Projeto Político Pedagógico 2018...3.218/2003). Foi criada a primeira turma restrita de inglês...
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GDF - SEE - DREPPC CENTRO INTERESCOLAR DE LÍNGUAS DE BRASÍLIA
SGAS 907/908 MÓDULO 25/26 – 70390-075 - BRASÍLIA - DF
TELEFONES: (61) 3901.7619 RECONHECIDO PELA RESOLUÇÃO Nº 40 DE 14.08.1975 - SE – DF
Projeto Político Pedagógico 2018
“A tendência democrática de escola não pode
consistir apenas em que um operário manual se
torne qualificado, mas em que cada cidadão possa se
tornar governante.”
Antônio Gramsci
Sumário
Apresentação ................................................................................................................................ 4
Historicidade ................................................................................................................................. 5
Diagnóstico da realidade escolar ................................................................................................ 12
Função Social ............................................................................................................................... 14
Objetivos ..................................................................................................................................... 15
Princípios orientadores das práticas pedagógicas e administrativas.......................................... 16
Concepções teóricas.................................................................................................................... 18
Organização do trabalho pedagógico ......................................................................................... 22
Concepções, práticas e estratégias de avaliação ........................................................................ 29
Organização da proposta curricular ............................................................................................ 33
Plano de ação para a implementação do PPP ............................................................................. 35
Acompanhamento e avaliação do PPP ........................................................................................ 51
Projetos ....................................................................................................................................... 53
Projetos específicos ..................................................................................................................... 56
Referências .................................................................................................................................. 58
Anexos / Apêndices .........................................................................................................................
ANEXO A: PROJETO DE LEITURA............................................................................................ 600
ANEXO B: ENSINO DE LEM (INGLÊS) PARA SURDOS ............................................................. 622
ANEXO C: CERIMÔNIA DE GRADUAÇÃO DO CICLO 3 ............................................................ 644
ANEXO D: FESTIVAL DE TORTAS ............................................................................................ 666
ANEXO E: FEIRA DO LIVRO .................................................................................................... 677
ANEXO F: MONITORIA (PROJETO DE VOLUNTARIADO) ........................................................ 688
ANEXO G: SEMANA DA FRANCOFONIA ................................................................................. 700
ANEXO H: SEMANA DA LÍNGUA ALEMÃ ................................................................................ 711
ANEXO I: FEIRA INTERNACIONAL .......................................................................................... 733
ANEXO J: AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................... 73
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Apresentaça o
O Projeto Político Pedagógico - PPP do CIL 1 de Brasília é o documento norteador
do fazer pedagógico que contém os objetivos, as metas, as estratégias, a organização
escolar e os projetos desenvolvidos na escola. Apresenta também os órgãos colegiados
que dão suporte aos processos de gestão escolar que são o Conselho Escolar e a APAM.
Esse documento atende as exigências legais da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB e representa a identidade da Instituição.
O documento é construído coletivamente e define o papel da escola com base nos
princípios da igualdade, da gestão escolar democrática e da gestão da qualidade, assim
como descreve a historicidade de sua natureza especial e a dinâmica de seus projetos.
É um projeto que visa a melhoria da qualidade de ensino no CIL 1 de Brasília, a
organização do trabalho escolar e a permanência do aluno em uma escola pública de
qualidade. Aspectos que são assegurados por meio da participação dos diferentes
segmentos nas decisões administrativo-pedagógico-financeiras, com autonomia e
divisão de responsabilidades.
Dentro da metodologia adotada foram previstas as seguintes ações:
Constituir uma comissão formada pela equipe gestora (diretora, vice-diretora
e supervisores pedagógicos), coordenadores de cursos, orientadora
educacional e professores voluntários para elaborar o PPP;
Promover o estudo e o debate dos pressupostos teóricos, incluindo os
cadernos sobre o ensino fundamental anos finais, ensino médio e educação
especial do Currículo em Movimento da Educação Básica da SEEDF;
Ler e analisar os PPP das gestões anteriores;
Realizar diagnóstico escolar com base nos dados coletados na avaliação
institucional realizada em 2017 por todos os segmentos da escola
(professores, servidores, pais, alunos e comunidade em geral) e coleta de
dados no sistema de gestão escolar.
Elaborar, de forma coletiva, um conjunto de propostas para uma participação
crítica na construção do Projeto Político Pedagógico e na sua gestão.
Finalmente, este PPP representa a organização da prática pedagógica da escola,
considerando que o esforço conjunto dos grupos que compõem a escola harmoniza suas
diferenças.
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Historicidade
Na década de 1970, a professora Nilce do Val Galante, coordenadora de Inglês da
Fundação Educacional do Distrito Federal (FEDF), inspirada em uma experiência que ela
havia presenciado nos EUA, idealizou a criação de um centro especializado no ensino de
língua estrangeira para o aluno da rede pública, dessa forma foi criado o Centro de
Línguas.
Naquela época, a grande influência política, econômica e cultural dos Estados
Unidos da América no mundo ocidental tornou a aprendizagem do inglês uma
“necessidade” da classe média brasileira.
O Secretário de Educação do DF, Embaixador Vladimir Murtinho, sensibilizado pela
ideia da professora Nilce, aprovou o projeto de criação do primeiro Centro de Línguas
segundo a Resolução nº 40 de 14 de agosto de 1975.
Inicialmente o Centro de Línguas foi instalado em salas de aula cedidas pela Escola
Normal de Brasília, e posteriormente foi transferido para um espaço maior, cedido pelo
Centro Educacional Elefante Branco, para atender aos alunos das escolas públicas da
vizinhança – Escola Normal de Brasília, Centro Educacional Elefante Branco e Centro de
Ensino CASEB.
Essas escolas deixaram de oferecer o componente curricular LEM em suas grades
horárias e passaram a encaminhar, de maneira obrigatória, os alunos ao Centro de
Línguas para uma complementação curricular em turno contrário ao de suas aulas. Dada
a natureza da intercomplementariedade do curso, os alunos eram denominados como
tributários e suas escolas de origem eram classificadas como “escolas tributárias do
Centro de Línguas”.
Em 1976, a escola passou a se chamar Centro Interescolar de Línguas de Brasília.
O termo “interescolar” foi adotado para que ficasse evidente que, na organização do
sistema de ensino público do DF, esse Centro de Línguas deveria atender
obrigatoriamente às escolas determinadas segundo a decisão central da FEDF.
No CIL, os alunos eram submetidos a testes de nivelamento e organizados de
acordo com a proficiência em turmas de no máximo 20 alunos, nos cursos de Inglês,
Francês e mais tarde Espanhol.
O CIL 1 de Brasília procurou firmar-se na rede pública de ensino como uma escola
que forma cidadãos e não somente estudantes de línguas.
A partir de 1985 foram criadas outras unidades de Centro Interescolar de Línguas
em várias regionais de ensino. E, em 1986, foi criado o Conselho Diretor com a função
de auxiliar a equipe de direção na gestão da escola.
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Em 1993, foi criado o primeiro Conselho Escolar e, em 1994, as Orientações
Pedagógicas foram criadas para regularizar o funcionamento dos CIL.
Em 2001, a Sala de Recursos foi vitalizada antes mesmo da universalização da
educação inclusiva nas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal (Lei nº
3.218/2003). Foi criada a primeira turma restrita de inglês para deficientes auditivos,
inovando assim um projeto de educação inclusiva e de justiça social mais amplo.
Em 2002, foi criada uma nova Orientação Pedagógica para CIL como documento
norteador de seu funcionamento no DF; alunos dos CIL foram selecionados para o
Programa Jovens Embaixadores, promovido pela Embaixada dos Estados Unidos; e, a
Subsecretaria de Planejamento e de Inspeção de Ensino (SUBIP) proibiu o sorteio de
vagas remanescentes para estudantes oriundos da comunidade.
Em 2004, o CIL 1 de Brasília conquistou o primeiro lugar no Distrito Federal do
Prêmio de Gestão Escolar. Entretanto, devido a sua característica de escola de natureza
especial, ou seja, que leciona apenas um componente curricular, esse Prêmio foi
atribuído à escola classificada em segundo lugar.
Em 2005, foi publicada a Portaria nº 165 que definiu metas do novo regimento
escolar, o Calendário específico para CIL e foram elaborados os primeiros Projetos
Políticos Pedagógicos, antes denominados Propostas Pedagógicas.
Em 2009, foi lançado o programa “Um Gol de Educação” com o objetivo de
promover a participação dos alunos dos CIL em trabalho voluntário durante a Copa de
2014; foi elaborado o Curso Específico com currículo próprio de Língua Estrangeira para
o Ensino Médio; e, foram adotadas novas diretrizes de atendimento para o projeto
“Língua Estrangeira Moderna para surdos”, com destaque para a criação de classes
exclusivas para alunos com essa necessidade.
Nesse mesmo período, os oito gestores de CIL e a Subsecretaria de Gestão
Pedagógica e Inclusão Educacional estabeleceram novas diretrizes de atendimento dos
Centros de Línguas para serem implementadas em 2010. Os Centros de línguas
passaram a contar com o apoio de um setor no nível central da Secretaria de Educação
e suas ações foram contempladas no regimento das escolas públicas do DF e na
Estratégia de Matrícula. Inicia-se a partir desse período o processo de destributarização
das escolas em todos os Centros de Línguas.
Nesse processo os alunos perdem a obrigatoriedade de frequentar o CIL, e passam
a ter a frequência voluntária, assim como todos os alunos da rede pública. O CIL 1 de
Brasília optou por realizar esse processo de forma gradual. O Centro de Ensino
Fundamental Polivalente foi destributarizado em 2010, o Centro de Ensino Médio
Elefante Branco, em 2012 e o Centro de Ensino Fundamental 02 de Brasília em 2014. O
Centro de Ensino Médio Setor Oeste ainda é atendido em regime de tributariedade, o
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que representa um ganho para os alunos, visto que possuem uma carga horária maior
no componente curricular LEM.
Em 2010, a Secretaria de Educação do DF e o Instituto Goethe São Paulo
celebraram um Termo de Cooperação Técnica para o ensino da língua alemã no CIL 1 de
Brasília. Esse termo possibilita aos alunos de 13 a 17 anos o intercâmbio cultural e bolsas
de estudo na Alemanha. O projeto PASCH - “Escolas: uma parceria para o futuro” é
coordenado pelo Ministério das Relações Exteriores em conjunto com o Goethe-Institut
e o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD). Mais tarde, o programa passou
a oferecer aulas para alunos a partir do 6º ano do ensino fundamental, atendendo assim
crianças e adolescentes entre 11 e 17 anos. Essa parceria já resultou em muitas histórias
de sucesso para os alunos do CIL 1 de Brasília. Atualmente, aproximadamente 260
alunos são atendidos por três professores de alemão nos períodos matutino e
vespertino.
Ainda em 2010, o CIL 1 de Brasília recebeu em ato de doação pela Embaixada dos
EUA, um acervo de material didático-pedagógico, mobiliário e equipamentos de
informática para comporem um Centro de Referência em Língua Inglesa e Cultura Norte
Americana. Foi criado também um espaço destinado ao funcionamento do Laboratório
de Informática com o apoio do Programa Nacional de Tecnologia Educacional – ProInfo,
do Ministério da Educação.
Em 2011, foi publicado o Decreto nº 33.409 que trata da reestruturação
administrativa da Secretaria de Estado de Educação do DF, e prevê um Núcleo para
Centros Interescolares de Línguas, o NCIL.
Em 2012, foi lançado os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN para o Ensino
Fundamental com o objetivo de fortalecer a oferta de língua estrangeira na escola
pública; foi criado o Núcleo dos Centros Interescolares de Línguas do Distrito Federal,
que trabalhou na reformulação da estrutura curricular dos CIL.
Para unificar os procedimentos e ações pedagógicas e administrativas, entre os
anos de 2012 e 2013, os gestores, um representante de cada CIL, os coordenadores do
Núcleo de Centros de Línguas e os coordenadores intermediários das Regionais de
Ensino reuniram-se para elaborar um novo regimento para os CIL. Nasceu a ideia, a
princípio em caráter experimental, de diminuir o tempo de duração do curso pleno de
sete para seis anos; diminuir a carga horária das aulas em dez minutos e realizar cursos
de formação continuada para os alunos como forma de complementar a carga horária
do professor.
Em 2013, dois alunos do curso de Alemão do CIL 1 de Brasília participaram de um
concurso internacional e conquistaram o 1 º lugar com a composição de um rap em
homenagem aos cinco anos do Projeto PASCH; muitos alunos foram aprovados na prova
de proficiência de língua alemã - Exames Fit 1 e Fit 2; alguns alunos e professores da Sala
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de Recursos do CIL 1 de Brasília participaram da 25ª Conferência Internacional do i-EARN
e 17ª Cúpula da Juventude em Doha, no Qatar; e, houve uma grande participação dos
alunos do CIL 1 de Brasília no Programa de imersão em língua estrangeira - Brasília Sem
Fronteiras.
Em 2015, foi publicado o novo Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do
Distrito Federal que traz as diretrizes que norteiam este PPP. O CIL fica diretamente
ligado à Coordenação de Políticas Educacionais para etapas, modalidades e temáticas
especiais de ensino (COETE-GEAPLA-SUBEB). Dentro dessa Coordenação há uma equipe
específica para atendimento aos CIL
Em 2016, para fins de modulação e carga horária dos professores, as aulas
voltaram a ter 100 minutos no diurno e 80 minutos no noturno.
Em 2017, os alunos da 1ª turma de Alemão concluíram o último ciclo do curso e
participaram da formatura; em julho desse ano, a aluna Júlia Rabelo Mousinho, do curso
de Espanhol, discursou no Fórum Global da Juventude sobre a Agenda 2030 na sede da
ONU, em New York como premiação do concurso de redação “Many Languages, One
World”; os alunos de todos os CIL iniciaram o processo de seleção para atuarem como
voluntários no Fórum Mundial da Água a realizar-se em 2018; a nova equipe gestora
iniciou as discussões pedagógicas com foco nas avaliações, que culminou com a
mudança da pontuação, priorizando a avaliação formativa com 60% do total da nota.
