, e dahi tirado dinheiro e um relógio ecorrente, objectos estes, que enterrou dentro deuma caixa de folha, como foi apprehendido.

Sendo interrogado, o réu.no tribunal disse nãoter practicado tal acto, e só testemuuhado uraindivíduo, a quem nao conhece, estar enterrandoalguma cousa a vinte passos distante mais oumenos do logar onde elle estava, tendo no inque-rito perante o delegado de policia confessado ocrime.

Foram ouvidas duas testemunhas da aceusaçãoDefendido paio Sr. jurado Dr. Jorge Frederico

Moller, nomeado no acto ex-officio, e julgadopelo conselho composto dos Srs. : Manuel Ro-drigues Pereira da Cruz, João de Deus Csrvalho,Dr. Joaquim de Carvalho Malta, Carlos Eugêniode Figueiròa Nabuco de Araújo, Pedro Severo daCosta Leite, João Lopes de -íouza Guimarães.Leonardo Henrique da Costa. Honorio LuizVieira Souto, Hygino Maria de Lima, Lúcio Soa-res Corrêa de Faria, Constou tino do Amaral

A. Manuel José de Brito.—Indeferida a petiçãode fl. 19. ^Execução.—Exte. Silverio Cardoso de Moraes.

Julgados provados os embargos de terceirasenhora e possuidora.

Escrivão interino o Sr. Cabral Velho.,Libellos.—A. Braz Antônio Carneiro.—O des-

pacho a fl. 22 v. mandou citar o curador quedeve ter o menor e nem o curador á lide. ¦

A. Maria de SanfAnna. — Recebidas as contes-taçõss, em prova.

A. Luzia Emilia da Gosta. — Deferida a cota.Sumharias. — A. José Peixoto Guimarães. —

Preste juramento suppletorio.A. Panlo Cândido Carlos Garcia. — Julgado

nuUo o processo.Inventários.— Fallecidos:

Luiz Martins Moreira. — Digam os impugna-dores de fl. 72 sobre a petição de fl. 75.

Hermogeneo Martins Bastos. — Proceda-se ápartilha.Insinuação para doação.—Suppte. Cecília deMoraes Monteiro de Barros.—Insinuada, firme evaliosa a doação.

Penhora executiva.— A. Antonio JoaquimLeite Fernandes.—Julgado o lançamento e pro-cadente a penhora.

Execuções. — Extes. José Manuel da Veiga eoutros: Adjudicados aos exequentes os beas pe-nh"rados com o abatimento da lei.— Exte. Ma-nuel Francisco Fraga. — Emende-se a conta nafôrma da resposta a fl 111.

Tavares e Jacintho Ribeiro do Amaral, foi o réucondemnado a um anno dn prisão com trabalho,multa de 5 % do valor roubado e nas custas graumínimo do artigo 269 do código criminal.

Levantou-se a sessão ás 2 1/2 horas da tarde.

Hoje serão julgados Albino Joaquim das Nevespelo crime de homicídio e Manuel dos AnjosSouza, pelo de offensas physicas leves.

Primalra -vari» olvolAU»IENCIA EM 14 DE SETEMBRO

Juis O Sr. Dr. Andrade Pinto.—EscHvão oSr. Leite

Notificação. —Ntes. Antonio José do Amaralc sua mulher. — Respondido o aggravo.

Dez dias.—A. Gonçalo de Araújo Vianna.— De-,feridas as petições de fl. 19 e 23: reforme-sa aconta.

Libellos. — A. Pedro de Oliveira Santos.—Re-cebida a replica, prosiga-se.

A. Dr. Joaquim Hor Meyell Alvares. — Desen-tranhem se os embargis defl. 89, visto que foramapresentados em juízo depois de decretada acobrança judicial do3 autos.

Summarias. —A. Domingos Pereira Gomes.—Regeitada a excepção de incompetência

A. A. P. Videau. — Vista ás partes sobreos embargos.

Appellação cível — Appte. Francisco IgnacioLuiz.—Cenfirmada, a sentença appellada.

Dote. — Suppte. Bernardino de Senna Lou-reiro.—Havida por insinuados firme e valiosa adoação. .

Penhora executiva. — A. Francisco José dosSantos Sobrinho. — Julgados improcedentes osembargos.

Toroalra vara» oi-v «1

audiência em 14 de setembro

Juiz o Sr. Dr. Aceioli de Brito. - Escrivão oSr. França.

Seqüestro. — A. o Banco Predial.— Julgadopor sentença o lançamento. *L ._

Libellos.— A. a direciona da sociedade Um aoe Fraternidade. Em prova. - A. D. Maria Therezade Jesus. Deferida a cota, prosiga-se.

Dez dias.—A. O Banco Predial. Condemnadosos réus.

Execução.— Exte. José Antonio da Cruz, naqualidade de tutrr da menor Leonor. — Despreza-dos os embargos.

Vistoria.— A. O conselheiro Dr. José Joaquimde Siqueira. Julgado por sentença.

Escrivão o Sr. Brandão.

Justificação. — Jte. A Companhia IndustrialFluminense. Recebidos os embargos por contes-tação, e ponha-se a causa em prova.

Despejo. —A. Antônio Joaquim Malheiros.Idem.

Exuibição de deposito.—A. Antonio José daSilva Sarmento Júnior. Idem.

Justificação para embargos.— Jte. AntonioFerreira de

*Jesui Brito. Tome-se por termo o

accorão.

lio districto criminal

AUDIÊNCIA EM 14 DE setembro .

Juix o Sr. Dr. Aceioli de Brito.— Escrivãoo Sr. Mesquita

Queixa.— Entrada em casa alheia.— A. Ed-mundo Monteiro i K.xoto. R. Pensilvani» de Car-valho ra;;> Andrade. ~ Julgada procedente_aqueixa, e côndemnada a ré em um mez de prisãosi o pies, multa corrPspondent«á metade dotenipr»e custas, grau miniuio do art. 210 do código cri-minai.

D<«paclij tio Sr. ~X>r. iíontononeierojuiz subitlttit . da 3» vara clvol.

AUDIÊNCIA liü 14 U£ SETEMBRO

Escrivão o Sr. França

Oura nova.—A I>. Rosa Ribeiro.—Ao Dr. juizde direito.

Suaimaria.—A. Cs»avio Pereira da Silva Poito.—Junte o autor conhecimento da décima.

Escrivão o Sr. Brandão

Arbitramento bara liberdade. — A. Maria,africana, por seu curador. — Ao Dr. juiz de di-reito. ,

Justifação para embaroo.—Jte. José Franciscode Oliveira.—Louvem-se us part°s em 3» arbitropara desempatar.

Executivo. — A. Dr Antonio Pereira PintoJunicr.—Recebida a contestação por negação, emprova.

