PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · área do ensino de história. As...
Transcript of PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · área do ensino de história. As...
1
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA
CAMPUS FAPA
Porto Alegre/RS, 2018
2
SUMÁRIO
CONTEXTUALIZAÇÃO .............................................................................................................................. 5
1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................................. 8
1.1 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL .................................................................................................... 8
1.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ............................................................................................................. 8
1.3 O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS ............................................................................. 9
1.4 A ESCOLA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS DO UNIRITTER................................................. 17
1.5 O CURSO DE HISTÓRIA DO UNIRITTER ....................................................................................... 20
2.O CURSO .............................................................................................................................................. 22
2.1 NOME DO CURSO ............................................................................................................................ 22
2.2 REGIME ESCOLAR E MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ................................... 22
2.3 LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO ........................................................................................ 22
2.4 FORMAS DE INGRESSO .................................................................................................................. 22
2.5 CARGA HORÁRIA ............................................................................................................................. 24
2.6 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO ................................................................................................... 24
2.7 RELAÇÃO PROFESSOR / ACADÊMICO .......................................................................................... 24
3. OBJETIVOS DO CURSO: .................................................................................................................... 25
3.1. OBJETIVO GERAL ............................................................................................................................ 25
3.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................... 26
4.PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ............................................................................................ 27
4.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .................................................................................................. 28
4.2 COMPETÊNCIAS ............................................................................................................................... 28
4.2.1 Gerais.............................................................................................................................................. 28
4.2.2 Específicas ..................................................................................................................................... 29
4.3 HABILIDADES .................................................................................................................................... 29
4.3.1 Geral................................................................................................................................................ 30
4.3.2 Específicas ..................................................................................................................................... 30
5. JUSTIFICATIVA DA OFERTA ............................................................................................................. 32
6 DIFERENCIAIS DO CURSO DE HISTÓRIA DO UNIRITTER .............................................................. 36
7. PROPOSTA PEDAGÓGICA ................................................................................................................ 39
7.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE ................................................................................................ 39
7.2 REFERENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO PEDAGÓGICO ....................................... 39
8. ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................................................... 42
8.1 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS NORTEADORES DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR .................... 42
8.2 CURRÍCULO ORGANIZADO EM BLOCOS DE CONHECIMENTO .................................................. 43
8.2.1 Distribuição das unidades curriculares nos blocos de conhecimento ................................... 44
9. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE ................................................................... 50
10 .MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ............................................................... 54
11. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .......................................................................... 57
12. POLÍTICA DE INTERAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ...................................... 62
3
12.1 PESQUISA ....................................................................................................................................... 65
12.2 STATUS DA PESQUISA NO ÂMBITO DO CURSO DE HISTÓRIA: ............................................... 66
12.3 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ......................................................................................................... 67
13. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ..................................... 69
14. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ..................................................................................... 70
14..1 CONTEXTO EDUCACIONAL.......................................................................................................... 70
14.1.1Natureza econômica e social ...................................................................................................... 70
14.1.2 Natureza cultural e política ......................................................................................................... 72
14.1.3 Natureza Ambiental ..................................................................................................................... 73
14.1.4 Direitos Humanos ........................................................................................................................ 75
15. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ................................................................. 77
15.1 PESQUISA ....................................................................................................................................... 80
15.2 INICIAÇÃO CIENTÍFICA .................................................................................................................. 84
15.3 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ......................................................................................................... 84
16. INTERNACIONALIZAÇÃO ................................................................................................................ 87
17. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................................................................................. 93
18. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................................... 102
18.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 102
18.2 OPERACIONALIZAÇÃO ................................................................................................................ 103
19. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS ......................................................................................... 107
19.1 COERÊNCIA ENTRE A PROPOSTA PEDAGÓGICA, A ESTRUTURA CURRICULAR E
AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS (DCNS) PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO EM
HISTÓRIA, LICENCIATURA. .............................................................................................................................. 107
19.2 Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena (Resolução CNE/CP nº 01 de 17 de junho de 2004): ........................................ 107
19.1.1 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS (DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE
DEZEMBRO DE 2005): ...................................................................................................................................... 108
19.1.2 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS (RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 30 DE
MAIO DE 2012): .................................................................................................................................................. 108
19.1.3 RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 15 DE JUNHO DE 2012. DIRETRIZES
CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: .............................................................. 109
19.1.4 RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 02 DE 1º DE JULHO DE 2015. DEFINE AS DIRETRIZES
CURRICULARES NACIONAIS PARA A FORMAÇÃO INICIAL EM NÍVEL SUPERIOR (CURSOS DE
LICENCIATURA, CURSOS DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA GRADUADOS E CURSOS DE
SEGUNDA LICENCIATURA) E PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA: .......................................................... 110
19.1.5 DIVERSIDADES DE GÊNERO, SEXUAL, RELIGIOSA E GERACIONAL ............................... 110
19.1.6 EDUCAÇÃO ESPECIAL ............................................................................................................. 110
20. CORPO DOCENTE .......................................................................................................................... 111
20. 2. COORDENAÇÃO DE CURSO ..................................................................................................... 111
21. COLEGIADO DO CURSO ................................................................................................................ 113
4
21.1 CONGREGAÇÃO ........................................................................................................................... 113
22. ATUAÇÃO DO NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ..................................................... 116
23. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER ........................................................ 117
24. APOIO DISCENTE ........................................................................................................................... 121
25 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ................................ 124
25.1 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO .............................................................. 128
26. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO ................................................................... 131
27. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO .................................................................................. 133
28. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ........................................................................................................ 135
29. INFRAESTRUTURA ......................................................................................................................... 158
1.1 BIBLIOTECA ............................................................................................................................. 175
1.2 LABORATÓRIOS/AMBIENTES ESPECIALIZADOS ................................................................ 188
5
CONTEXTUALIZAÇÃO
O presente documento tem o intuito de apresentar o Projeto Pedagógico do
Curso de História, descrevendo sua concepção, as justificativas sociais e a
finalidade do curso, o qual é norteado por uma proposta pedagógica e metodológica
inovadora, orientado na formação de docentes alinhados às necessidades
educacionais da sociedade brasileira.
Ciente de suas responsabilidades com a sociedade, o Centro Universitário
Ritter dos Reis (UniRitter) tem se orientado na oferta de Cursos de Graduação e
Pós-Graduação compromissados e adequados as demandas e necessidades
sociais. Neste âmbito o UniRitter, em consonância com o disposto as Diretrizes
Curriculares Nacionais / DCN para o Curso de Licenciatura em História, por meio do
Parecer nº. CNE/CES 1363/2001- Retificação do Parecer CNE/CES 492/2001
Resolução CNE/CES 13, DE 13 DE MARÇO DE 2002 e da RESOLUÇÃO Nº 2, DE
1º DE JULHO DE 2015, dentre outros nominados ao longo do projeto,. se propõe a
oferecer um Curso de Graduação em História que possibilite a formação profissional
do licenciando para o exercício do magistério nas séries finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, a competência teórica, a reflexão crítica, baseado em
princípios de uma educação de vanguarda, nas regulações específicas nacionais, na
excelência, na internacionalidade, na responsabilidade social e na formação
interprofissional,
O Modelo Acadêmico Laureate para ensino os cursos que integram a Escola
de Ciências Humanas e Sociais propõe que a formação do profissional ocorra sob
uma aprendizagem baseada em competência, tendo o estudante adulto como centro
do processo e construtor de sua aprendizagem, mobilizando habilidade,
conhecimento e atitude na resolução de situações, e o docente como facilitador,
guiando a promoção da aprendizagem experiencial, profunda e significativa.
O Curso de Graduação em História do UniRitter, em consonância com o
Modelo Acadêmico para as licenciaturas preconizado pela Rede Laureate
International Universities, tem uma visão diferenciada de ensino, caracterizada pela
6
adoção de um novo conceito de aprendizagem , baseada nas melhores práticas ,
com a adoção de organização curricular interdisciplinar, inovadora e eficiente, que
busca o desenvolvimento de habilidades e competências no futuro docente de forma
integrada, através da união da estrutura curricular com práticas profissionalizantes e
da imersão do estudante em ambientes essencialmente interdisciplinares.
Refletindo sobre a busca da inovação na área da história, a formação das
competências, torna-se elemento importante para garantir aos discentes a condição
para operacionalizar novos projetos destinados a um compromisso coletivo de
qualificação profissional. Para tanto a busca da integração discente com outras
áreas de formação profissional da instituição é determinante para que se possa ter
como resultado um futuro docente capaz de dialogar e organizar ações pedagógicas
de caráter interdisciplinar.
Esta formação está em consonância com as mudanças que tem ocorrido na
área do ensino de história. As transformações ocorridas na sociedade brasileira, ao
longo dos anos 80, do século XX, reforçaram princípios didáticos que abriram
espaços para uma história crítica. A construção da ordem democrática no Brasil
criou potenciais espaços de participação, favorecendo um trabalho de preparação
para uma nova cidadania. O reflexo desse processo no mercado editorial ancorou no
plano teórico, livros didáticos influenciados pelo Marxismo, Nova História e outras
vertentes que romperam pelo menos de forma parcial, a relação simplista de causa-
efeito nos trabalhos desenvolvidos.
Os grandes debates produzidos nos anos 90, tiveram como resultado os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). O contexto de um mundo globalizado,
com novas tecnologias da informação, criou novos desafios para a formação de
futuros docentes. As primeiras décadas do século XXI prenunciaram quebras de
paradigmas educacionais desafiando novos projetos para a área da história.
As rápidas mudanças das últimas décadas contrastaram com problemas
sociais que afetam de forma sistêmica a população brasileira. O UniRitter vê como
prioritário que os debates pedagógicos das licenciaturas estejam acompanhados da
compreensão sobre a realidade que cerca os futuros alunos dos nossos discentes.
7
A estrutura curricular do curso busca consonância com os princípios firmados
pelas diretrizes curriculares nacionais, contida no Parecer CNE/CES nº 492, de 3 de
abril de 2001, que chama atenção para os fatores de diversidade existentes no
território nacional, levando a necessidade de abrir escolhas flexíveis na formação de
profissionais da área. As escolhas flexíveis na formação profissional levam a
organização de diretrizes curriculares bem mais abertas.
As Novas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, de 2013, atentam para
a necessidade do respeito às diferentes condições sociais, culturais, emocionais,
físicas e étnicas. Por essas razões consideradas o documento chama atenção para
a importância da Educação Ambiental, a Educação em Direitos Humanos e para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana.
8
1.APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL
1.1 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL
O Centro Universitário Ritter dos Reis, entende missão como a que define a
finalidade da instituição. Com o foco no presente, embora traçada em função do
futuro, a missão é de "expandir a experiência acadêmica aliada à responsabilidade
socioambiental, formando pessoas para transformar o mundo". Orientada na ação
educativa desenvolvida pela Instituição, envolve vocação perene. A visão do
UniRitter está relacionada com sua missão e como visão entende-se algo afirmativo
que parte do que a instituição pratica, de forma a assinalar para onde ela vai.
Portanto, sua visão é de "ser reconhecida pela educação transformadora de
qualidade, aliando oportunidade, inovação, internacionalidade e responsabilidade
social". É exatamente no entorno da missão e da sua visão que são elaborados: o
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto
Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) do curso de
História.
.
1.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
As metas e objetivos institucionais, tanto gerais quanto específicos, se
encontram descritos no PDI, mas merece destaque e algumas considerações,
mesmo que de forma pontual.
Como objetivos gerais destacam-se defender valores universais da justiça,
igualdade e solidariedade, na busca da paz e do respeito à dignidade; impregnar o
ser e o fazer universitário do UniRitter como sentido de responsabilidade social,
desenvolvendo a Educação Superior e o Ensino Técnico sustentável local e regional,
com defesa da memória cultural, da produção artística e do patrimônio histórico, com
os demais sistemas de ensino e com o desenvolvimento cientifico, tecnológico e
cultural do pais; e destaca-se como característica essencial do UniRitter observar o
princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
9
Como princípios e políticas institucionais, o PDI aborda e descreve a Política
Institucional de Ensino de Graduação e Pós-graduação; Políticas Institucionais de
Pesquisa; de Extensão; de Gestão; de Comunicação; de Relacionamento; e de
Responsabilidade Social (enfatizando a contribuição à inclusão social e ao
desenvolvimento econômico e social da região). Ao longo do desenvolvimento deste
PPC serão abordados de forma mais descritiva alguns (senão sua maioria) das
políticas institucionais supracitadas.
1.3 O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS
O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) é portador, ainda hoje, de
traços que marcaram sua origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr.
Romeu Ritter dos Reis, tendo uma aprimorada formação acadêmica e sendo
profundamente envolvido com a educação, idealizou e fundou as faculdades que
formam o embrião do Centro Universitário hoje existente. Na época, final da década
de 60 e início dos anos 70, a Educação Superior brasileira passava por modificações
decorrentes das pressões sociais em demanda de maior número de vagas nesse
nível de ensino, permitindo a visualização de um futuro que exigiria um maior
preparo do número crescente de jovens.
Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia
e do magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição
em 18 de outubro de 1971, fundando a Faculdade de Direito no município de
Canoas, situado na região metropolitana do Rio Grande do Sul.
Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação
superior no município de Canoas e a crescente necessidade de formação superior
em Porto Alegre, criou na capital do Estado, a Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo. Em nove de novembro desse mesmo ano, através da adaptação de seu
Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as Faculdades de Direito e de
Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia de Faculdades Integradas.
Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos
Reis, a Escola de Ciências Humanas e Sociais, Ciências e Letras, instalada na sede
de Porto Alegre, composta pelo Curso de Pedagogia - com as habilitações de
10
Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão Escolar – e pelo
Curso de Letras – com a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua
Portuguesa.
Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois,
veio agregar-se a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental,
desenvolvida em conjunto com as anteriores.
A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa
oferecida pelo Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas
habilitações: Português/Inglês e respectivas literaturas e Português/Espanhol e
respectivas literaturas. Essas duas últimas habilitações, em 2001, seriam
transformadas, respectivamente, nas habilitações de Língua Inglesa e respectivas
literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a aprofundar a
formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a
isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse Curso
voltaria a oferecer a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua
Portuguesa, ficando, assim, com três habilitações.
No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos
educacionais e a visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na
proposta de autorização da primeira faculdade instalada, na forma de um currículo
precursor que contemplava unidades curriculares, até então inexistentes em
currículos tradicionais, capazes de renovar o curso de bacharelado em Direito,
antecipando em alguns anos exigências feitas hoje pelo MEC. As outras Faculdades
desenvolveram-se nesse mesmo padrão.
Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o
Sistema de Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de
graduação da Ritter dos Reis, a permanente análise e avaliação do processo
acadêmico dos cursos como um todo, visando sua permanente realimentação, num
contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos professores e dos alunos.
A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis,
tipologia adotada à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente
definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu
11
tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que na origem da
problemática organizacional estão as concepções de conhecimento, de perfil de
cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social, econômico, político e
cultural de sua época.
Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das
Instituições de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação
respondeu com um avanço nas inter-relações institucionais. A qualidade das
instalações próprias, em ambos os campi, adequadas a conceitos de organização do
espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para que a comunidade acadêmica
percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a idealização e se sentisse
motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero na formação das bibliotecas,
o avanço tecnológico dos laboratórios de informática e demais laboratórios
específicos de cursos e a concepção dos espaços e ambientes destinados ao
ensino, à pesquisa e à extensão visivelmente ofereciam condições altamente
favoráveis.
As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo, desde a sua criação, e a Escola de Ciências Humanas e
Sociais, Ciências e Letras, em seus momentos iniciais, tiveram a condução e a
participação intensa de seu fundador, no cotidiano do ensino e da administração,
sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis,
com formação nas áreas contábil e de Direito.
Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida
Reis, atual Chanceler, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de Diretor
Geral. Em decorrência, e até em consonância com os tempos em que eclodiam
novas ideias e discussões no contexto acadêmico, uma reorganização com caráter
eminentemente participativo foi se instalando sob a condução do Prof. Flávio Romeu
D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima de diálogo e de
responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao
aprimoramento de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.
Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior,
as Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se
destacar tornando visível sua face de empreendimento educacional sério,
12
comprometido com a participação coletiva e que se organizava e se desenvolvia em
bases sólidas.
Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso
de Bacharelado em Administração ampliando a esfera de ação da Instituição. Com
uma coordenação e um corpo docente qualificado, obteve o conceito máximo na
avaliação das condições de ensino com vistas à autorização e, posteriormente,
repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas, por ocasião do seu
reconhecimento.
Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por
ocasião da avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em
Sistemas de Informação, da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de
Informática. Esse curso, assim como os que o haviam antecedido, repetiria esse
desempenho por ocasião de seu reconhecimento.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de
graduação, estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava
condições para avançar em direção à constituição de um Centro Universitário. A
solicitação de credenciamento na nova tipologia educacional foi feita em fevereiro do
ano 2001, através de um processo organizado como fruto de uma verdadeira ação
coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica em torno dessa
aspiração.
Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram
avaliadas pela comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza
Freitas, da UFMG, e Renato Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um
relatório positivo à SESu/MEC sobre a Instituição.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram
aguardando a visita do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002,
quando foram avaliadas pela Conselheira Profª Marília Ancona Lopez e pelo
Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação Superior desse
egrégio Conselho.
O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado
através do Parecer CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse
13
Parecer, a relatora, Profª Marilia Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição
de inequívoca qualidade, com história construída ao longo de 30 anos”.
A formalização do credenciamento do UniRitter ocorreu através da Portaria
SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da
União nº 236, de 6 de dezembro de 2002.
Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno
da noite, iniciando o funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição.
Esse curso também inaugurou na Instituição uma proposta pedagógica arrojada,
sem a compartimentalização dos departamentos e alicerçada no desenvolvimento de
eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da interdisciplinaridade e da
integração teoria/prática construída através da existência, em todos os eixos, das
disciplinas de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo
do Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos
interdisciplinares como forma de organização curricular, além de estenderem seu
funcionamento para o noturno, indo ao encontro da necessidade dos alunos que
precisam trabalhar durante o dia.
No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado
em Design, da unidade universitária do mesmo nome, entrar em funcionamento no
vespertino/noturno, com uma proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas
habilitações: Design Gráfico e Design de Produto.
Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação
sucessivamente em 2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no
noturno. O Curso de Arquitetura e Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso de
Design, passou a funcionar também no vespertino/noturno.
Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu
funcionamento, estendendo-o para os turnos da tarde e da noite. Conforme a
previsão feita no PDI, no segundo semestre de 2003, iniciou, na sede do UniRitter, o
funcionamento do Curso de Direito de Porto Alegre, pela manhã e à noite. Até então
esse curso existia somente na unidade de Canoas.
14
Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior de
Tecnologia em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração, e o Curso
Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade
de Informática, ambos funcionando pela manhã e rigorosamente adequados ao
Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC/SETEC. Entretanto,
em razão da demanda, apenas o Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.
Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na
Faculdade de Design: Design de Moda, que também recebeu a aceitação da
comunidade em que se insere o campus de Porto Alegre. O Curso foi devidamente
reconhecido em novembro de 2010, tendo obtido nota 4 na avaliação in loco. Diante
da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não mais habilitações) da
Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.
Neste ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do UniRitter,
conforme consta na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho
de 2010.
Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante para o
UniRitter em razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança
estratégica com a Laureate International Universities, maior rede de instituições de
ensino superior no mundo, com o objetivo de manter o alto nível de ensino e dos
serviços já oferecidos, além de criar ambiente sustentável para a transformação do
Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado pela comunidade
acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a rede Laureate em razão da
semelhança entre suas filosofias em um aspecto fundamental: a qualidade da
educação que oferece aos seus estudantes.
Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na
aliança foi o respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica
caracterizado com a manutenção do corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes,
bem como da proposta pedagógica da instituição como um todo e de seus cursos de
graduação e de pós-graduação.
15
No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a
ofertar à comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência da
rede Laureate como, por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e professores
realizarem atividades de intercâmbio nos países em que está presente. A
internacionalização passa a ser parte do cotidiano do UniRitter, essencial para o
mercado de trabalho globalizado atual.
Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho
Superior do UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de
Engenharia Civil. Tal decisão foi tomada diante da necessidade social diuturnamente
constatada pela falta de profissionais da área e da expertise do UniRitter em seu
Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976.
O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior, foi o
de Relações Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e
noite.
No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de mais
6 Cursos de Graduação, que iniciaram seu funcionamento no primeiro semestre de
2012, no campus Zona Sul: Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção,
Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Fisioterapia e Biomedicina.
O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design
de Games – Superior de Tecnologia em Jogos Digitais –, Enfermagem e Farmácia
em Porto Alegre, no campus Zona Sul. O campus de Canoas iniciou a oferta dos
Cursos Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão de Recursos Humanos.
Assim como em 2012, visando a consolidar as áreas de Ciências da Saúde e
Engenharias, o ano de 2013 ofertou seis cursos novos. Na área da saúde, destaca-
se a oferta dos Cursos de Nutrição, Psicologia e Medicina Veterinária. Em se
tratando da Engenharia, a Faculdade contou com a oferta dos cursos de Engenharia
Química, Engenharia Elétrica e Engenharia Ambiental e Sanitária.
Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no campus de
Canoas. Em Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da
Computação iniciaram seu funcionamento.
16
No final deste ano, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a
oferta de uma nova modalidade de cursos no UniRitter. Trata-se da proposta de
implantação dos cursos técnicos vinculados ao Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ofertados a partir de 2014. Todos os cursos
ofertados possuem áreas correlatas existentes na graduação, a exemplo dos cursos
pertencentes à Faculdade de Administração, Design, Arquitetura e Informática.
Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação,
por meio da oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de
Engenharia, o Curso de Engenharia de Controle e Automação. No campus de
Canoas, passaram a ser oferecidos nesse mesmo período os cursos de Engenharia
Civil e Enfermagem.
Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um
novo campus, Campus FAPA, o qual pretendeu atender à demanda por educação
superior de qualidade na Zona Norte de Porto Alegre. Neste campus, situado na Av.
Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis, encontra-se uma infraestrutura compatível
com o nível dos demais campi da instituição. A partir do ano de 2015, passaram a
ser oferecidos neste campus os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design de
Moda, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, História, Letras Português,
Pedagogia, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Análise e Desenvolvimento
de Sistema, Ciências da Computação, Administração, Ciências Contábeis, Gestão
de Recursos Humanos, Marketing e Relações Internacionais, Biomedicina,
Enfermagem, Fisioterapia e Medicina Veterinária, vinculados à Faculdade de
Ciências da Saúde.
Ainda no ano de 2015, passou-se a oferecer os cursos Ciências da
Computação, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia de
Produção e Fisioterapia no campus de Canoas.
A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que
assume, em sua missão, com o desenvolvimento humano sustentável, entendido
como desenvolvimento social, cultural, tecnológico, ambiental e humano, é motivo de
implementação de programas, de projetos e de atividades constante e
crescentemente voltados para esse fim.
17
A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão
claramente definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada
para seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que, na origem da
problemática organizacional, estão as concepções de conhecimento e de perfil de
cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social, econômico, político e
cultural de sua época.
Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu
fortemente na formação das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de
informática e nos demais laboratórios específicos de cursos. Dessa forma, constata-
se que o seu crescimento quantitativo em relação ao número de cursos ofertados foi
acompanhado, qualitativamente, pela construção de espaços e ambientes
destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação. Além da aquisição
do campus FAPA, recentemente foi incorporado o campus Iguatemi, abrangendo
mais cursos de graduação e pós-graduação ampliando a oferta e vindo ao encontro
dos objetivos da instituição: oferecer educação de qualidade ao maior número de
pessoas possíveis.
Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a
abertura de seus cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das
necessidades educacionais de Porto Alegre, Canoas e região metropolitana, de
forma a assegurar a adequada inserção regional do UniRitter, cumprindo, assim,
com seu compromisso para com as comunidades onde atua.
1.4 A ESCOLA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS DO UNIRITTER
No ano de 2010, o UniRitter passou a integrar a Rede Laureate International
Universities, caracterizada por ser a maior rede mundial de instituições de ensino
superior privada. Esta aliança revelou-se uma excelente oportunidade de fortalecer
as competências necessárias para o cumprimento de sua missão institucional. O
UniRitter foi a segunda instituição da região sul do Brasil a fazer parte dessa rede
que atua em mais de 20 países, integrando um grupo com cerca de 800 mil
estudantes em mais de 60 instituições de ensino superior, distribuídos entre vários
países: Austrália, Brasil, Chile, China, Chipre, Costa Rica, Equador, Espanha,
18
Estados Unidos, França, Alemanha, Honduras, Inglaterra, Malásia, México,
Panamá, Peru, Suíça e Turquia. Sem deixar de lado a relação com o contexto
regional, o UniRitter passou a proporcionar aos integrantes da comunidade
acadêmica a possibilidade de realizar programas internacionais de intercâmbio nas
demais instituições da rede. Deste modo, evidencia-se o diferencial da instituição e
o seu compromisso na preparação de profissionais capacitados para atuar em uma
sociedade do conhecimento globalizada e conectada entre si.
A rede Laureate International Universities, reconhecida mundialmente por
seus programas acadêmicos de excelência na área da Educação, acredita que esta
é uma área estratégica para o país, e que a oferta de cursos de Graduação e de
Pós-Graduação de qualidade e acessível para um número cada vez maior de
alunos é fundamental para o desenvolvimento social, sendo possível modificar para
melhor a realidade brasileira.
Neste contexto, a Escola de Ciências Humanas conta três cursos de
graduação: Pedagogia, Letras e História, incorporada no primeiro semestre de
2015. A evolução da oferta dos cursos da área da educação pode ser observada
na Figura 1.
Figura 1- Vertical da Escola de Ciências Humanas e Sociais
Alinhada com a missão do Centro Universitário Ritter dos Reis, de " expandir
a experiência acadêmica aliada à responsabilidade socioambiental, formando
pessoas para transformar o mundo" e com a visão de "ser reconhecida pela
educação transformadora de qualidade, aliando oportunidade, inovação,
ESCOLA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Letras (1992/1)
Pedagogia (1992/2)
História (2015/2)
19
internacionalidade e responsabilidade social", a Escola de Ciências Humanas e
Sociais visa a excelência na qualificação do futuro profissional com base em três
pilares: responsabilidade social e ambiental, ética e formação acadêmica, conforme
mostra a figura 2:
.
Figura 2 - Pilares norteadores da Faculdade Educação.
Busca-se com isso a integração entre o UniRitter, a comunidade, o mercado e
o meio ambiente, através da formação de profissionais altamente qualificados, que
atuando de forma crítica e reflexiva, e pautados nos princípios éticos e de
sustentabilidade, possam transformar a sociedade em que vivemos, através ações
para a melhoria na qualidade de vida da população (Figura 3).
. Figura 3 - Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente.
20
1.5 O CURSO DE HISTÓRIA DO UNIRITTER
O curso de História do UniRitter teve sua abertura aprovada em Sessão do
Conselho Superior - CONSUPE, sob Resolução no 105 realizada em 8 de outubro de
2014.
Em consonância com o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais
(Resolução CNE/CES nº492/2001, 03/04/01), para a formação do Licenciado em
História, o curso de História do UniRitter visa desenvolver profissionais que
capacitados ao exercício do trabalho do Historiador, em todas as suas dimensões
que supõe pleno domínio da natureza do conhecimento histórico e das práticas
essenciais de sua produção e difusão. Em consonância com o disposto nas
Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES nº492/2001, 03/04/01), para
a formação do Licenciado em História, o curso de História do UniRitter visa
desenvolver profissionais que capacitados ao exercício do trabalho do Historiador,
em todas as suas dimensões que supõe pleno domínio da natureza do
conhecimento histórico e das práticas essenciais de sua produção e difusão. O
profissional ao final da sua formação estará capacitado para suprir demandas sociais
específicas relativas ao seu campo de conhecimento.
Seguindo a missão do UniRitter de "construir, disseminar e compartilhar o
conhecimento para formar cidadãos éticos e profissionais qualificados,
comprometidos com o desenvolvimento sustentável", e também de acordo com as
DCNs do curso, desde o primeiro semestre o estudante é apresentado às diferentes
interfaces da História com os preceitos éticos inerentes da atuação profissional, da
integralidade em educação através de estufos teóricos e práticas voltadas para
uma formação humanista, crítica e reflexiva, capaz de resolver problemas inerentes
ao seu fazer profissional. Com isso, o Curso consegue formar profissionais que irão
atuar em diferentes níveis educacionais, integrando-se em programas e projetos
educacionais que visem a qualidade da educação e amplie os instrumentos de
disseminação do conhecimento histórico. Além disso, os alunos do curso de História
do UniRitter serão capazes de atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e
transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da educação
baseado na convicção científica, de cidadania e de ética.
21
Considera-se, também, que formar para a humanização é ensinar o resgate
do respeito à vida humana e não humana, levando-se em conta as circunstâncias
sociais, éticas, educacionais presentes na relação envolvida (ser humano com ser
humano, com seres não humanos e com o meio ambiente), resgatando ainda a
importância dos aspectos emocionais e físicos envolvidos processos educativos. O
Licenciado em História crítico desenvolve condições mais favoráveis para sua
intervenção profissional.
O UniRitter entende que pensamento crítico somente poderá ser construído
em ambientes acadêmicos que permitam o diálogo, bem como o aluno seja um ser
responsável pela construção do seu conhecimento, ele ultrapassará as verdades
acabadas oferecidas pela academia, tornando a ação uma reflexão, que gera novas
ações pensando na integralidade do cuidado ao indivíduo.
O curso de História do UniRitter procura desenvolver a formação integral e
adequada do estudante através da articulação entre o ensino (teórico e prático), as
atividades de extensão e de pesquisa, proporcionando condições ao formando de
atuar em diferentes segmentos com uma visão ampliada de educação, de acordo
com a competências e habilidades gerais e específicas preconizadas para os cursos
de Licenciatura em História no Brasil. Além disso, é válido reforçar que um dos
objetivos do curso de História do UniRitter em consonância com as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de História, é o de formar
profissionais capacitados ao exercício do trabalho de Historiador, em todas as suas
dimensões, o que supõe pleno domínio da natureza do conhecimento histórico e das
práticas essenciais de sua produção e difusão. Atendidas estas exigências básicas e
conforme as possibilidades, necessidades e interesses das IES, com formação
complementar e interdisciplinar, o profissional estará em condições de suprir
demandas sociais específicas relativas ao seu campo de conhecimento (magistério
em todos os graus, patrimônio, assessorias a entidades públicas e privadas nos
setores culturais, artísticos, turísticos etc).
O Curso de Licenciatura em História do UniRitter posiciona o discente como
centro e o docente como mediador e facilitador do processo de ensino. Assim,
privilegia a busca do conhecimento científico.
22
2.O CURSO
2.1 NOME DO CURSO
História – Licenciatura
2.2 REGIME ESCOLAR E MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO DO CURSO
Regime regular, presencial, com matrícula semestral por unidade curricular/crédito.
Poderá ser oportunizado aos alunos a participação em unidades curriculares e
atividades de caráter à distância, de acordo com a legislação vigente na instituição.
2.3 LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO
As atividades didáticas do curso serão realizadas no UniRitter, campus FAPA,
localizado na Manoel Elias 2001, 555, Alto Petrópolis, Porto Alegre - RS.
O curso é oferecido no noturno, com aulas de segunda a sexta-feira.
2.4 FORMAS DE INGRESSO
Segue, abaixo, a apresentação das sete formas de ingresso ao Curso de História do
UniRitter:
a) Processo Seletivo
O ingresso no Curso de História pode ser realizado via processo seletivo que
ocorre em duas ocasiões anuais, quais sejam: dezembro e julho. O ingresso nesta
modalidade é realizado mediante a aplicação de uma prova que abrange
conhecimentos específicos referentes ao Ensino Médio e inclui 06 (seis) áreas de
conhecimento: Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Matemática, Física, Química
e Biologia.
A prova é organizada em duas partes, sendo 25 (vinte e cinco) questões de
múltipla escolha, abrangendo os conhecimentos das áreas acima, valendo 0,2 (zero
ponto dois) pontos cada questão, o que equivale, no total a 5,0 (cinco ponto zero), e
uma questão de Redação em Língua Portuguesa, valendo 5,0 (cinco) pontos,
totalizando 10,0 (dez) pontos.
23
Para aprovação, o candidato deverá acertar um mínimo de 5 (cinco) questões
na prova de múltipla escolha e obter nota mínima de 1,5 (um ponto cinco) na
questão de Redação. Caso o estudante não atinja a pontuação descrita acima, será
reprovado no processo seletivo.
b) ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio
O ingresso via ENEM é assegurado nos Editais de Processo Seletivo. Nessa
modalidade é utilizada a prova seletiva do Enem, como forma alternativa de ingresso
e, nele, são reservadas 30% das vagas de cada curso. Com essa forma de seleção
o UniRitter busca estar em sintonia com o MEC, reforçando a valorização da
aprendizagem obtida pelo estudante no Ensino Médio, enquanto etapa da Educação
Básica.
Para ingressar na Instituição por meio do ENEM o estudante deve ter
realizado a avaliação a partir de 2010. Para concorrer à vaga, o candidato deve ter
obtido um mínimo de 250 (duzentos e cinquenta) pontos na Prova do ENEM, não
sendo possível zerar a prova de redação. Caso as vagas destinadas para os
candidatos com aproveitamento das notas do ENEM não sejam preenchidas, essas
poderão passar automaticamente a reintegrar o conjunto de vagas disponíveis aos
candidatos que optaram pelo Processo Seletivo Geral.
c) Transferência Externa
É o processo através do qual o estudante de outra Instituição de Ensino
Superior (IES), nacional ou estrangeira, concorre à vaga existente neste Centro
Universitário conforme a disponibilidade no curso.
d) Transferência Ex-officio
Efetivada entre instituições vinculadas a qualquer sistema de ensino, em
qualquer época do ano e independentemente da existência de vaga, quando se
tratar de servidor público federal civil ou militar estudante, ou de seu dependente
estudante, se requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de
ofício.
e) Ingresso de Diplomado
Nessa forma de ingresso, os portadores de Diploma de Ensino Superior, que
desejam ingressar no Curso de Licenciatura em História, são admitidos no curso
24
havendo vagas disponíveis e não é necessário que se submetam à prova de
seleção.
f) Reingresso
O aluno que interrompeu o Curso, mas que mantém o vínculo institucional, pode
solicitar o retorno. Ao reingressar no curso, o acadêmico deve adaptar-se às alterações que
eventualmente tiverem sido introduzidas no currículo da graduação.
g) Certidão de Estudos
O UniRitter receberá transferência de alunos que tenham iniciado um curso superior
e que estejam desvinculados da sua Instituição de origem, desde que apresentem o
respectivo histórico escolar original e documentação comprobatória do vínculo já existente
com aquela Instituição, independente da regularidade atual deste.
2.5 CARGA HORÁRIA
Duração do Curso: 8 semestres – 4 anos.
Total de Créditos: 181.
Carga Horária: 3207 horas, distribuídas da seguinte forma: 2607 horas em
disciplinas regulares, 400 horas em Estágios Curriculares Supervisionados , 200
horas em Atividades Complementares .
2.6 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO
O tempo de integralização mínimo é de 4 anos (08 semestres) e o máximo é de 10
anos.
2.7 RELAÇÃO PROFESSOR / ACADÊMICO
Para as aulas teóricas, o curso irá trabalhar com 50 (cinquenta)
alunos/professor, podendo esse número variar de acordo com a demanda e
tamanho da sala.
25
3. OBJETIVOS DO CURSO:
3.1. OBJETIVO GERAL
No que se refere ao objetivo geral assumido pelo Curso de História, constata-se uma
intensa relação entre o previsto neste Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e o
disposto no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do UniRitter. O Curso
incentiva o acadêmico a colaborar com a transformação da sociedade, com foco na
missão institucional de construir, disseminar e compartilhar o conhecimento para
formar cidadãos éticos, profissionais qualificados e comprometidos com o
desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, o Curso promove a formação de
profissionais dotados de domínio técnico, consciência social e respeito aos princípios
éticos, estabelecendo ampla interação com a vida comunitária e desenvolvendo
análises consistentes e bem fundamentadas dos problemas sociais e ambientais.
Sendo assim, também amparado pelo disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais
Resolução CNE/CES n.º 13 de 13 de março de 2002, fundamentada nos Pareceres
CNE/CES 492/2001 e 1.363/2001), o Curso de História do UniRitter assume como
objetivo geral a formação de professores capazes de atuar nos níveis fundamental e
médio da educação básica brasileira, assegurando o sólido domínio do
conhecimento histórico e seus instrumentos teórico-metodológicos e pedagógicos de
produção e crítica.
A partir do currículo que privilegia a formação integrada do aluno, baseado no
pleno conhecimento dos saberes específicos da História e das relações destes das
ciências humanas e sociais, o curso pretende formar um Licenciado em História
capaz de se inserir no mercado de trabalho com suficiente competência para atuar
nos diferentes setores e nos diferentes níveis educacionais.
O curso também tem como objetivo que seus alunos egressos sejam éticos e
qualificados, formados através de um sólido processo de aprendizado teórico e
prático, apoiado por uma proposta pedagógica consistente, inovadora e eficiente, e
por uma estrutura curricular integrada fundamentada nos princípios do humanismo e
da sustentabilidade.
26
3.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Para concretizar o objetivo geral acima apresentado, estabelecem-se os
seguintes objetivos específicos:
a. Oportunizar, aos discentes, capacitação técnica e profissional atualizada,
despertando-lhes o interesse pela profissão docente e oferecendo-lhes
uma formação voltada a uma atuação de qualidade nas práticas
pedagógicas a serem desenvolvidas.
b. Proporcionar, aos discentes, o domínio de instrumentos para que se
tornem capazes de produzirem análises e interpretações, utilizando-se dos
conceitos inerentes ao discurso historiográfico;
c. Desenvolver, junto aos alunos, um raciocínio crítico, reflexivo, analítico e
lógico que possa ser utilizado na formulação de soluções para problemas
sociais contemporâneos, não apenas no ambiente escolar que enfrentarão
como futuros docentes, mas em todas as instâncias sociais que tomarem
parte;
d. Capacitar profissionais para assumir, com responsabilidade social, o
momento vivido, de modo que se reconheçam como agentes e sujeitos da
História;
e. Preparar historiadores que articulem docência com o exercício da prática
investigativa;
f. Formar profissionais conscientes das matrizes teórico-metodológicas que
têm referenciado a construção do conhecimento na área;
g. Capacitar os alunos para que, na condição de profissionais, estejam aptos
a mediar a educação das relações étnicos-raciais, em especial a
relacionada com o ensino de História e Culturas Afro-Brasileira, Africana e
Indígena, Educação Ambiental e Educação em Direitos Humanos.
h. Qualificar o aluno para que tenha domínio de ferramentas pedagógicas
que facilitem o aprendizado em História.
i. Criar comprometimento com a formação continuada, reconhecendo sua
importância nas práticas docente.
