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Projeto Ciência e Arte em uma Abordagem CTS – O lixo extraordinário

Roberto Dalmo V.L.de Oliveira – CEFET – [email protected]ória Regina Pessôa C. Queiroz – UERJ - [email protected]

INTRODUÇÃO: CTS-ARTE, UMA POSSIBILIDADE

É necessário à formação básica que os estudantes consigam compreender uma dimensão social da ciência e sua relação com a tecnologia e a sociedade, sendo capazes de refletir de maneira crítica elaborando juízos de valor sobre práticas científico-tecnológicas (Brasil, 1998). Segundo Bernardo (2008), um dos fatores primordiais que resultou no surgimento do movimento CTS foi o lançamento das bombas de Hiroshima e Nagasaki, fazendo com que houvesse o questionamento sobre o modelo linear que estabelecia a proporcionalidade entre desenvolvimento cientifico, acarretando no desenvolvimento tecnológico que implicaria no desenvolvimento social. Esse modelo é posto então em questionamento levando-o além de seu caráter como movimento social, tornando-o um enfoque possível de ser utilizado na educação em ciências.

Dentre os muitos sentidos atribuídos à educação CTS, Bazzo et. al. (2003) a propõem como a busca por compreender uma dimensão social da ciência e da tecnologia, entendendo-a como um processo ou produto inerentemente social onde elementos não epistêmicos ou técnicos desempenham papel decisivo na gênese e consolidação das ideias cientificas e artefatos tecnológicos. Com isso, a educação a partir da perspectiva CTS possibilita ir além do conhecimento acadêmico da ciência e tecnologia, preocupando-se com seus problemas sociais (Acevedo Díaz, 2009). Essa relação possibilita a construção de atitudes e valores sociais de forma que se atenda ao objetivo de formar os estudantes para tomar decisões com fundamento e atuar de forma responsável individual ou coletivamente na sociedade civil.

Diversos tipos de ensino através de uma abordagem CTS foram categorizadas por Aikenhead (1994) mostrando-nos que há, em um polo, as que buscam apenas a motivação das aulas, mantendo o ensino na perspectiva tradicional e, em outro polo, as que se utilizam do CTS citando apenas alguns elementos de Ciência. Independente da localização do tipo de abordagem dentre esse espectro apresentado por esse autor, há uma busca pela capacidade na tomada de decisão para uma ação social responsável, ou seja, considerando os valores e as questões éticas. Santos e Mortimer (2001) destacam que além disso deve-se dar ênfase ao processo argumentativo fundamental para esse processo. Entretanto Auler (2007) mostra que a abordagem CTS tem sido utilizada em maior escala apenas como uma motivação para ‘cumprir o programa’ e ‘vencer conteúdos’ e, como uma nova vertente de utilização desse eixo, é proposta uma aproximação Freire-CTS que defende uma aprendizagem participativa e colaborativa.

Outra linha de pesquisa que vem se consolidando propõe, como uma alternativa viável, uma compreensão social da ciência a partir de uma abordagem que relacione Ciência e Arte. Antônio Damásio (2006) apud Galvão (2006) ressalta que "um currículo escolar que integra as artes e as humanidades é imprescindível à formação de bons cidadãos". Já Edgar Morin (2000) enfatiza que a Arte nos leva à dimensão estética da existência e que em toda grande obra, de literatura, de cinema, de poesia, de música, de pintura, de escultura, há um pensamento profundo sobre a condição humana. Nesse ponto de convergência Reis, Guerra e Braga (2006), dizem que a aproximação entre Ciência e Arte é possível e coerente, uma vez que tanto artistas quanto

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cientistas possuem uma compreensão de mundo que se diferencia na linguagem utilizada para expressá-la, sendo ambas, porém, produtos socioculturais.

Tendo em vista essas duas possibilidades de articulação – CTS e Ciência e Arte, propomos a seguir a convergência dessas duas abordagens. Aikenhead (1994) apresenta uma sequencia didática adotada para a elaboração de projetos, adequada para nosso contexto. Podemos ler a (Figura1) a partir das seguintes etapas indicadas pela seta: 1) é escolhido um tema social a partir de uma relação com a arte; 2) uma tecnologia é introduzida; 3) estuda-se a ciência e sua relação com tecnologia e sociedade; 4) a questão social é rediscutida; 5) é proposto aos estudantes que elaborem um produto final científico-artístico.