ENSINO FRIfllARIOMetliodo João de Oeu»

VIUContinuemos com a classificação das lettras.

O mais; nosne e combineção na leitura já osnossos W-itores sab-^m como se ensina.

Até aqui, salvas ligeiras excepções, as lettrasers. n et i tas; tinham um unicj valor. Agoraseguem-se as incertas, as que tem três e atéqu-.ttu diir.;rcíiteá pronúncias. Assim temos: c,g, r, ;. s. x. m, n.

O c tem dois valores: vale « antes de ei e cedi-lhado : vale q em todos os outros ca «os; g vale /antes de c c t. e vale uma cousa muito parecidacom qfora desteslngares - guela apertada; r, oratem o valor rr forte, quando no principio oudobrado, ora tem um valor brando, nos outroscasos; duas cousas diversas. As três lettras -, s, x,ficam logicamente collocadas por esta ordem. Aprimeira tem dous valores, a segunda três, a ter-ceira quatro; os dous valores do s são communsás outras duas, como os três do s pertencem ao x.

O s vale z..., menos no fim da palavra ou desvllaba, que vale x...; o s vale, além daquellesduas duas cousas, uma terceira, o mesmo que c,antes de e i, ou cedilhado; finalmente, x, alémdestes três valores, tem mais o de es. Quanto ásduas letras m,n temos uma incerteza de outraordem. Esaes dois signaes ora teem um valorpronunciavel labial para o m, palatal para o n,ora servem para nasalar as vogaes, era, emfim,não servem senão para complicar a leitura; sãointeiramente nullos para a pronuncia.

Esta ultima incerteza dèvemoVa também aossenhores etymologicos. Por exemplo nas palavras—somma, e emmalar; na primeira temos dousm com valor o primeiro nasala a vogai o. a se-gunda articula labialmente a ultima voz da pa-lavra; comprehende-se a duplicatura ao sigaal.Na segunda palavra o primeiro m é inteiramepteinútil, porque nem nasala a vogai e, nem articu-a vogai a, offnsio que.perteace ao segundo. Em con-clusão, ve-se que, se nós podessemos escrever emharmonia com a verdadeira pronuncia, e não ti-vessemos de psgar o tributo da etymologia, escri-víamos soma, emalar. O mesmo suecede com o n

A curta analyse que fica feita é bastante paranos dar o critério da classificação destas lettras.As duas men devem ficar no fim pela singula-ridade de se escreverem ás vezes sem se pronun-ciarem; c, g, r, z devem ficar no principio porterem só dous valores, o z deve ficar no fim dasquatro, porque o s e o x de três e quatro valorestem de se lhe seguir immediatamente.

Ora, o c tem um dos valores do q ; deve, por-tanto, seguir aquella lettra; deve ser a primeiradas incertas ; o g tem dous valores e um é guttu-ral; fica bem depcis do c.

Quanto ao r não póie ficar em outro logar senãoentre og e or. E' o raciocínio por exclusão departes que o colloca neste sitio. Tem dous valo-res, e por isso antes de x, s, s ; não pôde ir parao principio, nem se pôde pôr entre o c e o g;hoje é fatal esta collocação. Temos assim aordem : c, g, u, s. s. x, m, n.

Antônio Zeferino Cândidotj- . - | - i ¦ I T 1

INEDITORIAESCòionia do Asssu.riií,'U-y

Te.n seb a capa do auonyaio alguém pro-curado desapreciar o digno director interino destacolônia, e. na falta absoluta da motivos para ferira sua reputação, te.a ailegalo o facto de nãoser elle algum jurisconsulto ou matheuiatico desciencia infusa.

Temo3 tido mnis da 15 directorei neste estabe-leciment?, brasileiros e extraugeiros, e podemosafiauçar que ainda nenhum nos dirigiu commais tino, probidade e intelligencia do que oSr. Franklin do Rego Rungel, a quem devemos asalvaçã j de nossa colônia, que se achava intei-ramoite desacreditada, dôvido aos desperdícios edesmandos de alguns de seu3 directores; por issopode o disfarçado correspondente Je Curitybacontinuar na sua mesquinha tarela. que um em-pregado como sabe ser o director interino quenos dirige tem sempre em seu faror a conscien-cia da seus actos, o amor e ru^peito de seusdirigidos.

É a resposta que nos cumpre dar como colonosdo Assunguy ao auetor dos a pedidos assignadoso Clunanca. Promettetr-os-lhe mais prompto ecabal desmentido para suas inventivas, se.arran-cando a mascara com que sa oecuita, nos deixarconhecer a impalledecida faca do calumaiador.

Colônia do Assunguy, 21 de Agosto de 1878.

Jorge Lefrevost.Franz Migwel Henn.D. JosV: Iglesia.Pedro Raymoxo David.José Ignacio i>e I.im*..Jean Baptiste Meuieux.Gresür Ji:ax.Bunc Jein Baptiste.Buiatore VirroRio.Francis Oi.r:a.

Para o Exm. Sr- presidenteda província ver

VASSOURAS

O Sr. Daniel Lemos de Miranda acaba de

Sroduzir nesta cidade uma justificação para o

ra de impetrar do Exm. Sr. presidente da pro-vincia uma alteração de matricula em relação aoescravo Gabriel.

Com essa justificação quer o Sr. Lemos deMiranda provar que nunca teve escrava algumade nome Gabriella e que, se assim foi declaradona matricula, foi por engano de quem a escreveu;que o que devia ser matriculado era Gabriel,cria de sua casa, e muito conhecido, como seuescravo.'

Não se illuda o Exm. Sr. visconde de Pradoscom essa escamotagem do Sr. Lemos de Miranda:1° porque não é presumível o engano alludido damatricula, quando nella «e acha Gabriella, sexofiminino, filiação desconhecida e tracta-se deGabriel, sexo masculino, filho de Josepha; 2*porque, se Lemos de Miranda não possuía, comoallega, escrava alguma de nome Gabriella, comovendeu uma escrava desse nome a Antonio Regi-nallo Cardeira por escriptura de 20 de Julho docorrente anno? E para que se não diga que decla-mamns somente, abaixo vai transcriptu em suaintegra a escriptura da venda.

Agora saiba o Exm. e honrado Sr. visconde dePrados, que nada menos se tracta, com a medidaimpetrada, do que de reduzir-se á escravidãopes-oa livre.

Gabriel é livre pela lei desde 1872, em que seuex-senhor deixou de o matricular, e hoje qnerfazer valer o seu direito, para o que já tem curadore depositário á sua pessoa. Portanto Lemos deMiranda tem de propor-lhe acção ordinária deescravidão nos termos da lei de '-& de Setembro,e não simplesmente pedir uma medida adai-nistrativa, tendo por base uma justificação gra-ciosa, em que não foi ouvido o interessado.

