PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · 2019-08-02 · 12.2 – projeto pequenos leitores, grandes...

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Aprendizes, Educadores, Comunidade. A Escola reconstruindo saberes. Educação Inclusiva: O privilégio de aprender com as diferenças. "Um homem só tem o direito de olhar o outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se."(Gabriel Garcia Marquez)

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Aprendizes, Educadores, Comunidade.

A Escola reconstruindo saberes.

Educação Inclusiva: O privilégio de aprender com as diferenças.

"Um homem só tem o direito de olhar o outro de cima para baixo para ajudá-lo a

levantar-se." (Gabriel Garcia Marquez)

Taguatinga-DF, março de 2019

Sumário

1 – APRESENTAÇÃO................................................................................7

2 – HISTORICIDADE................................................................................9

2.1 – QUADRO CARREIRA ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO....................................102.2 QUADRO DE PROFESSORES REGENTES..........................................................112.3 – QUADRO DE FUNCIONÁRIOS READAPTADOS E/OU EM PROCESSO.....112.4 – CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA.......................................................122.5 – DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO...............................................................122.6 - RECURSOS FÍSICOS E DIDÁTICOS..................................................................132.7- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO..............................................................................143 - DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR..............................14

3.1 - INDICES E INDICADORES E DADOS...............................................................154 – FUNÇÃO SOCIAL.............................................................................16

5 – PRINCIPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGOGICAS

.....................................................................................................................17

6– OBJETIVOS.........................................................................................19

6.1 – Objetivos Gerais.....................................................................................................196.2 – Objetivos Específicos.............................................................................................206.3 – METAS..................................................................................................................216.4 - ESTRATÉGIAS......................................................................................................227– CONCEPÇOES TEÓRICAS DAS PRATICAS PEDAGÓGICAS.22

8– ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGOGICO.....................23

8.1- EQUIPE DIRETIVA...............................................................................................238.2- ORGANIZAÇAO ESCOLAR ADOTADA.........................................................268.3 - TEMPOS E ESPAÇOS PARA A OTP (organização do trabalho pedagógico)....288.4- ATUAÇAO DAS EQUIPES ESPECIALIZADAS................................................318.5 - ATUAÇAO DO EDUCADOR SOCIAL...............................................................359 – ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO..................................................35

9.1 - AVALIAÇÃO DO PROCESSO CONTÍNUO DE ENSINO-APRENDIZAGEM..............359.2 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.........................................................................369.3 – CONSELHO DE CLASSE....................................................................................419.4 – AVALIAÇÕES EXTERNAS COMO INTERVENÇAO PEDAGOGICA...........429.5 - INSTRUMENTOS AVALIATIVOS......................................................................4310– ORGANIZAÇAO CURRICULAR...................................................45

11– PLANOS DE AÇÃO..........................................................................47

11.1 SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM (SEAA)..........472

11.2 - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO...................................4811.3 – SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL (SOE)..................................5212 – PROJETOS........................................................................................52

12.1 – PROJETO COMPUTADOR AMIGO DO ALUNO............................................5212.2 – PROJETO PEQUENOS LEITORES, GRANDES ESCRITORES.....................5212.3 – PROJETO CONSTRUINDO VALORES E RESPEITANDO ÀS DIFERENÇAS5412. 4 – PROJETOS INTERVENTIVOS.........................................................................5512.5 – PROJETO BRINCANDO NO RECREIO...........................................................5612.6 – PROJETO ATIVIDADES LÚDICAS, CULTURAIS RECREATIVOS DE SOCIALIZAÇÃO...........................................................................................................5612.7 – INSTITUTO HISTÓRICO GEOGRAFICO DO DF PROGRAMA EDUCACIONAL DISTRITO FEDERAL; SEU POVO, SUA HISTÓRIA...................5712.8 – O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?.......................................5712.9 - BRASIL, UM PAÍS PLURAL..............................................................................5713 – AVALIAÇÃO DO PPP.....................................................................58

14 – AÇÕES:..............................................................................................58

14.1– CORREDOR DE BRINCADEIRAS....................................................................5814.2 – ACESSIBILIDADE.............................................................................................5915 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................60

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O Projeto Politico Pedagógico busca um rumo, uma direção. É

uma ação intencional, com um sentido explícito, com um

compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto

pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar

intimamente articulado ao compromisso sócio-político com os

interesses reais e coletivos da população majoritária. (SAVIANI

apud VEIGA, 1995, p.93).

1 – APRESENTAÇÃO

A Constituição Federal (1988), art. 205, afirma que “A educação é direito

de todos”. Esta frase inquieta muitos professores quando constatam, em suas salas

de aula, a realidade da diversidade humana. A democratização do processo educacio-

nal contribuiu para que aumentasse a necessidade de ensinar salas de aulas heterogê-

neas em que todos os alunos aprendessem a partir de suas diferenças. A partir deste

contexto se elabora a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da

Educação Inclusiva/2007, com uma proposta de educação em que a concepção de

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educação é fortalecida pelo ideal dos direitos de todos à educação de qualidade. Nesta

perspectiva de educação os alunos são iguais dentro das suas diferenças.

Nessa Perspectiva faz-se necessário compreender que a educação está

baseada na aceitação das diferenças e na valorização do indivíduo, independentemen-

te dos fatores físicos e psíquicos. Neste momento em que se fala em inclusão, ainda

existem grandes dificuldades das equipes das unidades escolares em desenvolver um

trabalho que realmente esteja incluindo o aluno especial. Um trabalho onde este aluno

não se sinta discriminado. Tais dificuldades somente poderão ser eliminadas por meio

da convicção de que a escola precisa mudar, da vontade dos profissionais em educa-

ção de promover mudança, construindo novos relacionamentos no contexto educacio-

nal, levando em conta o potencial e o interesse de cada aluno dentro das suas particu-

laridades.

Caminhando neste sentido, a Escola Classe 41 de Taguatinga que desde 2009 é

uma escola inclusiva, busca um ensino que visa atender igualitariamente nossos alu-

nos.

Na semana pedagógica, de 05/02 a 09/02 foi esclarecido que o PPP de nossa esco-

la é reformulado a cada ano. Diante disso foi apresentado o cronograma a ser seguido:

06/02: Estudo do Currículo

07/02: Planejamento dos Projetos da Escola para o ano de 2019

08/02: Análise e contribuições para a construção do PPP de 2019, com a participa-

ção de todo o corpo docente.

09/02: Apresentação do esboço do PPP com ajustes para ser posteriormente com-

partilhado com toda comunidade escolar.

Os Eixos Estruturantes do Currículo em movimento foram apresentados aos profes-

sores em slides. Os mesmos foram levados a refletir e ter consciência da importância

do Currículo como norteador do seu trabalho pedagógico ao longo do ano e compreen-

der como as práticas pedagógicas podem contemplar as necessidades de aprendiza-

gens dos alunos. Posteriormente os professores foram divididos por ano, com a pro-

posta de reorganizar as habilidades propostas, para ser desenvolvida de acordo com o

ano escolhido, bem como planejar as ações e metas para que o currículo seja comtem-

plado da melhor maneira possível garantindo as aprendizagens.

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Após todo o estudo e definição das metas de cada ano de acordo com o currículo, a

equipe gestora e coordenação levou ao grupo temas geradores como sugestões para

serem desenvolvidos através de projetos, buscando aproximar a realidade da Escola

Classe 41 de Taguatinga ao máximo do Currículo. Após discussão e estudos f icou de-

cidido que nosso eixo gerador é a leitura.

Então para o ano de 2019, foram definidos no coletivo com os professores, os se-

guintes Subprojetos:

Leitura deleite em todas as turmas todos os dias de acordo com planejamen-

to individual do professor.

Ficou definido que o professor por ano decidirá quais autores serão trabalha-

dos em 2019.

Sala de leitura será visitada pelos professores, um ambiente de prazer pela

leitura.

Os projetos interventivos e reagrupamento serão divididos por ano.

Os trabalhos realizados durante o ano serão expostos na feira literária.

Este Projeto é uma ferramenta de planejamento, orientação, diretrizes e metas a ser

desenvolvida no ano de 2019. Nesse sentido, o propósito da Escola Classe 41 de Ta-

guatinga, com o presente Projeto é, também, o de apontar metas de qualidade que

possam propiciar aos alunos oportunidades de aprendizagem consigo mesmo e com o

outro, onde ele possa superar as dificuldades apresentadas. Dando suporte ao aluno

para enfrentar o mundo atual como cidadão participativo, reflexivo e autônomo, conhe-

cedor de seus direitos e deveres, capazes de ler e interpretar o mundo que os rodeia,

respeitando as diferenças presentes em todo lugar e em todas as pessoas.

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2 – HISTORICIDADE

Com a criação de um novo setor habitacional na cidade satélite de

Taguatinga, denominado QNL, casas conhecidas na época como construção da X,

para poder atender os filhos dos moradores desse novo setor habitacional, houve

a necessidade de se criar escolas para atender a comunidade, criando – se assim

a Escola Classe 41 de Taguatinga. Suas atividades foram iniciadas em 19 abril de

1978, em sua sede própria, atendendo alunos do ensino primário (do pré-escolar a

4ª série). Regulamentada, posteriormente, pela Portaria de nº 17, de 7de julho de

1980.

Para atender as novas demandas educacionais, foi necessário realizar

pequenas reformas estruturais que, em sua grande parte, aconteceram após a

orientação e aprovação do setor responsável pela construção e reformas de

Estabelecimentos de Ensino da Secretaria de Estado de Educação. Algumas

reformas e benfeitorias foram executadas com recursos próprios advindos da

antena da vivo telefônica e parcerias, bem como do PDAF/FNDE.

A partir de 2017 passamos a receber verba parlamentar (PDAF) o que

nos possibilitou fazer grandes melhorias nas dependências da escola, podendo

assim ofertar aos nossos alunos além de uma escola de qualidade, uma escola

bonita despertando assim o prazer de aprender.

Em 2006 a escola passou a ser o núcleo do Centro de Referência em

Alfabetização – CRA, com turmas do 1º bloco de Alfabetização (BIA), do 2º ciclo

aprendizagem, extinto em 2007.

Em 2009 iniciamos a Escola Integral atendendo (100) cem alunos

perfazendo oito horas diárias na escola nos dias de segunda, terça e quarta-feira.

Em 2013 a escola em tempo integral atendeu 120 alunos nos dois

turnos, de segunda a quinta-feira, das 8h às 18h.

Em 2014 a escola em tempo integral atendeu 100 alunos no turno

vespertino com várias modalidades.

Em 2019 a Educação em tempo integral foi extinta, principalmente por

falta de espaço físico. No mesmo ano aderimos Educação Infantil de 4 e 5 anos,

bem com acrescentou-se mais classes especiais, turmas de TEA.

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Atualmente, a Escola Classe 41 de Taguatinga funciona nos dois turnos:

matutino e vespertino, nas modalidades: 1º, 2°, 3º, 4° e 5° Anos do Ensino

Fundamental anos iniciais, classes especiais de TEA e DMU, passamos a atender

também Educação Infantil I e II período e TEA Educação Infantil, ficando

distribuídos da seguinte forma:

Nº de turma no

matutino

Quant.de

alunos

Nº de turma no

vespertino

Quant.de

alunos03- TEA 06 02- TEA 0401- TEA ED.INF. 02 01- DMU 0101- DMU 02 02 – ED.INF. I 5002 – ED.INF. I 50 01 – ED.INF. II 2401 - 1º ANO 28 02 - 1º ANO 2803 – 2º ANO 66 02 – 2º ANO 3202 – 3º ANO 51 03 – 3º ANO 6702 - 4º ANO 36 02 - 4º ANO 4003 – 5º ANO 72 02 – 5º ANO 53 Perfazendo um total de 35 turmas, 612 alunos nos dois turnos no momento.

2.1 – QUADRO CARREIRA ASSISTÊNCIA À EDUCAÇÃO

FUNÇÃO QUANTIDADE

Auxiliar de Educação Conservação e limpeza readaptados ou

em processo (atuando em projetos)

08

Copa e Cozinha readaptados ou em processo (atuando em

projetos )06

Funcionários Terceirizados (conservação e limpeza ) 08Funcionários Terceirizados (copa e cozinha ) 02

Apoio administrativo 01

Agente de Educação Portaria 01

Agente de Educação Vigilância 04

Chefe de Secretaria 01

Diretora 1

Vice-Diretora 1

Supervisor 1

Orientadora Educacional 1

8

2.2 QUADRO DE PROFESSORES REGENTES

2.3 – QUADRO DE FUNCIONÁRIOS READAPTADOS E/OU EM PROCESSO

FUNÇÃO QUANTIDADE

Professores 07

Serviços gerais 12

Perfazendo um total de 87 funcionários.

