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Projeto Educativo 2016-2019
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Conteúdo Introdução ................................................................................................................................... 3
I – Diagnóstico Estratégico: Análise interna e externa .............................................................. 5
1 – Identidade e Cultura da Instituição ................................................................................... 5
1.1- A Congregação das Irmãs de São José de Cluny ......................................................... 5
1.2 – Pedagogia Cluny ........................................................................................................ 6
1.3 – Breve historial do Colégio de S. Francisco Xavier .................................................... 6
2 – Caraterização do meio ...................................................................................................... 7
3 – Caraterização física do Colégio ...................................................................................... 11
4 – Recursos materiais .......................................................................................................... 12
5 – Recursos financeiros ....................................................................................................... 13
6 – Recursos humanos .......................................................................................................... 13
6.1 – Alunos ...................................................................................................................... 13
6.2 – Docentes ................................................................................................................... 13
6.3 – Não Docentes ........................................................................................................... 14
7 – Funcionamento global do Colégio .................................................................................. 15
7.1 – Organigrama ............................................................. Erro! Marcador não definido.
7.2 – Órgãos e conselhos ...................................................................................................... 15
7.3 – Órgãos e conselhos existentes ..................................................................................... 15
7.4 – Conselho de Direção .................................................................................................... 16
7.5 – Conselho pastoral/cultural/artístico ............................................................................. 16
7.6 – Associação de Pais....................................................................................................... 17
II – A construção da missão e da visão .................................................................................... 18
1 – Princípio.......................................................................................................................... 18
III – Formulação e hierarquização dos objetivos ..................................................................... 20
1 – Objetivos ......................................................................................................................... 21
IV – Metas e indicadores de verificação .................................................................................. 27
V – Avaliação ........................................................................................................................... 30
VI – Divulgação do Projeto Educativo .................................................................................... 30
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“A autonomia da escola concretiza-se na elaboração de um projecto educativo próprio,
constituído e executado de forma participada, dentro de princípios de responsabilização dos
vários intervenientes na vida escolar e de adequação a características e recursos da escola e
às solicitações e apoios da comunidade em que se insere”.
(Preâmbulo do Dec. Lei nº43/89, de 3 de Fevereiro)
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Introdução
No contexto sociocultural em que vivemos, somos frequentemente confrontados com a
necessidade de estabelecermos metas e objetivos, de determinarmos métodos e estratégias que
otimizem as nossas respostas face às exigências quotidianas. Também a educação requer a
elaboração de projetos capazes de direcionar forças e recursos que nos permitam responder
aos desafios e incertezas do nosso tempo.
O Projeto Educativo constitui-se como um dos instrumentos fundamentais de resposta
e desenvolvimento educacional. Um processo e produto dinâmico que integra o nosso
percurso de Centro Educativo, perfilhando a sua ideia de futuro. Trata-se de um documento de
compromisso e projeção das linhas orientadoras da ação educativa.
Retratando a nossa identidade pedagógica, a nossa conceção e visão de educação,
oriundas da vida e obra de Ana Maria Javouhey, o Projeto Educativo abre-nos ao futuro e
apresenta-nos com um rosto filosófico e pedagógico próprio.
Mais do que falar da educação, tema nunca esgotado, pretendemos com o Projeto
Educativo expressar como, para nós, ela se concretiza e em que sentido se deve processar. De
certa forma, delineamos, através dele, os traços fundamentais da nossa maneira de educar.
A fim de facultar uma melhor compreensão do nosso Projeto, optámos por compendiá-
-lo em diferentes partes. O primeiro capítulo deste projeto diz respeito ao diagnóstico
estratégico, que contempla uma análise interna e externa da instituição.
No segundo capítulo, concebemos a nossa visão e missão educativas, tratando-se de
uma descrição geral dos princípios e valores que nos orientam na sua aplicação.
O terceiro capítulo é dedicado à formulação dos objetivos, onde se enunciam os
objetivos centrais e os objetivos estratégicos.
No quarto capítulo, definimos as metas e indicadores de verificação, de modo a
concretizarmos os objetivos a atingir pelo projeto.
O quinto capítulo é dedicado à avaliação do projeto e visa medir o grau de realização
das ações, medidas e atividades, de forma a reajustar alguns objetivos e metas.
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No sexto e último capítulo, estabelecem-se as estratégias de divulgação do projeto, de
modo a apresentá-lo e promovê-lo junto dos diferentes elementos da comunidade educativa.
Cientes de que traduzir um património cultural e educativo, partilhado ao longo das
nossas vidas e histórias, não é uma missão fácil, assumimos os limites deste documento, que
não esgota o acervo de uma experiência quase secular. Deste modo, pensamos que este
Projeto Educativo não poderá ser concebido senão como o início de um novo processo
autorregulador, uma tarefa inacabada a ser retomada e desenvolvida no decurso dos anos,
numa linha de abertura e inovação.
O Projeto Educativo do Colégio de São Francisco Xavier para os próximos 3 anos
letivos sustenta e fundamenta o nosso desejo de que todos os membros da comunidade
educativa sejam intervenientes ativos na vida que se promove e se desenvolve no dia-a-dia.
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I – Diagnóstico Estratégico: Análise interna e externa
1 – Identidade e Cultura da Instituição
1.1- A Congregação das Irmãs de São José de Cluny
O Colégio de S. Francisco Xavier pertence a Congregação das Irmãs de S. José de
Cluny.
A Congregação das Irmãs de S. José de Cluny nasceu em França. Foi fundada em
1807 pela Bem-aventurada Ana Maria Javouhey.
Ana Maria Javouhey nasceu a 10 de novembro de 1779, em Jallange – França. Foi
batizada no dia seguinte, festa de S. Martinho, na Igreja de Seurre. O dia do Batismo sempre
foi considerado por Ana Maria como o dia do seu aniversário. Por esse motivo uma das
grandes festas da Congregação e da Comunidade Educativa é o dia 11 de novembro.
