PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DO...
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PROJETO DE DESENVOLVIMENTO
DO CURRICULO
Agrupamento de Escolas
Professor António da Natividade
Mesão Frio
AEPAN O Saber Ocupa um Lugar, na construção do Amanhã!
Ano Letivo 2014 - 2015
“Neste mundo há muitas misérias que não são ignorâncias mas não há ignorância que não seja
miséria.”
Padre António Vieira
“Projeta-se o pensamento,
materializa-se o sonho,
nasce a obra.
Trabalha-se com carinho na ânsia expectante de a vermos crescer
e dá-la como obra feita”.
INDICE
INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 4
DESENHOS CURRICULARES .............................................................................................. 7
Matriz curricular do Ensino Pré-Escolar: ............................................................................ 7
Matriz Curricular do Primeiro Ciclo do Ensino Básico:.................................................... 10
Matriz Curricular do Segundo Ciclo do Ensino Básico ..................................................... 11
Matriz Curricular Terceiro Ciclo do Ensino Básico .......................................................... 13
Matriz Curricular do Ensino Secundário (Cursos Científico – Humanísticos) .................. 14
Matriz Curricular do Ensino Secundário (Ensino Profissional) ............................................ 15
ARTICULAÇÃO COM O PROJETO EDUCATIVO ........................................................... 21
Objectivos (Metas): ................................................................ Erro! Marcador não definido.
PAPEL CURRICULAR DE CADA DISCIPLINA/ÁREA DISCIPLINAR ....................... 25
ORIENTAÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS ÁREAS NÃO DISCIPLINARES,
DE OFERTA COMPLEMENTAR E DE OFERTA DE ESCOLA ................................... 26
Áreas curriculares não disciplinares .......................................................................................
ORIENTAÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS CLUBES E PROJETOS ............... 29
Clubes .................................................................................................................................. 30
Projetos em Desenvolvimento ............................................................................................. 33
CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO............................................................................. 40
ORIENTAÇÕES PARA O PLANO DE TURMA ................................................................ 42
CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 44
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 4
INTRODUÇÃO
A escola deverá assumir como objetivo estratégico a garantia de uma educação de
base para todos, entendida como início de um processo de educação e formação ao longo
da vida.
Este desenvolvimento implica uma particular atenção às situações de exclusão e o
desenvolvimento de um trabalho de clarificação das exigências quanto às aprendizagens
essenciais e aos modos como estas se deverão processar.
Para a concretização prática de tais ideais assume especial relevância a gestão de
currículos de diferentes níveis de ensino, entendidos não como um conjunto de normas a
cumprir, escrupulosa e uniformemente, em todas as salas de aulas, mas sim como
instrumentos dinâmicos que deverão ser adequados ao contexto de cada escola a percorrer
pelos discentes.
É que a Escola tem que se assumir como um espaço privilegiado de educação para
a cidadania, devendo integrar e articular, na sua oferta curricular, experiências de
aprendizagem diversificadas, nomeadamente criando mais espaços de efetivo
envolvimento dos alunos na construção do seu próprio conhecimento.
Neste sentido, o currículo nacional – entendido como um conjunto de conteúdos e
objetivos que devidamente articulados, constituem a base da organização do ensino e da
avaliação do desempenho dos alunos assim como outros princípios orientadores que
venham a ser aprovados com o mesmo objetivo, de acordo com os objetivos definidos na
Lei de Bases do Sistema Educativo, expresso nas orientações aprovadas pelo Ministério da
Educação, deverá ser adequado ao contexto de cada escola e, para tanto, deverá ser
elaborado um Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Escola.
Assim sendo e tendo por base o suporte legal disposto no artigo 3º, alínea e) do Decreto-
Lei nº 139/2012 de 5 de julho e a necessidade imperiosa de uma gestão eficaz do currículo,
o Projeto de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento (PDCA) é elaborado de
acordo com as características próprias do agrupamento, constituindo-se como um referente
interno onde se delineia um conjunto de estratégias, opções (nomeadamente na definição
da oferta formativa e dos critérios de avaliação) e as linhas orientadoras para o
desenvolvimento das áreas curriculares não disciplinares, bem como de um conjunto de
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 5
ações a implementar para que sejam alcançadas as metas traçadas no Projeto Educativo, a
saber:
a) redução do abandono escolar;
b) a melhoria dos resultados escolares;
c) a preparação de cidadãos críticos e responsáveis.
É o que agora se cumpre com a elaboração do presente documento que tem como
padrão referencial os planos de estudo elaborados em consonância com as matrizes
curriculares. Os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver em cada nível e
de cada ciclo de ensino têm como referenciais os programas das disciplinas e áreas
curriculares disciplinares, bem como as metas curriculares a atingir por ano de
escolaridade ciclo de ensino.
As estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo são objeto de
planos de atividades integrados no projeto educativo, adaptados às características das
diversas turmas, procurando:
a) responder às situações problemáticas do agrupamento, integrando a ação dos
diferentes intervenientes no processo de ensino-aprendizagem;
b) alcançar uma ação pedagógica mais eficaz;
c) promover o desenvolvimento do conhecimento e capacidades;
d) ser um instrumento de gestão pedagógica, fomentando uma cultura de reflexão
e de análise dos processos de ensinar e fazer aprender, bem como o trabalho
em cooperação e interdisciplinaridade de todos os docentes.
Na prossecução destes objetivos, entre outros definidos por Lei, pauta-se pelos
seguintes princípios orientadores:
a) articulação, coerência e sequencialidade entre os ciclos do ensino básico, ensino
secundário com o ensino superior e o mundo do trabalho;
b) diversificação de ofertas educativas, tomando em consideração as necessidades,
interesses e motivação dos alunos, por forma a assegurar a aquisição de
conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades essenciais para cada ciclo e
nível de ensino, bem como as exigências decorrentes das estratégias de
desenvolvimento do país;
c) promoção da melhoria da qualidade do ensino;
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 6
d) redução da dispersão curricular e do reforço da carga horária nas disciplinas
fundamentais;
e) reforço da autonomia pedagógica e organizativa na gestão do currículo e uma
maior liberdade de escolha de ofertas formativas;
f) flexibilidade da duração das aulas;
g) eficiência na distribuição das atividades letivas e na racionalização da carga
letiva semanal dos alunos;
h) flexibilidade na construção dos percursos formativos, adequada aos diferentes
ciclos e níveis de ensino;
i) garantia da reorientação do percurso escolar dos alunos nos ciclos e níveis de
ensino em que existam diversas ofertas formativas;
j) valorização das aprendizagens experimentais nas diferentes áreas e disciplinas,
em particular, e com caráter obrigatório, no ensino das ciências, promovendo a
integração das dimensões teórica e prática;
k) articulação do currículo e da avaliação, assegurando que esta última constitua o
elemento regulador do ensino e da aprendizagem;
l) promoção do rigor da avaliação, valorizando os resultados escolares e
reforçando a avaliação sumativa externa no ensino básico;
m) reforço do carácter transversal, da educação para a cidadania em todas as
componentes curriculares;
n) valorização da diversidade de metodologias e de estratégias de ensino e
atividades de aprendizagem, em particular as que recorrem às tecnologias de
informação e comunicação e as que promovem a formação em literacias nas
diversas componentes do currículo;
o) valorização da língua e da cultura portuguesa em todas as componentes
curriculares
p) enriquecimento da aprendizagem, através da oferta de atividades culturais
diversas e de disciplinas, de caráter facultativo, em função do projeto educativo
do agrupamento.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 7
DESENHOS CURRICULARES
De acordo com o Despacho nº 5220/97 (2ª série), de 4 de agosto - Orientações
Curriculares para a Educação Pré-escolar - e o Decreto-lei nº 139/2012, de 5 Julho e
considerando as características deste projeto, as opções curriculares do agrupamento para
os diversos níveis de ensino são as que se seguem.
Matriz curricular do Ensino Pré-Escolar:
Carga horária
semanal
ED
UC
AÇ
ÃO
PA
RA
A C
IDA
DA
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ÁR
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- Pessoal
- Social
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ÃO
a) Expressões:
-Motora
-Dramática
-Plástica
-Musical
b) Domínio da linguagem e abordagem da escrita
c) Domínio da matemática
ÁR
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ÁR
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S
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C
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TOTAL 25 horas
Na Educação Pré-Escolar não existe um currículo formal, as Orientações
Curriculares não constituem um currículo explícito, mas sim “ um conjunto de princípios
gerais pedagógicos e organizativos para o educador de infância na tomada de decisões
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 8
sobre a sua prática, isto é, na condução do processo educativo a desenvolver com as
crianças” (in Orientações Curriculares, 1997).