27
4.PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do UniRitter pretende que os egressos de
todos os cursos de graduação do Centro Universitário sejam profissionais e cidadãos
capazes de compreender e atuar com vistas à transformação da sociedade em que
vivem, com condições de responder aos desafios da sociedade contemporânea no
contexto da globalização e com conhecimentos, competências e habilidades
específicas de suas respectivas profissões.
O perfil do egresso pretendido para o Curso de Licenciatura em História é
plenamente coerente com o perfil pretendido no PPI, atendendo às necessidades
sociais de Porto Alegre. Há perfeita convergência, também, com o perfil anunciado
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em História.
O Curso de História do UNIRITTER propõe-se a formar um profissional crítico-
reflexivo e ético, que demonstre em seu perfil:
a. Apropriação do conhecimento histórico e das práticas de sua produção e
circulação social;
b. Capacidade de pensar a História de forma interdisciplinar, como forma de
ampliar a perspectiva analítica da sociedade e suas múltiplas dimensões;
RELACIONAR A HISTÓRIA COM AS DEMAIS CIÊNCIAS
DOMÍNIO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO
PERFIL DO EGRESSO
SE RECONHECERCOMO SUJEITO E AGENTE DA HISTÓRIA
LIDAR COM OS DESAFIOS DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
COMPROMETIMANTO COM A APRENDIZAGEM DOS ALUNOS
28
c. Compromisso como sujeito e agente da História e do seu papel social,
político e ético;
d. Domínio de ferramentas pedagógicas que viabilizem com a aprendizagem
dos alunos;
e. Clareza nos referenciais teóricos de educação e de História que irão
nortear sua prática;
f. Comprometimento com a formação continuada, reconhecendo sua
importância nas práticas docente;
g. Condição de leitura crítica dos novos desafios da sociedade
contemporânea nas perspectivas teórica, metodológica e social;
h. Capacidade de atender, como historiador, às demandas da comunidade,
no magistério, e como historiógrafo nas atividades de pesquisas em
entidades públicas ou privadas, consultor/assessor ou organizador de
ações nas diversas áreas relacionadas à história.
4.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Os egressos do curso de Graduação em História do UniRitter, de acordo com o Projeto
Pedagógico do Curso, com o Projeto Pedagógico Institucional e em consonância com o
disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES nº 13, de 13 de março
de 2002), apresentarão diversas competências e habilidades gerais, que são essenciais
para que o profissional da educação possa desenvolver uma atuação de excelência.
O Curso de História do UNIRITTER propõe-se a formar um profissional que
demonstre em seu perfil:
4.2 COMPETÊNCIAS
O Curso de História é organizado de maneira a proporcionar o desenvolvimento de
competências diversas.
Em nível geral, as competências esperadas são as seguintes
4.2.1 Gerais
a. dominar as diferentes concepções metodológicas que referenciam a
construção de categorias para a investigação e a análise das relações sócio-
históricas;
29
b .problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos
históricos, a constituição de diferentes relações de tempo e espaço;
c.conhecer as informações básicas referentes às diferentes épocas históricas
nas várias tradições civilizadas assim como sua inter-relação;
d.transitar pelas fronteiras entre a História e as outras áreas do conhecimento;
e.desenvolver a pesquisa, a produção do conhecimento e sua difusão, não só
no âmbito acadêmico, mas também em instituições de ensino, museus, arquivos e
outros órgãos de preservação documental;
f.produzir planos e desenvolver práticas de políticas e projetos de gestão do
patrimônio cultural;
g.dominar noções básicas da informática para o exercício competente do
ofício do historiador.
h.Demonstrar consciência da diversidade cultural e respeito às diferenças de
qualquer natureza, fomentando valores, atitudes e práticas sociais que evidenciem a
cultura dos direitos humanos e da sustentabilidade nos espaços escolares e não
escolares;
i.Demonstrar compromisso com a diversidade étnico- racial, oportunizando
espaços de reflexão sobre a questão indígena e africana no Brasil.
4.2.2 Específicas
a. domínio dos conteúdos básicos que são objeto de aprendizagem no
Ensino Fundamental e Médio;
b. domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a construção
e difusão do conhecimento para os diferentes níveis de ensino.
4.3 HABILIDADES
Para o desenvolvimento de competências, é necessário ao acadêmico integrar e
coordenar um conjunto de habilidades que na sua manifestação produzam uma
atuação diferenciada. Portanto, para a competente atuação que se pretende do
30
profissional de História formado na UNIRITTER elenca-se como habilidade(s) as
seguintes:
4.3.1 Geral
- Dominar as diferentes concepções teórico-metodológicas que referenciam a
construção de categorias para a investigação e a análise das relações sócio-
históricas, a fim de exercitar a crítica historiográfica como conduta metodológica para
a correlação entre a teoria e as fontes históricas.
4.3.2 Específicas
a. identificar o caráter das fontes historiográficas que, reconhecidamente, são
reveladoras das estruturas históricas nos tempos e espaços regionais e do mundo;
b.identificar os pressupostos teórico-metodológicos das narrativas
historiográficas e distinguir as metodologias balizadoras das diferentes
interpretações históricas;
c.problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos
históricos, a constituição de diferentes relações de tempo e espaço;
d.conhecer as informações básicas referentes às diferentes épocas históricas
nas várias tradições civilizatórias, assim como sua inter-relação;
e.transitar pelas fronteiras entre a História e outras áreas do conhecimento,
através de práticas interdisciplinares;
f.identificar, nas diferentes práticas de atuação do profissional de História, as
possibilidades interdisciplinares com as outras áreas do conhecimento;
g.dominar técnicas de análise semântica ou semiótica aplicadas a diferentes
linguagens, como textual, iconográfica, audiovisual, etc.;
h.utilizar a informática como ferramenta da prática competente do historiador;
i.dominar os fundamentos teórico-metodológicos da produção científica do
conhecimento histórico para a prática da Educação Patrimonial;
31
j.dominar os conteúdos básicos que alicerçam o conhecimento histórico nos
Ensinos Fundamental e Médio, tais como a evolução da História da humanidade nos
seus diversos espaços e tempos; as diferentes teorias balizadoras do conhecimento
histórico na contemporaneidade; a produção historiográfica, destacadamente a
regional, a nacional e mundial; os demarcados períodos estruturais das histórias
regional, brasileira e mundial, e suas conjunturas; as estruturas das antigas
sociedades orientais e clássicas; a caracterização das sociedades servis e suas
transformações para a construção da sociedade moderna e suas peculiaridades
rumo à industrialização e seu processo de internacionalização; a dinâmica da
História recente no mundo globalizado; a trajetória das sociedades americana e
brasileira, da Pré-História à realidade imediata e sua inserção no mundo
contemporâneo;
k.dominar os métodos e técnicas pedagógicas que têm balizado a construção
do conhecimento da História para os diferentes níveis de ensino;
l.demarcar as teorias pedagógicas para a aplicação da prática educativa em
História, nos Ensinos Fundamental e Médio, EJA e outros espaços possíveis de
atuação do historiador;
m.configurar o papel do educador, através da História, como prática de
responsabilidade social, articulando o pensamento crítico com a realidade histórica
presente, assentado em bases teóricas para o exercício da prática educativa cidadã;
n.problematizar a realidade presente, para identificar as suas raízes históricas
no passado e apontar perspectivas para o futuro;
o.problematizar as questões sociais e educacionais do seu tempo, como
exercício da participação e ação concreta no processo de intervenção na sociedade
em que vive e atua.
32
5. JUSTIFICATIVA DA OFERTA
Compreendendo o papel da universidade de protagonismo e/ou participação
nos processos e relações que se produzem em seu cotidiano, com vistas a uma
construção social e histórica com ênfase nas necessidades da comunidade local e
regional onde se insere, encontra-se a perspectiva da criação do curso de
Licenciatura em História. Considerando este entendimento, a criação do Curso se
justifica pela necessidade social aqui identificada em diferentes aspectos.
Porto Alegre, com uma área de 496,682 km², tem uma população estimada
em 1.481.019.
Embora possua um parque industrial diversificado, Porto Alegre mostra uma
tendência para a concentração em atividades do setor terciário, crescendo a
indústria do conhecimento, o comércio e os serviços. A concentração de sedes
administrativas de grandes empresas gaúchas, a crescente procura da cidade por
empresários estrangeiros que desejam instalar filial que sirvam de entreposto para
comércio com os países do MERCOSUL, são alguns dos fatores que explicam a
expansão do referido setor.
No setor terciário, 47,35% dos empregos são ocupados por pessoas com o
Ensino Médio completo. O município tem carências estruturais que refletem no
sistema educacional. A cidade também carece de investimentos no setor ligado à
formação de professores, se igualando a outras capitais do Brasil. Segundo o Censo
Escolar da Educação Básica 2013, Porto Alegre nas redes de educação tem
aproximadamente 15.000 professores em sala de aula distribuídos em diversos
níveis. Ampliar e qualificar esses números são desafios para a metrópole.
A cidade tem uma população, na faixa etária entre 18 e 24 anos, de 160.410
pessoas (censo de 2010) que caracteriza o público-alvo da Educação Superior, em
um universo acadêmico em que as licenciaturas não se constituem como foco
majoritário de escolha profissional. Sabe-se que existe relação entre escolaridade e
renda que, à medida que a escolaridade do trabalhador aumenta a sua
produtividade também aumenta. Mas na medida que decresce a procura pelas
licenciaturas acentua-se um ciclo vicioso que resulta na desqualificação crescente
33
da mão – de-obra. O Censo de Educação Superior de 2013 organizado pelo Instituto
Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira confirmou uma tendência
acentuada na queda pela busca de cursos de licenciatura.
Apesar do distorcido caráter secundário atribuído as licenciaturas no ensino
superior, o engajamento institucional para assegurar espaços de qualidade na
formação de profissionais da educação tem sido bastante grande. Para assegurar
os espaços institucionais existentes e cobrir deficiências da Região Metropolitana de
Porto Alegre referente às estruturas voltadas a formação de professores, o UniRitter
criou em 2015 o Curso de História.
Diante das novas formas de organização e gestão que modificaram
estruturalmente o mundo do trabalho, um novo cenário econômico e produtivo se
estabeleceu com o desenvolvimento e emprego de tecnologias complexas
agregadas à produção e à prestação de serviços e pela crescente
internacionalização das relações econômicas. O mundo internacionalizado,
agregado à exigência de novas competências para o mundo do trabalho, leva a
necessidade da implementação de uma nova visão de currículo na Licenciatura em
História, que possa instrumentalizar futuros historiadores a interagirem de forma
dinâmica e propositiva com a sociedade.
No ano de 2016, Porto Alegre teve atuando na educação básica, um total de
723 professores de história, distribuídos por 1067 estabelecimentos de ensino.
Para preencher essa demanda, a cidade conta com duas instituições de
ensino superior, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com 55 vagas
autorizadas, e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 60 vagas. A
essas duas instituições vêm se somar o UniRritter, com 80 vagas autorizadas.
O novo curso de história do UniRritter terá como uma de suas finalidades
suprir as 125 vagas da Faculdade Porto-Alegrense, que não vem sendo ofertadas
desde 2015-1, por causa do processo de descontinuidade pelo qual passa a
instituição.
O UniRitter, ao assumir o Campus Fapa, tomou para si a missão de
atender à demanda por educação superior de qualidade na Zona Norte de Porto
Alegre. Neste campus, situado na Av. Manoel Elias, 2001, bairro Passo das Pedras,
34
encontra-se uma infraestrutura compatível com o nível dos demais campi da
instituição.
Começou suas atividades em 2014, oferecendo atualmente os cursos de
Arquitetura e Urbanismo, vinculado à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; Design
de Moda, vinculado à Faculdade de Design, Jornalismo e Publicidade e Propaganda,
vinculados à Faculdade de Comunicação Social; História Licenciatura, Letras
Português e Pedagogia, vinculados a Escola de Ciências Humanas e Sociais,
Ciências e Letras; Engenharia Civil e Engenharia de Produção, vinculados à
Faculdade de Engenharia; Análise e Desenvolvimento de Sistema e Ciências da
Computação, vinculado à Faculdade de Informática, Administração, Ciências
Contábeis, Gestão de Recursos Humanos, Marketing e Relações Internacionais,
vinculados à Faculdade de Negócios, Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e
Medicina Veterinária, vinculados à Faculdade de Ciências da Saúde.
Firma-se como propósito institucional, manter ativo cursos superiores já
existentes nas Faculdades Porto-Alegrense.
Ciente de sua responsabilidade social, conhecedora das necessidades da
ampliação da oferta de cursos superiores na região, houve um aumento significativo
de outros cursos que até então não faziam parte das graduações disponíveis para
as comunidades atendidas pelo Campus FAPA.
Quanto ao Curso de História, constata-se uma intensa relação entre o
previsto neste Projeto Pedagógico do Curso e o disposto no Plano de
Desenvolvimento Institucional do UniRitter. O Curso incentiva o acadêmico a
colaborar com a transformação da sociedade, com foco na missão institucional de
construir, expandir a experiência acadêmica aliada à responsabilidade
socioambiental, formando pessoas para transformar o mundo.. Nesse sentido, o
Curso promove a formação de profissionais dotados de domínio técnico, consciência
social e respeito aos princípios éticos, estabelecendo ampla interação com a vida
comunitária e desenvolvendo análises consistentes e bem fundamentadas dos
problemas sociais e ambientais. Sendo assim, também amparado pelo disposto nas
Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES n.º 13 de 13 de março de
2002), o Curso de História do UniRitter assume como objetivo geral a formação de
professores capazes de atuar nos níveis fundamental e médio da educação básica
35
brasileira, assegurando o sólido domínio do conhecimento histórico e seus
instrumentos teórico-metodológicos e pedagógicos de produção e crítica.
A criação das disciplinas institucionais fomenta, motiva e estimula a formação
interprofissional de conhecimentos para além dos limites postos pelo cotidiano,
propondo a reflexão sobre situações costumeiras, vislumbrando outras formas de
abarcarmos a diferença e a alteridade. Por meio dessas disciplinas são abordadas
questões relativas à diversidade étnica, cultural lançando um olhar sobre os direitos
humanos e demandas específicas dos povos indígenas e afro-brasileiros.
Assim, o UniRItter, em consonância com a legislação vigente e de acordo
com as metas do PDI, criou a Licenciatura em História através da Resolução nº. 105,
com 80 vagas anuais, com total de 3207 horas, sendo que o curso, funciona no
turno da noite.
36
6 DIFERENCIAIS DO CURSO DE HISTÓRIA DO UNIRITTER
O UniRitter, ciente no importante papel do Licenciado em História na
sociedade, oferta um curso de graduação diferenciado e de qualidade, baseado num
currículo moderno, que aproxima a prática e a teoria desde o primeiro semestre do
curso, nas inovadoras metodologias ativas, focando nas diversas áreas de atuação
do Licenciado em História, com ênfase a prática docente
Destacam-se como principais diferenciais do curso de Graduação em História
do UniRitter:
a) Matriz curricular interdisciplinar, com as disciplinas integradas em
blocos de conhecimento. Os conteúdos são tratados de forma integrada visando à
formação adequada do estudante.
c) Modelo Pedagógico diferenciado, propõe que a formação do profissional
em saúde ocorra sob uma aprendizagem baseada nas competências do futuro
profissional, tendo o adulto como centro do processo e construtor de sua
aprendizagem, mobilizando habilidade, conhecimento e atitude na resolução de
situações, e o docente como facilitador, guiando a promoção da aprendizagem
experiencial, profunda e significativa. Ocorre a integração dos conceitos
pedagógicos consolidados, como metodologias ativas tendo como princípios a
Taxonomia de Bloom, a utilização de metodologias inovadoras e recursos
tecnológicos para o ensino em História.
d) Incentivo às atividades complementares de ensino, pesquisa, extensão e
práticas profissionais, propiciando ao aluno uma maior vivência tanto acadêmica
quanto profissional.
e) Sistema de avaliação pedagógica constante não só dentro do curso
como de forma Institucional através da Autoavaliação Institucional do UniRitter que é
um processo coletivo de reflexão sobre sua prática, os seus compromissos com a
sociedade e as suas diferentes atividades na busca permanente de sua excelência
acadêmica. Pretende mediante a um processo democrático e emancipatório,
37
desencadear ações avaliativas que permitam explicar e compreender, criticamente,
as estruturas e relações do UniRitter, possibilitando um questionamento sistemático
de todas as suas ações, seus fins, seus meios, o ensino, a pesquisa e a extensão,
bem como a gestão, a infraestrutura e as condições gerais de trabalho, propondo
alternativas viáveis ao seu aperfeiçoamento. Este processo é fundamentado através
do Paradigma de Avaliação Emancipatória, permitindo o desenvolvimento de
estratégias que gerem melhorias, com intuito de aperfeiçoar cada vez mais o Curso
e a Instituição. Além disso, o UniRitter possui um Núcleo de Apoio aos Discentes
oferecendo programas que buscam qualificar a formação universitária oferecendo
serviços de apoio pedagógico, psicopedagógico e psicológico tendo com isso
desenvolver uma ação educativa voltada não só para o aprimoramento de
habilidades instrumentais, mas também de outras dimensões fundamentais da
personalidade humana, como o desenvolvimento pessoal, a participação social e a
ação comunicativa orientada para o entendimento.
f) Promoção a Internacionalidade com o incentivo a intercâmbios com
instituições da Rede de Universidades Laureate no exterior, possibilitando ao
acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico, científico e cultural tendo o
International Office para o auxílio dos acadêmicos e docentes. Após o
reconhecimento, o curso irá buscar possibilidades de parceria para Dupla Titulação
com instituições do exterior pertencentes a Rede Laureate.
g) Parcerias com museus, arquivos e com escolas de educação básica
permitindo que o discente experencie diferentes realidades do fazer profissional do
Historiador;
h) Corpo docente qualificado composto por mestres e doutores capacitados
para o trabalho interdisciplinar, integrando diferentes áreas do mercado;
O Curso também oferece ao acadêmico: educação permanente para
transformação das práticas de ensino e aprendizagem; ensino de qualidade e
consistente, atualizado e condizente com a atuação do profissional Licenciado em
História; formação de um profissional único integrando os conhecimentos de forma
multi/inter e transdisciplinar, desenvolvendo um conhecimento integrado e completo
para atuar em equipes de maneira ética e responsável; estimulo as atividades
extracurriculares; envolvimento com o desenvolvimento científico e a busca do
38
avanço técnico associado a área da educação; atualização e incorporação
constantemente às novas tecnologias; formação completa para a atuação no ensino
de História como prática essencial para o fortalecimento profissional visando a
integralidade, a equidade e a universalidade, capazes de compreender o valor da
profissão no atendimento às necessidades sociais.
Tais fatos colaboram com a justificativa do curso de História do UniRitter,
comprometido com a necessidade de formar um Licenciado em História voltado às
necessidades educacionais da sua região, promovendo uma formação humanista,
crítica e reflexiva, ensinando o resgate do respeito à vida, considerando as
circunstâncias sociais, éticas, educacionais, recuperando a importância dos
aspectos emocionais e físicos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. .
39
7. PROPOSTA PEDAGÓGICA
7.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE
A Educação Superior pautada em abordagens tradicionais de aprendizagem abre
espaço para um novo conceito educacional. Entra em evidência a aprendizagem
baseada em competências, centrada no estudante, com o docente como facilitador,
respeitando os princípios inidividuais de aprendizagem. Faz-se, assim, necessário o
desenvolvimento de atividades que tenham algum sentido para o estudante, que se
relacione com suas experiências anteriores e que priorize metodologias ativas e
práticas, para que se possa promover e facilitar o processo de aprendizagem de
adultos pelo experienciar, fazer e ser, envolvendo competências técnicas e
atitudinais. Esta realidade, consonante com as teorias sobre os níveis de
desenvolvimento de competências, mostra que a aprendizagem do adulto passa por
níveis e etapas distintas, desde o desenvolvimento de conhecimentos até sua total
integração com a prática.
Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda, nas
regulações específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na
responsabilidade social e na formação interprofissional, é proposto que a formação
do profissional em História ocorra sob uma aprendizagem baseada em competência,
tendo o estudante adulto como centro do processo e construtor de sua
aprendizagem, mobilizando habilidade, conhecimento e atitude na resolução de
situações, e o docente como facilitador, guiando a promoção da aprendizagem
experiencial, profunda e significativa..
7.2 REFERENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO PEDAGÓGICO
O Curso de Graduação em Licenciatura em História do UniRitter, em consonância
com o Modelo Acadêmico preconizado pela Rede Laureate International Universities,
tem uma visão diferenciada de ensino, caracterizada pela adoção de um novo
conceito de aprendizagem em História. Baseia-se nas melhores práticas mundiais,
com a adoção de organização curricular interdisciplinar, inovadora e eficiente, que
busca o desenvolvimento de habilidades e competências do Licenciado em História.
O modelo pedagógico do Curso de Graduação em História do UniRitter
entende a aprendizagem como um processo ativo que deve ser construído pelo
40
sujeito a partir das informações que seleciona. Neste contexto, o docente deixa de
ter o tradicional papel de repetidor e de detentor do conhecimento, passando a atuar
como um facilitador do processo de ensino-aprendizagem e o acadêmico, antes um
mero receptor de conhecimento, passando a ser considerado o agente da
construção de sua estrutura cognitiva. Entende-se então como aprendizagem
significativa o processo no qual uma nova informação ou conhecimento relaciona-se
de forma não arbitrária e substancial à estrutura cognitiva do aprendiz. Esta
informação deve interagir e ancorar-se em conceitos previamente adquiridos pelo
acadêmico, tornando esta ferramenta um importante ponto de integração curricular
entre os diferentes conteúdos (modelo em espiral do conhecimento). Assim, no
processo de ensino aprendizagem leva-se em conta que a nova informação se
relaciona com várias outras informações já presentes na estrutura cognitiva do
acadêmico, e que para ensinar adequadamente é preciso descobrir e utilizar suas
experiências e seu conhecimento prévio.
Desta forma, as informações as quais o acadêmico é exposto devem sempre
possuir ou adquirir significado, sendo que a contextualização e a construção de
significados durante o processo de aprendizagem através, por exemplo, da
integração entre a teoria e a prática, possibilita a reflexão e teorização a partir de
uma realidade concreta, desenvolvendo assim capacidades profissionais e
deslocando a atenção dos conteúdos para às competências.
Apostar nesse modelo teórico é supor que um estudante aprende à medida
que aumenta sua eficiência cognitiva refletida no comportamento flexível, adaptado
e especializado. Também é acreditar que a aprendizagem significativa é
fundamental e que é um processo ativo, construído, cumulativo, auto orientado e
orientado para metas.
Embora descrito há bastante tempo, o uso de metodologias ativas,
embasadas pela pirâmide do aprendizado proposta por Edgar Dale, em 1957 (Figura
10), continua tendo, na nossa visão de ensino, um papel de destaque onde o
acadêmico envolve-se ativamente no processo de aprendizagem, lendo,
escrevendo, perguntando e discutindo o assunto, além de resolver problemas e
desenvolver projetos. Concomitante a estas atividades, o acadêmico realiza tarefas
mentais de alto nível, como análise, síntese e avaliação. Pelo modelo proposto por
41
Dale (1957), fica bastante evidente que o uso de metodologias ativas aumenta
substancialmente o percentual de retenção dos acadêmicos após cada sessão de
aprendizagem, e justifica plenamente seu uso como um dos referenciais
pedagógicos do Curso de História do UniRitter.
Figura 4 - Pirâmide do aprendizado (Edgar Dale, 1957).
42
8. ESTRUTURA CURRICULAR
8.1 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS NORTEADORES DA CONSTRUÇÃO
CURRICULAR
A estrutura do Curso de História, seguindo orientações Institucionais, e
mantendo o que preconizam as DCNs, organiza sua matriz curricular de forma a
atender os requisitos exigidos pelo MEC em manutenção do padrão de qualidade do
profissional formado pelo UniRitter.
Nossa proposta curricular se caracteriza principalmente pela interdisciplinaridade,
buscando atingir níveis máximos de aprendizado, através de processos integrados
de ensino, pesquisa/iniciação científica e extensão. A estrutura curricular é composta
de unidades curriculares, distribuídas de acordo com a complexidade de cada uma
e, ao mesmo tempo agrupadas, segundo as características complementares e
comuns que apresentam entrem si
Com isto, o Curso fortalece sua identidade e a formação do discente e
enfatiza aspectos humanísticos e crítico-reflexivos da profissão e os diferentes
modelos de intervenção no plano pedagógico.
Seguem alguns pontos que servem como base para esta estrutura:
I - Currículo Integrado: a organização dos conteúdos encontra-se de forma
interdisciplinar, sendo relacionada a grade curricular e a realidade, a relação entre os
conteúdos para a compreensão e intervenção na sociedade, sendo exigida uma
capacidade para trabalhar em equipe, tomada de decisões, e enfrentar situações em
constantes transformações. O ensino está centrado na perspectiva dialética teoria-
prática, assim a educação parte do mundo do trabalho. As experiências vividas em
dinâmicos cenário de ensino-aprendizagem, estimula a prática profissional de
forma reflexiva e articula a compreensão do currículo com o ensino de História.
Constrói o significado profissional do Licenciado em História e estimula a construção
do conhecimento articulado às contínuas aproximações da realidade a partir da
compreensão sobre o que está ocorrendo, o que o acadêmico pode fazer com os
desafios profissionais identificados e como pode intervir numa dada realidade
enquanto Historiador em formação.
43
II - Interdisciplinaridade: entendida como atitude que potencializa o
desenvolvimento integrado de atividades é realizada dentro dos eixos onde as
unidades que seguem uma mesma linha unem-se para integralização do
conhecimento sendo potencializadas pelas diferentes percepções das diversas
áreas. Isso ocorre dentro do curso e em conjunto com os demais cursos da área da
educação, na perspectiva de melhor instrumentalizar o acadêmico para a sua prática
profissional, enfatizando-se o trabalho interprofissional uma vez que a percepção de
outros colegas dentro de unidades curriculares compartilhadas tornam-se estímulos
contínuos. Pressupõe o diálogo entre os saberes históricos e de outros campos do
conhecimento que lhe sejam afins.
III - Articulação teoria-prática: estimulada mediante atividades teóricas, teórico-
práticas e estágios obrigatórios, colocando o acadêmico em contato com situações
inerentes às futuras atividades profissionais.
IV - Integralidade: fundamenta a ideia de que são necessárias aproximações
graduais e sucessivas do aluno à compreensão do homem numa perspectiva
holística e ao conhecimento do que é a História, das ciências que a embasam, de
como, onde, para quê ou para quem trabalha e qual o papel do Licenciado em
História.
V – Conteúdos Essenciais: tomando como base o disposto nas DCNs do Curso, os
conteúdos essências distribuídos ao longo das disciplinas que compõem o currículo
do Curso de História.
8.2 CURRÍCULO ORGANIZADO EM BLOCOS DE CONHECIMENTO
A estrutura curricular do Curso de Graduação em Licenciatura de História do
UniRitter acompanha a proposta pedagógica, através da adoção de um modelo onde
as unidades curriculares estão distribuídas em nove blocos de conhecimento .
Assim, a integração entre as unidades de ensino é evidente e o sinergismo é
observado na grade curricular, sustentada por estes blocos.
44
Figura 5: Blocos de sustentação da matriz curricular
Acompanhando esta proposta pedagógica adota-se um modelo onde às
unidades curriculares estão distribuídas em blocos de conhecimento: formação
básica obrigatória, Formação básica complementar, Formação profissional geral,
Formação profissional específica, Formação integradora.
A estrutura curricular distribuída em blocos de conhecimento valoriza a
integração e a complexidade dos conteúdos, projetos e atividades, diminuindo as
chances de o aprendizado se dar de forma superficial e compartimentado.
8.2.1 Distribuição das unidades curriculares nos blocos de conhecimento
Formação básica obrigatória – é constituída por disciplinas-eixo da ciência
histórica e que dão maior clareza de sua compreensão e fundamento. Essas
disciplinas contemplam conteúdos histórico/ historiográficos e práticas de pesquisa
que, sob diferentes matrizes e concepções teórico-metodológicas, definem e
problematizam os recortes espaço-temporais do processo histórico.
Formação básica complementar – refere-se aos conteúdos que possibilitam
a maior verticalidade na abordagem dos temas, oferecidos por disciplinas
obrigatórias e optativas, paralelas ao núcleo básico e articuladas com as demais
ciências humanas, de forma a consolidar a interlocução com outras áreas do
conhecimento. Buscando articular esse processo de verticalização e interlocução,
FORMAÇÃO BÁSICA OBRIGATÓRIA
FORMAÇÃO BÁSICA COMPLEMENTAR
FORMAÇÃO PROFISSIONAL GERAL
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
ESPECÍFICA
FORMAÇÃO INTEGRADORA
45
temáticas como Direitos Humanos, questões Étnico-Raciais e Ambientais são
transversalizadas e integradas aos conteúdos programáticos das disciplinas
obrigatórias e optativas.
Formação profissional geral – integrada por disciplinas que oferecem a
fundamentação para a análise e intervenção nos processos pedagógicos, bem como
por conteúdos definidos para a Educação Básica e as pesquisas que as embasam.
Nesse eixo integram-se as disciplinas chamadas “Práticas”; que articulam a
academia com os espaços escolares, além de ampliar a formação do profissional na
perspectiva da interdisciplinaridade. As disciplinas desse bloco são acompanhadas
de estágio na Escola Básica.
Formação profissional específica – assegurada por disciplinas que
explicitam os papéis que o historiador poderá desempenhar no mundo do trabalho,
orientando-o na capacitação desses fazeres. Trata-se de conteúdos
complementares que fornecem instrumentação mínima para a atuação nos
diferentes espaços em que o historiador poderá atuar (arquivo, museu,
gerenciamento do patrimônio histórico e outros). Para tanto os acadêmicos realizam
estágio no âmbito do patrimônio histórico e voltam-se para múltiplos espaços em que
o historiador pode contribuir.
Formação integradora – relaciona-se às atividades acadêmicas
complementares, constituindo-se de estágios, atividades de iniciação científica,
projetos de extensão, seminários extraclasse, e participação em eventos científicos.
Essas atividades podem ser realizadas no âmbito da Faculdade ou na comunidade
externa, conforme orientação homologada pelo colegiado da Instituição.
Neste contexto, a educação está presente numa variedade de realidades
sociais do aprendizado, tais como, serviço à comunidade, onde se aprende também
a racionalização e simplificação do trabalho, campanhas de educação em escolas,
creches, educação da comunidade, centros esportivos, clubes e todas as interações
sócio educacionais com a comunidade.
Os conteúdos científico-culturais estão agregados nas disciplinas indicadas a
cada base, conforme segue:
Formação básica obrigatória: História da Hominização às Primeiras
Civilizações; História Medieval Oriental; Introdução aos Estudos Históricos; História
46
da Antiguidade Clássica; História Medieval Ocidental; Teorias da História; História da
América Colonial séculos XV, XVI e XVII; História do Brasil Colônia; História
Moderna séculos XV , XVI e XVII; História do Brasil Império; História Moderna
séculos XVIII e XIX; Optativa (História da Arte ou História Regional); História
Contemporânea do século XIX até 2ª guerra mundial; História da América
Independente: séculos XVIII e XIX; História do Brasil Contemporâneo: Primeira
República até Vargas; História Contemporânea da Guerra Fria a Nova Ordem;
História da América Contemporânea; História do Brasil Contemporâneo: da Era
Vargas até governo atual; Historiografia Brasileira e Geral;.
Formação básica complementar: Comunicação; História da Educação;
Projeto Integrador: Prática em Educação Ambiental - Espaços Formais e não
Formais; Antropologia e Cultura Brasileira; História Afrobrasileira e Indígena; Libras.
Formação profissional geral: Psicologia do Desenvolvimento e da
Aprendizagem; Educação Inclusiva; Didática; Avaliação e Currículo; Tecnologia da
Informação e da Comunicação na Educação Aspectos Sociais, Políticos e Legais da
Educação; Estágio Supervisionado I; Estágio Supervisionado II; Metodologia e
Prática de Ensino I; Estágio Supervisionado III; Gestão Escolar; Metodologia e
Prática do Ensino II; ; Estágio supervisionado IV;
Formação profissional específica – Metodologia Científica; Museus,
Arquivos e Patrimônio Histórico; Tópicos especiais integradores.
Estas unidades têm por objetivo flexibilizar o currículo permitindo, assim
como ocorre nas atividades complementares, que o aluno busque conhecimento em
outras áreas promissoras, de acordo com o interesse individual. As eletivas
permitem também que assuntos fundamentais como, políticas de educação
ambiental, direitos humanos, étnico-raciais, história e cultura afro-brasileira, africana
e indígena, possam ser fortalecidos na formação do estudante além de permearem
de modo transversal por todas as unidades curriculares independente do momento
do curso.
A criação das unidades curriculares institucionais fomenta, motiva e estimula
a inter unidade curricular de conhecimentos, além dos limites postos pelo cotidiano,
reflexão sobre situações costumeiras, vislumbrando outras formas de abarcarmos a
diferença e a alteridade. Por meio dessas unidade curriculares, ofertadas no curso,
47
será reforçado o trabalho já desenvolvido em outras unidades do curso relativo à
diversidade étnica e cultural, lançando um olhar sobre os direitos humanos e
demandas específicas dos povos indígenas e afro-brasileiros.
O UniRitter, ao compreender a Educação Ambiental como processo
educacional que permite o conhecimento integral dos problemas que afetam o meio
ambiente, para poder conservar e melhorá-lo, bem como para implementar
mudanças de comportamento, busca, em seus PPC’s, que a prática educativa seja
integrada, contínua e permanente.
Em atendimento ao Decreto 5.626 de 22/12/2005, que regulamenta a Lei
10.436/2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e o Art. 18
da Lei 10.098/2000, assim como em sintonia com a missão e os princípios da
educação do UniRitter baseados na inclusão social e no respeito às diferenças, o
curso de História prevê a oferta da unidade curricular obirgatória de LIBRAS.
De acordo com as DCN´s para Educação das Relações Étnico-raciais e para
o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645
de 10/03/2008 e pela Resolução CNE/CP N° 01/2004, o Curso inclui esta temática
pertinente e atual nas unidades curriculares e atividades curriculares.
Estas discussões sobre blocos de conhecimento dentro do currículo do curso
valorizam a integração e a complexidade de conteúdos, projetos e atividades, no
lugar do conhecimento compartimentado em disciplinas. Pensamos e agimos de
forma a integrar os conteúdos neles explorados, a fim de que temas transversais
possam permear em todas as unidades curriculares, tais como ética, atitude
profissional, empreendedorismo, profissional do futuro, mercado de trabalho,
cidadania, sociedade, entre outros de igual relevância. A estrutura curricular não
demonstra todo o potencial do curso, mas parte dele, pois as ações desenvolvidas
dentro e fora da sala de aula complementam a formação do futuro profissional.
Assim, o projeto pedagógico do Curso de Licenciatura em História está
voltado para estimular o desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por meio
do conhecimento, da busca de sua identidade e de sua realização pessoal e
profissional. Busca transformar o estudante num cidadão socialmente comprometido,
detentor de competência tecnológica, formador de opiniões, crítico e capaz de
enfrentar os desafios, buscando soluções inovadoras e que possa contribuir para o
crescimento de si próprio e da comunidade, promovendo a melhora da qualidade de
48
vida das pessoas. O currículo também atende a RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE
JULHO DE 2015 com Atividades Complementares que totalizam 200 horas/relógio,
as quais o acadêmico pode fazer ao longo do curso conforme regulamento. A
Tabela abaixo mostra os componentes curriculares, créditos e carga horária
separadamente.
MATRIZ CURRICULAR 2018.1
CURSO HISTÓRIA
GRAU LICENCIATURA
Período Código Disciplinas CH T
CH P
CH CRED
Tipo Disciplina (Híbrido | Prático | Téorico)
EAD (X)
Estágio (X)
1º
Perí
od
o
AIM0205 COMUNICAÇÃO (EAD) 88 88 5 Teórico X
AIM0906 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0608 INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS 66 66 4 Teórico
AIM0550 HISTÓRIA DA HOMINIZAÇÃO ÀS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES 66 66 4 Teórico
AIM0563 HISTÓRIA MEDIEVAL ORIENTAL 66 66 4 Teórico
TOTAL: 341 11 ##
2º
Perí
od
o
AIM0687 METODOLOGIA CIENTÍFICA (EAD) 88 88 5 Teórico X
AIM0325 EDUCAÇÃO INCLUSIVA 44 22 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0547 HISTÓRIA DA ANTIGUIDADE CLÁSSICA 66 66 4 Teórico
AIM0562 HISTÓRIA MEDIEVAL OCIDENTAL 66 66 4 Teórico
AIM1029 TEORIAS DA HISTÓRIA 66 66 4 Teórico
TOTAL: 330 22 ##
3º
Perí
od
o
AIM0549 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (EAD) 88 88 5 Teórico X
AIM0278 DIDÁTICA 44 22 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0564 HISTÓRIA MODERNA SECS. XV E XVI 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0544 HISTÓRIA DA AMÉRICA COLONIAL SÉCS. XV,XVI E XVII 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0554 HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
TOTAL: 297 55 ##
4º
Perí
od
o
AIM0139 AVALIAÇÃO E CURRICULO (EAD) 88 88 5 Teórico X
AIM1006 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO
55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0565 HISTÓRIA MODERNA SECS. XVII E XVIII 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0557 HISTÓRIA DO BRASIL IMPÉRIO 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0737 OPTATIVA I 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
TOTAL: 308 44 ##
5º
Perí
od
o
AIM0132 ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO (EAD) 88 88 5 Teórico X
AIM0891 PROJETO INTEGRADOR: PRÁTICA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL - ESPAÇOS FORMAIS E NÃO FORMAIS
22 44 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0542 HISTÓRIA CONTEMP. DO SÉC. XIX ATE 2 GUERRA MUNDIAL 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0555 HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO: PRIMEIRA REPÚBLICA ATE VARGAS
55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0546 HISTÓRIA DA AMÉRICA INDEPENDENTE: SÉCS. XVIII E XIX 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
49
AIM0378 ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 100 100 6 Prático X
TOTAL: 275 177 ## 6º
Perí
od
o
AIM0122 ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA (EAD) 88 88 5 Teórico X
AIM0699 METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO I 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0541 HISTÓRIA CONTEMP. DA GUERRA FRIA A NOVA ORDEM 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0556 HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO: DA ERA VARGAS ATÉ GOVERNO ATUAL
55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0545 HISTÓRIA DA AMERICA CONTEMPORANEA 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0386 ESTÁGIO SUPERVISIONADO III 100 100 6 Prático X
TOTAL: 308 144 ##
7º
Perí
od
o
AIM0526 GESTÃO ESCOLAR 66 66 4 Teórico X
AIM1053 TÓPICOS ESPECIAIS INTEGRADORES 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0701 METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO I i 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0566 HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA E GERAL 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0390 ESTÁGIO SUPERVISIONADO III 100 100 6 Prático X
TOTAL: 231 133 ##
8º
Perí
od
o
AIM0637 LIBRAS 22 44 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0540 HISTÓRIA AFROBRASILEIRA E INDÍGENA 77 22 99 6 Híbrido (P+T)
AIM0718 MUSEUS, ARQUIVOS E PATRIMÔNIO HISTÓRICO 55 11 66 4 Híbrido (P+T)
AIM0395 ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV 100 100 6 Prático X
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200 200
TOTAL: 154 177 ## 180
CH TOTAL
%
Curso 3207 -
Híbrido (Teórico + Prático) 1617 50,42%
Teórico 990 30,87%
Prático 400 12,47%
EAD 20% 594 18,52%
Optativa 66 2,06%
TCC 0 0,00%
Estágio + Atividades Complementares 600 18,71%
50
9. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do
conhecimento científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a
fragmentação causada pela epistemologia positivista, que dividiu as ciências em
muitas disciplinas, dificultando a compreensão da complexidade das experiências
humanas e dos fenômenos da natureza.