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Nossos Gestores
Ao longo de sua história, o CIL 1 de Brasília teve 13 gestores, conforme quadro
abaixo:
Período de gestão Diretor(a)
1974/1986 Nilce do Val Galante
1987/1988 Devanízio Apolinário dos Santos
1989/1992 Maria do Carmo Cabral de A. Pereira
1992/1995 Sálua Maria Bastos Miguel
1996/1998 Devanízio Apolinário dos Santos
1998/1999 Dalva Valverde de Araújo
2000 Valéria Vitorino Costa
2001/2003 Dalva Valverde de Araújo
2003/2006 Denise Gisele de Britto Damasco
2006/2007 Regilene Rodrigues dos Santos
2008/2011 Maria Carmen de Oliveira Travassos Sarkis
2012 Adélia de Carvalho Paiva
2013/2018 Renata Batista Sousa
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Funcionamento
O CIL 1 de Brasília atende mais de 6.600 alunos nos turnos matutino, vespertino e
noturno, distribuídos da seguinte maneira:
Matutino
Espanhol: 4 salas de aula
Francês: 3 salas de aula
Inglês: 16 salas de aula
Alemão: 1 sala de aula
Vespertino
Espanhol: 6 salas de aula
Francês: 3 salas de aula
Inglês: 17 salas de aula
Alemão: 2 salas de aula
Noturno
Espanhol: 5 salas de aula
Francês: 3 salas de aula
Inglês: 9 salas de aula
Dados de identificação da escola
Governo do Distrito Federal
Secretaria de Estado de Educação
Diretoria Regional de Ensino Plano Piloto
Centro Interescolar de Línguas de Brasília
Níveis de Ensino: Educação Básica
Endereço completo: SGAS 907/908 Módulos 25/26 CEP 70.390-075
Localização: Urbana com via de acesso pela W5 Sul
Telefones: 3901-7613 / 3901-7619 / 3443-4060
Site da IE: www.cilbsb.com.br
E-mail: [email protected]
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Equipe de Direção
Diretora:
Renata Batista Sousa
Vice-Diretora:
Ludmilla Cozac dos Santos
Chefe de Secretaria:
Maria Aparecida Almeida da C. Rocha
Supervisores Pedagógicos:
Luciano de Jesus Feitosa da Silva (Diurno)
Fanny Guadalupe Mattos Carneiro (Noturno)
Supervisores Administrativos:
Rosângela Lopes Cruzeiro Peixoto (Diurno)
Marina Soares Barbosa de Carvalho (Noturno)
Coordenadores Pedagógicos:
Denise Ferreira Gomes (Alemão);
Cibele Chaves de Queiróz Lacerda Guimarães (Espanhol);
Walesca Afonso Alves Porto (Francês);
Maria Isabel Maia de Menezes (Inglês);
Karina Fernandes dos Santos (coordenadora pedagógica-noturno);
Arlene Cruz dos Santos de Morais (coordenadora pedagógica-noturno).
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Diagno stico da realidade escolar
Com base nas informações do cadastro de matrícula, foi verificado que o CIL 1 de
Brasília atende alunos oriundos das diversas Regiões Administrativas do Distrito Federal
e entorno. As razões que motivam a escolha do CIL 1 de Brasília podem ser a
proximidade com a residência, com a escola regular ou com o trabalho dos pais.
Para matrícula nova nos cursos regulares oferecidos – Inglês, Francês ou Espanhol,
o estudante deve participar do processo de inscrição online disponibilizado
semestralmente na página da SEEDF, por meio do endereço eletrônico
http://www.educacao.df.gov.br:
para alunos do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental, no nível 1A
para alunos do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, no nível 1C
para alunos do Ensino Médio, no nível Específico 1.
Após o ingresso dos alunos da rede pública, havendo vagas remanescentes, as
mesmas são oferecidas à comunidade, de acordo com a Lei 5.536 de agosto de 2015,
por meio de sorteio eletrônico realizado pela Secretaria de Educação. Após a divulgação
dos resultados, os alunos contemplados deverão comparecer à secretaria do CIL,
portando os documentos exigidos, para efetuar a matrícula.
O ingresso no curso de Alemão é para alunos a partir do 6º ano do ensino
fundamental da rede pública, com idade máxima de 17 anos e a inscrição é feita na
secretaria do CIL 1 de Brasília.
No semestre em que o aluno é matriculado no CIL 1 de Brasília,
independentemente do nível de proficiência, o aluno não poderá fazer mudança de
horário, solicitar transferência ou fazer trancamento de matrícula.
A avaliação institucional é uma ferramenta que a comunidade escolar utiliza de
maneira processual e contínua. Dessa forma, o aluno é levado a exercer sua cidadania
por meio da participação, assim como nos órgãos colegiados e nas eleições,
contribuindo para que as ações da gestão sejam implementadas, otimizadas e
corrigidas.
Na última avaliação institucional, realizada em 2017, a comunidade escolar
apontou alguns aspectos positivos e negativos sobre os espaços físicos da escola, os
projetos, os corpos docente e discente e o desempenho dos diversos setores da escola.
Pode-se perceber que alguns projetos da escola como o Cine CIl, Feira do Livro,
Feira Internacional, Festival de Tortas, Monitoria, Projeto de Leitura, Semana da
Francofonia foram muito bem avaliados (acima de 70%). Por outro lado, alguns projetos
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ainda precisam de maior divulgação e participação como a Formatura e os cursos
complementares (CFC).
Em relação aos setores da escola, as coordenações de curso, o corpo docente e a
direção foram considerados muito bons ou excelentes (acima de 67%). Por outro lado,
o serviço de limpeza recebeu várias críticas assim como o atendimento na secretaria da
escola (acima de 58%).
Na avaliação do corpo discente, o respeito aos colegas e servidores foi
considerado bom (acima de 80%) enquanto que a conservação do patrimônio foi
considerada regular (49%).
Os aspectos físicos da escola tiveram uma boa avaliação, com exceção dos
banheiros e cantina (acima de 54%).
Após a análise dos dados coletados, foi possível trabalhar nos aspectos apontados
pela comunidade escolar que necessitavam ser melhorados ou modificados. Assim, os
projetos foram mais divulgados, por meio de murais, cartazes, site e Facebook, além da
divulgação em sala de aula.
A equipe gestora promoveu reuniões setoriais e com o pessoal terceirizado da
limpeza, fazendo modificações e criando uma sistematização do trabalho que favoreça
o desenvolvimento e a otimização das funções. Em 2018, o CIL 1 de Brasília recebeu mais
servidores da limpeza, o que foi fundamental para suprir as necessidades da escola e
melhorar aspectos apontados pela comunidade, como a limpeza dos banheiros. A
secretaria atende a uma comunidade com mais de 6.800 alunos, o que faz necessário
mais servidores. Apesar de a equipe gestora promover uma reformulação no setor,
ainda não foi possível solucionar alguns problemas apontados. As reuniões de pais e
atividades com os alunos têm sido muito importantes para a conscientização sobre a
conservação do patrimônio escolar, além do trabalho dos professores em sala de aula
nesse sentido.
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Funça o Social
O CIL 1 de Brasília tem como missão: democratizar o conhecimento de Língua
Estrangeira Moderna e ampliar as habilidades intelectuais e linguísticas que o estudo de
línguas prevê, ou seja, ler, escrever, falar e entender. Além de propiciar ganhos na
formação cultural do aluno que se beneficia desse conhecimento para potencializar suas
oportunidades no mercado de trabalho e aumentar sua capacidade de inclusão social;
oferecer aos alunos surdos unidade especial - turma composta somente por surdos –
com professor bilíngue (LEM/LIBRAS) ou com professor regente e a presença de
intérprete, a fim de garantir o ensino de LEM com qualidade e metodologia específicas
às necessidades desse público. Aos alunos com diagnóstico médico das deficiências
física, intelectual, múltipla, visual, auditiva, com TGD (atual TEA – Transtorno do
Espectro Autista) e Altas Habilidades/Superdotação, são disponibilizados atendimentos
complementar e suplementar na Sala de Recursos Generalista na língua alvo que o aluno
estuda.
A missão institucional através do ensino de LEM visa a formação para os direitos
humanos e à cidadania onde são trabalhados valores como ética, respeito ao indivíduo,
competência, participação, solidariedade, responsabilidade, organização, inovação e
autonomia. Esses valores são primordiais para que o CIL 1 de Brasília continue a ser
referência de ensino público de LEM no Distrito Federal; a fazer um trabalho de
qualidade e excelência; e, a contar com a competência profissional do corpo docente,
equipe técnica e servidores, em benefício da Comunidade Escolar.
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Objetivos
Os objetivos do CIL 1 de Brasília refletem as prioridades estratégicas que
direcionarão o trabalho da equipe da escola, incentivando o compromisso de todos em
concentrar os seus esforços para atingir um desempenho de excelência. Servem como
parâmetro para a atuação da escola e como garantia de um caminho sem turbulências
e frequentes alterações de rota, num clima de ordem e disciplina.
Objetivo geral:
Viabilizar a integração de todas as áreas de atuação: pedagógica,
administrativa, financeira, relacionamento interpessoal na escola, resultados
escolares, infraestrutura e relacionamento com a comunidade. E ainda
promover a construção do conhecimento crítico do aluno de LEM, de modo a
favorecer a sua reflexão acerca de sua identidade, de seu papel na sociedade
e no mundo.
Objetivos específicos:
oferecer o ensino de LEM aos alunos da rede pública, por meio de parcerias
com escolas públicas e oportunizar o acesso voluntário da comunidade;
ampliar o universo cultural do aluno, levando-o a refletir, agir e interagir no
mundo globalizado;
capacitar o aluno para atuar de maneira competitiva no mercado de trabalho;
proporcionar ação pedagógica voltada para aprendizagens significativas,
visando ao avanço contínuo das habilidades e competências;
atender de forma específica aos alunos com necessidades educacionais
especiais;
aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem;
valorizar o patrimônio humano;
investir na formação integral do educando e do educador para o
desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto realização;
valorizar o ambiente de trabalho;
motivar e valorizar o profissional de educação;
acompanhar a produtividade;
melhorar o atendimento na secretaria;
aprimorar a gestão da comunicação;
aumentar a arrecadação dos recursos financeiros;
otimizar a utilização dos recursos arrecadados;
ampliar a divulgação e participação dos alunos e comunidade escolar nos
projetos da escola;
incentivar a conservação do patrimônio escolar.
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Princí pios orientadores das pra ticas pedago gicas e administrativas
A LDB e a Constituição Federal estabelecem que “a educação, dever da família e
Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana tem
por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho” (Carlos Mota, 2011).
A Lei 4.751, de 7 de fevereiro de 2012, que dispõe sobre o sistema de Ensino e a
Gestão Democrática do mesmo no Distrito Federal, garante a centralidade da escola no
sistema e seu caráter público quanto ao financiamento, a gestão e a destinação,
observando os princípios de participação da comunidade, respeito à diversidade,
autonomia das escolas, transparência da gestão, garantia de qualidade social,
democratização das relações pedagógicas e valorização do profissional da educação.
Diante do exposto, afirma-se que educação pública é a garantia dada pelo Estado de que
todos os cidadãos terão acesso à educação nos termos da lei, independente de classe
social, raça, credo, etc.
Partindo do princípio que a escola deve formar o cidadão para a vida em sociedade
e qualificá-lo para o mundo do trabalho, considera-se que qualidade social em educação
na escola pública significa oferecer aos estudantes uma formação diversificada, que os
ensine a ter um olhar humanizado sobre o outro e que ao mesmo tempo possibilite
pleno desenvolvimento social e intelectual, valorizando as múltiplas inteligências e o
talento individual de cada estudante.
Dentro dessa perspectiva, os eixos transversais se fazem importantes para a
formação de cada um dos alunos, pois a Educação para a Diversidade, Cidadania e
Educação em e para os Diretos Humanos e Educação para a Sustentabilidade “colabora
para a formação de um ser menos consumista, mais ético consigo mesmo, solidário com
o próximo e integrado com a natureza que o circunda” (Currículo em Movimento –
Pressupostos Teóricos, 2014).
Assim, considera-se que a escola tem a função social de formar cidadãos e
contribuir para a construção de conhecimentos, atitudes e valores que tornem o
estudante solidário, crítico, ético e participativo. As Semanas temáticas previstas no
calendário escolar
Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva aos Alunos com
Necessidades Educacionais Especiais (Lei Distrital nº 5.741/2016);
i. Semana da Conscientização do Uso Sustentável da Água nas UE/SEEDF (Lei
Distrital nº 5.243/2013);
ii. Semana de Educação para a vida (Lei Federal nº 11.998/2009);
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iii. Dia Nacional da Educação Ambiental (Lei Federal nº 12.633/2012);
iv. Dia do Patrimônio Cultural (Lei Distrital nº 5.080/2013);
v. Dia da Cultura Digital;
vi. Dia Nacional de Luta das pessoas com Deficiência (Lei Federal nº 11.133/2005);
e
vii. Dia Nacional da Consciência Negra (Lei Federal nº 10.639/2003) são
oportunidades para que o CIL 1 de Brasília promova o desenvolvimento
cognitivo, afetivo e moral dos alunos, o desenvolvimento de competências e
habilidades na aprendizagem de línguas estrangeiras e a formação de cidadãos
responsáveis e atuantes.
O conhecimento de idiomas favorece uma visão de mundo mais ampla; promove
o contato com diferentes culturas que possibilitam a interferência e transformação do
próprio contexto social, com valores pautados no respeito ao próximo e ao meio-
ambiente, ética e solidariedade; contribui para uma sociedade mais justa; prepara o
aluno para o mundo do trabalho. Ou seja, configura-se como um passaporte para novas
oportunidades.
É com aulas ministradas na língua-alvo que o ensino de LEM do CIL se diferencia,
propiciando ao aluno uma imersão no ambiente prático do idioma estudado. A
exposição diária a situações comunicativas estimula o aluno a aprender uma segunda
língua. Para tanto, o professor atuante no CIL 1 de Brasília deve ter um domínio oral e
escrito do idioma que leciona. Antes de ingressar no CIL 1 de Brasília o professor é
submetido a uma avaliação escrita e oral feita por uma banca examinadora composta
por três professores experientes.
Assim, o CIL 1 de Brasília apresenta-se como um espaço de construção e
reconstrução do conhecimento para aqueles que nele convivem.
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Concepço es teo ricas
No âmbito sócio educacional, instituições são ambientes em que sujeitos buscam
sua formação de forma intensiva e sistêmica, por meio de saberes, trocas e relações de
mediação. A SEEDF é uma instituição que fundamenta as políticas educacionais e o
desenvolvimento da educação escolar, cuja centralidade é, portanto, a aprendizagem e
a formação de pessoas compreendidas como sujeitos das relações produzidas nesse
espaço institucional.
