PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E MÉ · PDF fileSOCIOLOGIA ......
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Estado do Paraná – Secretaria Estadual da Educação – SEED
COLÉGIO ESTADUAL HELENA VIANA SUNDIN Ensino Fundamental E Médio
Paranaguá – Paraná
Avenida Coronel José Lobo, nº 466 – Costeira – Paranaguá – Pr. CEP: 83203-340 Fones: 3423 – 2029 – 3423-0900 – e-mail: [email protected]
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PARANAGUÁ 05/2015
Estado do Paraná – Secretaria Estadual da Educação – SEED COLÉGIO ESTADUAL HELENA VIANA SUNDIN
Ensino Fundamental E Médio Paranaguá – Paraná
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A Proposta Pedagógica Curricular do Colégio Estadual Helena Viana Sundin foi construída coletivamente com os professores das disciplinas da Base Nacional Comum e articulada com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tendo como base a LDB 9394/96 e toda legislação educacional. Expressa fundamentos teóricos das disciplinas bem como a metodologia, processo avaliativo, conteúdos, conforme as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino e as referências. Este é o volume 02 que compõe a Proposta Pedagógica, conforme Del 14/99-CEE
PARANAGUÁ 2015
Estado do Paraná – Secretaria Estadual da Educação – SEED COLÉGIO ESTADUAL HELENA VIANA SUNDIN
Ensino Fundamental E Médio Paranaguá – Paraná
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Sumário
MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................ 04
CALENDÁRIO ESCOLAR 2015 ............................................................................... 05
ENSINO FUNDAMENTAL 1. ARTE ..................................................................................................................... 07
2. CIÊNCIAS ............................................................................................................. 18
3. EDUCAÇÃO FÍSICA ............................................................................................. 32
4. ENSINO RELIGIOSO ............................................................................................ 39
5. GEOGRAFIA ......................................................................................................... 48
6. HISTÓRIA ............................................................................................................. 62
7. LEM ....................................................................................................................... 69
8. LÍNGUA PORTUGUESA ...................................................................................... 78
9. MATEMÁTICA ...................................................................................................... 95
ENSINO MÉDIO
1. ARTE ................................................................................................................... 109
2. BIOLOGIA ........................................................................................................... 118
3. EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................................... 124
4. FILOSOFIA ......................................................................................................... 132
5. FÍSICA ................................................................................................................. 138
6. GEOGRAFIA ....................................................................................................... 146
7. HISTÓRIA ........................................................................................................... 156
8. LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................... 162
9. LEM ..................................................................................................................... 175
10. MATEMÁTICA .................................................................................................. 182
11. QUÍMICA ........................................................................................................... 189
12. SOCIOLOGIA.................................................................................................... 197
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Ensino Fundamental E Médio Paranaguá – Paraná
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MATRIZ CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL Curso: Ensino Fund 6 9 Ano-Serie - Turno: Tarde - Ano de Implantação: 2013 - Simultanea
Disciplina
Composição Curricular
Carga Horária Semanal Por Série
1o.
2o.
3o.
4o.
5o.
6o.
7o.
8o.
9o.
Arte Base Nacional Comum 2 2 2 2
Ciencias Base Nacional Comum 3 3 3 3
Educacao Fisica Base Nacional Comum 2 2 2 2
Geografia Base Nacional Comum 2 3 3 3
Historia Base Nacional Comum 3 2 3 3
Lingua Portuguesa Base Nacional Comum 5 5 5 5
Matematica Base Nacional Comum 5 5 5 5
Ensino Religioso * Base Nacional Comum 1 1
L e M-Ingles Parte Diversificada 2 2 2 2
Carga Horária Total 25 25 25 25
Fonte:SERE MATRIZ CURRICULAR ENSINO MÉDIO Curso: Ensino Medio - Turno: Manhã - Ano de Implantação: 2011 - Simultanea
Disciplina
Composição Curricular
Carga Horária Semanal Por Série
1o.
2o.
3o.
4o.
5o.
6o.
7o.
8o.
9o.
Arte Base Nacional Comum 2 2
Biologia Base Nacional Comum 2 2 2
Educacao Fisica Base Nacional Comum 2 2 2
Filosofia Base Nacional Comum 2 2 2
Fisica Base Nacional Comum 2 2 2
Geografia Base Nacional Comum 2 2 2
Historia Base Nacional Comum 2 2 2
Lingua Portuguesa Base Nacional Comum 2 3 4
Matematica Base Nacional Comum 3 2 3
Quimica Base Nacional Comum 2 2 2
Sociologia Base Nacional Comum 2 2 2
L e M-Ingles Parte Diversificada 2 2 2
L e M-Espanhol Parte Diversificada 4 4 4
Carga Horária Total 29 29 29
Fonte: SERE
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CALENDÁRIO ESCOLAR 2015
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
ARTE
ENSINO FUNDAMENTAL
1- FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE ARTE
Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, a congregação
católica denominada Companhia de Jesus desenvolveu, para grupos de origem
portuguesa, indígena e africana1, uma educação de tradição religiosa cujos
registros revelam o uso pedagógico da arte. Nessas reduções, o trabalho de
catequização dos indígenas se dava com os ensinamentos de artes e ofícios, por
meio da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes
manuais. Ensinava-se a arte ibérica da Idade Média e renascentista, mas
valorizavam-se, também, as manifestações artísticas locais.
Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, destacou-
se a vinda de um grupo de artistas franceses encarregado da fundação da
Academia de Belas-Artes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios
artísticos.
Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa, cuja concepção de
arte vinculava-se ao estilo neoclássico, fundamentado no culto à beleza clássica.
Em termos metodológicos, propunham exercícios de cópia e reprodução de obras
consagradas, o que caracterizou o pensamento pedagógico tradicional de arte.
Nas primeiras décadas da República, por exemplo, ocorreu a Semana de Arte
Moderna de 1922, um importante marco para a arte brasileira, associado aos
movimentos nacionalistas da época.
O ensino de Arte passou a ter, então, enfoque na expressividade,
espontaneísmo e criatividade. Pensada inicialmente para as crianças, essa
concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas etárias.
Apoiou-se muito na pedagogia da Escola Nova, fundamentada na livre expressão
de formas, na individualidade, inspiração e sensibilidade, o que rompia com a
transposição mecanicista de padrões estéticos da escola tradicional.
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Entretanto, somente com o trabalho do músico e compositor Heitor Villa
Lobos, o ensino de Arte se generalizou e uma mesma metodologia foi adotada na
maioria das escolas brasileiras.
Em 1971, foi promulgada a Lei Federal n. 5692/71, cujo artigo 7°
determinava a obrigatoriedade do ensino da Arte nos currículos do Ensino
Fundamental (a partir da 5a série) e do Ensino Médio, na época denominados de
1º e 2 º Graus, respectivamente.
A Instrução Secretarial nº. 015/2006 que estabelece o mínimo de 2 e o
máximo de 4 aulas semanais/ano para todas as disciplinas do Ensino Médio,
proporcionando maior equidade entre elas, o que resultou no aumento do número
de aulas de Arte. Outro exemplo é a retomada dos concursos públicos para
professores, pois consolida cada vez mais o quadro próprio do magistério com
profissionais habilitados na disciplina de atuação, o que favorece a continuidade e
qualidade dos estudos teóricos e pedagógicos propostos, principalmente para a
Arte.
Ainda no ano de 2008, foi sancionada a lei n. 11.769 em 18 de agosto,
que estabelece a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica,
reforçando a necessidade do ensino dos conteúdos desta área da disciplina de
Arte.
2- OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE ARTE
A disciplina de Arte é uma proposta de ensino que deixa de ser mera
coadjuvante e passa a se preocupar também com o desenvolvimento de um
sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante
mutação. O objetivo maior desta disciplina é alcançado pelas suas práticas
educativas que assume um compromisso com a diversidade cultural,
reconhecendo como patrimônio da humanidade, considerando o repertório de
conhecimento do aluno bem como todo o contexto histórico social. O ensino de
Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da Educação,
os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os
conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia proposta.
Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de
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pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico.
Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma
análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção
artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em
suas múltiplas dimensões cognitivas, e possibilitará a construção de uma
sociedade sem desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não
apenas o aspecto inteligível e racional, mas também o emocional e o valorativo,
de maneira a permitir a apreensão plena da realidade (FARACO apud KUENZER,
2000).
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário,
ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais,
Música, Teatro e Dança), de suas pesquisas e experiências artísticas,
estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da
disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio. A Arte é fonte de humanização e
por meio dela o ser humano se torna consciente da sua existência individual e
social. Por isso, o ensino de Arte deve interferir e expandir os sentidos, a visão de
mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno possa situar-se como sujeito de
sua realidade histórica.
A arte, como forma sensível, apresenta não uma imitação da realidade,
mas uma visão do mundo socialmente construída através da maneira específica
com que a percepção do artista a apreende. A disciplina de Arte, além de
promover conhecimento sobre as diversas áreas de arte, deve possibilitar ao
aluno a experiência de um trabalho de criação total e unitário. O aluno pode,
assim, dominar todo o processo produtivo do objeto: desde a criação do projeto, a
escolha dos materiais e do instrumental mais adequado aos objetivos que
estabeleceu, a metodologia que adotará e, finalmente, a produção e a destinação
que dará ao objeto criado.
3- METODOLOGIA
Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão
ministradas, como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como
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espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do
ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica:
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie
a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para
formar conceitos artísticos.
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e
acesso à obra de arte.
Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os
elementos que compõe uma obra de arte.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou
pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,
espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
Práticas pedagógicas que poderão ser utilizadas:
Pesquisas e biografias
Entrevistas e filmagens
Trabalhos artísticos, em grupo ou individual
Exposições dos trabalhos dos alunos
Apreciação de obras de arte, produções próprias e dos colegas
Seminários
Aula expositiva
Recursos a serem utilizados:
TV pendrive, retroprojetor, aparelho de som, DVD
Quadro e giz
Livros e revistas da biblioteca escolar
Na metodologia serão contempladas as leis 10.639/03 (História e Cultura
Afro), Lei 13.381/01 (História do Paraná) e Lei 9795/99 (Meio ambiente e História
e cultura dos povos indígenas).
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Os desafios educacionais contemporâneos (sexualidade, prevenção ao
uso indevido de drogas e violência, educação ambiental) serão trabalhados na
forma de confecção de cartazes, paródias e dramatizações teatrais.
4- AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta nestas
Diretrizes Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a
referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual
por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação
processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem, do ensino
(desenvolvimento das aulas), bem como a auto-avaliação dos alunos.
De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é
“contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os
de eventuais provas finais”. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de
Educação (Capítulo I, art.8º), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e
cultural do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade individual, o
desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas”.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são
necessários vários instrumentos de verificação tais como:
trabalhos artísticos individuais e em grupo;
pesquisas bibliográfica e de campo;
debates em forma de seminários e simpósios;
provas teóricas e práticas;
registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-
visual e outros.
A recuperação será realizada paralela e continuamente dos
conteúdos de cada bimestre, oferecendo oportunidades para que o aluno possa
realmente recuperar o conteúdo e consequentemente sua nota.
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5- CONTEÚDOS:
5.1 Estruturantes
Elementos formais;
Composição;
Movimentos e períodos.
5.2. Conteúdos Básicos
Artes Visuais;
Teatro;
Dança;
Música
5.3 Conteúdos Específicos 6º ANO
Artes Visuais
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura. Gêneros: cenas da mitologia
Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica
Teatro
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara. Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.
Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento
Dança
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Eixo Ponto de Apoio
Pré-história
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Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular
Greco-Romana
Renascimento
Dança Clássica
Música
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas: diatônica pentatônica cromática Improvisação
Greco-Romana Oriental Ocidental Africana
7º ANO Artes Visuais
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta.
Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco
Teatro
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas. Gêneros: Rua e arena, Caracterização.
Comédia dell’ arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano
Dança
Movimento Corporal Tempo Espaço
Ponto de Apoio Rotação, Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e
Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena
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conduzido) Lento, rápido e moderado Níveis (alto, médio e baixo) Formação, Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica
Música
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
8º ANO
Artes Visuais
Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista.
Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea
Teatro
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia, Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.
Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo
Dança
Movimento Corporal Tempo Espaço
Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda)
Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna
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Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo
Música
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista
Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno
9º ANO
Artes Visuais
Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura-fundo; Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance. Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano.
Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop
Teatro
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino
Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas
Dança
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance
Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea
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e moderna
Música
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico.
Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea
6. REFERÊNCIAS
BERNARD, Edina. A Arte Moderna. Larousse Bordas, HER, Paris, 1999. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan s/a 2002. GOMBRICH, E. H. A História da Arte. 16 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1995. JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. 2 ed. São Paulo: Scipione, 1993. Lei de Diretrizes e Bases da Educação - 9394/96; Lei 11.769/08 – Obrigatoriedade do Ensino da Música; Lei Estadual 13.381/01, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História do Paraná; Lei Federal 10.639/03, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro e Afro-Brasileira; Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas; MARTINS, Maria C. Didática do Ensino de Arte, a língua do mundo, Poetizar, fruir e conhecer arte. 1 ed. São Paulo, SP: F.D.T S.A, 2000. MASON, Antony. No Tempo de Picasso. 1 ed. São Paulo: Callis, 2004.
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MASTRAS, Jean-Jacques. O som. Revisão da tradução: Vânia Frias Pinto. São Paulo: Martins Fontes, 1991. MED, Bohumil. Teoria da música. 4 ed. Brasília, DF: Musimed, 1996. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1983. OSTROWER, Fayga. Universo da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008. PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. 1 ed. São Paulo: Ática, 2005Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Arte 2008, Secretaria de Educação do Estado do Paraná PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2008. . REVERBEL, Olga. O texto no palco. Porto Alegre: Kuarup, 1993. ROCCA, Edgard. Ritmos brasileiros e seus instrumentos de percussão. 2 ed. Rio de Janeiro. SCHAFFER, R. Murray. O ouvido Pensante. São Paulo, Ed. Unesp, 2003. VYGOTSKY, Lev Remenivitch. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins, 1992. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
CIÊNCIAS
ENSINO FUNDAMENTAL
1- FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
“A educação é um ato de amor e, portanto, um ato de coragem. Não pode temer o debate, a análise da realidade, não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa”. Paulo Freire, 2000.
Um ponto importante a ser considerado na produção do conhecimento
científico diz respeito ao caminho percorrido pelos pesquisadores para formular as
descrições, as interpretações, as leis, as teorias, os modelos, etc. sobre uma
parcela da realidade. Não se pode negligenciar a fragmentação que ocorre na
produção do conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza,
pois não existe nos dias atuais uma única ciência que possa assegurar o estudo
da realidade em todas as suas dimensões.
A incursão pela história da ciência, permite identificar que não existe um
único método científico, mas a configuração de métodos científicos que se
modificaram com o passar do tempo.
As etapas que compõem o método científico são determinadas
historicamente sob influências e exigências sociais, econômicas, éticas e
políticas. Ao assumir posicionamento contrário ao método único para toda e
qualquer investigação científica da Natureza, no ensino de Ciências se faz
necessário ampliar os encaminhamentos metodológicos para abordar os
conteúdos escolares de modo que os estudantes superem os obstáculos
conceituais oriundos de sua vida cotidiana.
No processo de ensino-aprendizagem a construção de conceitos pelo
estudante não difere, em nenhum aspecto, do desenvolvimento de conceitos não
sistematizados que traz de sua vida cotidiana.
A partir dessa concepção, Vygotsky desenvolve o conceito de zona de
desenvolvimento proximal (ZDP), que consiste em ponto de desempenho muito
influenciado pela mediação, pois é preciso considerar que o estudante tem
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capacidade de solucionar problemas, desempenhar tarefas, elaborar
representações mentais e construir conceitos com a ajuda de outras pessoas.
Com base nessa concepção afirma-se que o nível de conhecimento real e o nível
de conhecimento potencial de cada estudante são variáveis e determinados,
principalmente, pela mediação didática. Cada estudante então, encontra-se num
nível de desenvolvimento cognitivo diferenciado.
Há uma diferença entre o aprendizado anterior e o aprendizado escolar. O
primeiro não é sistematizado, o segundo é, além disso, este objetiva a
aprendizagem do conhecimento científico e produz algo fundamentalmente novo
no desenvolvimento do estudante.
A mente humana cria estruturas cognitivas necessárias à compreensão de
um determinado conceito trabalhado no processo ensino-aprendizagem. As
estruturas cognitivas dependem desse processo para evoluírem e somente serão
construídas à medida que novos conceitos forem trabalhados. Esse processo
propicia a internalização dos conceitos e sua reconstrução na mente do
estudante.
O educando nos dias atuais, tem mais acesso às informações sobre o
conhecimento científico, no entanto, constantemente reconstrói suas
representações a partir do conhecimento cotidiano, formando as bases para
construção de conhecimentos alternativos, úteis na sua vida diária.
Nem sempre o conhecimento cotidiano ou mesmo o alternativo podem ser
considerados incoerentes com o conhecimento científico, uma vez que são úteis
na vida prática e para o desenvolvimento de novas concepções. Valorizá-los e
tomá-los como ponto de partida terá como consequência a formação dos
conceitos científicos, para cada estudante, em tempos distintos.
A aprendizagem científica no ensino de Ciências implica no entendimento
de que o estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui
significados. Isso põe o processo de construção de significados como elemento
central do processo de ensino-aprendizagem.
A construção de significados pelo estudante é o resultado de uma
complexa rede de interações composta por no mínimo três elementos: o
estudante, os conteúdos científicos escolares e o professor de Ciências como
mediador do processo de ensino-aprendizagem. O estudante é o responsável
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final pela aprendizagem ao atribuir sentido e significado aos conteúdos científicos
escolares. O professor é quem determina as estratégias que possibilitam maior ou
menor grau de generalização e especificidade dos significados construídos. É do
professor, também, a responsabilidade por orientar e direcionar tal processo de
construção.
Por meio dessa mediação, quanto mais relações conceituais,
interdisciplinares e contextuais o estudante puder estabelecer, maior a
possibilidade de reconstrução interna de significados (internalização) e de ampliar
seu desenvolvimento cognitivo. Nesse sentido, o estudante constrói significados
cada vez que estabelece relações substantivas e não-arbitrárias entre o que já
conhece e o que aprende de novo.
Em síntese, pode-se dizer que o ensino significativo de conhecimentos
científicos escolares está à frente do desenvolvimento cognitivo do estudante e o
dirige. Da mesma forma, a aprendizagem significativa de conhecimentos
científicos escolares está avançada em relação ao desenvolvimento das suas
estruturas cognitivas.
2- OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
Compreender que a Ciência não é um conjunto de conhecimentos
definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do
tempo, buscando sempre corrigi-los e aprimorá-los.
Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico utilizados para
Identificar e resolver problemas, formulando perguntas e hipóteses,
Aplicando os conceitos científicos a situações variadas, testando,
discutindo e redigindo explicações para os fenômenos naturais,
comunicando suas conclusões aos colegas para que sejam
debatidas com todos.
Relacionar o conhecimento científico ao desenvolvimento da
tecnologia e as mudanças na sociedade, entendendo que esse
conhecimento é uma parte da cultura e está ligado aos fatores
políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas
aplicações podem servir a interesses diversos.
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Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres
vivos, incluindo a espécie humana, e os demais elementos do
ambiente, avaliando como o equilíbrio dessas relações é importante
para continuidade da vida em nosso planeta.
Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável e
contribuir para a melhoria das condições ambientais, da saúde e
também das condições gerais de vida de toda a sociedade.
Conhecer melhor o próprio corpo e valorizar hábitos e atitudes que
contribuam para a saúde individual e coletiva.
Para que os objetivos se concretizem, propõe-se que se trabalhe com
os cinco conteúdos estruturantes em todas as séries, a partir da seleção de
conteúdos específicos da disciplina de Ciências adequados ao nível de
desenvolvimento cognitivo dos estudantes.
Para o trabalho pedagógico, o professor deverá manter o necessário
rigor conceitual, adotar uma linguagem adequada à série, problematizar os
conteúdos em função das realidades regionais, além de considerar os limites e
possibilidades dos livros didáticos de Ciências.
O objetivo magno da disciplina de Ciências visa compreender do ponto de
vista científico a Natureza como o conjunto de elementos integrados que
constituem o Universo em toda a sua complexidade.
3.METODOLOGIA
Tão importante quanto selecionar conteúdos específicos para o ensino de
Ciências é a escolha de abordagens, estratégias e recursos pedagógicos
adequados à mediação pedagógica. A escolha adequada desses elementos
contribui para que o estudante se aproprie de conceitos científicos de forma mais
significativa e para que o professor estabeleça critérios e instrumentos de
avaliação.
O processo ensino-aprendizagem pode ser melhor articulado com o uso
de:
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Recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais
como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em
quadrinhos, música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas
biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula,
olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo,
telescópio, televisor, computador, retroprojetor, entre outros.
Recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de
relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros.
Espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus,
laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates.
Ressaltam-se, ainda, a discussão da história da ciência, a divulgação
científica, e as possíveis elações conceituais, interdisciplinares e
contextuais. (DCE's, 2008)
Diante de todas essas considerações, propõem-se alguns elementos da
prática pedagógica a serem valorizados no ensino de Ciências, tais como: a
abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação interdisciplinar, a
pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade
experimental, os recursos instrucionais e o lúdico, entre outros.
Contemplando a Lei nº 10.639/03 “História e Cultura Afro- Brasileira e
Africana”, serão sugeridas algumas temáticas possíveis de serem desenvolvidas
no ensino de Ciências, observando as relações étnico-raciais, como o estudo
sobre as teorias antropológicas, a contribuição dos povos africanos e de seus
descendentes para o avanço da ciência e da tecnologia.
Contemplando a Lei nº 13.381/01 “História do Paraná”, serão sugeridas
abordagens e atividades que promovam a incorporação dos elementos
formadores da cidadania paranaense, partindo do estudo das
comunidades/municípios/microrregiões do Estado, articulando essas abordagens
aos conteúdos, sempre que possível.
Contemplando a Lei nº 9.795/99 “Meio Ambiente”, serão sugeridas
abordagens e atividades que promovam a Educação Ambiental e a Agenda 21
Escolar, propondo a discussão acerca das questões ambientais locais e mundiais
numa perspectiva crítica, sócio-histórica, política, econômica e pedagógica,
atuando por meio do conhecimento sistematizado, em busca de um sujeito
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histórico capaz de pensar e agir criticamente na sociedade, com vistas à
emancipação e à transformação social.
Contemplando a Lei nº 11.645/08 “História e Cultura dos Povos
Indígenas”, serão sugeridas abordagens e atividades que discutam o
conhecimento frente às questões da Biodiversidade, Medicina Alternativa,
Farmacologia Indígena, Lendas e Mitos Indígenas, articulando essas abordagens
aos conteúdos, sempre que possível.
Frente aos Desafios Educacionais Contemporâneos (Sexualidade,
Prevenção ao uso indevido de drogas e violência) serão propostas atividades que
discutam essas questões, dentro dos limites escolares, de forma
pedagogicamente adequada, durante o ano letivo, articulando-as aos conteúdos
sempre que possível.
4.AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
Aprender é o exato propósito da vida humana, o fator primordial no desenvolvimento
da personalidade e o que torna os seres humanos verdadeiramente humanos. IKEDA,
2006.
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos
conteúdos científicos e deve ser contínua e cumulativa em relação ao
desempenho dos estudantes, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
Observando-se os recursos citados na Metodologia da disciplina de
Ciências, as seguintes situações de aprendizagem serão avaliadas:
Leitura e interpretação de textos;
Interpretação de figuras e legendas;
Resolução de exercícios e problemas;
Pesquisas em livros, revistas, jornais, internet;
Elaboração de textos a partir da observação de ilustrações, das
discussões em grupo, das entrevistas, das pesquisas, das
excursões, dos experimentos laboratoriais, das visitas a eventos,
das investigações realizadas;
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Produção de cartazes, panfletos, anúncios, murais.
A participação em projetos escolares.
E outros instrumentos avaliativos que se fizerem necessários para a
verificação do saber científico.
Os portadores de necessidades especiais terão suas avaliações
adaptadas às suas condições, visando sempre o bem-estar de todos na classe,
sem exclusões, buscando a interação total ao grupo.
A avaliação obedecerá a proposta no Projeto Político Pedagógico, bem
como a recuperação paralela de conteúdos.
A recuperação será realizada paralela e continuamente dos conteúdos
aplicados no decorrer de cada bimestre, oferecendo oportunidades para que o
aluno possa realmente recuperar o conteúdo e consequentemente sua nota.
5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
6° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Astronomia
Origem e Evolução do Universo Universo Sistema Solar Movimentos Celestes e Terrestres
Teoria sobre a Origem e a Evolução do Universo Galáxias Teoria heliocêntrica e geocêntrica Formação do Sistema Solar Astros do Sistema Solar (estrelas, planetas e satélites) Rotação Translação Dias e Noites
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Matéria
Constituição da matéria Propriedades da matéria
Atomos Formação do planeta Terra Rochas:origem,constituição,tipos Solo:características,constituição,importância e tipos Erosão:tipos Água:característica,constituição,importância e propriedades, composição atômica Ar:característica,constituição,importância e propriedades Permeabilidade
Sistemas Biológicos
Níveis de organização celular Célula
Características gerais dos seres vivos Células Tecidos Órgãos Sistemas Organismos Seres unicelulares Seres eucariontes e procariontes Fotossíntese
Energia
Formas de energia Conversão de energia Transmissão de energia
Energia Térmica Energia Luminosa Energia Química Energia Eólica Ciclo da água Ciclo do carbono Interferência da energia luminosa nos seres vivos Mudança de estado físico
Biodiversidade Organização dos seres vivos Ecossistemas Interações Ecológicas
Deriva continental Comunidade População Efeito estufa Cadeia alimentar Seres autótrofos e heterótrofos Conceito de biodiversidade
7° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
Astronomia Sistema Solar Movimentos celestes e terrestres
Localização do Sistema Solar em nossa Galáxia Galáxia Idade do Sistema Solar O Sol- composição físico-
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química, radiação A Lua Fases da Lua Movimentos aparentes do céu- dia e noite Eclipses do Sol e da Lua Estações do Ano Constelações
Matéria Constituição da matéria A Terra antes do surgimento da vida Constituição do planeta Terra - Atmosfera primitiva Surgimento da vida na Terra A célula - estrutura química
Sistemas Biológicos Níveis de organização Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Células Teoria celular Tipos celulares Mecanismos celulares Estruturas celular Órgãos e sistemas animais e vegetais Estrutura e funcionamento dos tecidos
Energia Formas de energia Conversão de energia Transmissão de energia
Energia Térmica Energia Luminosa Energia Química Sistemas ectotérmicos Fontes de energia Estrutura e funcionamento dos tecidos
Biodiversidade Organização dos seres vivos Sistemáticas Ecossistemas Interações ecológicas Origem da vida
Biodiversidade das espécies Classificação dos seres vivos Categorias Taxonômicas Filogenia População Ecossistemas- dinâmicas e características Efeito estufa Interações Ecológicas- Interespecíficas e intraespecíficas Teorias sobre o surgimento da vida Biogênese Geração espontânea
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8°ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
Astronomia Universo Sistema Solar Astros
Movimentos das galáxias Aglomerados Quasares Nebulosas Buracos negros Idade do Universo Dimensão dos Sistemas Solar Composição do Sistema Solar Planetas anões Anéis Meteoros Meteoritos Cometas
Matéria Constituição da matéria Propriedades da Matéria
Conceito de matéria Átomos Modelos atômicos Modelos Químicos Íons Ligações químicas Substâncias Reações químicas Substâncias Reações químicas Lei da conversação da massa Compostos orgânicos Estrutura química da célula Divisibilidade Flexibilidade Permeabilidades Condutibilidade
Sistemas Biológicos Níveis de organização Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Célula Tecidos Órgão Organismo Sistema Estrutura celular Respiração celular Reserva energética Tipos de tecidos Sistemas Digestório Sistema Cardiovascular Sistema respiratório Sistema excretor
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Sistema urinário Sistema Locomotor
Energia Formas de energia Transmissão de energia
Energia mecânica- fontes, modos de transmissão, armazenamento Energia Química- fontes, modo de transmissão, armazenamento Energia química e a célula- ATP e ADP Energia Nuclear- fontes, modo de transmissão, armazenamento Máquinas simples
Biodiversidade Evolução dos seres vivos Teorias Evolutivas: lamarckismo darwinismo Teoria sintética da evolução...
9° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
Astronomia Universo Astros Origem e evolução do Universo Gravitação Universal
Fontes de energia do Universo Densidade do Universo Escala do Universo Lei do hubble Classificação cosmológica (galáxias, estrelas, planetas, asteróides, meteoritos...) Idade do Universo Modelos de Universo finito e infinito
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Modelos de Universo inflacionário Modelos de Universo em expansão Teoria da relatividade e a cosmologia moderna Leis de Kepler Leis de Newton Marés
Matéria Constituição da matéria Propriedades da Matéria
Funções químicas inorgânicas- ácidos, bases, sais, óxidos Massa Volume Densidade Compressibilidade Elasticidade Indestrutibilidade Impenetrabilidade Maleabilidade Ductibilidade Elasticidade Dureza Tenacibilidade, cor, brilho, sabor, textura, e odor
Sistemas Biológicos Morfologia e Fisiologia dos seres vivos Mecanismo de Herança genética
Sistema sensorial Sistema Reprodutor Sistema Endócrino Sistema Nervoso Cromossomos Genes; DNA; RNA Mitose Meiose
Energia Formas de energia Conversão de energia Transmissão de energia
Energia Elétrica- fontes, modo de transmissão, armazenamento Eletromagnetismo Conversão de energia potencia em cinética Movimentos Velocidade Aceleração Colisões Trabalho Potência
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Fontes de energia renováveis e não renováveis Convecção Condução Leis de Newton Sistemas mecânicos Equilíbrio de forças
Biodiversidade Organização dos seres vivos Ecossistemas Interações ecológicas Evolução dos seres vivos
Extinção de espécies Eras geológicas Sucessões ecológicas Ciclos biogeoquímico
6. REFERÊNCIAS
BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma
psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
Decreto 1143/99 Portaria 413/02, sobre Sexualidade, Educação Fiscal e Tributária.