O proceiimfnto do Sr. Lemos de Miranda éaltamente criminoso, e não sé comprehendH arazão porque as aueteridades locaes não o cha-mam a contas, ao menos para proteger um in-feliz liberto, que elle quer escravisar.

Vassouras, 14 de Setembro de 1S78.

Farinba de ossos

privilegio x. 7,023

Engana-se o Sr. Victor Dumas. O privilegioconcedido ao Sr. Gustavo ll.igo Elste não pôdeser considerado nullo, porque e legal.

O Sr. fc.lf.te teve priviltgio para o processo desua invenção, o que importa dizer que ninguémpôde empregar o mesmo processo sem licença ouauetorização sua.

Assim, o Sr. Victor Damas não tem razão noseu artigo, hoje publicado.

Rio, 15 de Setembro.O procurador do Sr. G. LT. Elste.

DECLARAÇÕES

Flauta mágica.

Escriptura de venda de escravos, que faz Da-niel Lemos de Mira ida a Antonio RpginaldoCardeira e quitação pela quantia de 12:GOü$000.

Saibam quantos este virem, que no anco donascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de1878 aos 20 dias do mez de Julho, nesta cidadede Vassouras e cartório do tabellião FranciscoCorrêa de Figueiredo, perante mim escreventejuramentado compareceram partes justas e con-tractadas como outorgante vendedor DanielLemos de Miranda, morador neste termo, ecómooutorgado comprador Aut nio Reginaldo Cardeira, morador no mun-cipio da cidade de Va-lença, reconhecidos todos etc.

Pelo outorgante vendedor foi dito que, sendosenhor e possuidor dos escravos Feliciano, decôr preta, edade 54 annos, solteiro: Josepha,idem, 5! ditos ; Gabriella, 20 ditos ; José. 20 di-tos ; Virgínia. 1(5 oitos ; Mercia, 10 ditos ; Roque,5G ditos; e Sebastião, 18 ditos, todos do serviço deroça, e matriculados na collectoria desta cidadesob os números seguintes: (seguem-se os nume-roá da matricula), matriculados em data de 24 deMaio de ltsii os seis primeitos, e em data de 23 doueamo mez os dous últimos, os quaes escravosforam averbados nesta mesma collectoria emnome do outorgante em 16 de Novembro de 1875,dos mesmos escravos fazia venda de hoje paratodo o sempre ao outorgado comprador pelopreço e quantia de 12:6008. que por, ter recebidodo comprador esta quantia em notas correntes,lhe dá por isso plena quitação, etc.

A estes escravos acompanham duas ingênuosClaudina e Archangela, íilhae da escrava Jo-senha.

E pelo outorgado comprador foi dito que ac-ceitav i a presente escriptura etc. E eu JoãoAlves Sardinha, escrevente juramentado, o es-erevi. E eu Francisco Corrêa de Figueiredo osubscrevi.

São testemunhas:José Eulalio de Andrade.Francisco Gomes de Oliveira.

Companhia Brasileira de Navegaçãoa Vapor

Os Srs. accioDistás são convidados areunir-se em assemblea geral ordina-ria, de conformidade com o art. 50 dosestatutos, no dia 18 do corrente, aomeio-dia, no escriptorio da companhia,á rua Primeiro de Março n. 56.

Rio de Janeiro, 9 de* Setembro de1878.—Stanley Youle, director presi-dente.

N. B. — 0 relatório da directoria,relativo ao anno de 1877 — 78. com oparecer da commissão fiscal, acha-sedesde já á disposição dos Srs. accionis-tas, que queiram ter a bondade pro-cural-o.

Instituto vaooinlcoContinuando a epidemia de varíola a fiagellaresta população e sendo o único meio e o mais

§rompto e seguro de dominal-a a propagaçãoa yaccina em larga escala, convido a todos oshabitantes desta cidade para auxiliarem os esforços do instituto vaccinico na extineção desteterrível flagello, enviando todas as pessoas quenão estão vaccinadas ao instituto vaccinico, queestá aberto todas as quintas-feiras e domingos,das 9 horas ao meio-dia, ou aos postos vacci-

nlcos filiaes estabelecidos nas freguezias deS. Christovão, Espirito Santo, Lagoa, EngenhoVelho, Gloria e Santo Antonio, trabalhando o1» nas segundas e sextas-feitas, ás horas jáindicadas, o 2» e 3» nas segundas-feiras, o -1° e 5*nas sextas-feiras e o ultimo nos sabbados.Rio de Janeiro, 27 de Agosto de 1S78.—Barãode Lavradio, inspector.—Dr. Pedro Affonso de

Carvalho, secretario.

INTEGRIDADECOMPANHIA DE SESÜROS MARÍTIMOS

B TERRESTRESOspitai amainai â.SGe:000#00.Dito realisado l.OOftOOOftXHfundo de reserva 212:OQCíOCC

Faz todas as operações de teguros marítimos eterrestres, tanto nesta praça :omo fora d'elle.

Faz emprestimoa sob caução de apoli*» •acçõas de Bancos.

89 BÜÂ OA 8U!TÂ&DA 89a.« ANDAR)

Em. PortugalKFFICACIA DA. SALSAPARIULHA. DE AVES

CópiaIllm. Sr. José Antonio Lopes,

digno pbarmaceutico nas Caídasda Rainha.

E' do meu dever agradecer-lheo remédio que V. S. vende, salsa-PARRILHA DE AVER, pOÍS.SOfiVendOha bastante tempo de syphilis etendo tomado outros remédios,nenhum encontrei como a ditaSALSAPARRILHA DE AYER.

Pôde V. S., portanto, fazer 5uso que quizer deste m^ü agrade-Cimente, tornando-me mais uma

vez de 7.S. -Amigo muito reconhecido.—AlfredoLeite Pereira de Mello. Quinta de Baixo, 2<> deFeveroira de 1878. — Reconhecido pelo tabellião.

Nota do pharmaceutico.— A pessoa qae agra-dece tem feito ha annos uso de muitos remédios,em resultado, e hoje, com o uso da salsapar-ri lha de aver. está bom, gordo e com perfeitasaúde. Breve lhes enviarei outro attestado rela-tivo ao peitoral de cereja. Estes preparados teemdado o resultado desejado.

Wm^iiz? IR?

S. P.DEBEilFfWUConvido a todos os portuguezes e suas

esposas á virem inscrever-se como so-cios desta sociedade; para esse fimpodem dirigir-se a secretaria ou ás ruasTheopbilo Ottoni n. 78, Primeiro deMarço n. 18 e de S. Pedro n. 191 A—0 syndico, João Antônio de Ávila.A Companhia de Seguros Ma-

ritimos e Terrestres Con-fiança

CAPITAL NOMINAL4,000:000£B000

tem o seu escriptorio á rua Primeiro de Marçon. 66, onde continua a segurar prédios, mobíliasa qualquer mercadoria em armazéns trapiches ealfândega da corte, navios a suas cargas, tantopor importação dos portos nacionaes e estracgeiros, como por exportação para os mesmoiportos.