O educador de infância titular do grupo de crianças é o responsável, o construtor e o
gestor do currículo no âmbito do Projeto de Desenvolvimento do Currículo do
Agrupamento; para construir esse currículo deve fazê-lo em equipa pedagógica, atendendo
às necessidades, aos interesses e aos saberes das crianças, operacionalizado no plano de
turma/grupo.
Ao planificar as situações de aprendizagem o educador tem de atender aos objetivos
inerentes às diferentes áreas de conteúdo, assim como, à articulação entre as mesmas.
Também se devem reflectir nesse currículo os interesses das famílias, da comunidade e a
articulação com outros níveis de ensino.
A Área da Formação Pessoal e Social
“ (…) corresponde a um processo que deverá favorecer, de acordo com as fases de
desenvolvimento, a aquisição de espírito crítico e a interiorização de valores espirituais,
estéticos, morais e cívicos.” in Orientações Curriculares, 1997.
Pretende-se promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em
experiências de vida democrática numa perspetiva de educação para a cidadania.
A Área da Expressão e Comunicação
- Domínio das Expressões: motora, dramática, plástica e musical
- Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à escrita
- Domínio da Matemática
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 9
“ A Área da expressão e comunicação engloba as aprendizagens relacionadas com
o desenvolvimento psicomotor e simbólico que determinam a compreensão e o progressivo
domínio de diferentes formas de linguagem.” in Orientações Curriculares, 1997.
A Área do Conhecimento do Mundo
“ A Área do conhecimento do mundo enraíza-se na curiosidade natural da criança
e no seu desejo de saber e compreender o porquê. Curiosidade que é fomentada e
alargada na educação Pré-Escolar através de oportunidades de contactar com novas
situações que são simultaneamente ocasiões de descoberta e exploração do mundo.” in
Orientações Curriculares, 1997.
Área das Tecnologias de Informação e Comunicação
“A utilização dos meios informáticos, a partir da educação pré-escolar, pode ser
desencadeadora de variadas situações de aprendizagem, permitindo a sensibilização a um
outro código, o código informático, cada vez mais necessário.” in Orientações
Curriculares, 1997.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 10
Matriz Curricular do Primeiro Ciclo do Ensino Básico:
Componentes do Currículo Carga Horária Semanal 25 h (x60min)
1ºano 2ºano 3ºano 4ºano
Português 8 8 8 8
Matemática 8 8 8 8
Estudo do Meio 3 3 3 3
Expressões Artísticas e Físico-
Motoras 3 3 3 3
Apoio ao Estudo 2 2 2 2
Oferta complementar –
Educação para a Cidadania 1 1 1 1
Total 25h 25h 25h 25h
Atividades de
Enriquecimento Curricular
Ensino do Inglês 1 1 2 2
Ensino da Música 2 2 2 2
Educação Física e Desportiva 2 2 1 1
Promove-se a coadjuvação em Português e Matemática, bem como o reforço do
acompanhamento do desempenho dos alunos e das suas necessidades de apoios
específicos, por proposta do professor titular de turma e ainda sala de estudo de apoio
complementar, caso se venha a manifestar necessário.
A componente de apoio ao estudo é de frequência obrigatória e tem por objetivo apoiar os
alunos na criação de métodos de estudo e de trabalho, visando prioritariamente o reforço
de apoio nas disciplinas de Português e Matemática. A oferta complementar, Educação
para a Cidadania, integra atividades que contribuem para a promoção integral dos alunos
na área da cidadania e é desenvolvida em articulação com as outras áreas do saber e com
as tecnologias de informação e da comunicação.
As atividades de enriquecimento curricular (ensino do inglês, ensino da música e educação
física e desportiva) são atividades de natureza lúdica, formativa e cultural. São de caráter
facultativo, dependendo da inscrição por parte dos encarregados de educação. Uma vez
realizada a inscrição, os encarregados de educação assumem um compromisso de honra de
que os seus educandos frequentem as atividades de enriquecimento curricular até ao fim do
ano letivo.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 11
Matriz Curricular do Segundo Ciclo do Ensino Básico
a) disciplina de frequência facultativa.
b) a oferta complementar educação para a cidadania, constitui-se como área transversal,
sendo no entanto materializada numa disciplina autónoma.
c) o apoio ao estudo é de frequência obrigatória para os alunos indicados pelos conselhos
de turma e autorizado pelos encarregados de educação. No 5º ano de escolaridade funciona
para as disciplinas de português (100 minutos) e matemática (100 minutos). No 6ºano de
escolaridade funciona para as disciplinas de português (100 minutos) e matemática (50
minutos) e Inglês (50 minutos).
d) Promove-se a coadjuvação em Português e Matemática como medida de promoção do
sucesso das aprendizagens
Áreas Disciplinares
Carga Horária Semanal
(x50min)
5ºano 6ºano
Línguas e Estudos Sociais
Português 5 5
Inglês 2 3
História e Geografia de Portugal 3 2
Matemática e Ciências Matemática 5 5
Ciências da Natureza 3 3
Educação Artística e Tecnológica
Educação Visual 2 2
Educação Tecnológica 2 2
Educação Musical 2 2
Educação Física Educação Física 3 3
Educação Moral e Religiosa a) 1 1
Oferta Complementar Educação para a Cidadania b) 1 1
Apoio ao Estudo c) 4 4
Total de Horas 33 33
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 12
Matriz Curricular do Curso Vocacional do Segundo e Terceiro Ciclo do Ensino Básico
Curso Vocacional de Jardinagem, Animação Sociocultural à 3.ª Idade e Informática
Componentes
de Formação Disciplinas
Carga Horária Anual e Tempos Semanais
2.º ciclo
60’
Tempos
x50’
3.º ciclo
60’
Tempos
x50’
Geral
Português
135
5 110
5
Matemática
135
5 110
5
Inglês
65
3 65
3
Educação Física 65 3 65 3
Subtotal 400 16 350 16
Complementar
História e Geografia 65 3 ------ -----
Geografia ----
------ 90
3
Ciências Naturais 65 3 90 3
Subtotal 130 6 180 6
Vocacional
Jardinagem 120 5
Animação sociocultural na 3.ª
Idade
120
5
Informática 120 5
Prática
Simulada da
Atividade
Vocacional
Jardinagem 70
Animação sociocultural na 3.ª
Idade
70
Informática 70
Subtotal 570
Total 1100 1100 15
No curso vocacional do 2º e 3º ciclo, as componentes de formação da área vocacional funcionam em comum.
A prática simulada da atividade vocacional funciona no final do cumprimento curricular em
empresas/instituições da região.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 13
Matriz Curricular Terceiro Ciclo do Ensino Básico
a) no 7º e 8ºanos de escolaridade, a oferta de escola é na área tecnológica.
b) disciplina de caráter facultativo;
c) A oferta complementar incide na área artística, como complemento na formação
integral dos alunos.
d) O apoio educativo é de frequência obrigatória para os alunos indicados pelos
conselhos de turma e autorizado pelos encarregados de educação. Pretende-se
reforçar as aprendizagens nas disciplinas de português, matemática e inglês no 7º e
8º ano, francês no 8º e português, matemática, inglês e francês no 9.º ano.
e) Promove-se a coadjuvação nas disciplinas de Português e Matemática no 9.º ano.