Departamento da Diversidade: Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual. Sexualidade. Curitiba, 2009. FREIRE, Paulo. Educação como Prática de Liberdade. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 2000. IKEDA, Daisaku. Proposta Educacional. Algumas considerações sobre a Educação no Século XXI, 2006. Instrução 08/12, da SUED/SEED. Instrução 09/12, da SUED/SEED. KNELLER, G.F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar; São Paulo: EDUSP, 1980. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9394/96. Deliberação 07/99.
Lei nº 9.795/99- Meio Ambiente.
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Lei nº 10.639/03- História e Cultura Afrobrasileira e Africana. Lei nº11.645/08- História e Cultura dos Povos Indígenas. Lei nº13.381/01- História do Paraná. Lei 11525/07, sobre prevenção e uso indevido de drogas e o estatuto da Criança e do Adolescente.
LOPES, A.C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: UERJ, 1999. PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Ciências. Curitiba: SEED-PR, 2008. Parecer CEE/CEB nº 130/10, sobre apreciação das diretrizes curriculares orientadoras da educação básica do Estado do Paraná. MOREIRA, M.A. Aprendizagem significativa. Brasília: UnB, 1999. SEED. Representações, Memórias e Identidades. Curitiba, 2009. Série Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos. Educação Ambiental,v.3. Curitiba, 2008. VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes,199
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO FUNDAMENTAL
1.FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A educação física deve ser fundamentada nas reflexões sobre as
necessidades de ensino dos alunos, na superação de contradições e na
valorização da educação. Assim é de fundamental importância considerar os
contextos e as experiências de diferentes escolas, professores, alunos e da
comunidade. Pode e deve ser trabalhada e a em interlocução com outras
disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade,
ou seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas
tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza.
Pode e deve ser trabalhada e a em interlocução com outras disciplinas
que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja,
na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto
pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza. Busca-se, assim,
superar formas anteriores de concepção e atuação na escola conteúdos
específicos, tendo como objetivo formar a atitude crítica perante a Cultura
Corporal, exigindo domínio do conhecimento e a possibilidade de sua
construção a partir da escola pública, visto que a superação é entendida
como ir além, não como negação do que precedeu, mas considerada objeto de
análise, de crítica, de reorientação e/ou transformação daquelas formas. Nesse
sentido, procura-se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento
produzido pela humanidade, relacionando-o às práticas corporais, ao contexto
histórico, político, econômico e social. Isso representa uma mudança na forma
de pensar o tratamento teórico- metodológico dado às aulas de Educação
Física.
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2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e
construtivas com os outros, reconhecendo, respeitando características
físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por
características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;
Repudiar qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito
mútuo, dignidade e solidariedade nas práticas da cultura do movimento.
Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos,
regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as
possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e desenvolvimento
das competências corporais decorrem de perseverança e regularidade e
que devem ocorrer de modo saudável e equilibrado;
3. METODOLOGIA
Aulas teóricas-práticas, situações de jogo coletivo, exercício de
preparação corporal, atividades recreativas, dinâmicas de grupo,
projeções, gincanas, trabalhos individuais e em grupo.
4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a
avaliação está vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, com critérios
estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino. Deve ser
contínua e identificar os progressos do aluno durante o ano letivo, de modo que
considere o que preconiza a LDB 9394/96, pela chamada avaliação formativa em
comparação à avaliação tradicional, qual seja, somativa ou classificatória, com
vistas a diminuir desigualdades sociais e construir uma sociedade justa e mais
humanizada.
Pela avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos poderão
revisar o trabalho realizado até então, para identificar lacunas no processo
pedagógico, planejar e propor encaminhamentos que superem as dificuldades
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constatadas. Trata-se de um processo contínuo, permanente e cumulativo, em
que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas
diversas práticas corporais – da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das
lutas – cujo horizonte é a conquista de maior consciência corporal e senso crítico
em suas relações interpessoais e sociais.
As atividades que serão propostas são:
Avaliação teórica e prática;
Trabalhos individuais e/ou grupo
Apresentação de trabalhos e/ou coreografias;
Participação das atividades propostas;
Avaliação continuada (observando no dia-a-dia das aulas os
aspectos cognitivos, afetivos e motores);
Na Recuperação será realizada a retomada dos conteúdos
com os alunos após a verificação que os mesmos não foram
assimilados (conceitos abaixo da média), podendo ocorrer a qualquer
momento do ano letivo durante as aulas teóricas ou práticas.
A recuperação será realizada paralela e continuamente dos conteúdos
aplicados no decorrer de cada bimestre, oferecendo oportunidades para que o
aluno possa realmente recuperar o conteúdo e consequentemente sua nota.
5. CONTEÚDOS 6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Esportes
Individuais Coletivos
Individual/Atletismo Coletivos/Voleibol E Basquetebol
Aula expositiva – origem e história dos esportes. Atividades pré - desportivas com fundamentos básicos e regras adaptadas.
Jogos e Brincadeiras
Individuais e coletivos
Jogos e Brincadeiras Populares; brincadeiras e cantigas de roda; jogos de tabuleiro; jogos cooperativos.
Aula expositiva – origem e história dos jogos e brincadeiras; uso de materiais alternativos; construção
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7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Esportes
Individuais Coletivos
Individual/Atletismo Coletivos/Voleibol E Basquetebol
Origem dos diferentes esportes e mudanças no decorrer da história; noções de regra e elementos básicos; prática dos fundamentos das diversas modalidades esportiva; sentido da competição esportiva.
de brinquedos. Disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro
Dança Individual e em grupo
Dança folclórica; dança de rua; danças criativas.
Origem e história das danças; contextualização das danças; atividades de criação e adaptadas; movimentos de experimentação corpora (sequência e movimento).
Ginástica Individual e em grupo
Ginástica rítmica; ginásticas circenses; ginástica geral.
Aula expositiva – origem e história da ginástica artística. Movimentos básicos de rolamento; parada de mão. Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades da ginástica; cultura do circo; consciência corporal.
Lutas Lutas de aproximação
Capoeira Origem e histórico das lutas; atividades que utilizem materiais alternativos; jogos de oposição; musicalização; ginga, esquiva e golpes.
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Jogos e Brincadeiras
Individuais e coletivos
Jogos e Brincadeiras Populares; brincadeiras e cantigas de roda; jogos de tabuleiro; jogos cooperativos.
Recorte histórico delimitando tempo e espaço, nos jogos, brinquedos e brincadeiras; diferença entre jogo, esporte e brincadeira; construção coletiva de jogos, brinquedos e brincadeiras; os jogos e as brincadeiras e suas diferenças regionais.
Dança Individual e em grupo
Dança folclórica; dança de rua; danças criativas; dança circular.
Recorte histórico delimitando tempo e espaço na dança; desenvolvimento de formas corporais rítmico/expressivas; criação e adaptação de coreografias; construção de instrumentos musicais.
Ginástica Individual e em grupo
Ginástica rítmica; ginásticas circenses; ginástica geral.
Aspectos históricos e culturais da ginástica; noções de posturas e elementos ginásticos. Cultura do circo.
Lutas Lutas de aproximação
Capoeira Origem das lutas; mudanças no decorrer da história; jogos de oposição; ginga, esquiva e golpes; rolamentos e quedas.
8º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Esportes
Individuais Coletivos
Radicais Coletivos/Voleibol E Basquetebol
Recorte histórico delimitando tempo e espaço no esporte; possibilidade do esporte como atividade corporal, lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico. Esporte e mídia; esportes: benefícios e malefícios à saúde; prática dos fundamentos das
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diversas modalidades esportivas; discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.
Jogos e Brincadeiras
Individuais e coletivos
Jogos e Brincadeiras Populares; jogos de tabuleiro; jogos cooperativos; jogos dramáticos
Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras; festivais e estratégias de jogo.
Dança Individual e em grupo Danças criativas; dança circular.
Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança; elementos e técnicas de dança; esquetes (pequenas sequências cômicas).
Ginástica Individual e em grupo Ginástica rítmica; ginásticas circenses; ginástica geral.
Aspectos históricos e culturais da ginástica, com enfoque específicos, nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos; Manuseio dos elementos da ginástica rítmica. Movimentos acrobáticos.
Lutas Lutas Lutas de apresentação
Capoeira Lutas com instrumento mediador
Roda de capoeira; projeção e imobilização; jogos de oposição.
9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Esportes
Individuais Coletivos
Radicais Coletivos/Voleibol E Basquetebol
Recortes históricos delimitando tempo e espaço; organização de festivais esportivos; análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico. Regras oficiais e sistemas táticos; a prática dos
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fundamentos das diversas modalidades esportivas; súmulas, noções e preenchimento.
Jogos e Brincadeiras
Individuais e coletivos
Jogos de tabuleiro; jogos cooperativos; jogos dramáticos
Organização e criação de gincana e RPG; diferenciação dos jogos Cooperativos e competitivos.
Dança Individual e em grupo Danças criativas; dança circular.
Organização de festivais; elementos e técnicas de dança.
Ginástica Individual e em grupo Ginástica rítmica; ginástica geral.
Origem e trajetória da ginástica até o surgimento da Educ. Física; construção de coreografias; ginástica e cultura de ruas (circo, malabares e acrobacias); análise sobre o modismo; vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas; recursos ecogênicos.
Lutas Lutas Lutas de apresentação
Capoeira Lutas com instrumento mediador
Origem e aspectos históricos; vivenciar algumas manifestações.
6. REFERÊNCIAS
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Educação Física. Curitiba: SEED-PR, 2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
ENSINO RELIGIOSO
ENSINO FUNDAMENTAL
1- FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
Na trajetória histórica do Ensino Religioso no Brasil, com a nova redação
do artigo 33 da LDBEN 9394/96, cumpre destacar que, o Ensino Religioso é parte
integrante da formação básica do cidadão, assegurando o respeito à diversidade
cultural religiosa do Brasil, sendo proibido toda forma de proselitismo.
Assim sendo, a disciplina de Ensino Religioso tem muito a acrescentar,
pois permite que os educandos possam refletir e entender como os grupos sociais
se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.
Etimologicamente, o termo Sagrado se origina do termo latino sacrátus e do ato
de sagrar. Como adjetivo, refere-se ao atributo de algo venerável, sublime,
inviolável e puro. Assim, o Sagrado remete sempre a algo que lhe sirva de
suporte. Portanto, algo ou alguém que foi consagrado está ligado invariavelmente
ao campo religioso.
O espaço e o sentido do Sagrado, não se constituem, no entendimento
das Diretrizes (adotadas pela SEED), como um a priori. Ao contrário, no contexto
da educação laica e republicana, as interpretações e as experiências do Sagrado
devem ser compreendidas racionalmente como resultado de representações
construídas historicamente no âmbito das diversas culturas e das tradições
religiosas e filosóficas. Não se trata, portanto, de viver a experiência religiosa ou a
experiência do Sagrado, tampouco de aceitar tradições, ethos, conceitos, sem
maiores considerações, trata-se antes, de estudá-las para compreendê-las, de
problematizá-las.
Para a análise do fenômeno religioso é prioritário tocar na essência da
experiência religiosa, ou seja, o Sagrado. Neste sentido, o restabelecimento do
Sagrado enquanto categoria de análise passa a ser uma premissa de base, uma
categoria de avaliação e classificação que nos permita reconhecer a objetividade
do fenômeno religioso. As considerações sobre a religião e o Sagrado enunciadas
acima exemplificam interpretações possíveis do fenômeno religioso. O propósito
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de sua menção não consiste em optar por uma defesa ou recusa da religião, mas
procura, por outro lado, demonstrar que existem diversas formas de apreender o
Sagrado e todas elas devem ser consideradas nas aulas do Ensino Religioso.
Assim, a definição do Sagrado como objeto de estudo do Ensino
Religioso tem como objetivo a compreensão, o conhecimento e o respeito das
expressões religiosas advindas de culturas diferentes, inclusive das que não se
organizam em instituições, e suas elaborações sobre o fenômeno religioso.
Muitos dos acontecimentos que marcam a vida em sociedade são atribuídos às
manifestações do Sagrado. Tais manifestações intervêm no andamento natural
das coisas e são aceitas na medida em que trazem explicações que superam a
realidade material ou que servem para responder a assuntos não explicados ou
aceitos com facilidade, como por exemplo, a morte. O entendimento do Sagrado
ajuda a compreender as explicações sociais que ignoram as leis da natureza e
atribuem a um transcendente ou imanente a intervenção no andamento natural
das coisas.
Sagrado é, pois, o olhar que se tem sobre algo ou a forma como se vê
determinado fenômeno. Aquilo que para alguns é normal e corriqueiro, para
outros é encantador, sublime, extraordinário, repleto de importância e, portanto,
merecedor de um tratamento diferenciado como exemplo, um determinado objeto
que pode ser Sagrado para uma pessoa ou na coletividade, para outros não
passa de apenas mais um objeto. O mesmo ocorre com locais, templos, símbolos,
textos orais ou escritos, manifestações, entre outros.
Para que o Sagrado seja tratado como saber (escolar) e possa ser objeto
do Ensino Religioso é necessário buscar relações de conteúdos que possam
traçar caminhos para atingir o objeto e compreender qual é o papel da disciplina
de Ensino Religioso como parte do sistema escolar.
2- OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Os conteúdos trabalhados nas aulas de Ensino Religioso privilegiam o
estudo das diferentes manifestações do Sagrado no coletivo, a partir da
concepção prevista na legislação e nas novas Diretrizes Curriculares de Ensino
Religioso para o Ensino Fundamental.
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Pretende-se com a disciplina de Ensino Religioso que o aluno se torne
uma pessoa esclarecida quanto à diversidade religiosa presente no Brasil e no
mundo; aprenda como são os outros nos suas diferenças e a conviver
respeitosamente com pessoas de diferentes religiões e culturas, bem como
proporcionar aos educandos oportunidades de se tornarem capazes de entender
os momentos específicos das diversas culturas, colaborando para a autêntica
cidadania.
3. METODOLOGIA
O Ensino Religioso no sentido de contribuir para a formação da
cidadania, como disciplina escolar, tem uma prática docente metodológica
própria.Propor encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino
Religioso, mais do que planejar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem
adotados em sala de aula, pressupõe um constante repensar das ações que
subsidiam esse trabalho, pois, uma abordagem nova de um conteúdo escolar
leva, inevitavelmente, a novos métodos de investigação, análise e ensino.
O trabalho pedagógico proposto nas diretrizes para a disciplina de Ensino
Religioso ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que
marcaram o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico
baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de
seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será
trabalhado.
Frequentemente os conhecimentos prévios dos alunos são compostos por
uma visão de senso comum, empírica, sincrética, na qual quase tudo, aparece
como natural, como afirma Saviani. O professor, por sua vez, deve posicionar-se
de forma clara, objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu
papel sócio-cultural. Assim, exercerá o papel de mediador entre os saberes que o
aluno já possui e os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula.
É interessante que o professor faça um levantamento de questões ou
problemas envolvendo essa temática para que os alunos identifiquem o quanto já
conhecem a respeito do conteúdo, ainda que de forma caótica. Evidencia-se,
assim, que qualquer assunto a ser desenvolvido em aula está, de alguma forma,
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presente na prática social dos alunos.
Num segundo momento didático propõe-se a problematização do
conteúdo. Trata-se da “identificação dos principais problemas postos pela prática
social. [...] de detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da Prática
Social e, em consequência, que conhecimento é necessário dominar” (Saviani,
1991, 80). Essa etapa pressupõe a elaboração de questões que articulem o
conteúdo em estudo à vida do educando. É o momento da mobilização do aluno
para a construção do conhecimento.
A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua
contextualização, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao
contexto histórico, político e social. Ou seja, estabelecem-se relações entre o que
ocorre na sociedade, o objeto de estudo da disciplina, nesse caso, o Sagrado, e
os conteúdos estruturantes. A interdisciplinariedade é fundamental para efetivar a
contextualização do conteúdo, pois articulam-se os conhecimentos de diferentes
disciplinas curriculares e, ao mesmo tempo, assegura-se a especificidade dos
campos de estudo do Ensino Religioso.
Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se
necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não
religioso. Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao
universo das manifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-
social e patrimônio cultural da humanidade. Repudia-se então, quaisquer juízos
de valor sobre esta ou aquela prática religiosa.
Ao considerar a diversidade de referenciais teóricos para suas aulas,
torna-se recomendável que o professor dê prioridade às produções de
pesquisadores da respectiva manifestação do Sagrado em estudo para evitar
fontes de informação comprometidas com interesses de uma ou outra tradição
religiosa. Tal cuidado é importante porque, como estratégia de valorização da
própria doutrina ou como meio de atrair novos adeptos, há produções de cunho
confessional que buscam legitimar seus pressupostos e, por essa razão,
desqualificam outras manifestações.
É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa
do educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão
aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do Sagrado e da
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diversidade sociocultural. Portanto, para a efetividade do processo pedagógico na
disciplina de Ensino Religioso, propõe-se que seja destacado o conhecimento das
bases teóricas compõem o universo das diferentes culturas, nas quais se firmam
o Sagrado e suas expressões coletivas.
Numa visão pedagógica e holística, o educando conhecerá ao longo do
Ensino Fundamental os elementos básicos que compõem o fenômeno religioso,
para que possa entender melhor a sua busca de Transcendente.
No Ensino Religioso não se pode afirmar haver receitas, fórmulas, métodos
prontos e definitivos, pois estaríamos desconsiderando diversas variáveis que,
num movimento cíclico entre sociedade-escola, se constituem.
Logo, as práticas pedagógicas desenvolvidas em Ensino Religioso em
sala de aula, serão encaminhadas no sentido de fomentar o respeito às diversas
manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos,
com articulação de conteúdo, diálogo, sensibilidade à pluralidade, mediar conflitos
e também atenção especial aos alunos com necessidades especiais, na inclusão
social.
4. AVALIAÇÃO/ RECUPERAÇÃO
Em Ensino Religioso é necessário destacar que o procedimento avaliativo
não tem a mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se refere a
atribuição de notas ou de conceitos. Não se constitui objeto de reprovação, mas
não deixa de ser importante no processo educativo.
Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso,
estabelecemos os instrumentos e definimos os critérios que explicitem o quanto o
aluno se apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo
com as outras disciplinas. A observação do comportamento individual e coletivo,
desenhos, expressão através de relatos orais ou escritos, poesias, teatro,
diálogos, participação de atividades em grupos, entre outros.. A avaliação pode
revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no
pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a
transformação social.
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A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor
em diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões que
podem ser tomadas como amplos critérios de avaliação no Ensino Religioso: O
aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções
religiosas diferentes da sua? O aluno aceita as diferenças de credo ou de
expressão de fé? O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de
cultura e de identidade de cada grupo social? O aluno emprega conceitos
adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado?
A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina
do Ensino Religioso. Cabe, então, ao professor implementar práticas avaliativas e
construir instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o
processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação com a
intencionalidade do ensino explicitada no Plano de Trabalho Docente. O que se
busca, em última instância, com o processo avaliativo é identificar em que medida
os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações
do Sagrado pelos alunos.
Diante da sistematização dos resultados da avaliação, o professor terá
elementos para planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico,
bem como para retomar as lacunas identificadas na aprendizagem do aluno. Terá
também elementos indicativos dos níveis de aprofundamento a serem adotados
em conteúdos que desenvolverá a posteriori e da possível necessidade de
reorganização do trabalho com o objeto de estudo e os conteúdos estruturantes.
Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem
aprovação ou reprovação do aluno, o professor deve registrar o processo
avaliativo. Utilizar instrumentos como a observação do comportamento individual
e coletivo, desenhos, expressão através de relatos orais ou escritos, poesias,
teatro, diálogos, participação de atividades em grupos, entre outros, que permitam
à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis a identificação dos progressos
obtidos na disciplina. A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se
apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu
seu processo de concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu
conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino Religioso,
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Podemos identificar, por exemplo, através de ações em que medida o
aluno: respeita a pluralidade religiosa; aceita as diferenças; expressa relação
harmoniosa em sala de aula, com os colegas; é atencioso com os alunos que
tenham necessidades especiais, os da inclusão; participa com atenção de todas
as atividades propostas, tais como: textos, debates, teatro, música,
questionamentos, registro formal do conteúdo apresentado, dramatizações,
relatórios e apresentações nas celebrações culturais da escola, durante o ano.
5- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Paisagem religiosa
Universo simbólico religioso
Textos sagrados
6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
Universo simbólico religioso Paisagem religiosa
Organizações Religiosas
Respeito à diversidade religiosa Diversidade Cultural -Declaração universal dos direitos humanos. - A constituição brasileira Organizações religiosas: Islamismo, Budismo, Judaísmo, Espiritismo, Taoísmo, Cristianismo. Tradições indígenas, afro-brasileiras, Xintoísmo, Hinduísmo Lugares Sagrados: Lugares construídos pelo ser humano Casas de reza, igrejas,
templos, mesquitas, sinagogas,
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Textos Sagrados
Lugares Sagrados Textos sagrados
terreiros, cidades, construções que levam à meditação e contemplação
Lugares da natureza: Rios, montanhas, locais de ensinamento, arvores, caminhos, trilhas, vulcões, grutas, cataratas. Textos sagrados: Orais: culturas nativas (indígenas africanas aborígines), orações, sermões, doutrinas, lendas, histórias, ritos, canções, provérbios. Escritos:(de algumas tradições) dos mulçumanos, budista, hinduístas, cristãos, taoístas, judeus, espíritas. Outros: Pinturas em paredes, vitrais, ícones objetos de rito e culto, pinturas de corpo, danças, sons e ritmo, harmonia musical e mantras
7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
Paisagem religiosa
Temporalidade religiosa Ritos
Tradições Religiosas. Do machismo, feminismo, máscaras, vestuários, lua, cruz, Estrela de Davi, chave, estrela, natureza, desenhos Tipos: apotropaico, eliminatórios, e de purificação, de passagem e outros.
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Universo simbólico religioso Textos Sagrados
Festas Religiosas Vida de Morte
Variedades de festas em cada comunidade religiosa Celebrações Cerimoniais Oferendas - ancestralidade - reencarnação - ressurreição - o nada - Rituais mortuários - cores
5. REFERÊNCIAS:
BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília - DF, 2004. Deliberação 07/99. Instrução 08/11 da SUED/SEED. Instrução 09/11 da SUED/SEED _______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. In: BRASIL/MEC.
______.Lei Estadual 13.381/03 sobre a obrigatoriedade do ensino de História do Paraná.
_____.Lei Federal n.11.645/08 sobre a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura dos Povos Indígenas. PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino –Ensino Religioso. Curitiba: SEED-PR, 2008. Parecer CEE/CEEB Nº130/10 sobre a apreciação das Diretrizes Curricilares Orientadoras da Educação Básica do Estado do Paraná.
Revistas: Veja, Agitação, Mundo Jovem, Diálogo, Rainha, Mundo Jovem.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
GEOGRAFIA
ENSINO FUNDAMENTAL
1- FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
Desde sua constituição como ciência, a geografia vem passando por
diversas e profundas discussões teórico-metodológicas, desenvolvendo um
processo singular na busca de seu objeto de estudo. Ela evolui de síntese das
outras ciências para uma disciplina científica constituída por epistemologia
própria, superando a dicotomia entre geografia física e a humana sem perder o
seu caráter interdisciplinar.
Durante todo este processo, a ciência geográfica sofreu a influência da
expansão capitalista que a tornou, segundo Santos (1978), muito mais ideológica
do que filosófica. A necessidade da expansão das fronteiras comerciais e políticas
fizeram com que países utilizassem a geografia para sustentar suas ações de
dominação. Assim, diversas correntes do pensamento geográfico surgem
atendendo às demandas sócio-política-econômicas expressas em cada tempo.
Neste complexo movimento, as distintas correntes do pensamento
geográfico continuam em busca da definição do objeto de estudo. Ressalta-se
aqui que a intenção é apresentar o objeto de estudo, e não aprofundar a
discussão sobre a história da geografia ou do pensamento geográfico. Contudo, a
indicação de linhas teórico-metodológicas é fundamental para a apresentação do
objeto de estudo, o espaço geográfico.
A corrente crítica, ao questionar a produção epistemológica da
tradicional15 e da teorética-quantitativa16 conseguiu uma definição que se torna a
mais aceita no meio acadêmico e, por conseguinte, no meio escolar.
Considerando as relações entre sociedades e natureza, mas avançando para
além delas, o espaço geográfico também passa a ser considerado como um
conjunto indissociado de objetos que configuram o espaço e das ações que lhes
dão significado.
Para a corrente humanística e cultural o espaço é um contexto,
experimentado como sendo de certa espessura, possuindo tessituras e
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viscosidades em oposição aos pontos adimensionais, a históricos e estáticos do
espaço mensurável. Estas características do espaço são vistas na concepção do
lugar em relação com outros lugares, consolidando o seu caráter dinâmico e
complexo. A definição do espaço geográfico como objeto de estudo está em
consonância com o Projeto Educativo, pois mesmo centrado no questionamento
da corrente crítica, dialoga com as demais correntes, considerando a
fundamentação conceitual da tradicional, a evolução estatística da teorética e a
fenomenologia da humanística.
No atual período histórico, o local, o lugar, a região, o país (e suas
unidades da federação e afins), os continentes, o mundo, podem ser entendidas
como escalas geográficas, instâncias espaciais articuladas em redes em diversos
níveis. Cada instância, cada escala, se constitui e se configura por
particularidades, singularidades, temporalidades, mas também na inter-relação
com as demais escalas. Faz-se necessário que cada uma delas seja entendida
internamente e nas relações locais e globais, em seus movimentos contínuos, não
lineares, com temporalidades distintas. Extrapolar suas fronteiras e articula-las
permite a identificação, a comparação e a inter-relação entre os elementos,
dados, ações, objetos, políticas, movimentos populacionais e demais fluxos e
redes materiais e imateriais (transportes, informação, por exemplo) dentre outros.
Contudo, para estudar as escalas em inter-relação, em fluxos e em rede,
há que estudar também cada uma delas individualmente, os seus limites físicos e
os processos que os demarcam e demarcaram espacial e político-
administrativamente, suas fronteiras fixas reconhecidas ou não por seus vizinhos
e por outros agentes sociais. Reconhecer suas singularidades, suas semelhanças
e inter-relações, suas marcas de temporalidades e espacialidades que hoje se
articulam em diversos níveis, permite também entender os processos que
atualmente extrapolam e sugerem alterações nessas fronteiras e limites.
É importante que os estudantes entendam que o estudo em movimento
interescalar entre as instâncias espaciais e temporais é fundamental para a
compreensão de que os complexos e dinâmicos processos de ação humana e
transformação da natureza ocorrem em diversos níveis de produção e
organização do espaço geográfico.
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Estudar o espaço geográfico no ensino básico implica em conhecer seus
processos de dinamização histórica entre as sociedades e a natureza. Nestas
inter-relações a organização e a configuração do espaço são intrinsecamente
ligadas aos seus processos de produção e de apropriação/desapropriação. Em
cada lugar, região e território as sociedades se organizam e produzem o espaço
na relação direta com características físicas peculiares e seus fenômenos
naturais. Neste processo, o determinismo e o possibilismo geográficos dialogam e
atuam diretamente na diferenciação dos lugares, compostos por realidades
distintas, sempre mais complexas do que nossa capacidade de apreendê-las.
A formação socioespacial, sempre dinâmica e inacabada, considerada
como história do território articulada ao espaço do cotidiano, possibilita o
entendimento da dimensão histórica, política, social e natural do espaço
geográfico. Nesta articulação tecidas por múltiplas escalas de relações de poder,
pela participação, pela mobilização e pela decisão política, definem-se o espaço
da administração pública e o espaço privado. Em sua relação direta com as
transformações ambientais, possibilita o estudo da chamada geografia física
articulada com a humana.
Nesta relação, novos arranjos espaciais surgem marcados por suas
heranças e por mudanças tecnológicas, por questões ambientais e pela
valorização do meio ambiente nas escalas planetária e do cotidiano e também
pelo fortalecimento do sentimento de pertencimento local e global. Tal sentimento
é acompanhado de novos poderes regionais e locais que estabelecem e mediam
as relações supranacionais em questões ambientais, culturais, étnicas,
econômicas e geopolíticas.
A dinâmica socioespacial da atualidade caracteriza-se pela evolução
tecnológica, relativização das distâncias e fluidez das informações. No entanto, as
consequências desta dinâmica continuam a implicar nas transformações
espaciais.
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
Compreensão dos conceitos de lugar, região, espaço, paisagem,
território
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Análise dos processos de construção do espaço geográfico.
Identificação das características étnicas, culturais e econômicas nas
diferentes sociedades.
Avaliação da interferência humana nas dinâmicas ambientais.
Identificação e análise das relações escalares do espaço geográfico.
Apropriação da linguagem geográfica para representar diferentes
fenômenos sócio-espaciais e naturais.
Interpretação do espaço a partir da leitura de diferentes documentos e
informações gráficas.
Análise das interações entre sociedade e natureza, nos diferentes
territórios.
Identificação das relações de poder responsáveis pela delimitação dos
Territórios.
Análise das diferentes formas e processos de apropriação e de
organização do espaço pelas diferentes sociedades
Reconhecimento de que o espaço geográfico não é estático, mas
relacional e dinâmico, constituído por diversas territorialidades,
temporalidades e intencionalidades.
3. METODOLOGIA
Para compreender a Geografia é imprescindível trabalhar com imagens e
diferentes linguagens, especialmente a linguagem cartográfica, desenvolvendo
no aluno percepção e habilidades para representar, compreender, ler, retratar o
espaço, fornecendo ao educando não só o entendimento, mas a capacidade de
utilizar esta técnica, usando recursos didáticos da escola como; videocassete, TV
Multimídia, DVD, filmes...
O processo de apropriação e construção dos conceitos fundamentais do
conhecimento geográfico se dá a partir da intervenção intencional própria do ato
docente, mediante um planejamento que articule a abordagem dos conteúdos
com a avaliação. No ensino de Geografia, tal abordagem deve considerar o
conhecimento espacial prévio dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento
científico no sentido de superar o senso comum.
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Ao invés de simplesmente apresentar o conteúdo que será trabalhado, o
professor cria uma situação problema, instigante e provocativa. Essa
problematização inicial tem por objetivo mobilizar o aluno para o conhecimento.
Por isso, deve se constituir de questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a
crítica, de modo que se torne sujeito do seu processo de aprendizagem.
