PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ......companheiras, conselheiras uma da outra e nada...
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FACULDADE PAN AMAZÔNICA - FAPAN
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
ALDAMIRA DA SILVA PACHECO
BRENDA ALANA DOS SANTOS SILVA
DILTA DA CRUZ ALMEIDA
PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA
CONSULTA Á CRIANÇA
BELÉM
2017
ALDAMIRA DA SILVA PACHECO
BRENDA ALANA DOS SANTOS SILVA
DILTA DA CRUZ ALMEIDA
PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA
CONSULTA Á CRIANÇA
BELÉM
2017
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado à Faculdade Pan
Amazônica como requisito para
obtenção do grau de Bacharel em
Enfermagem.
Orientador(a): Msc. Paula Sousa da
Silva Rocha.
ALDAMIRA DA SILVA PACHECO
BRENDA ALANA DOS SANTOS SILVA
DILTA DA CRUZ ALMEIDA
PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA CONSULTA Á CRIANÇA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pan Amazônica como requisito para obtenção de grau de Bacharel em Enfermagem.
Orientador(a): Msc. Paula Sousa da Silva Rocha.
Aprovado em _13__ de _12_ de 2017.
Banca Examinadora
_____________________________________________________________
ProfªMsc. Paula Sousa da Silva Rocha - Orientadora.
_____________________________________________________________
ProfªMsc. Maria do Perpetuo do socorro Sampaio Medeiros - Avaliador (a)
_____________________________________________________________
ProfªMsc. Samantha Pereira Caldas - Avaliador (a)
Á Deus e minha família, por me permitir
Chegar até aqui. Á meu esposo Marco Andre
E Minha filha, que é a minha vida.
(Aldamira da Silva Pacheco)
Á Minha querida e maravilhosa família, por me apoiar
E incentivar minha formação pessoal e profissional.
Á Meu Noivo Ivan Sena, por sempre segurar minha
Mão e enxugar Minhas lagrimas nos momentos
Felizes e tristes.
(Brenda Alana dos Santos Silva)
Á minha família por todo apoio e conselhos.
Á meu esposo Tiago e meu filho Enzo, obrigada
Por todo incentivo.
(Dilta da Cruz Almeida)
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter me concedido saúde e forças para chegar à onde estou
hoje, te agradeço senhor pelos grandes livramentos durante esses anos de faculdade. Aos
meus pais: Ofir e Laudicelia sem a ajuda de vocês não teria conseguido. Mãe mesmo a
senhora com as suas limitações, sempre cuidou da minha filha para que eu pudesse
estudar. Agradeço ao meu esposo Marco André que esteve comigo nesta longa caminhada.
A minha filha que é a minha vida, mamãe te ama muito, aos meus irmãos e sobrinhos, aos
meus tios em especial ao meu tio Lauro. Não poderia esquecer das minhas amigas Brenda
e Dilta obrigado pela paciência e compreensão vocês se tornaram pessoas especiais para
mim, amigas do peito estivemos sempre juntas desde o início e nada abalou a nossa
amizade. Obrigado a todos que me ajudaram direta e indiretamente. Enfim essa fase estar
sendo só o começo de uma jornada cheia de Vitórias, Alegria e Sucesso Profissional.
(Aldamira da Silva Pacheco)
Agradeço Primeiramente a DEUS e Nossa Senhora, por me dá forças para chegar
até aqui, por me amparar quando pensei em fraquejar no meio do caminho, mais com minha
fé e amor incondicional persisti. Á minha Família em especial minha (mãe) Edna Macedo
dos Santos, sem ela eu não teria chegado até aqui, você é meu orgulho mãe. Minha (vó)
Maria Madalena Conceição Souto, minha velinha nota mil. Meu (noivo) Ivan Jose dos Reis
Sena, um anjo que DEUS colocou em minha vida, para me apoiar em todos os momentos.
Á minhas Amigas Aldamira e Dilta, terei vocês eternamente em meu coração, sem vocês eu
não teria chegado até aqui. Durante esses 4 anos, fomos amigas, irmãs, confidentes,
companheiras, conselheiras uma da outra e nada abalou nossa amizade e sim fortificou.
Amo todos vocês! Esse só é o início de uma vida cheia de vitorias e sucesso.
(Brenda Alana dos Santos Silva)
Enfim chegou o grande dia, quero agradecer a Deus em primeiro lugar, por me dar
essa grande oportunidade de conquistar o tão sonhado diploma. A minha mãe Lucilena e
meu pai Benedito Demostenes por suas orações e apoio. A minha irmã Lu Estumano por
todo o apoio. Á família de modo geral, por todas as palavras incentivadoras, foi de muita
importância suas orientações valeram muito apena. A meu esposo Tiago Meireles, por todo
o apoio e incentivo e por cuida diretamente do nosso filho, nos momentos que precisei me
ausentar. A meus sogros Valdomiro e Hilda Meireles, que fazem parti dessa trajetória e
minha tão sonhada conquista. Aos meus amigos que usei como psicólogos e que me
incentivaram muito. As minhas amigas que a faculdade me deu de presente, Brenda Alana
e Aldamira Pacheco. Sei que esse diploma é um sonho realizado para todas as pessoas
que fazem parti da minha vida, e isso é só o início de uma careira brilhante! obrigada meu
DEUS.
(Dilta da Cruz Almeida)
Pois o Senhor, o seu Deus os acompanhará
E lutará por vocês contra os seus inimigos,
Para dar a vitória a vocês.
Deuteronômio 20;4
RESUMO
A consulta em puericultura tem como objetivo um acompanhamento criterioso
do crescimento e desenvolvimento da criança pela equipe de saúde. O enfermeiro
através dela realiza um acompanhamento periódico e sistemático e a utilização da
Sistematização da Assistência de Enfermagem favorece a organização desta,
permitindo o desenvolvendo de sua prática clínica. Este é um estudo descritivo,
exploratório de abordagem qualitativa realizado em uma Estratégia Saúde da Família
do município de Belém-PA, a amostra total da pesquisa foi composta por 3 enfermeiros
atuantes na unidade no período da pesquisa. O objetivo deste foi propor a
sistematização da assistência de enfermagem durante as consultas de puericultura o
mesmo justifica-se pela relevância do estabelecimento dos diagnósticos de
enfermagem nas consultas em puericulturas, bem como o aperfeiçoamento e
aprimoramento do desenvolvimento da pratica sistematizada.
Palavras-chave: puericultura; consulta em enfermagem; sistematização de
enfermagem.
ABSTRACT
The consultation on childcare aims at a careful monitoring of the child's growth
and development by the health team. The nurse through it performs a periodic and
systematic monitoring and the use of the Systematization of Nursing Assistance favors
the organization of this, allowing the development of its clinical practice. This is a
descriptive, exploratory study of a qualitative approach carried out in a Family Health
Strategy of the city of Belém-PA, the total sample of the research was composed of 3
nurses working in the unit during the research period. The purpose of this study was to
propose the systematization of nursing care during childcare consultations. The same
is justified by the relevance of the establishment of nursing diagnoses in consultations
in puericulture, as well as the improvement and improvement of the development of
systematized practice.
Keywords: childcare; nursing consultation; systematization of nursing.
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 diagnósticos de enfermagem referente aos problemas mais encontrado na
consulta a criança ........................................................................................................ 32
Quadro 2 – Versão final do instrumento de consulta de enfermagem à criança na
atenção básica ............................................................................................................. 34
LISTA DE SIGLAS
AB - Atenção Básica
APS - Atenção Primária à Saúde
CSC - Caderneta de Saúde da Criança
CC - Cartão da Criança
CEP - Comitê de Ética e Pesquisa
COFEN - Conselho Federal de Enfermagem
ESF – estratégia saúde da família
CNS - Conselho Nacional de Saúde
MS - Ministério da Saúde
NHB - Necessidades Humanas Básicas
PNAISC - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança
PAISM - programa de atenção integral a saúde da mulher
PE – processo de enfermagem
TCLE – termo de consentimento livre e esclarecido
SAE – sistematização da assistência de enfermagem
SUS - Sistema Único de Saúde
UBS - Unidades Básicas de Saúde
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 15
1.1 Problematização e objeto de estudo .............................................................................. 15
1.2 Justificativa e Relevância do Estudo .............................................................................. 16
1.3 OBJETIVO ....................................................................................................................... 19
1.3.1 Geral .......................................................................................................................... 19
1.3.2 Específicos ................................................................................................................ 19
2 REFERENCIAL TEORICO .................................................................................................... 20
2.1 Papel da Atenção Básica .............................................................................................. 20
2.2 Políticas Públicas Voltadas Á Criança ....................................................................... 21
2.3 Puericultura .................................................................................................................... 23
2.4 Processo De Enfermagem............................................................................................ 24
2.5 A Importância Da SAE Na Puericultura ...................................................................... 26
2.6 O Papel Do Enfermeiro Na Puericultura ..................................................................... 27
2.7 O Que É O Modelo Proposto Por Wanda Horta ......................................................... 28
3 METOLOGIA ......................................................................................................................... 29
3.1 Tipo De Estudo ................................................................................................................ 29
3.2 Local De Estudo .............................................................................................................. 29
3.3 Participantes Do Estudo .................................................................................................. 30
3.3.1 Critérios De Inclusão................................................................................................. 30
3.3.2 Critérios De Exclusão ............................................................................................... 30
3.4 Procedimento De Coleta De Dados............................................................................. 30
3.5 Análise De Dados .......................................................................................................... 31
3.6 Aspectos Éticos E Legais ............................................................................................ 31
3.7 Riscos E Benefícios ...................................................................................................... 31
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................................ 33
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................. 39
REFERENCIAS ........................................................................................................................ 40
APÊNDICES...........................................................................................................................45
APÊNDICE A.........................................................................................................................45
APÊNDICE B.........................................................................................................................47
APÊNDICE C.........................................................................................................................49
APÊNDICE D.........................................................................................................................53
APÊNDICE E..........................................................................................................................54
APÊNDICE F..........................................................................................................................55
15
1 INTRODUÇÃO
1.1 Problematização e objeto de estudo
A puericultura é definida como a ciência que reúne noções de fisiologia,
higiene, nutrição, sociologia, cultura, desenvolvimento e comportamento capazes de
favorecer o desenvolvimento físico e psíquico das crianças. As ações de cuidado na
puericultura visam à promoção da saúde e da educação da criança e sua família,
prevenindo agravos e, dessa forma, oferecendo melhor qualidade de vida à criança
e família, a partir das orientações dos profissionais de saúde (COSTA, 2012).