Depois de uma intensa procura da Vontade de Deus a seu respeito, funda a
Congregação de S. José a 12 de maio de 1807. Em 1812 abriu o 1º Noviciado em Cluny e a
Congregação passou a chamar-se Congregação das Irmãs de S. José de Cluny.
Rapidamente se expande em França ao serviço da Educação dos mais pobres,
implementando novos métodos pedagógicos, que foram de grande sucesso para a época.
A partir de 1817, iniciou-se a expansão da Congregação para fora das fronteiras da
França. E assim dá corpo à sua verdadeira Missão de ser uma Congregação Missionária
espalhada pelos cinco continentes.
Em 1891, abriu-se em Lisboa o primeiro estabelecimento de Ensino, o Colégio de S.
Patrício. Foi a “Casa – Mãe” do Instituto em Portugal. Outras fundações se sucederam até
que, em 1910, com a implantação da República, tiveram de abandonar o País todas as
Congregações Religiosas.
Passados 11 anos, em 1921, a Superiora Geral recebe pedidos insistentes da parte dos
Bispos portugueses para se abrir um noviciado em Portugal. No ano seguinte, após várias
diligências levadas a cabo pela Madre Catarina d’Ornellas, antiga dama de honor da Rainha
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D. Amélia, que também pedira a presença das Irmãs em Portugal, foi inaugurada uma
comunidade em Anadia e aí se iniciava o Noviciado com 5 jovens.
Entre 1922 e 1966 abriram-se 20 comunidades. Atualmente, a Província Portuguesa é
constituída por 26 comunidades num total de 232 Irmãs que, seguindo o Carisma confiado à
fundadora, realiza a obra de Deus nos vários setores das suas atividades: Educação, Pastoral
Paroquial, Solidariedade Social, Saúde, Idosos. A ação evangelizadora da Congregação atinge
crianças, jovens e adultos.
1.2 – Pedagogia Cluny
As conceções de escola de Ana Maria Javouhey são o cerne da educação Cluny. Esta
visão educativa recebe o seu cunho da personalidade forte da fundadora, sempre fiel, criativa
e religiosa, feita a partir da experiência e radicada na história, normativa e hierarquizada,
interdependente entre os níveis religioso, científico, artístico e escolar. É ainda uma pedagogia
de discernimento em diálogo, modelada pelas circunstâncias e inserida na vida humanista e
cristã.
Esta pedagogia é essencialmente religiosa, porque Deus é o fundamento da construção
do edifício pedagógico e humanista, uma vez que aposta no homem e nas suas múltiplas
possibilidades de manifestação e de ação.
É uma pedagogia fiel e criativa, porque fiel às fontes e à pessoa de Ana Maria, no
seguimento de Jesus Cristo, e criativa, porque tem sabido gerir com sabedoria e equilíbrio a
sua adaptabilidade à modernidade. “Sede do vosso tempo” – legado de Ana Maria à
Congregação.
1.3 – Breve historial do Colégio de S. Francisco Xavier
O Colégio de S. Francisco Xavier, em Ponta Delgada – Açores, com o alvará nº 893,
de 24 de setembro de 1946, é propriedade da Congregação das Irmãs de S. José de Cluny
fundada em França, em 1807 por Ana Maria Javouhey.
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É uma Escola Católica dirigido pelas irmãs da Congregação de S. José de Cluny que
tem como objetivo a formação integral do Homem em todas as suas dimensões, de forma a
torná-lo capaz de se inserir nas estruturas sociais, dinamizando a sua humanização.
É uma instituição ao serviço da educação, a qual tem por fio condutor a pedagogia
Cluny, que assenta na pessoa, na personalidade e na visão educativa da sua Fundadora.
O Colégio de S. Francisco Xavier foi fundado a 6 de fevereiro de 1893, em Ponta
Delgada, instalando-se inicialmente na atual Escola Roberto Ivens, passando em 1932 para o
atual Hotel de S. Pedro e em 1943 para o Convento da Esperança.
Com o aumento progressivo de alunas tornou-se necessário construir um novo
edifício, O Novo Colégio foi inaugurado em 1958,e funciona atualmente na Rua Agostinho
Pacheco.
Desde então, o edifício tem sofrido algumas alterações, como a Capela em 1963; mais
tarde o bloco B e, posteriormente, o atual Ginásio.
Atualmente, o Colégio integra 384 alunos em coeducação com três salas da creche,
quatro salas de Pré-escolar e doze salas de 1º Ciclo e duas salas de 2º Ciclo (5º Ano).
Para responder às necessidades que vão surgindo ao longo dos anos, o Colégio tem
procurado investir em diversas áreas, nomeadamente a nível tecnológico (quadros interativos,
formação de docentes…), remodelação de espaços (pinturas de salas, rampas para crianças
com dificuldades motoras…), material lúdico, entre outros, a fim de melhorar as condições de
trabalho quer para os alunos, quer para os professores.
2 – Caraterização do meio
O Colégio S. Francisco Xavier situa-se na cidade de Ponta Delgada, ilha de São
Miguel, do Grupo Oriental do Arquipélago dos Açores, onde se encontra sedeado o Governo
Regional.
A cidade de Ponta Delgada é plana, retangular com um comprimento de cerca de 3 km
desenvolvendo-se paralelamente à linda da baía natural sobre a qual se debruça, adaptando-se
às inflexões e acidentes da costa.
Está situada na costa meridional da ilha, em frente à enseada delimitada pela Ponta
Galera e pela Ponta Delgada, que lhe deu nome. A cidade está atualmente dividida em três
freguesias: S. José, S. Pedro e S. Sebastião. O feriado municipal é na 2ª feira seguinte ao
Domingo dedicado às festividades do Senhor Santo Cristo dos Milagres.