A disciplina de geografia está em conformidade com as diretrizes
curriculares estaduais de educação do estado do Paraná, e com a lei nº 10.639/03
, que diz respeito à História e a Cultura Afro-Brasileira, Lei nº 13 381/01 que
regulamenta o ensino da História do Paraná, e a Lei nº 9795/99 sobre a Política
Nacional de Educação Ambiental.
4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
A avaliação que se propõe é a contínua, somatória e processual,
pautada, na ação-reflexão dos envolvidos no processo educacional. Nessa
perspectiva a avaliação somativa, tem caráter de essência ao elaborar uma nota
sobre o desenvolvimento do aluno, ao final do processo. O registro da avaliação é
bimestral, em forma de notas. As avaliações têm peso 10,0 e média 6,0 para
aprovação totalizando um mínimo de 24,0 pontos no ano. Os alunos deverão ser
avaliados durante o bimestre, processualmente, por vários instrumentos
diferentes de avaliação.
A Recuperação também é contínua e paralela, sendo que todos os alunos
têm o direito e devem fazer a recuperação com objetivo de mostrar que realmente
aprendeu tal conteúdo, e a recuperação obedece a mesma regra que para a
avaliação.
5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A disciplina de Geografia, tem, na totalidade da educação básica, os
seguintes conteúdos estruturantes:
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfica
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
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Dimensão socioambiental do espaço geográfico
6º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Ambientes Da Terra O Espaço Geográfico
Ambientes Naturais e Ambientes Produzidos: As sociedades organizam e produzem o espaço; As diferentes maneiras de morar; Os ambientes em que vivemos; Sociedade tecnológica e natureza; Comunidades tradicionais e teoria Gaia; A linguagem dos mapas e a Geografia: O que é um mapa? Orientação As linhas imaginárias A escala; A cartografia Temática; Mapeamento por computadores A Terra e o Sistema Solar: Os movimentos da Terra; As descobertas espaciais; Planetas interiores e planetas exteriores; A importância da posição da Terra no Sistema Solar; A circulação geral da atmosfera Ambientes da Cidade: Origem das cidades; As Cidades-Estado da Grécia e de Roma; As cidades Medievais; As cidades Industriais: Formas de cidades; As cidades atuais; Cidade e meio ambiente; O planejamento urbano; Os Ambientes do Campo: Cultivando a Terra; De onde vieram nossos alimentos?; A domesticação e a criação de animais; Os sistemas agrícolas tradicionais; A agricultura industrializada; Os ambientes protegidos Protegendo a natureza; Preservação e conhecimento; Ambientes protegidos nas cidades;
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A Geografia Da Produção O Mundo Em Movimento
Patrimônio cultural do mundo; A Produção Industrial: Cadeia produtiva; Os setores econômicos; Controle da cadeia produtiva; A globalização da produção; As indústrias e o destino da produção As indústrias de alta tecnologia; As indústrias com intenso consumo energético; A produção agrícola: Cadeia Agroindustrial; O uso das terras agrícolas; Problemas ambientais da agricultura moderna; A agricultura tradicional familiar; A produção agropecuária; A fome no mundo; O trabalho no campo; A Circulação Mundial O transporte marítimo; Os tráfegos aéreo, rodoviário e ferroviário; Sistemas de transporte; O comércio internacional; As transações financeiras internacionais; A circulação de informações As Fronteiras do Mundo: Fronteira política; A origem das fronteiras; As fronteiras contestadas; Fronteiras naturais e artificiais; Fronteiras vigiadas; Migrações Internacionais: O que são migrações; Migrações atuais; Impactos econômicos e sociais de migrações; O “sonho americano”; A fortaleza européia; A Cidadania e a Vida em Sociedade Cidadania; Os espaços privados; Os espaços Públicos; A geografia das manifestações; Os espaços privados de caráter público.
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7º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O Território Brasileiro Brasil: Um País Urbano E Industrial
Desenhando o Mapa do Brasil:
Desenhando o lugar onde se vive; Desenhando o mapa da América Portuguesa. A Dinâmica da Natureza no Território Brasileiro: Elementos naturais do território brasileiro; Os domínios morfoclimáticos; A Gestão do Patrimônio Ambiental Brasileiro; O patrimônio ambiental brasileiro; A proteção do patrimônio ambiental brasileiro; O sistema nacional de unidades de conservação; A gestão dos recursos hídricos; O movimento ambientalista no Brasil; A degradação ambiental; O complexo regional brasileiro: O Centro-Sul; Divisões regionais do Brasil; O Centro-Sul comanda a economia brasileira; O complexo regional brasileiro: O Nordeste e a Amazônia O Nordeste; Dinâmica econômica nordestina; A Amazônia; Indústria e produção de energia: O espaço industrial brasileiro; Os novos investimentos industriais; Produção de energia no Brasil; As fontes de energia no Brasil e o impacto ambiental; Energias alternativas no Brasil A urbanização brasileira: Brasil: um país urbano; O surgimento das cidades no Brasil; Cidades médias e metrópoles; A rede urbana brasileira; Vivendo nas cidades Brasileiras; O lixo Urbano
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O Povo Brasileiro Geografia Econômica Do Brasil
Trabalhar e Viver no Campo: Agricultura brasileira; A industrialização no campo; A propriedade rural no Brasil. A diversidade Cultural e a Imigração As várias faces do Brasil; A conquista da América portuguesa; A imigração para o Brasil; A dinâmica da população: Brasil: Um país em transição; Os fluxos migratórios; Os povos Indígenas no Brasil: Primeiros contatos: A atuação do Estado; A herança cultural dos povos indígenas; A circulação e os transportes: O país das rodovias; Pelos caminhos das estradas brasileiras; A ferrovia: do abandono à privatização; Velhos rios, novas hidrovias; Os portos e as exportações em expansão; Os Brasileiros e o Mundo do Trabalho: O mercado de trabalho no Brasil; As grandes diferenças regionais; As diferenças segundo a cor e o sexo; A organização sindical; O trabalho infantil no Brasil O Brasil no Mercado Mundial: Indústria e comércio externo; Os produtos e parceiros comerciais no Brasil; O Mercosul;
8º Ano
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os Grandes Domínios Naturais
A Formação da Terra; Evidências da transformação do planeta A deriva dos continentes; América: Um testemunho da transformação da Terra A Geografia das Águas: A importância das Águas; Água potável: um recurso escasso;
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A Economia Globalizada E A América A América Em Regiões Parceiros Da América
As principais bacias hidrográficas americanas; A calota polar e o ciclo hidrológico na América; A água subterrânea e o aqüífero sul-americano; A importância histórica dos rios As Paisagens Naturais da América A formação dos ecossistemas; A distribuição dos ecossistemas; Impacto Ambiental A Economia Global: O mercado mundial; O poder industrial; Os bancos e o mercado financeiro; Os organismos financeiros internacionais; A Organização Mundial do Comércio; A globalização e a concentração da riqueza. População e Desenvolvimento Humano: A população e seu crescimento; Indicadores populacionais; A população no tempo e no espaço; Revolução Industrial e “revolução demográfica”; O desenvolvimento desigual da América; Países Americanos e Blocos Econômicos: A invenção da América Latina Dos vice-reinados à fragmentação territorial Políticas de integração econômica A América do Norte; Características físicas; Divisão política A América Central e o Caribe; América Central continental e insular; A colonização da América Central continental; A América Central insular; A América do Sul; Divisão política; Características físicas; Características econômicas e sociais da América do Sul; A América Andina; Os países do Cone Sul A Venezuela e as Guianas
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Parceiros Europeus: Características físicas; Os principais parceiros europeus da América O Japão e os Tigres Asiáticos; Japão; Os tigres Asiáticos; A China: China: Uma civilização milenar; China: história e crescimento econômico Um país, dois sistemas; A Índia: A civilização indiana A colonização britânica na Índia A luta pela independência A índia Partida Crescimento e desenvolvimento econômico Parceiros do Golfo Pérsico: Golfo Pérsico: petróleo e tensões políticas Arábia Saudita: Irã; Kwait; Emirados Árabes Unidos; Iraque;
9º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A Geografia Do Poder
A Geografia da Guerra Fria; A guerra fria anunciada: a ocupação da Alemanha; A disputa das superpotências: A baleia e o urso; A Europa dividida; As alianças militares da Guerra Fria; A guerra fria fora da Europa; Rumo à nova ordem mundial; A Organização das Nações Unidas: A Segunda Guerra Mundial e a criação da ONU; A estrutura da ONU; As conferências temáticas; A ONU no século XXI; O Sistema Político Internacional: A ordem internacional em mutação; A descolonização da Ásia e da África;
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Geopolítica Dos Recursos Naturais Os Circuitos Mundiais
A conferência da Bandung; A corrida armamentista; A era das incertezas A Questão Ambiental e a Cidadania: Recursos naturais: usos e abusos; A poluição do ar; A contaminação da água; Desertificação e erosão; Os desastres ambientais; Os Tratados Internacionais Sobre o Ambiente O ambiente na política internacional; O tratado Antártico: terra de ninguém?; A agenda ambiental da ONU; A conferência do Rio (Eco-92) e seus desdobramentos As mudanças climáticas em discussão A Conquista dos Mares A origem dos oceanos; O piso oceânico; O uso do mar; Impactos ambientais e acidentes ecológicos Energia e Ambiente: A produção e o consumo de energia; Os combustíveis fósseis; A energia nuclear; A energia dos rios; As energias alternativas A Geografia do Consumo: O mundo mágico das mercadorias; A vida cotidiana na sociedade de consumo; Os excluídos do mundo da informação; Consumo e desperdício; A Geografia do Turismo: O turismo na sociedade de consumo; Uma história do turismo; O turismo internacional; Impacto socioambiental do turismo; A Geografia das Cidades Mundiais e das Megacidades: As cidades no contexto global; As cidades mundiais;
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Diversidade Cultural E Conflitos Regionais
As megacidades; A Geografia do Crime: A globalização do crime; Os novos poderes das velhas máfias: O narcotráfico: Os paraísos fiscais: O Mundo Islâmico: As divisões do Islã; A difusão do islamismo; O Islã, hoje; Israel e a Questão Palestina Origens do judaísmo; O retorno; A criação do Estado de Israel; Os palestinos também querem uma pátria; A União Soviética e a Comunidade dos Estados Independentes União Soviética: origem e dissolução; A Comunidades dos Estados Independentes; Federação Russa: um país na encruzilhada; Os Contrastes as África Pobreza e riqueza; A diversidade natural; África do Norte e África Subsaariana; Economias e sociedade
6. REFERÊNCIAS
CASTILLAR, Sônia, Maestro Valter, Geografia . Quinteto Editorial, São Paulo.2002. CACALCANTI, L de S. Geografia Escola e Construção do Conhecimento.Campinas. Papirus,1999. MELHEM, Adas, Noções Básicas de Geografia, Editora Moderna, São Paulo,2002.
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OLSZEWSSKI, Káti.M. Lílian Sourient Roseni Rudk, A Terra em Estudo, editora do Brasil,1999. PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Geografia. Curitiba: SEED-PR, 2008. PEREIRA, Diamantino A . Correia, Geografia Ciência do Espaço, Editora Atual, São Paulo,1999. VESENTINI, José W., Vânia Vlach, Geografia Crítica, Editora Ática, São Paulo,2001. VESENTINI, José W. Geografia, Natureza e Sociedade.São Paulo: Contexto,
1997.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
HISTÓRIA
ENSINO FUNDAMENTAL
1- FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
A História é um conhecimento construído pelo ser humano em diferentes
tempos e espaços. É a memória que se tornou pública, em geral, expressão das
relações de poder.
A História trata de toda ação humana no tempo em seus múltiplos
aspectos: econômicos, culturais, políticos, da vida cotidiana, de gênero, etc.
Para se perceber como sujeito da História, o aluno precisa reconhecer que essa
ação transforma a sociedade, movimenta em mudanças, na qual há
permanências e rupturas.
Pode-se recorrer às diferenças para estabelecer comparações, levantar
diferentes concepções de mundo e ainda buscar trabalhar com o respeito e a
aceitação das diferenças.
É preciso que o ensino de História seja dinâmico e que o aluno perceba
que a História não está sepultada, mas em constante transformação. Nesse
sentido, pode-se tomar sempre como ponto de partida e de chegada o próprio
presente, onde estão inseridos alunos e professores. Há que se considerar que o
passado explica o presente, mas também o presente explica o passado.
O ensino de História tem muito a contribuir para o resgate dos valores
humanísticos que vem sendo continuamente desvalorizados no contexto das
sociedades, principalmente nos grandes centros urbanos e as relações sociais.
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
Estabelecer relações entre a vida individual e coletiva, identificando
relações sociais, relacionando-as com outras manifestações em outros tempos e
espaço, compreendendo que as histórias são partes integrantes de histórias
coletivas. Sendo assim, pode-se estabelecer relações entre a História do presente
e acontecimento e/ou processo histórico do passado em que se possa identificar
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diferentes temporalidades no presente, reconhecendo fatos Históricos relevantes,
organizando essas informações para compreender e utilizar informações
históricas.
3.METODOLOGIA
Aulas expositivas (dentro e fora da sala de aula, sempre que possível)
com a utilização de textos de diversos autores, posterior discussão dos textos,
incentivo ao debate dirigido(temas) e elaboração de sínteses.
Utilização de vídeos (documentários, filmes): músicas relacionadas ao
conteúdo trabalhado, além de Charges .
4.AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
Elaboração de resumos, apresentação de seminários, debates,
dramatizações, relatórios ( sobre filmes, documentários, possíveis visitas a pontos
históricos), elaboração e resolução de atividades em sala e avaliações escritas.
A Avaliação é contínua, somatória e processual. Os alunos serão
avaliados durante todo o bimestre por vários instrumentos. O valor dado aos
instrumentos não devem ultrapassar dois pontos (2,0). Durante o bimestre devem
ser utilizados, no mínimo, sete instrumentos de avaliação. O valor máximo obtido
no bimestre será dez(10,0).
A recuperação é contínua e paralela, obedecendo a mesma regra da
avaliação. Serão, portanto, somadas as maiores notas para se estabelecer a
média entre recuperação e avaliação.
5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Na disciplina de história para o ensino fundamental, as dimensões da vida
humana constituem enfoques significativos para o conhecimento da história.
Assim, os conteúdos estruturantes para esse nível de ensino são:
Relações de trabalho
Relações de poder
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Relações culturais
6º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Sujeitos e suas relações sociais no tempo A cultura local e a cultura comum A experiência humana no tempo Sujeitos e suas relações sociais no tempo A cultura local e a cultura comum A experiência humana no tempo Sujeitos e suas relações sociais no tempo A cultura local e a cultura comum A experiência humana no tempo
Egito (Reinos africanos)-Antiguidade Índia China Fenícia Hebreus Organização dessas sociedades religião, arte.(contribuições história local) Grécia Antiga: A formação da civilização grega; A vida política; A vida cotidiana; A filosofia e a Ciência grega; Mitos e religiões na Grécia; A arte grega; A civilização romana A formação de Roma; A República romana. Roma: As guerras de conquista; O Império Romano; A sociedade e a cultura romana; A escravidão A crise do Império Romano.
7º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
As relações de propriedade A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade As relações entre campo e cidade conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade As relações de propriedade
Conceito de propriedade (antiguidade clássica); A formação da Europa Feudal; O fim do Império Romano e o conceito de propriedade para os romanos e na Idade Contemporânea; A formação dos reinos bárbaros; O sistema feudal (economia,sociedade e cultura); A Igreja Católica enquanto instituição; A formação do Estado Nacional (teóricos do absolutismo). O Renascimento comercial e urbano;
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A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade As relações entre campo e cidade conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade As relações de propriedade A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade As relações entre campo e cidade conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade As relações de propriedade A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade As relações entre campo e cidade conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade
Conceito de cidade; A peste negra e as revoltas camponesas; O Renascimento cultural e científico; O Humanismo; A Reforma Protestante; A Europa e consequências da modernidade (relações de poder); Os reinos africanos. A formação das monarquias nacionais O mercantilismo O capitalismo na fase inicial; A expansão marítima européia; A Conquista da América; A colonização portuguesa; A colonização espanhola; As civilizações Pré-colombianas; As Capitanias Hereditárias e a distribuição de terras no Brasil e no Paraná (historia local); Os quilombolas e a luta pela terra no Paraná. Indígenas e territórios A exploração dos Impérios coloniais e as relações de poder A sociedade colonial e o sistema patriarcal; A sociedade colonial (conceito de propriedade); O trabalho escravo; Os conflitos e resistências ( os quilombos e a Revolta dos Malês); A cultura africana; A União Ibérica e o seu fim; As missões jesuíticas e os povos indígenas (do Brasil e do Paraná); As crises e rebeliões na Colônia.
8º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
História das relações da humanidade com o trabalho O trabalho e a vida em sociedade O trabalho e as contradições da
Conceito de trabalho (desde a antiguidade clássica até a contemporaneidade); A divisão social do trabalho;
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modernidade Os trabalhadores e as conquistas de direitos História da humanidade com o trabalho O trabalho e a vida em sociedade Os trabalhadores e as conquistas de direito História da humanidade com o trabalho O trabalho e a vida em sociedade Os trabalhadores e as conquistas de direito História da humanidade com o trabalho O trabalho e a vida em sociedade Os trabalhadores e as conquistas de direito
A colonização da América do Norte; A colonização da América Inglesa (a Inglaterra absolutista e as treze Colônias); A Revolução Industrial e o surgimento da classe operária; As lutas operárias e os sindicatos na Europa. O trabalho e a vida em sociedade (Brasil Colônia) A economia da mineração ( o ouro no Brasil e em Paranaguá – Paraná); As cidades brasileiras ( Paranaguá – Paraná); O Brasil Colônia e o Pacto Colonial; A Revolução Francesa (Europa e América : reflexos); A Conjuração Mineira. A Era Napoleônica; A Independência da América espanhola; As Revoluções na Europa ( unificação da Itália e da Alemanha); A Guerra de Secessão (EUA e os civis);Escravizações e resistências O socialismo, o marxismo e o anarquismo (conceitos). Brasil da Regência ao Segundo Reinado; A expansão Cafeeira; A Abolição do tráfico negreiro; Os imigrantes no Brasil e a sociedade de consumo (capitalismo).
9º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A Constituição das Instituições Sociais e as transformações sociais
Surgimento e consolidação das instituições econômicas, religiosas, esportivas, educacionais e
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A Formação dos Estados Sujeitos, guerras e revoluções A redemocratização no Brasil e na América Latina
assistenciais; A política imperialista; A Primeira Guerra Mundial; A Revolução Russa; A Formação dos sindicatos ( Brasil e Mundial ); A Formação do Estado Brasileiro, desde a independência até a república ( a República Velha); O getulismo ( o populismo). A Formação dos Estados Nacionais ( EUA, América Espanhola); A Segunda Guerra Mundial e as instituições econômicas, esportivas e assistenciais; Ditaduras nos Estados Totalitários; A construção do Paraná; O Estado de bem-estar social na Europa Pós-guerra; O mundo Pós-guerra ( a Guerra Fria); África e Ásia: da descolonização ao processo de formação do Estado; O fim da União Soviética : a crise do socialismo e a democratização do Leste Europeu. Sujeitos, guerras e revoluções :as consequências para a humanidade. Movimentos de contestação no Brasil e no mundo; Novo sindicalismo; Movimento negro, hippie, feminista; A redemocratização e as guerras atuais (Oriente Médio, África, América e Ásia); O terrorismo e a globalização; Cultura de massa. A nova ordem mundial e o Brasil; Análise social, estrutural do capitalismo e da globalização; Organização atual da sociedade civil brasileira (ambientalismo, movimento negro, ONGs, indígenas e regionalismo); A cultura Afro-brasileira.
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6.REFERÊNCIAS
Deliberação 07/99; Instrução 06/10, da SUED/SEED; Instrução 08/11, da SUED/SEED; Instrução 09/11, da SUED/SEED; Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9394/96; Lei Estadual 13.381/01, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História do Paraná; Lei Federal 10.639/03, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro e Afro-brasileira; Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas. Orientadoras da Educação Básica do Estado do Paraná;
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino –História. Curitiba: SEED-PR, 2008. Parecer CEE/CEB Nº 130/10, sobre a apreciação das Diretrizes Curriculares
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
LEM – INGLÊS
ENSINO FUNDAMENTAL
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE LEM - INGLÊS
A depender das políticas públicas em vigor, o papel da escola
define-se de formas muito diferenciadas. Além de oferecer ao aluno o
conhecimento, que é um valor essencial para a vida, a escola oferece também,
diversas outras possibilidades de desenvolvimento, para que assim, o mesmo
possa crescer, descobrir e realizar ações que ajudem a si mesmo e a comunidade
em que está inserido.
Note-se, porém, que todos os dias as pessoas, as vontades, os interesses
e as necessidades mudam. O mundo é dinâmico, e para acompanhar tantas
mudanças, faz-se preciso estar atento às inovações e novidades, incluindo-se
neste caso, as escolas, que devem constantemente acompanhar e apresentar as
novas tendências às pessoas mais importantes de qualquer tempo: os alunos.
Há décadas, as transformações históricas exigem cada vez mais das
pessoas a expansão de relacionamentos e entendimento entre os povos. Há
tempos, todas as comunidades do mundo têm passado e dividido as mesmas
necessidades, forçando-se assim, a assumir relações de solidariedade e
cooperação, em busca dos mesmos ideais e objetivos.
Com isso, cada comunidade e país, tiveram de assumir um compromisso
no plano interno: possibilitar e propiciar o entendimento dos povos, suas culturas,
línguas e tradições. Entretanto, para facilitar e organizar esta ideia escolheu-se
uma língua apenas, fazendo com que todas as pessoas se entendessem e
comunicassem, sendo considerada assim, universal.
O inglês foi a língua escolhida para ser a universal. As demais línguas,
apesar de não serem universais, continuaram e continuam presentes entre os
povos, sendo também de suma importância para o relacionamento internacional.
Após essa escolha de linguagem universal, criou-se também, internamente, leis
que tornavam o aprendizado da língua estrangeira obrigatório nas escolas.
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Em 1996, por exemplo, foi criada a Lei nº 9394, que tornava obrigatório o
ensino de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna a partir da 5ª série.
Também, em 05 de agosto de 2005, criou-se a Lei nº 11.161, que tornava
obrigatório o ensino da Língua Espanhola para os estudantes de Ensino Médio.
Entre tantas leis, ideias e mudanças percebem-se assim, a importância e a
necessidade das Línguas Estrangeiras no plano interno e escolar das instituições.
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE INGLÊS
A presente disciplina tem por objetivo ampliar o conhecimento de mundo
e de ideias de todos os alunos, que serão os futuros profissionais que atuarão em
todas as áreas da comunidade brasileira. Através do estudo da Língua
Estrangeira, os alunos poderão vivenciar culturas diferentes, aprendendo
também, a valorizar cada vez mais a sua própria cultura, aprendendo também a
respeitar o próximo e todas as suas diferenças.
3. METODOLOGIA
A partir do Conteúdo Estruturante “Discurso como prática social”, serão
trabalhados vários gêneros textuais em atividades diversificadas, procurando
provocar uma reflexão maior sobre o uso de um deles e considerar o contexto de
uso e os seus interlocutores.
O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca
por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que se
desenvolvam uma prática de análise e crítica, ampliem seus conhecimentos
linguístico-culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas
presentes num discurso – no qual se revele o respeito às diferenças culturais,
crenças e valores.
É necessário, ainda, destacar a realização de projetos relacionados à
cultura afro-brasileira, africana e indígena desenvolvendo diversos trabalhos para
despertar e ampliar o interesse a uma prática analítica e crítica dos diversos fatos
que ajudaram a construir a história de seu próprio país.
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Destaca-se que o trabalho com a produção de textos na aula de LEM
precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto além do estímulo
à produção de diferentes gêneros textuais conduzindo-os a uma reflexão dos
elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os
alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na
abordagem discursiva a oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua,
é aprender a expressar ideias em LEM mesmo que com limitações. Vale ressaltar
que, na oralidade, há uma diversidade de gêneros e existe a necessidade de
adequação da variedade linguística para as diferentes situações.
Na oralidade haverá a organização e apresentação de textos produzidos
pelos próprios alunos, levando em consideração a aceitabilidade, informatividade,
situcionalidade e finalidade do texto.
Haverá orientação sobre o contexto social de uso do gênero oral
selecionado; a preparação de apresentações que explorem as marcas linguísticas
típicas da oralidade em seu uso formal e informal; o estímulo à contação de
estórias, utilizando recursos extralinguísticos como a entonação, expressões
faciais, corporais e gestuais, pausas e outros, e também, a seleção de discursos
para análise dos recursos da oralidade como trailers de filmes, cenas de
desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, instruções de
jogos e outros.
A prática da oralidade e escrita será evidenciada com o uso de recursos
como o livro texto, atividades fotocopiadas, TV pendrive, video clips, slides e
trailers de filmes e desenhos.
Pretende-se ainda, a pesquisa e o estudo sobre a educação ambiental,
enfatizando a importância da mesma para propiciar boas condições de vida às
pessoas, promovendo assim, a sustentabilidade. Importante se faz também,
trabalhar a disciplina de forma paralela à história do Paraná, despertando e
adicionando informações da região local dos alunos.
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4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
A avaliação será contínua, somatória e processual. Os alunos serão
avaliados durante todo o bimestre por diferentes instrumentos, sendo que o valor
máximo dado no bimestre é de 10,0 (dez). Todo progresso do aluno será
considerado assim como sua participação nos diversos trabalhos de comunicação
oral e escrita será valorizada. As avaliações ocorrerão por atividade; individuais e
em grupos; por testes escritos; pela exposição de pesquisas; trabalhos;
participação em projetos; produção de textos orais e escritos; interpretação de
textos; exercícios; discussões e debates orais.
Com isso, espera-se que o aluno realize uma leitura compreensiva do
texto; localize informações explícitas e implícitas no texto; tome posicionamento
argumentativo; amplie seu léxico; tenha percepção do ambiente no qual circula o
gênero textual; identifique a ideia principal do texto; analise as intenções do autor;
deduza o sentido de palavras e ou expressões a partir do contexto; identifique o
tema; compreenda as diferenças decorridas do uso das palavras e ou expressões
no sentido conotativo e denotativo; reconheça as palavras e ou expressões que
estabelecem a referência textual.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma contínua e concomitante ao
processo de ensino e aprendizagem com abrangência total dos alunos.
O professor deve fazer a Recuperação das atividades no decorrer do
período usando os mesmos instrumentos e critérios avaliativos e somará as
maiores notas para estabelecer a média entre Avaliação e Recuperação.
5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como prática social
Práticas discursivas
5.1 Conteúdos Básicos:
Leitura: conteúdo temático; intertextualidade; informatividade;
intencionalidade; coesão e coerência; funções das classes gramaticais; marcas
linguísticas; variedade linguística.
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Escrita: tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade
do texto; condições de produção; informatividade; léxico; elementos semânticos;
variedade linguística.
Oralidade: elementos extralinguísticos; adequação do discurso ao
gênero; entonação, pausas e gestos; recursos extralinguísticos; pronúncia.
5.2 Conteúdos Específicos:
6º Ano
1º bimestre
Apresentações ( Introducing ourselves )
Identificação (ID cards)
Cumprimentos (Greetings)
Linguagem Verbal e não verbal
Escola / sala de aula – regras para um bom conviver
Material escolar - Cores
Números – 1 a 50
Dicionário Ilustrado
2º bimestre
Família (family relationships)
Mother´s Day card – Workshop - Mugcake
Objetos escolares ( Is it your pencil? personal belongings)
Possessive adjectives
Descrição : cores e formas
Animais (zoológico, fazenda e de estimação)
Números: 60 a 100
Videos – Ratatouille e The Amazing Flying Books of Mr. Lessmore
3º bimestre
Fruits, vegetables, recipes, cooking class
Time and routine activities
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Free time activities
Simple Present
WH – questions
A thousand miles – A poem and Numbers
4º bimestre
clothing – What to wear?
important dates
parties and celebration
7º Ano
1º bimestre
Apresentações (Introducing themselves)
Escola / sala de aula – regras para um bom conviver
Habilidades e talentos
Música e esportes
Black culture in music and sports through video clips
Países, nacionalidades e línguas
2º bimestre
kinds of TV programs - likes and dislikes
Fast food: be careful
Health problems – the human body
Pirâmides das atividades
Hábitos de estudos
Simple Present
3º bimestre
physical description
kinds of music, musical instruments and movies
Black culture in music and sports through video clips
occupations, places of work
free time and leisure
Simple Present
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4º bimestre
Party food, tableware
kinds of music and performers
The house and the household chores
Duties at home
Simple Present and Present Continuous
8º Ano
1º bimestre
“ Around Brazil and around the world” - Férias, viagens, turismo
“You won't get lost” – direções
Alimentação e nutrição
“Junk food” e “healthy food” - May I take your order, please?
Clothes, fashion, shopping
2º bimestre
Partes da casa
Acessibilidade
Workshop – cookies
What did you use to play when you were a child?
Passado simples ; used to
Jazz chants
3º bimestre
Seasons of the year
Weather conditions
School friends and inclusion
Black culture and the history of music
Simple Past of “to be”
4º bimestre
Biographies
Asking and giving information about famous people
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The weekend - past time expressions, opinions about activities
The human body and health problems
Why were you absent?
9º Ano
1º bimestre
Welcome class quiz: How can you learn English?
Férias e viagens – destinos, tipos de estadia
Parques temáticos e parques de diversão
Disney World
What would you like to see?
2º bimestre
Mother´s day – posters, cartoes, workshop (cupcake)
Physical geography and the environment
wild life and nature conservation
Native Indians and their culture conservation
Viagens (rules and advice: flyers)
Modal verbs (ought to / must )
3º bimestre
tidying up and other activities
messaging: txt lingo X plain English
gadgets
some phrasal verbs
Black culture and the history of music
4º bimestre
teens issues
plans for the future
education and career paths
Some Phrasal Verbs
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6. REFERÊNCIAS
CHIN, Elizabeth Young; ZAOROB, Maria Lucia. Keep in Mind 6, 7, 8, 9. São Paulo: Scipione, 2009. GRAHAN, Carolyn. Jazz chants for children. New York: Oxford University Press, 2001. Instrução 09/12, da SUED/SEED KEMPER, Dave; SEBRANEK, Patrick and MEYER, Verne. All write. Wilmington, MA: Houghton Mifflin Company, 1999 KILLNER, Mariana. AMANCIO, Rosana. Vontade de Saber Ingles. 1 ed. Sao Paulo. FTD. 2012 LOUGHEED, Lin. Words, more words and ways to use them. Boston, MA: Addison Wesley Publishing Company, Inc. 1993: Lei Estadual 13.381/01, sobre a obrigatoriedade do ensino de História do Paraná Lei Estadual 10.639/03, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro e Afro-brasileira Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas.