2.4 – CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA

Esta Unidade de Ensino foi inaugurada como Escola Classe 41 de

Taguatinga, está localizada na EQNL 13/15 Área Especial nº 1, atende a um total de

612 alunos, distribuídos em dois turnos: matutino e vespertino.

O turno matutino funciona no horário de 7h e15 minutos as 12h15

minutos, atendendo a 309 alunos, no turno vespertino de 13h as 18h com um total de

298 alunos.

2.5 – DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

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ÁREA DE ATUAÇÃO QUANTIDADE

1º, 2º, 3º, 4º e 5° Ano do Ensino Fundamental de nove anos. 22Classe Especial TEA 06Classe Especial TEA Infantil 01

Classe Especial DMU 02

Educação Infantil 05Informática ( no momento não temos) -Jovem Educador Voluntário 06

Coordenadores 03

Psicóloga 01

Pedagoga 01

Coordenador da Escola Integral 1

DEPENDÊNCIA QUANTIDADE

Salas de aula 35

Sala de leitura 1

Cantina escolar 1

Depósito 2

Mecanografia 1

Pátio Coberto 1

Psicopedagógico 1

Parque infantil 1

Sala de vídeo 1

Zeladoria 1

Banheiros 10

Direção/ Vice - Diretoria 1

Sala de Assistência 1

Sala dos professores 1

Sala de Recursos Multifuncionais 1Sala de apoio 1

Meateca 1

Secretaria 1

Espaço para esporte e recreação 1

Serviço de Orientação Educacional 1

Laboratório de Informática ( fechado) 1

Cozinha dos funcionários 2

Total de 67 dependências

2.6 - RECURSOS FÍSICOS E DIDÁTICOS

A Escola Classe 41 de Taguatinga possui um acervo de mais ou menos 800

livros literários, possui um laboratório de informática com 12 computadores, impressora

e acesso a internet, sala de vídeo com um televisor 42 polegadas, um DVD, CDs,

Datashow, caixas de som que são usados de acordo com os projetos desenvolvidos

pela escola.

10

Conforme o organograma, podemos verificar que a estrutura organizacional

desta Unidade de Ensino possibilita uma clara visualização dos vários setores

administrativos e pedagógicos e as interdependências existentes.

Instituições Escolares existentes:

a) Conselho de Classe bimestral (com professores, direção,

coordenadores, equipe psicopedagógica, sala de recursos, de apoio à

aprendizagem e orientador educacional).

c) Caixa Escolar existe desde 22 de setembro de 1997, é constituída dos

seguintes componentes: presidente, vice-presidente, tesoureiro, secretário,

conselho fiscal e representantes dos pais e comunidade com a finalidade de gerir

os recursos públicos oriundos do FNDE, verba Parlamentar, PDAF (Plano de

Descentralização de Recursos Financeiros), e ainda administra a verba do Caixa

Escolar.

d) Conselho Escolar visa garantir a participação de toda comunidade

escolar no processo educativo é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa atuando na gestão compartilhada.

Este conselho atua também como Conselho de Segurança.

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Equipe Diretiva

Diretor, Vice-diretor, Supervisor e Secretario Escolar

Equipe Diretiva

Diretor, Vice-diretor, Supervisor e Secretario Escolar

.Orientação Educacional

.Sala de Recurso

.Equipe de Apoio ao Aprendizado

.Orientação Educacional

.Sala de Recurso

.Equipe de Apoio ao Aprendizado

Coordenadores, Professores, Alunos e Comunidade Escolar

apoio pedagógico( readaptados)

Coordenadores, Professores, Alunos e Comunidade Escolar

apoio pedagógico( readaptados)

Auxiliares em Educação: Vigias, Porteiros, Merendeiros, Conservação e Limpeza,

Readaptados

Auxiliares em Educação: Vigias, Porteiros, Merendeiros, Conservação e Limpeza,

Readaptados

Conselho Escolar, Caixa Escolar, Conselho de ClasseConselho Escolar, Caixa Escolar, Conselho de Classe

2.7- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

A Escola Classe 41 de Taguatinga, criada pela portaria nº 17 de julho de 1980,

situada na EQNL 13/15 área Especial 01 CEP: 72151515, fone: 39016691 e-mail

ec41taguatinga @edu.se.df.gov.br , é uma escola urbana, está vinculada à coordenação

Regional de Taguatinga – CRET

Mantenedora Secretaria de Estado de Educação do Distrito FederalCGC 00394676/0001-07Endereço Anexo do Palácio do BuritiTelefone 3224-0016

3 - DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

O corpo discente desta Escola é composto por uma parcela significativa de famílias

carentes, pais separados, presidiários e beneficiários dos programas governamentais,

tanto do Distrito Federal, quanto do governo Federal. Para muitas famílias faltam

recursos econômicos o que em alguns casos causa a exclusão social, dependência e

incapacidade de participar na sociedade, o que inclui o acesso à educação e à

informação. São atendidos alunos com faixa etária entre 04 e 11 anos, estando hoje

com 612 alunos.

A maioria mora nos arredores da escola e veem para a mesma com os pais ou de

transporte escolar, como havia um grande número de alunos chegando atrasados,

portanto perdendo parte do inicio das aulas, foi acordado com a comunidade escolar

que daríamos 15 minutos de tolerância na entrada dos alunos, ficando assim os

primeiros 15 minutos da entrada nos dois turnos para ser trabalhado, disciplina,

respeito, tolerância, companheirismo entre outros valores que possibilitem ser

trabalhados em fila.

Temos como citado acima três modalidades de ensino, educação infantil 4 e 5

anos, classes de DMU, TEA educação infantil e fundamental, além do ensino regular

anos iniciais de nove anos, portanto para melhor organização da escola os alunos das

Classes Especiais e Educação infantil começam a ser liberados 15 minutos antes do

termino final da aula de 5h, lembramos que esta decisão foi submetida ao conselho e

aos pais envolvidos na nossa primeira assembleia.

12

A proposta de trabalho propõe acompanhar, viabilizar e priorizar todas as ações,

visando sanar as disfunções que limitam ou restringem os avanços cognitivos dos

alunos e primar pela qualidade e excelência de ensino dos mesmos.

O atendimento destes alunos tem como objetivo principal atender às

necessidades da comunidade escolar (tanto que houve a criação de inúmeros projetos

no decorrer de sua história), sendo, inclusive, a escola tornou-se um ponto de

referência de ensino para os moradores da QNL e demais circunvizinhança.

Os pontos fortes destacados pela comunidade foram:

A Escola pauta a aprendizagem dos alunos por projetos e sequências

de atividades;

Há boa limpeza e manutenção da mesma;

Prontidão e eficiência da equipe de Auxiliares de Serviços Diversos;

Reestruturação da sala de leitura e aquisição de novos acervos;

Interação do grupo de professores;

A comunidade escolar é participativa nos eventos, contribuindo assim para

intensificar a relação família X escola.

É uma escola inclusiva quanto à acessibilidade temos um pouco e estamos aos

poucos adequando todo o ambiente

3.1 - INDICES E INDICADORES E DADOS

ANOALUNOS

PROMOVIDOS

ALUNOS

RETIDOSEVASÃO

DEFASAGEM

IDADE/SÉRIE

2009 96,8% 3,2% 0,0% 0,5%

2010 98,4% 1,6% 0,0% 0,7%

2011 99,1% 0,9% 0,0% 1,9%

2012 97,85% 2,14% 0,0% 0,01%

2013 97,7% 2,91% 0,2% 0,2%2014 95,5% 4,3% 0,2% 1%2015 95.9% 4% 0,0% 1%2016 96,7 3,28 0,0% 3,282017 97,18% 2,82% 0,0% 1,41%

13

2018 95,7% 3,9% 0,4% 1,8%

4 – FUNÇÃO SOCIAL

A prática pedagógica deve caminhar de acordo com a função da escola, portanto é

fundamental termos claro que a função social é essa. Por isso é necessário que a mes-

ma tenha um Projeto Político Pedagógico explicitando como ela é, que identidade como

construir e executar as ações definidas pela comunidade escolar.

Sendo assim, a função da Escola Classe 41 é de preparar os indivíduos para o

desempenhar de papéis sociais, difundir a sabedoria e esta é necessária para o funcio-

namento da sociedade. Reduzir a ignorância e, por isso, permitir que os indivíduos te-

nham uma conduta esclarecida. Assegurar o ajustamento profissional, pois qualquer

profissão requer uma quantidade considerável de conhecimentos.

O professor é ator decisivo para que a função proposta neste PPP seja alcançado

com primor, pois o mesmo exerce uma função de mediador do conhecimento, assim,

ele deve proporcionar a cada indivíduo a socialização dos primeiros valores partilhados

na comunidade, princípios de significação coletiva que permitem a circulação, troca e

compreensão das informações inerentes e necessárias ao funcionamento do sistema

social. Cabe a ele evitar rotina, sua função consiste em provocar desequilíbrios, fazer

desafios. Deve orientar o aluno e conceder-lhe ampla margem de autocontrole e auto-

nomia. Deve assumir o papel de investigador, pesquisador, orientador, coordenador, le-

vando o aluno a trabalhar o mais independente possível.

Para cumprir sua função social, a escola precisa considerar as práticas culturais,

sociais, políticas e econômicas, entre outras, que perpassam nossa sociedade.

A diversificação dos métodos de ensino é de fundamental importância para o de-

senvolvimento do aluno em sala de aula. O jogo, a dramatização, os trabalhos em gru-

po, a discussão deliberada em comum, não só é condição para o desenvolvimento

mental individual, para a autonomia dos indivíduos, como também o é para a supera-

ção do egocentrismo natural do comportamento humano, que só ocorre quando há

conflitos provenientes de interesses diferentes dos indivíduos.

Cabe à escola buscar alternativas para que o que é ensinado possa desenvolver

efetivamente os alunos para a compreensão do mundo em que vivemos e poderem en-

frentar os desafios (globalização, aquecimento global, violência, desigualdade social,

corrupção, analfabetismo, falta de solidariedade, etc.) que os afetam, agindo assim,14

para transformá-lo. Para que essa função seja alcançada é preciso que os conteúdos

curriculares a serem trabalhados na escola favoreçam o desenvolvimento de uma vi-

são crítica desses problemas, ou seja, devem ajudar os alunos a assumirem um posici-

onamento frente a eles como indivíduos e cidadãos. Portanto, os conteúdos que devem

ser priorizados devem atender aos objetivos da educação básica tendo em vista as re-

ais necessidades sociais dos nossos alunos, os quais devem apropriar-se de conheci-

mentos conceituais, procedimentais e atitudinais que os possibilitem saber conhecer,

saber fazer e saber ser, oferecendo aos alunos o atendimento às suas diferenças. No

entanto, para isso é necessário que sejam usados os mais variados recursos didáticos

como livros, jornais, revistas, programa de TV, mapas, atlas, dicionários, etc.

5 – PRINCIPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGOGICAS

Ao educar, buscamos um conhecimento preciso, a prática pedagógica perfeita e

eficaz. Podemos sem dúvida, entender o trabalho escolar como um projeto, um grande

empreendimento que envolve diversas etapas e diversos ingredientes na sua

realização. Entre esses ingredientes figuram os sonhos, as fantasias, a realidade, os

projetos individuais e coletivos. Esse projeto é o resultado de discussões críticas e

contribuições de toda comunidade escolar.

Certamente, serão muitos os momentos em que, na nossa prática, no nosso

projeto, buscaremos exatidão: nos prazos, no calendário, no cumprimento do

planejamento, na valorização de cada disciplina e na avaliação no entanto

característica principal de nosso projeto é a flexibilidade.

Com base nas propostas do Currículo do Distrito Federal, que vê na Educação

um eixo fundamental para construção de uma política educacional, pautada na

universalização do saber, no acesso e permanência do aluno na escola, na valorização

dos trabalhadores em educação e principalmente na democratização do ambiente

escolar, pretendemos romper os elos com a antiga mentalidade distorcida de que o

saber é unilateral, inicia-se um novo processo de construção coletiva, isto significa abrir

espaço para implantação de uma escola cidadã, democrática, autônoma e de

qualidade. Segundo Freire (1999), “a relação professor-aluno não deve assumir assim

um caráter real. Deve ser uma relação horizontal onde o professor possa tornar-se

aluno e o aluno por sua vez, professor. Além disso, os alunos não são tábua rasa, ao

15

contrário, eles possuem capacidade de aprender e já possuem conhecimentos que é

base para a construção de “novos conhecimentos’’.