Figura 1. Proposta CTS-Arte adaptado de Aikenhead (1994)

Dessa forma buscamos tanto partir do cotidiano do aluno, por compreender que é necessário valorizar questões nele inseridos, como introduzir elementos de belas artes ou da arte popular, para que o estudante vá além de seu próprio cotidiano e conheça outros tipos de produção de conhecimento e expressão humana.

Na última etapa da prática buscando a articulação CTS-Arte nas escolas de ensino médio e fundamental os estudantes elaboram um produto final, sendo eles mesmos os artistas e se significando a partir da arte, construindo identidades próprias. Esses produtos postos em uma exposição fazem com que os estudantes não sejam apenas os “recebedores” de conhecimentos clássicos a eles transmitidos, mas reelaboradores dos conhecimentos e modificadores dos sentidos existentes tanto nos colaboradores do projeto quanto nas pessoas que assistirem à exposição.

Tendo o contexto socicultural como alvo para as duas abordagens, que muitas vezes são utilizadas separadamente na Educação, propõe-se a possibilidade da relação Ciência e Arte com enfoque no eixo CTS a partir do material presente na obra do Artista Plástico Vik Muniz (http://www.vikmuniz.net/).

Seu trabalho faz uma releitura de obras clássicas, utilizando materiais diferenciados. Em específico, trataremos da obra realizada utilizando lixo; Vik vai ao aterro de Jardim Gramacho, o maior da América latina e localizado no Rio de Janeiro, recentemente fechado. Segundo Diogo (2011), o artista fotografa o catador/personagem, e constrói uma imagem que inclui significantes recolhidos do seu testemunho de vida, tranformando-o em modelo da própria obra. A partir daí há uma participação coletiva na construção da obra com a assinatura do artista. Com isso, parte da renda gerada pelas obras é revertida para modificar o cotidiano dos catadores. Como ressalta Gonçalo (2011), Vik Muniz não quer realizar apenas mais uma nova série de fotografias e quadros. Ele almeja, de fato, intervir e mudar a vida de uma comunidade, mesmo que num ínfimo instante. Essa ação realizada tornou-se Documentário sob a direção de Lucy Walker, João Jardim, e Karen Harley, recebendo diversos prêmios,

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uma indicação ao Oscar em sua categoria no ano de 2010, tomando um destaque internacional.

Como tema de relevância sociocultural, o lixo muitas vezes adquiriu destaque, porém hoje em dia a mudança nos hábitos de consumo da população está transformando a característica do lixo, de forma que esse crescimento não está sendo acompanhado de medidas que o tratem de forma adequada. (FADINI; FADINI, 2001). Esse descaso e falta de conscientização no que se refere ao lixo é extremamente visível aos arredores do colégio no qual a prática foi realizada. É possível a todo instante ver o lixo espalhado pela rua, mostrando uma situação passiva tanto de moradores quanto dos gestores. Com isso, há uma relevância socicultural e política do tema para nosso contexto.

Dessa forma, baseados na abordagem CTS-Arte, nosso objetivo é relatar o desenvolvimento de um projeto pedagógico sobre o filme “O lixo extraordinário” que consistiu de um cine-debate online desenvolvido sobre o documentário e a produção de um produto final pelos estudantes para conscientização dos moradores do entorno da escola.

METODOLOGIA:Estabelecendo os contextos: O colégio deste relato é da rede privada de ensino e está localizado no município de São Gonçalo/Rio de Janeiro, possuindo na sala de aula do 1º ano do Ensino médio 15 alunos. Foram utilizados dois tempos de aula para a exibição do filme e em seguida deu-se início ao debate por meio de um grupo da turma existente em uma rede social, o Facebook. O debate via essa rede social, com a possibilidade de registro de ideias e falas, foi uma consequência da sua constante utilização por todos os estudantes da turma. Para Belloni e Gomes (2008), os jovens sempre que possuem acesso são assíduos, interessados e entusiastas da internet, possuindo uma capacidade crítica para os assuntos que os interessam muito. Dessa maneira o debate ficou aberto durante 28 dias e os estudantes escreviam quando se sentiam a vontade. Foram registrados 24 comentários dos estudantes e 2 comentários do professor, além da opção “curtir” que mostra a existência de um consenso dos estudantes sobre algum comentário feito. Para uma maior compreensão dos dados utilizou-se a metodologia de Análise de Conteúdo (MORAES, 1999). Ao final foi proposta a elaboração deu um material que foi desenvolvido em forma de um calendário (Ver anexo 1) para uma possível divulgação dos problemas do bairro.