COIYIMERCIORio, 15 de Setembro, ao meio-dia.

Mercado d» cafóMOVIMENTO DO MEZ DE SETEMBRO

j>ivu Entradas Vendas

i . . ¦ • • •

1011121314

E. de F.D. P.H

7.5567.557

11.4848.2219.802

11.753-11.1249.1496.1038.9288.0S95.7288.9549.508

123.956 5163.800125.06594.83564.20077.103

125.766165.131236.129

Cabota-gera

4.2172.075

9773.5451.037

5.306

7.1142.387

Recon-cavo1.0611.689

8931.5921.0172.241

1.3141.4832.6091.2531.4181.S34

1.600 —Total..

Janeiro..EevMarço...AhrilMaioJunho...Julho....Agosto...

De 1 Jan. 1.175.935Id. lt<77.. 1.258.445

Média diária em Janeiro

28.25S36.47144.78136.04033.81529.34329.60253.70362.699

18.76433.27132.14926.95411.40815.802

,16.63329 95535 905

8.737V5S5o. -Q9.7i;>.7.603

29.8627.022

12.10712.26929.6237.2607.780

137.502191.860204.183202.135129.647193.66197.560253.610344.877

353.71243S.385

>

220.4S1227.178

1878... 7.533... 7.214... 7.091... 3.649... 3.943... B.738... 8.025... 10.797 12.213

desde o 1* Janeiro. 6 836

1.755.107

Fevereiro..MarçoAbrilMaioJunho JulhoAgostoSetembro

18777.411S.5907.6227.7447.7744.3507.8309.175

12 8127.554

[Patacho inglez L. C. A, Cadix ; carvão,^atacho portuguez Florinda, ilha do Sal; sal.Patach° inglez Laura, ilha do Sal; sal.Barca noruegaense Hermes, Sundejrlftnd; carvão.Barca ingleza City of Octtava, Cardiff; carvão.Barca incleza Belle Alliance, Livrpool; carvão.Galera iBsdaza Roch Light, Cardiff; carvão. _Barca alleniau Diligentia, New-Castle ; carvão.Galera portuguesa'tf.tfuãViáe, Porto; sal.Patacho sueco Perpetua, ilha do Sal; sal.Barca norueguei»ee EUida, Cardiff: carvão.Barca ingleza Emanuel Sciluna, Trapanl; sal.Barca ingleza Norfolk Livercool: carvão.. _Brigue dmamarquez Anne. New-Castle ; carvão.Galera ingleza Superior, Cardiff: carvão^Galeya americana Prússia, Cardiff; carvão.Gaier» aawieana Corsica. Glasgow: carvão.,, -'««a americana Eldorado, Cardiff: carvão.Sa-' *"«iicz Prioress, ilha do Sal; sal.Brigue ._^ - Mueen ofEngland.Cçxãm; carvão.Galerajiugieza £ -W. Qsr^üi carvão.Galera ingleza An*<. • -*«*»'Cfiryão."Barca ingieza ütster. Car*.._ *-«1'fnjr.» cyryão.Galerc alleman Palmerston. Greo. —**!•Galera americana Jamestoicn, Cardiíf; cai....

*

t-0 i&CGStJZOU&O DA. PBAlÂ. HO PUXE

Patacho hespanhol Nuevo Copernico, Monte-vidéa; xarque.

Patacho hespanhcl Elena, Buenos-Ayres; xar-que.

Lugar hespanhol Camila 1« de Tona, Buenos-Ayres; xarque.Brigue haspunhol Recurso H, Montevidéu; xar-

que.Brigue hollandez Janitaà} Maria, Buenos-Ayres ;xarquo.Barca sueca Albatros, Ajo : xarque.Patacho allemão Peter, Paysaadú; xarque.Patacho portuguez Fausto, Ajo; xarque.Lugar hespanhol Maria Luixa, Buenos Ayres;xarque.Patacho hespanhol Joven Rosalia, Montevidéu;

xarque.Escuua nacional Amalia, Ajo ; xarque.Patacho hespanhol Theresa, Montevidéu; xarque.Patacho hespanhol Roger de Flor, Buenos-

Ayres, xarque.VISITAS

Escuna portugueza Reis <£ C. Ilha Terceira.Barca americana Hosea Rich, New-Orleans.Yapor argentino Campana, Campana.

Batrada» cie gêneros nacionaesXSTBADA. DE PERRO D. PEDRO II

Dia 14 de .SetembroCafé 570.511 kilos.ToucinhoDiversosAguardente....

6.09S »4.084 »

14 pipas.

IMPORTAÇÃOAoU.suia.-ae em Aeioarga

HO ANCORA.D0URO DA DESCARGA

Patacho americano Ramires, Nova-York; des-pacho e doca de Pedro II.

Barca ingleza Belle Alliance, Iaverpool; docade Pedro II. .

Galera ingleza Mary Stusart, Londres; trapicheda Saúde e despacho. '¦" ; .- .

Barca alleman Maria Spats, Liverpool; trapicneFreitas e despacho. :

Galera ingleza Parthia, Antuérpia; doca de

Barca portugueza Guadiana, Porto; despacho.Barca portugueza 2Vooo Silencio, Porto; trapiche

JEscuna americana I>or« S. Prindall, Philadel-phia; alfândega. „ .

IPátacho hespanhol Rosita, Nova Orleans ; despa-

Brigue inglez Ttawn, Gaspe; trapiche Bastos.Brigue hespanhol Nuevo Vigilante, Barcelona;

Barca americana Brothers, Brunswick; des-pacho. - _,

.Barca hespanhola Virgem de Montserrat, Pen-sacola; despacho. ;

Brigue hollandez Walharding, Rosário; trapi-che Lazareto.

Patacho hespanol Helena. Buenos-Ayres; trapi-che da Saúde.

Patacho portuguez Ambrosio, Lishoa; doca aePedro II. .

G^v -^Corsica, Glasgow; despacho,

Afanlf <•¦«<>¦

BRIGUE PORTUGUEZ — SEM PAR EM VIAGEM DOPORTO PARA O RIO DE JANEIRO.

