Projecto sol cork 201402

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EMPRENDEDORISMO Plano Suncinto de Negocio SolCork, Lda P LANO DE N EGÓCIO f e v e r e i r o , 2 0 1 3 Bruno Garcia ; Ana Barreiros ; Aderito Paulino ; Carla Paulino

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projecto plano de negocio

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EMPRENDEDORISMOPlano Suncinto de Negocio

S o l C o r k , L d a

P L A N O D E N E G Ó C I O

f e v e r e i r o , 2 0 1 3

Bruno Garcia ; Ana Barreiros ; Aderito Paulino ; Carla Paulino

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Plano de Negócios SolCork, LDA

Í N D I C E

1 A p r e s e n t a ç ã o d o N e g ó c i o .......................................................................5

1.1 Ident if icação da empresa...........................................................................5

1.2 Denominação e Forma Jurídica adoptadas ...........................................5

1.3 Histor ial da empresa....................................................................................6

1.4 Visão................................................................................................................6

1.5 Missão.............................................................................................................6

1.6 Vectores Estratégicos .................................................................................7

1.7 Localização das instalações e descrição do local ...............................8

1.8 Just if icações técnicas para a escolha da localização ........................9

2 A n á l i s e d o P r o d u t o / S e r v i ç o ................................................................1 0

2.1 Descrição sumária do produto ................................................................10

2.2 Vantagens dist int ivas ................................................................................11

11

2.3 Desenvolvimentos previsíveis do produto ...........................................11

2.4 Tecnologias a ut i l izar e direitos de propriedade industr ial ............12

2.5 Processo Produt ivo....................................................................................12

2.6 Layout das instalações .............................................................................13

3 A n á l i s e d e M e r c a d o ..................................................................................1 3

3.1 Evolução histór ica e previsional do sector (Problemas e Tendências)

13

3.2 Enquadramento do negócio no sector ..................................................15

3.3 Caracterização do mercado alvo ............................................................15

3.4 Análise da Concorrência ..........................................................................16

3.4.1 Ident i f icação ............................................................................................................16

3.4.2 Aval iação da empresa com os seus pr inc ipa is concorrentes ................16

3.5 Fornecedores...............................................................................................17

4 E s t u d o s t é c n i c o s d e “ e n g i n e e r i n g ” e d i m e n s ã o ...................1 7

4.1 Fases de implementação do projecto ...................................................17

4.2 O Produto.....................................................................................................18

4.3 Desempenho e economia .........................................................................19

4.4 Matérias-primas e consumíveis ..............................................................19

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 2

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4.5 Tempo de execução e valor ização da mão-de-obra .........................23

4.6 Est imativa de custos de produção e equipamentos ..........................23

4.7 O Preço.........................................................................................................24

4.8 Distr ibuição..................................................................................................25

4.9 Promoção......................................................................................................25

5 O r g a n i z a ç ã o e G e s t ã o .............................................................................2 5

5.1 Experiência dos promotores ..................................................................25

5.2 Especial ização funcional da Organização ...........................................26

5.2.1 Organigrama............................................................................................................26

5.3 Análise da adequação do perf i l às funções ........................................26

5.4 Processo de decisão.................................................................................27

5.5 Qualif icações do quadro de Recursos Humanos ...............................27

5.6 Prof issionais Externos .............................................................................27

6 R i s c o s d o N e g ó c i o ....................................................................................2 7

6.1 Análise Externa – Ameaças e Oportunidades ....................................27

6.1.1 Ambiente Gera l ou Macroambiente .................................................................27

6.1.2 Ambiente da Indúst r ia ou Compet i t ivo ...........................................................28

6.1.3 Anál ise In terna – Forças e Fraquezas ...........................................................28

6.2 Análise SWOT.............................................................................................30

6.3 Modelo das 5 Forças de Porter ..............................................................30

6.3.1 Ameaça de novas ent radas ................................................................................30

6.3.2 Ameaça de serv iços subst i tu tos .......................................................................31

6.3.3 Riva l idade ent re os concorrentes ....................................................................31

6.3.4 Poder Negocia l dos Cl ientes .............................................................................31

6.3.5 Poder Negocia l dos Fornecedores ..................................................................31

7 A n á l i s e d a v i a b i l i d a d e e c o n ó m i c a e f i n a n c e i r a .....................3 2

7.1 Pressupostos do Projecto .......................................................................32

7.2 Invest imento e Financiamento Previsionais ........................................33

7.3 Proveitos e Custos Previsionais ...........................................................35

8 A n á l i s e d e V i a b i l i d a d e : C a s h - F l o w , V A L , T I R e P a y B a c k . 3 9

9 A n á l i s e d e S e n s i b i l i d a d e ......................................................................4 0

1 0 A n e x o s ..........................................................................................................4 1

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 3

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E x e c u t i v e S u m m a r y

O plano de negócio destina-se à criação de uma unidade de produção de equipamentos de

climatização sorar a ar-quente.

SolCork, Lda, sociedade por quotas limitada,

O conceito de negócio é a produção de equipamentos recicláveis, com matérias-primas

endógenas, com vista ao aquecimento ambiente e renovação do ar interior.

Os promotores são profissionais do sector com vasta experiencia industrial e alunos do mestrado

de TVAPE que responderam ao desafio de criar um plano de negócios e de investimentos viável.

Dados Financeiros:

Considerando uma taxa de avaliação com risco de 10%, relativamente elevada, mas que se

considera apropriada ao tipo de projecto em causa, face ao nível de risco envolvido, os cash-flows

previsionais do projecto, a 6 anos, apontam notoriamente para a viabilidade económica do mesmo,

traduzindo-se num VAL claramente positivo de mais de 1.779.701 euros, uma TIR extremamente

prometedora de mais de 104,92% e um período de recuperação do investimento igualmente

atractivo, de 4 anos.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 4

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1 A p r e s e n t a ç ã o d o N e g ó c i o

1.1 Identificação da empresa

Data de Constituição e Inicio de Actividade:

11-12-2013

Forma Jurídica: Sociedade por Cotas

Capital Social:

Principais Accionistas:

CAE:

Classificação Portuguesa das Actividades Económicas

- Rev. 3 (Dec-Lei 197/2003)

35113: Produção de electricidade de origem eólica, geotérmica, solar e de origem, n.e.

1.2 Denominação e Forma Jurídica adoptadas

SolCork, Lda; Portalegre.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia

Designação Social: SolCorK, Lda

Nº de Contribuinte:

Distrito: Portalegre

Concelho: Portalegre

Localidade: Portalegre

Morada (Sede Social): Rua Eng. Mira Amaral n.º10, 7300-058 Portalegre

Telefone: 245 202 682

Fax: 245 202 682

URL:

E-mail: [email protected]

Responsável: Bruno Garcia

Cargo: Diretor Executivo

Móvel: 963985892

Fax: 245 202 682

E-mail: [email protected]

5

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1.3 Historial da empresa

A ideia de empresa criada em Fevereiro de 2013, Surgiu no contexto do projeto da acção

de formação Empreendedorismo no Centro de Formação Profissional de Portalegre.

A Ideia surgiu da constatação do enorme potencial por explorar para aproveitamento da

Energia Solar para o aquecimento de espaços, e na conjugação do know-how regional do

uso de matérias-primas endógenas e científico.

1.4 Visão

No que diz respeito manter-se quente o meu gato sabe mais dos muitos…

Num mundo em que a busca incessável por mais energia, com os recursos fosseis cada

vez mais escassos, o meu gato grita a todos silenciosamente que existe outro caminho,

outras energias as explorar.

A energia Solar para aquecimento de

espaços é a mais gritante de todas.

É a visão desta organização. Produzir

equipamento capaz de aproveitar este calor

abundante de baixa entalpia.

Queremos ser os pioneiros na massificação

mainstream destas tecnologias.

1.5 Missão

Quando pensamos em edifícios e energia, numa perspectivas de aproveitamento de

recursos renováveis, pensamos de imediato na energia solar. Tanto a tecnologia de solar

térmico como a tecnologia solar fotovoltaica são por excelência as tecnologias de

produção energética renovável dos consumidores e dos edifícios. Por um lado, na

perspectiva do consumidor, são tecnologias de caráter distribuído e grande simplicidade

funcional, adequadas à integração nos edifícios. São das poucas tecnologias disponíveis

com capacidade de captar no edificado recurso energético renovável grátis e de forma

eficiente. Por outro lado, numa perspectiva de produção fotovoltaica, são tecnologias

modulares cuja relação custo benefício é muito mais interessante quando integrado nos

sistemas de consumo em vez das grandes produções centralizadas.

Mas ao procedermos a uma análise breve do consumo de energia chegamos rapidamente

a conclusão que a grande fatia da fatura energética de uma habitação é no aquecimento.

