PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
JOÃO MONLEVADE
2012
4040 CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE CRIADO PELA LEI MUNICIPAL 287 DE 18 DE DEZEMBRO DE 1971
JOÃO MONLEVADE - MINAS GERAIS
“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na
palavra, no trabalho, na ação-reflexão”. Paulo Freire
ÍNDICE
1. Introdução.........................................................................................................
2. Identificação.....................................................................................................
2.1. Atos Legais......................................................................................................
2.2. Modalidades de Ensino, Organização e Estrutura...........................................
2.2.1 – Ensino Fundamental – Anos Finais............................................................
2.2.2 – EJA – Educação de Jovens e Adultos – Anos Finais.................................
2.2.3. EJA – Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio................................
3. Princípios e valores...........................................................................................
4. Caracterização da escola...................................................................................
5. Dados sobre a aprendizagem............................................................................
5.1. Resultados das Avaliações externas................................................................
6. Recursos – Estrutura Física..............................................................................
6.1. Recursos Didáticos..........................................................................................
6.2. Recursos Humanos..........................................................................................
7. Diretrizes Pedagógicas.....................................................................................
7.1. Planejamento Escolar......................................................................................
7.2. Currículo escolar.............................................................................................
7.2.1. Plano Curricular para o Ensino Fundamental– turno Diurno.......................
7.2.2. Plano curricular para o Ensino Fundamental da EJA – Turno Noturno.......
7.2.3. Plano curricular para o Ensino Médio da EJA – Turno Noturno.................
7.3. Encontros dos Gestores e Co-gestores.............................................................
7.4. Encontros de formação.....................................................................................
7.5. Conselho de classe...........................................................................................
7.6. Conselho Escolar..............................................................................................
7.7. Reuniões de pais..............................................................................................
7.8. Tempo escolar.................................................................................................
7.8.1 Enturmação....................................................................................................
7.9. Avaliação.........................................................................................................
7.9.1. Critérios para aprovação...............................................................................
7.9.2. Recuperação..................................................................................................
7.9.3. Progressão parcial.........................................................................................
8. Relação com as famílias.....................................................................................
9. Plano de ção........................................................................................................
10. Anexos
11. Referências Bibliográficas
1. INTRODUÇÃO
De acordo com Veiga (2002), o projeto político pedagógico visa colocar em prática,
coletivamente, as ações intencionais da escola. Sendo assim, este documento visa organizar o
trabalho escolar do Centro Educacional de João Monlevade a partir de suas reais demandas,
necessidades e desejos.
Este processo coletivo de construção do projeto iniciou-se em 2011, promovendo a
discussão e definição coletiva das suas finalidades culturais, políticas e sociais na formação
humanística. Esta construção deve garantir atividades que visam à formação, abrangendo
ações que dizem respeito aos direitos e deveres do cidadão.
O projeto político pedagógico foi construído a partir do envolvimento de todos os
segmentos, possibilitando que cada pessoa contribuísse como sujeito responsável pela
organização do trabalho da escola. É uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a definir
suas prioridades estratégicas, a converter as prioridades em metas educacionais e outras
concretas, a decidir o que fazer para alcançar a aprendizagem, a medir os resultados atingidos
e a avaliar o próprio desempenho.
“Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar
significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de
instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém
de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa
frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível,
comprometendo seus atores e autores”. (Gadotti).
Portanto, o projeto político-pedagógico faz parte do planejamento e da gestão escolar.
A questão principal do planejamento é, então, expressar a capacidade de se transferir o
planejado para a ação. O caráter coletivo presente no fazer e no refazer, na busca de soluções,
na avaliação dos resultados é que o tornará eficiente. Ainda, para garantir a eficácia deste
instrumento é necessário levar em conta a realidade de cada um que faz parte da instituição, a
realidade social na qual está inserida esta instituição, a base legal que a norteia, as condições
físicas encontradas, os recursos humanos, os resultados obtidos nos anos anteriores, a
proposta pedagógica, a formação continuada dos profissionais da educação, os projetos
pedagógicos desenvolvidos e todas as demais ações que farão parte no decorrer do ano letivo.
Por isso, é de extrema necessidade o constante acompanhamento e o repensar coletivo em
todos os encontros pedagógicos, assembléias e reuniões, para manter a expectativa de um
documento norteador de todas as ações desenvolvidas no âmbito escolar que prime pela
excelência na educação.
2. IDENTIFICAÇÃO
O Centro Educacional de João Monlevade, instituição municipal, situado na Avenida
Wilson Alvarenga, nº 830, Carneirinhos, João Monlevade – MG, CEP: 35930000, está
localizado em Zona Urbana. Telefone- (31)38516067 – email:
[email protected] – Blog: cejm39.blogspot.com.
2.1. ATOS LEGAIS – Centro Educacional de João Monlevade
Criado pela lei municipal nº 287 de 28/12/71.
Parecer nº 61/97 MG19/03/74 autoriza funcionamento das quatro últimas séries de 1º
grau, de 5ª a 8ª séries.
Portaria nº 49/84 MG31/01/84 prorroga autorização de funcionamento.
Portaria nº 164/99 MG24/02/99 reconhece o Ensino Médio Geral.
Portaria 072/79 MG23/02/99 reconhece as habilitações profissionais do Centro
Educacional (Magistério de 1º grau – Professor de 1ª a 4ª série e Técnico em
Secretariado).
Parecer 169/05 MG15/03/05 manifesta favoravelmente ao pedido de autorização de
funcionamento do curso de Educação de Jovens e Adultos do Ensino Médio.
Portaria nº 553/05 MG03/05/05 Autoriza o funcionamento do curso de Educação de
Jovens e Adultos – EJA do Ensino Médio.
Fonte: Regimento Escolar
2.2. Modalidades de Ensino, Organização e Estrutura.
A Escola Centro Educacional de João Monlevade oferece à Comunidade Escolar de João
Monlevade as seguintes modalidades de ensino:
2.2.1 – Ensino Fundamental – Anos Finais
Ano Quantidade de turmas Turno
6º Ano 08 Vespertino
7º Ano 08 Vespertino
8º Ano 09 Matutino
9º Ano 08 Matutino
2.2.2 – EJA – Educação de Jovens e Adultos – Anos Finais
Ano Quantidade de turmas Turno
Intermediário III 01 Noturno
Certificação 03 Noturno
2.2.3. EJA – Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio
Ano Quantidade de turmas Turno
1º Período 02 Noturno
2º Período 03 Noturno
Fonte: Lista de matrícula 2011
3. PRINCÍPIOS E VALORES
Fundamentados em uma teoria pedagógico-humanista, o Centro Educacional se pautará
pelos princípios:
. Escola de qualidade como direito de todos;
. Igualdade/equidade de condições para acesso e permanência na escola;
. Respeito à liberdade de expressão, à diversidade étnica, cultural e diferentes ritmos de
aprendizagem;
. Valorização de experiência extra-escolar e reconhecimento do currículo prévio do aluno;
. Inclusão como direito, entendendo que a apropriação dos saberes não se realiza da mesma
forma para todos;
. Valorização do profissional, garantindo formação, condições favoráveis de trabalho,
autonomia e respeito.
Com história e tradição de 40 anos, o CEJM tem uma abordagem especial e criativa
para preparar os alunos para o futuro. Além do currículo comum, ensina habilidades valiosas
para a vida, que contribuirão para a construção de indivíduos mais justos e bem preparados
para o exercício da democracia.
Educação significativa envolve mais do que boas notas. Exige relacionamentos
saudáveis criados dentro do contexto de uma comunidade solidária. Quando os alunos vivem
em um ambiente atencioso e prestativo, eles podem aprender o valor da integridade e da
tolerância e ganhar confiança para enfrentar os desafios propostos para a construção do seu
caráter, promovendo a auto-estima e a capacidade de ajudar os outros.
Somos um grupo social localizado entre a família e os demais grupos sociais, e nossa atuação
visa também promover a integração dos alunos à sociedade e às suas leis. Os diferenciais do
CEJM são evidenciados através da prática de valores, como nossa fé em Deus, o amor à Pátria
e à Bandeira, o respeito à família e o incentivo à solidariedade.
O CEJM é uma escola com uma missão clara: preparar o aluno para o exercício da
cidadania, desenvolvendo habilidades e competências para sua autonomia e sociabilidade. É
um lugar onde cada aluno cresce pessoal e coletivamente.
4. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
O Centro Educacional de João Monlevade está localizado à Avenida Wilson
Alvarenga, 830, na região central da cidade de João Monlevade, sendo circundado pelos
bairros Lucília, Mangabeiras, São João, São Benedito e José Elói; foi criado na administração
do prefeito Antônio Gonçalves, através da Lei Municipal 260 de 12/02/71, como uma
autarquia.
Através da portaria nº 100/71, de 20 de abril, o Prefeito Municipal nomeou a
Comissão Municipal de Educação, para entre outros, traçar diretrizes que norteariam a
filosofia do CEJM, fazer o recrutamento e a seleção do pessoal necessário ao seu
funcionamento, fundamentando-se nos preceitos da Lei 5692 (LDB).
Em 06 de abril de 1972, o CEJM abre suas portas para acolher, com carinho, aqueles
jovens sob a orientação e zelo de todos os seus funcionários. Almeja o máximo da promoção
humana, oferecendo os cursos de 1 º e 2º graus, Curso de Magistério e Técnico em
Secretariado. Em dezembro de 1972, foi extinta a autarquia, passando a escola a pertencer
diretamente à Prefeitura Municipal de João Monlevade.
Devido à localização da escola em área próxima ao centro da cidade, nossos alunos
formam uma comunidade diversificada. Desse modo, temos uma clientela heterogênea que se
distribui nos períodos da manhã, tarde e noite, apresentando um perfil sócio-econômico misto,
oriunda de diferentes bairros e cidades vizinhas.