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Ponta Delgada foi fundada no início da segunda metade do séc. XV, tendo sido
elevada a vila em 1501. Após o terramoto de 1522, que destruiu Vila Franca do Campo, foi
designada capital da ilha, sendo considerada cidade a partir de 1546. É o primeiro centro
comercial e industrial do arquipélago. Com o incremento das infraestruturas de comunicação
(aeroporto de Ponta Delgada e porto comercial), constitui um polo privilegiado de relações
inter-regionais e internacionais dos Açores.
O concelho de Ponta Delgada é o concelho mais populoso da Região Autónoma dos
Açores. Com aproximadamente 62.000 habitantes, dos quais 20.000 nas freguesias urbanas de
S. Sebastião, S. Pedro e S. José. Possui uma área de 231.92 Km2 e compõe-se por 23
freguesias: Arrifes, Bretanha, Candelária, Covoada, Fajã de Baixo, Fajã de Cima, Fenais da
Luz, Feteiras, Ginetes, Livramento, Matriz, S. Pedro, S. Sebastião, Mosteiros, Relva, Capelas,
Remédios, Santa Bárbara, Santo António, S. José, S. Roque, S. Vicente Ferreira, Sete Cidades
e Santa Clara.
A nível arquitetónico, a cidade é um reflexo da amálgama de estilos, conceções e
urbanísticas que vigoram ao longo da sua existência. Com efeito, Ponta Delgada e zonas
limítrofes apresentam notáveis edifícios, monumentos históricos, jardins públicos e privados
com grande valor patrimonial e de beleza ímpar.
A freguesia de S. José conta com dois dos mais importantes e simbólicos monumentos
até hoje edificados nesta cidade, sendo o primeiro deles, o Monumento da Autonomia, situado
mesmo à entrada de S. José, junto da Rotunda Príncipe do Mónaco. A sua construção
simboliza a autonomia das 9 ilhas dos Açores. O segundo monumento refere-se ao emigrante,
que significa a prova do amor da terra mãe pelo filho ausente.
A freguesia de S. José é dotada de espaços verdes, onde se destaca o Jardim António
Borges, plantado no século XIX, por este importante botânico micaelense. Constitui de facto
um local rico e exuberante da natureza que cativa o interesse de quem o visita, situando-se a
escassos metros do Colégio de São Francisco Xavier. O Jardim Sena de Freitas, situado perto
do Palácio da Conceição, é outro dos espaços verdes da freguesia de S. José muito procurado
como lugar de lazer.
Os espaços públicos envolventes às instalações, também são visitados e explorados
para um maior enriquecimento cultural e social dos nossos alunos.
Ponta Delgada tem vindo a afirmar-se em termos culturais num processo de impacto
crescente que não dispensa, antes requisita o contributo de todos, seja ao nível da
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organização, por parte de entidades públicas, seja ao nível da participação nesses eventos, por
parte da própria população em geral.
É essencialmente nas escolas que são desenvolvidas as mais diversas atividades
culturais da população escolar, uma vez que neste concelho, e em especial na zona urbana,
aglomeram-se um maior número de escolas de diferentes níveis de ensino e diversas
instituições de apoio e desenvolvimento cultural.
Como principais recursos educativos, podemos considerar os diversos Jardins-de-
infância, Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico da rede pública, as instituições particulares e
de solidariedade social, as Escolas do 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário, a
Universidade dos Açores e a Escola Superior de Enfermagem. Para os alunos que pretendem
uma formação via profissional, poderão recorrer à Escola Profissional de Capelas, Escola
Profissional da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, EPROSEC, ENTA,
Escola de Hotelaria, entre outras.
Em relação aos recursos culturais podemos referir algumas instituições,
nomeadamente: Conservatório de Ponta Delgada, Academia de Artes, Casa de Cultura e da
Juventude de Ponta Delgada, Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada, Museu Carlos
Machado, Escola de Dança Clássica e Moderna, Grupos de Folclore, Teatro e Associações
Desportivas.
No que diz respeito à situação económica do Conselho de Ponta Delgada, este
apresenta importantes condicionalismos de desenvolvimento que no essencial, resultam das
características geográficas e socioeconómicas.
As suas estruturas socioeconómicas assentam em boa parte, nos sectores primário e
secundário, para além da atividade terciária que tem vindo a revelar-se significativa,
sobretudo na zona urbana onde estão concentrados o comércio e os serviços públicos e
privados. É de salientar entre os pontos fortes do Concelho que, a atual Presidência Regional
e parte dos seus órgãos de Governo têm sede em Ponta Delgada. É considerado o mais
importante polo de concentração do poder económico, financeiro, industrial e comercial do
Arquipélago dos Açores.
O desenvolvimento de atividades terciárias, nomeadamente, os serviços urbanos, o seu
poder político-administrativo e cultural, bem como o dinamismo que o concelho tem
revelado, podem caracterizá-lo como um meio capaz de albergar as novas atividades
económicas e de satisfazer as exigências e aspirações pessoais e coletivas do cidadão do
futuro.
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O envolvimento dos alunos no conhecimento do seu meio envolvente permite
construir uma base de dados através da exploração de histórias/lendas e acontecimentos
históricos; estudo de poesia, prosa e cantigas de autores locais (sobre temáticas locais); registo
de hábitos e costumes conservados e/ou recordados pelas famílias (educação, convivência
social e lazer); estudo das ocupações profissionais, gastronomia; estudo da agricultura, entre
outros.
A Aprendizagem contextualizada do meio é uma mais-valia para a aprendizagem de
determinados conteúdos como ir ao Jardim António Borges para estudar os vários tipos de
plantas; ir ao hipermercado identificar os produtos naturais, conservados, congelados; ir à
Biblioteca Pública (área juvenil) para conhecer o fascínio do mundo da leitura, visualizar
filmes, assistir a peças de teatro.
