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Projeto Educativo do Agrupamento 2018/2021 Uma escola de todos, um futuro para cada um Resende, 23 de novembro de 2018

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Projeto Educativo do Agrupamento

2018/2021

Uma escola de todos, um futuro para cada um

Resende, 23 de novembro de 2018

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Índice

Introdução ..................................................................................................................................... 5

Visão e missão ............................................................................................................................... 7

Valores ........................................................................................................................................... 7

Caraterização do contexto da ação educativa .............................................................................. 8

O Concelho ........................................................................................................................................... 8

Património ........................................................................................................................................... 9

Património material ............................................................................................................................ 9 Património imaterial ........................................................................................................................... 9

Atividades Económicas ....................................................................................................................... 10

População do concelho ...................................................................................................................... 10

População residente segundo o nível de instrução ............................................................................ 11

Condições sócio económicas dos alunos ............................................................................................ 11

Oferta educativa do Agrupamento .................................................................................................... 13

Educação pré-escolar ........................................................................................................................ 15 1º Ciclo do ensino básico .................................................................................................................... 15

2º Ciclo do ensino básico ................................................................................................................... 15 3º Ciclo do ensino básico ................................................................................................................... 16 Ensino secundário ............................................................................................................................. 16 Educação Inclusiva ............................................................................................................................ 17

Percurso escolar dos alunos ............................................................................................................... 17

Abandono escolar .............................................................................................................................. 21

Recursos humanos ............................................................................................................................. 21

Diagnóstico .................................................................................................................................. 22

Pontos fortes..................................................................................................................................... 22 Pontos fracos .................................................................................................................................... 23 Ameaças …………………………………………………………………………………………………………………………………….24 Oportunidades .................................................................................................................................. 25

Identificação de problemas a resolver ............................................................................................... 25

Identificação das áreas de intervenção priorizadas .................................................................... 26

Metas........................................................................................................................................... 28

Ação estratégica .......................................................................................................................... 29

Ações de melhoria .............................................................................................................................. 32

Monitorização e avaliação .......................................................................................................... 50

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Divulgação e Comunicação ......................................................................................................... 51

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Introdução

O Projeto Educativo de Agrupamento (PEA) "está ligado à ideia de antecipação da ação

e da operacionalização de um querer que se situa no futuro", concretamente numa época em

que se impõe uma transformação da escola no sentido de qualificar as crianças e jovens para

as exigências da sociedade atual.

Pretende ser um projeto educativo comum e plural que evidencie o garante do direito

de cada aluno a uma educação inclusiva e que proporcione a todos a participação e o sentido

de pertença em efetivas condições de equidade, promovendo maiores níveis de coesão social,

ao encontro do disposto no Decreto Lei n.º 54/2018 de 6 de julho.

Para ser assumido deve ser atrativo, benéfico e funcional para a Comunidade

Educativa, distinto de qualquer outro, seletivo em todas as decisões, coerente com os

princípios que estabelecer, distribuidor de responsabilidades, flexível no seu desenvolvimento,

rendível quanto aos recursos, inovador, atento às realidades locais e às aspirações de cada um,

potenciador da melhoria organizacional e do sucesso escolar e aberto à sociedade. A existência

de um PEA deve, por isso, ser encarada como uma afirmação clara da vontade de uma

Comunidade Educativa de guiar o seu próprio destino na direção que lhe parecer ser mais

favorável à sua identidade específica. Uma escola deve estar preparada para assumir as suas

responsabilidades, funcionar eficazmente, mostrar resultados, isto é, marcar a diferença pela

qualidade.

Num momento em que as mudanças se fazem sentir no atual Sistema Educativo e se

encontram regulamentadas em diplomas legais, é objetivo do presente PEA permitir a

operacionalização dessa transformação que se considera necessária à luz dos estudos

realizados pela comunidade científica e nos quais são indicados possíveis caminhos a percorrer

de acordo com a contextualização de cada escola. Neste sentido, foi tida em especial

consideração o caminho percorrido até aqui, o estipulado na Estratégia Nacional de Educação

para a Cidadania, no Perfil do aluno para a saída da Escolaridade Obrigatória, no Decreto-Lei

n.º54/2018, de 6 de julho, no Decreto-Lei n.º55/2018, de 6 de julho e nas portarias n.ºs 223-

A/2018 de 3 de agosto e 226-A/2018 de 7 de agosto no sentido do seu delineamento permitir

a operacionalização do plano de ação estratégica onde as ações que o constituem convirjam

para o desenvolvimento de aprendizagens de qualidade e que sejam respostas efetivas às

necessidades de todos os alunos.

O território educativo do AER coincide com o do próprio concelho, podendo afirmar-se

que a Comunidade Educativa tem condições para melhorar a articulação, potenciar recursos e

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partilhar experiências de forma a aumentar o sucesso educativo dos alunos, tanto em

quantidade como em qualidade. O sucesso deste projeto está dependente do trabalho

partilhado e concertado por parte de todos os atores e do aproveitamento das sinergias que se

podem estabelecer entre os vários parceiros da Comunidade Educativa, considerando-se que

se encontram reunidas condições para esse efeito, acrescida da situação de se encontrar

desenhado pelo Município de Resende/Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, o

Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar – PIICIE de forma complementar

ao Plano de Melhoria TEIP, encontrando-se igualmente prevista a integração do Agrupamento

no programa TEIP durante mais 3 anos letivos. As principais linhas de intervenção do PIICIE

são: a Educação Inclusiva como uma abordagem para elevar o sucesso de todos os alunos; o

desenvolvimento de uma cultura de parceria de base territorial; dinâmicas de aprendizagem

inovadoras potenciadoras da motivação, criatividade e inovação e a parceria entre a família e

escola como fator preditor de sucesso escolar. Estas linhas de intervenção cruzam-se e

complementam-se com os três eixos de intervenção do presente PEA: Gestão curricular, numa

lógica de autonomia e flexibilidade, cultura de Escola e Lideranças Pedagógicas e Parcerias e

Comunidade.

A escola tem que ser o pólo mobilizador de vontades, competências e recursos que, de

uma forma integrada, possam alavancar as potencialidades existentes na comunidade para a

consecução do desiderato a que se propõe. De realçar a importância das parcerias

estabelecidas pela escola e da repercussão de um trabalho em rede, devidamente concertado

e articulado.

Assim, pretende-se ainda que o envolvimento ativo da Comunidade Educativa e, em

particular, dos Pais e Encarregados de Educação, transformem este processo numa partilha de

saberes, responsabilidades e sucessos.

O presente projeto será atualizado sempre que se considere necessário, com o intuito

de permitir obter uma visão global e clara do caminho seguido e a trilhar, em função do

definido no mesmo.

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Visão e missão

Uma Escola de todos, um futuro para cada um, constitui a visão do Agrupamento de

Escolas de Resende que considera ter por missão construir uma Comunidade de Aprendizagem

de onde ressalte o garante de que todos os jovens que concluem a escolaridade obrigatória,

detêm o conjunto de competências e conhecimentos que os torne aptos a investir

permanentemente, ao longo da vida, na sua educação, de modo a que a sua ação enquanto

cidadãos assente nos princípios da aprendizagem, inclusão, estabilidade, adaptabilidade e

ousadia, coerência e flexibilidade, sustentabilidade, base humanista e saber, permitindo assim,

de forma informada e consciente, dar resposta aos desafios sociais e tecnológicos do mundo

atual.

Valores

De acordo com o previsto no perfil dos alunos para o século XXI todas as crianças e jovens

devem ser encorajadas a pôr em prática, nas suas ações, nomeadamente, nas suas atividades

de aprendizagem, os valores que devem pautar a cultura de escola:

Responsabilidade e integridade;

Excelência e exigência;

Curiosidade, reflexão e inovação;

Cidadania e participação;

Liberdade;

Solidariedade;

Justiça;

Igualdade/equidade;

Tolerância

Entendemos ser igualmente nossa missão educar para a cidadania através do

enriquecimento de competências pessoais e sociais; estruturação de pensamento crítico,

/construção de competências de participação ativa e do envolvimento de conhecimento em

áreas não formais, de acordo com o Referencial de Educação para a Cidadania. Neste âmbito, é

nosso propósito intervir ao nível de três eixos: atitude cívica individual (identidade cidadã,

autonomia individual; direitos humanos); relacionamento interpessoal (comunicação e

diálogo) e relacionamento social e cultural (democracia, desenvolvimento humano

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sustentável, globalização e interdependência, paz e gestão de conflitos). Assim, foi definida

uma estratégia que integra domínios de cidadania por ciclos e anos de escolaridade

devidamente concertados e articulados ao longo da escolaridade obrigatória.

Na Educação Pré-escolar, no 1º CEB e Ensino Secundário o tratamento das questões

associadas à Cidadania assumem um caráter transversal, enquanto no 2º e 3º CEB apesar da

transversalidade que lhe está inerente é lecionada a disciplina de Cidadania e

Desenvolvimento e Educação para a Cidadania, de preferência pelo Diretor de Turma, tendo

em consideração os normativos legais e a autonomia conferida a cada Agrupamento.

Caraterização do contexto da ação educativa

O Concelho

O Concelho de Resende é uma unidade territorial q u e , p e l a sua localização

geográfica acaba por refletir uma enorme diversidade de influências. Na fronteira entre o

Alto Douro Vinhateiro e o Douro Litoral e prolongando-se pela Serra do Montemuro acaba

por ser uma zona de transição entre várias regiões do Centro/Norte de Portugal.

A orografia do concelho reflete as suas fronteiras naturais que são: a Serra de

Montemuro a Sul e o Rio Douro a Norte. Esta d i c o t o m i a geográfica t e m d u a s

consequências: as paisagens que deslumbram a quem nos visita e nunca cansam o olhar dos

residentes e as estradas sinuosas e acidentadas que prolongam a duração das comunicações.

O concelho é constituído por 15 freguesias, que se estendem desde as zonas mais

altas, que chegam a u l trapassar o s mil metros, como Felgueiras, Feirão, Panchorra e

Ovadas, passando pelas freguesias que se situam a meia encosta tais como Cárquere, Freigil,

S. Romão, S. Cipriano, Paus e S. Martinho de Mouros, até às mais ribeirinhas como Barrô, S.

João de Fontoura, Resende, Anreade e Miomães.

Com a recente reorganização administrativa do território das freguesias, datada de 28

de janeiro de 2013, pela Lei nº 11-A/2013 houve uma redução administrativa do número de

freguesias, passando apenas a 11, sendo que foram criadas por agregação 4 freguesias, União

das Freguesias de Anreade e S. Romão, com sede em Anreade, União das Freguesias de

Felgueiras e Feirão, com sede em Felgueiras, União das Freguesias de Freigil e Miomães, com

sede em Freigil, União das Freguesias de Ovadas e Panchorra, com sede em Ovadas,

mantendo-se as restantes 7 freguesias.

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Património

Património material

O concelho de Resende é habitado d e s d e os tempos pré-históricos o que pode

ser constatado pelos seus monumentos megalíticos, principalmente o núcleo existente no

monte de S. Cristóvão. Vestígios deixados pela ocupação Romana e posteriormente pelos

Árabes foram encontrados em vários pontos do concelho destacando-se a Mogueira, em

S. Martinho de Mouros e a Zona do Mosteiro, na freguesia de Cárquere.

A R e c o n q u i s t a Cristã e a Fundação da Nacionalidade deixaram marcas, que se

materializaram na construção de templos cristãos, que hoje s e admira e que, pelo seu

valor arquitetónico, são classificados de Monumentos Nacionais. São as igrejas paroquiais de

Barrô, S. Martinho de Mouros e o Mosteiro de Cárquere.

Pontes de várias épocas, que ainda permitem o atravessamento dos três principais

cursos de água que, descendo da Serra de Montemuro, afluem para o Douro, testemunham

a existência de vias de comunicação muito antigas que chegam à ocupação Romana.

As casas senhoriais atestam a ligação da antiga Nobreza a este Concelho. Podemos

destacar dois exemplares: a casa da Soenga, pela sua imponência e beleza e a casa da

Torre da Lagariça, pela sua antiguidade. Neste último caso, ainda o destaque como fonte

inspiradora para uma das jóias da Literatura Portuguesa – “A Ilustre Casa de Ramires”.

Património imaterial

O imaginário popular, que passou de geração em geração, traduz-se, quase sempre,

em lendas que revivem a ocupação desta região pelos Mouros, lembrando moiras

encantadas, túneis secretos, tesouros escondidos e a construção fantástica das igrejas mais

antigas. O rio Douro também é fonte inspiradora para algumas das lendas mais conhecidas.

No entanto, a lenda mais famosa é a que relaciona Egas Moniz, Senhor das terras

de Resende, com o jovem Afonso Henriques, futuro Rei e fundador da Nacionalidade

através do chamado “Milagre de Nossa Senhora de Cárquere”.