A maior parte dos alunos reside nos bairros Loanda, Lucília, Belmonte, Satélite, José
de Alencar, Metalúrgico, Vila Tanque e Santa Bárbara. Há também alunos de bairros mais
afastados como Jacuí, Santa Cecília, Nova Monlevade e Estrela Dalva, além dos alunos de
cidades vizinhas como São Gonçalo e Bela Vista de Minas.
A inserção dos alunos no CEJM é feita a partir do 6º ano. As escolas encaminham a
relação do 5º ano com o nome completo, data de nascimento e endereço completo para a
SME, que por sua vez, através de uma comissão de cadastro formada por representantes da
inspetoria escolar, SME, diretores de escola e professores definem as listagens, observando
critérios de zoneamento por aproximação de bairros.
O corpo discente do CEJM é composto por um número estimado de 1480 alunos,
sendo, aproximadamente, 51% feminino e 49% masculino.
Número de alunos
51% 49%Masculino
Feminino
Fonte: Questionário do CEJM/2010
A maioria desses alunos vai para a escola no transporte escolar ou a pé, como pode ser
visualizado pelo gráfico a seguir.
Como vão à escola
67,6
26,4
1,92,8
1
0,3
Transp. Escolar
A pé
Ônibus de linha
Carro próprio
Transp. Particular
Moto
Fonte: Questionário de CEJM/2010
Os dados mostram também que os alunos residem, em sua maioria, com mães e
irmãos, com famílias tradicionais: pai, mãe e irmãos; e outros com padrasto, madrasta, avós,
tios, primos e sobrinhos.
Pessoas que residem na casa:
Fonte: Questionário do CEJM/2010
35,7
30,6
20,6
5
1,9
0,11,7
4,21,7
0,1
Pai
Mãe
Irmãos
Avós
Padrasto
Madrasta
Primos
Tios
Bisavós
Sobrinhos
Quanto ao grau de instrução, pode-se verificar que a maioria dos pais possui o 1º grau
completo ou incompleto; uma grande quantidade de pais tem o 2º grau completo ou
incompleto e apenas uma pequena minoria com curso superior completo ou incompleto.
Grau de instrução
34,5
7,8
23,9
23,9
8,3
1,6 Nível Superior
Superior Incompleto
Ensino Médio Completo
Ensino Médio
Incompleto
Ensino Fundamental
Completo
Ensino Fundamento
Incompleto
Fonte: Questionário do CEJM/2010
Ainda hoje, a economia familiar dos alunos se vincula ao trabalho autônomo, Do lar,
Motorista e Mecânico, na maioria. Estende-se também a outras profissões como Professor,
Especialista em Educação, Psicólogo, Dentista e Assistente Social. A renda familiar que
prevalece é de 2 a 3 salários mínimos e a grande maioria mora em casa própria, não
recebendo nenhum benefício do governo. A respeito deste benefício podemos destacar:
-76,7% não recebem nenhum tipo de benefício do governo;
-21,2 % recebem bolsa família;
-2,1 % recebem bolsa escola;
-0% recebe BPC.
Benefícios do governo
2,1
76,4
0
21,2
Não recebem
Bolsa escola
Bolsa família
BPC
Fonte: Questionário de CEJM/2010
Renda Familiar
43,5
19,1
2,5 2,1
26,8
Sem renda
Mais de 3 salários
mínimos
de 2 a 3 salários
mínimos
1 salário mínimo
Menos de 1 salário
mínimo
Fonte: Questionário de CEJM/2010
Algumas atividades destacam-se no tempo livre dos alunos, com maior incidência na
prática de esportes, TV e o uso do computador, melhor visualizadas no gráfico a seguir:
Atividades do tempo livre dos alunos
8 8810
234
715117
32760
1421
96
17
26
30,4
1025
247
Aula particular
Brincar
Clue de jovens
Computador
Coral
Cursos
Dança
Escoteiro
Esportes
Estudar
Inglês
Instrumento musical
Leitura
Música
Natação
Outros
Passear
Tarefa de casa
TV
Fonte: Questionário de CEJM/2010
Os lugares que os alunos mais frequentam são divididos da seguinte forma:
33,5% Igrejas
31,3% Clubes
18,2% praças
17% outros
Lugares que freqüentam
33,5
18,2
17
31,3
Clubes
Igrejas
Praças
Outros
Fonte: Questionário de CEJM/2010
99,1% das famílias apresentam uma religião e apenas 0,9% relataram não terem
religião. Das religiões apresentadas, 70,3% pertencem à religião católica, 28,1% à Evangélica
e 1,6% a outras.
Religião
1,6
70,3
28,1
Católica
Evangélica
Outra
Fonte: Questionário de CEJM/2010
4,5
66
11,4
4,5
4,5
6,82,3
Física
Visual
Auditiva
Dislexia
Hiperativo
Déficit de atenção
Respiratória
A escola atende 44 alunos portadores de deficiência, sendo 2 Física, 29 Visual, 5
Auditiva, 2 Dislexia, 2 Hiperatividade, 3 Déficit de Atenção e 1 Respiratória.
Portadores de deficiência
5,60%
94,40%
Fonte: Questionário de CEJM/2010
Tipos de deficiência
Fonte: Questionário de CEJM/2010
É importante ressaltar que 20 alunos matriculados no CEJM possuem
acompanhamento de outras instituições como a ABEB, Fundação CRÊ-SER ou aula
particular.
No ano de 2010, o Centro Educacional de João Monlevade foi contemplado com a sala
de recursos multifuncionais que visa contemplar as especificidades dos alunos com
deficiência ou dificuldade de aprendizagem. Pautados nesta missão, atendemos os alunos no
contraturno, na sala de AEE, proporcionando atividades complementares que garantam ao
aprendiz a construção do conhecimento em sala de aula e fora dela. Como previsto no Decreto
6949/2009, artigo 24, alínea “d” asseguramos que “as pessoas com deficiência recebam o
apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vista a facilitar sua efetiva
educação”.
O Atendimento Educacional Especializado contempla um total de 10 alunos com
planejamento específico às suas necessidades. Em parceria com a gestão administrativa,
equipe pedagógica, professores, monitores, comunidade escolar e professor de AEE realizam-
se reuniões periódicas, atendendo os professores para trocas de experiências, estratégias e
adaptações curriculares necessárias para assegurar e garantir a permanência do educando no
processo de aprendizagem.
Assim sendo, a escola compromete-se a cumprir as diretrizes e metas referentes ao
Atendimento Educacional Especializado, proporcionando ao aluno autonomia, criatividade e
melhor interação no ambiente escolar que propiciam acessibilidade e uma educação para a
diversidade.
Perfil do aluno da EJA:
De acordo com a LDBEN (9394) Art. V, cap.II, a Educação de Jovens e adultos torna-
se uma modalidade de ensino da educação básica, superando sua dimensão de ensino
supletivo, regulamentando sua oferta a todos aqueles que não tiveram acesso ou não
concluíram os ensinos fundamental e médio, na idade própria.
Art.37 §1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e adultos, que
não concluíram os estudos na idade regular, oportunidades educacionais, considerando as
características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e
exames.
Em pesquisas educacionais realizadas com os alunos EJA/CEJM (ensino fundamental
e médio), nos anos de 2009 a 20l2, observamos que os alunos, em sua maioria, são:
.mulheres;
.estado civil: solteiros (perceptível aumento no decorrer dos anos);
.cor parda (com grande dificuldade no reconhecimento de identidade raça/cor);
. católicos;
. possuem casa própria, com renda familiar de até 2 salários mínimo;
. procuram o curso de EJA na CEJM devido ao profissionalismo dos funcionários e
credibilidade na proposta pedagógica da escola;
. buscam melhores perspectivas de vida e acreditam que a educação é um meio para tal;
.visam a uma qualificação profissional.
No ano de 2012, observamos um crescente número de jovens em idade entre 15 e 17
anos, apontando para um rejuvenescimento da clientela. Estes alunos são oriundos do ensino
fundamental regular, com anos de repetência, histórico de indisciplina e desmotivados com a
instituição e com eles próprios.
Apesar dos problemas enfrentados, a escola é, ainda, almejada por todos, pois o jovem
ou o adulto sem estudo não consegue colocação satisfatória no mercado de trabalho e a escola
apresenta-se como possibilidade de promoção social.
O mercado de trabalho instável, as relações familiares fragilizadas e a falta de
confiança no futuro são fatores que perturbam os jovens, levando-os muitas vezes ao
envolvimento com drogas, a comportamentos violentos ou a uma atitude de apatia e
desânimo.
5. LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE A APRENDIZAGEM
Uma escola que pretende estabelecer normas que rejam sua estrutura física e cultural
segue determinados procedimentos que mobilizam a construção do seu Projeto Político
Pedagógico (PPP). Um desses procedimentos é a importância da análise de dados que
retratam a aprendizagem na escola. A partir destas informações quantitativas, cabe à Escola
planejar ações e metodologias para a redução de deficiências no processo de ensino e
aprendizagem, principalmente no que concerne ao índice de reprovação escolar.