O aproveitamento das potencialidades do meio envolvente permite enriquecer as
práticas pedagógicas bem como, para obtenção de parcerias científicas, financeiras e culturais
como a visita a uma quinta ecológica, fábricas, museu e ajuda para os transportes entre outros.
Esta relação com o meio/comunidade é bilateral, isto é, desenvolve-se atividades a
pedido de entidades como a participação no Corso de Carnaval, nas comemorações do Dia do
Pai, da Primavera, da Criança, em campanhas de Solidariedade Social e outros eventos
promovidos pela da Câmara Municipal de Ponta Delgada.
Para a realização de algumas destas atividades os professores têm o apoio das
autarquias, associações e instituições.
Há também que referir que as alterações que ocorrem no seio da estrutura familiar, o
número crescente de famílias monoparentais, a desestruturação da família, o aumento do
número de mulheres empregadas, a maior exigência no mundo do trabalho e o afastamento
geográfico em relação à residência e ao local de trabalho são fatores que contribuem para um
menor acompanhamento dos pais, no processo educativo dos filhos, remetendo para a escola
toda a responsabilidade de estruturar, implementar e desenvolver ações de carácter educativo
e social.
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3 – Caracterização física do Colégio
O colégio é composto por dois blocos (A e B), um ginásio, espaços exteriores e um
parque de estacionamento.
O Bloco B é constituído por dois pisos. No 1º piso fica situada a receção, secretaria,
sala de visitas, sala de espera do Pré-Escolar, gabinete da Diretora, bar, sala de catequese, sala
de lanche, sala de professores, três salas da Creche, casa de banho de apoio à Creche,
fraldário, recreio coberto para a Creche apetrechado com material lúdico adequado à faixa
etária, gabinete de enfermagem, duas casas de banho para adultos, 2 blocos de casas de banho
para meninas e meninos do Pré-Escolar, arrecadações, recreio coberto (local onde os alunos
do 1º e 2º ciclos se concentram para a entrada e saída das aulas), sala de música, sala de apoio
ao material de música, bloco de casas de banho para as meninas do 1º e 2º ciclos, bloco de
casas de banho para os meninos do 1º e 2º ciclos, uma casa de banho para deficientes, dois
refeitórios com uma cozinha devidamente apetrechada, sendo as refeições fornecidas ao
colégio por uma empresa privada, a ITAU. Fazem ainda parte deste bloco a sala de espera dos
alunos e, como instituição religiosa que é, possui ainda uma capela. No 2º piso temos quatro
salas do Pré-Escolar, bloco de casas de banho do Pré-Escolar, sala de Inglês para o Pré-
Escolar, arrecadações, sala de apoio a atividades diversas (Sala Azul), biblioteca/ludoteca,
sala de educadoras, reprografia, arrecadação de material escolar e nove salas de aulas do 1º
ciclo e uma sala de Inglês.
O Bloco A é constituído por três pisos. No 1º piso temos salas de apoio a atividades
extracurriculares, arrecadações, duas casas de banho e lavandaria. O 1º piso é destinado à
comunidade religiosa do Colégio. No 2º piso ficam os dormitórios dos três anos, um bloco de
casas de banho do Pré-Escolar e o gabinete da Psicóloga. No 3º piso estão mais quatro salas
de aulas do 1º ciclo, uma sala de 2º Ciclo, sala dos computadores, sala de apoio, um bloco de
casas de banho para meninas, um bloco de casas de banho para meninos, uma casa de banho
para adultos e uma arrecadação para material escolar.
O ginásio tem dois balneários, quatro casas de banho, duas arrecadações, diverso
material de educação física, um palco e duas salas de apoio ao palco.
No recinto exterior temos, na parte do 1º ciclo e 2º Ciclo, o campo de futebol com
balizas, o ringue de patinagem/campo de basquetebol, espaço com quatro baloiços, espaço
com dois escorregas e uma “aranha” e um vasto espaço livre à volta do ginásio. Na parte do
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Pré-Escolar temos um amplo espaço com baloiços, escorrega, casinhas e material lúdico e
outro espaço para a Creche com escorrega, casinhas e outros materiais lúdicos.
Para uma melhor funcionalidade do Colégio este possui um parque de estacionamento,
com capacidade para 30 carros, reservado aos pais que pretendem resolver algum assunto ou
trazer/ou esperar pelos seus filhos. Recentemente foi reservado, no mesmo, um lugar
destinado a deficientes, de modo a assegurar e facilitar a entrada e saída das crianças que
possuem deficiência motora. Será importante ainda referir que, para maior mobilidade destas
crianças o colégio possui um sistema próprio (plataforma elevatória) nas escadas de acesso ao
colégio para o transporte das mesmas. Construiu-se, também, uma rampa de acesso ao recreio
e casa de banho adaptada a crianças portadoras de deficiência motora.
4 – Recursos materiais
No que concerne ao mobiliário, todas as salas do 1º Ciclo estão equipadas com um
quadro, um retroprojetor, uma secretária, mesas e cadeiras individuais, armários, bengaleiro,
balde de lixo e mesa de apoio. As salas do Pré-Escolar estão equipadas com um quadro, com
mesas para realização de atividades, com cadeiras individuais, com mobiliário de bonecas,
com livros, com carros, com diversos jogos e materiais didáticos, armários e tapetes para
acolhimento e conversação com as crianças.
Os recursos didáticos disponíveis são: dois visualizadores de documentos, cinco
quadros interativos sendo um deles transportável, seis televisões, três vídeos, um rádio leitor
para cada sala, um computador para cada professor, dois computador para o pré-escolar, três
computadores (sala de computadores), três computadores (sala de professores), um
computador (biblioteca/ludoteca), 29 salas todas equipadas com projetores, 16 salas com
quadros brancos, 4 leitores de DVD, dois retroprojetores, globos terrestres, mapas, diverso
material didático, livros diversificados e puzzles. Todas as salas dispõem de Internet
O Colégio possui também um gabinete de psicologia, com uma psicóloga pertencente
ao quadro, onde são acompanhadas as crianças que, por diversos motivos, necessitam de
encaminhamento e apoio.