Assim é missão desta organização estudar produzir equipamentos de energia de baixa

entalpia.

Todos conhecemos os sistemas Agua Quente Sanitária Solar.

Mas a adaptação destes sistemas não são os mais eficientes para aquecimento do

espaço. Porque tem muitas perdas. Existe o ditado “o Ar Aquece, a agua armazena!”

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 6

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wwww.topten.pt

1.6 Vectores Estratégicos

Apesar do crescente interesse mundial na energia solar, do favorável recurso solar

nacional, da evolução das tecnologias solares para níveis de competitividade com as

tecnologias energéticas concorrentes e poluentes, o setor solar em Portugal está a passar

tempos difíceis. A razão é precisamente por ser uma tecnologia do consumidor. Havendo

retração do consumidor, tanto ao nível de investimento como ao nível das preocupações

ambientais, essa retração far-se-á sentir no setor solar. Adicionalmente, no setor

energético, o consumidor é visto simplesmente como o pagador passivo do sistema, não

tem capacidade de influência de decisão nas políticas energéticas, como consequência as

alternativas energéticas para o consumidor, como é o caso do solar, são ignoradas e até

bloqueadas, para que estes consumidores continuem a sustentar os agentes dos sistemas

energéticos que exploram estes pagadores passivos.

Existem atualmente em Portugal cerca de 500 empresas, a maior parte PME, com

atividade no setor solar. Estas empresas asseguram cerca de 5000 empregos diretos, a

trabalhar no setor solar, o que é mais que o número de empregados da EDP em Portugal.

No entanto o volume de negócios anual do setor solar é apenas de 100 m2, divididos entre

solar térmico e fotovoltaico, o que está muito longe do volume de negócio necessário para

garantir a sustentabilidade do setor. Consequentemente tem-se assistido no último ano à

falência de muitas destas PME. Aquelas empresas que vão conseguindo resistir estão a

reorientar-se para outros serviços, reduzindo os seus recursos humanos, ou reorientando

estratégias para a internacionalização, que raras vezes resultam bem-sucedidas.

O futuro do setor solar está muito dependente da capacidade dos consumidores exigirem

políticas energéticas efetivamente orientadas para os seus interesses. Os sistemas

energéticos servem simplesmente para servir os interesses dos consumidores, a política

energética deve servir os interesses de quem paga o sistema e não de quem explora o

sistema. Os consumidores devem ter o direito de instalar e investir nas suas próprias

soluções energética, em especial se essas soluções são economicamente competitivas e

ambientalmente valorizáveis. A revolução dos consumidores de energia está a chegar e a

sua maior arma é a energia solar.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 7

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A fase “proof of concept”. Destina-se a obter uma optimização do produto e do processo

de fabrico como também o teste dos mesmos e consequente certificação energética. Ao

demonstrar a capacidade do nosso produto, o mesmo poderá ao ser instalado servir para

aumentar a certificação energética de uma casa.

Durante esta fase iremos recorrer apoio técnico, material e infra-estrutural do centro de

formação de Portalegre e da ESTGP. As oficinas da serraria mecânica, carpintaria e

energia solar do C.F.P. possuem as ferramentas como capacidade para numa fase de pré-

produção podermos realizar todas as nossas operações de fabrico. O adjacente CACE

fornecerá as instalações para a sede da empresa bem como fornecer consultoria na área

de gestão. A ESTGP poderá ser um parceiro bicéfalo, ajudado no processo de teste e

verificação como também sendo um parceiro independente no mesmo processo “confia,

mas verifica.” Alem na parte de “Product Enginering “ a ESTGP pode ainda na sua

capacidade interdisciplinar vir a revelar-se um parceiro importante nas áreas de Marketing,

Publicidade e Management, bem como estudos de mercado, “Trends Researching”

1.7 Localização das instalações e descrição do local

A sede da SolCork, Lda é em Portalegre, mais precisamente no CACE –

Incubadora - Associação para o Desenvolvimento de Actividades de Incubação de

Ideias e Empresas.

A SolCork, Lda está inserida numa zona industrial, próxima de um conjunto

importante de industrias de relevância para a actividade e de empresas que

prestam serviços avançados, nas mais variadas áreas. O local é de fácil acesso,

as instalações são recentes e aprazíveis. As infra-estruturas estão devidamente

equipadas e existe flexibilidade de adaptação das salas às necessidades de cada

empresa.

Por outro lado a Incubadora fica próximo de um pólo universitário e engloba uma

série de serviços de transferência de tecnologia e de promoção de iniciativas

empresariais de base tecnológica e inovadora.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 8

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O interesse dos autores é que a indústria se situe em Portalegre, por razões de

interesse pessoal, o desenvolvimento da ideia de negócio teve como princípio a

utilização de meios locais de desenvolvimento do produto, pelo que o local da

cidade de Portalegre ficou próximo dos possíveis fornecedores de matéria-prima,

assim como central aos potenciais mercados clientes: Portugal e Espanha.

1.8 Justificações técnicas para a escolha da localização

Para além das razões directamente relacionadas com o espaço físico, que ficaram bem

evidenciadas no ponto anterior, a escolha em muito se deve à possibilidade de

aproximação às fontes do conhecimento e saber científico, mas também à oportunidade

de interagir com outras empresas incubadas, e com entidades do sistema Científico

Nacional, como é o caso da futura

incubadora tecnologia do IPP da ESTGP.

Outro aspecto que nos levou a procurar a

localização escolhida , tem a ver com a

possibilidade de poder aceder aos

serviços da Nerpor nas mais diversas

áreas de apoio à indústria.

Por último, a Incubadora disponibiliza

óptimas condições para a implantação e

desenvolvimento desta empresa, graças ao apoio que presta durante a fase inicial de

novos projectos empresariais, nomeadamente:

- Orientação técnica na fase de constituição e arranque da empresa.

- Disponibilização de espaço físico para instalação.

- Serviços de logística: salas de reuniões, correio, telefone, fax, internet, fotocópias.

- Possibilidade de recorrer a uma bolsa de consultores especializados em distintas áreas

em condições vantajosas.

O interesse dos autores é de que a unidade se instale em Portalegre, por estar a meio

caminho entre o mercado nacional e o da zona escolhida do país vizinho.

No entanto, o estudo de localização tem por objectivo determinar o local ou locais onde se

torna viável e de menor custo global implantar a unidade produtiva.

O estudo de localização parte da análise prévia das forças locais para a determinação do

custo mínimo associado a essas forças, e a sua relação com a dimensão do mercado e da

unidade produtiva.

As principais matérias primas são o aglomerado de cortiça de alta densidade (AEC) e o

Filme de PET de alta temperatura Ovenblok seguidamente designado PET.

Os locais de produção de AEC são :

Amorim Isolamentos SA – Unidade de Vendas Novas;

Amorim Isolamentos SA – Unidade de Silves;

Robcork SA – Portalegre;

O único produtor de PET é:

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Evertis – Portalegre;

Disponibilidade e custo de factores.

Custo

unitário

Factores

Coeficiente

de

ponderação

Alternativas de localizaçãoSilves Portalegre Vendas

Novas

Matéria-prima AEC 0,10 27,38 € 27,38 € 27,38 €Matéria-prima PET 0,20 6,69 € 6,04 € 6,49 €Matéria-prima Al 0,10 41, 90 € 11,72€ 41,90 €Mão-de-obra 0,3 12,17 € 11,75 € 12,67 €Distancia a

clientes

0,3 66,82 € 42,25 € 56,16 €

Soma ponderada 1,00 31,96 € 21,32 € 28,88 €

Custos

Custos de transporte (de factores e produtos).

Transporte rolo filme PET fonte MRW.PT:

Vendas Novas: 59,10 €

Silves: 83,00 €

Portalegre: 5,00 €

O custo de transporte de um rolo de filme produz 120 unidades, os valores da tabela

anterior são valores à peça somado o custo de material.

Custos de Mão-de-obra, segundo INE variação de MO de trabalhadores qualificados para

a industria entre.

Portalegre: 565 €

Silves: 3,62% - 585 €

Vendas Novas:7,78% - 609 €

O custo de fabrico por unidade será de 2,08%

dos custos estimados de MO de acordo com o

nosso estudo técnico.

Distancia a clientes, para o calcula da distância a

clientes, calculou-se a distancia de cada local ao

centro geográfico da Península Ibérica, Getafe (perto de Madrid) e a um custo de km de

0,13 €.

Vendas Novas - Getafe: 432 km – 56,16 €

Silves-Getafe : 514 km – 66,82 €

Portalegre-Getafe : 325 km – 42,25 €

O custo de transporte de um rolo de filme produz 120 unidades, os valores da tabela

anterior são valores à peça somado o custo de material.