A separação entre as ciências e as necessidades da vida cotidiana,
determinadas pela hiperespecialização dos saberes científicos, apresentam na
interdisciplinaridade a possibilidade de construção de um novo paradigma, que
indaga continuamente o conhecimento existente, ao problematizar a realidade, e
busca, através do intercâmbio e da cooperação, a construção de novas respostas e
intervenções que religam e superam os saberes existentes.
A interdisciplinaridade, no UniRitter, é encarada como uma nova postura
frente ao conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização
curricular. Pode ser analisada como definidora de princípios e como indicadora de
procedimentos e práticas no projeto pedagógico institucional.
O movimento da interdisciplinaridade permite uma evolução na ideia de
integração curricular, visto que exige um novo olhar sobre essa integração.
Professores e alunos adotam uma postura de aprendentes, daqueles que aprendem,
pesquisando. A interdisciplinaridade, pois, é um modelo dinâmico que suscita uma
nova ordem no projeto curricular.
Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação
Superior, é necessário conhecer o contexto da política educacional em seu
desenvolvimento, possuir uma acurada leitura disciplinar e ter comprometimento
com o ensino contextualizado às necessidades e às demandas da realidade - isso
envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.
Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um
enfrentamento das contradições, o exercício do questionamento, uma postura
dotada de humildade, desapego, espera, respeito, cooperação e busca de
coerência. Ela leva os cursos e seus docentes às parcerias e às trocas
intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular que tem privilegiado a
51
interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos
temáticos que enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos
tradicionalmente adotados, através dos departamentos.
No contexto da internacionalização da Educação Superior, a
interdisciplinaridade assume um papel importante nas trocas que são feitas entre
professores-pesquisadores e a Instituição.
Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se
tenha, a seu respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido
processo de reflexão.
Tanto a pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade
de um novo movimento que não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que
precisa explicitar-se adequadamente. Ao revisitar as rotinas antigas, somente
disciplinares, abre-se a possibilidade para superá-las. O trabalho com conceitos,
tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar, permite ao docente que
questione as suas proposições paradigmáticas e as suas próprias matrizes
pedagógicas em sua consistência.
Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias
estabelecidas, surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por
outros pensares. Busca-se a totalidade do conhecimento, sempre em construção,
através da não-fragmentação de saberes, respeitando-se, contudo, a especificidade
das disciplinas, que é preservada. O todo, no entanto, sempre será maior do que
apenas a soma das partes, e a realidade, mais complexa do que qualquer teoria.
Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico,
intencionalidade, vontade de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem -
projetos esses que tenham um conteúdo, um processo de elaboração, uma
execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se cultivar a postura de ação coletiva,
com base no princípio de que várias ciências têm algo a contribuir no estudo de um
determinado tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de um grupo de
professores, em um determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma
cooperativa e solidária de trabalho substitui procedimentos individualistas. Essa
proposta relaciona-se com a linha de ação participativa adotada pelo UniRitter.
52
A metodologia empregada pelo curso de História do UniRitter leva em
consideração o princípio da interdisciplinaridade, próprio de sua estrutura curricular.
Essa perspectiva supera o paradigma tradicional de constituição de conhecimento
fragmentado e permite a integração de saberes. Professores e alunos adotam uma
postura de aprendentes, daqueles que aprendem, pesquisando. A
interdisciplinaridade, pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no
projeto curricular.
No Curso de História a implantação de um projeto de práticas
interdisciplinares objetiva a integração do Curso nas suas mais diferentes
dimensões, tomando como base conceitos que empiricamente serão vislumbrados
nos espaços e tempos históricos, conforme referenciam os programas de estudos da
matriz curricular. Para tanto, a cada semestre do curso, as disciplinas teóricas
correspondentes deverão propor um projeto vinculado a Atividade Prática
Supervisionada (APS) que permita ao aluno transitar no plano conceitual por
diferentes tempos e/ou espaços. O projeto elaborado será uma das partes integrante
da nota de Grau A ou B, de acordo com o que for estabelecido pelo docente, e
também atribuirá a nota ao trabalho, optando pela atribuição do valor da mesma. .
Dessa forma poderemos assegurar a integração curricular entendendo-se que
para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é necessário
conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma
acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às
necessidades e às demandas da realidade - isso envolve um ensino ligado à
pesquisa e à extensão.
A elaboração das atividades interdisciplinares a cada semestre buscará
articular as disciplinas em torno de eixos temáticos que enfatizem a relação teoria-
prática, superando os modelos tradicionalmente adotados. Para que os projetos
obtenham o êxito almejado torna-se essencial por parte dos docentes que
coordenarão o trabalho clareza conceitual que permita o diálogo entre as disciplinas.
O trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar,
permite ao docente que questione as suas proposições paradigmáticas e as suas
próprias matrizes pedagógicas em sua consistência. Entende-se que através das
ações promovidas pelos projetos interdisciplinares possa se buscar a não
53
fragmentação de saberes, respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas.
Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade,
vontade de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que
tenham um conteúdo, um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação.
Para tanto, deve-se cultivar a postura de ação coletiva, com base no princípio de
que várias ciências têm algo a contribuir no estudo de um determinado tema ou eixo
temático, que orienta todo o trabalho de um grupo de professores, em um
determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma cooperativa e solidária de
trabalho substitui procedimentos individualistas na ação docente do Ensino Superior.
54
10 .MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
As atividades de integração teoria-prática têm como objetivo formar um profissional
autônomo, capaz de articular conhecimentos para atender a novas demandas
educacionais, propondo projetos inovadores para a resolução de problemas em sua
atividade profissional. A teoria e prática se integram, no Curso de História, de forma
disciplinar e interdisciplinar. Nas disciplinas de Didática, por exemplo, o aluno tem a
oportunidade de observar e organizar intervenções pedagógicas em espaços
formais e não formais de educação. Já em Tecnologias da Informação e da
Comunicação na Educação, os alunos têm a oportunidade explorar a utilização de
ferramentas e recursos de aprendizagem, refletindo sobre o uso educativo das
tecnologias da informação e da comunicação. É também abordada as dimensões do
aprender e produzir situações didáticas usando diferentes mídias. Enfatiza, também,
a importância da inclusão digital em uma sociedade informatizada. Já no Projeto
Integrador Prática em Educação Ambiental, Espaços Formais e não Formais, o
aluno vivencia uma abordagem em torno da necessidade da educação ambiental na
contemporaneidade, a diferenciação entre espaços formais e não formais educativos
e a investigação nesses espaços para delimitação e implementação de projetos de
educação ambiental. Discute o papel das comunidades de aprendizagens
interdisciplinares com responsabilidade social frente às transformações da realidade.
.. Também a disciplina de Tópicos Especiais Integradores, o aluno tem a
oportunidade de analisar os tópicos emergentes da educação e requisitos para a
inserção do docente no mercado de trabalho A disciplina .enfoca produção
acadêmica organizada sob a forma de Ensaio sobre determinado tema,
problematizado à luz dos estudos e práticas relacionados à área.
Em particular, as disciplinas de Metodologia e Prática do Ensino I e II, que
estudam referenciais teóricos para o ensino da licenciatura: métodos, técnicas e
recursos didáticos. Que discutem os fundamentos históricos e características da
educação de jovens e adultos no Brasil no âmbito do Ensino Fundamental e Médio,
tratando da elaboração de projeto de ação prática do ensino e para a Educação de
Jovens e Adultos nas series finais do ensino fundamental. e Médio, cumprem com o
papel de articulação entre teoria e prática. Por fim, as atividades complementares de
cunho prático também favorecem a articulação teoria e prática. Entre elas estão
55
atividades que preveem o envolvimento do aluno em cursos, palestras, monitorias e
oficinas pedagógicas, tanto na condição de participante quanto de ministrante, ou
em estágios não obrigatórios, em que seu contato com a prática se dá diretamente
no mercado de trabalho.
Dentre as inúmeras metodologias de ensino adotadas pelo curso, como forma
de assegurar a integração entre teoria e prática, ressalta-se a adoção das técnicas
descritas a seguir:
(a) Visitas técnicas guiadas a aparelhos culturais do município como museus e
arquivos;
(b) Exibição e análise de vídeos que auxiliem no aprendizado dos conteúdos em
sala de aula;
(c) Pesquisa de campo explorando tabulação, análise de dados para maior
conhecimento da realidade escolar.
O Curso de História do UniRitter norteia sua conduta por uma postura
inovadora, permeada pela criticidade e pela conexão com a realidade histórica do
tempo presente. Sua prática tem sido orientada por uma concepção de História,
pautada na compreensão da realidade em perspectiva estrutural, que capacita o
indivíduo a sentir-se historicamente situado nessa realidade e motivado a uma
participação ativa frente ao mundo que o cerca, para nele intervir com
responsabilidade social.
As concepções de História, de Educação, Ensino e Pesquisa que referenciam o
Curso se expressam numa perspectiva processual e inclusiva dos sujeitos como
agentes socialmente situados no tempo em movimento. A partir da leitura da
realidade presente, capturar o passado como totalidade estrutural do tempo
constitui, para os acadêmicos e docentes do Curso de História do UniRitter,
exercício coletivo de compreensão da história na sua dupla dimensão: a de uma
história real, concreta, do cotidiano dos grupos sociais; e de outra, enquanto
conhecimento construído a partir das fontes herdadas e preservadas da realidade
passada. Trata-se esta, da História que interpreta, problematiza e constrói explicações
àquela história real.
56
Portanto, o paradigma identitário do Curso ressignifica a formação que oferece,
ao possibilitar aos acadêmicos o entendimento concreto da História enquanto modo
de conhecimento, escrito, reescrito e interpretado sob vários pontos de vista, e como
realidade tecida, cotidianamente, pelos sujeitos sociais. Com esse encaminhamento,
a intenção é oferecer aos graduandos melhores condições para a compreensão de
seu compromisso social como sujeitos históricos e cidadãos. Ou seja, a partir do
entendimento de como se move a realidade histórica, os acadêmicos terão
condições de se engajarem, como educadores, em quaisquer espaços de vida e de
trabalho, nos espaços escolares ou nas entidades da sociedade civil organizada,
como profissionais da História. Para tanto, impõe-se, na sua formação, a utilização
de procedimentos adequados à busca, à coleta e à análise de fatos históricos na sua
dinâmica e nas suas contradições.
O pensamento crítico desejado ocorrerá na medida em que o acadêmico
estiver instrumentalizado com as formulações teóricas conjugadas com a prática,
que lhe permitirão analisar e interpretar a organização e as mudanças pelas quais
passam as sociedades humanas em suas trajetórias.
57
11. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
No que se refere à avaliação dos alunos, consideram-se as prescrições
legais, desde a LDB ao Regimento Geral do UniRitter que dedica um capítulo inteiro
ao seu regramento (artigos 82 a 91). A aprovação dos alunos, em um componente
curricular em curso, implica a avaliação do seu rendimento escolar, que envolve dois
aspectos fundamentais: o aproveitamento e a frequência. Para avaliar o
aproveitamento, o PPC considera as previsões regimentais para os momentos
avaliativos previstos na Instituição (Graus A, B e C) e para a sua operacionalização.
Pedagogicamente, entende-se fundamental a observância dos princípios do
processo de avaliação, definidos institucionalmente no Regimento Geral do
UniRitter em seu artigo 82 e seguintes, a seguir transcritos:
Art. 82 – O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus
princípios e detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e
compreende a avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.
Art. 83 – A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes
princípios:
I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à
avaliação da aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de
ensinar e aprender;
II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado,
cumulativo e gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade
crescente que se refiram aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação,
descrição, comparação, análise, síntese, expressão, elaboração, aplicação e,
suplementarmente, memorização;
III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos
mesmos na identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos
alunos;
IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da
aprendizagem deve ser adequada às características, funções e especificidade de
cada disciplina;
V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da
transparência da fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho
58
atingidos pelos alunos, como predicados da mensuração e expressão dos resultados
inerentes ao processo de ensino-aprendizagem;
VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a
retroalimentação e para o ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a
reorientação discente no processo de aprendizagem;
VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido
de superar os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como
orientação para o desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um
desempenho que prime sempre pela qualidade.
Art. 84 – Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o
rendimento escolar do aluno deve ser avaliado no decurso do período letivo, em cada
disciplina teórica e teórico-prática, através de exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos
práticos, testes, provas ou outras modalidades de avaliação de aprendizagem, com
vistas a apurar três situações de formalização de resultados obtidos:
I – Grau A
II – Grau B
III – Grau C
§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos
compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.
§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e
não são avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática,
estágios obrigatórios, atividades complementares de integralização curricular e 1ª
etapa do trabalho de conclusão de curso (quando esse é desenvolvido em 2 (duas)
disciplinas que ocorrem em 2 (dois) semestres letivos), o resultado será formalizado
através da indicação de cumprido ou não cumprido, devendo, também, ser registrada
a carga horária desenvolvida.
§ 3º O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no
mínimo, 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é
considerado aprovado.
§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não
lograr obter a média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência
mínima de 75%, (setenta e cinco), sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno
que obtiver média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0 (seis).
59
Art. 84 – A – A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes
aspectos:
I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação
que envolvam o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);
II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois
procedimentos de avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos
abordados no semestre e tem peso 2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s)
prático(s), a apresentação deste(s) é condição obrigatória para se submeter aos
procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se este for necessário;
III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de
avaliação que envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a
substituição de um dos graus anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando
inexistente;
IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1
(um) e, no caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);
V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação
destinados a constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma
estabelecido pelo professor, constante no seu plano de ensino e divulgado
previamente aos alunos, observadas as determinações constantes no Calendário
Acadêmico Institucional;
VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação
destinados a constituir os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico
Institucional, não isenta o professor do cumprimento efetivo do período letivo, do
programa e das atividades previstas para a disciplina;
VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais
que orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos
referentes à avaliação da aprendizagem;
VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com
o professor da disciplina após a análise e a divulgação;
IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da
respectiva disciplina, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário
acadêmico.
60
Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B, de
que trata inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um procedimento de
avaliação.
Art. 85 – Quanto às disciplinas ofertadas na modalidade a distância, o
processo avaliativo será realizado em duas etapas:
I – A nota 1 (N1) consiste em atividades virtuais avaliativas desenvolvidas ao
longo do semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;
II – A nota 2 (N2) consiste em prova presencial, individual e sem consulta.
Art. 86 – A nota final do aluno em disciplinas a distância será a obtida por meio
da média ponderada da N1 e N2, considerando que a N1 terá peso quatro (4) e a N2
terá peso seis (6): Nota Final = 0,4xN1 + 0,6xN2
Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a nota mínima de seis (6,0)
pontos, deverá realizar uma prova presencial, individual e sem consulta, substitutiva
somente à nota 2 (N2sub), desde que tenha participado de, no mínimo, 75% das
atividades virtuais obrigatórias da disciplina.
Art. 87 – Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da
completude das atividades obrigatórias propostas no ambiente de aprendizagem,
seguindo o mesmo critério para aprovação previsto neste regimento.
Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média
final até o décimo, são adotados os seguintes procedimentos:
I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor
do décimo;
II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do
décimo fica acrescido de 1(uma) unidade.
Art. 89 Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas
e teórico-práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade,
serão mantidos, somente, os Graus A e B.
§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática
desenvolvida na disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de
ensino, previamente aprovado na forma de organização curricular em que o
componente curricular se insere e homologado pelo Colegiado de Curso.
§ 2º O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a
recuperação do grau A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática
61
contínua, gradativa e cumulativa, o seu resultado final contém a retroalimentação e a
recuperação das etapas intermediárias avaliadas pelo grau A.
§ 3º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B,
nota igual ou superior a 6 (seis).
§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a
recuperação da atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e
estão expressas no grau B.
§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas
que se enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os
seus padrões de desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as
submeterá à aprovação do CONSEPE.
Art. 90 O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima,
seja as notas mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na
repetência, aos mesmos requisitos de frequência e de aproveitamento estabelecidos
neste Regimento Geral.
Parágrafo Único O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de
prática ou de pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.
Art. 91 Não será atribuído crédito:
I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-
curriculares e outras similares, a critério do Colegiado de Curso;
II às disciplinas em que houver reprovação.
Especificamente na formação do profissional da História, são aspectos
verificados através de processo contínuo de avaliação: aquisição e construção de
conhecimento, crítica do conhecimento histórico, identificação dos pressupostos
teórico-metodológicos das diferentes narrativas historiográficas, análise e distinção das
diferentes interpretações históricas, correlação entre educação e realidade histórica.
Todos esses princípios referenciam e demarcam o crescimento ou as limitações dos
que buscam, no Curso, a prática da educação através da História e/ou o exercício
competente como historiador nos seus múltiplos fazeres que a realidade do trabalho
vem oferecendo.
São também definidos critérios específicos para cada disciplina, os quais
constam do respectivo programa e que, evidentemente, não contrariam os critérios
gerais.
62
12. POLÍTICA DE INTERAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
A Escola de Ciências Humanas e Sociais do UniRitter conta atualmente com
três cursos: Pedagogia, Letras e História. Embora existam perspectivas e
abordagens diversas, todos os cursos compartilham uma visão integradora,
interdisciplinar e complexa, compreendendo a Educação como um todo, onde cada
um dos cursos afirmam sua singularidade e diferença complementando e
fomentando a produção de saberes e práticas dos demais. Não havendo hierarquia
entre os saberes, cada prática, técnica e abordagem, tem sua contribuição na
construção de conhecimentos científicos, afetivos e aplicados ao cotidiano
acadêmico e profissional dos alunos, professores, gestores e comunidades. Nesse
sentido Ensino, Pesquisa e Extensão tanto no âmbito da Escola de Ciências
Humanas e Sociais quanto no curso de História, se tornam integrados e
complementares aos processos de ensino e aprendizagem da IES. A
indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sine qua non
para a tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que
pretenda ser universitário. Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal
de 1988 e deve ser vista sob dois enfoques:
1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e
na PósGraduação;
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e
envolve a pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário
propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-
fim, é vista como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-
Graduação, refere-se especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem
nesse nível da Educação Superior. A aprendizagem que resulta desse processo
implica a apropriação crítica dos saberes pelos alunos. Isso está associado a
métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma dimensão política, que
diz respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que venha a se
beneficiar desse saber.
63
Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá
suporte ao ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método
investigativo praticado ao longo de todo o curso é condição essencial para todos os
alunos (e não só para os de Iniciação Científica, que o aprofundam na Graduação),
por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem permanente enquanto
condição da formação continuada requerida pela globalização e pela velocidade
vertiginosa das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na
construção de conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades
curriculares. Isso é muito mais importante do que apenas ensinar determinados
saberes, uma vez que instiga o aluno a aprender a aprender e, ao adquirir
autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre.
Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por
inserir o aluno na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação,
o aluno passa a identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais
e particulares existentes no âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em
seus aspectos comunitários, o aluno compreende que um saber nunca é neutro. A
extensão, como princípio pedagógico, implica a prática como componente curricular,
desenvolvida ao longo do curso, através da produção contextualizada do
conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas vinculadas
a teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos
extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses
projetos e núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino
com extensão, na área profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém,
através de sua função pedagógica, relacionada com o exercício profissional
atendem, também, à responsabilidade social da Educação Superior. O ensino com
extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular. Essa foi
obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos
mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos
permitiu o desenvolvimento de atividades complementares de integralização
curricular que podem ser oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de
extensão, embora, via de regra, ocorram pela extensão. Há, pois, uma
correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua dimensão
teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas
64
atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o
mesmo. A pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do
ensino como a formação continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias
da extensão. A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das
unidades que integram o Centro Universitário requer uma gestão pedagógica em
que cada docente se reconheça como parte de um todo maior de curso. A estrutura
curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a soma das partes.
Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa
e a extensão, vistas no seu âmbito institucional, aplica-se o mesmo raciocínio acerca
do todo. Cada uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz
parte de um todo, que é a IES, com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa
desenvolvida sobre referências e políticas, enfim, com a sua identidade. Essa
identidade institucional é construída e desenvolvida através de uma ação coletiva,
que exige corresponsabilidade e participação.
Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da
extensão, enquanto atividades-fim exige:
- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão
e que se articulem entre si;
- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição,
comprometida com a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;
- estrutura interna articulada e integradora.
Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são
estabelecidas as suas interfaces.
O ensino é desenvolvido com base na vocação do curso de História. Assim
como ela dá origem à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa
que, por sua vez, dão origem aos grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino
estão, pois, intimamente imbricados um ao outro não só no interior dos cursos como
no âmbito institucional.
65
A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de
relações comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo
desenvolvimento da vocação do curso de História, pelo conhecimento construído e
disseminado e possui reforçada a articulação das duas outras atividades-fim com a
comunidade regional, nacional e internacional.
A realização da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, se efetiva
através de uma série de projetos e ações. Entre eles, destacam-se a Semana de
Pesquisa da UniRitter (SEPesq), na qual alunos e professores se reúnem para
discutir e pensar novas produções científicas, inovadoras e sustentáveis com
enfoque interdisciplinar
.
12.1 PESQUISA
A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua
principal especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que
impõe a pesquisa como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e
referência de sua identidade. É a pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com a
extensão, tornando-o Educação Superior na medida em que o comprometem com a
construção do conhecimento na busca do “aprender a aprender” e do “pensamento
crítico e criativo”, garantidores de excelência acadêmica, não se limitando à
reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada. Com base nesta
concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns princípios norteadores:
(a) Liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de
incentivo aos interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas
que o conjunto da Instituição decida privilegiar tanto sob a forma organizacional de
"grupos" e de “linhas de pesquisa”;
(b) Liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o
desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens
epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;
(c) Utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre
das restrições inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem
multidisciplinar. A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é,
concebida não só como um modus operandi da ciência, mas também como um meio
66
de educação e qualificação profissional, comprometido com a construção do
conhecimento, é condição necessária para a qualificação da graduação e da pós-
graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta articulação expressa
através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos de
graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.
Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus
interesses de pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação,
os quais orientam, também, as propostas de cursos de pós-graduação.
Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os
focos dos cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para
a sua implantação e consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de
pesquisa, devem ser, também, inspiradoras das atividades de extensão,
estimulando-as e integrando-as.
Cabe destacar que o Curso de História, por sua vez, deverá evoluir na modalidade
de pós-graduação na medida em que as linhas e grupos de pesquisa estiverem
solidificados. As propostas convergentes com a constituição de grupos de pesquisa,
cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, estão sendo
incentivadas.
12.2 STATUS DA PESQUISA NO ÂMBITO DO CURSO DE HISTÓRIA:
Atualmente, o Curso de História conta com atividade de pesquisa em andamento,
desenvolvidas por docente vinculado ao curso. Além disso, alunos do curso também
estão inseridos neste grupo que desde o ano de 2016 pesquisa os arquivos e a
memória institucional do UniRitter.
O Projeto Arquivo Histórico Uniritter, observa no crescimento tanto em
quantidade, como em permanência das empresas, instituições e corporações, o
surgimento da necessidade e também o interesse por parte destas instituições de
construir e resguardar sua memória e sua história institucional. O Centro
Universitário Ritter dos Reis, como instituição em constante crescimento no cenário
acadêmico, enquadra-se nessa perspectiva.
67
O objetivo do projeto é realizar o levantamento de dados e fontes históricas,
escrevendo a história da instituição, divulgando e possibilitando o acesso ao seu
acervo para a comunidade no entorno.
Para isto, já foi realizado um primeiro levantamento de fontes primárias, como
documentos, registros, fotos, objetos pertencentes à instituição. E também fontes
secundárias, como a história oral, incluindo os funcionários, alunos, professores,
frequentadores e a comunidade.
Com isso, o projeto pretende viabilizar a criação de um espaço de memória,
onde o acervo será disponibilizado para pesquisa, contando com folders e materiais
de divulgação para melhor representação e visualização da história da instituição.
Desta forma, além de fortalecer a imagem e a identidade da instituição, cria uma
ideia de pertencimento dessas pessoas que participam da instituição, além de ser
uma excelente ferramenta para gestão de negócios e projetos da instituição.
12.3 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
A Extensão Universitária, no UniRitter é concebida como o processo educativo,
cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e
viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve
atividades que venham a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A
excelência é construída através do estímulo ao conhecimento científico
sistematizado, como estratégia interativa e complementar ao processo formativo.
Para tanto, traz para o interior da instituição as vertentes culturais, técnicas,
conceituais e operativas, para a produção do pensamento profissional engajado ao
contexto e às realidades sociais contemporâneos. É também, a extensão, o caminho
pelo qual esta produção científica produzida disponibiliza-se ao conjunto da
sociedade civil e profissional.
Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada,
destacam-se alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento
Institucional da Extensão Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de
agosto de 2006 e homologado na 106ª Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de
2006:
68
(a) Democratização do conhecimento produzido e acumulado,
disponibilizando-o à sociedade organizada, através da interação contínua;
(b) Interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da
integração entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como
processo educativo, cultural e ou científico, o que denota toda a gama de
possibilidades de ações extensionistas;
(c) Promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;
(d) Disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação
profissional de nível superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da
extensão, por intermédio de seus cursos que, contribuindo para a superação da
seletividade, estendem os benefícios do conhecimento a toda comunidade;
(e) Compromisso com o princípio de “formação continuada” como
indispensável à rapidez das mudanças do nosso tempo;
(f) Ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos
currículos de graduação já que interage com o ensino no oferecimento de
“Atividades Complementares de integralização curricular” (ACIC), indispensáveis
para solidificar ainda mais a formação inicial. Para articular projetos e ações
vinculadas às diferentes políticas institucionais constantes no Projeto Pedagógico
Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a Extensão Universitária
no UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão, afetos à Pró-
Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (ProPEx).
69
13. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
O nível da pós-graduação foi implantado na Instituição ainda na tipologia de
Faculdades Integradas. Adotou-se o princípio de que o mesmo deveria ser
intrinsecamente ligado e desenvolvido a partir da graduação. Cada curso de
graduação possui uma vocação, um foco definido em torno do qual são
desenvolvidos tanto o ensino propriamente dito, em suas peculiaridades de
organização curricular, como a pesquisa, com suas linhas de pesquisa e grupos
definidos, e a extensão que contextualiza socialmente o ensino e se desenvolve
através dos Programas de Educação Continuada e da relação da instituição com a
comunidade evidenciada nos projetos de extensão e nas ações de responsabilidade
social.
Desde o início de sua atuação na área da pós-graduação, o UniRitter tem
realizado exclusivamente cursos com:
a) carga horária presencial e a distância;
b) corpo docente formado, na sua maioria, por professores mestres ou
doutores;
c) realização de monografias ou artigos de conclusão
d) vinculação às linhas de pesquisa institucionais. Esses aspectos constam
nos projetos pedagógicos de cada curso de especialização. Os cursos têm uma
coordenação específica, relacionada com a Coordenação do Curso de Graduação,
ao qual a área do curso de especialização está integrada.
A Instituição tem uma rotina comum para o lançamento, a abertura, o
encerramento e a avaliação de cada curso de especialização. O histórico deixa
visível que o UniRitter já tem uma sólida trajetória na área da Pós-Graduação Lato
Sensu, voltando-se continuamente para o aprofundamento e a continuidade dos
cursos e no entrelaçamento da pesquisa com os mesmos.
70
14. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
14..1 CONTEXTO EDUCACIONAL
14.1.1Natureza econômica e social
A ideia de educação como um bem público expressa a compreensão de que
os ganhos individuais obtidos pela educação formal não podem ser apenas
resultado do uso de um produto econômico chamado educação. Esta, para ter
caráter público, necessita possuir um conteúdo de formação teórico-prática
comprometido eticamente com o aprimoramento da vida social e das relações
humanas.
O UniRitter se localiza na zona nordeste de Porto Alegre, que fica próxima
as cidades de Canoas, Alvorada e Cachoeirinha e tem acesso à BR 290, a Freeway.
A Região Eixo Baltazar é composta pelos bairros Passo das Pedras e Rubem Berta.
A Região tem 7,13% da população do Município, com densidade demográfica
de 8.375,15 habitantes por km². A taxa de analfabetismo é de 1,92%, e o rendimento
médio dos responsáveis por domicílio é de 3,12 salários mínimos. A Região Norte é
composta pelo bairro Sarandi. A Região tem 6,48% da população do Município, com
densidade demográfica de 3.176,84 habitantes por km². A taxa de analfabetismo é
de 3,43%, e o rendimento médio dos responsáveis por domicílio é de 2,64 salários
mínimos. (Análise socioeconômica da cidade de Porto Alegre, Fundação de
economia e estatística, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, fevereiro/2017).
Além dessa região, a Região Leste é composta pelos bairros Bom Jesus,
Chácara das Pedras, Jardim Carvalho, Jardim do Salso, Jardim Sabará, Morro
Santana, Três Figueiras e Vila Jardim. A Região tem 8,11% da população do
Município, com densidade demográfica de 7.417,85 habitantes por Km². A taxa de
analfabetismo é de 2,62%, e o rendimento médio dos responsáveis por domicílio é
de 4,77 salários mínimos. (Análise socioeconômica da cidade de Porto Alegre,
Fundação de economia e estatística, Governo do Estado do Rio Grande do Sul,
fevereiro/2017).
Outra importante região de abrangência do UniRitter, A Região Nordeste é
composta pelo bairro Mário Quintana. A Região tem 2,64% da população do
71
Município, com densidade demográfica de 5.491,74 habitantes por km². A taxa de
analfabetismo é de 5,8%, e o rendimento médio dos responsáveis por domicílio é de
1,68 salário mínimo. (Análise socioeconômica da cidade de Porto Alegre, Fundação
de economia e estatística, Governo do Estado do Rio Grande do Sul,
fevereiro/2017).
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é calculado a partir
de indicadores das dimensões Saúde, Educação e Renda e mede a qualidade de
vida sob a ótica socioeconômica. O IDHM varia de 0 e 1; quanto mais próximo de 1,
maior o desenvolvimento humano na localidade (PROGRAMA DAS NAÇÕES
UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO, 2013). O IDHM de Porto Alegre passou de
0,660 em 1991 para 0,805 em 2010 (0,744 em 2000). No Município, a dimensão cujo
índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,208),
seguida por Longevidade e por Renda. (Análise socioeconômica da cidade de Porto
Alegre, Fundação de economia e estatística, Governo do Estado do Rio Grande do
Sul, fevereiro/2017).
Entendendo a importância e necessidade de conhecer profundamente a
comunidade ao qual está inserido, o Centro Universitário Ritter dos Reis, através da
A partir deste conhecimento da realidade da comunidade ao qual está inserido,
ciente da responsabilidade da IES em promover a transformação social e da
importância fundamental do profissional Licenciado em História na transformação da
realidade social, o curso de Graduação em Licenciatura em História do UniRitter
acredita que a formação dos acadêmicos, fundamentada em uma sólida capacitação
teórico e prática, e acompanhada com conceitos e princípios de ética,
multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, atenção integral ao ensino de História é
essencial para promover tais mudanças. Esta formação deve vir associada ao
desenvolvimento de habilidades e competências que permita ao aluno o
reconhecimento e o diagnóstico das necessidades sociais para que, de forma crítica
e reflexiva, ele possa propor melhorias na qualidade reflexiva junto a educação
básica.
Cabe ressaltar que o a Reitoria elegeu, como uma de suas prioridades em extensão
universitária, atividades que privilegiam o envolvimento comunitário e social de
alunos, professores e colaboradores, estimulando a construção de conhecimento
72
acadêmico e a inserção social, com vistas ao encontro de alternativas conjuntas
entre o saber acadêmico e o saber popular dentro do espírito da Rede Laureate – o
Here for Good
14.1.2 Natureza cultural e política
O presente PPC do Curso de História leva em conta as Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela
Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que trata da Educação das
Relações Étnico-raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem
respeito aos afrodescendentes.
Em vários momentos do curso a temática Identidade e Diversidade Étnicorraciais
assumem foco prioritário de abordagem. Na disciplina de História do Brasil Colônia
(3º semestre) estuda a colonização portuguesa na América dos séculos XVI à XVIII
organizado sincronicamente em torno de três eixos de discussão: expansão
marítima europeia e o contato entre europeus e habitantes da África, Ásia e América;
o processo de estabelecimento colonial, problematizando a relação
metrópole/colônia; e a análise de obras basilares e estudo historiográfico da América
Portuguesa.
A disciplina de História da África e da Cultura Afrobrasileira e Indígena discute a
condição do negro no Brasil após a abolição da escravidão, cultura e identidade
afro-brasileira no século XX, e formas integração/exclusão do negro na sociedade
brasileira. Estuda ainda as relações do Brasil com a África no século XX, as
sociedades indígenas americanas, especialmente no Brasil, abordadas a partir do
seu desenvolvimento histórico e cultural.
Soma-se a esta temática questões culturais, políticas, sociais e ambientais,
inerentes à formação cidadã, que são abordadas em diversas unidades curriculares,
destacando-se: Educação Inclusiva (no segundo semestre), e Antropologia e
Cultura Brasileira (sexto semestre). Além disto, é importante salientar que estes
temas também são abordados transversalmente, ao longo do curso, através de
atividades inseridas nas unidades curriculares e através de atividades de extensão.
73
Na unidade curricular Educação Inclusiva serão abordados os conteúdos
referentes a disciplina abordam os aspectos pertinentes aos dilemas propostos pela
legislação no que concernem à Inclusão Social, enfatizando os desafios para a
constituição de uma escola inclusiva. Enfatiza a complexidade social e as
consequências da invenção conceitual do direito de aprender nos campos didático,
pedagógico e educacional. Pretende fornecer subsídios teóricos e práticos para a
ação educativa com crianças, jovens e adultos com deficiências.
Ainda, a estrutura curricular contempla a unidade curricular de “LIBRAS” –
Língua Brasileira de Sinais, contendo quatro (4) créditos, o equivalente a sessenta
e seis (66) horas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº
5.626/2005. Estas disciplinas podem ser cursadas pelo aluno, preferencialmente, no
oitavo semestre, onde é disponibilizada na estrutura curricular.
14.1.3 Natureza Ambiental
O Curso de História enfatizará questões relacionadas às Políticas de
Educação Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº
4.281 de 25 de junho de 2002, onde atenta para o tratamento da integração da
educação ambiental, de modo contínuo e permanente. Embora também
desenvolvido de forma transversal, há uma unidade curricular destinada a tratar
diretamente o tema, através do Projeto Integrador: Prática em Educação Ambiental -
Espaços formais e não Formais. Aborda a necessidade da educação ambiental na
contemporaneidade, a diferenciação entre espaços formais e não formais educativos
e a investigação nesses espaços para delimitação e implementação de projetos de
educação ambiental. Enfatiza o papel das comunidades de aprendizagens
interdisciplinares com responsabilidade social frente às transformações da
realidade.
Conforme descrito no PDI da Instituição, o curso irá seguir e contribuir com a
Política de Educação Ambiental do UniRitter, um conjunto de princípios e diretrizes
que visam implantar ou adaptar ações institucionais que possibilitem promover a
sustentabilidade, estando também relacionada ao Programa UniRitter Sustentável,
que consiste na verificação de todos os aspectos e impactos ambientais de suas
atividades, utilizando como metodologia a ferramenta de gestão LAIA (Levantamento
de Aspectos e Impactos Ambientais), que examina a ocorrência das causas
74
potenciais em todos os espaços físicos e recomenda ações corretivas, visando à
redução desses impactos.
Este diagnóstico permite à Instituição estabelecer objetivos e metas para a
estruturação da gestão ambiental da instituição, a fim de promover a educação
ambiental e colaborar significativamente com a melhoria contínua do desempenho
ambiental do UniRitter, assim prevenindo a poluição e reduzindo os seus impactos
ambientais negativos, em conformidade com a legislação vigente.
São princípios do Programa UniRitter Sustentável:
I – A sustentabilidade – assegurar o uso dos recursos ambientais de forma
sustentável, economicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceita, para
usufruto desta e das futuras gerações;
II – a prevenção – adotar medidas capazes de prevenir, eliminar ou atenuar os
efeitos dos impactos ambientais negativos no meio ambiente;
III– a cooperação – estimular a participação e a interatividade dos diversos atores
internos e externos, de modo a torná-los parceiros e responsáveis pela proteção
ambiental;
IV – a informação ambiental – compartilhar e publicar as informações que
amparem um processo educativo ambiental participativo e democrático em espaços
de tomada de decisões e na elaboração e monitoramento de políticas públicas na
defesa do meio ambiente;
V – a melhoria contínua – institucionalizar conhecimentos, habilidades, práticas e
valores desenvolvidos no processo de gestão ambiental visando o constante
aprimoramento;
VI – a integração de saberes – compartilhar conhecimentos através de processos
educativos que promovam o desenvolvimento humano e a consciência ambiental
transformadora.