Cabe ao professor criar condições para que o aluno consiga despertar sua

consciência crítica.

No Brasil, Paulo Freire (1996), na Pedagogia do Oprimido, elege a palavra como

algo mais que um meio para que o diálogo aconteça, e impõe buscar seus elementos

constitutivos, descobrindo, nesta busca, duas dimensões, solidárias, em interação:

ação e reflexão.

Freire (1996) postula que o diálogo não é um ato de depositar ideias de um

sujeito no outro, nem troca de ideias a serem consumidas (educação bancária), mas

uma exigência existencial em que seus sujeitos solidarizam o refletir e o agir

direcionados ao mundo a ser transformado e humanizado (educação freiriana).

Neste sentido buscamos:

Ensinar, buscamos um conhecimento preciso, a prática pedagógica perfeita e

eficaz. Podemos sem dúvida, entender o trabalho escolar como um projeto, um grande

empreendimento que envolve diversas etapas e diversos ingredientes na sua

realização. Entre esses ingredientes figuram os sonhos, as fantasias, a realidade, os

projetos individuais e coletivos. Esse projeto é o resultado de discussões críticas e

contribuições de toda comunidade escolar.

Certamente, serão muitos os momentos em que, na nossa prática,

buscaremos exatidão: nos prazos, no calendário, no cumprimento do planejamento, na

valorização de cada disciplina e na avaliação no entanto característica principal de

nosso projeto é a flexibilidade, cabendo ao professor criar condições para que o aluno

consiga despertar sua consciência crítica.

Neste sentido buscamos:

16

6– OBJETIVOS

6.1 – Objetivos Gerais

1. Viabilizar a aplicabilidade do plano de trabalho bem como sua eficiência

e sua eficácia.

2. Assegurar um ensino de qualidade, garantindo o acesso e a

permanência dos alunos na escola, formando cidadãos críticos capazes

de agir na transformação da sociedade.

3. Promover a integração dos diversos segmentos da comunidade escolar,

demonstrando a necessidade do trabalho coletivo para que se efetivem

os princípios da escola, que é o de descentralizar o gerenciamento.

4. Elevar e/ou manter o desempenho acadêmico oferecendo um ambiente

acolhedor.

5. Resgatar a importância dos valores para que contribua para construção

do bem estar comum.

17

Desenvolvimento

das

competências

Aprendizagem

Desenvolvimento

das

competências

Aprendizagem

Tolerancia Empatia Respeito

Tolerancia Empatia Respeito

Profissionalismo formação e

qualidade no Ensino

Profissionalismo formação e

qualidade no Ensino

Relativismo cultural e religioso

Relativismo cultural e religioso

Administração EmocionalAdministração Emocional

Espaço democrático

Espaço democrático

Vivencia na cidadania e

em prol dela

Vivencia na cidadania e

em prol dela

Interatividadas e acesso as

tecnologias

Interatividadas e acesso as

tecnologias

6. Reduzir a evasão escolar e distorção idade/série construindo uma

educação de qualidade.

6.2 – Objetivos Específicos

1. Sensibilizar a comunidade escolar para a importância de se trabalhar em

sincronia e consonância.

2. Promover a reflexão da prática pedagógica.

3. Possibilitar a reciclagem do corpo docente.

4. Disponibilizar recursos materiais como suporte à confecção de materiais

didáticos e à preparação das aulas.

5. Sensibilizar alunos, professores e demais funcionários, da necessidade de

conservação do espaço físico da escola.

6. Desenvolver projetos propostos pela comunidade escolar.

7. Garantir meios para manter ou elevar os índices da escola tomando como

base os anos anteriores.

8. Garantir que todos os alunos do 1° ao 5° ano do ensino fundamental dos

anos iniciais, Educação Infantil 4 e 5 anos, TEA e DMU recebam

informações sobre prevenção ao uso de drogas, higiene pessoal,

sexualidade precoce, hábitos de estudos, boas maneiras e temas que lhe

propiciem o sucesso escolar e na vida diária.

9. Possibilitar aos alunos com necessidades educacionais especiais a

oportunidade de desenvolverem suas competências, respeitando suas

limitações e promovendo uma adaptação curricular coerente a cada um.

6.3 – METAS

Com base no índice do ano anterior, e demandas de alunos deste ano

pretendemos:

ANOALUNOS

PROMOVIDOS

ALUNOS

RETIDOSEVASÃO

DEFASAGEM

IDADE/SÉRIE

2018 97% 3% 0,0% 1,0%

2019 09 alunos

18

Cumprir, em 100% a estratégia de matricula da SEE/DF para o ano de 2019.

Manter ou melhorar o índice de aprovação dos alunos em 2019;

Focar no aprendizado dos alunos com defasagem em relação à idade

Fazer semanalmente coordenações pedagógicas para identificar as

dificuldades propondo soluções de acordo com a realidade da turma e/ ou

do(s) aluno (s);

Atingir em 90% a participação da comunidade escolar nos eventos

promovidos pela instituição de ensino.

Manter até 1% ou sanar a distorção idade/série;

Facilitar a capacitação continuada de 100% dos professores das séries

iniciais e colaboradores;

Conscientizar os professores da importância de sua participação nos

encontros da Virada Pedagógica promovidos pela SEE – DF.

Realizar eventos sócio/culturais que proporcionem a reflexão do corpo

discente para a sua formação holística, formando cidadão consciente de

seus deveres e direitos perante a comunidade;

Desenvolver novos processos de ensino em sala de aula;

Formar alunos críticos, éticos e participativos no seu meio social a partir dos

novos conhecimentos;

Promover acesso a escritores de nossa cidade, bem como vivenciar oficinas

literárias.

Informar semestralmente os resultados da avaliação institucional;

6.4 - ESTRATÉGIAS

Realizando grupo de estudo com o corpo docente;

Dinamizando atuação do colegiado escolar;

Incentivando o comprometimento da comunidade escolar com o processo de

elaboração da avaliação institucional da escola estabelecendo comissão

estratégica para acompanhar o processo de elaboração das avaliações;

19

Solicitando junto a CRET/Taguatinga, aquisição de equipamentos

necessários à implementação da proposta pedagógica bem como adquiri-los

com recursos do PDAF/FNDE e/ou recursos próprios.

Viabilizar junto aos deputados distritais a possibilidade de verba

parlamentar/PDAF

Solicitando junto a CRE recursos humanos para suprir carências de

professores regentes oriundos de licenças médicas, abonos, TRE etc.

Convidando a comunidade através de bilhetes, folder, cartazes e convites;

Promovendo momentos de reflexão e avaliação, de alunos, professores,

funcionários e direção;

Promovendo momentos literários no ambiente escolar com escritores da

região, e demais de acordo com a demanda do professor;

Desenvolvendo estratégias de acompanhamento e avaliação de alunos;

7– CONCEPÇOES TEÓRICAS DAS PRATICAS PEDAGÓGICAS

O currículo é entendido como fonte de um saber fixo, universal e inquestionável e

a escola como lugar de assimilar esse conhecimento de acordo com algumas regras. A

concepção do currículo escolar centrado no conhecimento privilegia a apropriação do

patrimônio científico cultural acumulado em lugar do avanço em direção a novas

descobertas e fronteiras científicas. Sua didática é frontal, expositiva e fácil de observar

e de aprender. Ao longo da história, o currículo centrado no conhecimento garantiu que

o legado das várias gerações fosse assimilado, preservado e transferido para uma

nova geração. A vertente centrada no aluno entende que o currículo escolar deve ser

constituído do conhecimento reconstruído pelo aluno a partir de suas próprias

referências culturais e individuais.

As competências como referência do currículo do Distrito Federal promovem uma

verdadeira revolução na teoria e na prática pedagógica. Os conteúdos disciplinares,

tradicionalmente tratados como fins em si mesmos, passam a servir às aprendizagens

das competências e habilidades. Tomar os conteúdos como meios para aprender

implica numa mudança de cultura muito mais profunda do que os relatórios e

documentos sobre esse tema permitem prever, porque coloca o foco da avaliação nos

resultados da aprendizagem.

20

As disposições curriculares do novo Currículo permite a capacidade de aprender

para adquirir conhecimentos; compreensão do ambiente físico e social; autonomia

intelectual; pensamento crítico; compreensão do significado das ciências, das letras e

das artes; relacionamento entre teoria e prática. Da LDB 5692/1971, a atual LDB, tal

como foi promulgada em 1996, retém a ideia de matéria, evitando referir-se a

disciplinas ou rótulos disciplinares, preferindo utilizar expressões como "estudos de" ou

"conhecimentos sobre".

8– ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGOGICO

8.1- EQUIPE DIRETIVA

A Direção da Escola Classe 41 de Taguatinga conta com a Diretora Edna

Santos de Miranda nomeada em setembro de 2014, e a vice-diretora Suzanne

Rodrigues Santana, Secretaria Monica Moraes Rodrigues Sales, Supervisor Luiz

Antonio Ribeiro Matos.

8.1.2 - DIREÇÃO

A Direção tem sob sua responsabilidade o gerenciamento dos recursos

financeiros, administrativos e pedagógicos, humanos e materiais bem como patrimônio

que viabilizem o funcionamento burocrático da escola como parte de um sistema,

cabendo também à direção à delegação de competências e a coordenação das

atividades administrativas e pedagógicas, bem como o atendimento a toda a

comunidade escolar.

A distribuição de responsabilidade é sempre em nível de realização de

tarefas, pois é do Diretor do estabelecimento de ensino a responsabilidade final de

todos os atos da escola.

21

O cargo de Diretor da escola exige dedicação, honestidade, disponibilidade e

competência para delegar e conferir todas as atividades administrativo-pedagógicas

sob sua responsabilidade, propiciando a todos, o quadro de pessoal e o corpo docente

e discente condições de desenvolvimento pleno de suas tarefas.

8.1.3 – VICE - DIREÇÃO

Com a extinção do cargo de supervisor pedagógico a vice Diretora atua

também na conexão com o corpo docente e discente, sendo responsável pela

dinamização de todo o funcionamento didático-pedagógico da escola.

A Vice-Direção compete:

A coordenação do planejamento didático-pedagógico das áreas de

estudos de todos os cursos mantidos pela escola;

A efetivação da interdisciplinaridade, envolvendo todas as áreas de

estudos;

A coordenação na realização do Conselho de Classe, encontros

pedagógicos e reuniões com os pais e alunos;

A assessoria à direção e professores na provisão de recursos

didáticos;

O planejamento e coordenação de atividades e eventos

extracurriculares, como promoções especiais de cursos, palestras,

excursões de estudos e outros;

A observação do comprimento do Calendário Escolar e da Grade de

Componentes Curriculares;

A análise do sistema de avaliação;

O acompanhamento das atividades de recuperação de aprendizagem.

Supervisiona e acompanha todo processo pedagógico da escola,

principalmente a coordenação coletiva e/ou por série.

Supervisiona, acompanha o PPP e todos os projetos em andamento

da escola.

8.1.4 – SUPERVISOR ADMINISTRATIVO

Ligado diretamente a Direção, o Supervisor auxilia no gerenciamento do

patrimônio, conservando e mantendo os recursos materiais existentes no

22

estabelecimento, tais como os bens imóveis, móveis, permanentes, renováveis e

materiais de consumo.

Na administração de pessoal, atua no que se refere ao regime de

trabalho, cumprimento de contrato, preenchimento de carências, encaminhamento de

serviço médico para homologação de licenças para tratamento de saúde, solicitação de

direitos trabalhistas como férias, LPA e todas as licenças especiais, folha de frequência

e outros. Fazem a ligação entre a escola, CRET e SEE, enviando e recebendo

correspondência administrativa, observando os prazos de entrega de mapas e

documentos referentes ao andamento próprio do esquema administrativo da empresa,

tais como folhas de ponto, mapa de frequência, mapas de merenda escolar, escala de

vigias, gratificados, escalas de serviço e de licenças etc.

O Supervisor responsabiliza-se também pela avaliação de pessoal em

estágio probatório.

Supervisiona e administra os funcionários da limpeza copa e cozinha,

supervisiona o lanche escolar.

Caracterizado pelo dinamismo próprio do trabalho, o Supervisor é um

cargo que exige competência, dedicação, responsabilidade, honestidade e atenção

extrema, além da amabilidade no trato com as pessoas, firmeza de caráter, liderança e

outras qualidades inerentes ao cargo.

NÃO TEMOS SUPERVISOR PEDAGÓGICO ATÉ O MOMENTO

8.1.5 – SECRETARIA

A Secretaria da Escola Classe 41 de Taguatinga conta com um Secretário

Titular e um Assistentes Administrativo e um auxiliar, operando nos dois turnos em

horário comercial.