Dessa forma, adota como base norteadora para gestão de seu trabalho, políticas
e programas que visam a formação integral humana, articuladas ao ambiente social de
todos os envolvidos em educação e daqueles beneficiados por ela. O caráter
organizacional e institucional está centrado nos seguintes fins e propósitos:
aprendizagem e formação.
Assim, dentro da proposta de ampliar tempos e espaços e consolidar a visão de
educação integral no DF, disposta no novo currículo da rede, o aluno é tratado como um
ser em formação, multidimensional e complexo, que demanda uma educação
diferenciada. Sob uma perspectiva democrática e centrada nas diferenças do educando,
o “Currículo em Movimento”, como é chamado, traz para a educação do DF uma
proposta de educação centrada em quatro eixos norteadores: 1) Educação para a
diversidade; 2) Educação em direitos humanos; 3) Educação para direitos humanos; e,
4) Educação para a Sustentabilidade.
De tal modo, a concepção de Educação integral promove o conceito de mobilidade
social, permitindo ao cidadão libertar-se de sua condição original e galgar seus objetivos,
como ser agente e não um ser subjugado. O conceito de Educação Integral prevê ainda
a reorganização de tempos e espaços com a intenção de quebrar os paradigmas que
engessam o ambiente de aprendizagem, promovendo uma atmosfera onde as
características de cada um são devidamente valorizadas.
O Projeto Político Pedagógico da SEEDF – Professor Carlos Mota (2011), apresenta
exemplo de uma construção coletiva de um documento norteador de ações dentro da
escola. Esse documento traz, além de diretrizes pedagógicas ou operacionais, a
concepção de educação compromissada com a formação integral do educando e a
sustentabilidade.
Imbuídos do ideal de promover a diminuição das diferenças sociais através da
educação, o CIL 1 de Brasília oferece um ensino de LEM baseado no que há de melhor e
mais moderno no ensino de línguas, com o objetivo claro de proporcionar ao educando
melhores oportunidades de emprego e ascensão social.
19
Do mesmo modo, a SEEDF estabeleceu princípios norteadores, definidos em
consonância com as diretrizes emanadas da Constituição e da LDB vigentes, para
orientar sua prática educativa e proporcionar aos alunos melhores oportunidades, a
saber:
a Educação possibilita ao ser humano o desenvolvimento harmonioso em suas
dimensões física, social, emocional, cultural e cognitiva nas relações
individuais, civis e sociais.
a Educação Básica constitui um direito inalienável do homem em qualquer
idade e capacita-o a alcançar o exercício pleno da cidadania de forma a ser
promovida não como uma justaposição de etapas fragmentadas, mas em
perspectiva de continuidade articulada entre Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio.
os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do
respeito do bem comum são valorizados na prática pedagógica como
norteadores que são da vida cidadã.
a vivência do processo educativo tem como objetivo propiciar ao cidadão
condições de responder positivamente às grandes necessidades
contemporâneas de aprendizagem: aprender a aprender, aprender a fazer,
aprender a conviver, aprender a ser e aprender a empreender.
os valores estéticos, políticos e éticos, organizados sob as premissas básicas da
sensibilidade, igualdade e identidade, essenciais à formação integral do
educando, permeiam a organização curricular, as relações interpessoais, o
planejamento, o acompanhamento e a avaliação de todo o trabalho docente,
discente, gerencial e administrativo.
a flexibilidade teórico-metodológica, o reconhecimento e a aceitação do
pluralismo de ideias constituem elementos essenciais na definição da política
pedagógica adotada.
a ação pedagógica enfatiza procedimentos capazes de favorecer a
compreensão e o domínio dos fundamentos científicos e tecnológicos em que
se baseiam os processos produtivos da sociedade atual.
o sistema educacional proporciona recursos e meios que atendam às
necessidades educacionais de todos os alunos, de modo a oportunizar o seu
desenvolvimento e a sua aprendizagem, garantindo educabilidade de todos os
seres humanos, direito à equidade, igualdade de oportunidades educacionais
independente dos comprometimentos que possam apresentar; respeito à
dignidade humana; direito à liberdade de aprender e expressar-se; e direito de
ser diferente.
A SEEDF oferece uma educação de qualidade e incentiva a participação de todos,
inclusive da família, no acompanhamento da educação, e promove ações que levem ao
20
cumprimento de metas do Compromisso Todos pela Educação1. Nesse contexto, surge
uma nova proposta de formatação da escola, baseada nos ciclos de aprendizagem e na
semestralidade. São conceitos que ainda estão sob experimentação, mas que trazem a
proposta de atender ao desestímulo que o aluno vinha sofrendo dentro das perspectivas
educacionais tradicionais:
“Os ciclos para as aprendizagens estruturam-se por meio da gestão democrática,
da formação continuada dos(as) profissionais da educação, da reorganização dos
espaços – tempos para o direito de todos(as) os(as) estudantes de aprender, do
fortalecimento de espaços da coordenação pedagógica e do conselho de classe, da
articulação entre os três níveis da avaliação: aprendizagem (avaliação do desempenho
dos(as) estudantes pelos(as) professores(as), institucional (avaliação do trabalho
pedagógico e de larga escala (avaliação externa))” (Currículo Em Movimento , pg. 14).
Dentro dos princípios da Lei de Gestão Democrática, a educação no DF hoje está
baseada nos valores participativos do cidadão e da comunidade escolar. A família e a
comunidade escolar (gestores, professores, servidores, organizações sociais e até a
vizinhança) passam a ter voz atuante no processo ensino-aprendizagem através de
assembleias escolares e construção coletiva do PPP da escola. É a partir dessa
participação que a sociedade passa a colaborar e acompanhar o desenvolvimento do
aluno e da escola como um todo. É dando vez e voz aos sujeitos envolvidos no processo
de aprendizagem para que esses interfiram no destino da Educação.
“A expectativa é de que os espaços democráticos de formação e participação da
escola favoreçam a implementação deste currículo, a tomada de decisões coletivas em
seu interior e decisões individuais, em situações específicas, como as vivenciadas
pelos(as) professores(as)e estudantes em sala de aula. Que favoreçam a reflexão em
torno das questões: Para que ensinar? O que ensinar? Como ensinar? O que e como
avaliar?”
Dentro da concepção de educação integral, trabalhando com o aluno além dos
conteúdos estabelecidos pela LDB, e também a formação social do cidadão, o currículo
que rege hoje a SEEDF prevê um redimensionamento do fazer pedagógico. Preocupados
com os índices de reprovação e evasão, o novo currículo surge com o propósito de
acolher o aluno em todas as suas necessidades trabalhando sua formação de cidadão,
seu papel da ascensão na sociedade atual.
Alinhada aos propósitos da SEEDF, o PPP do CIL 1 de Brasília incorpora as quatro
premissas apontadas pela UNESCO como eixos estruturais da educação na sociedade
1 O Compromisso Todos pela Educação é um plano de metas que integra o Plano de Desenvolvimento
da Educação e diz respeito à mobilização em torno da melhoria da educação básica no país. Apresenta
um conjunto de diretrizes a serem adotadas pelos Estados, Distrito Federal e Municípios na gestão de
suas redes e escolas e nas práticas pedagógicas. É regulamentado pelo Decreto nº 6.094, de 24 de abril
de 2007.
21
contemporânea: aprender a conhecer as diferenças culturais, necessárias para um
entendimento entre os povos e a redução dos conflitos; aprender a fazer uma
comunicação eficaz com as diferentes culturas conhecidas, através de uma qualificação
profissional e aquisição de competências que tornem a pessoa apta a enfrentar
experiências sociais ou de trabalho; aprender a viver juntos, desenvolvendo a
compreensão e a capacidade de respeitar valores como a convivência e a paz; e
finalmente, aprender a ser para melhor desenvolver a personalidade e a capacidade de
autonomia, discernimento e responsabilidade pessoal de cada educando.
De acordo com o exposto, o PPP do CIL 1 de Brasília também alia a esses eixos, os
eixos estruturantes do currículo em movimento: Educação para a Diversidade, Cidadania
e Educação em e para Direitos Humanos e Educação para a Sustentabilidade.
Acredita-se que a escola é o ponto de encontro entre as políticas e as diretrizes do
Sistema Educacional e o trabalho desenvolvido em sala de aula. Nesse sentido, o CIL 1
de Brasília busca assegurar as orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, da Lei da Gestão Democrática
(Regulamentada pela Lei nº 4.751, de 07 de fevereiro de 2012, que trata do Sistema de
Ensino e da gestão democrática da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, conforme
disposto no art. 206, VI, da Constituição Federal, no art. 222 da Lei Orgânica do Distrito
Federal e nos Arts. 3º e 14 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), o exercício
profissional em quatro dimensões: a docência, a atuação na organização e na gestão da
escola, a produção de conhecimento pedagógico e a formação do cidadão. A Avaliação
Institucional também aparece como instrumento importante para o desenvolvimento
da escola.
Ademais, as competências e habilidades trabalhadas com os alunos abrangem o
conhecimento linguístico-comunicativo, o uso da língua de acordo com o contexto
social, o falar e escrever com coerência e coesão e saber utilizar estratégias de
comunicação em caso de lacuna verbal.
22
Organizaça o do trabalho pedago gico
A organização do trabalho pedagógico no CIL 1 de Brasília abrange processos e
práticas que buscam assegurar o sucesso do aluno. A Direção e Vice-direção, a
Supervisão Pedagógica, as Coordenações de Cursos e Professores trabalham, em
conjunto, a favor de um planejamento pedagógico sistemático, coletivo e cooperativo,
em consonância com a proposta curricular da escola e com base nos avanços e
necessidades individuais dos nossos alunos.
Dentro dessa perspectiva, o CIL 1 de Brasília oferece cursos de idiomas (Inglês,
Francês, Espanhol) em duas modalidades: Curso Pleno e Específico. No caso da língua
alemã, a modalidade de curso oferecida é somente a do Curso Pleno.
Conforme prevê o regimento das escolas públicas do DF publicado em 2015, os
atendimentos no CIL 1 de Brasília são organizados da seguinte forma:
Currículo Pleno em 3 (três) ciclos com duração de 4 (quatro) semestres cada. Para
alunos que ingressarem no 6º ano, serão oferecidos dois semestres de juvenil.
Semestre Nível
1º Semestre 1A
2º Semestre 1B
3º Semestre 1C
4º Semestre 1D
5º Semestre 2A
6º Semestre 2B
7º Semestre 2C
8º Semestre 2D
9º Semestre 3A
10º Semestre 3B
11º Semestre 3C
12º Semestre 3D
23
Currículo específico em 2 (dois) ciclos com duração de 3 (três) semestres cada:
Semestre Nível
1º Semestre E1
2º Semestre E2
3º Semestre E3
4º Semestre E4
5º Semestre E5
6º Semestre E6
Em ambas as modalidades de curso, o CIL 1 de Brasília possibilita a aprendizagem
por meio de uma mediação efetiva do professor em sala de aula ambiente, utilização de
livros didáticos adequados aos diferentes níveis de estudo, material audiovisual,
computadores e internet, exercícios extras, uso de gramáticas, dicionários e livros
paradidáticos na biblioteca, atendimento na Sala de Recursos e Serviço de Orientação
Educacional (SOE). Todas as aulas são ministradas na língua-alvo.
No turno diurno, os alunos frequentam 200 minutos de aulas presenciais
semanais, ou seja, duas aulas de 1h e 40 minutos por semana. Na carga horária residual
de cada professor, caso haja, são oferecidas atividades interventivas que podem ser
cursos de complementação pedagógica aos alunos regularmente matriculados e aos ex-
alunos da escola. Havendo vaga, qualquer pessoa pode se matricular nos cursos, desde
que atenda os pré-requisitos exigidos. O horário das aulas obedece ao horário abaixo:
1ª Aula 2ª Aula 3ª Aula
Mat
uti
no
Aula Simples 7h30 – 9h00* 09h15 -10h45h* 11h00-12h30
Aula Dupla
(sextas feiras) 7h30 – 9h00* 09h15 -10h45*
A.I
11h00 – 12h30
Ves
per
tin
o
Aula Simples 13h30 – 15h00* 15h15 -16h45* 17h00 -18h30
Aula Dupla
(sextas feiras) 13h30 – 15h00* 15h15 -16h45*
A.I
17h00 -18h30
No
turn
o
Aula Simples 18h45 – 20h:05 20h20 – 21h40 -
Aula Dupla 18h45 – 20h05 20h20 – 21h40 -
*Tempo de circulação de alunos entre um horário e outro.
24
De acordo com o Regimento das Escolas Públicas do DF, toda justificativa de faltas
deverá ser entregue até 5 (cinco) dias letivos após a emissão. Por uma questão de
organização interna, no CIL 1 de Brasília este documento será entregue na secretaria
escolar. São consideradas ausências justificadas os seguintes casos:
a) convocação oficial do poder público;
b) atividades militares;
c) exercício efetivo de plantões;
d) atestado médico;
e) licença gestante nos termos da Lei nº 6.202, de 17 de abril de 1975;
f) licença de acompanhamento, por motivo de doença do cônjuge, companheiro,
pai, mãe, filho, irmão, enteado ou menor sob a guarda ou tutela;
g) falecimento do cônjuge, companheiro, pai, mãe, filho, irmão, enteado ou menor
sob guarda ou tutela, por oito dias consecutivos, incluído o dia da ocorrência.
Os casos omissos no Regimentos serão deliberados pela equipe gestora do CIL 1
de Brasília.
Também, é oferecida aos alunos a oportunidade de aprimorar seu rendimento
escolar através de projetos e atividades extraclasse, como monitorias e atividades
interventivas.
Esse rendimento escolar é aferido continuamente e os resultados são
apresentados bimestralmente aos responsáveis na Reunião de Pais, assim como
disponibilizados pela Secretaria Escolar através do e-boletim no site da escola
(www.cilbsb.com.br) ou pessoalmente na secretaria mediante solicitação. O
rendimento e a frequência dos alunos tributários são enviados pela Secretaria do CIL à
escola de origem.
Os resultados da aprendizagem, ou seja, os avanços e dificuldades enfrentados
pelos alunos são analisados sistematicamente e ações pedagógicas são desenvolvidas
com o objetivo de trazer melhoria contínua ao rendimento escolar. Assim, a frequência
também é monitorada e comunicada à escola tributária mensalmente.
Entende-se que toda a comunidade escolar é responsável pela ação educativa.