As danças e cantigas, que constituem a base do reportório dos Ranchos Folclóricos

existentes no Concelho, ritmavam as atividades agrícolas tradicionais e traduziam a forte

ligação de quase todo o Concelho ao rio Douro. Podem hoje ser apreciadas, sendo a chula,

dança típica do Douro, obrigatória no reportório de todos eles. Deve ser destacada a Chula

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de Paus, uma das mais belas danças folclóricas de todo o País, cantada e tocada pelo Rancho

Folclórico de S. Pedro de Paus.

Também ligadas à música existem duas Bandas de Música, “A Velha” e “A Nova”,

ambas na freguesia de São Cipriano o que, tendo em conta o número de habitantes, deve

ser caso único no país. Não podemos esquecer o “Grupo Coral de Resende” que, no seu

reportório, inclui algumas das canções mais tradicionais do Concelho.

Na gastronomia destacam-se as famosas “Cavacas de Resende”, quase um ex-libris

do Concelho, que são conhecidas e, muitas vezes, plagiadas em todo o país. São ainda dignas

de menção as “Falachas” – doce tradicional feito com farinha de castanha e o muito

apreciado “Anho no forno com arroz”.

Atividades Económicas

A agricultura continua a ser uma atividade dominante na economia do Concelho. A

sua importância tem diminuído nos últimos anos em virtude da crise que o setor atravessa,

mesmo com a aposta forte que os agricultores fizeram na produção da cereja.

Os serviços, principalmente na Autarquia, Educação e Saúde, constituem uma

percentagem substancial no emprego no setor terciário, a par do pequeno comércio que tem

uma estrutura de empresa familiar e que, nos últimos anos, tem sido substituído pelas

superfícies comerciais de pequena e média dimensão que vão surgindo.

População do concelho

A população do Concelho tem continuado a diminuir nas últimas décadas devido à

quebra da natalidade e a uma forte emigração nos últimos anos. Segundo os censos de 2011

a população residente é de 11364 habitantes com uma distribuição muito desigual pelas várias

freguesias.

De acordo com a mesma fonte, a freguesia de Resende, onde se localiza a sede do

Concelho, é a mais populosa, com 3166 habitantes. São Martinho de Mouros é a segunda

maior freguesia em população, com 1495 residentes e onde se situa o outro pólo urbano,

com alguma dimensão, a Vila de S. Martinho de Mouros.

Apesar da tendência crescente para a concentração da população, principalmente na

Vila de Resende e zonas limítrofes, uma maioria ainda é residente em aldeias dispersas por

todo o Concelho, havendo um despovoamento crescente principalmente nas freguesias de

montanha onde se situam as freguesias da Panchorra e Feirão.

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População residente segundo o nível de instrução

Embora tenha havido, nos últimos 14 anos, uma ligeira melhoria, o nível de

escolarização da população do Concelho continua a ter índices de baixo valor.

De acordo com estudos científicos realizados, a escolarização das mães é um preditor de

sucesso, verificando-se na tabela I que a maioria das mães tem como habilitações literárias

entre o 1ºCEB e o 3ºCEB, sendo o 1º CEB o que mais se destaca.

Tabela I – Habilitações literárias das Mães

A baixa escolarização d o s p a i s / e n c a r r e g a d o s d e e d u c a ç ã o tem reflexos na

sua falta de expectativas e, consequentemente, n a dos alunos, traduzindo-se, muitas

vezes, na desvalorização da escola.

Há ainda que associar a forte emigração no Concelho, de pessoas com baixa

escolarização que, aos olhos da população residente, funciona como uma possibilidade de

promoção social.

Condições sócio económicas dos alunos

A tabela II refere-se ao número de alunos subsidiados pela Ação Social Escolar, no ano

letivo 2018-2019.

A s u a análise permite verificar que o número de alunos com carências económicas

representa mais de metade das crianças da educação pré-escolar e alunos dos restantes ciclos

de ensino. Relativamente ao número de alunos, a percentagem mais elevada verifica-se nos

2º/3º ciclos do ensino básico e no ensino secundário profissional.

Habilitações literárias das Mães

Nível de ensino

Formação

desconhecida 1ºCEB 2ºCEB 3ºCEB

Ensino

Secundário Bacharelato Licenciatura

Mestrado Doutoramento

43 313 264 283 288 7 163 13 1

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Alunos subsidiados pela Ação Social Escolar

Nível de

Ensino

Escalões Total alunos

A % B % A+B (%)

P.E. 67 36 39 21 57 186

1ºCEB 143 44 77 24 68 327

2ºCEB 111 56 35 18 74 197

3º CEB 157 50 68 22 72 314

Sec Reg 70 34 54 26 60 207

Sec Prof 77 52 29 20 72 148

Total 625 45 302 22 67 1394

Tabela II – Alunos subsidiados pela Ação Social Escolar no ano letivo 2018-2019

De referir que o Agrupamento também acolhe alunas que se encontram

institucionalizadas na Santa Casa da Misericórdia de Resende e que, quase sempre, exigem

um acompanhamento constante para ser minimizado o risco de insucesso, absentismo e

abandono escolares. Atualmente e desde o ano letivo anterior está implementado no

Agrupamento, o Plano Casa o qual nos permite potenciar o desenvolvimento de um trabalho

de acompanhamento e de proximidade com as alunas, a instituição e o Agrupamento.

A maior parte dos alunos que frequentam o Agrupamento reside fora da sede do

concelho e utilizam transporte escolar, conforme os dados disponíveis na tabela III.

Tabela III – Utilização da rede de transportes escolares

Verifica-se que no Agrupamento existem alguns alunos sinalizados na Comissão de

Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) do Concelho de Resende, sendo a problemática mais

associada às respetivas sinalizações a negligência familiar.

Alunos que utilizam transportes escolares

Nível de ensino Total alunos

P.E. 1ºCEB 2ºCEB 3ºCEB Ensino Secundário

48 187 140 207 220 802

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Há ainda alguns alunos que saíram do âmbito do acompanhamento da CPCJ e passaram

a ser alvo de medidas outras medidas tutelares, acompanhados pela EMAT (Equipa

Multidisciplinar de Assessoria aos Tribunais).

Pela análise das tabelas IV e V, constata-se que existem alguns problemas de

indisciplina, sendo esta mais notória no 3º ciclo do ensino básico. Estas situações encontram-

se devidamente identificadas e na sua maioria dizem respeito a perturbação da sala de aula,

de acordo com o estudo efetuado pelas equipas GAAF (Gabinete de Apoio ao Aluno e à

Família) e GEMA (Gabinete de Estudos, Monitorização e Avaliação).

Número de alunos alvo de medidas disciplinares (corretivas ou sancionatórias)

Nível de ensino

Total alunos P.E. 1ºCEB 2ºCEB 3ºCEB Ensino Secundário

0 0 15 64 40 125

Tabela IV – Medidas Disciplinares registadas no ano letivo 2017-2018

Ano letivo N.º total de alunos

Inscritos (1)

N.º total de Medidas

Corretivas (MC)

N.º total de Medidas

Disciplinares Sancionatórias

(MDS)

N.º total Medidas

Disciplinares (MD)

Medidas disciplinares

por aluno (MDA)

2017 / 18 1265 86 33 119 0,09

Tabela V – Indisciplina do AER

Oferta educativa do Agrupamento

O Agrupamento de Escolas de Resende tem uma oferta educativa que contempla todos

os níveis e graus de ensino: básico, secundário, incluindo cursos profissionais de várias

tipologias e a educação pré-escolar. Os cerca de 1394 alunos que constituem a população

escolar distribuem-se da seguinte forma: as crianças do pré-escolar e alunos do 1º CEB por três

centros escolares - São Martinho de Mouros, Resende e São Cipriano. A Escola EB2, D.

António José de Castro, alberga os alunos do 2º CEB e a Escola Secundária de Resende, os

alunos do 3º CEB, Cursos de Educação e Formação (CEF), Programa Integrado de Educação e

Formação (PIEF) e do ensino secundário, incluindo os cursos profissionais e o ensino

recorrente.

Atualmente, o Agrupamento de Escolas de Resende constitui a única oferta educativa e

formativa do concelho, verificando-se uma diminuição considerável do número de alunos que

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constituiam a rede escolar do concelho no ano letivo 2014-2015 para o atual ano letivo. Por

exemplo, antes o número de alunos do Agrupamento era de 1399 e agora é de 1394, sendo

que, no ano letivo 2014 – 2015, havia alunos matriculados no 3ºCEB e Ensino Secundário numa

outra escola do concelho, com contrato de associação.

Número de alunos/ Oferta Educativa do Agrupamento

Ciclo de ensino

Ano de escolaridade

Estabelecimento de

Ensino

Número de turmas

Total de turmas

Total de alunos por ano de escolaridade

Total de alunos por ciclo de

ensino Alunas Alunos

Pré-escolar Salas de Jardim CER+CESC+CESMM 5+2+2=9 5+2+2=9 55+11+9=75 64+19+28=111 119+30+37=186

1º CEB

CER+CESC+CESMM

2+1+1=4

11+4+3=18

17+5+7=29 27+7+5=39

209+51+67=327 2º 3+1+1=5 22+7+4=33 31+9+11=51

3º 3+1+0,5=4,5* 24+7+9=40 33+3+11=47

4º 3+1+0,5=4,5* 20+8+10=38 35+5+10=50

2º CEB 5º Escola Dom

António José de Castro

5 10

43 51 197

6º 5 43 60

3º CEB

Escola Secundária de Resende

5

14

45 60

284 8º 5 44 46

9º 4 51 38

PIEF 1 1 8 8 16

CEF 1 1 8 6 14

Secundário Regular

10º CT+LH 2+1=3

9

24+12=36 20+18=38

207 11º CT+LH 2+1=3 20+15=35 17+11=28

12º CT+LH 2+1=3 24+15=39 25+16=41

Secundário Profissional

1º AS+MC+IS 1+1+1=3

9

19+0+1=20 5+15+10=30

148 2º G+IE+GPSI 1+1+1=3 23+3+3=29 0+10+11=11

3º T+IE+GPSI 1+1+1=3 20+0+0=20 7+8+13=28

Secundário Recorrente

CT 1 1

5 10 15

*No CESC, no 1º CEB, existe 1 turma mista de 3º e 4º anos de escolaridade. 1394

Tabela VI – Número de alunos/Oferta educativa do Agrupamento

Os estabelecimentos de ensino têm horários próprios. Os Centros Escolares têm

atividades letivas entre as 9h e as 15h:30min para o pré-escolar e as 17h para o 1º CEB; a

Escola Dom António José de Castro entre as 8h:30min e as 16h:30min e a Escola Secundária de

Resende entre as 8h:20min e as 16h:40min e entre as 17h:00min às 21h:30min.

As atividades de enriquecimento curricular decorrem entre as 9h:00min e as 17h:00min

e as de componente de apoio à família, após as 15h:30min, sendo ambas promovidas pelo

Munícipio de Resende.

Os projetos em desenvolvimento no Agrupamento são vários, nomeadamente:

Parlamento dos Jovens; Erasmus +; Includ_ed; Desporto Escolar; Ciência Viva; Violentómetro;

Apps for good; Academia de Código Júnior; Fitescolas; Eco-escolas e Biblioteca Escolar.

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Os clubes de Origami, Comunicação; Teatro; Música e Programação e Robótica merecem

um especial destaque dadas as atividades que os alunos realizam e que lhes permitem o

desenvolvimento de determinado tipo de competências e de outras aprendizagens.

Educação pré-escolar

A Educação Pré-Escolar tem 186 crianças inscritas e funciona em 3 centros de escolares.

O Jardim de Infância do centro escolar de S. Martinho de Mouros tem em funcionamento 2

salas, o do centro escolar de Resende 5 salas e o do centro escolar de S. Cipriano 2 salas,

apesar dos três terem capacidade para um maior número de turmas.

Atualmente, a cobertura da educação pré-escolar abrange todas as freguesias do

Concelho, sendo já notório a diminuição da inscrição de crianças neste nível de ensino,

apesar dos alunos que o frequentam o iniciarem cada vez em maior número com 3 anos de

idade, dadas as condições criadas para esse efeito.

De referir que, de acordo com os dados registados no relatório final TEIP, relativo ao

ano letivo 2017-2018, se constata que os alunos inscritos no 1º CEB, nos 2º e 3º anos de

escolaridade, frequentaram todos dois ou mais anos o pré-escolar, tendo-se verificado 100%

e 98,77% de transições para o ano seguinte, respetivamente.

1º Ciclo do ensino básico

O 1ºCEB, com a reestruturação da rede escolar passou de 30 escolas em 2004/2005 para

3 em 2014/2015. Esta redução do número de escolas está relacionada com a entrada em

funcionamento dos centros escolares de São Martinho de Mouros, em 2007, de Resende, em

2010 e de São Cipriano, em 2013.

O problema da desertificação aliado à baixa natalidade existente tem provocado uma

contínua diminuição no número de alunos. No ano letivo de 2005/2006 frequentavam o 1º

CEB, 624 alunos, em (2014/2015), esse número passou para 398 alunos e atualmente

(2018/2019) para 327 alunos. No centro escolar de São Martinho de Mouros, os alunos

distribuem-se por 4 turmas, em Resende, por 11 turmas e em São Cipriano por 3 turmas.