Áreas Disciplinares
Carga Horária Semanal
(x50min)
7ºano 8ºano 9ºano
Português 4 4 4
Língua Estrangeiras
Inglês 3 3 2
Língua Estrangeira II 3 2 3
Ciências Humanas e Sociais
História 2 2 3
Geografia 2 2 2
Matemática Matemática 4 4 4
Ciências Físicas e Naturais Ciências Naturais 3 3 2
Físico-Química 3 3 3
Expressões e Tecnologias
Educação Visual 2 2 3
TIC 1 1 _____
Educação Tecnológica a) 1 1 _____
Educação Física 2 2 2
Educação Moral e Religiosa b) 1 1 1
Oferta Complementar c)
Educação Musical 1 1 ----
Educação Tecnológica ---- ----- 1
Total de Horas 32 31 30
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 14
Matriz Curricular do Ensino Secundário (Cursos Científico – Humanísticos)
Curso de Ciências e Tecnologias
Componentes de Formação
Carga Horária Semanal x 50 minutos
10º 11º 12º
Ger
al
Português
L. Estrangeira I ou II
Filosofia
Educação Física
4
3
3
3
4
3
3
3
5
-
-
3
Esp
ecif
ica
Matemática A 5 5 6
Física e Química A
Biologia e Geologia
Biologia
Inglês
7
7
-
-
7
7
-
-
-
-
3
3
Educação Moral e Religiosa a) 2 2 2
Curso de Línguas e Humanidades
Componentes de Formação
Carga Horária Semanal
x 50 minutos
10º 11º 12º
Ger
al
Português
L. Estrangeira I, II ou III
Filosofia
Educação Física
4
3
3
3
4
3
3
3
5
-
-
3
Esp
ecif
ica
História A 5 5 5
Opções
Geografia A
L. Estrangeira I – Francês
6
6
6
6
-
-
Opções
Língua estrangeira I - Inglês
-
-
3
Educação Moral e Religiosa 2 2 2
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 15
Matriz Curricular do Ensino Secundário (Ensino Profissional)
Curso Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos (2014- 2017)
Componente
de Formação Disciplinas
Carga Horária Anual / horas de formação
Carga
Horária do
curso
1ºano
60’
Tempos
50’
2ºano
60’
Tempos
50’ 3ºano
60’
Tempos
50’
Total
Sociocultural
a)
Língua Portuguesa
L. Estrangeira Inglês
Educação Física
Área de Integração
Tecnologias da
Informação e da
Comunicação
105
80
48
80
53
4
3
2
3
2
95
72
48
72
47
4
3
2
3
2
120
68
44
68
-
5
3
2
3
-
320
220
140
220
100
Científica Matemática b)
Físico -Química
105
80
4
3
100
72
4
3
95
48
4
2
300
200
Técnica
Eletrónica Fundamental
Instalação e Manutenção
de Equipamentos
Informáticos
Sistemas Digitais e
Arquitetura de
Computadores
Comunicação de Dados
Formação em contexto de
trabalho c)
80
135
84
106
120
3
5
3
4
70
73
148
47
240
3
3
6
2
92
72
146
47
240
4
3
6
2
242
280
378
200
600
a) As áreas da formação sociocultural funcionam em comum com o curso técnico de
comércio.
b) Na componente de formação cientifica, a disciplina de matemática funciona em conjunto
com o curso de comércio.
c) As horas de formação diárias dependem do horário da empresa/instituição de acolhimento
dos alunos e são definidas no protocolo de colaboração com o agrupamento.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 16
Curso Técnico de Comércio (2014- 2017)
Componente de
Formação Disciplinas
Carga Horária Anual / horas de formação
Carga
Horária do
curso
1º Ano
60’
Tempos
50’
2º Ano
60’
Tempos
50’
3ºAno
60’
Tempos
50’
Total
60’
Sociocultural a)
Língua Portuguesa
L. Estrangeira Inglês
Área de Integração
TIC
Educação Física
105
80
80
53
48
4
3
3
2
2
95
72
72
47
48
4
3
3
2
2
120
68
68
-
44
5
3
3
-
2
320
220
220
100
140
Científica
Matemática b)
Economia
105
80
4
3
100
72
4
3
95
48
4
2
300
200
Técnica
Comercializar e Vender
130
5
150
6
170
7
450
Organizar e Gerir uma
Empresa
135
5
100
4
100
4
335
Comunicar no Ponto de
Venda
80
3
74
3
71
3 225
Comunicar em Francês
48
2
22
1 22
1 90
Formação em contexto
de trabalho
120 240 240 600
a) As áreas da formação sociocultural funcionam em comum com o curso técnico de gestão de
equipamentos informáticos.
b) Na componente de formação científica, a disciplina de matemática funciona em conjunto
com o curso de técnico de gestão de equipamentos informáticos.
c) As horas de formação diárias dependem do horário da empresa/instituição de acolhimento
dos alunos e são definidas no protocolo de colaboração com o agrupamento.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 17
Curso Técnico de Turismo 2012-15
Componente
de Formação Disciplinas
Carga Horária Anual / Horas de formação
Carga
Horária
do
curso
1ºano
Tempos
Semanais
50’ 2ºano
Tempos
Semanais
50’ 3ºano
Tempos
Semanais
50’
Total
Sociocultural
Português
L. Estrangeira
Educação Física
Área de
Integração
Tecnologias da
Informação e
Comunicação
125
88
54
88
50
5
3
2
3
2
115
74
46
74
50
3
3
2
3
2
80
58
40
58
-
4
3
2
3
-
320
220
140
220
100
Cientifica
Matemática
História e
Cultura das Artes
Geografia
50
88
88
2
3
3
50
74
74
2
3
3
--- -
100
38
2
200
38
2 200
Técnica
Comunicar em
Francês
Operações
Técnicas em
Empresas
Turísticas
Técnicas de
Comunicação em
Acolhimento
Turístico
Turismo –
Informação e
Animação
Turística
Formação em
contexto de
trabalho
80
136
85
145
------
3
5
2
6
50
112
85
145
160
2
5
4
6
50
110
70
112
260
2
5
3
5
180
350
240
402
420
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 18
Curso Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos (2012- 2015)
Componente
de Formação Disciplinas
Carga Horária Anual / horas de formação
Carga
Horária do
curso
1ºano
60’
Tempos
45’
2ºano
60’
Tempos
50’ 3ºano
60’
Tempos
50’
Total
Sociocultural
a)
Língua Portuguesa
L. Estrangeira Inglês
Área de Integração
Tecnologias da
Informação e da
Comunicação
Educação Física
130
75
75
52
52
5
3
3
2
2
110
70
70
48
47
46
5
3
3
2
2
2
80
75
75
68
-
42
4
4
4
3
-
2
320
220
220
100
100
140
Científica Matemática
Físico -Química
120
60
5
2
100
80
4
4
80
60
4
3
300
200
Técnica
Eletrónica Fundamental
Instalação e Manutenção
de Equipamentos
Informáticos
Sistemas Digitais e
Arquitetura de
Computadores
Comunicação de Dados
Formação em contexto de
trabalho
100
64
100
86
4
5
6
3
80
113
151
72
160
3
5
6
3
78
123
155
58
240
4
6
6
3
258
300
406
216
420
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 19
Curso de Técnico de Turismo Ambiental e Rural 2013-2016
Componente
de
Formação
Disciplinas
Carga Horária Anual
Horas de formação/Tempos semanais
Carga
horária
do curso
1ºa
no
Tempos
50’ 2ºano
Tempos
50’
3ºano Tempo
s 50’ Total
Sociocultural
a)
Língua Portuguesa
L. Estrangeira I -
Inglês
Educação Física
Área de Integração
Tecnologias da
Informação e da
Comunicação
120
95
65
95
55
4
3
2
3
2
100
75
50
75
45
4
3
2
3
2
100
50
25
50
-
4
2
1
2
--
320
220
140
220
100
Cientifica
Matemática
História e Cultura
das Artes
Geografia
55
86
96
2
3
3
45
48
53
2
2
2
-
66
51
--
3
2
100
200
200
Técnica
Comunicar em
Francês
Ambiente e
Desenvolvimento
Rural
Turismo e
Técnicas de Gestão
Técnicas de
Acolhimento e
Animação
Formação em
contexto de
trabalho b)
50
130
160
95
-----
-
2
4
5
3
20
145
115
50
300
1
6
5
2
20
95
95
125
300
1
4
3
5
90
370
370
270
600
a) As áreas da formação sociocultural funcionam em comum com o curso técnico de comércio.
b) As horas de formação diárias dependem do horário da empresa/instituição de acolhimento
dos alunos e são definidas no protocolo de colaboração com o agrupamento.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 20
Curso Técnico de Comércio2013/2016
Componente
de Formação Disciplinas
Carga Horária Anual
x horas de formação
Carga
Horária do
curso
1.º Ano
Tempos
50’
2.º Ano
Tempos
50’ 3.º
Ano
Tempos
50’
Total
Sociocultural
Português
L. Estrangeira
Área de Integração
Tecnologias da
Informação e da
Comunicação
Educação Física
120
95
95
55
65
4
3
3
2
2
100
75
75
45
50
4
3
3
2
2
100
50
50
-
25
4
2
2
--
1
320
220
220
100
140
Científica
Matemática
Economia
125
90
4
3
105
70
4
3
70
40
3
2
300
200
Técnica
Comercializar e Vender
Organizar e Gerir uma
Empresa
Comunicar no Ponto de
Venda
Comunicar em Francês
Formação em contexto de
trabalho
160
160
94
50
-
5
5
3
2
125
100
75
20
210
6
5
4
1
165
75
56
20
390
7
3
2
1
450
335
225
90
600
a) As áreas da formação sociocultural funcionam em comum com o curso técnico de turismo
ambiental e rural.
b) As horas de formação diárias dependem do horário da empresa/instituição de acolhimento
dos alunos e são definidas no protocolo de colaboração com o agrupamento.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 21
Os cursos de ciências e tecnologias funcionam no 10º, 11º e 12ºanos. O curso de línguas e
humanidades funciona no 10º ano de escolaridade.
