NB 1318 - 1990 - NBR 12246 - Prevenção de acidentes em espaço confinado
Projeto Norma Técnica SABESP PNTS 170 · NBR 14606:10/2000 - Postos de serviço – Entrada em...
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Projeto Norma Técnica SABESP
PNTS 170
Desobstrução e Limpeza de Sistemas de Esgoto Especificação
São Paulo Julho - 2005
NTS 170 : 2005 Norma Técnica SABESP
22/07/2005
S U M Á R I O
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................1
1 OBJETIVO...............................................................................................................1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ..............................................................................1
3 DEFINIÇÕES ...........................................................................................................1
4 SEGURANÇA DO TRABALHO ..............................................................................2
4.1 Espaços Confinados ...................................................................................................2
5 SERVIÇOS ..............................................................................................................2
6 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO.....................................................................................5
7 DISPOSIÇÃO DE RESÍDUO ...................................................................................6
ANEXO A – FORMULÁRIO PARA TRABALHOS EM LOCAIS CONFINADOS ...............7
Norma Técnica SABESP NTS 170 : 2005
22/07/2005 1
Desobstrução e Limpeza de Sistemas de Esgoto
INTRODUÇÃO Esta norma aborda a utilização de equipamentos para desobstrução e limpeza de sistemas de esgoto.
1 OBJETIVO Fixar as condições e parâmetros para a execução e aceitação dos serviços de desobstrução e limpeza de tubulações e singularidades dos sistemas de esgotos com produtividade em função do local de execução do serviço.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, através de referência neste texto, constituem prescrições válidas para a presente Norma. Na data da publicação desta Norma, as edições indicadas eram válidas. Como todas as normas estão sujeitas a revisões, as partes envolvidas em acordos baseados nesta Norma devem investigar a possibilidade de utilização de edições mais recentes das normas indicadas. A ABNT e a Sabesp mantêm registros das normas válidas nos sistemas de normas técnicas na intranet da Sabesp.
NBR 14606:10/2000 - Postos de serviço – Entrada em espaço confinado.
NBR 14787:12/2001 - Espaço confinado - Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção.
NTS 206:02/2003 - “Power Bucket Machine”
NTS 207:12/2003 - Hidrojateamento de alta pressão – “Sewer-jet”.
NTS 208:12/2003 - Mini Hidrojateamento de alta pressão – “Mini sewer-jet”.
NTS 209:04/2005 - Máquina de varetas giratórias para coletores - “Sewer Roder”.
NTS 210:04/2005 - Máquina de cabos helicoidais para ramais prediais - “Flexi-cleaner”
NTS 215:07/2005 - Filmagem.
3 DEFINIÇÕES
Para os efeitos da presente Norma, aplicam-se as seguintes definições:
ASSOREAMENTO – Redução da seção hidráulica ao longo do sistema de esgoto devido ao acúmulo de areia e/ou outros sedimentos, acarretando prejuízo à vazão de esgoto.
CONDUTO – via por onde se escoa um fluido.
DESOBSTRUÇÃO – remoção da obstrução localizada dos sistemas de esgotos.
DIÂMETRO NOMINAL (DN) - Número que serve para classificar em dimensões os elementos de tubulações, tubo, juntas e conexões e que corresponde, aproximadamente, ao seu diâmetro interno em milímetros. Deve ser precedido pelas letras DN maiúsculas, como por exemplo, DN 100. Este número, por ser referencial, não deve ser usado para fins de cálculo.
DIÂMETRO HIDRÁULICO (Dh) - É uma relação entre a área da seção transversal de um conduto (S) e o seu perímetro (P), conforme segue: Dh = 4. (S/P).
ESPAÇO CONFINADO - qualquer área não projetada para ocupação continua, a qual tem meios limitados de entrada e saída e na qual a ventilação existente é insuficiente
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para remover contaminantes perigosos e/ou com deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolver.
LIMPEZA – remoção de sedimentos ao longo dos sistemas de esgotos.