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5 – Recursos financeiros
O Colégio é uma instituição particular sem fins lucrativos, com autonomia financeira. Os seus
recursos financeiros provêm das mensalidades dos pais. A todos os pais é atribuído um
subsídio de apoio às mensalidades, que é deduzido diretamente na mensalidade paga ao
Colégio.
6 – Recursos humanos
Irmãs da Congregação de São José de Cluny Madre Superiora;
Diretora Pedagógica;
Educadora;
Professora EMRC;
Catequista;
Auxiliares de Ação Educativa;
Enfermeira.
Alunos Berçário;
Pré-Escolar;
Primeiro Ciclo;
Segundo Ciclo.
Docentes
Educadoras;
Professores do primeiro ciclo:
Professor Titular;
Professora de Educação Musical;
Professoras de Inglês;
Professora EMRC;
Professor de Educação Física.
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Professores do segundo ciclo:
Professora de Português;
Professoras História e Geografia de Portugal;
Professoras de Matemática;
Professora de Inglês;
Professora de Ciências Naturais;
Professora de Educação Musical;
Professor de Educação Física;
Professora de Educação Visual e Tecnológica;
Professora EMRC.
6.3 – Não Docentes
Psicóloga;
Enfermeira;
Auxiliares de Ação Educativa;
Vigilantes;
Telefonista;
Serviços administrativos:
Chefe de Serviço administrativo;
Tesoureira;
Caixa.
Funcionárias de Refeitório;
Cozinheiras;
Funcionárias de Limpeza.
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7 – Funcionamento global do Colégio
Órgãos e conselhos
Os Órgãos e Conselhos do Colégio, com a grande missão de promover uma educação
para a excelência e assegurar o desenvolvimento da pessoa na sua totalidade, têm como
objetivos:
Assegurar o respeito pelos princípios fundamentais e filosofia do Colégio.
Promover o alcance dos objetivos e metas educacionais, através de um contínuo
desenvolvimento pedagógico e didático.
Fomentar a participação de toda a comunidade educativa no processo de ensino e
aprendizagem.
Otimizar os diferentes recursos existentes.
7.3 – Órgãos e conselhos existentes
Direção
Conselho de Direção
Conselho Pedagógico
Administrativo e Financeiro
Colaboram igualmente com a Direção na prossecução dos objetivos pedagógicos previstos
na legislação em vigor, no Ideário e Projeto Educativo do Colégio e no presente Regulamento
Interno, no Plano Anual de Formação os seguintes órgãos:
Conselho Geral de Docentes da Creche, Pré-Escolar, 1º e 2º Ciclos.
Conselho de Núcleo da Creche, Pré-Escolar, 1º e 2º Ciclos.
Conselhos: Pastoral/Cultural/Artístico.
Gabinete de Psicologia.
Coordenador de Projetos.
Associação de Pais
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7.4 – Conselho de Direção
O Conselho de Direção é o órgão que, superiormente, dirige o Colégio.
É constituído por três elementos:
Diretora Pedagógica
Representante da Entidade Titular
Um elemento a designar
O Conselho de direção é nomeado pela Superiora Provincial da Congregação de São
José de Cluny.
Ao Conselho de Direção compete dirigir, orientar e coordenar as atividades e serviços
do Colégio, de modo a imprimir-lhes unidade, continuidade e eficiência, cabendo-lhe
designadamente:
Zelar pelo cumprimento dos regulamentos e das deliberações dos órgãos do Colégio;
Aprovar os regulamentos e normas internas do Colégio.
À Diretora Pedagógica compete:
Representar o Colégio.
Velar pelo alcance dos objetivos educacionais e pedagógicos do Colégio.
Coordenar a ação educativa global da creche, pré-escolar, 1º e 2º Ciclos.
Assegurar a realização dos projetos e planos de atividades do Colégio.
Participar nas reuniões Pedagógicas da creche, pré-escolar, 1º e 2º Ciclos.
Atuar em todas as situações que por lei lhe competem.
7.5 – Conselho pastoral/cultural/artístico
Os Conselhos: Pastoral / Cultural/ Artístico são constituídos por:
Três elementos, dinamizadores, da Comunidade Educativa.
Diretora Pedagógica.
Professora de E.M.R.C.
Outros elementos da Creche, Pré-Escolar, 1º e 2º Ciclos.
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Com exceção do professor de E.M.R.C., todos os outros elementos do Conselho:
Pastoral/Cultural/Artístico são indigitados pela Diretora Pedagógica, após ouvido o Conselho
de Direção.
Compete ao Conselho Pastoral/ Cultural /Artístico:
Refletir sobre as grandes orientações pastorais do Colégio.
Planear os momentos fortes de vivência Eclesial da Comunidade Educativa.
Dinamizar atividades que contribuam para uma vivência mais aprofundada da fé.
Promover, na comunidade educativa, o espírito de fraternidade, solidariedade e
partilha com os mais desfavorecidos.
Trabalhar em articulação com os Projetos de Pastoral Diocesana e Paroquial.
Compete ao Conselho de Coordenadores de atividades culturais:
Colaborar com a Diretora Pedagógica e elementos da Comunidade Educativa, na
elaboração de estratégias e dinamização de atividades, conducentes com o
processo ensino e aprendizagem.
Divulgar, junto dos docentes, toda a informação adequada ao necessário
desenvolvimento das suas competências.
Colaborar com a Direção na concretização de atividades de complemento
curricular.
Facilitar a articulação entre os intervenientes no processo e nas medidas de apoio
educativo.
O Conselho reúne-se ordinariamente uma vez por mês e sempre que for preciso. Os
coordenadores de projetos são eleitos pela Diretora Pedagógica.