2009
APROVADOS
LP M H G C I LP M H G C I LP M H G C I LP M H G C I
5 4 2 4 5 5 8 39 13 14 39 7 33 37 32 10 27 22 19 31 12 9 26 19
TRANSFERIDOS
EVADIDOS
MATRICULADOS
Nº DE TURMAS
P. PARCIAL
DISTORÇÃO
IDADE/SÉRIE
Fonte: Lista de Matrícula 2009
41 37
REPROVADOS
8
20 (M) e 16 (C) = 365 (H), 3 (M), 20 (LP)
= 28XXX
6 10 5
6
0 0 0
277 392 285
230 343 242
6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE
9 7 8
5
4
8
3 (LP)
9 9
0
262
5ª SÉRIE
248
40
2010
APROVADOS
LP M H G C I LP M H G C I LP M H G C I LP M H G C I
6 6 3 1 6 6 5 10 10 8 9 7 11 8 9 6 6 4
TRANSFERIDOS
EVADIDOS
MATRICULADOS
Nº DE TURMAS
P. PARCIAL
TRABALHO
DIFERENCIADO
DISTORÇÃO
IDADE/SÉRIE
Fonte: Lista de Matrícula 2010
REPROVADOS
6 10 11 2
2 (M) 6 (M) e 3 (C) = 9 3 (M) e 3 (LP) = 6 XXX
3 4 4 6
603 - 29 ALUNOS - 26
AP; 3 REP;
(2 LP; 3 M; 2 C; 2 I)
608 - 24 ALUNOS - 21
AP; 3 REP
(3 LP; 3 M; 2 H; 3 C; 1 GT;
3 I); 1 P. PARCIAL (M)
712 - 26 ALUNOS - 24
AP; 2 REP;
(2 LP; 2 M; 2 H; 2 C; 2 G);
4 P. PARCIAL (M)
265 288 286 290
8 9 8 9
7 7 7 11
0 2 2 0
8º ANO 9º ANO
255 269 266 276
6º ANO 7º ANO
803 - 27 ALUNOS - 25
AP; 2 REP; 3 P. PARCIAL
(2 LP; 1 M)
813 - 32 ALUNOS - 28
AP; 4 REP; 1 P. PARCIAL
(M)
916 - 29 ALUNOS - 28
AP; 1 REP;
(M; H; GT; I)
910 - 21 ALUNOS - 21
AP;
2011
APROVADOS
LP M H G C I LP M H G C I LP M H G C I LP M H G C I
6 10 9 5 9 9 12 22 19 6 21 12 20 20 17 8 11 12 9 9 8 7 8 6
TRANSFERIDOS
EVADIDOS
MATRICULADOS
Nº DE TURMAS
DISTORÇÃO
IDADE/SÉRIE
TRABALHO
DIFERENCIADO
Fonte: Lista de Matrícula 2011
0LP M H
14 7 4
6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO
257 239 250 242
12 12 10 9
10
3 1 1 1
282 274 282 263
22
8 8 9
21
8
20 25
11
0 M
1 2 2 3
8 6 6 10
REPROVADOS
P. PARCIAL
5 8 7
H C
248230
343
242255
269 266276
257239
250 242
5
40 41 37
6 10 112
1022 21 11
0
50
100
150
200
250
300
350
400
6º 7º 8º 9º 6º 7º 8º 9º 6º 7º 8º 9º
2009 2010 2011
Alunos Aprovados e Reprovados
Aprovados Reprovados
Dados retirados da Secretaria do CEJM.
Conforme estudos realizados, percebe-se um alto índice de reprovação no ano de 2009
(superior ao esperado). Frente a esta realidade, em reunião colegiada e com aprovação da
Secretaria de Educação, decidiu-se pela criação de turmas de projeto para cada série.
Durante o processo de ensino-aprendizagem, se for verificado que algumas turmas
possuem dificuldades para acompanhar o ritmo das atividades dentro do tempo de estudo, a
Escola, juntamente com o Conselho de professores, estabelece outras metodologias com
atividades diversificadas, menor quantidade de alunos e conteúdo adaptado para terem acesso
à série seguinte.
5.1. Resultados das Avaliações externas
Língua Portuguesa
Proficiência Média
Participação (número de alunos)
Evolução do Percentual de alunos por Padrão de Desempenho
Percentual de Alunos por Nível de Proficiência e Padrão de Desempenho
Matemática
Proficiência Média
Participação (número de alunos)
Evolução do Percentual de alunos por Padrão de Desempenho
Percentual de Alunos por Nível de Proficiência e Padrão de Desempenho
As informações fornecidas através dos resultados das avaliações externas oferecem a
cada unidade escolar a oportunidade de análise da sua nota em comparação às notas do seu
município, seu estado e de todo país.
O CEJM tem obtido um bom desempenho nas avaliações externas, acima das médias
nacional, estadual e municipal como mostram os gráficos e tabelas do SIMAVE/PROERB e
da Prova Brasil/IDEB.
Mesmo apresentando um índice razoável (4,9 numa escala que vai de 0 a 10) devemos
evoluir, pois o IDEB tem como meta, atingir até 2022, 6,0 para anos iniciais e 5,5 para os
anos finais, média essa alcançada, hoje em dia, pelos países desenvolvidos que integram a
OCDE, Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Fontes: -Dados da secretaria escolar;
-Dados enviados pela Secretaria Estadual de Educação através da UFJF;
- Dados fornecidos pelo INEP/MEC.
6. RECURSOS
6.1. Espaço Físico Escolar
O ambiente escolar - como um espaço público no qual grande parte de nossos
adolescentes jovens e adultos passam seu tempo - é um dos lugares que permitem exercitar tal
convívio. A estrutura física da escola, assim como sua organização, manutenção e segurança
revela muito sobre a vida que ali se desenvolve.
O espaço material é um pano de fundo onde as sensações se revelam e produzem
marcas profundas que permanecem mesmo quando as pessoas deixam de ser crianças. Através
dessa qualificação, o espaço físico adquire uma nova condição: a de ambiente. (LIMA, 1989).
O espaço escolar do Centro Educacional de João Monlevade compõe um todo
coerente, pois é nele e a partir dele que se desenvolve a prática pedagógica. Sendo assim,
constitui um espaço de possibilidades, tanto para aprender como para ensinar, pois oferece um
espaço amplo, acessível (condição essencial e prioritária para inclusão).
O Centro Educacional de João Monlevade possui:
6.1.1. Área construída
*Anfiteatro (palco, camarim, banheiros)
*Biblioteca(01)
* Secretaria (01)
* Portaria com recepcionista
* Coordenação de turno (01)
* Coordenação pedagógica (orientação e supervisão) (01)
* Direção (01)
* Cozinha (interna) – (para a utilização dos funcionários)
* Sala de apoio audiovisual (01)
* Xerox (01)
* Rouparia/Figurino (01)
* Sala de digitação (01)
* Refugo de material elétrico (01)
* Sala dos professores (01)
* Sanitário da sala dos professores (1 Feminino e 1 Masculino)
* Sala de capacitação (1 sala de estudos para os professores )
* Arquivo Morto (01 )
* Cantina Comercial / Lanchonete (01)
* Cozinha/ Refeitório (01)
* Sala de vídeo (01)
* Sala de aula (17 salas, algumas com medidas diferentes)
* Sanitários de alunos (01 (Masc) e 01 (Fem), com várias repartições internas)
* Almoxarifado (01)
* Sala de Auxiliares de Serviços Gerais (01)
* Palco externo (01)
* Pátio interno
* Laboratório de Ciências (01)
* Laboratório de Informática (01)
* Laboratório de Matemática (em fase de implementação)
* Rádio escola (01)
* Sala de instrumentos da fanfarra (01)
* Despensa - alimentos (01)
* Quadra de esportes – Vestiários (M/F ), Depósito, Sala de professores, arquibancada ( 01)
6.1.2. Área não construída
* Estacionamento
* Pátios externos (área de circulação à esquerda e à direita)
* Área da biblioteca (com mesas grandes para atividades em grupo).
6.2. Recursos Financeiros
A gestão financeira correta é que garantirá um trabalho mais seguro para o quadro de
colaboradores, para os gestores, mantenedores e pais, garantindo a aplicação dos recursos com
transparência e coerência. No Centro Educacional de João Monlevade, o Conselho Escolar é
quem define o direcionamento das verbas diante das necessidades reais da escola detectadas
por todos os componentes da mesma.
É conveniente ressaltar que a escola recebe uma verba do FNDE, sendo 50% do valor
destinados para compra de material permanente e os outros 50% destinados para compra de
material de consumo. A verba recebida da Prefeitura é destinada apenas para material de
consumo.
6.3. Recursos Humanos
A gestão dos recursos humanos no Centro Educacional de João Monlevade organiza
uma estrutura para administrar os funcionários, docentes e comunidade escolar de maneira
profissional, cujo diferencial maior baseia-se nas pessoas que prestam os serviços, isto é,
professores, secretárias, recepcionistas, porteiros, atendentes, zeladores, auxiliares. A
formação em serviço, a integração e o acompanhamento dos colaboradores tornam-se
essenciais para a oferta de serviços no padrão estabelecido pela instituição de ensino. Ver
quadro de funcionários de 2012 ( anexo1).
O quadro de colaboradores do Centro Educacional consta de:
- Professores: 71
- Auxiliar administrativo: 10
- Auxiliar Serviços Gerais: 20
- Porteiro/ Vigia: 06
- Coordenação Pedagógica: 07
- Direção: 03
6.4. Recursos Didáticos
Com relação aos recursos didáticos, o Centro Educacional de João Monlevade conta
com aparelhos de TV, DVD’s, CD’s, vídeo cassete, micro system, (2) projetores multimídia
com tela de proteção (data show), que compõem a sala de vídeo e informática.
Há um laboratório de Ciências equipado com vários aparelhos e utensílios, que
propiciam ferramentas essenciais para as aulas práticas de física, química e biologia. Dentre
eles: microscópios comuns e um eletrônico com capacidade de aumento de 2.000 vezes,
balança de precisão, kits de anatomia, esqueleto de resina em tamanho natural, reagentes e
vidrarias, materiais diversos para estudo de zoologia, botânica e anatomia humana.
A escola possui vários títulos literários, gibis, revistas, jornais disponíveis na
biblioteca e na sala de estudo dos professores. Todos os alunos recebem livros didáticos de
todas as disciplinas.
A sala multifuncional para Atendimento Educacional Especializado conta com
material didático específico e manipulável para atender as diversas necessidades dos alunos.
A área de conhecimento História/Geografia tem variados mapas, um planetário e um globo
terrestre.
Vale ressaltar que a Rádio Escola também funciona como um recurso didático, criando
condições para melhoria da comunicação na escola e complementando o aprendizado,
ampliando a capacidade intelectual e as habilidades dos participantes. A rádio representa uma
significativa ferramenta nos momentos cívicos e de orações semanais.
Existem 19 computadores, 1 impressora e 19 headfones laboratório de informática e
jogos matemáticos para compor o laboratório de matemática que se encontra em fase de
implantação.