Azeitonas: 1.700 latas a Marques Irmão & C.,130 ancoretas a Pinto Costa & C. —Feijão: 5L> saccosa Netto Moraes & Ferreira. — Louça: 2,017 peçasa João José Ribeiro de Magalhães. — Objectos di-versos: 4 caixas a F. Alw^s Torres.— Ditos de¦V-ime: 1,223 voiuaaes a Mngalháes & Pinto.—Rolhas: 10 saccas a José Teixeira Saltes, 17 aMagalhães & Pinto, 10 a Manuel de oliveira Al-ves Júnior.—Sal: 32,000 litros á ordem. —Vinho :12 pipas á ordem, 4 a Montoiro Júnior & Souza,2 a Antonio Joaquim de Barros Tinoco, 3 quartosa Almeida Ramos Sc, 0,500 quintos á ordem, 2 aBarth & C, 20 a Manuel Silvestre. 210 a J. Sal-gado Zenha & O., 100 a Brito Carneiro & C.75 a Pinto Costa Sc C , 13 a A. C. da Silva Braga.30 a José Bento Moreira & C. 40 a AlmeidaRamos & C, 10 a Costa Martins & C-, 20 aMonteiro Júnior & Souza, S0 a Antonio Joaquimde Barros Tinoco, 40 a Alberto Lopes Corrêa& O., 11 décimos a A. C. da Silva Braga,40 a Gastão Guimarães Pacheco, 10 a CostaMartins Si C, 50 a Teixeira de Castro & Malafaia,39 a Monteiro Júnior & Souza, 10 a AlexandreAugusto Ribeiro, 10 a Paulo de Faria & C. 10 aBrandão & Teixeira, 2 a João Antonio da CostaCarvalho. 160 a J. Salgado Zenha ãrC, 20 aAntonio Joaquim de Barros Tinoco, 200 caixas aMagalhães & Pinto, 15 a Fernandes Bravo & C,100 a Almeida Ramos & C, 250 a J. SalgadoZenha & C, 140 a Carvalho & Rocha.

Santa Catharina—Patacho nacional Apollo, 158t.>us., cou-.ig. José da Rocha e Souza, mani-f. stou vários ganeros.

Vai.paraizo— Bari-a iriglezaJírasmere, 710 tons.,consigs., B. Wright & Da Castro, segue em{astro.

Bahia por Pr.ranaguá — Brigue sueco Fingal,3*1 tons., córisigi, Vjava Csrlson & C, segueem lastro.

Gaspe—Escuna Ingleza Aura, 95 tons., consig?.,Ed. Johnston & C, segue cm lastro.

Laguna — Hiate n;icio ai Graça, 118 tons., con-sig . José da' Rocha o Souza, manifestou váriosgêneros.

CaiíhaÍi -t Barca italiana Bj.anca Casanoça, 837tons., consig. Fiorita ôz Tavolara ; segue emlastro.

— Galera ingleza Marathon, 1,158 tons., consig.a companhia do gaz ; segue om lastro.

Buenos-Ayres —Vnpor argentino Campana, 563tons., consiga. E. J. Albert Sc C. ; segue com amesma carga com que entrou.

Calhau de'Lima -- Galera ingleza Corset, 1,285"tons;, consig." o capitão rse^ae em lastro.,*»«!*«» 'Atei»RS — P/SttMJptap'* nacio'nal* Camponês.

-- '."'«oífíMg- g capitão : nianifestoúi vários

17fítou!,.>gêneros. * I "•'«lanía, 20J tons.,

Santos — Patacho hespanhot^..^ ' - -«.riosconsig. José Romaguera; manifestou ..gêneros.

Deipacnoi d« exportaça* no dls» 1-4Rio da Prata — No vapor francez Congo: A. M.

queira & Irmãos 157 volumes fumo no valorde 6:269g ; Lopes Sá & Girsrdot 25 volumes ei-garros no valor de 3:375;? : <""arvalho Irmão

C. 16 ditos dito no valor de 1:6?0J}; Backeuser& Meyer 61 saccas café no valor de'l:7e2S420;Jorge Moreira & Genro 20 caixas fumo no va-lor de 1:314$ ; É. Wenceslau Guimarães 6i O.59 saccas café no valor de 1:758S?80.

Hãvbe — No vapor francez Ville de Rio : F.Cresta & 0.2''4 ss c :as café no valor de 6:«37S4S0;J. Fry ii C. 560 ditas dito no valor de 16:3638200;E. .T. Albert Xz C 2S5 ditas dito ao valor de8:327#700; E. Menusier 60 barricas lapioca novalor de 9S0# ; Fiorita & Tavolara 1,061 saccascafé ne valo. de SkCOSff&O.

Nova-York —No vapor inglez Memling : ThomasHudson & C. 736 saccas café no valor de21:5058920.

Marselha — No vapor francez Senegal. Mee.Allen & C. 3,000 saccas café no valor de87:6608001».

Londrks —No vapor inglez Mashelyne, G. PoteyRabert & C. 2.105 saccas café no valor de61:5088 U10; Th. Hudson & O. 100 saccas ditono valor de 2:9228000.

Nova York —No vapor inglez Glenlogan. Kern,Hayn Sc C. 1,000 saccas café no valor de29:2308000.

Gênova —Na escuna italiana Siffreli, F. Cresta266 couros seccos no valor de 1:8628 e 60 cou-çoeiras jacarandú no valor de 3t>08000.

Resumo ,Café. 9,201 saccasFumo, 177 volumesCigarros, 41 ditosCouros, 266 peçasTapioca, 60 barricasJacarandá, 60 couçoeiras.

26S:823S2:207:61880004:975S0O01:8628000

9?0S' 003608000

Total.. 234:6138220

Oeaeroa retirado» Am alfaad«B«t^apiones no dl» 1*

AlhoBatatasBacalhauChampagaeCebolasCervejaCognacFructas frescas...Milho.- ' '

578 resteas.2ô0 caixas..173 tinas.

30 caixas.70 caixas.

393 barricas.125 caixas.*fi caixas.

caixas.

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ns.,•iti-

ipense,.ifestou

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%

llovlmento Ao partoSAHIDAS NO DIA 15

Nova York—Vapor belga Pascal, 1,437 tons.,comm. M. Conolly. equip. 33 : c. café ; pasr.sgs.Alberto Vergueiro e o americano Emeline BakerTartieri.

Campana—Vapor argentino Campana, 821 tons:,m. Howard, equip." 28: em lastro de carvão.

Galve-iTon— Barca allemaa B. H. Steekcn, 238tons., m. J. Hashogen, equip. 7: c. café

Bordéus e escalas — Paquete francez Niger,comm. Jacques, passags. os já publicados.

Gaspe—Escuna ingleza Aura, 95 tons., m. JamesVenemente, equip". 6: em lastro de pedra.

Rio da Prata — Paquete francez Congo, comm.Grou; passags. o francez Jean Guirou d'AbartMejanel; os italianos Carabelli Stefano, OldaniFrancisco, Falque Bartholomeu, sua mulher euma filha. Amigo Lamenoy Rodei; os portugue-zes José Bittencourt, José Leão, João Pedro daRocha Oliveira Guimarães, e 97 em transito.

Bahia por Paranaguá — Brigue sueco Fingal,361 tons., m. C. J. Lindstron, equip. 9: c. pa-ral» lipipedos.