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Inglês. Curitiba: SEED-PR, 2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO FUNDAMENTAL
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
A Língua Portuguesa desenvolvida no Brasil durante o período colonial
teve início como processo de ensino, a partir da educação jesuíta. Os objetivos da
Companhia de Jesus aliados aos interesses econômicos da Coroa Portuguesa
estabeleceram, através da catequização e alfabetização dos indígenas, a
construção de um alicerce que viria favorecer o modelo de uma sociedade
escravocrata, cuja produção colonial tinha como fundamento destinar-se aos
interesses do país colonizador.
Os filhos da elite colonial tinham direito à educação letrada, fator
determinante na estrutura social, e recebiam o ensino de gramática latina e
retórica como prática pedagógica, visando à construção de uma civilização de
aparências. A língua mais utilizada pela população nesse período era o tupi, mas
usava-se a Língua Portuguesa para efetivar transações comerciais e nos
documentos legais.
A partir do século XVIII, essa situação caiu no desinteresse dos
propósitos colonialistas de Portugal, pois em razão da descoberta das riquezas
minerais em solo brasileiro e das expedições bandeirantes tornava-se necessária
a unificação e padronização linguística.
No ano de 1759, os jesuítas que haviam catequizado índios e produzido
literatura em língua indígena, foram expulsos do Brasil. Na época da expulsão, os
jesuítas contavam com 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários
menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia
casas da Companhia de Jesus. Toda essa organização foi substituída por aulas
régias. Aulas isoladas, avulsas, tratando do estudo das humanidades, criadas
pelo rei que, com a concordância de bispos, nomeava os professores,
profissionais de várias áreas nomeados por indicação política ou religiosa, porém
na sua maioria despreparados e mal pagos. Essas aulas atendiam a uma parcela
reduzida da elite colonial que se preparava para estudos posteriores na Europa.
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A emancipação brasileira do domínio lusitano, em 1822, encerrando 322
anos de colonização portuguesa na América estimulou um grupo de jovens
autores brasileiros a implantarem o Romantismo no Brasil. Esses escritores tanto
no verso quanto na prosa, foram responsáveis por um “programa” de renovação
da literatura nos termos de uma proposta nacionalista, contribuindo para que,
gradativamente, a literatura começasse a veicular na variedade brasileira da
língua portuguesa. Nesse período o latim começou a perder prestigio com a
valorização da língua nacional. Esse declínio teve início já no contexto do
movimento romântico, integrado em sua maioria por jovens burgueses que
defendiam uma língua brasileira que garantisse a unidade nacional. Este contexto
romântico, no Brasil, coincidiu com a Proclamação da Independência.
Em 1837, o estudo da Língua Portuguesa foi incluído sob a forma de
disciplina escolar com Gramática, Retórica e Poética, abrangendo, essa última, a
Literatura. Somente nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua
Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros. Até 1859, este
currículo privilegiava as disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao
Português um espaço sem relevância.
Ao final do século XIX, e com o advento da República, a preocupação
com a nascente industrialização influenciou a estrutura curricular: tendo em vista
a formação profissional, as Humanidades não eram consideradas prioritárias,
fortalecendo o caráter utilitário da educação. Houve, então, a necessidade de
rever o acesso ao ensino para entender às necessidades da industrialização.
O conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português em 1871,
data em que foi criado, no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor de
Português, contudo, só contemplou a mudança de denominação apesar de que o
objetivo do ensino tivesse mudado.
A literatura veiculada na variedade brasileira da língua portuguesa foi
retomada depois pelos modernistas, os quais, em 1922, defendiam a necessidade
de romper com os modelos tradicionais portugueses e privilegiar o falar brasileiro.
O modernismo, embora não tenha protagonizado uma revolução na linguagem,
contribuiu para aproximar nossa língua escrita do falar cotidiano do Brasil.
A Lei n. 5692/71 ampliaria e aprofundaria esta vinculação ao dispor que o
ensino deveria estar voltado à qualificação para o trabalho. Desse vínculo
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decorreu a instituição de uma pedagogia tecnicista que, na disciplina de Língua
Portuguesa, pautava-se na concepção de linguagem como meio de comunicação
(cujo objeto é a língua vista como código), com um viés mais pragmático e
utilitário em detrimento do aprimoramento das capacidades linguísticas do falante.
Essa concepção baseou-se nos estudos de Saussure, o qual se preocupou com a
organização interna da língua ao elegê-la como objeto de estudo.
A disciplina de Português passou a denominar-se, a partir da Lei 5692/71,
no primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e
Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries), com base em
estudos posteriores a Saussure, em especial nos estudos de Jakobson,
referentes à teoria da comunicação. O ensino de Língua Portuguesa
fundamentava-se, então, em exercícios estruturais, técnicas de redação e
treinamento de habilidades de leitura. O ensino de Literatura restringiu-se ao
então segundo grau, com abordagens estruturalistas e/ou historiográficas do texto
literário.
Ainda na década de 1970, houve uma tentativa de rompimento com essas
práticas. Entretanto, a abordagem do texto literário mudou apenas para uma
metodologia que se centrava numa análise literária simplificada, com ênfase em
questionários sobre personagens principais e secundários, tempo e espaço da
narrativa. Com o movimento que levaria ao fim do regime militar, houve um
aumento de cursos de pós-graduação para a formação de uma elite de
professores e pesquisadores, possibilitando um pensamento crítico em relação à
educação. Ganham força as discussões sobre o currículo escolar e sobre o papel
da educação na transformação social, política e econômica da sociedade
brasileira.
A consolidação da abertura política resultou em pesquisas que
fortaleceram a pedagogia histórico-crítica, propiciando uma rede de outras
pesquisas, inserindo, no pedagógico dos anos 80, uma vertente progressista.
Esta pedagogia vê a educação como mediação da prática social. “A prática social
põe-se, portanto, como ponto de partida e ponto de chegada da prática
educativa”. (SAVIANI, 2007, p. 420). Na disciplina de Língua Portuguesa, essa
pedagogia se revelou nos estudos linguísticos centrados no texto/contexto e na
interação social das práticas discursivas.
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As novas concepções sobre a aquisição da Língua Materna chegaram ao
Brasil no final da década de 1970 e início de 1980, quando as primeiras obras do
Círculo de Bakhtin passaram a ser lidas nos meios acadêmicos. Essas primeiras
leituras contribuíram para fazer frente à pedagogia tecnicista. A dimensão
tradicional de ensino da língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo
questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade fundamental de
análise.
Deve-se aos teóricos do Círculo de Bakhtin o avanço dos estudos em
torno da natureza sociológica da linguagem. O Círculo criticava a reflexão
linguística de caráter formal-sistemático por considerar tal concepção
incompatível com uma abordagem histórica e viva da língua, uma vez que “a
língua constitui um processo de evolução ininterrupto, que se realiza através da
interação verbal social dos locutores” (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p.127).
As produções teóricas influenciaram os programas de reestruturação do
Ensino de 2º Grau, de 1988, e do Currículo Básico, de 1990, que já denunciavam
“o ensino da língua, cristalizado em viciosas e repetitivas práticas que se centram
no repasse de conteúdos gramaticais” (PARANÁ, 1988, p. 02) e valorizavam o
direito à educação linguística. O Currículo de Língua Portuguesa orientava os
professores a um trabalho de sala de aula focado na leitura e na produção,
buscava romper com o ensino tradicionalista: “optamos por um ensino não mais
voltado à teoria gramatical ou ao reconhecimento de algumas formas de língua
padrão, mas ao domínio efetivo de falar, ler e escrever” (PARANÁ, 1990, p. 56).
Nas discussões curriculares sobre o ensino de Língua Portuguesa, os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), do final da década de 1990, também
fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa na concepção
interacionista, levando a uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e
escrita. No interacionismo, Bakhtin (1999) defende uma concepção histórico-
discursiva de sujeito, para ele, a interação verbal constitui a realidade
fundamental da língua. O aprendizado envolve sempre a interação com outros
indivíduos e a interferência direta ou indireta deles.
Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na
Educação Básica brasileira, e confrontando esse percurso com a situação de
analfabetismo funcional, de dificuldade de leitura compreensiva e produção de
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textos apresentada pelos alunos - segundo os resultados de avaliações em larga
escala e, mesmo, de pesquisas acadêmicas – as Diretrizes Curriculares
Estaduais de Língua Portuguesa requerem, neste momento histórico, novos
posicionamentos em relação às práticas de ensino, seja pela discussão crítica
dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção de
alternativas.
Essas exposições resultam, nas DCE, numa proposta que dá ênfase à
língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e
produtiva. Tal ênfase traduz-se na adoção das práticas de linguagem como ponto
central do trabalho pedagógico.
O trabalho com a Língua deve considerar as práticas linguísticas que o
aluno traz ao ingressar na escola, é preciso que, a partir disso, seja trabalhada a
inclusão dos saberes necessários ao uso da norma padrão e acesso aos
conhecimentos para os multiletramentos, a fim de constituírem ferramentas
básicas no aprimoramento das aptidões linguísticas dos estudantes.
A escola tem como tarefa escola possibilitar que seus alunos participem
de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a
finalidade de inserí-los nas diversas esferas de interação. Este PPC contempla o
trabalho docente e currículo em ação com conteúdos que receberão abordagens
contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que façam sentido
para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas,
contribuindo para sua formação como cidadãos.
2. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Proporcionar aos educandos ferramentas eficientes que lhes possibilitem
desenvolver atividades interativas, participativas, para que se tornem verdadeiros
instrumentos de uma cidadania democrática, onde o homem é um ser político e
social, que convive e troca experiências com diversos grupos sociais, criando e
recriando essas experiências.
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3. METODOLOGIA
O Ensino Fundamental deve ser um período em que o aluno possa
amadurecer sua noção de texto artístico, desenvolvendo sua capacidade
analítica, estabelecendo assim a correspondência entre a teoria e a pratica.
Quanto à oralidade, servir-se de situações reais do uso da fala,
valorizando a produção de discurso, onde o aluno possa perceber como sujeito de
processo educativo, visando à socialização do conhecimento em toda a
comunidade escolar.
As estratégias utilizadas para o encaminhamento da prática de leitura
poderão variar de acordo com a esfera social e o gênero discursivo a ser
trabalhado.
A escolha dos textos deverá valorizar o contexto da sala de aula, a
experiência da leitura dos alunos, expectativas e sugestões sobre os textos que
despertam o seu interesse.
Os livros didáticos como materiais de apoio trazem novidade de textos de
diferentes esferas sociais, permitindo o trabalho com os gêneros (interpretação e
análise linguística), enriquecendo ainda, o trabalho linguístico literário através das
imagens, tiras, textos publicitários, charges etc.
Na prática da escrita será relevante priorizar o planejamento do que será
produzido, formalizar a produção levando-se em conta o que foi anteriormente
planejado, revisar o texto escrito o reescrevê-lo observando as normas de sintaxe
e semântica assim como a pontuação, ortografia e paragrafação.
Para o trabalho com a Literatura segue-se o Método Recepcional, o qual
é sugerido, nas as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, como
encaminhamento metodológico para o trabalho com a Literatura.
Esse método proporciona momentos de debates, reflexões sobre a obra
lida e possibilita ao aluno a ampliação dos seus horizontes de expectativas.
O professor fará a análise contextualizada da obra, no momento de sua
produção e no momento de sua recepção (historicidade).
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4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
Na Língua Portuguesa e Literatura a avaliação enquanto um processo de
aprendizagem contínuo dará prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno
ao longo do ano. Realizada geralmente ao final de um programa ou de um
determinado período, a avaliação somativa é usada para definir uma nota ou
estabelecer um conceito. Não se quer dizer com isso que ela deva ser excluída do
sistema escolar, mas que as duas formas de avaliação – a formativa e a somativa
– servem para diferentes finalidades. Por isso, em lugar de apenas avaliar por
meio de provas, o professor deve usar a observação diária e instrumentos
variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.
A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e
processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta
dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.
Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui
com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das
aulas.
No decorrer do bimestre, assim como no ano letivo, a avaliação deve ser
contínua, processual sendo 10 pontos o valor máximo dado no bimestre A
avaliação cumpre-se através de variados instrumentos diferentes.
A recuperação também é continua e paralela obedecendo à mesma regra
que para a avaliação, ou seja, 10 pontos no bimestre. Entre a nota bimestral e a
nota da recuperação, prevalecerá a maior delas para registro.
5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como prática social
5.1 Conteúdos Básicos
Oralidade;
Escrita;
Leitura.
5.2 Conteúdos Específicos
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6º Ano
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação.
Conto popular em prosa, em versos, em prosa poética,
fantástico, em fatos reais;
Reportagem e notícia: relatos.
Regras e instruções- Texto instrucional.
Leitura, interpretação e produção de textos de diferentes
gêneros e temas, incluindo-se os relativos à história e à cultura Afro-
brasileira e Africana, Indígena, Educação Fiscal, Educação do Campo,
Educação Ambiental, Diversidade e Gênero, Educação para e em Direitos
Humanos.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Marcas linguísticas: coesão, coerência;
Função das classes gramaticais no texto, pontuação;
Figura de linguagem.
ESCRITA
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Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Informatividade;
Argumentatividade;
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão,
negrito, etc
Variedades linguísticas;
Frases: Tipos de frases;
Pontuação, expressividade e entonação da voz;
Frases verbais e nominais.
Ordem das palavras nas frases;
Artigo;
Numeral;
Frases e palavras;
Palavras variáveis e palavras invariáveis;
Substantivo;
Adjetivo: locuções adjetivas, pátrio ou gentílico;
Verbo:conjugações, uso do imperativo;
Substantivo e seus determinantes;
Locuções adjetivas;
Flexão das palavras;
Flexão e concordância;
Pronomes pessoais: caso oblíquo
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ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
7º Ano
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação.
Conto;
Crônica;
Relato de experiências;
Poemas;
Notícia;
Reportagem;
Artigo de opinião;
Leitura, interpretação e produção de textos de diferentes gêneros e temas,
incluindo-se os relativos à história e à cultura Afro-brasileira e Africana,
Indígena, Educação Fiscal, Educação do Campo, Educação Ambiental,
Diversidade e Gênero, Educação para e em Direitos Humanos.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
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Finalidade;
Aceitabilidade;
Situcionalidade;
Intertextualidade;
Informações explícitas e implícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Ambiguidade;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais do
texto; pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito),
Figuras de linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais do
texto; pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância / nominal;
Substantivo e seus determinantes;
Adjetivos e locuções adjetivas;
Verbo, locuções verbais, formas do pretérito, flexões verbais, tempos e
aspectos do presente, formas nominais;
Conjugações verbais;
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Recursos de construção e linguagem figurada (metáfora, personificação,
aliteração, trocadilho);
Sujeito e verbo na oração, tipos de sujeito;
Sujeito e predicado, tipos de sujeito;
Ordem direta ou ordem inversa;
Ordem frasal e informação.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausa; gestos; etc;
Adequação ao discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Semântica.
8º Ano
GENEROS DISCURSIVOS
Serão utilizados os gêneros discursivos conforme suas esferas de
circulação (fábula; diário; clichês e chavões; narrativa na notícia e na ficção; texto
publicitário; comunicação via internet; texto teatral escrito; texto visual; contos;
Cartum; entrevista) e outras linguagens.
Leitura, interpretação e produção de textos de diferentes gêneros e
temas, incluindo-se os relativos à história e à cultura Afro-brasileira e Africana,
Indígena, Educação Fiscal, Educação do Campo, Educação Ambiental,
Diversidade e Gênero, Educação para e em Direitos Humanos.
LEITURA
Tema do texto;
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Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situcionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Léxico;
Marcas linguísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos).
Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; sentido conotativo e
denotativo das palavras no texto;
Expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático;
Intencionalidade do texto;
Interlocutor;
Informatividade;
Situcionalidade;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto
Argumentatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Marcas linguísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, recursos gráficos como aspas, travessão e negrito).
Processo de formação de palavras;
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Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; significado das
palavras; sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e
humor no texto
Concordância verbal;
Concordância nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Informatividade;
Aceitabilidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos (entonação, pausas, gestos...);
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (recursos semânticos);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito.
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Sinonímia e antonomia
9° Ano
GÊNEROS DISCURSIVOS
Gêneros discursivos conforme suas esferas de circulação em suas
diferentes linguagens.
Escolhas de linguagem e efeitos de sentido.
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Crônica e conto.
Romance.
Entrevista.
Editorial.
Artigo de opinião.
Leitura, interpretação e produção de textos de diferentes gêneros e temas,
incluindo-se os relativos à história e à cultura Afro-brasileira e Africana,
Indígena, Educação Fiscal, Educação do Campo, Educação Ambiental,
Diversidade e Gênero, Educação para e em Direitos Humanos.
LEITURA
Conteúdo temático
Interlocutor;
Finalidade e intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situcionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso ideológico presente no texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial do texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Semântica: (operadores argumentativos, polissemia, sentido conotativo e
denotativo);
Expressões que denotam e ironia e humor no texto.
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ESCRITA
Conteúdo temático;
Intencionalidade do texto;
Interlocutor;
Informatividade;
Situcionalidade;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, recursos gráficos como aspas, travessão e negrito);
Sintaxe de concordância / regência;
Processo de formação de palavras;
Vícios de linguagem;
Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, polissemia;
Período composto por coordenação e subordinação;
Orações subordinadas substantivas;
Orações reduzidas;
Orações subordinadas adjetivas;
Uso de pronomes;
Concordância verbal;
Concordância nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Informatividade;
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Aceitabilidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos (entonação, pausas, gestos.);
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito.
6.REFERÊNCIAS
Deliberação 07/99;
Instrução 07/12, SUED/SEED;
Instrução 09/12, da SUED/SEED;
Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9394/96;
Lei Estadual 13.381/01, sobre a obrigatoriedade do ensino de História do Paraná;
Lei Federal 10.639/03, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro e Afro-Brasileira; Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade de ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas.
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008.
Parecer CEE/CEB Nº 130/10, sobre a apreciação das Diretrizes Curriculares
Orientadoras da Educação Básica do Estado do Paraná;
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
MATEMÁTICA
ENSINO FUNDAMENTAL
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
As discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX
procuravam trazer para a educação escolar um ensino da Matemática diferente
daquele proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente sintéticos,
pautados no rigor das demonstrações. Surgiram, então, proposições para um ensino
baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou o campo de estudo
da Educação Matemática (SCHUBRING, 2003).
Embora as discussões sobre a Educação Matemática remontem ao final do
século XIX e início do século XX, no Brasil, as produções nesta área começaram a se
multiplicar com o declínio do Movimento da Matemática Moderna, mais precisamente
a partir da década de 1970.
A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que
apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são
considerados suficientes para atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO,
2001), pois envolve o estudo dos fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre
os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática (CARVALHO, 1991).
A efetivação desta proposta requer um professor interessado em desenvolver-
se intelectual e profissionalmente e em refletir sobre sua prática para tornar-se um
educador matemático e um pesquisador em contínua formação. Interessa-lhe, portanto,
analisar criticamente os pressupostos ou as ideias centrais que articulam a pesquisa ao
currículo, a fim de potencializar meios para superar desafios pedagógicos.
Nesse encaminhamento, é importante que o professor reflita sobre a sua
concepção de Matemática enquanto campo de conhecimento levando em consideração
dois aspectos :
Pode-se conceber a matemática tal como ela vem exposta na maioria dos
livros didáticos, como algo pronto e acabado, em que os capítulos se encadeiam de
forma linear, sequencial e sem contradições;
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Pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento progressivo
de elaboração, de modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas, contradições, as
quais um longo trabalho de reflexão e apuramento consegue eliminar, para que logo
surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras contradições no fazer matemático. Isto
é, sempre haverá novos problemas por resolver (CARAÇA,2002, p.XXIII)
Nessa ação reflexiva, abre-se espaço para um discurso matemático voltado
para aspectos cognitivos como para a relevância social do ensino da Matemática. Isso
implica olhar tanto do ponto de vista do ensinar e do aprender Matemática, quanto ao
seu fazer, do seu pensar e da sua construção histórica, buscando compreende-los
(MEDEIROS,1987)
Nas diretrizes assume-se a Educação Matemática como campo de
estudos que possibilita ao professor balizar sua ação docente, fundamentado
numa ação crítica que conceba a Matemática como atividade humana em
construção.
Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos
estudantes analises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e
formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou
pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie
seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da
sociedade.
Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que
emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o
caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir além do senso comum
pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer condições para
apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da
realidade (RAMOS, 2004).
É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para
que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e
apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos
matemáticos e de outras áreas do conhecimento.
Apontar a perspectiva da Educação Matemática para a elaboração destas
Diretrizes implica em pensar na transposição didática que regula a ligação entre a
matemática como campo de conhecimento e disciplina escolar.
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As primeiras propostas de ensino da matemática, baseadas em pratica
pedagógicas ocorreram no século v a. C. com os sofistas, considerados
profissionais do ensino. O objetivo desse grupo era formar o homem político, que,
pela retórica deveria dominar a arte da persuasão. Aos sofistas, devemos a
popularização do ensino da matemática, o seu valor formativo e a sua inclusão de
forma regular nos círculos de estudos.
A aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégia que
possibilita ao aluno atribuir sentido e construir e construir significados ás idéias
matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar,
analisar discutir e criar. Desse modo, o ensino e baseado apenas em desenvolver
habilidades, como calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela
memorização ou lista de exercícios.
A ação do professor e articular o processo pedagógico, a visão de mundo
do aluno, suas opções diante da vida, da historia do cotidiano.
A História da Matemática é um elemento orientador na elaboração de
atividades, na criação das situações – problemas, na busca de referencias para
compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e
discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e
procedimentos.
Significativa, pois propicia ao estudante entender que o conhecimento da
historia deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês
da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem matemática e
construída historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais.
Sendo assim, a Lei de Diretrizes Curriculares resgata, para o processo de
ensino e aprendizagem, a importância do conteúdo matemático e da disciplina
Matemática. É imprescindível que o estudante se propicie do conhecimento de
forma que ‘’compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine
claramente e comunique idéias matemáticas, reconheça suas aplicações e
aborde problemas matemáticos com segurança’’. Para tanto, o trabalho docente
necessita emergir da disciplina matemática e ser organizado em torno do
conteúdo matemático e, por conseguinte, se faz necessário uma fundamentação
teórica e metodológica.
Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos
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estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriações de conceitos e
formulações de idéias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou
pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie
seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da
sociedade.
Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que
emergem das aplicações, superando uma expectativa utilitarista, sem perder o
caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir alem do senso comum
pressupõe conhecer a teoria cientifica, cujo papel e oferecer condições para
apropriação dos aspectos que vão alem daqueles observados pela aparência da
realidade.
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA.
Identificar os conhecimentos matemáticos como meio para compreender e
transformar o mundo a sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual,
característico da matemática, como aspecto que estimula o interesse, a
curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade
para resolver problemas.
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da
realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento
matemático (aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estatístico,
combinatório, probabilístico).
3. METODOLOGIA
Os Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental deverão ser abordados
de forma articulada contemplando os conteúdos Estruturantes, as Leis Estaduais
e Federais.
Essa forma articulada deve possibilitar uma intercomunicação e
complementação dos conceitos pertinentes à disciplina de Matemática.
As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de
Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte
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teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, numa
perspectiva de valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer sejam adquiridos
em séries anteriores ou de forma intuitiva.
Os conteúdos propostos poderão ser abordados de várias formas.
- Conceituar os temas abordados;
- Expor diversos exemplos;
- Aproveitar ideias trazidas pelos alunos, a fim de enriquecer os
conteúdos;
- Expor o conhecimento adquirido no seu cotidiano a sua vivência;
- Aplicar o conhecimento assimilado;
- Dar liberdade e condições aos alunos de perguntar, para esclarecer
dúvidas;
- Resolução de exercícios propostos e complementares;
- Confecções de materiais de apoio para as resoluções matemáticas em
sala de aula como: desenhos, recortes e montagem de figuras em cartolina, reta
numerada em cartolina.
As leis: Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei 9795/99 “Meio Ambiente” e
Lei nº 11645/08 “História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena”, A Lei
Educação
Fiscal, o Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente, a Lei
Federal nº 11525/07, Educação Tributária (decreto nº 1143/99) Portaria 413/02,
Lei nº 11769/08 Música, serão trabalhadas durante o ano letivo sem data
específica.O trabalho referente aos desafios educacionais (Sexualidade,
Prevenção ao uso indevido de drogas e violência, Educação Ambiental), será
desenvolvido, mediante a necessidade primordial que se apresenta no momento,
de forma interdisciplinar e com a apresentação de projetos e campanhas
relacionadas ao tema.
4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
Considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo do
ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram
espaço para a interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com
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o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada
por ele.
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da
observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar
oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais
oportunidades devem incluir manifestações escritas, orais e de demonstrações,
inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais
manipuláveis, computador e calculadoras.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo
professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;
Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
Elabora um plano que possibilite a solução do problema;
Encontra meios diversos para a resolução de um problema
matemático;
Realiza o retrospecto da solução de um problema.
A avaliação no Colégio Helena Viana Sundin é contínua, somatória e
processual. Os alunos são avaliados durante todo o bimestre por vários
instrumentos diferentes de avaliação. O Valor dado aos instrumentos não devem
ultrapassar 3,0 (três pontos). Durante o bimestre devem ser utilizados vários tipos
de instrumentos de avaliação, sendo que o valor máximo dado no bimestre é 10,0
(dez). A recuperação deverá ser paralela ou no final do bimestre com peso 10,0.
O professor somará as maiores notas para estabelecer a média entre
recuperação e avaliação.
5. CONTEÚDOS
6º ANO
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
Números e Álgebra
Sistema de Numeração
Sistema de numeração
egípcio e romano.
Sistema de numeração
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101 101
Números Naturais
Múltiplos e Divisores
Números Racionais
Números Decimais
indo-arábico.
A sequência dos números
Naturais.
Ordens e Classes.
Operações Fundamentais
Potenciação e Radiciação
Potenciação e radiciação
e expressões numéricas.
Múltiplos e divisores,
divisibilidade e números
primos. MDC, MMC
Fração de um número,
frações e medidas,
frações equivalentes,
simplificação,
comparação e operações
com frações
Fração Decimal e
Numeral Decimal
Operações com decimais
Grandezas e Medidas
Medidas de comprimento
Unidade padrão de
comprimento, múltiplos e
submúltiplos
Transformações de
unidades de medidas de
área
Unidade padrão,
múltiplos e submúltiplos
de área, área do
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102 102
Medidas de massa
Medidas de volume
quadrado e área do
retângulo.
Unidade padrão de
massa, múltiplos e
submúltiplos.
Volume do cubo e do
paralelepípedo
Geometrias
Elementos fundamentais
da Geometria Plana
Tratamento da
Informação
Posições de uma reta:
horizontal, vertical e
inclinada
Segmento de reta, semi-
reta.
Polígonos – Classificação
e Perímetro
Gráfico de colunas
7º ANO
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
Números e Álgebra
Números Inteiros
Números Racionais
Números positivos e
negativos, módulo,
comparação, números
opostos.
Operações com números
inteiros.
Situações-problema e
expressões numéricas.
Introdução.
Comparação, leitura e
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103 103
Equação de 1º Grau
Razões e Proporções
escrita e representação
dos números racionais na
reta numérica.
Operações com números
racionais. Potenciação –
Propriedades.
Radiciação
Situações-problema
Valor desconhecido
Situações- problema
Sistema de equações do
1º Grau
Comparação de
sucessões de números
Grandezas diretamente e
inversamente
proporcionais
Regra de três simples
Grandezas e Medidas
Ângulos e Retas
Elementos do ãngulo
Classificação
Medida de ângulo
Geometrias
Posições relativas de duas retas Tratamento de Informação
Retas concorrentes,
coincidentes, paralelas
Porcentagem e gráfico de
colunas.
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104 104
8º ANO
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
Números e Álgebra
Potenciação
Radiciação
Conjuntos numéricos
Cálculo algébrico
Produtos notáveis
Definição de potência.
Produto e quociente de
potência de mesma
base.
Potência de potência.
Produto e quociente de
mesmo expoente.
Ideia de raiz quadrada.
Raízes quadradas
exatas e não exatas.
Ideia de raiz cúbica.
Rever os conjuntos dos
números naturais,
inteiros, racionais e
irracionais.
Localizar os números na
reta numérica.
Com circunferência
grandes e pequenas
encontrar o valor de
número π ( PI ) como
um número irracional
especial.
Valor numérico de um
polinômio.
Adição, subtração,
multiplicação e divisão
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105 105
Fatoração
Equação
Inequação
Sistema de equações
de monômios.
Adição, subtração,
multiplicação e divisão
de polinômios.
Quadrado da soma e da
diferença de dois
termos.
Produto da soma pela
diferença de dois
termos.
Fatoração por fator
comum em evidencia,
por agrupamento, pela
diferença de dois
quadrados e trinômio
quadrado perfeito.
Resolução de equação
do 1º grau com uma
incógnita.
Resolução de inequação
do 1º grau com uma
incógnita.
Resolução de sistema
de equações.
Grandezas e Medidas
Medida de área.
Ângulos.
Área das figuras planas:
triângulo, quadrado,
retângulo e trapézio.
Soma dos ângulos
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106 106
Triângulos e
quadriláteros.
internos do triângulo e
do quadrilátero.
Ângulos opostos pelo
vértice.
Geometrias
Geometria plana.
Sistema cartesiano.
Geometria analítica.
Elementos da
circunferência: centro,
raio, diâmetro, corda.
Abscissa e ordenada:
como um par ordenado
P (x,y)
Colocar, pares
ordenados, no Plano
Cartesiano.
Tratamento da
Informação
Interpretando tabelas e
gráficos.
Gráficos
Ler gráficos e construir
tabelas.
Dada uma tabela, fazer
gráficos de colunas e de
linhas.