Percebemos que na prática o que funciona é o modelo clínico assistencial
individual, subsidiado no pronto atendimento e na medicalização. Entendemos que é
fundamental nos preocuparmos com a implementação e operacionalização do
programa de puericultura na Estratégia Saúde da Família e acompanhar
integralmente o processo de crescimento e desenvolvimento da criança, uma vez
que é por meio dele que a equipe poderá detectar precocemente distúrbios nas
áreas do crescimento estatural, do desenvolvimento neuropsicomotor, da nutrição e
diversos agravos multicausais (LIMA, 2014).
Em seus estudos, Glüher (2015) destaca várias questões que surgem ao
longo do cotidiano do cuidado às crianças como: a alimentação; o uso de chupetas,
se o bebê pode ou não dormir junto aos pais, se o leite materno é fraco, como dar o
banho e entre outras. Os pais, muitas vezes, desconhecem os cuidados básicos,
passando a agir de forma prática, desta forma, limitando o conhecimento teórico que
é de extrema importância para cuidados à criança.
Vale ressaltar que alguns agravos como os problemas perinatais, a
pneumonia e a diarreia, associadas à desnutrição, fazem parte do elenco das
principais causas de morte no primeiro ano de vida e, por isso, merecem
destaque. O efeito que as doenças produzem sobre a infância representa uma
preocupação crescente para a saúde pública, uma vez que, no atual cenário, as
crianças menores de 2 meses de idade morrem principalmente de infecção (32%),
asfixia (29%), baixo peso e prematuridade (24%); mortes estas que podem ser
evitadas com políticas simples de promoção e atenção integral à saúde (CUNHA
apud BENGUIGUI, 2012).
No cenário da atenção primária observa-se que a abordagem integral pautada
na Sistematização da assistência de enfermagem (SAE) não tem sido
16
implementada. Os enfermeiros possuem a percepção dos benefícios e da relevância
da Sistematização na assistência de Enfermagem, entretanto, alguns desafios
encontrados dificultam a sua adoção, como a grande demanda de usuários que
extrapola o quantitativo preconizado para cada equipe; tempo limitado para o
atendimento e acompanhamento dos usuários, sobrecarga de trabalho e ausência
de educação permanente (SANTANA; OLIVEIRA et Al., 2013).
Mesmo sabendo da importância da SAE na Estratégia Saúde da Família
(ESF), ainda se caminha a passos lentos, já que alguns profissionais ainda
visualizam o cuidado a partir de dois espaços, a saúde coletiva e a assistência
hospitalar, em decorrência da compreensão destes de que a SAE está restrita
somente ao âmbito hospitalar (VARELA; FERNANDES, 2013).
Deste modo, o estudo em questão tem como objeto propor a SAE e identificar
os diagnósticos de enfermagem da NANDA Internacional a partir da identificação
dos problemas mais frequentes encontrados nas etapas do crescimento e
desenvolvimento da criança na consulta de enfermagem em puericultura, segundo a
teoria de Wanda Horta.
Na perspectiva de investigar a relação dos problemas mais frequentes nas
etapas do crescimento e desenvolvimento com aspectos biopsicossociais para uma
assistência sistematizada da criança, formulam-se as seguintes questões
norteadoras:
- De acordo com a teoria das necessidades humanas básicas de Wanda
Horta, quais os problemas mais frequentes encontrados nas etapas do crescimento
e desenvolvimento da criança nas consultas de enfermagem em puericultura?
- Quais as características definidoras, fatores relacionados e os diagnósticos
de enfermagem, segundo a NANDA internacional, para as crianças assistidas nas
consultas de puericultura?
1.2 Justificativa e Relevância do Estudo
A ideia do presente estudo surgiu das visitas e acompanhamentos das
consultas de enfermagem em puericultura durante as práticas da disciplina de saúde
da criança do curso de enfermagem, onde observamos a inexistência da
17
sistematização da assistência de enfermagem direcionada para o atendimento das
crianças. Além disso, pudemos perceber a realidade vivenciada por esses menores
e ouvir os relatos de seus familiares e dos profissionais que atuam na atenção
básica sobre as grandes implicações à vida dos clientes decorrentes da pouca
relevância dada ao processo de sistematização da assistência, principalmente no
que se refere às principais dificuldades e problemas encontrados no processo de
crescimento e desenvolvimento da criança.
Esse cuidado exige conhecimento necessário para atender a criança e sua
família de forma integral, bem como acolher as necessidades dos usuários dos
serviços de saúde e as demandas do Sistema Único de Saúde (SUS). (COSTA et
al., 2012).
Desta maneira, segundo Vieira et al., (2012) o enfermeiro, por meio de
revisões periódicas, desempenha seu trabalho com ações não apenas clínicas, mas
com uma concepção epidemiológica e social, relacionando-as intimamente com o
complexo saúde: indivíduo-família-comunidade nos Processos de Enfermagem (PE).
O papel do Gerente de Enfermagem enquanto agente de mudança no
processo de saúde-doença, com reflexo imediato sobre a saúde do cliente, família,
comunidade, visibilidade e reconhecimento de sua equipe, sendo tão mais positivas
suas ações quanto seu comprometimento. É possível identificar o Gerente de
Enfermagem como propulsor e maior incentivador de sua equipe no sentido da
institucionalização do processo de enfermagem (OLIVEIRA, 2015).
No contexto assistencial da enfermagem, os modelos teóricos muito têm
contribuído quando utilizados como referencial para a sistematização da assistência.
Em 2013, ocorreram 38.966 óbitos por causas evitáveis em crianças de zero a
quatro anos. (OLIVEIRA, 2015)
Os conceitos da Teoria das Necessidades Humanas Básicas (NHB) de
Wanda Horta permeiam o processo de enfermagem com observação, interação e
intervenção junto ao indivíduo. A Teoria aponta cinco níveis de necessidades que
precisam ser satisfeitos por ordem de importância. São eles: nível de necessidades
fisiológicas; nível de necessidades de segurança; nível de necessidades sociais;
nível de necessidades do ego ou estima e nível de necessidades de autorrealização
(MONTEIRO et al., 2014).
18
A teoria norteia a pratica e permite contemplar os fenômenos, a intervenção
de enfermagem e os resultados esperados. Dessa maneira, é fundamental que essa
assistência seja sistematizada e com embasamentos teóricos, proporcionando,
assim, meios para a organização dos dados e informações do cliente, para a análise
e interpretação desses dados e para o cuidado e avaliação dos resultados do
processo de assistir (SANTOS, 2016).
Diante disso, reconhece-se a complexidade do cuidado de enfermagem
pediátrico, que deverá ser desenvolvido de forma sistematizada e fundamentada em
bases legais, científicas, metodológicas e teóricas; razão pela qual a Resolução do
Conselho Federal de Enfermagem 358 de 2009, determina que a Sistematização da
Assistência de enfermagem e consequentemente as etapas do Processo de
Enfermagem (PE) sejam realizadas, em todas as instituições de saúde onde os
cuidados de enfermagem são prestados (OLIVEIRA, 2015).
É necessário que novas pesquisas sejam realizadas em relação a SAE na
ESF, com a finalidade de promover o desenvolvimento e aprimoramento das
práticas de enfermagem neste cenário. Afinal, primar por uma assistência
comprometida com os princípios do SUS é o objetivo principal da ESF, assim como
dos profissionais de saúde (VARELA; FERNANDES, 2013).
Portanto, a realização deste estudo justifica-se pela relevância do
estabelecimento dos diagnósticos de enfermagem nas consultas em puericulturas,
bem como o aperfeiçoamento e aprimoramento do desenvolvimento da pratica
sistematizada. Além disso, é relevante para os profissionais de enfermagem
atuantes na atenção básica o uso de instrumentos que aperfeiçoem a sua
assistência, e a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) configura-se
como um importante aliado na melhoria da qualidade assistencial.
Assim sendo, ratificamos a relevância deste estudo à medida que possibilita
uma reflexão ao profissional de enfermagem, da assistência prestada ao paciente,
na tentativa, se necessário, de estimular mudanças. Uma assistência diferenciada e
holística melhorará atendimento nas consultas em puericultura e consequentemente,
a qualidade no crescimento e desenvolvimento da criança.
19
O estudo poderá incitar o interesse para a realização de novas pesquisas com
esta temática, além de servir como fonte para futuras pesquisas que englobem essa
mesma área de interesse.
1.3 OBJETIVO
1.3.1 Geral
Propor a sistematização da assistência de enfermagem durante as consultas
de puericultura tendo como base o modelo teórico proposto pela NANDA
Internacional e a teoria das necessidades humanas básicas de Wanda Horta.
1.3.2 Específicos
• Identificar os problemas mais frequentes encontrados nas consultas de
enfermagem em puericulturas, segundo a teoria de Wanda Horta.
• Identificar as características definidoras, fatores relacionados, riscos e os
diagnósticos de enfermagem, segundo a NANDA internacional, para as crianças
assistidas nas consultas de puericultura.