Assim, atividades relacionadas a temática ambiental, conectando graduação,
extensão e pós graduação, permitem a inovação de práticas ambientais,
75
principalmente nas ações e programas planejados pelos Cursos nas práticas
pedagógicas de sala de aula, assim proporcionando a concretização de
metodologias ativas de aprendizagem que incluam a educação ambiental e a
sustentabilidade como eixo norteador.
14.1.4 Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração das
Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos e a própria
Constituição Federal de 1988 constituem-se como referências para conteúdo do
Curso de História.
No plano das relações internacionais, e especificamente na atuação do
Brasil em tal dimensão, destacam-se o humanismo, que tradicionalmente orienta e
diferencia o perfil brasileiro no espaço mundial. Tal referência estabelece a
percepção positiva dos Direitos Humanos como referência fundamental para a
formação dos acadêmicos do Curso, sendo trabalhada de forma transversal ao longo
dos semestres. Ainda nessa perspectiva, essa orientação diplomática universalista e
multilateral praticada pelo Brasil ao longo de sua história diplomática coloca a
solidariedade internacional e a cooperação entre os povos como vetores da ação
internacional do Brasil através do quais se projeta a concepção e o senso de
relevância conferida à questão dos Direitos Humanos na perspectiva da atuação e
da formação dos profissionais na área da História.
Reforça-se ainda que o UniRitter tem destacado papel na temática, como
por exemplo o Mestrado em Direito, cuja área de concentração é Direitos Humanos.
Além disto, a IES mantém desde 2012 uma “Clínica de Direitos Humanos”,
objetivando o estudo de problemas sociais e a proposição de soluções. O projeto
integra professores, graduandos e pós-graduandos. Dentre os temas abordados,
destacam-se o crime de pederastia, previsto no art. 235 do Código Penal Militar, a
violação de Direitos Humanos no Presídio Central de Porto Alegre, o direito de
manifestação e de reunião (a questão do uso de máscaras em manifestações
públicas) e direitos indígenas (aspectos relativos ao marco temporal e demarcações
das terras indígenas).
76
No âmbito específico do curso de História, embora desenvolvido de forma
transversal e institucional durante a graduação, algumas unidades curriculares
evidenciam mais claramente situações onde a temática Direitos Humanos é
desenvolvida. Podemos destacar História Contemporânea do século XIX até a
Segunda Guerra Mundial, no quinto semestre, Antropologia e Cultura Brasileira,
História Contemporânea da Guerra Fria a Nova Ordem, História da América
Contemporânea, História do Brasil Contemporâneo: da Era Vargas até Governo
Atual, no sexto semestre; História Afrobrasileira e Indígena, no oitavo semestre.
77
15. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
A Escola de Ciências Humanas e
Sociais do UniRitter conta atualmente com
três cursos de graduação: História, Letras e
Pedagogia. Embora existam perspectivas e
abordagens diversas, todos os cursos
compartilham uma visão integradora,
interdisciplinar e complexa, compreendendo
a Educação como um todo, onde cada um
dos cursos afirmam sua singularidade e diferença complementando e fomentando a
produção de saberes e práticas dos demais. Não havendo hierarquia entre os
saberes, cada prática, técnica e abordagem, tem sua contribuição na construção de
conhecimentos científicos, afetivos e aplicados ao cotidiano acadêmico e profissional
dos alunos, professores, gestores e comunidades. Nesse sentido Ensino, Pesquisa e
Extensão tanto no âmbito da Escola de Ciências Humanas e Sociais quanto no
curso de História, se tornam integrados e complementares aos processos de ensino
e aprendizagem da IES.
A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sine
qua non para a tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que
pretenda ser universitário.
Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve
ser vista sob dois enfoques:
1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-Graduação;
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-
fim, é vista como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-
Graduação, refere-se especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem
Figura 4: Indissociabilidade entre Ensino Pesquisa e Extensão
78
nesse nível da Educação Superior. A aprendizagem que resulta desse processo
implica a apropriação crítica dos saberes pelos alunos. Isso está associado a
métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma dimensão política, que
diz respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que venha a se
beneficiar desse saber.
Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá
suporte ao ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método
investigativo praticado ao longo de todo o curso é condição essencial para todos os
alunos (e não só para os de Iniciação Científica, que o aprofundam na Graduação),
por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem permanente enquanto
condição da formação continuada requerida pela globalização e pela velocidade
vertiginosa das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na
construção de conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades
curriculares. Isso é muito mais importante do que apenas ensinar determinados
saberes, uma vez que instiga o aluno a aprender a aprender e, ao adquirir
autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre.
Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por
inserir o aluno na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação,
o aluno passa a identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais
e particulares existentes no âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em
seus aspectos comunitários, o aluno compreende que um saber nunca é neutro. A
extensão, como princípio pedagógico, implica a prática como componente curricular,
desenvolvida ao longo do curso, através da produção contextualizada do
conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas vinculadas
a teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos
extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses
projetos e núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino
com extensão, na área profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém,
através de sua função pedagógica, relacionada com o exercício profissional
atendem, também, à responsabilidade social da Educação Superior.
O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização
curricular. Essa foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da
79
exigência de “currículos mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A
flexibilização dos currículos permitiu o desenvolvimento de atividades
complementares de integralização curricular que podem ser oportunizadas por
atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra, ocorram
pela extensão.
Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta
a sua dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo
tempo, nutre ambas atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura a
vocação definida para o mesmo. A pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica
tanto a formação inicial do ensino como a formação continuada e, simultaneamente,
as relações comunitárias da extensão.
A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das
unidades que integram o Centro Universitário requer uma gestão pedagógica em
que cada docente se reconheça como parte de um todo maior do curso. A estrutura
curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a soma das partes.
Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa
e a extensão, vistas no seu âmbito institucional, aplica-se o mesmo raciocínio acerca
do todo. Cada uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz
parte de um todo, que é a IES, com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa
desenvolvida sobre referências e políticas, enfim, com a sua identidade. Essa
identidade institucional é construída e desenvolvida através de uma ação coletiva,
que exige corresponsabilidade e participação.
Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da
extensão, enquanto atividades-fim exige:
políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a
extensão e que se articulem entre si;
ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição,
comprometida com a ação coletiva, coerente com os princípios de
participação ativa;
estrutura interna articulada e integradora.
80
Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são
estabelecidas as suas interfaces.
O ensino é desenvolvido com base na vocação do curso História. Assim como
ela dá origem à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por
sua vez, dão origem aos grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão,
pois, intimamente imbricados um ao outro não só no interior dos cursos como no
âmbito institucional.
A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de
relações comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo
desenvolvimento da vocação do curso de História, pelo conhecimento construído e
disseminado e possui reforçada a articulação das duas outras atividades-fim com a
comunidade regional, nacional e internacional.
A realização da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, se
efetiva através de uma série de projetos e ações. Entre eles, destacam-se o evento
anual da instituição, a Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação do
UniRitter (SEPesq), na qual alunos e professores se reúnem para discutir e pensar
novas produções científicas, inovadoras e sustentáveis com enfoque interdisciplinar.
15.1 PESQUISA
A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua
principal especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que
impõe a pesquisa como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e
referência de sua identidade. É a pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com a
extensão, tornando-o Educação Superior na medida em que o comprometem com a
construção do conhecimento na busca do “aprender a aprender” e do “pensamento
crítico e criativo”, garantidores de excelência acadêmica, não se limitando à
reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.
Com base nesta concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns
princípios norteadores:
81
(a) Liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de
incentivo aos interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas
que o conjunto da Instituição decida privilegiar tanto sob a forma organizacional de
"grupos" e de “linhas de pesquisa”;
(b) Liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o
desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens
epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;
(c) Utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre
das restrições inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem
multidisciplinar.
A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida
não só como um modus operandi da ciência, mas também como um meio de
educação e qualificação profissional, comprometido com a construção do
conhecimento, é condição necessária para a qualificação da graduação e da pós-
graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta articulação expressa
através de linhas de pesquisa, tem origem no foco dos diferentes cursos de
graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.
Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus
interesses de pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação,
os quais orientam, também, as propostas de cursos de pós-graduação.
Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os
focos dos cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para
a sua implantação e consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de
pesquisa, devem ser, também, inspiradoras das atividades de extensão,
estimulando-as e integrando-as.
Cabe destacar que o Curso de História, por sua vez, deverá evoluir na
modalidade de pós-graduação na medida em que as linhas e grupos de pesquisa
sejam formados e estiverem solidificados. As propostas convergentes com a
constituição de grupos de pesquisa, cadastrados no Diretório de Grupos de
Pesquisa do CNPq, estão sendo incentivadas.
82
Dentro desta perspectiva a rede Laureate tem incentivado o corpo docente no
âmbito da pesquisa por meio de editais, com valores de até U$ 20.000,00 (vinte mil
dólares) nas seguintes linhas de pesquisa:
a. Pesquisa em Ensino-Aprendizagem Digital:
O modelo de Ensino‐Aprendizagem híbrido é a incorporação da tecnologia
digital na experiência de aprendizagem.
A tecnologia digital pode ser incorporada através de mídias sociais, jogos
online e aplicativos, multimídia, aplicativos de produtividade, computação em nuvem,
sistemas interoperáveis e dispositivos móveis.
O Ensino-Aprendizagem digital pode envolver conteúdo acadêmico ensinado
totalmente on-line ou alguma experiência que combine a aprendizagem mediada por
tecnologia com o ensino tradicional. A pesquisa em Ensino‐Aprendizagem digital
procura aprofundar o entendimento do impacto da tecnologia educacional no
processo de ensino e aprendizagem, incluindo estratégias de ensino, as práticas
docentes, a administração da sala de aula e o sistema educativo em geral.
A pesquisa no processo de Ensino-Aprendizagem híbrido objetiva, também,
explorar novas tecnologias que possam impactar nos recursos digitais e aumentar o
acesso global à educação de nível superior.
b. Pesquisa acerca do bem público e do compromisso cívico/comunitário global:
A pesquisa sobre o bem público e sobre o compromisso cívico/comunitário
global apoia abordagens práticas e políticas eficazes de longo prazo para os
desafios apresentados pelas comunidades. Estas pesquisas estão associadas ao
envolvimento da comunidade e às mudanças sociais que podem ser "necessárias
para a realização dos direitos fundamentais de todas as pessoas", como afirmado no
relatório da UNESCO de 2015, apelando para um papel mais forte da educação na
realização de um bem comum global.
A compreensão do bem comum de uma comunidade local é definida
mutuamente com a comunidade e, portanto, situada em uma compreensão mais
ampla da relação dessa comunidade com um bem comum global e um futuro global
compartilhado. A pesquisa pode incluir uma reflexão crítica e explorar as dimensões
83
morais, éticas, políticas, econômicas, religiosas, sociais, históricas, educacionais e
culturais dos problemas comunitários, avaliando as necessidades e identificando as
causas dos problemas sociais, propondo possíveis soluções e avaliando sua eficácia
a curto e longo prazo. Além disso, a pesquisa pode examinar os respectivos papéis,
contribuições e efeitos de todas as partes interessadas envolvidas na comunidade.
c. Pesquisa acerca do desenvolvimento e avaliação de competências profissionais:
A Laureate desenvolveu um projeto que visa o desenvolvimento de
competências tanto acadêmicas quanto profissionais.
As competências profissionais referem‐se às habilidades que são críticas e
essenciais para que os novos graduados tenham sucesso no mercado de trabalho.
Estas competências incluem habilidades como comunicação oral e escrita,
pensamento crítico, liderança, trabalho em equipe, comportamento ético, habilidades
tecnológicas e pensamento global. Estas são as habilidades que podem ser
ensinadas em nosso currículo, através de experiências práticas e estágios.
A avaliação das competências profissionais realizadas pela Laureate inclui o
desenvolvimento de um instrumento global validado e confiável para avaliar os níveis
de desenvolvimento dentre um conjunto de competências no local de trabalho. O
instrumento de avaliação será único: será desenvolvido, desde sua concepção, para
ser intercultural e interdisciplinar. A pesquisa vinculada ao desenvolvimento deste
instrumento inclui a validação do quadro de competências para o sucesso no local
de trabalho, bem como projetos que objetivem verificar sua validade preditiva.
(d) Edital UniRitter de Reconhecimento e Incentivo à Publicação de
Artigos Científicos:
O UniRitter divulga, anualmente, um edital cujo objetivo é identificar,
reconhecer e premiar a publicação científica independente, voluntária e qualificada
dos professores do UniRitter em bases indexadas.
No âmbito do curso, a formação acadêmica do estudante de História irá
propiciar uma importante aproximação com a pesquisa, que será fomentada no
Curso de modo transversal na estrutura curricular, manifesta por intermédio de
projetos interdisciplinares ou de atividades práticas supervisionadas. As unidades
84
curriculares Metodologia Científica (segundo semestre) e de Tópicos Especiais
Integradores (sétimo semestre) evidenciam atividades ligadas à pesquisa.
Além disso das atividades de Iniciação Científica (descritas abaixo), será
estimulado, ao longo do curso, a criação de grupos de pesquisa, de projetos
sustentáveis e de responsabilidade social, de projeto internacional de pesquisa,
além da participação e apresentação em congressos.
15.2 INICIAÇÃO CIENTÍFICA
O programa de iniciação científica fundamenta-se na premissa de que o aluno
de graduação deve ser orientado não só para tomar conhecimento do saber já
produzido, mas, também, entender o processo de busca de novos conhecimentos. E
entendendo esse processo, envolver-se com ele e tentar dar o primeiro passo no
caminho árduo de fazer ciência.
A inserção da iniciação científica no projeto pedagógico é, assim, a
manifestação de nossa convicção de que o aluno não pode e não deve ficar
vinculado apenas a estudos livrescos, limitando-se a repetir os textos e os conteúdos
de aula, sem uma visão critica do processo de construção do conhecimento humano.
Temos a convicção de que a iniciação científica é imprescindível para a
formação do aluno, independentemente de vir a ser um pesquisador ou abraçar
outra profissão, pois, entre outras, a capacidade de raciocínio lógico, a aptidão de
levantar hipóteses e testar as relações de causa e efeito são atributos que valorizam
os profissionais de diferentes áreas de atuação no mercado de trabalho.
O programa de iniciação científica tem sua política estabelecida em edital
publicado anualmente no site Institucional.
15.3 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
A Extensão Universitária, no UniRitter é concebida como o processo educativo,
cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e
viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve
atividades que venham a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A
excelência é construída através do estímulo ao conhecimento científico
85
sistematizado, como estratégia interativa e complementar ao processo formativo.
Para tanto, traz para o interior da instituição as vertentes culturais, técnicas,
conceituais e operativas, para a produção do pensamento profissional engajado ao
contexto e às realidades sociais contemporâneos. É também, a extensão, o caminho
pelo qual esta produção científica produzida disponibiliza-se ao conjunto da
sociedade civil e profissional.
Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada,
destacam-se alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento
Institucional da Extensão Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de
agosto de 2006 e homologado na 106ª Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de
2006:
(a) Democratização do conhecimento produzido e acumulado,
disponibilizando-o à sociedade organizada, através da interação contínua;
(b) Interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da
integração entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como
processo educativo, cultural e ou científico, o que denota toda a gama de
possibilidades de ações extensionistas;
(c) Promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;
(d) Disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação
profissional de nível superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da
extensão, por intermédio de seus cursos que, contribuindo para a superação da
seletividade, estendem os benefícios do conhecimento a toda comunidade;
(e) Compromisso com o princípio de “formação continuada” como
indispensável à rapidez das mudanças do nosso tempo;
(f) Ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos
currículos de graduação já que interage com o ensino no oferecimento de
“Atividades Complementares de integralização curricular” (AC), indispensáveis para
solidificar ainda mais a formação inicial.
Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais
constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos
86
Cursos, o Núcleo de Extensão Universitária no UniRitter criou a figura dos
Programas Institucionais de Extensão, afetos à Pró-Reitoria Acadêmica (ProAcad). A
política institucional de extensão prioriza a construção de ambientes e de atividades
práticas que estabeleçam a comunicação dos discentes, orientados pelos docentes,
pesquisadores e técnicos com a realidade social extra-muros.
O Curso de História busca participação ativa em atividades de extensão, em
conjunto com os demais cursos do UniRitter, uma vez que se considera a extensão
uma importante atividade para o desenvolvimento da educação interprofissional, o
exercício da responsabilidade social e da prática colaborativa. Além disso, atividades
de cunho extensionistas estarão distribuídas nas unidades curriculares evidenciando
o papel do cirurgião dentista junto à comunidade na qual está inserido.
87
16. INTERNACIONALIZAÇÃO
A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES
atualmente. Para o UniRitter – Rede Laureate Universities, a internacionalização é
um indicador que vem ao encontro de um dos pilares da instituição. O UniRitter
tornou-se uma IES genuinamente internacional ao se tornar parte da maior rede de
universidades de todo o mundo, a Laureate International Universitites, que congrega
mais de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar aos docentes e alunos a
experiência da internacionalização constitui um dos objetivos principais do UniRitter.
Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na
Rede Laureate Universities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional -
IO) foi um dos primeiros órgãos estabelecidos no novo organograma institucional,
com o objetivo de propiciar a internacionalização. O IO está vinculado diretamente à
Reitoria e possui um local próprio para trabalho e atendimento, sendo sua equipe
integrada por um coordenador e funcionários capacitados para fomentar a
internacionalização no UniRitter.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:
a)possibilitar o intercâmbio de alunos e professores - em 2014, por exemplo,
71 alunos e 14 professores participaram de diversos programas de mobilidade
acadêmica;
b)desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos
programas de internacionalização para alunos, professores e colaboradores.
c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do
ensino, da extensão e da pesquisa, como o Prêmio James McGuire e o Here for
Good;
d)estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências
internacionais, promovendo-as e apoiando-as financeiramente.
e)Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o acesso
universal aos conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de
transmissões ao vivo webinars ou streaming.
88
O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos países em que a
Rede Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a
noção do intercâmbio, pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar
inserida no dia a dia da IES. Para além do intercâmbio, é o sentimento e a
experiência da pertença internacional, sem fronteiras, que o UniRitter possibilita, por
meio da cooperação com IES estrangeiras aos alunos, professores e funcionários.
Dentre as inúmeras iniciativas da cooperação que buscam, além do intercâmbio,
aportar a internacionalização para o contexto acadêmico diário do UniRitter,
destacam-se as seguintes:
- Laureate Live: o Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes
da academia, eventos e conteúdos, disponibilizados ao vivo e on line, para o corpo
discente, docente e colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove,
em qualquer local do mundo, um evento que o UniRitter considera importante
transmitir e compartilhar com os nossos alunos, possibilita-se o acesso a esse
evento por uma plataforma própria da Rede – o Global Portal. Muitas Faculdades do
UniRitter já adeririam ao Laureate Live, como a Faculdade de Saúde, a Faculdade
de Engenharia e a Faculdade de Negócios. Desde 2013, além de receptor de
conteúdo e dos grandes eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live, o
UniRitter capacitou-se também como transmissor de eventos para toda a Rede. Com
o apoio da estrutura de tecnologia da informação da Rede Laureate, cada Faculdade
da UniRitter é estimulada a promover pelo menos um evento internacional por ano,
transmitindo para as IES estrangeiras. Destaca-se, dentre os eventos promovidos e
transmitidos internacionalmente pelo UniRitter, a palestra proferida pelo Ex Primeiro-
Ministro do Reino Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a primeira vez que o Ex
Primeiro-Ministro esteve no estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o UniRitter
promove um evento mensal, com no mínimo oito encontros anuais, em que dois
professores entrevistam um renomado professor visitante. Essas entrevistas são
transmitidas ao vivo e também ficam disponíveis no Global Portal para que os alunos
e professores de outras IES da Rede Laureate possam acessar seu conteúdo e
fazer uso livremente da produção do conhecimento do UniRitter.
- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de
cooperação para dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a
oportunidade para o aluno, após graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos
89
validados pela IES estrangeira e, cumprindo os requisitos legais do outro país,
receber um segundo diploma/título para trabalhar no exterior. Esse primeiro acordo
foi alcançado pela Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC do Peru.
Em 2014, o UniRitter, na busca da internacionalização constante e na defesa do
acesso de toda a academia à internacionalização, desenvolveu a primeira dupla
titulação online, na Faculdade de Negócios, possibilitando a todos os alunos que
vivenciem a internacionalização sem deslocar-se fisicamente do campus, com uma
disciplina por semestre ministrada por professores da Walden University. Ao término
do curso de graduação do UniRitter, os créditos são validados pela IES estrangeira,
conforme as agências reguladoras locais, e os alunos viajam para o Estados Unidos
e conhecem os professores que ministraram as disciplinas online durante os quatro
anos da graduação na UniRitter.
- Concursos Internacionais. São inúmeros os concursos internacionais
promovidos pela Rede Laureate que os alunos e docentes do UniRitter participam.
Anualmente, destacam-se os seguintes: Photo Contest - concurso internacional de
fotografia desenvolvido para as Faculdades de Comunicação Social -, Robotic
Awards - concurso que estimula a construção de um robô apto a desempenhar
diferentes desafios, em 2013 desenvolveu-se um robô apto a apresentar o campus
do UniRitter a um visitante portador de deficiência ou mobilidade reduzida, em 2014,
o desafio foi desenvolver um drone capaz de medir a qualidade do ar no UniRitter e
agir para melhorá-la em condições críticas -, Clinton Global Initiative - concurso que
possibilita aos alunos do UniRitter participar, em diferentes funções – organizador,
repórter, fotógrafo – em um dos maiores eventos do mundo, promovido pelo ex-
Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton -, Willian Dennis Scholarship – concurso
internacional da Rede Laureate que fornece três bolsas de estudos integrais para
qualquer IES, em qualquer país, que o aluno escolher. O UniRitter destaca-se por
ser uma das IES da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de
participação, obtendo resultados altamente positivos nas competições, pelo estímulo
à internacionalização promovido pelo International Office local. Cabe destacar que o
estímulo ao contato internacional por meio das competições gera impactantes efeitos
positivos na área da pesquisa, ao propiciar o contato de alunos e docentes de áreas
afins, com desafios comuns e que se encontram para compartilhar o conhecimento.
90
A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos
colocados pela Rede Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o
incremento da internacionalização, a Rede Laureate desenvolveu o Índice de
Desenvolvimento Internacional Laureate (LIDI). Pelo LIDI, o UniRitter submete à
Rede Laureate, trimestralmente, todos dos dados referentes aos números de alunos
brasileiros enviados ao exterior e de alunos estrangeiros recebidos pelo UniRitter,
eventos internacionais promovidos e seu respectivo impacto na comunidade
acadêmica, disciplinas com compartilhamento de docentes nacionais e estrangeiros,
dentre outras dimensões que compõe o Índice de Internacionalidade. Nesse sentido,
a internacionalização é um indicador de qualidade inserido no contexto do UniRitter,
cuja evolução é acompanhada de forma criteriosa e submetida à avalição periódica.
Por isso, a inclusão desse indicador no novo instrumento de avaliação institucional
do MEC possibilita ao UniRitter demonstrar um de seus pilares fundamentais.
Pelo volume crescente dos alunos em intercâmbio, optou-se por redigir e
validar com todos os órgãos envolvidos nesse processo (International Office,
Secretaria Acadêmica, Reitoria, Pró-Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e
Mantenedora) uma Política de Intercâmbio, finalizada em novembro de 2013. Nesse
documento, tem-se acesso aos critérios gerais, os procedimentos iniciais,
concomitantes e finais do intercâmbio, os objetivos, o registro da documentação e as
diversas modalidades de intercâmbio ofertadas. Esse documento institucional rege
todos os procedimentos internos para organizar o processo de intercâmbio de alunos
e professores e torná-lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar segurança
e estimular que mais alunos, professores e colaboradores se engajem na
internacionalização.
As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O
UniRitter participa dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras
instituições financiadoras para promover a internacionalização. Nesse sentido, o
UniRitter foi uma das IES pioneiras a aderir ao Programa Ciências Sem Fronteiras
(CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES, participando desde os primeiros
editais, abertos ainda em 2012. O incremento do número de acadêmicos
participantes do CsF exigiu a Coordenação Institucional do Programa CsF se
vinculasse à Reitoria compartilhando, com isso, as funções de internacionalização
com o International Office.
91
Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu
primeiro edital, sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade
Acadêmica Regional para Cursos Acreditados do MERCOSUL (MARCA).
Inicialmente, o curso de Arquitetura do UniRitter foi acreditada no MERCOSUL,
sendo que o envio e recepção de alunos entre os países iniciou em 2013, com oito
alunos. Essas ações demonstram os estreitos laços que o UniRitter busca
estabelecer com os programas do Governo Federal de fomento à
internacionalização.
Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa
Santander Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de
internacionalização vinculados ao Santander: o programa Top China, o programa
Ibero-americano e o programa Fórmula Santander. Em todos os programas a
UniRitter possui alunos e/ou professores em intercâmbio de forma intermitente. O
programa Top China possibilita tanto a alunos e professores diversas possibilidades
de intercâmbio para a China. No programa Ibero-Americano, mais antigo, o UniRitter
vem aumentando sua participação consideravelmente, tendo em vista que o grande
número de alunos do UniRitter que se inscrevem nesse programa específico e o
concluem com sucesso implica positivamente que mais bolsas sejam concedidas a
cada ano, ampliando os intercâmbios e a internacionalização. O programa Fórmula,
lançado em 2014, já teve a participação do UniRitter, com um aluno estudando na
Espanha.
Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de
internacionalização que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um
espaço e um momento específico para apresentá-los à comunidade acadêmica.
Desde 2011, o UniRitter promove uma Feira Internacional (conhecido pela
comunidade como International Fair), da qual participam expositores de IES
estrangeiras que, por meio de acordos de cooperação firmados com o UniRitter,
promovem seus programas. Atualmente, o UniRitter possui acordos de cooperação
firmados com mais de 20 IES estrangeiras. Durante a Feira, uma série de eventos
voltados à temática internacional ocorre paralelamente, visando a atingir todas as
Faculdades e Cursos do UniRitter. O International Fair tornou-se um evento
aguardado pelos docentes e alunos do UniRitter, constituindo um forte estímulo à
internacionalização da instituição.
92
No âmbito do curso, a política de internacionalização será promovida através
de concessão de bolsas de estudos docente e discente, de forma a beneficiar e
promover o conhecimento e aprimoramento técnico-científico. Na busca do
constante aprimoramento de lideranças, ocorrem a cada dois anos encontros de
melhores práticas em cada área, os Best Pratices da Rede Laureate. Nestas
oportunidades são possíveis assistir e debater com as diversas IES da rede mundial
como estão sendo promovidas as melhores práticas para atender os pilares do
modelo acadêmico de saúde preconizado e atuante no curso de Odontologia do
UniRitter.
A rede disponibiliza aos docentes o recurso digital OneFolio. Trata-se de uma
ferramenta que oferece os melhores conteúdos para instrução diferenciada do
professor e apoio ao avanço do ensino e aprendizagem digital (Figura 13). Ele
oferece a capacidade de navegar e procurar por recursos e coleções de diversos
assuntos, como Ciência Política, Educação, História entre outros. São
disponibilizados diversos materiais de instrução aos docentes, incluindo vídeos,
arquivos de áudio, exercícios e amplo acervo de material bibliográfico.
Figura 8 - OneFolio – Centro de Recursos Digitais Internacionais ofertados aos docentes da Rede Laureate.
O UniRitter tem oferecido oportunidades constantes de aprimoramento, tanto
em âmbito nacional quanto internacional, e neste ensejo todas as políticas de
incentivo ao corpo docente e discente do curso têm sido propagadas.
93
17. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Capítulo I
Concepção
Os Cursos de Licenciaturas do UniRitter entendem as disciplinas de Estágio
Supervisionado como importante forma de articulação entre a teoria e a prática,
constituindo uma etapa na formação do futuro professor e propiciando a interação
entre o Curso e o campo social no qual se desenvolvem as práticas educativas.
Trata-se de um processo que se caracteriza pela ação reflexiva que se desenvolve
em etapas – observação, problematização, investigação, análise do contexto,
intervenção e reflexão embasada em referencial teórico. Esse processo é expresso
em dois relatórios, um para cada disciplina de Estágio Supervisionado, que são
concebidos como trabalho de conclusão de curso.
As atividades durante o Estágio Supervisionado têm seu âmbito de atuação
ampliado, de modo a atender às demandas de diferentes espaços educativos, sejam
eles de educação formal ou não-formal. Podem constituir atividades de prática
diferentes projetos e programas:
1. desenvolvidos em escolas públicas (municipais e estaduais), privadas ou
espaços formais e não-formais;
2. ligados a programas mantidos pela instituição junto a escolas, comunidades
e instituições culturais;
3. desenvolvidos em centros e associações culturais;
4. de inclusão social desenvolvidos por Secretarias de Educação e Cultura e
organizações civis, que podem ser caracterizados como experiências que propiciem
ao estagiário a possibilidade de articular ensino e pesquisa.
Capítulo II
Caracterização dos estágios supervisionados
O estágio supervisionado efetiva-se nas disciplinas de Estágio
Supervisionado I e II, III e IV com 100 horas cada um nos cursos de Licenciatura
em História, tendo como ênfases:
94
Experiência de
exercício profissional
Modalidade
Estágio I Espaços não-formais Docência compartilhada alunos
Estágio II Espaço escolar Docência compartilhada: aluno e professor titular
Estágio III Ensino Fundamental Docência compartilhada: aluno e professor titular
Estágio IV Ensino Médio Docência compartilhada: aluno e professor titular
Tabela 1: Caracterização dos Estágios Supervisionados
As disciplinas de Estágio Supervisionado orientam-se pelos seguintes
objetivos, expressos também no Regulamento Institucional de Estágios Curriculares
Supervisionados.
I – oportunizar vivência profissional em ambiente real ou simulado, através
da transposição e do aprimoramento de conhecimentos teórico-práticos
característicos do exercício profissional afeto ao curso;
II – contribuir para a formação do futuro profissional, evidenciando a relação
entre o currículo acadêmico e o mundo do trabalho;
III – desenvolver habilidades e competências relativas à formação
profissional através da elaboração do projeto de Estágio Curricular Supervisionado
e de sua execução.
Capítulo III
Regulamento para os estágios supervisionados
As atividades de estágio no Curso de Letras orientam-se pela Lei 11.788, de
25 de setembro de 2008, que trata dos estágios no território brasileiro, que define
contornos às questões referentes aos estágios obrigatórios e os não obrigatórios.
Em consonância com a legislação e o regulamento institucional, as práticas
de ensino sob a forma de estágio supervisionado obedecerão ainda às seguintes
determinações de ordem mais específica:
I – Cada disciplina de Estágio Supervisionado terá 100 horas, no mínimo, na
Licenciatura em História e Letras e 88 horas, no mínimo, na Licenciatura em
95
Pedagogia, distribuídas em atividades específicas de observação, análise, prática
docente, elaboração de relatório e avaliação.
II - A escolha do local em que será realizada a prática de ensino poderá ser
feita pelos alunos, respeitando a política de integração com a comunidade e
privilegiando o desenvolvimento local. As escolas e espaços alternativos definidos
para a realização de atividades de estágio devem estar localizados
preferencialmente nos bairros próximos a cada campus deste Centro Universitário.
III - Para realização do estágio, faz-se necessário que o(a) aluno(a) disponha
de horário não coincidente com o horário de aula ou horários de aula destinados
para a realização das atividades de estágio.
IV - O(a) estagiário(a) deverá comparecer regularmente ao local do estágio
nos dias e horários combinados e preencher a ficha de frequência fornecida pela
Faculdade, que deverá ser rubricada pelo profissional responsável pelo estagiário
no local de estágio.
V. Compete ao(à) estagiário(a) respeitar e cumprir os regulamentos
institucionais, bem como as instruções que lhe forem transmitidas.
VI. O(a) estagiário(a) deverá obter autorização expressa da escola, órgão
competente ou local onde realiza o estágio para utilização de informações e
documentos de que necessita para conhecimento da realidade onde atuará.
VII. O(a) estagiário(a) deverá zelar pela manutenção de uma postura
profissional, mantendo as relações interpessoais num nível de cortesia e ética.
VIII. A avaliação do estagiário será feita conforme as disposições regimentais
e levará em conta os critérios e instrumentos definidos na metodologia constante do
Plano de Estágio.
IX. O estágio supervisionado não envolvem nenhum vínculo empregatício,
nem direito à remuneração.
X. O estagiário (a) elaborará, ao longo de cada um dos estágios, um relatório
no qual refletirá e discutirá, com embasamento teórico-prático, aspectos
observados no contexto de realização do estágio, escolar ou outro, em relação ao
96
funcionamento da rotina das atividades e dos momentos de ação (aulas, encontros)
e aspectos vivenciados durante os períodos de monitoria e prática de ensino.
Capítulo IV
Atribuições dos envolvidos nos estágios supervisionados
São atribuições dos(as) professores(as) responsáveis pelo estágio
supervisionado:
1. Estudo do Plano de Estágio Discente em seu regulamento, metodologia e
supervisão junto aos(às) estagiários(as) e zelo pelo cumprimento do mesmo.
2. Atualização constante e análise dos aspectos legais e da dinâmica didático-
pedagógica que envolve os currículos da Educação Básica.
3. Colaboração com os(as) estagiários(as) na escolha da instituição,
conveniada ou não, onde será realizado o estágio, bem como no seu
encaminhamento.
4. Supervisão dos(as) estagiários(as) nas modalidades de funcionamento
previstas na metodologia.
5. Efetivação da avaliação do estagiário em consonância com a
regulamentação do estágio e de acordo com os critérios e instrumentos previstos na
metodologia.
6. Utilização e arquivamento dos instrumentos definidos para registro
das atividades de estágio.
São atribuições dos(as) alunos(as) estagiários(as):
1. Apresentar-se junto à equipe diretiva da Instituição de estágio, com uma
carta fornecida pelo professor da disciplina de Estágio Supervisionado;
2. Comparecer regularmente à Instituição de Estágio nos dias e horários
combinados, além de preencher a ficha de frequência fornecida pela UniRitter;
3. Respeitar e cumprir os regulamentos do local do estágio e do UniRitter,
bem como as orientações recebidas na disciplina de Estágio Supervisionado;
97
4. Obter autorização para utilização de informações e documentos
pertinentes ao local do estágio e manter atitude ética quanto aos dados
observados/pesquisados no cotidiano do estágio, obtendo Termo de
Consentimento Informado quando necessário.
5. Manter postura ética profissional, integrando-se à dinâmica do ambiente do
estágio, evidenciando cortesia, estabelecendo relações interpessoais de parceria e
zelando pelo nome da instituição formadora;
6. Registrar e documentar as atividades desenvolvidas nos diferentes
momentos do estágio, analisando os dados da realidade com propriedade e com
consistência teórica;
7. Avaliar o desenvolvimento do projeto que elaborou para o estágio e realizar
a autoavaliação como aluno estagiário.
8. Participar dos encontros na UniRitter de acordo com as orientações do(a)
professor(a) da disciplina, nas orientações e assessorias de estágio, visitas às
instituições educativas, ou outra estratégia proposta que venha qualificar sua
formação, bem como participar de Seminários.
Capítulo V
Metodologia para os estágios supervisionados
A realização dos estágios no Curso de HISTÓRIA segue as seguintes
etapas:
1. Elaboração de propostas pedagógicas coerentes com os princípios das
teorias dos conteúdos básicos dos Cursos e das teorias que sustentam a formação
profissional, utilizadas no decorrer do curso e de acordo com a proposta
pedagógica do local do estágio.
2. Planejamento de atividades docentes em instituições da comunidade
durante o período regulamentar de estágio, com base nas necessidades de
desenvolvimento dos alunos e nos demais aspectos da realidade observada. Tais
atividades deverão ser registradas em relatório.
98
3. Investigação e acompanhamento do processo de construção do
conhecimento dos partivipantes, através de uma intervenção didático-pedagógica
desafiadora e problematizadora.
4. Desenvolvimento do trabalho docente, abrangendo as diferentes áreas do
conhecimento, incluindo novas abordagens que possam dar conta da complexidade
das situações educacionais.
5. Desenvolvimento do processo de reflexão-ação, mantendo uma postura
investigativa, em relação à prática didático-pedagógica.
Capítulo VI
Avaliação do Estágio
A avaliação será orientada pelas disposições regimentais e levará em conta
os critérios expressos nas fichas abaixo:
a)1. Ficha de avaliação do estagiário pelo professor da disciplina
de Estágio nos Cursos de História :
CRITÉRIOS Grau
máximo AVALIAÇÃO
1. Apresentação de relatos, textos e tarefas semanais, como orientado pelo professor do estágio.
2,0
2.Entrega de resenhas e reflexões, por escrito de textos teóricos escolhidos para a fundamentação do relatório.
1,0
3.Do Projeto: apresentação na data pré-estabelecida, organização formal e funcional
1,0
4.Leituras e reflexões sobre textos básicos sobre o ensino-aprendizagem, documentadas em resenhas e outros textos.
1,5
5.Desempenho do estagiário no local do estágio, da relação estagiário/participante, qualidade do material e adequação ao Projeto. Adequação de procedimentos às orientações e às necessidades pedagógicas durante a experiência de estágio.
1,5
6. Elaboração e apresentação, nas datas previstas, do Relatório (língua padrão). Formatação, autoria, adequação linguística, estrutura completa.
2,0
7. Nível qualitativo das reflexões apresentadas no relatório e fundamentação teórica.
1,0
Tabela 2: Ficha de Avaliação do estagiário pelo professr da disciplina de História
Grau Final
b) 1.Ficha de avaliação do estagiário pelo responsável no local de estágio no
Curso de História
99
PRÁTICA DE ENSINO SOB A FORMA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
AVALIAÇÃO DO(A) ALUNO(A) ESTAGIÁRIO(A) PELA ESCOLA E PROFESSOR REGENTE
Ao finalizar o Estágio supervisionado do(a) aluno(a) ______________________________
_____________________, solicitamos uma avaliação das atividades desenvolvidas no seu estabelecimento.
Gostaríamos de contar com seu pronunciamento a respeito da experiência nos seguintes aspectos:
1. INTEGRAÇÃO NA ESCOLA
De 1 a 10 e observações
1. Estabelecimento de relações interpessoais
2. Disponibilidade e colaboração
3. Contribuições teórico-práticas
4. Comprometimento com normas
5. Pontualidade e frequência
2. PLANEJAMENTO E PRÁTICA DOCENTE
De 1 a 10 e observações
6. Elaboração de um projeto didático adequado às necessidades da turma e da escola
7. Investigação e acompanhamento do processo de construção de conhecimento dos alunos
8. Intervenção pedagógica desafiadora e problematizadora
9. Flexibilidade para lidar com imprevistos
10. Manejo de classe, estabelecimento de vínculo afetivo significativo com os alunos
3. CONTEÚDO TRABALHADO
4. OUTRAS CONSIDERAÇÕES
(Local e data) __________________, ____ de ___________________ de _____.