A área de Educação Física possui materiais esportivos e sua prática é realizada em
uma quadra de esportes que fica a cerca de dois quarteirões da escola. A escola ainda conta
com um anfiteatro com 600 lugares para atender alunos e comunidade escolar.
7 - DIRETRIZES PEDAGÓGICAS
Só aprende aquele que se apropria do aprendido transformando-o em apreendido, com o que
pode por isso mesmo, reinventá-lo; aquele que é capaz de aplicar o aprendido-apreendido a
situações existentes concretas “Paulo Freire
Levando em conta que a educação é ao mesmo tempo um processo individual e um
processo social que acontece através das inter-relações, o CEJM busca referências em
algumas tendências existentes no sistema pedagógico. Objetivando suscitar no educando a
consciência de si e do mundo, a escola busca na pedagogia progressista (baseada nos estudos
de Paulo Freire), a teoria dialética do conhecimento, refletindo a prática e retornando a ela
para transformá-la. Educador e Educando aprendem juntos numa relação dinâmica na qual a
prática, orientada pela teoria, reorienta esta teoria, num processo de constante
aperfeiçoamento.
Para Paulo Freire "o homem é o sujeito da educação e, apesar de uma grande ênfase no
sujeito, evidencia-se uma tendência interacionista, já que a interação homem - mundo, sujeito
- objeto é imprescindível para que o ser humano se desenvolva e se torne sujeito de sua
práxis". É refletindo sobre seu ambiente concreto que o homem chegará a ser sujeito.
O Centro Educacional de João Monlevade acredita que a educação possibilita a
compreensão da realidade histórico-social e explicita o papel do sujeito
construtor/transformador dessa mesma realidade. Toda comunidade escolar é responsável pela
educação, assim as estratégias de trabalho são planejadas por todos os envolvidos no
processo.
7.1. Planejamento Escolar
Planejamento Escolar é o planejamento global da escola, envolvendo o processo de
reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da
instituição. "É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente,
articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social" (LIBÂNEO, 1992, p.
221).
As capacitações por área acontecem semanalmente (perfazem dois horários) em que é
permitido aos professores discutir com seus pares suas experiências em sala de aula, como
também momento de estudo e aprofundamento. O planejamento é contínuo e elaborado de
acordo com a realidade do aluno.
7.2. Currículo escolar
O currículo proposto está estruturado conforme a Lei nº 9394, de 20 de dezembro de
1996, em seu Art. 38 e legislações correlatas, com uma base nacional comum e uma parte
diversificada, preparando os alunos ao prosseguimento dos estudos.
A Resolução CNE/CBE nº 2/98, que fixa as diretrizes curriculares nacionais para o
ensino fundamental, apresenta como princípios norteadores da ação pedagógica a autonomia,
a responsabilidade, a solidariedade, o respeito ao bem comum, os direitos e deveres da
cidadania, os exercícios da criticidade e também os princípios estéticos, tais como a
sensibilidade, a criatividade e a diversidade de manifestações artístico- culturais.
Ver no anexo2 o Plano Curricular para o Ensino Fundamental– turno Diurno – 2012 e o Plano
curricular para o Ensino Fundamental e Ensino Médio da EJA – Turno Noturno – 2012.
7.3. Encontros dos Gestores e Co-gestores
As reuniões dos gestores e co-gestores acontecem semanalmente (terça-feira) e tem
como objetivo avaliar a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem, fomentar a
formação pedagógica, planejar os encontros de formação dos professores e capacitações por
áreas, socializar as práticas pedagógicas e buscar meios para que essas aconteçam de maneira
efetiva por todos que fazem parte da comunidade escolar.
7.4. Encontros de formação
Os encontros de formação acontecem quinzenalmente (segunda-feira) com a
participação da direção, coordenação pedagógica e professores. O CEJM adota em seus
encontros uma orientação teórico-conceitual/crítico-reflexiva , pois acredita ser a forma mais
adequada para esse tipo de formação.
7.5. Conselho de classe
O Conselho de classe acontece ao fim de cada bimestre e conta com a participação dos
gestores, co-gestores, professores e representantes de alunos. A cada conselho de classe é
feito, antecipadamente, um pré-conselho em que cada turma, sob orientação dos co-gestores,
faz uma reflexão sobre os aspectos relevantes ao processo ensino- aprendizagem, assim como
uma auto- avaliação da turma. O diagnóstico desse trabalho é levado pelos representantes dos
alunos no Conselho de classe onde é repassado para todos os envolvidos. Dessa forma, o
conselho de classe desempenha um papel de avaliação dos alunos e de análise das práticas
pedagógicas, com o objetivo de diagnosticar a razão das dificuldades dos alunos e apontar as
mudanças necessárias nos encaminhamentos pedagógicos para superar tais dificuldades.
7.6. Conselho Escolar
O Conselho Escolar é formado por representantes de todos os segmentos envolvidos
com a educação no CEJM: gestores, co-gestores, professores, alunos, pais, auxiliares
administrativos e auxiliares de serviço gerais. As reuniões acontecem bimestralmente ou em
caráter de emergência e têm a função de auxiliar os dirigentes escolares, assegurando a
qualidade e a lisura da instituição. Estabelece metas e planos educacionais, aprova o
calendário escolar e o projeto político pedagógico da escola e também cuida da gestão
financeira da escola, definindo planos de aplicação de recursos e normas para a prestação de
contas.
7.7. Reuniões de pais
As reuniões de pais acontecem periodicamente, com a participação dos gestores, co-
gestores e professores e têm como objetivo compartilhar interesses e missões, visando aos
benefícios para o aluno, pois acreditamos que a relação entre a escola e os pais deve ser de
parceria. Nesses encontros os pais recebem orientações, atendimento individual com os
professores dos seus filhos, estabelecem uma relação de confiança e cooperação com a escola.
7.8. Tempo escolar
Obedecendo às normas oficiais, o nosso calendário Escolar está organizado em 05 aulas
de 50 minutos cada, com um intervalo de 20 minutos, distribuídos em 200 dias letivos, com o
mínimo de 800 horas atividades. A escola funciona em três turnos para atender à demanda.
São horários de atendimento:
TURNOS ANOS
Matutino - 7h às 11h30h 8º ano e 9º ano Ensino Fund.
Vespertino - 13h às 17h30 6º ano e 7º ano Ensino Fund.
Noturno - 17h40 às 22h EJA- Anos Finais do Ensino
fundamental e Ensino Médio
Para o ano de 2013 a EJA requer, inclusão do horário de aulas geminadas para garantir
uma maior apropriação do tempo aos alunos, uma vez que 50 minutos é um tempo pequeno
para eles.
“O tempo - uma das variáveis mais importantes da organização escolar – acaba por
interferir e condicionar definitivamente o modelo de intervenção didática que se pretende
implementar no seu dia-a-dia” (Pinto, 2001:60). O tempo escolar se traduz nos horários que a
instituição estabelece.
7.8.1 Enturmação
A enturmação dos alunos do 6º ano acontece após uma sondagem, aproximando-os por
níveis de aprendizagem e a enturmação dos demais anos escolares acontece em conselho de
classe ao final do ano letivo. Novas formas de reenturmação podem ocorrer durante o ano
letivo, caso o aluno manifeste esta necessidade.
7.9. Avaliação
O Centro Educacional de João Monlevade opta por uma avaliação contínua, cumulativa
e sistemática de seus alunos, pois acredita que a avaliação serve para diagnosticar, não apenas
os resultados ou os processos, mas a prática de investigação, como também questionar a
relação ensino-aprendizagem, buscando identificar os conhecimentos construídos e as
dificuldades de uma forma dialógica.
O CEJM utiliza como recursos avaliativos as observações e registros diários do
desenvolvimento dos alunos, trabalhos individuais ou em grupos, relatórios, oralidade,
debates, mostras, exposições, participação em projetos e eventos, pesquisas, dramatizações,
jograis, provas individuais e em grupos, considerando os aspectos qualitativos dos alunos.
7.9.1. Critérios para aprovação
A aprovação será ao final do ano letivo e depende de: freqüência mínima de
75% de presença do total de horas-aulas do ano letivo e de aproveitamento igual ou superior a
60% dos 100 pontos distribuídos em cada disciplina.
Os resultados serão registrados em quatro bimestres, valendo 25 pontos cada. Os
alunos deverão atingir 60% (sessenta por cento) no final de cada ano para aprovação.
7.9.2. Recuperação
“Recuperação não é repetição. Ninguém se recupera repetindo o processo. A vida não
se passa a limpo. A gente anda para frente. Então, a recuperação tem que corresponder a um
projeto de futuro - novas estratégias pedagógicas, explicações diferenciadas, ações interativas.
Recuperar não é repetir, não é olhar para trás, não é fazer de novo. É fazer melhor, é caminhar
para frente, é fazer diferente.” Jussara Hoffman
O compromisso do CEJM não é somente com o ensino, mas principalmente com a
aprendizagem. Assim, a recuperação é entendida como uma das partes de todo o processo
ensino-aprendizagem e paralela a ele. A partir do momento que o professor detectar que a
aprendizagem não aconteceu da forma esperada, imediatamente iniciará um processo de
análise e planejamento de novos recursos e estratégias que serão oferecidos para que a
aprendizagem aconteça de maneira significativa.
Ao final do período letivo serão oferecidos ao aluno que não conseguir o desempenho
esperado – 60% do total dos pontos distribuídos em até 03 (três) conteúdos, estudos
autônomos acompanhado de avaliação no valor de 60 pontos e um trabalho orientado pelo
professor no valor de 40 (quarenta) pontos.
Não obtendo o desempenho satisfatório em até 02 conteúdos, será oferecida uma nova
oportunidade com uma avaliação no valor de 100 (cem) pontos na qual o aluno, para ser
aprovado, deverá obter acima de 60%.
Após todas as oportunidades de recuperação com acompanhamento do professor,
permanecendo o aluno com desempenho insatisfatório, poderá prosseguir seus estudos com
progressão parcial em até 01 (uma) disciplina.