• Estabelecer as intervenções de enfermagem relacionadas aos respectivos
diagnósticos de enfermagem.
20
2 REFERENCIAL TEORICO
2.1 Papel da Atenção Básica
A atenção básica (AB) caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no
âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a
prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de
danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção
integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos
determinantes e condicionantes de saúde das coletividades (BRASIL, 2012).
A organização do trabalho na Atenção Básica é fundamental para que a
equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) possa avançar tanto na integralidade
da atenção quanto na melhoria do próprio trabalho (MOREIRA et al., 2016).
No SUS, o cuidado com a saúde está ordenado em níveis de atenção, que
são a básica, a de média e a de alta complexidade. Essa estruturação visa à melhor
programação e planejamento das ações e serviços do Sistema. A prioridade para
todos os municípios é ter a atenção básica operando em condições plenas e com
eficácia (MAGALHAES; OLIVEIRA, 2015).
O acolhimento também pode ser visto como uma base de sustentação para a
construção de modelos para a atenção básica, este, definido por critérios técnicos,
éticos e humanos, para a qual os profissionais devem receber a demanda e buscar
formas de resolutividade (BORGES, 2012).
A Atenção Básica é o contato preferencial dos usuários com o Sistema de
Saúde. Considera o sujeito em sua singularidade, na complexidade, na integralidade
e na inserção sociocultural e busca a promoção de sua saúde, a prevenção e o
tratamento de doenças, assim como a redução de danos ou de sofrimentos que
possam comprometer suas possibilidades de viver de modo saudável. A Atenção
Básica tem a Saúde da Família como estratégia prioritária para sua organização de
acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde (MAGALHAES; OLIVEIRA,
2015).
Nos últimos anos, a transformação desejada para a atenção à saúde no país
busca o fortalecimento da Atenção Primária, o desenvolvimento de ações de saúde
21
com ênfase na promoção e ampliação da assistência ambulatorial, de forma
descentralizada. A Estratégia de Saúde da Família (ESF), eixo central da política de
Atenção Primária à Saúde (APS) no país tem o potencial de interferir favoravelmente
sobre indicadores de saúde da população, inclusive reduzindo internações por
condições sensíveis ao cuidado primário (MARQUES et al., 2013).
A AB Utiliza tecnologias de cuidado complexas e variadas que devem auxiliar
no manejo das demandas e necessidades de saúde de maior frequência e
relevância em seu território, observando critérios de risco, vulnerabilidade, resiliência
e o imperativo ético de que toda demanda, necessidade de saúde ou sofrimento
devem ser acolhidos (BRASIL, 2012).
2.2 Políticas Públicas Voltadas Á Criança
As crianças por muitos anos foram tratadas da mesma forma que adultos,
sem nenhuma consideração pelos aspectos relacionados ao crescimento e
desenvolvimento infantil. A infância não era percebida pela família e nem pelo
Estado como uma etapa do ciclo vital, com necessidades singulares, entretanto, no
decorrer dos séculos a criança passou a ser vista socialmente, com particularidades
significativas que exigiram transformações sociais, econômicas e políticas. (ARAUJO
et al., 2014).
Em 05 de agosto de 2015, as crianças brasileiras e tiveram mais uma
conquista para comemorar. Foi publicada a portaria 1130 que institui a Política
Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança, a PNAISC. Ao longo de 4 anos, a
proposta da PNAISC foi discutida em grande processo participativo de articulação
Inter federativa, com 10 Encontros Nacionais de Coordenações de Saúde da
Criança de Estados e Capitais, envolvendo todas as Coordenações de Saúde da
Criança dos 27 estados e das capitais, os Consultores de Saúde da Criança do
Ministério (Estaduais e Nacionais) e a equipe da Estratégia Brasileirinhos e
Brasileirinhas Saudáveis do Instituto Fernandes Figueira da FIOCRUZ (BONILHA,
2015).
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Instituída com objetivo de promover e
proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante a atenção e
22
cuidados integrais e integrados da gestação aos 9 (nove) anos de vida, com especial
atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando à
redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas
de existência e pleno desenvolvimento (BRASIL, 2015).
Na busca pela melhoria da assistência materno infantil, o Ministério da Saúde
lançou, em 2011, o programa Rede Cegonha. O Rede Cegonha é uma importante
estratégia do Governo Federal, uma vez que objetiva a implementação de um novo
modelo de atenção à saúde da mulher e da criança, que garanta acesso,
acolhimento e resolutividade e reduza, dessa forma, os índices de mortalidade
materno infantil (BRASIL, 2014).
O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento foi instituído pelo
Ministério da Saúde através da Portaria/GM n.o 569, de 1/6/2000, subsidiado nas
análises das necessidades de atenção específica à gestante, ao recém-nascido e à
mãe no período pós-parto e fundamenta-se nos preceitos de que a humanização da
Assistência Obstétrica e Neonatal é condição primeira para o adequado
acompanhamento do parto e do puerpério. A humanização compreende pelo menos
dois aspectos fundamentais (ALMEIDA et al, 2016).
Os programas materno-infantis, elaborados nas décadas de 30, 50 e 70,
traduziam uma visão restrita sobre a mulher, baseada em sua especificidade
biológica e no seu papel social de mãe e doméstica, responsável pela criação, pela
educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos e demais familiares. O programa
de atenção integral a saúde da mulher (PAISM) foi um dos maiores avanços na
atenção à saúde da mulher e da criança. Constituiu um marco histórico de extrema
importância para o Brasil, pois é a primeira vez que o governo deixa de pensar
somente no tratamento individual e na cura de doenças e inclui, em seu programa,
questões referentes à família (BRASIL, 2014).
No Brasil, o acompanhamento e os registros de saúde da criança eram
realizados no Cartão da Criança (CC), que continha apenas o gráfico para
acompanhamento do crescimento e o calendário de vacinação destinado a crianças
de zero a cinco anos de idade. Ao longo dos anos, esse instrumento passou por
diversas alterações, configurando-se no que se conhece hoje, a Caderneta de
Saúde da Criança (CSC). Instituída pelo Ministério da Saúde (MS) em 2005, a CSC
23
conta com informações sobre gravidez, parto e puerpério, alimentação saudável,
higiene, gráfico de perímetro cefálico, informações sobre prevenção de acidentes,
profilaxia da carência de vitamina A e ferro e observações sobre saúde bucal, visual
e auditiva (CUNHA; BARROS, 2015).
2.3 Puericultura
O enfermeiro nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) é o profissional que
desenvolve junto com a sua equipe vários tipos de ações cuidadoras voltadas à
saúde da criança e do adolescente, a consulta de enfermagem em puericultura é
uma destas ações em que o enfermeiro através de um acompanhamento periódico e
sistemático visa promover e prevenir à saúde da criança (MOURA et Al., 2015).
A consulta em puericultura tem como objetivo um acompanhamento criterioso
do crescimento e desenvolvimento da criança pela equipe de saúde, e engloba um
conjunto de medidas de cuidados preventivos, com um olhar abrangente que não só
envolva a criança, mas também as condições em que a mãe e a família estão
inseridas, adequando-se a consulta à realidade existente, buscando compreender as
necessidades individuais (BRASIL, 2012a).
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é caracterizado como
eixo central do cuidado infantil e referencial para todas as atividades de assistência
à criança, sendo uma estratégia de vigilância do seu estado de saúde a ser prestado
em toda a rede básica, em especial até o segundo ano de vida, em função da
vulnerabilidade biológica nessa faixa etária (BRASIL, 2014a).
A puericultura efetiva-se pelo acompanhamento periódico e sistemático das
crianças para avaliação de seu crescimento e desenvolvimento, vacinação,
orientações às mães sobre a prevenção de acidentes, aleitamento materno, higiene
individual e ambiental e, também, pela identificação precoce dos agravos, com vista
à intervenção efetiva e apropriada (CAMPOS, 2012).
No contexto da enfermagem pediátrica, competências gerenciais tomam
maior força, uma vez que a população pediátrica via de regra, apresenta maior grau
de dependência de cuidados e que a hospitalização pediátrica causa impactos
negativos na vida desta parcela da população com a restrição de seus hábitos e
24
convívio familiar além da restrição ao acesso à educação oficial (OLIVEIRA et al.,
2015).
A consulta de enfermagem à criança tem como objetivo prestar assistência
sistematizada de enfermagem, de forma global e individualizada, identificando
problemas de saúde- doença, executando e avaliando cuidados que contribuam
para a promoção, proteção, recuperação e reabilitação de sua saúde (CAMPOS et
al., 2012).
A puericultura é indispensável na construção de um vínculo entre família,
criança e profissional da saúde, uma vez que possibilita assistência integral ao
menor a partir do acompanhamento de seu crescimento e desenvolvimento,
resultando na vigilância e promoção da qualidade de vida (COSTA et al.,2012).
Ainda para Monteiro et al., (2016) A puericultura é uma estratégia utilizada na
Saúde da Família e tem o papel de acompanhar o crescimento e o desenvolvimento
infantil, a fim de promover uma melhor qualidade de vida, reduzir as incidências de
doenças e aumentar as chances dá criança desenvolver o seu potencial. Dessa
maneira, para garantir a qualidade desse acompanhamento à criança, o MS
recomenda sete consultas no primeiro ano de vida, além de duas consultas no
segundo ano de vida e, a partir desta idade, consultas anuais.
2.4 Sistematização da Assistência de Enfermagem e o Processo De Enfermagem
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é
regulamentada no Brasil como um método que organiza o trabalho
profissional, possibilitando a implementação do Processo de Enfermagem
(PE), instrumento metodológico que orienta o cuidado profissional de
enfermagem, organizado em cinco etapas inter-relacionadas: coleta de
dados, diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e
avaliação de enfermagem (MAMEDE; PRUDENCIO, 2015).