2 A n á l i s e d o P r o d u t o / S e r v i ç o

2.1 Descrição sumária do produto

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 10

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Plano de Negócios SolCork, LDA

2.2 Vantagens distintivas

2.3 Desenvolvimentos previsíveis do produto

No médio/longo prazo, prevê-se a evolução do produto (>5 anos), as linhas de

desenvolvimento serão :

Instalação de sistemas de ar forçado com alimentação solar.

Sistemas de acumulação de calor por sais de mudança de fase, para alargar o

funcionamento das horas de serviço do produto.

Associar outros meios de produção de calor com base em energias renováveis

(eólico, geotérmico), com o propósito de aumentar o nº de horas de serviço.

Para concretização do objectivo anterior foi integrado um técnico para o departamento de

I&D, o qual se pretende que seja funcione em parceria com o pólo universitário do IPP.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia

Descrição

COLECTOR SOLAR SOLCORK AR QUENTE

É um sistema de Aquecimento Solar de Ar

O sistema de aquecimento de ar proposto é uma solução de engenharia

modular.

Utilizando a energia solar para aquecer espaços interiores, assim como

para aquecer o ar para o processo de fabrico e aplicações de secagem de

culturas agrícolas.

O projecto do sistema é optimizado para maximizar a entrega de energia

com um montante mínimo de pressão estática no fluxo de ar.

Vantagens Distintivas

COLECTOR SOLAR SOLCORK AR QUENTE

O produto é inovador, não consome energia eléctrica ou fóssil e é

totalmente reciclável, é produto um produto totalmente “VERDE”.

O colector é constituído por cortiça e PET, sendo extramente leve.

Não existe concorrência directa ao produto apresentado, é um produto

inovador, “VERDE”, sem consumo energético (fóssil ou eléctrico) e

retorno rápido pelo abaixamento do custo energético.

Permite aquecer o ambiente e simultaneamente renovar o ar interior.

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Plano de Negócios SolCork, LDA

Os resultados obtidos com o I&D e a experiencia alcançada, espera-se poder contribuir

para alargar o leque para outros mercados a norte da Europa, não considerados nesta

fase do projecto.

2.4 Tecnologias a utilizar e direitos de propriedade industrial

O produto SOLKORK é um produto inovador e será alvo de protecção dos direitos de

propriedade industrial, cujo custo se estima em 146 €.

2.5 Processo Produtivo

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia

ComercialMarketing

Vendas directasVendas distribuidores

Planeamento produção

LogísticaTransporte

ClientesFinais;Distribuidor

Armazém FIFO (1 semana)Produto acabado

Armazém FIFO (45 dias)Matérias-primas

AquisiçãoMatériasPrimas (compras)

CortesAGC/PET

MontagemAlumínios

Montageme

Colagem

Secagem

PlacasEmbalagem

12

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Plano de Negócios SolCork, LDA

2.6 Layout das instalações

3 A n á l i s e d e M e r c a d o

3.1 Evolução histórica e previsional do sector (Problemas e Tendências)

A Solkork, LDA, insere-se no sector das energias renováveis e equipamentos de

aquecimento para o sector doméstico e industrial.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 13

Page 14: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

O sector das energias renováveis tem tido um desenvolvimento progressivo de acordo

com o gráfico seguinte:

Em 2011, registava um valor ainda baixo em cerca de 59X103 tep instalados em Portugal,

com um elevado potencial de crescimento.

Segundo o INE em 2010 registava-se 1546 tep para o aquecimento ambiente doméstico

através de fonte de energia solar térmico:

O mercado português segundo dados da Apisolar situa-se

abaixo da média europeia. Tendo em consideração que a

península ibérica apresenta um enorme potencial de

instalação de sistemas térmicos face aos restantes países

europeus estima-se um potencial de crescimento nos

próximos anos.

De acordo com os dados de equipamentos solar térmicos

instalados até 2011 e seguindo as curvas de tendência,

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 14

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Plano de Negócios SolCork, LDA

podemos considerar que em 2019 poderemos ter em Portugal cerca de 127.000 tep ano

instalados.

Tendo em conta o mercado do aquecimento ambiente através de sistemas solar térmicos em 2010

tínhamos 1.546 tep para um valor global de equipamentos solares térmicos de 48.100 tep.

Podemos concluir que o mercado de aquecimento ambiente representa cerca de 3,2% do

mercado solar térmico em Portugal.

Mantendo-se a mesma distribuição teríamos em 2019 cerca de 4.039 tep/ano em Portugal.

3.2 Enquadramento do negócio no sector

Sendo um projecto inteiramente novo para o público em geral, existe uma maior incerteza

quanto à aceitação e penetração no mercado. Porém, o mercado está sensibilizado para

as questões do ambiente e para as questões relacionadas com a economia energética

face à previsão do aumento sucessivo dos custos e da dependência externa energética.

Face ao exposto anteriormente a meta definida para a penetração do mercado do

aquecimento ambiente da Solkork é de 0,55%.

3.3 Caracterização do mercado alvo

Tendo em consideração os dados anteriores e extrapolando para o período do projecto

Solkork de 2014-2019, obtém-se a seguinte perspectiva de mercado.

Os valores previstos para a Solkork são de 22,13 tep/ano para 2019.

As horas de insulação no período de aquecimento (6 meses) médias para a península ibérica são

de 1300 horas/ano.

A potência média produzida por equipamento Solkork (dados do estudo técnico aplicados à

radiação solar média na península ibérica), é de 400 W.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 15

Page 16: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

Estima-se pelos valores anteriores uma produção média anual de 520 kWh por unidade,

representando 44,712 x 10-3 tep/ano por unidade Solkork.

Obteve-se assim o objectivo de produção para 2019 de 495 unidades Solkork (22,13 tep/

44,712x10-3 tep).

Para os restantes anos efectuou-se o mesmo cálculo, obtendo-se a curva de unidades a produzir

referenciada no gráfico acima.

Em relação ao mercado espanhol prevê-se para 2019, sensivelmente o dobro do mercado

português, tendo em conta que o potencial de mercado em Espanha é mais do que o dobro do

mercado português.

O valor previsto para o mercado espanhol será de 1067 as quais somadas com as vendidas para

o mercado nacional representam a capacidade máxima de produção de acordo com os recursos

dimensionados neste projecto.

Apesar do mercado espanhol ser significativamente superior ao português, a inexperiência neste

mercado leva-nos a considerar uma produção inicial de 300 unidades semelhante ao do mercado

nacional.

3.4 Análise da Concorrência

3.4.1 IdentificaçãoNão estão identificados produtos concorrentes directos, tendo em consideração que a Solkork

efectua o aquecimento ambiente e simultaneamente a renovação do ar interior, contribuindo para

a redução de consumos energéticos dos equipamentos concorrentes indirectos.

Nacional Internacional

ProdutoSolkork

A.Q.S.;

Ar-condicionado;

Caldeiras, biomassa ou gás.

3.4.2 Avaliação da empresa com os seus principais concorrentes

Legenda: “+” A empresa é melhor; “0” A empresa é igual; “-“ A empresa é pior

+/0/- Porquê

Produtos +Produto inovador com base em fonte energia solar, não paga, e de maior rendimento que os A.Q.S, tendo ainda a função de contribuir para a qualidade do ar interior.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 16

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Qualidade dos Serviços

+Devido ao know-how local no tratamento das matérias-primas, e ao apoio d base tecnológica do polo universitário da ESTGP-IPP, a qualidade é excelente face à concorrência.

Serviços complementares

0 Serviço de apoio técnico pós-venda via telefone .

Dimensão - A estrutura é pequena face à concorrência.

Notoriedade - A empresa /promotores não são reconhecidos ainda no seu sector.

Imagem 0O mercado ainda não formou uma imagem da empresa? No entanto os produtos utilizados são muito reconhecidos e valorizados (Cortiça e PET).

Preço +O período de retorno do investimento para o consumidor final situa-se entre os 2,5 a 3,9 sendo um retorno melhor face à concorrência.

Rapidez de execução

+A Solkork consegue produzir em regime de laboração normal cerca de 40 unidades semanais (um turno), possuindo uma semana de produção em stock.

Garantias +A garantia de fábrica é de dois anos, no entanto os materiais utilizados estimam-se tempos de vida útil superior a 15 anos.

3.5 Fornecedores

A escolha dos fornecedores de matérias primas foi apresentada no ponto 2.8 deste

projecto. Sendo os principais:

Robcork SA,

Evertis SA,

Extrusal SA.

Prazos médios de entrega de 15 dias úteis.

Prevê-se um stock de matérias primas de cerca de 45 dias tendo em consideração a

unidade a rolo de PET vendido.

Os prazos médios de pagamento estipulados são 30 dias?

4 E s t u d o s t é c n i c o s d e “ e n g i n e e r i n g ” e

d i m e n s ã o

4.1 Fases de implementação do projecto

A abordagem tomada ao estudo técnico destina-se a colmatar as falhas detectadas pela

análise SWOT na justificação do projecto, decidindo-se realizar não só o estudo em três

fases representando capacidades diferentes, mas também os investimentos.