7.9.3. Progressão parcial
Os professores, em parceria com a equipe pedagógica, realizarão um plano de trabalho
para direcionar os estudos dos alunos durante o período subseqüente. Os alunos deverão ser
submetidos a uma avaliação no valor de 100 pontos no mês de junho e caso não obtenha 60%
de aproveitamento, será oferecida uma nova avaliação em outubro. Assim que o aluno
conseguir o domínio das aprendizagens consideradas básicas, poderá ser liberado do processo
de progressão.
8. RELAÇÃO COM AS FAMÍLIAS
A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, em seu. Art. 12, § VI, diz que os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino,
terão a incumbência de articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de
integração da sociedade com a escola e no Art. 13, § VI, devem colaborar com as atividades
de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
A Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010, em seu Art. 1º, diz que a presente resolução
define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para o conjunto orgânico, sequencial e
articulado das etapas e modalidades da Educação Básica, baseando-se no direito de toda a
pessoa ao seu pleno desenvolvimento, à preparação para o exercício da cidadania e à
qualificação para o trabalho, na vivência e convivência em ambiente educativo, e tendo como
fundamento a responsabilidade que o Estado brasileiro, a família e a sociedade têm de garantir
a democratização do acesso, a inclusão, a permanência e a conclusão com sucesso das
crianças, dos jovens e adultos na instituição educacional.
A educação de todo aluno inicia-se na família, pois nela acontece a primeira formação
de todo ser humano. É uma instituição em que os valores, limites e, principalmente, o
exemplo dos pais ou responsáveis apontam caminhos ou descaminhos. É com a organização
familiar, seja ela qual for que sempre contamos.
A família tem um papel imprescindível junto à escola no que tange à educação moral e
intelectual de sua prole. Dessa forma, escola e família devem unificar seus discursos, falando
a mesma linguagem, a fim de estabelecer a coerência necessária ao desenvolvimento dos
educandos, respeitando a autoridade de cada instituição.
A estabilidade advinda, não da ausência de conflitos, mas de uma boa condução deles
através do diálogo franco e aberto, sem paternalismos ou adiamentos, deve ser a nossa meta,
já que o equilíbrio dessas relações dependerá dos laços que se estabelecerão entre os
envolvidos.
Assim, a família deve estar bem informada sobre a dinâmica da escola, regulamento,
projetos, cronograma de atividades a fim de contribuir com sugestões acerca das propostas
pedagógicas da escola, valorizando mais o ensino, conforme a Resolução nº 7, de dezembro
de 2010: c) manter a família informada sobre o desempenho dos alunos; d) reconhecer o
direito do aluno e da família de discutir os resultados de avaliação, inclusive em instâncias
superiores à escola, revendo procedimentos sempre que as reivindicações forem procedentes.
Ao elaborar projetos, a escola os associa às necessidades dos alunos, agregando
valores ao processo ensino e aprendizagem, dando ênfase à formação significativa. Para isso,
busca mecanismos reais e garante a permanência da família no processo de formação de seus
filhos. Estreitar esses vínculos deve ser meta de uma escola democrática.
8.1. Articulação com a comunidade
Continuarão permeando o trabalho do CEJM várias formas de interagir com a
comunidade, onde a Instituição está inserida, bem como com a família.
A Escola participará, externamente, de torneios esportivos, apresentações culturais
com grupos organizados por alunos e/ou professores. Promoverá, também, campanhas de
ação social, Reunião de Pais, Excursão Pedagógica, Festa Junina, Momentos Cívicos,
Expociências, Tarde Literária, Projeto Adolescer sem grilos, Encontro Semear, fomentando a
participação da família no conselho escolar e na construção do PPP.
A Instituição oportunizará, periodicamente, reuniões com os pais para comunicar
sobre desempenho, notas e freqüência dos alunos, questões disciplinares, administrativas e
pedagógicas, como bem exposto no artigo 12, da LDB 9.394/1996 “articular-se com as
famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;
informar aos pais e responsáveis a freqüência e o rendimento dos alunos”.
Haverá ainda reuniões extraordinárias, individuais ou coletivas, quando as
circunstâncias assim exigirem, visando ao aprimoramento do conhecimento e do crescimento
educacional.
9. PLANO DE AÇÃO
Assumindo a proposta pedagógica da escola, o Centro Educacional desenvolve
projetos e ações que contam com a participação de toda a comunidade escolar. Esses projetos
e ações visam à aprendizagem, tornando os alunos protagonistas da construção de seus
saberes.
A dimensão pedagógica precisa se pautar em ações reais para que a formação do aluno
se realize. Vários fatores que favorecem essa formação estão implícitos no currículo, nas
metodologias, nos recursos variados, na formação continuada dos professores, nas formas de
participação dos alunos e familiares, na forma de gestão, enfim, nas ações e projetos que
contribuem na organização e na qualidade do ensino. Para isso, torna-se imprescindível traçar
metas, deixando claras as ações a serem desenvolvidas e os responsáveis por elas. E ainda,
(...) estabelecer espaço e tempo para a discussão da política pedagógica, na escola,
objetivando o amadurecimento e a interação dos profissionais, pais e alunos com vista a
desenvolver um projeto político pedagógico e um planejamento participativo, determinado no
calendário escolar ou definido pela comunidade, democraticamente, garantindo o acesso aos
seus direitos, conhecimento e exercício de seus deveres, fazendo de todos co-participes e co-
autores no processo educacional. (ROSAS, 2003)
Faz-se necessário ainda, avaliar e reavaliar constantemente esses projetos para que não
se tornem desassociados da realidade. Plano de ação 2012 – ver anexo3.
10. ANEXOS
Anexo 1.
QUADRO DOS PROFISSÍONAIS DO CEJM – ANO 2012
Nº NOMES SITUAÇÃO CONT EFET NÍVEL MAT. VESP. NOT. FUNÇÃO
01 Aderlaine Patrícia de Souza X P6 12 11 2 Professora
02 Adriana Cristina de Freitas X P6 6 13 Professora
03 Adriana dos Santos X P6 23 2 Professora
04 Afonso Alves Ferreira X P6 20 18 2 Professor
05 Angélica Josefa Ap. Martins X P6 14 4 Professora
06 Antônio Marcos Ferreira X P2 20 20 Professor
07 Carmen Starling Bergamini Grijó X P6 12 Professora
08 Cláudia Maria Abreu Betoldo X P6 10 2 Professora
09 Cleonice Gomes Nogueira X P6 19 2 Professora
10 Conceição Ângelo Dôrin X P5 23 2 Professora
11 Dalva de Paula Dias Bicalho X P6 23 2 Professora
12 Denise Maria Guedes X P6 23 2 Professora (Ajuste Funcional) Biblioteca
13 Deyse Dagma Rodrigues Lopes X P5 22 2 Professora
14 Dílson Mauro Florêncio Nunes X P6 8 17 Professor
15 Djaíla Cássia Gomes Martins X P6 9 9 7 Professora
16 Dulcinéia Lírio Caldeira X P6 23 2 Professora
17 Edina Rodrigues da Cruz X P6 23 2 Professora (Ajuste Funcional)
18 Ednei de Souza Xavier X P6 23 2 Professor
19 Eliane Gonçalves de Assis X P5 12 16 Professora
20 Ênio Lage Brandão Júnior X P6 24 14 Professor
21 Evanir Leal Soares Faria X P6 23 2 Professora
22 Fabiana Mara Vieira de Carvalho X P6 23 2 Professora
23 Geórgia Valéria da Silva X P6 23 2 Professora
24 Gláucia Regina Bueno X P6 20 Professora
25 Gustavo Torres Campolina X P6 23 2 Professor
26 Heloísa Aparecida Leonardo X P6 21 4 Professora
27 Hilário Quaresma Júnior X P6 25 Professor
28 Jacqueline M. Perdigão Fraga X P6 23 2 Professora
29 Jalula Maria Lage Maciel X P6 23 2 Professora
30 Júnia Martins Cotta X P5 14 4 Professora
31 Jussara Gomes X P6 23 2 Professora
32 Kátia Solange Fonseca Vilela X P5 11 14 Professora
33 Leymara Cristina de A. Silva X P6 20 11 2 Professora
34 Luciana Rodrigues Sette Paradiso X P5 23 2 Professora
35 Lúcia Helena Silva Gonçalves X P6 15 15 Professora (Laboratório de Ciências)
36 Márcia Maria Marques X P6 23 2 Professora
Nº NOMES SITUAÇÃO CONT EFET NÍVEL MAT. VESP. NOT. FUNÇÃO
37 Margarida Maria Magalhães Soares X P6 20 20 Professora (Ajuste Funcional) Biblioteca
38 Maria Abigail Souza X P6 23 2 Professora
39 Maria Aparecida Braga X P3 2 27 Interprete em Libras
40 Maria Aparecida Pinto Ribeiro X P6 25 14 2 Coordenadora de turno / Professora
41 Maria das Graças Bueno Ferenzini X P6 20 16 Professora
42 Maria das Graças Soares X P6 22 14 Professora
43 Maria de Fátima Gomes Cota X P6 4 21 Professora
44 Maria do Sagrado C. R. Santos X P6 23 2 Professora