A SAE sendo uma atividade privativa do enfermeiro, utiliza métodos de
estratégia de trabalho cientifica para identificação de situação de saúde
doença, subsidiando ações de assistência de enfermagem que possam
contribuir para prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do individuo,
família e comunidade. Incube ao enfermeiro privativamente a implantação,
25
planejamento, organização, execução e avaliação do PE (MAZZO; BRITO,
2016).
A SAE é uma metodologia científica, que confere maior autonomia aos
enfermeiros e maior segurança aos clientes, além de melhorar a qualidade
da assistência prestada. Permite que os profissionais apliquem seus
conhecimentos técnico-científicos e humanos na assistência, tendo respaldo
científico, segurança e direcionamento para as atividades realizadas,
aumentando a credibilidade e a visibilidade da enfermagem (LIMA, 2013).
O processo de enfermagem (PE) tem sido alvo de discussões e pesquisas
como instrumento para o cuidado de enfermagem a ser ensinado, usado (na clínica
e no gerenciamento de enfermagem), e avaliado. Apesar disso, pouco se conhece
sobre as variáveis potencialmente associadas à utilização do PE nos serviços de
saúde. Avançar no conhecimento sobre esse processo envolve a exploração e a
análise de variáveis relativas não só às características do uso do PE nas
instituições, como também do ambiente institucional e dos profissionais de
enfermagem (COSTA, 2012).
A utilização da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) permite o
exercício da profissão de acordo com a legislação, otimiza o tempo, foca na
segurança do paciente e transmite à família confiança e qualidade no trabalho
desenvolvido pela equipe de enfermagem. Conforme resolução 358/2009 do
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), sua implantação deve ser realizada em
todas as instituições de saúde, públicas ou privadas (SANTOS, 2016).
O Processo de Enfermagem (PE) tem por diferença essencial do Método de
Solução de Problemas ser proativo, destacando-se pela necessidade de
investigação contínua dos fatores de risco e de bem-estar, mesmo quando não
houver problemas. Então, deve existir de forma inequívoca a intenção e consciência
em reconhecer o objeto de trabalho, para que a transformação do indivíduo, família
e comunidade possam acontecer e para que se tenha um produto (OLIVEIRA,
2016).
Existem diversos modos de sistematizar a assistência de enfermagem, entre
as quais podemos citar os planos de cuidados, os protocolos, a padronização de
26
procedimentos e o processo de enfermagem. Trata-se de diferentes formas de se
desenvolver a assistência, ou seja, diversos métodos podem ser utilizados para se
solucionar uma dada situação, em um dado contexto, em um determinado tempo,
com a finalidade de produzir resultados positivos para a saúde das pessoas que
cuidamos. Estas modalidades de agir não são excludentes e têm naturezas distintas
(OLIVEIRA et Al, 2015).
2.5 A Importância Da SAE Na Puericultura
A Atenção Primária à Saúde (APS) é apresentada como estratégia de
organização da atenção à saúde para responder de forma regionalizada, contínua e
sistematizada as necessidades da população, integrando ações preventivas e
curativas, bem como atenção à indivíduos e comunidades (SANTOS, 2016).
De acordo com a resolução 358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem
(COFEN), o PE está organizado em cinco etapas: coleta de dados histórico,
diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação de enfermagem. É válido
ressaltar que estas etapas são contínuas e uma interpretação errônea de uma delas
pode comprometer as demais. Embora estejam divididas didaticamente, as fases do
Processo não ocorrem de forma isolada, ao contrário, estão inter-relacionadas e
ocorrem ao mesmo tempo (VARELA; FERNANDES, 2013).
A utilização da SAE favorece a organização do trabalho do enfermeiro,
permitindo o desenvolvendo de sua prática clínica. Admite-se que o enfermeiro
deva substituir o modo de fazer empírico e desordenado, valorizando o
planejamento, a execução e a avaliação de suas ações, podendo identificar
necessidades de diversas origens e, com base nelas, estabelecer diagnósticos,
intervenções e verificar o alcance dos resultados esperados (VARELA;
FERNANDES, 2013).
Ainda nos estudos de Barros e Pereira (2016) a implantação da
Sistematização da Assistência de Enfermagem na Estratégia de Saúde da Família
deve ocorrer a partir de um conhecimento específico, baseado em uma reflexão
crítica e problematizadora acerca da organização e filosofia do trabalho de
enfermagem, constituindo-se em um instrumento de fundamental.
27
Visando uma perspectiva de reestruturação e adequação do serviço do
Enfermeiro voltado à comunidade, a Sistematização da Assistência de Enfermagem
(SAE) propicia subsídios para a organização da assistência de enfermagem dentro
da ESF se estabelecendo como um instrumento metodológico que favorece o
cuidado, pontuando condições necessárias ao desenvolvimento da prática cotidiana
do enfermeiro e exigindo deste profissional a identificação de problemas,
interpretação e execução de condutas no âmbito do seu exercício possibilitando o
desenvolvimento da profissão como ciência, integrando as áreas da assistência,
ensino e pesquisa (BARROS; PEREIRA ,2016).
2.6 O Papel Do Enfermeiro Na Puericultura
O profissional de enfermagem, como membro da equipe multidisciplinar em
saúde na atenção básica, pela consulta de enfermagem em puericultura, deve
proporcionar a assistência individualizada e integral cuja prioridade é o bem-estar da
criança em função das condições de vida da sua família e da sociedade onde está
inserida para que a mesma seja um adulto sadio e pleno no que se refere à
possibilidade de alcançar a qualidade de vida (FIGUEREDO, 2014).
O enfermeiro é responsável por várias atribuições, dentre elas a consulta de
puericultura, na qual orienta as mães sobre vários aspectos para a promoção da
saúde infantil. Para tanto, utiliza como instrumento a caderneta da criança, que foi
criada com o objetivo de acompanhar a criança em todos os aspectos, desde seu
nascimento até os 10 anos de idade, tornando-se um instrumento importante na
monitoração do crescimento e desenvolvimento infantil (ARAUJO et Al., 2014).
Para garantir a saúde integral da criança é necessária a postura ativa dos
profissionais de saúde, com uma agenda de compromissos a serem cumpridos para
a promoção do bem-estar infantil que inclui a puericultura, a imunização, a
identificação de violências e abusos, a detecção e monitoramento de doenças
crônicas, a promoção da saúde e de hábitos saudáveis. Portanto, é de fundamental
importância um programa de puericultura efetivamente implantado e que atue em
rede com os profissionais de referência (COSTA et Al., 2014).
28
2.7 O Que É O Modelo Proposto Por Wanda Horta
A realização da puericultura deve seguir as etapas do processo de
enfermagem. Dessa forma, compreende a entrevista para a coleta dos dados, o
exame físico cefalalocaudal, devendo abranger as etapas correspondentes à
inspeção, palpação, percussão e ausculta, conforme a necessidade do órgão ou
sistema a ser avaliado, o estabelecimento dos diagnósticos de enfermagem, a
prescrição, a implementação dos cuidados e a orientação das ações relativas aos
problemas detectados (BONILHA, 2012).
O conceito de necessidades utilizado por Horta influenciou gerações de
enfermeiras brasileiras e, possivelmente, ainda é o mais presente no ensino e na
pratica de Enfermagem atualmente. No Brasil, Wanda de Aguiar Horta formulou uma
teoria para explicar a natureza da Enfermagem, definir seu campo de ação e a
metodologia cientifica para embasar sua pratica. Fundamentou-se na Teoria da
Motivação Humana de Maslow, de quem adotou o conceito de necessidades
humanas básicas (OLIVEIRA, et al., 2012).
Ainda em seus estudos Oliveira et al. (2012) afirma que a qualidade de vida e
saúde depende da satisfação tanto das necessidades necessárias (de sobrevivência
e reprodução), quanto das propriamente humanas, de proteção, afeto,
compreensão, acesso a educação e cultura, lazer, participação, criação, identidade,
liberdade, relacionadas a autorrealizacão, baseadas na igualdade e no livre e mutuo
reconhecimento da condição humana.
De acordo com a teoria de Wanda Horta, o PE contempla a avaliação do
estado de saúde dos indivíduos por meio do seu histórico de saúde/doença e pela
realização do exame físico, identificação dos diagnósticos de enfermagem,
elaboração de plano assistencial, prescrição de cuidados, avaliação da evolução e
prognostico da assistência de enfermagem (COSTA et Al., 2012).
29
3 METOLOGIA
3.1 Tipo De Estudo
Este é um estudo descritivo, exploratório de abordagem qualitativa recebe
esse nome pelo fato de se fundamentar em uma estratégia baseada em dados
coletados em interações sociais ou interpessoais, analisadas a partir dos
significados que participantes e/ou pesquisador atribuem ao fato.
O estudo exploratório tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com
o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipótese, enquanto
que a pesquisa descritiva aponta como finalidade a descrição das características de
determinada população, fenômeno ou estabelecimento entre variáveis. A
modalidade descritiva tem como foco “o desejo de conhecer a comunidade, seus
traços característicos, suas gentes, seus problemas [...]”, almeja descrever “com
exatidão” os fenômenos e fatos de determinada realidade ou estabelecer relações
entre as variáveis. No nosso contexto, nos possibilita compreender melhor a
aplicação do modelo de atendimento da estratégia de atenção integrada às doenças
prevalentes na infância (CUNHA apud GIL, 2012).
A pesquisa qualitativa foi escolhida por abordar as questões sociais, além de
ser responsável pelo espaço mais amplo das relações como os significados,
motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes. Outra característica da pesquisa
qualitativa é que seu delineamento flexível pode articular várias estratégias de coleta
de dados na busca da compreensão do todo, o que exige do pesquisador um
envolvimento intenso com o estudo e análise contínua dos dados (CUNHA apud
MINAYO, 2012).