9º ANO
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
Números e Álgebra
Potenciação.
Radiciação.
Potência de expoente
natural, fracionário e
negativo.
1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª
Propriedades das
potências.
Raiz quadrada, cúbica,
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107 107
Equação do 2º grau.
Equação biquadrada.
Equações irracionais.
quarta e quinta.
A cinco propriedades dos
radicais.
Simplificação de radicais.
As quatro operações com
radicais.
Medidas de Grandezas
Trigonometria
Relações métricas nos
triângulos retângulos:
Teorema de Pitágoras
Relações
Trigonométricas nos
triângulos retângulos:
seno, cosseno e
tangente.
Funções Função quadrática.
Tabela, gráfico, ponto de
mínimo e de máximo da
função quadrática
Geometrias
Geometria plana.
Geometria analítica.
Proporcionalidade.
Semelhança de
triângulos.
Solução da equação do
2º grau no plano
cartesiano (parábola).
Segmentos proporcionais
(Teorema de Tales).
Tratamento da Noções de análise Princípio fundamental de
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108 108
Informação combinatória.
contagem. (princípio
multiplicativo).
6. REFERÊNCIAS Instrução 08/11, da SUED/SEED; Instrução 09/11, da SUED/SEED; Deliberação07/99; Lei de Diretrizes e Bases da Educação - 9394/96; Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02. Lei Federal 10.639/03, sobre a obrigatoriedade de ensino de História e Cultura Afro e Afro- Brasileira; Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas; Lei Estadual 13.381/01, sobre a obrigatoriedade do ensino de História do Paraná; Livro Didático A Conquista da Matemática e Matemática Idéias e Desafios.
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008. Parecer CEE/CEB Nº 130/10, sobre a apreciação das Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do Estado do Paraná;
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109 109
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES – 2015
ARTE
ENSINO MÉDIO
1- FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE ARTE
Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, a congregação
católica denominada Companhia de Jesus desenvolveu, para grupos de origem
portuguesa, indígena e africana1, uma educação de tradição religiosa cujos
registros revelam o uso pedagógico da arte. Nessas reduções, o trabalho de
catequização dos indígenas se dava com os ensinamentos de artes e ofícios, por
meio da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes
manuais. Ensinava-se a arte ibérica da Idade Média e renascentista, mas
valorizavam-se, também, as manifestações artísticas locais.
Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, destacou-
se a vinda de um grupo de artistas franceses encarregado da fundação da
Academia de Belas-Artes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios
artísticos.
Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa, cuja concepção de
arte vinculava-se ao estilo neoclássico, fundamentado no culto à beleza clássica.
Em termos metodológicos, propunham exercícios de cópia e reprodução de obras
consagradas, o que caracterizou o pensamento pedagógico tradicional de arte.
Nas primeiras décadas da República, por exemplo, ocorreu a Semana de Arte
Moderna de 1922, um importante marco para a arte brasileira, associado aos
movimentos nacionalistas da época.
O ensino de Arte passou a ter, então, enfoque na expressividade,
espontaneísmo e criatividade. Pensada inicialmente para as crianças, essa
concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas etárias.
Apoiou-se muito na pedagogia da Escola Nova, fundamentada na livre expressão
de formas, na individualidade, inspiração e sensibilidade, o que rompia com a
transposição mecanicista de padrões estéticos da escola tradicional.
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110 110
Entretanto, somente com o trabalho do músico e compositor Heitor Villa
Lobos, o ensino de Arte se generalizou e uma mesma metodologia foi adotada na
maioria das escolas brasileiras.
Em 1971, foi promulgada a Lei Federal n. 5692/71, cujo artigo 7°
determinava a obrigatoriedade do ensino da Arte nos currículos do Ensino
Fundamental (a partir da 5a série) e do Ensino Médio, na época denominados de
1º e 2 º Graus, respectivamente.
A Instrução Secretarial nº. 015/2006 que estabelece o mínimo de 2 e o
máximo de 4 aulas semanais/ano para todas as disciplinas do Ensino Médio,
proporcionando maior equidade entre elas, o que resultou no aumento do número
de aulas de Arte. Outro exemplo é a retomada dos concursos públicos para
professores, pois consolida cada vez mais o quadro próprio do magistério com
profissionais habilitados na disciplina de atuação, o que favorece a continuidade e
qualidade dos estudos teóricos e pedagógicos propostos, principalmente para a
Arte.
Ainda no ano de 2008, foi sancionada a lei n. 11.769 em 18 de agosto,
que estabelece a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica,
reforçando a necessidade do ensino dos conteúdos desta área da disciplina de
Arte.
2- OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE ARTE
A disciplina de Arte é uma proposta de ensino que deixa de ser mera
coadjuvante e passa a se preocupar também com o desenvolvimento de um
sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante
mutação. O objetivo maior desta disciplina é alcançado pelas suas práticas
educativas que assume um compromisso com a diversidade cultural,
reconhecendo como patrimônio da humanidade, considerando o repertório de
conhecimento do aluno bem como todo o contexto histórico social. O ensino de
Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da Educação,
os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os
conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia proposta.
Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de
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111 111
pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico.
Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma
análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção
artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em
suas múltiplas dimensões cognitivas, e possibilitará a construção de uma
sociedade sem desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não
apenas o aspecto inteligível e racional, mas também o emocional e o valorativo,
de maneira a permitir a apreensão plena da realidade (FARACO apud KUENZER,
2000).
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário,
ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais,
Música, Teatro e Dança), de suas pesquisas e experiências artísticas,
estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da
disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio. A Arte é fonte de humanização e
por meio dela o ser humano se torna consciente da sua existência individual e
social. Por isso, o ensino de Arte deve interferir e expandir os sentidos, a visão de
mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno possa situar-se como sujeito de
sua realidade histórica.
A arte, como forma sensível, apresenta não uma imitação da realidade,
mas uma visão do mundo socialmente construída através da maneira específica
com que a percepção do artista a apreende. A disciplina de Arte, além de
promover conhecimento sobre as diversas áreas de arte, deve possibilitar ao
aluno a experiência de um trabalho de criação total e unitário. O aluno pode,
assim, dominar todo o processo produtivo do objeto: desde a criação do projeto, a
escolha dos materiais e do instrumental mais adequado aos objetivos que
estabeleceu, a metodologia que adotará e, finalmente, a produção e a destinação
que dará ao objeto criado.
3- METODOLOGIA
A metodologia da disciplina de arte no ensino médio tem por
objetivo fazer com que o aluno passe por três momentos essenciais que permitam
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112 112
a ele construir seu conhecimento. Estudando a história da arte ele vai conhecer o
passado e perceber sua influência do mundo atual, ligando fatos a realidade
compreendendo a razão de muitas influências e características. Através de
exposição de obras artísticas existentes, painéis, vídeos, laboratório de
informática, pendrive, CD, DVDs, apreciação de eventos voltados aos assuntos
com aulas itinerantes.
. Produção de trabalhos práticos, apreciação, análise, montagem
de exposições;
. Pesquisas teóricas e práticas.
4- AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta nestas
Diretrizes Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a
referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual
por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação
processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem, do ensino
(desenvolvimento das aulas), bem como a auto-avaliação dos alunos.
De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é
“contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os
de eventuais provas finais”. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de
Educação (Capítulo I, art.8º), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e
cultural do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade individual, o
desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas”.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são
necessários vários instrumentos de verificação tais como:
trabalhos artísticos individuais e em grupo;
pesquisas bibliográfica e de campo;
debates em forma de seminários e simpósios;
provas teóricas e práticas;
registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-
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113 113
visual e outros.
A recuperação será realizada paralela e continuamente dos
conteúdos de cada bimestre, oferecendo oportunidades para que o aluno possa
realmente recuperar o conteúdo e consequentemente sua nota.
5- CONTEÚDOS:
5.1- Conteúdos Estruturantes
Elementos formais;
Composição;
Movimentos e períodos.
5.2- Conteúdos Básicos/Específicos
1ª SÉRIE
Artes Visuais
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Abstrato
Técnica: Pintura, desenho,
instalação performance,
fotografia, grafite.
Gêneros: Paisagem
urbana, cenas do cotidiano.
Vanguardas
Arte Africana
Arte Contemporânea
Arte Brasileira
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114 114
Teatro
Personagem:
expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos
teatrais, mímica, direção,
ensaio,
Gêneros:Tragédia e Comédia
Representação nas mídias;
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro Brasileiro
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro de Vanguardas
Dança
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Ponto de Apoio
Peso
Fluxo
Salto e queda
Giros
Rolamentos
Gênero: étnica, folclórica
e moderna
Vanguardas
Dança Moderna
Dança Contemporânea
Dança Africana
Indústria Cultural
Música
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal, instrumental,
Eletrônica e improvisação.
Gêneros: clássico, popular,
Folclórico, étnico e pop.
Música Engajada
Música Popular
Brasileira.
Música
Contemporânea
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115 115
2ª SÉRIE
Música
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal, instrumental,
Eletrônica, informática e mista
Improvisação.
Gêneros: clássico, popular,
Folclórico, étnico e pop.
Música Popular
Brasileira.
Música Paranaense
Música Industria Cultural
Vanguarda
Africana
Artes Visuais
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Simetria
Ritmo Visual
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Abstrato
Técnica: Pintura, desenho,
instalação performance,
fotografia, grafite.
Gêneros: Paisagem
urbana, cenas do cotidiano.
Arte de Vanguarda
Arte Africana
Arte Contemporânea
Arte Brasileira
Arte Popular
Arte Paranaense
Teatro
Personagem:
expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos
teatrais, mímica, direção,
ensaio,
Gêneros:Tragédia e Comédia
Representação nas mídias;
Dramaturgia
Teatro Popular
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro de Vanguardas
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116 116
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Dança
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Fluxo
Ponto de Apoio
Peso
Salto e queda
Giros
Rolamentos
Movimentos articulares
Lento, rápido e moderado
Aceleração e desaceleração
Gênero: Indústria Cultural
étnica, folclórica, populares e
salão.
Dança Moderna
Dança Contemporânea
Dança Africana
Indústria Cultural
Dança Popular
Vanguardas
6- REFERÊNCIAS
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan s/a 2002. GOMBRICH, E. H. A História da Arte. 16 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1995. JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. 2 ed. São Paulo: Scipione, 1993.
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117 117
Lei de Diretrizes e Bases da Educação -9394/96; Lei nº11.769/08 – Obrigatoriedade do Ensino da Música; Lei Estadual 13.381/01,sobre a obrigatoriedade do Ensino de História do Paraná; Lei Federal 10.639/03, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro e Afro-Brasileira;
Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas;
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008. PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. 1 ed. São Paulo: Ática, 2005. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1983.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
BIOLOGIA
ENSINO MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
As mudanças na forma de ensinar é uma necessidade premente diante
da atual realidade educacional brasileira. A busca pela identidade, cooperação,
solidariedade, justiça e cidadania, são traços essenciais à concepção do
educando. Para a ciência, em especial para a Biologia, esta construção ocorre em
movimentos não-lineares, com momentos de crises, de mudanças de paradigmas
e de busca constante por explicações sobre o fenômeno VIDA. Organizar os
conhecimentos biológicos construídos ao longo da história da humanidade e
adequá-los ao sistema de ensino requer compreensão dos contextos em que a
disciplina de Biologia é contemplada nos currículos escolares.
No Brasil, a primeira tentativa de organização do ensino correspondente
ao atual ensino médio foi a criação do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, em
1838. Nessa organização havia poucas atividades dedicadas às ciências como a
história natural, química, física e a matemática, com predomínio da formação
humanista.
Na década de 1930, com a criação dos cursos superiores de ciências
naturais, os currículos escolares ampliaram a abordagem dos conhecimentos
biológicos, considerando também os fatores sociais e econômicos. Em termos
metodológicos, entretanto, manteve-se a ênfase no conteúdo, num ensino por
natureza descritivo, livresco, teórico e memorístico.
Ainda na década de 1960, conforme Krasilchik (2004), três fatores
provocaram alterações no ensino de ciências no Brasil:
• o progresso da Biologia;
• a constatação internacional e nacional da importância do ensino de
ciências como fator de desenvolvimento;
• a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024, de 2 de
dezembro de 1961, que transferiu as decisões curriculares da administração
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119 119
federal para um sistema de cooperação entre a União, os Estados e os
Municípios.
Ao final da década de 1980 e início da seguinte, no Estado do Paraná, a
Secretaria de Estado da Educação propôs o Programa de Reestruturação do
Ensino de Segundo Grau sob o referencial teórico da pedagogia histórico-crítica,
na qual o conteúdo é visto como produção histórica e social, a educação escolar
tem a obrigação de oferecer e o aluno tem o direito de conhecer, onde a
abordagem desses conteúdos deve se dar na interação com a realidade concreta
do aluno.
Em 1998, foram promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio (DCNEM – Resolução CNE/CEB n. 03/98), para normatizar a LDB
n. 9.394/96. O ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento,
ficando a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) enfatizaram o
desenvolvimento de competências e habilidades em prejuízo de uma abordagem
mais aprofundada dos conteúdos, direcionando o ensino para temas e
desenvolvimento de projetos considerados necessários para a vida do aluno.
Estas Diretrizes Curriculares, portanto, fundamentam-se na concepção
histórica da ciência articulada aos princípios da filosofia da ciência. Ao partir da
dimensão histórica da disciplina de Biologia, foram identificados os marcos
conceituais da construção do pensamento biológico.
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Estas Diretrizes Curriculares para o ensino de Biologia firmam-se na
construção a partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto, trazer os
conteúdos de volta para os currículos escolares, mas numa perspectiva
diferenciada, em que se retome a história da produção do conhecimento científico
e da disciplina escolar e seus determinantes políticos, sociais e ideológicos.
Pretende-se discutir o processo de construção do pensamento biológico
presente na história da ciência e reconhecê-la como uma construção humana,
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120 120
como luta de idéias, solução de problemas e proposição de novos modelos
interpretativos, não enfatizando somente seus resultados.
As explicações para o surgimento e a diversidade da vida levam à
proposição de conhecimentos científicos, os quais conviveram e convivem com
outros sistemas explicativos, tais como: teológicos, filosóficos e artísticos. Com a
introdução de elementos da história, torna-se possível compreender que há uma
ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social, o
econômico, o político e o cultural, verificando-se que a formulação, a validade ou
não das diferentes teorias científicas, estão associadas ao momento histórico em
que foram propostas e aos interesses dominantes do período.
3. METODOLOGIA
O estudo de Biologia deve orientar-se por uma abordagem crítica, que
considere a prática social do sujeito histórico, priorizando na escola os conteúdos
historicamente construídos. Os meios metodológicos, sempre que possível,
devem estar relacionados com os acontecimentos do dia-a-dia. É essencial
também considerar o desenvolvimento cognitivo dos estudantes relacionando às
suas experiências, sua idade, sua identidade cultural e social e os diferentes
significados e valores que a Biologia pode ter para eles, para que a aprendizagem
seja significativa.
Faz-se necessário que os conteúdos específicos de Biologia sejam
entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em
áreas do conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem
integradora. Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática
estabelecida pelo professor de Biologia, fazendo uso de estratégias que procurem
estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo dessa forma,
conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e
políticas.
No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho
docente, será previsto a abordagem da Cultura e História Afro-Brasileira (Lei
10.639/03), História e Cultura dos Povos Indígenas (Lei 11.645/08), História do
Paraná (Lei 13381), Educação Ambiental (Lei 9.795/99), Sexualidade Humana,
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Educação Fiscal e Tributária (Decreto 1143/99 Portaria 413/02), Prevenção ao
Uso Indevido de Drogas e o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei
11525/07), trabalhado de diferentes formas.
O professor, como responsável pela mediação entre esse conhecimento
científico escolar representado por conceitos e modelos e as concepções
alternativas dos estudantes, deve utilizar encaminhamentos metodológicos e
recursos diversos, planejados com antecedência, para assegurar a interatividade
no processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de forma
significativa pelos estudantes. É importante que o professor tenha autonomia para
fazer uso de diversas abordagens, de modo que o processo ensino-aprendizagem
em Biologia resulte de uma rede de interações sociais entre estudantes,
professores e o conhecimento científico escolar selecionado para o trabalho em
um ano letivo.
Nesse sentido, algumas possibilidades são:
Seminários com os alunos para aprofundamento dos conteúdos
Trabalhos em grupo
Trabalhos com vídeos
Incentivo ao uso da Internet – pesquisas, relatórios
Debates e conclusões cientificas
Palestras – relatórios
Pesquisas bibliográficas (livros, revistas, jornais)
Relatórios
Exposição oral dos conteúdos
Aulas expositivas com uso do retroprojetor
Uso do livro didático
Aulas teóricas (uso de quadro de giz)
4. AVALIAÇÃO
A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois
pode propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o
estudante aprende. Dessa forma, os instrumentos bem planejados e elaborados
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com certos requisitos da Biologia, coletarão verdadeiramente os dados da
aprendizagem dos educandos, o que garantirá, por sua vez, um juízo qualitativo
correto sobre a aprendizagem dos educandos e sua reorientação, caso seja
necessário, bem como a recuperação dos conteúdos que não foram assimilados.
Em Biologia são muitos os instrumentos de avaliação possíveis tais como:
Participação do aluno em sala de aula
Trabalhos individuais de pesquisa
Trabalhos em grupo
Auto-avaliação
Prova classificatória
Seminários
Relatórios
5. CONTEÚDOS 5.1 Estruturantes
Os seres vivos.
5.2 Básicos
Organização dos seres vivos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade, relações ecológicas, modificações evolutivas e
variabilidade genética
Implicação dos avanços biológicos no fenômeno VIDA
5.3 Específicos
1ª SÉRIE
Introdução à Biologia
Divisões da Biologia
Citologia
Histologia
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Reprodução e Embriologia
2ª SÉRIE
Introdução ao estudo dos seres vivos
Classificação biológica
o Taxonomia
Introdução aos cinco reinos da natureza
Vírus, um reino à parte
3ª SÉRIE
Fisiologia comparada dos vertebrados
Os fundamentos da genética
Genética das populações
Introdução ao estudo da Ecologia
6. REFERÊNCIAS
MARTHA, Amabis Biologia 1, 2, 3 MERCADANTE, vários autores – Biologia vol. Único.
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino –Biologia. Curitiba: SEED-PR, 2008. ROSSO, Sérgio – Biologia vol. Único. SOARES, José Luiz – Fundamentos da Biologia.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A educação física deve ser fundamentada nas reflexões sobre as
necessidades de ensino dos alunos, na superação de contradições e na
valorização da educação. Assim é de fundamental importância considerar os
contextos e as experiências de diferentes escolas, professores, alunos e da
comunidade.
Pode e deve ser trabalhada e a em interlocução com outras disciplinas
que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja,
na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto
pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza. Busca-se, assim,
superar formas anteriores de concepção e atuação na escola conteúdos
específicos, tendo como objetivo formar a atitude crítica perante a Cultura
Corporal, exigindo domínio do conhecimento e a possibilidade de sua
construção a partir da escola pública, visto que a superação é entendida
como ir além, não como negação do que precedeu, mas considerada objeto de
análise, de crítica, de reorientação e/ou transformação daquelas formas. Nesse
sentido, procura-se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento
produzido pela humanidade, relacionando-o às práticas corporais, ao contexto
histórico, político, econômico e social. Isso representa uma mudança na forma
de pensar o tratamento teórico- metodológico dado às aulas de Educação
Física.
2.OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e
construtivas com os outros, reconhecendo , respeitando características
físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por
características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;
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*repudiar qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito
mútuo, dignidade e solidariedade nas práticas da cultura do movimento.
*solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos,
regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as
possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e desenvolvimento
das competências corporais decorrem de perseverança e regularidade e
que devem ocorrer de modo saudável e equilibrado;
reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de
crescimento e desenvolvimento não as aceitando para si nem para os
outros, reivindicando condições de vida dignas;
conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e desempenho que
existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção
dentro da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os
padrões divulgados analisando criticamente os padrões divulgados pela
mídia e evitando o consumismo e o preconceito;
conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autónoma, bem como
reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer,
reconhecendo-a como uma necessidade do ser humano e um direito do
cidadão, em busca de uma melhor qualidade de vida.
3. METODOLOGIA
Aulas teóricas-práticas, situações de jogo coletivo, exercício de
preparação corporal, atividades recreativas, dinâmicas de grupo,
projeções, gincanas, trabalhos individuais e em grupo.
4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a
avaliação está vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, com critérios
estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino. Deve ser
contínua e identificar os progressos do aluno durante o ano letivo, de modo que
considere o que preconiza a LDB 9394/96, pela chamada avaliação formativa em
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comparação à avaliação tradicional, qual seja, somativa ou classificatória, com
vistas a diminuir desigualdades sociais e construir uma sociedade justa e mais
humanizada.
Pela avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos poderão
revisitar o trabalho realizado até então, para identificar lacunas no processo
pedagógico, planejar e propor encaminhamentos que superem as dificuldades
constatadas. Trata-se de um processo contínuo, permanente e cumulativo, em
que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas
diversas práticas corporais – da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das
lutas – cujo horizonte é a conquista de maior consciência corporal e senso crítico
em suas relações interpessoais e sociais. As atividades que serão propostas são:
Avaliação teórica e prática;
Trabalhos individuais e/ou grupo
Apresentação de trabalhos e/ou coreografias;
Participação das atividades propostas;
Avaliação continuada (observando no dia-a-dia das aulas os
aspectos cognitivos, afetivos e motores);
5. CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO
BÁSICO
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
ENCAMINHAMENTOS
METODOLÓGICOS
Esportes
Individuais
Coletivos
Atletismo
Voleibol
Basquetebol
Handebol
Futebol
Futsal
Aula expositiva –
origem e história dos
esportes. Atividades
pré - desportivas com
fundamentos básicos e
regras adaptadas.
Jogos e Brincadeiras
Individuais e
coletivos
Jogos (brincadeiras
de rua/populares,
brinquedos,
Aula expositiva –
origem e história dos
jogos e brincadeiras;
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construção de
brinquedos
alternativos com
sucata, jogos de
salão, jogos
derivados dos
esportes/pré-
desportivos, jogos
de raquete e
peteca, jogos
dramáticos e de
interpretação, jogos
cooperativos, jogos
afro-descendentes e
africanos).
uso de materiais
alternativos; construção
de brinquedos.
Disposição e
movimentação básica
dos jogos de tabuleiro
Dança Individual e em
grupo
Cantiga de roda,
regional, folclórica,
internacional, de
salão, expressão
corporal
Origem e história das
danças; contextualização
das danças; atividades de
criação e adaptadas;
movimentos de
experimentação corpora
(sequência e movimento).
Ginástica Individual e em
grupo
Ginástica de
academia, rítmica,
artística, acrobática,
relaxamento,
condicionamento,
geral
Aula expositiva –
origem e história da
ginástica artística.
Movimentos básicos de
rolamento; parada de
mão. Construção e
experimentação de
materiais utilizados nas
diferentes modalidades
da ginástica; cultura do
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2ª SÉRIE
circo; consciência
corporal.
Lutas Lutas de
aproximação
Capoeira, judô,
karatê, tae kwon do,
jiu-jítsu
Origem e histórico das
lutas; atividades que
utilizem materiais
alternativos; jogos de
oposição;
musicalização; ginga,
esquiva e golpes.
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO
BÁSICO
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
ENCAMINHAMENTOS
METODOLÓGICOS
Esportes
Individuais
Coletivos
Atletismo
Voleibol
Basquetebol
Handebol
Futebol
Futsal
Aula expositiva –
origem e história dos
esportes. Atividades
pré - desportivas com
fundamentos básicos e
regras adaptadas.
Jogos e Brincadeiras
Individuais e
coletivos
Jogos (brincadeiras
de rua/populares,
brinquedos,
construção de
brinquedos
alternativos com
sucata, jogos de
salão, jogos
derivados dos
esportes/pré-
desportivos, jogos
de raquete e
Aula expositiva –
origem e história dos
jogos e brincadeiras;
uso de materiais
alternativos; construção
de brinquedos.
Disposição e
movimentação básica
dos jogos de tabuleiro
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peteca, jogos
dramáticos e de
interpretação, jogos
cooperativos, jogos
afro-descendentes e
africanos).
Dança Individual e em
grupo
Cantiga de roda,
regional, folclórica,
internacional, de
salão, expressão
corporal
Origem e história das
danças; contextualização
das danças; atividades de
criação e adaptadas;
movimentos de
experimentação corpora
(sequência e movimento).
Ginástica Individual e em
grupo
Ginástica de
academia, rítmica,
artística, acrobática,
relaxamento,
condicionamento,
geral
Aula expositiva –
origem e história da
ginástica artística.
Movimentos básicos de
rolamento; parada de
mão. Construção e
experimentação de
materiais utilizados nas
diferentes modalidades
da ginástica; cultura do
circo; consciência
corporal.
Lutas Lutas de
aproximação
Capoeira, judô,
karatê, tae kwon do,
jiu-jítsu
Origem e histórico das
lutas; atividades que
utilizem materiais
alternativos; jogos de
oposição;
musicalização; ginga,
esquiva e golpes.
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3ª SÉRIE
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO
BÁSICO
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
ENCAMINHAMENTOS
METODOLÓGICOS
Esportes
Individuais
Coletivos
Atletismo
Voleibol
Basquetebol
Handebol
Futebol
Futsal
Aula expositiva –
origem e história dos
esportes. Atividades
pré - desportivas com
fundamentos básicos e
regras adaptadas.
Jogos e Brincadeiras
Individuais e
coletivos
Jogos (brincadeiras
de rua/populares,
brinquedos,
construção de
brinquedos
alternativos com
sucata, jogos de
salão, jogos
derivados dos
esportes/pré-
desportivos, jogos
de raquete e
peteca, jogos
dramáticos e de
interpretação, jogos
cooperativos, jogos
afro-descendentes e
africanos).
Aula expositiva –
origem e história dos
jogos e brincadeiras;
uso de materiais
alternativos; construção
de brinquedos.
Disposição e
movimentação básica
dos jogos de tabuleiro
Dança Individual e em
grupo
Cantiga de roda,
regional, folclórica,
internacional, de
salão, expressão
corporal
Origem e história das
danças; contextualização
das danças; atividades de
criação e adaptadas;
movimentos de
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6. REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Jorge Barros. Voleibol moderno. Grupo Palestra Sport. 1994. GONÇALVES, Maria Cristina.Aprendendo a Educação Física. Bolsa nacional do livro. 1996. LIVRO DIDÁTICO – Secretaria de Estado da Educação, Ensino Médio, 2008.
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino –Educação Física. Curitiba: SEED-PR, 2008. VOSER, Rogério da Cunha. O Futsal e a Escola: Uma Perspectiva Pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002
experimentação corpora
(sequência e movimento).
Ginástica Individual e em
grupo
Ginástica de
academia, rítmica,
artística, acrobática,
relaxamento,
condicionamento,
geral
Aula expositiva –
origem e história da
ginástica artística.
Movimentos básicos de
rolamento; parada de
mão. Construção e
experimentação de
materiais utilizados nas
diferentes modalidades
da ginástica; cultura do
circo; consciência
corporal.
Lutas Lutas de
aproximação
Capoeira, judô,
karatê, tae kwon do,
jiu-jítsu
Origem e histórico das
lutas; atividades que
utilizem materiais
alternativos; jogos de
oposição;
musicalização; ginga,
esquiva e golpes.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
FILOSOFIA
ENSINO MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A disciplina de filosofia é de grande importância no ensino médio, pois
reside na formação e desenvolvimento do senso crítico e da formação cidadã do
aluno. Os conhecimentos trabalhados na disciplina são fundamentais para uma
compreensão mais objetiva da realidade e do mundo contemporânea.
O principal objeto de estudos da filosofia é formação critica e humana dos
discentes. O conhecimento deve ser partilhado e é preciso despertar a
possibilidade da aplicação direta dos conhecimentos na vida prática dos alunos.
Desta forma, é necessário abordar o papel da filosofia ao longo da história, como
uma área que em grande parte expressa a atualidade, sendo fundamentalmente
necessária para o desenvolvimento cultural da humanidade.
Deve-se ter clareza de que a Filosofia pode oferecer os instrumentos
para a construção de uma visão de mundo, de homem e de sociedade mais
crítica, superando o senso comum, fundamentalmente se ocupando com as
questões referentes à existência humana no seu espaço, respeitando as
diferentes etnias, diversidades religiosas, pluralidades culturais e sexuais.
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Contribuir no desenvolvimento do educando;
Preparar para a cidadania e qualificar para o trabalho;
Formar pensamentos livres e reflexivos capazes de tomar decisões
coerentes, relevantes aos movimentos sociais;
Preparar para assumir responsabilidade referente às grandes questões
contemporâneas;
Discutir livremente as ideias;
Definir noções e verificar a validade dos raciocínios;
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Compreender a filosofia como condição primeira, como essência, como
princípio do conhecimento.
Analisar a especificidade do conhecimento filosófico, assimilando-o com a
prática social.
Compreender que a reflexão filosófica pode ser alcançada com base no
domínio de um referencial teórico e de uma visão de conjunto.
Compreender as diversas características do pensamento filosófico.
Compreender como as principais estruturas e dimensões da produção
humana são desenvolvidas por meio da ciência.
Compreender os principais elementos do pensamento sobre a ética na
contemporaneidade.
3. METODOLOGIA
A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os
estudantes para o estudo da Filosofia sem doutrinação ou dogmatismos, ou seja,
o trabalho com os conteúdos dar-se a em quatro momentos:
- a mobilização para o conhecimento;
- a problematização;
- a investigação;
- a criação de conteúdos;
O ensino da disciplina deverá dialogar sobre problemas do cotidiano com
o universo do estudante, nos campos das ciências, arte, história e cultura, a fim
de problematizar e investigar os conteúdos sob perspectiva da pluralidade
filosófica, tomando como referência os testos filosóficos e seus teóricos.
É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades
investigativas que organizem e orientem o debate filosófico, dando-lhe um caráter
dinâmico e participativo.
Ao articular vários elementos pressupõem um planejamento que inclua
leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a
investigação seja fundamento do processo de criações de conceitos. Ao trabalhar
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determinado conteúdo a partir de problemas significativos é importante evitar a
superficialidade e o reducionismo e possibilitar as mediações necessárias para
realizar o processo de ensino.