Os cursos profissionais estão distribuídos do seguinte modo: Curso Técnico de Turismo,
no 12º ano; Curso Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos, no 10º e 12º ano;
Curso Técnico de Comércio no 10º e 11º ano e Técnico de Turismo Ambiental e Rural no
11º ano.
ARTICULAÇÃO COM O PROJETO EDUCATIVO
As estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo são objeto de planos de
atividades adaptados às caraterísticas das turmas, a desenvolver pelos professores titulares
de turma ou pelo conselho de turma, consoante os ciclos, devidamente articulados com o
projeto educativo, em acordo com os seguintes Indicadores de Medida:
1º - as taxas (%) de insucesso escolar obtidas no ano letivo transato por ano de
escolaridade, turma e disciplina. Na educação Pré - Escolar o insucesso é observado com
base nas competências não adquiridas;
2º - as taxas (%) de abandono escolar obtidas no ano letivo transato em cada ano de
escolaridade;
3º - média das classificações externas de Português e Matemática no 6º e 9º ano de
escolaridade e das disciplinas de 11º e 12ºano sujeitas a exame final do ano transato.
Os eixos de intervenção são os propostos no projecto TEIP3 e são os seguintes:
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 22
1º Eixo – Apoio à melhoria das Aprendizagens
Objetivos Metas Grupos Ninho – 1º CEB Apoiar de forma especializada os alunos que revelem dificuldades no processo de consecução das metas de aprendizagem definidas para cada ano nas áreas integradas de Português e Matemática. Potenciar o sucesso nos resultados nas provas finais de ciclo (4º ano).
AI Português: Melhorar, manter ou não baixar 2 p.p. no 2º, 3º e 4º Ano . AI Matemática: Melhorar, manter ou não baixar 2 p.p. no 2º, 3º e 4º Ano. AE 4º Ano: Melhorar, manter ou não baixar 2 p.p. no Português e 2 p.p. na Matemática. Qualidade do sucesso Português: Melhorar, manter ou não baixar 2 p.p. em cada nível (Nível 3, 4 e 5) Qualidade do sucesso Matemática: Melhorar, manter ou não baixar 2 p.p. em cada nível (Nível 3, 4 e 5)
Apoia-te nos Bons Resultados Garantir o aumento dos índices de sucesso académico 2º CEB (6º Ano)
AI Português: Melhorar, manter ou não baixar mais que 1 p.p. AI Matemática: Melhorar, manter ou não baixar mais que 2 p.p.
Garantir o aumento dos índices de sucesso académico dos alunos do 3º CEB (9º ano)
AI Português: Manter ou não baixar mais que 1 p.p. AI Matemática: Manter ou não baixar mais que 1 p.p.
Garantir o aumento dos índices de sucesso académico dos alunos do SEC (12º ano)
AI Português: Manter/ não descer mais que 5% AI Matemática: Manter/ não descer mais que 5%
Oficina de Estudo – Programa Métodos e Hábitos de Trabalho Aumentar o sucesso educativo dos alunos referenciados . Desenvolver técnicas de concentração, de memorização, de registo de informação (organização do caderno diário).
Garantir a redução de pelo menos 30% (valor mínimo) de classificações negativas aos alunos referenciados. Garantir a atribuição de um valor mínimo de 30% de níveis 4 e 5 na organização do caderno diário aos alunos referenciados. Aumento da % na capacidade de memorização (em fase piloto - incremento de 10% a 20%) Aumento da % na evolução do perfil de desempenho do aluno (em fase piloto - incremento de 10% a 20%)
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 23
Mais Sucesso 1º e 3º CEB Aumentar os índices de sucesso académico dos alunos do Ensino Básico (4º e 9º anos), nas disciplinas alvo de intervenção, reforçando as aprendizagens dos alunos.
Aumentar em 2% o número de alunos com nível 3, 4 e 5 na AI nas disciplinas intervencionadas. Aumentar em 2% o número de alunos com positiva nas disciplinas alvo de intervenção na AI
CieTel – Ciência, Tecnologia e Línguas – Desafios e Inovação
Promover as bases estruturantes do conhecimento científico, tecnológico e cultural
Estimular o gosto pelo ensino experimental das Ciências
Conclusão do projeto desenvolvido e sua apresentação em Assembleia de turma (convidando os EE a assistirem); esta ação vai funcionar como "projeto piloto"; em função dos resultados obtidos e sua sistematização, serão melhor definidos os critérios de sucesso, que passarão sempre pela manutenção e/ou subida da qualidade de níveis de desempenho no 1º CEB
Atingir a meta definida para o número de palavras lidas/minuto em cada ano letivo do 1º CEB. Assegurar que no arranque desta "ação piloto" 35% dos alunos (do 2º ao 4º ano) sejam capazes de efectuar um resumo sequencial dos acontecimentos e interpretar/representar pequenas figuras/esquemas
Atingir a meta definida para o domínio do raciocínio/cálculo matemático em cada ano letivo do 1º CEB
Conclusão do projeto desenvolvido; esta ação vai funcionar como "projeto piloto"; em função dos resultados obtidos e sua sistematização serão melhor definidos os critérios de sucesso, que passarão sempre pela manutenção e/ou subida da qualidade de níveis de desempenho no 1º CEB a Estudo do Meio.
Garantir o envolvimento de cada turma em pelo menos 1 projeto, com monitorização dos resultados e sua divulgação via WWW
Grau de cumprimento do trabalho planificado em pelo menos 60% no primeiro ano do "projeto piloto".
2º Eixo – Prevenção do abandono, absentismo e indisciplina
Tutoria
Orientar e aconselhar alunos sinalizados de modo a superar as dificuldades diagnosticadas (Académicas e Sociais)
A definir
Garantir a redução de pelo menos 30% (valor mínimo) de classificações negativas aos alunos referenciados e/ou garantir a recuperação de classificações
GACE – Gabinete de Apoio ao Aluno e à Comunidade
A definir
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 24
Promover um clima regulador de prevenção da indisciplina
Prevenir a interrupção precoce do percurso escolar
Promover um maior envolvimento da família no acompanhamento escolar, pessoal e social dos alunos
Aumentar a participação Pais e EE em 10%
Aumentar a presença/atendimentos de Pais e EE em 10%
3º Eixo – Gestão e Organização
EMAT – Equipa de Monitorização e Avaliação TEIP
Monitorizar, processar e interpretar dados recolhidos sobre a evolução dos resultados académicos.
Adequar os instrumentos de recolha de informação e em função do output propor a reformulação das ações em curso.
Avaliar a eficácia das ações em curso
Melhorar a AI Português: 1CEB - 2%; 2CEB - 2%; 3CEB 2%; SEC - manter, não descer mais que 3%.
Melhorar a AI Matemática: 1CEB - 2%; 2CEB - 2%; 3CEB 2%; SEC - manter, não descer mais que 3%.
Melhorar Sucesso AI em todas as disciplinas: 1CEB - 2%; 2CEB - 2%; 3CEB 2%; SEC 2%
Reduzir tempo dedicado à compilação de dados e adequação dos instrumentos de monitorização em função das necessidades.
Manutenção do boletim estatístico trimestral e garantir o acesso a dados atualizados em tempo real.
Implementar uma análise por níveis de qualidade de desempenho segundo uma escala global crescente de 1 a 5 no final de cada período do 1º ao 4º ano.