________________________________________
Assinatura do avaliador
Tabela 4: Ficha de avaliação do estagiário pelo responsável no local de estágio no Curso de História
100
Capítulo VII
Supervisão dos Estágios Supervisionados nos Cursos de História:
A supervisão das práticas de ensino e estágios supervisionados ficará a
cargo de professores responsáveis, os quais desencadearão ações de supervisão
junto aos(às) alunos(as) estagiários(as) da seguinte forma:
a) Atividades iniciais
I. Orientação através do sistema de atividades online (Blackboard) e em
encontros em grupos e individuais com os professores do estágio, tendo como
objetivo:
1. auxiliar no encaminhamento às escolas de estágio e na elaboração do
planejamento do estágio;
2. analisar as orientações teórico-metodológicas que sustentam a ação da
pessoa observada (professor regente, instrutor) no local do estágio;
3. analisar os documentos que compõem as atividades e registro da prática
de ensino.
b) Atividades de Desenvolvimento
1. Orientação, acompanhamento e avaliação do processo de estágio em
todas suas modalidades de funcionamento através do sistema de atividades online
(Blackboard), oportunizando relato de experiências, sugestões de ações, busca de
alternativas de solução para os problemas que se apresentarem.
2. Fóruns, preparação, apresentação e relato de leituras sobre temas
selecionados em comum acordo e pertinentes à especificidade do estágio através
do sistema de atividades online (Blackboard).
3. Documentação das atividades (fotos, vídeos, relatos, entrevistas) nos
locais de realização do estágio para acompanhamento das atividades.
4. Revisão periódica dos registros escritos de forma a reforçar aspectos
positivos e orientar as etapas seguintes do processo.
101
c) Atividades de Encerramento
1. Análise das fichas de avaliação preenchidas pelo responsável no local do
estágio, que deverão ser escaneadas e postadas no sistema online (Blackboard).
2. Análise das fichas de frequência no local do estágio, que deverão ser
escaneadas e postadas no sistema online (Blackboard).
3. Análise de toda documentação comprobatória (fotos, vídeos, entrevistas,
etc.), que deverá ser escaneada e postada no sistema online (Blackboard).
4. Avaliação do Relatório de acordo com ficha de avaliação do aluno estagiário
pelo professor da disciplina de Estágio.
5. Encontro final de encerramento do Estágio para integração e troca de
experiências.
CAPÍTULO VII
Disposições Finais
Art. 12º. Os casos omissos neste Regulamento serão decididos pela
Coordenação dos Cursos em conjunto com a Coordenação Adjunta, com base na
legislação vigente e na regulamentação institucional de estágios.
102
18. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
18.1 INTRODUÇÃO
As Atividades Complementares constituem práticas acadêmicas obrigatórias,
para os estudantes dos cursos de graduação, em conformidade com a legislação
que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Superior e com a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Estão formalizadas na Instituição por
meio de Regulamento próprio devidamente aprovado pelas instâncias superiores.
As Atividades Complementares possibilitam a flexibilização curricular a partir
da criação de oportunidades para o enriquecimento do processo ensino-
aprendizagem e estímulo à prática de estudos independentes. Além disso, permitem
a ampliação dos conhecimentos e o reconhecimento de habilidades e competências
adquiridas além da sala de aula, estimulando a iniciativa e autonomia do estudante
em formação, como agente e sujeito do seu processo formativo profissional junto a
sociedade na qual atuará.
As Atividades Complementares proporcionam progressiva autonomia
intelectual dos estudantes, ampliando a possiblidade de apropriação do aprendizado
advindo das relações com o mundo do trabalho, sua diversidade e peculiaridade, em
conformidade com seus objetivos pessoais e profissionais.
Constituem objetivos das Atividades Complementares:
(i) Expandir as áreas de abrangência e formação do estudante, para além da
sala de aula;
(ii) Flexibilizar o currículo acadêmico, alinhado aos interesses formativos e
profissionais do discente;
(iii) Oportunizar diversificadas formas de aprendizado e trocas de experiências
em cenários diversos, a partir de atividades de cunho teórico ou prático, presencial
ou a distância.
O cumprimento das Atividades Complementares dar-se-á pela integralização
da carga horária definida na matriz curricular de cada curso, devendo ser cumprida
pelo estudante ao longo e até ao término do curso, respeitando o que está contido
103
nesse Manual e que delimita sua abrangência, em acordo com o projeto pedagógico
do curso, perfil do egresso e diretriz curricular nacional, quando existente.
As Atividades Complementares são incentivadas e valorizadas em
alinhamento ao projeto pedagógico do curso e projeto pedagógico institucional,
contemplando as esferas ensino, pesquisa e extensão.
18.2 OPERACIONALIZAÇÃO
O responsável pelo processo de validação das Atividades Complementares
realizadas pelo estudante poderá, mediante análise documental, validar (ou não) o
cadastramento, podendo demandar a entrega de documentos comprobatórios e/ou
original à Coordenação do Curso que, por sua vez, poderá deferir uma carga horária
menor da certificada nos casos em que não houver correspondência plena.
Para o registro/entrega das atividades complementares o estudante deverá
seguir as orientações institucionais.
Os comprovantes podem assumir formas variadas: declaração ou certificado
de participação, ficha de inscrição, dentre outras possibilidades que contenham o
nome completo do aluno, a carga horária, nome do curso e/ou atividade realizada,
identificada a instituição promotora.
As atividades previstas nos três grupos referenciados – ensino, pesquisa e extensão, são:
Tabela 5: Atividades complementares de ensino
E N S I N O
Atividades Complementares Institucionais CH Máxima (até)
Cursos online de nivelamento e extracurriculares, institucionais e
da Rede Laureate, disponíveis no Blackboard e/ou outros ambientes virtuais institucionais.
20h cada
Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima (até)
Participação em Programa de Intercâmbio Acadêmico e
Experiência Acadêmica Internacional (cursos de imersão, cursos livres e intercâmbios
internacionais), desde que extracurriculares.
80h por atividade
80h CH maxima
Monitoria Voluntária conforme calendário acadêmico e edital
40h por atividade
80h CH maxima
104
Participação em Curso de Idiomas extracurriculares
20h por atividade
40h CH maxima
Proficiência em Língua Estrangeira certificada em exame reconhecido internacionalmente, como TOEFL, IELTS (mínimo de 60% de aproveitamento) ou similares de acordo com o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (Common European
Framework of Reference for Languages – CEFR).
40h por
atividade 40h CH maxima
Certificações Profissionais que habilitam para atuação profissional. 40h por
atividade
40h CH maxima
Cursos (presenciais e/ou a distância) na área do curso.
10h por atividade
40h CH maxima
Visitas técnicas sob a orientação de professor, desde que não
seja atividade prevista no plano de ensino e vinculada à carga horária de disciplina.
10h por atividade
20h CH maxima
Participação em Simulados de Preparação Acadêmica para provas e concursos
(determinados pelo curso em que o aluno está matriculado).
5h por atividade 50h CH maxima
Premiação em concursos na área do curso.
10h por atividade
20h CH maxima
P E S Q U I S A
Atividades Complementares Institucionais CH Máxima (até)
Iniciação Científica conforme calendário acadêmico e edital 80h
Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima (até)
Apresentação de trabalho em eventos científicos (conferência, congresso e simpósios) na área do curso. 10h por atividade
40h CH maxima
Participação em comissão organizadora de eventos científicos na área do curso. 10h por atividade
20h CH maxima
Publicação de artigo ou trabalhos científicos na área do curso, em periódicos, anais de congresso ou revistas
indexadas.
20h por atividade
60h CH maxima
Participação como ouvinte em eventos científicos na área do curso. (Conferência, Congresso e Simpósios). 4h por atividade 20h CH máxima
Geração de produtos técnicos, artísticos e/ou culturais na área de formação. 10h por atividade
20h CH maxima
Tabela 5: Atividades complementares de pesquisa
105
E X T E N S Ã
O
Atividades Complementares Institucionais CH Máxima
(até)
Projeto de Extensão conforme calendário acadêmico e edital 80h
Reconhecimentos na área de Responsabilidade Social, nacional e internacional,
institucional e da Rede Laureate. 80h
Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima
(até)
Participação e engajamento em Trabalhos Voluntários externos à Instituição.
10h por atividade 20h CH
Maxima
Participação em atividades ou projetos, internos ou externos à Instituição relacionados à Educação Ambiental.
10h por atividade 30h CH
Maxima
Participação em atividades ou projetos internos ou externos à Instituição relacionados com relações Étnico Raciais e Culturais.
10h por atividade 30h CH
Maxima
Participação em atividades ou projetos, internos ou externos à Instituição relacionados à Direitos Humanos.
10h por atividade 30h CH
Maxima
Participação em Comissão Organizadora de eventos, mostras, exposições e viagens
culturais organizadas pela Instituição ou coordenação do curso.
10h por atividade 20h CH
Maxima
Participação em Comissão Organizadora de eventos, mostras, exposições e viagens,
externas à Instituição.
10h por atividade 10h CH
Maxima
Participação em Atividades de Extensão (núcleos de prática, clínicas, etc.) específicos
do curso ou da área.
5h por atividade 20h CH
Maxima
Monitoria em Eventos, Palestras, Workshops, Campeonatos, Festivais, Congressos,
Seminários e afins, relacionados à área do curso.
5h por atividade 10h CH
Maxima
Participação em Eventos, Palestras, Conferências, Workshops, Campeonatos e Festivais relacionadas a área do curso.
5h por atividade 20h CH
Maxima
106
Atuação em Ambientes/Organizações Acadêmicas que estimulem a prática como:
Empresa Jr, Agências de Comunicação, Agência Multidisciplinar, Estúdios, Laboratórios, Núcleo de Prática Jurídica, dentre outros ambientes institucionais de atuação discente. Válido para participação mínima de um semestre, desde de que não esteja
vinculado às atividades curriculares.
20h por
atividade 40h CH
Maxima
Participação em Projetos Específicos promovidos por Empresa Junior ou similar da
Instituição ou do curso.
10h por atividade 20h CH
Maxima
Representação Profissional em atividades em que o estudante represente a Instituição,
junto à conselhos de classe e afins. Participação mínima de um semestre.
10h por atividade 40h CH
Maxima
Atuação como Representante/Suplente de turma ou participação estudantil em Diretório Acadêmico. Participação mínima de um semestre.
10h por atividade 20h CH
Maxima
Participação Estudantil como Representante ou Suplente em Órgãos Representativos da IES (Conselhos/Colegiados institucionais ou de Curso; Comissão Local de
Acompanhamento e Controle Social ProUni-COLAP; Comissão Permanente de Supervisão e
Acompanhamento do FIES-CPSA, dentre outros). Participação mínima de um
semestre.
5h por
atividade 20h CH
Maxima
Estágio Extracurricular (não obrigatório), desde de que relacionado à área do curso.
30h por atividade 60h CH
Maxima
Atividades Culturais como filmes, acervo próprio ou cinema, exposições,
teatro, feiras, dentre outras atividades culturais que tenham pertinência com a área do curso.
5h por atividade 20h CH
Maxima
Tabela 6: Atividades complementares de extensão
107
19. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
19.1 COERÊNCIA ENTRE A PROPOSTA PEDAGÓGICA, A ESTRUTURA
CURRICULAR E AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS (DCNS) PARA
CURSOS DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA, LICENCIATURA.
O curso de História do UniRitter apresenta uma proposta curricular que privilegia o
processo de ensino-aprendizagem da área da educação fundamentado no
desenvolvimento de competências e habilidades relevantes para as necessidades
atuais da sociedade. Propõe uma aprendizagem centrada no estudante, orientada
pelas competências profissionais que se deseja desenvolver, de maneira
interdisciplinar, em um currículo integrado, onde a integração entre a teoria e a
prática se dá desde o início do curso.
O UniRitter entende e acredita na proposta de um currículo dinâmico e
inovador, visando proporcionar ao aluno experiências e oportunidades que permitam
uma formação mais completa, crítica e comprometida com o contexto social. O
estímulo a inquietude é delineado preponderantemente com metodologias de
aprendizagem ativas, buscando o aprimoramento e a inovação constantes. Uma vez
que, o pensamento crítico somente poderá ser construído em ambientes acadêmicos
que permitam o diálogo, onde o aluno seja responsável pela construção do seu
conhecimento, ultrapassando as verdades acabadas oferecidas pela academia,
estimulando o aprender a aprender.
Por princípio e por dever de cumprimento da legislação vigente, o Curso de
Licenciatura em História do Uniritter, assim distribui a sua abordagem a partir da
legislação vigente:
19.2 Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-brasileira, Africana e Indígena (Resolução CNE/CP nº 01 de 17 de junho de
2004):
O reconhecimento da importância da população brasileira afrodescendente e
indígena ao longo da formação histórica do Brasil aponta para a necessidade de
diretrizes que orientem a formulação de projetos empenhados na valorização da
história e cultura dos afro-brasileiros e dos africanos, assim como comprometidos
com a de educação de relações étnico-raciais positivas, a que tais conteúdos devem
conduzir.
108
De acordo com as DCN´s para Educação das Relações Étnico-raciais e para
o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645
de 10/03/2008 e pela Resolução CNE/CP N° 01/2004, o Curso inclui esta temática
pertinente e atual nas unidades curriculares e atividades curriculares.
O curso de história do UniRitter tem incorporado ao seu projeto pedagógico
ações formativas que passam por disciplinas da grade curricular como, As
disciplinas de História do Brasil e História Afrobrasileira e indígena que objetivam
aprimorar a capacitação dos futuros professores de história formados pela
instituição.
19.1.1 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS (DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE
DEZEMBRO DE 2005):
Em atendimento ao Decreto 5.626 de 22/12/2005, que regulamenta a Lei
10.436/2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e o Art. 18
da Lei 10.098/2000, assim como em sintonia com a missão e os princípios da
educação do UniRitter baseados na inclusão social e no respeito às diferenças, o
curso de História prevê a oferta da unidade curricular obirgatória de LIBRAS.
19.1.2 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS (RESOLUÇÃO CNE/CP
Nº 1, DE 30 DE MAIO DE 2012):
O curso de licenciatura em história têm um importante papel a desempenhar
na formação de uma consciência crítica voltada para valores reconhecidamente
universais como o direito à vida e a garantia do respeito aos direitos humanos.
Este respeito se apresenta como irrevogável princípio nacional. A
Constituição brasileira já no seu preâmbulo, ao firmar princípios de um estado
democrático, garante o direito pluralidade e diversidade.
Novos textos legais, documentos, programas e projetos vêm materializando a
defesa e promoção dos direitos humanos. Programas nacional, estaduais e
municipais de direitos humanos, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o
Estatuto do Idoso, a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência (que tem status constitucional), as leis de combate à discriminação racial
e à tortura, são exemplos concretos das políticas adotadas. Os espaços formais de
109
educação em consonância com os princípios constitucionais aplicados nas políticas
públicas têm o compromisso com seu aprendizado em todos os níveis e
modalidades de ensino. Os direitos humanos na educação encontram-se presentes
como princípio internacional, o que conclama todos os países a darem centralidade
ao tema em seus sistemas educacionais.
Desencadear processos que contribuam para a construção da cidadania, do
conhecimento dos direitos fundamentais, do respeito à pluralidade e à diversidade
de nacionalidade, etnia, gênero, classe social, cultura, crença religiosa, orientação
sexual e opção política, ou qualquer outra diferença, combatendo e eliminando toda
forma de discriminação são caminhos que apontam para práticas pedagógicas que
efetivamente assumam a centralidade do tema.
A abordagem de temas contemporâneos que remetam ao respeito a
diversidade ou evoquem princípios de sustentabilidade tornam-se centrais ao
pensarmos em estruturas curriculares abertas.
No que se refere aos direitos humanos, o curso tem contemplado em seu
projeto disciplinas como História do Brasil e História Contemporânea que
garantirão a formação docente no tema.
19.1.3 RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 15 DE JUNHO DE 2012. DIRETRIZES
CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
O UniRitter, ao compreender a Educação Ambiental como processo
educacional que permite o conhecimento integral dos problemas que afetam o meio
ambiente, para poder conservar e melhorá-lo, bem como para implementar
mudanças de comportamento, busca, em seus PPC’s, que a prática educativa seja
integrada, contínua e permanente.
No caso específico da educação ambiental a temos amparada pela
Constituição Federal e pela Lei nº 9.795/99, que dispõe sobre a Educação Ambiental
e institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), bem como pela
legislação dos demais entes federativos. Os alunos do Curso são preparados por
intermédio do projeto integrador: prática em educação ambiental - espaços formais e
não formais.
110
19.1.4 RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 02 DE 1º DE JULHO DE 2015. DEFINE AS
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A FORMAÇÃO INICIAL EM
NÍVEL SUPERIOR (CURSOS DE LICENCIATURA, CURSOS DE FORMAÇÃO
PEDAGÓGICA PARA GRADUADOS E CURSOS DE SEGUNDA LICENCIATURA) E
PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA:
CH TOTAL %
Curso 3207 -
Híbrido (Teórico + Prático) 1617 50,42%
Teórico 990 30,87%
Prático 400 12,47%
EAD 20% 594 18,52%
Optativa 66 2,06%
TCC 0 0,00%
Estágio + Atividades Complementares 600 18,71%
19.1.5 DIVERSIDADES DE GÊNERO, SEXUAL, RELIGIOSA E GERACIONAL:
os conteúdos estão contemplados nas Disciplinas Pedagógicas, estágios e
específicas do curso de forma transversal.
19.1.6 EDUCAÇÃO ESPECIAL:
os conteúdos estão contemplados nas Disciplinas Pedagógicas, estágios e
específicas do curso de forma transversal.
111
20. CORPO DOCENTE
20.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO
Os professores e a Coordenação do curso deverão trabalhar de forma
integrada, para que seja possível o cumprimento do Projeto Pedagógico do Curso.
Os componentes do corpo docente poderão ser de regime de tempo integral, parcial
ou horista, distribuídos nas disciplinas conforme suas áreas de atuação e conforme a
qualificação do docente, sendo preferencialmente mestres ou doutores. O docente
do curso de Fisioterapia do UniRitter tem papel primordial na materialização das
práticas acadêmicas indissociadas entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Para tanto, a
identificação com os princípios institucionais definidos no PDI e PPI torna-se decisiva
na constituição do perfil docente e consolidação de uma prática pedagógica
extensionista e de pesquisa que contribua para o fortalecimento da identidade
institucional. Em termos de titulação e quantidade total de docentes, o curso possui
em 2018/1 um total de 12.
20. 2. COORDENAÇÃO DE CURSO
As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e
regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação,
controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua atuação é
regulamentada pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois
documentos – Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo de
recredenciamento do Centro Universitário, renovam as atribuições das coordenações de
curso, trazendo-as para o novo momento vivido pela educação superior, após aprovação da
Lei 10.861/2004 (SINAES) e do Decreto 5.733/2006 (para os Cursos de Graduação -
Educação Superior).
A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida.
Dela é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e
no proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto
Pedagógico do Curso, viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do
regime didático para ele previsto e a ação docente, discente e técnico-administrativa
desenvolvidas, fazendo isso num clima de trabalho alimentado por excelentes relações
interpessoais. A atenção aos discentes recebe um olhar especial, advindo do Programa
Institucional de Apoio aos Discentes, e a atenção aos docentes recebe o apoio do Programa
Institucional de Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente. Ambos os
programas são vinculados à Política Institucional de Ensino.
112
O Coordenador do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem sua
participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos
relacionados aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores –
CONSEPE e CONSUPE.
A gestão acadêmica do Curso de Fisioterapia, seguindo os princípios que norteiam a
Instituição, é exercida de forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão
envolvem não apenas a Coordenação do Curso, mas adota a noção de coordenação
ampliada, incluindo os Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e de Extensão, de
Trabalhos de Conclusão de Curso e de Estágios Curriculares Obrigatórios.
O Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os alunos do Diretório
Central de Estudantes, do Diretório Acadêmico e Representantes de Turma do Curso de
Fisioterapia, bem como a Coordenação do Curso, é um espaço de democratização da
gestão do Curso. Além disto, a Coordenação do Curso é um espaço sempre aberto aos
docentes, bem como aos discentes.
113
21. COLEGIADO DO CURSO
A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de
Curso, como se pode ver no Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar
os objetivos e os significados da identidade com todos os seus atores. A forma
colegiada das reuniões oportuniza a discussão da proposta pedagógica do curso e
dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica assegurada a ativa colaboração
dos professores na definição dos conteúdos programáticos e objetivos das
disciplinas, bem como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais
devem privilegiar a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a
interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática.
O Colegiado de Curso é órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-
pedagógica, disciplinar e administrativa, desde que respeitadas as atribuições dos
demais colegiados e é constituído, em cada unidade, pelos seguintes membros: - --
I- Diretor da Faculdade;
II - Coordenador do Curso;
III – Coordenadores Setoriais: de Ensino de Graduação, de Pós-Graduação
Lato sensu; de Prática Profissional ou Estágio Supervisionado, de Trabalho de
Conclusão de Curso; de Avaliação Institucional, de Pesquisa e Iniciação Científica e
de Extensão e Atividades Complementares, existentes conforme a realidade do(s)
curso(s) que integra(m) a Unidade;
IV - Coordenadores de Formas de Organização Curricular: Eixos Temáticos
Semestrais, Áreas de Estudo ou Ciclos, conforme a realidade do(s) curso(s) que
integra(m) a Unidade;
V – Outros três professores indicados pelo CONSUPE quando a
Coordenação do Curso não estiver estruturada na forma descrita no inciso III.
§ 1º: A Reitoria e a Pró-Reitoria são membros natos do Colegiado.
§ 2º: A atuação do Colegiado de Curso encontra-se regulamentada no
Regimento Geral.
21.1 CONGREGAÇÃO
A Congregação de cada Faculdade é o órgão colegiado da Instituição de
114
caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao(s) curso(s) e é
composta pela Reitora, que a preside, pela Pró–Reitora Acadêmica, pelo(s)
Diretor(es) de Faculdade, pelos Coordenador(es) de Curso(s), pelo corpo docente,
por um representante dos alunos, indicado pelo Diretório Acadêmico e pelo
representante da Mantenedora.
Fórum de Representação Estudantil (FORES)
O Fórum de Representação Estudantil – FORES é um órgão colegiado de
curso com função de servir de ligação sistemática entre a coordenação do curso e o
seu corpo discente na busca de integração entre a coordenação do curso, os
professores e os alunos. É composto pelo diretor da área, pelos coordenadores dos
cursos; por uma colaboradora do Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) e por alunos
representantes de cada semestre do curso, eleito por seus pares.
O Fórum de Representação Estudantil apresenta as seguintes atribuições:
•desenvolver uma visão coletiva acerca da proposta pedagógica desenvolvida
pelo curso;
•qualificar o processo de comunicação interna do curso, favorecendo a
socialização de informações e a consequente qualificação da participação coletiva
nas mesmas;
•analisar as dificuldades encontradas pelos alunos no curso e/ou na
instituição como um todo e as formas de apoio necessárias;
•analisar os resultados gerais constantes nos relatórios de avaliações
internas;
•estimular a participação dos alunos nos eventos promovidos pelo curso.
Sistemática de Trabalho:
. O NAD convoca a reunião de FORES para cada Escola em cada um dos
campi. Nos primeiros 30 minutos, é feita a apresentação do diretor e seus
coordenadores. A proposta prevê o diálogo sobre as questões que envolvem o
campus e os seus setores. Após, cada coordenador se dirige a uma sala de aula
115
juntamente com os representantes do seu curso. Neste momento, coordenador e
Representantes irão dialogar sobre assuntos pertinentes ao curso.
. Os representantes de cada turma ficarão responsáveis por comunicar a
turma sobre as tratativas feitas com o coordenador.
. A representação estudantil terá validade de um ano.
. Os representantes receberão 2 horas complementares por atividades
desenvolvidas ao longo do ano.
O Fórum é conduzido pela CPA.
116
22. ATUAÇÃO DO NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Núcleo Docente Estruturante – NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um Curso de Graduação constitui-se de um
grupo de docentes, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização
do Projeto Pedagógico do Curso (PPC).
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Graduação do
UniRitter de acordo com seu Regulamento Institucional:
a) colaborar na criação, implantação, consolidação e atualização do Projeto
Pedagógico do Curso (PPC);
b) contribuir com os trabalhos de reestruturação curricular, sempre que necessário,
para posterior aprovação no Colegiado de Curso;
c) acompanhar as formas de avaliação e acompanhamento do Curso definidas em
parceria com a Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA);
d) analisar os resultados de avaliação do processo acadêmico do Curso e propor ao
Colegiado de Curso as ações de qualificação que se fizerem necessárias;
e) auxiliar a articulação entre ensino, pesquisa e extensão e a integração horizontal e
vertical do curso;
f) contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
g) zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo;
h) propor formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas
com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
i) zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação.
117
23. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER
O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico,
realizada anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal forma
de acompanhamento. Essa avaliação é realizada pelos principais atores:
professores e alunos e inclui a avaliação dos respectivos desempenhos nas
disciplinas, no semestre do curso como um todo, na turma, além das próprias auto-
avaliações. Além da avaliação do processo acadêmico, existe a avaliação especial
realizada pelos alunos formandos de cada curso que avaliam o curso como um todo,
seu currículo, o desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da IES
como um todo. A CPA conta, para ambas as avaliações, com a ação importante da
comissão de avaliação de cada curso. A análise dos resultados junto a todos os
envolvidos tem se revelado forma eficaz de correção de fragilidades em termos de
docência e de investimento nas potencialidades do corpo docente e consiste na
base principal para a política de qualificação dos docentes.
A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de
desenvolvimento.
A primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação institucional
que assegura a presença de atores fundamentais no processo de qualificação da
pedagogia universitária no UniRitter. Esses atores são docentes do curso que
exercem funções de gestão acadêmica nos mesmos e que se envolvem diretamente
com a superação das fragilidades apontadas nos relatórios de avaliação institucional
dos cursos. Além da coordenação de curso, propriamente dita, cada graduação
conta com a existência dos coordenadores setoriais de ensino de graduação, os
coordenadores setoriais de ensino de pós-graduação, os coordenadores de prática
profissional (estágios) e de os coordenadores de trabalho de conclusão de curso.
Também com base nos resultados da avaliação enquanto forma principal de
acompanhamento da ação educativa dos cursos, o UniRitter conta com a ação dos
coordenadores das formas de organização curricular adotadas pelos cursos (eixos
temáticos, áreas de estudo, sequências e/ou ciclos) que realizam reuniões mensais
com os docentes que as integram. Os coordenadores das formas de organização
curricular desenvolvem sua ação de gestão acadêmica no curso, coordenados pelo
118
coordenador setorial de ensino de graduação que, juntamente com o coordenador
setorial de ensino de pós-graduação, representa o curso na Câmara de Ensino.
O desenvolvimento dessa forma de acompanhamento docente realizada por
essas coordenações consiste numa forma de qualificação da atuação dos
professores enquanto docentes universitários. O coordenador setorial de ensino de
graduação trabalha, pois, em equipe com os coordenadores das formas de
organização setorial dos cursos. Nessas reuniões se buscam formas de assegurar a
interdisciplinaridade, de trabalhar com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão como princípio pedagógico de desenvolvimento do curso, viabilizador da
articulação entre a teoria e prática e da inserção regional do dificuldades
encontradas e o planejamento de estratégias comuns de ensino, tendo por base os
referenciais definidos institucionalmente no PPI e no PPC do curso. Também
contribui, de forma indireta, para a qualificação dos docentes a atuação dos
coordenadores setoriais de pesquisa e iniciação científica e dos coordenadores
setoriais de extensão e atividades complementares, existentes em cada curso e que,
respectivamente, dinamizam o desenvolvimento dos grupos e linhas de pesquisa do
curso e suas ações de educação continuada e de relações comunitárias. Como
Centro Universitário, apoiado pelo Decreto nº 5.786/2006, que dispõe sobre essa
tipologia de instituição de educação superior, o UniRitter não precisaria levar a efeito
especial investimento em pesquisa ou extensão, já que, como diz esse decreto, deve
caracterizar-se pela excelência do ensino oferecido, pela qualificação de seu corpo
docente e pelas condições de trabalho oferecidas à comunidade escolar. Ocorre,
porém, que a Instituição entende que o investimento em pesquisa e em extensão, de
forma indissociada do ensino, torna o Centro realmente Universitário, e contribui
sobremaneira para a qualificação do ensino e obtenção de seu nível de excelência,
uma vez que qualifica seus docentes. A pesquisa do UniRitter, interessada
principalmente na qualificação do ensino superior oferecido, e a extensão,
interessada na formação continuada dos profissionais das comunidades em que se
insere e nas relações que com elas estabelece no cumprimento de sua
responsabilidade social, pela forma como se desenvolvem consistem, sem dúvida,
em políticas de qualificação do corpo docente da Instituição.
Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente,
aponta-se como muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de
119
Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de
Graduação (ProGrad). Esse programa é desenvolvido através de 3 formas especiais
de apoio aos professores, quais sejam:
(1) Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto
sensu (Doutorado).
(2) Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia
universitária.
(3) Apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na
docência ou na área de formação.
O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu (primeira forma
de capacitação do programa) é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de
carreira. De acordo com o referido documento é compromisso permanente do
UniRitter, prover mecanismos de acompanhamento e avaliação do desempenho
docente que permitam direcionar os professores para a sua própria qualificação
pedagógica e para o atendimento das necessidades e objetivos institucionais.
Cumpre destacar que o apoio à formação e à qualificação docente leva em conta a
disponibilidade financeira destinada para este fim.
A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do refe erido
programa é realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas
extensivamente durante os semestres letivos como através de eventos de caráter
intensivo realizado nos períodos de recesso (julho e janeiro). Essa parte geral é
comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma parte específica, a cargo dos
cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de avaliação do processo
acadêmico e com os interesses do grupo.
A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos,
demanda o preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do
professor. Esse formulário solicita breve descrição do evento, justificativa para sua
participação, previsão de substituição para aulas que devesse desenvolver no
período do evento, além dos custos solicitados. Deferida pela coordenação do curso
de lotação do docente, é por ele encaminhada à ProGrad que procede às interfaces
necessárias junto à Direção Administrativa do Centro Universitário.
120
Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de
Desenvolvimento de Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação
(ProGrad) para a qualificação dos Coordenadores de Curso e Coordenadores
Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar técnica e pedagogicamente
docentes que atuem na gestão de cursos de graduação do Centro Universitário
Ritter dos Reis. Há ainda uma outra forma de qualificação que se dá através da
oferta de cursos on line, pela Laureate.
A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo da
Biblioteca (livros, periódicos, filmes.) mantém os docentes em constante contato com
as novas produções intelectuais. O estímulo à produção científica dos docentes com
a publicação de seus artigos, ensaios, monografias, dissertações ou teses, inventos
tecnológicos e outros selecionadas pelas respectivas comissões editoriais, nas
publicações da Instituição (periódicos ou individuais).
121
24. APOIO DISCENTE
O apoio aos acadêmicos do Curso de História será dado através do Núcleo
de Apoio aos Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos dos quais se
destaca: ”Postula-se uma teoria que leve à educação transformadora, emancipatória
em todas as dimensões da vida humana e que colabore para uma sociedade mais
justa. Para tanto, pretende-se atingir, em todos os cursos, uma ação pedagógica que
busque o essencial, que é o aprimoramento do próprio existir humano social.”
O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter
destinado à construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos
encontram permanentemente disponíveis aos discentes as seguintes atividades de
apoio (Figura 16):
(a) Integração dos acadêmicos novos, ingressantes por processo
seletivo ou transferência, na Instituição através do Programa Temático
Abraço;
(b) Apoio pedagógico aos acadêmicos através de mecanismos de
nivelamento (oficinas pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa
Temático Progredir;
(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos acadêmicos
(ações de aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e
debate, encaminhamento para clínicas conveniadas, se for o caso) -
Programa Temático de Acompanhamento Psicológico e Psicopedagógico aos
Discentes (Psicoped);
(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional
(visitas, palestras, aplicação e análise de testes vocacionais) para os
acadêmicos do UniRitter e para a comunidade escolar de ensino médio de
Porto Alegre e Região Metropolitana – Programa Temático de Orientação
Profissional;
(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários,
congressos, encontros, palestras e outros) internos e externos - Programa
Temático de Apoio à Participação Discente em Eventos;
122
(f) Atendimento especializado e personalizado aos acadêmicos
portadores de necessidades educacionais especiais (deficientes físicos,
visuais e auditivos) - Programa Temático Pró-Inclusão;
(g) Apoio aos acadêmicos concluintes de cursos de graduação na
elaboração do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de
Metodologia de Pesquisa, Revisão de Textos, Normas da ABNT,
Normalização do Trabalho Acadêmico) - Programa Pró-Egresso;
(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de
trabalho (Oficinas sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do
Curriculum Vitae, de Entrevista para Emprego e outras; auxílio nos
preparativos das solenidades de colação de grau) dos formandos em termos
de - Programa Temático Pró-Egresso;
(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de
qualificação profissional, através do Programa Institucional de Educação
Continuada e da Política de Ensino de Pós-graduação praticada na
Instituição.
(j) Assistência financeira aos acadêmicos através da concessão de
bolsas de estudo parciais, e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e
extensão), conforme disposições do Regimento Geral do UniRitter, de
estágios remunerados na área de formação dos cursos de graduação, na
própria Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de encaminhamento para
financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento ao Estudante Superior
- FIES, - Programa de Assistência Financeira (PROAF);
As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do
UniRitter, em seus artigos 117 a 129. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se
normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em seus artigos 130 a 137.
123
Figura 9- Programas oferecidos pelo Núcleo de Apoio ao Discente.
124
25 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este
PPC atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do
PDI, do UniRitter, que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº
10.841/2004 que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que regulamentou a referida Lei.
A autoavaliação do Centro Universitário, entendida como um processo
coletivo e emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com
a sociedade, encontra respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o
Centro Universitário conta com o Plano de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a
avaliação da ação acadêmica de Ensino, de Pesquisa e de Extensão e a avaliação
da ação administrativa, envolvendo o planejamento, a gestão e o apoio a
infraestrutura.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta
para a execução do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a
Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na
sua composição, é formada por um coordenador, dois docentes, dois discentes, dois
funcionários técnico-administrativos e dois representantes da sociedade civil.
A sistemática de avaliação do Curso obedecerá às diretrizes do Plano de
Avaliação Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de
forma participativa. O processo acadêmico do curso se desenvolverá em torno das
previsões de seu Projeto Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada
semestre pelos acadêmicos, professores e coordenação do curso. Essa avaliação
da ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o seu PPC compreende: (1)
as disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de acadêmicos; (4) a
autoavaliação dos acadêmicos; (5) o trabalho de conclusão de curso; (6) as formas
de organização curricular; (7) as atividades complementares.
Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como
proceder à categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações
avaliativas geram vários tipos de relatórios de avaliação institucional, conforme o tipo
de avaliação realizada. A divulgação e análise dos resultados constantes nesses
125
relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através de seminários,
reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os resultados são
consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua coordenação e
divulgados em reuniões dos diferentes colegiados institucionais.
O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de
avaliação realizados com todos os resultados expressos numericamente, em
gráficos, contendo todas as observações feitas de ordem descritiva. Os Relatórios
de Avaliação por Disciplina são desmembrados do Relatório de Avaliação do
Processo Acadêmico e envolvem os mesmos elementos, mas referentes apenas à
disciplina. Esses relatórios particularizados são entregues aos docentes de cada
disciplina.
A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso também
será feita aos acadêmicos, através de um Painel de Avaliação Institucional do Curso
em que serão expostos num saguão de acesso às salas do mesmo, todos os
gráficos referentes à avaliação do semestre anterior, para divulgação e análise pelos
acadêmicos.
O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses
dados na realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus
ângulos. Estimula-se uma análise ampla dos resultados da avaliação da ação
acadêmica em torno do PPC. Podemos exemplificar com a avaliação do processo
acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos resultados dessa avaliação é feita
sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido, de posse somente de
seus próprios resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em diferentes
grupos:
(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;
(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o
coordenador setorial de ensino de graduação que os congrega;
(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso,
analisando os resultados gerais do curso com a coordenação de curso;
(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)
126
(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados
gerais e combinam uma forma de atingir aos demais acadêmicos;
(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção
Administrativa e as Pró-Reitoria Acadêmica;
(g) a Pró-Reitoria Acadêmica analisa os relatórios do Curso no seu âmbito de
ação;
(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o
desencadeamento de necessárias ações de apoio aos acadêmicos do Curso;
(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NEAD) dá suporte às
atividades desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma
Blackboard;
(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do
desempenho docente em geral e do rendimento escolar dos acadêmicos/turmas.
A Coordenação do Curso realizará tantas entrevistas individuais quantas se
fizerem necessárias com os integrantes do curso, a fim de equacionar as
observações feitas pelos acadêmicos. Serão, nesses momentos, realizados os
reforços positivos aos aspectos favoráveis mencionados e pensadas formas de
correção dos desvios apresentados pelos acadêmicos ou por eles interpretados
como tal.
Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação
e o cronograma de aplicação serão previstos em acordo com o Calendário
Acadêmico Institucional. Além da autoavaliação, há previsão dos momentos de
Avaliação Externa do Curso, prevista no SINAES e realizada pelo INEP/MEC.
É da mais fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos
de avaliação apontados - dos acadêmicos e do curso – sejam amplamente
analisados pelos sujeitos envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela
coordenação ampliada (coordenação de curso, coordenações setoriais, de formas
de organização curricular), no sentido de corrigir os desvios, sanar as dificuldades e
aproveitar as potencialidades vislumbradas.
127
O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é
fundamental o compromisso com a aprendizagem - isso também é educação
inclusiva. Sem saneamento de lacunas, não pode haver autonomia intelectual. Esse
exemplo aplica-se às dificuldades com interpretação de textos, com produção textual
e com outras que são basilares para todas as disciplinas da graduação.