3.2 Local De Estudo
A pesquisa foi realizada em uma Estratégia Saúde da Família localizada na
Radional II, bairro do Guamá na cidade De Belém. A unidade constitui-se em um
importantíssimo serviço de atenção primária para a comunidade no atendimento de
toda faixa etária incluindo as consultas de puericultura.
A ESF é composta por uma equipe multiprofissional, que prioriza o
atendimento primário e humanizado, disponibiliza atendimento médico, de
enfermagem. Atendimento de pacientes por turno (manhã e tarde) de segunda a
sexta e atende pessoas da comunidade local.
30
3.3 Participantes Do Estudo
A amostra total da pesquisa foi composta por enfermeiros que atuam na
unidade de saúde no período da pesquisa. A pesquisa será realizada após a
aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal Do Pará.
3.3.1 Critérios De Inclusão
Foi estabelecido como critérios de inclusão: ter curso de graduação em
enfermagem, atuar na ESF por no mínimo 6 meses.
3.3.2 Critérios De Exclusão
Foram estabelecidos como critérios de exclusão o profissional que não realize
consulta em puericultura, não atuar na ESF em estudo.
3.4 Procedimento De Coleta De Dados
A pesquisa foi realizada em uma unidade da Estratégia Saúde da Família
localizada na Radional II, no Bairro do Guamá na cidade de Belém PA, que foi
dividida em etapas:
Etapa I: Submissão do projeto ao Comitê de Ética e Pesquisa com Seres
Humanos (CEP) em seguida iniciamos as atividades desta pesquisa.
Etapa II - Após a aprovação do projeto pelo CEP, foi iniciada as atividades da
pesquisa. Primeiramente as pesquisadoras se apresentaram para a coordenação da
Unidade e pediram sua autorização para o início das atividades e após esta etapa,
os profissionais foram pré-selecionados para participarem da pesquisa, a partir dos
critérios de inclusão e exclusão da pesquisa.
Etapa III – Os possíveis participantes foram conduzidos a um local reservado,
nas instalações da unidade de saúde, onde foram explicados os objetivos da
pesquisa bem como seus riscos e benefícios, lhe garantindo a liberdade de retirada
de sua participação da pesquisa a qualquer momento. Ao aceitarem, lhe foi
fornecido o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para assinatura.
Após a assinatura do TCLE (apêndice B), aplicamos o questionário (APÊNDICE A)
para a coleta dos dados dos participantes.
Etapa IV – Ocorreu durante as consultas de enfermagem na puericultura. Foi
utilizado o instrumento (APÊNDICE C) para a coleta das informações para a
31
identificação das necessidades humanas básicas alteradas e a partir daí foram
traçados os principais diagnósticos de enfermagem e as intervenções de
enfermagem necessárias, e também foi realizado a observação durante as consultas
de enfermagem, para complementar nossas atividades.
3.5 Análise De Dados
Os dados foram analisados pelo método de Bardin. Nesse processo de
análise dos dados obtém-se primeiro as unidades de registro ou registo, após as
categorias intermediárias e por último os temas. É indicada a utilização de
aplicativos como ferramenta de apoio para a análise de dados de pesquisas
qualitativas. No entanto, o emprego de aplicativos não dispensa o olhar do
pesquisador no processo de análise; é fundamental sua participação na definição
das etapas da categorização dos dados pelos aplicativos, uma vez que os
aplicativos auxiliam na sua organização. Assim a obtenção dos temas, nas
diferentes abordagens, requer o olhar atento e cuidadoso do pesquisador
(BONILHA, 2012).
3.6 Aspectos Éticos E Legais
O projeto foi submetido ao Comitê de Ensino e Pesquisa (CEP) conforme a
resolução 466/2012 segundo o Plenário do Conselho Nacional de Saúde (CNS) em
sua 240ª Reunião Ordinária, em dezembro de 2012, no uso de suas competência
regimentais e atribuições conferidas pela Lei nº 8.080, e setembro de 1990, e pela
Lei nº 8.142, é considerado o respeito pela dignidade humana e pela especial
proteção devida aos participantes das pesquisas cientificas envolvendo seres
humanos.
Considerando o desenvolvimento e o engajamento ético, que é inerente ao
desenvolvimento cientifico e tecnológico. Com isso foi solicitado aos participantes da
pesquisa a assinatura do TCLE (Apêndice B).
3.7 Riscos E Benefícios
Os riscos que permearão esta pesquisa foram: os dados coletados dos
profissionais através dos questionários terem suas informações reveladas, para
minimizar este risco os dados foram coletados utilizando a letra E seguida da ordem
sequencial da entrevista (exemplo: E1, E2, E3) para manter o sigilo destas
32
informações. Houve risco de os profissionais não entenderem as perguntas ou
sentirem-se constrangidos com as mesmas, para amenizar este risco, as perguntas
foram lidas pelas pesquisadoras e lhes garantimos a liberdade de não responder.
Os benefícios para os integrantes deste estudo foi a identificação dos
diagnósticos de enfermagem na consulta em puericultura e a proposta de
implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem na estratégia
Saúde da Família, bem como subsídios para a construção de conhecimento em
saúde e Enfermagem, proporcionando benefícios ao trabalhador, à instituição e à
sociedade em geral. Além disso, a pesquisa contribui para a comunidade científica
com a publicação de novos estudos sobre o tema. Para as crianças, os benefícios
serão a melhoria assistencial, desenvolvido por meio de ações e decisões de
cuidados emergidos das necessidades dos sujeitos e desta forma, permitindo uma
assistência mais humanizada.
33
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os sujeitos do estudo foram os enfermeiros que atuam nas unidades já
citadas, sendo responsáveis pelas ações da Estratégia da Saúde da Família. Os
participantes da pesquisa foram predominantemente do sexo feminino (100%), com
idade entre 29 e 39 anos e tempo de serviço entre 2 á 5 anos
4.1 Conhecimento e importância da SAE
Quanto á importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem
(66,6%) dos participantes da pesquisa a consideram muito importante e (33,3%)
importante, pela abordagem técnica da conduta do enfermeiro.
“Devida à praticidade, abrangência da abordagem teórica para melhor conduta
entendimento clínico e assistencial” (E3).
Quanto ao conhecimento sobre a SAE (33,3%) dos enfermeiros consideram
bom, conhecendo sua aplicabilidade, (33,3%) ótimo e (33,3) razoável conhece a
aplicabilidade, porém não tem tempo para atualizar-se. Todos responsabilizam-se
quanto a contribuição para o sucesso da assistência prestada ao paciente. (66,6%)
sente-se preparado para prestar atendimento ao paciente quando está presença do
mesmo. Mais da metade dos profissionais não utilizam instrumento impresso para
auxiliar na consulta, no entanto, dispõem de tempo e atenção para o paciente,
porém uma minoria afirma nem sempre ter tempo e atenção suficiente.
4.2 Diagnósticos e problemas de enfermagem
Os enfermeiros apontaram algumas dificuldades para estabelecer os
diagnósticos de enfermagem os quais são raramente estabelecidos ou nunca
observados e que apenas um participante avalia as necessidades sociais e de
segurança, as fisiológicas, por sua vez, são contempladas por todos os profissionais,
no entanto muito falta melhorar para que seja efetivado a sistematização da
assistência.
“Baixo quantitativo de profissionais na ESF acaba por sobrecarregar
minhas atividades, assim não permitindo que se dê uma maior atenção
necessária ao paciente” (E1).
34
Para a enfermeira E2 ao ser questionado sobre possíveis melhora no âmbito
da sistematização assistencial a mesma respondeu que é necessário que haja
educação permanente em saúde e disponibilização de instrumento para que assim
possam estabelecer os diagnósticos e traçar os planos de intervenção de
enfermagem.
“Educação permanente e disponibilidade de instrumento para tal”.
Dentre os problemas mais encontrados nas consultas em puericultura temos
higiene precária com maior prevalência, seguido de alimentação inadequada e
conseguinte imunização em atraso, diarreia, falta de atenção familiar, sono alterado
e doenças respiratórias.
Diante dos problemas de enfermagem citados pelos enfermeiros
estabelecem-se os seguintes diagnósticos de enfermagem descrito no quadro
abaixo.
Quadro 1 diagnósticos de enfermagem referente aos problemas mais encontrado na consulta a
criança.
DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM
CARACTERÍSTICAS
DEFINIDORAS
FATORES
RELACONADOS
Padrão do sono
prejudicado
Relato do acompanhante Sono diminuído
Nutrição alterada menos
que as necessidades
corporais
Diarreia Perda de peso
Processos familiares
disfuncionais
Observação do profissional Falta de atenção familiar
Diarreia Mais de 3 evacuações de fezes
liquidas em 24h
Irritação gastrointestinal
Padrão respiratório ineficaz Padrão respiratório anormal Doença respiratória
35
Risco de mucosa oral
prejudicada
Higiene oral inadequada
De acordo com as falas dos entrevistados podemos identificar que a SAE a
partir do momento que permite levantamento das necessidades e prioridades de
saúde do indivíduo, do estabelecimento de diagnóstico e das intervenções de
enfermagem, possibilita avaliar os cuidados implementados e seus efeitos, no
entanto percebemos a não utilização do processo de enfermagem o que
compromete a assistência.
Para Varella e Fernandes (2013) é preciso que os profissionais avancem na
perspectiva de que sistematizar não é somente efetivar os programas que são
estabelecidos pelo Ministério da Saúde. É relevante compreender que a SAE
perpassa por outras dimensões, caso contrário, a Enfermagem estará embasando o
seu cuidado em um saber limitado e fragmentado.