2º Ciclo do ensino básico

O 2º CEB ocupa a Escola EB2: Escola Dom António José de Castro. Esta escola melhorou

muito as suas condições de ensino ao nível das infraestruturas e equipamentos. Contudo,

começa a denotar-se a necessidade de proceder à substuição de algum equipamento

informático.

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Pretende-se que os espaços de recreio se tornem mais atrativos e possibilitem uma

ocupação geradora de situações indutoras da consolidação de regras e atitudes positivas nos

alunos. De salientar a possível utilização pedagógica de determinados espaços exteriores

potenciadora de melhores aprendizagens.

No 2ºCEB, o número de alunos tem diminuído, tendo havido uma redução bastante

pronunciada nos últimos anos. No ano letivo 2014/2015, os 224 alunos matriculados estavam

distribuídos por 10 turmas, verificando -se que atualmente (ano letivo 2018/2019), apesar da

diminuição do número de alunos para 198, se mantém o número de turmas.

3º Ciclo do ensino básico

O 3º CEB tem cerca de 314 alunos, distribuídos por 16 turmas, sendo 14 do ensino

regular, 1 PIEF e 1 CEF. A oferta educativa tem-se adequado ao perfil dos alunos inscritos

procurando, desse modo, reduzir o insucesso, absentismo e o abandono escolares, objetivo

que tem sido atingido neste nível de ensino.

Ensino secundário

O Ensino Secundário regular (207 alunos distribuídos por 9 turmas) tem como oferta

educativa os cursos Científico Humanísticos – Ciências e Tecnologias e Línguas e Humanidades,

havendo alguns constrangimentos para os alunos cujo perfil se adequa a outros tipos de oferta

mas que em virtude de se serem em número reduzido inviabiliza a abertura de outras opções.

Atualmente, no 12º ano de escolaridade verifica-se uma diversidade na oferta, na

medida em que se encontram a ser lecionadas as disciplinas de Química, Biologia, Aplicações

Informáticas e Inglês que pretende dar resposta aos interesses manifestados pelos alunos e

Pais/Encarregados de Educação e ao que se considera fundamental para o desenvolvimento de

competências e realização de aprendizagens que permitam melhorar formação/qualificação

dos alunos. No ensino recorrente (nível secundário por módulos capitalizáveis), regime não

presencial, o Agrupamento tem como oferta os cursos Científico humanísticos, mas em regime

presencial, apenas tem o Curso Científico e Humanístico de Ciências e Tecnologias, no 12º ano

de escolaridade.

Existe igualmente uma oferta diversificada de Cursos Profissionais (148 alunos

distribuídos por 9 turmas), direcionados para Técnico Auxiliar de Saúde, Técnico de

Mecatrónica, Técnico de Informática de Sistemas, Técnico de Geriatria, Técnico de Instalações

Elétricas, Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos e Téncico de Turismo.

Embora a maioria dos cursos sejam adequados a um potencial mercado de trabalho

relacionado com o Concelho de Resende, a situação económica atual tem condicionado a

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colocação da grande maioria dos alunos que já concluíram cursos anteriores. Esta situação

provoca alguma desmotivação nos alunos que frequentam os cursos em funcionamento, com

implicações a nível do rendimento escolar e comportamental.

Educação Inclusiva

Na sequência da implementação do Decreto-Lei n.º 54/2018, 6 de julho, tem sido desenvolvido

um trabalho que visa dar cumprimento ao previsto neste diploma legal. Por este motivo e na

presente data, fruto da reorganização necessária de efetuar pelas estruturas e órgãos do

Agrupamento, nomeadamente da equipa EMAEI – equipa multidisciplinar de apoio à educação

inclusiva, não é possível ter uma informação rigorosa sobre as medidas previstas no referido

diploma. Como referência temos o número de alunos que eram abrangidos pelo decreto

relativo aos alunos da educação especial e que era de 84.

De referir a existência de uma unidade de apoio à multideficiência que funciona na escola EB2,

em instalações remodeladas e adequadas.

Percurso escolar dos alunos

Apresentam-se na tabela VIII alguns dados estatísticos relativos ao número de alunos

com pelo menos uma retenção.

Alunos com retenções

Ano letivo 2013/2014 2017/2018

Nível de Ensino Número de retenções

1

1ºCEB 26 9

2ºCEB 29 14

3º CEB 51 37

Sec Reg 19 7

Sec Prof 50 -----

Total 175 67

Tabela VIII – Número de retenções por ciclo de ensino

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Da análise dos dados registados na tabela VII, verifica-se que o maior número de

retenções se continua a verificar no 3º CEB, sendo notória uma diminuição clara do número de

retenções decorridos 4 anos.

No que concerne ao desvio etário, constata-se que 4,4 % dos alunos do Agrupamento se

encontram nessa situação, de acordo com a informação da tabela VIII. Mas, desta vez, é o 2º

CEB que apresenta maior número de alunos nesta situação, atendendo a que não foram

considerados os alunos que integram o PIEF e CEF neste levantamento, uma vez que para

integrarem estas ofertas formativas tinham que reunir condições específicas nomeadamente o

número de retenções que se relaciona efetivamente com o desvio etário.

Alunos em desvio etário

Nível de ensino

Total alunos P.E. 1ºCEB 2ºCEB

3ºCEB Ensino Regular

Sec Reg Sec Prof

------------ 3 17 6 10 16 52

Tabela IX – Número de alunos em desvio etário

Ao analisar a tabela IX, conclui-se que a maioria dos alunos transitam com nível e/ou

classificação positiva a todas as disciplinas/áreas disciplinares/módulos. No entanto, é no 3º

CEB e Ensino Secundário que a percentagem de alunos com positiva a todas as discplinas

diminui.

Tabela X – Número de alunos que transitaram com positiva a todas as disciplinas

Ciclo

2015/16 2016/17 2017/18

tota

l de

alu

nos a

valia

dos

alu

nos a

val.

positiv

a a

todas

dis

cip

linas

% a

lunos a

val.

positiv

a todas

dis

cip

linas

tota

l de

alu

nos a

valia

dos

alu

nos a

val.

positiv

a a

todas

dis

cip

linas

% a

lunos a

val.

positiv

a todas

dis

cip

linas

tota

l de

alu

nos a

valia

dos

alu

nos a

val.

positiv

a a

todas

dis

cip

linas

% a

lunos a

val.

positiv

a todas

dis

cip

linas

1º Ciclo 384 331 86

366 324 89

349 307 88

2º Ciclo 211 157 74

199 142 71

202 154 76

3º Ciclo 234 131 56

237 121 51

331 178 53

Sec_CH 86 51 59

141 85 60

199 154 46

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A análise da tabela XI permite-nos observar e comparar os resultados obtidos pelos

alunos nas provas finais do 9º ano de escolaridade, nas provas de Português e Matemática, ao

longo destes últimos 3 anos, sendo notória uma melhoria no ano letivo 2017/2018.

Português - Prova 91

Ano Letivo Níveis 5 Níveis 4 Níveis 3 Níveis 2 Níveis 1 Faltas Níveis Positivos

N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %

2015/16 0 0,0% 9 14,3% 26 41,3% 28 44,4% 0 0,0% 0 0,0% 35 55,6%

2016/17 0 0,0% 10 16,7% 18 30,0% 31 51,7% 1 1,7% 0 0,0% 28 46,7%

2017/18 7 5,6% 33 26,6% 51 41,1% 33 26,6% 0 0,0% 3 2,4% 91 73,4%

Matemática - Prova 92

Ano Letivo Níveis 5 Níveis 4 Níveis 3 Níveis 2 Níveis 1 Faltas Níveis Positivos

N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %

2015/16 0 0,0% 7 11,1% 9 14,3% 37 58,7% 10 15,9% 0 0,0% 16 25,4%

2016/17 4 6,7% 4 6,7% 11 18,3% 28 46,7% 13 21,7% 0 0,0% 19 31,7%

2017/18 12 9,7% 18 14,5% 13 10,5% 36 29,0% 45 36,3% 3 2,4% 43 34,7%

Tabela XI – Resultados das Provas finais do 9º ano de escolaridade

As tabelas XII e XIII permitem realizar a análise dos resultados da avaliação externa do

12º ano de escolaridade, verificando-se uma regressão na classificação do exame de Português

relativamente aos anos letivos anteriores e algumas oscilações nas classificações do exame de

Matemática relativamente ao ano letivo anterior.

Exame Nacional Português

Prova 239/639 Matemática A

Prova 635

Ano Letivo Negativas Positivas

Class. Média

Negativas Positivas

Class. Média

N.º % N.º % N.º % N.º %

2015/2016 8 47,10 9 52,90 20 83,30 4 16,70

2016/2017 4 26,70 11 73,30 3 33,30 6 66,70

2017/2018 33 49,30 34 50,70 9,66 19 70,40 8 29,60 7,01

Tabela XII – Resultados das Provas finais do 12º ano de escolaridade: Português e Matemática

Relativamente ao exame de História, não se tem ainda um historial recente que

possibilite o mesmo tipo de análise, dado o Cursos Científico de Línguas e Humanidades

constituir uma oferta educativa recente no Agrupamento.

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Exame Nacional História A Prova 623

Ano Letivo Negativas Positivas

Class. Média

N.º % N.º %

2015/2016

2016/2017

2017/2018 27 79,40 7 20,60 6,63

Tabela XIII – Resultados das Provas finais do 12º ano de escolaridade: História

Da análise dos dados que constam na tabela XIV observa-se melhorias relativamente à

avaliação externa comparativamente com os anos letivos anteriores, nalgumas disciplinas os

resultados foram acima da média nacional.

Prova ou Exame

Distância da classificação média

para o valor nacional (em valores)

Média da classificação dos exames dos alunos

internos do Agrupamento

3º CEB Português

-0,24 39,1

Matemática -0,21 49,0

Secundário

Português -1,26 9,59

Matemática -3,73 7,01

Filosofia +1,07 12,30

Francês +1,89 14,1

Geografia -0,24 9,40

Física e Química A +1,27

12,1

Biologia e Geologia +1,24 12,3

História

-3,34 6,6

Tabela XIV – Avaliação externa: Distância da classificação média para o valor nacional

Ao analisarem-se os resultados disponíveis relativamente à avaliação dos alunos

abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 3 de janeiro, verifica-se que todos os alunos, dos

diferentes níveis de ensino, tiveram sucesso, tendo sido cumpridos os objetivos delineados nos

respetivos Programas Educativos Individuais (PEI) e Currículos Específicos Individuais (CEI).

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Abandono escolar

O abandono escolar nos 1º e 2º CEB não teve qualquer expressão nos últimos anos.

Estes resultados devem-se ao trabalho articulado entre os técnicos do Gabinete de Apoio ao

Aluno e à Família, os Diretores de Turma e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, da

qual faz parte uma docente do Agrupamento como representante do Ministério da Educação.

No 3º CEB tem havido uma redução significativa do abandono com a existência de uma

oferta diversificada e a organização de turmas PIEF.

Número de alunos em risco de abandono escolar

Nível de ensino Total alunos

P.E. 1ºCEB 2ºCEB 3ºCEB Secundário

0 0 0 2 15 17

Tabela XV – Número de alunos em risco de abandono escolar

Contudo, no ensino secundário, nas turmas dos cursos profissionais, continua a verificar-

se uma taxa de cerca de 4% relativa à interrupção precoce do percurso escolar, o que constitui

uma preocupação. A maioria destes alunos abandona a escola ao fazer 18 anos.

Recursos humanos

Atualmente, no Agrupamento de Escolas de Resende estão colocados 156 docentes,

verificando-se estabilidade do corpo docente nos 1º e 2ºCEB. Da análise dos dados da tabela

XVI, ressalta o facto de cerca 30% dos docentes do 3º CEB/Secundário serem docentes

contratados o que diminui a estabilidade do corpo docente. No entanto, ressalva-se que o

corpo docente em questão, tem experiência profissional.

Tabela XVI – Situação Profissional dos docentes do AER

Nível de Ensino Total

Pessoal Docente Pré-escolar 1º CEB 2º CEB 3º Ciclo/Sec. Educação especial

156

Quadro do Agrupamento 12 31 23 41 5 112

Quadro de Zona pedagógica 0 2 2 10 1 15

Contratado 2 0 1 16 2 21 Quadro em mobilidade por

doença a exercer funções no Agrupamento

2 2 4 8

Técnicos especializados 10

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No Agrupamento exercem funções de técnicos especializados contratados: 2

psicólogos e 1 técnica de serviço social, para além dos técnicos que lecionam disciplinas de

caráter técnico nos cursos profissionais e de educação e formação.

No respeita ao pessoal não docente a exercer funções no Agrupamento, estes

encontram-se divididos por 5 estabelecimento de ensino, de acordo com os dados que contam

na tabela XVII.