O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da
avaliação do processo acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens
em termos de desempenho docente. Parte-se do princípio de que encontrar o erro é
possibilitar o aperfeiçoamento. Vale lembrar que, também para isso, a Instituição
mantém o Programa Institucional de Apoio à Formação e à Qualificação Pedagógica
Docente que utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para apoiar os docentes
em termos de pedagogia universitária.
Outra relevante atividade institucional desenvolvida no âmbito do Curso serão
as Monitorias de Ensino, que terão como finalidade auxiliar os docentes e discentes
na construção das unidades curriculares. As monitorias se dividem em voluntárias,
nas quais os monitores recebem horas complementares, de acordo com sua
duração, e monitorias com contrapartida financeira, nas quais além das horas
complementares, os monitores recebem desconto na mensalidade. As Monitorias de
Ensino para Discente ajudam acadêmicos com deficiência e/ou mobilidade reduzida.
Esses monitores são supervisionados pelas Psicopedagogas do Núcleo de Apoio
aos Discentes. As Monitorias de Ensino para Laboratório auxiliam os professores
responsáveis pelo mesmo, nas ações desenvolvidas, com supervisão do professor
responsável. As Monitorias de Ensino para Docentes auxiliam no desenvolvimento
da disciplina mais complexa, onde o professor responsável acredita ser necessária a
ajuda de um monitor.
Outro programa desenvolvido pelo NAD é o Psicoped, Programa Temático de
Atendimento Psicopedagógico e Pedagógico. Nele são oferecidos atendimentos
individualizados para ajudar os acadêmicos nas questões de aprendizagem. Quando
necessário, é feito encaminhamento para profissionais da área, como psicólogos,
psiquiatras, psicopedagogos, fonoaudiólogos conveniados com a Instituição.
O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil – FORES.
O Fórum de Representação Estudantil é um órgão colegiado do curso que tem como
128
função servir de ligação sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo
discente, buscando a integração entre professores, acadêmicos e os demais setores
da Instituição. O FORES reúne-se pelo menos duas vezes por semestre e é
convocado pelo Coordenador do Curso, que o preside. Também compõem o FORES
uma Pedagoga Institucional atuante no NAD, o presidente do Diretório Acadêmico
do Curso (D.A.), aqui referenciado pois é uma pretensão dos alunos do Curso, ou
seu representante, e por um ou mais acadêmicos representantes de cada turma do
curso, eleito por seus pares.
25.1 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
No cotidiano, a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação
(TICs) criou novas formas de interação entre as pessoas, que implicaram no
redimensionamento das funções e dos papéis sociais. As TICs permitem a transição
do papel professor de único detentor do saber para mediador no processo de
formação, possibilitando ao estudante a adoção de condutas mais ativas. Nesse
contexto, a participação do acadêmico como ator no processo de construção do seu
conhecimento é fundamental, mas o professor deve estar presente para orientar,
interpretar e contextualizar as necessidades individuais e grupais.
Para proporcionar práticas pedagógicas que integram recursos de tecnologia
de informação e comunicação na mediação do processo ensino-aprendizagem, o
UniRitter, dispõe de equipamentos de informática para o professor em todas as salas
de aula, como por exemplo: retroprojetor e internet wireless. Todas as unidades
possuem conexão à internet, garantindo acesso aos serviços internos como portal
do acadêmico, sistema acadêmico, sistema de EAD, biblioteca e outros. O portal do
acadêmico permite a criação de fóruns para discussão via online de tópicos
específicos da unidade curricular e pode anteceder a aula expositiva dialogada ou
ser utilizada no tempo de aula presencial como ferramenta de TICs (Tutorial de
Fóruns BlackBoard).
A disponibilidade de acesso permite a utilização de ferramentas para
discussão de temas da relacionados a Licenciatura de História com enfoque teórico
e de orientação prática
129
O uso de TICs é uma realidade vivenciada pelos alunos do UniRitter que uma
vez que matriculados obtêm acesso ao portal do aluno através do seu número de
matricula. O acesso pode ser realizado de qualquer computador, celular ou tablet.
Na página personalizada o aluno irá encontrar orientações que irão permear a sua
vida acadêmica. No portal do aluno, basicamente, estão informações sobre as
unidades curriculares matriculadas, horários e sala das aulas, planos de ensino,
acesso a biblioteca, avaliações individuais e institucional e o ambiente virtual de
ensino aprendizagem Blackboard. O discente pode também ter acesso às
informações quanto ao vínculo com a instituição, histórico escolar, acompanhamento
de notas, boletos de pagamento e demais requerimentos de interesse acadêmico,
via internet através do portal. Além disso, é possível personalizar a página inicial
com os serviços que o aluno mais utiliza ou que são mais relevantes a sua vida
acadêmica, e um sistema de notificações avisará todas as novidades importantes da
instituição.
A comunidade acadêmica conta com webspaces para acesso à internet e
rede wi-fi em todo o campus. As salas de aulas são equipadas com multimídias e
para algumas aulas são disponibilizados tablets com programas especiais e
equipamentos de realidade virtual aumentada.
O professor em sala de aula procura usar recursos tecnológicos (uso de rádio,
televisão, computador, data show, internet, ipads) no processo ensino-aprendizagem
que estimulam a concentração, motivam e estimulam o desenvolvimento crítico. Ao
pedir trabalhos e seminários os professores incentivam os acadêmicos a usarem a
internet delimitando perguntas e dando sugestão de páginas da web para serem
usadas. Assim, procura-se focar nas dificuldades que possivelmente poderão ser
somadas no processo de ensino-aprendizagem, o que favorece um pensamento
criativo e capacidade de tomar decisões e potencializa a autonomia e a
responsabilidade individual e grupal.
Neste aspecto o professor poderá utilizar recursos que a instituição oferece
como Ipads, poderá utilizar até mesmo o aparelho de celular pessoal do acadêmico
conectado ao WiFi da IES, ao utilizar ferramentas como o aplicativo PadLet para
discussão e aprendizagem entre pares através de metodologias ativas.
130
O Curso de História utilizará as TICs no processo de ensino e de
aprendizagem permitindo executar o projeto pedagógico do curso. Por intermédio da
utilização dos portais do professor e do estudante, o docente tem condições de
interagir intensamente com o aluno, postando o material recomendado em sala de
aula como suporte ao processo de aprendizagem, além da criação de fóruns de
discussão, da elaboração de enquetes e do compartilhamento de conhecimento
professor-aluno e aluno-aluno. O docente também conta com a disponibilidade dos
laboratórios de informática, recebe treinamento para melhor utilizar as ferramentas e
é estimulado para que o utilize como forma de familiarizar o aluno ao uso da
tecnologia.
O registro e controle acadêmico, envolvendo todas as atividades discentes,
são feitos pela Secretaria Acadêmica da Instituição por meio de programas
informatizados apropriados para este fim. O registro acadêmico é feito por um
sistema que atende aos requisitos de segurança, confiabilidade, transparência e
agilidade das informações. O UniRitter mantém em sua página na Internet
atualizada, no endereço www.UniRitter.edu.br, com informações sobre o calendário
acadêmico, bem como as últimas informações institucionais, que se fazem
necessárias sempre que a Reitoria edita Ofício Circular comunicando as informações
importantes para o bom andamento das atividades prevista.
Portanto, a integração de TICs nos Cursos de Graduação tem potencialidade
de despertar para a transição do ensino baseado na transferência de conteúdos
para um ensino mais autônomo, dinâmico, não-linear e pró-ativo.
131
26. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO
O processo de comunicação é vital no Curso de História e diz respeito ao diálogo
com seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade
em que se insere o campus institucional e o mundo organizacional local e regional,
quer seja interno, com sua própria comunidade acadêmica (professores, funcionários
e alunos).
A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria
organização curricular do Curso, tendo como forma primária as áreas de estudo e
secundária a problemática por semestres. Assim, a comunicação com professores e
entre professores em torno do trabalho regular fica favorecida. Além disto, ocorrem
as reuniões para acompanhamento dos processos avaliativos, das ações gerais do
âmbito do Curso bem como das atividades em EaD.
A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet
do UniRitter também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa
do Curso de História.
Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os
seminários de qualificação docente específicos do curso, na medida em que
passaram a constituir-se num espaço de compartilhamento para as mais diversas
finalidades.
A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece, num
primeiro momento, via reuniões de congregação e conselhos de unidade (CONSUN)
e, por outro lado, os representantes do curso nas Câmaras de Pesquisa, Ensino e
Extensão disseminam as informações, deliberações e discussões aos demais
professores do curso.
As turmas de cada semestre terão seu representante, eleito por seus pares e,
sistematicamente, acontecerão reuniões ordinárias e extraordinárias. Estas últimas,
para tratar, por exemplo, da organização da Semana Acadêmica, envolvimento em
Atividades de Extensão, entre outros. Além disto, existirá o Fórum de Representação
Estudantil (FORES), regimentalmente previsto nos artigos 114 e 115, para discutir as
mais variadas questões e que aproximará substancialmente os alunos da Faculdade
de História.
132
A comunicação externa se dará pela presença constante de representantes
do Curso nas Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta
oportunidade, cuja programação é viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente.
A comunicação externa ficará bastante fortalecida com o trabalho intensivo
na comunidade onde a Instituição está inserida, já mencionada em outras seções. A
participação de professores em seminários e congressos locais e nacionais também
poderá ser uma prática constante.
133
27. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO
O Licenciado em História é um profissional que trabalha de forma integrada com os
demais profissionais da área, com as várias instâncias do complexo sistema de
educação, atuando como agente transformador da realidade em benefício da
coletividade. Desta forma, o Curso de Graduação em História do UniRitter,
consciente da importância fundamental do Historiador na transformação da realidade
social, acredita que a formação dos acadêmicos, fundamentada em uma sólida
capacitação teórico e prática, e acompanhada com conceitos e princípios de ética,
multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, atenção integral a saúde é essencial para
promover tais mudanças. Esta formação deve vir associada ao desenvolvimento de
habilidades e competências que permita ao aluno o reconhecimento e o diagnóstico
das necessidades sociais para que, de forma crítica e reflexiva, ele possa propor
melhorias na qualidade de vida da população.
Para desenvolver ações que possibilitem a formação de profissionais com as
características essenciais à responsabilidade social, o curso possui diversas
atividades, divididas em unidades curriculares e também atividades de extensão.
Entre as atividades curriculares obrigatórias, podemos destacar o Programa
Interdisciplinar Comunitário, onde equipes interprofissionais formadas pelos alunos e
pelos docentes dos diferentes cursos atuam diretamente na comunidade (em postos
de saúde, creches, escolas e centros comunitários) sendo possível através do
estudo, da contextualização social e do diagnóstico de demandas propor ações que
visem a melhoria da qualidade de vida da população.
Os projetos de extensão são outro ponto importante de desenvolvimento de
ações de responsabilidade social do curso. Embora ainda desenvolvido de forma
inicial, projetos que contaram com a participação de alunos e docentes do curso de
Fisioterapia, tais como “Integração Acadêmica nas Redes de Cuidado e Promoção
de Saúde” e “Oficina Transdisciplinar em Saúde Coletiva” forneceram um
mapeamento das necessidades mais emergentes, tornando possível que os cursos
da Saúde do UniRitter possam planejar as ações referentes à sua área de atuação e
desenvolvê-las através de novos projetos de extensão ou através de práticas
disciplinares. Além disto, os programas de extensão desenvolvidos pela Faculdade
de Saúde, como os desenvolvidos junto a SMS e às entidades sociais, como o
Centro de Integração da Criança Especial (Kinder) e o Asilo Padre Cacique, além do
134
retorno através de ações concretas à comunidade, fomentam o espírito de ajuda e
de acolhida, fundamental para a prática humanizada na saúde.
Cabe ressaltar que o a Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão
– ProPEx elegeu, como uma de suas prioridades em extensão universitária,
atividades que privilegiam o envolvimento comunitário e social de alunos,
professores e colaboradores, estimulando a 133 construção de conhecimento
acadêmico e a inserção social, com vistas ao encontro de alternativas conjuntas
entre o saber acadêmico e o saber popular.
135
28. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO (EAD) SEMESTRE:1º
EMENTA: Estuda o processo comunicativo em diferentes contextos sociais. Discute
o uso de elementos linguísticos adequados às peculiaridades de cada tipo de texto e
situação comunicativa. Identifica e reflete sobre as estratégias linguístico-textuais em
gêneros diversificados da oralidade e da escrita.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA
APRENDIZAGEM
SEMESTRE: 1º
EMENTA:
Aborda as principais correntes teóricas da psicologia e suas relações com os
processos de ensino-aprendizagem. Abrange conhecimentos relativos aos aspectos
evolutivos do desenvolvimento do ser humano e de suas relações interpessoais,
analisando sua contribuição ou interferência nos processos de aprendizagem.
Discute a aplicação prática na área de conhecimento do curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NOGUEIRA, Makeliny Oliveira Gomes e LEAL, Daniela. Teorias da aprendizagem:
um encontro entre os pensamentos filosófico, pedagógico e psicológico. 2. ed.
Curitiba: Intersaberes, 2015. Série Construção História da Educação. (Disponível na
Biblioteca Virtual Universitária)
PILETTI, Nelson. Aprendizagem: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2013.
(Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
PILETTI, Nelson; ROSSATO Solange e Rossato Geovaneo. Psicologia do
Desenvolvimento. São Paulo: Contexto, 2014. (Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASSIS, Árbila Luiza Armindo. Influências da psicanálise na educação: uma prática
psicopedagógica. Curitiba: Intersaberes, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária)
DELVAL, Juan. O desenvolvimento humano. Tradução: Ricardo A. Rosenbusch.
Petyrópolis, RJ: Vozes, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
LAKOMY, Ana Maria. Teorias cognitivas da aprendizagem. Curitiba: Intersaberes,
2014. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo
sócio-histórico. 5ª ed. São Paulo: Scipione, 2010. (Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária)
136
PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e
Vigotski: a relevância do social. 6ª ed. São Paulo: Summus, 2015. (Disponível na
Biblioteca Virtual Universitária)
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS SEMESTRE: 1º
EMENTA: Definição de História. O tempo na História. Memória e História. A
diferença entre História e historiografia. O historiador e seu objeto. O uso das fontes
históricas. A narrativa e as escolas historiográficas. O homem e a História. A História
enquanto ciência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARROS, José D'Assunção. Teoria da história: os primeiros paradigmas:
positivismo e historicismo. Vol. 2. Editora Vozes Limitada, 2013.
BENTIVOGLIO, Julio, and Marcos Antônio LOPES. "A constituição da História
como ciência: de Ranke a Braudel." Petrópolis: Vozes (2013).
PINSKY, Carla Bassanezi. O historiador e suas fontes. Contexto, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROS, José D'Assunção. O tempo dos historiadores. Editora Vozes Limitada,
2013.
____. José D'Assunção. Teoria da História: princípios e conceitos fundamentais.
Vol. 1. Editora Vozes Limitada, 2013.
____., José D'Assunção. Teoria da história: os primeiros paradigmas:
positivismo e historicismo. Vol. 2. Editora Vozes Limitada, 2013.
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional, 2014.
PROST, Antoine. “Os tempos da história”. In: Doze lições sobre a história. Belo
Horizonte: Autêntica, 2008. p. 95-114.
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA HOMINIZAÇÃO ÀS PRIMEIRAS
CIVILIZAÇÕES
SEMESTRE: 1º
EMENTA:
Estuda a evolução biológica da humanidade, a dispersão dos hominídeos no
Velho Mundo, e o surgimento dos humanos modernos. Analisa hipóteses sobre a
ocupação do homem no continente americano, bem como as primeiras sociedades
humanas, a partir do Oriente, e a relação entre as fontes e métodos inerentes à
construção do conhecimento sobre a antiguidade e comparativo com mundo
moderno.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo, Contexto, 2003, pp. 29- 61.
Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
137
JOÃO, Maria Thereza David. Tópicos de história antiga oriental. Curitiba:
InterSaberes, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. 25ª ed. São Paulo: Contexto, 2011.
Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAKOS, Margaret Marchioni. Fatos e mitos do Egito antigo. 3ª ed. Porto Alegre:
EDICPUCRS, 2014. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
GOMES, Mércio Pereira. Arqueologia: ciência do homem, filosofia da cultura. São
Paulo: Contexto, 2008. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
KERÉNYI, Karl. Arquétipos da religião grega. Tradução de Milton Camargo da Motta.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
MATA, Sérgio da. História e Religião. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. Disponível na
Biblioteca Virtual Universitária e na Minha Biblioteca.
REDE, Marcelo. O "Rei de justiça": soberania e ordenamento na antiga
Mesopotâmia. In: https://digitalis-dsp.uc.pt/jspui/handle/10316.2/33176
DISCIPLINA: HISTÓRIA MEDIEVAL ORIENTAL SEMESTRE: 1º
EMENTA: Analisa os estudos historiográficos sobre o período designado como
Idade Média, no espaço do Oriente, partindo da queda do Império Romano do
Ocidente e a consequente orientalização que fortaleceu Bizâncio, abordando os
povos eslavos, o sassânidas, a civilização islâmica medieval, o Magreb Africano, a
Índia, China e Japão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BROWN, Peter. A Ascensão do Cristianismo no Ocidente. Lisboa: Editorial Presença, 1999. DUBY, Georges. Economia rural e vida no campo no Ocidente medieval. Vol I e II. Lisboa: Edições 70, 1987. LE GOFF, Jacques. As Raízes medievais da Europa. Tradução Jaime Clasen.
Petrópolis: Editora Vozes, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Porto: Edições
Afrontamento, 1982.
DUBY, Georges. (org.) História da vida privada 2: da Europa à Renascença. São
Paulo: Companhia das Letras, 1990.
HEERS, Jacques. O Império de Carlos Magno. In. ______ História Medieval. São
Paulo: Difel/Edusp. 1974. Pp. 324-335.
MANGO, Cyril. Bizâncio: o Império da Nova Roma. Lisboa: Edições 70, 2008.
PERROY, Édouard. A Idade Média. In: Crouzet, Maurice (org.). História geral das
civilizações. São Paulo: Difel, 1974.
DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA (EAD) SEMESTRE: 2º
EMENTA: A disciplina discute o conhecimento e o método científico. O enfoque
138
recai nas etapas de pesquisa científica e as normas de apresentação de trabalhos
acadêmicos. Versa ainda sobre os gêneros textuais científicos e aspectos éticos na
pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA SEMESTRE: 2º
EMENTA: Discute os aspectos pertinentes aos dilemas propostos pela legislação no
que concerne à inclusão social, enfatizando os desafios para a constituição de uma
escola inclusiva. Trata da complexidade social e as consequências do direito de
aprender nos campos didático, pedagógico e educacional. Explora a fundamentação
teórica e prática para a ação educativa direcionada a deficiências.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BUDEL, Gislaine Coimbra; MEIER, Marcos. Mediação da aprendizagem na educação especial. Curitiba: InterSaberes Série Inclusão Escolar, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária FACION, José Raimundo. Transtornos do desenvolvimento e do comportamento. Curitiba: InterSaberes Série Inclusão Escolar, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária FERNANDES, Sueli. Fundamentos para educação especial. Curitiba: InterSaberes
Série Inclusão Escolar, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BUENO, Jocian Machado. Deficiência motora: intervenções no ambiente escolar.
Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
FERNANDES, Sueli. Educação de surdos. Curitiba: InterSaberes, 2013. Disponível
na Biblioteca Virtual Universitária
KLEINA, Claudio. Tecnologia assistiva em educação especial e educação inclusiva.
Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
MOSQUERA, Carlos Fernando França. Deficiência visual na escola inclusiva.
Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
PAN, Miriam. O direito à diferença: uma reflexão sobre deficiência intelectual e
educação inclusiva. Curitiba: InterSaberes Série Inclusão Escolar, 2013. Disponível
na Biblioteca Virtual Universitária
SCHMIDT, Carlo. Autismo, Educação e Transdisciplinaridade. Campinas: Papirus,
2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA ANTIGUIDADE CLÁSSICA SEMESTRE: 2º
EMENTA: Estuda a construção e as representações acerca da Antiguidade
Clássica, analisa as abordagens historiográficas do mundo greco-romano e suas
perspectivas teóricas e de prática de ensino. Reflete sobre o legado clássico para o
139
ocidente, e procede à contextualização desses assuntos na realidade escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
EYLER, Flavia Maria S. História Antiga: a formação do Ocidente. Rio de Janeiro: Vozes, 2014. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária. FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma: vida pública e privada, cultura, pensamento e mitologia – amor e sexualidade. São Paulo: Contexto, 2011. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária. GUARINELLO, Norberto Luiz. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013.
Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDE, Edna & LEMOS, Sueli. Grécia: arte na Idade Antiga. São Paulo: Callis,
2011. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
ANDE, Edna & LEMOS, Sueli. Roma: arte na Idade Antiga. São Paulo: Callis,
2011. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
CASTRO, Suzana de. As mulheres das tragédias gregas: poderosas? São Paulo:
Manole, 2011. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
MAGNOLI, Demétrio (org.). História das guerras. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 2006.
Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
DISCIPLINA: HISTÓRIA MEDIEVAL OCIDENTAL SEMESTRE: 2º
EMENTA: Trata das origens da Europa a partir da miscigenação de povos distintos,
e da nova moral cristã. Discute a Cristandade e as transformações do campo a partir
dos arroteamentos e da produção de excedente, intensificando o processo de
urbanização e privatização do poder, até a laicização do Rex Imago Dei. Discute o
surgimento da ideia do bem comum.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO, Cibele. História Medieval. Curitiba: Intersaberes, 2016.
Disponível em
http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788559721713/pages/2
COSTA, Sergio Paulo Muniz. Idade Média: mil anos no presente. Porto
Alegre:EDIPUCRS,2001.Disponível em http ://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/
publications/9788539707980
LE GOFF, Jacques. Para uma outra Idade Média: tempo, trabalho e cultura no
Ocidente. Petrópolis: Vozes, 2013. Disponível em http://fmu.bv3. digitalpages. com.
br/ users/publications/9788532643766/pages/4
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROS, José D’Assunção. Papas, imperadores e hereges na Idade Média. Rio
de Janeiro: Vozes, 2012.
Disponível em http://fmu.bv3. digitalpages. com.br/ users/ publications/
9788532643919/pages/4
FRANCO JÚNIOR, Hilário. Idade Média – o nascimento do Ocidente. São Paulo
140
Brasiliense, 2001.
LE GOFF. Jacques. Heróis e maravilhas da Idade Média. Rio de Janeiro: Vozes,
2008.
Disponível em http://fmu.bv3. digitalpages.com.br/ users/publications/
9788532639219/pages/4
PERNOUD, Regine. Luz sobre a Idade Média. Portugal: Publicações Europa-
América, 1996.
Disponível em http://politicaedireito.org/br/wp-content/uploads/2017/02/Regine-
pernoud-luz-sobre-a-idade-m%C3%A9dia.pdf
DISCIPLINA: TEORIAS DA HISTÓRIA SEMESTRE: 2º
EMENTA: Trata dos fundamentos epistemológicos da ciência histórica, e discute a
diferença entre filosofia da História e teoria da História, e a História como ciência a
partir do historicismo alemão. Aborda a crítica ao materialismo histórico, a narrativa
como experiência humana, as teorias historiográficas do século XX, a Nova História
francesa e o marxismo inglês.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRAUDEL, Fernand. Escritos sobre a história. São Paulo, Perspectiva, 1978.
DOSSE, François. História em migalhas. São Paulo, Ensaio, 1992.
LE GOFF, Jacques (org.). A nova história. São Paulo, Martins Fontes, 1988.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BLOCH, Marc. Apologia à história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro; Jorge
Zahar Editor, 2001.
BURKE, Peter (org.). A escrita da história. Novas perspectivas. São Paulo,
Editora da Unesp, 1992.
CARR, Edward Hallet. Que é história. Rio de Janeiro; Editora Paz e Terra.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas, Editora da Unicamp, 2003.
MARX, Karl. 18 brumário. Rio de Janeiro; Paz e Terra, 1997.
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (EAD) SEMESTRE: 3º
EMENTA: Estuda a educação como atividade inerente ao ser humano e como ato
social. Analisa dois grandes eixos: o da Educação como parte do processo histórico
e social e, em especial a história e a produção teórica, específicas da Educação
Brasileira, destacando a evolução política, analisa os três grandes períodos: Colônia,
Monarquia e República.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NADIA GAIOFATTO GONÇALVES. Constituição Histórica da Educação no
Brasil. Curitiba: Intersaberes, 2013. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
GHIRALDELLI JR., Paulo. Filosofia e História da Educação Brasileira - 2ª edição.
São Paulo: Manole, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
VEIGA, Cynthia Greive. História da Educação. São Paulo: Ática, 2007. Disponível
141
em: Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MALHEIROS, Bruno Taranto. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTC, 2017. Disponível
em: Minha Biblioteca.
JÉLVEZ, Julio Alejandro Quezada. História da educação. Curitiba:
Intersaberes,2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
CLAUDIO PILETTI, NELSON PILETTI. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: DE CONFÚCIO
A PAULO FREIRE. São Paulo: Contexto, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual
Universitária.
NETO, Alexandre Shigunov. História da Educação Brasileira. São Paulo: Salta,
2015. Disponível em: Minha Biblioteca.
ALVES, Silvane Rodrigues Leite. História e Cotidiano na Formação Docente:
desafios da prática pedagógica. Curitiba:Intersaberes, 2012. Disponível em:
Biblioteca Virtual Universitária.
DISCIPLINA:DIDÁTICA SEMESTRE: 3º
EMENTA: Aborda a trajetória histórica da didática e suas relações com as
concepções de conhecimento, educação, sociedade. Estuda a função social do
ensino, as relações entre epistemologia, ciência, cotidiano e a organização da ação
pedagógica a partir dos temas transversais, do trabalho inter e transdisciplinar.
Analisa os processos de ensinar e aprender e diferentes formas de organizar a ação
educativa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANTUNES, Celso. Como desenvolver competências em sala de aula. 11ª ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
ARAÚJO, Ulisses. Temas transversais, pedagogia de projetos e mudanças na
educação. São Paulo: Summus, 2014. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
ZABALA, Antoni ARNAU, Laia, COLOMER, Teresa CAMPS, Anna, PERRENOUD,
Philippe, BASSEDAS, Eulàlia. Didática Geral. Porto Alegre: Penso, 2016. Disponível
em Minha Biblioteca.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARBOSA, Maria Carmen Silveira ; HORN, Maria da Graça Souza. Projetos
Pedagógicos na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008. Disponível em Minha
Biblioteca.
BECKER, Fernando. Educação e Construção do Conhecimento. 2ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2012. Disponível em Minha Biblioteca.
MALHEIROS, Bruno Taranto. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTD, 2017. Disponível
em Minha Biblioteca.
MELO, Alessandro de e URBANETZ, Sandra Terezinha. Fundamentos de Didática.
142
Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
PERRENOUD, Philippe. Desenvolver competências ou ensinar saberes? A escola
que prepara para a vida. Tradução: Laura Solange Pereira. Porto Alegre: Penso,
2013. Disponível em Minha Biblioteca.
DISCIPLINA: HISTÓRIA MODERNA SECS. XV , XVI SEMESTRE: 3
EMENTA: Estuda a formação do mundo moderno com ênfase nos aspectos sociais,
econômicos e culturais que moldaram a sociedade ocidental, suas abordagens
teóricas e de ensino. Aborda as linhagens do Estado Absolutista e as Revoluções
Inglesas do século XVIIe analisa as permanências e rupturas contidas na
temporalidade histórica moderna.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Versão digital, 2001. http:// www.
ebooksbrasil.org/adobeebook/principe.pdf
LOCKE, J. Segundo Tratado sobre Governo Civil. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
In.http://abdet.com.br/site/wp-content/uploads/2014/12/Ensaio-Acerca-do-
Entendimento - Humano.pdf
HOBBES,T.OLeviatã.(versãoDigital in. http:// www.dhnet.org.br/ direitos/anthist/
marcos/hdh_thomas_hobbes_leviatan.pdf
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
WHIMSTER, San. WEBER. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 2007. (Minha Biblioteca
FMU)
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. Vols. 1, 2. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1993. (Minha Biblioteca FMU)
BYINGTON, Elisa. O projeto do Renascimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
2009 (Minha Biblioteca FMU)
WEBER, Max. A ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Cia
das Letras,2007.
Versão digital http://www. nesua.uac.pt/uploads/uac _documento_plugin/ ficheiro/
8db98cff48151daf946fe625988763bfb0737c7e.pdf
BURCKHARDT, Jacob. A cultura do Renascimento na Itália. Um ensaio. São
Paulo: Companhia das Letras, 2009.
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA AMÉRICA COLONIAL SÉCS.
XV,XVI E XVII
SEMESTRE: 3º
EMENTA: Estuda a conquista e colonização da América inglesa e espanhola. Nesse
universo explora imagens, personagens e interpretações possíveis a partir da
historiografia e dos registros que captam a diversidade e unidade de tal processo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PROBST, Melissa. História da América da era pré-colombiana às independências. 1.
ed. Curitiba: Intersaberes, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
143
PRADO, Maria Ligia; PELLEGRINO, Gabriela. História da América Latina. São
Paulo: Contexto, 2014. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
RINKE, Stefan. História da América Latina: das culturas pré-colombianas até o
presente. Tradução: Matias da Rocha. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2017. Disponível
em: Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KARNAL, Leandro. História dos Estados Unidos das origens ao século XXI. São
Paulo: Editora Contexto, 2007. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
TULCHIN, Joseph S. América Latina X Estados Unidos: Uma relação Turbulenta.
São Paulo: Contexto, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
CERVO, Amado Luiz. Relações Internacionais da América Latina: de 1930 aos
nossos dias. São Paulo: Saraiva, 2013. Disponível em: Minha Biblioteca.
FERREIRA, Ana Paula Lopes; MERCHER, Leonardo. História Política Comparada
da América Latina. Curitiba: Intersaberes, 2015. Disponível em: Biblioteca Virtual
Universitária.
FLORENCIO, Sérgio. Os mexicanos. São Paulo, Contexto, 2014. Disponível em:
Biblioteca Virtual Universitária.
DISCIPLINA: HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA SEMESTRE: 3º
EMENTA: Estuda a colonização portuguesa na América dos séculos XVI à XVIII
organizado sincronicamente em torno de três eixos de discussão: expansão
marítima europeia e o contato entre europeus e habitantes da África, Ásia e América;
o processo de estabelecimento colonial, problematizando a relação
metrópole/colônia; e a análise de obras basilares e estudo historiográfico da América
Portuguesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COUTO, Jorge. A construção do Brasil: ameríndios, portugueses e africanos, do
início do povoamento a finais do Quinhentos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
Disponível na Minha Biblioteca.
MESGRAVIS, Laima. História do Brasil Colônia. São Paulo: Contexto, 2015.
Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
WEFFORT, Francisco. Formação do pensamento político brasileiro: ideias e
personagens. São Paulo: Ática, 2006. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMADO, Janaína e FIGUEIREDO, Luiz Carlos. O Brasil no Império Português. Rio
de Janeiro: Zahar, 2001. Disponível na Minha Biblioteca.
FIGUEIREDO, Luciano. Rebeliões no Brasil Colônia. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
Disponível na Minha Biblioteca. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
PESTANA, Fábio. Por mares nunca dantes navegados: a aventura dos
Descobrimentos. São Paulo: Contexto, 2008. Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária.
PINSKY, Jaime. A escravidão no Brasil. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível na
144
Biblioteca Virtual Universitária.
RAMOS, Fábio Pestana. No tempo das especiarias. 3ª ed. São Paulo: Contexto,
2006. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
RAMOS, Fábio Pestana e MORAIS, Marcos Vinícius de. Eles formaram o Brasil. São
Paulo: Contexto, 2010. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO E CURRICULO (EAD) SEMESTRE: 4º
EMENTA: Analisa as teorias do currículo, relacionando-as com a cultura escolar e a
construção do conhecimento. Realiza estudo contextualizado do currículo e de
diferentes abordagens da avaliação na educação brasileira
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DISCIPLINA:TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA
COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO
SEMESTRE: 4º
EMENTA:
Explora a utilização de ferramentas e recursos de aprendizagem, refletindo
sobre o uso educativo das tecnologias da informação e da comunicação. Aborda as
dimensões do aprender e produzir situações didáticas usando diferentes mídias.
Enfatiza, também, a importância da inclusão digital em uma sociedade
informatizada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO, Fábio Câmera Araújo de; IVANOFF, Gregorio Bittar. Tecnologias que
Educam: ensinar e aprender com as tecnologias de informação e comunicação.
Pearson. ISBN: 9788576053675 (Biblioteca Pearson)
MORAN, José Manel, MASETTO, Marcos T., BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas
tecnologias e mediação pedagógica. Papirus. ISBN: 9788544901380 (Biblioteca
Pearson)
MOREIRA, Vani Kenski. Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação.
Papirus. ISBN: 9788530811549 (Biblioteca Pearson)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRITO, Glaucia da Silva; PURIFICAÇÃO, Ivonélia da. Educação e Novas
Tecnologias: um repensar. Editora Intersaberes. ISBN: 9788582120217 (Biblioteca
Pearson)
MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: Novos desafios e como
chegar lá. Papirus. ISBN: 9788530810894 (Biblioteca Pearson)
MUNHOZ, Anotonio Siemsen. Objetos de aprendizagem. Editora Intersaberes.
ISBN: 9788582126608 (Biblioteca Pearson)
145
ROSSONI, Alessandro M. As Novas Tecnologias da Informação e a Educação a
Distância. Cengage Learning Editores, 09/2012. [Minha Biblioteca].
SANTOS, Edméa. Mídias e Tecnologias na Educação Presencial e à Distância.
LTC, 03/2016. [Minha Biblioteca].
DISCIPLINA: HISTÓRIA MODERNA SECS. XVII E XVIII SEMESTRE: 4º
EMENTA: Estuda a construção do movimento intelectual iluminista – o caso
britânico, francês, americano e alemão. Examina o debate entre os antigos e
modernos na historiografia. Discute a constituição econômica e política da sociedade
burguesa: a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BURKE, Peter. A Fabricação do Rei. A construção da imagem pública de Luís XIV.
Rio de Janeiro: Zahar, 2009.versão digital: http:// docs12. minhateca.com.br
/869137399,BR,0,0,BURKE,-Peter.-A-fabrica%C3%A7%C3%A3o-do-rei.pdf
WEFFORT, Francisco.(orgs) Os Clássicos da Política. 14ª.Ed. São Paulo: Ática,
2006. Cap. 6. Biblioteca virtual universitária)
HOBSBAWM. Eric. A Era das Revoluções. 16ª. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GRESPAN, Jorge. A revolução francesa e o iluminismo e. 2 ed. São Paulo Contexto, 2014. Biblioteca universitária virtual FMU) FALCON, Francisco J.Calazans. O iluminismo. São Paulo: Ática, 2009. Biblioteca universitária virtual FMU) SELKE, Ricardo. História Econômica e social moderna. Curitiba: intersaberes, 2017. Biblioteca universitária virtual FMU) KOSELLECK, Reinhart. Crítica e Crise. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. BERIOU, LOUIS. Um café com VOLTAIRE. São Paulo: autentica, 2017. Biblioteca
Universitária Virtual FMU
DISCIPLINA: : HISTÓRIA DO BRASIL IMPÉRIO SEMESTRE 4º
EMENTA: Trata de diferentes correntes historiográficas sobre o período joanino e
imperial que incidem na observação de elementos da formação do Estado e da
Nação brasileiros. O enfoque recai sobre a montagem do Império Constitucional, a
gestão saquarema e as disputas políticas entre liberais e conservadores, além do
movimento abolicionista e as proposições republicanas do último quartel do século
XIX.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DOLHNIKOFF, Mirian. O Lugar das Elites Regionais. Dossiê Brasil Império. Revista USP São Paulo. nº 58, 2003. Acesso em 08/10/2017 http://www.usp.br/revistausp FLORENTINO, Manolo. De Escravos, Forros e Fujões no Rio de Janeiro Imperial. Dossiê Brasil Império. Revista USP São Paulo. nº 58, 2003. Acesso em 08/10/2017 http://www.usp.br/revistausp
146
LUSTOSA, Isabel. O Macaco Brasileiro: um jornal popular na Independência.
Dossiê Brasil Império. Revista USP São Paulo. nº 58, 2003. Acesso em 08/10/2017
http://www.usp.br/revistausp
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACHADO, Maria Helena P. T. A Sensualidade como Caminho: notas sobre diários e viagens. Dossiê Brasil Império. Revista USP São Paulo. nº 58, 2003. Acesso em 08/10/2017 http://www.usp.br/revistausp PRIORE, Mary Del. Entre Doidos e Bestializados: o baile da Ilha Fiscal. Dossiê Brasil Império. Revista USP São Paulo. nº 58, 2003. Acesso em 08/10/2017 http://www.usp.br/revistausp SCHWARCZ, Lilia K. Moritz. A Natureza como Paisagem: imagem e
representação no Segundo Reinado. Dossiê Brasil Império. Revista USP São
Paulo. nº 58, 2003. Acesso em 08/10/2017 http://www.usp.br/revistausp
DISCIPLINA: OPTATIVA I –HISTÓRIA REGIONAL/OU... SEMESTRE 4º
EMENTA: A disciplina aborda a história regional considerando aspectos sociais,
econômicos e culturais e a relação entre o nacional com o local em diferentes
períodos e realizando articulação com o momento atual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DISCIPLINA: OPTATIVA I – HISTÓRIA DA ARTE/OU... SEMESTRE: 4º
EMENTA: Estuda e analisa os principais movimentos artísticos e as transformações
sócioculturais das antigas civilizações ao século XIX. Aborda as características,
principais artistas e obras dos períodos em questão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DISCIPLINA: ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E LEGAIS DA
EDUCAÇÃO (EAD)
SEMESTRE: 5º
EMENTA: Analisa criticamente as políticas públicas de educação, que envolvem a
organização escolar e a legislação educacional nos âmbitos nacional, estadual e
municipal. Estuda as relações entre educação, estado e sociedade, a atual
conjuntura da organização do trabalho, da organização social, político-econômica e
seus vínculos com as propostas na área educacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado, 1988.
147
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm acesso
em: out. de 2017.
BRASIL. Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, Brasília, 1996.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm Acesso em: out.de 2017
BRASIL. Lei n. 8.069 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente.