Portanto, é imprescindível o comparecimento dos pais ou responsáveis à escola, em
especial para reuniões com os pais, reuniões do conselho escolar, assembleias gerais
escolares e outros.
Práticas pedagógicas diferenciadas são implementadas para atender as diversas
necessidades e ritmos de aprendizagem dos alunos, com a utilização adequada de
25
recursos didáticos e tecnologias educacionais. Nesse sentido, os projetos surgem na
ação pedagógica como recursos capazes de promover vários benefícios aos alunos.
Nesse sentido, é desenvolvido o Projeto de Ensino de LEM (Inglês) para surdos. O projeto
foi iniciado em 2001 e atende alunos da Educação Básica e EJA. São turmas específicas
com um professor regente e um intérprete de Libras, utilizando metodologia visual, com
uso de tecnologia (PowerPoint) imagens ou fichas escritas. O ensino de LEM (Inglês) para
os surdos tem como língua de instrução Libras (L1), visto ser essa a primeira língua do
surdo. O projeto inclui, além das aulas, outras atividades como o atendimento
individualizado na Sala de Recursos, com o intuito de promover o acompanhamento
pedagógico do aluno que apresenta alguma dificuldade no processo de aprendizagem,
bem como projetos colaborativos de intercâmbio (com escolas de inglês de outros
países) com ênfase na leitura e escrita da língua inglesa. As provas e os conteúdos são
adaptados para a realidade do aluno surdo promovendo assim, as habilidades escrita e
de leitura. Um exemplo é a adaptação da prova oral convencional em prova de imagens,
onde os alunos usam as imagens para responder questões relacionadas ao conteúdo
aprendido.
Além dos surdos e dos deficientes auditivos, a instituição, também recebe
estudantes com outras necessidades educacionais especiais (ANEE): Deficiência Física
(DF), Deficiência Intelectual (DI), Deficiência Visual (DV), Deficiências Múltiplas (DMu),
Transtornos do Espectro Autista (TEA), Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) e
estudantes com Transtornos Funcionais. Aos ANEE é disponibilizado o AEE –
Atendimento Educacional Especializado. O AEE tem como objetivo principal
acompanhar e registrar o desenvolvimento desses estudantes no processo de ensino e
aprendizagem de uma LEM; oferecer atendimento especializado complementar ou
suplementar, segundo a necessidade do estudante e dar suporte aos professores
regentes das turmas inclusivas. A princípio, a Sala de Recursos foi criada para dar suporte
ao estudante surdo. Entretanto, a partir de 2008, essa sala vem sendo revitalizada para
atender a um público mais amplo. As atuais professoras da sala de recursos têm
formação específica e se mantêm atualizadas por meio de participação nas
coordenações coletivas específicas e integradas com a UNIEB/SEE/CRE-PP, além de
participarem de seminários, conferências, congressos, tanto nacionais quanto
internacionais, dentre outros.
A oferta do atendimento educacional especializado da sala de recursos é
obrigação da escola e um direito do estudante com diagnóstico médico. É um serviço
para esse público quando necessita de complementação ou suplementação diante do
estudo de línguas estrangeiras. Na sala de recursos os dias de atendimento para
estudantes acontecem de acordo com portaria própria.
Além dos familiares desses estudantes, a sala de recursos do CIL de Brasília
também atende aos professores da escola. A parceria entre os professores da Sala de
26
Recursos e o corpo docente tem auxiliado nas adequações curriculares que respondem
às diferentes necessidades dos estudantes no contexto escolar, favorecendo a
construção de estratégias para a melhor compreensão acerca das potencialidades e
limitações existentes em sala de aula. No início de cada semestre, durante as Semanas
Pedagógicas da escola e, semanalmente, nas coordenações coletivas de quartas-feiras,
as professoras da sala de recursos têm multiplicado informações importantes no intuito
de dar suporte ao trabalho do professor em sala de aula, contribuindo para a Educação
Especial na perspectiva da Educação Inclusiva.
De fato, as salas de recursos existentes no país fazem parte de um programa do
Ministério de Educação – MEC – intitulado Programa de Educação Especial na
perspectiva da Educação Inclusiva. No Distrito Federal, a Secretaria de Estado de
Educação é responsável, dentre outras coisas, pela implementação do programa e pela
formação dos professores que trabalham nas salas de recursos. A formação continuada
das professoras da sala de recursos propicia que atuem como multiplicadoras de
conhecimentos atualizados, junto aos professores regentes, acerca das especificidades
dos educandos com necessidades especiais e da legislação vigente de proteção a eles,
no desempenho de suas atribuições interventivas, relacionais e de sensibilização que
afastem as barreiras na elaboração de estratégias e abordagens aos educandos.
O Serviço de Orientação Educacional (SOE) no CIL 1 de Brasília trabalha em
parceria com a equipe gestora de uma forma mais abrangente na dimensão pedagógica,
na implementação do projeto pedagógico, na busca da compreensão da realidade, dos
interesses e das necessidades de toda comunidade escolar, pois desenvolve um trabalho
integrado e efetivo, que favorece a formação de cidadãos críticos, competentes,
reflexivos e criativos.
O SOE é o elo que estreita a relação com as famílias dos alunos. Ao identificar,
prevenir e ajudar na superação de conflitos, o SOE atua na complementação do processo
de ensino-aprendizagem, minimizando as dificuldades que interferem no
desenvolvimento integral do estudante, favorecendo-o, sobremaneira, para que possa
ler, entender, falar e escrever, no mínimo, uma LEM com qualidade e eficiência, com
vistas à equidade de oportunidades sociais, à autonomia, ao acesso ao mercado de
trabalho e à formação para o exercício da cidadania.
O expressivo número de estudantes e seu fluxo no tempo/espaço escolar exigem
do SOE, juntamente com os outros profissionais da unidade de ensino, a criação de
estratégias cada vez mais eficazes para o enfrentamento de situações que colocam
estudantes em vulnerabilidade, como por exemplo: indisciplina, dificuldades de
aprendizagem, infrequência, brigas de gangues, rixas entre escolas, bullying, uso e
tráfico de drogas ilícitas, consumo abusivo de álcool, abusos e maus tratos.
27
Esse serviço tem a sua fundamentação legal na Lei nº 5.564, de 21/12/68, no
Decreto nº 72.846, de 26/09/73, e no art. 100, inciso VII da Lei Orgânica do DF.
A Biblioteca Nilce do Val Galante, criada em novembro de 1985, é outro espaço
importantíssimo para o CIL 1 de Brasília, pois disponibiliza um grande acervo para
consulta e empréstimo domiciliar.
Todo aluno regularmente matriculado no CIL 1 de Brasília tem acesso a esse
material no espaço da Sala de Leitura. Aos alunos associados à APAM é disponibilizado
o empréstimo domiciliar.
Ações Internas da Biblioteca:
Organização, catalogação e controle de empréstimo do acervo bibliográfico a
toda a comunidade escolar;
Conservação, restauração do acervo, e zelo pelo espaço da Sala de Leitura;
Promoção anual da Feira do Livro do CIL 1 de Brasília;
Execução e apoio eventual a outras tarefas auxiliares dentro do contexto
escolar;
Execução dos seguintes projetos: Sala de Referência, Laboratório de
Informática, Leitura de Livro Paradidático e Monitoria;
Separação do material didático para os professores no início de cada semestre.
Para solicitar o empréstimo domiciliar de livros de literatura é necessário:
Preenchimento de formulário próprio;
Foto 3×4
Contribuição à APAM, tornando-se associado.
O empréstimo domiciliar é feito por um período de 15 dias. Caso necessário, pode
ser renovado por mais 15 dias.
A Feira do Livro é um importante evento realizado pela Biblioteca. Ao longo do
ano a Sala de Leitura/Biblioteca recebe doações de toda a comunidade escolar, e até
mesmo de várias Embaixadas, que são disponibilizados durante a Feira.
Uma variedade de livros, revistas e CDs em português, espanhol, francês e inglês
é vendida com preços simbólicos, a partir de R$ 2,00 (dois reais) cada.
Todo recurso arrecadado é revertido em benefício da APAM que viabiliza vários
projetos do CIL 1 de Brasília.
Outro espaço disponível para a comunidade escolar é o Centro de Referência em
Língua Inglesa e Cultura Norte-Americana. O CIL 1 de Brasília recebeu em março de 2010,
em ato de doação pela Embaixada dos Estados Unidos, um acervo de material didático-
28
pedagógico, mobiliário e equipamentos de informática para comporem material de tal
centro.
À SEEDF e ao CIL 1 de Brasília coube adequar o espaço destinado ao Centro de
Referência, como por exemplo, remanejar a Secretaria Escolar para um novo local
(atualmente funciona no térreo) e trocar o piso que estava inadequado.
O Centro atende alunos e professores de todos os Centros de Línguas da Rede
Pública. Os livros e materiais são para consulta somente no local.
O Laboratório de Informática do CIL 1 de Brasília é outro espaço disponível para a
comunidade escolar. Ele foi montado com o Apoio do Programa Nacional de Tecnologia
Educacional – PROINFO. Esse programa é executado no âmbito do Ministério da
Educação e tem o objetivo de promover o uso pedagógico das tecnologias de
informação e comunicação nas redes públicas de educação básica.
O objetivo maior do Laboratório de Informática é trazer o computador e os
recursos disponíveis na internet para auxiliar no processo de ensinar e de aprender uma
língua estrangeira. Entende-se que essa ferramenta possibilita uma aprendizagem mais
real e motivadora ao aluno do CIL 1 de Brasília, como por exemplo, interagir na língua-
alvo com outros alunos por meio de blogs e fóruns, organizar portfólios, disponibilizar
textos produzidos no portal do CIL 1 de Brasília e executar exercícios gramaticais e
estruturais com correção imediata.
A Supervisão Pedagógica e as Coordenações de Curso no CIL 1 de Brasília integram
e coordenam todo o trabalho pedagógico da escola. Desde a elaboração do syllabus
(cronograma de atividades por lição/unidade) à confecção de exercícios e avaliações
comuns utilizadas por todos os alunos do mesmo nível de estudo.
Para um processo avaliativo padronizado na escola, e devido ao grande número
de professores, a supervisão pedagógica optou por concentrar a elaboração de
exercícios e instrumentos de avaliação nas mãos de alguns professores, por níveis. É
feito um rodízio semestral entre os professores para a produção desses instrumentos.
O professor responsável pela produção de material é chamado de professor mediador.
Esses dois pilares da escola (Supervisão Pedagógica e Coordenação de Curso),
juntamente com os professores mediadores, asseguram uma prática pedagógica
sistemática e uniforme. Nessa perspectiva, a Supervisão Pedagógica e as Coordenações
de Curso promovem a melhoria contínua das práticas educativas e colaboram com o
reconhecido esforço do corpo docente para a melhoria da qualidade do ensino, bem
como planejam e estruturam eventos culturais e pedagógicos na escola como as
Semanas Culturais e Semanas Pedagógicas.
29
Concepço es, pra ticas e estrate gias de avaliaça o
A avaliação é elemento indissociável do processo educativo, que possibilita ao
professor definir critérios para planejar as atividades e criar novas situações que gerem
avanços na aprendizagem do educando. A avaliação tem como função acompanhar,
orientar, regular e redirecionar o trabalho educativo. Para tanto, é essencial que a
avaliação seja um processo global, contínuo e sistemático, competente e legítimo, cuja
finalidade maior seja melhorar o conhecimento sobre as ações desenvolvidas e oferecer
subsídios para a tomada de decisão. A avaliação, portanto, deve ser entendida como
ferramenta a serviço da aprendizagem, cujo objetivo é a melhoria das práticas
educativas e sua constante qualificação, possibilitando identificar problemas, encontrar
soluções, corrigir rumos.
Nessa perspectiva, o processo de avaliação do CIL 1 de Brasília está baseado nas
Diretrizes para Avaliação aprovado pela SEEDF e está fundamentado em alguns
princípios norteadores dessa nova prática avaliativa:
Do sucesso: a atividade de avaliar caracteriza-se como meio de subsidiar a
construção do resultado satisfatório;
Das diferenças individuais: o aluno é avaliado em relação a si mesmo, de
acordo com suas potencialidades e necessidades;
Das diferenças socioculturais: o professor observa os diferentes padrões
culturais e sociais, não espera respostas padronizadas dos alunos;
Do progresso contínuo: o trabalho educativo permite o desenvolvimento
contínuo do aluno, numa abordagem interdisciplinar;
Da liberdade: o professor propicia condições para que o aluno questione,
reflita e seja capaz de se posicionar;
Da cooperação: a integração propicia troca de experiências que enriquece
cada indivíduo;
Do diálogo: favorece a comunicação professor-aluno;
Da transformação: considera o crescimento pessoal.
Ainda com a preocupação de zelar pela equidade no processo avaliativo, o
professor também é constantemente avaliado por meio de instrumentos como a
avaliação institucional e também por meio de formulário próprio, no qual alunos e pais
podem formalizar elogios ou reclamações junto à equipe gestora acerca do trabalho ou
relacionamento interpessoal com professores e/ou servidores. A Supervisão Pedagógica
e as Coordenações de curso se reúnem com o corpo docente periodicamente durante
as coordenações para acompanhamento do planejamento e revisão de estratégias para
melhoria do trabalho pedagógico.
A avaliação no CIL 1 de Brasília está apoiada em uma Avaliação Formativa, a qual
respeita o desenvolvimento contínuo do aluno e considera o seu crescimento individual,
30
suas necessidades e potencialidades. Por isso, os objetivos definidos no planejamento,
as habilidades e as competências a serem desenvolvidas, a contextualização, a cultura,
os hábitos, as crenças, a linguagem e a visão de mundo dos alunos não são ignorados. A
premissa é identificar o que o aluno já aprendeu e o que ele ainda não aprendeu, a fim
de que se providenciem os meios necessários à continuidade de seus estudos.
Assim, a avaliação formativa no CIL 1 de Brasília promove o desenvolvimento não
só do aluno, mas, também, do professor, abandonando-se de uma vez por todas, a
avaliação unilateral, classificatória, punitiva e excludente e valorizando a avaliação
mediada pelo professor, que promove a aprendizagem, que leva em conta os diferentes
estilos de aprendizagem, que trata os erros como informações diagnósticas, que inclui
todas as atividades realizadas. Os ANEE são avaliados de acordo com as especificidades
individuais.