Percentagem de alunos sinalizados/diagnosticados que superaram as suas dificuldades no menor espaço temporal possível
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 25
CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO DOCENTE
Compete ao conselho pedagógico a definição dos critérios de distribuição do
serviço docente e nesse sentido ficou decidido que:
a) a distribuição do serviço docente deve privilegiar, dentro do possível, a
continuidade pedagógica até ao final de ciclo e/ou curso;
b) a falta de qualquer docente deve ser colmatada através de permuta ou da lecionação
da mesma ou de outra disciplina e, quando tal não for possível, através da ocupação
educativa dos alunos em sala de estudo. As atividades de ocupação dos alunos
serão preferencialmente distribuídas aos docentes nas horas da componente não
letiva de estabelecimento;
c) no que respeita à organização dos horários dos alunos, a mancha horária deverá
ocupar, preferencialmente, o período da manhã, com as disciplinas de carácter mais
cognitivo (teóricas);
d) os horários devem ter uma distribuição das disciplinas equilibrada, de modo a que
não existam dias muito sobrecarregados. Nos dias com maior número de aulas (8
ou 9 tempos) os horários deverão ter uma distribuição onde se integrem disciplinas
de caráter prático;
e) os horários devem ter uma distribuição das disciplinas semanal descontínua da
mesma disciplina e línguas estrangeiras;
f) o período da tarde de 4ª feira esteja livre, sempre que possível, para o
desenvolvimento de projetos e atividades dos clubes;
g) as aulas de educação física tenham início, cumprindo-se, no mínimo, com uma hora
de descanso, após o período de almoço;
O horário de funcionamento das atividades letivas na escola sede tem início às 08:30h e
termina às 17:00h. No centro escolar as atividades letivas do1º ciclo inicia-se às 09:00h e
termina às 17:30h, distribuídas pelo período da manhã e da tarde, com uma hora e
cinquenta minutos para o período de almoço.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 26
PAPEL CURRICULAR DE CADA DISCIPLINA/ÁREA DISCIPLINAR
O desenvolvimento das áreas disciplinares e disciplinas assume especificidades próprias,
de acordo com as caraterísticas de cada ciclo, sendo da responsabilidade do professor
titular no 1º ciclo em articulação com o conselho de docentes e do conselho de turma no 2º
e 3º ciclos, através da articulação curricular e da adequação das estratégias da ação
educativa às caraterísticas de cada turma e de cada aluno.
O apoio ao estudo surge como uma estratégia recorrentemente indicada, após
constatação do índice de insucesso escolar e social dos alunos, particularmente nas
disciplinas de português e matemática no ensino básico, para o reforço das aprendizagens
dessas disciplinas, programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e
aconselhamento do aluno, etc.
Pretende-se no apoio ao estudo que os alunos adquiram uma progressiva
autonomia, criando hábitos e métodos de estudo, de organização e sistematização das suas
aprendizagens.
Compete aos departamentos curriculares acompanhar e monitorizar toda a ação
educativa relativamente à consecução das metas traçadas no projeto educativo do
agrupamento.
ORIENTAÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS ÁREAS DE OFERTA
COMPLEMENTAR E DE OFERTA DE ESCOLA
Oferta complementar:
educação para a cidadania – 1º e 2º ciclos
educação musical – 7º e 8º ano
educação tecnológica – 9º ano
A escola deve cumprir o seu desígnio de centro de formação, incutir a prática de
atitudes individual e socialmente corretas, refletindo valores positivos que garantam uma
efetiva evolução das vivências da comunidade. Nesse sentido deve proporcionar o
enriquecimento da aprendizagem, através da oferta de atividades culturais diversas e de
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 27
disciplinas de caráter artístico e da cidadania, possibilitando aos alunos diversificação e
alargamento da sua formação.
A educação para a cidadania é uma área transversal, passível de ser abordada em
todas as áreas curriculares, como é o caso do 1º ciclo, sendo no 2º ciclo oferta
complementar criada pela escola, materializada em disciplina autónoma.
Esta disciplina deverá promover práticas que contribuam claramente para o
desenvolvimento da capacidade crítica e cívica dos alunos para que estes possam crescer
como cidadãos conscientes das suas responsabilidades e do seu papel na escola e na
sociedade.
A reflexão e o debate sobre temas transversais devem estar sempre presentes, com
vista à consecução dos seguintes objetivos, entre outros: escutar e respeitar os outros; ser
tolerante e solidário; formar um pensamento reflexivo e crítico; contribuir para a resolução
de problemas; propor alternativas fundamentadas quando não se está de acordo com
alguma situação/opinião; valorizar o património cultural e confrontá-lo com o de outras
culturas. Trabalhar-se-ão conteúdos como a educação sexual, prevenção de substâncias
psicoativas, educação cívica, educação para os média, educação para o consumo, educação
alimentar e atividade física e higiene pessoal e social.
A educação musical no ensino básico abrange três grandes domínios estruturadores
da aprendizagem técnico-artístico-musical: o interpretar, o compor e o ouvir. Estes
domínios consubstanciam-se em experiências pedagógicas e musicais diversificadas
baseadas na vivência e na experimentação artística e estética, situadas em diferentes
épocas, tipologias e culturas musicais, da "música erudita" às "músicas tradicionais", do
Jazz ao Pop e Rock e às músicas dos mass media, do passado e do presente.
Assim, a educação musical atribuída ao 7º e 8º ano de escolaridade está pensada no sentido
de providenciar práticas artísticas diversificadas e adequadas aos diferentes contextos onde
se exerce a ação educativa, de forma a possibilitar a construção e o desenvolvimento da
literacia musical no:
• desenvolvimento de competências no domínio de práticas vocais e instrumentais
diferenciadas;
• desenvolvimento de competências para compor, arranjar e improvisar em
diferentes estilos e géneros musicais;
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 28
• desenvolvimento do pensamento e imaginação musical, isto é, a capacidade de
imaginar e relacionar sons;
• desenvolvimento da compreensão e apropriação de diferentes códigos e
convenções que constituem as especificações dos diferentes universos musicais e
da poética musical em geral;
• desenvolvimento de competências para apreciação, discriminação e sensibilidade
sonora e musical de diferentes estilos e géneros musicais, de uma forma crítica,
fundamentada e contextualizada.
A educação tecnológica atribuída ao 9º ano de escolaridade será o aprofundamento
e consolidação dos conhecimentos e capacidades na área da educação tecnológica, numa
sequência progressiva de aprendizagens ao longo do 3ºciclo.
Oferta de escola
educação tecnológica – 7º e 8º ano
A oferta de escola deverá concretizar-se através do desenvolvimento e aquisição de
conhecimentos e capacidades na área da educação tecnológica, numa sequência
progressiva de aprendizagens ao longo do 7º e 8º ano de escolaridade. O pensamento e a
ação, perspetivando o acesso à cultura tecnológica. Essas aprendizagens integram saberes
comuns a outras áreas e desencadeiam novas situações para as quais os alunos mobilizam,
transferem e aplicam os conhecimentos adquiridos gradualmente.
A educação tecnológica orienta-se para a promoção da cidadania, valorizando os
múltiplos papéis de cidadão utilizador, através de competências transferíveis, válidas em
diferentes situações e contextos, com o intuito de fazer a ponte entre a escola e a vida real e
o reconhecimento da tecnologia nas ações simples do quotidiano.
Os grandes domínios a desenvolver pelos alunos são:
Tecnologia e sociedade (tecnologia e consumo/ consequências da tecnologia)
Processo tecnológico (objeto técnico/ organização da informação)
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 29
Conceitos, princípios e operadores tecnológicos (estruturas resistentes/energia
alternativa/materiais/comunicação)
ORIENTAÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA FORMAÇÃO CÍVICA
A escola deve cumprir o seu desígnio de centro de formação, incutir a prática de
atitudes individual e socialmente corretas, refletindo valores positivos que garantam uma
efetiva evolução das vivências da comunidade.
A Formação Cívica a funcionar no 3º CEB e Cursos Profissionais, deverá promover
a criação de momentos de reflexão e de debate de temáticas promotoras do sucesso
educativo, como o combate ao abandono escolar, a regulação de comportamentos e
atitudes e a criação de um bom clima de escola, ou seja, deverá desenvolver práticas que
contribuam claramente para o desenvolvimento da capacidade crítica e cívica dos alunos,
para que estes possam crescer como cidadãos conscientes das suas responsabilidades e do
seu papel na escola e na sociedade.
ORIENTAÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS CLUBES E PROJETOS
No agrupamento existem vários clubes e projetos em funcionamento.
Tendo em atenção os seus objetivos, como espaços educativos complementares de
adesão facultativa, são frequentados pelos alunos que, assim, têm oportunidade de
desenvolver capacidades em áreas que enriquecem o currículo normal.
Todas estas atividades educativas devem contribuir para uma melhor integração dos
alunos nas áreas disciplinares curriculares e são facultadas a todos os alunos do
agrupamento.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 30
Clubes
Clube de Teatro Matemática em alta cena!