Campos - Hiate Presidente, 96 tons., m. ManuelPereira da Silva, équiq. 7: c. vários gêneros.

Laguna— Hiate Graça, 118 tons., m. DomingosMaciel Pires, equip. 7: c vários gêneros:

Santos — Paquete S. José, comm. Luiz de Oli-veira Mello; passags. Manuel Antônio deMattos, Adolptio UnsydiTvv, Justino, GrtSo eÜ J_ ^""Jfisé-Ferreirà dos Santos, JoaquimA. de Oliveira, Joaquim de Lima Corrêa, LuizSargent, José R. Wright, José Aurélio, Fran-cisco Ignacio- da Silva, Antonio de OliveiraCastro, Manuel Esteves d» Souza. H*""*- -'-*¦p ,..... *. /-»•

Manuel Aatunes, Ângelo Fiorita, Joaquim deOliveiru e Jové Ribeiro; os p rtugiuz s Ma-nuel da S. Mesquita Júnior, Jo.-é da Silvai eManuel Ribeiro, e 17 escravos a entrrgir

Cabo Frio - Patacho Mercúrio, 131 tjiis., m.João Rodiigues Christovão, equip. G : c. váriosgêneros.

Víctoria —Patacho nacional Nora Providencia,llutonc, m. Manuel Corréada Trindade, equip.8 : c. vários gêneros.

Macahé—Lancha Dous Irmãos, 30 tons., m. Cie-mente de Sã, equip 3 : c. vários gêneros.

Paraty— Sumaca Joven Paulistana, 110 tons.,rn. José Luiz da Silva, equip 7: c, sal e gêneros.

Igu*pe e Oonanéa - Patacho Ziflmirtf, 132 tons.,ra¦' J< si Bernçrdinp. equip. S : c. ciil é gêneros.

— Vapor Iguapcnse, 50 tons., m. Manuel Fran-cisco, pquip. 0 : em lastro de carvão.

Paíiatv por Aiigm—V»p<>r Anna Clara 199 tons .com.n. Frunci.i o i'uuliii ¦ Ju ..diva, equip. 15:c. vários geaerus; püS-s^gs. João Kelic>ano chsSa tos Pinto, Antonio de Ameida X-.viere 1 fi-lho; Antônio Luiz Ferreira de Moura, Fron -.iscoXavier Simões, Francisco Vieira de Medeiros,Aug u-.to Òesar Ventura, Augusto da 1! chaRomariz, D.1 Clara Maria de Sospes, D. Fran-cisca Maria Nepon.uceno "e 3 filhos; FranciscoCarneira do Souz:;, D. Fui alia Rodarte o l filho;f). "ínereza Maiia' do' Jesus',*- D,. FranciscaMaria da Còncèitfãó. Francisco Ferreira Soares," — ainieiiici Sobrinho, Manuel José deFrancisow .. "" "^ «crava; LodovinaSouza Santos, 1 criauo o ? - T>„,riimes Gul-Maria Ferreira, Joaquim Josó Rodrigues viuimarães.

ENTRADAS NO DIA 15

SOUTHAMPT.-N e escalas 21 ds., (3 1/2 d* daBahiu), paquete inglez Minho, comm. \> . iCompton; yassags. Domingcs Fernandes Ro-cha, sua mnlhftr e 3 fllnos, Doiningi-s Ljo-poldo Bentiu, Dr. Manuel Buarque de Ma-cedoe 1 criado. Antônio Martins da Silvo,sua mulher e 1 família; o inglez RicliavdMilne Ridhead e 1 filha, Frederiek DanielBrav. Alfredo Williams, Catharine Bnant,e 2*filhos;o americano John Charles White;

francez George Schneigons; os P°>"tu-guezes Jacintho Gonçalves Campos, SerafimGonçalves de Azevedo Maia, José de AzevedoFai, Francisco de Sá Noronha, Manuel Antônioda Silva Bravo, Custodio Martins Chaves, D.Amélia da Conceição, Adolpho Augusto Guedesde Amorim Júnior, Cindida Alves, D. NarcizaJoaquina Fernandes e l filha. José Teixeira daCuuna, Francisco Antonio Marialva, JoaquimAntonio Carneiro, Manuel José Dias Perna»-dese 1 filoa, José do Couto, Antonio de SouzaMachado. 91 passageiros de 8» clat.se e mais 7em transito. -¦¦'¦¦ x . „ ,

Rosaki • de Santa Fí— 18 as-, patacho allemãoTiger, 197 tons., m. C. Brandt, equip. 7: c.farinha e íarello á ordem.

Caravellas e escalas — 3 ds. (19 bs. de Itapeme-rim). paquete nacional Presidente, 280 tons.,comm. Manuel José da Silva Reis, -equip. 34 :c. vários gêneros a companhia Espirito-SantoAc Campos; passags. Dr. Domingos Campa-

. gani, Joüé Joaquim Antunes, Carlos Gazze-nalle, Júlio Jlurisem, Francisco Soares dosPassos, Antonio dos S <ntos, Francisco Leite deMoraes, Manuel Gonçalves Lima da Cruz,João Francisco, frei João do Amor DivinoCosta, D. Luzia Emilia da Costa e 2 criados,padre José Maria Sello, Júlio Gomes da SilvaNetto. Herman Schinber, Francisco José Fer-reira de Carvalho. Antônio Augusto TeixeiraMoreira, Manuel José da Silva Lopes. Hen-rique Debandes, Antonio Luiz. Luiz Duqueda Costa, Gaudencio Tonier, Eduardo Leyy,Júlio Elem, D. Maria Adelaiie Madureira e 2filhos, lionorio Manuel Maria, Dr. DanielAceioli de Azevedo £ Q escravos; os italianosTogneri Gaudencio, Dl Maria Thereza e 1 es-cravo a entregar.

Santos — 18 hs., paquete Santa Maria, comia.José Turibio de Meirelles, equip. 31: c. váriosgêneros á companhia de navegação Paulista ;pasfíigs. Mathias Carneiro Alberto da Costa,cominendaaor Nicoláu Vergueiro, EiuarjoJoaquim Corrêa, Henrique Reis, sua mulher e

filha. José Cerrei Barreto, Manuel Thomaz,FelisminaRapozo, Bernaroino José Pereira.

. „ AviMl marüliaulr\TO*MS ESPERADOS ,

Santos, Salier ""-Ir *6Hamburgo (Lisboa e Bab*o>}, Valparaiso 16Londres e escalas, Copen eus 16Rio da Prata, Patagônia 17Rio da Prata, Maskelyne. ._.. 17Liverpoel e-eseaJas, 19Portos do Sul, Rio Grat 20

VAPOKB3 '<A' SIHXB

Imbetiba, Presidente Tivivassos ( 4 h 16Liverpool (Bahia, Pernai -o, Lisboa, Bor-

dAus), Patagônia (IO h; i, 17Portos do Sul, Cervantes 17Rio-da-Pratej-Cúpwr.icfc ...... 17Bordéuos ( Lisboa, Vigo 'negai(12h.t •• 17

Bremea(Bíh. Li»b. Ant.e.Rio da Prata. Minho <* h.