As 3 fases são:

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 17

Page 18: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

FASE 1 - “PROOF OF CONCEPT”

A fase “proof of concept” é uma fase de “pré-produção” com uma forte componente R & D.

Destina-se a obter uma optimização do produto e do processo de fabrico como também o

teste dos mesmos e consequente certificação energética.

Ao demonstrar a capacidade do nosso produto, o mesmo poderá ao ser instalado servir

para aumentar a certificação energética de uma casa.

Durante esta fase iremos recorrer apoio técnico, material e infra-estrutural do centro de

formação de Portalegre e da ESTGP.

As oficinas da serraria mecânica, carpintaria e energia solar do C.F.P. possuem as

ferramentas como capacidade para numa fase de pré-produção podermos realizar todas

as nossas operações de fabrico.

O adjacente CACE fornecerá as instalações para a sede da empresa bem como fornecer

consultoria na área de gestão.

A ESTGP poderá ser um parceiro bicéfalo, ajudado no processo de teste e verificação

como também sendo um parceiro independente no mesmo processo “confia, mas verifica.”

Alem na parte de “Product Enginering “ a ESTGP pode ainda na sua capacidade

interdisciplinar vir a revelar-se um parceiro importante nas áreas de Marketing, Publicidade

e Management, bem como estudos de mercado, “Trends Researching”

FASE 2 - “START-UP”

Da fase embrionária ao ninho.

Como a primeira fase depende essencialmente da boa vontade das instituições anfitriãs

teremos que obrigatoriamente “sair do ovo para o ninho”.

Que na prática representa, passeando-se nos resultados obtidos na primeira fase, da

aquisição de equipamento e capacidade própria de produção se bem que a capacidade

bem como os métodos e processos pouco se alterem do que era realizado no C.F.P.

Na eventualidade da Fase 1 ser um sucesso acima das espectativas e baseados no “data-

points” da mesma podemos passar da Fase 1 á Fase 3 sem obrigatoriamente passar pela

fase 2

FASE 3 - “FULL PRODUCTION “

Na face 3 teríamos uma produção em larga escala industrial de painéis solares de ar

quente com um elevado nível de automatização e capacidade de produção.

4.2 O Produto

Descrição do produto: O sistema de Aquecimento solar de Ar

O sistema de aquecimento de ar proposto é uma solução de engenharia modular.

Utilizando a energia solar para aquecer espaços interiores, assim como para aquecer o ar

para o processo de fabrico e aplicações de secagem de culturas agrícolas.

O projecto do sistema é optimizado para maximizar a entrega de energia com um

montante mínimo de pressão estática no fluxo de ar.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 18

Page 19: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

O componente mais visível do sistema tende a ser a caixa de cortiça e pelicula

transparente de plástico, no entanto uma quantidade significativa do segredo por detrás

está na estrutura de alumínio e no seu revestimento seletivo TiNOX.

O revestimento é aquecido pela radiação solar do sol criando pressão negativa de

termosifão forçando o ar quente sobre as preformações do colector e aquecendo o ar

ainda mais.

O ar é geralmente retirado da parte superior do painel (uma vez que o ar quente sobe) e

que garante que todo o calor solar produzido seja recolhido.

O ar aquecido é conduzido para o edifício através de uma ligação normalizada de

climatização. Recorrendo com apoio a uma ventoinha de 12v ligada a um pequeno painel

fotovoltaico de 12v

Num dia de sol, o ar que entra na unidade de tratamento de ar já vai ser aquecido a

temperatura de 20 a 55° C.

Isto reduz, ou mesmo elimina, a carga convencional de aquecimento durante o dia.

No geral, décadas de pesquisa e experiência de campo garante que quaisquer que sejam

as considerações de projeto pode ter, o sistema irá realizar o trabalho com uma eficiência

ideal.

4.3 Desempenho e economia

• O desempenho das tecnologias será estabelecido através de extensos testes e

monitoramento de terceiros por organizações como a ESTGP.

• A tecnologia fornece calor livre para a vida útil do edifício

• Proporciona aumento da temperatura do ar (16-55 ° C) acima da temperatura ambiente

dependendo da taxa de fluxo

• Gera uma economia anual de CO2 de 1 tonelada para cada 5 metros quadrados de

coletor

• Reduz os custos de aquecimento anuais independentes do tipo e custo do combustível

substituído.

• Ele oferece ventilação de ar que pode representar até 50% das necessidades energéticas

de aquecimento de um edifício

• Contribui entre 1.5 a 3.5 GJ/m2 de energia por ano

• Alta eficiência solar (até 80%)

• Mesmo em dias nublados, o sistema proporciona economia significativa de energia como

um sistema de pré-aquecimento para o ar.

4.4 Matérias-primas e consumíveis

Aglomerado expandido de cortiça

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 19

Page 20: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

A SOLUÇÃO

Revestimento de fachadas com aglomerado de cortiça expandida especial MDFACHADA,

como acabamento da parede exterior, apresentando o aspecto natural da cortiça à vista.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:

Densidade: 140 a 160 kg/m3

Condutibilidade térmica: λ = 0,040 a 0,042 W/m°C

Óptimo comportamento em grandes amplitudes térmicas (-180°C a 120°C)

Compressão a 10%: 180kPa

Absorção de água: 0,30Wp (kg/m2)

Excelente isolamento acústico

CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS

Processo industrial 100% natural e sem aditivos

Excelente durabilidade sem perda de características

Totalmente reciclável

LINHAS DE PRODUTO

Dimensões: 1000 x 500 x 60 mm

RECOMENDAÇÕES DE APLICAÇÃO

Fixação mecânica oculta (parafuso) ou colada (adesivo) das placas de MDFACHADA diretamente

à alvenaria ou chapa metálica do paramento.

Custo matéria-prima - 21,90€ /m2

Painéis de cobertura Pet da Evertis-Selenis - Portalegre

http://www.evertis.com/downloads/CGV-Evertis_PT.pdf

Como resultado da análise em laboratório realizada por alunos de Mestrado, determinou-se que o

filme de plástico PET tem propriedade para trabalho em baixas e medias entalpias superiores aos

vidros comuns e até semelhantes aos vidros pobres em ferro.

Revelando-se assim um inesperado material com elevado potencial e excelente custo beneficio

deste tipo de aplicações.

Optou-se assim pela escolha desta matéria para cobertura do painel.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 20

Page 21: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

“As Soluções de Temperatura da Evertis são compostas por lâminas multicamada com todas as

propriedades do PET, que asseguram um desempenho excelente quando expostas a altas

temperaturas, permitindo a sua utilização em fornos tradicionais ou de micro-ondas.

Trata-se de um produto ideal para refeições prontas (refrigeradas ou congeladas), conveniente e

prático.

Características

• Transparente.

• Brilho

• Para os dois tipos de forno

Principais Aplicações

• Processos FFS

• Aplicações MAP

• Micro-ondas ou Forno Tradicional…”

Material: PET Espessura: 0.02mm-15mm

Cor: Transparente Comprimentos: 1.22m/1.56m/1.82m/2.1m

Largura: 1000mm Dimensões do

Rolos:

30m/60m Transparência: 80%-95%

Condutiv.

Termica: 0.21w/㎡℃ P. max adm: ≥65MPa Tensão: ≥60N/mm

Custo por metro de filme: 12€

Placa solar de alumínio:

Fomos pelo uso do alumínio devido ao baixo custo relativo a outros materiais com

propriedade térmicas semelhantes (como o cobre)

As caraterísticas principais do alumínio são:

Baixa densidade: 2,7 g / cm3;

Boa resistência à corrosão atmosférica (devido à formação de um filme auto-

protector de alumina);

Módulo de Elasticidade: 70.000 MPa

Ponto de fusão moderado, que facilita a obtenção de ligas: 660ºC;

Elevada condutibilidade elétrica e térmica;

Bom poder refletor;

Não tóxico;

Reciclável.

Optamos ainda pela escolha da liga de alumínio que nos pareceu mais adequada nas

ligas disponíveis no mercado

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 21

Page 22: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

• Liga EN AW-6060 [AI MgSi]: Devido à sua versatilidade, é uma das ligas mais

usadas deste grupo, principalmente em aplicações onde se pretendem propriedades

mecânicas moderadas, em simultâneo com uma boa resposta à anodização. Apresenta

uma boa resistência à corrosão e boas caraterísticas de soldabilidade. É usada em perfis

de construção, sobretudo em caixilharia, na indústria automóvel e indústria em geral.

http://www.extrusal.pt/downloads/file19_pdf

Assim apos uma análise do mercado optamos por recorrer ao factoring dos componentes

de alumínio. Ou seja comprar a empresa “EXTRUSAL, S.A.”, o Sistema de Revestimento

de Edifícios e Espaços F.018

Lâmina em alumínio extrudido com revestimento personalizado para nós de

TiNox);

Peça de suporte (pronta a instalar) em alumínio extrudido e anodizado (não pode

ser lacado);

Fixação das peças por clipagem. Permite a consolidação da ligação por rebites ou

parafusos;

Perfil em alumínio para aplicação direta das peças de suporte, fixas por parafusos

à estrutura de suporte ou à parede

Esta opção apesar de dispendiosa acaba por representar uma poupança enorme pois não

necessitamos de todo um conjunto de maquinaria e equipamento próprio para trabalha

com alumínio.