O Clube de Teatro Matemática em alta cena! pretende ser um espaço de
aprofundamento de conteúdos matemáticos e de desenvolvimento da componente
linguística, nomeadamente, a expressão oral e escrita, em estreita ligação com os
programas de matemática e português do Ensino Básico, através da representação teatral.
Com este Clube pretende-se apresentar a matemática de uma forma diferente e
motivadora para os alunos e, além disso, contribuir para o desenvolvimento de várias
competências como o gosto pela cooperação através da partilha de tarefas, conhecer a
dinâmica do espetáculo, o saber estar em palco, o autoconhecimento, a autoestima e o
desenvolvimento da sensibilidade e das capacidades estéticas e criativas.
Finalidades
- Promover o sucesso escolar de todos os alunos através de medidas que diluam as
desigualdades económicas e sociais e as dificuldades específicas de aprendizagem;
- Enriquecer e partilhar os recursos educativos, numa perspetiva de abertura à
inovação e de reforço da qualidade da educação e do ensino;
- Promover formação no âmbito da literacia, pesquisa, tratamento e produção de
informação, assim como no âmbito das novas tecnologias de informação e comunicação;
- Concretizar atividades que promovam o desenvolvimento do espírito de iniciativa,
de organização, de autonomia e de solidariedade, aspetos fundamentais na formação
integral dos alunos;
- Proporcionar aos alunos experiências que favoreçam o seu desenvolvimento sócio
afetivo, criando neles atitudes positivas e hábitos de vida saudável;
- Desenvolver nos alunos atitudes de solidariedade e respeito mútuo e estabelecer
regras de convivência que contribuam para a sua educação cívica como cidadãos
responsáveis e intervenientes;
- Contribuir para a valorização da escola no Meio a que pertence recorrendo ao
estabelecimento de parcerias com diversas entidades;
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 31
- Incentivar uma cultura de escolaridade prolongada, fomentando o gosto pela
escola.
Parceiros: Departamentos curriculares; Clubes; Museu da Escola; Plano Tecnológico para
a Educação, UTAD.
Clube da Floresta “O Mocho azul” - Prosepe
O Prosepe é um projecto de liberdade e de vivência, levado a cabo por espíritos
jovens voluntários e voluntariosos, empenhados na preservação da floresta e na sua defesa.
Tem como principais objectivos:
Manter-se informado sobre as espécies florestais da região e sobre o
funcionamento da protecção florestal;
Zelar pela conservação dos espaços verdes da comunidade escolar e do concelho;
Divulgar a atividade do clube utilizando as novas tecnologias;
Concorrer com outros clubes da floresta a nível nacional de forma empenhada e
participada;
Consciencializar a comunidade educativa para a importância da existência do
clube da floresta.
Clube de Jornalismo
Pretende-se, com este projeto, envolver o maior número possível de elementos da
comunidade escolar no fenómeno da informação e levá-los a participar na elaboração do
Jornal do Agrupamento de Escolas de Mesão Frio – O Rascunho – cuja 1ª edição remonta
já a 1985, data da mudança de instalações para o edifício atual. O clube de jornalismo
continuará a ser a sede de recolha de textos (notícias, crónicas, reportagens, entrevistas,
editoriais, etc.), fotografias, passatempos e banda desenhada que após tratamento
jornalístico serão editados no nosso “ Rascunho”. Dele fará parte o boletim informativo da
biblioteca escolar.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 32
São objetivos deste clube:
Editar o jornal escolar “ O Rascunho”;
Motivar os alunos para a escrita e a leitura de jornais;
Cultivar o sentido do rigor e objetividade da escrita da notícia e outros tipos de
texto jornalístico;
Dinamizar projetos e atividades culturais, sobre a importância da informação, da
leitura e da escrita;
Incentivar a intervenção cívica de toda a comunidade escolar, através de artigos
de opinião, tomada de posição perante problemas da atualidade e outros, conducentes a
uma vivência e aprendizagem de cidadania;
Promover nos alunos o gosto pela participação na vida coletiva com um projeto
de e para toda a comunidade.
Clube de Leitura
O clube de leitura é dirigido aos alunos do 3º Ciclo e pretende demonstrar a
importância da literatura no aprofundamento do conhecimento do mundo e de nós
mesmos. Debruçar-se-á sobre as seis obras de Ana Saldanha da coleção “Era uma
vez…outra vez”.
São objetivos deste clube:
Promover a relação dos jovens com a leitura literária;
Desenvolver competências associadas à leitura;
Animar o clube pela partilha de leituras diversas e pelo debate de temas atuais.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 33
Projetos em Desenvolvimento
Programa TEIP 3
A promoção do sucesso educativo de todos os alunos, em particular, das crianças e
dos jovens que se encontram em territórios com população carenciada constitui um dos
pilares de uma escola que se pretende assumir como inclusiva, pelo que, a criação do
terceiro programa TEIP3, regulado pelo Despacho normativo n.º20/2012 de 3 de outubro,
surge como uma oportunidade de implementar um projeto contextualizado na realidade
socioeconómica da região onde o agrupamento se insere.
A Educação, assume-se como um valor Universal, edificador de uma ordem global
e, consequentemente, veículo para a construção de uma sociedade mais harmoniosa e
pacificadora. Neste sentido, o projeto TEIP3 deste agrupamento, aprovado em dezembro
de 2012, surge essencialmente para Melhorar a qualidade das aprendizagens, na relação
com os parceiros, na transição para a vida ativa, Inovar nas metodologias (dentro e fora da
sala de aula) e Renovar mentalidades, formas de estar e de intervenção na sociedade.
O lema do projeto M.I.R. vai ao encontro do lema “O Saber Ocupa um Lugar, na
construção do Amanhã!” inscrito na Carta de Missão da Diretora.
O Plano Melhoria do programa assenta em 3 eixos de intervenção, a saber:
I. Apoio à melhoria das aprendizagens
- Grupo Ninho – 1º ciclo
- Apoia-te nos Bons Resultados
- Mais Sucesso – 1º e 3 CEB
- CieTel – Ciência, Tecnologia e Líguas
- Oficina de Estudo – Programa de Métodos e Hábitos de Trabalho
II. Prevenção do abandono, absentismo e indisciplina.
(ações de prevenção e combate ao abandono e absentismo; ações de
prevenção e combate à indisciplina; tutorias; ações de desenvolvimento de
competências pessoais e sociais; práticas educativas para a cidadania; ofertas
diversificadas; …)
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 34
- GACE
- Tutoria
III. Gestão e organização
EMAT – Equipa de Monitorização e Avaliação do TEIP3
(articulação vertical e horizontal; articulação com os vários programas do
ME; monitorização /avaliação do plano de melhoria TEIP3; supervisão
pedagógica; ações de formação/ sensibilização de docentes e não docentes no
âmbito do plano de formação; estratégias de melhoria da comunicação interna
e externa; desenvolvimento de instrumentos de monitorização em tempo real)
Todos os procedimentos, calendarização, dimensões de avaliação, monitorização e
restantes indicadores constam do projeto, enquanto elemento estruturante do agrupamento.
Projeto Mais Sucesso (Turma Mais)
O currículo nacional deve definir os conhecimentos e as capacidades essenciais que
todos os alunos devem adquirir e permitir aos professores decidir como ensinar de forma
mais eficaz, gerindo o currículo e organizando da melhor forma a sua atividade letiva.
O projeto ‘Turma Mais é uma experiência direcionada à promoção do sucesso. Tem
como como objetivo essencial melhorar significativamente a sobrevivência e sucesso
escolares dos alunos do 4º e 9ºanos de escolaridade.
O desiderato da melhoria dos resultados escolares é tão válido para os alunos com
dificuldades, como para os alunos com boas prestações escolares.
Em termos organizacionais, os grupos de alunos destes anos de escolaridade vão
circulando de x em x semanas, normalmente cinco a seis vezes por ano letivo pela Turma
Mais (turma vazia), exceto a Inglês em que os alunos passam pelas docentes que lecionam
a disciplina. Nesta espécie de plataforma giratória cada grupo de alunos (definido de
acordo com os níveis obtidos nas aprendizagens realizadas) fica sujeito a um horário de
trabalho semelhante ao da sua turma de origem, com a mesma carga horária. O aluno
beneficiará de um apoio mais próximo e individualizado. Gera-se, assim, um espaço onde é
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 35
possível apresentar propostas de trabalho diferentes e onde há mais possibilidades de
desenvolver atividades durante um período de tempo suficiente para provocar alterações
quantitativas e qualitativas nas aprendizagens e nos resultados.