Ademais, observa-se três dimensões, a saber:
1. Avaliação Diagnóstica: realizada no primeiro mês de cada semestre. Tem como
objetivo informar ao professor o nível de competência, habilidades, de modo a
identificar pré-requisitos para novas experiências de aprendizagem, com possibilidade
de reclassificação do aluno.
2. Avaliação Contínua: visa detectar as dificuldades de aprendizagem do
educando em seu dia-a-dia, intervindo e estimulando o caminhar do aluno por meio de
mudanças de procedimentos, fornecendo dados importantes para o ajuste das ações
educativas e possibilitando a tomada de decisões quanto à continuidade do
planejamento ou da necessidade de alterações.
Segundo Perrenoud (1999), a avaliação é essencialmente contínua, cada professor
pode, de modo mais fácil, adotar sua própria definição da excelência, ou seja, o
professor tem ampla autonomia no modo como avalia seus alunos, sem correr o risco
de julgá-los em relação às mesmas normas de excelência e aos mesmos níveis de
exigências que se aplicariam a outras turmas ou alunos. Assim sendo, o professor do CIL
1 de Brasília, por meio da Avaliação Contínua Escrita (ACE), Avaliação Contínua Oral
(ACO) e Projeto, tem a oportunidade de avaliar seus alunos de forma justa, baseando-
se no ritmo próprio de cada turma ou aluno.
3. Auto avaliação: essa avaliação favorece o comprometimento e a reflexão. No
entanto, há necessidade de que os alunos entendam os objetivos da auto avaliação em
conjunto com a avaliação do professor para que reflitam sobre o processo de
aprendizagem de uma língua estrangeira. Para que essa avaliação seja produtiva, os
alunos precisam ser preparados para se auto avaliarem, no sentido de compreenderem
os principais propósitos da aprendizagem e perceberem o que fazer para melhorá-la.
31
Ao longo do semestre, vários instrumentos avaliativos, como provas escritas
contextualizadas, debates, entrevistas, pesquisas, projetos, dramatizações, redações,
compreensões de texto, diálogos, dentre outros, são utilizados para manter o foco em
ações avaliativas qualitativas, e não somente quantitativas. As avaliações bimestrais e
finais têm em sua perspectiva o objetivo de ensinar aos alunos aspectos sociais como
cumprimento do horário, responsabilidade e disciplina, além da verificação das
aprendizagens. Esses aspectos são essenciais dentro de determinadas culturas, sendo
assim, parte da formação integral do aluno no ensino de idiomas.
Durante o período de redações (para o curso pleno) e compreensão escrita e
auditiva (para o curso específico), o aluno terá o período final da aula destinado para
tais atividades, estando dispensado da aula ao seu término. Para o curso pleno, o aluno
do ciclo 1 terá os 30 minutos finais da aula para realizar tal atividade, enquanto que os
alunos dos ciclos 2 e 3, assim como os alunos do curso específico, terão os 45 minutos
finais. Após o término do Exame Bimestral/Final Escrito e do Exame Bimestral/Final Oral
o aluno é liberado antes do final da aula.
A divisão da pontuação para as avaliações para os cursos Pleno e Específico são:
Exame Bimestral/Final Escrito - 2,0 pontos
Exame Bimestral/Final Oral - 2,0 pontos
Avaliação Contínua Escrita – 2,0 pontos
Avaliação Contínua Oral – 2,0 pontos
Projeto – 2,0 pontos
Ainda dentro do processo avaliativo, determinados alunos têm a necessidade de
um olhar mais personalizado. Situação de vulnerabilidade, licenças médicas prolongadas
ou até mesmo situações de ansiedade ou indisciplina, exigem que o processo avaliativo
seja diferenciado. Tais especificidades são discutidas por um Conselho de Classe
formado pelo professor regente, o coordenador do curso, equipe gestora e, se
necessário, SOE e Sala de Recursos, para que uma solução mais justa ao momento
avaliativo seja oferecida a esse aluno.
A Progressão Parcial com dependência é oferecida nos termos da Lei n° 2.686, de
19/01/01, bem como da Portaria n° 483, de 20/11/01; observando, ainda, a Resolução
n° 01/05 – CEDF, de 02/08/05. É assegurado, ao aluno, o prosseguimento de estudos
para a 6ª, 7ª, 8ª séries (7º, 8º e 9º anos) do Ensino Fundamental e 2° e 3° anos do Ensino
Médio, quando seu aproveitamento na série anterior for insatisfatório em até dois
componentes curriculares, incluindo LEM, e desde que tenha concluído todo o processo
de avaliação da aprendizagem. O aluno retido na série, em razão de frequência inferior
a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas, não tem direito ao regime
de dependência. Uma vez que o CIL 1 de Brasília ainda atende os alunos do Centro de
Ensino Médio Setor Oeste em regime de “tributariedade”, o regime de dependência é
32
oferecido apenas a esses alunos. O CIL 1 participa também do Conselho de Classe do
CEMSO.
Após aprofundamento nos estudos sobre avaliação formativa, o CIL 1 de Brasília,
desde o segundo semestre de 2017, não aplica mais prova de recuperação a nenhum de
seus alunos. Atualmente, a recuperação é feita de forma processual e contínua, inserida
no planejamento semestral. Após avaliação diagnóstica feita por meio dos atuais
instrumentos, todos os professores são orientados a registrarem em diário as
intervenções necessárias e as medidas adotadas para recuperação das aprendizagens.
Realiza-se, a cada bimestre, uma reunião com os pais/responsáveis com o objetivo
de divulgar os resultados de aprendizagem dos alunos e as ações educacionais
implementadas para a melhoria do ensino. Nessas reuniões, procura-se levantar e
analisar de forma sistemática, indicadores de satisfação dos alunos, pais, professores e
demais profissionais da escola, em relação à gestão, às práticas educativas e aos
resultados da aprendizagem, além de promover parcerias com as famílias visando à
melhoria da gestão escolar, ao enriquecimento do currículo e à aprendizagem do aluno,
com vistas a prestar contas e dar transparência à gestão democrática. Essa avaliação
institucional tem o objetivo de medir tanto a eficácia da gestão escolar quanto a
aprendizagem dos alunos.
Cabe à Secretaria Escolar divulgar os índices de rendimento e frequência dos
alunos. Ademais, todos os registros escolares, documentação, atualização de dados dos
alunos e diários de classe são supervisionados pela Secretaria do CIL 1 de Brasília que
garante atendimento adequado à comunidade escolar e ao sistema de ensino. O valor e
o esforço de todos os profissionais de educação que trabalham na Secretaria Escolar são
reconhecidos pelo zelo com os registros escolares dos mais de seis mil alunos ativos da
instituição. Desde 2013, a SEEDF implementou o diário eletrônico para registro de notas.
A adesão a tal forma de registro ainda é opcional, tendo hoje no CIL 1 de Brasília, mais
de 80% de adesão a esse sistema.
33
Organizaça o da proposta curricular
A organização curricular do CIL 1 de Brasília considera o seu aluno original, criativo
e produtor de cultura. Entende que esse ser aprende na vida social e no espaço escolar
e modifica o que sabe constantemente, participando da construção do seu saber.
Com essa perspectiva a escola adota uma metodologia que inclui o trabalho com
projetos que tem por objetivo organizar a construção dos conhecimentos em torno de
metas previamente definidas, de forma coletiva, entre alunos e professores. O projeto
deve ser considerado como um recurso, uma ajuda, uma metodologia de trabalho
destinada a dar vida ao conteúdo tornando a escola mais atraente. Significa acabar com
o monopólio do professor tradicional que decide e define ele mesmo o conteúdo e as
tarefas a serem desenvolvidas, valorizando o que os alunos já sabem ou respeitando o
que desejam aprender naquele momento.
A escola toma como parâmetro para a estruturação curricular a adequação das
orientações da Lei de Diretrizes e Base da Educação, do Currículo em Movimento do
Distrito Federal e dos Parâmetros Curriculares Nacionais, com metodologia específica
para o ensino de línguas definida no PPP. Destaca-se, ainda, que atualmente a
organização curricular de CIL está regulamentada pelo Regimento das Escolas Públicas
do Distrito Federal – 2015, fruto de uma importante discussão sobre o objetivo,
funcionamento e organização dos Centros Interescolares de Línguas do Distrito Federal,
que contou com a participação da Subsecretaria de Gestão Pedagógica e Inclusão
Educacional e gestores dos CIL durante os anos de 2012, 2013 e 2014 assim como outros
representantes da Secretaria de Educação.
A organização curricular do CIL 1 de Brasília prevê a Lei 11.645, de 10 de março de
2008, que trata da inclusão dos conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira
e Africana; o trabalho voluntário de acordo com o Decreto nº 28.235, de 27 de agosto
de 2007; o direito das crianças e dos adolescentes, preconizados pela Lei nº 11.525, de
25 de setembro de 2007, que acrescenta o Parágrafo 5° ao Art. 32 da Lei 9.394/96, de
20 de setembro de 2006; os conteúdos de direito e cidadania, previstos pela Lei Distrital
nº 3.940, de 2 de janeiro de 2007; dentre outros temas. Busca-se, dessa forma, favorecer
os interesses e as necessidades dos alunos e da comunidade, bem como os avanços
tecnológicos e culturais da sociedade contemporânea oferecendo palestras, oficinas,
seminários, filmes e debates.
É realizado atendimento aos alunos do Ensino Fundamental (Séries Finais), Ensino
Médio e alunos que optaram pela continuidade de estudos após o término do Ensino
Médio, em três turnos, com dimensão inclusiva, a saber: alunos com deficiência auditiva,
mental e física, em Classes Comuns e Especiais. Ressalta-se que a adequação curricular
aos alunos com necessidades educacionais especiais é assegurada a fim de garantir o
acesso, a permanência e o sucesso escolar previstos na Lei 9.394/96.
34
A organização curricular para o Ensino Fundamental (Séries Finais) tem como
principal finalidade ampliar o conjunto de competências e habilidades adquiridas pelos
educandos ao longo dos quatro primeiros anos de escolarização, no sentido de
aprofundar conhecimentos relevantes e introduzir novos componentes curriculares que
contribuam para uma formação integral.
A organização curricular para o Ensino Médio tem como objetivo levar ao
educando conhecimentos capazes de torná-lo sujeito transformador, crítico e criativo,
baseado nos princípios da estética da sensibilidade, da política da igualdade e da ética
da identidade. Diante das exigências do mundo globalizado, o Ensino Médio passa a ter
as finalidades estabelecidas pelo art. 35 da LDB:
a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos do processo
produtivo, relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina.
Com isso, o Ensino Médio busca dar significado e aprofundamento ao
conhecimento escolar, mediante a contextualização, a interdisciplinaridade e o
desenvolvimento de competências básicas, superando, assim, a compartimentalização
do conhecimento e estimulando o raciocínio e a capacidade de aprender de todos os
envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem, priorizando a ética e o
desenvolvimento da autonomia e do pensamento.
Alunos da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, ex-alunos tributários,
servidores da SEEDF que ingressaram no segundo semestre de 2009 e alunos da
comunidade que ingressaram até o ano de 2004 são atendidos em regime de
complementaridade, segundo o que está previsto no Currículo da Educação Básica da
Rede Pública de Ensino, com metodologia específica para o ensino de línguas, definida
em seu PPP.
A todos os alunos que ingressaram no CIL é dado o direito de conclusão do curso,
não importando se o aluno deixou de ser da rede pública. Tal medida é baseada no
princípio da permanência na escola (CF/88, art.206, I), o qual implica na garantia de
continuidade dos estudos, não podendo haver vacância no atendimento escolar.
35
Plano de aça o para a implementaça o do PPP
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
I -
ASP
ECTO
S P
EDA
GÓ
GIC
OS
Melhorar os índices
de aprovação
Aprimorar usos de
tecnologias em sala
de aula
Equipe gestora
Acompanhar
planejamento/
execução de planos
de aula
Equipe gestora e
coordenações dos
cursos
Promover
treinamento do
corpo docente para
melhor uso de
didática, técnicas de
utilização de TI e
abordagens
específicas para
ensino de LEM em
CIL
Equipe gestora
Melhorar/redefinir/
modificar
instrumentos de
avaliação
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos e
professores
Melhorar/redefinir/
modificar a forma
de avaliação dentro
das perspectivas e
diretrizes da SEDF
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos e
professores
Utilizar melhor as
coordenações
coletivas
promovendo trocas
de experiência
entre professores e
treinamentos
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos e
SOE
36
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
I -
ASP
ECTO
S P
EDA
GÓ
GIC
OS
Melhorar os índices
de aprovação
Estreitamento das
relações de
trabalho entre
professor e Sala de
Recursos
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos e
SOE
Retomar as
discussões sobre
currículo e
organização
pedagógica para os
CIL
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores
e Sala de Recursos
Melhorar o espaço
físico de
atendimento ao
ANEE. Intensificar o
contato com as
famílias através do
SOE
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos e
SOE
Promover palestras,
debates, semanas
culturais, durante o
semestre
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos e
SOE
Incentivar projetos
de literatura
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores
e, professores
readaptados
Promover semanas
culturais
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
professores
readaptados, Sala
de Recursos e SOE
37
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
I -
ASP
ECTO
S P
EDA
GÓ
GIC
OS
Diminuir índices de
evasão
Acompanhar mais
de perto a vida
escolar do aluno
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos e
SOE
Manter contato
com a família
através do SOE
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos e
SOE
Manter, dentro do
possível, contato
com a escola de
origem do aluno
Equipe gestora, Sala
de Recursos, SOE e
Secretaria
Manter os
relatórios de
infrequência
atualizados
bimestralmente
mediante trabalho
conjunto entre:
professor, SOE e
Secretaria
Equipe gestora,
professores, SOE e
Secretaria
Melhorar o
ambiente de
aprendizagem
proporcionando
aulas dinâmicas e
atrativas
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores
Promover
atendimento ao
ANEE através da
Sala de recursos;
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos e
SOE
Promover reuniões
bimestrais com os
pais;
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores
38
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
I -
ASP
ECTO
S P
EDA
GÓ
GIC
OS
Propiciar ao aluno
participação em
programas de
intercâmbio e
exames de
proficiência
Estreitar parcerias
com embaixadas e
programas
internacionais
(Jovens
Embaixadores,
Francofonia, DELE,
TOEFL , FIT etc.)