MATERIAL DRENADO – material sólido (areia e/ou outros sedimentos) removido dos sistemas de esgotos, com grau de umidade mínimo de modo que não haja escorrimento da parte líquida.
OBSTRUÇÃO - Redução localizada da seção hidráulica do sistema de esgoto devido ao acúmulo de areia e ou outros sedimentos, acarretando refluxo do esgoto ou afogamento do sistema.
PRODUTIVIDADE – quantidade de serviço executado por unidade de medida.
RAMAL PREDIAL DE ESGOTO – Trecho da ligação compreendido entre a peça de conexão situada na rede coletora de esgotos e a caixa de passagem localizada na entrada da unidade de medição.
SINGULARIDADES – Obras civis com o objetivo de permitir o acesso aos sistemas de esgoto para desobstrução e limpeza, que podem ser: poços de visita (PV) ou inspeção (PI) e terminais de limpeza (TL).
SINGULARIDADES ESPECIAIS – Obras civis dos sistemas de esgoto que podem ser: câmaras de acesso, sifões, extravasores, estações de flotação, estações elevatórias (EE), poços de sucção, tanques e instalação de estação de tratamento de esgoto (ETE).
SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO – Compreende condutos, dispositivos e equipamentos que tem por finalidade a coleta, transporte e tratamento do esgoto.
TUBULAÇÃO - Conjunto de peças basicamente formado por tubos e conexões destinados ao afastamento do esgoto, abrangendo: rede de esgoto, coletor, interceptor, e emissário de esgoto.
4 SEGURANÇA DO TRABALHO As atividades devem estar em conformidade com: - Procedimento Empresarial 17.01.01 - SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE DO TRABALHO. - Procedimento 050/03 de 2005 – SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E SERVIÇOS CONTRATADOS; - Lei Federal 6514 - Portaria 3214 de 08/06/1978, com suas Normas Regulamentadoras e a NBR 14787 de 12/2001.
4.1 Espaços Confinados Para execução de quaisquer atividades e serviços em espaços confinados deve-se proceder de acordo com a NBR 14787 com preenchimento obrigatório do formulário = AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHOS EM LOCAIS CONFINADOS = ( Anexo A ).
5 SERVIÇOS Desobstrução e ou limpeza dos Sistemas de Esgotos de acordo com a tabela a seguir que correlaciona o serviço com os equipamentos e as normas técnicas ( NTS ):
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Tabela 1 - DESOBSTRUÇÃO E LIMPEZA
Serviços Seção (mm) (3) (4)
Produtivi-dade
ReferencialEquipamentos
Normas Técnicas ( NTS )
Desobstrução de ramais prediais
Até 150
1,5 (unid/h) - Mini hidrojateamento de alta pressão
- Flex-cleaner
- Hidrojateamento de alta pressão
208
210
207
Limpeza de ramais prediais
Até 150
3 (unid/h) - Mini hidrojateamento de alta pressão
- Hidrojateamento de alta pressão
208
207
Desobstrução de condutos
Até 200
de 201 a 300
de 301 a 400
1 (unid /h)
1 (unid /h)
1 (unid /h)
- Hidrojateamento de alta pressão
- Sewer-roder
- Combinado
207
209
Limpeza de condutos e respectivas singularidades
(1)
Até 150
200
300
400
680 (m/dia)
580 (m/dia)
360 (m/dia)
290 (m/dia)
- Hidrojateamento de alta pressão
- Sucção a vácuo
- Aspiração por turbina
- Combinado com filtragem e reaproveitamento do líquido
- Combinado
- “Power Bucket-Machine”
207
(2)
(2)
(2)
(2)
206
Limpeza de singularidades especiais
Profundidade Até 6,00 m Acima de 6,00 m
4 (m3/h) –material drenado
2 (m3/h) ) –material drenado
- Hidrojateamento de alta pressão
- Sucção a vácuo
- Aspiração por turbina
- Combinado com filtragem e reaproveitamento do líquido
- Combinado
207 (2) (2) (2)
(2)
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Tabela 2 - DESASSOREAMENTO Produtividade Referencial
( m / jornada de trabalho ) Altura média percentual de
assoreamento do diâmetro do conduto
Serviços Seção (mm) (3) (4)
20% 50% 100%
Equipamentos
Normas Técnicas ( NTS )
Desasso-reamento
de condutos e respec-
tivas singulari-
dades
150
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1200
1300
1500
1800
2000
2500
3000 ou >
440
290
230
190
160
140
130
110
100
90
80
75
70
60
50
40
35
220
160
120
90
80
70
60
50
45
40
35
30
28
24
20
17
15
120
95
65
50
40
35
30
25
24
20
18
16
14
12
11
9
7
- Hidrojateamento de alta pressão
- Sucção a vácuo
- Aspiração por turbina
- Combinado com filtragem e reaproveitamento do líquido
- Combinado
- “Power Bucket-Machine”
207
(2)
(2)
(2)
(2)
206
OBS: (1) Com altura média de assoreamento de até 10% do diâmetro hidráulico do conduto.