Nessa perspectiva sabe-se de onde parte o ensino de Filosofia e é
possível se surpreender com os resultados no final do processo.
4- AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas
particularidades e especializações, espera-se que o educando possa
compreender pensar e problematizar os conteúdos. Com a problematização e
investigação ele desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos estudados
formulando suas respostas, portanto terá condições de ser construtor de ideias
com caráter inusitado e criativo cujo resultado poderá ser avaliado.
A avaliação terá função diagnostica, para redimensionar a ação a respeito
ao estudante, assim a avaliação será continua visando a participação do aluno.
Os critérios gerais de avaliação da disciplina serão os mesmos para todas
as séries, com objetivo de diagnosticar a aprendizagem dos alunos, são eles:
qualidade da produção escrita e oral do aluno, capacidade de desencadeamento
lógico e organização de conceitos expressa por meio de reflexão e produção
teórica de determinados conteúdos, auto-organização, uso adequado do
vocabulário nos trabalhos orais e escritos, aprofundamento teórico nas pesquisas
e coesão e coerência nas produções textuais.
Os instrumentos de avaliação a serem utilizados serão as provas,
pesquisa temática, seminários, debates, trabalhos de pesquisa histórico-filosófica
e exercícios em sala.
As avaliações serão registradas em forma de notas, de forma bimestral e
serão realizadas conforme determinações do Projeto Político Pedagógico. A
recuperação paralela será oferecida durante todo o ano letivo, após cada
instrumento avaliativo.
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5. CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
- Mito e Filosofia -Teoria do Conhecimento
Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação Mito e
Filosofia;
Atualidade do mito;
O que é Filosofia?
Possibilidade do conhecimento;
As formas de conhecimento;
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica.
• O que é mito? • Funções do mito; • Mitologia Grega; • Passagem do Mito à Filosofia; • O surgimento da Filosofia; • O que é Filosofia; • Ironia e maiêutica; • Características do conhecimento filosófico; Mitos contemporâneos. • O problema do conhecimento; • Fundamentos do conhecimento; Filosofia e método; • Racionalismo; • Empirismo; • Ceticismo; • Criticismo; • Materialismo; • Positivismo; • Crise da razão; • Perspectiva do conhecimento na contemporaneidade;
2ª SÉRIE
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
Ética
Ética e moral Pluralidade ética Ética e violência Razão, desejo e vontade Liberdade, autonomia do sujeito e a necessidade das normas Relação entre comunidade e poder Liberdade e igualdade
Ética e moral; • Concepções éticas • O que é liberdade; • Liberdade e autonomia; • Liberdade e determinismo; • Sociabilidade e reconhecimento; • Autoridade e autoritarismo, • Responsabilidade e liberdade; • Questões de gênero; • Diversidade e sociedade.
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Filosofia e Política
Política Política e ideologia Esfera publica e privada Cidadania formal e/ou participativa
• Origens da política; • A essência da política; • Política e poder; • Política e violência; • Política e liberdade subjetiva; • Política e sociabilidade; • Formas de governo; • Liberdade política • Crises na política contemporânea, • A função do político na contemporaneidade.
3ª SÉRIE
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
Filosofia da Ciência Estética
- Concepção de ciência - A questão de método cientifico - Contribuições e limites da ciência - Ciência e ideologia - Ciência e ética - Natureza da arte - Filosofia e arte - Categorias estéticas: feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc. - Estética e sociedade
• Senso comum e ciência; • Concepções de ciência; • Progresso e ciência; • Positivismo científico; • Política e ciência; • Ética e ciência; • Bioética; • Saber científico e saber filosófico; • O Método científico; • Ciência empírica e ciência experimental. • Pensar a beleza; • Estética ou Filosofia da Arte?; • Concepções de estética; • Concepções de Arte; • Arte como conhecimento; • Necessidade ou finalidade da Arte; • Arte e política; • Arte e movimento: cinema, teatro e dança; • Perspectivas contemporâneas: Arte conceitual e outras perspectivas. Ensino Médio.
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6. REFERÊNCIAS
BRUGGER, Walter. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Editora Herder, 1962.
FERREIRA, Aurélio B. de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 1ª ed. Editora Nova Fronteira. Rio de Janeiro.
MORA, J. Ferrater. Dicionário de Filosofia – tomo I (A-D) - São Paulo: Editora Ariel SA, 1994.
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino –Filosofia. Curitiba: SEED-PR, 2008.
PRIETO, Silvia T.H. A Natureza E O Sentido Da História em Max Scheler. Tese de Doutorado. PUC. Porto Alegre. 1991
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
FÍSICA
ENSINO MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE FÍSICA
A disciplina de Física busca um quadro conceitual de referência, capaz de
abordar o objeto de estudo desta ciência “O Universo”, sua evolução,
transformações e interações que nele ocorrem. São três os campos de estudo da
Física que complementam o quadro teórico desta ciência. A mecânica, a
termodinâmica e o eletromagnetismo.
Em síntese temos:
- A Mecanica: Centra-se nas leis do movimento dos corpos materiais, sua
descrição e suas causas. O Universo passou a ser explicado a partir de entidades
como o espaço e o tempo, e as causas dos movimentos explicadas pela ação das
forças.
- A Termodinâmica: Surgiu a partir do estudo de fenômenos térmicos e sua
axiomatização, resulta da integração entre os estudos da mecânica e do calor,
surgindo assim o Princípio da Conservação de Energia.
- O Eletromagnetismo: Deu-se a partir do estudo dos fenômenos elétricos e
magnéticos.
2. 0BJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Desenvolver uma teoria critica que tenha alcance prático e emancipatório;
Organizar as leis Físicas e verificar suas eficiências;
Compreender, associar e desvendar os conceitos relacionados à Física;
Identificar propriedades físicas inerentes aos materiais;
Verificar a eficiência de um sistema e uma entidade física.
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3. METODOLOGIA
É importante que o processo pedagógico, na disciplina de Física, parta do
conhecimento prévio dos educandos, no qual se incluem as concepções
alternativas ou espontâneas sobre os fenômenos físicos do dia a dia, na interação
com os diversos objetos no espaço da convivência e as traz para a escola quando
inicia seu processo de aprendizagem.
A partir do conhecimento físico, o estudante deve ser capaz de perceber e
aprender, em outras circunstancias semelhantes ás trabalhadas em aula, para
transformar a nova informação em conhecimento.
Os conteúdos químicos serão explorados na perspectiva do conteúdo
outras funções orgânicas por meio de modelos ou representações. Os fenômenos
químicos podem ser amplamente explorados por meio das suas representações,
como as fórmulas químicas bem como fazendo relação com as soluções do dia a
dia. Provas com questões objetivas, discursivas e abertas. Resolução de
problemas. Pesquisas em internet, revistas, jornais e livros.
4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
A avaliação é contínua somatória e processual. Os alunos são avaliados
durante todo o bimestre por vários instrumentos diferentes de avaliação,
totalizando 10,0 no bimestre. A recuperação também é contínua e obedecendo a
mesma regra para a avaliação, prevalecendo a maior nota entre avaliação e
recuperação.
5. CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
Introdução à física
O que é a física
Unidades das grandezas
Introduções à mecânica
Reconhecer o significado
dessa ciência
Aprender a diferença
entre ciência e técnica
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Cinemática
Velocidade escalar
Movimento uniforme
Perceber que não tem
mais sentido a antiga
oposição entre fenômeno
químico
Entender que a ciência
não é algo acabado. Ela
apresenta uma série de
frases em que ideias são
trocadas por ideias
novas, ou seja, o
conhecimento é sempre
ampliado e aprofundado
Conhecer as unidades de
base que serão usadas
na mecânica
Conhecer as unidades de
base que serão usadas
na mecânica
Reconhecer o Sistema
Internacional de
Unidades (SI) e seus
principais prefixos
Aprender a notação
científica
Estimar uma ordem de
grandeza
Perceber que as medidas
sempre carregam uma
imprecisão e aprender o
conceito de algarismos
significativos.
Dominar os conceitos de
velocidade e aceleração;
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Dinâmica
Movimento uniforme
variado
Movimento vertical livre
Cinemática vetorial
Cinemática angular
As leis de Newton
Algumas aplicações das
leis de Newton
Força elástica e forças de
atrito
Dinâmica dos
movimentos curvos
Energia
Energia mecânica e
energia potencial
Quantidade de
movimento
Colisões
Centro de massa
representar graficamente
a velocidade, a
aceleração e a oposição
em função do tempo;
Aplicar os conceitos de
velocidade e aceleração
aos movimentos:
uniforme e
uniformemente variado;
Trabalhar com vetores
Dominar os conceitos de
deslocamento angular,
velocidade angular,
período e frequência.
Compreender o
significado das leis de
Newton e aprender suas
aplicações;
Reconhecer as várias
formas de energia;
Aprender os conceitos
de: energia potencial,
cinética e mecânica;
Conhecer o Princípio da
Conservação de Energia
e Quantidade de
Movimento;
Aprender o significado e
a importância do conceito
de centro de massa e
colisões;
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2ª SÉRIE
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
Termologia Óptica Fluído Mecânica
Termologia
Dilatação Térmica
Calorimetria
Mudança de Estado
Transmissão de Calor
Leis dos Gases
Leis da Termodinâmica
Luz
Reflexão da luz
Refração da luz
Espelhos Esféricos e
Planos
Lentes
Óptica da Visão
Fluidos em repouso
Princípio de Arquimedes
Tensão Superficial
Fluido Dinâmico
Compreender os
conceitos de calor e
temperatura;
Conhecer as principais
escalas termométricas;
Calcular a dilatação
térmica dos sólidos,
líquidos;
Aprender os conceitos de
capacidade térmica, calor
específico, calor de
transformação;
Identificar os estados de
agregação das partículas
e substâncias e as
mudanças de estado;
Compreender os
processos de
transmissão de calor;
Conhecer as leis básicas
dos gases ideais;
Calcular o trabalho
realizado por um gás
quando sofre expansão e
contração;
Entender e aplicar a
primeira lei da
termodinâmica;
Identificar a segunda lei
da termodinâmica a partir
das maquinas térmicas e
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frigoríficas;
Assimilar os conceitos de
densidade, massa
específica e pressão;
Aprender a aplicar a lei
de Stevin o Principio de
Arquimedes e Pascal;
Compreender o conceito
de Tensão superficial;
Entender a relação entre
fluxo e velocidade de um
fluido ideal;
3ª SÉRIE
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
Circuitos Elétricos
Carga elétrica
Corrente elétrica
Resistência e
Resistividade
Associação de resistores
Circuitos elétricos
especiais
Geradores
Receptores
Saber a noção de carga
elétrica e seu princípio de
conservação;
Compreender que a
carga elétrica é
quantizada;
Compreender o que é
corrente elétrica e
conhecer seu sentido
convencional;
Entender os conceitos de
força eletromotriz e
tensão;
Relacionar e calcular:
potência e tensão,
resistência e
resistividade, gerador e
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Eletrostática Magnetismo
Ondas
Eletrização
Campo Elétrico
Potencial Elétrico
Capacitores
Campo Magnético
Força Magnética
Indução Eletromagnética
Ondas
receptor;
Obter o resistor
equivalente de uma
associação;
Conhecer os processos
de eletrização;
Construir o conceito de
campo magnético;
Dominar o conceito de
potencial eletrostático;
Determinar a direção e o
sentido do campo
magnético produzido por
um ímã e conhecer as
suas principais
propriedades;
Saber as características
do campo magnético
produzido por fios
retilíneos, espirais
circulares e solenóides,
quando percorridos por
uma corrente elétrica;
Conhecer as leis da
indução eletromagnética;
Compreender os
conceitos de frequência e
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onda;
Diferenciar ondas
longitudinais e
transversais;
Explicar a ressonância e
o efeito Doppler.
REFERÊNCIAS
BONJORNO, J. R. Estudo da Física; Ed. FTD, 2001 CHAVES, A. Física; Ed. Reichmann & Affonso, 2000 Decreto 1143/99 Portaria 413/02, sobre Sexualidade, Educação Fiscal e Tributária.
Instrução 08/12, da SUED/SEED. Instrução 09/12, da SUED/SEED. Lei de diretrizes e bases da educação – 9394/96. Deliberação 07/99. Lei 9795/99, sobre Educação Ambiental.
Lei 10639/03, sobre Cultura e História afro-brasileira. Lei 11645/08, sobre História e Cultura dos Povos Indígenas. Lei 13381/01, sobre a História do Paraná.
Lei 11525/07, sobre prevenção e uso indevido de drogas e o estatuto da Criança e do Adolescente MACHADO, A. S. Física na Escola, Ed. Atual, 2005
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Física. Curitiba: SEED-PR, 2008. Parecer CEE/CEB nº 130/10, sobre apreciação das diretrizes curriculares orientadoras da educação básica do Estado do Paraná.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
GEOGRAFIA
ENSINO MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
O objeto de estudo da geografia é o espaço geográfico, que desde a
segunda metade do século XX é entendido como a materialização da dinâmica
ação das sociedades sobre a natureza e das imposições naturais sobre as
mesmas. Esta ação, em cada lugar do planeta, acontece de maneira singular e se
traduz em movimentos contínuos motivados por intencionalidades políticas,
econômicas, sociais e técnicas que, quando materializadas, geram novas
intencionalidades. Traduz-se, também, nas relações dialéticas estabelecidas entre
diferentes etnias e culturas, que, para a geografia, são formadoras das
características socioespaciais.
Desde sua constituição como ciência, a geografia vem passando por
diversas e profundas discussões teórico-metodológicas, desenvolvendo um
processo singular na busca de seu objeto de estudo. Ela evolui de síntese das
outras ciências para uma disciplina científica constituída por epistemologia
própria, superando a dicotomia entre geografia física e a humana sem perder o
seu caráter interdisciplinar.
Durante todo este processo, a ciência geográfica sofreu a influência da
expansão capitalista que a tornou, segundo Santos (1978), muito mais ideológica
do que filosófica. A necessidade da expansão das fronteiras comerciais e políticas
fizeram com que países utilizassem a geografia para sustentar suas ações de
dominação. Assim, diversas correntes do pensamento geográfico surgem
atendendo às demandas sócio-política-econômicas expressas em cada tempo.
Neste complexo movimento, as distintas correntes do pensamento
geográfico continuam em busca da definição do objeto de estudo. Ressalta-se
aqui que a intenção é apresentar o objeto de estudo, e não aprofundar a
discussão sobre a história da geografia ou do pensamento geográfico. Contudo, a
indicação de linhas teórico-metodológicas é fundamental para a apresentação do
objeto de estudo, o espaço geográfico.
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A corrente crítica, ao questionar a produção epistemológica da
tradicional15 e da teorética-quantitativa16 conseguiu uma definição que se torna a
mais aceita no meio acadêmico e, por conseguinte, no meio escolar.
Considerando as relações entre sociedades e natureza, mas avançando para
além delas, o espaço geográfico também passa a ser considerado como um
conjunto indissociado de objetos que configuram o espaço e das ações que lhes
dão significado.
Para a corrente humanística e cultural o espaço é um contexto,
experimentado como sendo de certa espessura, possuindo tessituras e
viscosidades em oposição aos pontos adimensionais, ahistóricos e estáticos do
espaço mensurável. Estas características do espaço são vistas na concepção do
lugar em relação com outros lugares, consolidando o seu caráter dinâmico e
complexo. A definição do espaço geográfico como objeto de estudo está em
consonância com o Projeto Educativo, pois mesmo centrado no questionamento
da corrente crítica, dialoga com as demais correntes, considerando a
fundamentação conceitual da tradicional, a evolução estatística da teorética e a
fenomenologia da humanística.
No atual período histórico, o local, o lugar, a região, o país (e suas
unidades da federação e afins), os continentes, o mundo, podem ser entendidas
como escalas geográficas, instâncias espaciais articuladas em redes em diversos
níveis. Cada instância, cada escala, se constitui e se configura por
particularidades, singularidades, temporalidades, mas também na inter-relação
com as demais escalas. Faz-se necessário que cada uma delas seja entendida
internamente e nas relações locais e globais, em seus movimentos contínuos, não
lineares, com temporalidades distintas. Extrapolar suas fronteiras e articula-las
permite a identificação, a comparação e a inter-relação entre os elementos,
dados, ações, objetos, políticas, movimentos populacionais e demais fluxos e
redes materiais e imateriais (transportes, informação, por exemplo) dentre outros.
Contudo, para estudar as escalas em inter-relação, em fluxos e em rede,
há que estudar também cada uma delas individualmente, os seus limites físicos e
os processos que os demarcam e demarcaram espacial e político-
administrativamente, suas fronteiras fixas reconhecidas ou não por seus vizinhos
e por outros agentes sociais. Reconhecer suas singularidades, suas semelhanças
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e inter-relações, suas marcas de temporalidades e espacialidades que hoje se
articulam em diversos níveis, permite também entender os processos que
atualmente extrapolam e sugerem alterações nessas fronteiras e limites.
É importante que os estudantes entendam que o estudo em movimento
interescalar entre as instâncias espaciais e temporais é fundamental para a
compreensão de que os complexos e dinâmicos processos de ação humana e
transformação da natureza ocorrem em diversos níveis de produção e
organização do espaço geográfico.
Estudar o espaço geográfico no ensino básico implica em conhecer seus
processos de dinamização histórica entre as sociedades e a natureza. Nestas
inter-relações a organização e a configuração do espaço são intrinsecamente
ligadas aos seus processos de produção e de apropriação/desapropriação. Em
cada lugar, região e território as sociedades se organizam e produzem o espaço
na relação direta com características físicas peculiares e seus fenômenos
naturais. Neste processo, o determinismo e o possibilismo geográficos dialogam e
atuam diretamente na diferenciação dos lugares, compostos por realidades
distintas, sempre mais complexas do que nossa capacidade de apreendê-las.
A formação socioespacial, sempre dinâmica e inacabada, considerada
como história do território articulada ao espaço do cotidiano, possibilita o
entendimento da dimensão histórica, política, social e natural do espaço
geográfico. Nesta articulação tecidas por múltiplas escalas de relações de poder,
pela participação, pela mobilização e pela decisão política, definem-se o espaço
da administração pública e o espaço privado. Em sua relação direta com as
transformações ambientais, possibilita o estudo da chamada geografia física
articulada com a humana.
Nesta relação, novos arranjos espaciais surgem marcados por suas
heranças e por mudanças tecnológicas, por questões ambientais e pela
valorização do meio ambiente nas escalas planetária e do cotidiano e também
pelo fortalecimento do sentimento de pertencimento local e global. Tal sentimento
é acompanhado de novos poderes regionais e locais que estabelecem e mediam
as relações supranacionais em questões ambientais, culturais, étnicas,
econômicas e geopolíticas.
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A dinâmica socioespacial da atualidade caracteriza-se pela evolução
tecnológica, relativização das distâncias e fluidez das informações. No entanto, as
consequências desta dinâmica continuam a implicar nas transformações
espaciais.
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
• Perceber a identidade da Geografia como área de conhecimento e as
possibilidades que oferece para a compreensão crítica do mundo;
• Reconhecer e familiarizar-se com as grandes categorias da Geografia, tais
como: espaço, território, paisagem, lugar;
• Perceber que a sociedade e a natureza possuem princípios e leis próprias
e que o espaço geográfico resulta das interações entre elas;
• Relativizar a escala de importância no tempo e no espaço, do local e do
global e da multiplicidade de vivências com os lugares;
• Distinguir as grandes unidades de paisagens em seus diferentes graus de
humanização da natureza, inclusive a dinâmica de suas fronteiras, sejam
elas naturais ou históricas;
• Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos de grupos sociais que
se apropriaram da natureza e a transformaram, identificando suas relações
de trabalho, hábitos, costumes, formas de se expressar e no lazer.
• Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o
meio em que vivem, evitando o desperdício e percebendo os cuidados
necessários na preservação e na conservação da natureza.
3. METODOLOGIA
Para compreender a Geografia é imprescindível trabalhar com imagens e
diferentes linguagens, especialmente a linguagem cartográfica, desenvolvendo
no aluno percepção e habilidades para representar, compreender, ler, retratar o
espaço, fornecendo ao educando não só o entendimento, mas a capacidade de
utilizar esta técnica, usando recursos didáticos da escola como; videocassete, TV
Multimídia, DVD, filmes, aula expositiva, utilização de imagens para leitura da
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paisagem visual de mapas, fotos, gráficos, tabelas, vídeos e textos para leitura;
aulas laboratoriais práticas e experienciais; saída de campo; pesquisas no
laboratório de informática para coleta de dados; Confecção de aparelhos
orientação espaciais.
A disciplina de geografia está em conformidade com as diretrizes
curriculares estaduais de educação do estado do Paraná, e com a lei nº 10.639/03
, que diz respeito à História e a Cultura Afro-Brasileira, Lei nº 13 381/01 que
regulamenta o ensino da História do Paraná, e a Lei nº 9795/99 sobre a Política
Nacional de Educação Ambiental.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação que se propõe é a contínua, somatória e processual,
pautada, na ação-reflexão dos envolvidos no processo educacional. Nessa
perspectiva a avaliação somativa, tem caráter de essência ao elaborar uma nota
sobre o desenvolvimento do aluno, ao final do processo. O registro da avaliação é
bimestral, em forma de notas. As avaliações têm peso 10,0 e média 6,0 para
aprovação totalizando um mínimo de 24,0 pontos no ano. Os alunos deverão ser
avaliados durante o bimestre, processualmente, por vários instrumentos
diferentes de avaliação. A Recuperação também é contínua e paralela,
obedecendo à mesma regra que para a avaliação. Sendo assim se propõe
avaliações com questões abertas e fechadas; estruturadas e semiestruturadas;
descritivas e objetivas. Trabalhos teóricos e questionários fixadores.
5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Dimensão econômica do espaço geográfico
• Dimensão política do espaço geográfica
• Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
• Dimensão socioambiental do espaço geográfico
1ª SÉRIE
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
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Dimensão Política do
espaço Geográfico
- A formação territorial do
espaço Brasil, Paraná e
Município;
·História e evolução do
pensamento geográfico;
·A geografia como
conhecimento científico;
·A utilização da
geografia.
·Coordenadas
geográficas;
·Movimento de rotação e
translação;
·Cartografia;
·O tempo geológico e as
placas tectônicas;
·Estrutura da terra;
·Dinâmica interna e
externa do relevo;
·Fisionomia da superfície
terrestre;
·Atmosfera e fenômenos
atmosféricos;
·Fatores que influenciam
o clima;
·Tipos de clima;
·Os biomas terrestres;
·As águas no planeta
Terra;
·Paraná: localização,
vegetação, hidrografia,
relevo, clima e atividades
econômicas.
Dimensão
Econômica do
Espaço geográfico
- Indústria e produção do
espaço;
- Ensino e pesquisa;
- Fontes de energia;
- Comércio.
Dinâmica cultural e
Demográfica do
Espaço Geográfico
- A ciência geográfica;
- Conceitos, produção do
conhecimento geográfico;
- Métodos da Geografia
(analogia, princípios);
- Geografia de posição
- Orientação, localização,
coordenadas Geográficas;
- O espaço geográfico e
cartografado;
-mapas, projeções, escalas e
fuso horário;
- Paisagem e Espaço;
- Espaço urbano: Os lugares
como objetos de consumo;
- Tecnologia, Comunicação e
Transportes;
Dinâmica
Socioambiental do
Espaço Geográfico
- O sistema físico da Terra e os
impactos:
- Litosfera, atmosfera,
hidrosfera, biosfera;
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2ª SÉRIE
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
Dimensão Política
do espaço
Geográfico
- Fronteiras
- Domínio no espaço;
- Desigualdades sociais, máfia e
terrorismo
.A população da Terra –
fatores de crescimento e
teorias demográficas;
·A população da Terra e
suas diversidades;
·As atividades
agropecuárias e sistemas
agrários;
·A atividade industrial no
mundo;
·Fontes de energia;
·Cidades: a urbanização
da humanidade;
·Redes urbanas;
·Destruição da natureza;
·O lixo urbano e impacto
ambiental;
·A poluição do ar;
·Desenvolvimento
sustentável;
·Os continentes;
·Capitalismo e socialismo;
·Subdesenvolvimento e
industrialização;
·Blocos econômicos;
·Geopolítica.
Dimensão cultural e
demográfica do
Espaço
Geográfico
- Migrações;
- Exclusão social;
- Questão territorial e disputa
pelo espaço;
- O problema das disparidades
regionais;
Dinâmica econômica
da do espaço
Geográfico.
- Fome: problema econômico?
- Agropecuária
Dimensão Sócio
Ambiental do -
Espaço Geográfico
- Biotecnologia e meio ambiente
3ª SÉRIE
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
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153 153
Dimensão Política do
espaço Geográfico
- Os sistemas
socioeconômicos: Capitalismo e
Socialismo;
- Os lugares participando de
redes;
- Os tecnopólos;
- Capital e trabalho:
- Comércio.
A formação e expansão
do território brasileiro;
·Brasil: estrutura
geológica e relevo;
·O clima do Brasil;
·Ecossistemas
brasileiros;
·A hidrografia brasileira;
·A organização político -
administrativa e a divisão
regional do Brasil;
·Brasil: de
agroexportador a país
industrial
subdesenvolvido;
·O comércio exterior
brasileiro;
·O espaço agropecuário;
·A estrutura fundiária e
os conflitos de terra no
Brasil;
·Recursos minerais no
Brasil;
·Recursos energéticos no
Brasil;
·A industrialização no
Brasil;
·Distribuição espacial da
indústria brasileira;
·Os transportes no Brasil;
·A população brasileira:
crescimento e formação
étnica;
Dimensão cultural e
demográfica do
Espaço
Geográfico
- A nova ordem mundial e seus
antecedentes;
- Globalização e mercados
regionais;
- Poderes econômicos - militar
e organizações internacionais.
Dinâmica econômica
da do espaço
Geográfico.
- Os tipos de poluições e a
degradação ambiental;
Dimensão Sócio
Ambiental do -
Espaço Geográfico
- Fatores do crescimento;
- Distribuição e estrutura da
população.
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·A desigual distribuição
de renda, oportunidade e
escolaridade entre as
etnias;
·A população brasileira:
distribuição e estrutura;
·Movimentos da
população no Brasil;
·Urbanização e regiões
metropolitanas
brasileiras;
·Impactos ambientais em
ecossistemas brasileiros.
6. REFERÊNCIAS
ADAS, Melhem. Panorama Geográfico do Brasil. São Paulo: Moderna, 1998. ALMEIDA, Lúcia Marina Alves; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia: novo Ensino Médio. 1. ed. São Paulo: Ática, 2002. ARCHELA, Roseli Sampaio. Geografia para o Ensino Médio: manual de aulas práticas. Londrina: UEL, 1999. BOLIGIAN, Levon {et AL.} Geografia espaço e vivência: a dinâmica dos espaços da globalização, 9º ano, 3 ed reformado. São Paulo: atual, 2009. COELHO, Marcos Amorim. Geografia geral. São Paulo: Scipione, 1998. DASHEFSKY, H. Steven. Dicionário de ciência ambiental. 3. ed. São Paulo: Gaia, 2003. FERREIRA, Graça Maria Lemas; MARTINELLI, Marcello. Atlas Geográfico: espaço mundial: comunicação cartográfica. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2000. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 36. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.
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LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. LUCCI, Elian Alabi, Geografia Geral e do Brasil – vol único - 3. Ed. São Paulo, Saraiva, 2005. MOREIRA, João Carlos. Geografia para o Ensino Médio: geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2002. (Série parâmetros).
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Geografia. Curitiba: SEED-PR, 2008. PÚBLICO. Geografia: Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR, 2006. SIMIELLI, Maria Helena. Geoatlas. 31. ed. São Paulo: Ática, 2003. ROSS, L. Sanches Jurandyr (Org.). Geografia do Brasil. 5. ed. São Paulo, 2005. VESENTINI, J. William. Brasil, sociedade e espaço. São Paulo: Ática, 2003.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
HISTÓRIA
ENSINO MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
A História é um conhecimento construído pelo ser humano em diferentes
tempos e espaços. É a memória que se tornou pública, em geral, expressão das
relações de poder. A História trata de toda ação humana no tempo em seus
múltiplos aspectos: econômicos, culturais, políticos, da vida cotidiana, de gênero,
etc.
Para se perceber como sujeito da História, o aluno precisa reconhecer
que essa ação transforma a sociedade, movimenta em mudanças, na qual há
permanências e rupturas.
Pode-se recorrer às diferenças para estabelecer comparações, levantar
diferentes concepções de mundo e ainda buscar trabalhar com o respeito e a
aceitação das diferenças.
É preciso que o ensino de História seja dinâmico e que o aluno perceba
que a História não está sepultada, mas em constante transformação. Nesse
sentido, pode-se tomar sempre como ponto de partida e de chegada o próprio
presente, onde estão inseridos alunos e professores. Há que se considerar que o
passado explica o presente, mas também o presente explica o passado.
O ensino de História tem muito a contribuir para o resgate dos valores
humanísticos que vem sendo continuamente desvalorizados no contexto das
sociedades, principalmente nos grandes centros urbanos e as relações sociais.
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
Estabelecer relações entre a vida individual e coletiva, identificando
relações sociais, relacionando-as com outras manifestações em outros tempos e
espaço, compreendendo que as histórias são partes integrantes de histórias
coletivas.
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Sendo assim, pode-se estabelecer relações entre a História do presente e
acontecimento e/ou processo histórico do passado em que se possa identificar
diferentes temporalidades no presente, reconhecendo fatos Históricos relevantes,
organizando essas informações para compreender e utilizar informações
históricas.
3. METODOLOGIA
A proposta é de um ensino por temas históricos, ou seja (básicos e
específicos), com a finalidade de discussão e a busca de reflexões para questões
contemporâneas que tem como finalidade a formação do pensamento histórico
dos estudantes, podendo usar de contextualizações das ações e relações,
articulados aos conteúdos estruturantes, utilizando o confronto de interpretações
com diversas visões sobre o mesmo assunto, utilizando recursos didáticos
diversos como vídeos, televisor, filmes, livros como forma de fixar melhor o
conteúdo, sempre incluindo o trabalho com a Lei n. 10.639/03 (História e Cultura
Afro), Lei n. 13.381/01 (História do Paraná), Lei n. 9795/99 (Meio Ambiente) e a
Lei n. 11.645/08 (História e Cultura dos Povos Indígenas).