Responsabilizando-se pelo expediente, arquivo e escrituração escolar, a

Secretaria cumpre suas atribuições, mantendo-se em pleno e característico dinamismo.

Expede e recebe a correspondência administrativa, organiza e mantém os arquivos

ativos e passivos de toda a documentação e escrituração escolar.

Os formulários e documentos utilizados na Secretaria são, em sua maioria,

fornecidos pela SEE, pois os mesmos são padronizados para todas as escolas da

Rede Oficial de Ensino do Distrito Federal, existindo, todavia, alguns próprios deste

23

estabelecimento por se destinarem aos assuntos internos ou de interesses peculiares a

esta comunidade escolar, tais como: comunicados aos alunos, pais, professores etc. A

rotina da Secretaria é estabelecida pelo Calendário Escolar da SEE, comum a todas as

escolas oficiais, prevendo as datas para a realização de todas as atividades e eventos

escolares e fixando prazos para a expedição de documentos.

A Secretaria é responsável pela expedição de todos os documentos relativos

à vida escolar dos alunos, tais como declarações escolares, para fins diversos,

históricos, certificados, etc.

8.2- ORGANIZAÇAO ESCOLAR ADOTADA

A Lei nº 11.274, de 06 de fevereiro de 2006, alterou a Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/96, ampliando a escolaridade mínima de 08

(oito) para 09 (nove) anos no Ensino Fundamental. Com essa reorganização, os

sistemas de ensino tiveram que criar novo currículo e nova proposta pedagógica que

proporcionassem às crianças de 06 (seis) anos usufruir o direito à educação, em um

contexto mais voltado para a alfabetização e letramento (DCN, 2013). Para além do

cumprimento de uma exigência legal, essa lei vem garantir o direito das crianças,

especialmente daquelas que não tiveram oportunidades anteriores nas instituições

educativas. Dessa forma, objetivando atender aos dispositivos legais e conscientes de

que a aprovação de uma lei, por si só, não garante a melhoria da qualidade da

alfabetização oferecida aos estudantes das unidades escolares.

A Escola Classe 41 de Taguatinga, implantou em 2006, o Bloco Inicial de

Alfabetização1 (BIA), inserindo o estudante a partir dos 06 (seis) anos de idade no

Ensino Fundamental e apresentando proposta de trabalho pedagógico inovador voltado

à alfabetização e ao letramento pleno e proficiente dos estudantes até o término do BIA

(3º ano).

Em 2013, o Conselho de Educação do Distrito Federal (CEDF), pelo Parecer

225/2013, aprovou o projeto de organização escolar em ciclos para os 4º e 5º anos.

Iniciou no ano de 2013 1 - Por meio da promulgação da Lei nº 3.483, de 25 de

novembro de 2004. BIA e 2º Bloco a implantação gradativa do 2º Bloco (4º e 5º anos)

24

por meio da adesão esclarecida e voluntária das escolas, na qual a nossa escola

aderiu no mesmo ano.

A organização escolar ciclada dos anos iniciais do Ensino Fundamental é a

seguinte: 1º Bloco – Bloco Inicial de Alfabetização (três primeiros anos do Ensino

Fundamental); 2º Bloco – 4º e 5º anos.

Organização escolar em ciclos: Bloco Inicial de Alfabetização A perspectiva de

uma educação pública, democrática e de qualidade social se fortaleceu-se com a

ampliação do Ensino Fundamental de 08 (oito) para 09 (nove) anos, uma vez que um

ano a mais de vida escolar traz diferenças consideráveis no percurso de escolarização

dos estudantes. Visando o alcance desse propósito, o DF adotou o Bloco Inicial de

Alfabetização (BIA) como estratégia pedagógica para ampliar o Ensino Fundamental na

rede pública de ensino. Ainda, valendo-se do que estabelece a LDBEN (1996) quando

faculta aos sistemas de ensino o direito de organizar os anos escolares em ciclos, o

BIA trouxe de volta às escolas do DF essa forma de organização. Desse modo, o

período inicial de alfabetização, ou seja, os três primeiros anos do Ensino Fundamental

passaram a compor um único bloco, permitindo que as crianças pudessem prosseguir

continuadamente nos estudos sem retenção, mesmo que não tenham alcançado todos

os objetivos de aprendizagem previstos para o final dos 1º e 2º anos.

O Bloco se destaca das demais iniciativas de organização escolar em ciclos

anteriormente implantadas no DF, por ser uma política pública que superou a transição

de diferentes governos, constituindo-se assim, em uma política de Estado. Isso indica a

consolidação da proposta e a possibilidade para sua ampliação aos anos escolares

posteriores (4º e 5º anos), uma vez que a convivência com duas lógicas – ciclos e

séries – dentro de um mesmo período escolar (anos iniciais) pode dificultar o trabalho

pedagógico desenvolvido nas e pelas escolas.

A ampliação do ciclo possibilita a unidade do trabalho pedagógico desenvolvido

nas escolas da rede pública de ensino que ofertam os anos iniciais e, em

consequência, contribui para a melhoria da qualidade da educação do DF.

Das 386 escolas que trabalhavam com os anos iniciais em 2013, 245 optaram por

ampliar o ciclo, o que equivale a 63,47% das escolas.

25

8.3 - TEMPOS E ESPAÇOS PARA A OTP (organização do trabalho pedagógico)

Quando os ciclos são organizados para as aprendizagens, emerge o

compromisso de realizar o ato pedagógico com o objetivo precípuo de fazer para

aprender, requerendo que todos os envolvidos organizem a escola, especialmente para

o cumprimento de sua função social, ou seja, promover as aprendizagens, incluindo

professores, gestores e profissionais da educação. Por esse motivo, a perspectiva

adotada para o 2º Ciclo da Educação Básica é de que os estudantes possam aprender

com mais qualidade dispondo do tempo necessário e por meio de pedagogias

diferenciadas em um processo contínuo.

Diferentemente da promoção automática que investe na regularização do fluxo

escolar, muitas vezes dissociada da construção de conhecimentos, a organização

escolar em ciclos que tem como princípio a progressão continuada das aprendizagens,

se efetiva por meio de cinco elementos constitutivos da organização do trabalho

pedagógico escolar: a) gestão democrática; b) formação continuada; c) coordenação

pedagógica; d) avaliação formativa; e) organização curricular: eixos integradores.

A organização do trabalho pedagógico no 2º Ciclo das escolas públicas do DF

conta com importantes espaços e tempos para sua construção, como a coordenação

pedagógica, que, conduzida de forma democrática, colaborativa e comprometida com a

melhoria da qualidade da educação, contribui para a formação continuada de todos na

escola corroborando as aprendizagens. O espaço e tempo da coordenação pedagógica

quando organizados coletivamente possibilitam a reflexão e análise do fazer

pedagógico visando o seu aperfeiçoamento. Somente por meio do acompanhamento e

avaliação sistemática da prática pedagógica, a partir da teoria que a orienta, será

possível a superação dos obstáculos que se apresentam cotidianamente na escola.

Essa qualidade na organização do trabalho pedagógico é alcançada sob uma gestão

escolar democrática que possibilite o diálogo aberto e a comunicação horizontal entre

profissionais da escola, estudantes e famílias.

No DF, a formação continuada dos profissionais da educação deve contribuir

para a melhoria dos processos de ensinar, aprender, pesquisar e avaliar. A perspectiva

assumida é do desenvolvimento profissional docente que contempla, além da

formação, a valorização profissional e a melhoria das condições de. A formação

continuada dos docentes ocorre ao longo de toda a vida profissional e não deve ser

26

encarada como um complemento para suprir lacunas e fragilidades, mas como um

repensar permanente da prática pedagógica no contexto do cotidiano escolar, à luz dos

estudos e pesquisas. Rudduck (1991) refere-se ao desenvolvimento profissional

docente como uma atitude permanente de indagação, de questionamento e busca de

soluções para as questões complexas que emergem no exercício da docência. Nessa

perspectiva, a Escola Classe 41 de Taguatinga acredita que a formação continuada

contribui para a apropriação e ou revisão de concepções e práticas pedagógicas, e

favorece, portanto, uma atitude crítica do educador.

Nesse movimento de formação profissional, importa ainda entender a aula, os

espaços coletivos de coordenação e estudo como momentos apropriados para suscitar

a dúvida, ouvir o outro, conhecer e ser constituído pelos saberes dos outros,

compartilhar problemas, fracassos e êxitos.

Na Escola Classe 41, a coordenação pedagógica constitui-se como espaço e

tempo primordial de formação continuada. Esse espaço e tempo são compostos por

atividades de estudo, planejamento e avaliação dos trabalhos desenvolvidos na e pela

escola possibilitando, assim, a promoção de avanços na organização do trabalho

pedagógico.

Neste ano temos os estudos setorizados divididos por ciclos de aprendizagem,

onde o professor da rede partilha conhecimento e experiências com os colegas de

outras escolas, a VIRADA PEDAGÓGICA é organizada pelas CRET, com apoio da

SEE_DF e escolas.

Além do espaço e tempo da coordenação pedagógica que possibilitam esse

processo e das equipes pedagógicas locais que se encarregam de sua organização, os

professores da rede pública de ensino contam ainda com a Escola de Aperfeiçoamento

dos Profissionais da Educação (EAPE), as Coordenações da Subsecretaria de

Educação Básica (SUBEB), as Coordenações Regionais de Ensino (CRET), por meio

das Unidade Regional de Educação Básica (UNIEB)/Centro de Referência em

Alfabetização (CRA), constituindo uma rede de aprendizagem. A EAPE oferta cursos

para os profissionais da educação, em consonância com o Currículo em Movimento da

Educação Básica (SEEDF, 2014), as Diretrizes Curriculares Nacionais e demais

orientações da SEEDF. A formação dos professores do 2º Ciclo da Educação Básica

27

conta ainda com coordenadores e articuladores pedagógicos que atuam em nível

intermediário.

Os professores das turmas do 2º Bloco (4º e 5º anos) são acompanhados e

orientados pelos coordenadores intermediários dos anos iniciais, que são lotados nas

Unidade Regional de Educação Básica (UNIEB) das Coordenações Regionais de

Ensino (CRE). Assim, cabe à Unidade Regional de Educação Básica (UNIEB)

promover a articulação entre o(s) Centro(s) de Referência em Alfabetização (CRA) e a

equipe de coordenadores intermediários dos anos iniciais 2º Bloco (4º e 5º anos), com

o objetivo de realizar trabalho integrado no 2º Ciclo (1º ao 5º ano), respeitando as

especificidades dos Blocos: 1º e 2º Bloco (4º e 5º anos). Essas equipes exercem papel

preponderante na formação dos profissionais diretamente envolvidos com estudantes

dos anos iniciais, produzindo, disseminando e socializando conhecimentos,

experiências e pesquisas vinculadas a temáticas relevantes ao processo de ensino e

aprendizagem desenvolvido nesse período escolar.

Os professores contam com carga horária de 15h semanais destinadas à

coordenação pedagógica que possibilita a formação continuada docente, o

planejamento e avaliação dos trabalhos pedagógicos, bem como o atendimento às

necessidades específicas de aprendizagem dos estudantes, entre outras. A

coordenação pedagógica é uma conquista dos educadores e sua valorização passa

pelo comprometimento dos docentes e pela gestão da unidade escolar responsável em

dinamizá-la a partir do trabalho coletivo. Assim, a Organização do Trabalho Pedagógico

da escola (Projeto Político-Pedagógico) e do professor (aula), com o foco no processo

de ensino e aprendizagem dos estudantes, tem na coordenação pedagógica seu

espaço primordial de construção. Essa possibilidade de trabalho colaborativo, de

interações com compromisso mútuo e de formação continuada concretiza-se por meio

das ações coletivas e individuais e pelas intencionalidades pedagógicas declaradas no

PPP das unidades escolares, como compromisso de todos.

8.4- ATUAÇAO DAS EQUIPES ESPECIALIZADAS

8.4.1 SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM (SEAA)28

O Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem na SEDF teve sua

origem há mais de 40 anos. Durante este período muitas mudanças ocorreram

inclusive na nomenclatura. Em 1992 foi lançada a primeira Orientação Pedagógica

(OP) com o objetivo de orientar as atividades dos atendimentos especializados da rede

pública de ensino. A partir de 1990, baseado em pesquisas buscou-se a superação das

práticas que culpabilizavam o aluno pelo fracasso escolar.