Embarcações estrangeiras surtas no porto doBio de Janeiro

Em 13 do Setembro <l© 1878

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Galara ,(i.-.lcra .Barca,..Brigue.Barca...Barca...Galera .Barca...Galera.Burca...Barca.J."PatachoPatachoPatachoBarca...Galera.Barca...Lúgirl.Galera.PatachoBarca.,.Gaiora ,Briguo.Gaiora .Galera.Barca. .Lugar. .Galera .PatachoGalera .Galera ,Barca...Lugar...

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COSSIGSATAMO

Miramla.Azevedo o C.Souza,Irmão o Uocha,.Wilson Sous o Q,B.Wright c Lio CastreH:o tias o C.Phipps Irmãos.A* ordem

Miranda,Azovedo e C.

Arthur Moss e C.

G. Potey Robert o C.A. Leuba e C.<i. Potey Hobert e C.G. Potey Robert o C.H. N. Ürcyfus.

Suuza Irmão e lloeha.S. Komagucra. e E\*A. \Vajruer,A. Wagner.Josó Roõwgaèra.Josó J* 0uiagncra.J,^ò RomaSuera-.,uS. Homaüuera e FilhosJ.\| j.'riase lilhos.A"."WagnVr-Companhia Pastoril.Joso Romaguera.José Romaguera.Romaguera Filho e C.S. Koma-Micra '* FilhosSouza, Iraao e Rocha.A. \V agner.José Romaguera.\vSC K<"naguera."j- Guimarãos e C-

A* ordem.

Messag. Maritimes. .John Moorc e C.R.M. S. Packet Comp.Câmara o Gomes.X. Megaw e Youle. . .B. Wright e De Cas^rpRio GaH Çpmpauy.i} M, Miranda Leone.N. Megaw e Youle.X. Megaw e Youle.

J. M. Miranda Leone.Ordem.J. M. Miranda. Laone.Messag. Msr^tjm.es.Wil£on'Sõ'ns e'C.Thomas .Hudson.Arthur Moss e (*.Ma«á O V.4. S. dos Iteis 0 c .F. Oreiu. ° °*^-. ^aureys o C.J. M. Miranda Leone.J. G. Ulius.R. M. S. Packet o C.Rio Gas Companv.M. C. Machado.Messag. Maritimes.Ed. Johnston e G.E. deF. D. Pedro II.W. Sons o C. Limited.A* ordem .......A* ordem. .......

John Mqqto « C.E. de F. D. Pedro II.G. N. Vicenzi e Filho.

Messag. Maritimes.L. Lartigue.W. Guimarães e C.R-M. S. Packet Comp.

L. Laurevs.Wright e" C.Watson, Ritchie e C.Wüson.Sons e C Lim.Xorton,Me,:aw e YoulWenceslau G. e PinhoA. C. Xathan.W. Soes a C. Limited.B. Wrigiht o de CastroMiranda, Azevedo e C.John Moorc e C.Xith. Gas Company.OrdemS. Romaguera e FilhosJ. M. Miraudã Loono.Miranda, Azevedo e C.J. A. G. Santos.J. A. G. Santos.Mendes o Garcia . . .M. Rraga, e Filhos.Evaristo e C.M. de Oliveira o C.O mestre.José da Rocha c Souza

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lll Montevidéuli]ti. Ayres. .2J|M<ínioYÍdév.

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Cardiir . . \Londres. . .Cardiü" . . .Liverpool. .Londres. . .Londres.. .Liverpool. .Ilha do Sal.Cardifr . , :CardítT . . .Londres. . .Cadix ....Cardiff ...Ilha do Sal.Cardiff ...Cardiff . . .L,ÍYerpool. .Nova-York.Uohdrcs.

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Trieste . . ,Trupniil. . .Ai|Vuc'rpia .'Ilha do Sal,^'-ilgow.. .Caruiff ...Liverpool. .Macahé. . .Cardiff ...Gaspe. ...Cardiff ...Cardiff . . .Greenock. .Cardiff . . .

Triesto ...Cardiff ...Trapani. . .

Cardiff . . .Cardiff . . ..Marselha. .Brunswick .Cardiff . . .Iqúique. . .Nova-York.Baltimore..Glasgow.. .Cardiff . .Cardiff . . •Brunswiek .Santos ...Cardiff . . ..Londres. . .

Tujú. ....Londres. • .Sundcrland.Cardiff . . .

Montevidéu

Lisboa. ...TujúPorto . . . :Po"rto . . ; .'I. Terceira.Ilha do Sal.Penedo ...

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I.da Reunião,

Arribada.

Falmourh.

Canal.

Ilha Terceira.

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N. B.—Para SEGUROS DE VIDAS de pessoaslivres, que a companhia tomará na sede 5a com-panhia em Londres ou Liverpool, os abaixo as-signados servirão de correspondentes, rece-bendo as propostas, reclamações e prêmios doaseguros das pessoas aqui residentes para trans-oatitir á companhia e entregar aos segurados osrespectivos títulos.—John Moore dk C.

Santa Casa da jVTIse-ricordia

A administração da Santa Casa faz publicoque estão abertas as duas enfermarias para tra-tamento dos indigentes accommetlidos de varíola:uma na praia de S. Christovão n. 165, outra narna do General Polydoro n. 19, junto á da RealGrandeza.

Na primeira destas enfermarias, sõ se recebemhomens; na segunda e no hospício de Nossa-Senhora da Sau<ie, ã Gamboa, recebem-se doentesde ambos os sexos. ' '

Nos dous cemitérios públicos de S. FranciscoXavier e de S João Baptista. ha carros espetiaeapira a condurção de taes enfermos, os quaes sãoprestados gratuitamente aos pobres.

Secretaria da Santa Casa em 13 de Setembrode 1S78.—O chefe, Francisco Augusto de Sá. (.

Companhia ferro-carril daVilla Isabel

CORRIDAS NO PRADOEsta companhia terá carros èxtraor-

dinarios, huje, para S. Francisco Xa-vier, iogar mais próximo do Prado Flu-minense, e para comn\odidade das fami-lias moradoras nos. subúrbios a compa-nhia fará partir da estação do Manguecomo extraordinários aíé S. FranciscoXavier, ás 10 horase 30miautos, lie11 e 30 da manhan.

Rio de Janeiro, 15 de Setembro de1878.—A. José Goulart.