O INSTRUMENTOComo cenário de realização do debate e ambiente utilizado para a coleta dos dados apresentaremos a possibilidade de criação de um grupo pela rede social Facebook. Em nosso contexto, todos os estudantes possuíam acesso e constante participação na rede, assim desde o começo do ano letivo foi criado um grupo restrito para os estudantes da sala que serviria tanto para a troca de informações sobre as aulas, como para a postagem de filmes, imagens e outros recursos multimídia disponíveis na rede que contribuíssem para o aprendizado. O grupo possui algumas características como a possibilidade de todos os membros realizarem postagens e comentarem, além de um sistema que avisa se houve alguma movimentação no grupo no instante que o estudante entrar na rede social. Outra opção importante é a “curtir” que mostra se os outros membros gostaram da

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postagem. Há uma ferramenta para a criação de enquetes e por fim, a possibilidade de criação de um álbum de fotos. A figura 1 mostra um a criação de um álbum de fotos introduzido pelo professor ao grupo, antes da exibição do filme “O lixo extraordinário”, com o objetivo de familiarizar os estudantes com a obra do artista, além de levantar questionamentos sobre o material usado para a elaboração dessas imagens.

Figura 1: Álbum de imagens sobre a obra de Vik Muniz postado no grupo.

A figura 2 mostra a estrutura geral do debate. O professor após a exibição do filme estabeleceu apenas um local para que as discussões fossem realizadas. Os estudantes tiveram seus nomes devidamente mantidos em sigilo sendo substituídos por códigos como A1, A2, e assim por diante, de acordo com a ordem de postagem. Por motivos de simplificação não foi exibido toda a estrutura do debate, apenas nos reservamos a apresentar o instrumento ressaltando que ele difere de um fórum, em nosso contexto, porque todos os estudantes desta sala de aula são participantes ativos dessa rede que vem se difundindo.

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Figura 2: estrutura do debate realizado pelo grupo.

RESULTADOS E DISCUSSÕESNo colégio, como descrito, foi realizado um debate online de forma que seu conteúdo fosse analisado. Foi possível classificar alguns episódios intitulados i) Os catadores; ii) O lixo como Arte; iii) Relevância do filme na construção do cidadão, entre os quais o i) foi o principal foco que surgiu durante a discussão. No episódio i é possível destacar que os estudantes deram ênfase ao trabalho do catador, sendo um trabalho duro e honesto, refletindo sobre questões éticas, políticas, e sobre a ação social realizada pelo artista, sendo percebida a importância do trabalho para o catador como cidadão; destacamos a fala de A3 “bom, pois ele mudou a vida por apenas alguns dias ou meses, e depois tudo voltou ao normal, talvez pode ter sido ótimo, muitos deles aprenderam a ter orgulho de ser catador de material reciclado, e não CATADOR de lixo”. Em outra instancia, a fala do estudante A2 destaca sua concepção do catador como um homem “relaxado” que não consegue uma ascensão social apenas por falta de vontade “percebi que os catadores de lixo são acomodados com a sua situação”, ideia presente em uma visão e neo liberal na qual todos os indivíduos conseguiriam mudar suas vidas se quisessem;

O fato de estar presente nos discursos essa exaltação à honestidade em detrimento à prostituição gerou um desconforto visível em muitos estudantes, sobre esse trecho podemos destacar as falas de A10: “O trabalho que eles fazem é sim muito importante e digno, só achei ''errado'' da parte de duas catadoras terem falado que o trabalho de uma prostituta não é digno, acredito que não seja por ai. Não vou falar muito, até por não conhecer de perto e minha realidade ser outra” e a concordância de A1: “Concordo, e acho que elas estão dando o que é delas e ninguém tem nada haver com isso”. O que mostrou que eles compreendem que não podemos atribuir juízos de valor sem conhecer contextos, ou até sem viver a situação.