45 Maria Lúcia Ângelo Souza X P6 22 11 2 Professora
46 Maria Neide Dias Valle X P6 17 2 Professora
47 Maria Paloma Pinto Naves X P6 25 12 Professora
48 Maria Sallete Melo Campos Valamiel X P6 25 Professora (Ajuste Funcional) Biblioteca
49 Marília de Lourdes Mendes X P5 12 13 Professora
50
Marinalva Maria L. Peixoto Silva
X P6 23 2 Professora
51
Mércia Auxiliadora Machado
X P3 2 27 Professora
52 Micheline Marques Caixeta X P6 4 12 Professora/ Licença s/ vencimento
53 Patrícia Aparecida Santos X 18 2 Professora
54
Patrícia Bueno de Brito Martins
X P6 25 2 Coordenadora de turno
55 Patrícia da Costa Mata X P6 25 2 Professora
56 Patrick Ferreira Santos X P5 4 20 Professor
57 Paulo Roberto de Almeida X P6 21 4 Professor
58 Renata Lage Fonseca X P6 23 2 Professor
59 Rita de Cássia de Figueiredo X P6 25 Professora (Ajuste
Funcional)
60 Roberta Cristina de V. Teixeira X P6 20 14 Professora
61 Rosângela Maria Ligório X P6 20 2 Professora (Ajuste
Funcional)
62 Rosária Aparecida Dias dos Santos P3 2 27 Interprete em libras
63 Rosilane Neves Pinto Eustaquio X P3 2 27 Interprete em libras
64 Sabrina de Lima X P5 25 Professora
65 Sandra Lizete de Faria X P6 23 2 Professora
66
Sebastiana Machado E. Nunes X P6 15 25 Professora (Ajuste Funcional) Biblioteca
67 Sônia Maria Frade Almeida X P6 23 2 Professora
68 Stefânia Soares Pereira X P5 5 Professora
69 Tâmara Grasiela Lima Coelho X P5 14 11 2 Professora
70 Valentim Ferenzini Filho X P6 20 Professor
71 Valéria Ferreira Braga de Souza X P3 25 2 Interprete em libras
72 Valter Jasonil Rodrigues X P5 16 16 8 Coordenadora do
Laboratório de Informatica
73 Vicente Geraldo Rocha X P6 4 Coordenadora de turno
74 Walquíria Angélica dos Santos X P3 25 Interprete em libras
Nº NOMES SITUAÇÃO CONT EFET NÍVEL MAT. VESP. NOT. FUNÇÃO
1 Silvânia Fátima Hosken Reis X D3 10 20 10 Diretora
2 Raquel Franco Diniz X D3 20 10 10 Vice-diretora
3 Agnaldo Marcos dos Santos X D3 05 10 25 Auxiliar de direção
4 Keleyn de Souza Faria X D3 05 10 25 Auxiliar de direção
1 André Luiz Silva Vieira X P1 25 20 Secretário escolar
2 Aparecida Figueiredo Morais X O3 25 - 15 Coordenadora pedagógica
3 Aparecida Soares Nunes Rodrigues X O3 - 25 15 Coordenadora pedagógica
4 Daisy Ferreira de Assis Trindade X S3 25 - 15 Coordenadora pedagógica
5 Elizabeth Rossi de Lima Souza X S3 - 25 15 Coordenadora pedagógica
6 Márcia Maria Drumond X S3 10 5 25 Coordenadora pedagógica
7 Romilda Aparecida Linhares X O3 25 - 15 Coordenadora pedagógica
8 Sandra Mendes Gandra X O3 - 25 15 Coordenadora pedagógica
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
FUNCIONÁRIOS EFETIVO CONTRAT
Adriana dos Anjos Ribeiro X Aparecida Ferreira V Nascimento X Carlos Antonio Fonseca X Euzilene Silva Caetano X Joyselaine Martins da Silva X Rosilene Miranda X Sâmela Espíndola de Oliveira X Suely Oliveira Melo X
AUXILIAR SERVIÇOS GERAIS
FRENTE DE TRABALHO
FUNCIONÁRIOS EFETIVO CONTRATADO
Cleonice Gomes X
Jussara Gomes de Oliveira X
Vanessa do Nascimento X
Anexo 2.
FUNCIONÁRIOS EFETIVO CONTRATADO
Ana Lúcia Alvarenga Ribeiro X
Aparecida Cassimira dos Santos X
Célia Maria Firmino X
Conceição Aparecida Braz X
Geralda Conceição Cruz X
Geraldo Magela Neves (Porteiro) X
Giovani de Oliveira Silvestre X
Imaculada de Souza Paulino X
Luciene de Fátima Rosa X
Margarida de Fátima Cordeiro X
Maria Aparecida de Souza X
Maria Aparecida Vieira X
Maria de Fátima Fonseca Santos X
Marquilene Esmerinda X
Petrina das Graças Godin X
Salvador Rodrigues Neto (Porteiro) X
Sirleimar Gonçalves Brumano X
Solismar da Silva Santos X
Vilma Aparecida Motta X
Plano Curricular para o Ensino Fundamental– turno Diurno – 2012
Estrutura Curricular – Ensino Fundamental
Esclarecimentos complementares
I – demonstrativo de carga horária
INDICADORES FIXOS 6º AO 9ª ANO
Mínimo para promoção 60%
Nº de dias letivos 200
Nº de dias semanais 05
Nº de semanas 40
Duração módulo/aula 50’
Carga Horária Anual 900:00
II. Observações:
(Base legal : LDBN Nº 9394/96, de 20/12/96. – Resolução CEB/CNE Nº 02 de 07/04/98,
Resolução CNE/CEB nº 01/06 de 30/01/06.
A Base Nacional Comum e sua parte diversificada deverão integrar-se em
torno do paradigma curricular que vise a estabelecer a relação entre a educação
fundamental e seus aspectos da vida cidadã e área de conhecimento.
Os conteúdos das áreas de conhecimento deverão estar articulados com os
temas da vida cidadã em seus vários aspectos, tais como: Saúde, Sexualidade,
Vida Familar e Social, Meio Ambiente, Trabalho, Ciência e Tecnologia,
ÁREAS DE
CONHECIMENTO BASE
NACIONAL COMUM
ANOS
TOTAL 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO
Módulo
Semanal
CHA
Módulo
Semanal
CHA
Módulo
Semanal
CHA
Módulo
Semanal
CHA
AS CHG
Mó
d.
CHA Mó
d.
CHA Mó
d.
CHA Mó
d.
CHA Mó
d.
CHA
LÍNGUA PORTUGUESA 05 166:40 05 166:40 05 166:40 05 166:40 20 666:40
ARTE 01 33:20 xx xxxx xx xxx 01 33:20 02 66:40
EDUCAÇÃO FÍSICA 02 66:40 02 66:40 02 66:40 02 66:40 08 266:40
MATEMÁTICA 05 166:40 05 166:40 05 166:40 05 166:40 20 666:40
CIÊNCIAS DA NATUREZA 04 133:20 04 133:20 04 133:20 04 133:20 16 533:20
GEOGRAFIA 03 100:00 03 100:00 03 100:00 03 100:00 12 400:00
HISTÓRIA 03 100:00 03 100:00 03 100:00 03 100:00 12 400:00
ENSINO RELIGIOSO 01 33:20 01 33:20 01 33:20 01 33:20 04 133:20
PARTE DIVERSIFICADA
L.EST. MOD. - INGLÊS 02 66:40 02 66:40 02 66:40 02 66:40 08 266:40
LITERATURA 01 33:20 01 33:20 01 33:20 01 33:20 04 133:20
GEOMETRIA - - 01 33:20 01 33:20 - - 02 66:40
TOTAL 27 900:00 27 900:00 27 900:00 27 900:00 108 3.600:00
Cultura e Linguagens.
No desenvolvimento da Proposta Pedagógica será valorizada as relações com a
comunidade local, regional e planetária.
Educação Física é componente obrigatório da Educação Básica, sendo sua
prática facultativa ao aluno que se enquadrar no Parágrafo 3º, Art. 1º da Lei nº
10.793/03, de 01/12/2003.
Educação Religiosa, na forma da Lei Nº 9475/97 de 22/07/97.
O estudo sobre o uso de drogas e dependência química será ministrada de
forma interdisciplinar e contextualizada aos conteúdos da Base nacional
Comum de acordo com a Resolução Conjunta nº 01 de 23/02/2001.
O Ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira será ministrado no âmbito
de todo currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de
Literatura e História Brasileiras. Lei 11.645/2008 DE 10.03.2008.
Preparação para o trabalho será desenvolvida como atividade integrada às
áreas do conhecimento da Base nacional Comum.
Educação Ambiental será desenvolvida como prática educativa interdisciplinar
contínua e permanente. Lei 14.441-MG 12/01/2005.
Os estudos e atividades relacionados com a Educação para o Consumo serão
ministrados integrados aos conteúdos curriculares. Lei n° 12.909, de
24/06/1998.
Os conteúdos referentes ao Direito das Crianças e dos Adolescentes serão
ministrados no âmbito de todo currículo escolar, em especial em Língua
Portuguesa e nas demais disciplinas que compõem a área de Ciências
Humanas. Resolução SEE n°1.307/09, de 27/03/2009.
Educação Alimentar e Nutricional – Lei Federal nº 11947, de 16/06/2009, Leis
Estaduais nº 15072 de 05/04/2004 e nº 18372 de 04/09/2009.
Ensino de Música é parte integrante da disciplina Artes não se caracterizando
como disciplina específica do currículo. Lei nº 11769 de 18/08/2008.
Educação para o Trânsito será desenvolvida de acordo com o art. 76 do código
de Trânsito Brasileiro. Lei nº 9.503, de 23/09/1997.
João Monlevade, 20 de dezembro de 2011.
Plano curricular para o Ensino Fundamental da EJA – Turno Noturno – 2012
2º Segmento – Anos Finais
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
COMPONENTES CURRICULARES
INTERMEDIÁRIO III CERTIFICAÇÃO TOTAL
A/S M/A H/A A/S M/A H/A A/S H/A
LÍNGUA PORTUGUESA 04 160 133:20 04 160 133:20 08 266:40
MATEMÁTICA 04 160 133:20 04 160 133:20 08 266:40
GEOGRAFIA 03 120 100:00 03 120 100:00 06 200:00
HISTÓRIA 03 120 100:00 03 120 100:00 06 200:00
CIÊNCIAS 03 120 100:00 03 120 100:00 06 200:00
L.E.M. INGLÊS 02 80 66:40 02 80 66:40 04 133:20
ARTE 01 40 33:20 01 40 33:20 02 66:40
EDUCAÇÃO FÍSICA* 01 --- 33:20 01 - 33:20 02 66:40
ENSINO RELIGIOSO* 01 --- 33:20 01 - 33:20 02 66:40
Atividades de Estudos Complementares --- --- 66:40 - - 66:40 - 133:20
TOTAL 22 800 800:00 22 800 800:00 44 1.600:00
LEGENDA: A/S ► AULAS SEMANAIS M/A ► MÓDULOS ANUAIS H/A ► HORAS AULAS
INDICADORES FIXOS
Mínimo para promoção 50%
Nº de dias letivos anuais 200 por período
Duração do módulo/aula 50 minutos
Nº de dias letivos semanais 05
Nº de semanas letivas anuais 40 semanas
Carga Horária Diária 3 horas e 20 min.