Estabelecimento de Ensino Total de Assistentes

Operacionais

Total de assistentes

Técnicos

Centro Escolar de Resende

48

Observação: O número de funcionários que constam no protocolo realizado com o

Município é de 48, mas encontram-se em funções um número superior a este.

Centro Escolar S. Martinho de

Mouros

Centro Escolar S. Cipriano

Escola EB2 de Resende

Escola Secundária de Resende 28 13

Tabela XVII– Pessoal não docente a exercer funções no AER

Diagnóstico

A realização do diagnóstico do Agrupamento assentou numa reflexão e análise cuidada

e participada pela comunidade escolar/educativa, a qual se estruturou numa matriz SWOT

(Strenghts – pontos fortes, weaknesses – pontos fracos, opportunities – oportunidades e

threats - ameaças).

Pontos fortes

Abertura do Agrupamento ao progresso e inovação;

Instalações, serviços e equipamentos de boa qualidade;

Qualidade e condições de trabalho oferecidas pelo Agrupamento;

Promoção de capacitação/formação de recursos humanos;

Corpo docente qualificado e experiente;

Existência de uma equipa multidisciplinar;

Práticas de trabalho colaborativo, de interajuda, entre docentes que têm evoluído no

sentido de uma maior articulação e cooperação;

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Dedicação e resiliência do corpo docente ao trabalho que desenvolvem;

Trabalho desenvolvido com os alunos nas Bibliotecas Escolares do Agrupamento;

Melhorias ao nível da comunicação e dos circuitos comunicacionais;

Conhecimento efetivo dos alunos por parte dos diferentes agentes educativos;

Elevada taxa de frequência no pré-escolar.

Resposta educativa/formativa adequada aos alunos de acordo com o previsto no Decreto

– lei n.º 54 de 2018, de 6 de julho;

Envolvimento dos alunos em atividades promotoras das competências previstas no Perfil

do Aluno para o século XXI.

Envolvimento do Agrupamento no desenvolvimento de projetos e clubes que que

pretendem dar a resposta adequada a todos os alunos, contribuindo para a melhoria das

aprendizagens curriculares dos alunos e para a sua formação integral;

Participação do Agrupamento em concursos educacionais promotores do gosto pela

ciência e do exercício de uma cidadania ativa;

Aparecimento de práticas de formação ajustadas às necessidades e assentes em

dinâmicas de reflexão/experimentação ao nível da sala de aula, bem como o

desenvolvimento profissional dos docentes a partir da observação de aulas.

Adequada apropriação dos conceitos e das tipologias de trabalho (laboratorial, de campo,

experimental, investigativo, …) no âmbito do trabalho prático no ensino das ciências, a

partir da discussão teórica e do quadro de referência adotado;

Maior envolvimento e implicação das lideranças de topo e intermédias assim como a

valorização dessas estruturas;

Melhoria de resultados na avaliação externa;

Articulação e coerência entre os documentos reguladores (P.A.A, P.E.A, R.I).

Pontos fracos

Existência de algumas situações de indisciplina;

Horário dos cursos profissionais muito condensado que se reflete na ausência de tempos

escolares para os alunos desta oferta educativa desenvolverem outras atividades;

Abandono escolar em determinada oferta educativa (cursos profissionais);

Número de alunos com dificuldades ao nível da fala/ linguagem;

Atitudes/comportamentos adotados por alguns alunos nos espaços exteriores à sala de aula

associados à utilização de telemóveis, tablets e à gestão de afetos;

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Falta de empenho da Comunidade Educativa para a questão ambiental, nomeadamente a

separação de lixos e resíduos;

Número de alunos por turma em algumas situações;

Alguma resistência à mudança advinda de rápidas mudanças dos normativos legais;

Utilização, por vezes, de ferramentas tecnológicas que reproduzem as aulas expositivas;

Existência de algumas situações que carecem de ser melhoradas em contexto sala de aula

de forma a adequar as respetivas estratégias e metodologias de trabalho;

Falta de dinâmicas de auscultação e intervenção dos alunos na vida da escola;

Insuficiente orientação vocacional.

Ameaças

Baixa taxa de natalidade;

Fragilidade do tecido empresarial;

Sazonalidade do emprego;

Fraca empregabilidade para os alunos que terminam o ensino profissional;

Aumento da corrente migratória;

Elevado índice de envelhecimento;

Dispersão geográfica do concelho;

Baixo nível socioeconómico da comunidade educativa;

Rede de transportes reduzido quase às carreiras de transporte escolar;

Existência de situações pontuais de risco para as crianças e jovens do concelho;

Ausência de objetivos e ambições académicas por uma parte significativa de alunos e

encarregados de educação;

Diminuição da participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar dos

alunos, à medida que estes progridem de ciclo de ensino;

Dificuldade de organização dos pais e encarregados de educação, em termos associativos,

com um papel mais ativo e interventivo no plano de ação estratégico do Agrupamento;

Desvalorização da escola por parte de alguns membros da Comunidade Educativa;

Insuficiência de recursos humanos ao nível do pessoal não docente, em alguns

estabelecimentos de ensino;

Débil promoção de formação contínua do pessoal não docente;

Instabilidade na colocação de docentes na Escola Secundária de Resende;

Demora na substituição de docentes.

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Oportunidades

Ambiente natural em que as escolas estão inseridas;

Meio pequeno que facilita o conhecimento do contexto dos alunos;

Integração das Bibliotecas Escolares do Agrupamento na Rede Nacional de Bibliotecas

Escolares;

Estabelecimento de Parcerias estabelecidas com instituições de ensino superior; CRI;

entidades e empresas nacionais e locais.

Intervenção da Autarquia no domínio social e educacional;

Existência de uma rede de parcerias que permite melhorar o trabalho desenvolvido pelo

Agrupamento ao nível da prevenção e remediação do abandono, absentismo, e insucesso

escolares;

Boa articulação com a Autarquia no aproveitamento dos recursos, favorecendo a formação

integral dos alunos;

Integração do Agrupamento no programa TEIP;

Existência do PIICIE – Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar

complementar ao plano de melhoria TEIP;

Integração do AER na microrrede dos Agrupamentos de Escolas Dr. António da Natividade,

Sudeste de Baião, Tarouca e Resende.

Acompanhamento do trabalho desenvolvido e a desenvolver por parte das consultoras

externas da Universidade Católica Portuguesa, no âmbito do programa TEIP.

Participação do Agrupamento em vários projetos de cariz diversificado.

Trabalho articulado e concertado com o CEFOP LART no sentido de promover a formação

necessária ao Agrupamento e aos docentes, na medida do possível.

Identificação de problemas a resolver

a) Necessidade de uma Comunidade de Aprendizagem interventiva que permita alcançar, em

particular, os desígnios previstos no perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória e o

previsto no Decreto-Lei n.º 55 de 2018, 6 de julho.

b) Falhas na sustentabilização dos processos de ensino-aprendizagem e conquistas realizadas

pelos alunos com dificuldades, respeitando os seus ritmos de aprendizagem, de acordo com

o plasmado no Decreto-Lei n.º 54 de 2018, 6 de julho;

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c) Existência de contextos pouco estimulantes da oralidade das crianças em idades precoces.

d) Necessidade de melhoria da promoção da equidade e da igualdade de oportunidades para

todos os alunos tendo em consideração as características de cada aluno no sentido de

potenciar o seu desempenho escolar.

e) Ausência de hábitos de trabalho dos alunos do AER potenciado pelo contexto

socioeconómico onde vivem pelo uso inadequado das novas tecnologias.

f) Condições insuficientes para a promoção da diferenciação pedagógica.

g) Necessidade de melhoria na implementação de estratégias e metodologias que potenciem

as questões associadas à avaliação formativa, articulação vertical e horizontal, ao nível do

trabalho prático, experimental/laboratorial.

h) Necessidade de aperfeiçoamento de mecanismos promotores de desenvolvimento

profissional no contexto do Agrupamento com reflexos no trabalho a desenvolver em sala

de aula.

i) Existência de alguns focos de indisciplina.

j) Dificuldade em diminuir a taxa de abandono e absentismo escolares nos cursos

profissionais.

k) Desvalorização da escola por parte de alguns elementos da Comunidade Educativa.

l) Dificuldade de alguns pais e encarregados de educação no exercício da sua função

enquanto educadores.

m) Diminuição da participação ativa dos pais / encarregados de educação na vida escolar dos

alunos, à medida que estes progridem de ciclo de ensino;

n) Envolvimento e comprometimento dos alunos na vida da escola aquém do expectável.

Identificação das áreas de intervenção priorizadas

As áreas consideradas como de intervenção priorizada correspondem a três eixos de

intervenção:

Gestão curricular, numa lógica de autonomia e flexibilidade

Cultura de Escola e Lideranças Pedagógicas

Parcerias e Comunidade

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Projeto Educativo do AER Página 27 de 51

Áreas Objetivos Gerais Objetivos Específicos

Gestão Curricular,

numa lógica de

autonomia e

flexibilidade

Apoiar a melhoria das

aprendizagens.

Prevenir o abandono, o

absentismo e a indisciplina.

Promover o sucesso educativo.

Aumentar a qualidade do sucesso.

Garantir uma educação inclusiva e a equidade.

Proporcionar percursos educativos adequados.

Promover a assiduidade e a participação.

Promover ambientes promotores da realização de

aprendizagens.

Diminuir a taxa de abandono e absentismo escolar.

Diminuir o número de ocorrências disciplinares.

Promover dinâmicas que fomentem a participação

dos alunos na vida escolar.

Cultura de Escola e

Lideranças

Pedagógicas

Gerir e organizar para uma

escola melhor

Melhorar a eficiência da estrutura orgânica do

Agrupamento.

Definir circuitos de decisão que permitam melhorar

a gestão dos recursos existentes.

Promover uma monitorização sistemática das

práticas e resultados.

Instituir uma cultura reflexiva que promova a

melhoria das práticas.

Promover ações de capacitação dos diferentes

agentes educativos.

Fomentar o desenvolvimento profissional assente

no trabalho colaborativo e na partilha de práticas e

saberes.

Parcerias e

Comunidade

Valorização da imagem da

escola e do Agrupamento.

Envolver a Comunidade na

implementação do Projeto

Educativo do Agrupamento.

Aumentar a interação social com a comunidade.

Envolver a comunidade na dinâmica da escola.

Otimizar a gestão de recursos.

Potenciar o desenvolvimento das ações

desenvolvidas pelo Agrupamento.

Tabela XVIII – Objetivos para as áreas de intervenção priorizadas

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Metas

Domínio Ciclo/Prova/indicador Indicador

Classificação alcançada/ a alcançar

em…

2017/2018 (Ponto de partida)

2020/2021 (Meta (s) a

atingir)

1- Sucesso escolar na avaliação externa

3º CEB

Prova Português

A - Distância da taxa de sucesso para o valor nacional

-12,83% -12,80%

B – Distância da classificação média para o valor nacional

-0,24 -0,20

Prova Matemática

A - Distância da taxa de sucesso para o valor nacional

-10,63% -10,60%

B – Distância da classificação média para o valor nacional

-0,21 -0,20

Secundário

Exame Português

A - Distância da taxa de sucesso para o valor nacional

-19,72% - 15,00%

B – Distância da classificação média para o valor nacional

-1,26 -1,10

Exame Matemática

A - Distância da taxa de sucesso para o valor nacional

-30,24% -23,00%

B – Distância da classificação média para o valor nacional

-3,73 -2,50

Exame Filosofia

Distância da classificação média para o valor nacional

+1,07 0,00

Exame Francês

Distância da classificação média para o valor nacional

+1,89 0,00

Exame Geografia

Distância da classificação média para o valor nacional

-0,24 0,00

Exame Física e Química A

Distância da classificação média para o valor nacional

+1,27 0,00

Exame Biologia e Geologia

Distância da classificação média para o valor nacional

+1,24 0,00

Exame História

Distância da classificação média para o valor nacional

-3,34 -3,00

2 - Sucesso escolar na avaliação interna

1º CEB

A- Taxa de insucesso escolar 0,29% 1,50%

B- Percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas

87,97% 88,00%

2º CEB

A- Taxa de insucesso escolar 2,99% 3,00%

B- Percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas

76,24% 77,00%

3ºCEB A- Taxa de insucesso escolar

9,67% 10,00%

B- Percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas

53,78% 55,00%

Ensino Secundário A- Taxa de insucesso escolar

15,87% 16,00%

B- Percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas

77,39% 77,40%

2- Interrupção precoce do

percurso escolar (risco de

abandono)

2º CEB Taxa de interrupção precoce do percurso escolar

0,00% 0,00%

3º CEB Taxa de interrupção precoce do percurso escolar

0,57% 0,60%

Secundário Taxa de interrupção precoce do percurso escolar

4,11% 3,50%

4- Indisciplina Número de medidas disciplinares por aluno 0,09 0,08

Tabela XIX – Metas do PEA

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Ação estratégica

A definição da ação estratégica do presente Projeto Educativo do Agrupamento assenta no

seu contexto da ação educativa e no diagnóstico realizado, no sentido de potenciar os pontos fortes

e oportunidades e minimizar os pontos fracos e ameaças, através do envolvimento de toda a

Comunidade Educativa e do estabelecimento de parcerias que permitam rentabilizar recursos e

ações e efetuar um trabalho concertado e em rede, otimizando-se assim o trabalho desenvolvido por

todos os atores.