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores
Trabalhar, dentro
do conteúdo
proposto,
diferentes aspectos
desses exames
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores
Promover cursos
paralelos para esse
fim
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores
Divulgar a tempo as
datas dos exames
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores
Promover palestras
para melhorar
divulgação desses
testes
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores
Incentivar a
participação dos
alunos
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
SOE
39
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
I -
ASP
ECTO
S P
EDA
GÓ
GIC
OS
Aumentar número
de alunos da rede
pública
Buscar parcerias
com as Escolas
Classe e Centros de
Ensino da CRE PP
melhorando dentro
do possível os
horários de
atendimento aos
alunos dessas
escolas
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores
Manter a
tributariedade do
CEMSO
Equipe gestora,
CEMSO e Secretaria
Visitar as escolas no
fim de cada
semestre para
captação de alunos,
contando com a
ajuda de servidores
e professores
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores
Maior atendimento
no ensino de LEM a
alunos surdos
Intensificar as ações
do projeto LEM
para surdos
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos
Captar mais alunos
visitando escolas
regulares e
montando horários
que melhor se
adéquem aos
horários desses
alunos em suas
salas de recursos
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos
40
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
I -
ASP
ECTO
S P
EDA
GÓ
GIC
OS
Maior atendimento
no ensino de LEM a
alunos surdos
Manter o
atendimento
especializado a esse
aluno, inclusive com
o trabalho do
professor intérprete
de LIBRAS
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos
Melhorar o espaço
físico de
atendimento a esse
aluno
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos
II -
ASP
ECTO
S A
DM
INIS
TRA
TIV
OS
Valorização do
ambiente de
trabalho
Zelar pelo espaço
de trabalho dos
professores
melhorando salas
de aula, sala dos
professores e
biblioteca
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca
Oferecer material
pedagógico
atualizado
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores
Promover
confraternizações
em datas
comemorativas
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
SOE
Melhorar as
relações
interpessoais
zelando pelo
ambiente de
trabalho e
propondo solução
de conflitos sempre
que possível
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo
41
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
II -
ASP
ECTO
S A
DM
INIS
TRA
TIV
OS
Valorização do
ambiente de
trabalho
Proporcionar condi-
ções de trabalho
aos diversos setores
da escola como
secretaria, supervi-
são administrativa,
CPD, digitação,
cópias oferecendo
equipamentos
modernos e espaço
compatível com as
atividades
Equipe gestora,
Administrativo
Zelar pela distribui-
ção de tarefas e
horários do setor
administrativo para
que a escola esteja
sempre assistida
sem sobrecarga de
ninguém
Equipe gestora,
Administrativo
Manter um
ambiente democrá-
tico para amplo
debate sobre assun-
tos pedagógicos,
administrativos e
financeiros com
toda a equipe ges-
tora através de
reunião semanal
com supervisores,
coordenadores e
chefe de secretaria
e supervisor
administrativo
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo
42
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
II -
ASP
ECTO
S A
DM
INIS
TRA
TIV
OS
Motivação /
Valorização do
profissional
Melhorar os
espaços de trabalho
adquirindo (dentro
do permitido pela
legislação do PDAF)
bens que possam
proporcionar
melhores condições
de trabalho
Equipe gestora,
Administrativo
Incentivar a
formação de
professores
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos
Analisar junto a
toda a equipe
escolar os avanços
e metas alcançados
em cada semestre,
reavaliando as
ações e
estabelecendo
novas metas
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo
Garantir ao
professor o apoio
necessário para
desenvolvimento de
suas atividades
pedagógicas
mantendo
disponível o Serviço
de Orientação
Educacional (SOE),
Sala de Recursos,
Biblioteca, Sala de
Referência e
Coordenação
Pedagógica
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo
43
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
II -
ASP
ECTO
S A
DM
INIS
TRA
TIV
OS
Motivação /
Valorização do
profissional
Implementar
programas para a
melhoria das
relações
interpessoais entre
sevidor / servidor;
servidor / aluno ;
servidor /
comunidade escolar
em geral
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo
Valorização do
professor/servidor
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo
Melhoria do espaço
de trabalho
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo
Motivação Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo
44
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
II -
ASP
ECTO
S A
DM
INIS
TRA
TIV
OS
Motivação /
Valorização do
profissional
Acompanhamento
da produtividade
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo
Atendimento na
secretaria
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo
Acompanhamento
da produtividade
Criar planilhas e
acompanhar o uso
dos materiais
utilizados
Equipe gestora,
Administrativo
Transformar em
dados e índices de
aprendizagem os
resultados da escola
Equipe Gestora,
Administrativo,
Secretaria
Acompanhar
registros de Diários
Escolares
Equipe Gestora,
Secretaria
Acompanhar
planejamento dos
professores
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos
45
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
II -
ASP
ECTO
S A
DM
INIS
TRA
TIV
OS
Acompanhamento
da produtividade
Acompanhar as
avaliações,
tabulações do
Censo escolar,
transformá-los em
gráficos e números
da escola e analisá-
los juntamente com
professores e
servidores
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo
Acompanhar
através de planilha
de pesquisa de
campo as salas de
aula e o espaço
escolar
Equipe gestora
Garantir a execução
do planejamento
pedagógico
semestral
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos
Aperfeiçoar o
trabalho do setor
de digitação e
cópias
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
administrativo
Melhor
Atendimento na
Secretaria
Otimizar sistemas
de matrículas Equipe Gestora,
Secretaria
Diminuir as filas Equipe Gestora,
Secretaria
Garantir
atendimento ao
público remanejando
sempre que
necessário os
servidores do setor
administrativo
Equipe Gestora,
Secretaria
46
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
II -
ASP
ECTO
S A
DM
INIS
TRA
TIV
OS
Melhor
Atendimento na
Secretaria
Trabalhar
constantemente
conceitos de
cordialidade com
alunos, público e
servidores para
garantir um
ambiente
profissional
agradável
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo
Melhorar o espaço
de trabalho,
promovendo a
readequação do
espaço e
investimento em
equipamentos
Equipe gestora,
secretaria,
administrativo
Aprimoramento do
uso do DICEL Equipe gestora,
secretaria
Aprimoramento do
uso do E-boletim
Equipe gestora,
secretaria,
administrativo
Gestão da
comunicação
Publicação de
mural digital
Equipe gestora,
secretaria,
administrativo,
Laboratório de
Informática
Manutenção e
aprimoramento do
site
Equipe gestora,
administrativo,
Laboratório de
Informática
47
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
II -
ASP
ECTO
S A
DM
INIS
TRA
TIV
OS
Gestão da
comunicação
Organização dos
murais da escola
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo
Circulares internas
e externas
Equipe gestora,
secretaria,
administrativo
Manutenção das
linhas telefônicas Equipe gestora,
administrativo
Manutenção do
telefone celular do
SOE para
comunicação com
os pais
Equipe gestora,
SOE, administrativo
Maior valorização
das redes social
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo,
Laboratório de
Informática
48
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
III -
ASP
ECTO
S FI
NA
NC
EIR
OS
Arrecadação
Aumentar a
arrecadação da
APAM
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo,
Laboratório de
Informática
Promover
campanhas de
arrecadação junto
aos alunos
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo,
Laboratório de
Informática
Promover eventos e
rifas
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo,
Laboratório de
Informática
Realizar festival de
tortas e feira do
livro
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo,
Laboratório de
Informática
49
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
III -
ASP
ECTO
S FI
NA
NC
EIR
OS
Arrecadação
Pleitear, sempre
que necessário,
aumento das verbas
destinadas pelos
programas do
governo PDAF e
Verbas de gabinete
Equipe gestora
Confeccionar e
vender camiseta Equipe gestora,
biblioteca
Uso das
arrecadações/
verbas ou
Investimentos
Utilização
responsável dos
recursos do PDAF
Equipe gestora
Conselho Escolar
Reparos no piso da
escola nos espaços
que põem
transeuntes em
risco
Equipe gestora,
Administrativo
Reparos no banheiro
dos alunos (troca de
vasos, reparos nas
portas adequação
mínima para
cadeirantes)
Equipe gestora,
Administrativo
Compras de equipa-
mentos para auxílio
nos projetos
pedagógicos
Equipe gestora,
Administrativo
Elaboração de
plano de ação em
conformidade com
a legislação vigente,
Conselho escolar e
Assembleia Geral
Escolar
Equipe gestora
50
ASP
ECT
OS
OBJETIVOS
PRIORITÁRIOS AÇÕES RESPONSÁVEIS
CRONOGRAMA
F M A M J J A S O N D
III -
ASP
ECTO
S FI
NA
NC
EIR
OS
Uso das
arrecadações/
verbas ou
Investimentos
Cumprimento da ata
de prioridades devi-
damente autorizada
pelo Conselho Escolar
e Assembleia Geral
Escolar
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo,
Laboratório de
Informática
Zelo e acuidade
com as prestações
de contas tanto das
verbas do governo
quanto das arreca-
dações da APAM
Equipe gestora,
administrativo
Maior transparência
na utilização dos
recursos
Equipe gestora,
Conselho Escolar
Maior participação
da comunidade
sobre as decisões
quanto ao uso de
verbas
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo,
Laboratório de
Informática
Trabalho conjunto
com o Conselho Es-
colar para utilização
e fiscalização do
uso das verbas
Equipe gestora,
coordenações dos
cursos, professores,
Sala de Recursos,
SOE, biblioteca,
secretaria,
administrativo,
Laboratório de
Informática
51
Acompanhamento e avaliaça o do PPP
O acompanhamento e a avaliação são de fundamental importância em cada uma
das etapas de construção e da manutenção do Projeto Político-Pedagógico. Isto ocorre,
pois, por meio da análise de onde estamos e aonde queremos chegar, poderemos
organizar e estabelecer nossos (e novos) objetivos.
Dessa forma, ao finalizar a escrita do PPP, é necessário analisar o que foi realizado
e o que será necessário fazer para que os objetivos da comunidade escolar sejam
alcançados.
Ressalta-se que o PPP é um documento que busca retratar a escola e sua
realidade, sendo que, ocorrem mudanças no decorrer do tempo e é fundamental
retomar as discussões sobre os objetivos e metas, para que ele reflita a escola como é,
buscando a melhoria na educação. É durante estas discussões que se constrói um novo
Projeto Político-Pedagógico, que se renova sempre para o alcance de uma escola pública
de qualidade.
Considerando os três níveis de avaliação, a saber, das aprendizagens, institucional
e de larga escala, é sabido que todas elas fornecem dados relevantes para as constantes
atualizações do PPP.
AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS - permite que a organização do trabalho
pedagógico e estratégias interventivas sejam implementadas e aprimoradas. Seja
através de instrumentos de avaliação contínua ou exames bimestrais, o fazer
pedagógico é constantemente repensado a fim de proporcionar ao aluno a aquisição
das aprendizagens. As avaliações contínua escrita e oral acontecem diariamente e é
nesse momento que professor, aluno e coordenador têm a oportunidade de conferir as
aprendizagem a fim de redefinir estratégias e possíveis intervenções. Ao final de cada
bimestre é feito um fechamento de notas a fim de proporcionar os avanços no
planejamento pedagógico.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – É na Avaliação Institucional que a equipe gestora
tem a oportunidade de levantar estatisticamente informações que permitirão ações nas
diversas áreas da escola. Não só em aspectos pedagógicos, mas também em questões
administrativas, de pessoal e estrutura física. É na Avaliação Institucional que todos os
segmentos são “ouvidos” por meio do preenchimento de formulário próprio elaborado
pela equipe gestora e aplicado uma vez por ano. Ainda em nível institucional, a equipe
gestora atua efetivamente em parceria com o Conselho Escolar coletando através dos
representantes dos diversos segmentos da escola sugestões e demandas urgentes. As
reuniões do Conselho escolar acontecem mensalmente em caráter ordinário e, sempre
que necessário, em caráter extraordinário.
52
AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA – Atualmente os Centros de Línguas ainda não
têm nenhuma avaliação em Larga Escala que os contemple. Entretanto, por se tratar de
ensino complementar dentro da rede básica de ensino do DF, especializado em um
componente curricular (LEM), é necessário o acompanhamento dos resultados desses
exames.
53
Projetos
Para o melhor atendimento de todos os alunos do CIL 1 de Brasília, práticas
pedagógicas diferenciadas são implementadas para atender as diversas necessidades e
ritmos de aprendizagem dos alunos, com a utilização adequada de recursos didáticos e
tecnologias educacionais. Nesse sentido, os projetos surgem na ação pedagógica como
recursos capazes de promover vários benefícios aos alunos.
O Projeto de Leitura, a partir do nível 1A, visa incentivar a leitura e compreensão
de texto, além do contato com a forma escrita dos idiomas oferecidos no CIL 1 de
Brasília: Espanhol, Francês, Inglês e Alemão. Assim, dependendo do idioma e do nível,
os alunos têm acesso a diferentes textos para a apresentação de um projeto ao longo
do segundo bimestre de cada semestre. Os professores disponibilizam uma lista variada
de sugestões para apresentação do Projeto de Leitura como, por exemplo, recontar a
história modificando o fim, pequenas peças teatrais, jogos com perguntas e respostas,
críticas sobre os aspectos positivos e negativos do livro, histórias em quadrinhos, entre
outros. Essas atividades levam o aluno a uma melhor compreensão da leitura, além do
desenvolvimento da habilidade oral da língua. Esse projeto faz parte da Avaliação
Contínua Oral (ACO).
Após a instalação do Laboratório de Informática, foram disponibilizadas melhores
condições para o desenvolvimento de Projetos Colaborativos Online. Esses projetos têm
a perspectiva da ampliação do conhecimento de LEM para além da sala de aula. Os
alunos, com orientação do professor, comunicam-se com alunos de outros países para
conhecerem sua cultura e enriquecerem o vocabulário. Os Projetos Colaborativos
Online são desenvolvidos a critério dos professores, que utilizam, particularmente, as
atividades propostas pela Organização Não Governamental Rede Internacional de
Recursos Educacionais, i-EARN, denominada, no Brasil, Educadores Globais. No ano de
2008, a Professora Alessandra Inácio introduziu a plataforma i-EARN com o projeto
SidebySide. Em 2009, vários professores, sob a coordenação da Professora Cláudia
Batista, desenvolveram os seguintes projetos: One Day in the Life, Music Around the
World, Folk Tales, Adobe Youth Voices, Pearl: Treinamento para Correspondente
Internacional. Em 2010, com a instalação da internet banda larga nas escolas – MEC,
exclusiva para o Laboratório de Informática e disponibilização da rede wireless, os
professores tiveram mais condições tecnológicas para a continuação do
desenvolvimento dos Projetos Colaborativos Online. Em 2011, a Professora Yara
Verburg desenvolveu o projeto Today’s Youth and Yesterday’s Youth. Em 2012, a
professora Ana Rosa Marwell desenvolveu o projeto com os alunos da sala de recursos
Rebeca Lustosa e Elcanã Maatee e em 2013, o grupo foi convidado para apresentar o
projeto em uma conferência no Qatar. Em 2014, a professora Lúcia Borges desenvolveu
com os alunos deficientes auditivos mais um projeto.