Não se pode esquecer que no Ensino de História o trabalho também
se refere aos desafios educacionais contemporâneos como a questão da
sexualidade, prevenção ao uso de drogas, violência, educação ambiental,
respeito a Terceira Idade dentre outras tantas questões que devem ser também
referendadas durantes as aulas e todo o processo de ensino.
4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
O processo de avaliação poder ser realizado processualmente na
expectativa de que se possa compreender, na perspectiva do aluno, a formação
do mundo, através de diversas ações feitas e identificando-se as diferenças entre
as várias visões sobre os mesmos assuntos que poderão ser feitas em diversas e
diferentes formas de avaliações e de atividades como as tradicionais avaliações
escritas, feituras de seminários, apresentações orais, pesquisas bibliográficas,
projetos e participações diversas, conforme o já estabelecido nas normas do
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Regimento Escolar, no Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Helena
Viana Sundin”, na Deliberação 007/99, CEE, DCE´s e LDB.
O processo de recuperação de estudos será realizado paralelamente às
aulas, podendo ser, também, no contra turno, em horários acordados e
comunicados pelo professor, sempre com o devido aval da equipe de orientação e
coordenação do Colégio, com a ciência dos alunos necessitados, podendo ser
aplicado diversas formas avaliativas, dependendo de cada caso, prevalecendo-se
sempre a maior nota entre a conseguida no bimestre ou da recuperação.
5. CONTEÚDOS
5.1 Estruturantes
Os Conteúdos Estruturantes da disciplina de História são as relações de
trabalho, de poder e de cultura que se relacionam em diversos momentos e
períodos da História, seja Geral, do Brasil e do Paraná.
Estes estudos apontam para reflexões das ações e relações humanas
que constituem o processo histórico, o qual é dinâmico.
Nas Diretrizes as relações culturais, de trabalho e de poder são
consideradas recortes do processo histórico e que por meio dos Conteúdos
Estruturantes o professor poderá discorrer acerca de problemas contemporâneos
que representam carências concretas de diversos setores da nossa sociedade
com relação conhecimento.
Para as Turmas das Primeiras, Segundas e Terceiras séries, serão
trabalhadas as Relações de Trabalho, as Relações de Poder e as Relações
Culturais.
1ª SÉRIE
Conteúdos Básicos
Serão desenvolvidas, as questões do trabalho escravo e servil; o
Estado e as Relações de Poder, Cultura e religiosidade, bem como a formação
urbana.
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Conteúdos Específicos
Nivelamento Cultural.
Metodologia de Trabalhos “Científicos”;
Pré-História, partindo das diversas teorias do surgimento da humanidade
e de seus tempos históricos da Idade das Pedras e dos Metais até a
sedentarização;
História Antiga, trabalhando com as civilizações orientais e ocidentais
clássicas, bem como Império Bizantino, Islamismo e a História da África (com sua
diversidade cultural, sociedade e reinos);
História Medieval, trabalhando com a transição do período da História
Antiga para Medieval.
2ª SÉRIE
Conteúdos Básicos
Serão desenvolvidas as questões do trabalho escravo e livre, o
Estado e as Relações de Poder, os sujeitos, as revoltas, Cultura e Religiosidade,
bem como o processo de urbanização e industrialização.
Conteúdos Específicos
Nivelamento Cultural
Metodologia de Trabalhos “Científicos”;
Passagem da História Medieval para História Moderna com a Baixa Idade
Média e suas grandes mudanças com o processo de expansão marítima
europeia;
Trabalhando com a História Moderna, no que se refere ao Renascimento,
Reformas Religiosas, Mercantilismo e o Estado Nacional Moderno e a Conquista
do Novo Mundo Africano, Asiático e Americano;
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Trabalhando com a Pré-História Americana e o Brasil Pré-Cabraliano (os
troncos indígenas brasileiros, localização, cultura e costumes), Brasil Colônia com
a sua formação colonial, Fundação da Vila de São Vicente anexando a História de
Paranaguá até o ouro de aluvião no Paraná e a expansão territorial até o Primeiro
Planalto.
Trabalhando com os ciclos econômicos brasileiros e os principais
acontecimentos históricos, partindo da madeira até o açúcar e o ouro das Minas
Gerais, passando pelo Tropeirismo Paranaense;
Trabalhando com os momentos e períodos históricos da História Moderna
com o Iluminismo, o Despotismo, a Monarquia Absolutista, a Revolução Industrial,
a Independência dos Estados Unidos da América do Norte, a Revolução Francesa
e a Era Napoleônica;
Trabalhando com a Fuga da Família Real para o Brasil em 1808, com o
Brasil Joanino (1808/1821), o Primeiro e Segundo Reinados e até a Proclamação
da República, bem como a participação do Paraná nos Primeiros e Segundos
Reinados e quando da instalação da República.
3ª SÉRIE
Conteúdos Básicos
Serão trabalhadas as questões de Urbanização, Industrialização; o
Estado e as relações de Poder; os sujeitos, as Revoltas, as Guerras, os
movimentos e transformações sociais, políticos e culturais.
Conteúdos Específicos
Nivelamento Cultural
Metodologia de Trabalhos “Científicos”
Para um melhor acompanhamento do processo histórico, para as turmas
do Terceiro Ano será realizado um processo, no primeiro e segundo bimestres, de
revisão dos períodos históricos anteriores da Pré-História, História Antiga, História
Medieval e da História Moderna, fazendo uma ligação entre os conteúdos com a
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História Geral e do Brasil até o momento da instalação da República, esta revisão
permitirá uma melhor compreensão da transição para a História Contemporânea.
Durante este processo, dependendo do momento histórico, ocorrerá inclusão da
História do Paraná, da questão da escravidão negra no Brasil e Paraná, além do
meio ambiente.
Trabalhando com o Imperialismo (Neoimperialismo europeu sobre a África
e Ásia), as unificações da Itália e Alemanha;
Primeira Guerra Mundial com a Revolução Russa;
O Brasil com a República Velha e a Crise do Café no Mundo e no Paraná
entre Guerras e a Crise de 1929, com a Revolução de 1930;
A Era Vargas e a II Guerra Mundial, bem como a participação do Paraná
nestes acontecimentos;
O Mundo Pós Guerras e a formação da Nova Ordem Mundial com o Brasil
e 1946/1964;
A Guerra Fria e a Ditadura Militar no Brasil (1964/1988)
Período atual contemporâneo das desigualdades e globalização mundial;
Período atual brasileiro de redemocratização até a globalização.
6. REFERÊNCIAS
CONTRIN, Gilberto – História Global – Brasil e Geral – Volumes I, II e III / São Paulo: Saraiva, 2010 Deliberação 07/99 Instrução 06/10, da SUED/SEED Lei Estadual 13.381/01, sobre a obrigatoriedade do ensino de História do Paraná; Lei Federal 10.639/03, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro e Afro-Brasileira; Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas;
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – História. Curitiba: SEED-PR, 2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
O percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na Educação
Básica brasileira confrontado com a situação de analfabetismo funcional, de
dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos apresentada pelos
alunos – segundo os resultados de avaliações em larga escala e, mesmo, de
pesquisas acadêmicas – faz com que as Diretrizes Curriculares Estaduais de
Língua Portuguesa requeiram novos posicionamentos em relação às praticas de
ensino, seja pela discussão critica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto
dos professores na construção de alternativas.
O trabalho com a Língua deve considerar as práticas linguísticas que o
aluno traz ao ingressar na escola, é preciso que, a partir disso, seja trabalhada a
inclusão dos saberes necessários ao uso da norma padrão e acesso aos
conhecimentos para os multiletramentos, a fim de constituírem ferramentas
básicas no aprimoramento das aptidões linguísticas dos estudantes.
Esta Proposta Pedagógica Curricular - PPC - contempla o trabalho
docente e currículo em ação com conteúdos que receberão abordagens
contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que façam sentido
para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas,
contribuindo para sua formação como cidadãos.
De acordo com as DCEs, o ensino e a aprendizagem da língua materna
deve pautar-se na perspectiva interacionista, tendo com objeto de estudo da
Língua Portuguesa as práticas discursivas da oralidade, leitura e escrita, bem
como da reflexão sobre os elementos linguístico-discursivos presentes nos
diversos gêneros que circulam na sociedade. A escola tem como tarefa escola
possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais que utilizem
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a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inserí-los nas diversas
esferas de interação.
A língua nacional é fator de integração e fortalecimento de um país. Hoje,
os estudos de língua passam por um período de transição e estão abertos a
outras dimensões desta, como o texto e o discurso, sem, contudo, dispensar o
que a tradição linguística constitui.
Assim, justifica-se o ensino da Língua Portuguesa por desenvolver no
educando a habilidade de utilizar as diferentes linguagens para produzir ideias e
usufruir suas produções, atendendo a diferentes intenções e situações de
comunicação, necessárias para o exercício da cidadania, transmitindo dessa
forma experiências historicamente acumuladas.
O ensino de Língua Portuguesa aplicado nas séries do Ensino Médio visa
resgatar e aprofundar os conteúdos aprendidos no Ensino Fundamental, uma vez
que nunca se considera este aprendizado “suficiente”.
2.OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Dar ênfase à língua viva, dialógica, em constante movimentação,
permanentemente reflexiva e produtiva. Tal ênfase traduz-se na adoção das
práticas de linguagem como ponto central do trabalho pedagógico.
3. METODOLOGIA
O ensino da Língua Portuguesa considera os aspectos sociais e históricos
em que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado
baseando-se numa concepção de linguagem que está em acordo com o
pensamento de Bakhtin e de Vygotsky.
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação. O professor fará a seleção gêneros,
nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a
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Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em
conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
No trabalho com a oralidade, servir-se de situações reais do uso da fala,
valorizando a produção de discurso, onde o aluno possa perceber como sujeito de
processo educativo, visando à socialização do conhecimento em toda a
comunidade escolar.
As estratégias utilizadas para o encaminhamento da prática de leitura
poderão variar de acordo com a esfera social e o gênero discursivo a ser
trabalhado. A escolha dos textos deverá valorizar o contexto da sala de aula, a
experiência da leitura dos alunos, expectativas e sugestões sobre os textos que
despertam o seu interesse.
Os livros didáticos como materiais de apoio trazem novidade de textos de
diferentes esferas sociais, permitindo o trabalho com os gêneros (interpretação e
análise linguística), enriquecendo ainda, o trabalho linguístico literário através das
imagens, tiras, textos publicitários, charges etc.
Na prática da escrita será relevante priorizar o planejamento do que será
produzido, formalizar a produção levando-se em conta o que foi anteriormente
planejado, revisar o texto escrito o reescrevê-lo observando as normas de sintaxe
e semântica assim como a pontuação, ortografia e paragrafação.
Para o trabalho com a Literatura segue-se o Método Recepcional, o qual
é sugerido, nas as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, como
encaminhamento metodológico para o trabalho com a Literatura. Opta-se por
esse encaminhamento devido ao papel que se atribui ao leitor, uma vez que este
é visto como um sujeito ativo no processo de leitura, tendo voz em seu contexto.
Além disso, esse método proporciona momentos de debates, reflexões sobre a
obra lida e possibilita ao aluno a ampliação dos seus horizontes de expectativas.
Essa proposta de trabalho, de acordo com Bordini e Aguiar (1993), tem
como objetivos específicos: efetuar leituras compreensivas e críticas; ser
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receptivo a novos textos e a leitura de outrem; questionar as leituras efetuadas
em relação ao seu próprio horizonte cultural; transformar os próprios horizontes
de expectativas, bem como os do professor, da escola, da comunidade familiar e
social. Alcançar esses objetivos é essencial para o sucesso das atividades.
O Ensino Fundamental e Médio deve ser um período em que o aluno
possa amadurecer sua noção de texto artístico, desenvolvendo sua capacidade
analítica, estabelecendo assim a correspondência entre a teoria e a pratica.
O professor não ficará preso à linha do tempo da historiografia, mas
fará a análise contextualizada da obra, no momento de sua produção e no
momento de sua recepção (historicidade). Utilizará, no caso do Ensino Médio,
correntes da crítica literárias mais apropriadas para o trato com a literatura, tais
como: os estudos filosóficos e sociológicos, a análise do discurso, os estudos
culturais, entre tantos outros que podem enriquecer o entendimento da obra
literária.
A Análise Linguística é uma prática didática complementar às práticas de
leitura, oralidade e escrita faz parte do letramento escolar, visto que possibilita “a
reflexão consciente sobre fenômenos gramaticais e textual-discursivos que
perpassam os usos linguísticos, seja no momento de ler/escutar, de produzir
textos ou de refletir sobre esses mesmos usos da língua” (MENDONÇA, 2006, p.
204). Essa prática abre espaço para as atividades de reflexão dos recursos
linguísticos e seus efeitos de sentido nos textos.
Ainda, serão desenvolvidos os trabalhos referentes às leis a seguir: Lei-
10.639/03“ História e Cultura Afro”, Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei
9.795/99 “Meio Ambiente” Lei 11.645/ 08 “História e Cultura dos Povos Indígenas”
Elas estão inseridas nos conteúdos básicos e serão eventualmente mencionadas
no decorrer do ano letivo em diferentes situações como em textos, vídeos, filmes
e nas linguagens possíveis em sala de aula.
Da mesma forma serão tratados os desafios educacionais
contemporâneos como sexualidade, prevenção ao uso indevido de drogas,
violência, trabalho infantil, exploração sexual, tolerância, combate a todo tipo de
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preconceito. As demandas da Educação Fiscal Educação do Campo, Educação
Ambiental, Educação para/em Direitos Humanos também serão pauta no plano de
trabalho docente.
4. AVALIAÇÃO
Na Língua Portuguesa e Literatura a avaliação enquanto um processo de
aprendizagem contínuo dará prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno
ao longo do ano. Realizada geralmente ao final de um programa ou de um
determinado período, a avaliação somativa é usada para definir uma nota ou
estabelecer um conceito. Não se quer dizer com isso que ela deva ser excluída do
sistema escolar, mas que as duas formas de avaliação – a formativa e a somativa
– servem para diferentes finalidades. Por isso, em lugar de apenas avaliar por
meio de provas, o professor deve usar a observação diária e instrumentos
variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.
A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e
processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta
dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.
Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui
com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das
aulas.
No decorrer do bimestre, assim como no ano letivo, a avaliação deve ser
contínua, processual sendo 10 pontos o valor máximo dado no bimestre A
avaliação cumpre-se através de variados instrumentos diferentes.
A recuperação também é continua e paralela obedecendo à mesma regra
que para a avaliação, ou seja, 10 pontos no bimestre. Entre a nota bimestral e a
nota da recuperação, prevalecerá a maior delas para registro.
5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
• Discurso como Prática Social
5.1 Conteúdo Básico
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• Gêneros Discursivos
5.2 Conteúdos Específicos
1ª SÉRIE
Leitura, interpretação e produção de textos de diferentes
gêneros e temas, incluindo-se os relativos à história e à cultura afro-
brasileira e indígena, à história do Paraná, ao meio ambiente e à
diversidade de gênero.
Tipologia textual - descrição
Arte e literatura, linguagem e cultura.
A palavra literária e a expressão literária
A liberdade da linguagem literária
Denotação e conotação
Gêneros literários
Estilos literários
O texto poético - Poesia e poema
Prosa poética
Noções de versificação
A primeira época medieval: trovadorismo
A produção literária em Portugal
A arte dos trovadores provençais
A primeira época medieval: As novelas de cavalaria
Língua e gramática
Linguagem verbal e linguagem não verbal
Variações lingüísticas:
Variação histórica
Variedades regionais e sociais
Variação conforme a situação: linguagem formal e informal
Oralidade e escrita: texto verbal e não verbal
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168 168
Gírias
Fonologia - Fonema e letra
Classificação dos fonemas
Encontros vocálicos
Encontros consonantais e dígrafos
Sílaba
Ortoépia e prosódia
Linguagem, estilística e semântica.
Figuras de linguagem (comparação, metáfora, catacrese,
sinestesia, metonímia)
Funções da linguagem
Figuras de palavras ou tropos
Figuras de pensamento
Figuras de construção ou de sintaxe
Figuras sonoras
Semântica: o sentido da palavra
Origem da Língua Portuguesa e contribuições vocabulares de
outras línguas
Frase e oração
Conceito de sujeito e predicado
Sujeito simples, composto e oculto.
Fonética
Acentuação gráfica
Pontuação
Tipologia textual narração
Discurso direto e indireto
A segunda época medieval: Humanismo. As crônicas de
Fernão Lopes. A poesia do Cancioneiro geral
A segunda época medieval: O teatro de Gil Vicente
Classicismo literário ou Renascimento em Portugal
Ortografia - Treino ortográfico
Alfabeto
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169 169
Notações léxicas
Acentuação gráfica
Emprego do hífen
Palavras homônimas
Palavras parônimas
Formas variantes
Estrutura e formação de palavras
Período simples e composto
Sujeito indeterminado
Tipologia textual; dissertação.
Literatura informativa e Jesuítica no Brasil
A literatura de catequeses
Barroco em Portugal e no Brasil
Sujeito inexistente
Tipos de verbo no predicado
Gênero e tipos textuais
O que é texto?
Gêneros textuais ou discursivos
Gênero textual: carta pessoal
Gênero textual: e-mail
Gênero textual: diário
Gênero textual: blog
Linguagem formal e informal
Arcadismo ou Neoclassicismo em Portugal e no Brasil
O texto poético
Conceito de poesia e prosa
Poesia e poema, prosa poética.
Noções de versificação
Elementos da organização da narrativa
Relato pessoal e notícia
Elementos da organização narrativa
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170 170
Enredo (ou ação)
Narrador (ponto de vista ou foco narrativo)
Personagens, tempo e espaço.
Gênero textual: relato pessoal
Gênero textual: notícia
Homônimos e Parônimos
2° ANO
Leitura, interpretação e produção de textos de diferentes
gêneros e temas, incluindo-se os relativos à história e à cultura afro-
brasileira e indígena, à história do Paraná, ao meio ambiente e à
diversidade de gênero.
Tipologias textuais: Crônica e Conto
Denotação e conotação
Figuras de linguagem (revisão)
Romantismo: introdução
Um mundo em mudança
A influência das ideias de Rousseau
Romantismo: uma nova sensibilidade artística
Romantismo em Portugal e no Brasil: poesia
Termos relacionados ao verbo
Termos relacionados ao nome
Substantivo, artigo, adjetivo, numeral.
Pronome (pessoais do caso reto, oblíquos, de tratamento)
Verbos regulares e irregulares
Verbo (tempos compostos do modo indicativo, locuções
verbais)
Vozes verbais
Pronome (pessoais do caso reto, oblíquos e de tratamento)
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171 171
Verbo (conjugação; flexão nos templos simples do modo
indicativo; relação temporal estabelecida entre os tempos do modo
indicativo; formas nominais, verbos regulares e irregulares)
Morfossintaxe
Gênero textual: o artigo de opinião
Gênero textual: o editorial, a crônica reflexiva, a carta do leitor.
Tipologias textuais: reportagem e entrevista
Tipos de discurso na narrativa (direto, indireto, indireto livre).
Romantismo em Portugal e no Brasil: prosa
Figuras de linguagem (revisão)
Pronome (possessivos, demonstrativos, indefinidos)
Verbo (flexão nos tempos do modo subjuntivo; correlação
temporal)
Preposição
Verbo (tempos compostos do modo indicativo; locuções
verbais, vozes verbais)
Advérbio
Preposição
Tipos de verbos no predicado
Transitividade do verbo
Objeto direto e objeto indireto
Agente da passiva
Tipologia textual do bimestre: o manual
Realismo e Naturalismo no Brasil
Pronome (interrogativos, relativos)
Verbo (modo imperativo)
Interjeição
Conjunção
Predicativo do sujeito e predicativo do objeto
Gênero textual: o Anuncio publicitário
Parnasianismo no Brasil
Simbolismo no Brasil
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O Teatro no século XIX
Advérbio
Preposição
Interjeição
Adjunto adnominal
Adjunto adverbial
Acentuação gráfica
Treino ortográfico
Pontuação
3° ANO
Leitura, interpretação e produção de textos de diferentes
gêneros e temas, incluindo-se os relativos à história e à cultura afro-
brasileira e indígena, à história do Paraná, ao meio ambiente e à
diversidade de gênero.
Dissertação e argumentação
Texto dissertativo
Estrutura do texto argumentativo
Recursos argumentativos
Trabalhando a coesão dos argumentos
O Modernismo em Portugal
As revoluções artísticas: o fim da arte tradicional
Os vários caminhos da modernidade
As Vanguardas artísticas Européias
Pré-Modernismo no Brasil
O Pré-Modernismo (1900-1920): a literatura descobre um
outro Brasil
Sátira e crítica social: a visão crítica do Pré-Modernismo
Figuras de linguagem (revisão)
Vícios de linguagem
Morfologia e Sintaxe (revisão)
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173 173
Período simples e composto
Período composto por coordenação
Gênero textual: carta aberta
Gênero textual: manifesto
Semana de Arte Moderna
A Primeira Geração Modernista Brasileira
Morfologia e sintaxe (revisão)
Colocação dos pronomes oblíquos átonos
Vocativo e Aposto
Regência nominal e verbal
Crase
Período composto por subordinação (orações subordinadas
substantivas)
Gênero textual: crítica de filme
Gênero textual: abaixo-assinado
A Segunda Geração Modernista Brasileira
A Terceira geração Modernista Brasileira
Morfologia sintaxe (revisão)
Complemento nominal
Período composto por subordinação (orações subordinadas
adjetivas)
Gênero textual: texto de divulgação científica
Gênero textual: seminário
Novos caminhos da poesia
O teatro a partir de 1945
A Terceira Geração Modernista Brasileira
A literatura africana em língua portuguesa
História e Literatura: escritores africanos de língua portuguesa
Morfologia e Sintaxe
Período composto por subordinação (orações subordinadas
adverbiais)
Concordância nominal e verbal
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174 174
Acentuação gráfica
Treino ortográfico
Pontuação
6. REFERÊNCIAS
IBEP - Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas, S. Paulo. SP. 3ª Ed. 2012. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 5692/71 Lei de Diretrizes e Bases da Educação - 9394/96. Lei 9.795/99 “Meio Ambiente” Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 11.645/ 08 “História e Cultura dos Povos Indígenas” OLIVEIRA, Tânia Amaral; SILVA, Elizabeth Gavioli de Oliveira; SILVA, Cícero de Oliveira Silva; ARAÚJO, Lucy Aparecida Melo: Tecendo Linguagens. 6º ano (EF)
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Língua Portuguesa. Curitiba: SEED-PR, 2008. SARMENTO, Leila Lauar; TUFANO, Douglas: Português, Literatura, Gramática, Produção de Texto. 1º volume. Moderna, SP. 1ª ed. 2010.
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175 175
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
LEM – INGLÊS
ENSINO MÉDIO
1.FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE INGLÊS
A depender das políticas públicas em vigor, o papel da escola define-se
de formas muito diferenciadas. Além de oferecer ao aluno o conhecimento, que é
um valor essencial para a vida, a escola oferece também, diversas outras
possibilidades de desenvolvimento, para que assim, o mesmo possa crescer,
descobrir e realizar ações que ajudem a si mesmo e a comunidade em que está
inserido.
Note-se, porém, que todos os dias as pessoas, as vontades, os interesses
e as necessidades mudam. O mundo é dinâmico, e para acompanhar tantas
mudanças, faz-se preciso estar atento às inovações e novidades, incluindo-se
neste caso, as escolas, que devem constantemente acompanhar e apresentar as
novas tendências às pessoas mais importantes de qualquer tempo: os alunos.
Há décadas, as transformações históricas exigem cada vez mais das
pessoas a expansão de relacionamentos e entendimento entre os povos. Há
tempos, todas as comunidades do mundo têm passado e dividido as mesmas
necessidades, forçando-se assim, a assumir relações de solidariedade e
cooperação, em busca dos mesmos ideais e objetivos.
Com isso, cada comunidade e país, tiveram de assumir um compromisso
no plano interno: possibilitar e propiciar o entendimento dos povos, suas culturas,
línguas e tradições. Entretanto, para facilitar e organizar esta ideia escolheu-se
uma língua apenas, fazendo com que todas as pessoas se entendessem e
comunicassem, sendo considerada assim, universal.
O inglês foi a língua escolhida para ser a universal. As demais línguas,
apesar de não serem universais, continuaram e continuam presentes entre os
povos, sendo também de suma importância para o relacionamento internacional.
Após essa escolha de linguagem universal, criou-se também, internamente, leis
que tornavam o aprendizado da língua estrangeira obrigatório nas escolas.
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176 176
Em 1996, por exemplo, foi criada a Lei nº 9394, que tornava obrigatório o
ensino de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna a partir da 5ª série.
Também, em 05 de agosto de 2005, criou-se a Lei nº 11.161, que tornava
obrigatório o ensino da Língua Espanhola para os estudantes de Ensino Médio.
Entre tantas leis, ideias e mudanças percebem-se assim, a importância e a
necessidade das Línguas Estrangeiras no plano interno e escolar das instituições.
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE INGLÊS
A presente disciplina tem por objetivo ampliar o conhecimento de mundo
e de ideias de todos os alunos, que serão os futuros profissionais que atuarão em
todas as áreas da comunidade brasileira. Através do estudo da Língua
Estrangeira, os alunos poderão vivenciar culturas diferentes, aprendendo
também, a valorizar cada vez mais a sua própria cultura, aprendendo também a
respeitar o próximo e todas as suas diferenças.
3. METODOLOGIA
A partir do Conteúdo Estruturante “Discurso como prática social”, serão
trabalhados vários gêneros textuais em atividades diversificadas, procurando
provocar uma reflexão maior sobre o uso de um deles e considerar o contexto de
uso e os seus interlocutores.
O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca
por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que se
desenvolvam uma prática de análise e crítica, ampliem seus conhecimentos
linguístico-culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas
presentes num discurso – no qual se revele o respeito às diferenças culturais,
crenças e valores.
É necessário, ainda, destacar a realização de projetos relacionados à
cultura afro-brasileira, africana e indígena desenvolvendo diversos trabalhos para
despertar e ampliar o interesse a uma prática analítica e crítica dos diversos fatos
que ajudaram a construir a história de seu próprio país.
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Destaca-se que o trabalho com a produção de textos na aula de LEM
precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto além do estímulo
à produção de diferentes gêneros textuais conduzindo-os a uma reflexão dos
elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os
alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na
abordagem discursiva a oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua,
é aprender a expressar ideias em LEM mesmo que com limitações. Vale ressaltar
que, na oralidade, há uma diversidade de gêneros e existe a necessidade de
adequação da variedade linguística para as diferentes situações.
Na oralidade haverá a organização e apresentação de textos produzidos
pelos próprios alunos, levando em consideração a aceitabilidade, informatividade,
situcionalidade e finalidade do texto.
Haverá orientação sobre o contexto social de uso do gênero oral
selecionado; a preparação de apresentações que explorem as marcas linguísticas
típicas da oralidade em seu uso formal e informal; o estímulo à contação de
estórias, utilizando recursos extralinguísticos como a entonação, expressões
faciais, corporais e gestuais, pausas e outros, e também, a seleção de discursos
para análise dos recursos da oralidade como trailers de filmes, cenas de
desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, instruções de
jogos e outros.
A prática da oralidade e escrita será evidenciada com o uso de recursos
como o livro texto, atividades fotocopiadas, TV pendrive, video clips, slides e
trailers de filmes e desenhos.
Pretende-se ainda, a pesquisa e o estudo sobre a educação ambiental,
enfatizando a importância da mesma para propiciar boas condições de vida às
pessoas, promovendo assim, a sustentabilidade. Importante se faz também,
trabalhar a disciplina de forma paralela à história do Paraná, despertando e
adicionando informações da região local dos alunos.
4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
A avaliação será contínua, somatória e processual. Os alunos serão
avaliados durante todo o bimestre por diferentes instrumentos, sendo que o valor
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máximo dado no bimestre é de 10,0 (dez). Todo progresso do aluno será
considerado assim como sua participação nos diversos trabalhos de comunicação
oral e escrita será valorizada. As avaliações ocorrerão por atividade; individuais e
em grupos; por testes escritos; pela exposição de pesquisas; trabalhos;
participação em projetos; produção de textos orais e escritos; interpretação de
textos; exercícios; discussões e debates orais.
Com isso, espera-se que o aluno realize uma leitura compreensiva do
texto; localize informações explícitas e implícitas no texto; tome posicionamento
argumentativo; amplie seu léxico; tenha percepção do ambiente no qual circula o
gênero textual; identifique a ideia principal do texto; analise as intenções do autor;
deduza o sentido de palavras e ou expressões a partir do contexto; identifique o
tema; compreenda as diferenças decorridas do uso das palavras e ou expressões
no sentido conotativo e denotativo; reconheça as palavras e ou expressões que
estabelecem a referência textual.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma contínua e concomitante ao
processo de ensino e aprendizagem com abrangência total dos alunos.
O professor deve fazer a Recuperação das atividades no decorrer do
período usando os mesmos instrumentos e critérios avaliativos e somará as
maiores notas para estabelecer a média entre Avaliação e Recuperação.
5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como prática social
Práticas discursivas
5.1 Conteúdos Básicos:
Leitura: conteúdo temático; intertextualidade; informatividade;
intencionalidade; coesão e coerência; funções das classes gramaticais; marcas
linguísticas; variedade linguística.
Escrita: tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade
do texto; condições de produção; informatividade; léxico; elementos semânticos;
variedade linguística.
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Oralidade: elementos extralinguísticos; adequação do discurso ao
gênero; entonação, pausas e gestos; recursos extralinguísticos; pronúncia.