Brasília, 1990, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm acesso em: out,
2017
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. LEI Nº 13.005, DE 25 DE JUNHO DE 2014. Plano Nacional de Educação.
Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências, Brasília,
2014. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm
acesso em: out. 2017
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica /
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e
Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1554
8-d-c-n-educacao-basica-nova-pdf&Itemid=30192 Acesso em out. 2017.
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997, vol.1.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf
SAVIANI, Dermeval. Sistemas de ensino e planos de educação: o âmbito dos municípios. Educ. Soc. [online]. 1999, vol.20, n.69, pp.119-136. ISSN 0101-7330. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73301999000400006. Vieira, Sofia Lerche. Estrutura e funcionamento da educação básica / Sofia
Lerche Vieira . – 2. ed. atual. – Fortaleza : EdUECE, 2015. 128 p. : il. SBN: 978-85-
7826-281-5
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR: PRÁTICA EM
EDUCAÇÃO AMBIENTAL - ESPAÇOS FORMAIS E NÃO
FORMAIS
SEMESTRE: 5º
EMENTA: Aborda a necessidade da educação ambiental na contemporaneidade, a
diferenciação entre espaços formais e não formais educativos e a investigação
nesses espaços para delimitação e implementação de projetos de educação
ambiental. Enfatiza o papel das comunidades de aprendizagens interdisciplinares
com responsabilidade social frente às transformações da realidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Meio Ambiente e Saúde. Brasília, Ministério da Educaação e do Desporto
- SEF, 1997. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro091.pdf
148
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em
mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. Disponível em Minha Biblioteca.
PHILIPPI JR, Arlindo e PELICIONI, Maria Cecília F. (orgs.). Educação ambiental e
sustentabilidade. 2ª ed. Barueri, SP: Manole, 2014. (Coleção ambiental, vol. 14).
Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
SATO, M. & CARVALHO, I.C.M. Educação Ambiental: pesquisa e desafios. Porto
alegre: Artmed, 2005. Disponível em Minha Biblioteca.
Documentário: Território do Brincar: Diálogo com as escolas. Disponível em
<https://www.youtube.com/watch?v=ng5ESS9dia4>
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BACCI, D.C.; JACOBI, P. R.; Santos, V.M.N. Aprendizagem social nas práticas colaborativas: exemplos de ferramentas participativas envolvendo diferentes atores sociais. Alexandria (UFSC), v. 6, p. 227-243, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/38160 JACOBI, Pedro Roberto; MONTEIRO, Fernando; FERNANDES, Maria Lídia. Educação e Sustentabilidade. Caminhos e Práticas para uma Educação Transformadora. São Paulo, EVOLUIR, 2009. LEONARD, Annie. A história das coisas – da natureza ao lixo, o que acontece com tudo que consumimos. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. Filme: A história das coisas. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw> MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia, Interdisciplinaridade. GEOUSP,v. 18, nº 1(2014) . OLIVEIRA, Maria Dosciatti et al. Cidadania, Meio Ambiente e sustentabilidade. Caxias do Sul, RS: Educs, 2017. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária. Vídeo: Destino: Educação- Escolas Inovadoras. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=kE6MlnwML8Y
DISCIPLINA: HISTÓRIA CONTEMP. DO SÉC. XIX ATE 2
GUERRA MUNDIAL
SEMESTRE: 5º
EMENTA: Estuda os grandes marcos do mundo contemporâneo: Revolução
Industrial Inglesa e Revolução Francesa, Liberalismo e hegemonia burguesa
contestados pelo movimento operário e o pensamento socialista no século XIX.
Dedica-se ainda ao estudo do nacionalismo, as revoluções, unificações e a Segunda
Revolução Industrial, Imperialismo , I Guerra Mundial, Revolução Russa, entre
guerras e II Guerra Mundial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LENHARO, Alcir. Nazismo: “o triunfo da vontade”. 7ª ed. São Paulo: Ática, 2006. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária. MARQUES, Adhemar Martins e FARIA, Ricardo. História contemporânea através de textos (vol. 5). 12ª ed. São Paulo: Contexto, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária. MORAES, Luís Edmundo. História Contemporânea – da Revolução Francesa à Primeira Guerra Mundial. São Paulo: Editora Contexto, 2017 (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
149
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FARIA, Ricardo de Moura e MIRANDA, Mônica Liz. Da Guerra Fria à nova ordem
mundial. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2016. Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária.
HECHT, Emmanuel e SERVENT, Pierre (orgs). O século de sangue – 1914-2014.
São Paulo: Contexto, 2015. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
MARIE, Jean Jacques. História da Guerra Civil Russa 1917-1922. São Paulo:
Contexto, 2017. (Disponível na Biblioteca Virtual)
PRADO, Maria Ligia e PELLEGRINO Gabriela. História da América Latina. São
Paulo: Contexto, 2014. (Disponível na Biblioteca Virtual)
SONDHAUS, Lawrence. A Primeira Guerra Mundial – História completa. São Paulo:
Contexto, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
TCHUIKOV, Vassily. A conquista de Berlim: 1945, a derrota nazista. Tradução de
Roberto Cataldo da Costa. São Paulo: Contexto, 2017. Disponível na Biblioteca
Virtual Universitária.
TOTA, Antônio Pedro. Os americanos. São Paulo: Contexto, 2009. (Disponível na
Biblioteca Virtual Universitária)
DISCIPLINA: HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO:
PRIMEIRA REPÚBLICA ATE VARGAS
SEMESTRE: 5º
EMENTA: A disciplina aborda o estudo dos processos históricos socioeconômicos,
políticos e culturais no Brasil, da implantação da República até o Estado Novo (1889
– 1945), estabelecendo relação com o tempo atual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARLI, Ranieri. Educação e cultura na história do Brasil. 2ª ed. Curitiba:
Intersaberes, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
FAUSTO, Boris. O pensamento nacionalista autoritário (1920-1940). Rio de Janeiro:
Zahar, 2001. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
NAPOLITANO, Marcos. História do Brasil república: da queda da Monarquia ao fim
do Estado Novo. São Paulo: Contexto, 2016. Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KONRAD, Diorge Alceno. Lutas Políticas e Projetos Sociais Distintos dos
Trabalhadores Brasileiros na Década de 1930: os Casos da Aliança Nacional
Libertadora (ANL) e da Ação Integralista Brasileira (AIB). In: Revista do corpo
discente do PPG-História da UFRGS. Disponível em:
http://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/viewFile/61040/36120. Acessado em:
10/10/2017.
NASCIMENTO, Álvaro Pereira do. A Revolta da Chibata e seu centenário. In:
Revista Perseu. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, nº 5, ano 4, 2010, p. 10-41.
150
Disponível em: <http://www2.fpa.org.br/sites/default/files/revoltachibatap
erseu5.pdf>. Acesso em 03 jan. 2015.
OLIVEIRA, Denisson. História do Brasil: política e economia. Curitiba: Intersaberes,
2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
PIMENTEL, José Vicente de Sá (org). Pensamento diplomático brasileiro:
formuladores e agentes da política externa (1750-1950). Brasília : FUNAG.
Disponível em: <http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/search
&search=Pensamento%20diplom%C3%A1tico%20brasileiro >. Acesso em 03 jan.
2015.
SAES, Flávio A. M. de. A controvérsia sobre a industrialização na Primeira
República. Disponível em: http://www.ie.ufrj.br/intranet/ie/userintranet/h
pp/arquivos/180420162932_SAESF.Controver.....pdf Acessado em: 10/10/2017.
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA AMÉRICA INDEPENDENTE: SÉCS.
XVIII E XIX
SEMESTRE: 5º
EMENTA: A disciplina aborda o estudo dos movimentos de independência na
América, o processo de formação dos Estados Nacionais na América Latina e nos
EUA, bem como as relações continentais. Discute ainda os rumos da modernidade
na América Latina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PRADO, Maria Ligia; PELLEGRINO, Gabriela. História da América Latina. São Paulo: Contexto, 2014. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária. RINKE, Stefan. História da América Latina: das culturas pré-colombianas até o presente. Tradução: Matias da Rocha. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2017. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária. PROBST, Melissa. História da América da era pré-colombiana às independências. 1.
ed. Curitiba: Intersaberes, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
A
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I SEMESTRE: 5º
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA E CULTURA
BRASILEIRA (EAD)
SEMESTRE 5º
EMENTA: Trata da construção do conhecimento antropológico e o objeto da
antropologia. Analisa a constituição da sociedade brasileira em suas dimensões
histórica, política e sociocultural; a diversidade da cultura brasileira e o papel dos
grupos indígena, africano e europeu na formação do Brasil. Enfatiza o papel dos
151
Direitos Humanos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DISCIPLINA: METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO I SEMESTRE: 6º
EMENTA:
Estuda referenciais teóricos para o ensino da licenciatura: métodos, técnicas e
recursos didáticos. Discute os fundamentos históricos e características da educação
no Brasil no âmbito do Ensino Fundamental e trata da elaboração de projetos de
ação prática para a Ensino Fundamental e para a educação de jovens e adultos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
WEISZ, Telma; SANCHEZ, Ana. O Diálogo Entre o Ensino e Aprendizagem.
2.ED.,São Paulo: Ática, 2009. E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
CERVI, Rejane de Medeiros. Planejamento e Avaliação Educacional. Curitiba,
InterSaberes, 2013 (Série Avaliação Institucional).
GERONE JUNIOR, Acyr de. Desafios ao educador contemporâneo: perspectivas
de Paulo Freire sobre a ação pedagógica de professores. Curitiba: InterSaberes,
2016. E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MCKERNAN, James. Currículo e Imaginação: Teoria do Processo, Pedagogia e Pesquisa-Ação. São Paulo: ArtMed, 2015. E-book disponível em: Minha Biblioteca. PAULA, Déborah Helenise Lemes de e PAULA, Rubian Mara de . Currículo na escola e currículo da escola: reflexões e proposições. Curitiba: InterSaberes, 2016. OLIVEIRA, Maria Rita N.S. ; PACHECO,José Augusto (orgs.). Currículo, didática e formação de professores. Campinas, SP:Papirus, 2015 (Série Prática Pedagógica). E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária. FACION, José Raimundo. Inclusão Escolar e suas Implicações. Curitiba: InterSaberes, 2012 (Série Inclusão Escolar). E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária. STRECK, Danilo Romeu. Da Pedagogia do Oprimido às Pedagogias da Exclusão:
um Breve Balanço Crítico. Educação & Sociedade, Campinas, v. 30, n. 107, p.539-
560, 2009. Trimestral. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v30n107/12.pdf>.
DISCIPLINA: HISTÓRIA CONTEMP. DA GUERRA FRIA A
NOVA ORDEM
SEMESTRE: 6º
EMENTA: A disciplina aborda e estuda o mundo pós-Segunda Guerra Mundial:
bipolaridade, Guerra Fria e uma nova ordem mundial a partir de setembro de 2001.
Contextualiza os impactos para tempos atuais buscando a construção de uma
aprendizagem significativa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
152
BAUMAN, Zygmunt. Danos colaterais – desigualdades sociais numa era global. Rio de Janeiro, Zahar, 2011. HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos – o breve século XX: 1914 1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. REIS FILHO, Daniel Aarão. Uma Revolução perdida: A história do socialismo
soviético. Rio de Janeiro: Editora Fundação Perseu Abramo, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUIDENS, Anthony. Modernização Reflexiva – políti, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: UNESP, 1995. DUMENIL, Gerard. A Crise do Neoliberalismo. São Paulo: Boitempo, 2014. HOBSBAWN, Eric. Globalização, Democracia e Terrorismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. STERN, Jessica. Estado Islâmico – estado de terror. Portugal: Vogais Portugal, 2015. SAID, Edward. Orientalismo – o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012.
DISCIPLINA: HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO: DA
ERA VARGAS ATÉ GOVERNO ATUAL
SEMESTRE: 6º
EMENTA: Estuda a República brasileira contemporânea (1945- 2008), os projetos
desenvolvimentistas, os modelos de industrialização e as relações sociais desse
período. Discute a articulação com momentos atuais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FICO, Carlos. História do Brasil Contemporâneo: da morte de Vargas aos dias
atuais. São Paulo, Contexto, 2015. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
FONTES, Virgínia Maria, MENDONÇA, Sônia Regina de. História do Brasil
Recente:1964-1992. São Paulo: Ática, 2006. Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária.
NAPOLITANO, Marcos. 1964: História do Regime Militar Brasileiro. São Paulo,
Contexto, 2014. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUTERMAN, Marcos. O futebol explica o Brasil: uma história da maior expressão popular do país. São Paulo: Contexto, 2009. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária. MARTINS, Luis Carlos dos Passos. A grande imprensa “liberal” carioca e a política econômica do segundo governo Vargas (1951-1954): conflito entre projetos de desenvolvimento. Porto Alegre: ediPUCRS, 2016. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária. RIBEIRO,, Ana Paula Goulart, ROXO, Marco, SACRAMENTO, Igor, (orgs.).História da televisão no Brasil: do início aos dias de hoje. São Paulo: Editora Contexto, 2010. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária. SILVA, Giselda Brito (org.). Estudos do integralismo no Brasil. Porto Alegre: ediPUCRS, 2016. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
153
STANCKI, Rodolfo. Sociedade brasileira contemporânea. Curitiba: InterSaberes,
2016. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA AMERICA CONTEMPORANEA SEMESTRE: 6º
EMENTA: Analisa o processo histórico da América (EUA e América Latina) desde a
consolidação dos Estados Nacionais aos dias atuais, enfatizando aspectos
econômicos, sociais e políticos, bem como as especificidades e contradições que
caracterizam esse processo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LENHARO, Alcir. Nazismo: “o triunfo da vontade”. 7ª ed. São Paulo: Ática, 2006.
Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
MARQUES, Adhemar Martins e FARIA, Ricardo. História contemporânea através de
textos (vol. 5). 12ª ed. São Paulo: Contexto, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária.
MORAES, Luís Edmundo. História Contemporânea – da Revolução Francesa à
Primeira Guerra Mundial. São Paulo: Editora Contexto, 2017
(Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FARIA, Ricardo de Moura e MIRANDA, Mônica Liz. Da Guerra Fria à nova ordem mundial. 2ª
ed. São Paulo: Contexto, 2016. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
HECHT, Emmanuel e SERVENT, Pierre (orgs). O século de sangue – 1914-2014. São Paulo:
Contexto, 2015. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
MARIE, Jean Jacques. História da Guerra Civil Russa 1917-1922. São Paulo: Contexto, 2017.
(Disponível na Biblioteca Virtual)
PRADO, Maria Ligia e PELLEGRINO Gabriela. História da América Latina. São Paulo: Contexto,
2014. (Disponível na Biblioteca Virtual)
SONDHAUS, Lawrence. A Primeira Guerra Mundial – História completa. São Paulo: Contexto,
2013. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
TCHUIKOV, Vassily. A conquista de Berlim: 1945, a derrota nazista. Tradução de Roberto
Cataldo da Costa. São Paulo: Contexto, 2017. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
TOTA, Antônio Pedro. Os americanos. São Paulo: Contexto, 2009. (Disponível na Biblioteca
Virtual Universitária)
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II SEMESTRE: 6º
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DISCIPLINA: GESTÃO ESCOLAR SEMESTRE: 7º
EMENTA
154
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade de ensino. 9ª ed.
São Paulo: Atica, 2007. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
DI PALMA, Márcia Silva. Organização do Trabalho Pedagógico. Curitiba:
InterSaberes, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
ABBUD, Fernanda da Silva Ribeiro. Introdução à Gestão em Educação. São Paulo:
Person Education do Brasil, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HORA, Vera Lúcia Cabral. Gestão democrática na escola: Artes e ofícios da
participação coletiva. Campinas, SP: Papirus, 1994. (Disponível na Biblioteca Virtual
3.0)
LÜCK, Heloísa. Concepções e processos democráticos de gestão educacional. 9.ed.
– Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
MAIA, Benjamin Perez; COSTA, Margarete Terezinha de Andrade. Os desafios e as
superações na construção coletiva do Projeto Político- Pedagógico. Curitiba:
InterSaberes, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
COSTA, Vilze Vidotte. Fundamentos da gestão educacional. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
GROCHOSKA, Marcia Andreia. Organização Escolar: Perspectiva e enfoques.
Curitiba: InterSaberes, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS INTEGRADORES SEMESTRE: 7º
EMENTA: Analisa os tópicos emergentes da educação e requisitos para a inserção
do docente no mercado de trabalho. Enfoca produção acadêmica organizada sob a
forma de Ensaio sobre determinado tema, problematizado à luz dos estudos e
práticas relacionados à área.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Disponível
em: Minha Biblioteca.
KLAUS, Viviane. Gestão e Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. Disponível
em: Biblioteca Virtual Universitária.
VASCONCELOS, Maria Lúcia Marcondes Carvalho. 6ªed. Conceitos de Educação
em Paulo Freire. Rio de Janeiro: Vozes, 2014. Disponível em: Biblioteca Virtual
Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HECHT, Yaacov. Educação Democrática. Belo Horizonte: autêntica,2016. Disponível em:
Biblioteca Virtual Universitária.
MAIA, Benjamin Perez; COSTA, Margarete Terezinha de Andrade. Os desafios e superações
na construção do: Projeto Político Pedagógico. Curitiba: Intersaberes, 2013. Disponível em:
Biblioteca Virtual Universitária.
RANGEL, Mary. Supervisão Pedagógica: Princípios e Práticas. São Paulo: Papirus,
2011.Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
155
JUNIOR, Antonio Djalma Braga; MONTEIRO, Ivan Luiz. Fundamentos da Ética. Curitiba:
Intersaberes,2016. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
Sant´Anna, Geraldo José. Planejamento, Gestão e legislação Escolar. São Paulo: Erica, 2014.
Disponível em: Minha Biblioteca
DISCIPLINA: METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO II SEMESTRE: 7º
EMENTA:
Fornece referenciais teóricos para o ensino, métodos, técnicas e recursos didáticos.
Apresenta fundamentos históricos e características da educação no Brasil. O
enfoque recai sobre o aprofundamento de projetos práticos do ensino voltado para o
Ensino Fundamental e para a educação de jovens e adultos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARTAR:
DISCIPLINA: HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA E GERAL SEMESTRE:7º
EMENTA: Aborda a prática da história no século XIX, o pensamento historiográfico e
as correntes clássicas: positivismo, marxismo, história dos annales e nova história.
Trata ainda da historiografia contemporânea e suas vertentes, a produção do
conhecimento histórico com ênfase em suas determinações estruturais, e sua
participação na constituição de uma historiografia nacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DOSSE, François. História em migalhas. São Paulo, Ensaio, 1992.
LE GOFF, Jacques (org.). A nova história. São Paulo, Martins Fontes, 1988.
MARX, Karl. 18 brumário. Rio de Janeiro; Paz e Terra, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRAUDEL, Fernand. Escritos sobre a história. São Paulo, Perspectiva, 1978.
BURKE, Peter (org.). A escrita da história. Novas perspectivas. São Paulo,
Editora da Unesp, 1992.
CARR, Edward Hallet. Que é história. Rio de Janeiro; Editora Paz e Terra.
MOTA, Lourenço Dantas (org.). Um banquete nos trópicos. São Paulo, SENAC,
2001.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. A árvore da
liberdade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III SEMESTRE:7º
EMENTA:
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DISCIPLINA: LIBRAS SEMESTRE:8º
156
EMENTA: Trata de conceitos, cultura e a relação histórica da surdez com a língua
de sinais. Discute noções linguísticas de Libras: parâmetros, classificadores e
intensificadores no discurso. Examina a legislação e a relação com a educação de
surdos. Enfoca a estrutura gramatical da língua de sinais e os aspectos culturais do
cotidiano das pessoas surdas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos - Ideologias e
práticas pedagógicas - 3ª Edição. Rio de Janeiro, RJ. Editora Autêntica. 2002.
(Disponível em Minha Biblioteca)
LUCHESI, Maria Regina C. Educação de pessoas surdas: Experiências vividas,
histórias narradas. Rio de Janeiro, RJ. Editora Papirus. 2012. (Disponível na
Biblioteca Virtual Universitária)
FERNANDES, Sueli. Educação de Surdos. Curitiba: InterSaberes, 2012. (Disponível
na Biblioteca Virtual Universitária)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LOPES, Maura Corcini. Surdez e Educação. 2ª ed. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2011. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária) PFEIFER, Paula. Crônicas da Surdez. São Paulo: Plexus, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária) SILVA, Rafael Dias (org.) Língua brasileira de sinais libras. São Paulo, SP. Editora Pearson. 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária) _______ Educação Bilíngue e Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS - São Paulo, SP. Editora Pearson. 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária) QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto
Alegre, RS: Artmed, 1997. (Disponível em Minha Biblioteca)
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA ÁFRICA E DA CULTURA
AFROBRASILEIRA E INDÍGENA
SEMESTRE:8º
EMENTA: Discute a condição do negro no Brasil após a abolição da escravidão,
cultura e identidade afro-brasileira no século XX, e formas integração/exclusão do
negro na sociedade brasileira. Estuda ainda as relações do Brasil com a África no
século XX, as sociedades indígenas americanas, especialmente no Brasil,
abordadas a partir do seu desenvolvimento histórico e cultural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CUNHA, Manuela Carneiro. História dos Índios no Brasil. São Paulo: Claro
Enigma, 2012
KI-ZERBO, J. História Geral da África. Metodologia e Pré-História da África.
Volume I. Brasília: Unesco, 2010.
SERRANO, Carlos; WALDMAN, Maurício. A percepção da África In Memória Da
África. A temática africana em sala de aula. São Paulo: Cortez, 2008.
157
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABREU, Martha; PEREIRA, Matheus (org.). Caminhos da Liberdade. Niterói :
PPGHistória- UFF, 2011
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. São Paulo: EDUSP, 2003.
DOS SANTOS, Carlos José Ferreira. Nem tudo era italiano. São Paulo e pobreza
(1890-1915). São Paulo: Fapesp/AnnaBlume, 1998
MONTEIRO, John Manuel. Negros da Terra. São Paulo: Companhia das Letras,
2000.
ROLIM, Lilian; SALOMÃO, Marcela; FARIAS, Rafael. A Questão Indígena no
Brasil. Campinas: UNICAMP. Setembro/2013
XAVIER, Regina Célia Lima. Escravidão e Liberdade. São Paulo: Alameda, 2012.
DISCIPLINA: MUSEUS, ARQUIVOS E PATRIMÔNIO
HISTÓRICO
SEMESTRE:8º
EMENTA: Analisa os pressupostos teórico-metodológicos da Prática de educação
patrimonial, discute limites e possibilidades de projetos de educação patrimonial em
espaços formais e em instituições patrimoniais. Enaltece observação e prática da
educação patrimonial: a articulação da Escola às instituições de memória, os
museus: tipologia e funções. Discute ainda condutas de preservação e gestão
cultural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de
Janeiro; FGV, 2004.
CHOEY, Francoise. Alegoria do matrimonio. São Paulo, UNESP, 2006.
PELEGRINI, Sandra C A. Patrimônio cultural: consciência e preservação. São Paulo.
Brasiliense, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BREFE, Ana Claudia Fonseca. O Museu Paulista. Affonso de Taunay e a memória
nacional (1917- 1945). São Paulo; Unesp/ Museu Paulista, 2005.
HOBSBAWM, Eric. A invenção das tradições. Rio de Janeiro; Paz e Terra, 2006.
LEAL, Elisabete; PAIVA, Odair da Cruz (org.). Patrimônio e história. Londrina; Unifil,
2014.
LOPEZ, André Porto Ancona. Como descrever documentos de arquivo: elaboração
de instrumentos de pesquisa. São Paulo, AESP/ Imesp, 2002.
RUBINO, Silvana. As fachadas da história. As origens, a criação e os trabalhos do
SPHAN, 1936-1967. Mestrado em Antropologia, IFCH/UNICAMP, 1992.
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV SEMESTRE:8º
EMENTA:
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
158
29. INFRAESTRUTURA
O Centro Universitário Ritter dos Reis - UniRitter dispõe de 3.324 computadores,
sendo que 2.307 são acadêmicos, e 917 administrativos, divididos entre os campi
Zona Sul (1.734), Canoas (517), FAPA (855) e Campus Exclusivo (139). Todas as
salas de aula, ateliês informatizados e laboratórios de todos os campi estão
equipados com computadores, projetores (algumas com projetor interativo),
multimídia e acesso à internet por rede cabeada e também por rede Wi-Fi de última
geração. Já os setores administrativos de todos os campis possuem computadores,
telefones, impressoras, terminais de senhas e acesso à internet por rede cabeada e
também por rede Wi-Fi de última geração.
Em relação aos links de internet, há acesso com links redundantes, que ao todo
somam2.310 Mbps, oferecendo qualidade na comunicação e pleno acesso a
recursos de caráter acadêmico, científico e de pesquisa para alunos, professores e
colaboradores de todos os campi, em todos os espaços acadêmicos, como
bibliotecas, laboratórios, salas de aula, espaços de convivência, setores
administrativos e entre outros locais, uma vez que todos os computadores existentes
na Instituição obtêm acesso à internet através de uma estrutura interna de rede. A
divisão dos links de internet é dada da seguinte forma:
Datacenter Central = internet dedicada central de 250 Mbps
Campus Zona Sul = 2 links de internet de 100 Mbps + 1 Link de internet de 120
Mbps + Link MPLS 100Mbps
Campus Canoas = 1 Link de internet de 120 Mbps + Link MPLS 100 Mbps
Campus Exclusivo Pós = 1 link de internet de 120 Mbps + 1 link de internet
de 100 Mbps + Link MPLS 100 Mbps
Campus FAPA = 1 Link de internet de 1Gbps (RNP) + Link MPLS 100 Mbps
Campus Centro de Saúde Veterinário = 1 Link via Rádio com Campus FAPA
Todas as unidades possuem conexão redundante à internet, garantindo acesso
aos serviços internos como portal do aluno, sistema acadêmico, sistema de EAD,
Biblioteca, entre outros.
159
Instalações Gerais
O UniRitter tem quatro campi: três em Porto Alegre - Zona Sul, Pós-Graduação e
FAPA - e uma unidade em Canoas. As instalações satisfazem aos critérios de
acessibilidade, conforto e estética. As diferentes dependências possuem espaço
físico adequado para o tipo de atividade a que se destinam, têm boa acústica e
ajustam-se aos padrões em termos de iluminação e ventilação. Os mobiliários e
equipamentos necessários correspondem às exigências e recebem cuidados em
termos de ergonomia e limpeza.
Em todos os campi, as salas de aulas, laboratórios acadêmicos e salas de
setores acadêmicos-administrativos são utilizadas/abertas nos três turnos e atendem
tanto às suas finalidades didáticas e de atendimento, como aos requisitos exigidos
em termos de dimensão, acústica, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem
específica e limpeza. Todos os espaços são equipados com ar condicionado.
Em todos os prédios, de todas as unidades, há computadores de uso livre
ewebspaces para uso dos alunos.
A sededo UniRitter Zona Sul situa-se em local privilegiado da capital gaúcha,
próximo ao centro, de onde se descortina um panorama excelente. Suas instalações
são compostas pelos Bloco A (projeto dos arquitetos e professores do curso de
arquitetura e urbanismo do UniRitter Cairo Albuquerque da Silva e Charles Rennè
Hugaud – in memorium), Bloco D e Auditório Master (projeto do arquiteto e professor
do curso de arquitetura e urbanismo do UniRitter Claudio Luiz Araújo - in memorium)
e Bloco C, edifício garagem Bloco E, guarita de segurança e pequeno prédio que
abriga o Laboratório de Química (projeto do Escritório de Arquitetura do UniRitter
composto por arquitetos ex-alunos da Instituição Paula Carolina Kirchof dos Reis,
Gustavo Colussi e Lilia Pires da Silva). O Bloco A mereceu destaque, no ano de
1989, quando ganhou o prêmio da categoria “Edificações para Fins Educacionais”,
por parte do Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB. Seus padrões arquitetônicos
continuam atuais e são considerados de vanguarda.
160
Os prédios tornaram-se locais extremamente agradáveis para o
desenvolvimento da ação educativa na ótica de seus professores e alunos. Os
espaços de uso comum são utilizados para exposições e convivência. O espaço
físico, tanto específico, como geral, atende às necessidades da sede, com
concepção estética, conforto, manutenção e limpeza excepcional.
UniRitter Zona Sul
Rua Orfanotrofio,
555 –
Porto Alegre
Área do
Terreno (m²)
Área de cada
Bloco (m²)
Bloco A
30.034,84
15.875,48
Bloco B 699,01
Bloco C 15.217,69
Bloco D 5.880,25
Bloco E 13.958,28
Lab. Química 81,33
Guarita 61,00
O Campus Zona Sul tem ainda dois restaurantes/lancherias (um no Bloco A e
outro no Bloco D) e praça de alimentação com seis lojas em funcionamento (no
Bloco C), além de um bar-café (Bloco A), duas livrarias (Bloco A) e duas lojas de
xerox e plotagens (Blocos A e C) que atendem às necessidades da comunidade
interna e do entorno.
A estrutura de auditórios de variados tamanhos, distribuída estrategicamente,
permite a realização de qualquer tipo de evento acadêmico, com o envolvimento
concomitante, de diversos grupos de pessoas. O Auditório Master, com 699m², tem
161
capacidade para 440 pessoas; o Auditório 3º pav. Bloco A tem 111,15m² e
capacidade para 80 pessoas. No Bloco D, o Auditório tem 165,76m² e capacidade
para 125 pessoas. O saguão interno principal do Bloco A no primeiro pavimento
(térreo), fácil e rapidamente adaptável como auditório, também pode abrigar
solenidades de mais de 400 pessoas.
No Campus Zona Sul, o Centro de Atendimento à Comunidade oferece
serviços gratuitos. Em uma área de 532m², há serviço de assistência judiciária,
atendimento psicológico, nutricional, psicopedagógico e na área de fisioterapia.
O Serviço de Assistência Judiciária Gratuita (SAJUIR) presta serviço à
população de Porto Alegre, Canoas e Nova Santa Rita cuja renda familiar não
ultrapassa três (03) salários mínimos nacionais, ou seja, comunidades carentes que
não teriam condições econômicas para contratar advogado.
O atendimento é realizado por estudantes de Direito e orientado e
supervisionado pelos docentes responsáveis por cada Núcleo temático. Atualmente,
o SAJUIR presta serviços jurídicos nas seguintes áreas: Civil, Consumidor, Família,
Trabalho, Previdenciário, Penal.
No âmbito coletivo, as ações do Serviço de Assistência Judiciária Gratuita
impactaram em um contingente superior a 11.000 famílias nos municípios de Porto
Alegre e Canoas, envolvendo assessoria jurídica individual e coletiva.
Importa, ainda, ressaltar o trabalho realizado pelo Núcleo de Direitos da
Mulher, do SAJUIR campus Canoas, que atende mulheres vítimas de violência
doméstica, fazendo o acompanhamento nas ações penais e cíveis. Além disso,
atende transexuais e travestis com a finalidade de ajuizamento de ações para a
alteração do nome civil.
Por fim, destaca-se a importância do trabalho realizado pelo Núcleo de
Mediação, que tem como objetivo oferecer subsídios para o exercício de práticas
consensuais na solução de controvérsias, permitindo que conflito seja solucionado
de forma criativa e célere, diminuindo custos e proporcionando um maior grau de
satisfação dos envolvidos. O Núcleo de Mediação, ao incentivar a prática de
mediação resgata uma responsabilidade colaborativa nas relações pessoais,
contribuindo com a qualificação dos discentes para o exercício pleno da cidadania.
162
O posto do SAJUIR Zona Sul possui 29 cabines de atendimento à
comunidade, cada qual com um computador com acesso à internet, podendo
suportar até 58 alunos por turno, quatro cabines com um computador cada para uso
dos professores, duas salas para realização de sessões de mediação, sendo uma
delas espelhada, com toda estrutura de áudio e duas salas de atendimento
individual. O SAJUIR Zona Sul possui, também, estrutura de balcões para
atendimento da comunidade e dos alunos, além de mesas de trabalho dos
funcionários com 14 computadores com acesso à internet.
Além do posto SAJUIR Zona Sul, o aluno pode realizar os atendimentos em
dois postos fora do campus Zona Sul: Posto SAJUIR Partenon e Posto Justiça
Federal. O posto de atendimento no Foro Reginal do Partenon conta com oito
cabines de atendimento à comunidade, cada qual com um computador com acesso
à internet, podendo suportar até 16 alunos por turno, além de duas cabines com um
computador cada para uso de professor, assessores jurídicos e funcionários. Possui,
também, um posto de atendimento na Justiça Federal com nove cabines de
atendimento à comunidade, cada qual com um computador com acesso à internet,
podendo suportar até 18 alunos por turno, além de uma cabine com um computador
para uso do professor.
Para os anos de 2017 a 2021, pretende-se a abertura do posto no Foro da
Tristeza, bem como a assinatura de convênio com o Tribunal Regional do Trabalho
da 4ª Região para realizar mediações no âmbito da Justiça do Trabalho.
As instalações sanitárias têm pleno funcionamento e também atendem aos
critérios exigidos, inclusive de acessibilidade aos portadores de necessidades
especiais.
A sede do UniRitter, além de inúmeras dependências específicas, possui 114
salas de aula com capacidades que variam entre 48 e 70 assentos; 25 Laboratórios
de Informática, todos com máquinas de excelente desempenho e 63 Laboratórios
Específicos que atendem a pleno as especificidades de cada curso e área de
atuação oferecidas pela Instituição. Todas as salas e laboratórios são equipadas
com computador, projetor, acesso à internet, tomadas e possuem ar condicionado,
proporcionando maior conforto aos alunos e professores.
163
RESUMO BLOCO A - 2016
TIPO QUANTIDAD
E (unid.)
CAPACIDADE
(assentos)
LE (Laboratório
Específico) 39 1318
IT (Laboratório de
Informática) 11 521
SALA DE AULA 26 1256
AU (Auditório) 1 80
RESUMO BLOCO C - 2016
TIPO QUANTIDAD
E (unid.)
CAPACIDADE
(assentos)
LE 14 465
IT 14 544
SALA 60 2871
RESUMO BLOCO D - 2016
164
TIPO QUANTIDAD
E (unid.)
CAPACIDADE
(assentos)
LE 7 215
SALA 28 1209
AU 1 125
RESUMO BLOCO E - 2016
TIPO QUANTIDAD
E (unid.)
CAPACIDADE
(assentos)
LE 2 60
RESUMO LAB. QUIMICA
TIPO QUANTIDAD
E (unid.)
CAPACIDADE
(assentos)
LE 1 30
No Campus Zona Sul, há também desde 2016 uma Farmácia Escola que,
além de atender a comunidade externa e acadêmica, serve de suporte para o curso
de Farmácia do UniRitter.
Possui ainda dois estacionamentos externos: um com 272 vagas e um com
81. Possui, também, um Edifício-Garagem, que conta com sete andares, uma área
de 13.958,28m² e pode abrigar 636 veículos, além de duas praças de contemplação,
com área externa de convívio e exposições.
165
Campus Canoas
A unidadede Canoas, por sua vez, dista poucos quilômetros do centro da
capital gaúcha (município incorpora-se à Região Metropolitana de Porto Alegre).
Funciona em local aprazível, com um espaço físico e instalações perfeitamente
adequadas às suas funções e aos requisitos referidos. Essas instalações são
compostas por três grandes blocos. O almoxarifado central, a sala da segurança e a
copa/cozinha do campus ainda compõem dois blocos menores, separados dos
demais. Faz parte das instalações, também, uma praça central que proporciona um
espaço de convivência privilegiado, com bancos de jardim. O campus também
possui o prédio da subestação geral e unidade de energia autônoma. Esta
construção abriga seis grupos geradores com 450 KVA cada, garantindo
estabilidade de energia ao campus para qualquer situação.
No ano de 2016, incorporou-se ao campus um novo prédio, o Anexo Jose do
Patrocínio, que abriga laboratórios e ateliers para os cursos de Engenharia e
Arquitetura.
UniRitter Canoas
Rua Santos
Dumont, 888 - Canoas
Área do
Terreno (m²)
Área de cada
Bloco (m²)
Bloco A
15.844,00
5.135,82
Bloco C 3.138,78
Bloco D 5.896,68
Subestação 448,80
Anexo Jose do
Patrocínio 1.420,46 2.429,45
O Campus é atendido por dois estacionamentos externos pavimentados e por
um restaurante/lancheria.
166
A Unidade possui dois auditórios, sendo um com 173,36 m² e capacidade
para 100 pessoas e outro com 237,45 m² e capacidade para 190 pessoas.
Em Canoas, em área de 715 m², está localizado o SAJUIR - Serviço de
Assistência Jurídica Gratuita para a comunidade. O posto do SAJUIR Canoas possui
33 cabines de atendimento à comunidade, cada qual com um computador com
acesso à internet, podendo suportar até 66 alunos por turno, sete cabines com um
computador cada para uso dos professores, duas salas para realização de sessões
de mediação. O SAJUIR Canoas possui, também, estrutura de balcões para
atendimento da comunidade e dos alunos, além de mesas de trabalho dos
funcionários com 11 computadores com acesso à internet. Na mesma estrutura está
instalada a Justiça Simulada com balcão de atendimento à comunidade acadêmica e
duas mesas de trabalho com um computador cada para uso dos funcionários.
Além do posto SAJUIR Canoas, o SAJUIR possui um posto de atendimento
no Foro de Canoas, situado dentro do CEJUSC, com seis cabines de atendimento à
comunidade, cada qual com um computador com acesso à internet, podendo
suportar até 12 alunos, além de duas mesas com um computador cada para uso dos
professores, assessores jurídicos e funcionários.
Para os anos de 2017 a 2021 pretende-se a assinatura de convênio com a
Justiça Federal de Canoas para abertura do posto na sede da Justiça Federal a
exemplo do que já ocorre em Porto Alegre. Pretende-se, também, a ampliação da
estrutura do SAJUIR Canoas com construção da sala espelhada para mediação com
instalação completa de equipamento de áudio, a exemplo da sala que já existe no
SAJUIR Zona Sul.
As instalações sanitárias da Unidade têm pleno funcionamento e atendem aos
requisitos estipulados de quantidade e acessibilidade.
A Unidade, além de inúmeras dependências específicas, possui 59 salas de
aula com tamanhos que variam entre 50 alunos e 70 alunos, oito Laboratórios de
Informática e 13 Laboratórios Específicos.
167
RESUMO Campus Canoas - 2016
T
IPO
QUANTIDADE
(unid.)