54
Desde o primeiro semestre de 2010, o Projeto de Monitoria de Inglês tem sido
implantado, sob a coordenação da supervisão pedagógica da escola, juntamente com
outros professores voluntários. Esse projeto visa atender dois grupos de alunos: os
voluntários e os aprendizes com dificuldade. Em 2013, além dos alunos dos Ciclos 2 e 3
do curso pleno, também foi aberta a oportunidade de participar deste projeto aos
alunos dos níveis E4, E5 E E6 que atuam como voluntários para auxiliar os alunos do Ciclo
1 que apresentam dificuldade de aprendizagem ou que estejam fazendo atividades na
biblioteca. Para tanto, os alunos voluntários precisam se inscrever na Supervisão
Pedagógica e disponibilizar um horário semanal a ser cumprido na Biblioteca.
Outro projeto de destaque na escola é o Projeto CineCil. Iniciado em março de
2008, o projeto tem o intuito de possibilitar aos estudantes o acesso à cinematografia
nacional e internacional de longa e curtas-metragens, visando a formação sociocultural
e política no âmbito Escolar.
A princípio, as sessões aconteciam somente às 18h30min. A partir de 2011,
iniciaram-se as sessões de matinê também às 12h45min, alcançando assim os jovens do
ensino fundamental.
Os professores que nele trabalham são voluntários. Sugerem títulos, adquirem ou
alugam novos títulos e acompanham os alunos nas sessões que acontecem sempre às
quartas-feiras. Também o laboratório de informática tem importante papel
na elaboração de cartazes, divulgação na escola, internet e meios sociais. O “Projeto
CineCil” mostra uma relevância extraordinária ao agregar valores, vivências e reflexões
comuns a diversas disciplinas do currículo, possibilitando um espaço de discussão
permanente dentro da Escola.
Vários outros projetos da escola são desenvolvidos no formato de eventos e já
fazem parte do cotidiano escolar, a saber, Aniversário do CIL de Brasília, Festival de
Tortas, Feira do Livro, Cerimônia de Formatura de conclusão do curso e Semanas
Culturais, como a Semana da Francofonia, a Semana Hispânica, a Semana da Língua
Alemã, a Semana Anglofônica e a Feira Internacional. A descrição detalhada dos projetos
está nos anexos. Os alunos, professores, servidores, pais e/ou responsáveis prestigiam
e colaboram com o sucesso dessas festividades na escola.
No caso da Semana da Francofonia, o projeto visa divulgar a língua francesa
através de atividades culturais, gastronômicas, sociais e educacionais de países de língua
francesa, tais como: apresentação de filmes francófonos, palestras sobre países
francófonos, debates e discussões sobre a importância de se estudar o francês,
exposição e degustação de alimentos típicos dos países. Há também a participação dos
alunos com apresentações de músicas e seminários. Dessa forma, a escola disponibiliza
essas atividades para integração com outras línguas e divulgação da língua Francesa e
55
da sua importância. O mesmo tipo de integração é feito com as línguas Inglesa, Hispânica
e Alemã nas respectivas semanas.
Acredita-se que a ação pedagógica também está relacionada com a necessidade
de orientar e informar os alunos a respeito dos diversos procedimentos da escola. Para
isso, os alunos mantêm comunicação direta com a Direção da escola por meio de
formulários próprios de solicitação. Ademais, após a realização de uma análise
situacional ao final do ano de 2007, em preparação para a elaboração do Plano de Ação
da Gestão Compartilhada, a Equipe de Direção, Professores e Servidores do CIL 1 de
Brasília sentiram a necessidade de elaborar e disponibilizar o Guia do Aluno do CIL 1 de
Brasília – 2008. Acredita-se que o Guia do Aluno proporcionou o entendimento a
respeito dos procedimentos da escola em suas dimensões administrativa e pedagógica.
Assim, em março de 2010, o Guia do Aluno do CIL 1 de Brasília, edição revisada, ampliada
e atualizada, foi entregue a todos os alunos e a partir de 2012 foi publicada a versão on-
line do Guia no site www.cilbsb.com.br.
O CIL 1 de Brasília possui um projeto de valorização do servidor, com ações de
formação continuada com base na identificação de necessidades dos professores e
servidores em relação ao aprimoramento profissional, motivação e autoestima, em
favor de um clima de compromisso ético, cooperativo e solidário.
Em 2009, o CIL 1 de Brasília iniciou um projeto de cooperação técnica através do
Projeto Pasch que tem como meta a promoção e a difusão da língua e cultura alemã. Tal
projeto é importante fator de empoderamento de alunos da rede pública de ensino. A
oferta de diversidade de acessos amplia as possibilidades do aluno de ascensão social e
também de entrar em contato com outra cultura e por sua vez, analisar e valorizar sua
própria cultura.
Em 2010, o CIL 1 de Brasília recebeu o convite da Embaixada Americana para sediar
o Centro de Referência de Língua Inglesa para Professores da Rede Pública de Ensino. O
Centro, inaugurado em 2012, conta com rico e vasto acervo doado pela Embaixada que
subsidia o planejamento de aulas e atividades pedagógicas e pode ser utilizado por
professores de língua Inglesa do DF.
56
Projetos especí ficos
1. Projetos de Valorização do Aluno:
1.1. Projeto de Leitura;
1.2. Ensino de LEM para Surdos;
1.3. Projeto de Educação Inclusiva;
1.4. Site www.cilbsb.com.br;
1.5. Laboratório de Informática;
1.6. Cerimônia de Graduação do Ciclo 3;
1.7. Dupla - Opção de Idioma;
1.8. Aniversário do CIL de Brasília;
1.9. Festival de Tortas;
1.10. Feira do Livro / Semana de Valorização da Vida;
1.11. Palestras e peças teatrais;
1.12. Projetos Colaborativos Online: I-Earn, Blogs, Fóruns;
1.13. Projeto de Monitoria;
1.14. Projeto de Intercâmbio de Cartões Comemorativos;
1.15. Semana da Francofonia;
1.16. Show de Talentos;
1.17. CineCil;
1.18. Turma/ Aluno Destaque;
1.19. Gibiteca;
1.20. Feira Internacional;
57
2. Projeto de Valorização do Servidor:
2.1. Parcerias pedagógicas com a EAPE, SENAC, editoras, embaixadas,
distribuidoras de livros, livrarias, instituições de ensino superior e
empresas privadas;
3. Projeto de Resgate do Patrimônio da Secretaria de Educação e APAM-CIL:
3.1. Manutenção, reforma e recuperação de bens materiais e imateriais;
3.2. Conferência do patrimônio;
4. Estágio no CIL de Brasília mediante convênio SEEDF/ Instituições.
58
Refere ncias
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. 1 ed.
Campinas, São Paulo: Pontes, 1993.
BALZAN, N. C.; SOBRINHO, J. D. Avaliação Institucional: teoria e experiências. São
Paulo: Cortez, 1995.
BELLONI, I.; MACHADO, M. A. de M. Como desenvolver a avaliação institucional da
Escola? Brasília: CONSED – Conselho Nacional de Secretários de Educação, 2001.
BRASIL. Como elaborar o Plano de Desenvolvimento da Escola?: aumentando o
desempenho da escola por meio do planejamento eficaz. 3 ed. Brasília:
MEC/FNDE/DIPRO/FUNDESCOLA, 2006.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96). Brasília:
Imprensa Nacional, 2006.
DEMO, P. Educação e Qualidade. 8 ed. São Paulo: Papirus, 2003.
GROSSI, E. P.; BODIN, J. Paixão de Aprender. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2001.
HOFFMANN, J. Avaliação: mito & desafio. Uma perspectiva construtivista. Porto
Alegre: Mediação, 1991.
Lei Nº 4.036/2007. Brasília: DODF, nº 207, p.1-4, de 26 de outubro de 2007.
Lei Nº 4.751/2012. Brasília: DODF, nº 29, p. 1-5, de 07 de fevereiro de 2012.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de; TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura e
organização. 4 ed., São Paulo: Cortez, 2007.
MARÇAL, L. C. Como promover a construção coletiva do projeto pedagógico da escola?
Módulo III. Brasília: CONSED - Conselho Nacional de Secretarias de Educação, 2001.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência a regulação das aprendizagens. Porto Alegre:
Artmed, 1999.
TEIXEIRA, A.‘O que é administração escolar?’ Revista Brasileira de Estudos
Pedagógicos.V. 36, nº 84, p. 84-90.
VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível.
23 ed., São Paulo: Papirus, 2007.
VEIGA, I. P. A.; FONSECA, M. (Orgs.). As Dimensões do Projeto Político-Pedagógico. São
Paulo: Papirus, 2001.
59
VILLAS BOAS, B. M. F. ‘Avaliação formativa: em busca do desenvolvimento do aluno,
do professor e da escola.’ IN: As dimensões do projeto político-pedagógico: novos
desafios para a escola. São Paulo: Papirus, 2001, p. 175-212.
Revista de divulgação técnico-científica do ICPG Vol. 3 n. 9 - jul.- dez./2006 ISSN 1807-
2836. Blumenau-SC. Disponível em
http://www.nre.seed.pr.gov.br/londrina/arquivos/File/2pppumaconstrucaocoletiva.pd
f. Acessado em 07/04/2014.
Revista Helb - ANO 4 - Nº 4 - 1/2010. O CISNE E O PATINHO: ESPERANÇA E
RETROCESSO NA HISTÓRIA DE UM CENTRO PÚBLICO DE LÍNGUAS. Disponível em
http://www.helb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=147:o-
cisne-e-o-patinho-esperanca-e-retrocesso-na-historia-de-um-centro-publico-de-
linguas-&catid=1095:ano-4-no-04-12010&Itemid=13 Acessado em 07/04/2014.
60
Anexos / Ape ndices
ANEXO A: PROJETO DE LEITURA
Tema central do projeto: Criar e/ou ampliar o hábito de leitura dos alunos do CIL 1
de Brasília.
Etapa/Modalidade de Ensino Atendida: Educação Básica.
Número de estudantes/turmas atendidos: Todos os alunos e comunidade escolar.
Previsão do Projeto no PPP da Escola: O projeto está incluído no PPP.
Relevância do tema ou relação com a escola: O Projeto visa incentivar a leitura e
compreensão de texto, além do contato com a forma escrita dos idiomas oferecidos
no CIL 1 de Brasília: Espanhol, Francês, Inglês e Alemão. Assim, dependendo do idioma
e do nível, nossos alunos têm acessos a diferentes textos para a apresentação de um
projeto ao longo do segundo bimestre de cada semestre. Os professores
disponibilizam uma lista variada de sugestões para apresentação do Projeto de Leitura
como, por exemplo, recontar a história modificando o fim, pequenas peças teatrais,
jogos com perguntas e respostas, críticas sobre os aspectos positivos e negativos do
livro, histórias em quadrinhos, livros de literatura, entre outros. Essas atividades
levam o aluno a uma melhor compreensão da leitura, além do desenvolvimento da
habilidade oral da língua. Esse projeto faz parte da Avaliação Contínua Oral (ACO) a
que o aluno é submetido.
Local de realização do projeto: CIL 1 de Brasília.
Período de realização do projeto: Semestral.
Responsáveis pelo projeto: O corpo docente e coordenações.
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61
Objetivos:
Trabalhar a leitura com diferentes objetivos: busca de informação, de prazer, para
comunicar um texto a outros alunos, outras salas, outras idades, etc.
Despertar e incentivar o interesse pela leitura.
Aproximar o aluno do universo escrito e dos portadores de escrita para que possam
manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionar texto e ilustração, manifestar
sentimentos, experiências, ideias e opiniões, definindo preferências e construindo
critérios próprios para selecionar o que irá ler.
Enriquecer o vocabulário.
Desenvolver as habilidades linguísticas: falar, escutar, ler e escrever.
Avaliação dos resultados: É feita por meio da participação dos alunos e sua avaliação
nos projetos orais.
Necessidade de recursos humanos: Alunos nos horários de aula e professores
Onde estão lotados os recursos humanos necessários: Na unidade do CIL 1 de
Brasília.
Readaptados (com o tipo de readaptação) que fazem parte do projeto (se houver):
Professores em sala de leitura.
Carências geradas (se houver): Não há necessidade de abrir carência.
62
ANEXO B: ENSINO DE LEM (INGLÊS) PARA SURDOS
Tema central do projeto: O projeto foi iniciado em 2009 e atende alunos da Educação Básica e
EJA. Há turmas específicas (unidades específicas) com professora regente licenciada em Letras
(Português/Inglês) e professora intérprete de Libras, graduada em Pedagogia/Educação
Especial, utilizando metodologia bilíngue (Libras/Inglês). O ensino de LEM (Inglês) para os
surdos tem como língua de instrução Libras (L1), visto ser essa a primeira língua do surdo.
Percebe-se a necessidade de turma exclusiva, formada apenas com surdos, pois o professor
regente faz uso também da língua Portuguesa em sala de aula. Sendo assim, um aluno ouvinte
não teria a imersão proposta pelo método comunicativo utilizado no CIL 1 de Brasília.
Etapa/Modalidade de Ensino Atendida: Educação Básica e EJA.
Número de estudantes/turmas atendidos: Ciclo Básico, Intermediário e/ou Avançado.
Previsão do Projeto no PPP da Escola: O projeto está incluído no PPP.
Relevância do tema ou relação com a escola: O projeto inclui, além das aulas, outras atividades
como o atendimento individualizado oferecido pela Sala de Recursos e pela intérprete. As
provas e os conteúdos são adaptados para a realidade do aluno surdo promovendo assim, as
habilidades de escrita e de leitura e a inclusão de maneira eficaz. As aulas são ministradas com
o auxílio de elementos visuais (apresentações multimídia) e atividades escritas para consolidar
o conteúdo ministrado. Os alunos também frequentam o laboratório de informática da escola,
onde desenvolvem atividades pedagógicas e lúdicas conforme o conteúdo visto em sala de
aula.