Em 2001, o MEC propõe mudanças na avaliação, antes centrada no

modelo clínico, devendo esta voltar-se para um modelo de avaliação contextualizado

ao ambiente escolar, envolvendo os vários atores da escola. Com vistas a esta

mudança tem-se tentado reformular o trabalho. Em 2006 foi lançada uma nova OP,

houve mudanças na composição de sua equipe que durante certo tempo contou com a

presença do Orientador Educacional, hoje composta por um pedagogo e um psicólogo.

Com o objetivo de assegurar este trabalho, em 15 de dezembro de 2008

foi publicada a Portaria Nº 254, de 12 de dezembro de 2008 (DODF nº53). Desde então

várias ações estão sendo tomadas com o objetivo de reformular e reorganizar este

trabalho. Curso de formação foi oferecido com parceria estabelecida junto a UnB para

que todos pudessem tomar conhecimento da OP e participar das discussões acerca

das diretrizes pedagógicas que estavam sendo construídas para o serviço. A OP, já

reestruturada foi publicada no primeiro semestre de 2010, documento este que deve

nortear todo o serviço do SEAA.

Tendo como princípio que a aprendizagem é uma reconstrução interna e

subjetiva, processada e construída interativamente, sentimos a necessidade de

rompimento com a nossa forma de ver as práticas e concepções a respeito do trabalho

do professor, onde na maioria das vezes, o mesmo é percebido como um profissional

que tem uma visão de sujeito reducionista, sendo culpabilizado pelos fracassos dos

alunos. Desta forma, saímos de uma prática que culpabilizava o aluno e passamos a

uma prática que culpabiliza o professor. A nossa prática deve acontecer mediante uma

visão deste profissional como um sujeito capaz de flexibilizar suas concepções e seus

paradigmas.

8.4.2– ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) - SALA DE

RECURSOS MULTIFUNCIONAL

29

O Ministério da Educação implementa uma política de inclusão que

pressupõe a reestruturação do sistema educacional, com o objetivo de tornar a escola

um espaço democrático que acolha e garanta a permanência de todos os alunos, sem

distinção social, cultural, étnica, de gênero ou em razão de deficiência e características

pessoais.

A sala de recurso multifuncional é o espaço da escola onde se realiza o

atendimento educacional especializado para alunos com necessidades educacionais

especiais, por meio do desenvolvimento de estratégias de aprendizagem, centradas em

um novo fazer pedagógico que favoreça a construção de conhecimentos pelos alunos,

subsidiando-os para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar.

Principais atribuições do professor da Sala de Recursos Multifuncional:

Atuar, como docente, nas atividades de complementação ou

suplementação curricular específica que constituem o atendimento

educacional especializado dos alunos com necessidades educacionais

especiais;

Trabalhar de forma colaborativa com o professor da classe comum para a

definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno

com necessidades educacionais especiais ao currículo e a sua interação

no grupo;

Promover as condições para a inclusão dos alunos com necessidades

educacionais especiais em todas as atividades da escola;

Orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no

processo educacional;

Informar a comunidade escolar acerca da legislação e normas

educacionais vigentes que asseguram a inclusão educacional;

Participar do processo de identificação e tomada de decisões acerca do

atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos;

Preparar material específico para uso dos alunos na sala de recursos;

Orientar a elaboração de materiais didático-pedagógicos que possam ser

utilizados pelos alunos nas classes comuns do ensino regular;

30

Indicar e orientar o uso de equipamentos e materiais específicos e de

outros recursos existentes na família e na comunidade;

Articular, com gestores e professores, para que o projeto pedagógico da

instituição de ensino se organize coletivamente numa perspectiva de

educação inclusiva.

Salienta-se que o professor da sala de recursos multifuncionais deverá

participar das reuniões pedagógicas, do planejamento, dos conselhos de

classe, da elaboração do projeto pedagógico, desenvolvendo ação

conjunta com os professores das classes comuns e demais profissionais

da escola para a promoção da inclusão escolar.

“Se a busca pelos espaços individuais monitorou o século que ora finda, a pro-

cura pela dimensão grupal irá balizar o que se inicia. Aprender a conviver é o de-

safio do novo milênio, quer no plano das comunidades onde habitamos, quer no

das nações a que pertencemos. O prazer da convivência e a prática da solidarie-

dade são o passaporte para a melhor qualidade de vida, a qual todos aspiramos.”

(OSORIO, 2000)

8.4.3 – SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL (SOE)

A Orientação Educacional é entendida como um processo dinâmico,

contínuo e sistemático, estando integrada em todo o currículo escolar sempre

encarando o aluno como um ser global que deve desenvolver-se harmoniosa e

equilibradamente em todos os aspectos: intelectual, físico, social, moral, estético,

político, educacional e vocacional.

Assim a escola é considerada como organização social, cultural e

humana, local para tomadas importantes de decisões educativas, curriculares e

31

pedagógicas e a participação ativa de cada membro da escola é importantíssima para

o processo educacional.

Unidos, pais, corpo docente e discente, funcionários e toda comunidade

escolar participam desta integração na construção de relações solidárias, formas

participativas com valorização do processo organizacional, atendendo os objetivos

sociais, políticos e humanos, propondo atividades que englobem esses aspectos onde

priorize a convivência, o diálogo e a construção do conhecimento e a busca da

harmonização integral do ambiente escolar.

8.5 - ATUAÇAO DO EDUCADOR SOCIAL

O secretário de estado de educação do Distrito Federal, no uso das atri -

buições que lhe confere o artigo 172 do Regimento Interno, aprovado pelo Decreto nº

31.195, de 21 de dezembro de 2009 resolve autorizar a abertura de Chamada Pública

para seleção de Jovens Educadores Voluntários para suporte às atividades de Educa-

ção Integral na Educação Infantil, Ensino Fundamental anos iniciais e finais, e Ensino

Médio, e atuarem em laboratórios de informática em escolas que não ofertam ativida-

des de tempo integral, em 2013.

Esta Unidade de Ensino adere a este Programa, para contratar o Jovem

Educador Voluntário Agente de Cultura que tem por função atuar diretamente com as

crianças/estudantes, ministrando atividades pedagógicas do currículo complementar da

educação integral. O Jovem Educador Voluntário que atuará como mediador e facilita-

dor da aprendizagem com dos alunos com deficiência.

Todos eles passam por uma entrevista com equipe psicopedagógica antes de

aderirem ao programa.

9 – ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO

9.1 - AVALIAÇÃO DO PROCESSO CONTÍNUO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A qualidade de atuação da escola não pode depender somente da vontade

de um ou outro professor. É preciso a participação conjunta dos profissionais para

tomada de decisões sobre aspectos da prática didática, bem como sua execução e

avaliação.

32

O processo de avaliação é algo mais amplo do que a simples atribuição de

menções e relatórios, pois, consiste em avaliar o crescimento diário de cada aluno por

meio não somente de avaliações, mas também de atitudes e hábitos que ele

demonstra. Neste processo deve ser considerado tudo o que o aluno desenvolve ao

aprender bem como o produto alcançado. Avaliar a aprendizagem também implica em

avaliar o ensino oferecido. Além disso, o processo avaliativo deve favorecer a

interdisciplinaridade.

A avaliação deve estar paralela aos objetivos definidos pelo professor

previamente, pois assim poderá constatar se foram atingidos ou não. Daí a

necessidade de objetivos, competências e habilidades estarem bem definidos para que

possam seguramente indicar o que avaliar, bem como utilizar os indicadores de

avaliação mais adequados.

Um dos processos utilizados é a avaliação diagnóstica e contínua, de modo a

identificar os pré-requisitos para novas experiências, sendo contínua, o professor

acompanha o aluno sistematicamente ao longo do processo, identificando o que foi ou

não aprendido, redirecionando os procedimentos e ações, se necessário. Sobretudo,

contínuo não se resume no momento estático de aplicações de testes ou provas, e sim

à capacidade de avanço no desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos alunos.

Há também as avaliações diagnósticas elaboradas pela SEE-DF, para as

turmas pares, visando identificar supostos déficit nas turmas avaliadas, o resultado vem

via sistema, com sugestões para o professor fazer as devidas intervenções, a fim de

sanar os défices diagnosticados.

9.2 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Desde o ano de 2007 utilizamos a avaliação institucional para direcionarmos

o aperfeiçoamento da qualidade da educação, com a finalidade de transformar a escola

atual em uma instituição comprometida com a aprendizagem de todos e com a

transformação da sociedade.

Cada vez mais se descobre à importância da avaliação institucional como

balizadora da proposta pedagógica da escola. É preciso construir um processo

participativo e reflexivo, que nos leve a participar da construção de uma sociedade

fundada na justiça social.

33

A avaliação institucional é um processo global, contínuo e sistemático,

competente e legítimo, participativo, que pode envolver agentes internos e externos na

formulação de subsídios para a melhoria da qualidade da instituição escolar. Implica na

avaliação dos sujeitos internos (alunos, professores e profissionais da educação) e

externos (mães/pais, entidades sociais, representantes da comunidade local). Esse

envolvimento deverá se dar de forma individual por meio de instrumentos como

questionários e entrevistas e de forma coletiva, pela participação em reuniões e

assembleias. O processo de avaliação deverá ser discutido por todos os segmentos

desde o seu início. Essa participação, entretanto, será feita de formas diferentes e em

vários momentos. Em determinados momentos, por exemplo, chamam-se apenas os

representantes dos segmentos; em outros, como reuniões mais amplas, todos são

convidados a participar. Os gestores e professores participarão mais diretamente do

que os pais e os representantes da comunidade local. O que vai determinar quem

participa é o objetivo que se quer atingir.

Para o ano letivo de 2019 faremos avaliações administrativas/pedagógicas,

com toda a comunidade escolar pelo menos duas vezes no ano, uma na segunda

reunião de pais prevista para final de junho. Com reflexões de toda a comunidade

escolar visando principalmente a melhoria do ambiente escolar.

“A participação da comunidade na escola, como todo processo democrático,

é um caminho que se faz ao caminhar, o que não elimina a necessidade de se refletir

previamente a respeito dos obstáculos e possibilidades que a realidade apresenta para

a ação”. (PARO, 2008)

A proposta de avaliação será apresentada num primeiro momento para toda

comunidade escolar, e após serão formados grupos de cada segmento da escola:

equipe gestora, funcionários, professores, alunos representantes pais.

Após reorganização do instrumento de avaliação, este será apresentado aos

membros do conselho escolar para que seja analisado e não havendo observação

contrária, validado. Em seguida, define-se qual dimensão do processo educativo será

avaliada. São elas:

1. Prática pedagógica

3. Gestão escolar democrática

4. Condições físicas e materiais

34

5. Acompanhamento do desenvolvimento escola. As dimensões foram elaboradas com

base nos Indicadores da qualidade na educação / Ação Educativa – MEC/2004.

A coordenação deverá preparar o material a ser aplicado, bem como os

demais procedimentos necessários a realização do processo (cronograma, convite aos

participantes, sala de aplicação...). Havendo disponibilidade de espaço o instrumento

poderá ser preenchido na mesma sala e ao mesmo tempo por todos os participantes.

O instrumento de avaliação a ser preenchido pelos diferentes grupos será

composto das mesmas questões. Para maior detalhamento das informações coletadas,

no cabeçalho do instrumento constará a identificação do segmento respondente

(equipe gestora, funcionários, alunos representantes, professores e pais).

Após o preenchimento do instrumento a coordenação, elaborará planilhas

com a sistematização dos resultados.

A partir dos resultados, a direção, equipe pedagógica e membros do

conselho escolar terão a responsabilidade de elaborar um plano de ação de forma

sintetizada relatando as positividades e as fragilidades de cada dimensão apontada no

instrumento de avaliação, e ainda descrever possíveis estratégias para superação das

dificuldades apresentadas.

O resultado da avaliação institucional (planilhas e plano de ação) deverá ser

afixado em local de fácil acesso à comunidade escolar.

Das questões do instrumento avaliativo:

Deve ser respondido: aplica ( ), não se aplica ( ), discordo

totalmente ( )concordo plenamente ( )

Você pertence a que segmento da escola:

Equipe diretiva ( ), equipe pedagógica ( ) professores ( ) servidores ( )

Pais e/ou responsáveis ( ) alunos ( )

35

PRÁTICA PADEGÓGICAS - Esta dimensão refere – se ao comprometimento dos

profissionais da escola não só com o conhecimento de sua área de atuação, mas

também com a efetivação de um processo de ensino – aprendizagem, baseado no

planejamento e na organização de ações discutidas coletivamente.

1.O projeto político – pedagógico da escola foi construído com a participação de

professores, direção, equipe pedagógica?

2.O planejamento das aulas é elaborado considerando o perfil da turma?

3.A elaboração e execução do plano de trabalho do professor são orientados e

acompanhados pela equipe pedagógica?