Não obstante do exposto, é de salientar a mudança expectável nas escolas no âmbito da

implementação do previsto no Decreto-Lei n.º 54, de 6 de julho de 2018 e do Decreto-Lei n.º 55 de

2018. Neste contexto, o Agrupamento pretende iniciar um percurso, este ano letivo de 2018-2019,

que será sujeito a monitorização e avaliação de forma a que o mesmo seja devidamente ajustado em

função da mudança que todos pretendemos que se realize em prol da melhoria da Educação.

Relativamente à implementação do regulamentado no Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho

é preocupação do Agrupamento a realização de uma abordagem integrada e contínua do percurso

escolar de cada aluno garantindo-lhe uma educação de qualidade ao longo da sua escolaridade

obrigatória. Subjacente ao desenvolvimento deste processo encontra-se a previsão de uma

sequencialização e dinâmica da intervenção, onde se observe a identificação e implementação de

medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão ao longo da escolaridade obrigatória, o

conhecimento de áreas curriculares específicas, a mobilização de recursos específicos que permitam

responder às necessidades educativas de todas e de cada uma das crianças e jovens ao longo do

percurso escolar, nas diferentes ofertas de educação e formação.

No que se refere à implementação do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, pretendendo o

Agrupamento iniciar as suas primeiras ações no âmbito da autonomia e flexibilidade curricular com

algum cuidado, este ano letivo, encaramos este desafio, preconizado no diploma legal anteriormente

referido, com otimismo, a acreditar na transformação da escola assente nos princípios que nele

subjazem. Contudo, sempre conscientes do contexto e das realidades, da complexidade e exigência

do desenvolvimento deste processo e da necessidade de um querer coletivo onde se evidencie o

envolvimento e comprometimento de toda uma Comunidade.

Já no início deste processo e para a vigência deste Projeto Educativo, sendo nosso desiderato

ser um Agrupamento verdadeiramente inclusivo, promotor de melhores aprendizagens para todos os

alunos, onde se operacionalizem as competências previstas no perfil do aluno com o intuito do

desenvolvimento dos alunos para o exercício de uma cidadania ativa e informada ao longo da vida,

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onde se realizem aprendizagens significativas que implicam uma gestão integrada do conhecimento,

onde se valorizem os saberes disciplinares, o trabalho interdisciplinar, a diversificação de

procedimentos e instrumentos de avaliação, a promoção de capacidades de pesquisa, relação e

análise, o domínio de técnicas de exposição e argumentação, a capacidade de trabalhar

cooperativamente e com autonomia, definimos um conjunto de ações com o objetivo claro de nos

permitir alcançar o que pretendemos, dando assim a resposta necessária e adequada a cada aluno e

a todos os alunos.

Simultaneamente e no cumprimento do previsto na legislação em vigor relativamente à

implementação das matrizes dos diferentes anos de escolaridade, é de realçar que face ao

anteriormente exposto, nos anos iniciais de ciclo, Cidadania e Desenvolvimento será uma disciplina

autónoma no 2ºCEB e 3ºCEB e assumirá um caráter transversal nos restantes ciclos de ensino. A este

respeito encontra-se elaborada e aprovada pelo Conselho Pedagógico, a Estratégia de Educação para

a Cidadania na escola do Agrupamento de Escolas de Resende.

Atualmente e com a ressalva de que o Agrupamento iniciou este processo apenas no atual

ano letivo, constituem prioridades e opções curriculares estruturantes do Agrupamento o plasmado

no artigo 19º do Decreto-Lei nº 55 de 2018, 6 de julho de 2018. Uma referência, em particular, à

organização dos horários das turmas no sentido de garantir o desenvolvimento dos domínios de

autonomia curricular, cuja designação atribuída é Laboratórios de aprendizagem. Ainda no âmbito do

currículo, o Agrupamento compromete-se a desenvolver um trabalho regulamentado pelas portarias

n.º 223-A/2018, de 3 de agosto e n.º 226-A/2018, de 7 de agosto.

A ação estratégica a implementar terá igualmente em consideração os princípios que subjazem ao

trabalho de natureza curricular a desenvolver, nomeadamente:

um perfil de base humanista;

educar ensinando para a consecução efetiva das aprendizagens;

incluir como requisito de educação;

contribuir para o desenvolvimento sustentável;

educar ensinando com coerência e flexibilidade;

agir com adaptabilidade e ousadia;

garantir a estabilidade;

valorizar o saber.

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Privilegiará as seguintes áreas de desenvolvimento e aquisição de competências:

linguagens e textos;

informação e comunicação;

raciocínio e resolução de problemas;

pensamento crítico e pensamento criativo;

relacionamento interpessoal;

autonomia e desenvolvimento pessoal;

bem-estar e saúde;

sensibilidade estética e artística;

saber técnico e tecnologias;

consciência e domínio do corpo.

Mas, fundamentalmente, que assente nas diretrizes que constam nos novos documentos

estruturantes do ME e diplomas legais e que implicam alterações de práticas pedagógicas e didáticas

de forma a adequar a globalidade da ação educativa às finalidades do perfil de competências dos

alunos. Não obstante de continuarmos a adotar práticas pedagógicas que se revelam eficazes, mas

adequando-as ao público-alvo a que se destinam.

Assim, pretendemos que a nossa ação estratégica contemple a:

• abordagem dos conteúdos de cada área do saber associando-os a situações e problemas presentes

no quotidiano da vida do aluno ou presentes no meio sociocultural e geográfico em que se insere,

recorrendo a materiais e recursos diversificados;

• organização do ensino prevendo a experimentação de técnicas, instrumentos e formas de trabalho

diversificados, promovendo intencionalmente, na sala de aula ou fora dela, atividades de

observação, questionamento da realidade e integração de saberes;

• organização e desenvolvimento de atividades cooperativas de aprendizagem, orientadas para a

integração e troca de saberes, a tomada de consciência de si, dos outros e do meio e a realização

de projetos intra ou extraescolares;

• organização do ensino prevendo a utilização crítica de fontes de informação diversas e das

tecnologias da informação e comunicação;

• promoção de modo sistemático e intencional, na sala de aula e fora dela, atividades que permitam

ao aluno fazer escolhas, confrontar pontos de vista, resolver problemas e tomar decisões com base

em valores;

• criação na escola de espaços e tempos para que os alunos intervenham livre e responsavelmente;

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• valorização, na avaliação das aprendizagens do aluno, o trabalho de livre iniciativa, incentivando a

intervenção positiva no meio escolar e na comunidade.

Ações de melhoria

A tabela que se segue apresenta uma síntese das ações que constituem o plano de ação

estratégica do Projeto Educativo, onde se identificam as parcerias associadas a cada uma delas. De

seguida, apresenta- se a caraterização de cada uma das referidas ações.

Designação da ação Eixo de Intervenção

Parcerias

Fazer diferente, aprender igual 1 Direção Geral da Educação - DGE

CRI

Ações de sucesso

educativo

Tertúlias literárias dialógicas 1 DGE; Associações locais; Universidade Sénior;

Associação de Estudantes da Escola Secundária

de Resende; Município de Resende; CIM-

Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa;

GIP/IEFP; Instituições de Ensino Superior

Associações de Pais e Encarregados de Educação

do Agrupamento

Grupos Interativos 1,3

Tertúlias pedagógicas dialógicas 1

Formação da Comunidade 2, 3

Modelo dialógico de prevenção

de conflitos

1

Participação da Comunidade 3

Gabinete de apoio ao aluno e à família

1,3

DGE; Município de Resende; CIM Tâmega e

Sousa; Comissão de Proteção de Crianças e

Jovens; Segurança Social; Centro de Saúde de

Resende; Equipa Multidisciplinar de Assessoria

aos Tribunais; Ministério Público; Instituto de

Reinserção Social; Rendimento Social de

Inserção; Rede Local de Intervenção Social;

Santa Casa da Misericórdia de Resende;

Associações, empresas e entidades locais

Partilhar para melhorar

1, 2

DGE; CEFOP LART – Centro de formação de

Professores das Escolas de Lamego, Armamar,

Resende e Tarouca; Instituições de Ensino

Superior; Município de Resende; CIM Tâmega e

Sousa; Microrrede de escolas TEIP

O futuro é hoje 1,3 Município de Resende; CIM Tâmega e Sousa

Criando pontes

3

Município de Resende; CIM Tâmega e Sousa;

Associações, empresas e entidades locais;

Associações de Pais e Encarregados de Educação

do Agrupamento.

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Designação da Ação Fazer diferente, aprender igual

Eixo de intervenção 1 - Gestão Curricular, numa lógica de autonomia e flexibilidade

Áreas Problema Necessidade de uma Comunidade de Aprendizagem interventiva que permita alcançar, em particular, os desígnios previstos no perfil do aluno à saída da

escolaridade obrigatória e o previsto no Decreto-Lei n.º 55 de 2018, 6 de julho.

Falhas na sustentabilização dos processos de ensino-aprendizagem e conquistas realizadas pelos alunos com dificuldades, respeitando os seus ritmos de

aprendizagem, de acordo com o plasmado no Decreto-Lei n.º 54 de 2018, 6 de julho;

Necessidade de melhoria da promoção da equidade e da igualdade de oportunidades para todos os alunos tendo em consideração as características de

cada aluno no sentido de potenciar o seu desempenho escolar.

Ausência de hábitos de trabalho dos alunos do AER potenciado pelo contexto socioeconómico onde vivem pelo uso inadequado das novas tecnologias.

Condições insuficientes para a promoção da diferenciação pedagógica.

Objetivos Específicos

da ação

Promover estratégias diferenciadas indutoras de sucesso educativo.

Aumentar a qualidade do sucesso.

Proporcionar percursos educativos adequados.

Descrição Esta ação assenta no princípio da diferenciação pedagógica e prevê a implementação de assessorias no 1º, 2º e 3º CEB. No 1º e 2º CEB, as assessorias

poderão ser dinamizadas na sala de aula ou num outro espaço, em função do perfil dos alunos e da turma, nas disciplinas de Português e Matemática. No

3º CEB serão dinamizadas na sala de aula, também nas mesmas disciplinas. No 2º e 3º CEB prevê-se 1bloco (2 tempos) de assessoria semanal, em cada

turma, em cada disciplina. Simultaneamente, será aplicada a metodologia Fénix nas turmas de 3º CEB que não usufruam de assessorias, isto é, são

constituídas turmas “ninho” que poderão ser de recuperação ou desenvolvimento, dependendo do entendimento dos respetivos Conselhos de Turma.

Funcionarão 2 blocos semanais (4 tempos) nas disciplinas de Português e Matemática. Paralelamente, no 3º CEB e três vezes por semana, alternadamente,

são dinamizadas as Sessões Mais Sucesso (SMS) nas disciplinas de Português, Inglês, Francês, Ciências Naturais; Físico-química, História, Geografia e

Matemática, aos últimos tempos. Estas sessões destinam-se a todos os alunos, em particular, aos alunos com mais dificuldades. Os professores das

diferentes disciplinas encontram-se em distintas salas de aula e são os alunos que selecionam o apoio da disciplina que pretendem em função das suas

necessidades. Cada apoio tem a duração total de 45min, sendo possível fracionar de acordo com o interesse manifestado pelo aluno.

A intervenção privilegiará os anos iniciais de ciclo.

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No Ensino Secundário, cursos científico - humanísticos, desenvolvem-se as Sessões Consolido e Aprendo mais (Ca+) em todas as disciplinas da componente

geral e específica, com exceção de Educação Física, e com maior reforço na situação das disciplinas de componente específica ou sujeitas a avaliação

externa. São formados 6 grupos de trabalho que trabalham em regime de rotatividade semanal, com a duração de 45min, nas disciplinas de componente

específica, salvaguardando que todos os alunos da turma poderão usufruir de um apoio semanal a cada uma dessas disciplinas. Nas disciplinas da

componente geral, as sessões Ca+ funcionam em regime de rotatividade, mas diferente da semanal. A organização anual das sessões Ca+ poderá variar em

função das indicações do OAL do respetivo ano, do resultado da autoavaliação do Agrupamento, bem como dos recursos disponíveis.

Semanalmente, encontram-se previstas reuniões de articulação disciplinar dos vários grupos de recrutamento no sentido de analisar o trabalho

desenvolvido na semana anterior e planificar o trabalho a desenvolver na semana seguinte. De salientar, a importância da articulação entre o professor

titular e o professor assessor/professor de apoio.

Público – alvo Alunos do 1º, 2º e 3º CEB; alunos do Ensino Secundário

Indicadores Taxa de sucesso nas disciplinas de Português e Matemática nos 1º CEB, com exceção do 1º ano de escolaridade; 2º e 3º CEB.