Duração do Recreio 15 min.
Carga Horária anual 800:00
Início do Turno 18 horas e 50 min.
Término do Turno 22 horas e 25 min.
Carga horária total do curso 1.600 horas
Observações:
Ensino Religioso e Educação Física serão trabalhados em forma de Projeto, fora do horário
estabelecido para as três aulas diárias.
*As atividades de estudos complementares serão oferecidas extra-turno, com uma carga horária de
66h e 40 min aula.
Temas transversais: Serão trabalhados no âmbito de todo o currículo, através de projetos e/ou iniciação à
pesquisa, como prática educativa interdisciplinar, contínua e permanente, sendo:
História e Cultura Afro-Brasileira (Lei 10.639/03)
Educação Ambiental (Lei 15.441/05)
Educação para o Trânsito (artigo 76 do Código de Trânsito Brasileiro)
Estudo dos Direitos Humanos (Lei 12.7667/98)
Direito das crianças e dos adolescentes (Lei 11.525/2007)
Suporte Legal da Educação de Jovens e Adultos:
(Base legal: LDBN Nº 9394/96, de 20/12/96. – Resolução CEB/CNE Nº 02 de 07/04/98 e Resolução
CEE 444/01 de 24/04/2001.
a) LDBN nº 9394/96 – prevê que a educação de Jovens e Adultos se destina àqueles que não tiveram
acesso(ou não deram continuidades) aos estudos no Ensino Fundamental e Médio, na faixa etária de
7 a 17 anos
b) Parecer CNE/CEB nº11/2000. Parecer CEB/CNE nº 02 de 05/07/2000. Estabelece as Diretrizes
Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos.
c) Parecer CNE/CEB nº 04/98. Resolução CEB/CNE nº 02, de 07/04/1998, Resolução CNE/CEB nº
01/06, de 31/01/2006.(Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental.).
d) Parecer CNE/CEB nº 02/98, de 29/01/1998 – Ensino Fundamental e Médio, Jornada do Ensino
Médio.
e) Parecer CEE/ME nº 584/01. Propõe projeto de resolução que trata da Educação de Jovens e Adultos.
– Resolução CEE/MG nº 444 de 24/04/2001. Regulamento para o Sistema Estadual de Minas
Gerais, a Educação de Jovens e Adultos.
f) Ensino Religioso na forma da Lei 154.34, “MG"06/01/2005. Ao aluno que optar por não cursar a
disciplina, será oferecida Atividades Alternativa de formação para a cidadania.
g) Educação Física é componente obrigatório da Educação Básica, sendo sua prática facultativa ao
aluno que se enquadrar no Parágrafo 3º, Art. 1º da Lei nº10.793/03, de 01/12/2003. .
h) Os estudos e atividades relacionados com a Educação para o consumo serão ministrados integrados
aos conteúdos curriculares. Lei nº 12.909, de 24/06/1998
i) Educação Ambiental será desenvolvida como prática educativa interdisciplinar, contínua e
permanente. Lei 11.645/08 de 10/08/2008.
j) Os estudos e atividades relacionados com a educação para o Consumo serão ministrados integrados
aos conteúdos. Lei nº 12.909, de 24/]06/1998.
k) Os estudos sobre o uso de drogas e dependência química serão ministrados de forma interdisciplinar
e contextualizada aos conteúdos da Base Nacional Comum de acordo com a Resolução Conjunta nº
01 de 23/02/2001.
l) Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Artes e de Literatura e
Histórias Brasileiras. Lei nº 11.645/08 de 10/08/2008.
m) Os conteúdos das áreas de conhecimento deverão estar articulados com experiências de vida do
educando, em seus aspectos tais como: saúde, sexualidade, vida familiar social, meio ambiente,
trabalho, tecnologia, cultura e linguagens, podendo ser ministrados de forma interdisciplinar e
transdisciplinar.
Plano curricular para o Ensino Médio da EJA – Turno Noturno – 2012
2012 - ANUAL 2012 - ANUAL
TOTAL
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
COMPONENTES CURRICULARES
1º PERÍODO 2º PERÍODO
A/S M/A H/A A/S M/A H/A A/S M/A H/A
Linguagens,
Códigos e suas
Tecnologias
LÍNGUA
PORTUGUESA
04 160 133:20 04 160 133:20 08 320 266:40
L.E.M. INGLÊS 01 40 33:20 01 40 33:20 02 80 66:40
ARTE --- --- ------ 01 40 33:20 01 40 33:20
EDUCAÇÃO
FÍSICA*
01 40 33:20 01 40 33:20 02 80 66:40
Ciências da
Natureza e suas
Tecnologias
MATEMÁTICA 04 160 133:20 04 160 133:20 08 320 266:40
BIOLOGIA 02 80 66:40 02 80 66:40 04 160 133:20
FÍSICA 02 80 66:40 02 80 66:40 04 160 133:20
QUÍMICA 02 80 66:40 02 80 66:40 04 160 133:20
Ciências Humanas
e suas Tecnologias
GEOGRAFIA 02 80 66:40 02 80 66:40 04 160 133:20
HISTÓRIA 02 80 66:40 02 80 66:40 04 160 133:20
FILOSOFIA 01 40 33:20 01 40 33:20 02 80 66:40
SOCIOLOGIA 01 40 33:20 01 40 33:20 02 80 66:40
P.D
. Linguagens,
Códigos e suas
Tecnologias
L.E.M. -
ESPANHOL
01
40 33:20 - - - 01 40 33:20
TOTAL 23 766:40 23 766:40 46 1.533:2
0
LEGENDA: A/S ► AULAS SEMANAIS M/A ► MÓDULOS ANUAIS H/A ► HORAS AULAS P.D. PARTE DIVERSIFICADA
INDICADORES FIXOS
Mínimo para promoção 50%
Nº de dias letivos anuais 200 por período
Duração do módulo/aula 50 minutos
Nº de dias letivos semanais 05
Nº de semanas letivas anuais 40 semanas
Carga Horária 1º Período 766:40
Carga Horária 2º Período 766:40
Carga Horária Total do Curso 1.533:20
A disciplina de educação física será extra-turno para aquele aluno que não se enquadrar na lei nº
10.793/03 de 01/12/2003
L.e.m.- espanhol: será oferecida 01 aula , sendo facultativa, extra-turno para o aluno que
manifestar interesse em cursar a disciplina, conforme à lei nº 11.161, de 05 de agosto de 2005.
Observações:
(Base legal : LDBN Nº 9394/96, de 20/12/96. – Resolução CEB/CNE Nº 02 de 07/04/98 e
Resolução CEE 444/01 de 24/04/2001 – Parecer CEE Nº Resolução CNE/CEB nº1/2000 - institui
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
n) No desenvolvimento da Proposta Pedagógica serão valorizadas as relações com a comunidade
local, regional e planetária.
o) Os temas transversais permearão todo o processo.
p) O Ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira será ministrado no âmbito de todo currículo
escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. Lei
11.645/2008 DE 10.03.08.
q) Será trabalhado a prevenção do uso indevido de substâncias psicoativas (drogas) . Resolução
Conjunta nº 10/01 de 23/01/2001.
r) Educação Ambiental será desenvolvida como prática educativa interdisciplinar contínua e
permanente. Lei 14.441-MG 12/01/05.
s) Educação Física é componente obrigatório da Educação Básica, sendo sua prática facultativa
ao aluno que se enquadrar no Parágrafo 3º, Art. 1º da Lei nº10.793/03, de 01/12/2003. Será
oferecida a disciplina extra-turno para o aluno que não se enquadrar na Lei citada.
t) Os estudos e atividades relacionados com a Educação para o consumo serão ministrados
integrados aos conteúdos curriculares. Lei nº 12.909, de 24/06/1998
u) Ensino de Música é parte integrante da disciplina Artes não se caracterizando como disciplina
específica do currículo.Lei n►7 11.769 de 18/08/2008
v) Educação para o Trânsito será desenvolvida de acordo com o art. 76 do código de Trânsito
Brasileiro. Lei nº 9.503, de 23/09/1997
w) Os conteúdos das áreas de conhecimento deverão estar articulados com experiências de vida
do educando, em seus aspectos, tais como: saúde, sexualidade, vida familiar social, meio
ambiente, trabalho, tecnologia, cultura e linguagens, podendo ser ministrados de forma
interdisciplinar e transdisciplinar.
x) A Temática Estudo dos Direitos Humanos será integrado à História Lei 12.767/98 de
21/01/1998.
y) Educação Alimentar e Nutricional na escola - Ministrar de forma integrada aos temas
transversais relacionados a saúde e a educação ambiental, conforme Lei federal 11.947 de
16/06/2009 e leis Estaduais nº 15.072 de 05/04/2004 e nº18.372 de 04/09/09.
z) Os estudos e atividades relacionados com a Educação para o Consumo serão ministrados
integrados aos conteúdos. Lei n° 12.909, de 24/06/1998.
aa) Serão incluídos estudos e atividades relativos ao Cooperativismo, de que tratam a Lei Federal
nº 5.764, de 16/12/1971 e o Decreto Estadual nº 44009, de 16/04/2005. Retificação da
Orientação SB/SEMP nº 001/2009.
João Monlevade, 30 de dezembro de 2011.
Anexo 3.