ACTOS RELIGIOSOS

tNossa Senhora da Piedade do Rio Claro

José Gonçalves de Souza Portugal, sua esposa,filhos, irmãos, cunhados e sobrinhos, surnena-mente penhorados agradecem a todos seus pa-rentes e amigos que assistiram ã missa do 7*dia, que pelo eterno repouso da alma de seupranteado e sempre lembrado tio e amigo oExm. barão <*© Turvo, mandaram celebrarna matriz desta villa, no dia 11 do corrente mezde Setembro.

LEILÕES

PLANTASfraotiferas. Ooriferas e doorna mento

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ás 3 li2 horasEM COJVTIXUAÇÀjO

SILVA BRAGAfará leilão no grande estabelecimento hortienlo da

95 RÜA DO RIACHÜELO 95da magnifica e valiosa collecção de plantai aliexistentes, como melhor explica o catalogo publi-oado no dia 7 do corrente.

CALÇADOTERÇA-FEIRA 17 DO CORRENTE

ÁS 11 HORAS

SILVA BRAGAencarregado pelo Sr. ANTONIO DOMINGOSDOURADO, venderá em leilão, por liquidação acessação deste ramo de negocio, em seu estabele-cimento, á RUA DA QUITANDA N. 16, todo oespecial sortimepto de calçado fino para senho-ras, homens e crianças, ali existente; bem como,em um só lote, a posse da casa com elegantearmação, pagando modf-.o aluguel.

QUEIJOS DO REINOENÉAS PONTES

por alvará de auetorização do Exm. Sr. conse-lheiro Dr. juiz commercial da 5» vara faráleilão de QUEIJOS DO REINO, na porta daestiva da alfândega, amanhar* terça-feira 17 docorrente, pertencentes, á massa fallida dos SrsErmida & C, ás 11 horas da manhan.

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17 de corrente, ás 10 horas da manhan, paraLISBOA

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sahirá no dia 30 do corrente, ás 10 horas damanhan.Recebe carga até o dia 18.Encommenaas até 19 ás 11 horas da »"»">*»Tin e•dores até o meio-dia.

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Page 4: PROPRIEDADE DE UBIA SOCIÊD.ÂM/çefJMANpiTMIA SOB A …memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00258.pdf · moço e jantar no dia em que chegaram esses in-felizes, dignos por certo

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..o-lquíiu José!fl.--____mw a. ...

Ver-

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5 . R-;iGASIA: AnAé G. de Oliveira.—Rua SeteSCJfdfl Setembro n. 14. Vende sais barato quejualcner outra casa. ...

S7ABRÍCA da Chapéus: Ferreira & Chave*. ¦£¦ Eus do Visconde ao Inhaúma n. _._.

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Q-_.itsn.iar Si. 143.

PPRECISA-SE de um moleque para serviço do

casa de familia, rua de C_.tu_.iby n. bu loja. -)

PERDEU-SE a matricula da carrociuha pu-

chaõa a mão, de n. 679 (particular pertencentea Theotonio Alves S. Silveira; quem a achar teráa bondade de entregar á rua do Visionde do RioBranco n: 51.

P.__.Z5__._5Ai>dro n. 3„.

Feli_: Cí___o &t C.—Rua do S. 'è _-

sahirá no dia 17 do corrente, ao meio-dia.

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|xu 86

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regenrar os cabellos e deter a sua queda, e fazendo que tornem a crescer em muito pouco tempo.Em casa dos principaes Cabellereiros c Pe_íu__istas de França e do Brazfl.

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IO. _F>___!I>nO' II

C0MP4MÜ LMCiV ITALIiüàEMPREZA OE A. FERRAR»

RECITA DE ASSIGNATURA N. 30AMANHAN

Terça-feira 17 de SetembroCom a grandiosa opera de G. MEYERBEER

O -

THBATRO CASSINODRAMÁTICA

5_rga pelo trapiche hoje até ao meio-dia.^i?____ag_us no^«sBctípsáJr_o ^a _^_^_-a_._!«._>, «

d» Saúde D- &

. ^GERETOK! v,„I-s'i__fr_s.

do íuní03- FraJ".GiEco_de: .-as do Hospitío n.>£, sooraao

Paula

rua -3L_i.i!f^a_Nüí-_ •35: earanüa.—Segurus0 B ""i1 Òaoiíai. 2.õOO:0í.K>_O0O.

PROPHETAA orchestra é "regida

pelo maestro Cav. Bassi.A's 7 1/2 horas.

- "D3 senhor as mi» as-

COMPANHIADIEIQ-DA BELO ARTISTA

FURTADO <_.0_53__jíIO

Sexta-feiaa 20 de Setembro de 1878

^Telttàõ^de^partir^brevemeiit^para^~ig _S. Paulo os a ^"ÒOARKISTAS^"

FLUMININA PnDIDO

loiVJS-EVSA; _3rIXI__IA__;

THBATRü ;S_ LUIZCOMPANfiU EHâMATICA PõaTB6.S_l

SE

EMILIA ADELAIDE PIMENTELHOJE

Segunda-feira 16 de Setembro de 1878Décima representação

neste tlieatr^odo oelebro drama ex___ «_t aotos

resolveram dar seu #«ncerto di\desçedid.no dia acima, sesdo cradiuvados graciosamente

pelos distin^Ds artistas

ITâOO coelhoD. LBCI?r

SRS. "Mas e souto_.?« «r-nnciado.

mui»O papei de Saltimbanco é desempenhado pelo

PRIMEIRO ACTOB PORTUGUEZ

TOMAM PJlBTB A. _.CrTE___

EMILIA ADELAIDEE TODA A COMPANHIA

Este drama foi expressamente escripto para onotável actor antoistio _?»_____»«.o.

As encommendas de hilhetea são respeitadasaté ao meio dia. ,. .

"Principia á3 s e termina ás 111/2

Brevemente subirá á scena o drama em 4 actosOS ENGEITADOSnoqual estreiam os distinetosartistas portugueses Carlos Poaser 9 Gü.

SR\TÍNG RIM

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THEATRO CIRCO

CO^3

GiliSDE COMPASHU EQÜESTRE ISCLIUG. HADWIN, H. WILLIAlíS, H. COTTRELLY

HOJESegunda-feira 16 de Setembro

6HAHDE SABÃO EOUESTBEGYMNASTICO, ACROBATICO, CÔMICO MUSICALPela primeira vez

0 PULO DE CINCOENTA ARCOS0 FILHO PRÓDIGO'

por Bobe o MaJ-_co.A PERCHA SUKPRENDENTE

A pedido geral o elegante eavalln Chaffe proprie-dade do Illm. Sr. José Figueira Danemberg.ÜH_^UILIBR10 MUSICAL

the: Kraztcli<vn jockbypor

"William Cook.Scena cômica pelo Capitão Letch.

UM PASSEIO EM HYDE PARKOs direciores Williams e Cottr_«v --*-ão

os melhores covallo-n_ «..!.- -.- .

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