Taxa de sucesso nas disciplinas da componente geral e específica, com exceção de Educação Física, nos Cursos Científico Humanísticos.

Taxa da qualidade de sucesso associada às disciplinas de intervenção em todos os níveis de ensino.

Critérios de sucesso Manter ou melhorar a taxa de sucesso nas disciplinas de Português e Matemática nos 1º CEB, com exceção do 1º ano de escolaridade; 2º e 3º CEB.

Manter ou melhorar a taxa de sucesso nas disciplinas da componente geral e específica, com exceção de Educação Física, nos Cursos Científico

Humanísticos.

Melhorar em 5pp a taxa de qualidade de sucesso associada às disciplinas de intervenção em todos os níveis de ensino (aumento do número de

classificações de Bom e Muito Bom; aumento do número de níveis quatro e cinco; aumento das classificações compreendidas entre catorze e dezoito

valores, que em termos médios constituam uma melhoria no seu total)

Responsáveis Professores Paulo Oliveira; Alice Colaço; Teresa Marques; Berta Santos; Eduardo Pinto

Participantes Alunos e professores de todos os níveis de ensino do Agrupamento.

Cronograma setembro a junho dos anos letivos 2018-2019; 2019-2020; 2020-2021.

Monitorização e A ação será monitorizada trimestralmente pela equipa de monitorização e avaliação do Agrupamento, com a apresentação de 2 relatórios intercalares e um

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avaliação final.

De realçar que, semanalmente, e aquando das reuniões de articulação disciplinar também é realizada a monitorização da ação nas suas diferentes

vertentes.

Designação da Ação Ações de Sucesso Educativo

Eixo de intervenção 1- Gestão Curricular, numa lógica de autonomia e flexibilidade

2 - Cultura de Escola e Lideranças Pedagógicas

3 - Parcerias e Comunidade

Áreas Problema Existência de alguns focos de indisciplina.

Diminuição da participação ativa dos pais / encarregados de educação na vida escolar dos alunos, à medida que estes progridem de ciclo de ensino;

Existência de contextos pouco estimulantes da oralidade das crianças em idades precoces.

Condições insuficientes para a promoção da diferenciação pedagógica.

Necessidade de aperfeiçoamento de mecanismos promotores de desenvolvimento profissional no contexto do Agrupamento com reflexos no trabalho a

desenvolver em sala de aula.

Envolvimento e comprometimento dos alunos na vida da escola aquém do expetável.

Objetivos Específicos

da ação

Aumentar o número de professores participantes e voluntários nesta ação.

Construir uma Comunidade de Aprendizagem.

Envolver a Comunidade Educativa no quotidiano escolar dos alunos.

Melhorar a qualidade das aprendizagens realizadas.

Descrição Inspirado no projeto Includ_ed pretendem-se desenvolver no Agrupamento ações de êxito educativo, a saber:

Tertúlias Literárias dialógicas

Constituem uma atividade de leitura e co- construção do significado baseado na literatura clássica universal.

Os estudantes leem em casa algumas páginas acordadas e selecionam um parágrafo ou uma ideia para compartilhar.

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O professor dá a cada aluno um espaço para conversar e garante a inclusão de todas as vozes em um diálogo igualitário.

Esta prática é desenvolvida com uma periodicidade quinzenal.

Grupos interativos

Consistem numa forma de organização da sala de aula em grupos heterogêneos de alunos com um adulto voluntário em cada grupo.

O professor prepara quatro atividades de 15 minutos para os grupos e deverá atender às necessidades individuais de cada elemento do grupo. Os alunos

mudam a cada 15 minutos para uma nova atividade.

Os voluntários são elementos da comunidade com a função de facilitar as interações entre os alunos aquando da realização das atividades em grupo. No

trabalho desenvolvido em grupo, os alunos devem realizar as atividades dialogando e explicando uns aos outros o que se encontrar a pensar e a executar.

Esta prática é desenvolvida com uma periodicidade semanal e/ou quinzenal.

Tertúlias pedagógicas dialógicas

Compreendem a construção de conhecimento em conjunto sobre as melhores teorias educacionais, assente no saber da Comunidade Científica

Internacional.

Os professores aprendem coletivamente, de uma forma mais motivada, com base nas teorias que a Comunidade Científica Internacional apoia.

Formação da comunidade

Pretende abrir a escola às famílias para melhorar a sua educação instrumental.

As famílias propõem o que querem aprender e indicam o momento mais conveniente para esse efeito. Seguidamente, pessoas na comunidade e

voluntários são procurados para fornecer esta formação.

Normalmente, é formada uma comissão mista que é encarregada de organizar as várias formações.

As prioridades são as línguas, as TIC, a alfabetização e a Matemática.

Modelo dialógico de prevenção de conflitos

É um modelo que supera o modelo disciplinar e o mediador através do diálogo e participação de toda a comunidade. Pretende a criação de oportunidades

para o diálogo igualitário: assembleias, reuniões, espaços de sala de aula ...

Prevê-se a construção e criação de regras escolares em conjunto e a abordagem, através de diferentes áreas, da socialização preventiva da violência nos

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relacionamentos.

Participação da Comunidade

É uma forma de participação em que as famílias e outros agentes da comunidade se tornam parte das atividades de aprendizagem e contribuem para a

tomada de decisões.

Assim, famílias, voluntários e agentes sociais estão envolvidos nas atividades de aprendizagem da sala de aula através das ações de sucesso educativo.

Constituem ainda uma atividade desta ação, as bibliotecas tutoradas.

No âmbito desta ação pretende-se trabalhar concertada e articuladamente ao nível do previsto no PIICE, nomeadamente nas atividades Educar pel’Arte1 e

NEET2, no sentido de otimizar a gestão de recursos humanos e físicos e potenciar a ação do Agrupamento e das suas parcerias.

Público – alvo Alunos, professores, pais e encarregados de educação, famílias

Indicadores Número de professores participantes.

Número de voluntários.

Número de alunos que evidenciam claramente que melhoram as suas competências ao nível do raciocínio e resolução de problemas; pensamento crítico e

pensamento criativo; relacionamento interpessoal e autonomia e desenvolvimento pessoal.

Número de atividades desenvolvidas promotoras do envolvimento da Comunidade Educativa na vida da escola, no âmbito desta ação.

Critérios de sucesso Aumentar em 25pp o número de professores participantes.

Aumentar em 10pp, por ano e em média, o número de voluntários.

1 O objetivo desta atividade é promover competências transversais para o sucesso das aprendizagens e prevê um conjunto de atividades que estimulam e desenvolvem a imaginação e

o pensamento crítico, refinam habilidades cognitivas e criativas, essenciais para uma aprendizagem estimulante, significativa e promotora de sucesso escolar, a atividade a

implementar será a música. Os estabelecimentos de ensino do pré-escolar e 1º ciclo serão dotados com Kits de música para serem desenvolvidas atividades de expressão musical pelos

docentes da Academia de Música de Resende e os das Atividades de Enriquecimento Curricular

2 Esta atividade pretende criar ambientes diferentes e motivadores para jovens NEET (aqueles que não trabalham, não estudam e não se encontram em formação), com os objetivos

de os integrar e estimular. Sempre em articulação com os CLDS, GIP/IEFP, pretende-se fazer divulgação de iniciativas, por exemplo, de promoção de criação do próprio emprego, em

articulação com CLDS, GIP/IEFP em ambientes descontraídos e inovadores. Esta atividade prevê também a implementação de um Bootcamp anual, por município, com equipas de

20/25 elementos, no sentido de desenvolver as competências dos jovens NEET, através da criação de projetos. Articulação com empresas e projetos de inovação locais.

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60% dos alunos evidenciam claramente que melhoram as suas competências ao nível do raciocínio e resolução de problemas; pensamento crítico e

pensamento criativo; relacionamento interpessoal e autonomia e desenvolvimento pessoal.

Realizar, pelo menos, 5 atividades anuais promotoras do envolvimento da Comunidade Educativa na vida da escola.

Responsáveis Professor João Pedro Figueiredo

Participantes Elementos da Comunidade Educativa

Cronograma setembro a junho dos anos letivos 2018-2019; 2019-2020; 2020-2021.

Monitorização e

avaliação

A ação será monitorizada trimestralmente pela equipa de monitorização e avaliação do Agrupamento, com a apresentação de 2 relatórios intercalares e um

final.

Designação da Ação Gabinete de apoio ao aluno e à família - GAAF

Eixo de intervenção 1 - Gestão Curricular, numa lógica de autonomia e flexibilidade

Áreas Problema Existência de alguns focos de indisciplina.

Dificuldade em diminuir a taxa de abandono e absentismo escolares nos cursos profissionais.

Desvalorização da escola por parte de alguns elementos da Comunidade Educativa.

Dificuldade de alguns pais e encarregados de educação no exercício da sua função enquanto educadores.

Necessidade de melhoria da promoção da equidade e da igualdade de oportunidades para todos os alunos tendo em consideração as características de

cada aluno no sentido de potenciar o seu desempenho escolar.

Existência de contextos pouco estimulantes da oralidade das crianças em idades precoces.

Objetivos Específicos

da ação

Promover estratégias diferenciadas indutoras de sucesso.

Sensibilizar a família e os alunos para o cumprimento da escolaridade obrigatória.

Envolver as famílias no percurso escolar dos alunos.

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Desenvolver competências sociais e pessoais de forma a permitir aos/às alunos/as, famílias e docentes a aquisição de ferramentas que os/as vão ajudar na

resolução negociada de conflitos.

Proporcionar percursos educativos adequados.

Informar os encarregados de educação e alunos sobre a oferta educativa existente e respetivo referencial de emprego.

Reduzir o número de ocorrências de cariz disciplinar;

Reduzir as taxas de abandono escolar;

Reduzir as taxas de absentismo escolar;

Aumentar as taxas de sucesso escolar.

Reduzir o número de alunos com dificuldades ao nível da oralidade, em idades precoces.

Descrição Esta ação centra-se na dinamização de um espaço físico designado de Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF) que integra uma equipa

multidisciplinar da qual se destacam os seguintes técnicos: Técnica de Serviço Social, Técnica de Intervenção Local e Psicólogos. Sucintamente, os alunos em

situação de risco são encaminhados para o GAAF onde são sujeitos a um conjunto diversificado de atividades que visam contribuir para o desenvolvimento

do aluno, intervindo a nível social, psicológico e psicopedagógico ao longo do percurso escolar. Isto engloba a intervenção direta com os alunos, com as

famílias/ EE, com os professores (trabalho colaborativo e de consultadoria) e articulação com os diferentes agentes da comunidade.

Salienta-se o trabalho desenvolvido pelos técnicos, nomeadamente:

A Técnica de Serviço Social colabora com os órgãos da direção, administração e gestão no âmbito dos apoios socioeducativos; promove ações destinadas a

prevenir o abandono precoce e o absentismo sistemático; desenvolve ações de informação e sensibilização dos pais, encarregados de educação e da

comunidade em geral, relativamente às condicionantes socioeconómicas e culturais do desenvolvimento e da aprendizagem; apoia os alunos no processo

de desenvolvimento pessoal; realiza o levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim de propor as medidas educativas adequadas e

acompanha o desenvolvimento de projetos; colabora, na área da sua especialidade, com professores, pais ou encarregados de educação e outros agentes

educativos na perspetiva do aconselhamento psicossocial; propõe a articulação da sua atividade com as Autarquias e outros serviços especializados, em

particular nas áreas da saúde e segurança social, nomeadamente Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, Equipa Multidisciplinar de Assessoria aos

Tribunais, Ministério Público, Instituto de Reinserção Social, Rendimento Social de Inserção, Santa Casa da Misericórdia de Resende, Rede Local de

Intervenção Social, Centro de Saúde, etc., contribuindo para o correto diagnóstico e avaliação sócio-médico-educativa dos alunos em risco e participa no

planeamento das medidas de intervenção mais adequadas; promove o bem-estar e a saúde mental dos alunos e reduz o impacto dos problemas familiares

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a nível comportamental, social e emocional no desempenho escolar; desenvolve competências e atitudes parentais mais eficazes através do envolvimento

ativo da família na escola e promove a igualdade de oportunidades e a educação inclusiva.

A Técnica de Intervenção Local recebe as sinalizações dos jovens para a turma PIEF, elabora o diagnóstico sociofamiliar para efetuar a proposta de

intervenção sociofamiliar; elabora o Plano de Educação e Formação (PEF) em colaboração com o Diretor de Turma/Conselho de Turma; acompanha de

forma sistemática ao nível individual e sociofamiliar, articulando com os técnicos do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, Conselho de Turma, Órgãos da

Direção, Administração e Gestão, Santa Casa da Misericórdia, Serviços de Saúde, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, Equipa Multidisciplinar de

Assessoria aos Tribunais e Equipas da Direção Geral de Reinserção Social que apoiem e acompanhem os jovens e suas famílias; colabora na definição de

estratégias de trabalho da turma; privilegia o contacto frequente com os pais/encarregados de educação para que haja um maior envolvimento dos

mesmos na educação e formação dos seus educandos, mantendo-os informados, definindo estratégias de intervenção sempre que necessário, convidando-

os também a participar/colaborar em atividades do plano anual de atividades e noutras a realizar no espaço escolar; verifica a assiduidade dos alunos no

início de cada aula como estratégia de prevenção do absentismo e abandono escolar; está presente em sala de aula sempre que solicitada ou acompanha o

aluno, em gabinete, na realização de tarefas ou saídas de sala de aula; gere conflitos; participa ativamente em atividades e projetos definidos em equipa

técnico-pedagógica ou outras definidas no plano anual de atividades; acompanha os alunos, proporcionando sessões de orientação individual, social,

escolar e profissional; assegura a transição do aluno PIEF, para outros percursos educativos e/ou formativos e acompanhar os alunos após a certificação,

sempre que possível e necessário, por um período de até seis meses.