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O episódio ii apresenta um caráter de discussão sobre o catador utilizar o lixo como Arte para obter mais lucro, de forma que uns estudantes acreditam nessa obtenção de lucros e outros não, como visto na fala de A5: “não acho que os catadores de lixo tem que usar o lixo como uma arte, eles podem fazer isso como qualquer um, mas eles só estão nessa situação por falta de emprego no Brasil.” Tendo outro ponto de destaque, um comentário que obteve um consenso de mais quatro estudantes foi do estudante A6: “lixo não pode ser arte porque lixo é lixo, ele só se transforma em arte quando alguém o transforma.” Tal mensagem recebeu curtir de A5, A1 e A13 e por fim A5 comenta: “isso é verdade, depende de cada uma para transformar algo pequeno e inútil, em algo grande e de valor”. Dentre as falas, A5 busca um discurso mais social falando que eles estão nessa situação por falta de emprego, mas a fala sobre como transformar o lixo em arte e o valor humano agregado ecoou mais intensamente. Por fim, no episódio iii é possível perceber que a fala dos estudantes relata a importância do filme para a compreensão do mundo de uma outra maneira, dando mais atenção ao que se passa nele socialmente. Destacamos nesse episódio o comentário de A1: “O filme diz muito também que precisamos conhecer o que acontece em nossa volta, sair de nossos mundos e ver a realidade do mundo real que é esse que vivemos”. E a fala de A8: “o filme passou a ideia de lição de moral até porque estamos reclamando do que temos, e muitos que não tem. Eu tive como expectativa que se cada um de nos se colocasse pelo menos um por cento no lugar deles como um catador de lixos iríamos, com certeza, parar para pensar que negamos o que temos enquanto os catadores aceitam restos dos outros”. Destacamos ainda a fala de A6: “a presidenta tinha que ver isso pra melhorar os lixões, o pessoal trabalha muito pra ganhar pouco tem que ficar comendo a comida do lixo isso é horrível, acho que isso tem que mudar e o mais rápido possível”. Essas falas mostram a potencialidade para discussões a partir do filme que gera um incômodo em quem assiste deparando-se com uma realidade que é distante do seu próprio cotidiano..

Após esse debate on-line foi pedida uma pesquisa sobre as diferenças entre reciclagem e reutilização e uma proposta de produto final para nosso trabalho, sendo decidido na turma que haveria a produção de um calendário com fotos, tiradas pelos estudantes, de diversos pontos da cidade onde há descaso dos moradores com relação ao lixo. (Ver anexo 1)

ALGUMAS CONSIDERAÇÕESTodos os estudantes tinham acesso à rede social, o que viabilizou nossa pratica, entretanto, em outro contexto o debate poderia ser realizado em sala. Seguindo nossa linha estrutural a partir de Aikenhead (1994). Nesse trabalho, o professor, também autor deste relato, utilizou-se de um enxerto CTS, de forma que o tema LIXO foi trabalhado no primeiro bimestre do ano letivo de 2012. Com isso foram feitas as seguintes etapas: 1) O lixo foi escolhido um tema social potencialmente significativo e presente no cotidiano dos estudantes. Para essa abordagem utilizamos a arte de Vik Muniz; 2) como tecnologia compreendemos o processo de reciclagem e 3) a ciência por trás desse processo é vista na diferenciação entre reciclagem e reutilização, uma vez que o processo de reciclagem é feito a partir de uma transformação, como por exemplo o vidro de uma garrafa é derretido e se transforma em vidro para outra finalidade, já na reutilização pega-se uma garrafa e ela é usada como brinquedo.

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Dessa forma, na última etapa, 4), tivemos uma reelaboração e uma melhor discussão sobre os temas sociais a partir de discussões em sala e 5) Os estudantes optaram por fazer um calendário para os pais do ano seguinte. Apesar do calendário não ter uma finalidade artística, ele adquiriu a característica de significar a identidade dos estudantes. O produto permitiu que eles saíssem de uma situação de apenas “recebedores” de um saber legitimado e acadêmico para a de potenciais produtores e transformadores do seu próprio cotidiano. Esse calendário foi entregue à coordenação do colégio, mas não foi utilizado no ano seguinte. Porém os estudantes participaram de um processo de formação crítica que foi estruturado pelo eixo CTS-ARTE que vem sendo elaborado e implementado pelo grupo de pesquisa em ensino de física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), proporcionando ir-se além da motivação para aprender, mas trazendo a possibilidade de fomentar discussões críticas de questões relevantes à sociedade, além da ressignificação constante dos saberes dos estudantes e professores envolvidos no projeto através do protagonismo e produto final elaborado.

Referências Bibliográficas

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Bazzo, W. A.; Linsingen, I. V.; Pereira, L. T. do V. (2003). Introdução aos estudos CTS (ciência, tecnologia e sociedade). Madri: OEI.

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ANEXO 1:

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