Em paralelo, é feita uma avaliação mais rigorosa sobre o resultado do seu trabalho e
do da escola, primordialmente através da avaliação dos conhecimentos adquiridos pelos
alunos. Dá-se primazia à avaliação formativa com valorização dos processos de
autoavaliação regulada e a sua articulação com os momentos de avaliação sumativa.
A constituição e organização de equipas docentes por ano de escolaridade
desencadearão uma metamorfose significativa na organização escolar, transformando os
conselhos de turma em conselhos de ano, criando-se condições organizacionais para um
melhor relacionamento e articulação em termos de grupo-equipa docente, verificando-se na
realidade um reforço e afirmação das lideranças intermédias.
Manter continuadamente níveis de confiança e expetativa em alta, fomentar e
desenvolver lógicas e práticas de cooperação entre docentes (redução do número de
professores envolvidos no acompanhamento de um ano de escolaridade), docentes e alunos
e alunos-alunos na sala de aula e fora dela, são ações que requerem crença, convicção,
entrega e exigência numa lógica de circularidade virtuosa e numa temporalidade que
abrange no mínimo o ciclo de estudos e em que as simbologias da qualidade educativa e
organizacional se afirmam agora essencialmente pelos resultados escolares alcançados.
Em síntese, e em primeiro lugar, esta nova equação organizativa direcionada às
vertentes socializadora e cultural-instrutiva, enquanto finalidades essenciais da educação
escolar básica, inspira-se e alicerça-se no princípio do primado das soluções inclusivas e
integracionistas em contexto escolar não diferenciador.
Em segundo lugar, centra na liderança e coordenação intermédia a força motriz do
impulso energético na organização permanente do processo de planeamento,
acompanhamento e monitorização das equipas docentes e da constituição dos
agrupamentos e reagrupamentos cíclicos internos de alunos.
E é, porventura, na congregação simultânea destes dois elementos que radica a chave
para o êxito do modelo: tudo se passa ao mesmo tempo, no mesmo espaço, com todos os
alunos, sob a liderança e orientação de uma equipa docente que acredita e está apostada no
desafio de conseguir provocar mais e melhores aprendizagens e, consequentemente, mais e
melhores resultados escolares.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 36
Desporto Escolar
A implementação das atividades desporto escolar traduzirá a preocupação de que
aquelas estejam centradas na maioria dos alunos da escola e, de preferência, nos escalões
etários mais jovens. No entanto, perspetivando-se o desporto escolar como um instrumento
de inclusão e de promoção do sucesso escolar, privilegiar-se-ão os alunos que apresentem
maiores riscos de insucesso e de abandono escolares. Relevante será também a sua
intervenção junto dos alunos com necessidades educativas especiais.
Caberá ainda ao desporto escolar atuar na formação dos alunos numa perspetiva da
melhoria da qualidade de vida, da saúde e do bem-estar. Assim, sensibilizar-se-ão os
encarregados de educação para os benefícios de uma participação regular nas actividades
físicas e desportivas escolares, valorizando-as do ponto de vista cultural e compreendendo
a sua contribuição para um estilo de vida ativo e saudável, bem como para a melhoria do
desempenho escolar e para a aprendizagem em geral.
São os seguintes, os seus principais objetivos:
Criar hábitos saudáveis, combatendo o sedentarismo;
Promover relações interpessoais e o Fair Play;
Favorecer o sucesso educativo e combater o abandono escolar;
Promover a integração dos alunos, a despeito das suas dificuldades, aptidões ou
género.
Projecto PTE
A generalização da utilização das TIC por parte da comunidade escolar é um fator
essencial de melhoria da competência profissional e académica e fundamental na formação
pessoal e social de toda a comunidade escolar.
Pretende-se contribuir para a emergência de uma nova cultura escolar assente nos
seguintes conceitos:
a. Respeitar e promover uma cultura escolar inovadora e mais motivante;
b. Ser variada, pluridisciplinar e interdisciplinar;
c. Possuir uma abrangência cultural e ecológica.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 37
A operacionalização deste projeto, assenta num conjunto de regras de funcionamento
enunciadas no “ Regulamento Interno de utilização de recursos TIC”.
Os objetivos a atingir são:
Reforçar a componente de investigação no processo ensino/aprendizagem;
Desenvolver competências na área das tecnologias da informação e comunicação aplicadas
às várias áreas curriculares;
Despertar nos alunos o gosto pela escola;
Formar indivíduos capazes de responderem às necessidades dos desafios da
sociedade digital;
Combater o insucesso e abandono escolares;
Fomentar o desenvolvimento de uma análise crítica na construção do
conhecimento científico;
Identificar/explorar sites de interesse pedagógico;
Combater concepções alternativas;
Estimular a criatividade dos alunos e elaborar materiais pedagógicos
inovadores e atualizados.
Projeto “Ensino Experimental das Ciências”
Com este projeto pretendemos fomentar a capacitação precoce das crianças para a
observação, raciocínio e argumentação. Nesse sentido, pretende-se desenvolver atividades
na área do ensino experimental das ciências com as crianças do departamento do pré-
escolar e 1º CEB.
O Jardim de Infância é um espaço privilegiado de socialização, mas também um
espaço formal de desenvolvimento, onde a criança pode interagir com situações e
vivências do seu quotidiano, facilitadoras de aprendizagem no domínio das ciências.
As atividades a desenvolver serão coordenadas com as docentes do Pré-escolar e
1ºCEB, em consonância com os temas/conteúdos a abordar nas diferentes faixas etárias.
Pretende-se que estes docentes ganhem autonomia no desenvolvimento das atividades,
sendo o seu trabalho acompanhado por docentes das áreas científicas específicas do
Agrupamento. Face à experiência pretende-se uma maior integração/envolvimento dos
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 38
alunos no decurso do projeto. No experimentário existem “Kits temáticos” passíveis de ser
mobilizados para o cenário de aula formal, para atividades no pátio da escola ou para ser
desenvolvido trabalho no experimentário. Do sucesso deste projeto poderá estar uma
mudança de atitude dos alunos nos ciclos de ensino subsequentes, sendo uma das
prioridades definidas ao nível da intervenção precoce no 1ºCEB. Paralelamente à
integração das ações do experimentário na abordagem das temáticas dos curricula, com
visitas agendadas, serão ainda realizadas ações pontuais de visita de outras escolas.
Projeto TIC
A utilização das novas tecnologias irá desenvolver-se no projeto Promover o
Empowerment digital no 1º ciclo ao longo do ano, com vista à aquisição das seguintes
competências:
a) adotar uma postura experimental e crítica relativamente ao uso das TIC;
b) desenvolver o interesse e auto aprendizagem, trabalho cooperativo com as TIC;
c) entender a importância de uma cidadania moderna, para a qual o domínio das TIC é
um instrumento normal de integração na Sociedade do Conhecimento;
d) reconhecer, pela pesquisa e indagação, as principais caraterísticas tecnológicas dos
diversos recursos audiovisuais e ferramentas que compõem um sistema
informático;
e) adaptar‐se à utilização do computador como ferramenta de aprendizagem e de
construção de conhecimento;
f) usar as Tecnologias da Informação e Comunicação disponíveis, dando particular
ênfase à Internet;
g) selecionar, recolher e organizar informação, recorrendo aos Sistemas de
Informação e Multimédia;
h) cooperar em grupo, intervindo crítica e construtivamente no tratamento da
informação e na realização de tarefas;
i) desenvolver uma atitude reflexiva face às tecnologias emergentes em tarefas e
projetos individuais e comuns;
j) aplicar e valorizar as competências TIC adquiridas em contextos diversificados.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 39
Realizar-se-ão atividades nas diferentes áreas curriculares, como jogos educativos e
outras atividades que desenvolvam as capacidades de leitura e escrita, raciocínio,
memorização e observação; realização de pesquisas na internet; escrita de palavras, frases
e textos; utilização de ferramentas de tratamento de texto e utilização do programa Paint
para realizar desenhos. No projeto participa uma equipa que envolve alunos, professores,
assistentes operacionais e encarregados de educação.
Projecto PES
O projeto de promoção e educação para a saúde aponta para a consolidação de uma
atitude de cidadania, assente em princípios de individualidade e de convivência com a
diferença e o respeito pelo outro, numa sociedade mais saudável, informada, solidária,
participativa e autónoma, para a educação na escolha de estilos de vida saudáveis e ativos,
visando, assim, a proteção face a comportamentos de risco e à valorização das alternativas
positivas.