Custo por unidade 875 X 375 mm 41,90 €

Consumíveis

Cola tudo silicone preto de alta temperatura - 8,75€/500g

Tinta preta refletora de alta temperatura para pintura com pistola - 18 €/L

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 22

Page 23: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

4.5 Tempo de execução e valorização da mão-de-obra

Ajustamento da mesa de corte e corte das placas - 0,25 hora;

Montagem dos elementos de alumínio - 0,25 hora;

Colagem dos vários elementos e montagem dos elementos - 0,40 hora;

Tempo total “start to finish” “one by one” - 0,90 horas homem.

4.6 Estimativa de custos de produção e equipamentos

CUSTO DE APROXIMADO DE MATERIAIS POR PAINEL CONSTRUIDO:

Placa de AGC 2,5 unidades 27,38 €Filme PET 6,00 €Absorsor Alumínio 41,90 €Consumíveis aprox 3,00 €Mão-de-obra: 11.72 €Custo unitário painel 90,00 €Nota: Estes valores são apenas de referência “one-off” com a produção em larga escala

podemos prever uma redução de custos de 40% a 60%

BREVE ANALISE CUSTOS DA FASE EMBRIONÁRIA:

Graças ao recurso às instalações do IEFP poderemos considerar que os custos de

Operações e Manutenção podem ser menosprezados

ANÁLISE DE CUSTOS INICIAIS DA FASE “START-UP”

Bancada de corte Javelin 500 €

Bancada Montagem 550 €

Mesas de corte regulável 1250 €

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 23

Page 24: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

Compressor 600 €

Furador Alumínio 100€

Pistola Pintura 50€

Pistola de impacto 135€

Prateiras 280€

Cavaletes 50€

TOTAL 3650 €

4.7 O Preço

O preço do produto para Portugal foi obtido pela ponderação dos custos de produção, do

montante de adequado à viabilização do projecto tendo em consideração a concorrência

indirecta e preço psicológico do produto no mercado, sendo este o de maior importância

na determinação do mesmo.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 24

Page 25: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

A escolha do preço teve em consideração um retorno directo na utilização do produto que

rondaria os 3 anos, consistindo um retorno aliciante e inferior aos de concorrência

indirecta, A.Q.S.

Partindo dos valores de 520 kWh/ano justificado no ponto 4.5 e partindo do custo da

energia eléctrica para o sector doméstico de 0,14 €/kWh teremos uma economia anual

estimada por painel de 72,8 €/ano.

Para um tempo de retorno inferior a 4 anos teremos um preço alvo aproximado de 291,2 €.

Desta forma, considerámos para efeito do presente projecto o preço psicológico de 285 €.

4.8 Distribuição

A distribuição é efectuada através de venda directa a clientes e instaladores com recursos

a transportadoras.

A venda será assegurada nos primeiros anos pelo administrador, coadjuvado pelo

administrativo, sendo no 3º ano reforçado por um comercial.

Os clientes vão poder consultar a página web da empresa e contactar por e-mail

[email protected] ou através dos canais telefónicos.

4.9 Promoção

MEIOS S / N Justificação/Descrição

Venda personalizada SO acto de venda será por telefone ou pontualmente face a face com um colaborador.

Promoção de vendas SReduções do preço unitário face ao volume de vendas superior a 25 unidades.

Feiras e Exposições SFeiras da especialidade e da região (Alentejo e Extremadura) através dos canais de promoção da NERPOR.

Marketing directo S Envio de brochuras, news leters, e-mails,

Relações Públicas S Contacto pessoal e directo com o cliente.

Cartazes e Outdoors S Durante os períodos das feiras.

Publicidade S Em jornais, revistas da especialidade, rádio, televisão internet.

Outros S Markting Viral.

5 O r g a n i z a ç ã o e G e s t ã o

5.1 Experiência dos promotores

Experiência

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 25

Page 26: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

José Filipe Rosado e Silva(58 anos),Sócio fundador

• Engº técnico electrotécnico• Director de unidade de ensino secundário e

profissional.• Com vasta experiencia industrial,• Montagem de instalações industriais e

orçamentação• Negociação com os clientes.

José Luís de Sousa Carita Frade(45 anos),Sócio fundador

• Engº técnico electrotécnico• Gestor de negócios na área da qualidade da

energia eléctrica.• Técnico comercial na área da energia reactiva.• Director de manutenção sector industria

automóvel.

Bruno Guilherme Casimiro Bagina Garcia(35 anos)Sócio fundador e director operacional.

• Engº Electromecânico.• 15 anos de experiencia em investigação cientifica

na industria,• Consultadoria na área ambiente energia e

resíduos• CAP de Higiene e Segurança no Trabalho • Técnico instalador de instalação de painéis solares

térmicos.

5.2 Especialização funcional da Organização

5.2.1 Organigrama

5.3 Análise da adequação do perfil às funções

Função de direcção, atribuído ao sócio Bruno Garcia, o qual apresenta capacidades

multifacetadas de trabalho e relacionamento interpessoal e conhecimento profundo do

sector.

Função administrativa com formação em acessória de administração da ESTGP-IPP e

domínio da língua espanhola.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia

Direcção Geral

Bruno Garcia

Direcção Geral

Bruno Garcia

Administrativo

Ana Barreiros

Administrativo

Ana Barreiros

Produção

Aderito Paulino3 Operários

Produção

Aderito Paulino3 Operários

Comercial

Carla Paulino

Comercial

Carla Paulino

26

Page 27: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

Operários técnicos especializados no trabalho com cortiça.

Função comercial com formação em relações públicas e secretariado da ESTGP-IPP, com

domínio da língua espanhola com experiencia na área da eco-construção.

5.4 Processo de decisão

As decisões estratégicas são da responsabilidade do director com o apoio dos sócios.

As decisões operacionais (dia-a-dia), são da responsabilidade do director.

Os empregados seguem um plano de objectivos de produção previamente definidos e tem

autonomia dentro das suas áreas de competência.

5.5 Qualificações do quadro de Recursos Humanos

Ano N N+1 N+1 N+3 N+4 N+5

Mestrado/ especialista 1 1 1 1 1 1

Licenciados 2 2 3 3 3 3

Secundário 3 3 3 3 3 3

Total 6 6 7 7 7 7

5.6 Profissionais Externos

Consultoria especializada do CACE e ESTGP-IPP.

6 R i s c o s d o N e g ó c i o

6.1 Análise Externa – Ameaças e Oportunidades

6.1.1 Ambiente Geral ou Macroambiente

Factores Análise

So

cci

o-c

ult

ura

is

Mercado de Trabalho

Pouca influencia devido à maior oferta de mão-de-obra qualificada que a procura.

Legislação LaboralA laboral está em fase de alterações e tem pouca influencia no processo.

Sindicatos e grupos de pressão

Não aplicável, empresa recente e pequena dimensão.

Valores e Normas de Vida

Existe um ambiente favorável e receptivo aos produtos ecológicos de alta eficiência energética.

Ma

cro

-e

co

mic

os

Políticas sectoriais Enquadra-se nas directivas comunitária europeia 20-20-20.

Evolução dos indicadores económicos

Os indicadores económicos são favoráveis e o mercado das energia solar térmica está em crescimento.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 27

Page 28: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

Poder de compra dos consumidores

Encontra-se em retracção, mas estima-se uma retoma a curto prazo.

Distribuição do rendimento pelas regiões

Alentejo e Extremadura são das regiões mais empobrecidas ao nível europeu.

Te

cn

oló

gic

os

Processos e métodos produtivos

Processos simples e de baixo custo,

Novas tecnologias Indiferentes ao processo.

Politica de Investigação Cientifica

A atitude pró-activa da empresa é a mais valia.

6.1.2 Ambiente da Indústria ou Competitivo

Factores Análise

Clientes Afigura-se reduzido o poder negocial dos clientes.

Concorrentes A concorrência é diversa, saudável, mas não directa.

Sector Esta em expansão.

6.1.3 Análise Interna – Forças e Fraquezas

Factores Análise

Situação histórica A empresa é recente pelo que não tem historial. Background dos promotores é elevado.