4.Os professores em suas aulas procuram utilizar diferentes recursos e estratégias?

5.A equipe pedagógica e SOE realiza o acompanhamento do processo de ensino –

aprendizagem dos alunos, tais como: excesso de faltas, dificuldades de

aprendizagem e de relacionamento com colegas e professores?

6. A hora – atividade destinada para planejamento e das atividades a serem

trabalhadas nas aulas, são organizadas de maneira que possibilita o encontro

entre os professores que atuam na mesma área de conhecimento?

7. A equipe pedagógica orienta e acompanha os professores durante a hora -

atividade?

8.A escola trabalha questões como: o uso indevido das drogas, violência,

sexualidade, entre outras?

9.Os alunos que apresentam algum tipo de deficiência são atendidos conforme

suas necessidades educacionais?

10. A escola age no combate as diferentes formas de preconceito e discriminação?

11.Os funcionários da escola demonstram atitudes que contribuem para o processo

de ensino e aprendizagem?

12.Os atos de indisciplina praticados pelos alunos são tratados e encaminhados

conforme estabelece o regimento escolar?

13. Durante a realização do conselho de classe são discutidas as situações de

avanço e de dificuldades de aprendizagem diagnosticadas pelos professores?

14.No conselho de classe são elaboradas ações de melhoria para o processo de

ensino - aprendizagem a partir das situações levantadas?

36

15. No início do ano são realizadas avaliações diagnósticas para elaboração do

planejamento conforme o nível de aprendizagem da turma?

16.Os recursos financeiros recebidos pela escola são priorizados para atender as

questões pedagógicas?

17. Existem mecanismos que viabilizem a participação dos pais no

acompanhamento do processo ensino – aprendizagem?

18. As atividades e/ou eventos especiais realizados pela escola são comunicados a

comunidade escolar em tempo hábil?

19. A escola realiza visitas/passeios para enriquecimento dos conteúdos

desenvolvidos em sala de aula?

Gestão Escolar Democrática

Esta dimensão refere-se ao trabalho da equipe de gestão escolar considerando que a

gestão democrática implica em um processo de participação dos envolvidos no

processo educativo na discussão de ações e tomada de decisões.

1.A direção busca informar a comunidade escolar a respeito dos principais

acontecimentos/assuntos da escola?

2.Percebe - se que na escola as informações circulam de maneira clara e objetiva

entre professores, pais, equipe pedagógica, funcionários e alunos?

3.. O conselho escolar é formado por representantes dos diferentes segmentos da

escola (pais, professores, funcionários e equipe pedagógica)?

4.A escolha dos representantes do conselho escolar ocorre por e em cada

segmento?

5.O conselho escolar tem normas de funcionamento definidas conhecidas

por todos?

6.Os conselheiros recebem formação para exercer sua função?

7.O conselho escolar participa da elaboração do plano financeiro da escola?

8.As decisões tomadas pelo conselho escolar são divulgadas para a comunidade

escolar?

9.A pauta das reuniões do conselho escolar é priorizada por questões de

pedagógica (processo de ensino e de aprendizagem)?

10.Os assuntos a serem tratados nas reuniões do caixa escolar, do conselho

escolar, são comunicados previamente em pauta colocada em edital?

37

11.A utilização dos recursos recebidos é discutida coletivamente e tem sido

aplicado conforme as prioridades da escola?

12. A direção presta contas à comunidade escolar, apresentando regularmente o

balanço financeiro?

13.Os pais e/ou responsáveis pelos alunos comparecem e participam de forma

ativa das reuniões referentes a vida escolar de seus filhos?

14.Na escola existe a prática de coletar sugestões/opiniões da comunidade escolar

a respeito do trabalho desenvolvido?

15.A direção da escola juntamente com a equipe pedagógica, professores e alunos

e demais membros da comunidade escolar busca solucionar os conflitos que

surgem entre as pessoas no dia-a-dia da escola?

9.3 – CONSELHO DE CLASSE

O conselho de classe é uma das poucas oportunidades em que é possível reunir

os docentes dos diversos anos com o objetivo de analisar os processos de ensino e de

aprendizagem sob múltiplas perspectivas. Quando as discussões são bem conduzidas,

elas favorecem aspectos como a análise do currículo, da metodologia adotada e do

sistema de avaliação da instituição. Dessa forma, possibilitam aos

professores uma interessante experiência formativa, permitindo a reavaliação da

prática didática.

A função do conselho - que deve contar, sempre que possível, com a participação

do diretor, do coordenador pedagógico e do orientador educacional, além dos

professores - não é julgar o comportamento dos alunos, mas compreender a relação

que eles desenvolvem com o conhecimento e como gerenciam a vida escolar para,

quando necessário, propor as intervenções adequadas.

Para tanto, a contribuição do orientador educacional é essencial, visto que ele

pode ajudar a equipe a compreender como questões cognitivas, afetivas e sociais

afetam a aprendizagem. Juntos, o orientador, o gestor o coordenador e os docentes

devem definir os encaminhamentos que levem à melhoria da qualidade da produção

dos estudantes. Nesse sentido, é fundamental o grupo socializar práticas bem-

sucedidas que possam ser replicadas - considerando que, muitas vezes, os bons

resultados na aprendizagem aparecem apenas após a mudança nas estratégias de

ensino.

38

Para esses momentos se tornarem produtivos, é fundamental que os

professores tenham clareza das finalidades de cada reunião. As informações preciosas

a serem compartilhadas e discutidas com os demais docentes.

A avaliação desenvolvida ao longo do conselho de classe expressa os objetivos

da escola como um todo e no interior da sala de aula como avaliação do processo

didático. O conselho de classe como instância coletiva de avaliação, como espaço da

interdisciplinaridade e também um excelente lugar para o exercício da participação

mediado pelo diálogo que visa ao envolvimento de todos no processo educativo da

escola.

Além de identificar os saberes ainda não conquistados, os Conselhos de Classe

são momentos de reconhecimento dos progressos dos estudantes, das práticas que

são ou não adequadas para a promoção das aprendizagens.

9.4 – AVALIAÇÕES EXTERNAS COMO INTERVENÇAO PEDAGOGICA

As avaliações externas além de permitir verificar o cumprimento do direito à

aprendizagem, as avaliações externas possibilitam às secretarias e escolas traçar um

diagnóstico de suas redes e desenvolver estratégias para o enfrentamento dos

problemas que estejam afetando o desempenho dos estudantes. O IDEB é calculado a

partir dos índices de fluxo e de proficiência dos alunos em Língua Portuguesa e

Matemática.

A prova diagnóstica reflete a sala de aula, e seu resultado já vem com sugestões

de intervenções para sanar as dificuldades detectadas.

Utilizar avaliações externas como uma ferramenta para subsidiar tomadas de

decisões no âmbito dos sistemas educacionais ou em cada escola é uma prática que

estudos demonstram estar associada a redes e escolas com melhores resultados de

aprendizagem.

Em reunião com os professores, analisarmos e refletirmos sobre a qualidade de

ensino que estamos oferecendo. Os resultados dessas provas sempre possibilitam

analisar, com o grupo de professores, os conteúdos que os alunos estão errando e,

assim, redirecionar as metodologias de ensino e investir em termos de formação dos

professores. A análise também nos permite enxergar o índice de alunos que se

39

encontram, por exemplo, abaixo das expectativas de aprendizagem e, com isso,

organizamos melhor o Projeto Interventivo.

9.5 - INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

AVALIAÇÃO SERÁ DIAGNÓSTICA E FORMATIVO - Diagnóstica

Diagnóstica:

Permite ao docente conhecer o que o aluno sabe sobre determinado assunto. Em

razão disso é utilizada como base para tomada de decisão do professor. Na rede, para

realizar a avaliação diagnóstica o professor recorre a procedimentos e estratégias para

identificar os conhecimentos, experiências e vivencias dos alunos.

Formativa:

Ocorre durante o processo de Ensino e aprendizagem, apresenta caráter

mediador e inclusivo. Sendo processual e contínuo, possibilita ao professor e ao aluno

conhecerem e regularem o caminho que percorrerão durante o processo de construção

de conhecimento.

PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DA AVALIAÇÃO FORMATIVA:

Procedimentos e instrumentos avaliativos são recursos por meio dos quais os docentes

recolhem dados e informações sobre O QUÊ e COMO os alunos aprendem.

Os procedimentos e instrumentos avaliativos associam-se estreitamente no

desenvolvimento da prática avaliativa e revelam a concepção que se tem sobre a

Avaliação da Aprendizagem.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Os critérios são parâmetros, normas e regras que servem como base e

referência para a análise e interpretação dos resultados.

Definem o que se espera daquilo que se está avaliando. Seja qual for o instrumento, é

fundamental que se deixe muito claro o que ele pretende verificar.

Descrevem o que os alunos terão de saber ou saber fazer para conseguir

alcançá-los.

Eles não trazem o significado do julgamento. Quem imprime significado é o

professor e o aluno em sua interação no momento de análise dos resultados.

Os critérios devem perpassar todo o processo de Ensino e Aprendizagem;

Devem partir das Expectativas de Ensino e Aprendizagem

40

de onde são extraídos conteúdos, objetivos e Habilidades; Os alunos podem

participar do processo de elaboração dos critérios;

As atividades propostas pelo professor têm que estar relacionadas

aos critérios estabelecidos.

O professor deve ter claro os critérios para si próprio; O professor deve, além

de apresentar os critérios aos alunos, certificar-se

por meio de atividades variadas, de que realmente os estudantes os tenham

compreendido;

O professor deve sempre revisar as atividades propostas e os critérios a elas

relacionados, analisando a necessidade ou não de alguma alteração durante o

processo de Ensino e Aprendizagem.

A avaliação formativa tem a função de diagnosticar os processos de ensino e de

aprendizagem e, consequentemente, servir de instrumento para a melhoria da

qualidade do ensino.

A avaliação institucional pode acontecer em diferentes espaços e tempos

escolares, como no Conselho de Classe, coordenação pedagógica e em outros. A

avaliação institucional contribui significativamente para a análise do desempenho dos

estudantes e do trabalho desenvolvido, tomando como fontes de informação dados

oriundos da avaliação desenvolvida pelos professores nas aulas e resultados dos

estudantes e da escola nos exames externos. Para garantir sua consolidação, é de

suma importância a organização do trabalho escolar com base no acompanhamento

pedagógico sistemático pelo professor, supervisor e coordenador pedagógico, como

sujeitos imprescindíveis desse processo.

10– ORGANIZAÇAO CURRICULAR

O currículo educação Básica do Ensino Fundamental - anos iniciais que será

adotado na Escola Classe 41 de Taguatinga, esta pautada nos mesmos objetivos e nas

Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e resinificados pelas Diretrizes

Pedagógicas desta Secretaria de Educação do DF que são:

Possibilitar as aprendizagens, a partir da democratização de saberes,

em uma perspectiva de inclusão considerando os eixos transversais: Educação

para a Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos e

Educação para a Sustentabilidade;

41

Buscando promover as aprendizagens tendo como meios básicos o pleno domí-

nio da leitura, da escrita e do cálculo e a formação de atitudes e valores, permi-

tindo vivências de diversos letramentos;

Oportunizando sempre aos alunos a compreensão do ambiente natural e social,

dos processos histórico-geográficos, da diversidade étnico-cultural, do sistema

político, da economia, da tecnologia, das artes e da cultura, dos direitos humanos, e de

princípios em que se fundamentam a sociedade brasileira, latino-americana e mundial

através de projetos, elencando conhecimento acadêmico e com a vivencias do cotidia-

no.

Acreditamos que os vínculos da escola com a família e vice versa é fundamen-

tal buscamos este importante aliado através de reuniões e eventos, conversas individu-

alizadas e extra oficiais buscando o diálogos ético e a corresponsabilização de pa-

péis distintos, garantindo assim o acesso, permanência e formação integral dos estu-

dantes;

Buscamos compreender o aluno como sujeito central do processo de en-

sino, capaz de atitudes éticas, críticas e reflexivas, comprometidas com suas aprendi-

zagens, na perspectiva do protagonismo infanto-juvenil.

Nesse sentido, as linhas traçadas nos quadros de objetivos e conteúdos re-

presentam as possibilidades que o aluno tem que avançar em suas aprendizagens.

Essa dinâmica está em consonância com a concepção de currículo integrado e de pro-

gressão continuada.

Esta organização deve proporcionar discussões e reflexões sobre a prática

pedagógica para além da sala de aula, abrangendo todos da unidade escolar e sua co-

munidade, no exercício do planejamento coletivo e de ações concretizadoras da pro-

posta pedagógica; uma educação para além daescola, que busque ensinar na perspec-

tiva de instigar, provocar, seduzir ooutro para o desejo de aprender, por meio de rela-

ções que possam ser estabelecidas entre conteúdos e a realidade dos estudantes.

Nesta ótica dos princípios de interdisciplinaridade e de contextualização,

que permeiam todo o Currículo da Educação Básica, e da forma de habilitação dos pro-

fessores para atuarem nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o tratamento didático-

pedagógico dos componentes curriculares será de atividades, não se justificando pre-

estabelecer número de horas para cada um deles.

42

Registra-se que, dada a importância da leitura para todo o processo

educativo do aluno, o professor regente da classe poderá contar com a participação,

nessa atividade, do colega cuja turma funciona em turno contrário e está disponível

para as atividades anteriormente enunciadas.

Nas coordenações coletivas serão trabalhadas com os professores dicas

para dominar as práticas pedagógicas, pois muitos professores têm dificuldades de

passar o discurso pedagógico do papel para a prática. Além das novas práticas –

contextualização, interdisciplinaridade, avaliação serão trabalhadas sugestões para

obter melhor rendimento dos alunos:

1. Plano de trabalho: conhecer a turma para saber o que, e como fazer.

2. Avaliação: Acompanhar o aluno para traçar o melhor caminho.

3. Contextualização: Colocar o objeto de estudo dentro de um universo em

que ele faça sentido.

4. Objetivo: Só depois que ele é definido, vêm o conteúdo e a metodologia.

5. Conhecimento prévio do interesse dos alunos.

6. Trabalho interdisciplinar: as matérias se unem e os alunos aprendem.

7. Sequencia didática: uma série de aulas que desafia e ensina os alunos.

8. Temas transversais: O pano de fundo do trabalho da escola.

9. Tempo didático: para não errar, é preciso ter objetivos claros.

10. Inclusão: a escola leva o aluno com necessidades especiais a avançar.

11.Matemática: interação entre os conteúdos é essencial.

12.A leitura: o procedimento básico indispensável à aprendizagem.

13.Artes: uma disciplina que também se ensina e se aprende.

Nosso foco central é a aprendizagem do aluno, todo aluno tem capacidade

de aprender, só precisamos incentivá-lo. No entanto, há alunos que durante este

momento de aprendizagem não consegue assimilar todos os conhecimento, portanto a

necessidade de intervenções torna-se necessária para que esse aluno não seja retido

ou se sinta incapaz de aprender.

A organização dos trabalhos da escola será em torno de projetos, como

forma de desenvolver atividades de ensino e aprendizagem, favorecendo a

compreensão da dificuldade que compõem a realidade, de cada educando, torna - se

43

portanto necessário o empenho de todos para atingirmos nosso principal objetivo o

aprendizado do aluno.

11– PLANOS DE AÇÃO

11.1 SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM (SEAA)

OBJETIVO GERAL

Assessorar a prática pedagógica e acompanhar o processo de ensino - aprendizagem

em suas perspectivas preventiva, institucional e interventiva com vistas a contribuir

para a melhoria da qualidade de ensino.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Mapeamento institucional – Realizar análise da escola em suas várias

dimensões: pedagógica, administrativa, social, cultural entre outras, para conhecer

melhor a instituição, analisar o que pode estar promovendo o fracasso e/ou o sucesso

no âmbito do espaço escolar. O mapeamento institucional (MI) deve ser realizado no

início da atuação do SEAA e atualizado em seu decurso - caso haja mudanças na

escola.

Assessoria ao trabalho coletivo - realizado concomitante ao Mapeamento

Institucional (MI), para assessorar a comunidade escolar com ações de caráter

preventivo, visando à reflexão e a ressignificação de concepções e práticas capazes de

transformar o contexto escolar, tais como:

Promover oficinas;

Participar das coordenações coletivas e conselhos de classe (como

escuta);

Participar de reuniões (ordinárias e extraordinárias), eventos;

Participar de projetos da instituição de ensino ou criar projetos que

atendam as necessidades da instituição;

Promover momentos de formação continuada do professor;

Acompanhar o processo de ensino aprendizagem (refletir a cerca da

forma pela qual se dá a aplicação de técnicas e métodos pedagógicos) ao

longo do ano letivo.

Oportunizar momentos para discussões acerca das práticas de ensino;

Intervir junto às situações de queixas escolares (PAIQUE);

44

Criar momentos para orientar e executar oficinas com famílias;

Atender, em grupo, os alunos com queixas escolares;

Atender grupos de alunos através de oficinas pedagógicas.

11.2 - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

AEE: Sala de Recursos Generalista

Escola Classe 41 de Taguatinga-DF

Professor(as) Especialistas: Patrícia Gomes Ferreira Inácio Matrícula: 35092-3

Público Alvo: Estudantes com deficiência intelectual/ Deficiência Física/ Defici-

ência Múltipla / Transtorno do Espectro Autista.

OBJETIVO GERAL:

Promover, através de atividades pedagógicas, ações inclusivas que assegurem

o desenvolvimento acadêmico e a inserção efetiva do aluno com deficiência ao

meio escolar e social.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Articular a proposta pedagógica do ensino comum às necessidades dos estu-

dantes com deficiência;

Sensibilizar toda a comunidade escolar quanto à inclusão dos alunos com ne-

cessidades especiais, promovendo as condições de inclusão desses estudantes

em todas as atividades da instituição educacional, apoiando principalmente o de-

senvolvimento desses na classe comum.

Identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade;

Complementar e/ou suplementar a formação dos alunos com vistas à autonomia

e independência na escola e fora dela.

45

Atuar de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição

de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do estudante com deficiên-

cia;

Propor a construção do conhecimento de forma coletiva;

Considerar a diversidade como elemento de aprendizagem;

Possibilitar o domínio de linguagens, a análise de fenômenos, resoluções de

problemas e realização de proposições solidárias.

Orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo

educacional;

Participar do processo de identificação e de avaliação pedagógica das necessi-

dades especiais e tomadas de decisões quanto ao apoio especializado necessá-

rio para o estudante.

Meta de Excelência:

Desenvolver ações que sejam favoráveis aos estudantes com necessidades

educativas especiais, “sem distinção e com qualidade, favorecendo condições

de acessibilidade, permanência, promovendo seu processo de ensino aprendiza-

gem, bem como o seu desenvolvimento global“ (SEE, 2013, p.11).

AÇÕES

Visando contemplar os docentes e demais funcionários da instituição:

Acolhimento aos profissionais da escola;

Entrevista com o professor regente / avaliação diagnóstica;

Acompanhamento pedagógico aos professores, orientações referentes à elabo-

ração/planejamento, execução e revisão/avaliação da adequação curricular, à

organização do contexto educativo, incluindo a rotina adequada para cada estu-

dante, e ao trato com os alunos;

46

Participação e cooperação no processo de revisão/ e ou construção do Projeto

Político Pedagógico;

Participação ordinária e extraordinária nas coordenações coletivas e reuniões

pedagógicas com a Equipe Gestora.

Participação nas Comissões de professores/Conselho de Classe (revisão das

adequações curriculares);

Construir Portfólio temático individual;

Semana Distrital de conscientização e promoção da Educação Inclusiva aos alu-

nos com necessidades especiais. ( Lei Distrital n- 5714/2016)

Semana Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência;

Acolhimento e orientação aos Servidores quanto ao trato e acompanhamento

dos educandos com deficiência no ambiente escolar;

Estratégia de matrícula;

Articulação das ações/atividades da Sala de Recursos com os Serviços de Ori-

entação Educacional e Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem.

Atividades diretas com todas as turmas (dinâmicas, histórias, rotina, jogos e brin-

cadeiras) e professores.

Visando contemplar os discentes:

Adaptação dos alunos às novas turmas;

Observação dos alunos em sala de aula / avaliação diagnóstica;

Atendimento regular ao aluno no turno inverso ao da classe comum e/ou, quan-

do necessário, no próprio turno de matrícula do estudante;

Projetos e atividades diferenciadas que ampliem o repertório comunicativo do

estudante; promovam a autoestima; estimulem o desenvolvimento dos proces-

sos mentais (atenção, percepção, memória, raciocínio, imaginação, criatividade,

linguagem, dentre outros); e favoreçam o envolvimento, a autonomia e indepen-

dência dos educandos com deficiência na escola e fora dela;

Intervenção e sensibilização em sala de aula sempre que se fizer necessário;

Semana Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência;

Acompanhamento dos alunos em atividades extraclasses (passeios em museus,

zoológico, cinema etc.);

Momentos cívicos;

47

Atividades diretas com todas as turmas (dinâmicas, histórias, rotina, jogos e brin-

cadeiras) e professores.

Visando contemplar os pais e/ou comunidade escolar:

Entrevista (anamnese), acompanhamento e orientação aos pais;

Reunião de pais;

Encontros temáticos com a Comunidade Escolar – Palestras.

Semana Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência;

Momentos cívicos;

Atendimento individualizado quando houver a necessidade.

CRONOGRAMA

Ano letivo de 2019

AVALIAÇÃO

O presente plano de ação terá avaliação continua durante a aplicação das

ações sugeridas, estando sujeito ajustes de acordo com as necessidades do seu

público alvo.

11.3 – SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL (SOE)

Objetivo Geral:

Propor metodologia que atenda ao aluno, professor, comunidade escolar,

contribuindo para a qualidade e bem estar de todos envolvidos no processo

educacional, sistematizando e acompanhando ações que favoreçam o

desenvolvimento e a integração social dos alunos e as relações que interferem na

aprendizagem.

Objetivos Específicos:

Apoiar a elaboração de estratégicas pedagógicas adequadas às

necessidades educacionais, por meio da personalização do programa

educacional.

48

Acompanhar as famílias e o desenvolvimento dos alunos quanto à

integração e a qualidade das relações que favoreçam um ambiente

harmonioso para a aprendizagem.

Organizar grupos de estudos com os professores a partir de

levantamento das necessidades na formação continuada sobre as

diferentes temáticas atuais.

Participar conjuntamente com a equipe, coordenação e professores na

busca de soluções e estudos de caso para os alunos com dificuldade

de adaptação e aprendizagem.

Intermediar e participar, quando necessário, das ações para a

realização das adaptações curriculares.

Zelar pelo cumprimento dos princípios da ética profissional.

12 – PROJETOS

12.1 – PROJETO COMPUTADOR AMIGO DO ALUNO

Temos o laboratório de informática, mas não temos um professor

responsável, no momento encontra –se fechado.

49

12.2 – PROJETO PEQUENOS LEITORES, GRANDES ESCRITORES

Percebemos que a realidade atual vem afastando cada vez mais nossos alunos

do ato de ler. Aspectos como computadores, videogames, TV, o acesso restrito a

leitura no núcleo familiar, e a falta de incentivo, têm ocasionado pouco interesse para

leitura e por consequência dificuldades marcantes que sentimos na escola: vocabulário

precário, reduzido e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos, poucas

produções significativas dos alunos, conhecimentos restritos aos conteúdos escolares.

Faz-se necessário entretanto que a escola busque resgatar o valor da leitura,

como ato de prazer e requisito para emancipação social e promoção da cidadania

neste sentido a leitura nunca se fez tão necessária na nossa escola

Através da leitura o ser humano consegue se transportar para o desconhecido,

explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam e acrescentar vida ao

sabor da existência. Pode então, vivenciar experiências que propiciem e solidifiquem os

conhecimentos significativos de seu processo de aprendizagem. Portanto pensamos

que nossa instituição de ensino, juntamente com professores e equipe pedagógica

propiciar aos nossos educandos momentos que possam despertar neles o gosto pela

leitura, o amor aos livros, a consciência da importância de se adquirir o hábito de ler. O

aluno deve perceber que a leitura é o instrumento chave para alcançar as

competências necessárias a uma vida de qualidade, produtiva e com realização.

Sabemos que, do hábito de leitura dependem de outros elos no processo de

educação. Sem ler, o aluno não sabe pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal do

texto, analisar, criticar, julgar, posicionar-se. aluno deve ter o domínio sobre a língua

oral e escrita, tendo em vista sua autonomia e participação social. Assim estimulando a

leitura, faremos com que nossos alunos, compreendam melhor o que estão

aprendendo na escola, e o que acontece no mundo em geral, entregando a eles um

horizonte totalmente novo.

Completando este projeto temos os subprojetos: SACOLINHA DA

LEITURA visa despertar o prazer da leitura e da escrita, envolvendo a família, que deve

interagir com filho avaliando a leitura, a oralidade, o comprometimento do aluno,

incentivando a expresar-se. LEITURA DELEITE tem como objetivo incentivar a escuta

em um primeiro momento, demostrar de forma prazerosa a leitura de um livro, a

entonação, destacando personagens.

50

Na SALA DE LEITURA, buscamos criar um ambiente prazeroso para o

aluno folear um livro por prazer, cabe ao professor criar no ambiente momento de

reconto, de interpretação, entre outros.

Outros professores adaptaram projetos com diferentes tipos de leitura, para

suas turmas, para ao final do ano, criar com o aluno livros, afinal o aluno é um pequeno

leitor tornando –se um grande escritor.

Professores, coordenadores e sala de leitura interagem entre se para

realizar e incentivar a participação dos alunos nas leituras de textos propostos.

Incentivando o aluno a ler e escrever suas opiniões.

12.3 – PROJETO CONSTRUINDO VALORES E RESPEITANDO ÀS DIFERENÇAS

Tem como objetivo promover atitudes no dia – a – dia que levem à

formação de valores tais como: cidadania, ética, respeito ao próximo, respeito ao

diferente, respeito à natureza e a tudo que nos cerca, enfim valores que nos tornam

pessoas melhores, para a construção do bem estar comum.

Elevar a autoestima e compreender a cidadania como participação social

e política, assim como exercícios de direitos e deveres políticos, civis e sociais,

adotando no dia-a-dia, o respeito ao outro e exigindo para si o mesmo respeito, pois

temos observados que nossa comunidade apresenta problemas de violência que se

reflete na autoestima dos alunos e consequentemente no relacionamento interpessoal

e no aprendizado.

A HORA CÍVICA este inserido neste projeto e vem despertar no aluno o

amor à pátria, conhecer e respeitar os símbolos nacionais, despertar no aluno o

conhecimento e o gosto pelos diversos tipos de arte, contribuindo assim para a

formação plural do indivíduo. A hora cívica acontece todas as segundas-feiras no início

de cada turno acontece à execução do Hino Nacional, com hasteamento da bandeira e

apresentação de atividades artísticas e culturais, lúdicas e pedagógicas dos alunos.

As apresentações dos alunos busca na Arte, uma forma de comunicar,

criar e sensibilizar, cumprindo assim seu papel de fortalecer laços de identidade para

que se torne sujeito de sua própria historia.

51

Tem como tema conteúdos trabalhados e/ou datas comemorativas do

mês visando incentivar e desinibir os alunos, trabalhando primeiramente a criatividade

e sua autonomia, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

Posicionando de maneira crítica, responsável e construtiva nas

diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar

conflitos e de tomar decisões coletivas;

Percebendo – se integrante, dependente e agente transformador do

ambiente;

Durante todo ano deve-se promover atividades que promovam o bem

estar individual e coletivo. Ainda compondo este projeto temos a SEMANA NACIONAL

DO ALUNO COM ANEE que visa a interação e inserção do aluno ANEE no ambiente

escolar regular, ou seja a inclusão de fato e de direito. É orientado pelos Professoras

Patricia da sala de Recursos e Multimídia, Apoio a aprendizagem professora Dalva,

psicopedagoga Carol ambas são orientadas pela CRET. Tem envolvido toda a

comunidade escolar, com palestras, vídeos, conscientização, divulgação e orientação

sobre a Inclusão Social.

12. 4 – PROJETOS INTERVENTIVOS

Partiu da necessidade de desenvolver em nossos alunos com alguma

dificuldade no momento de desenvolver as competências e habilidades necessárias à

consolidação da alfabetização, buscando apresentar uma maior variedade e

possibilidade de intervenções para esses alunos.

Sabe-se que o perfil dos alunos que apresentam dificuldades de

aprendizagem são diversificados, observando-se entre eles: idade não compatível com

a ano e às vezes, em função disso, deficiência visual ou auditiva, deficiência mental

leve; preocupações cotidianas com o trabalho ou com relações intrafamiliares etc. Na

busca para soluções temos as seguintes ações: O SOS FABETIZAÇÃO QUE VISA

Estimular a aprendizagem do aluno, criando condições para que o

mesmo progrida na construção do seu próprio discurso.

Despertar nos alunos o gosto pelos estudos;

Possibilitar que o aluno compreenda o funcionamento do sistema

alfabético da escrita (um conteúdo conceitual complexo, que para ser

apreendido requer construção de interpretações sucessivas);

52

Levar o aluno a refletir sobre a “escrita” (um procedimento complexo

que, para ser desenvolvido, depende da exercitação frequente);

Sanar distorções de pré-requisitos de uma série para outra

Compreende ainda o PROJETO INTERCLASSE como uma estratégia pedagógica que

envolve todos os estudantes da mesma turma agrupados, de acordo com suas

dificuldades de aprendizagem.

O DEVER DE CASA É UM DEVER, MAS É UM PRAZER

( hábitos de estudos) também faz parte de uma intervenção pedagógica foi elaborado

devido à reivindicação dos professores no ano de 2008, uma vez que um grande

número de alunos não apresentava os trabalhos ou deveres de casa, não

demonstrando desinteresse em realizá-los. Através deste projeto esperamos estimular

o aluno e pais em consonância com a escola a realizar os deveres com prazer e

responsabilidade, levando-os a entender que as atividades extraclasse visam fixar os

conteúdos dado em sala de aula buscando uma melhor aprendizagem.

12.5 – PROJETO BRINCANDO NO RECREIO

Este projeto foi criado a partir da necessidade de dinamizar o

recreio/intervalo, fortalecendo as relações sociais, promovendo um ambiente facilitador

para a permanência e o sucesso escolar do aluno, além de contribuir para

minimizar/erradicar os comportamentos agressivos na escola, contribuindo desta forma

para promoção de uma cultura de paz no ambiente escolar com participação efetiva do

SOE, coordenadores, direção e servidores.

12.6 – PROJETO ATIVIDADES LÚDICAS, CULTURAIS RECREATIVOS DE

SOCIALIZAÇÃO

Para os alunos da educação infantil, 1º 2º e 3º anos, TEA, DMU aula de

campo ao Zoológico, parque Ana Lídia e outros.

Para todos os alunos interação com diversos meios culturais tais como:

cinema, teatro, Trilha no Cerrado e outros.

53

Para os 4° anos, aulas de campo aos pontos turísticos de Brasília Palácio

do Planalto, Ministérios, Palácio da Alvorada, Memorial JK, IHGDF e

Catetinho e outros.

Para os 5° anos, aula para prevenção de acidente no Hospital Sarah,

Jardim Botânico Clubes e outros.

Aula de campo no Arquivo Central, Banco Central e outros.

12.7 – INSTITUTO HISTÓRICO GEOGRAFICO DO DF PROGRAMA

EDUCACIONAL DISTRITO FEDERAL; SEU POVO, SUA HISTÓRIA

Consciente do seu potencial e responsabilidade com a educação no Distrito Fe-

deral, o Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal – IHGDF firmou Convênio

com a Secretaria de Educação do DF – SEEDF em 1976 para o desenvolvimento de

um programa de atendimento a escolas no sentido de contribuir para amenizar a carên-

cia existente do conhecimento da História e Geografia local. Este trabalho acontece em

parceria com a SEEDF, na qual, o IHG-DF disponibiliza seu espaço, instrumentos,

equipamentos e, principalmente, seu rico acervo histórico-museológico e bibliográfico.

A SEEDF, de sua parte, disponibiliza professores das áreas de História, Geografia e

Pedagogia com perfil para Educação Patrimonial em museu.

12.8 – O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?

Tem o objetivo de sensibilizar a sociedade, especialmente jovens e adolescentes, so-

bre a importância da ética e transparência nas relações humanas e nas atividades coti-

dianas. Com participação da MPDFT

12.9 - BRASIL, UM PAÍS PLURAL

Trabalha através de material didático diversificado o respeito mútuo, respeito ao

outro reconhece as diferenças e dá possibilidades de falar sobre elas sem preconceito,

medo ou receio.Promove o trabalho de pesquisa histórica, cultural e social, por meio

dos kits: Awapá: nosso canto e a cor da cultura. Incorpora a história cultural dos povos

negro e xinguano e nas artes.

54

13 – AVALIAÇÃO DO PPP

Dentro do Projeto Político Pedagógico a avaliação é o acompanhamento das

metas traçadas para atender às necessidades da instituição escolar. O PPP necessita

de acompanhamento sistemático para que se possa verificar se o planejamento está

adequado, quais os objetivos que foram atingidos, quais as metas que não foram

alcançadas e quais ações necessitam de redirecionamento.. Assim, é preciso realizar

o processo de avaliação e acompanhamento do PPP, quando de sua elaboração.

O processo de avaliação é essencial ao Projeto Político Pedagógico, pois

através do mesmo é possível mensurar todo o processo da gestão democrática. Dentro

do contexto escolar, deve haver acompanhamento no processo do Projeto Político

Pedagógico.

A avaliação identifica em que medida os resultados alcançados até então estão

próximos ou distantes dos objetivos propostos e, se possível, descobrir as razões desta

proximidade ou distanciamento, para permitir que o novo planejamento a ser realizado

possa resolver os problemas com mais precisão. Isto serve tanto para avaliação

institucional quanto para a avaliação da aprendizagem.

A avaliação PPP é uma atividade escolar que, pela sua intencionalidade, pela

sua função social e pedagógica deve estar clara, portanto sua aplicação deve ser

pensada por todos.

Portanto sempre que alguém suscita uma nova ideia, uma forma de ensinar que

aqui não esta contemplado, faz se necessário uma modificação, retirada ou acrescimo,

mantendo assim este documento em constante faz e refaz, isto é, reformulando sempre

que necessário.

14 – AÇÕES:

14.1– CORREDOR DE BRINCADEIRAS

Em 2018 Com ajuda da Verba Parlamentar, cobrimos o corredor D, foi feito o

piso de granitina, pintamos no chão, brincadeiras e brinquedos, como: amarelinha, al-

fabeto, números, campinho de futebol entre outros, com o objetivo de incentivar o res-

gate das brincadeiras, visando principalmente a Plenarinha, não só este ano, mas nos

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anos vindouros, pois acreditamos que toda criança precisa do “Universo do Brincar. A

plenarinho deste ano destaca a importância do brincar na escola, que constitui um pro-

cesso de aprendizagem.

Assim, tem como objetivo vivenciar o brincar, a brincadeira e o brinquedo como

ferramenta para aprender, desenvolver e expressar-se de maneira integral.

14.2 – ACESSIBILIDADE

Em 2018 Na perspectiva da inclusão, construímos com verba parlamentar, ram-

pa e escada de acesso ao interior da escola, pois acreditamos que todos devem ter fa-

cilitada a entrada a esta instituição de ensino.

Neste ano recebemos cadeirante sem controle de esficter, diante da dificuldade

fez-se necessário a construção de um trocador, pedimos ajuda da CRET, e fomos

prontamente atendidas, Pretendemos buscar novas verbas parlamentar, para trazer a

acessibilidade para dentro da escola, na construção de rampas, corrimão, pretendemos

adaptar o parquinho visto que recebemos educação infantil, revitalizaremos a sala de

leitura, adequando o ambiente para atendermos os diversos segmentos atendidos por

esta escola.

ANEXOS56

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58

59

60

15 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS – Projeto Político – pedagógico e coordenação

pedagógica nas escolas.- SEE, 2014

DISTRITO FEDERAL – Currículo em movimento da Educação Básica, Ensino

Fundamental anos iniciais-SEE

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais- Ensino Fundamental.

Orientações Educacionais Complementares Aos Parâmetros Curriculares Nacionais-

BRASÍLIA – MEC, 2002.

FREIRE, F. M. P. & PRADO, M. E . Professor Construcionista:

A formação em Serviço: In Anais do VII Congresso Internacional Logo e I Congresso de

Informática do Mercosul. Porto Alegre. LEC/UFRGS.1995

MORAN, J.M. A Escola do Amnhã: desafios do presente – educação, meios de

comunicação e conhecimento. Tecnologia e educação – 1993

________________Aprendizagem Significativa. Brasília: Editora Universidade de

Brasília, 1999.

61

______________________________SAVIANI apud VEIGA, 1995, p.93).

Subsecretaria de Educação Básica – SUBEB-------------Catálogo programas e projetos

2018

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasí-

lia, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

________. Diretrizes nacionais para a educação especial na Educação Básica. Bra-

sília: MEC/SEESP, 2001.

_______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB nº 9.394, 20 de dezembro de

1996. Brasília: Imprensa Nacional, 2006.

________. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação in-

clusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.

Secretária de Estado de Educação. Currículo em movimento da Educação Básica:

Educação Especial. Brasília: SEEDF, 2013.

62