7.6 – Associação de Pais
A Associação de Pais é um órgão que reúne todos os (sócios) pais/encarregados de
educação dos alunos do Colégio e representa as famílias junto da Direção e dos demais
órgãos, regendo-se por estatutos próprios.
A Associação de Pais/Encarregados de Educação elegerá de entre os seus membros,
um elemento que a representará no Conselho Colegial.
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A Associação de Pais propõe aos pais encontros, debates, conferências… Como força
viva, participa na animação do Colégio.
II – A construção da missão e da visão
O Colégio São Francisco Xavier, na linha da tradição do Humanismo Cristão Europeu,
encontra as suas raízes no Carisma de Ana Maria Javouhey, religiosa francesa, nascida nos
finais do século XVIII.
Mulher forte, de inteligência esclarecida e audácia sem precedentes, acolhia as ideias
novas do seu tempo, ultrapassando-as frequentemente.
Criando processos que visavam o desabrochar de potencialidades, mudança de
atitudes, vivência de valores e aquisição de critérios e competências, utilizava todos os meios
ao seu alcance para conduzir a pessoa à plenitude possível.
Para Ana Maria Javouhey, tudo serve de meio para ajudar a pessoa a “ser mais”, para
si própria e para os outros… Era seu anseio que a todos fosse dado “…aquela educação que
elevando-as a seus próprios olhos, despertasse nelas o desejo de conquistar, um dia, o lugar
que são chamadas a ocupar na sociedade” (C. 463).
1 – Princípios
Atentos aos sinais do nosso tempo e do meio em que vivemos, queremos formar
homens e mulheres capazes de responder aos desafios da cultura e da fé.
Assim, temos como princípio, a Formação Integral do Aluno, o qual se sustenta nos
três pilares do conhecimento e nos Valores que lhes estão implícitos.
Saber Ser
Desenvolver o sentido de pertença, incutindo no aluno a valorização do meio que o
rodeia, nomeadamente: a sua Família e a sua Escola.
Tomar consciência da sua dignidade de pessoa e da pessoa única que é
interiorizando e assumindo valores que promovam a autonomia, o espírito crítico e
a formulação dos próprios juízos, crescendo numa liberdade responsável.
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Valorizar e aprofundar os valores Evangélicos que permita descobrir o verdadeiro
sentido da vida e o respeito pela mesma.
Cooperar com os outros em projetos comuns respeitando os seus parceiros
educativos.
Relacionar-se com tolerância e respeito com toda a comunidade educativa.
Realizar atividades de forma autónoma, responsável, criativa e adequada.
Ajudar o aluno a assumir e apresentar como modelo Jesus Cristo e, em referência à
Sua Pessoa, promover o desenvolvimento integral e harmonioso da pessoa humana,
nas diferentes componentes física, intelectual, artística, moral e espiritual.
Saber Fazer
Apropriar-se das competências essenciais e torná-las operativas, realizando a
unidade do pensamento e da ação nas diferentes áreas do saber – Religioso e
Humanístico; Histórico e Científico.
Potenciar os conhecimentos e competências desenvolvendo a criatividade, a
inovação, a capacidade de iniciativa e a aptidão para o trabalho em equipa.
Ensinar a aplicar os conhecimentos e competências adquiridos preparando a sua
progressiva inserção na sociedade.
Desenvolver a capacidade de comunicar, de gerir e resolver conflitos, tornando-se
agente de mudança comprometido com o bem comum.
Promover a aquisição de uma cultura científica que privilegie o domínio das novas
tecnologias.
Apelar à construção do seu projeto de vida num mundo onde a rapidez das
mudanças se conjuga com a globalização.
Saber Estar
Adquirir a convicção e a prática de que o Homem é um ser em relação e que só se
realiza como pessoa, na medida em que se relaciona afavelmente com os outros na
situação em que lhe cabe viver.
Promover a descoberta de si mesmo, passando à descoberta do outro e a uma visão
ajustada do mundo.
Projeto Educativo 2016-2019
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Educar para o pluralismo, transmitindo conhecimentos sobre a diversidade da
espécie humana, tomando consciência das semelhanças/diferenças, bem como da
interdependência que une as pessoas.
Desenvolver atitudes e capacidades de diálogo e de relacionamento interpessoal
promovendo relações de confiança, de cooperação e de amizade.
Desenvolver o sentido de disciplina e de ordem, nas diversas situações do seu
quotidiano, de forma a promover um bom ambiente de aprendizagem e de
convivência em harmonia.
III – Formulação e hierarquização dos objetivos
1 – Justificação
Ao longo dos anos, em termos gerais, os alunos fazem uma boa aquisição das
competências previstas nas diferentes áreas, obtendo resultados no patamar médio alto (de
acordo Relatório Analítico dos diferentes anos escolares).
Perante estes resultados, que consideramos terem sido bastante satisfatórios,
procuraremos manter o nível de ensino prestado no colégio e continuaremos a apostar sempre
no ensino de excelência, como atestam as medidas adotadas no Plano Integrado de Promoção
do Sucesso Escolar (ProSucesso) elaborado nesta instituição.
Ao nível do comportamento, não se registam casos de indisciplina, apenas registando-
se, por vezes, o incumprimento de algumas regras do colégio, nomeadamente, nas que dizem
respeito ao bom funcionamento da sala de aula, como por exemplo, a participação oral, que
muitas vezes é desordenada, tendo em conta a motivação excessiva que apresentam aquando
das suas intervenções.
Os bons resultados que a instituição apresenta, em termos de aproveitamento e
comportamento, resultam de um bom envolvimento entre colégio e famílias. Justificando-se,
assim, os objetivos definidos para a manutenção da participação dos pais na vida ativa do
colégio.