Situação económica A empresa é viável economicamente e existem clientes interessados.

Situação financeira A empresa é viável financeiramente.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 28

Page 29: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

Sistema de informação

A informação circula de forma eficiente pelos colaboradores

Estrutura organizacional

A estrutura tem uma hierarquia flexível e pequena.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 29

Page 30: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

6.2 Análise SWOT

AMEAÇAS OPORTUNIDADES

Poder de compra dos consumidores

Mercado de trabalho

Distribuição dos rendimentos pelas regiões

Políticas sectoriais

Grupos de pressão

Valores e normas de vida

FORÇAS

Situação económica

Linha de crédito ao cliente,

Contratação de MO muito qualificada.Aposta na formação contínua.

Situação financeira

Sistema de informação

Estrutura organizacional

FRAQUEZAS

Situação histórica

Reconhecer imagem.Registo da patente europeia.

Leque de contactos dos promotores do projecto, permitem colmatar a falta de histórico da empresa.

Facilmente replicável

6.3 Modelo das 5 Forças de Porter

6.3.1 Ameaça de novas entradas

Factores S/N ?

1. As economias de escala são baixas? S

2. A diferenciação é baixa? N

3. As necessidades de capital não são elevadas? S

4. Os custos que incorrem da mudança de fornecedor são reduzidos? S

5. Os canais de distribuição são de fácil acesso? S

6. Não existem políticas governamentais restritivas? N

7. A tecnologia necessária é acessível? S

Análise

Com economias de escala reduzidas bem como a necessidade de baixos capitais. Podemos definir como a maior ameaça a criação de produtos cópia dos nossos. Mas as nossas apostas em I&D cria uma mais-valia diferenciadora.Alem disso a análise de mercado sugere a existir market-share para vários concorrentes.Não tememos a concorrência, abraçamos-a

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 30

Page 31: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

6.3.2 Ameaça de serviços substitutos

Factores S/N ?

1. A rentabilidade económica obtida com a prestação de um serviço substituto é superior?

N

2. Relação preço/desempenho do produto/serviço substituto é superior? N

Análise

O nosso produto é melhor

6.3.3 Rivalidade entre os concorrentes

Factores S/N ?1. O número de concorrentes é elevado? N2. Os custos fixos ou de armazenagem são elevados? N3. A diferenciação do produto é baixa? N4. As empresas estão dispostas a sacrificar a rentabilidade de curto prazo, em função do interesse estratégico do negócio?

N

AnáliseNão existe concorrência direta e os instaladores de produtos concorrentes poderão também instalar os nossos produtos bem como o nosso produto oferece a vantagem diferenciável de poder usada em conjunto com produtos concorrências win win.

6.3.4 Poder Negocial dos Clientes

Factores S/N ?

1. Existe concentração elevada de clientes? N

2. As compras dos clientes têm grande impacto na empresa? S

3. Os produtos/serviços são pouco diferenciáveis? N

4. O produto/serviço possui um peso elevado nos custos do cliente? N

5. Os custos associados à mudança de cliente são elevados? N

Análise

Se por a distribuição dispersa dos clientes é aparentemente uma desvantagem o recurso a formas diferenciadas de transportes eliminam essa desvantagem.O produto pela sua inovação e inexistência de concorrência directa representa uma vantagem.

6.3.5 Poder Negocial dos Fornecedores

Factores S/N ?

1. Existe uma concentração elevada de fornecedores de um determinado produto/serviço?

S

2. Inexistência de produtos/serviços substitutos? S

3. A diferenciação dos produtos/serviços dos fornecedores é elevada? N

4. A indústria a abastecer não constitui um cliente importante? S

5. A importância do produto/serviço para o comprador é elevada? S

Análise

O Facto de existirem apenas poucos fornecedores no mercado iberico, e o volume de encomendas realizado pela empresa ser pouco significativo. As vantagens em termos de imagem no marketing verde onde todas tem investido massivamente representa uma mais-valia para ambos, dando assim uma alavancagem negocial á SolCork.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 31

Page 32: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

7 A n á l i s e d a v i a b i l i d a d e e c o n ó m i c a e

f i n a n c e i r a

7.1 Pressupostos do Projecto

Relativamente ao conjunto de pressupostos estabelecidos para a análise que se segue,

cabe realçar que:

− Considera-se um período de análise previsional de 6 anos, com a exploração a

começar em janeiro de 2014;

− É imposto um saldo mínimo de caixa de € 8.866,00 para garantir o pagamento

durante um mês aos fornecedores e mão-de-obra;

− Não são considerados investimentos de reposição.

O conjunto completo de pressupostos gerais é apresentado no quadro seguinte:

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 32

Page 33: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

Empresa: SolCork, Lda

Unidade monetária Euros

1º Ano activ idade 2014

Prazo médio de Recebimento (dias) / (meses) 30 1,0

Prazo médio de Pagamento (dias) / (meses) 30 1,0

Prazo médio de Stockagem (dias) / (meses) 45 1,5

Tax a de IVA - Vendas 23%

Tax a de IVA - Prestação Serv iços 23%

Tax a de IVA - CMVMC 23%

Tax a de IVA - FSE 23%

Tax a de IVA - Inv estimento 23%

Tax a de Segurança Social - entidade - órgãos sociais 20,30%

Tax a de Segurança Social - entidade - colaboradores 23,75%

Tax a de Segurança Social - pessoal - órgãos sociais 9,30%

Tax a de Segurança Social - pessoal - colaboradores 11,00%

Tax a média de IRS 15,00%

Tax a de IRC 25,00%

Tax a de Aplicações Financeiras Curto Prazo 0,70%

Tax a de juro de empréstimo Curto Prazo 5,60%

Tax a de juro de empréstimo ML Prazo 6,60%

Tax a de juro de activ os sem risco - Rf 1,60%

Prémio de risco de mercado - (Rm-Rf)* ou pº 10,00%

Beta empresas equiv alentes 100,00% - Beta = 100%

Tax a de crescimento dos cash flow s na perpetuidade 0,05

* Rendimento esperado de mercado

Métodos de avaliação considerados:

Free Cash Flow to Firm

Free Cash Flow to Equity

Em linhas gerais, o método dos flux os de caix a descontados consiste em estimar-se os flux os de caix a futuros da empresa e trazê-los a v alor presente por

uma determinada tax a de desconto (WACC). Em outras palav ras, o v alor de uma empresa pode ser ex presso como o v alor presente do flux o FCFF (flux o de

caix a líquido para a firma, do inglês Free Cash Flow to Firm).

No método de av aliação pelo desconto de flux os de caix a líquido do acionista (FCFE – do inglês Free Cashflow to Equity ), o objetiv o é av aliar directamente o

património líquido da empresa.

Pressupostos Gerais

NOTA: Quando não se aplica Beta , colocar:

- O prémio de risco (pº) adequado ao projecto

==> R(Tx actualização) = Rf + pº

Valide os pressupostos aqui indicados e ajuste-os de acordo com o seu projecto

7.2 Investimento e Financiamento Previsionais

No quadro seguinte, apresentam-se os valores, sem IVA, do conjunto de investimentos tidos

como indispensáveis para arranque do projecto.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 33

Page 34: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

Empresa: SolCork, LdaEuros

2014 2015 2016 2017 2018 2019

Propriedades de investimento

Terrenos e recursos naturais

Edificios e Outras construções

Outras propriedades de inv estimento

Activos fixos tangíveis

Terrenos e Recursos Naturais

Edificios e Outras Construções

Equipamento Básico 3.650

Equipamento de Transporte

Equipamento Administrativ o 1.000

Equipamentos biológicos

Outros activ os fix os tangiv eis

4.650

Activos Intangíveis

Goodw ill

Projectos de desenv olv imento

Programas de computador 400

Propriedade industrial 146

Outros activ os intangív eis

546

5.196Total Investimento

Investimento

Total Activos Intangíveis

Total Activos Fixos Tangíveis

Total propriedades de investimento

Investimento por ano

Justificação do Investimento

Para além do capital fixo corpóreo e incorpóreo, calculou-se, baseado nos pressupostos

antes expostos, o investimento previsional em Fundo de Maneio necessário à actividade, o

qual se apresenta no quadro seguinte:

Empresa: SolCork, LdaEuros

2014 2015 2016 2017 2018 2019

Necessidades Fundo Maneio

Reserv a Segurança Tesouraria 8.866 8.866 8.866 8.866 8.866 8.866

Clientes 14.250 15.692 18.732 24.615 33.211 46.192

Inv entários 7.089 7.772 9.164 11.678 15.278 20.669

Estado

30.205 32.329 36.762 45.158 57.356 75.727

Recursos Fundo Maneio

Fornecedores 8.335 8.938 10.065 11.967 14.627 18.546

Estado 3.841 4.366 5.189 5.705 6.326 7.165

12.176 13.304 15.254 17.672 20.953 25.711

Fundo Maneio Necessário 18.029 19.025 21.508 27.486 36.403 50.016

Investimento em Fundo de Maneio 18.029 997 2.483 5.978 8.917 13.613

* A considerar caso seja necessário

ESTADO 3.841 4.366 5.189 5.705 6.326 7.165

SS 1.649,24 1.698,71 2.031,04 2.091,96 2.154,72 2.219,37

IRS 745,85 768,23 912,72 940,10 968,30 997,36

IVA 1.446,07 1.898,59 2.244,92 2.672,96 3.203,07 3.947,95

Investimento em Fundo Maneio Necessário

TOTAL

TOTAL

*

*

*

Do ponto de vista do financiamento do investimento total previsto, apresenta-se de

seguida o mapa de fontes consideradas:

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 34

Page 35: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

Empresa: SolCork, LdaEuros

2014 2015 2016 2017 2018 2019

Investimento 23.225 997 2.483 5.978 8.917 13.613

Margem de segurança 2% 2% 2% 2% 2% 2%

Necessidades de financiamento 23.700 1.000 2.500 6.100 9.100 13.900

Fontes de Financiamento 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Meios Libertos 29.528 79.785 156.578

Capital 6.305

Outros instrumentos de capital

Empréstimos de Sócios

Financiamento bancário e outras Inst. Crédito

Subsidios

6.305 29.528 79.785 156.578

N.º de anos reembolso 4

Tax a de juro associada 6,60%

Financiamento

TOTAL

Relativamente à forma de financiamento do investimento apresentada, cabe assinalar o

seguinte:

a) Trata-se de um quadro dinâmico, pelo que é tido em conta o auto-financiamento

previsional da actividade como fonte de financiamento;

b) A linha de controlo valida que as fontes de financiamento são suficientes para

cobertura do investimento preconizado para cada ano.

7.3 Proveitos e Custos Previsionais

Proveitos

Nos quadros seguintes é possível observar as projecções completas de Prestação de

Serviços (a preços correntes) associados ao projecto, a 6 anos, baseadas nos

pressupostos explicitados:

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 35

Page 36: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

Empresa: SolCork, Ldas Euros

2014 2015 2016 2017 2018 2019

Taxa de variação dos preços 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 3,00%

2014 2015 2016 2017 2018 2019

85.500 92.468 104.767 119.780 138.178 163.672

Quantidades v endidas 300 315 347 385 431 495

Tax a de crescimento das unidades v endidas 0% 5,00% 10,00% 11,00% 12,00% 15,00%

Preço Unitário 285,00 293,55 302,36 311,43 320,77 330,39

0 0 0 0 0 0

Quantidades v endidas 0 0 0 0 0

Tax a de crescimento das unidades v endidas

Preço Unitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0 0 0 0 0 0

Quantidades v endidas 0 0 0 0 0

Tax a de crescimento das unidades v endidas

Preço Unitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0 0 0 0 0 0

Quantidades v endidas 0 0 0 0 0

Tax a de crescimento das unidades v endidas

Preço Unitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

85.500 92.468 104.767 119.780 138.178 163.672

2014 2015 2016 2017 2018 2019

65.550 74.268 95.620 147.733 228.248 352.643

Quantidades v endidas 230 253 316 474 712 1.067

Tax a de crescimento das unidades v endidas 0% 10,00% 25,00% 50,00% 50,00% 50,00%

Preço Unitário 285,00 293,55 302,36 311,43 320,77 330,39

0 0 0 0 0 0

Quantidades v endidas 0 0 0 0 0

Tax a de crescimento das unidades v endidas

Preço Unitário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

65.550 74.268 95.620 147.733 228.248 352.643

* Produtos / Familias de Produtos / Mercadorias

NOTA: Caso não tenha conhecimento das quantidades, colocar o valor das vendas na linha das "Quantidades Vendidas" e o valor 1 na linha do "Preço Unitário".

2014 2015 2016 2017 2018 2019

80 82 84 87 92 97

Tax a de crescimento 0% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% 6,00%

0 0 0 0 0

Tax a de crescimento

0 0 0 0 0

Tax a de crescimento

0 0 0 0 0

Tax a de crescimento

80 82 84 87 92 97

2014 2015 2016 2017 2018 2019

190 194 200 208 218 231

Tax a de crescimento 0% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% 6,00%

0 0 0 0 0

Tax a de crescimento

0 0 0 0 0

Tax a de crescimento

0 0 0 0 0

Tax a de crescimento

190 194 200 208 218 231

85.500 92.468 104.767 119.780 138.178 163.672

65.550 74.268 95.620 147.733 228.248 352.643

151.050 166.736 200.387 267.513 366.426 516.315

IVA VENDAS 23% 19.665 21.268 24.096 27.549 31.781 37.644

80 82 84 87 92 97

190 194 200 208 218 231

270 275 284 295 310 328

IVA PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 23% 18 19 19 20 21 22

151.320 167.012 200.670 267.808 366.735 516.643

19.683 21.286 24.116 27.569 31.802 37.667

171.003 188.298 224.786 295.377 398.537 554.310

Perdas por imparidade 0 0 0 0 0 0

Vendas + Prestações de Serviços

TOTAL

VENDAS - MERCADO NACIONAL

COLECTOR SOLCORK AR QUENTE

TOTAL VOLUME DE NEGÓCIOS + IVA

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - MERCADO NACIONAL

TOTAL VENDAS - MERCADO NACIONAL

TOTAL PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - MERCADO NACIONAL

IVA

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - EXPORTAÇÕES

TOTAL PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - EXPORTAÇÕES

TOTAL PRESTAÇÕES SERVIÇOS

Serviço C

Serviço D

Serviço A

Serviço A

Serviço B

TOTAL VOLUME DE NEGÓCIOS

TOTAL

TOTAL VENDAS - EXPORTAÇÕES

TOTAL VENDAS

Serviço B

Serviço C

VENDAS - EXPORTAÇÃO

TOTAL

TOTAL

COLECTOR SOLCORK AR QUENTE

Serviço D

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 36

Page 37: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

Custos- Fornecimentos e Serviços Externos (FSE):

Empresa: SolCork, LdaEuros

2014 2015 2016 2017 2018 2019

Nº Meses 12 12 12 12 12 12

Taxa de crescimento 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 3,00%

Tx IVA CF CV Valor Mensal 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Subcontratos 23% 100%

Serv iços especializados

Trabalhos especializados 23% 100%

Publicidade e propaganda 23% 100% 500,00 6.000,00 6.180,00 6.365,40 6.556,36 6.753,05 6.955,64

Vigilância e segurança 23% 100%

Honorários 23% 100% 300,00 3.600,00 3.708,00 3.819,24 3.933,82 4.051,83 4.173,39

Comissões 23% 100%

Conserv ação e reparação 23% 100%

Materiais

Ferramentas e utensilios de desgaste rápido 23% 85% 15% 50,00 600,00 618,00 636,54 655,64 675,31 695,56

Liv ros e documentação técnica 23% 100% 60,00 720,00 741,60 763,85 786,76 810,37 834,68

Material de escritório 23% 100% 50,00 600,00 618,00 636,54 655,64 675,31 695,56

Artigos para oferta 23% 100%

Energia e fluidos

Electricidade 23% 70% 30% 150,00 1.800,00 1.854,00 1.909,62 1.966,91 2.025,92 2.086,69

Combustív eis 23% 90% 10% 300,00 3.600,00 3.708,00 3.819,24 3.933,82 4.051,83 4.173,39

Água 6% 60% 40% 70,00 840,00 865,20 891,16 917,89 945,43 973,79

Deslocações, estadas e transportes

Deslocações e Estadas 23% 100%

Transportes de pessoal 23% 100%

Transportes de mercadorias 23% 100% 200,00 2.400,00 2.472,00 2.546,16 2.622,54 2.701,22 2.782,26

Serv iços div ersos

Rendas e alugueres 23% 100% 640,00 7.680,00 7.910,40 8.147,71 8.392,14 8.643,91 8.903,22

Comunicação 23% 90% 10% 100,00 1.200,00 1.236,00 1.273,08 1.311,27 1.350,61 1.391,13

Seguros 100% 60,00 720,00 741,60 763,85 786,76 810,37 834,68

Roy alties 23% 100%

Contencioso e notariado 23% 100%

Despesas de representação 23% 100%

Limpeza, higiene e conforto 23% 80% 20% 60,00 720,00 741,60 763,85 786,76 810,37 834,68

Outros serv iços 23% 100%

30.480,00 31.394,40 32.336,23 33.306,32 34.305,51 35.334,67

26.490,00 27.284,70 28.103,24 28.946,34 29.814,73 30.709,17

3.990,00 4.109,70 4.232,99 4.359,98 4.490,78 4.625,50

30.480,00 31.394,40 32.336,23 33.306,32 34.305,51 35.334,67

3.555,60 3.662,27 3.772,14 3.885,30 4.001,86 4.121,91

34.035,60 35.056,67 36.108,37 37.191,62 38.307,37 39.456,59

TOTAL FSE

FSE + IVA

FSE - Fornecimentos e Serviços Externos

TOTAL FSE

IVA

FSE - Custos Fixos

FSE - Custos Variáveis

Valores obtidos por consulta ao CACE e empresas fornecedoras.