No entanto, é possível observar na fala da enfermeira E1 que existem
barreiras organizacionais e que o problema da implementação vem desde a gestão
da unidade e isso dificulta a execução da sistematização da assistência. “A carência
de enfermeiro e profissionais de enfermagem no ambiente de trabalho é gritante, isso
resulta em uma assistência não tão boa como deveria. Também não há uma exigência da
direção para que seja utilizados instrumentos como a SAE”.
Torna-se evidente que a Sistematização da Assistência de Enfermagem
qualifica o trabalho do enfermeiro, pois a partir dela é possível avaliar e refletir
acerca das ações/intervenções implementadas, entretanto é notável na fala dos
participantes que existem inúmeros impedimentos para que ocorra a seu
funcionamento efetivo.
“A sobrecarga de trabalho acho que uma das coisas que mais afeta a nossa
categoria, muitas vezes a preocupação da chefia é na parte burocrática e a assistência
adequada vai ficando pra trás, outra coisa também é a falta de tempo e até mesmo a falta
de conhecimento da SAE, acho que aqui todos sabemos que existe, mas nem sempre isso é
suficiente pra utilizarmos” (E3).
O distanciamento entre a teoria e a prática, relacionado ao preparo
inadequado na graduação dos estudantes de enfermagem, a carência de recursos,
36
número reduzido de profissionais, sobrecarga de trabalho, grande demanda de
pacientes, condições inadequadas do serviço, burocracia, falta de tempo,
conscientização, empenho e conhecimento por parte de todos os envolvidos no
processo de planejamento e execução da SAE, resultam em sua não execução e
num planejamento de assistência mecanizado, repetitivo e impessoal ao paciente
assistido (POLINI; MARCONATO, 2013).
Em alguns relatos como de E1 é possível identificar uma discrepância quanto
a afirmativa de Polini e Marconato (2013) onde ele diz que o preparo na graduação é
inadequado. “Hoje está bem mais fácil obter conhecimento sobre a SAE por que é uma
coisa muito trabalhada na academia, a grande dificuldade está na pratica mesmo onde a
gente se depara com uma realidade extremamente diferente e que nem sempre temos
oportunidades de trabalhar o que aprendemos na graduação”.
As barreiras passam pelo processo de trabalho do enfermeiro, pelas
limitações pessoais do próprio profissional, pelo desconhecimento sobre aplicação
prática. É preciso se mobilizar para a qualificação dos profissionais da rede quanto
às etapas e como implementar o PE e assim oferecer uma assistência de
enfermagem que se baseia na excelência do cuidado ofertado ao usuário, além de
melhor evidenciar a função assistencial do enfermeiro (DINIZ; et. Al., 2015).
Quadro 2 – Versão final do instrumento de consulta de enfermagem à criança na atenção básica
Instrumento de Consulta de Enfermagem à criança
Secretaria de Saúde Nome da Unidade de Saúde
Dados de Identificação da criança
Nome: Área: Prontuário nº
Endereço: Data da 1ª consulta _/_/_ Data da 2ª consulta _/_/_
Data de nascimento _ / _/ _
Dados do Parto/Nascimento: □ normal □ cesárea □ termo □ pré-termo □ pós-termo
Avaliação das necessidades humanas da criança
PSICOBIOLÓGICAS
Oxigenação: FR _________rpm □ Tosse □ Expectoração
Hidratação: □ Ingere líquidos com frequência – quantos copos/dia:__________
Alimentação: Peso _______ kg - Altura _______ cm IMC _______ Encontra-se com apetite: □ preservado □ aumentado □ diminuído Dificuldade de acesso aos alimentos - especificar motivo:
Eliminação: Eliminação urinária- características/frequência: ______________ □ Tem ardor/dor na micção Eliminação intestinal-características/frequência:___________________
Sono e Repouso: □ Repousa durante o dia □ Dorme durante o dia – Duração: __□ Dorme bem à noite – Duração: __
Segurança física e Meio ambiente: □ Está em área de risco/violência Condições de higiene domiciliar □ boa □ regular □ ruim □ Presença de insetos/roedores □ Sofre violência - Que tipo □ emocional □ física □ sexual
Cuidado corporal: □ Apresentação pessoal □ boa □ regular □ ruim - Condições de higiene pessoal □ boa □ regular □ ruim
Regulação térmica: Temp. _______ºC □ Sente frio □ Sente calafrios
Regulação neurológica: □ Orientada no tempo/espaço □ Agitada □ Afetividade presente □
37
Atenção presente □ Bom humor presente □ Linguagem compreensiva □ Percepção sensorial preservada □ Processos do pensamento preservados □ Confusão mental presente □ Memória preservada
Planejamento da Assistência de Enfermagem à criança
Diagnóstico de Enfermagem
Intervenção de Enfermagem Resultados
□ padrão respiratório alterado □ Tosse produtiva
□ Realizar ausculta pulmonar □ Encorajar criança a tossir □ Encaminhar à Unidade de Saúde
□ Melhorado □ Piorado □ Inalterado □ Resolvido
□ Ingestão de líquidos inadequada
□ Orientar quanto à necessidade de ingerir líquidos □ Melhorado □ Piorado □ Inalterado □ Resolvido
□ Alimentação inadequada □ Peso corporal excessivo □ Emagrecimento
□ Encorajar ingestão de alimentos conforme necessidades nutricionais, preferências alimentares e condições socioeconômicas □ Avaliar a necessidade de mudanças de hábitos alimentares □ Incentivar a reeducação alimentar □ Agendar consulta com nutricionista
□ Melhorado □ Piorado □ Inalterado □ Resolvido
□ Eliminação urinária alterada □ Constipação
□ Orientar os exercícios de Kegel □ Orientar a higiene íntima □ Agendar consulta médica □ Identificar fatores que possam contribuir para a constipação □ Pesquisar hábitos alimentares □ Incentivar aumento de ingestão hídrica □ Estimular aumento de ingestão de alimentos ricos em fibras, verduras, legumes e frutas □ Incentivar deambulação e caminhadas
□ Melhorado □ Piorado □ Inalterado □ Resolvido
□ Fadiga □ Insônia □ Repouso ineficaz □ Sono ineficaz
□ Identificar o motivo da perturbação do sono □ Encorajar descanso □ Orientar sobre os fatores que interferem no sono, como café, chá preto, nicotina, refrigerantes, cochilos prolongados durante o dia, temperaturas extremas, ventilação deficiente, luminosidade inadequada e ruídos □ Orientar a limitar o sono diurno a 20-30 minutos pela manhã ou tarde □ Ensinar técnicas de relaxamento □ Orientar os pais sobre o ambiente onde dorme o recém-nascido
□ Melhorado □ Piorado □ Inalterado □ Resolvido
□ Comunicação familiar ineficaz □ Atitude familiar conflituosa □ Interação social inadequada □ Risco de isolamento social □ Risco de solidão
□ Avaliar dinâmica de apoio familiar □ Identificar barreira na comunicação familiar □ Proporcionar oportunidades para que os membros da família se reúnam e discutam a situação □ Observar comportamento da criança e da mãe durante a amamentação □ Observar interação pai/mãe/filhos □ Proporcionar o desenvolvimento de habilidades pessoais □ Orientar a família para o reconhecimento de pontos fortes no relacionamento □ Encorajar convívio com amigos, família e grupos comunitários □ Referenciar para a terapia familiar
□ Melhorado □ Piorado □ Inalterado □ Resolvido
□Atividade de recreação e lazer
□ Identificar equipamentos sociais para recreação e lazer
□ Melhorado □ Piorado
38
insuficiente □ Motivar participação em atividades de recreação e lazer
□ Inalterado □ Resolvido
Observações
Enfermeiro(a): Coren:
39
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O instrumento teve como fundamentação a teoria das necessidades humanas
básicas e foi elaborado a partir dos diagnósticos do NANDA Internacional. O
desenvolvimento deste se estruturou em três seções, denominadas dados de
identificação da criança, avaliação das necessidades humanas e planejamento da
assistência de enfermagem.
As sugestões estão relacionadas à futura validação do instrumento. A partir
desta, será possível testar sua operacionalização na prática assistencial. Sendo
acatado tais considerações, a ferramenta viabilizará a assistência à criança de forma
sistematizada, contribuindo para a operacionalização do processo de enfermagem
no contexto da atenção básica de saúde. Além disso, possibilitará o estabelecimento
de diagnósticos/resultados e intervenções de enfermagem por meio da utilização do
NANDA.
40
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45
APÊNDICES
APÊNDICE A - Instrumento de Coleta de dados aplicado aos enfermeiros da ESF no bairro do Guamá Radional II.
1. IDENTIFICAÇÃO
Iniciais:____________________________ Idade:_______________ Sexo: ( ) M ( ) F Pós-Graduado: ( ) Não ( ) Sim – Qual: ( ) Mestrado ( ) Doutorado ( ) Outros Estado civil atual ( ) Solteiro ( ) Casado/Amasiado ( ) Separado ( ) Divorciado ( )Viúvo Raça: ( )branca ( ) Parda ou morena ( ) Negra Tempo de Atuação na Unidade: ( ) 0 a 2 anos ( ) 2 a 5 anos ( ) 5 a 10 anos ( ) Acima de 10 anos
2. CONHECIMENTO SOBRE A SAE Como você enxerga a importância da SAE – sistematização da assistência de enfermagem? ( ) Muito importante ( ) Importante ( ) Pouco importante ( ) Não é Importante Por quê? ______________________________________________________________________________________________________________________________________ Como você considera o seu conhecimento sobre SAE? ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim ( ) Péssimo Por quê? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. SOBRE A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Para você, é sua responsabilidade contribuir para o sucesso da assistência prestada ao paciente? ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou Menos
Você se sente seguro (a) ao acolher o paciente? ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou Menos
Você sente preparado para prestar atendimento ao paciente quando está na presença do mesmo? ( ) Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Raramente ( ) Nunca
Você utiliza algum instrumento impresso como auxilio na consulta de puericultura?