CAPACIDADE
(assentos)
L
E 5 199
I
T 8 270
S
ALA 59 3030
A
U 2 290
Resumo Anexo Jose do Patrocínio - 2016
T
IPO
QUANTIDADE
(unid.)
CAPACIDADE
(assentos)
L
E 8 244
Sede exclusiva para pós-graduação
A Sede exclusiva para Pós-Graduação localiza-se em local de fácil acesso da
Zona Sul da Capital, via de acesso rápido e de alto fluxo de carros e transportes
coletivos. O prédio possui 23 salas de aula e um Laboratório de Informática. Além de
setores administrativos (secretaria, atendimento ao candidato) e acadêmicos
(coordenações de curso, espaços para orientações de TTC). Assim como as demais,
todas as salas de aula desta Sede possuem infraestrutura de elétrica e lógica,
projetores, quadros brancos e ar condicionado.
168
UniRitter Pós-Graduação
Av. Wenceslau Escobar,
1040 – Porto Alegre
Área do Terreno
(m²)
Área
(m²)
Salas de aula e setores
administrativos (Térreo e 2º pav.)
2.275,43
2.650,23
T
TIPO
QUANTIDADE
(unid.)
CAPACIDADE
(assentos)
IT 1 36
SALA 22 885
Campus FAPA
O campus FAPA foi incorporado ao UniRitter em 2015 para suprir o grande
crescimento da Instituição e sustentar a expansão programada. Com campus em
área excelente na Zona Norte da Capital, é composto por cinco prédios de salas de
aula e laboratórios (Prédios 1, 2, 3, 6 e 7), Prédio 4 com setores acadêmicos-
administrativos e Prédio 5 que abriga a Biblioteca. Além de cinco prédios menores
que abrigam: DCE e DAs (1), Centro de Conveniência com uma loja grande de
xerox, livraria, três lojas de alimentação e praça de alimentação (2), depósitos e
garagem de carro de serviço (3), Laboratórios do Curso de Gastronomia (4) e
Pavilhão de Grandes Animais (5), laboratório especifico construído para atender as
práticas do curso de Veterinária, e laboratórios específicos para os cursos de
Comunicação.
Campus UniRitter FAPA
169
Campus UniRitter FAPA
Rua Manoel Elias, 2001 – Porto Alegre
Área Construída
(m²)
Prédio 1
3.015,86
Prédio 2
751,18
Prédio 3
4.249,05
Prédio 4 – Setores Acadêmicos-
Administrativos
5.130,84
Prédio 5 - Biblioteca
3.624,86
Prédio 6
4.251,26
Prédio 7
7.600,35
Centro de Conveniência
334,24
DCE/DA
83,71
Pavilhão de Grandes Animais
259,11
Laboratórios da Gastronomia
215,43
170
Área do Campus: 79.434,32 m².
Além dos serviços já citados há um restaurante no Prédio 7, uma lancheira,
livraria além de uma empresa de cópias no Prédio 6 e outra no Prédio 3.
O Campus possui três auditórios: um no Prédio 4 com capacidade para 300
pessoas, outro no Prédio 1 com capacidade para 108 pessoas e um terceiro no
Prédio 6 com capacidade para 108 pessoas.
O prédio da Biblioteca possui quatro andares, composto por acervo, salas de
estudo individual, salas de estudo em grupo e uma grande área para expansão. São
3.624,86m² de Biblioteca.
Todos os prédios foram reformados e modernizados para atender ao padrão
exigido pela Laureate. Todas as salas são equipadas com computador, projetor,
acesso à internet, tomadas e possuem ar condicionado, proporcionando maior
conforto aos alunos e professores. As instalações sanitárias têm pleno
funcionamento e também atendem aos critérios exigidos, inclusive de acessibilidade
aos portadores de necessidades especiais.
Junto à Biblioteca está o Laboratório de História e Teoria da Arquitetura,
espaço destinado ao estudo e conservação de um rico acervo de plantas e fotos de
importante prédios da Capital. No Prédio 3, há um Centro Ecumênico.
O campus FAPA, além de inúmeras dependências acadêmicas-
administrativas, possui 93 salas de aula com capacidades que variam entre 50 e 70
assentos; oito Laboratórios de Informática, todos com máquinas de excelente
desempenho e 22 Laboratórios Específicos que atendem a pleno as especificidades
de cada curso e área de atuação oferecidas pela Instituição.
RESUMO PREDIO 1 - 2016
T
IPO
QUANTIDADE
(unid.)
CAPACIDADE
(assentos)
L 6 221
171
E
I
T 3 144
S
ALA 11 610
A
U 1 80
RESUMO PREDIO 2 - 2016
T
IPO
QUANTIDADE
(unid.)
CAPACIDADE
(assentos)
L
E 1 30
RESUMO PREDIO 3 - 2016
T
IPO
QUANTIDADE
(unid.)
CAPACIDADE
(assentos)
L
E 4 114
I
T 3 90
S
ALA 35 1574
172
RESUMO PREDIO 4 - 2016
T
IPO
QUANTIDADE
(unid.)
CAPACIDADE
(assentos)
S
ALA 2 46
A
U 1 300
RESUMO PREDIO 6 - 2016
T
IPO
QUANTIDADE
(unid.)
CAPACIDADE
(assentos)
S
ALA 20 1200
A
U 1 108
RESUMO PREDIO 7 - 2016
T
IPO
QUANTIDADE
(unid.)
CAPACIDADE
(assentos)
L
E 12 540
I 2 98
173
T
S
ALA 25 1500
RESUMO ANEXOS - 2016
T
IPO
QUANTIDADE
(unid.)
CAPACIDADE
(assentos)
L
E 3 70
O Campus possui estacionamento externo com capacidade para 792 vagas e
16 vagas cobertas no Prédio 4.
Hospital Veterinário
Em abril de 2016, para dar suporte e continuidade ao curso de Medicina
Veterinária, abriu-se o Hospital Veterinário. Em prédio próximo ao campus Fapa,
com 2.147m² de área construída em 8.293,40 m² de terreno, o Hospital tem
tecnologia de ponta garantindo não só o atendimento de qualidade como suportando
e garantindo o ensino e o amadurecimento do curso.
O Hospital conta com recepção e área de espera, área para atendimento de
animais com doenças infectocontagiosa com acesso separado, garantindo a não
contaminação, consultório de triagem, seis consultórios de atendimento, área para
atendimento de animais silvestres (mamíferos, aves e répteis), fisioterapia, raio x,
ultrassom, quimioterapia, laboratório de análises clinicas, pet shop, necrologia, leitos
para permanecia de cães e gatos, área central para realização de procedimentos
menos evasivos e três salas cirúrgicas. Além dos setores de apoio: nutrição,
almoxarifado, dispensário, central de esterilização, área de preparo e recuperação
de animais pré e pós cirúrgico, vestiários, refeitório, setores administrativos, salas de
174
professores, dormitórios para plantonistas, banheiros e três salas de aula para apoio
acadêmico.
Todas as necessidades para o bem-estar animal foram atendidas no projeto,
assim como normas de acessibilidade, assepsia e segurança.
Instalações acadêmico-administrativas
Todas as instalações acadêmico-administrativas dos campi atendem tanto às
suas finalidades, como aos requisitos exigidos em termos de dimensão, acústica, de
iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica e limpeza.
Dentre as instalações acadêmico-administrativas existentes apontam-se as
seguintes: Secretaria, Protocolo, Tesouraria, Setor de Apoio aos Docentes, Salas
específicas para: Professores, Funcionários, Coordenações Administrativas,
Coordenações de Cursos, Comissão de Avaliação Institucional, Salas para
Reuniões, Bibliotecas, Central de Relacionamento, International Office, Núcleo de
Apoio aos Docentes, Núcleo de Apoio a Educação a Distância, Dependências do
DCE e DAs, Depósitos, Almoxarifados e outras.
Os campi Zona Sul e FAPA possuem também outras instalações acadêmico-
administrativas como: Reitoria, gabinetes para os Diretores Acadêmicos, gabinetes
da Direção Administrativa da Laureate, dos Coordenadores de Mestrado, dos
docentes pesquisadores, da Editora, do Escritório de Arquitetura e Obras, da
Assessoria de Marketing e Comunicação, setores de RH, Contas a Pagar,
Tesouraria, Inteligência de Mercado, Almoxarifado Central, Central de Arquivos,
Central de Monitoramento, Contact Center.
Cumpre destacar que o planejamento de expansão de infraestrutura do
UniRitter, tanto em Porto Alegre quanto em Canoas, é elaborado visando ao
atendimento da oferta de Cursos de Graduação e Pós-Graduação presenciais e a
distância.
Condições de acesso para portadores de necessidades especiais
Todos os campi do UniRitter atendem por completo às exigências legais
expressas nas normas de Acessibilidade para Pessoas Portadoras de Deficiências e
Mobilidade Reduzida a Edificações, Mobiliário e Equipamentos. Ações realizadas:
175
a) eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante,
permitindo acesso a todos os espaços;
b) reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de
serviço;
c) construção de rampas com corrimãos ou colocação de elevadores,
facilitando a circulação de cadeira de rodas;
d) adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o
acesso de cadeira de rodas;
e) colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros;
f) instalação de lavabos, bebedourose telefones públicos em altura acessível
aos usuários de cadeira de rodas;
g) instalação de piso tátil e de sinalizadores de escadas;
h) indicação de uso preferencial em laboratórios, restaurantes, web spaces;
i) balcões de atendimentos com altura adequada;
j) sinalização em braile das numerações das salas de aula e laboratórios;
l) mapa tátil na entrada dos campis.
1.1 BIBLIOTECA
O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) possui três Bibliotecas, duas
em Porto Alegre, no Campus Zona Sul e no Campus FAPA, e uma no Campus
Canoas.
A Biblioteca da FAPA ocupa uma área de 3.624,86² distribuídos em quatro
níveis. No primeiro pavimento, estão localizados o balcão de atendimento, salas de
estudos coletivo e individual, sala de atendimento especial, guarda-volumes,
sanitários e processamento técnico. No segundo pavimento, estão localizados a
176
hemeroteca e setor de referências. No subsolo, localizam-se o acervo e a mapoteca.
No anexo, encontram-se a sala de treinamentos, espaço de leitura, acervo especial,
acervo histórico e sala de restauro. A Biblioteca do Campus FAPA disponibiliza aos
seus usuários acesso a wireless.
A Biblioteca Zona Sul ocupa uma área de 1.475,72m², distribuídos em três
níveis. No mezanino, acham-se o balcão de atendimento, o acervo de livros e a
Processamento Técnico. No andar inferior, encontra-se ampla sala de leitura, com
locais para estudos individuais, os acervos de referências, periódicos, mapoteca e o
espaço infanto-juvenil. A Biblioteca do Campus Zona Sul disponibiliza aos seus
usuários disponibiliza aos seus usuários acesso a wireless.
A Biblioteca de Canoas ocupa uma área de 1.156,33m², distribuídos em dois
andares. No primeiro andar, contam-se com balcão de atendimento, acervo de livros,
sala de leitura com acesso a computadores. No segundo andar, o acervo de livros e
o acervo de periódicos, além de espaço de estudo. A Biblioteca abriga o acervo
particular do fundador da Instituição, Dr. Romeu Ritter dos Reis; a do Campus
Canoas disponibiliza aos seus usuários acesso a wireless.
O corpo técnico administrativo das Bibliotecas é composto por: 27 Auxiliares de
Biblioteca, 1 Assistente Administrativo, 2 Analistas de Biblioteca, 2 Bibliotecários e 1
Coordenadora Administrativa. A Biblioteca está dividida entre atendimento e
processamento técnico. A equipe de atendimento é responsável pela circulação dos
materiais (empréstimos, devoluções, reservas, malotes), pela organização do acervo
e orientação dos usuários no uso dos recursos e regras de convivência da biblioteca.
A equipe do Processamento Técnico está subdividida nas seguintes atividades:
aquisição, preparo físico das obras e tratamento da Informação.
SERVIÇOS E INFORMATIZAÇÃO
As Bibliotecas estão totalmente informatizadas através do Sistema
Pergamum. O Sistema Pergamum foi instalado nas Bibliotecas no ano de 2009. O
Pergamum, Sistema Integrado de Gerenciamento de Bibliotecas desenvolvido pela
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) em 1997. A partir da utilização
do Sistema Pergamum são ofertados os seguintes serviços on-line: consulta ao
177
acervo, renovações, reservas (quando o material está emprestado), empréstimo
entre Bibliotecas (entre campus), consulta ao histórico de usuário, DSI gerenciado
pelo próprio usuário, solicitação de confecção de fichas catalográficas e boletim
eletrônico de novas aquisições. São ofertados serviços orientação à normalização
dos trabalhos acadêmicos e capacitação no uso de fontes de pesquisa acadêmica
na internet.
O Sistema Pergamum é composto por módulos integrados:
Circulação de materiais: que permite o controle das rotinas de empréstimo,
renovação, devolução, reservas, solicitação de empréstimo entre campi, multas ou
afastamento e cadastros de novos usuários.
Consulta ao acervo: aberto a todos os usuários ao acessarem a página da
Biblioteca na Web. A interface de busca disponibiliza os seguintes serviços:
consultas ao catálogo automatizado da biblioteca, geração e impressão de
bibliografias, reservas (restrito aos usuários cadastrados), renovações (restrito aos
usuários cadastrados), geração e impressão de extratos e históricos das operações
efetuadas com a biblioteca (restrito aos usuários cadastrados).
Outros módulos: destinados às rotinas de processamento técnico, controle
administrativo da coleção e de serviços oferecidos pela Biblioteca, módulos esses
que são restritos estritamente aos funcionários da biblioteca, habilitados para tais
responsabilidades. São os módulos de Aquisição, Catalogação, Usuários, Circulação
de materiais, Parâmetros, Consulta, Relatórios e Serviços.
O Sistema Pergamum, quando acessado via Internet, disponibiliza ao usuário
o acesso remoto aos serviços e catálogo da biblioteca na íntegra e em tempo real.
Permite ao usuário efetuar buscas, reservas, renovações e pedidos de solicitação de
empréstimo entre campi sem a necessidade de se deslocar de sua casa ou
ambiente de trabalho.
O acervo de materiais impressos inclui: livros, periódicos, folhetos, normas
técnicas, catálogos, trabalhos não publicados (monografias, dissertações e teses),
DVDs e mapas. Acesso a periódicos em formato online por meio de login e senha e
acesso aos e-books.
178
O acesso às bases de dados dentro da instituição é realizado por meio de
conexão aos computadores locais e via Wireless. Os alunos e professores possuem
acesso remoto às bases de dados via Portal do Aluno e via Portal do Professor.
Dentro do portal é possível o acesso remoto às seguintes bases de dados: RT
Online, EDS EBSCO (serviço de descoberta), Scopus, Science Direct, Web of
Science e Hein Online. O Portal da CAPES permite acesso a 142 bases de dados
para a instituição.
Os relatórios de gestão são gerados via sistema Pergamum. Por meio do
software são gerados relatórios, tais como: estatística de acervo, estatística de uso
da biblioteca por meio de retirada de material e por meio de consulta no espaço
físico da biblioteca, reservas, multas, dados da aquisição com os gastos anuais
(gastos por cada Unidade Organizacional) entre outras informações gerenciais.
PLANO DE ATUALIZAÇÃO DO ACERVO
A atualização do acervo é regido pelo Plano de Desenvolvimento de Coleções
atualizado no ano de 2015. O desenvolvimento de coleções pode ser definido como
um conjunto de atividades que leva a uma tomada de decisão sobre quais materiais
adquirir, manter ou descartar.
A Biblioteca é considerada pelo Centro Universitário como o apoio didático-
pedagógico fundamental em ambos os campi. Sua política de desenvolvimento de
coleção no que tange a seleção, aquisição, expansão e atualização do acervo é
descrita no PDI da Instituição. De modo geral, essa política norteia a seleção,
aquisição, expansão, atualização e armazenamento de publicações e outros
materiais, melhorando a qualidade do tratamento e o acesso dos usuários aos
serviços e materiais. A mesma provê uma descrição atual da coleção, aponta o
método de trabalho para consecução dos objetivos e funciona como elemento de
argumentação dos bibliotecários do UniRitter, dando-lhe subsídios tanto para a
obtenção de novas aquisições, como para a recusa de material doado e descartado.
Ela funciona como um instrumento de comunicação, possibilitando uma descrição
acurada e atualizada do estado da coleção, seu atual desenvolvimento e a direção
que a ela se deseja imprimir, além de apontar os meios para transformar a coleção
de seu estado atual, em outro com qualidades predeterminadas, oferecendo garantia
de continuidade.
179
As Bibliotecas do UniRitter (Campus Zona Sul, FAPA e Canoas) possuem um
plano de ação que norteia a política referente ao acervo, discute a sua seleção,
aquisição e o armazenamento de publicações e outros materiais, melhorando a
qualidade do tratamento e o acesso dos usuários aos serviços e materiais
bibliográficos, define o atendimento prestado pelo setor, local e remotamente,
disponibilizando todo o acervo via internet, monitora os seus serviços através da
avaliação por intermédio de pesquisas realizadas junto aos seus funcionários e
usuários.
As Bibliotecas funcionam como um centro de informação e referência. Elas
têm o objetivo de propiciar ao corpo docente e discente o material informacional
necessário para o desenvolvimento das atividades relacionadas ao ensino, pesquisa
e extensão dos cursos ministrados pelo UniRitter.
O acervo das Bibliotecas é composto por diversos tipos de materiais
informacionais que servem de apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão
desenvolvidas pelo UniRitter. São eles: livros, periódicos (jornais, revistas), base de
dados, multimídia (CD-ROMs e DVDs), mapas, trabalhos acadêmicos (monografias,
dissertações e teses) e documentos on-line.
Por meio do Plano de Desenvolvimento de Coleções é determinado como é
realizado o processo de seleção, aquisição de livros e periódicos, bases de dados,
multimídia, doações, descarte, permuta, reposição de material perdido entre outras
decisões políticas.
O quadro 1 apresenta a composição do acervo atualizado em 2016. O acervo
está em crescimento.
Quadro 1 - Acervo
Tipo de Obra
PORTO
ALEGRE
CANOAS CENTRAL
FAPA
UNIRITTER
FAPA
T
ítulos
Exe
mplares
T
ítulos
Exe
mplares
T
ítulo
Exe
mplares
T
ítulos
Exe
mplares
Livros 5
9.605
109.
937
2
1.916
45.8
58
5
6.725
89.2
11
1
.709
6.49
0
180
Periódic
os impresso
7
19
38.1
39
3
85
13.0
46
5
68
16.4
16
4
4 652
Periódic
o online 423
Multimei
os
1
.833
2.53
7
8
40
1.33
4
5
30 600
6
2 0
Monogra
fia de
graduação
2
21 133
2
79 192
1
344 1344
2
0 20
Monogra
fia online 875
Monogra
fia de
especialização
1
63 169
2
8 28
8
5 85
6
4 64
Disserta
ção
2
13 224
5
6 59
7
66 883
1
14 113
Tese 8
1 96 4 4
1
80 219 8 8
TOTAL 6
2.835
151.
235
2
3.508
60.5
21
6
0.198
108.
758
2
.021
7.34
7
Fonte: Pergamum, 2016.
SELEÇÃO
A seleção é um processo decisório fundamentado no controle bibliográfico da
literatura em oferta, de acordo com as necessidades inerentes aos usuários, que
determinam as melhores opções para a aquisição. Os fatores básicos de seleção
são definidos de forma a nortearem, com objetividade, a aquisição e incorporação do
181
material informacional, priorizando os assuntos das áreas relacionadas ao currículo
acadêmico, às linhas de pesquisa institucional, às atividades desenvolvidas na
Instituição como um todo. Esses fatores estão intimamente relacionados com os
objetivos e os programas da instituição, o acervo existente na Biblioteca, as
bibliografias dos planos dos Cursos e o enriquecimento da qualidade do acervo da
Biblioteca. Os critérios para a seleção são os seguintes: qualidade do conteúdo,
adequação ao currículo acadêmico e as linhas de pesquisa, presença na grade
curricular, adequação ao número de usuários (Corpo Docente e Discente),
autoridade do autor ou corpo editorial, demanda comprovada, acessibilidade do
idioma, custo justificável, atualidade da obra, conveniência do formato e
compatibilização com equipamentos existentes, valor efêmero ou permanente,
quantidade de exemplares necessários, áreas de abrangências do título, qualidade
visual e auditiva de materiais especiais, condições físicas da obra, material
bibliográfico já existente no acervo da biblioteca.
AQUISIÇÃO
O acervo da biblioteca é composto por livros e periódicos e outros materiais
informacionais adquiridos via compra ou via doação dos docentes. Qualquer que
seja a forma de aquisição, porém, elas passam pelos mesmos e rigorosos critérios
de seleção, evitando, assim, o armazenamento de títulos irrelevantes.
O material selecionado pelos docentes é adquirido pelas Bibliotecas. Em
função disso, o Centro Universitário pode afirmar que a expansão e a atualização do
acervo são perfeitamente adequadas às necessidades dos cursos. A atualização é
processada via planos de ensino pelas Coordenações dos Cursos e encaminhada
para o Setor de Aquisições das Bibliotecas. Cada docente deve enviar ao
Coordenador de Curso quais são as obras que devem ser adquiridas para as
disciplinas que ministra e o coordenador de curso encaminha a bibliografia do curso
para a aquisição. Após a análise da necessidade de compra de novos títulos ou
complementação de quantidade de exemplares, de acordo com o Instrumento do
MEC, a aquisição gera requisições através da ferramenta People Soft junto ao
Centro de Serviços Compartilhados.
182
Aquisição de livros
A composição do acervo bibliográfico de cada Curso do Centro Universitário
remonta à atualização dos mesmos, que é processada anualmente. As
Coordenações de Curso incluem as bibliografias das disciplinas nos planos de
ensino semestralmente. A seleção atende rigorosamente às bibliografias sugeridas
pelas Coordenações de Curso. A sugestões de aquisição de materiais constantes
em bibliografias, catálogos e índices especializados, assim como, livros e periódicos
sugeridos pelos demais professores e pelas diversas coordenações existentes nos
Cursos, quais sejam: coordenadores de Curso, de ensino (graduação e pós-
graduação), de pesquisa e iniciação científica, de extensão e atividades
complementares, de prática profissional, de eixos temáticos semestrais, de pós-
graduação, são analisadas pelas Direções das escolas e aceitas dentro da política
de complementação do acervo. A referida política de desenvolvimento da coleção
em geral e, dentro dela, a dos livros, se baseia na análise da comunidade alvo, nas
políticas de seleção, aquisição, descarte e avaliação. É ela que provê uma descrição
atual da coleção, aponta o método de trabalho para consecução dos objetivos e
funciona como elemento de argumentação do bibliotecário, dando-lhe subsídios para
discussão com as autoridades superiores tanto para a obtenção de novas
aquisições, como para recusa de determinados materiais doados e descartados. Ela
funciona como um instrumento de comunicação, possibilitando uma descrição
acurada e atualizada do estado da coleção, seu estágio de desenvolvimento e a
direção que a ela se deseja imprimir, além de apontar os meios para transformar a
coleção, de seu estado atual em outro com qualidades predeterminadas, oferecendo
garantia de continuidade.
Os critérios de aquisição de bibliografias atendem ao Instrumento de
Avaliação em vigor, o qual estabelece a orientação de bibliografia básica de no
mínimo três títulos por unidade curricular, estando disponível na proporção média de
um exemplar para a faixa de 10 a menos de 15 vagas anuais
pretendidas/autorizadas. Em se tratando da bibliografia complementar, o acervo
contará com no mínimo dois títulos por unidade curricular, com dois exemplares de
cada título ou com acervo virtual.
Aquisição de periódicos
183
Seu acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas.
Os artigos dos periódicos são indexados e disponíveis, para consulta, via Internet. A
política de aquisição de periódicos é similar a dos livros, ou seja, atende às
solicitações de coordenadores, professores e alunos, contemplando títulos
indispensáveis e complementares à área. A coleção é composta tanto de periódicos
nacionais, como de títulos estrangeiros. Os periódicos são adquiridos por compra,
doação e permuta. A modalidade de permuta de periódicos da biblioteca é mantida
pela vasta relação de intercâmbio com outras instituições de ensino superior.
Ainda no que tange aos periódicos as Bibliotecas possuem várias assinaturas
de jornais locais e nacionais, bem como de revistas nacionais e estrangeiras de
cultura geral.
Aquisição de Base de Dados
No que se refere à base de dados, as Bibliotecas disponibilizam aos usuários
o acesso, à distância, sem se deslocar de sua casa ou ambiente de trabalho, de
seus serviços, catálogos e integra, em tempo real, os catálogos às rotinas de
controle, através do já referido sistema Pergamum, além dos Portais do Professor e
do Aluno que disponibilizam o E-journals para consultas de periódicos online. Dessa
forma, permitem a qualquer usuário efetuar buscas e obter informações
digitalizadas, citações, textos na íntegra, imagens, dentre outros, através do acesso
pela Web, dispensando deslocamento do usuário. As prestigiadas Hein Online, da
área de Direito e Ciências sociais, a RT Online, uma ferramenta de busca jurídica
que reúne documentos de doutrina, jurisprudência, legislação, súmulas e notícias,
da área de Direito, o Use Fashion, para o curso de Design de Moda e o EBSCO
Discovery Service (EDS), que permite o acesso à Periódicos, Revistas, Livros,
Coleções Especiais e integração com o Pergamum, unificando os recursos de
informação da Instituição, têm assinaturas mantidas pela biblioteca. Também temos
acesso parcial às bases Scopus e Science Direct, ambas liberadas pelo Portal de
Periódicos Capes devido às avaliações positivas que temos recebido seguidamente
nos últimos anos. Além de 142 bases de dados que possuímos acesso via Portal da
CAPES.
Aquisição de Multimídia
184
Em termos de multimídia, as Bibliotecas disponibilizam aos seus usuários um
Setor de Multimídia, composto por fitas de vídeo, DVDs e CD-ROMs. Possuem,
ainda, um Banco de Dados que contém imagens digitalizadas. As imagens
digitalizadas se encontram arquivadas no servidor institucional. Para digitalização de
imagens, as Bibliotecas possuem scanner próprio. Todas as imagens são
incorporadas ao arquivo digital, com uma descrição da mesma.
Na sede, o Setor de Mapoteca contém um acervo de mapas
aerofotogramétricos de Porto Alegre, na escala 1/1000 e 1/5000, que também se
encontram em formato digital, em CD e no website da Biblioteca, através de link.
Constam mapas de Porto Alegre antiga, Mapas do Plano Diretor, fotos aéreas de
Porto Alegre, entre outros materiais que enriquecem esse acervo.
Existem, dentro dos recintos das Bibliotecas, vários microcomputadores
disponíveis para os usuários. Pode-se afirmar que as Bibliotecas primam pela
coleção de slides, imagens, vídeos, CDs e disquetes. Adquirem todas as novidades
e mantêm atualizado, com qualidade, o seu acervo que já está todo informatizado.
Produção docente
A produção docente que faz parte do acervo da Biblioteca consiste nos
seguintes tipos de documentos: artigos de periódicos científicos, trabalhos completos
publicados em anais de evento, tais como seminários, fóruns entre outros, capítulos
de livros e livros de autoria ou organização dos professores do UniRitter.
Materiais como trabalhos de eventos, artigos e capítulos de livros os
professores os disponibilizam em PDF, para a inserção no Sistema pela biblioteca.
Quando é um livro de autoria ou organizado pelo professor, para a inserção da obra
no catálogo da Biblioteca é necessário que se tenha ao menos um exemplar físico
disponível, o que pode ser realizado de duas maneiras: 1) O próprio professor
realiza a doação do livro. 2) O livro passa a fazer parte da bibliografia básica ou
complementar de uma disciplina, devendo ser comprado pela Biblioteca através da
política da rede de ensino.
Os prazos para os professores entregarem os trabalhos na Biblioteca são
estipulados pela ProAcad ou pelas coordenações dos cursos, para que sejam
185
realizadas as progressões anuais dos professores ou para futuras visitas do MEC
(as comprovações ficam guardadas em pastas na Biblioteca).
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Horário de atendimento das Bibliotecas: de segunda-feira a sexta-feira, das 7
h 45 min até 22 h 30 min. Sábado das 8h às 12 h.
SERVIÇOS OFERECIDOS
As Bibliotecas possuem condições que lhes permitem desempenhar, com
qualidade e abrangência, os serviços que lhes são pertinentes. Apontam-se como
serviços oferecidos a consulta de livros, periódicos e materiais especiais;
empréstimo domiciliar; capacitação para uso das normas ABNT; recursos da
Biblioteca e bases de dados; localização de documentos; orientação individual as
normas ABNT; visitas guiadas; digitalização de imagens e slides; serviços de
referência; disseminação da informação; elaboração de ficha catalográfica e
catalogação na fonte.
Os funcionários que trabalham nas Bibliotecas do UniRitter se organizam em
torno do desenvolvimento de uma série de rotinas administrativas e técnicas
decorrentes dos tipos de serviços que lhes competem pela sua natureza de órgão
fundamental de apoio acadêmico. Dentre esses serviços, apontam-se alguns
importantes:
- a administração, a orientação e a supervisão das atividades das Bibliotecas
tendo em vista o cumprimento da Política Institucional para as Bibliotecas e dos
planos e projetos que as operacionalizam;
- a prestação de diferentes formas de apoio pedagógico para o adequado
desenvolvimento do Ensino nos cursos de graduação e pós-graduação lato e stricto
sensu do UniRitter, auxiliando no desenvolvimento de seus Projetos Pedagógicos de
Curso (PPC);
- a prestação de diferentes formas de apoio acadêmico à Pesquisa
Institucional, auxiliando os atores envolvidos nos projetos das linhas e grupos de
pesquisa do UniRitter;
186
- a prestação de diferentes formas de apoio acadêmico à Extensão
Universitária e aos programas institucionais que operacionalizam sua política
institucional;
- a articulação com o Setor de Apoio aos Docentes para obtenção, a cada
início do semestre letivo, das bibliografias básicas e complementares arroladas nos
planos das disciplinas para a atualização do acervo;
- a articulação com os Coordenadores Setoriais de Ensino de Pós-Graduação
lato sensu vinculados a cada curso de graduação, para obtenção da bibliografia
básica e complementar dos cursos de especialização que formarem turmas para
agilização da atualização do acervo necessário;
- a realização dos procedimentos de aquisição do acervo, nas distintas
modalidades: compra e doação;
- a execução do processamento técnico de todo o material informacional, nas
mais diversas mídias e das rotinas de circulação (empréstimo, renovação, reserva e
devolução);
- o fornecimento de informações quanto ao acervo e às atividades realizadas
sempre que solicitadas;
- a manutenção do acervo sempre organizado e à disposição para consulta e
empréstimo;
- o encaminhamento do acervo bibliográfico danificado para o serviço de
encadernação e restauro;
- a realização do controle patrimonial do acervo;
- a apresentação de dados estatísticos acerca das atividades realizadas pelas
Bibliotecas;
- a manutenção da área física, instalações e equipamentos das Bibliotecas
sempre em perfeitas condições para o uso;
- a orientação aos usuários, nas Bibliotecas, quanto à normalização dos
trabalhos monográficos e interpretação e orientação ao uso das normas da ABNT;
187
Divulgação e orientação aos usuários quanto ao uso dos Cadernos Centro
Universitário UniRitter: Caderno de normas: monografias, Como elaborar um projeto
de monografia de final de curso e Como elaborar um artigo;
- orientação aos usuários no uso das bases de dados;
- participação no Programa Abraço de recepção aos alunos calouros e
transferidos para a Instituição, participando dos encontros de acolhida e levando
cada turma de ingressantes nos Cursos a uma visita orientada na Biblioteca;
- desenvolvimento de atividades de integração das Bibliotecas com os demais
órgãos, setores e serviços da Instituição ;
- articulação com a Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA) para a
realização os procedimentos de Avaliação relativos às Bibliotecas;
- promoção e participação de ações de capacitação para os recursos
humanos das Bibliotecas;
- apresentação à Instituição, anual e sempre que solicitada, do relatório das
atividades realizadas na Biblioteca.
Pode-se apontar como elementos qualificadores da ação das bibliotecas do
UniRitter a adequação dos serviços prestados:
- serviço de empréstimo domiciliar para itens do acervo está adequado às
necessidades dos cursos do centro universitário;
- também o acesso ao serviço de digitalizações de documentos está previsto
e é facilitado pelas bibliotecas através da disponibilização de scanners;
- comutação bibliográfica é realizada através do COMUT, sendo uma das
bibliotecas-base desse serviço de alcance nacional e internacional;
- consultas à base de dados ocorrem no interior das bibliotecas com a
possibilidade de envio eletrônico dos dados pesquisados;
- base de dados acessível aos usuários, remotamente, por meio do site do
Centro Universitário, com acesso às Bibliotecas, permitindo reserva de materiais e
renovação de prazos de empréstimos;
188
- bibliotecários responsáveis pelas Bibliotecas graduados em Biblioteconomia;
- usuários com acesso às estantes em todas as bibliotecas, podendo fazer
consulta nos terminais e, sempre que necessitam, contam com a prontidão dos
funcionários para auxílio na busca do material desejado;
- setor de empréstimo automatizado.
1.2 LABORATÓRIOS/AMBIENTES ESPECIALIZADOS
O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) possui 46 Laboratórios de
Informática totalizando cerca de 1.377 computadores espalhados em todos os campi
para utilização de todos os cursos específicos ou não. Todos
Laboratórios/Ambientes estão equipados com Computadores Avançados,
Subwoofer, Projetores (algumas com projetores interativos), Multimídia e acesso à
internet por rede cabeada e também por rede Wi-Fi de última geração. Também são
fornecidos espaços de Webspace/Laboratórios Livres para utilização de todos os
alunos e visitantes, totalizando mais de 230 computadores.
Os laboratórios são setores com um fim pedagógico, voltados precipuamente
para a qualificação do processo de ensinar e aprender. Os laboratórios têm sua
função valorizada a partir da necessidade dos cursos de graduação e de pós-
graduação, atuarem dentro do princípio pedagógico da indissociabilidade entre o
ensino, a pesquisa e a extensão, uma vez que adquirem contornos específicos
dentro do curso, relacionados às atividades de pesquisa, na produção e
disseminação do conhecimento da área; nas atividades de extensão em seu apoio
ao tratamento, no curso, das ações relacionadas às questões da sociedade e no
ensino na qualificação do processo didático-pedagógico propriamente dito.
Ressaltamos que, nos laboratórios de uso geral (Laboratórios de Informática)
e nos laboratórios de uso específico, as instalações, os equipamentos e os
materiais, assim como os recursos humanos neles envolvidos (professores,
funcionários, estagiários e monitores) atendem as demandas pedagógicas de
formação dos estudantes dos cursos de graduação, além de ambientarem projetos
de pesquisa docente, projetos de extensão das Faculdades e outras modalidades
de Atividades Complementares.
189
Abaixo lista de cursos que utilizam os laboratórios com os seus respectivos
softwares:
Os cursos da área da Tecnologia da Informação (Análise e Desenvolvimento
de Sistemas, Ciência da Computação, Design de Games e Sistemas de Informação)
utilizam os Softwares abaixo:
ANDROID STUDIO, ASTAH COMUNITY, BIZAGI PROCESS MODELER,
CMAP TOOLS, CODE:BLOCKS, CONSTRUCT 2, DEV C++, ECLIPSE, GIT +
GITFLOW + SOURCETREE, GRADLE, INTELLIJ IDEA, MYSQL, MYSQL
WORKBENCH, NETBEANS + JDK, NOTEPAD ++ , PENCIL, POSTGRESQL,
SCULPTRIS, TOAD DATA MODELER, VIRTUALBOX, VISUAL STUDIO, XAMPP +
PHP, XMIND, XNORMAL, XNVIEW, UNITY, UNREAL, DRIVE SAMSUNG,
DRIVERSTABLET, CRITA e BLENDER.
O curso Engenharia Civil utiliza os softwares abaixo:
AUTOCAD, REVIT ARQUITECTURE, REVIT STRUCTURE, SKETCHUP
FREE, KERKYTHEA PLUGIN DO SKETCHUP, KERKYTHEA, COREL DRAW,
GOOGLE EARTH, SOLID WORKS, CREO PARAMETRICS e 3DMAXX
Os cursos de Arquitetura, Design (Design Gráfico, Moda e Produtos) utilizam
os softwares abaixo:
AUTOCAD, REVIT ARQUITECTURE, REVIT STRUCTURE, SKETCHUP
FREE, KERKYTHEA PLUGIN DO SKETCHUP, KERKYTHEA, COREL DRAW,
GOOGLE EARTH, SOLID WORKS e 3DMAXX.
Os cursos da área da Saúde (Biomedicina, Ciências Biológicas, Enfermagem,
Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Nutrição e Psicologia) utilizam os
Softwares abaixo:
VISIBLE BODY, R LIVER, ADAM INTERACTIVE PHYSIOLOGY, SNIFFY, SPSS e DIETWIN.
No Campus Zona Sul, no âmbito da Faculdade de Comunicação, dispomos
de laboratórios de uso específico: Agência de Comunicação Integrada (AGEX),
Laboratório de Comunicação Integrada, Estúdio de Fotografia, Estúdio de Áudio,
Estúdio de Vídeo, Sala de Redação e estúdio da web rádio, localizados no subsolo
do prédio C. No campus FAPA, com o projeto de mesma estrutura física, ainda em
implementação, se concentram no anexo do prédio cinco, ao lado da Biblioteca.
Destacamos que os laboratórios são espaços de aula das atividades das
disciplinas práticas dos cursos de Comunicação e projetos de extensão, tendo sido
190
escolhida a base tecnológica Apple Macintosh. A decisão de utilização de base
Apple se deve, primeiramente, a um privilégio ao desempenho gráfico-visual nos
equipamentos, e em segundo lugar de forma a ofertar rápida circulação dos
materiais pelos diversos laboratórios, criando uma estrutura múltipla e maleável,
pronta a atender demandas de diferentes características e volumes. Assim, todos
os laboratórios podem atender as demandas de produção das disciplinas, ofertando
um espaço amplo para o desenvolvimento das atividades dos alunos.
Cabe ressaltar que todos os laboratórios contam com recursos de
acessibilidade para Pessoas com Necessidades Especiais (PNEs) e estão sendo
gradativamente atualizados, acompanhando a evolução da tecnologia disponível e
ofertando o melhor no que tange à formação técnica e tecnológica para os
estudantes.
191