(2) Operação deverá ser realizada em conformidade com o respectivo manual do fabricante.
(3) Para seções nominais não constantes na tabela adotar valor da seção imediatamente superior.
(4) Caso o conduto não tenha seção circular adota-se o diâmetro hidráulico ( Dh ) em substituição ao DN.
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6 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
A instalação da Sabesp, após a conclusão dos serviços de limpeza e desobstrução, será objeto de inspeção pela fiscalização, com a adoção de quaisquer dos critérios abaixo:
- Inspeção visual através das singularidades de montante e jusante, constatando-se a inexistência de detritos no interior das mesmas e vazões compatíveis.
- Verificação através de equipamento de desobstrução, o qual deverá ser introduzido na tubulação sem ocorrer resistência à passagem do mesmo.
- Inspeção através de televisionamento, permitindo: a identificação de possíveis irregularidades estruturais, pontos de infiltração e atualização cadastral da instalação.
O não atendimento de quaisquer dos critérios acima implicará no refazimento dos serviços.
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7 DISPOSIÇÃO DE RESÍDUO O transporte do material proveniente da limpeza deve ser feito em caminhão e equipamentos adequados à remoção de todo o material retirado (sólido, semi-sólido ou líquido) e o seu transporte seguro, isto é, à prova de vazamento, evitando-se sujar/contaminar as vias públicas, assim como respeitar a capacidade máxima de carga, em conformidade à legislação local. O descarte dos resíduos provenientes da limpeza dos sistemas de esgoto deverá ser feito nas ETEs ou aterros sanitários, em conformidade com a legislação vigente no local. Obs: Esses detritos devem ser removidos e em nenhuma hipótese poderão ser deslocados para juzante do sistema de esgoto.
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ANEXO A – Formulário para trabalhos em locais confinados
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Desobstrução e Limpeza de Sistemas de Esgoto
Considerações finais: 1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados à Assessoria para Desenvolvimento Tecnológico – T V V;
2) Tomaram parte na elaboração desta Norma:
ÁREA UNIDADE DE TRABALHO NOME
M MCC Luiz Henrique Pereira M MCCA Hilário Hideo Kawaguti M MLEE Hiroshi Ietsugu M MTIL Silvana Martins dos Santos M MTIO Álvaro José de Souza Carneiro M MTIO Regina Célia Suzue Oka R RSBB.3 Paul Wagner Simons R RVSS.4 Clovis Ossamu Masaki T TEV Antônio Carlos Fevereiro T TVV Luiz Carlos Rodello T TVV Marco Aurélio Lima Barbosa
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Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Tecnologia e Planejamento - T Assessoria para Desenvolvimento Tecnológico - TVV Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 São Paulo - SP - Brasil Telefone: (0xx11) 3388-8839 / FAX: (0xx11) 3814-6323 E-MAIL : [email protected]
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