5.2 Conteúdos Específicos:
1ª SÉRIE
Estratégias de leitura e dicas contextuais
Identificação de diversos Gêneros de texto: textos verbais e não verbais
Inglês para sobrevivência
Leitura e interpretação de “quotes” (provérbios e dizeres)
Ordem das palavras no contexto em Língua Inglesa
Apresentação, hábitos e tradições culturais
Países e nacionalidades, curiosidades culturais
Presente Simples e advérbios de frequência
Análise de gêneros textuais: artigo e dissertação
Estratégias para estudos
Problemas sociais, apresentação baseada em textos não verbais
O valor dos Cognatos na leitura de textos em Inglês
Tempo Verbal: Imperativ
Meses, números ordinais, datas
Pronomes subjetivos e pronomes objeto
Cultura negra na música e vídeo clips
Gêneros textuais: questionário, jogos, guias de jogos e entrevistas
Estratégias para estudos: Inteligências múltiplas
Verbos modais: Can/can´t
Ordem das palavras no contexto da língua inglesa, plural dos substantivos
Explorando o meio ambiente: Nós podemos mudar o mundo
Gêneros textuais: histórias em quadrinhos, comercial de rádio, email e
reportagem de Tv, uso da internet
Pronomes possessivos, pronomes adjetivos e pronomes interrogativos
Verbos modais: can/could/may/might
Tempo verbal: Passado Simples
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2ª SÉRIE
• Estratégias de leitura
• Revisão de conteúdos para verificação de conhecimento prévio quanto ao
uso da língua inglesa
• Identificação de gêneros de textos diversos e dicas contextuai
• Motivos para o estudo da língua Inglesa
• Leitura e interpretação de “quotes” diariamente
• Jogos eletrônicos e de tabuleiros: instruções e opiniões
• Artigos de opinião, aprendizes digitais
• Tempo Verbal: Condicional Simples (Would ), used to, Passado Simples,
Passado Contínuo, Pronomes possessivos, pronomes adjetivos posse
• Talentos e possibilidades esportivas (diversas atividades esportivas, opinar
sobre os detalhes e possibilidades para suas práticas
• O mundo do cinema: O Oscar vai para
• Apresentação de projetos sobre arte e diversidade cultural
• Gênero textual: animação
• Adjectivos (comparativo and superlativo)
• Música: cultura negra (ritmos gospel, rap e hip hop), histórico do
desenvolvimento da música negra)
• Gênero Textual: questionário sobre hábitos alimentares
• Indicando conselhos, o uso de “should”
• Melhores maneiras para viver mais, o uso de “ought to”
• O papel da mídia e revisão de produtos
• Ciclismo – estilo de vida
• Costumes ao redor do mundo: Você acha estranho?
• Tempos Verbais: Presente Simples, Passado Simples, Futuro Simples,
Condicional Simples e Presente Perfeito
• Falsos cognatos
• Textos de exames de vestibulares
3ª SÉRIE
• Estratégias de leitura
• O mundo do vídeo game: Jogos baseados em aprendizagem (tipos de jogos,
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instruções e definições)
• Should, could, will, must (dedução)
• Trabalhos baseados em slides, videos sobre temasrelevantes: meio
ambiente, cultura indígena, cultura afro, drogadição, estatutos das crianças,
adolescentes e idosos
• Tecnologia e suas ferramentas para a aprendizagem: redes sociais e
mensagens de texto
• A Mídia e seu poder de persuasão: Cartão de crédito, sonho ou pesadelo?
• Tempo Verbal: Presente Perfeito
• As diferentes maneiras de dizer “Muito Bem”
• Gêneros de texto: poemas, propagandas, desenhos animados, legendas de
filmes
• Gênero textual: entrevista – O preconceito relacionado à raça e diversidade
cultural
• Gênero textual: Poema – Eu, também, sou
• Discurso direto e indireto
• Revisão de filmes
• Gênero Textual: Monólogo. “Estágios da Vida”, de Shakespeare
• Testes baseados no ENEM e diversas Instituições de Ensino Superior
6 REFERÊNCIAS
CHIN, Elizabeth Young, ZAOROB; Maria Lucia. Keep in Mind 6, 7, 8 e 9. São Paulo: Scipione, 2009. GRAHAN, Carolyn. Jazz chants for children. New York: Oxford University Press, 2001. KEMPER, Dave; SEBRANEK, Patrick and MEYER, Verne. All write. Wilmington, MA: Houghton Mifflin Company, 1998 LOUGHEED, Lin. Words, more words and ways to use them. Boston, MA: Addison Wesley Publishing Company, Inc. 1993
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Língua Estrangeira Moderna - LEM. Curitiba: SEED-PR, 2008
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182 182
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
MATEMÁTICA
ENSINO MÉDIO
1.FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
As discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX
procuravam trazer para a educação escolar um ensino da Matemática diferente
daquele proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente
sintéticos, pautados no rigor das demonstrações. Surgiram então, proposições
para um ensino baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou
o campo de estudo da Educação Matemática.
Embora as discussões sobre a Educação Matemática remontem ao final
do século XIX e início do século XX, no Brasil, as produções nesta área
começaram a se multiplicar com declínio do Movimento da Matemática Moderna,
mais precisamente a partir da década de 1970.
A Educação Matemática é uma área de engloba inúmeros saberes, o
objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém está
centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a
aprendizagem e o conhecimento matemático e envolve o estudo de processos
que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria
matemática. Investiga também, como o aluno por intermédio do conhecimento
matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando sua
formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma
visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos,
construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.
É importante que o professor reflita sobre sua concepção de matemática
enquanto campo de conhecimento, levando em consideração dois aspectos:
concebendo a matemática como algo pronto e acabado ou acompanhando a
matemática em seu desenvolvimento progressivo de elaboração.
Dessa forma abre-se espaço para refletir sobre um discurso matemático
voltado para os aspectos cognitivos e para relevância social do ensino da
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Matemática: do ensinar e do aprender, do seu fazer e do seu pensar e também da
sua construção histórica.
Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos
estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e
formulação de ideias. Aprende-se matemática não somente por sua beleza ou
pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o Homem amplie
seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da
sociedade.
É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para
que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e
apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos
matemáticos e de outras áreas do conhecimento.
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
Contribuir para a integração do aluno na sociedade em que vive,
proporcionando-lhe conhecimentos significativos de teoria e prática da
Matemática, indispensáveis ao exercício da cidadania.
Desenvolver no aluno competências e habilidades que lhe
possibilitem competir no mercado de trabalho, bem como adaptar-se com mais
facilidade a novas profissões.
Possibilitar ao aluno o reconhecimento das inter-relações entre os
vários campos da Matemática, e desta com as outras áreas do conhecimento.
Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos que lhe permitam
continuar seus estudos em cursos de tecnologia ou universitários, além de
adquirir uma formação científica geral.
3. METODOLOGIA
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências
metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das
quais destacamos:
- resolução de problemas;
- mídias tecnológicas;
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- etnomatemática;
- história da Matemática;
- investigações matemáticas.
Um dos desafios do ensino da Matemática é a abordagem de conteúdos
para a resolução de problemas. Trata-se de uma metodologia pela qual o
estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em
novas situações, de modo a resolver a questão proposta.
O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a resolução
de problemas, como exposição oral e resolução de exercícios. Isso torna as aulas
mais dinâmicas e não restringe o ensino de Matemática a modelos clássicos. A
resolução de problemas possibilita compreender os argumentos matemáticos e
ajuda a vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos
do processo de ensino e aprendizagem. Os recursos tecnológicos, como o
software, a televisão, as calculadoras, os aplicativos da Internet, entre outros, têm
favorecido as experimentações matemáticas e potencializado formas de
resolução de problemas.
4.AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem,
ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e
discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado
desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de
avaliação claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino-
aprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar aos
alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu
próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo
professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;
Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
Elabora um plano que possibilite a solução do problema;
Encontra meios diversos para a resolução de um problema
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matemático;
Realiza o retrospecto da solução de um problema.
A avaliação que se propõe é a contínua, somatória e processual, pautada,
na ação-reflexão dos envolvidos no processo educacional. Nessa perspectiva
a avaliação somativa, tem caráter de essência ao elaborar uma nota sobre
o desenvolvimento do aluno, ao final do processo. O registro da avaliação é
bimestral, em forma de notas. As avaliações têm peso 10,0 e média 6,0 para
aprovação totalizando um mínimo de 24,0 pontos no ano. Os alunos deverão ser
avaliados durante o bimestre, processualmente, por vários instrumentos
diferentes de avaliação. A Recuperação também é contínua e paralela, sendo que
todos os alunos têm o direito e devem fazer a recuperação com objetivo de
mostrar que realmente aprendeu tal conteúdo, e a recuperação obedece a mesma
regra que para a avaliação.
5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Números e Álgebra
• Grandezas e Medidas
• Geometrias
• Funções
• Tratamento da Informação
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONJUNTOS
ESTATÍSTICA
FUNÇÕES
Teoria dos conjuntos
Conjuntos Numéricos
Conceitos introdutórios
Função Afim
Função Polinomial 1° e 2° grau
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PROGRESSÕES
TRIGONOMETRIA
Função Exponencial
Função Logarítmica
Progressão aritmética
Progressão geométrica
Trigonometria no triângulo retângulo
Trigonometria no circulo
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
MATRIZES
DETERMINANTES
SISTEMAS LINEARES
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Tipos de matrizes
Matriz transposta
Operação com matrizes
Matriz Inversa
Estudo dos determinantes
Teorema de Laplace
Regras de Sarrus
Determinante de uma matriz quadrada
de ordem n > 3
Regra de CHIO
Equações lineares
Sistemas lineares
Regra de Cramer
Classificação de Sistemas lineares
Fatorial
Arranjo
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Permutação
Combinação
Binômio de Newton
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ESTATISTICA
GEOMETRIA ESPACIAL
GEOMETRIA ANALÍTICA
NÚMEROS COMPLEXOS
POLINÔMIOS
Medidas de tendência central
Tópicos de Geometria Plana
Primas
Pirâmides
Cilindros
Cones
Esferas
Poliedros
O ponto
A reta
Circunferência
Cônicas
Conjuntos
Formas
Potências
Operações
Grau de um polinômio
Valor numérico
Identidade
Operações
Equações Algébricas
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6. REFERÊNCIAS
Deliberação 07/99 Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9394/96 Lei Estadual 13.381/01 Lei Federal 10.639/03, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro e Afro-brasileira Lei Federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGIA CURRICULAR – 2015
QUÍMICA
ENSINO MÉDIO
1.FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE QUÍMICA
Durante a Era Cristã, muitos alquimistas acreditaram que metais poderiam
ser convertidos em ouro com a ajuda de uma "coisa" chamada "a pedra filosofal".
Esta "Pedra filosofal" nunca foi encontrada, até onde se sabe, mas muitas
descobertas de novos elementos e compostos foram feitas durante este período.
No início do século XIII, alquimistas como Roger Bacon, Albertus Magnus e
Raymond Lully começaram a imaginar que a procura pela pedra filosofal era fútil.
Eles acreditaram que os alquimistas poderiam servir o mundo de uma
melhor maneira descobrindo novos produtos e métodos para melhorar a vida
cotidiana. Isso iniciou uma corrente na qual os alquimistas pararam de buscar
pela pedra filosofal. Um importante líder neste movimento foi Theophrastus
Bombastus. Bombastus sentiu que o objetivo da alquimia deveria ser a cura dos
doentes.
Ele acreditava que sal, enxofre e mercúrio poderiam dar saúde se
combinados nas proporções certas. Este foi o primeiro período da Iatroquímica. O
último químico influente nesta era foi Robert Boyle. Em seu livro: "O Químico
Cético", Boyle rejeitou as teorias científicas vigentes e iniciou uma listagem de
elementos que ainda hoje é reconhecida.
Ele também formulou uma Lei relacionando o volume e pressão dos
gases (A Lei de Boyle). Em 1661, ele fundou uma sociedade científica que mais
tarde tornaria-se conhecida como a Sociedade Real da Inglaterra (Royal Society
of England).
Química Tradicional - Da metade do século XVII ao meio do século XIX
A esta altura, os cientistas estavam usando "métodos modernos" de
descobertas testando teorias com experimentos. Uma das grandes controvérsias
durante este período foi o mistério da combustão. Dois químicos: Johann Joachim
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Becher e Georg Ernst Stahl propuseram a teoria do flogisto. Esta teoria dizia que
uma "essência" (como dureza ou a cor amarela) deveria escapar durante o
processo da combustão. Ninguém conseguiu provar a teoria do flogisto. O
primeiro químico que provou que o oxigênio é essencial à combustão foi Joseph
Priestly. Ambos o oxigênio e o hidrogênio foram descobertos durante este período.
Foi o químico francês Antoine Laurent Lavoisier quem formulou a teoria
atualmente aceita sobre a combustão.
Esta era marcou um período aonde os cientistas usaram o "método
moderno" de testar teorias com experimentos. Isso originou uma nova era,
conhecida como Química Moderna, à qual muitos se referem como Química
atômica.
Química Moderna - Da metade do século XIX até hoje
Esta foi a era na qual a Química floresceu. As teses de Lavoisier deram
aos químicos a primeira compreensão sólida sobre a natureza das reações
químicas. O trabalho de Lavoisier levou um professor inglês chamado John Dalton
a formular a teoria atônica. Pela mesma época, um químico italiano chamado
Amedeo Avogadro formulou sua própria teoria (A Lei de Avogadro), concernente a
moléculas e suas relações com temperatura e pressão.
Pela metade do século XIX, haviam aproximadamente 60 elementos
conhecidos. John A. R. Newlands, Stanislao Cannizzaro e A. E. B. de
Chancourtois notaram pela primeira vez que todos estes elementos eram
similares em estrutura. Seu trabalho levou Dmitri Mendeleev a publicar sua
primeira tabela periódica.
O trabalho de Mandeleev estabeleceu a fundação da química teórica. Em
1896, Henri Becquerel e os Curies descobriram o fenômeno chamado de
radioatividade, o que estabeleceu as fundações para a química nuclear. Em 1919,
Ernest Rutherford descobriu que os elementos podem ser transmutados.
O trabalho de Rutherford estipulou as bases para a interpretação da
estrutura atômica. Pouco depois, outro químico, Niels Bohr, finalizou a teoria
atômica. Estes e outroa avanços criaram muitos ramos distintos na química, que
incluem, mas não somente: bioquímica, química nuclear, engenharia química e
química orgânica.
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2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE QUÍMICA
• *Compreender as ciências como construções humanas, entendendo como
elas se desenvolvem por acumulação, continuidade ou ruptura de
paradigmas, relacionando o desenvolvimento científico com a
transformação da sociedade;
• *Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários
para produção, análise e interpretação de resultados de processos ou
experimentos científicos e tecnológicos;
• *Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis,
representados em gráficos, diagramas ou expressões algébricas,
realizando previsão de tendências, extrapolações interpolações e
interpretações;
• *Analisar qualitativamente dados quantitativos, representados gráfica ou
algebricamente, relacionados a contextos sócio-econômicos, científicos
ou cotidianos;
• *Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais na
sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do
conhecimento e na vida social;
• *Aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais na escola, no
trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
3. METODOLOGIA
Método expositivo, desenvolvimento de práticas experimentais, na análise
de situações cotidianas, e ainda na busca de relações da Química com a
sociedade e a tecnologia. Isso implica compreender o conhecimento científico e
tecnológico para além do domínio estrito dos conceitos de Química.
A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo
e na sua função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação, problematização,
discussão, enfim, na significação dos conceitos químicos.
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Diferentemente do que muitos possam pensar, não é preciso haver
laboratórios sofisticados, nem ênfase exagerada no manuseio de instrumentos
para a compreensão dos conceitos.
Com relação à LEI 10693/03 História e cultura Afro serão trabalhadas a
transformação, caracterização, aspectos energéticos, aspectos dinâmicos,
propriedades das substâncias e dos materiais e dietas e consumo dos alimentos
relacionados a alimentação e composição da feijoada como herança cultural dos
negros.
Com relação à LEI 13,381/01 História do Paraná serão trabalhados os
componentes químicos dos minérios presentes no território do Paraná.
Com relação à LEI 9,795/99 Meio ambiente será trabalhado a questão
dos materiais reciclados e seus tempos de decomposição.
Com relação à LEI História e cultura dos povos indígenas serão
trabalhadas a transformação, caracterização, aspectos energéticos, aspectos
dinâmicos, propriedades das substâncias e dos materiais e dietas e consumo dos
alimentos relacionados a alimentação e composição da mandioca como herança
cultural dos indígenas além da composição das tintas usadas para caracterização
corporal.
4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
Trata-se de um processo de construção e reconstrução de significados
dos conceitos científicos, sendo contínua, somatória e processual. E este
processo se efetiva através de vários instrumentos diferentes de avaliação, sendo
essas: leitura, interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação
da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório,
apresentação de seminários, pesquisas de campo, entre outras.
A recuperação é de conteúdos e ocorrerá de forma paralela, abrangendo
todos os alunos e 100% de todo conteúdo trabalhado.
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5. CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
Matéria e sua natureza
Matéria
Solução
Ligação química
Constituição da matéria
Estados de agregação
Natureza elétrica da
matéria
Modelos atômicos
Estudos dos metais
Tabela periódica
Substâncias simples e
compostas
Misturas, Solubilidade
Métodos de separação
Tabela periódica
Tipos de ligações
Interações
Intermoleculares
Alotropia
Biogeoquímica Funções químicas
Radioatividade
Funções inorgânicas
Modelos atômicos
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(Rutherford)
Elementos químicos
(radioativos)
2ª SÉRIE
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
Matéria e sua natureza
Reações químicas
Solução
Tipos reações
Reação exotérmica e
endotérmica
Diagramas das reações
exo e endotérmicas
Variação de entalpia
Equações termoquímicas
Princípios da
termodinâmica
Lei de Hess
Solubilidade
Concentração
Dispersão e suspensão
Biogeoquímica Velocidade das reações
Representação das
reações químicas
Fatores que interferem
na velocidade das
reações
Lei da velocidade das
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Equilíbrio químico
reações químicas
Reações químicas
reversíveis
Concentração
Deslocamento de
equilíbrio (princípio de
Chatelier)
pH e pOH
3ª SÉRIE
ESTRUTURANTES BÁSICOS ESPECÍFICOS
Biogeoquímica
Química sintética
Radioatividade
Funções químicas
Emissões radioativas
Leis da radioatividade
Cinética das reações
químicas
Fenômenos radiativos
(fusão e fissão nuclear)
Funções orgânicas
Bioquímica
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6.REFERÊNCIAS
ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da Ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003. BAKHTIN, Maxismo e filosofia da linguagem. 12a ed. São Paulo: Hucitec, 2006. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 1996. BRASIL/MEC. Decreto Nº 2.208, de 17 de abril de 1997. In: BRASIL/MEC. Educação Profissional de nível técnico. Brasília: MEC, 2000. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. CIAVATA, M. e FRIGOTTO, G. (Orgs) Ensino médio: ciência cultura e trabalho, Brasília: MEC, SEMTEC, 2004. COSTA, M. V. Estudos culturais e educação: um panorama. In: SILVEIRA, R. M. H. (Org.) Cultura poder e educação. Porto Alegre: Hulbra, 2005. Deliberação 07/99. Diretrizes Curriculares Estaduais de Química – 2008. Instrução 06/10, da SUED/SEED. Instrução 08/11, da SUED/SEED. Instrução 09/11, da SUED/SEED. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9394/96. Lei 9,795/99 - Meio ambiente Lei Estadual 13381/01, sobre a obrigatoriedade do Ensino de História do Paraná Lei Federal 10639/03, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro e Afro-brasileira. Lei Federal 11645/08, sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas.
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Química. Curitiba: SEED-PR, 2008. Parecer CEE/CEB Nº 130/10, sobre a apreciação das Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do Estado do Paraná.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2015
SOCIOLOGIA
ENSINO MÉDIO
1.FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
Com o objetivo de entender o estado de organização da sociedade em
formação, foi necessário o surgimento dessa ciência, a qual é analisada e
estudada até os dias atuais.
Tendo início com Saint Simon e Auguste Comte, mas os fundamentos
teóricos foram institucionalizados pelos renomados pensadores como Émile
Durkheim, Max Weber e Karl Marx, que até hoje servem como base para nosso
estudo.
A partir da década de 1930 a sociologia chega ao Brasil, mas vai
evoluindo conforme as fases e suas gerações de autores, tendo como destaque
na primeira fase, Euclides da Cunha com sua obra Os Sertões, que tinha seus
estudos voltados à literatura. Na segunda fase se destacavam Gilberto Freyre,
Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda, Fernando de Azevedo entre
outros, Mas, Gilberto Freyre fazia uma análise conservadora da formação da
sociedade brasileira, e Caio Prado recorria à visão marxista. Já a terceira geração
é formada por sociólogos que vieram de diferentes instituições universitárias,
fundadas a partir de 1930 e inauguram estilos mais ou menos independentes de
se fazer Sociologia. Com isso a sociologia evoluiu, sendo necessário o
surgimento de diferentes “escolas” de Sociologia em diversos lugares
O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações
que se estabelecem no interior dos grupos, na sociedade, como elas se
estruturam e atingem as relações entre os indivíduos e a coletividade.
É tarefa da Sociologia, como disciplina escolar, a formação de novos
valores e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de
construção de novas relações sociais.
A Sociologia tem uma base teórico-metodológica, que serve para estudar
os fenômenos sociais, tentando explicá-los, analisando os homens em suas
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relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é
um dos objetivos da sociologia.
É tarefa da Sociologia transformar as malhas da rede com a qual a ela
capta a realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento
sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para
as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se
defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e,
conseqüentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
Espera-se que os estudantes:
• Identifiquem-se como seres eminentemente sociais,
• Compreendam a organização e a influência das instituições e grupos sociais
em seu processo de socialização e as contradições deste processo;
• Reflitam sobre suas ações individuais e percebam que as ações em
sociedade são interdependentes
Espera-se que os estudantes compreendam, de forma crítica:
• A diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da
história
• A sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de
trabalho diversas a ela. As especificidades do trabalho na sociedade
capitalista;
• Que as desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja, não
são “naturais”, variam conforme a articulação e organização das estruturas
de apropriação econômica e de dominação política;
• As transformações nas relações de trabalho advindas do processo de
globalização.
3. METODOLOGIA
Na perspectiva de que todo conhecimento é histórico e guarda um
potencial de mudança da realidade, quando se investe tempo e recursos na
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formação humanística e crítica de um jovem, ele será um agente mais consciente
do seu papel social, não apenas com vistas à remuneração e status que possa
auferir. Com certeza, conquistará a condição de cidadão muito antes de se tornar
adulto. E, para a cidadania, é importante que ele se sinta um entre iguais e não
apenas um entre outros com os quais não se identifica.
Em Sociologia, o uso da imaginação é fundamental para o
desenvolvimento do pensamento social, desse modo, as problematizações,
podem ser instigadas a partir do lúdico, da literatura orientada para motivar o
pensamento sociológico.
Os encaminhamentos podem ser realizados a partir de diferentes
recursos. Além dos recursos literários oriundos da linguagem gráfica (charges,
quadrinhos, desenhos), os audiovisuais podem ser lidos sociologicamente.
Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se
necessária a articulação constante entre teorias sociológicas e análises,
problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que
os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si, bem como
possibilitar o diálogo com outras disciplinas, que compõem a grade curricular do
Ensino Médio.
Aulas dinâmicas que instiguem uma adequação entre teoria e prática,
exercitem a imaginação, permitam a reflexão, além do uso do material disponível
padrão (giz, aula expositiva, quadro, dinâmica de grupo, confecção de painéis,
cartazes, pen-drive, slide, vídeos ,livros clássicos, seminários, produção de texto,
estudos dirigidos, relatórios de filmes e atividades de pesquisa de campo
orientadas)e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os
conteúdos estruturantes dialogassem constantemente entre si, bem como
possibilitar o diálogo com outras disciplinas, que compõem a grade curricular do
Ensino Médio.
Ao aprender a questionar sobre a sociedade, o estudante amplia a visão
que tem de seu papel na comunidade, adquire significados concretos para sua
vida e desenvolve o pensamento crítico no cotidiano.
Levar o estudante a compreender que escritos abordam aspectos de um
problema de determinada realidade, evidenciando quais são os aspectos tratados
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200 200
e quais são os outros possíveis, garantindo a cientificidade do conteúdo
trabalhado, adequando-o ao universo cultural do aluno.
Essa diversidade de recursos didáticos e metodológicos constitui-se em
importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática
social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.
4. AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
A avaliação no ensino de Sociologia, proposta nas Diretrizes, pauta-se
numa concepção formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina estejam
afinados com os critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de aula.
Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e articulando-
a aos objetivos da disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática avaliativa
que vise “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e
propicie o melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação
na sociedade.
Pelo diálogo suscitado em sala de aula, com base em leitura teórica
e ilustrada, a avaliação da disciplina constitui-se em um processo contínuo de
crescimento da percepção da realidade à volta do aluno e faz do professor, um
pesquisador.
De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer
identificando aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas e também as
que apresentaram dificuldades, para que o trabalho docente possa ser
reorientado. Nesses termos, a avaliação formativa deve servir como instrumento
docente para a reformulação da prática através das informações colhidas. A
avaliação também se pretende continuada, processual, por estar presente em
todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a constante intervenção
para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Os instrumentos de
avaliação a serem utilizados serão as provas, pesquisa temática, seminários,
debates, trabalhos de pesquisa e exercícios em sala.
As avaliações serão registradas em forma de notas, de forma bimestral,
totalizando 10,0 e serão realizadas conforme determinações do Projeto Político
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201 201
Pedagógico. A recuperação paralela será oferecida durante todo o ano letivo,
após cada instrumento avaliativo.
5. CONTEÚDOS
5.1Estruturantes
A disciplina de Sociologia, tem os seguintes conteúdos estruturantes:
• O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
• O Processo de Socialização e as Instituições Sociais
• Cultura e Industria Cultural
• Trabalho, Produção e Classes Sociais
• Poder, Política e Ideologia
• Direito, Cidadania e Movimentos Sociais
5.1 Conteúdos Básicos / Específicos
1ª SÉRIE
• Surgimento da Sociologia;
• Formação e consolidação da sociedade capitalista;
• Doutrinas sociais: comunismo, socialismo (utópico e científico),
anarquismo, capitalismo;
• Teorias Sociológicas clássicas: Comte (biografia e positivismo), Durkheim
(biografia; teoria do fato social), Weber (biografia, teoria da ação social),
Marx (biografia, dialética e teoria do materialismo histórico).
• Instituições Sociais: definição.
• Instituição familiar:(patriarcado, matriarcado, novos arranjos familiares,
questões gênero) Lei
• Instituição Escolar (Violência, formação para o trabalho, homofobia, Tics)
Leis11.525/07 e
• Instituição Religiosa (Respeito a diversidade religiosa, religiosidade
brasileira: A ética protestante e o espírito do capitalismo de Weber; As
formas elementares da vida religiosa de Durkheim.
Estado do Paraná – Secretaria Estadual da Educação – SEED COLÉGIO ESTADUAL HELENA VIANA SUNDIN
Ensino Fundamental E Médio Paranaguá – Paraná
Avenida Coronel José Lobo, nº 466 – Costeira – Paranaguá – Pr. CEP: 83203-340 Fones: 3423 – 2029 – 3423-0900 – e-mail: [email protected]
202 202
• Sociologia brasileira: teóricos;
• Formação do povo brasileiro (raça, etnia e miscigenação) Lei 11.645/08.
2ªSÉRIE
• O sistema carcerário brasileiro. Lei 11.525/07.
• Prevenção ao uso indevido de drogas.
• Estatuto do Idoso.
• O que é Cultura.
• Identidade Cultural (globalização).
• Etnocentrismo.
• Mito da democracia racial. Lei 11.645/08.
• Desenvolvimento do conceito antropológico de cultura(erudita, popular e de
massa).
• As transformações recentes no mundo do trabalho:
• Terceirização, flexibilização, subemprego e informalidade;
• Reformas trabalhistas e Organização internacional do trabalho;
• Empreendedorismo;
• Desemprego conjuntural e desemprego estrutural;
• Tecnologia e mercado de trabalho;
• Educação e trabalho;
• A sociedade salarial está no fim?
• Mercado de trabalho e globalização;
• Sindicalismo hoje.
• Mercado de trabalho e relações de gênero.
• As teorias sociológicas clássicas sobre o estado;
• O Estado Absolutista;
• O Estado Liberal;
• Os Estados nacionais no século XX;
• O Estado neoliberal;
• Sistemas políticos;
• Partidos políticos;
• Poder, política e Estado no Brasil;
• Separação entre o público e privado;
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203 203
• Clientelismo, coronelismo, nepotismo, patronagem e corrupção;
• Poder e relações sociais;
• As múltiplas classificações da estratificação social;
• As sociedades organizadas em castas;
• As sociedades organizadas por estamentos;
• Classes sociais: a estrutura da sociedade capitalista;
• Mudanças: operário, proletário ou classe trabalhadora;
• Classe média e estilo de vida;
• Mobilidade e desigualdades sociais no capitalismo
• Índices de desigualdade
3ª SÉRIE
• Os meios de comunicação e a vida cotidiana;
• O universo da internet;
• A televisão brasileira;
• Comunicação de massa, mudanças sociais e indústria cultural;
• As novas mídias e a globalização;
• O poder das mídias, identidades culturais e opinião pública;
• Padrões de beleza;
• Meios de comunicação de massa e consumo;
• Consumo e questão ambiental; Lei 97.905/99.
• Consumo consciente: Decreto 1.143/99, portaria 413/02.
• Ideologia e meios de comunicação;
• Cidadania: uma construção histórica;
• Cidadania no século XX;
• O regime militar e as restrições a cidadania;
• A cidadania no Brasil após a redemocratização;
• A declaração universal dos direitos humanos: conquistas e desafios;
• Direitos civis, políticos e sociais;
• A constituição brasileira: conquistas e desafios
• O que são movimentos sociais;
• Movimentos sociais e participação política: (MST, Movimento feminista,
movimento ambientalista, movimento negro, movimentos estudantis, etc)
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204 204
• Os movimentos sociais contemporâneos;
• Sociedade pós-industrial: a luta de classes dá lugar a reivindicações sociais
e culturais;
• A organização das ONGs;
• Anomia: ausência das condições sociais para a socialização do indivíduo;
• Violência e desigualdade;
• Crise na segurança pública;
• Lotação dos presídios;
• As causas da violência na sociedade brasileira;
• A violência contra mulheres, negros e crianças;
• A homofobia;
• A droga e a violência;
• Violência e direitos humanos;
• Escola e violência;
• Cultura da violência e cultura da Paz na modernidade.
6. REFERÊNCIAS
COHN, G. (Org.). Sociologia: para ler os clássicos. Rio de janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977. DURKHEIM, É. Educação e sociologia. 6 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1965. ELSTER, J. Peças e engrenagens das Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Dumará, 1994. IANNI, O. Sociologia e sociedade no Brasil. São Paulo: Editora Alfa-Omega, 1975.
PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – Sociologia. Curitiba: SEED-PR, 2008.
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