( ) Sim ( ) Não ( ) Nem sempre
Você dispõe atenção suficiente para o paciente? ( ) Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Raramente
( ) Nunca Se não, por quê? ( ) Nem sempre tenho tempo ( ) Não tenho tempo ( ) Não é minha função ( ) Tenho outras obrigações ( ) Outros ___________________________________
4. ATUAÇÃO EM PUERICULTURA
Você estabelece diagnósticos de enfermagem na consulta em puericultura? ( ) Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Raramente ( ) Nunca
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O que você acha que deveria melhorar neste sentido? _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Quais os níveis de necessidades humanas básicas são avaliados na consulta em puericultura?
( ) fisiológicas ( ) segurança ( ) sociais ( ) ego ou estima e nível ( ) autorrealização ( ) Todos ( ) Nenhum
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Quais os problemas mais frequentes encontrados nas crianças do território, nas etapas do crescimento e desenvolvimento?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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APÊNDICE B
FACULDADE PAN AMAZÔNICA – FAPAN CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Realizaremos uma pesquisa que tem por título: ‘‘Proposta de Sistematização da Assistência de Enfermagem na Puericultura”. O objetivo principal desta pesquisa visa propor a sistematização da assistência de enfermagem durante as consultas de puericultura tendo como base o modelo teórico proposto pela NANDA internacional e a teoria das necessidades humanas báicas de Wanda Horta.
Os avanços na área da saúde acontecem devido a estudos como estes, e para isso convidamos você a participar do estudo respondendo algumas perguntas sobre a qualidade da assistência durante as consultas de puericultura nesta unidade. Caso não saiba responder alguma pergunta ou se sinta com vergonha, você tem toda a liberdade de não responder.
Nessa pesquisa não realizaremos nenhum procedimento que cause desconforto ou risco para os participantes, porém os riscos que teremos: a perda do sigilo de sua identidade, mas para evitar esse risco, deixamos claro que seus nomes só serão conhecidos somente pelos pesquisadores e quando formos divulgar os resultados deste estudo, eles não irão aparecer, pois usaremos codinome de pássaros (Bem-te-Vi, Canário, Arara, Águia, etc) para manter o anonimato dos sujeitos da pesquisa, informações repassadas durante a coleta dos dados.
Sua participação para o estudo é muito importante, pois esta pesquisa irá
avaliar o impacto de ações educativas sobre a importancia da SAE nas consultas de
puericultura, e dessa forma tendo como benefício, a publicação de estudos voltados
pata a temática abordada, contribuindo para a disseminação do conhecimento
científico e de dados, permitindo aos gestores uma melhor organização da
assitência nas consultas de puericultura.
A qualquer momento você poderá afastar-se da pesquisa e não permitir o uso de informações obtidas e todo material gravado e/ou anotado lhe será devolvido. As informações obtidas serão utilizadas somente nesta pesquisa, guardadas pelos pesquisadores por cinco anos e depois destruídos. Os resultados desta pesquisa poderão ser apresentados em eventos de pesquisa ou outro meio de comunicação e publicados em revista. Você não terá gastos durante a realização da pesquisa e este trabalho será realizado com recursos dos pesquisadores. Não haverá nenhum pagamento por sua participação.
Se você tiver dúvidas e desejar esclarecimentos sobre a pesquisa poderá fazer
48
contato com a professora coordenadora da equipe de pesquisa: Paula Sousa da
Silva Rocha (91. 98880-5313) e como participantes: Aldamira da silva pacheco (91.
99612-2634); Brenda Alana dos santos silva (91. 98226-5040); Dilta da cruz almeida
(91. 98270-8533) ou com o Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do
Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (CEP-ICS/UFPA) -
Complexo de Sala de Aula/ICS-Sala 13 - Universitário, nº 01, Guamá, CEP:
66075110 - Belém-Pará. Tel/fax 3201-7735. Email: [email protected].
Consentimento Pós–Informação
Eu,____________________________________________________, fui informado sobre o que os pesquisadores querem fazer e porque precisam da minha colaboração, e entendi a explicação. Por isso, eu concordo em participar do projeto expondo minha opinião sobre a qualidade da assistência prestada na unidade de saúde no qual sou cadastrada, mesmo sabendo que não vou ganhar nada e que posso sair quando quiser. Este documento é emitido em duas vias que serão ambas assinadas por mim e pelas pesquisadoras, ficando uma via com cada parte envolvida. Data: ___/ ____/ 2017
___________________________________ Assinatura do participante da pesquisa
_____________________________________ Assinatura do Pesquisador (a) Responsável
49
APÊNDICE C CONSULTA PARA CRIANÇA - SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM 1. Nome da Criança: -_______________________________________________________________ 2. Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino 3. Peso ao nascer: __________________ 4. Data de Nascimento: ____/____/_______ (dia/mês/ano) NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS DE HORTA 1. Oxigenação: 1.1. Frequência respiratória: ____ rpm ( ) eupneico ( ) dispneico ( ) taquipneico ( ) bradipneico 1.2. Aparelho Respiratório: Ritmo: ( ) regular ( ) irregular. Tipo:_____________________ Expansibilidade torácica: ( ) simétrica ( ) assimétrica ( ) profunda ( ) superficial Ausculta: murmúrio vesicular: ( ) normal ( ) aumentado ( ) diminuído Ruídos adventícios: ( ) ausentes ( ) presentes: roncos, sibilos, estertores 2. Circulação: Frequência cardíaca: _____bpm, ( ) normocárdico ( ) bradicárdico ( ) taquicárdico. Pressão arterial: _____x_____mmHg 3. Regulação Térmica: Temperatura _____ºC, 3.1. Tem apresentado febre? ( ) não ( ) sim 3.2. Sente calor? ( ) não ( ) sim 3.3. Apresenta calafrios ou tremores? ( ) não ( ) sim 3.4. A doença provocou alguma mudança na temperatura do seu corpo? não ( ) sim ( ) Especifique:_______________________ . 4. Integridade Cutaneomucosa: 4.1. Condições da pele: ( ) íntegra ( ) lesões – tipo e local: ______________________________ ( ) corada ( ) pálida ( ) ictérica ( ) cianótica. 4.2. Condições da mucosa: ( ) íntegra ( ) lesões – tipo: __________________ ( ) corada ( ) pálida ( ) ictérica 5. Percepção/Aprendizagem/Orientação no Tempo e Espaço: 5.1. Sente dor? ( ) não ( ) sim, Especifique:__________________________________________________ 5.3. Tem dificuldade para: ( ) enxergar, ( ) ouvir, ( ) sentir cheiros ou sabores, ( ) nenhum. 5.4. Força motora e a sensibilidade: Força motora: Sensibilidade MSD; ( ) ausente, ( ) presente, ( ) diminuída MSE; ( ) ausente, ( ) presente, ( ) diminuída
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MID; ( ) ausente, ( ) presente, ( ) diminuída MIE; ( ) ausente, ( ) presente, ( ) diminuída 5.7. Nível de consciência: Consciente ( ), orientado ( ), torporoso ( ), comatoso ( ) Estado de orientação:___________________________________ _______________________________________________________________ 6. Nutrição e Hidratação: 6.1. Está apresentando: ( ) náuseas, ( ) vômitos, ( ) diarreia, ( ) fraqueza, ( ) sede, ( ) diminuição da urina, ( ) nenhum. 6.2. Tem dificuldade para mastigar/engolir os alimentos? ( ) não, ( ) sim. 6.3. Sente algum problema para alimentar-se? ( ) não, ( ) sim. Especifique:_____________________________________________________ 7. Eliminação: 7.1. Abdome: ( ) inalterado, ( ) distendido, ( ) doloroso, ( ) lesões, ( ) incisão cirúrgica. Especifique:_____________________________________________________ 7.2. Tem controle para evacuar? ( ) não, ( ) sim. 7.3. Como está o ritmo das evacuações? ( ) regular ( ) irregular. Especifique:_____________________________________________________ 7.4. Tem força e sente quando vai evacuar? ( ) não, ( ) sim. 7.5. Como está a consistência das fezes? ( ) líquida, ( ) pastosa, ( ) sólida, ( ) duras e secas. 7.6. Como é o cheiro da urina? ( ) normal, ( ) alterado, ( ) não sabe informar. 7.7. Como é a cor da urina? ( ) normal, ( ) alterada, ( ) não sabe informar. 7.8. A urina apresenta resíduos ou sedimentos? ( ) não, ( ) sim, ( ) não sabe informar. 7.8. Tem controle para urinar? ( ) não, ( ) sim. 7.10. Tem força e sente quando vai urinar? ( ) não, ( ) sim. 7.11. Utiliza alguma técnica, manobra ou equipamento para ajudar na eliminação da urina e fezes? ( ) não, ( ) sim. Especifique: _______________________________________________________________ 7.12. Genitália: ( ) hiperemia, ( ) lesões, ( ) edemas, ( ) corrimento/secreções, ( ) uso de fraldas, ( ) inalterada. 8. Sono e Repouso: 8.1. Como está o padrão do sono? ( ) normal, ( ) diminuído, ( ) aumentado. 8.2. Tem dificuldade para dormir? ( ) não, ( ) sim. Especifique:_____________________________________________________ 9. Exercício e Atividade Física/Locomoção/Autocuidado/Reflexos: 9.1. Classifique o nível de habilidade motora conforme a legenda: (1) consegue realizar, (2) precisa de ajuda ou auxílio, (3) não consegue realizar, (4) a atividade não é realizada pela criança: ( ) banhar-se, ( ) alimentar-se, ( ) transferir-se da cama para a cadeira e da cadeira para a cama, ( ) transferir-se para o vaso ou cadeira higiênica, ( ) vestir-se/arrumar-se, ( ) mudar-se de posição, ( ) recrear-se, ( ) realizar higiene íntima, ( ) escovar os dentes, ( ) atender o telefone.