A sexualidade é uma das áreas relevantes neste processo de desenvolvimento pessoal
e interpessoal, interferindo mesmo na alfabetização e no próprio desempenho escolar. Não
pode, contudo, suprir todas as outras áreas que estão intimamente ligadas a esta.
São, assim, consideradas temáticas prioritárias a desenvolver: Alimentação e
Atividade Física, Consumo de Substâncias Psicoactivas, Sexualidade, Infecções
Sexualmente Transmissíveis, designadamente VIH/ SIDA e Violência em Meio Escolar.
Esta coadjuvação temática contribuirá para a aprendizagem da sexualidade de cada aluno
e, directa ou indirectamente, estará presente no combate ao insucesso e abandono escolar.
Complementando o PES, o GACE (gabinete de apoio à comunidade educativa) tem
ampla importância para o crescimento harmonioso e global do aluno, promovendo um
ambiente mais humanizado e facilitador da integração escolar e social.
A coordenação da educação para a saúde continuará a apoiar e monitorizar os
projetos e/ou atividades neste âmbito, assim como estabelecerá contactos regulares com as
parcerias e disponibilizará documentação informativa e formativa aos diversos
intervenientes, designadamente na biblioteca escolar, de modo a constituir-se como
elemento facilitador das aprendizagens.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 40
CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO
A avaliação do ensino básico e secundário deverá obedecer ao estipulado no Despacho
Normativo nº 24-A/2012, de 6 de dezembro e na Portaria nº243/2012 de 10 de agosto. No
ensino vocacional a avaliação obedece ao estipulado na Portaria nº 292-A/2012 de 26 de
setembro e nos cursos profissionais na Portaria 74-A/2013 de 15 de fevereiro.
A avaliação incide sobre os conteúdos definidos nos programas das diversas áreas e
disciplinas de cada ciclo e nível de ensino, expressas no projeto educativo de escola e no
plano de turma, por ano de escolaridade e tem como referência as metas curriculares em
vigor para as diversas disciplinas.
Os departamentos curriculares definiram os critérios gerais de avaliação a aplicar
no ensino básico e secundário, tendo em conta as linhas orientadoras previstas na lei e
formalizadas em conselho pedagógico, a saber:
1. O que avaliar?
Deve-se avaliar o saber em ação, desdobrando-o nos conhecimentos e
capacidades e atitudes e valores desenvolvidos pelos alunos, na seguinte
proporção:
Componentes: cognitiva e atitudinal
1º
Ciclo
2º
Ciclo
3º
Ciclo
Ensino
Secundário
Conhecimentos /Capacidades 70% 70% 80%
90%
Atitudes /Valores:
a) material escolar
b) trabalho de casa
c) tarefas propostas em sala de aula
d) empenho intelectual
e) empenho comportamental
30% 30% 20% 10%
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 41
Dever-se-ão utilizar instrumentos de avaliação diversificados, de acordo com as
modalidades de avaliação a implementar, com os aspetos a testar e de acordo com as
características dos alunos.
2. Que modalidades de avaliação implementar?
A avaliação da aprendizagem compreende as modalidades de avaliação
diagnóstica, de avaliação formativa e de avaliação sumativa.
A avaliação diagnóstica realiza-se no início de cada ano de escolaridade ou
sempre que seja considerado oportuno, devendo fundamentar estratégias de diferenciação
pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua
integração escolar e de apoio à orientação escolar e vocacional.
A avaliação formativa assume caráter contínuo e sistemático, realiza-se ao longo
do ano letivo, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação
adequados à diversidade da aprendizagem e às circunstâncias em que ocorrem, permitindo
ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades
legalmente autorizadas obter informação sobre o desenvolvimento da aprendizagem, com
vista ao ajustamento de processos e estratégias. A avaliação formativa gera medidas
pedagógicas adequadas às características dos alunos e à aprendizagem a desenvolver.
A avaliação sumativa traduz -se na formulação de um juízo global sobre a
aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e a certificação
e inclui:
a) a avaliação sumativa interna que se realiza no final de cada período
letivo e é da responsabilidade dos professores e dos órgãos de gestão
pedagógica;
b) a avaliação sumativa externa, da responsabilidade dos serviços ou
entidades do Ministério da Educação e Ciência designados para o
efeito, que compreende a realização de provas finais em algumas
disciplinas do currículo.
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 42
ORIENTAÇÕES PARA O PLANO DE TURMA
Dado que o plano de turma concretiza o currículo nacional e o projeto de
desenvolvimento do currículo de agrupamento, adequando-o ao contexto de cada ciclo, de
cada turma e de cada aluno, é conveniente que aquele documento contemple o
desenvolvimento dos seguintes aspectos:
EEdduuccaaççããoo pprréé--eessccoollaarr
1- Diagnóstico
1.1.- Caracterização do grupo (fotografia do grupo)
1.2. Identificação dos interesses e necessidades.
1.3. Levantamento de recursos
2- Fundamentação das opções educativas
(tendo em conta o diagnóstico efectuado e as grandes opções educativas definidas no
projeto de grupo/turma).
3. Metodologia
4. Organização do ambiente educativo
Do grupo
Do espaço
Do tempo
Da equipa
Do estabelecimento educativo
5. Intenções de trabalho para o ano letivo
Opções e prioridades curriculares (plano anual de leituras)
Objetivos/efeitos esperados
Estratégias pedagógicas e organizativas previstas da componente educativa e de
apoio à família
Previsão dos intervenientes e definição de papeis
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 43
6. Previsão de procedimentos de avaliação
Dos processos e dos efeitos
Com as crianças
Com a equipa
Com a família
Com a comunidade educativa
7. Relação com a família e outros parceiros educativos
8. Comunicação dos resultados e divulgação da informação produzida
9. Planificação das atividades (conforme idades).
Anexos:
relatórios do PAA.
relatórios de avaliação do grupo.
relatórios e planificação da componente de apoio à família (CAF).
EEnnssiinnoo bbáássiiccoo –– 22ºº ee 33ººcciiccllooss ee eennssiinnoo sseeccuunnddáárriioo
Guião de procedimentos para elaboração do Plano de Turma
Índice
1- Relação de alunos
Nº
Nome
Idade
Retenções
NEE
ASE
Nº Interno
2 -Fotografia dos alunos
3- Horário da turma com a identificação da equipa pedagógica, representante dos
alunos e dos EEs
4- Identificação dos EEs
Nº
Nome do
aluno
Encarregado de
Educação
Grau de
parentesco
Telefone
Morada
5 - Caracterização da turma (tendo por base o inquérito feito aos alunos)
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 44
Nota: Incluir o Projeto Educativo Individual (PEI) dos alunos NEE
6- Caracterização individual a nível das aprendizagens e comportamento
(Tendo em conta o Plano da Turma do ano transato, assim como da avaliação diagnóstica).
7- Avaliação Diagnóstica
Relatório dos resultados obtidos na ficha diagnóstica.
8- Dificuldades diagnosticadas
9- Estratégias educativas adotadas
10- Projetos /Atividades da Turma
11- Apoios educativos
12- Avaliação dos alunos por período
13- Avaliação do PT
14- Divulgação do PT (docentes e encarregados de educação)
15- Anexos (monitorização dos resultados, planificações, relatórios dos apoios
educativos e outros)
CONCLUSÃO
A biblioteca escolar, como espaço de convergência de toda a comunidade
educativa ou como o local onde os alunos, munidos de competências de informação e
comunicação, constroem o seu próprio conhecimento e o divulgam numa perspetiva de
partilha e interação que caracteriza a sociedade de informação, tal como se expressa no
projeto educativo, tem a função importante de “suporte” entre os diversos conteúdos
Projeto de Desenvolvimento do Currículo de Agrupamento 45
disciplinares e a aprendizagem para a vida, para a cidadania. As atividades a desenvolver
devem ser entendidas numa perspectiva de trabalho colaborativo com todas as estruturas
pedagógicas e concretizam-se no plano anual com vista ao cumprimento das metas do
projeto educativo.
O plano anual de atividades articula-se com o projeto educativo e com as
orientações pedagógicas constantes no presente documento.
No final do ano letivo, far-se-á a avaliação dos referentes internos, incluindo o
presente projeto de desenvolvimento do currículo do agrupamento, verificando-se a
validade das opções feitas e nele inscritas.
Só com o empenho e participação ativa de todos, este documento terá sucesso e
será integralmente cumprido.
Que cada um o tome como seu e como tal o enriqueça, cumprindo-o e o seu
cumprimento espelhará a capacidade de ação dos seus intervenientes.