O Psicólogo intervém a três níveis: (1) universal, de cariz promocional e preventivo; (2) seletivo e focalizado; e (3) intensiva, de natureza remediativa.

Realiza consultoria psicológica em contexto educativo, a formação, a avaliação psicológica e psicopedagógica e o apoio e aconselhamento psicológico. No

que respeita, ao:

- Apoio psicológico e psicopedagógico: procede à avaliação global de situações relacionadas com dificuldades de aprendizagem, com dificuldades

comportamentais e relacionais através de processos de avaliação psicológica; colabora com educadores e professores, na identificação e análise das causas

de insucesso escolar prestando aconselhamento em função da situação; colabora na avaliação e intervenção multidisciplinar; colabora nos processos de

avaliação e definição de medidas de educação inclusiva ou outras respostas educativas.

- Apoio ao Desenvolvimento de Sistemas de Relações da Comunidade Educativa: colabora com os órgãos de direção, administração e gestão da escola

através da elaboração de projetos, de ações de consultadoria, elaboração de documentos e pareceres; articula a sua ação com outros serviços

especializados, de modo a contribuir para o diagnóstico, avaliação e intervenção de crianças e jovens; estabelece articulações com outros serviços de apoio

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socioeducativo necessários ao desenvolvimento e implementação de medidas de promoção do sucesso escolar; desenvolve e implementa ações de

formação, educação ou sensibilização dirigidas a docentes, discentes, pais / E.E.; proporciona o aconselhamento psicossocial a professores, pais e

encarregados de educação e outros agentes educativos através da realização de reuniões e da participação nos conselhos de turma; articula com outros

serviços e recursos da comunidade (Justiça, Segurança Social e Saúde) para promover o desenvolvimento integral dos alunos.

- Desenvolvimento Vocacional e da Carreira: ao longo do percurso académico dos alunos, desenvolve um conjunto de tarefas, nomeadamente: apoia os

alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade; fomenta a autonomia na pesquisa de informação; apoia a aquisição de competências de gestão

de carreira; realiza ações de informação sobre o sistema educativo e formativo e a oferta existente a nível nacional e comunitário; colabora na organização

e acompanhamento de visitas de estudo e de atividades de aproximação ao mercado de trabalho.

No âmbito desta ação pretende-se trabalhar concertada e articuladamente ao nível do previsto no PIICE, nomeadamente nas operações 1, 6 e 8 nas

atividades Dicas3, Conversa de Pais

4, Empreendedorismo e Cidadania

5 – “Não se nasce empreendedor. Aprende-se” e Equipa Promotora de Sucesso

6, no

3 A atividade DICAS (Diversidade, Inclusão, Complexidade, Autonomia, Solidariedade) contempla as seguintes fases:

_ “Pré-Sea” (Sinalização, Encaminhamento e Acompanhamento), e destina-se aos alunos do pré-escolar a partir dos 4 anos de idade, traduzindo-se no rastreio das aptidões e

competências adquiridas necessárias para os processos de aprendizagem, ou seja, o objetivo é identificar as possíveis lacunas no desenvolvimento que restrinjam o sucesso educativo

no sentido de orientar e esclarecer os educadores de infância para as reais competências e estados de desenvolvimento dos seus alunos e avaliar, diagnosticar, intervir/encaminhar

mais precocemente. A segunda fase, "SEA" (Sinalização, Encaminhamento e Acompanhamento), abrange todos os alunos do 1º ciclo até ao ensino secundário. De referir que nesta

fase, os Diretores de turma e os Professores sinalizam os alunos com dificuldades de aprendizagem ao Técnico de Psicologia, sendo que este faz os encaminhamentos necessários e

acompanha todo o processo, isto é, ocorre uma articulação direta e constante dos psicólogos com os docentes, famílias e Rede Social. Esta articulação promove um feedback

informativo entre serviços que permitem respostas mais profícuas e céleres, para além do constante acompanhamento. Por último, o “Orienta-te e Segue” (última fase do projeto),

contempla a orientação vocacional dirigida a alunos do 9º ano de escolaridade e uma orientação para a escola do futuro, numa perspetiva de prevenção do abandono e de incentivo à

progressão escolar para a conclusão da escolaridade obrigatória. Esta fase integra ainda a ação “Aprendiz por um dia”, através da qual os alunos do 9º ano têm a oportunidade de

passar um dia em contexto real de trabalho, de acordo com a profissão que gostariam de ter no futuro, tendo o acompanhamento de um profissional dessa área nas suas tarefas

quotidianas. No caso do Município de Resende, os alunos com melhor progressão escolar, sinalizados pelo DICAS, beneficiarão de um prémio não monetário, como a frequência na

Universidade Júnior.

4 Nesta atividade pretende-se fazer uma aproximação efetiva às famílias. Estas sessões temáticas com os Pais e Encarregados de Educação visam o aumento do envolvimento destes na

vida escolar dos filhos, através da dinamização de ações para pais sobre alimentação, bullying, a perda, sexualidade, adolescência, riscos do uso da internet/redes sociais, bem como

dos videojogos, entre outros temas; do desenvolvimento de ações conjuntas entre pais e filhos, por município, ao fim de semana (ex.: culinária, equitação, caminhadas com

piqueniques, …).

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sentido de otimizar a gestão de recursos humanos e físicos e potenciar a ação do Agrupamento e das suas parcerias.

Ainda no âmbito desta ação prevê-se a implementação de tutorias e de apoio tutorial específico.

Público – alvo Crianças da EPE; alunos sinalizados para o GAAF e respetivas famílias.

Indicadores Número de medidas corretivas / sancionatórias do 2.°CEB; do 3.°CEB; do ensino secundário regular e do ensino secundário profissional.

Número de alunos em absentismo no 2.°CEB; no 3.°CEB; do ensino secundário regular e do ensino secundário profissional.

Número de alunos em abandono no ensino secundário profissional.

Número de alunos, em acompanhamento, que melhoraram os resultados escolares.

Número de alunos, em acompanhamento, que melhoraram o comportamento.

Número de Pais/EE, dos alunos em acompanhamento, que colaboraram com a escola.

Número de alunos que revelavam dificuldades ao nível da oralidade em idades precoces e melhoraram o seu desempenho a este nível.

Critérios de sucesso Reduzir em 25% o número total de medidas corretivas/sancionatórias.

Reduzir em 25% a taxa de abandono escolar;

Reduzir em 30% as taxas de absentismo escolar;

Aumentar em 20% a taxa de sucesso escolar dos alunos em acompanhamento;

Aumentar em 15% o número de alunos, em acompanhamento, que melhoram o comportamento;

50% de Pais/EE, dos alunos em acompanhamento7colaboram com a escola.

5 Através desta atividade pretende-se trabalhar o espírito empreendedor dos alunos do 1º ciclo, 2º ciclo, 3º ciclo e ensino secundário. No ensino profissional será desenvolvido o

Programa de Empreendedorismo Jovem para o território do Tâmega e Sousa. O principal objetivo é estimular as suas ideias e capacidades criativas. Pretende-se que a par da

capacitação dos docentes para a educação para o empreendedorismo, sejam desenvolvidos e acompanhados projetos com os alunos. No final de cada ano serão selecionadas as ideias

mais criativas e os vencedores do concurso serão premiados (prémios não monetários).

6 Equipa Promotora de Sucesso - tem o objetivo de implementar o trabalho em rede e parceria, prevendo-se a criação de uma multidisciplinar municipal para dinamização,

acompanhamento, monitorização e avaliação das ações e projetos a desenvolver no âmbito do PIICIE-TS. Esta atividade prevê a criação de uma equipa multidisciplinar municipal

composta por um técnico de Psicologia e outro de Animação Sociocultural. Esta equipa irá, essencialmente, reforçar o apoio e acompanhamento dos alunos através das diferentes

atividades que integram as Operações do PIICIE-TS.

7 Participam nas reuniões para que são convocados, definem e implementam tarefas de forma concertada com a escola, participam em ações de capacitação.

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70% alunos sinalizados que revelam dificuldades na oralidade têm acompanhamento específico.

Responsáveis Professoras Irene Rebelo e Cidália Couto

Participantes Alunos, professores, técnicos e pais e encarregados de educação.

Cronograma setembro a junho dos anos letivos 2018-2019; 2019-2020; 2020-2021.

Monitorização e

avaliação

A ação será monitorizada trimestralmente pela equipa de monitorização e avaliação do Agrupamento, com a apresentação de 2 relatórios intercalares e um

final.

De realçar que, semanalmente, e aquando das reuniões de articulação disciplinar também é realizada a monitorização da ação nas suas diferentes

vertentes.

Designação da Ação Partilhar para melhorar

Eixo de intervenção 2 - Cultura de Escola e Lideranças Pedagógicas

Áreas Problema Existência de contextos pouco estimulantes da oralidade das crianças em idades precoces.

Condições insuficientes para a promoção da diferenciação pedagógica.

Necessidade de melhoria na implementação de estratégias e metodologias que potenciem as questões associadas à avaliação formativa, articulação vertical

e horizontal, ao nível do trabalho prático, experimental/laboratorial.

Necessidade de aperfeiçoamento de mecanismos promotores de desenvolvimento profissional no contexto do Agrupamento com reflexos no trabalho a

desenvolver em sala de aula.

Objetivos Específicos

da ação

Implementar um maior número de estratégias e metodologias ativas que potenciem as questões associadas à avaliação formativa, articulação vertical e

horizontal, ao nível do trabalho prático, experimental/laboratorial.

Criar condições que fomentem sucesso educativo.

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Promover momentos de desenvolvimento profissional no contexto do Agrupamento com reflexos no trabalho a desenvolver em sala de aula.

Descrição Esta ação consiste na preparação e planificação de aulas entre pares (aulas partilhadas), com a sua observação em contexto e respetiva análise, de acordo

com as necessidades dos docentes e com o intuito de potenciar implementação de estratégias e metodologias que potenciem as questões associadas à

avaliação formativa, articulação vertical e horizontal, ao nível do trabalho prático, experimental/laboratorial e o desenvolvimento profissional no contexto

do Agrupamento com reflexos no trabalho a desenvolver em sala de aula.

A preparação das aulas pode realizar-se nas reuniões de articulação atribuídas a todos os grupos de recrutamento docente, no Agrupamento. Estas aulas

podem ocorrer o número de vezes que os docentes entenderem. Contudo, prevê-se que, em pelo menos, numa aula por docente, para além dos

professores envolvidos, deverá estar o(s) Coordenador(es) dos respetivos Departamentos Curriculares. No final da aula, a análise da mesma é realizada por

todos os envolvidos e registada nos respetivos documentos.

Ainda, no âmbito desta ação prevê-se o desenvolvimento de ações de capacitação docente (ações de formação, oficinas de formação, seminários,

encontros de boas práticas, ações de curta duração… ) que permitam enriquecer as aulas partilhadas e outras aulas com reflexos na implementação de

práticas na sala de aula.

Neste contexto também se pretende trabalhar concertada e articuladamente com o CEFOP LART (Centro de Formação de Lamego, Armamar, Resende e

Tarouca) e ao nível das operações 5 e 7 previstas no PIICIE, através da realização das seguintes atividades: Encontros de Partilhas de Boas Práticas8, Treino

Intensivo Lideranças9 e Seminários Intermunicipais de Educação

10 .

8 Esta atividade é dirigida a toda a comunidade educativa intermunicipal, com recurso a conferência de um perito na área. Esta atividade intermunicipal ocorrerá durante um dia, uma

vez por ano.

9 Esta atividade acontecerá uma vez durante os 3 anos, no qual se pretende que durante 5 dias os Líderes Educativos experienciem estratégias e processos de formação das chefias,

através de atividades teóricas e práticas, indoor e outdoor. Estes verão as suas capacidades e competências a serem testadas em sessões de treino físico e psicológico, que visam o

reforço de aptidões da liderança, nomeadamente gestão do stress, gestão de conflitos e negociação, comunicação assertiva, planeamento e estratégia, entre outros. Esta atividade

terá um caráter intermunicipal.