O desenvolvimento de várias atividades, extracurriculares, ao longo do ano, promove
o sentido de pertença relativamente à instituição e ao meio em que se insere e a
educação/formação integral do aluno. Sendo estes objetivos a cumprir, a grande interação
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entre pessoal docente, não docente e comunidade educativa, promove um ambiente de
interajuda entre todos os intervenientes e leva aos alunos a transmissão da grande rede de
valores que o Colégio quer suscitar nas crianças. Deste modo, fundamenta-se estes objetivos
centrais.
2– Objetivos
Objetivos centrais Objetivos estratégicos
Desenvolver competências e o
gosto pela leitura e pela escrita
Dar prioridade nos tempos da manhã ao
ensino/aprendizagem do Português.
Diversificar as metodologias e estratégias a
aplicar.
Promover atividades integradoras.
Contribuir para um ambiente favorável às
aprendizagens.
Organizar o ensino com base em materiais e
recursos diversificados.
Reforçar de forma positiva o desempenho e as
atitudes dos alunos.
Promover hábitos de leitura em casa e na escola
(Projeto Ler+, parceria com a Biblioteca Pública,
apresentação de obras literárias pelos respetivos
autores, criação da biblioteca de turma).
Dinamizar a Ludoteca.
Promover o rigor na execução e na apresentação
de trabalhos.
Acompanhar e supervisionar a realização dos
trabalhos.
Criar estruturas de apoio educativo com reflexos
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nas práticas inclusivas.
Focalizar o processo de ensino/aprendizagem nas
necessidades e caraterísticas dos alunos.
Produzir diferentes tipos de texto.
Promover situações de autocorreção ao nível da
ortografia.
Promover jogos e concursos de leitura e escrita.
Realizar registos de desempenho ao nível da
leitura e da escrita.
Detetar e resolver dificuldades de aprendizagem.
Promover a capacidade linguística dos alunos.
Assegurar o acompanhamento e apoio aos alunos
com maiores dificuldades no português.
Desenvolver e reforçar
competências ao nível da
Matemática
Dar prioridade nos tempos da manhã ao
ensino/aprendizagem da Matemática.
Diversificar as metodologias e as estratégias a
aplicar.
Organizar o ensino com base em materiais e
recursos diversificados.
Investir na resolução de problemas e em atividades
que impliquem o raciocínio matemático.
Promover situações de jogo com as noções
matemáticas, de modo a fomentar o gosto pela
mesma.
Criar ateliers relacionados com a Matemática;
Participar em concursos.
Detetar e resolver dificuldades de aprendizagem.
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Realizar registos de desempenho ao nível da
Matemática.
Assegurar o acompanhamento e apoio aos alunos
com maiores dificuldades ao nível da matemática.
Melhorar o comportamento dos
alunos
Promover o conhecimento sobre o regulamento
interno da escola.
Promover a participação dos pais e/ou
encarregados de Educação na resolução dos
problemas de indisciplina.
Promover o envolvimento dos serviços de
psicologia junto dos alunos, pais e professores.
Utilizar estratégias que promovam a
disciplina/ordem na sala de aula e fora dela de
acordo com as características de cada turma.
Desenvolver o sentido de
pertença relativamente à
instituição e ao meio em que se
insere (pessoal docente e não
docente)
Realizar encontros de formação e de reflexão,
momentos de oração, celebrações e eucarísticas.
Respeitar as regras estabelecidas pela instituição
(pontualidade, …).
Respeitar as orientações dadas pela Direção da
Escola (horário de saída das salas de estudo, …).
Integrar-se e ser parte integrante da instituição a
que pertence.
Fomentar atitudes que promovam a dignidade, o
reconhecimento e o respeito pelo outro.
Respeitar e aceitar o outro, independentemente, da
realidade de cada indivíduo.
Desenvolver o espírito de interajuda.
Relacionar-se afavelmente com todos os elementos
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da instituição a que pertence.
Valorizar e dar continuidade à visão e missão da
instituição a que pertence.
Participar nos acontecimentos que promovam a
imagem da instituição.
Divulgar e incutir nos alunos a importância do
sentido de pertença.
Reconhecer o êxito da instituição como o seu
próprio êxito.
Promover atividades no âmbito
da educação/formação integral
do aluno
Realizar atividades no âmbito da saúde e bem-estar
(ações de sensibilização, projetos, …).
Realizar encontros de formação e de reflexão,
momentos de oração, celebrações litúrgicas e
eucarísticas.
Realizar campanhas de solidariedade e de
promoção da dignidade e do respeito pelo outro.
Promover o conhecimento dos direitos humanos.
Proporcionar o conhecimento da realidade da vida
de outras crianças.
Realizar atividades físicas de descoberta e de
exploração na Natureza e conservação do
património.
Fomentar e desenvolver o sentido de pertença ao
meio físico e social de que faz parte.
Integrar-se e ser parte integrante do meio a que
pertence.
Desenvolver valores, atitudes de respeito e de
regras de convivência relativamente às pessoas e a
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tudo aquilo que o rodeia.
Desenvolver atitudes de auto estima e de respeito
sobre si próprio.
Valorizar o outro nas suas diversas dimensões
(trabalhos, atitudes, …).
Divulgar atividades/projetos desenvolvidos na
sequência da educação e da formação integral do
aluno.
Desenvolver o gosto de participar em atividades de
forma coletiva e integrante.
Fomentar o sentido de pertença
nos pais e encarregados de
educação
Dar a conhecer o ideário da instituição.
Fomentar relações de convivência e diálogo entre
pais/encarregados de educação e comunidade
escolar.
Incutir a necessidade de comunicar com a
instituição.
Proporcionar atividades de convívio com os pais e
encarregados de educação.
Envolver os pais e encarregados de educação no
processo de ensino/aprendizagem dos seus
educandos.
Estimular a partilha das experiências e de
conhecimento dos pais e encarregados de educação
com a comunidade educativa.
Incentivar a participação dos pais e encarregados
de educação nas atividades levadas a cabo pela
instituição.