- Custos com Pessoal:

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 37

Page 38: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

Empresa: SolCork, LdaEuros

2014 2015 2016 2017 2018 2019

Nº Meses 14 14 14 14 14 14

Incremento Anual (Vencimentos + Sub. Almoço) 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% 3,00%

2014 2015 2016 2017 2018 2019

Administração / Direcção 1 1 1 1 1 1

Administrativa Financeira 1 1 1 1 1 1

Comercial / Marketing 1 1 1 1

Produção / Operacional 3 3 3 3 3 3

Qualidade

Manutenção

Aprov isionamento

Inv estigação & Desenv olv imento 1 1 1 1 1 1

Outros

6 6 7 7 7 7

Quadro de Pessoal

TOTAL

Gastos com o Pessoal

2014 2015 2016 2017 2018 2019

Administração / Direcção 1.309 1.348 1.389 1.430 1.473 1.517

Administrativ a Financeira 565 582 599 617 636 655

Comercial / Marketing 694 715 736 758

Produção / Operacional 565 582 599 617 636 655

Qualidade

Manutenção

Aprov isionamento

Inv estigação & Desenv olv imento 693 714 735 757 780 803

Outros

2014 2015 2016 2017 2018 2019

Administração / Direcção 18.326 18.876 19.442 20.025 20.626 21.245

Administrativ a Financeira 7.910 8.147 8.392 8.643 8.903 9.170

Comercial / Marketing 9.716 10.007 10.308 10.617

Produção / Operacional 23.730 24.442 25.175 25.930 26.708 27.510

Qualidade

Manutenção

Aprov isionamento

Inv estigação & Desenv olv imento 9.702 9.993 10.293 10.602 10.920 11.247

Outros

59.668 61.458 73.018 75.208 77.464 79.789

2014 2015 2016 2017 2018 2019

Segurança Social

Órgãos Sociais 20,30% 3.720 3.832 3.947 4.065 4.187 4.313

Pessoal 23,75% 9.819 10.113 12.724 13.106 13.499 13.904

Seguros Acidentes de Trabalho 1% 597 615 730 752 775 798

Subsídio Alimentação 93,94 6.200 6.386 7.674 7.904 8.141 8.385

Comissões & Prémios

Órgãos Sociais

Pessoal

Formação 1.000 1.000

Outros custos com pessoal

21.336 20.946 25.075 26.827 26.602 27.400

81.004 82.404 98.093 102.036 104.066 107.189

Remuneração base mensal

Outros Gastos

Remuneração base anual - TOTAL Colaboradores

TOTAL

TOTAL OUTROS GASTOS

TOTAL GASTOS COM PESSOAL

A rubrica outros custos, contempla essencialmente gastos com subsidio de alimentação e

com formação.

Foi considerada uma taxa real de crescimento dos salários de 1%.

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 38

Page 39: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

2014 2015 2016 2017 2018 2019

Remunerações

Órgãos Sociais 18.326 18.876 19.442 20.025 20.626 21.245

Pessoal 41.342 42.582 53.576 55.183 56.838 58.544

Encargos sobre remunerações 13.539 13.945 16.671 17.171 17.686 18.217

Seguros Acidentes de Trabalho e doenças profissionais 597 615 730 752 775 798

Gastos de acção social 6.200 6.386 7.674 7.904 8.141 8.385

Outros gastos com pessoal 1.000 1.000

81.004 82.404 98.093 102.036 104.066 107.189

2014 2015 2016 2017 2018 2019

Retenção SS Colaborador

Gerência / Administração 9,30% 1.704 1.755 1.808 1.862 1.918 1.976

Outro Pessoal 11,00% 4.548 4.684 5.893 6.070 6.252 6.440

Retenção IRS Colaborador 15,00% 8.950 9.219 10.953 11.281 11.620 11.968

15.202 15.658 18.654 19.214 19.790 20.384TOTAL Retenções

Retenções Colaboradores

TOTAL GASTOS COM PESSOAL

QUADRO RESUMO

8 A n á l i s e d e V i a b i l i d a d e : C a s h - F l o w ,

V A L , T I R e P a y B a c k .

Cenário 1 - Análise de Cash Flows para os 6 primeiros anos de exploração do

projecto.

Apresenta-se em seguida o quadro de cash-flows previsionais do projecto e cálculo dos

indicadores típicos de viabilidade.

Empresa: SolCork, LdaEuros

2014 2015 2016 2017 2018 2019

Meios Libertos do Projecto

Resultados Operacionais (EBIT) x (1-IRC) -13.526 -7.593 -3.175 28.548 79.055 156.578

Depreciações e amortizações 1.162 1.162 1.162 980 730

Prov isões do ex ercício

-12.364 -6.431 -2.013 29.528 79.785 156.578

Investim./Desinvest. em Fundo Maneio

Fundo de Maneio -18.029 -997 -2.483 -5.978 -8.917 -13.613

CASH FLOW de Exploração -30.393 -7.427 -4.496 23.550 70.869 142.965

Investim./Desinvest. em Capital Fixo

Capital Fix o -5.196

Free cash-flow -35.589 -7.427 -4.496 23.550 70.869 142.965

CASH FLOW acumulado -35.589 -43.016 -47.512 -23.962 46.907 189.872

Mapa de Cash Flows Operacionais

Empresa: SolCork, Lda

Avaliação do Projecto / Empresa

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 39

Page 40: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Free Cash Flow to Firm -35.589 -7.427 -4.496 23.550 70.869 142.965 2.189.895

WACC 0,22% -3,51% -4,64% 5,05% 11,80% 11,85% 11,85%

Factor de actualização 1 0,965 0,920 0,967 1,081 1,209 1,352

Fluxos actualizados -35.589 -7.697 -4.886 24.364 65.579 118.273 1.619.657

-35.589 -43.286 -48.173 -23.808 41.770 160.043 1.779.701

Valor Actual Líquido (VAL) 1.779.701

#NÚM! #NÚM! #NÚM! -24% 22% 48% 105%

Taxa Interna de Rentibilidade 104,92%

Pay Back period 4 Anos

Na perspectiva do Projecto

Como é possível verificar no quadro acima, considerando um custo médio ponderado do

capital (WACC) 11,85%, relativamente elevada, mas que se considera apropriada ao tipo

de projecto em causa, face ao nível de risco envolvido, os cash-flows previsionais do

projecto, a 6 anos, apontam notoriamente para a viabilidade económica do mesmo,

traduzindo-se num VAL claramente positivo de mais de 1.779.701 euros, uma TIR

extremamente prometedora de mais de 104,92%% e um período de recuperação do

investimento igualmente atractivo, de apenas 4 anos.

Resumindo, temos neste cenário:

VAL1 : ≥ 1.779.701

TIR:1 ≥ 104,92%

PAY-BACK1: 4 anos,

9 A n á l i s e d e S e n s i b i l i d a d e

Utilizando o cenário base anterior, e fazendo variar a taxa de cumprimento de objectivos

das variáveis críticas fundamentais que é o nível de Prestação de Serviços do projecto,

apresenta-se de seguida dois cenários possíveis:

A) Para uma quantidade mínima produzida de 181 unidades para Portugal e 111

para Espanha temos:

VAL1A : ≥ 0

TIR:1A ≥ 12,75%

PAY-BACK1A: 6 anos.

B) Custo mínimo possível para a viabilidade do negócio.

VAL1B : ≥ 0

TIR:1B ≥ 12,69%

PAY-BACK1B: 6 anos,

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 40

Page 41: Projecto sol cork 201402

Plano de Negócios SolCork, LDA

Verifica-se portanto, que cumprindo-se as expectativas com um TIR superior a 12%, o

projecto continua a ser perfeitamente viável, apresentando indicadores mais moderados

mas ainda bastante interessantes.

Do ponto de vista financeiro, dado o investimento relativamente modesto implícito, o

modelo de financiamento considerado nos pressupostos resiste bem a estas possíveis

quebras de expectativas, não se verificando problemas a este nível no período

considerado.

Conclui-se que o projecto apresenta elevadas potencialidades de viabilidade económica e

financeira.

1 0 A n e x o s

Plano de investimento SolCork - Cenario Optimo.xls

Estudo Elaborado por: Aderito Paulino; Carla Paulino; Ana Barreiros ; Bruno Garcia 41