10 Pretende-se a realização de um Seminário Intermunicipal por ano, no qual se pretende promover as iniciativas realizadas, medir o seu grau de sucesso, promover a reflexão sobre

questões que se colocam à educação no Território, bem como partilha de boas práticas, em articulação com os Seminários das Escolas TEIP. Esta atividade terá um caráter

intermunicipal.

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Público – alvo Professores

Indicadores Número de aulas partilhadas.

Taxa de docentes participantes.

Número de ações de capacitação desenvolvidas.

Taxa de satisfação de docentes relativa ao impacto desta ação no seu desenvolvimento profissional.

Taxa de reconhecimento dos alunos relativamente à melhoria da qualidade das aprendizagens realizadas nas aulas partilhadas.

Critérios de sucesso 2 aulas anuais, por docente, em que pelo menos uma é observada também pelo Coordenador de Departamento Curricular.

50% de docentes dos docentes do Agrupamento participam voluntariamente na ação.

2 ações de capacitação docente anuais (pelo menos) e que envolvam 80 % dos docentes do Agrupamento.

50% docentes manifestam a sua satisfação relativamente ao impacto desta ação no seu desenvolvimento profissional.

60% dos alunos reconhecem que qualidade das aprendizagens realizadas aumenta nas aulas partilhadas.

Responsáveis Coordenadores de Departamento Curricular: professores António Marques; Paulo Oliveira; Alfredo Ferreira; Anselmo Matos; Francisco Magalhães e Gina

Antas; professoras Ana Rodrigues; Anabela Silva; Sandra Silva.

Participantes Professores de todos os grupos de recrutamento do Agrupamento.

Cronograma setembro a junho dos anos letivos 2018-2019; 2019-2020; 2020-2021.

Monitorização e

avaliação

A ação será monitorizada trimestralmente pela equipa de monitorização e avaliação do Agrupamento, com a apresentação de 2 relatórios intercalares e um

final.

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Designação da Ação O futuro é hoje

Eixo de intervenção 1 - Gestão Curricular, numa lógica de autonomia e flexibilidade, 3- Parcerias e comunidade

Áreas Problema Necessidade de uma Comunidade de Aprendizagem interventiva que permita alcançar, em particular, os desígnios previstos no perfil do aluno à saída da

escolaridade obrigatória e o previsto no Decreto-Lei n.º 55 de 2018, 6 de julho.

Condições insuficientes para a promoção da diferenciação pedagógica.

Necessidade de melhoria na implementação de estratégias e metodologias que potenciem as questões associadas à avaliação formativa, articulação vertical

e horizontal, ao nível do trabalho prático, experimental/laboratorial.

Objetivos Específicos

da ação

Promover competências transversais para o sucesso das aprendizagens.

Promover a inovação pedagógica.

Melhorar a qualidade do ensino e das aprendizagens através de abordagens diferenciadoras e inovadoras ao nível das práticas educativas.

Descrição Esta ação do PEA visa implementar a ação Laboratórios de apoio ao ensino e à aprendizagem prevista na operação 4 do PIICIE. Neste contexto, pretende-se

dinamizar as seguintes atividades: Experimenta Ciências e Sala do Futuro.

Experimenta Ciências – No Ensino das Ciências no 1.º Ciclo do Ensino Básico, é necessário atribuir um papel de grande importância à experimentação,

sendo considerado fundamental para a melhoria da aprendizagem dos alunos, e uma condição essencial para o sucesso nesta área. A atividade

Experimenta Ciência pretende capacitar os professores em novas atividades experimentais, e estimular as crianças com a participação ativa na

construção/realização da atividade, para que estas aprendam e compreendam fenómenos, clarifiquem e/ou adquirem conceitos e entendam determinados

fenómenos que através da abstração ou verbalismo não seria possível, promovendo assim o sucesso educativo. Portanto, através deste projeto, pretende-

se que os alunos do 3º e 4º anos do 1º ciclo tenham um papel ativo na construção do seu próprio conhecimento, pelo que defendemos que se realizem

tarefas como manipular materiais, observar, medir e registar dados. Pretende-se, igualmente, que os alunos realizem tarefas mais complexas, como testar

hipóteses ou mesmo planear e executar experiências para investigar um fenómeno, no sentido de dar resposta a uma questão /problema relevante. Em

cada módulo, os alunos terão uma ficha onde são apresentadas as questões/desafios a responder e eventuais procedimentos, imprescindíveis para a

realização das tarefas. Algumas das tarefas solicitadas aos alunos podem ser escritas ou incluir a realização de simulações e/ou justificações a apresentar

oralmente ao monitor/professor que avalia, imediatamente, o desempenho do grupo. Consoante o módulo, as equipas podem fazer a mesma tarefa ou

podem estar divididas, em estações laboratoriais, com tarefas diferentes. As atividades experimentais serão realizadas, uma vez por mês (cerca de 2h) em

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cada turma participante, com a presença do professor e de um monitor, e os temas serão escolhidos na submissão das operações do plano, tendo por base

a oferta da entidade prestadora e da opção de temas dos Agrupamentos. A capacitação dos professores será realizada ao longo do ano, sobre as atividades

experimentais realizadas na sala de aula, incluindo uma formação teórica de enquadramento para dar autonomia plena ao professor. Preveem-se 25h,

podendo participar todos os professores das turmas envolvidas. Assim, pretende-se criar um reforço experimental regular e capacitar os professores para

assumirem novas atividades experimentais autonomamente. No fim de cada ano, o professor estará capacitado para executar e discutir as atividades (9

sessões de cerca de 2 horas em cada ano) e executá-las autonomamente.

Sala do Futuro – esta atividade pretende constituir-se como laboratório de aprendizagem, espaço de inovação, para professores e alunos, propício à

utilização de novas metodologias. Subentende-se a alteração do modelo pedagógico, com potencialidades no combate à desmotivação de alguns

estudantes, envolvendo-os em ambientes mais criativos, com resultados visíveis nas aprendizagens. Com cinco espaços de aprendizagem diferentes –

investigar, desenvolver, colaborar, criar e apresentar -, delimitados por cores, a sala está repleta de tecnologias que permitem aos alunos pesquisar

informação autonomamente e trabalhá-la, colaborando uns com os outros, até chegarem a uma apresentação final sobre o tema. Esta sala é composta pelo

seguinte equipamento: quadro interativo, ecrã interativo, mesa interativa, sistema de voto, mobiliário (cadeiras, mesas, sofás, puffs…) para 30 alunos,

tablets, carro de carregamento (tablets, portáteis,..), visualizador, câmara de filmar, robótica e impressora 3D. Esta atividade prevê ainda, a capacitação de

alunos e professores através da realização de workshops.

Público – alvo Alunos, Professores e Encarregados de Educação dos 1º/2º/3ºCEB e Ensino Secundário

Indicadores Percentagem de turmas do 3º e 4º anos envolvidas na atividade Experimenta Ciência.

Número de turmas que utilizam, pelo menos, uma vez por mês, a sala de aula de futuro.

Percentagem de professores que recebem capacitação para trabalhar na sala de aula de futuro.

Percentagem de alunos que reconhecem o impacto da metodologia desenvolvida na sala de aula de futuro nas aprendizagens realizadas.

Critérios de sucesso 100% das turmas do 3º e 4º ano estão envolvidas na atividade Experimenta Ciência.

30 turmas utilizam, pelo menos uma vez, a sala de aula de futuro.

70% dos professores recebem capacitação para trabalhar na sala de aula de futuro.

90% dos alunos reconhecem o impacto da metodologia desenvolvida na sala de aula de futuro nas aprendizagens realizadas.

Responsáveis Coordenadores de Departamento Curricular da Educação Pré-escolar e 1º CEB e representantes de grupo disciplinar dos restantes grupos de recrutamento

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do Agrupamento.

Participantes Alunos e professores do Agrupamento

Cronograma setembro a junho dos anos letivos 2018-2019; 2019-2020; 2020-2021.

Monitorização e

avaliação

A ação será monitorizada trimestralmente pela equipa de monitorização e avaliação do Agrupamento, com a apresentação de 2 relatórios intercalares e um

final.

Designação da Ação Criando pontes

Eixo de intervenção 3 – Parcerias e Comunidade

Áreas Problema Desvalorização da escola por parte de alguns elementos da Comunidade Educativa.

Dificuldade de alguns pais e encarregados de educação no exercício da sua função enquanto educadores.

Diminuição da participação ativa dos pais / encarregados de educação na vida escolar dos alunos, à medida que estes progridem de ciclo de ensino;

Objetivos Específicos

da ação

Implementar trabalho em rede e parceria, tendo também como destinatários os pais e encarregados de educação.

Descrição Implementação, em parceria com o município/CIM, a operação 8 do PIICIE - Equipa Promotora de Sucesso que prevê a criação de uma equipa

multidisciplinar municipal, constituída por dois técnicos na área da Psicologia e Animação Sociocultural, para dinamização, acompanhamento,

monitorização e avaliação das ações e projetos a desenvolver no âmbito do PIICIE-TS.

Estabelecimento de parcerias com entidades locais e nacionais que permitam contribuir para a missão do Agrupamento, nomeadamente e no que respeita

à formação em contexto de trabalho dos alunos; desenvolvimento de competências ao nível da Educação para a Cidadania, dinamização de atividades que

fomentem o aprender em contexto e o gosto pelo aprender.

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Desenvolvimento de trabalho em parceria de sensibilização que o envolvimento do pais na motivação dos seus educandos para o cumprimento dos deveres

de assiduidade e do cumprimento da escolaridade obrigatória.

Público – alvo Crianças e alunos do 1º/2º/3ºCEB e Ensino Secundário

Indicadores Número de pais/encarregados de educação que participam nas reuniões convocadas pela escola no 3º CEB e Ensino Secundário.

Número de pais/encarregados de educação que se envolvem em atividades nas escolas direta ou indiretamente.

Número de pais/encarregados de educação convidados que participam em ações de sensibilização promovidas no âmbito das parcerias.

Critérios de sucesso 50% dos pais/encarregados de educação do 3ºCEB e Ensino Secundário participam nas reuniões convocadas pela escola.

30% de pais/encarregados de educação que se envolvem em atividades nas escolas direta ou indiretamente.

30% de pais/encarregados de educação convidados que participam em ações de sensibilização promovidas no âmbito das parcerias.

Responsáveis Direção do Agrupamento de Escolas de Resende e Diretores de Turma.

Parceiros do Agrupamento.

Participantes Entidades parceiras e o Agrupamento

Cronograma setembro a junho dos anos letivos 2018-2019; 2019-2020; 2020-2021.

Monitorização e

avaliação

A ação será monitorizada trimestralmente pela equipa de monitorização e avaliação do Agrupamento, com a apresentação de 2 relatórios intercalares e um

final.

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Monitorização e avaliação

O Projeto Educativo de Agrupamento deve ser sujeito a uma avaliação sistemática, de forma

a compreender os problemas e perspetivar um contínuo aperfeiçoamento das práticas, definindo ou

reajustando estratégias de melhoria que se afigurem necessárias, em tempo útil. Esta avaliação deve

ser contínua e participada, realizada por uma equipa - GEMA (Gabinete de Estudos Monitorização e

avaliação), constituída por elementos da Comunidade Educativa e professores dos diferentes ciclos

de ensino. Prevê-se a entrega de dois relatórios intercalares trimestrais e um relatório final de

autoavaliação. Os relatórios resultarão do tratamento de dados adquiridos junto da Comunidade, ao

longo do ano, e serão analisados pelos órgãos e estruturas do Agrupamento e sujeitos à aprovação

do Conselho Geral.

Compete ao GEMA, construir/melhorar os instrumentos julgados pertinentes para a recolha

da informação e proceder ao tratamento e divulgação dos dados obtidos, no sentido de otimizar o

acompanhamento e avaliação do trabalho desenvolvido no Agrupamento.

Assim, a avaliação terá como finalidades:

planeamento e tomada de decisões;

reflexão e regulação das práticas;

recomendações e reorientação da ação;

investigação-ação orientada para a mudança.

Cada ação será avaliada com instrumentos técnicos próprios, de leitura adequada aos

destinatários e pouco extensos, a ser lançados em períodos a definir no início de cada ano letivo:

entrevistas semiestruturadas;

listas de verificação;

registos de informação;

grelhas de observação dos contextos de intervenção selecionados;

registos de participação e assiduidade;

inquéritos de avaliação de satisfação.

O acompanhamento da execução do projeto deverá assegurar:

a articulação entre as ações e os objetivos;

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a operacionalização do plano plurianual de atividades;

a avaliação dos impactos a nível dos destinatários e participantes da comunidade escolar e

do território educativo;

a eficiência na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros;

a atualização de bases de dados, tratamento de informação recolhida e análise documental;

a divulgação das ações e seus resultados através de vários meios.

Divulgação e Comunicação

No que respeita à estratégia de divulgação e comunicação, esta assentará, essencialmente, nas novas

tecnologias da informação e comunicação. A página oficial do AER e a revista AEResende irão

constituir os principais instrumentos/ferramentas de divulgação e comunicação, bem como a

plataforma interna Office 365.

Resende, 23 de novembro de 2018