PLANO DE AÇÃO - 2012
METAS AÇÕES RESPÓNSÁVEIS PERÍODO
Avançar na aprendizagem dos
alunos com defasagem
Aplicar instrumento de sondagem;
Reunir com os familiares dos alunos e apresentar a proposta
do projeto;
Criar uma turma de projeto (15 alunos);
Realizar um trabalho interdisciplinar (3 professores);
Intervenção da coordenação pedagógica e dos gestores em
sala de aula.
SME, Direção e
Coordenação pedagógica e
professores.
março
a
dezembro
Recuperar a aprendizagem do
aluno no processo.
Reflexão: texto – Recuperação paralela
Ampliação do repertório literário – Ensinarás a voar – Madre
Teresa de Calcutá
Monitorar a recuperação paralela:
- está acontecendo?
- como está acontecendo?
Conselho de classe com a participação do aluno;
Direção, Coordenação
pedagógica e professores.
fevereiro
a
dezembro
Avançar nos índices das
avaliações externas.
Monitorar a aprendizagem.
Fazer o levantamento bimestral dos alunos em defasagem,
refletir com os professores sobre o que cada um pode fazer
para contribuir no avanço desses alunos;
Construir plano de ação junto aos coordenadores/
professores;
A coordenação deverá acompanhar o trabalho indo às salas,
observando os cadernos, planejando junto, etc.
Os gestores deverão monitorar o pedagógico (assistindo aulas,
participando das capacitações semanais e encontros de
Direção, Coordenação
pedagógica e professores.
fevereiro
a
novembro
formação, reunindo semanalmente com a coordenação
pedagógica, etc.)
Fortalecer o Conselho Escolar
e democratizar as ações
escolares.
Reuniões periódicas;
Dar autonomia ao Conselho;
Respeitar as decisões do Conselho;
Direção e Conselho Escolar.
fevereiro
a
dezembro
Viabilizar o Projeto do
Refeitório
Adquirir pratos, talheres e vasilhames adequados para Self-
service;
Preparar as cantineiras e demais serviçais para a implantação
dessa novidade no refeitório;
Conversar com os alunos sobre a importância e o
funcionamento do Self-service;
Pedir apoio à coordenação pedagógica e professores;
Envolver toda comunidade escolar;
Trocar os textos da toalha literária;
Monitorar e avaliar constantemente todo o processo;
SME, Direção, Coordenação
pedagógica, Professores,
Cantineiras.
1º semestre
Dar continuidade ao Projeto
Comunidade de leitores
Avaliar o projeto em 2011;
Propor a continuidade do mesmo (Ampliação do repertório
literário na biblioteca como disparador do projeto de 2012);
Estabelecer juntamente com a coordenação pedagógica as
ações para 2012;
A coordenação pedagógica deverá montar um plano de ação
com os professores;
Recreio Literário.
Direção, Coordenação
pedagógica, professores,
Coordenadora do Projeto de
literatura;
Março a
dezembro
Dar continuidade ao Projeto do
Laboratório de Informática
Orientar as atividades propostas pelos professores de cada
área, formando uma comissão multidisciplinar (direção,
coordenação pedagógica, professor), para realizarem uma
avaliação processual da ligação do laboratório nos aspectos
técnicos e pedagógicos e propor atividades interdisciplinares
para o mesmo, com organização de um calendário para
trabalhar com o laboratório.
Familiarizar o professor e o aluno com o uso do
microcomputador, utilizando-se dos meios midiáticos como
recurso pedagógico, com o propósito de estimular novas
formas de pensar, na construção do conhecimento, na
aquisição e complementação de habilidades técnicas
inclusivas, na realidade digital.
Professores e alunos redigirão, respectivamente, diário de
bordo e um breve relatório com suas impressões a respeito de
cada aula e cada atividade desenvolvida durante o projeto,
para acompanhamento, avaliação e auto-avaliação, que
servirão de base para análise e efetivação de novas atividades
e projetos usando a informática educativa.
SME, Direção, Coordenação
Pedagógica, Coordenador do
projeto e demais
professores.
Fevereiro a
dezembro
Dar continuidade ao
Projeto Laboratório Vivo
Aulas práticas de Ciências quinzenalmente, a fim de
desenvolver nos alunos o espírito investigativo. Para melhor
rendimento das aulas práticas o professor de laboratório
deverá introduzir o tema da aula e abordar os pré-requisitos
necessários ao entendimento dos fenômenos físicos e
químicos que serão visualizados pelo aluno.
As aulas serão avaliadas de forma contínua através de
relatórios executados pelos alunos, acompanhamento das
atividades propostas e questões relacionadas às
experimentações realizadas pelos alunos.
A discussão dos resultados dos experimentos deverá ser
sempre realizada após os procedimentos de cada
experimentação ou se necessário na aula seguinte. É
SME, Direção, Coordenação
Pedagógica, Coordenador do
projeto e professores de
Ciências.
Fevereiro a
dezembro
conveniente que o professor termine a discussão fazendo um
resumo do significado, dando destaque aos novos problemas
sugeridos pelo mesmo.
A organização dos materiais deverá ser feita de forma que
facilite a localização dos itens que serão utilizados em cada
experimento.
O professor deverá manter um registro de todos os materiais
existentes e o número deles, como vidrarias, reagentes,
aparelhos, materiais diversos, para controle.
No inicio do ano é importante conscientizar os alunos sobre as
medidas de segurança que eles deverão seguir para o trabalho
no laboratório, bem como o uso adequado dos instrumentos e
as providências que deverão ser tomadas em caso de
acidentes.
O professor deverá ficar atento para manter a ordem geral
durante as aulas. O trabalho em grupo deve ser encarado com
seriedade e não como oportunidade para brincadeiras.
Cada aluno deverá ter o seu caderno de laboratório onde
anotarão o que ocorre durante os experimentos, os resultados
e as conclusões e as novas questões sugeridas pelo
experimento.
Dar continuidade ao
Projeto Tarde Literária
Estimular os alunos à leitura e divulgar uma Literatura
dissociada da obrigação de ler, abrangendo vários gêneros
textuais.
Integrar toda a comunidade escolar no processo de valorização
da leitura.
Envolver os educandos como protagonistas: a ação a ser
desenvolvida, concurso de desenho sobre o tema, atividades
durante o projeto como teatros, danças, contação de histórias
entre outras.
SME, Direção, Coordenação
Pedagógica e os professores
do turno vespertino.
Fevereiro a
outubro
Implementar o
Projeto Aulas na Biblioteca
O professor de literatura promoverá, sempre que possível, momentos
de leitura em diversos espaços da escola e de formas variadas:
contação de histórias;
leituras diversificadas: contos, causos, poemas, crônicas e
outras;
leitura silenciosa, pela professora, em grupo, em dupla e
outras formas.
dramatizações: teatros, fantoches, dedoches;
varal de poesias, literatura de cordel;
depoimento de escritores.
SME, Direção, Coordenação
Pedagógica, Coordenador do
projeto.
Fevereiro a
dezembro
Dar continuidade ao
Projeto Adolescer sem Grilos
Proporcionar atividades que favoreçam o desenvolvimento
pessoal e coletivo dos alunos.
Estimular o protagonismo juvenil, visando tornar o
adolescente co-autor e co-responsável pelo seu processo
educativo.
Possibilitar momentos interativos, nos quais se destacarão
temas relacionados à sexualidade.
SME, Direção, Coordenação
Pedagógica e professores.
Fevereiro a
dezembro
Dar continuidade ao
Projeto Semear
Proporcionar momentos atrativos que promovam reflexão
acerca do comportamento do estudante, sobretudo como ser
humano que vive no meio social regido por regras de
comportamentos e vivências.
Propiciar atividades prazerosas e alegres que favoreçam um
desenvolvimento social de princípios básicos para que os
alunos se tornem cidadãos sabedores de seus diretitos e
deveres, permitindo-lhes ser respeitados na sociedade.
Ações como: prognóstico dos alunos; mapeamento de sala;
estipular normas disciplinares da escola e destacar a
importância do hábito de estudo, juntamente com os alunos;
encontro com a família.
SME, Direção, Coordenação
Pedagógica.
Fevereiro a
dezembro
Grêmio Estudantil
Abrir o edital para a eleição do Grêmio Estudantil.
Apresentar o Regimento das Eleições do Grêmio Estudantil,
aprovado em Assembleia Geral do dia 09/03/2010,
observando as recomendações e normas do Código Eleitoral
Brasileiro, Lei n° 7.398, de 4 de novembro de 1985 e normas
estabelecidas pelo Estatuto.
.Após o período de inscrições, possibilitar a divulgação e
campanha das chapas bem como suas propostas.
Estipular a data da eleição.
Dar posse ao Grêmio Estudantil
Permitir que o grêmio estudantil atue juntamente com os
gestores da escola;
SME, Direção, Coordenação
Pedagógica.
Abril/maio
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEJM. Projeto Semear. 2010
CEJM. Projeto Adolescer sem Grilos.
CEJM. Projeto de Literatura na Biblioteca. 2011
CEJM. Projeto Tarde Literária.
CEJM. Regimento das Eleições do Grêmio Estudantil/2012
RODRIGUES, Valter Josenil.. Caminhos da Aprendizagem: A Informática na Escola.2012
GONÇALVES, Lúcia Helena Silva. Projeto Laboratório Vivo. João Monlevade. Dez/2009
QUARESMA, Adilene Gonçalves. Presença Pedagógica. Belo Horizonte. V.18. nº 104. Mar/abr.
2012
Projeto Comunidade de Leitores do CEJM João Monlevade, 2011
ROSAS, Vanderlei de Barros. Gestão democrática e autônoma. Disponível em http://
[email protected], ago.2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica-social dos
conteúdos. 8. ed. São Paulo: Loyola, 1989.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de
1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação
Básica. Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010. Disponível em: <
http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=866&id=14906&option=com_content&view=article>.
Acesso em: 15 nov. 2011.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação
Básica. Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Disponível em: <
http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=866&id=14906&option=com_content&view=article.
Acesso em: 15 nov. 2011.