Integrar-se e ser parte integrante da comunidade
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educativa.
Desenvolver valores, atitudes e regras de
convivências para e com a comunidade educativa.
Valorizar os elementos da comunidade educativa
nas suas diversas dimensões.
Reconhecer o êxito da instituição como êxito dos
seus educandos.
Ser parte integrante das soluções e não dos
problemas.
Desenvolver o gosto pela promoção da instituição.
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IV – Metas e indicadores de verificação
Todo o Homem é um ser em projeto, com dignidade própria e merecedora de um
profundo respeito. Por isso, o nosso projeto visa contribuir para o pleno desenvolvimento de
todas as suas dimensões e potencialidades.
Objetivo Meta Indicador de
avaliação Meio de verificação
Desenvolver
competências ao
nível da leitura.
Que os alunos
tenham hábitos de
leitura recreativa e
de conhecimento.
Nº de alunos que
promovem a
leitura por sua
iniciativa.
Nº de livros lido
por aluno.
Nº de atividades
realizadas
relativamente ao
estudo da obra
literária.
Registo da escola
relativamente aos
pontos
anteriormente
indicados.
Desenvolver
competências ao
nível da escrita.
Que os alunos
tenham hábitos de
escrita.
Que os alunos
atinjam uma escrita
com correção.
Nº de textos
realizados por
aluno.
Resultados
qualificativos
obtidos pelos
alunos.
Registo da escola
relativamente aos
pontos
anteriormente
indicados.
Desenvolver e
reforçar
competências ao
nível da
matemática.
Que a maioria dos
alunos conclua a
disciplina de
Matemática com
sucesso.
Nº de alunos que
obteve resultados
positivos na
disciplina de
matemática.
Registo da escola
relativamente aos
pontos
anteriormente
indicados.
Projeto Educativo 2016-2019
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Que a maioria
desenvolva
competências ao
nível do raciocínio
matemático.
Nº de atividades
realizadas para a
promoção do
desenvolvimento
das competências
ao nível do
raciocínio
matemático.
Melhorar o
comportamento dos
alunos.
Que a maioria dos
alunos tenha
comportamentos de
disciplina, de
ordem, de respeito
e de pertença.
Nº de alunos que
integraram o
quadro de valor e
de excelência.
Menção atribuída
trimestralmente a
cada turma pelo
seu
comportamento.
Informação e registo
da escola
relativamente ao
ponto anterior.
Desenvolver o
sentido de pertença
relativamente à
instituição e ao
meio em que se
insere (pessoal
docente e não
docente).
Que todo o corpo
docente e não
docente se sinta e
seja parte
integrante da
instituição.
Que todo o corpo
docente e não
docente siga e
transmita o carisma
da instituição a
toda a comunidade
educativa.
Que todo o corpo
docente e não
Nº de
profissionais que
demostraram
atitudes e
sentimento de
pertença
relativamente à
instituição.
Nº de
profissionais que
seguiram o
carisma da
instituição.
Nº de
profissionais
Informação e registo
da direção da
escola
relativamente aos
pontos anteriores.
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docente participe e
se envolva nas
atividades levadas
a cabo pela
comunidade
educativa.
Que todo o corpo
docente e não
docente seja
pontual em todas
as atividades.
envolvidos nas
atividades
realizadas.
Nº de
profissionais que
são pontuais e não
são pontuais.
Promover
atividades no
âmbito da educação
e da formação
integral do aluno.
Que todos os alunos
se desenvolvam
integralmente em
todos os aspetos,
através de
atividades criadas
para o efeito.
Nº de atividades
promovidas
relativamente à
formação integral
do aluno.
Registo da escola
relativamente ao
ponto
anteriormente
indicado.
Fomentar o sentido
de pertença nos
pais e encarregados
de educação.
Que todos os pais
participem
ativamente e se
sintam parte
integrante da
instituição.
Nº de pais que
participaram nas
atividades
desenvolvidas
para o efeito.
Nº de atividades
promovidas por
iniciativa dos pais.
Registo da escola
relativamente aos
pontos
anteriormente
indicados.
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V – Avaliação
A avaliação final deste projeto é da competência da Direção da Escola e do grupo de
avaliação, nomeado pela mesma.
A este grupo de avaliação compete definir:
O objeto da avaliação (o que vai ser avaliado).
As várias fases do processo de avaliação.
A calendarização da avaliação.
Os critérios, instrumentos e métodos de recolha de informação.
No final de cada ano letivo será realizada a avaliação das estratégias implementadas e
dos resultados obtidos com o PEE através de grelhas e de relatórios de execução do PGF, dos
diferentes Conselhos existentes e restantes intervenientes, de modo a melhorar e potenciar a
concretização prática do Projeto Educativo.
Além disso, proceder-se-á também à apresentação de relatórios e/ou grelhas por parte
dos docentes relativamente à concretização das metas a atingir.
VI – Divulgação do Projeto Educativo
Todo o projeto deve ser divulgado junto da totalidade dos seus intervenientes, para que
todos sejam informados sobre os objetivos do mesmo e possam assim intervir de uma forma
consciente e conhecedora da realidade.
Desta forma, a Direção recorrerá a meios e estratégias diversificadas de difusão e
publicação, tornando-o disponível e acessível a toda a comunidade educativa, para que possa
ser consultado e possa permitir um melhor conhecimento dos objetivos e metas do Colégio.
Algumas das estratégias de divulgação do Projeto Educativo serão:
Site do Colégio.
Consulta do projeto na secretaria do Colégio.
Apresentação do projeto na reunião geral de pais.
Envio por newsletter de desdobráveis aos pais e encarregados de educação e a
todos os que julgarmos importantes no desenvolvimento deste projeto
Apresentação do projeto à Associação de Pais e Encarregados de Educação.
Sessões de informação ao pessoal docente e não docente.