Local de realização do projeto: CIL 1 de Brasília (salas de aula e laboratório de informática).
Período de realização do projeto: semestral ou anual.
Responsáveis pelo projeto: Direção, Supervisão Pedagógica, Intérprete, Professor regente.
Objetivos: O projeto tem o intuito de promover o acompanhamento pedagógico do aluno que
apresenta alguma dificuldade no processo de aprendizagem. Oferecer atendimento
especializado complementar ou suplementar, segundo a necessidade do estudante e dar
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suporte aos professores regentes das turmas inclusivas. Também tem o intuito de viabilizar a
inclusão e participação desses alunos com ênfase na leitura e escrita da língua inglesa.
Avaliação dos resultados: Semestralmente analisamos os resultados dos referidos alunos e
suas adaptações curriculares.
Necessidade de recursos humanos: Professores regentes e intérprete de libras.
Onde estão lotados os recursos humanos necessários: Na unidade do CIL 1 de Brasília.
Readaptados (com o tipo de readaptação) que fazem parte do projeto (se houver): Não há.
Carências geradas (se houver): Não há necessidade de abrir carência.
64
ANEXO C: CERIMÔNIA DE GRADUAÇÃO DO CICLO 3
Tema central do projeto: Conclusão do Ciclo Avançado.
Etapa/Modalidade de Ensino Atendida: Educação Básica e comunidade.
Número de estudantes/turmas atendidos: Todos os alunos do último nível do ciclo avançado.
Previsão do Projeto no PPP da Escola: o projeto está incluído no PPP.
Relevância do tema ou relação com a escola: o Projeto visa valorizar o esforço dos alunos que
alcançaram o último nível do ciclo avançado além de promover uma grande confraternização
entre professores, alunos, familiares e comunidade escolar.
O evento acontece após o encerramento das avaliações finais. A participação do aluno é
voluntária e não há nenhum prejuízo de caráter administrativo para quem não pode ou quer
participar.
Para o evento os alunos são motivados a produzir e apresentar um discurso na língua estudada,
que representa o alcance das quatro habilidades linguísticas que o estudo de idiomas prevê,
ou seja ler, falar, ouvir e escrever.
Local de realização do projeto: CIL 1 de Brasília.
Período de realização do projeto: Semestral.
Responsáveis pelo projeto: O corpo docente; as coordenações de curso; a supervisão
pedagógica e o SOE.
Objetivos: Celebrar a conquista dos alunos que concluíram o ciclo avançado e promover o
congraçamento entre a equipe gestora, professores, alunos, familiares e comunidade escolar.
Avaliação dos resultados: feita mediante a adesão dos alunos ao projeto.
Necessidade de recursos humanos: A equipe gestora, corpo docente e discente; coordenações
de curso; supervisão pedagógica, SOE e servidores.
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Onde estão lotados os recursos humanos necessários: Na unidade do CIL 1 de Brasília.
Readaptados (com o tipo de readaptação) que fazem parte do projeto (se houver): Professores
em apoio à Direção.
Carências geradas (se houver): Não há necessidade de abrir carência.
66
ANEXO D: FESTIVAL DE TORTAS
Tema central do projeto: Gastronomia internacional.
Etapa/Modalidade de Ensino Atendida: Educação Básica.
Número de estudantes/turmas atendidos: Todos os alunos e comunidade escolar.
Previsão do Projeto no PPP da Escola: O projeto está incluído no PPP.
Relevância do tema ou relação com a escola: O Projeto visa pesquisar e difundir a
gastronomia internacional. Alunos pesquisam sobre culinária dos países e trazem
tortas para doação. As tortas são vendidas a preços simbólicos e a renda é revertida
para benfeitorias na escola. É um momento de confraternização entre os alunos e
acontece durante quase toda a semana. Tem início na terça feira à noite e encerra-se
na sexta-feira à tarde. Acontece uma vez por ano.
Local de realização do projeto: CIL 1 de Brasília.
Período de realização do projeto: anual.
Responsável (is) pelo projeto: O corpo docente; coordenação de curso; supervisão
pedagógica.
Objetivos: Pesquisa e divulgação dos países que falam os 4 idiomas ensinados na escola.
Avaliação dos resultados: Será feita por meio de adesão dos alunos ao projeto.
Necessidade de recursos humanos: Alunos nos horários de aula.
Onde estão lotados os recursos humanos necessários: Na unidade do CIL 1 de
Brasília.
Readaptados (com o tipo de readaptação) que fazem parte do projeto (se houver):
Professores em apoio à Direção.
Carências geradas (se houver): Não há necessidade de abrir carência.
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ANEXO E: FEIRA DO LIVRO
Tema central do projeto: Literatura.
Etapa/Modalidade de Ensino Atendida: Educação Básica.
Número de estudantes/turmas atendidos: Todos os alunos e comunidade escolar.
Previsão do Projeto no PPP da Escola: O projeto está incluído no PPP.
Relevância do tema ou relação com a escola: Projeto voltado para incentivo à
leitura em LEM. Ao longo do ano a escola recebe doações de livros usados. São
recebidas doações de livros escritos nos idiomas ensinados no CIL 1 de Brasília e em
Português. Com duração de uma semana (Início terça à noite e encerramento sexta
à tarde) a feira acontece dentro da Biblioteca Nilce Duval Galante. Os livros doados
são vendidos a preços simbólicos aos visitantes e a renda revertida em benfeitoria
para a escola. No auditório acontecem palestras, lançamentos de livros, tardes de
autógrafos, etc.
Local de realização do projeto: CIL 1 de Brasília.
Período de realização do projeto: anual.
Responsáveis pelo projeto: O corpo docente; coordenações de curso; supervisão
pedagógica.
Objetivos: incentivo à leitura em LEM.
Avaliação dos resultados: É feita por meio de adesão dos alunos ao projeto.
Necessidade de recursos humanos: Alunos nos horários de aula.
Onde estão lotados os recursos humanos necessários: Na unidade do CIL 1 de
Brasília.
Readaptados (com o tipo de readaptação) que fazem parte do projeto (se houver):
Professores em Sala de leitura.
Carências geradas (se houver): Não há necessidade de abrir carência.
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ANEXO F: MONITORIA (PROJETO DE VOLUNTARIADO)
Tema central do projeto: O projeto trabalha com alunos voluntários que atuam como
monitores das línguas inglesa, francesa, espanhola e alemã.
Etapa/Modalidade de Ensino Atendida: Educação Básica.
Número de estudantes/turmas atendidos: Ciclo Básico.
Previsão do Projeto no PPP da Escola: O projeto está incluído no Projeto Político-
Pedagógico - PPP.
Relevância do tema ou relação com a escola: A monitoria do CIL 1 de Brasília
proporciona aos alunos a oportunidade de atuar como voluntários, além de serem
agentes auxiliadores do processo de ensino-aprendizagem dos cursos que
frequentam. Os alunos, por meio do contato com demais alunos e professores,
aprofundam seu conhecimento da língua estudada, pois ao ensinar certos tópicos aos
outros, acabam por estudar e dominar certos aspectos linguísticos. Além disso, os
alunos que participam do projeto também têm a possibilidade de enriquecerem seu
currículo, pois ao término do semestre, as horas trabalhadas em regime de
voluntariado são contabilizadas e um certificado é emitido para comprovação da
participação do aluno no projeto. O aluno voluntário é submetido a uma avaliação
pelo supervisor pedagógico que consiste em provas oral e escrita, e ainda uma
entrevista sobre qual o interesse do aluno no projeto.
Local de realização do projeto: CIL 1 de Brasília.
Período de realização do projeto: semestral.
Responsáveis pelo projeto: Supervisão Pedagógica e corpo docente.
Objetivo Geral: Oferecer oportunidade aos alunos do CIL 1 de Brasília de atuar como
voluntários, assim como auxiliar os demais alunos com suas dificuldades na língua a
qual estudam.
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Objetivos Específicos:
Permitir ao monitor ser um facilitador do aprendizado em sala de aula.
Favorecer o estudo da língua dentro e fora de sala de aula.
Oferecer a oportunidade de trabalho voluntário e experiência aos alunos
participantes.
Oportunizar momentos de troca de experiências e intercâmbio de informações.
Avaliação dos resultados: É feita por meio de adesão dos alunos ao projeto, relatório
dos percentuais de aprovação ou reprovação e também do índice da evasão escolar.
Necessidade de recursos humanos: Alunos que se inscrevem no projeto e/ou
professores com carga residual.
Onde estão lotados os recursos humanos necessários: Na unidade do CIL 1 de
Brasília.
Readaptados (com o tipo de readaptação) que fazem parte do projeto (se houver): Não
há.
Carências geradas (se houver): Não há necessidade de abrir carência.
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ANEXO G: SEMANA DA FRANCOFONIA
Tema central do projeto: Divulgar a língua francesa.
Etapa/Modalidade de Ensino Atendida: Educação Básica.
Número de estudantes/turmas atendidos: Todos os alunos e comunidade escolar.
Previsão do Projeto no PPP da Escola: O projeto está incluído no PPP.
Relevância do tema ou relação com a escola: O Projeto visa divulgar a língua francesa
através de atividades culturais, gastronômicas, sociais e educacionais de países de
língua francesa, tais como, apresentação de filmes francófonos, palestras sobre países
francófonos, debates e discussões sobre a importância de se estudar o francês,
exposição e degustação de alimentos típicos dos países. Há também a participação
dos alunos com apresentações de músicas e seminários. Dessa forma, a escola
disponibiliza essas atividades para integração com outras línguas e divulgação da
língua francesa e da sua importância.
Local de realização do projeto: CIL 1 de Brasília.
Período de realização do projeto: anual.
Responsáveis pelo projeto: O corpo docente e coordenação de francês.
Objetivos: Divulgar a língua francesa ressaltando os aspectos culturais da mesma.
Avaliação dos resultados: É feita por meio de adesão dos alunos ao projeto.
Necessidade de recursos humanos: Alunos nos horários de aula, professores e
coordenadores.
Onde estão lotados os recursos humanos necessários: Na unidade do CIL 1 de
Brasília.
Readaptados (com o tipo de readaptação) que fazem parte do projeto (se houver):
Professores em apoio à Direção.
Carências geradas (se houver): Não há necessidade de abrir carência.
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CENTRO INTERESCOLAR DE LÍNGUAS DE BRASÍLIA
SGAS 907/908 - Módulo 25/26 – CEP 70390-075 - BRASÍLIA - DF
TELEFONE: (61) 3901.7619 RECONHECIDO pela RESOLUÇÃO Nº 40 de 14.08.1975 - SEE – DF
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ANEXO H: SEMANA DA LÍNGUA ALEMÃ
Tema central do projeto: Divulgar a língua inglesa e alemã.
Etapa/Modalidade de Ensino Atendida: Educação Básica.
Número de estudantes/turmas atendidos: Todos os alunos e comunidade escolar.
Previsão do Projeto no PPP da Escola: O projeto será incluído no PPP.
Relevância do tema ou relação com a escola: O Projeto visa divulgar a língua inglesa
e o alemão através de atividades culturais, gastronômicas, sociais e educacionais de
países de língua inglesa e alemã, tais como: apresentação de filmes, palestras sobre
países ingleses e alemães, debates e discussões sobre a importância de se estudar as
línguas, exposição e degustação de alimentos típicos dos países. Há também a
participação dos alunos com apresentações de músicas e seminários. Dessa forma a
escola disponibiliza essas atividades para integração com outras línguas e divulgação
das línguas e da sua importância.
Local de realização do projeto: CIL 1 de Brasília.
Período de realização do projeto: anual.
Responsáveis pelo projeto: O corpo docente, coordenação de inglês e supervisão
pedagógica.
Objetivos: Divulgar a língua inglesa e a língua alemã ressaltando os aspectos culturais da
mesma.
Avaliação dos resultados: Será feita por meio de adesão dos alunos ao projeto.
Necessidade de recursos humanos: Alunos nos horários de aula.
Onde estão lotados os recursos humanos necessários: Na unidade do CIL 1 de
Brasília.
GDF - SEE - CRE PP
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Readaptados (com o tipo de readaptação) que fazem parte do projeto (se houver):
Professores em apoio à Direção.
Carências geradas (se houver): Não há necessidade de abrir carência.
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ANEXO I: FEIRA INTERNACIONAL
Tema central do projeto: pesquisa sobre países falantes dos idiomas estudados no
CIL 1 de Brasília.
Etapa/Modalidade de Ensino Atendida: Educação Básica.
Número de estudantes/turmas atendidos: Todos os alunos e comunidade escolar.
Previsão do Projeto no PPP da Escola: O projeto está incluído no PPP.
Relevância do tema ou relação com a escola: O Projeto visa pesquisar e difundir os
idiomas estudados na escola através de atividades culturais, gastronômicas, sociais e
educacionais de países que têm como língua oficial o Alemão, o Espanhol, o Inglês, e
o Francês, tais como: apresentação de filmes, palestras, debates e discussões sobre a
importância de se estudar as línguas, exposição e degustação de alimentos típicos dos
países. Há também a participação dos alunos com apresentações de músicas e
seminários. Dessa forma a escola disponibiliza essas atividades para integração com
outras línguas e divulgação das línguas e da sua importância. A feira tem duração de
uma semana, tendo sempre seu início na terça-feira à noite e encerramento na sexta
à tarde. São 29 países pesquisados, um para cada sala de aula. Todas as turmas que
têm aula naquela sala farão suas pesquisas sobre o mesmo país. Parte da aula é
utilizada para organização da sala e a segunda parte é utilizada para visitação. As
portas são abertas para que cada aluno possa “visitar outro país”.
Local de realização do projeto: CIL 1 de Brasília.
Período de realização do projeto: anual.
Responsável (is) pelo projeto: O corpo docente; coordenações de curso; supervisão
pedagógica.
Objetivos: Pesquisa e divulgação dos países que falam os 4 idiomas ensinados na escola.
Avaliação dos resultados: Será feita por meio de adesão dos alunos ao projeto.
Necessidade de recursos humanos: Alunos nos horários de aula.
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Onde estão lotados os recursos humanos necessários: Na unidade do CIL 1 de
Brasília.
Readaptados (com o tipo de readaptação) que fazem parte do projeto (se houver):
Professores em Sala de leitura e Apoio à Direção
Carências geradas (se houver): Não há necessidade de abrir carência.
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ANEXO J: AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL