PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · Ainda em 1991, através da Resolução 2655/91, pelo...
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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IVAIPORÃ
COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ SIQUEIRA ROSAS – ENSINO FUND. E MÉDIO Rua Maringá, 350 – Centro – CEP 86850-000 Fone/Fax: (43) 3465-1169
Email: [email protected]
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Rosário do Ivaí 2012
1. Apresentação O Projeto Político Pedagógico é um instrumento fundamental na organização
pedagógica e administrativa da escola. Com ação intencional e compromisso
definido coletivamente, apresenta os seguintes objetivos:
- Possibilitar a atuação conjunta dos diversos seguimentos nas decisões e
ações da escola;
- Direcionar a organização do trabalho pedagógico e administrativo da escola;
- Apresentar à comunidade escolar a diretriz curricular definida em
consonância com a SEED, a qual direcionará o trabalho em sala de aula.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual José Siqueira Rosas –
Ensino Fundamental e Médio, expresso no presente documento, é fruto de interação
e reflexão dos diversos segmentos da comunidade escolar, bem como análises
constantes do NRE e posteriores reflexões.
Iniciou sua construção em 2005, por meio de reuniões periódicas com a
comunidade escolar. A partir de textos e orientações disponibilizadas pela SEED
(Secretaria de Estado da Educação) através da CGE, foram organizados grupos de
estudos de pais, alunos, professores, funcionários, equipe pedagógica e direção,
buscando a reflexão sobre a prática pedagógica naquele momento histórico e
possíveis ações para os avanços necessários, levando em consideração para ponto
de partida os seguintes questionamentos:
Escola que temos?
Escola que queremos?
Sociedade que temos?
Sociedade que queremos?
Na busca em obter respostas a essas questões, foram levantados os
problemas existentes na escola, a partir dos quais realizou estudos e debates,
propondo encaminhamentos necessários à reorganização da prática pedagógica,
com interesses voltados a real aprendizagem dos (as) alunos (as) que frequentam a
escola.
Ao levantar dados com a comunidade escolar destacou-se como principal
interesse, a ascensão social e profissional do educando por meio dos estudos.
O presente documento não se encontra acabado, mas estará sempre em (re)
construção, conforme novas exigências e necessidades educacionais. O texto
divide em 05 eixos, sendo:
1. Identificação da escola (item 2) – este item apresenta o histórico do
estabelecimento de ensino, sua localização, a caracterização do atendimento,
a organização do espaço físico e o quadro atual de profissionais e Instâncias
Colegiadas.
2. Objetivos Gerais (item 3) – os objetivos gerais explicitam as intenções do
PPP e consequentemente do ensino da instituição.
3. Marco Situacional (item 4) – o marco situacional faz uma rápida exposição da
situação atual da escola, buscando focalizar o campo pedagógico.
4. Marco conceitual (item 5) – o marco conceitual apresenta o conceito e
intenções das atividades escolares.
5. Marco operacional (item 6) – a partir do marco conceitual, no marco
operacional encontra a sistematização das atividades que deverão ser
desenvolvidas no âmbito escolar, as quais deverão resultar em condições
favoráveis ao processo de ensino e aprendizagem.
6. Anexos (item 7) – aqui, encontram anexados os seguintes documentos:
Fichas de Pré Conselho e Conselho de Classe; Projeto de Suplemento de
Carga Horária; Plano de Ação Saúde e Prevenção na Escola; Plano de
Trabalho Equipe Pedagógica; Propostas Pedagógicas Curriculares; Estrutura
do Plano de Trabalho Docente; Preenchimento Registro de Classe;
Calendário Escolar Anual; Ficha de Comunicação de Ocorrência em Sala de
Aula; Foto de José Siqueira Rosas; Foto de Tela (Óleo sobre tela: Estação de
Ferro) José Siqueira Rosas; Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar; Plano
de Ação PR sem Corrupção; Plano de Ação Programa: Brigada Escolar –
Defesa Civil na Escola. .
2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino Fundamental e Médio,
situado na Rua Maringá, n.º 350, bairro Centro, CEP 86850-000, Fone/Fax (43)
3465-1169, e-mail [email protected], no Município de Rosário do Ivaí,
Estado do Paraná.
Terreno Ocupado: 10.995,00m².
Ato normativo de autorização de funcionamento da escola: Res. 1235/1992
de 10/05/1982 D.O.E.: 25/05/1982.
Código do Censo Escolar/INEP: 41039920
Código SERE: 228400262
CNPJ SEED: 76.416.965/0001-21
CNPJ APMF: 81.392.805/0001-20
E-mail: [email protected]
Site: http://www.rsojoserosas.seed.pr.gov.br
Histórico do Estabelecimento
O Colégio Estadual José Siqueira Rosas, funcionou até 1970, como
extensão do Colégio Geremias Lunardelli de Grandes Rios. Recebeu o nome do
Deputado João Mansur, sendo denominado Grupo Escolar João Mansur – Ensino de
1ª a 4ª série. Até esta época, as salas de aulas funcionavam em barracão em
condições pouco favorecidas e também em casa de propriedade particular.
Através do Decreto n.º 1278, de 31 de dezembro de 1971, publicado no
Diário Oficial n.º 210 de 31 de dezembro de 1971, é criado o Grupo Escolar “José
Siqueira Rosas”, ofertando o ensino de 1ª a 4ª série do 1º grau, chamado na época
de Ensino Primário, localizado na Av. São Paulo, Centro.
O nome “José Siqueira Rosas” foi indicado pelo Deputado João Mansur.
Para o funcionamento do Grupo Escolar, foi construído um prédio em
madeira com quatro salas de aulas e uma pequena sala de Direção e Secretaria. A
cozinha funcionava no mesmo pátio, porém desmembrada do prédio. Era uma
pequena casa em madeira, já existente no terreno na época da construção do
prédio. O pátio era pequeno, onde permitia as brincadeiras dos/as alunos/as.
Atualmente é localizada neste terreno, a Prefeitura Municipal e a Câmara
Municipal de Vereadores.
A escola foi inaugurada em 31 de dezembro de 1971, no governo de Pedro
Viriato Parigot de Souza, sendo Secretário da Educação, Roberto Linhares da
Costa. Decreto de criação n.º 1278 de 31/12/71.
Posteriormente os alunos da localidade de Rosário, Município de Grandes
Rios, através de seus pais e responsáveis, reivindicam condições para
prosseguimento ao estudo, e é atendido pelo Ginásio Estadual “Comendador
Geremias Lunardelli” localizado na Sede do Município que em 1974 passa a manter
uma extensão em Rosário, a qual não teve existência legal anterior a vigência da Lei
5692/71 e oferta o ensino de 5ª a 8ª série do 1º grau, então chamado de Curso
Ginasial.
No início de 1976 é inaugurado o prédio em alvenaria do Grupo Escolar José
Siqueira Rosas, situado na Rua Maringá, s/n. Atualmente Colégio Estadual José
Siqueira Rosas – Ensino Fundamental e Médio.
Na época, o prédio era constituído em nove salas de aulas e a ala
administrativa, sendo que a área construída foi aumentando paulatinamente, até os
dias atuais.
A implantação do Ensino de 1º grau teve início em 1979 com a implantação
de 1ª a 4ª série, devendo complementar em 1982.
Em 1981 novamente a população reivindica o prosseguimento do estudo,
chamando pela criação de um curso de Ensino de 2º grau.
A Resolução Secretarial n.º 712/81 autoriza o funcionamento do Ensino de
2º Grau, nas instalações do Grupo Escolar José Siqueira Rosas, no distrito de
Rosário, Município de Grandes Rios, com a denominação de “Colégio José Siqueira
Rosas – Ensino de 1º e 2º graus, na habilitação Básica em Comércio, a partir do ano
letivo de 1981.
Em 1991, através da Resolução n.º 1317/91, foi autorizado o Funcionamento
da Habilitação Magistério, aprovado pelo parecer 371/91, sendo encerrado
gradativamente a partir do ano de 1996 por determinações legais da SEED, com
justificativa da implantação do novo Ensino Médio e Pós Médio (PROEM).
Nesta época foi liberada a construção da Biblioteca e do Laboratório de
Informática (Proem), sendo disponibilizados 11 computadores e também mobiliários
para Biblioteca e Sala de Informática.
Ainda em 1991, através da Resolução 2655/91, pelo programa de
municipalização do ensino, foi desmembrado o ensino de 1ª a 4ª série, passando a
funcionar como Escola Municipal Vereador José Rodrigues – Ensino Fundamental,
no mesmo prédio, sendo remanejada para outro espaço público da cidade (Projeto
PIÁ) somente em 2012.
Em 1999 pela Lei 9394/96, foi implantado o novo Ensino Médio – Educação
Geral. O Estabelecimento passa a ser denominado Colégio Estadual José Siqueira
Rosas – Ensino Fundamental e Médio.
A entidade mantenedora do Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino
Fundamental e Médio é o Governo do Estado do Paraná. No decorrer de sua
história, estiveram frente à Direção os/as seguintes professores/as:
1º - Edite Tereza Stadler Justus (1ª a 4ª série): 1971-1979
2º - Donatilte Leme Gonçalves (1º e 2º graus): 1980-1982
3º - Miguel Orlando Soucek (1º e 2º graus): 1983-1985
4º - Edite Tereza Stadler Justus (1º e 2º graus): 1986-1987
5º - Miguel Orlando Soucek (1º e 2º graus): 1988-1993
6º - João Carlos Bernardo (1º e 2º graus): 1993-1997
7º - Sandra Mara Simighini de Araújo (1º e 2º graus): 1998-2001
8º - Meire de Fátima Vila (1º e 2º graus): 2002-2003
9º - Francisco Roberto Parra (1º e 2º graus): 2004-2005
10º - Aletheya Maltempe Fatobene (1º e 2º graus): 2006-2008
11º – Sandra Mara Simigni de Araújo (Ensino Fundamental e Médio): 2009...
Quem foi José Siqueira Rosas?
José Siqueira Rosas (Rosinha), nascido em Guarapuava (PR), no dia 18 de maio de
1910.
Cursos: Professor normalista pela Escola Normal do Colégio Regente Feijó de Ponta
Grossa. Frequentou a Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Pintor em telas.
Professor da Escola Noturna para Operários de Ponta Grossa (1929).
Professor da Escola Noturna para Operários de Ponta Grossa (1929).
Professor no Grupo Escolar Barão de Capanema de Prudentópolis 1931).
Professor no Grupo Escolar de Irati (1932).
Inspetor de Ensino em Irati, Teixeira Soares, Entre Rios e Rebouças (1936).
Professor da Escola Noturna para Operários de Irati (1937).
Inspetor Municipal de Ensino de Guarapuava (1947).
Inspetor Municipal de Ensino de Irati (1947).
Professor do Curso Primário Supletivo de Irati (1949).
Professor do Ginásio Estadual de Irati (1951).
Delegado Regional de Ensino (1960).
Vereador em 1951, 1955 e 1959.
Presidente da Câmara Municipal em 1958.
Prefeito Municipal em 1959.
Ministrou cursos de pintura e desenho durante sete anos.
Realizou diversas exposições de pinturas em várias cidades do Paraná.
Casado com Maria de Jesus Rosas.
Filhos: Elvira Aparecida Rosas Mosele, Rita de Cássia Rosas Gruber e José
Siqueira Rosas Jr.
Falecido em Curitiba em 05 de agosto de 1969.
A sua obra, entre telas e ensaios envolvem cerca de 3.000 quadros.
Quadro Geral de Pessoal 2010 e 2011
NOME FORMAÇÃO FUNÇÕES
DESEMPENHADAS
Adilson de Barros Terra
Letras - Especialização em Leitura e Produção Textual / Profuncionário em Gestão Escolar
Agente Educacional II
Aletheya Maltempe Fatobene
Biologia e Química – Especialização em Biologia
Professora Ensino Médio e Formação de Docentes
Ana Paula Rosa Ciências Biológicas Professora Formação de Docentes
Aparecida Rosângela Parra Vieira
Matemática e Biologia – Especialização em Ciências Biológicas e Matemática
Documentadora Escolar e Professora Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes
Catarina Mikiewski Matemática e Biologia – Especialização em Didática e Metodologia
Professora Ensino Fundamental e Médio
Catarina Pinheiro Ribeiro Ensino Médio Agente Educacional I
Celso Lopes Parra Letras – Especialização em Didática
Professor Ensino Fundamental e Médio
Cintia Ferreira da Silva Souza
Letras Professora Ensino Fundamental
Cláudio Luiz Tassi Geografia Professor Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes
Claudomiro Mendes da Silva
Ensino Médio Agente Educacional I
Cleonise Aparecida de Souza Santos
Pedagogia Professora Ensino Médio e Formação de Docentes
Efigenia Rosa Barbosa Ensino Médio Agente Educacional I
Francisco Roberto Parra
Matemática e Biologia – Especialização em Didática em Metodologia de Matemática
Professor Ensino Fundamental e Médio
Glacielli da Silva Cardoso
Letras/Espanhol Professora CELEM Espanhol
Ires Portela Bernardo História – Especialização em História
Professora Ensino Fundamental
Iris Benedita Luciano Ensino Médio Agente Educacional I
Izabel Chabowski Matemática e Biologia Professora Ensino Fundamental
Izabel Rosa Teixeira Ensino Médio Agente Educacional I
João Carlos Bernardo Contabilidade – Especialização em Gestão Escolar
Professor Disciplinas Técnicas / Apoio Técnico Administrativo
José Edineudes Batista Geografia e Letras – Especialização em Metodologia e Didática
Professor Ensino Médio
José Roberto Szlachta Matemática e Biologia – Especialização em Matemática
Professor Ensino Fundamental
Josué Melquíades Fernandes
Ciências e Química Professor Ensino Médio
Leandro Bermudes de Oliveira
Secretariado Executivo / Profuncionário em Gestão Escolar
Secretário
Lindaura de Souza Lalau Parra
Ensino Médio Agente Educacional I
Luciane Soares da Silva Costa
Letras Professora Ensino Fundamental e Médio
Luiz Antonio Vieira da Costa
Ciências Professor Ensino Médio
Luiz Vieira da Silva
Pedagogia – Especialização em Educação Especial / Profuncionário em Gestão Escolar
Agente Educacional II
Luiza Flausino da Costa Letras – Especialização em Metodologia e Didática
Professora Ensino Fundamental
Marcia Maria Rodrigues dos Anjos
Ciências Professora de Sala de Apoio
Maria Aparecida Fernandes
Letras Professora Formação de Docentes
Maria Nadir Glufka 2º Grau – Pedagogia (em curso)
Agente Educacional II
Marilza de Lima Letras – Especialização em Leitura e Produção Textual
Professora Ensino Médio e Formação de Docentes
Maristela Barbosa dos Santos
História
Professora Ensino Médio / função em apoio técnico pedagógico pela Lei 15308/06
Meire de Fátima Vila
Pedagogia – Especialização em Educação Especial DM; Psicopedagogia; Gestão Escolar; Educação Infantil; PDE 2007
Equipe Pedagógica, Coordenação de Curso e Coordenação de Estágio Formação de Docentes
Nádia Watanabe
Educação Física – Especialização em Treinamento Desportivo; Educação Inclusiva DM, DA, DV e DF
Professora Ensino Fundamental e Médio
Neide Aparecida de Godoi
Letras – Especialização em Educação Especial
Agente Educacional II
Nelson Aparecido Ribeiro Ciências Professor Ensino Médio
Nilza Maria da Penha Ribeiro
Letras e Pedagogia – Especialização em Educação Especial; Leitura e Produção Textual
Equipe Pedagógica e Professora Ensino Fundamental, Médio e Programa Viva a Escola, Coordenação de Estágio Formação de Docentes
Osmiranou Alves Siqueira
Pedagogia – Especialização em Pedagogia da Alternância e Desenvolvimento Sustentável
Equipe Pedagógica e Professor Formação de Docentes
Patricia Rodrigues Botega
Educação Física Professora Ensino Fundamental e Formação de Docentes
Paulo Mendes de Andrade
Ciências Professor Programa Viva a Escola
Robson Junior de Araújo Filosofia Professor Ensino Médio e Formação de Docentes
Rosana Schuistak Pedagogia Professora Educação Especial
Rosangela Barreto História Professora Ensino Fundamental
Rosângela de Souza Matos
Letras Professora Ensino Médio
Rosângela Jubainski Ruiz
Ciências Biológicas e Matemática – Especialização em Biologia
Professora Ensino Médio
Roselei de Fátima Mikiewski
Pedagogia – Especialização em Educação Especial
Equipe Pedagógica
Roselene de Fátima Jubainski
Matemática e Biologia – Especialização em Educação em Matemática
Professora Ensino Fundamental e Médio e Tutora Pós Médio a Distância
Roseli Schuistak Pedagogia e Letras – Especialização em Educação Especial
Professora Educação Especial
Rosemary dos Reis de Oliveira
Letras Professora Ensino Médio e Formação de Docentes
Rosenilda Pereira Diniz Ensino Médio – Pedagogia em Curso
Agente Educacional I
Rosimeire Firmino Batista
Educação Física – Especialização em Educação Especial - DM
Diretora -auxiliar e Professora Ensino Fundamental e Médio
Sandra Mara Simigni de Araújo
Geografia e Biologia – Especialização em Geografia e Meio Ambiente
Diretora
Sandra Maria dos Santos Pedagogia – Especialização em Educação Especial e Artes em Educação
Equipe Pedagógica
Silvana Regina Parra Educação Artística – Especialização em Educação Especial DM
Professora Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes
Simone Cristina Parra
Tecnologia em Processamento de Dados – Especialização em Análise de Sistemas; Profuncionário Técnico em Multimeios Didáticos
Agente Educacional II
Solange Toledo de Azevedo Oliveira
Geografia – Especialização em Gestão Ambiental
Professora Ensino Fundamental e Formação de Docentes
Sueli Aparecida Pinheiro Pivati
Ensino Médio; Magistério; Normal Superior em Curso
Agente Educacional I
Teodózia Koltun Letras – Especialização em Língua Portuguesa
Professora Ensino Fundamental e Médio
Valdilei Geremias de Jesus
Ensino Médio Agente Educacional I
Valéria Carvalho Dourado
Pedagogia Professora Formação de Docentes
Valéria Cristina de Oliveira
Educação Artística Professora Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes
Valéria de Miranda Malicki
Geografia Professora Ensino Fundamental
Valquíria da Silva Barbosa
História Professora Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes
Vanessa Pereira da Silva Educação Física Professora Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes
Vilma Antonia Dutra Pedagogia Professora Formação de Docentes
CONSELHO ESCOLAR
NOME FUNÇÃO
Sandra Mara Simigni Diretora
Meire de Fátima Vila Representante da Equipe Pedagógica
Aletheya Maltempe Fatobene Representante do Corpo Docente
Maria Nadir Glufka Representante Agente Educacional II
Catarina Pinheiro Ribeiro Representante Agente Educacional I
Lucia da Cruz Muschau Representante Pai/Mães
Quédina Cristina Camara Dantas Representante dos Movimentos Sociais Organizados
Natasha Christine da Silva Pinto Representante Corpo Discente
SUPLENTES:
Nilza Maria da Penha Ribeiro Equipe Pedagógica
Maristela Barbosa dos Santos Professora
Leandro Bermudes de Oliveira Agente Educacional II
Ires Benedita Luciano Agente Educacional I
Marco Aurélio dos Anjos Pai de Aluna
Jane Camila Pereira Mãe de Aluno
Elisângela de Paula Branhak Aluna
APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários)
NOME FUNÇÃO
José Luis Machado Presidente
José Edineudes Batista Vice Presidente
Teodózia Koltun Secretária
Roselei de Fátima Mikiewski 2ª Secretária
Solange Toledo de Oliveira Azevedo
Tesoureira
Eliane Ducati 2ª Tesoureira
Irene Schuistak Diretora Sociocultural e Esportivo
Neide Aparecida de Godoi 2ª Diretora Sociocultural e Esportivo
Izabel Chabowski Conselho Deliberativo
Izabel Rosa Teixeira Conselho Deliberativo
Maria Marta de Souza Santos Conselho Deliberativo
Paulo Sergio Ruiz Conselho Deliberativo
Laura Clarete Martins Conselho Fiscal
Lindaura de Souza Lalau Parra Conselho Fiscal
Roselene de Fátima Jubanski Conselho Fiscal
Simone Cristina Parra Conselho Fiscal
QUADRO GERAL DE PESSOAL 2012
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO
Adilson de Barros Terra
Letras – Especialização em Leitura e Produção Textual / Profuncionário em Gestão Escolar
Agente Educacional II
Alcindo de Souza Reis Matemática Professor Ensino Fundamental
Aletheya Maltempe Fatobene
Biologia e Química – Especialização em Biologia
Professora Ensino Médio e Formação de Docentes
Ana Maria Pedro Pedagogia Agente Educacional I – Alimentação Escolar
Antonio Carlos Gonçalves
Matemática e Física Professor Ensino Fundamental, Médio e
Formação de Docentes
Aparecida Rosângela Parra Vieira
Matemática e Biologia – Especialização em Ciências Biológicas e Matemática
Professora Ensino Fundamental e Médio
Catarina Mikiewski Matemática e Biologia – Especialização em didática e Metodologia
Tutora Cursos Técnico – ETEC Brasil
Catarina Pinheiro Ribeiro
Ensino Médio; Profuncionário em Alimentação e Nutrição (em curso)
Agente Educacional I – Serviços Operacionais de Apoio Escolar
Celso Lopes Parra Letras – Especialização em Didática
Professor Ensino Fundamental e Médio
Cintia Ferreira da Silva Souza
Letras Professora Ensino Fundamental
Cláudio Luiz Tassi Geografia Professor Ensino Fundamental
Claudomiro Mendes da Silva
Ensino Médio Agente Educacional I – Serviços Operacionais de Apoio Escolar
Fernanda Regina dos Santos
Letras – Especialização em Produção Textual e Profuncionário em Multimeios
Agente Educacional II - Agente de Leitura
Francisco Roberto Parra
Matemática e Biologia – Especialização em Didática e Metodologia de Matemática
Professor Ensino Fundamental e Médio
Glacielli da Silva Cardoso Letras/Espanhol Professora CELEM – Espanhol
Gustavo Moraes de Lima Acadêmico em Letras Professor Ensino Fundamental e Médio
Ires Portela Bernardo
História – Especialização em História e Ensino Religioso
Professora Ensino Fundamental
Iris Benedita Luciano
Ensino Médio; Magistério e Profuncionário Alimentação e Nutrição Escolar (em curso)
Agente Educacional I – Serviços Operacionais de Apoio Escolar
Ivanice Gonçalves Ferreira de Souza
Pedagogia Equipe Pedagógica
Ivonete Assis de Oliveira Betim
Ensino Médio Agente Educacional I – Alimentação Escolar
Izabel Chabowski Matemática e Biologia
Em curso PDE 2011
João Carlos Bernardo Contabilidade – Especialização em
Documentador Escolar
Gestão Escolar
José Edineudes Batista Geografia e Letras – Especialização em Metodologia e Didática
Professor Ensino Médio
José Roberto Szlachta Matemática e Biologia – Especialização em Matemática
Professor Ensino Fundamental
Leandro Bermudes de Oliveira
Secretário Executivo / Profuncionário em Gestão Escolar
Agente Educacional II - Secretário
Lindaura de Souza Lalau Parra
Ensino Médio; Profuncionário em Alimentação e Nutrição Escolar (em curso)
Agente Educacional I – Serviços Operacionais de Apoio Escolar
Luiza Flausino da Costa Letras – Especialização em Metodologia e Didática
Professora Ensino Fundamental
Luzia de Fátima Bueno dos Santos
História Professora Ensino Fundamental
Luiz Vieira da Silva
Pedagogia – Especialização em Educação Especial / Profuncionário em Gestão Escolar
Agente Educacional II – Serviços Operacionais de Apoio Técnico Administrativo
Maria Ileuza Gomes Pedagogia Professora Formação de Docentes
Maria Nadir Glufka
2º Grau – Pedagogia (em curso); Profuncionário em Biblioteconomia (em curso)
Agente Educacional II – Serviços Operacionais de Apoio Técnico Administrativo
Maristela Barbosa dos Santos
História
Professora Ensino Médio / função em apoio técnico e pedagógico pela Lei 15308/06
Meire de Fátima Vila
Pedagogia – Especialização em Educação Especial DM; Psicopedagogia; Gestão Escolar; Educação Infantil; PDE 2007
Equipe Pedagógica
Melvis Nogueira da Silva Geografia Professor Ensino Fundamental
Nádia Watanabe
Educação Física – Especialização em Treinamento Desportivo; Educação Inclusiva DM, DA, DV e DF
Professora Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes
Neide Aparecida de Godoi
Letras – Especialização em Educação Especial; Profuncionário em Biblioteconomia (em curso)
Agente Educacional II – Serviços Operacionais de Apoio Técnico Administrativo e Professora Ensino Médio
Nilza Maria da Penha Ribeiro
Letras e Pedagogia – Especialização em Educação Especial; Leitura e Produção Textual
Em curso PDE 2011
Neuzi de Fátima Gomes Mendes
Ensino Médio Agente Educacional I – Serviços Operacionais de Apoio Escolar
Osmiranou Alves Siqueira
Pedagogia – Especialização em Pedagogia da Alternância e Desenvolvimento Sustentável
Equipe Pedagógica
Robson Jean Budni Educação Física Professor Ensino Fundamental e Médio
Robson Junior de Araújo Filosofia Professor Ensino Médio
Rosana Schuistak Pedagogia Professora Educação Especial
Rosângela de Souza Matos
Letras Professora Ensino Médio e Formação de Docentes
Rosângela Jubainski Ruiz
Ciências Biológicas e Matemática – Especialização em Biologia
Professora Ensino Médio
Roselene de Fátima Jubainski
Matemática e Biologia – Especialização em Educação em Matemática
Tutora Pós Médio a Distância (ETC Brasil)
Roseli dos Santos Bezerra
Letras Professora Ensino Médio e Formação de Docentes
Roseli Schuistak Pedagogia e Letras – Especialização em Educação Especial
Professora Educação Especial
Rosimeire Firmino Batista
Educação Física – Especialização em Educação Especial - DM
Diretora – auxiliar e Professora Ensino Fundamental e Médio
Rosinei Ferreira de Lima Pedagogia Coordenação Formação de Docentes
Sandra Mara Simigni de Araújo
Geografia e Biologia – Especialização em Geografia e Meio Ambiente
Diretora
Silvana Regina Parra Educação Artística – Professora Ensino
Especialização em Educação Especial DM
Fundamental e Médio
Simone Cristina Parra
Tecnologia em Processamento de Dados – Especialização em Análise de Sistemas; Profuncionário Técnico em Multimeios Didáticos
Agente Educacional II – Agente de Leitua e Apoio Técnico Administrativo
Simônica Cristina Costa Gamba
Ensino Médio; Pedagogia (em curso)
Agente Educacional I – Serviços Operacionais de Apoio Escolar
Suelen Larice Ducati Letras Professora CELEM Espanhol
Sueli Aparecida Pinheiro Pivati
Ensino Médio; Magistério; Normal Superior em Curso; Profuncionário Alimentação e Nutrição Escolar (em curso)
Agente Educacional I – Alimentação Escolar
Teodózia Koltun Letras – Especialização em Língua Portuguesa
Professora Ensino Fundamental
Valéria Cristina de Oliveira
Educação Artística Professora Ensino Fundamental e Médio
Valquiria da Silva Barbosa
História Professora Ensino Fundamental e Médio
Vilma Antonia Dutra Pedagogia Professora Formação de Docentes
Caracterização do Atendimento: Ano Letivo: 2012
Período Matutino:
1ª aula: 7:30 às 8:20 2ª aula: 8:20 às 9:10 3ª aula: 9:10 às 10:00
4ª aula: 10:10 às 11:00 5ª aula: 11:00 às 11:50
Turmas: Ensino Fundamental: 6º ano A; 7º ano A; 7º ano B; 8º ano A; 9º ano A;
9º ano B. Ensino Médio: 1ª série A; 1ª série C; 2ª série A; 2ª série B; 3ª série A. Centro de Atendimento Especializado em Surdez (CAES) Sala de Recursos Multifuncional Tipo I. Sala de Apoio em Língua Portuguesa e Matemática 6º ano e 9º ano.
Período Vespertino:
1ª aula: 13:00 às 13:50 2ª aula: 13:50 às 14:40 3ª aula: 14:40 às 15:30
4ª aula: 15:40 às 16:30 5ª aula: 16:30 às 17:20
Turmas: Ensino Fundamental: 6º ano C; 7º ano C; 7º ano D; 8º ano B; 9º ano C. Curso Formação de Docentes (3ª Série) Centro de Língua Estrangeira (CELEM) – Espanhol – Básico (1ª
Série). Sala de Apoio em Língua Portuguesa e Matemática 6º ano e 9º ano.
Período Noturno
1ª aula: 18:40 às 19:30 2ª aula: 19:30 às 20:20 3ª aula: 20:20 às 21:10
4ª aula: 21:20 às 22:05 5ª aula: 22:05 às 22:50
Turmas: Ensino Médio: 1ª série B; 2ª série C e 3ª série C. Curso de Formação de Docentes (2ª Série) Centro de Língua Estrangeira (CELEM) – Espanhol – Básico (2ª Série) Curso Técnico em Administração - Modalidade EAD pelo IFPR Curso Técnico em Meio Ambiente - Modalidade EAD pelo IFPR Curso Técnico em Segurança do Trabalho – Modalidade EAD pelo
IFPR Em 2012, foi implantado de forma simultânea o Ensino Fundamental de 6º
ao 9º ano, cessando também simultaneamente o Ensino de 5ª a 8ª Série. Em acordo com a Instrução nº 008/2011 – SUED/SEED, a correspondência do Ensino Fundamental de 9 anos de duração ocorre conforme a seguir:
EF 8 anos de duração Séries Finais
EF 9 anos de duração Anos Finais
5ª Série 6º ano
6ª Série 7º ano
7ª Série 8º ano
8ª Série 9º ano
O Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino fundamental e Médio
oferecerá no ano de 2013, a EJA, Ensino Fundamental II e Médio com funcionamento no período noturno:
- 01 turma Ensino Fundamental II - 01 turma Ensino Médio Horário: 18:40 às 22:50 horas.
Organização do Espaço Físico:
O espaço físico do Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino
Fundamental e Médio é bastante amplo, com área construída de 3.111 m²,
apresentando-se as seguintes instalações específicas no Estabelecimento de
Ensino para funcionamento dos diferentes serviços:
O prédio deste colégio contém 18 (dezoito) salas de aulas. Destas, 9 salas
possuem 48,00 m², 6 salas possuem 47,25 m², 2 salas com 57,76 m² e 1 sala
com 57,00 m².
Das 18 salas de aula, 01 sala de 48,00 m², é adaptada ao Laboratório de
Informática Paraná Digital (PRD); 01 sala é adaptada à academia de
Educação Física; 01 sala com 48,00 m² adaptada à Sala de Recursos
Multifuncional; 01 sala com 48,00 m² cedida aos cursos do programa Etec-
Brasil; 01 (uma) sala adaptada aos professores e funcionários de 48,00 m² e
01(uma) ampla sala de reunião de 57,76 m², a qual é adaptada também aos
recursos audiovisuais disponíveis.
07 (sete) salas administrativas, sendo 1 (uma) secretaria estadual com 5
computadores ligados à internet e uma impressora; 2 (duas) salas para a
Equipe Pedagógica; 1 (uma) sala da Direção Estadual; 1 (uma) sala cedida à
Documentação Escolar do Município; 01 (uma) sala de espera na ala
administrativa; 1 (uma) sala par atendimento de alunos com atividades
acompanhadas pela Direção e/ou Equipe Pedagógica e 01 (uma) sala para
suporte técnico e pedagógico aos professores e alunos.
01(uma) sala com medidas aproximada de 6x3 m² adaptada ao CAES-DA.
01(uma) sala com medidas aproximada de 6x3 m² adaptada à guarda e
exposição dos materiais de ARTE.
01(uma) biblioteca estadual com bom acervo bibliográfico voltado tanto para o
Ensino Fundamental quanto para o Ensino Médio, compatível com o Projeto
Político Pedagógico.
01(um) laboratório de informática do PROINFO e 01(um) laboratório
informática do programa Paraná Digital (PRD) com 36 terminais de acesso no
total, 3 impressoras, os quais favorecem a pesquisa e realização de trabalhos
referentes aos conteúdos disciplinares, tanto por professores, como pelos
alunos.
01(um) laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia.
04 almoxarifados, sendo 01(um) almoxarifado interno juntamente com as salas
administrativas; 01(um) almoxarifado externo, o qual é utilizado para material
de limpeza; 01(um) almoxarifado na sala de informática do PROEM; 01(um)
almoxarifado na biblioteca dos alunos.
02(dois) banheiros de professores, sendo 01 masculino e 01 feminino,
localizados na ala administrativa.
01(um) banheiro no Laboratório de Informática do PROINFO.
01(um) banheiro na biblioteca estadual.
03(três) banheiros masculinos para alunos, localizados no saguão.
03(três) banheiros femininos para alunos, localizados no saguão.
01(uma) cozinha.
01(um) pequeno refeitório.
01(um) saguão e 06 corredores amplos.
01 (uma) quadra desportiva coberta, separada do pátio, sendo feito o acesso
por meio de um corredor ao lado da biblioteca.
01 (uma) pequena praça arborizada com mesas e bancos de concreto.
01 (uma) horta.
Existe também nas dependências do estabelecimento a casa do
permissionário, construída pela comunidade escolar através de mutirão.
A disposição das salas de aula é desfavorável em relação à posição
do sol no período vespertino, pois os raios solares incidem diretamente nas
janelas causando muito calor e desconforto, que mesmo com uso de
ventiladores a temperatura permanece muito alta.
A acessibilidade para as repartições do colégio ainda constitui um
desafio relativamente difícil a ser cumprido. Apesar de a escola possuir todos
os acessos com rampas, este acesso deixa a desejar nas salas de aula que
possuem um degrau de aproximadamente 5 cm, além dos corredores
administrativos que são estreitos e os banheiros, tanto da ala administrativa,
quanto dos alunos não são adaptados para portadores de deficiência.
3. OBJETIVOS GERAIS:
Fortalecer o trabalho coletivo, através da Gestão Democrática, possibilitando a
participação da comunidade escolar nos processos decisórios no interior da
escola, levando em consideração os seguintes aspectos:
a) Finalidade social da educação – ensinar os conhecimentos culturais,
universais, científicos, artísticos e filosóficos, levando o educando a
compreender e (re) elaborar a sua prática pela via da realidade.
b) Formação continuada dos educadores – estimular a formação continuada
no interior da escola, de forma a refletir criticamente teoria e prática,
visando a melhoria do processo ensino e aprendizagem, incluindo a
educação básica (6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio);
os Programas CELEM – Espanhol, Sala de Apoio e Atividades
Complementares Curriculares em Contraturno; o Ensino Profissionalizante
(Pós Médio e Formação de Docentes) e também temáticas que envolvem
a diversidade e os desafios educacionais contemporâneos.
c) Políticas Públicas do Paraná – garantir os direitos constitucionais a
população que frequenta a escola pública, tendo como principal
embasamento a Constituição Federal de 1988 e a LDB 9496/96 que reza
em seus artigos:
A educação, direito de todos e dever da família e do estado, inspirada nos
princípios da liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
d) Garantir o princípio da igualdade e gratuidade a todos que frequentam a
escola, com respeito à diversidade existente.
4. MARCO SITUACIONAL Vivemos em um país rico, mas com uma grande diferença de distribuição
de renda, em uma sociedade exportadora de alimento e com uma parte de seu
povo passando fome. Não há o comprometimento com o bem estar geral da
população. Existe a corrupção que fere a todos. Falta moradia, saúde, educação,
enquanto a renda do país centraliza nas mãos de uma pequena parcela da
população. O consumismo está inserido fortemente nas crianças e jovens, o que
gera a competição e o individualismo. Os limites são extrapolados. O preconceito
ainda é enraizado. São elaboradas as leis, porém não há o cumprimento fiel de
forma justa e igualitária. A violência e o desrespeito à vida vêm aumentando a
cada dia.
Neste contexto, situa a escola, que surgiu com a chegada dos jesuítas
com o objetivo em catequizar os índios. Com o passar do tempo, esta entidade foi
sofrendo transformações gradativas e novas escolas foram surgindo, com
aplicação de critérios pré-definidos. O professor era então, a imagem central.
Somente prosseguia os estudos com os alunos que realmente tinham interesse
em aprender. Inicialmente atendia apenas os filhos da elite dominante. A partir da
revolução industrial, conforme a demanda de crescimento da produção de mão de
obra foi necessária a criação de novas escolas para o aperfeiçoamento ao
trabalho. Ao longo do tempo, a escola vem assumindo um papel “paternalista”. Há
uma preocupação em proteger e incluir a criança e adolescente ao meio escolar.
Passando a obrigatoriedade da presença da criança e adolescente na escola,
aumenta também o desinteresse à aprendizagem. Pois, muitos não encontram
objetivos na escola formal.
Buscando formar cidadãos conscientes e críticos de seu papel social, o
Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino Fundamental e Médio, situado na
cidade de Rosário do Ivaí, Paraná, desenvolve uma prática voltada à
disseminação do conhecimento por meio das disciplinas curriculares.
Deparamos com educandos de famílias bastante diversificadas. Os alunos
são oriundos da zona rural e urbana. A cultura familiar é muito diferenciada,
sendo que a minoria acompanha a vida escolar de seus filhos. Quando
convocados para reunião de Pais / Mães ou Responsáveis, no Ensino
Fundamental, temos um índice aproximado de 30% (trinta por cento) de
ausências, enquanto que no Ensino Médio, esse índice se eleva para
aproximadamente 70% (setenta por cento). Há alunos preocupados com o futuro,
apresentando projeto de vida e trabalho. São criativos, organizados, responsáveis
e participativos. Por outro lado, há outra parte que anseiam apenas o “certificado”
de conclusão de curso, não havendo, no entanto, a preocupação com a
verdadeira aprendizagem. Estão inclusos também nesse universo, crianças e
adolescentes que permanecem na escola por insistência dos pais ou poder
público (exigência do conselho tutelar, recebimento de Bolsa Família, etc.). Uma
grande parte dos alunos é desmotivada em relação aos estudos, o que colabora
com a indisciplina em sala de aula. Dentre esses alunos, muitos são educados
por avós, tios, somente pai ou mãe, ou ainda sob tutela de outras famílias.
Apresentam grande carência afetiva, cultural e econômica. Apresentam ainda,
grande dificuldade em leitura, escrita e cálculo, bem como dificuldades
acentuadas de relacionamento e baixas perspectivas aos estudos.
Contamos com profissionais comprometidos com o seu trabalho, sendo
conscientes da importância da formação do cidadão participante no meio em que
vive. Buscam sempre atualizar os seus conhecimentos e sua prática cotidiana.
Por outro lado, existem profissionais carentes de motivação, que esperam que
outros façam por si as mudanças necessárias ao ambiente de trabalho.
A cada início de ano letivo é feita reflexão conjunta entre os profissionais,
buscando destacar os aspectos positivos, negativos e sugestões para a (re)
tomada de decisões ao novo ano letivo. Porém, mesmo as ações sendo
planejadas em conjunto, ainda há muitas dificuldades na efetivação das mesmas,
devido à falta de comprometimento de alguns profissionais, que não contrapõem
a posição do grupo na tomada de decisões, mas atuam contraditoriamente. Isso
faz com que no dia-a-dia escolar as tarefas tomem formas indefinidas. Fato este,
que contribui ainda mais para a indisciplina escolar. O regulamento não é o
mesmo para todos. As regras pré-estabelecidas se tornam confusas aos
educandos, que extrapolam os próprios limites, não conseguindo distinguir o certo
e errado. Contribui ainda com a indisciplina, a diversidade existente em uma
mesma sala de aula, tais como: alunos com dificuldades acentuadas de
aprendizagem; a defasagem idade e série que embora pequena, ainda causa
grandes conflitos entre educandos de idades diferentes; a inclusão de alunos com
necessidades educativas especiais na sala regular, sendo que os profissionais
ainda buscam o aperfeiçoamento para a integração desses educandos. Há ainda
pouco entendimento desse processo pelos profissionais que atuam diretamente
com o aluno em sala de aula.
Proporcionando um melhor entendimento às questões pedagógicas, a
escola realiza a formação continuada através de semanas pedagógicas, reuniões
pedagógicas e outros cursos determinados pela SEED.
Conforme consta na identificação, no item caracterização do atendimento:
curso, turmas e horários, o Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino
Fundamental e Médio funciona em três turnos, sendo no período matutino Ensino
Fundamental ( 6º ao 9º ano ), Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais,
Sala de Apoio em Língua Portuguesa e Matemática, CAES (Centro de
Atendimento Especializado em Surdez) e Sala de Recursos Multifuncional; no
período vespertino Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), Atividades
Complementares Curriculares, sendo uma turma em Brincadeiras e Jogos
Intelectivos (Matemática) e uma turma de Preparação para o Vestibular, CELEM
(Centro de Língua Estrangeira Moderna) Espanhol, o qual atende alunos(as) do
Ensino Médio e comunidade, Sala de Recursos Multifuncional Tipo I, Sala de
Apoio em Língua Portuguesa e Matemática. Ainda neste turno, é oferecido
também o Curso de Formação de Docentes de forma descentralizada através do
Colégio Estadual Barbosa Ferraz. No período intermediário entre vespertino e
noturno funciona a Atividade Complementar Curricular em Contra Turno
Modalidade Esportiva – Futsal. No período noturno é oferecido o Ensino Médio
por Blocos de Disciplinas, Curso de Formação de Docentes, CELEM – Espanhol,
pela modalidade EAD os cursos: Técnico em Administração, Técnico em Meio
Ambiente, Técnico em Segurança do Trabalho, EJA Ensino Fundamental e
Ensino Médio. As atividades escolares iniciam às sete horas e trinta minutos e
encerram às vinte e duas horas e cinquenta minutos, com pequenos intervalos
entre um turno e outro, de segunda a sexta-feira. A carga horária é dividida em
horas aulas, com cinquenta minutos cada, no período matutino e vespertino. No
período noturno, as três primeiras aulas são de 50 minutos e as duas últimas
aulas de 45 minutos. No período noturno devido à menor carga horária, é
desenvolvido no primeiro e segundo semestre o Projeto de Complementação de
Carga Horária, o qual é definido no início de cada ano letivo.
Devido aos pequenos intervalos entre os turnos, há dificuldades em
manter a chegada ou saída regular dos alunos oriundos da zona rural. O tempo
gasto com a ida e retorno de algumas linhas de transporte escolar é maior do que
o tempo disponibilizado entre os turnos.
Dentre a população atendida, aproximadamente 52% são da zona urbana
e 48% são da zona rural.
O perfil da população atendida é bastante distinto em cada turno. No
período matutino, a maioria da população atendida é da zona urbana, enquanto,
uma pequena parcela, é residente em zona rural. Dos alun@s provenientes da
zona rural, a maior parte está no Ensino Médio, cujo, os responsáveis não
permitem a matrícula no período noturno. No período vespertino, a maior parte
d@s educand@s é proveniente da zona rural e alguns da zona urbana. Dentre
@s alun@s oriundos da zona rural grande parte são de localidades muito
distantes e de difícil acesso, sendo que muitos percorrem uma longa distância até
o ponto de ônibus mais próximo. O período noturno também conta com a maior
população proveniente da zona rural. A maioria, neste turno, estudou o Ensino
Fundamental no período vespertino. Atualmente, são trabalhadores, havendo a
necessidade em frequentar o ensino noturno. Também, neste turno, há uma
parcela menor, residentes na zona urbana, os quais desenvolvem algum trabalho,
formal ou informal no período diurno.
Devido ao trabalho durante o dia, muitas vezes, @s estudantes do
período noturno, chegam à escola cansados e desmotivados para os estudos,
dificultando a realização das atividades em sala de aula.
Temos ainda o “Bullying” que tem se tornado uma prática comum no
contexto educativo.
Para dar suporte às atividades pedagógicas, a escola conta com:
- 1 laboratório de ciências físicas e biológicas contendo o seguinte
material:
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DA ESCOLA
N.º DE ORDEM
REAGENTES Quantidade/Volum
e ESPECIFICAÇÕES
01 ACETATO DE CHUMBO, FRASCO COM 50 G. 01
02 ÁCIDO ACÉTICO GLACIAL FRASCO COM 500 ML 01
03 ÁCIDO SULFÚRICO, 25%, FRASCO COM 100 ML 01
04 ÁLCOOL ETÍLICO 70 GL, FRASCO COM 100 ML 06
05 AZUL METILENO AQUOSO 2%, FRASCO COM 100 ML 03
06 CARBONATO DE CÁLCIO, FRASCO COM 50 ML 03
07 CLORETO DE SÓDIO FRASCO COM 100 ML 02
08 CLOROFÓRMIO FRASCO COM 100 ML 02
09 DEXTROSOL FRASCO COM 100 G 01
10 DICROMATO POTÁSSIO FRASCO COM 50 G 01
11 DIÓXIDO MANGANÊS FRASCO COM 50 G 01
12 ENXOFRE EM PÓ FRASCO COM 50G 03
13 FENOLFTALEÍNA FRASCO COM 100 ML 03
14 HIDRÓXIDO DE AMÔNIO FRASCO COM 100 G 02
15 IODETO POTÁSSIO FRASCO COM 100 G 02
16 IODO SÓLIDO FRASCO COM 25G 02
17 LIMALHA FERRO FRASCO COM 100 G 04
18 NITRATO DE PRATA FRASCO COM 25 G 02
19 PAPEL INDICADOR PH 01 caixa
20 PAPEL TORNASSOL AZUL 01 caixa
21 PAPEL TORNASSOL VERMELHO 01 caixa
22 PERÓXIDO HIDROGÊNIO FRASCO COM 100 ML 02
N.º DE ORDEM
VIDRARIAS Quantidade/Volume ESPECIFICAÇÕES
23 ALMOFARIZ C/ PISTILO 60 ML 01
24 BASTÃO DE VIDRO 6X300MM 06
25 BECKER VIDRO 100 ML 06
26 BECKER VIDRO 250 ML 06
27 BECKER VIDRO 500 ML 03
28 ERLENMEYER 250 ML 06
29 FUNIL DE SEPARAÇÃO TIPO PÊRA 250 ML 02
30 FUNIL VIDRO HASTE CURTA LISO 60 MM 02
31 LÂMINA P/ MICROSCOPIA 26X76MM 02
32 LAMINULAS P/ MICROSCOPIA 20X20 MM 02 caixas
33 TUBO DE ENSAIO 16X150 MM 10
34 VIDRO RELÓGIO 80 MM 06
N.º DE ORDEM
INSTRUMENTOS Embalagem/Volume ESPECIFICAÇÕES
35 BICO DE BUNSEN C/ REG. E ESPALHA CHAMAS 01
36 CABO DE BISTURI N.º 4 C/ 5 LÂMINAS N.º 23/24 01
37 CRONÔMETRO DIGITAL 04
38 ESCOVA P/ LAVAR TUBO DE ENSAIO 16X150 MM 08
39 ESPÁTULA C/COLHER 15 CM 03
40 ÍMÃ CILÍNDRICO , DIÂMETRO 0,9 CM X COMP. 4 CM 06
41 LAMPARINA ÁLCOOL 100 ML 06
42 LENTE VIDRO 5 CM PLANO CONC/ BICONC/BICONV 03
43 MANGUEIRA LATEX DIÂMETRO 10 MM 01 metro
44 MASSAS AFERIDAS DISCOIDAIS C/ 50G, 10 G, 20 G 01 conjunto
45 MODELOS MOLECULARES 06
46 MOLA DIÂMETRO 1,5 CM COMP. 15 CM 02
47 MOLA DIÂMETRO 7 MM COMP. 15 CM 02
48 MULTÍMETRO DIGITAL 02
49 PAPEL FILTRO DIÂMETRO 11 CM 01 pacote
50 PINÇA INOX PONTA FINA RETA 16CM 02
51 PINÇA MADEIRA P/ TUBO DE ENSAIO 04
52 PIPETA GRADUADA 10 ML 06
53 PISSETE 250 ML 01
54 ROLHA BORRACHA N.º 6 C/ FURO 7 MM 01
55 ROLHA BORRACHA N.º 7 C/ FURO 7 MM 03
56 ROLHA BORRACHA P/ TUBO 16X150 MM C/ FURO 03
57 ROLHA BORRACHA P/ TUBO 16X150 MM S/ FURO 05
58 SUPORTE PARA CIRCUITOS ELÉTRICOS 04
59 SUPORTE PLÁSTICO S/ CABO P/ LENTES 5 CM 01
60 SUPORTE UNIVERSAL BASE HASTE 70 CM 02
61 TELA AMIANTO 16X16 CM 06
62 TERMÔMETRO ESC. EXTERNA – 10ºC A 110ºC 05
63 TESOURA INOX PONTA FINA 11 CM 03
64 TRENA AÇO 2 METROS 01
65 TRIPÉ FERRO 12X20 CM 06
66 TELEVISÃO 29” P/ VIS. CONJ. COM MICROSPOCÓPIO
TRINOCULAR 01
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DE LABORATÓRIOA DE FÍSICA E
QUÍMICA FORNECIDOS PELA SEED RECENTEMENTE
1 CÂMERA CCD COLOR
1 CONJUNTO DE CAPACITORES ELETROLÍTICOS
1 CONJUNTO DE FUSÍVEIS COM CORPO DE VIDRO
1 CONJUNTO DE LEDS Ø 5 MM² TENSÃO 3 V/ 20 MA
1 CONJUNTO DE RESISTORES
1 ESTEREOMICROSCÓPIO TRINOCULAR
1 FERRO DE SOLDA PARA COMP. ELETRÔNICOS 30 WATTS
1 FIO DE COBRE FLEXÍVEL Ø 2,00 MM²
1 FONTE DE ALIMENTAÇÃO COM ENTRADA DE 127 VCA
1 JOGO DE CHAVES TIPO RELOJOEIRO
1 MICROSCÓPIO ÓPTICO TRINOCULAR COM ZOOM
1 MODELO DIDÁTICO CÉLULA EUCARIONTE – TAMANHO 20x40x54 CM
1 TERMÔMETRO DE MÁXIMA E MÍNIMA
1 TERMÔMETRO DIGITAL PORTÁTIL, TIPO VARETA
10 SUPORTES DE PILHAS TIPO CANOA DE PLÁSTICO
15 TABELAS PEDIÓDICAS GRANDES
2 BALANÇAS DIGITAIS
2 CONJUNTOS DE ALICATES EM AÇO TEMPERADO
2 SOLDAS PRONTAS DE ESTANHO COM 500 GRAMAS
4 CONJUNTOS DE MASSAS AFERIDAS 6 PEÇAS DISCOIDAIS
5 CALORÍMETROS COM COPO INTERNO DE ALUMÍNIO
5 SUPORTES TIPO TRIPÉ DE METAL, COM BASE
6 CANETAS COM PONTA A LASER NA COR VERMELHA
6 CONJUNTOS DE CABOS Ø 1,00 MM², PRETOS
6 CONJUNTOS DE CABOS Ø 1,00 MM², VERMELHOS
6 CONJUNTOS DE MOLAS METÁLICAS EM AÇO
6 CRONÔMETROS DIGITAIS MANUAIS
6 DINAMÔMETROS COM ESCALA GRADUADA DE 0 A 1 N
6 ÌMÃS EM FORMA DE ANEL DE FERRITE
6 MULTÍMETROS DIGITAIS COM VISOR DE CRISTAL LÍQUIDO
6 PROTOBOARD COM 830 FUROS INTERLIGADOS
6 TERMÔMETROS QUÍMICOS, ESCALA INTERNA
6 TRENA TIPO FITA DE AÇO TEMPERADO DE 5 M
AGITADOR MAGNÉTICO COM AQUECIMENTO
BALÃO VOLUMÉTRICO
BASTÃO DE VIDRO
BÚSSOLA PARA MAPAS
COLEÇÃO DIDÁTICA BIOLOGIA E ZOOLOGIA COM 39 MAPAS
COLEÇÃO DIDÁTICA CORPO HUMANO COM 10 MAPAS
CONJUNTO DE PRANCHAS LAMINADAS
COPO DE BECKER
ERLENMEYER
FUNIL
FUNIL DE SEPARAÇÃO OU DECANTAÇÃO
LÂMINAS PERMANENTES PARA MICROSCOPIA
LUPAS MANUAIS
MANDA AQUECEDORA PARA BALÃO DE 250 ML COM REGULADOR DE
TEMPERATURA
MEDIDOR DE pH DIGITAL
PIPETAS
PLANETÁTIO (SISTEMA TERRA-SOL-LUA)
SUPORTE UNIVERSAL COM GARRAS
- 2 laboratórios de informática, sendo 1 Paraná digital e 1 PROINFO
(instalado em 23 de setembro de 2010).
Segue abaixo a relação de materiais:
- 13 Microcomputadores completos no sistema multi-terminal, totalizando 36
pontos de acesso para uso pedagógico e de pesquisa;
- 10 kits multimídia (caixa de som, microfones e headset);
- 1 PC Educacional Linux – Modelo LS 5580 (com projetor Integrado);
- 1 modem para conexão de internet;
- 1 servidor Itautec, com monitor para gerenciamento da rede de
computadores;
- 9 estabilizadores;
- 1 nobreak (servidor PRD);
- 17 mesas para microcomputador;
- 36 cadeiras para digitador;
- 3 impressoras laser Samsung;
- Biblioteca Escolar, com acervo próprio para atendimento a educadores e
educandos e um computador multi-terminal.
- Quadra de esportes com cobertura.
Dentre os recursos materiais podemos citar a TVs multimídia em salas de
aulas, porém, não contempla todas as salas, kits pedagógicos por disciplinas
(materiais encaminhados pela SEED), mesa para tênis, a qual foi recebida junto
aos kits pedagógicos por disciplinas, mimeógrafo, 2 globos terrestres, 8 mapas.
Contamos também com televisores de 20 e 29 polegadas, aparelhos de DVD,
aparelhos de som, retroprojetor, data show, notebook, máquina fotográfica, 1 (um)
saco muay thai, os quais foram adquiridos com recursos pela APMF, dentre
outros. No pátio da escola há um pequeno jardim com bancos e mesas de jogos,
sendo ponto de lazer @s estudantes. Há também um pequeno refeitório que
contribui para as refeições dos alun@s.
Para a organização e distribuição de turmas segue a ordem de
distribuição de aulas da SEED, dando ao professor o direito de escolha de acordo
com a sua classificação.
A hora - atividade é organizada dentro da possibilidade, de acordo com os
critérios estabelecidos pelo NRE, optando pela distribuição por área disciplinar.
Isso possibilita o encontro de professores de áreas afins, podendo formar grupos
de estudos e possibilitando o atendimento da equipe pedagógica ao
esclarecimento de dúvidas e informações necessárias.
A inclusão escolar vem ocorrendo ao longo do tempo através de um
processo lento e contínuo, conforme as necessidades que são apresentadas,
buscando evitar atropelos e distúrbios, que ao invés de acolher e desenvolver as
pessoas com deficiências intelectuais, auditivas, visuais, físicas, transtornos
globais do desenvolvimento, altas habilidades e super dotação, e surdo cegueira,
possa segregar ainda mais do convívio social devido à falta de estrutura física,
material e humana para atender esses educandos.
A escola conta atualmente com o C.A.E.S. (Centro de Atendimento
Especializado – Surdez) para surdos e também duas Salas de Recursos
Multifuncional Tipo I, tendo em suas propostas os seguintes objetivos:
Incluir no planejamento anual das diferentes disciplinas a adaptação curricular
aos alunos portadores de necessidades educativas especiais;
Conscientizar os profissionais da educação, alunos e comunidade sobre a
inclusão, através de seminários, grupos de estudos, dinâmicas de grupos, etc.;
Incentivar a participação de todos os alunos em atividades extracurriculares,
objetivando a integração entre os ditos normais com os que apresentam
necessidades educacionais especiais;
Proporcionar aos educadores, como agente de transformação social,
momentos de reflexão crítica a respeito de questões éticas – político -
educacionais, que interferem na vida escolar e consequentemente aos
educandos com necessidades educacionais especiais;
Impulsionar a capacitação de professores, buscando através da SEED, cursos
que ofereçam orientações para o atendimento aos alunos com necessidades
educacionais especiais;
Realizar a avaliação pedagógica dos alunos com dificuldades de
aprendizagem, coordenada pela Equipe Pedagógica e acompanhada pela
professora de sala de recursos e professora do CAES para possíveis
encaminhamentos ao atendimento especializado, apoio ou adaptação
curricular.
Com processo inicial em 2010, através do Ministério da Educação (MEC)
por intermédio da Secretaria de Educação Especial (SEESP) em parceria com
a Secretaria de Educação Estadual (SEED), foi implantada a Sala de
Recursos Multifuncional Tipo I, criada através do Plano de Desenvolvimento
da Educação – PDE, com objetivo de apoiar, a oferta do Atendimento
Educacional Especializado – AEE, para complementar e suplementar a
escolarização de alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/super dotação matriculados em sala
regular.
Através da Resolução nº 2884/11, a Secretaria de Estado da Educação –
SEED autoriza o funcionamento da Sala de Recursos/Ensino fundamental
(séries finais), Multifuncional (Tipo I), área da Deficiência Intelectual e
Transtornos Globais do Desenvolvimento, sendo suprida a Demanda em 14 de
outubro de 2011 pela Professora Zeli Maria Raimundo Vieira. Nesta data
inicia-se também o atendimento @s alun@s.
Atualmente a Sala de Recursos Multifuncional é atendida pela Professora
Rosana Schuistak, a qual já atendia anteriormente a Sala de Recursos no
período matutino.
Segue abaixo material recebido em 2009, para a implantação da Sala de
Recursos Multifuncional:
Nº DE ORDEM
QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO
1 2 Computadores
2 2 Estabilizadores
3 1 Impressora laser
4 1 Scanner
5 1 Teclado com colmeias
6 1 Mouse
7 1 Acionador de pressão
8 1 Lap Top
9 1 Sofware para comunicação aumentativa e alternativa
10 1 Material Dourado
11 1 Tapete alfabético encaixado
12 1 Memória de numerais
13 1 Alfabeto de Braille
14 1 Quebra cabeças sobrepostos
15 1 Dominó de animais em Libras
16 1 Dominó de frutas em Libras
17 1 Dominó tátil
18 1 Memória tátil
19 1 Dominó de associações de idéias
20 1 Dominó de associação de frases
21 1 Bandinha rítmica
22 1 Sacolão criativo
23 1 Esquema corporal
24 1 Lupa eletrônica
25 1 Kit de lupas manuais
26 1 Plano inclinado – suporte leitura
27 1 Mesa redonda
28 4 Cadeiras
29 2 Mesas para computador
30 2 Cadeiras para computador
31 1 Armário
32 1 Mesa para impressora
33 1 Quadro branco
Aos alunos/as matriculados/as no 6º ano e 9º ano, que apresentam
defasagem na aprendizagem, são oferecidas aulas de apoio em Língua
Portuguesa e Matemática em contraturno. A abertura de demanda para sala de
apoio é autorizada pela SEED. Atualmente o amparo legal está estabelecido na
Resolução nº 371/2008 e a Instrução nº 007/2011 – SUED/SEED.
As temáticas, incluindo a diversidade e os desafios educacionais
contemporâneos são desenvolvidas no contexto das aulas, complementando os
conteúdos afins, ou ainda conforme a necessidade apresentada nas turmas.
Porém, muitas vezes, há dificuldades entre os docentes ao explorar assuntos
complexos a sua disciplina. É observável o debate de temas que vinculam
diretamente aos conteúdos disciplinares. Para complementar e implementar o
debate de alguns temas específicos, são realizadas palestras com profissionais
da comunidade conforme disponibilidade dos mesmos.
Para complementação curricular são desenvolvidas atividades em
contraturno, sendo uma turma de Preparação para o Vestibular – Ensino Médio e
uma turma de Brincadeiras e Jogos Intelectivos – Ensino Fundamental. Ambas as
turmas funcionam no período vespertino.
Aprovação, Reprovação e Evasão de 2008 e 2009:
Ensino Fundamental
Ano Aprovação Reprovação Abandono Transferência
2008 88,00% 8,00% 0,00% 4,00%
2009 88,00% 6,00% 2,00% 4,00%
Ensino Médio
Ano Aprovação Reprovação Abandono Transferência
2008 87,00% 3,00% 4,00% 6,00%
2009 86,00% 3,00% 7,00% 4,00%
Conforme apresentam as tabelas acima, o Ensino Fundamental manteve
de um ano para o outro o índice de aprovação, diminuindo minimamente a taxa de
reprovação, porém contrapondo tal diferença em taxa de abandono. Isso se aplica
@s alun@s em defasagem idade e série, os quais não esperam a conclusão do
ano letivo. Começam com faltas esporádicas, tornando em seguida subsequente,
até que não retornam mais a escola. Alguns retornam no ano subsequente, outros
conseguem trabalho e não retornam mais. Muitos deles se matriculam no curso
EJA (educação de jovens e adultos), no período noturno.
No Ensino Médio, houve uma pequena defasagem da taxa de aprovação,
mantendo o mesmo índice de reprovação e aumentando a taxa de abandono.
Considera aqui, a desistência pela busca de empregabilidade, sendo que no ano
de 2008 a saída com intenções em continuar os estudos foi maior, comprovado
por transferências.
Somando o índice de abandono e transferência do Ensino Médio nos dois
últimos anos, observa-se uma equivalência.
Dados Referentes a 2010 e 2011
Ensino Fundamental
ANO APROVAÇÃO EVASÃO REPETÊNCIA TRANSFERÊN
CIA
2010 92% 3% 5% 0%
2011 88% 0% 9% 3%
Ensino Médio
ANO APROVAÇÃO EVASÃO REPETÊNCIA
2010 88% 8% 4%
2011 92% 1% 7%
Sistema de Avaliação
O Sistema de Avaliação tem como base legal o Regimento Escolar do
Estabelecimento de Ensino. Porém, há ainda algumas distorções na prática
avaliativa, devido às mudanças ocorridas nos últimos anos. Passamos ainda, por
um processo de construção, conscientização e amadurecimento tanto pelos
profissionais ligados direta ou indiretamente com a avaliação, quanto por alun@s
e seus responsáveis. O mesmo acontece com a recuperação, a qual é
concomitante ao processo ensino e aprendizagem. Porém, ainda é vista como
algo pontual, apenas para suprimento de notas.
Desempenho nas Avaliações Externas Institucionais
Os resultados das avaliações externas (Enem, Prova Brasil, Olimpíada de
Matemática e outras), são utilizados como parâmetros para revisão da prática
pedagógica no início de cada ano letivo.
A posição da escola com relação ao IDEB nos três últimos anos é a
seguinte:
IDEB Observado Metas Projetadas
2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
3,4 3,9 4 3,8 3,4 3,6 3,9 4,3 4,6 4,9 5,2 5,4
RESULTADO SAEB/PROVA BRASIL – 2011 – ANOS FINAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
Língua Portuguesa – em uma escala de 0 a 350, o nível de desempenho
d@s alun@s da 8ª série do Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino
Fundamental e Médio foi de 243,5 na Prova de Língua Portuguesa.
Matemática – em uma escala de 125 a 425, o nível de desempenho d@s
alun@s da 8ª série do Colégio Estadual José Siqueira Rosas – Ensino
Fundamental e Médio foi de 252,0 na Prova de Matemática.
Para esclarecimentos de que @s alun@s conseguem fazer nesse nível e
exemplo de competência poderá ser consultado a tabela de Descrição dos Níveis
de Desempenho de Língua Portuguesa e Matemática – SAEB, apresentada no
marco conceitual deste documento.
Os resultados servem como estudos nas semanas pedagógicas e
posteriormente são afixados em edital para divulgação a toda a comunidade
escolar.
Para acessar os resultados e metas do IDEB, o MEC disponibilizou o
seguinte endereço: <http://portalideb.inep.gov.br>.
Gestão Democrática
- Eleição para diretor: segue resolução da SEED.
- Conselho Escolar: é eleito o representante pelos seus pares através do
voto secreto ou não, de acordo com o consenso de cada setor.
- APMF: são indicados os representantes em assembléia geral, sendo
formada chapa única. A eleição é realizada por aclamação.
A participação dessas instâncias na escola acontece, na maioria das
vezes, de forma extraordinária, quando convocados pela direção. Porém, quando
convocados, comparecem assiduamente e fazem parte das discussões e
decisões.
A dificuldade maior acontece com a formação desses órgãos. Há uma
forte resistência, até mesmo pelos profissionais, fazendo com que persista a
chapa única para a APMF, contrariando a vontade de seus integrantes e o
Conselho Escolar assumindo por indicação de seus pares, nunca por decisão
própria em concorrer ao cargo.
- Representantes de Turmas: são eleitos pelos colegas da turma, através
do voto direto e secreto, ficando como líder o primeiro mais votado e líder auxiliar
o segundo mais votado.
Ensino Fundamental 6º ao 9º ano
O Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, iniciou de forma simultânea a
partir de 2012 (dois mil e doze), sendo cessado também simultaneamente o
Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, conforme apresentado no item
Caracterização do Atendimento.
A Escola ainda não se encontra com preparação adequada para receber
os alunos que frequentam o Ensino de 9 anos. É um processo a longo prazo, em
que os docentes deverão reunir muitas vezes para discussões, reflexões e
construção de um Projeto Político Pedagógico considerando as especificidades
da infância, as características do desenvolvimento das crianças e dos
adolescentes em seus respectivos aspectos físicos, psicológicos, intelectual e
social.
No que tange ao ensino e aprendizagem, há um grave problema com
respeito à alfabetização, pois grande parte dos educandos chega ao Ensino
Fundamental Séries Finais sem as noções básicas de leitura, escrita,
interpretação e cálculo, sendo causa de dificuldades para o acompanhamento e
prosseguimento aos estudos posteriores.
EJA – Ensino Fundamental II e Médio
O perfil do educando da EJA (Educação de Jovens e Adultos) é bastante
diversificado e contempla diferentes experiências de vida. Há um grande
percentual acima de 18 anos que não concluíram o Ensino Fundamental e Médio,
sendo de faixa etária diversificada entre jovens, adultos e idosos.
Insere neste grupo os sujeitos que abandonaram a escola por múltiplos
fatores, tais como: repetência, evasão, indisciplina e consequentemente a
defasagem idade e série; ingresso prematuro ao mundo do trabalho, levando a
opção pelo trabalho em garantia da própria subsistência ou de outrem. E, ainda
incluem aqui, adultos que não deram continuidade a seus estudos, devido a
fatores alheios a sua vontade, tais como: difícil acesso à escola sem
disponibilidade de transporte escolar, cultura familiar negativa aos estudos e
outros fatores sociais, econômicos, políticos e culturais que interferem na
continuidade de estudos.
Uso das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) na Escola
Buscando formalizar o uso das tecnologias, foi construído pelo coletivo
escolar o plano com definições de critérios, o qual tornou-se parte integrante no
Marco Operacional deste documento, tendo como objetivo contribuir para o
melhor uso das ferramentas disponíveis na Escola.
Para a utilização dos recursos tecnológicos nas aulas ou para o uso no
cotidiano profissional é realizada a formação dos profissionais da escola através
de cursos oferecidos pela SEED/CRTE-NRE. Também, são disponibilizados
computadores com acesso à internet para uso exclusivo de professor@s e
funcionári@s, podendo ser utilizado em qualquer horário, sem necessidade de
agendamento.
O acesso e uso do Laboratório de Informática pel@s alun@s é
organizado com agendamento junto ao Agente Educacional II, responsável pelo
setor com solicitação e acompanhamento d@ profess@ responsável pela
atividade, priorizando sempre a pesquisa relacionada aos conteúdos curriculares
e aprimoramento às aulas.
Os agentes educacionais I e II utilizam os recursos tecnológicos de
acordo com a necessidade de sua função e também para aprimoramento
profissional.
Semanalmente e conforme a necessidade, a comunidade utiliza o
laboratório de informática para a realização de atividades do curso ETEC Brasil.
No sentido de divulgar e utilizar os recursos disponibilizados no Portal
Educacional da Secretaria de Estado da Educação, considerando os ambientes
Educadores, Gestão, Alunos e Comunidade Escolar foi realizado o trabalho de
divulgação e esclarecimentos em reunião com os profissionais e instâncias
colegiadas e em sala de aula com os alunos. Aos profissionais, foram feitas
orientações pelo@s Agentes Educacionais em reunião pedagógica, conforme as
necessidades individuais, tais como: criação de e-mails, abertura e
encaminhamento de e-mails, consultas sites Portal Educacional, APP Sindicato,
Escola, Mec, dentre outros.
Analisando e refletindo a realidade do Colégio Estadual José Siqueira
Rosas – Ensino Fundamental e Médio, o acesso e uso do laboratório de
informática atende com dificuldades a demanda interna, visto que o número de
alun@s e profissionais é elevado para as ferramentas existentes. Ainda é
disponibilizado o laboratório de informática às necessidades do ETEC Brasil, que
é um curso que atende a comunidade. Portanto, não há a viabilidade de envolver
a comunidade na utilização de computadores e internet. Mas, essa necessidade é
suprida pela própria comunidade de forma particular através de lan house e
pública através da biblioteca pública, a qual é localizada na praça central.
4. MARCO CONCEITUAL Ao pressupormos o ser humano como agente social transformador,
queremos formar o sujeito crítico, reflexivo, participativo e atuante. Que aprenda a
ser antes de tudo incorruptível, honesto e compromissado com o seu tempo.
Somente assim, a sociedade pode ter um pouco de esperança em ser mais justa
e igualitária. É necessário mobilizar no sentido que cada um faça a sua parte. Um
bom exemplo a ser trabalhado é o verdadeiro papel da família dentro da
sociedade. Sentimos a necessidade da participação da família no processo
educacional da criança, pois esta instituição é o ponto de referência do ser
humano. Queremos uma educação democrática e de qualidade onde possa haver
interação entre administração, professores, funcionários, alunos e seus
respectivos responsáveis, sendo respeitadas as hierarquias existentes. Que cada
um ocupe o seu espaço com responsabilidade, fazendo cumprir os deveres e
reclamando os direitos.
A partir deste embasamento, a escola deve estar engajada com a família,
que é a base da educação, podendo transformar o educando em um cidadão
capaz de pensar e agir conscientemente, buscando seus objetivos em ambas as
instituições. Para isso, a escola deve ter autonomia, para que os profissionais
possam repensar o ato pedagógico, podendo mudar critérios de acordo com a
realidade da escola e comunidade escolar, dentro de uma pedagogia que
contemple o conhecimento científico historicamente produzido, tendo como ponto
de partida o contexto social e ponto de chegada à construção do novo
conhecimento perpassado pelo campo teórico.
O funcionamento escolar deve ocorrer de forma organizada, garantindo a
dignidade de seu dever. O trabalho no seio da escola, dentro da sala de aula e no
cotidiano das atividades formativas deve levar os alunos a incorporar
conhecimentos e comportamentos que levem a uma transformação para uma
sociedade mais justa e humana, priorizando uma educação de qualidade, em que
o aluno seja o foco, podendo ser o autor de sua própria aprendizagem, partindo
do respeito pelo que cada um idealiza. Na sala de aula, professor@s e alun@s
deverão ter sincronismo para que a educação seja um desenvolver de habilidades
para o crescimento de ambos.
No processo ensino e aprendizagem, @ professor@ é @ articulador@ por
meio do conhecimento histórico científico. De forma reflexiva, atuará partindo do
conhecimento empírico para o campo teórico, com o objetivo de formação de um
novo conhecimento para mudança social d@ alun@.
Os profissionais da escola deverão conhecer e resolver os problemas
existentes, a partir de um processo coletivo de avaliação diagnóstica, propondo
alternativas de compromisso com os resultados da organização do próprio
trabalho, (re) tomando as decisões quando necessárias, em todos os ângulos da
escola.
É importante neste momento, que faça presente a autoavaliação, cada
qual, colocando no lugar do outro e detectando as próprias falhas.
@s alun@s deverão ser comprometidos para o desenvolvimento da
capacidade intelectual, com objetivos de vida, sendo a escola realmente um local
de ensino e aprendizagem. Serem capazes de raciocinar, questionar, projetar e
descobrir formas para atingir objetivos exercendo sua autonomia com criatividade
e responsabilidade.
@s professor@s deverão exercer a autoridade competente à sua função,
de forma a não cair no autoritarismo, tendo autonomia e liberdade de ação com
comprometimento e estímulo ao desenvolvimento do processo ensino e
aprendizagem, sendo @ mediador@, com princípios centralizados na busca da
qualidade no ensino e comprometimento na tarefa de educador@, visando à
formação de cidadãos críticos, reflexivos e responsáveis por suas ações.
Aos Agentes Educacionais I e II, devem ser possibilitadas as condições
dignas de trabalho, para que possam exercer suas respectivas funções
participando do processo educativo na escola. Que sejam comprometidos e
envolvidos com o conhecimento escolar, sendo preparados em sua função,
procurando sempre instaurar de forma organizada e participando efetivamente
nas discussões e decisões da escola.
O ambiente escolar e o sistema educacional deverá ofertar subsídios para
melhoria da prática pedagógica e administrativa, tais como: cursos de capacitação
continuada com carga horária condizente para elevação de nível do professor ou
funcionário, de acordo com a exigência de pontuação da SEED, valorização
salarial, condições de trabalho, recursos didáticos, físicos e materiais, dedicação
integral às questões educacionais e a ampliação da hora – atividade para estudos
e produções, buscando o aperfeiçoamento profissional.
Na escola deverá prevalecer uma relação democrática, onde todos têm
autonomia no cotidiano pedagógico e participação conjunta nas decisões e ações
a serem desenvolvidas, tornando cúmplices no papel de ensinar e aprender.
A gestão democrática da escola está intimamente associada à qualidade
ética-política da educação que defende a formação do cidadão, na perspectiva de
sua emancipação intelectual e social.
A escola defende a gestão democrática como forma de organização
sócio-política, cuja opção fundamental é a garantia da qualidade educacional para
todos.
As relações com a comunidade escolar redimensionam os aparelhos de
gestão participativa (Conselho Escolar, Conselho de Classe, APMF, Eleição de
Diretor e outros), organizando coletivamente formas de enfrentamento aos
crescentes desafios próprios do exercício da cidadania.
Conselho Escolar:
É o órgão máximo de direção da escola pública, instituído em função do
princípio constitucional da democracia e colegialidade de acordo com a
deliberação 016/99 do Conselho Estadual de Educação. O Conselho Escolar é
um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, e tem como
principal atribuição colaborar com a organização e realização das atividades
pedagógicas.
O funcionamento do Conselho Escolar é regido por estatuto próprio, no
qual são definidos seus objetivos, sua natureza e os mecanismos e
procedimentos que regulam seu funcionamento.
O Conselho Escolar deve atuar, de forma a contribuir com o trabalho do
gestor escolar, legitimando suas decisões, colaborando na execução de algumas
ações e monitorando os resultados alcançados.
Conselho de Classe:
É um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos
didáticos pedagógicos, fundamentado no Regimento Escolar, com a
responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que
busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.
APMF (Associações de Pais, Mestres e Funcionários):
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, pessoa jurídica
de direito privado, é um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários
do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso racial e
nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros,
sendo constituída por prazo determinado. É regida por estatuto próprio.
A APMF exerce a função da representatividade da comunidade que
estamos inseridos. É a instância privilegiada para fazer acontecer a participação
efetiva dos pais / mães e/ou responsáveis na vida da Escola. Assim a APMF pode
contribuir de maneira fundamental para a melhoria da qualidade de ensino através
da democratização das discussões e decisões e do apoio efetivo às ações
voltadas aos objetivos da Escola.
É através da APMF, por exemplo, que a gestão dos recursos financeiros
podem se tornar um processo efetivo de discussão e decisão democrática, uma
vez que a maior parte dos recursos destinados à escola é movimentada por este
órgão. A aplicação desses recursos só pode ser feita depois de aprovação em
Assembleia Geral.
Eleição de Diretor:
É o mecanismo no processo de gestão democrática, vivenciada pela
escola. O processo de consulta à comunidade escolar para a escolha de diretor e
diretor auxiliar é realizado através do voto direto e secreto, garantindo três anos
de mandato à chapa eleita, a qual tem o direito à re-eleição por três mandatos
consecutivos. Esse processo é feito conforme instruções deliberadas pela
Assessoria Jurídica da Secretaria de Estado da Educação.
Uma vez eleito, o Diretor e Diretor auxiliar deverá manter uma relação
democrática com a comunidade escolar, voltado a uma administração
transparente e participativa com os pais / mães e/ou responsáveis, alunos/as,
professores/as, funcionários/as e comunidade. Caberá a ele, dirigir o Projeto
Político Pedagógico da Escola, cumprindo e fazendo cumprir as determinações
contidas nesse documento.
A universalização do acesso e da permanência do aluno com vistas à
aprendizagem e qualidade exige uma inclusão efetiva de todos os sujeitos no
processo educativo.
A opção pelo trabalho e decisões coletivas fundamenta político e
pedagogicamente a instituição educativa na construção da igualdade e da recusa
permanente à discriminação e à violência, ao mesmo tempo em que enfatizam e
estimulam as experiências estudantis e profissionais dos diferentes segmentos da
comunidade escolar.
Desta forma, é preciso repensar as tarefas específicas no interior da
escola. Dentre elas: a natureza educativa e a valorização do trabalho dos Agentes
Educacionais I e II sejam na limpeza, na preparação dos alimentos, na digitação
de documentos, na organização de livros e documentos da biblioteca escolar, na
organização e digitação da documentação da secretaria escolar; o compromisso
ético-político de professores/as e equipe pedagógica na realização de uma prática
pedagógica que assegure a apropriação dos conhecimentos articulados aos
interesses e necessidades da classe trabalhadora; a existência de uma estreita
relação ensino/aprendizagem, no sentido de que a aprendizagem exige
disposição em querer aprender, portanto é imprescindível a disciplina e esforço
pessoal, que pela intervenção do professor assegura as condições necessárias à
qualidade e autonomia dos processos e dos sujeitos.
Assim, discute criticamente, a participação dos pais / mães e/ou
responsáveis. A ideia de corresponsabilidade dos pais / mães e/ou responsáveis
no processo educativo de seus filhos/as define o caráter de sua participação
como fator indispensável na construção de um projeto de educação para a
sociedade. Tal luta viabiliza a humanização de seus filhos/as. Esse processo de
humanização significa o direito à socialização do saber e apropriação dos
instrumentos necessários à formação de sua consciência profissional, social e
política para enfrentar e denunciar o caráter excludente das práticas políticas e
econômicas da sociedade contemporânea.
A participação dos pais / mães e/ou responsáveis constitui compromisso
em um projeto de emancipação social que instrumentaliza a população para o
exercício da cidadania, cuja dimensão fundamental é o direito à educação pública,
gratuita e de qualidade, para todos/as redefinindo o papel do Estado e o seu
financiamento.
Para isso, a tarefa educacional realizada na instituição escolar, deverá ser
direcionada a partir de um currículo, no qual possa estampar as intenções do
ensino, através de seus conteúdos, métodos e técnicas.
Assim, o currículo pode ser descrito como um projeto educacional
planejado e desenvolvido a partir de uma seleção da cultura e das experiências
das quais deseja que as novas gerações participem, a fim de socializar e
capacitar para serem cidadãos solidários, responsáveis e democráticos.
A instituição escolar estimula e ajuda os alunos a compreender e
comprometer com a experiência acumulada pela humanidade e, mais
concretamente, com a sociedade na qual vivem. A partir daí, o currículo está
pautado no planejamento, nas oportunidades, nas experiências e nas atividades
de amadurecimento e trabalho coletivo, envolvendo toda a comunidade escolar.
Os/as professores/as de Sala de Apoio deverão ter cursos contínuos de
capacitação para suprir a necessidade de conhecimentos sobre alfabetização e
defasagem de conteúdos. Também, dar oportunidade para o mesmo professor/a
continuar o trabalho em anos posteriores, evitando assim a rotatividade.
É necessário ainda, que as salas de 6º ano possam contar com a
presença de um professor permanente em sala de aula para auxiliar os demais
docentes e acompanhar o desenvolvimento dos alunos de forma mais próxima e
contínua.
Ensino Fundamental de Nove Anos
Conforme SEED Paraná, 2011,
Mesmo que a organização do trabalho pedagógico nos anos iniciais do Ensino Fundamental diferencie-se da organização dos anos finais, deve-se procurar a ruptura dessa fragmentação, propondo unicidade entre instituições de ensino municipais e estaduais, com a adequação dos conteúdos no tempo escolar de forma que as disciplinas não sejam hierarquizadas, pois para a criança / adolescente não há separação entre os conhecimentos em campos específicos, e suas experiências de apropriação do mundo ocorrem por meio de diferentes linguagens, expressando-se por meio do movimento, da oralidade, do desenho e da escrita. É fundamental, então, que o processo de ensino-aprendizagem considere as singularidades da aprendizagem por meio do desenvolvimento de atividades encadeadas que possibilitem a ampliação dos conhecimentos de forma prazerosa e cheia de significação social, num movimento de articulação entre os anos iniciais e finais, pois, embora o Ensino Fundamental esteja administrativamente dividido em duas etapas (os anos iniciais, em
geral, a cargo das redes municipais de educação e os anos finais assumidos pela rede estadual), essa é uma etapa de ensino única que exige articulação entre as duas redes, assegurando a continuidade do processo educacional.
Portanto, é importante assegurar a articulação pedagógica entre a
primeira e a segunda etapa do Ensino Fundamental, garantindo a organicidade e
a totalidade do processo formativo.
Para a continuidade ao processo educacional entre os anos iniciais e
finais do Ensino Fundamental, deverá haver o compromisso com a revisão
contínua do Projeto Político Pedagógico e a Proposta Pedagógica Curricular de
cada disciplina, incorporando discussões relativas ao desenvolvimento da criança
e adolescente e a relação com o ensino e aprendizagem. É necessário
desenvolver a concepção do educando como sujeito ativo do processo ensino e
aprendizagem e a infância como construção social.
Os profissionais que atuam nos anos finais deverão inteirar sobre a
concepção de alfabetização e letramento adotada nos anos iniciais, conhecendo
os documentos pedagógicos da rede municipal e mantendo uma relação
dialogada entre as duas redes.
[...] O professor é o profissional responsável pela prática pedagógica em sala de aula, e realiza a transmissão ativa de conteúdos, possibilitando aos alunos estabelecer relações entre os conhecimentos que já possuem e os conhecimentos historicamente acumulados, apropriando-se destes últimos, não como ação isolada do professor em sala de aula, mas como parte de planejamento intencional definido por um todo coletivo escolar para efetivação dos objetivos de cada etapa de ensino (SEED Paraná, 2011).
EJA (Educação de Jovens e Adultos) – Ensino Fundamental II e Médio
Considerando a população de jovens e adultos que não tiveram acesso
ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria, a
modalidade de ensino EJA (Educação de Jovens e Adultos), contempla esse
grupo que hoje busca a escola, a fim de superar a defasagem de escolaridade e
suprir as necessidades e exigências do mundo contemporâneo e do mercado de
trabalho.
Portanto, a oferta de Educação de Jovens e Adultos na instituição de
ensino tem como objetivo propiciar a construção do conhecimento escolar de
forma crítica e dinâmica, elevando o compromisso com a formação humana
através do acesso à cultura universal, científica, artística e filosófica,
possibilitando aos educandos aprimorarem a consciência crítica e adotar atitudes
éticas e compromisso político, para o desenvolvimento da sua autonomia
intelectual.
Concepção de Ensino e Aprendizagem
O ensino e aprendizagem na Pedagogia Histórico Crítica, a qual é
defendida pela SEED (Secretaria de Estado da Educação) no atual momento
histórico, é concebido a partir do saber sistematizado e historicamente acumulado
pela humanidade, tornando este, fonte para um novo conhecimento, produzido a
partir de problematizações e novas relações com o conhecimento já existente.
Portanto, acontece o ensino e aprendizagem, quando há a transformação para
um novo pensamento entre professor (que é o condutor do processo) e aluno. Há
o crescimento intelectual mútuo.
Organização Curricular
A organização curricular obedecerá aos critérios determinados pela SEED
(Secretaria de Estado da Educação), sendo atualmente realizada a divisão por
disciplinas vinculadas aos conteúdos estruturantes, básicos e específicos de cada
ano / série, os quais são determinados pelas Diretrizes Curriculares Estaduais
(DCEs) e expressos na Proposta Pedagógica Curricular (PPC) de cada disciplina
e Plano de Trabalho Docente (PTD) de cada professor e sua respectiva turma.
Prática Avaliativa
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno. Deverá ser contínua, cumulativa e processual,
refletindo o desenvolvimento global do aluno e considerar as características
individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
SEED, 2009, p. 21-23, conceitua a avaliação no processo educativo da
seguinte forma:
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto
como instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002/2003). No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento. É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente, documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares. Esse projeto e sua realização explicitam, assim, a concepção de escola e de sociedade com que se trabalha e indicam que sujeitos se quer formar para a sociedade que se quer construir. Nestas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe-se formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade. A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos. Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir para essa formação. Para concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola. Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada. No cotidiano das aulas, isso significa que: • é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino, porque ambas têm a intenção de ensinar;
• no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente; • os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios são um elemento de grande importância no processo avaliativo, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica; • os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede; • os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um texto serão mais adequados do que uma prova objetiva; • a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros; • uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento e não todo processo de ensino-aprendizagem; • a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo. Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos. Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos.
Avaliação Institucional
A Avaliação Institucional, sob a perspectiva democrática, é o processo
que busca avaliar a instituição de forma global, contemplando os vários elementos
que a constituem em função de seu Projeto Político Pedagógico, a partir da
participação e da reflexão coletiva, a fim de diagnosticar a realidade institucional e
orientar a tomada de decisões.
A avaliação institucional deverá ser realizada o mais abertamente
possível, com a divulgação dos resultados.
Recuperação
A recuperação implica na retomada de conteúdos trabalhados pelo
professor, dos quais não houve a apropriação pelo aluno. Este processo de
avaliação incide sobre a aprendizagem do aluno e também sobre o “Ensino”, a
Metodologia, os instrumentos, etc. Contudo, de forma mais pontual e objetiva é
preciso rever o processo, retomar o conteúdo selecionado e possivelmente não
apropriado pelo aluno. É o momento em que o aluno deverá apropriar do
conteúdo não apreendido.
A recuperação de estudos se dará de forma permanente e concomitante,
ou seja, prosseguirá o processo ensino e aprendizagem, partindo dos conteúdos
subsequentes com retomadas aos conteúdos não apreendidos, conforme a
possibilidade de relação. Para complementar o aprendizado, o aluno deverá
realizar sob a orientação do professor, estudos extraclasses, buscando o pleno
domínio dos conteúdos não dominados anteriormente, os quais servirão de base
ao encaminhamento dos conteúdos futuros.
Para fins de verificação e registro, serão obedecidos aos critérios
estabelecidos em Regimento Escolar.
Os responsáveis serão comunicados dos resultados através do boletim
escolar, trimestralmente, em reunião ordinária, para esse fim. E, de forma
extraordinária, se fará através de convocação escrita ou outras formas de
comunicação para o comparecimento do responsável na escola, onde tomará
ciência dos resultados e possíveis formas de acompanhamento ao educando com
dificuldades de aprendizagem e/ou comportamento.
Avaliação Externa
SAEB/Prova Brasil – conforme MEC (Ministério da Educação), através
do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o
Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB/Prova Brasil é uma avaliação
externa em larga escala aplicada desde 1990, a cada dois anos.
O objetivo do SAEB/Prova Brasil é realizar um diagnóstico dos sistemas educacionais brasileiros. As informações produzidas por essa avaliação visam subsidiar a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas públicas educacionais nas esferas municipal, estadual e federal, contribuindo para a melhoria da qualidade, equidade e eficiência do ensino. A metodologia do SAEB/Prova Brasil baseia-se na aplicação de testes padronizados de Língua Portuguesa e Matemática e Questionários Socioeconômicos a estudantes do 5º ano e 9º ano do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio. Além dos estudantes, diretores e professores também respondem a Questionários Socioeconômicos (INEP, 2012).
DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DA ESCALA DE DESEMPENHO DE LÍNGUA
PORTUGUESA – SAEB/PROVA BRASIL
Nível 0 – abaixo de 125
A Prova Brasil não utilizou itens que avaliam as habilidades abaixo deste
nível.
Os alunos localizados abaixo do nível 125 requerem atenção especial,
pois, não demonstram habilidades muito elementares como as de:
- localizar informação (exemplo: o personagem principal, local e tempo da
narrativa);
- identificar o efeito de sentido decorrente da utilização de recursos
gráficos (exemplo: letras maiúsculas chamando a atenção em um cartaz); e
identificar o tema, em um texto simples e curto.
Nível 1 – 125 a 150
Os alunos do 5º e 9º anos (4ª. e 8ª. séries):
- localizam informações explícitas em textos narrativos curtos,
informativos e anúncios;
- identificam o tema de um texto;
- localizam elementos como o personagem principal;
- estabelecem relação entre partes do texto: personagem e ação; ação e
tempo; ação e lugar.
Nível 2 – 150 a 175
Este nível é constituído por narrativas mais complexas e incorporam
outros gêneros textuais, por isto, ainda que algumas habilidades aqui apontadas
já estejam listadas anteriormente, elas se mostraram mais difíceis neste intervalo.
Além das habilidades anteriormente citadas, os alunos do 5º e 9º anos
(4ª. e 8ª. séries):
- localizam informação explícita. Exemplo: identificando, dentre vários
personagens, o principal, e, em situações mais complexas, a partir de seleção e
comparação de partes do texto;
- identificam o tema de um texto;
- inferem informação em texto verbal (características do personagem) e
não verbal (tirinha);
- interpretam pequenas matérias de jornal, trechos de enciclopédia,
poemas longos e prosa poética;
- identificam o conflito gerador e finalidade do texto.
Nível 3 – 175 a 200
Além das habilidades anteriormente citadas, os alunos do 5º e 9º anos
(4ª. e 8ª. séries):
- interpretam, a partir de inferência, texto não-verbal (tirinha) de maior
complexidade temática;
- identificam o tema a partir de características que tratam de sentimentos
do personagem principal;
- reconhecem elementos que compõem uma narrativa com temática e
vocabulário complexos.
Nível 4 – 200 a 225
Além de demonstrar todas as habilidades anteriores a partir de anedotas,
fábulas e textos com linguagem gráfica pouco usual, narrativos complexos,
poéticos, informativos longos ou com informação científica, o s alunos do 5º e do
9º anos (4ª. e 8ª. séries):
- identificam, dentre os elementos da narrativa que contém discurso
direto, o narrador observador;
- selecionam entre informações explícitas e implícitas as correspondentes
a um personagem;
- localizam informação em texto informativo, com estrutura e vocabulário
complexos;
- inferem a informação que provoca efeito de humor no texto;
- interpretam texto verbal, cujo significado é construído com o apoio de
imagens, inferindo informação;
- identificam o significado de uma expressão em texto informativo;
- inferem o sentido de uma expressão metafórica e o efeito de sentido de
uma onomatopéia;
- interpretam história em quadrinho a partir de inferências sobre a fala da
personagem, identificando o desfecho do conflito;
- estabelecem relações entre as partes de um texto, identificando
substituições pronominais que contribuem para a coesão do texto.
Nível 5 - 225 a 250
Além das habilidades anteriores, os alunos do 5º e 9º anos (4ª. e 8ª.
séries):
-identificam o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação
(reticências);
- inferem a finalidade do texto;
- distinguem um fato da opinião relativa a este fato, numa narrativa com
narrador personagem;
- distinguem o sentido metafórico do literal de uma expressão;
- reconhecem efeitos de ironia ou humor em textos variados;
- identificam a relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial ou
conjunção comparativa;
- interpretam texto com apoio de material gráfico;
- localizam a informação principal.
Os alunos do 9º ano, neste nível, ainda:
- inferem o sentido de uma palavra ou expressão;
- estabelecem relação causa/conseqüência entre partes e elementos do
texto;
- identificam o tema de textos narrativos, argumentativos e poéticos de
conteúdo complexo;
- identificam a tese e os argumentos que a defendem em textos
argumentativos;
- reconhecem o efeito de sentido decorrente da escolha de uma
determinada palavra ou expressão.
Nível 6 – 250 a 275
Utilizando como base a variedade textual já descrita, neste nível os
alunos do 5º e do 9º anos (4ª. e 8ª. séries), além de demonstrarem as habilidades
anteriores:
- localizam características do personagem em texto poético;
- distinguem um fato da opinião relativa a este fato;
- identificam uma definição em texto expositivo;
- estabelecem relação causa/conseqüência entre partes e elementos do
texto;
- inferem a finalidade do texto a partir do suporte;
- inferem o sentido de uma palavra ou expressão;
- identificam a finalidade do texto;
- identificam o assunto em um poema;
- comparam textos que tratam do mesmo tema, reconhecendo diferentes
formas de tratar a informação;
- interpretam texto a partir de material gráfico diverso (gráficos, tabelas,
etc);
- estabelecem relações entre as partes de um texto, identificando
substituições pronominais que contribuem para a coesão do texto.
Os alunos do 9º ano (8ª. série) ainda:
- estabelecem relações entre partes de um texto, reconhecendo o sentido
de uma expressão que contribui para a continuidade do texto;
- estabelecem relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas
por conjunções, advérbios, etc;
- reconhecem o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos;
- identificam o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a
narrativa;
- identificam a tese e o argumento que defendem em texto com a
linguagem informal;
- inferem informação a partir de um julgamento em textos narrativos
longos;
- inferem efeitos de ironia ou humor em narrativas curtas;
- inferem o sentido de uma expressão em texto narrativo longo e de
vocabulário complexo.
Nível 7 – 275 a 300
Além de demonstrar as habilidades dos níveis anteriores, no 5º e no 9º
anos (4ª e 8ª séries), os alunos:
- inferem informação em texto narrativo longo;
- identificam relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial de
lugar, advérbio de tempo ou termos comparativos em textos narrativos longos,
com temática e vocabulário complexos.
Os alunos do 9º ano (8ª série):
- inferem informações implícitas em textos poéticos subjetivos, textos
argumentativos com intenção irônica, fragmento de narrativa literária clássica,
versão modernizada de fábula e histórias em quadrinhos;
- reconhecem o efeito de sentido decorrente da utilização de uma
determinada expressão;
- estabelecem relação causa/conseqüência entre partes e elementos do
texto;
- reconhecem posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao
mesmo fato ou tema;
- comparam textos que tratam do mesmo tema, reconhecendo diferentes
formas de tratar informação.
Nível 8 – 300 a 325
Além de demonstrar as habilidades dos níveis anteriores no 5º e 9º anos
(4ª e 8ª séries), os alunos:
- identificam o assunto do texto em narrativas longas com
vocabulário complexo;
- inferem informações em fábulas.
Os alunos do 9º ano (8ª série):
- inferem o tema de texto poético;
- inferem a finalidade do texto informativo;
- identificam a opinião do autor em texto informativo com vocabulário
complexo;
- diferem as partes principais das secundárias de um texto;
- interpretam a tabela a partir da comparação entre informações;
- inferem o sentimento do personagem em história em quadrinhos;
- estabelecem relação entre a tese e os argumentos oferecidos para
sustentá-la;
- identificam a tese de um texto argumentativo ;
- identificam o conflito gerador do enredo;
- reconhecem o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e
de outras notações.
Nível 9 – 325 a 350
Além das habilidades descritas anteriormente, os alunos do 9º ano (8ª
série) localizados neste nível demonstram habilidades de leitura que envolvem
compreensão global de texto; avaliação e estabelecimento de relações entre
textos e partes de textos mais longos e com vocabulários complexos; inferem
informações em diversos contextos; e começam a ler com compreensão textos da
literatura clássica.
DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DA ESCALA DE DESEMPENHO DE
MATEMÁTICA – SAEB / PROVA BRASIL
Nível 0 – abaixo de 125
A prova Brasil não utilizou itens que avaliam as habilidades abaixo do
nível 125.
Os alunos localizados abaixo deste nível requerem atenção especial, pois
ainda não demonstraram ter desenvolvido as habilidades mais simples
apresentadas para os alunos do 5º ano como exemplo:
- somar e subtrair números decimais;
- fazer adição com reserva;
- multiplicar e dividir com dois algarismos;
- trabalhar com frações.
Nível 1 – 125 a 150
Neste nível os alunos do 5º e do 9º anos resolvem problemas de cálculo
de área com base na contagem das unidades de uma malha quadriculada e,
apoiadas em representações gráficas, reconhecem a quarta parte de um todo.
Nível 2 – 150 a 175
Além das habilidades demonstradas no nível anterior, neste nível os
alunos do 5º e 9º anos são capazes de:
- reconhecer o valor posicional dos algarismos em números
naturais;
- ler informações e dados apresentados em gráfico de coluna;
- interpretar mapa que representa um itinerário.
Nível 3 – 175 a 200
Além das habilidades demonstradas nos níveis anteriores, neste nível os
alunos do 5º e 9º anos:
- calculam resultado de uma adição com números de três algarismos, com
apoio de material dourado planificado;
- localizam informação em mapas desenhados em malha quadriculada;
- reconhecem a escrita por extenso de números naturais e a sua
composição e decomposição em dezenas e unidades, considerando o seu valor
posicional na base decimal;
- resolvem problemas relacionando diferentes unidades de medida para
cálculo de intervalos (dias, semanas, horas e minutos).
Nível 4 – 200 a 225
Além das habilidades descritas anteriormente, os alunos do 5º e 9º anos:
- lêem informações e dados apresentados em tabela;
- reconhecem a regra de formação de uma sequência numérica e dão
continuidade a ela;
- resolvem problemas envolvendo subtração, estabelecendo relação entre
diferentes unidades monetárias;
-resolvem situação-problema envolvendo:
- a ideia de porcentagem;
- diferentes significados da adição e subtração;
- adição de números racionais na forma decimal;
- identificam propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos
redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.
Nível 5 – 225 a 250
Os alunos do 5º e do 9º anos, além das habilidades já descritas:
- identificam a localização/movimentação de objeto em mapas,
desenhando em malha quadriculada;
- reconhecem e utilizam as regras do sistema de numeração decimal, tais
como agrupamentos e trocas na base 10 e o princípio do valor posicional;
- calculam o resultado de uma adição por meio de uma técnica operatória;
- lêem informações e dados apresentados em tabelas;
- resolvem problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas,
desenhadas em malhas quadriculadas;
-resolvem problemas:
- utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário
brasileiro;
- estabelecendo trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário
brasileiro, em função de seus valores;
- com números racionais expressos na forma decimal, envolvendo
diferentes significados da adição ou subtração reconhecem a composição e
decomposição de números naturais, na forma polinomial;
- identificam a divisão como a operação que resolve uma dada situação-
problema;
- identificam a localização de números racionais na reta numérica.
Os alunos do 9º ano ainda:
- identificam a localização/movimentação de objeto em mapas e outras
representações gráficas;
- lêem informações e dados apresentados em gráficos de colunas;
- conseguem localizar dados em tabelas de múltiplas entradas;
- associam informações apresentadas em listas ou tabelas ao gráfico que
as representam e vice-versa;
- identificam propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos
redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações;
- resolvem problemas envolvendo noções de porcentagem.
Nível 6 – 250 a 275
Os alunos dos 5º e 9º anos:
- identificam planificações de uma figura tridimensional;
- resolvem problemas:
- estabelecendo trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário
brasileiro, em função de seus valores;
-envolvendo diferentes significados da adição e subtração;
- envolvendo o cálculo da área de figura plana, desenhada em malha
quadriculada;
-reconhecem a decomposição de números naturais nas suas diversas
ordens;
- identificam a localização de números racionais representados na forma
decimal na reta numérica;
- estabelecem relação entre unidades de medida de tempo;
- lêem tabela comparando medidas de grandezas;
- identificam propriedades comuns e diferenças entre figuras
bidimensionais pelo número de lados e pelos tipos de ângulos;
- reconhecem a composição e decomposição de números naturais em
sua forma polinomial.
Os alunos do 9º ano também:
- reconhecem as representações decimais dos números racionais como
uma extensão do sistema de numeração decimal, identificando a existência de
“ordens” como décimos, centésimos e milésimos;
- identificam a localização de números inteiros na reta numérica.
Nível 7 – 275 a 300
Os alunos do 5º e 9º anos:
- resolvem problemas com números naturais envolvendo diferentes
significados da multiplicação e divisão, em situação combinatória;
- reconhecem a conservação ou modificação de medidas dos lados, do
perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando
malhas quadriculadas;
- identificam propriedades comuns e diferenças entre figuras
bidimensionais pelo número de lados e tipos de ângulos;
- identificam as posições dos lados de quadriláteros (paralelismo);
- resolvem problemas:
- utilizando divisão com resto diferente de zero;
-com apoio de recurso gráfico, envolvendo noções de porcentagem;
- estimam medida de grandezas utilizando unidades de medida
convencionais ou não;
- estabelecem relações entre unidades de medida de tempo;
- caculam o resultado de uma divisão por meio de uma técnica operatória;
No 9º ano:
- identificam a localização/movimentação de objeto em mapas;
- resolvem problema com números naturais, inteiros e racionais
envolvendo diferentes operações (adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação);
- calculam o valor numérico de uma expressão algébrica, incluindo
potenciação;
- interpretam informações apresentadas por meio de coordenadas
cartesianas;
- identificam um sistema de equações do 1º grau que expressa um
problema.
Nível 300 a 325
Os alunos do 5º e do 9º anos:
- resolvem problemas;
- envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas;
- desenhadas em malhas quadriculadas;
- envolvendo o cálculo de área de figuras planas, desenhando em malha
quadriculada;
- utilizando porcentagem;
- utilizando unidades de medida padronizadas como km/m/cm/mm,
kg/g/mg, l/ml;
- com números racionais expressos na forma decimal, envolvendo
operações de adição e subtração;
- estimam a medida de grandezas utilizando unidades de medida
convencional ou não;
- lêem informações e dados apresentados em gráficos de coluna;
- identificam a localização de números racionais representados na forma
decimal na reta numérica.
Nível 9 – 325 a 350
Neste nível, os alunos do 5º e 9º anos:
- reconhecem a conservação ou modificação de medidas dos lados, do
perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando
malhas quadriculadas;
- identificam fração como representação que pode estar associada a
diferentes significados;
- resolvem equações do 1º grau com uma incógnita;
-identificam diferentes representações de um mesmo número racional;
- calculam a área de um polígono desenhado em malha quadriculada;
- reconhecem a representação numérica de uma fração a partir do
preenchimento de partes de uma figura.
No 9º ano os alunos também:
- reconhecem círculo/circunferência, seus elementos e algumas de suas
relações;
- realizam conversão e somas de medidas de comprimento;
- identificam a expressão algébrica que expressa uma regularidade
observada em sequências de números ou figuras;
- resolvem problemas utilizando relações entre diferentes unidades de
medida;
- resolvem problemas que envolvem equação do 2º grau;
- identificam fração como representação que pode estar associada a
diferentes significados;
- resolvem problemas:
-envolvendo a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário
brasileiro, utilizando várias operações (adição, subtração, multiplicação e divisão);
- utilizando as relações métricas do triângulo retângulo;
- reconhecem que as imagens de uma figura construída por uma
transformação homotética são semelhantes, identificando propriedades e/ou
medidas que se modificam ou não se alteram.
Nível 10 – 350 a 375
Além das habilidades demonstradas nos níveis anteriores, neste nível, os
alunos do 5º e 9º anos:
- estimam a medida de grandezas utilizando unidades de medida
convencional ou não;
- identificam propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos
redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações;
- calculam o resultado de uma multiplicação ou divisão de números
naturais.
No 9º ano os alunos também:
- resolvem problemas envolvendo:
- o cálculo de área e perímetro de figuras planas;
- o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em malha
quadriculada;
- ângulos, inclusive utilizando a Lei Angular de Tales e utilizando o
Teorema de Pitágoras;
- noções de volume;
- relações métricas do triângulo retângulo a partir de apoio gráfico
significativo;
- reconhecem as diferentes representações de um número racional;
- estabelecem relação entre frações próprias e impróprias, as suas
representações decimais, assim como localizam-nas na reta numérica;
- efetuam cálculos simples com valores aproximados de radicais;
-identificam uma equação ou inequação do 1º grau que expressa um
problema;
- interpretam informações apresentadas por meio de coordenadas
cartesianas;
- reconhecem as representações dos números racionais como uma
extensão do sistema de numeração decimal, identificando a existência de
“ordens” como décimos, centésimos e milésimos;
- identificam relação entre quadriláteros por meio de suas propriedades;
- efetuam cálculos com números inteiros envolvendo as operações
(adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação);
- identificam quadriláteros observando as posições relativas entre seu
lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares);
- identificam frações equivalentes;
- efetuam somatório e cálculo de raiz quadrada;
- efetuam operações com expressões algébricas;
- identificam as medidas que não se alteram (ângulos) e as que se
modificam (perímetro, lados e área) em transformações (ampliações ou reduções)
de figuras poligonais usando malhas quadriculadas;
- reconhecem ângulos como mudança de direção ou giros, identificando
ângulos retos e não-retos.
Nível 11 – 375 a 400
Além das habilidades demonstradas nos níveis anteriores, neste nível os
alunos do 9º ano:
- reconhecem círculo/circunferência, seus elementos e algumas de suas
relações;
- identificam propriedades de triângulos pela comparação de medidas de
lados e ângulos;
- efetuam operações com números racionais, envolvendo a utilização de
parênteses (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação);
- reconhecem expressão algébrica que representa uma função a partir de
uma tabela;
- reconhecem figuras semelhantes mediante o reconhecimento de
relações de proporcionalidade;
- identificam:
- a localização de números racionais na reta numérica;
- propriedades de triângulos pela comparação de medidas de lados e
ângulos;
- propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais e
tridimensionais, relacionando-as com as suas planificações;
- a relação entre as representações algébricas e geométrica de um
sistema de equações de 1º grau;
- resolvem problemas:
- envolvendo noções de volume;
- envolvendo porcentagem;
- utilizando propriedades dos polígonos (soma de seus ângulos internos,
número de diagonais, cálculo da medida de cada ângulo interno nos polígonos
regulares);
- utilizando relações métricas do triângulo retângulo;
- interpretando informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.
Nível 12 – 400 a 425
Além das habilidades demonstradas nos níveis anteriores, neste nível os
alunos do 9º ano:
- identificam ângulos retos e não-retos;
- identificam a expressão algébrica que expressa uma regularizada
observada em sequências de números ou figuras (padrões);
- calculam o diâmetro de circunferências concêntricas;
- resolvem problemas:
- envolvendo equação do 2º grau;
- utilizando propriedades dos polígonos (soma de seus ângulos internos,
números de diagonais, cálculo da medida de cada ângulo interno nos polígonos
regulares);
- envolvendo variação proporcional, direta ou inversa, entre grandezas.
Inclusão Lei: 3.298/99
Inclusão é a possibilidade de condições necessárias de aprendizagem a
todos os educandos.
A perspectiva da inclusão está contemplada nos princípios das ações da
SEED, tendo como eixos norteadores, as Diretrizes Curriculares, as quais
apresentam como linha condutora a universalização do acesso à escola pública,
gratuita e com qualidade para todos.
Aos educandos com necessidades educacionais especiais, deverão ser
oferecidas oportunidades favoráveis, buscando promover a participação nas
atividades desenvolvidas pelos demais colegas da sala de aula. Por isso, é
necessário ajustar as condições de aprendizagem de maneira a contribuir ao
desenvolvimento global do aluno, através das adaptações curriculares e do
atendimento educacional especializado (AEE).
Adaptações Curriculares
Adaptações Curriculares são recursos organizativos e didáticos
pedagógicos que objetivam ajustar a programação curricular às condições do
aluno no processo de ensino-aprendizagem. Implicam flexibilidade curricular e
trabalho simultâneo, cooperativo e participativo. Não se trata, portanto, do
desenvolvimento de um currículo. As adaptações curriculares podem ser de
pequeno porte (não significativas) e de grande porte (significativas), tendo em
vista a menor ou maior alteração no currículo regular. A maior parte constitui em
pequenos ajustes na programação no contexto natural da sala de aula.
Segundo Manjon (1995), as adaptações podem se organizar como se
segue:
1. Organizativas
Não- significativas (pequeno porte): - Agrupamento de alunos para a realização das atividades; - Organização didática da aula: conteúdos e objetivos; disposição física e de mobiliário; material didático; - Organização dos períodos: diversificação do tempo disponível.
2. Relativas aos objetivos e conteúdos
Não- significativas (pequeno porte) - Priorização de áreas ou unidades de conteúdos funcionais essenciais e instrumentais para aprendizagens posteriores;
- Priorização de objetivos que enfatizem capacidades e habilidades básicas de atenção, participação e adaptabilidade do aluno; - Sequenciação de conteúdos: de menor a maior complexibilidade.
3. Avaliativas
Não- significativas (pequeno porte) - Adaptação nas técnicas e instrumentos de avaliação.
4. Nos procedimentos didáticos e nas atividades
Não- significativas (pequeno porte) - Utilização de métodos mais acessíveis; - Introdução de atividades complementares que requeiram habilidades diferenciadas; - Retomada de conteúdos já ministados; - Introdução de atividades que preparam o aluno para novas aprendizagens; - Introdução de atividades alternativas, além das planejadas para a turma; - Sequenciação e simplificação de tarefas considerando sua complexidade; - Uso de recursos de apoio (visuais, auditivos, gráficos, materiais manipulativos) para a compreensão dos conteúdos; - Utilização de recursos materiais: máquina braile, calculadora comum ou científica, etc.
5. Na temporalidade
Não- significativas (pequeno porte) - Alteração no tempo previsto para a realização de atividades e desenvolvimento de conteúdos; - Alteração no período para alcançar determinados objetivos. As adaptações curriculares não devem ser entendidas como um processo exclusivamente individual ou uma decisão restrita ao professor e aluno. Realizam-se em três níveis: 1. No âmbito do projeto pedagógico – organização escolar e serviços de apoio. Possibilita: - flexibilização de critérios e procedimentos pedagógicos, levando em conta a diversidade dos alunos; - diversificação de técnicas, procedimentos e estratégias de ensino. 2. No âmbito da sala de aula – destinam-se à programação da classe. Visam à real participação do aluno e sua aprendizagem. 3. No âmbito individual – focalizam a atuação do professor na avaliação e no atendimento do aluno. Consideram seu nível de competência curricular e os fatores que interferem no processo de ensino- aprendizagem. Alguns aspectos devem ser previamente considerados para se identificar a necessidade de utilização das adaptações curriculares, em qualquer nível: - A real necessidade; - A avaliação do nível de competência curricular do aluno, tendo como referência o currículo regular;
Seu caráter processual, permitindo alterações constantes e graduais nas tomadas de decisão.
Atendimento Educacional Especializado (AEE)
O Decreto nº 6.571/2008 dispõe sobre o atendimento educacional
especializado, definido no parágrafo primeiro, artigo 1º, como o conjunto de
atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados
institucionalmente e prestados de forma complementar ou suplementar à
formação dos alunos no ensino regular. No parágrafo 2º do mesmo artigo,
determina que o atendimento educacional especializado (AEE) integra a proposta
pedagógica da escola, envolvendo a participação da família e a articulação com
as demais políticas públicas.
Dentre as ações de apoio técnico e financeiro do Ministério da Educação
(MEC) previstas nesse Decreto, destaca, no artigo 3º, a implantação de salas de
recursos multifuncionais, definidas como “ambientes dotados de equipamentos,
mobiliários e materiais didáticos para a oferta do atendimento educacional
especializado”.
Para a implementação do Decreto nº 6.571/2008, a Resolução CNE/CEB
nº 4/2009, no art. 1º, estabelece que os sistemas de ensino devem matricular os
alunos público-alvo da educação especial nas classes comuns do ensino regular
e no atendimento educacional especializado, ofertados em salas de recursos
multifuncionais ou centros de atendimento educacional especializado da rede
pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins
lucrativos; e no seu art. 4º define o público-alvo do AEE como:
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial; II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Ret, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação; III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas de conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
A elaboração e execução do Plano de AEE são de competência dos
professores que atuam na Sala de Recursos Multifuncional em articulação com os
demais professores do ensino comum, com a participação da família e em
interface com os demais serviços setoriais.
Organização:
I – sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos; II – matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou de outra escola; III – cronograma de atendimento dos alunos; IV – plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas; V – professores para o exercício da docência do AEE; VI – profissionais da educação: tradutores e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de alimentação, higiene e locomoção; VII – redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que maximizem o AEE.
Atribuições do Professor do Atendimento Educacional Especializado:
1. Elaborar, executar e avaliar o Plano de AEE do aluno,
contemplando: a identificação das habilidades e necessidades educacionais
específicas dos alunos; a definição e a organização das estratégias, serviços e
recursos pedagógicos e de acessibilidade; o tipo de atendimento conforme as
necessidades educacionais específicas dos alunos; o cronograma de atendimento
e a carga horária, individual ou em pequenos grupos;
2. Programar, acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade
dos recursos pedagógicos e de acessibilidade no AEE, na sala de aula comum e
nos demais ambientes da escola;
3. Produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando
as necessidades educacionais específicas dos alunos e os desafios que estes
vivenciam no ensino comum, a partir dos objetivos e das atividades propostas no
currículo;
4. Estabelecer a articulação com os professores da sala de aula
comum e com os demais profissionais da escola, visando a disponibilização dos
serviços e recursos e o desenvolvimento de atividades para a participação e
aprendizagem dos alunos nas atividades escolares; bem como as parcerias com
as áreas intersetoriais;
5. Orientar os demais professores e as famílias sobre os recursos
pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno de forma a ampliar suas
habilidades, promovendo sua autonomia e participação;
6. Desenvolver atividades próprias do AEE, de acordo com as
necessidades educacionais específicas dos alunos: ensino de Língua Brasileira
de Sinais – Libras para alunos com surdez; ensino de Língua Portuguesa escrita
para alunos com surdez; ensino da Comunicação Aumentativa e Alternativa –
CAA; ensino do sistema Braille, do uso do soroban e das técnicas para a
orientação e mobilidade para alunos cegos; ensino da informática acessível e do
uso dos recursos de Tecnologia Assistiva – TA; ensino de atividades de vida
autônoma e social; orientação de atividades de enriquecimento curricular para as
altas habilidades/superdotação; e promoção de atividades para o
desenvolvimento das funções mentais superiores.
Plano de AEE: identificação das habilidades e necessidades educacionais
específicas do aluno; planejamento das atividades a serem realizada avaliação do
desenvolvimento e acompanhamento dos alunos; oferta de forma individual ou
em pequenos grupos; periodicidade e carga horária; e outras informações da
organização do atendimento conforme as necessidades de cada aluno.
Diversidade
Tomando como princípio as políticas educacionais da SEED –
Departamento da Diversidade e considerando a diversidade cultural existente na
escola no meio discente, docente e demais educador, se torna importante o
debate para o atendimento a todos que se encontram excluídos da pauta de
políticas educacionais. Dentre a população atendida por este Estabelecimento de
Ensino, podemos destacar a população do campo (pequenos agricultores),
trabalhadores rurais, negr@s, lésbicas, gays e moradores na favela.
Inclui aqui também, as discussões etnicorraciais.
Apesar do desafio, é compromisso político e social da escola, “garantir a
todas e todos o direito ao acesso à escolarização e ao saber sistematizado
historicamente” (SEED, 2010).
Portanto, os educadores deverão estar sempre atentos a tais questões,
retomando sempre que necessário às discussões tanto entre educadores quanto
com educandos na sala de aula.
Conforme SEED, 2010, na
“análise dos dados das pesquisas educacionais, observaremos que são (ou continuam sendo) esses os sujeitos historicamente excluídos do processo educacional. Identificaremos que são, em sua maioria, populações e segmentos sociais ora mencionados, sejam eles pertencentes ao campo ou ao meio urbano, tal como a população negra que, embora tenha uma história de luta e resistência nos movimentos sociais, ainda apresenta significativas desigualdades em relação à população branca, entre outros casos”.
Especificidades Curriculares
- Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 “História e Cultura Afro Brasileira e
Indígena”.
- Lei 9.795/99 “Educação Ambiental”.
- Leis 11.733/97 e 11.734/97 “Prevenção da AIDS e Educação Sexual”.
Os temas relacionados aos desafios educacionais contemporâneos e a
diversidade, serão desenvolvidos ao longo do ano letivo em coerência com os
conteúdos a serem trabalhados e também a necessidade observada na turma em
relação a tais temas.
Formação Continuada
A Formação Continuada é estendida a todos os profissionais que atuam
na escola. Abrange também os integrantes das instâncias colegiadas
(representantes de pais, mães e/ou responsáveis; representantes dos/as
alunos/as; representantes da comunidade civil organizada).
O processo de Formação Continuada segue organização e critérios
estabelecidos pela SEED, através da Coordenação de Formação Continuada
(CFC).
A Formação Continuada tem como base legal a atual LDB 9394/96, em
seus artigos 67, 80 e 87 e a Lei Nacional nº 10172/2001 – Plano Nacional de
Educação (PNE) e Plano Estadual de Educação (PEE).
A Lei Complementar 102/04 de 15 de março de 2004, na qual foi
aprovado o Plano de Carreira do Professor da Rede Estadual de Educação
Básica do Paraná, estabelece em seu artigo 3º, inciso III, a formação continuada
dos/as professores/as, objetivando o aperfeiçoamento e em consequência a
melhoria do desempenho da qualidade dos serviços prestados à população do
estado.
Dentre os cursos oferecidos pela SEED podemos destacar os seguintes:
- Semana Pedagógica de fevereiro e julho (participação obrigatória aos
profissionais, devido à realização em período letivo);
- DEB/NRE Itinerante;
- Grupo de Estudos aos sábados;
- Jornada Pedagógica (Direção e Equipe Pedagógica);
- PDE;
- Produções (Pesquisa) Folhas e OAC (objeto de aprendizagem
colaborativos);
- Grupo de Trabalho em Rede (GTR).
Para fins de progressão, a Resolução 2328/08, dispõe sobre a pontuação
dos eventos de formação e/ou qualificação profissional e produção do/a
professor/a da Rede Estadual de Educação Básica do Estado do Paraná.
Hora-atividade
A hora-atividade, é o momento de reflexão e organização da prática
pedagógica pelo professor, podendo acontecer de forma individual ou em
conjunto.
A hora-atividade, é o período em que o professor desempenha funções da
docência, reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à
comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras
correlatas, devendo ser cumprida integralmente no local de exercício.
A hora-atividade foi instituída no Estado do Paraná pela Lei nº 13807 –
30/09/2002. A organização da hora-atividade está expressa na Instrução nº
02/2004 – SUED/SEED.
Organização da hora-atividade
A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos
professores, priorizando:
O coletivo de professores que atuam na mesma área de conhecimento, tendo
em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes
curriculares para a rede pública estadual de educação básica;
A formação de grupos de professores para o planejamento e para o
desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas
específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento;
A correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de
atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações
que visem a melhoria da qualidade de ensino, propostas por professores,
direção, equipe pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de
alunos, pais e outros assuntos de interesse da comunidade escolar.
Da mesma forma que o horário de aulas, a hora-atividade deverá ser
organizada em um quadro horário, permanecendo à disposição de toda a
comunidade escolar.
Será de responsabilidade da Direção, a organização e o controle da hora-
atividade.
Reunião Pedagógica
Este momento deverá ser destinado aos estudos e discussões entre os
profissionais, sobre temas relacionados à prática pedagógica, sendo obrigatória a
participação. As instâncias colegiadas, também poderão integrar a esses estudos
e discussões, sendo opcional a participação.
Reunião de Conselho de Classe
Este momento é destinado para discussão e análise da prática
pedagógica, a partir dos resultados de cada educando/a e respectivas turmas,
oportunizando através da reflexão conjunta, uma redefinição aos processos de
ensino e aprendizagem.
Conforme SEED, 2009, o Conselho de Classe se estrutura a partir de três
dimensões:
- Pré Conselho de Classe: É um espaço de diagnóstico do processo de
ensino e aprendizagem, mediado pela equipe pedagógica, junto com os/as
alunos/as e professores/as. É o momento de levantamento de dados, para
posterior análise e tomada de decisões do colegiado. Integra também neste
momento a auto avaliação dos docentes e discentes.
- Conselho de Classe: É o momento em que os/as professores/as se
reúnem em grupo, sendo discutidos os diagnósticos e proposições levantadas no
Pré Conselho, para a tomada de decisões cabíveis.
A tomada de decisões envolve a compreensão de qual metodologia
devem ser revistas e que ações devem ser empreendidas, levando em
consideração as necessidades dos/as alunos/as.
A reunião de Conselho de Classe é prevista em calendário escolar.
- Pós Conselho de Classe: São os encaminhamentos das ações
previstas no Conselho de Classe. Podemos destacar as seguintes ações:
a) Retorno aos alunos/as sobre sua situação escolar e acordos
necessários;
b) Retomada do plano de trabalho docente (encaminhamentos
metodológicos, instrumentos e critérios de avaliação);
c) Retorno aos responsáveis sobre o aproveitamento escolar e o
acompanhamento necessário.
Plano de Trabalho Docente
O plano de trabalho docente:
- Implica no registro escrito e sistematizado do planejamento do professor
(Planejamento enquanto processo teórico que antecipa a ação de
sistematização);
- Antecipa a ação do professor, organizando o tempo e o material de
forma adequada;
- É um instrumento político e pedagógico que permite a dimensão
transformadora do conteúdo;
- Permite uma avaliação do processo de ensino e aprendizagem;
- Possibilita compreender a concepção de ensino e aprendizagem e
avaliação do professor;
- Orienta / direciona o trabalho do professor;
- Requer conhecimento prévio da Proposta Pedagógica Curricular;
- Pressupõe a reflexão sistemática da prática educativa.
Dimensão Legal:
Aparece no Artigo 13, II e IV da LDB como Plano de Trabalho que deve
ser feito pelo professor, isso justifica o termo Plano de Trabalho Docente.
Edital de concurso para o magistério – Descrição das atividades genéricas
dos professores de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental e séries do Ensino Médio
da Rede Estadual do Paraná:
- Contribuir para o desenvolvimento da proposta pedagógica curricular dos
estabelecimentos de ensino em que atuar;
- Elaborar Plano de Trabalho Docente e trabalhar pelo seu cumprimento
em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, com
os princípios norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação
vigente para a Educação Nacional.
Para auxiliar o/a professor/a em sua elaboração, segue em anexo a
estrutura do Plano de Trabalho Docente.
Livro Registro de Classe
O Livro Registro de Classe é um documento oficial da escola que legitima
a vida legal do educando e explicita entre o pretendido e o feito, deve estar
estreitamente articulado ao Plano de Trabalho Docente, levando em consideração
questões concernentes à Matriz Curricular, Calendário Escolar, Proposta
Pedagógica Curricular, Plano de Ação da Escola e, por fim ao Projeto Político
Pedagógico.
A Instrução 07/10 – SEED, que estabelece as normas para preenchimento
do Livro Registro de Classe na Rede Estadual de Ensino instrui o seguinte:
Os registros a serem efetuados pelos Estabelecimentos de Ensino devem ser padronizados de forma que constituem a perfeita escrituração da vida escolar do aluno e garantam a qualquer tempo a integridade das informações.
O livro Registro de Classe deve permanecer na Secretaria Escolar, de forma a garantir sua consulta, quando necessária, para comprovação de atividades escolares realizadas e resguardar direitos de docentes e discentes.
Os livros Registro de Classe devem permanecer disponíveis para consulta, separados por turma e por turno, não sendo permitido seu encadernamento ou agrupamento pelo professor.
Caberá ao NRE exercer o controle da distribuição dos livros Registros de Classe, proceder o recolhimento dos exemplares excedentes e impedir a utilização dos modelos desatualizados (antigos) como borrão ou como versão oficial.
O professor deverá receber apenas 1(um) livro Registro de Classe por disciplina e turma, não sendo permitida a formação de reserva.
Compete à Secretaria Escolar preencher as capas dos livros Registro de Classe, encapá-los com papel plástico transparente antes de entregá-los aos professores.
Compete à Equipe Pedagógica vistar os livros Registro de Classe ao final de cada período.
A referida Instrução orienta quanto à forma de preenchimento dos campos
do Registro de Classe, na ocorrência de falta de aluno, nas atividades
pedagógicas, nos eventos escolares, na ocorrência de falta de professores, no
registro da movimentação de aluno, bem como outras instruções pertinentes.
Uso das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) na Escola
A equipe gestora da Escola deve oportunizar a busca do conhecimento
através das ferramentas disponíveis, aproveitando as novas Tecnologias da
Informação e Comunicação.
O uso dos recursos tecnológicos aplicados à educação contribui ao
processo de ensino e aprendizagem, se gerenciado de forma organizada e
articulada ao Currículo Escolar. Por isso, a gestão das tecnologias no espaço
escolar é um instrumento de reflexão e debate, buscando a concretização teoria e
prática de ensino.
É necessário despertar a consciência do uso da tecnologia como
ferramenta importante para auxiliar o desenvolvimento educacional. É importante
ter clareza que a tecnologia não substitui o objeto de estudo. Ela complementa e
dá suporte às ações pedagógicas.
A equipe gestora acompanhará então, a utilização dos equipamentos, de
forma a evitar os abusos que nada contribuem à aprendizagem e a construção do
conhecimento acadêmico.
As ações serão articuladas com as instâncias colegiadas através de um
processo contínuo e permanente de reflexão – ação – reflexão, formalizando e
retomando as discussões de forma ordinária e extraordinária, quando necessário.
O acompanhamento pedagógico e a avaliação dos recursos tecnológicos
serão efetivados através de discussões coletivas em reuniões pedagógicas, com
análise dos aspectos superados, aspectos a serem superados e re-construção de
critérios para a utilização das ferramentas disponíveis na escola. Também, nos
dias de planejamento sugere-se que @ professor@ faça o registro do uso dos
recursos tecnológicos em seu PTD, vinculando-os aos conteúdos e metodologias,
possibilitando então o gerenciamento e acompanhamento posterior das atividades
pela equipe gestora e pel@ própri@ professor@.
4. MARCO OPERACIONAL
Entendemos que a escola, é um espaço em que todos têm o direito de
participar, opinar e vivenciar a cidadania e a ética.
Para que isso aconteça é necessário estar a todo o tempo com a
preocupação em realizar o trabalho pedagógico voltado ao bom desenvolvimento
de todos os setores do Estabelecimento de Ensino. Assistir a todos os/as
educandos/as igualmente, com respeito às diferenças e aproveitamento da
diversidade para enriquecimento do trabalho pedagógico. Desta forma, o Colégio
Estadual José Siqueira Rosas – Ensino Fundamental e Médio funcionará
buscando fortalecer a gestão democrática através das instâncias colegiadas
(Conselho Escolar, APMF, e representantes de turmas).
Dentre os representantes de turma, teremos o Líder de Sala e Monitor de
Sala, conforme abaixo:
1. Representante de Turma – será eleito pelos colegas de sala,
através do voto secreto, sendo o primeiro mais votado o Representante da Turma
e o segundo mais votado, o Representante Auxiliar, o qual substituirá o primeiro
Representante em sua ausência. O Representante de Sala é o porta-voz da turma
recolhendo e repassando informações, sugestões e reclamações. É a ponte entre
a turma, @s professor@s, a Equipe Pedagógica, a Direção e demais setores da
escola.
Ao realizar a eleição, os (as) alunos (as) serão conscientizados pela
equipe pedagógica e professores (as) sobre o papel do Representante de Turma
na sala de aula e escola.
Após eleitos, o Representante de Turma e seu Auxiliar passarão por
análise do Conselho de Classe para aprovação ou não. Havendo rejeição a um
dos membros, será feito nova eleição para preencher a vaga ao cargo específico.
Os aspectos administrativos e financeiros da escola caminharão voltados
aos aspectos pedagógicos. Dessa forma, serão analisadas as prioridades, junto
ao coletivo de profissionais e as instâncias colegiadas (APMF e Conselho
Escolar), buscando nas relações e reorganização dos aspectos administrativos,
pedagógicos e financeiros da escola o suprimento das condições físicas,
materiais e didáticas que contemplarão o trabalho pedagógico.
Neste processo, incluirá também a qualificação dos equipamentos
pedagógicos existentes nas salas de aula, na biblioteca, nos laboratórios, no
pátio, entre outros, os quais serão contemplados de acordo com a necessidade e
a distribuição de recursos financeiros da mantenedora (SEED) e órgãos afins.
Ensino Fundamental de Nove Anos
A articulação entre os anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental
será realizada conforme a seguir:
- Articulação pedagógica entre os/as professores/as do 6º com o 5º ano
no momento de reconstrução da Proposta Pedagógica Curricular e a elaboração
do Plano de Trabalho Docente, de forma a conhecer a história de vida escolar do
educando egresso do 5º ano, havendo coerência da concepção de ensino e
aprendizagem, bem como encaminhamento metodológico articulando os anos
iniciais e finais do Ensino Fundamental. Quando não viabilizar momentos para
essa articulação, sugere-se que seja encaminhado junto à documentação de
matrícula para o 6º ano, um relatório constando o desenvolvimento e
aproveitamento do aluno de forma descritiva, para que @ professor@ do 6º ano
possa dar os encaminhamentos necessários em seu PTD (Plano de trabalho
Docente), e dessa forma realizar o trabalho voltado às necessidades específicas
d@ alun@ já no início do período letivo.
- Reconstrução da Proposta Pedagógica Curricular, buscando a coerência
entre os conteúdos propostos para os anos iniciais e finais, organizando os
encaminhamentos metodológicos de acordo com os objetivos de cada etapa de
ensino.
- Articulação contínua entre a escola municipal e a escola estadual
através de reuniões pedagógicas, cursos, seminários e demais eventos
educacionais para traçar metas e corrigir as falhas existentes, promovendo ações
eficazes para melhoria do processo ensino e aprendizagem.
- Buscar meios para o Conselho Escolar e a APMF participar das reuniões
pedagógicas e Conselhos de Classes.
- Analisar o histórico escolar e a realidade do/a aluno/a egresso dos anos
iniciais para definição de estratégias para a 2ª etapa do Ensino Fundamental.
- Viabilizar junto ao poder público (Rede Municipal e Estadual), as
adaptações físicas, materiais e humanas que se fizerem necessárias.
- Possibilitar a participação do Professor(a) Pedagogo(a) responsável pelo
6º ano nos Conselhos de Classes no 5º ano, para conhecimento dos/as
alunos/as, de forma a contribuir para a continuidade do processo de
aprendizagem, diagnosticando as dificuldades e encaminhamentos necessários.
- Viabilizar a criação de grupos de estudos entre a Equipe Pedagógica da
Rede Municipal e a Equipe Pedagógica da Rede Estadual referenciando o Ensino
de Nove Anos e as condições de aprendizagem dos/as aluno/as.
EJA (Educação de Jovens e Adultos) – Ensino Fundamental II e
Médio
@s alun@s da EJA são integrantes da Instituição Escolar devendo ser
oportunizado condições de igualdade, com direitos e deveres. No entanto, faz-se
necessário lembrar que não tiveram oportunidades em concluir seus estudos no
tempo escolar indicado, por vários motivos. E, retornam à Instituição, não com a
mesma vontade e tempo livre para se dedicarem aos estudos, mas com
obrigações que os limitam a cumprirem as mais simples tarefas escolares. Isso se
dá devido ao cansaço, vergonha por não conseguirem compreender e outros
fatores que intervêm no processo de aprendizagem na fase adulta. Por isso, o
corpo docente deverá ter sempre um olhar diferenciado, apoiando e incentivando-
os a concluírem, dessa vez os seus estudos.
No que se refere a EJA, faz-se necessário uma visão transformadora para
cada alun@, lembrando sempre que estes educandos já passaram por uma
Instituição Escolar, mas não tiveram por vários motivos, a oportunidade de
concluir seus estudos na época correspondente a sua idade. Dessa forma, para
que haja uma interação, o corpo docente e todos os demais profissionais
envolvidos, devem incluir esses alun@s, colaborando, incentivando, dando
assistência às suas necessidades e fazendo o possível para que não ocorram
desistências ou evasões.
Organização Curricular
A organização curricular se expressará no Regimento Escolar, sendo que
os conteúdos e componentes curriculares estarão organizados no Plano de
Trabalho Docente de cada professor/disciplina e respectiva série/ano, em
conformidade com as Diretrizes Curriculares Estaduais.
No Ensino Fundamental, a organização será em ano, conforme tabela
abaixo:
DISCIPLINAS 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO
Artes 02 02 02 02
Ciências 03 03 04 03
Educação Física 03 03 03 03
Ensino Religioso 01 01 -- --
Geografia 03 03 03 03
História 03 03 03 04
Líng. Portuguesa 04 04 04 04
Matemática 04 04 04 04
LEM - Inglês 02 02 02 02
TOTAL C.H. SEMANAL
25 25 25 25
No Ensino Fundamental a organização do período será trimestral, sendo
dividido em três trimestres, conforme calendário escolar.
No Ensino Médio, a organização será em série anual dividida em dois
blocos de disciplinas semestrais conforme tabela abaixo:
1ª SÉRIE
BLOCO 1 HORA/AULA BLOCO 2 HORA/AULA
BIOLOGIA 04 ARTE 04
EDUCAÇÃO FÍSICA 04 FÍSICA 04
FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04
HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06
LEM 04 SOCIOLOGIA 03
LÍNGUA PORTUGUESA 06 QUÍMICA 04
Total Semanal 25 Total Semanal 25
2ª SÉRIE
BLOCO 1 HORA/AULA BLOCO 2 HORA/AULA
BIOLOGIA 04 ARTE 04
EDUCAÇÃO FÍSICA 04 FÍSICA 04
FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04
HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06
LEM 04 SOCIOLOGIA 03
LÍNGUA PORTUGUESA 06 QUÍMICA 04
Total Semanal 25 Total Semanal 25
3ª SÉRIE
BLOCO 1 HORA/AULA BLOCO 2 HORA/AULA
BIOLOGIA 04 ARTE 04
EDUCAÇÃO FÍSICA 04 FÍSICA 04
FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04
HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06
LEM 04 SOCIOLOGIA 03
LÍNGUA PORTUGUESA 06 QUÍMICA 04
Total Semanal 25 Total Semanal 25
No Ensino Médio, a organização do período será de forma semestral.
Porém, ao término de 50% (cinquenta por cento) das aulas dadas, deverão estar
avaliados em 50% (cinquenta por cento) do total de aferições distribuídas de 0,0
(zero, vírgula zero) a 10,0 (cem).
Os desafios educacionais contemporâneos e a diversidade serão
contemplados como temática ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas em
coerência com os conteúdos a serem trabalhados e/ou a necessidade
apresentada pela turma. Ao contemplar esses temas em sala de aula, o(a)
professor(a) deverá registrar em livro de Registro de Classe, juntamente com o
conteúdo e atividade desenvolvida.
Os conteúdos de História do Paraná serão contemplados na disciplina de
História, devendo ser explicitados no Plano de Trabalho Docente e no livro de
Registro de Classe.
A Agenda 21 será contemplada no Projeto de Suprimento de Carga
Horária, conforme anexo.
Prática Avaliativa
O processo de avaliação deverá assumir duas funções fundamentais:
1. Função diagnóstica para o professor, que deverá tomar decisões sobre o
que e como deverá ser ensinado, estabelecendo hierarquias de
desenvolvimento conceitual a partir das informações obtidas na prática
avaliativa. Os resultados servirão também como reflexão do/a professor/a
sobre a sua prática pedagógica e a construção contínua do conhecimento
professor e aluno;
2. Função diagnóstica para o aluno, possibilitando uma auto-análise de seu
progresso, informando assim, o que ainda não domina e motivando para a
aprendizagem.
Desse modo, pais/mães/responsáveis, professores/as poderão verificar
regularmente o progresso individual dos/as alunos/as e identificar áreas
que necessitam de maior atenção.
A prática avaliativa se dará a partir do Regimento Escolar, sendo para o
aluno, realizada através de vários instrumentos, os quais serão expressos no
Plano de Trabalho Docente.
Seguindo esta linha de ação, serão avaliados os alunos para dar
continuidade ou retomada ao aprendizado ainda não atingido.
Compete ao professor/a de cada disciplina registrar em Livro de Registro
de Classe as avaliações realizadas no decorrer do período, sendo bimestral o
Ensino Fundamental e Semestral o Ensino Médio.
Livro de Registro de Classe
O livro de Registro de Classe deverá permanecer na Secretaria Escolar,
garantindo a sua consulta quando necessário. A organização será por turma e
turno, sendo feita toda a movimentação de alunos/as pelo Secretário e/ou Agente
Educacional II responsável pelo turno.
Compete à Secretaria Escolar no início do ano letivo, após a formação e
confirmação das turmas, preencher as capas dos Livros de Registro de Classe,
encapar com papel plástico transparente e entregar aos professores/as.
Compete ao professor/a fazer o registro diário das aulas trabalhadas,
devolvendo o livro de Registro de Classe na Secretaria Escolar ao término das
aulas.
Compete à equipe pedagógica fazer acompanhamento periódico dos
Registros de Classe, observando a coerência entre o Plano de Trabalho Docente
e a prática em sala de aula, bem como a forma de registro dos conteúdos,
atividades e avaliações, não sendo permitidas emendas ou rasuras.
Para auxiliar o(a) professor(a) no preenchimento do livro de Registro de
Classe, segue modelo em anexo.
Avaliação Institucional
A avaliação institucional ocorrerá a cada início de ano, buscando analisar
aspectos positivos, negativos e sugestões para o novo ano letivo.
Serão utilizados para análise os resultados do IDEB, Prova Brasil e
ENEM, bem como os índices de evasão e aprovação do Estabelecimento de
Ensino, nos três últimos anos, os quais contribuirão para as reflexões e (re)
tomada de decisões no interior da escola.
Participarão desta avaliação, os profissionais da escola e instâncias
colegiadas.
Os resultados serão publicados em edital, de forma a ser amplamente
divulgados a toda comunidade escolar. Serão integrantes nesse processo de
divulgação a APMF e o Conselho Escolar.
Os cadernos de orientações e provas da Prova Brasil e ENEM, serão
aproveitados pelos/as professores/as como comparativo aos conteúdos listados
no Plano de Trabalho Docente e com retomadas em sala de aula, dos aspectos
ainda não superados pelos educandos.
Evasão Escolar / FICA
Serão convocados a comparecer na escola, os responsáveis dos/as
alunos/as faltosos/as, buscando a resolução do problema. Caso o/a aluno/a não
retorne à escola, em seguida, será encaminhado o caso ao Conselho Tutelar
através da FICA (Ficha de Comunicação de Aluno Ausente).
Conforme SEED, 2009, cabe a escola o seguinte procedimento:
1 – Professor/a – ao constatar a ausência do/a aluno/a por cinco dias
consecutivos ou sete alternados, no período de um mês, comunicará o fato à
equipe pedagógica, por meio do preenchimento da ficha “Controle Interno de
Frequência” (em anexo).
2 – Equipe Pedagógica e Direção – Recebendo o anexo I (Controle
Interno de Frequência) preenchida pelo/a professor/a, cabe à equipe pedagógica
preencher a FICA e investigar o motivo da ausência do educando, convocando
então, o responsável na escola. Deverá comunicar o fato à direção da escola, a
qual deverá encaminhar a FICA ao Conselho Tutelar, caso não obtenha êxito.
Não obtendo resposta, no prazo de 10 dias após o encaminhamento da FICA,
deverá comunicar o fato através de ofício ao Ministério Público.
Obtendo êxito com o retorno do/a aluno/a, à escola, arquiva a ficha FICA
em pasta própria.
Ocorrência Disciplinar em Sala de Aula
Os casos de ocorrência disciplinar, praticadas pelos/as alunos/as em sala
de aula serão resolvidos na seguinte ordem:
1) Professor/a:
1ª – Advertência oral em sala de aula;
2ª – Advertência escrita em livro de Registro de Classe;
3ª – Advertência escrita em ficha de ocorrência (modelo em anexo), a
qual será encaminhada à Equipe Pedagógica.
2) Equipe Pedagógica e Direção:
1ª – Advertência oral reservada;
2ª – Advertência escrita;
3ª – Comunicado por escrito ao responsável;
4ª – Convocação do responsável na escola.
Recuperação
A recuperação de estudos se dará de forma permanente e concomitante
ao processo ensino-aprendizagem, sendo que o aluno deverá realizar sob a
orientação do/a professor/a, estudos extraclasses, buscando o pleno domínio dos
conteúdos não dominados anteriormente, os quais servirão de base ao
encaminhamento dos conteúdos futuros.
Havendo necessidade, o/a professor/a poderá fazer retomada de
conteúdo com a turma, utilizando metodologias diferenciadas para garantir uma
real aprendizagem.
Para fins de verificação e registro, serão obedecidos aos critérios
estabelecidos em Regimento Escolar, sendo que os instrumentos utilizados para
reavaliação estarão definidos no Plano de Trabalho Docente.
Intervenções Pedagógicas
Buscando garantir melhores resultados ao aproveitamento escolar dos
alunos serão realizadas as seguintes intervenções pedagógicas para recuperação
de conteúdos:
Atendimento individualizado com orientações pedagógicas ao aluno/a;
Encaminhamento dos/as alunos/as do 6º ano para Sala de Apoio em Língua
Portuguesa e Matemática;
Orientações pedagógicas em grupo/ano/série e turma;
Avaliação no contexto escolar, para identificar alunos/as com necessidades de
acompanhamento em Sala de Recursos;
Realização de acuidade visual e auditiva com alunos/as ingressos no 6º ano
do Ensino fundamental com comunicação ao responsável para
encaminhamento ao serviço especializado, quando necessário;
Reunião extraordinária com alunos (as), professores (as), Direção e Equipe
Pedagógica;
Reunião ordinária (bimestral) e extraordinária (quando necessário) com pais,
professores (as), Direção e Equipe Pedagógica.
Articulação Escola – Família – Comunidade
A articulação Escola – Família – Comunidade acontecerá através de
reuniões bimestrais, grupos de estudos com a participação de pais, professores e
funcionários, palestras e festividades, bem como reuniões ordinárias e
extraordinárias com as instâncias colegiadas e sociedade civil organizada.
O acompanhamento pedagógico se dará através de entrevistas e
orientações à família de forma individual e/ou em grupo, conforme a necessidade
apresentada.
Inclusão
Os alunos que apresentam necessidades educativas especiais serão
acompanhados periodicamente por um/a pedagogo/a, que intervirá no processo
de encaminhamento e adaptação, juntamente com Professores/as do Ensino
Comum e Professores /as da Educação Especial.
A Educação Especial neste Estabelecimento de Ensino conta com uma
Sala de Recursos no período matutino, uma Sala de Recursos Multifuncional no
período vespertino e o CAES (Centro de Atendimento Especializado para
Surdos), no período matutino.
A Sala de Recursos multifuncional, conta com materiais pedagógicos
específicos, conforme relação constante no marco situacional.
As modalidades citadas acima têm a função de acompanhar em contra
turno o/a educando/a do Ensino Regular que apresenta necessidades educativas
especiais específicas, bem como dar suporte pedagógico aos professores/as da
Sala Regular em que se encontra esse educando/a. A matrícula do/a aluno/a é
realizada após diagnóstico através de avaliação clínica/psicológica e pedagógica.
A organização das salas que estão inseridos/as os/as educandos/as com
necessidades educativas especiais deverão conter um número de no máximo 25
alunos/as, sendo levado em consideração na formação da turma o nível de
comprometimento do educando/a com necessidades educativas especiais.
Para o atendimento ao aluno/a com necessidades educativas especiais
deverão ser disponibilizados recursos materiais e de apoio suficiente ao
desenvolvimento das atividades propostas.
O/a aluno/a surdo/a terá direito a um intérprete permanente em sala de
aula.
O intérprete é um profissional com formação específica, o qual deverá ser
contratado pela SEED.
Quando necessário, o professor do Ensino Comum, terá que incluir em
suas atividades de sala de aula, a adaptação curricular.
Adaptação Curricular
As adaptações curriculares serão registradas no plano de trabalho
docente, de forma a organizar os recursos didáticos pedagógicos que objetivam
ajustar a programação curricular às condições do aluno com necessidades
educacionais especiais. Para isso, os/as professores/as de Sala de Recursos,
Sala de Recursos Multifuncional, C.A.E.S., e salas de apoio, deverão
disponibilizar atendimento aos professores/as da sala regular, orientando tanto no
planejamento das ações, quanto no desenvolvimento das atividades em sala de
aula, bem como o acompanhamento aluno e família, buscando a inter-relação
família e escola, de forma, a responsabilizar também a instituição familiar no
desenvolvimento do/a aluno/a.
Participação JEPS, FERA COM CIÊNCIA, Turismo Escolar
Além dos critérios pré-definidos pela SEED/NRE, a participação do aluno
nos JEPS, FERA, COM CIÊNCIA, Turismo Escolar e outros eventos extra-
escolares serão obedecidos aos critérios estabelecidos em estatuto próprio com
aprovação do Conselho Escolar.
Organização da Hora-atividade
A hora-atividade, na medida do possível, será organizada por área de
conhecimento, promovendo desta forma o encontro semanal de disciplinas afins.
O dia específico a cada área seguirá critérios pré-determinados pelo NRE
(Núcleo Regional de Ensino), no início do ano letivo, sendo que atualmente está
distribuído conforme quadro abaixo:
SEGUNDA FEIRA
TERÇA FEIRA
QUARTA FEIRA
QUINTA FEIRA
SEXTA FEIRA
História Matemática Artes Biologia ----------
Geografia Física LEM Ciências ----------
Sociologia Química Português E. Religioso ----------
Filosofia ----------- ------------ Ed. Física ----------
Sugere, no entanto, que a cada ano, seja feito revezamento das
disciplinas nos diferentes dias da semana.
Os Profissionais atuantes na Equipe Pedagógica terão um período por
semana para estudos e organização das atividades pedagógicas em conjunto,
sendo definido o turno no Plano de Trabalho do setor.
Reunião Pedagógica
As reuniões pedagógicas serão realizadas, conforme agendamento em
calendário escolar.
Deverão participar nas reuniões pedagógicas todos os profissionais da
escola. Poderão participar, de forma facultativa, representantes de pais, alunos e
sociedade civil organizada, inclusos no Conselho Escolar, APMF e
Representantes de Turmas.
Conselho de Classe
As reuniões de Conselho de Classe seguirão a seguinte organização:
Pré Conselho
1. Na quinzena ou semana que antecede a reunião de Conselho de Classe,
ao término do 1º trimestre e ao término do 2º trimestre, cada professor fará
uma retomada com os alunos de suas respectivas turmas para avaliação
dos aspectos positivos, negativos e tomada de decisões, levando professor
e aluno a uma autoavaliação. O (a) professor (a) poderá utilizar as fichas
modelos em anexo ou criar uma ficha própria a esse fim. Caso o (a)
professor (a) não realizar a retomada, sendo solicitada pela turma, a
Equipe Pedagógica fará a análise da disciplina junto aos alunos.
2. Ao término do 2º trimestre será aplicado o questionário de avaliação
institucional, com questões referentes a todos os setores da escola. Os
resultados servirão para análise e tomada de decisões para o próximo ano
letivo.
Conselho de Classe
1. A reunião de Conselho de Classe ocorrerá nos turnos de funcionamento da
escola, de acordo com os horários e respectivas turmas. Será obedecido o
calendário escolar.
2. Será feito inicialmente o levantamento dos dados, sendo preenchidas as
fichas Conselho de Classe/Turma (em anexo) pelos/as professores/as de
cada disciplina e turmas.
A reunião será realizada, sob a coordenação da Equipe Pedagógica e
Direção, a partir dos problemas apresentados, para tomada de decisões
em conjunto.
Pós Conselho
1. As ações serão realizadas de acordo com as decisões tomadas na reunião
de Conselho de Classe, incluindo reunião de pais no Ensino Fundamental
e reunião com turmas de Ensino Médio.
Critérios para Aprovação em Conselho de Classe
- Será considerado para análise do Conselho de Classe a frequência e
participação do/a aluno/a nas atividades propostas pela escola (Sala de apoio,
atividades em contra turno, etc.).
- Levar em consideração o avanço d@ educand@ a cada período,
considerando as condições para o acompanhamento ao ano seguinte.
- Será reprovado o/a aluno/a que obtiver média inferior a 6,0 (seis vírgula
zero) em três ou mais disciplinas. Neste caso, será analisado o Registro do/a
Professor/a, sendo que deverão ser apresentadas as aferições das avaliações e
reavaliações, conforme estabelecido em Regimento Escolar.
- Caso houve recusa do/a aluno/a em desenvolver avaliações ou
reavaliações, deverá ser comprovado com registro em RC (Registro de Classe),
constando de assinatura do/a aluno/a. Havendo recusa do/a aluno/a em assinar,
solicitar a testemunha de dois colegas através de assinatura.
- Para análise de Conselho de Classe será considerado a média mínima
de 6,0 (seis, vírgula zero) como resultado da somatória e divisão de todas as
disciplinas.
- Não será caso de análise em Conselho de Classe a reprova por
frequência, visto que conforme Regimento Escolar será reprovado/a aluno/a que
obtiver frequência inferior a 75%.
Formação Continuada
Para um melhor desenvolvimento das ações deste Estabelecimento de
Ensino, esta Escola contará com a formação continuada, de forma a atender as
instâncias colegiadas, professores e funcionários.
A formação continuada ocorrerá através de reuniões pedagógicas
previamente agendadas em calendário escolar, grupos de estudos e capacitação
centralizada e descentralizada, estabelecido pelo NRE e SEED, podendo ser
utilizada a hora-atividade. Constará também o curso de capacitação a ser
realizado na 1a semana de início do 1o e 2o semestres, conforme determinação da
SEED, apresentado em calendário escolar, seminários e outros eventos
organizados pela SEED e/ou NRE, grupos de estudos aos sábados, participação
no GTR, produções individuais como OAC e Folhas, participação no Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE).
O profissional atuante no Estabelecimento de Ensino terá também a
liberdade para a participação em cursos ofertados por instituições de ensino
particular ou por outras entidades governamentais e não governamentais, desde
que seja com recursos próprios e sem causar prejuízos ao horário e
desenvolvimento das atividades da escola.
Suprimento de Carga Horária
O Suprimento de Carga Horária é realizado em cumprimento a resolução
5342/2006, que trata do desenvolvimento de atividades pedagógicas, incluídas no
Projeto Político Pedagógico e Planejamentos, com frequência e participação dos
alunos sob efetiva orientação dos professores. A atividade será desenvolvida com
a participação dos alunos, a partir do projeto: Pesquisa e Leitura, referenciando
temas específicos de cada disciplina, conforme anexo, devendo ao final ser
relatado de forma escrita ou demonstração através de imagens fotográficas, de
acordo com os critérios estabelecidos por cada disciplina/professor. Os relatórios
dos alunos, após análise dos professores, serão utilizados para a organização de
um portfólio no final do 3º bimestre, o qual será de responsabilidade da Equipe
Pedagógica, que após a montagem do mesmo, deverá encaminhar ao NRE.
Progressão Parcial
O Regime de Progressão Parcial não contempla os alunos matriculados
neste Estabelecimento de Ensino, atende somente no que se refere a matricula
de alunos oriundos de outros Estabelecimentos de Ensino com transferência em
“Regime de Progressão Parcial”, conforme art. 103, parágrafo único e art. 104 do
Regimento Escolar.
Uso das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) na Escola
CRITÉRIOS PARA USO DAS TIC
- O acompanhamento pedagógico e a avaliação dos recursos
tecnológicos serão efetivados através de discussões coletivas em reuniões
pedagógicas, com análise dos aspectos superados, aspectos a serem superados
e reconstrução de critérios para a utilização das ferramentas disponíveis na
escola.
- Ao elaborar o PTD (plano de trabalho docente), @ professor@ deverá
registrar os recursos tecnológicos que utilizará, vinculando-os aos conteúdos e
metodologias, de forma a possibilitar o gerenciamento e acompanhamento
posterior das atividades pela equipe gestora e pel@ própri@ professor@.
- É permitida a exibição de filmes completos somente mediante a
apresentação do projeto do vídeo justificando a necessidade do mesmo, o qual
será entregue à equipe pedagógica e anexado ao PTD. Neste caso, o filme
deverá apresentar total relação com o conteúdo curricular explorado ou a ser
explorado. “Lembre-se: é terminantemente proibido o estímulo a pirataria no
ambiente escolar. Portanto, é necessário cuidados para que atitudes mal
pensadas não se tornem plágio”.
- Recortes de filmes: não há necessidade de projeto, apenas citação no
PTD.
- Para a utilização dos recursos tecnológicos nas aulas ou para o uso no
cotidiano profissional é realizada a formação continuada através de cursos
oferecidos pela SEED/CRTE – NRE. Também, são disponibilizados
computadores no Laboratório PROINFO, para uso exclusivo d@s professor@s e
funcionári@s, podendo ser utilizado em qualquer horário de funcionamento da
escola, não sendo necessário agendamento.
- O acesso e uso do Laboratório de Informática (PR Digital) pel@s alun@s
é organizado através de agendamento junto @ Agente Educacional II,
responsável pelo setor, com solicitação e acompanhamento do professor@
responsável pela atividade, priorizando sempre a pesquisa relacionada aos
conteúdos curriculares e aprimoramento às aulas.
- Devido aos transtornos ocorridos, as atividades de pesquisa em contra-
turno sem a presença d@ professr@ deverá ser realizada na Biblioteca Pública,
devendo ser respeitada a organização de agendamento e funcionamento da
mesma.
- Professor@s responsáveis por alun@s com Atividades Curriculares em
Contra-turno (Salas de Apoio, Atividades Complementares Curriculares, etc),
deverá fazer revezamento de agendamento com flexibilidade de horários, para
oportunizar a utilização do Laboratório de Informática às demais disciplinas do
dia.
- @ Agente Educacional II, responsável pelo Laboratório de Informática
deverá expor no quadro de avisos o agendamento, destacando professor@,
turma, data e horário.
- @ Agente educacional II encaminhará as ações, buscando sempre apoio
técnico para melhoria das máquinas e melhor funcionamento do setor.
- @ Agente Educacional II, responsável pelo Laboratório de Informática
será apoio à pesquisa, devendo sempre junto @ professr@ evitar o uso
inadequado dos equipamentos. Poderá para isso, chamar a atenção quando
necessário e elaborar regras junto à direção e equipe pedagógica.
- @ Agente Educacional II, responsável pelo Laboratório de Informática,
deverá permanecer no setor em tempo integral para atendimento e
acompanhamento às atividades.
- Ao solicitar uma pesquisa, @ professr@ deverá indicar sites científicos
que contemple o assunto.
- @ Agente Educacional II será responsável pela exposição de lista com
sites para pesquisa no edital do setor, para consulta d@s professor@s e d@s
alun@s quando necessário.
- Não haverá agendamento de uso do Laboratório de Informática para
alun@s nas 5ªs aulas, devido à necessidade de organização da sala para o
próximo turno e remanejamento d@ profissional responsável para atendimento à
biblioteca (turno matutino). Em casos especiais, @ professor@ deverá contatar
com @ profissional responsável pelo setor para viabilizar o uso ou não.
- A equipe gestora deverá acompanhar a utilização dos equipamentos
disponíveis na escola, de forma a evitar abusos que não contribuem ao processo
de ensino e aprendizagem e a construção do conhecimento curricular.
- Navegar e estimular a navegação ao Portal Educacional da Secretaria de
Estado da Educação, considerando os ambientes Educadores, Gestão, Alunos e
Comunidade Escolar (www.diaadiaeducacao.pr.gov.br) e também no site da
escola ([email protected]).
Projetos Especiais 2011/2012
Atividade Complementar Curricular em Contra Turno: Atividades Relacionadas
ao Mundo do Trabalho e Geração de Renda - Preparatório para o Vestibular –
Professora Nilza Maria da Penha.
Atividade Complementar Curricular em Contra Turno: Aprofundamento da
Aprendizagem em Matemática - Brincadeiras e Jogos Intelectivos – Professor
José Roberto Szlachta.
Atividade Complementar Curricular em Contra Turno: Modalidade Esportiva –
Futsal – Professor Edione Renato Peters.
Solicita aqui que os Projetos de Atividades Complementares Curriculares,
seja desenvolvido pelo professor autor, salvo em caso de desistência por livre
arbítrio do mesmo.
Avaliação Institucional do P.P.P.
O acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico se
realizarão semestralmente, tendo a participação do Conselho Escolar, APMF,
Representantes de Turmas, Professores e Funcionários. Ocorrerá através de
análise conjunta do trabalho administrativo e pedagógico, detectando os aspectos
positivos, negativos e avanços obtidos, com apresentação de sugestões e
soluções. Através da análise, será avaliado também, o desempenho dos
docentes, da equipe pedagógica, da equipe de apoio técnico administrativo e da
direção, bem como a participação, dedicação e contribuição das instâncias
colegiadas, dos pais e dos alunos.
Anexos do P.P.P.
Fichas de Pré Conselho e Conselho de Classe;
Projeto de Suplemento de Carga Horária;
Plano de Ação: Diversidade Cultural;
Plano de Ação: Saúde e Prevenção na Escola;
Plano de Ação Equipe Multidisciplinar;
Plano de Ação Movimento PR sem Corrupção;
Plano de Trabalho Equipe Pedagógica;
Propostas Pedagógicas Curriculares;
Estrutura do Plano de trabalho Docente;
Modelo para preenchimento do Livro de Registro de Classe;
Calendário Escolar Anual;
Ficha de Comunicação de Ocorrência em Sala de Aula;
Foto de José Siqueira Rosas;
Foto de Tela (Óleo sobre tela: Estação de Ferro) José Siqueira Rosas;
Plano de Ação Programa: Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola.
REFERÊNCIAS
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BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de 1988 / obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antonio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos e Livia Céspedes. 31. ed. Saraiva: São Paulo, 2003.
______. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Legislação Básica da Educação: Brasília, 1996.
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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Plano Estadual de Educação – PEE PR. Superintendência da Educação: Curitiba, 2005. Disponível em: <http://www.seed.pr.gov.br/portals/pee/construção_coletiva.pdf>. Acesso em: 26 out 2010.
PARANÁ, Secretaria de Estado da educação. Programa FICA Comigo: enfrentamento à evasão escolar. SEED: Curitiba, 2009. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Semana Pedagógica 2º Semestre de 2011. SEED: Curitiba, 2011.
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Eu acompanho a avaliação escolar de meu filho. E você?. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais: Curitiba, 2009.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Instrução 02/2004 que regulamenta a distribuição de aulas nos estabelecimentos de ensino na rede estadual de Educação Básica e estabelece normas para atribuição da hora-atividade. Superintendência da Educação: Curitiba, 2004. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Instrução 14/08 que estabelece as normas para preenchimento do Livro Registro de Classe na Rede Estadual de Ensino. Superintendência de Desenvolvimento Educacional: Curitiba, 2008.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Semana Pedagógica - Agosto 2010: Quando as Políticas Educacionais voltam-se para a legitimação do tempo, do espaço e da autonomia da escola na definição de seu Projeto Político Pedagógico. CGE: Curitiba, 2010.