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9.2. Classifique a função motora: Membros: Movimentos MSD; ( ) presentes, ( ) ausentes, ( ) diminuídos. MSE; ( ) presentes, ( ) ausentes, ( ) diminuídos. MID; ( ) presentes, ( ) ausentes, ( ) diminuídos, ( ) espasticidades. MIE; ( ) presentes, ( ) ausentes, ( ) diminuídos, ( ) espasticidades. 9.3. Cabeça/pescoço: movimentos ( ) ausentes, ( )presentes, ( ) uso de colar cervical, ( ) traqueostomia, ( ) incisão cirúrgica, ( ) inalterado. 9.4. Reflexos Presentes? Quais? _______________________________________________ Ausentes? Quais? _______________________________________________ 10. Higiene/Cuidado Corporal: 10.1. Higiene corporal: ( ) boa, ( ) precária, ( ) péssima. Unhas: ( ) limpas, ( ) sujas, ( ) aparadas, ( ) grandes, Couro cabeludo/cabelos: ( ) íntegros, ( ) limpos, ( ) lesões, ( ) crostas/caspas. Dentes: ( ) preservados, ( ) cáries, ( ) placas, ( ) halitose, ( ) dor, ( ) ausentes ( ) falhas, ( ) fraturas. 11. Alergias 11.2. Tem alguma alergia? ( ) não, ( ) sim. Especifique: _______________________________ 12. Comunicação: 12.1. Apresenta alguma dificuldade para falar? ( ) não, ( ) sim. 12.2. Reações/comportamentos: medo ( ) agressividade ( ) aflito/choroso ( ) agitado ( ) Outros:_________________________________________________ 12.3. Grau de comunicação: Fala: ( ) normal, ( ) afásico, ( ) falante, ( ) silencioso, ( ) dislalia. Linguagem: ( ) claro, ( ) desconexo, ( ) confuso. 13. Lazer e Recreação: 13.1. Pratica alguma atividade recreativa? ( ) não ( ) sim. Especifique:_____________________________________________________ 14. Religiosa/Filosofia de Vida 14.1 Possui alguma religião? ( ) não, ( ) sim. Especifique: _______________________________________________________________ 14.2 Participa de algum grupo religioso: ( ) não, ( ) sim. 15. Quadro Vacinal 15.1. Atualizado? Sim ( ) Não ( ), Quais? _________________________ _______________________________________________________________ 15. Observações de Enfermagem: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
52
Assinatura/carimbo/COREn
____________________________________________________
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APÊNDICE D
FACULDADE PAN-AMAZÔNICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
TERMO DE ACEITE DO ORIENTADOR
Eu, professor (a) PAULA SOUSA DA SILVA ROCHA, docente do Curso de
Graduação em Enfermagem da Faculdade Pan-Amazônica (FAPAN), declaro aceitar
ser orientadora do trabalho intitulado “PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PUERICULTURA” de autoria das alunas:
Aldamira da Silva Pacheco, Brenda Alana dos Santos Silva e Dilta da Cruz Almeida.
Declaro, ainda, ter total conhecimento das normas de realização de trabalhos
científicos vigentes, segundo a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP
e Conselho Nacional de Saúde - CNS Resolução Nº466 de 12/12/2012, estando
inclusive ciente da necessidade de minha participação na banca examinadora por
ocasião da qualificação do projeto e da defesa do Trabalho de Conclusão de Curso.
Belém-PA, 13 de junho de 2017.
_____________________________________
Orientador
Email: [email protected]
54
APÊNDICE E
PEDIDO DE REALIZAÇÃO DE PESQUISA PELA INSTITUIÇÃO CO-
PARTICIPANTE
FACULDADE PAN AMAZÔNICA
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
Att. Estratégia Saúde da Família – ESF Do Bairro do Guamá (Radional II)
Venho através desta apresentar meu projeto de pesquisa intitulado
“Proposta De Sistematização Da Assistência De Enfermagem Na Puericultura”
orientado pela Msc. Paula Sousa Da Silva Rocha, que trata-se de uma pesquisa
desenvolvida para o grau de bacharelado em Enfermagem da Faculdade Pan
Amazônica.
E para o desenvolvimento desta pesquisa, que já se encontra cadastrada nas
bases da Plataforma Brasil, solicitamos a autorização do acompanhamento durante
as consultas de puericultura na unidade, e o acesso aos documentos e ferramentas
utilizadas durante a consulta.
Atenciosamente,
Belém (PA), ____/____/____
________________________________
ALDAMIRA DA SILVA PACHECO
________________________________
BRENDA ALANA DOS SANTOS SILVA
________________________________
DILTA DA CRUZ ALMEIDA
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APÊNDICE F
Versão final do instrumento de consulta de enfermagem à criança na atenção básica
Instrumento de Consulta de Enfermagem à criança
Secretaria de Saúde Nome da Unidade de Saúde
Dados de Identificação da criança
Nome: Área: Prontuário nº
Endereço: Data da 1ª consulta _/_/_ Data da 2ª consulta _/_/_
Data de nascimento _ / _/ _
Dados do Parto/Nascimento: □ normal □ cesárea □ termo □ pré-termo □ pós-termo
Avaliação das necessidades humanas da criança
PSICOBIOLÓGICAS
Oxigenação: FR _________rpm □ Tosse □ Expectoração
Hidratação: □ Ingere líquidos com frequência – quantos copos/dia:__________
Alimentação: Peso _______ kg - Altura _______ cm IMC _______ Encontra-se com apetite: □ preservado □ aumentado □ diminuído Dificuldade de acesso aos alimentos - especificar motivo:
Eliminação: Eliminação urinária- características/frequência: ______________ □ Tem ardor/dor na micção Eliminação intestinal-características/frequência:___________________
Sono e Repouso: □ Repousa durante o dia □ Dorme durante o dia – Duração: __□ Dorme bem à noite – Duração: __
Segurança física e Meio ambiente: □ Está em área de risco/violência Condições de higiene domiciliar □ boa □ regular □ ruim □ Presença de insetos/roedores □ Sofre violência - Que tipo □ emocional □ física □ sexual
Cuidado corporal: □ Apresentação pessoal □ boa □ regular □ ruim - Condições de higiene pessoal □ boa □ regular □ ruim
Regulação térmica: Temp. _______ºC □ Sente frio □ Sente calafrios
Regulação neurológica: □ Orientada no tempo/espaço □ Agitada □ Afetividade presente □ Atenção presente □ Bom humor presente □ Linguagem compreensiva □ Percepção sensorial preservada □ Processos do pensamento preservados □ Confusão mental presente □ Memória preservada
Planejamento da Assistência de Enfermagem à criança
Diagnóstico de Enfermagem
Intervenção de Enfermagem Resultados
□ padrão respiratório alterado □ Tosse produtiva
□ Realizar ausculta pulmonar □ Encorajar criança a tossir □ Encaminhar à Unidade de Saúde
□ Melhorado □ Piorado □ Inalterado □ Resolvido
□ Ingestão de líquidos inadequada
□ Orientar quanto à necessidade de ingerir líquidos □ Melhorado □ Piorado □ Inalterado □ Resolvido
□ Alimentação inadequada □ Peso corporal excessivo □ Emagrecimento
□ Encorajar ingestão de alimentos conforme necessidades nutricionais, preferências alimentares e condições socioeconômicas □ Avaliar a necessidade de mudanças de hábitos alimentares □ Incentivar a reeducação alimentar □ Agendar consulta com nutricionista
□ Melhorado □ Piorado □ Inalterado □ Resolvido
□ Eliminação urinária alterada □ Constipação
□ Orientar os exercícios de Kegel □ Orientar a higiene íntima □ Agendar consulta médica □ Identificar fatores que possam contribuir para a constipação □ Pesquisar hábitos alimentares □ Incentivar aumento de ingestão hídrica □ Estimular aumento de ingestão de alimentos ricos em fibras, verduras, legumes e frutas □ Incentivar deambulação e caminhadas
□ Melhorado □ Piorado □ Inalterado □ Resolvido
□ Fadiga □ Identificar o motivo da perturbação do sono □ Melhorado
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□ Insônia □ Repouso ineficaz □ Sono ineficaz
□ Encorajar descanso □ Orientar sobre os fatores que interferem no sono, como café, chá preto, nicotina, refrigerantes, cochilos prolongados durante o dia, temperaturas extremas, ventilação deficiente, luminosidade inadequada e ruídos □ Orientar a limitar o sono diurno a 20-30 minutos pela manhã ou tarde □ Ensinar técnicas de relaxamento □ Orientar os pais sobre o ambiente onde dorme o recém-nascido
□ Piorado □ Inalterado □ Resolvido
□ Comunicação familiar ineficaz □ Atitude familiar conflituosa □ Interação social inadequada □ Risco de isolamento social □ Risco de solidão
□ Avaliar dinâmica de apoio familiar □ Identificar barreira na comunicação familiar □ Proporcionar oportunidades para que os membros da família se reúnam e discutam a situação □ Observar comportamento da criança e da mãe durante a amamentação □ Observar interação pai/mãe/filhos □ Proporcionar o desenvolvimento de habilidades pessoais □ Orientar a família para o reconhecimento de pontos fortes no relacionamento □ Encorajar convívio com amigos, família e grupos comunitários □ Referenciar para a terapia familiar
□ Melhorado □ Piorado □ Inalterado □ Resolvido
□Atividade de recreação e lazer insuficiente
□ Identificar equipamentos sociais para recreação e lazer □ Motivar participação em atividades de recreação e lazer
□ Melhorado □ Piorado □ Inalterado □ Resolvido
Observações
Enfermeiro(a): Coren: