Programa de Residência Médica em Dermatologia 2018dermatologia cirúrgica e dermatologia...

Programa de Residência Médica em Dermatologia

2018

Fundação de Medicina Tropical Dr Heitor Vieira Dourado Manaus, AM 2127-3489 [email protected]

Residência Médica em Dermatologia

Introdução

Introdução

A Fundação de Medicina Tropical é uma instituição de saúde que, desde a sua criação em 1974, é dedicada a prestar assistência, desenvolver pesquisa e contribuir com a formação de profissionais de saúde. O primeiro programa da residência médica (PRM) da instituição foi o de doenças infecciosas e tropicais, criado no ano de 1981; em 2007 foi criado o de dermatologia para atender as demandas do estado do Amazonas. Em sintonia com os objetivos da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) o PRM em dermatologia encontra-se em conformidade com as normas da Comissão Nacional de Residência Médica e com as exigências da Sociedade Brasileira de Dermatologia. No ano de 2014, na FMT-HVD, dois novos programas de residência médica foram iniciados: pediatria e hepatologia, além da criação da COREMU com programas de residência em enfermagem, fisioterapia, nutrição, psicologia e assistência social.

A Dermatologia como especialidade

Dermatologia é definida como o ramo da medicina que se ocupa do estudo, do diagnostico e do tratamento das doenças da pele e de seus fâneros.

Percepção das alterações da pele remonta aos primórdios da história com descrição de diversas moléstias cutâneas por inúmeros autores, inclusive na bíblia. O interesse pela pele não se limitava ao puro ato descritivo. Imhotep (2600 AC), conselheiro chefe do faraó, alegava que produzia poções que auxiliavam no cuidado da pele. Na China, Shen Nung (3000 AC) produzira uma farmacopéia de ervas e poções. Havia, na época, preocupação não somente com o cuidado, mas também com o entendimento que poderia levar a cura pela pele.

Posteriormente textos médicos incluíam a pele em tratados sobre doenças e uso externo de medicamentos. Foi em 1572 na Itália, que o primeiro livro dedicado ao estudo da pele foi escrito, por Geronimo Mercurialis, com o título de “De morbis cutaneis”. Nesta fase a dermatologia, em seus primórdios ainda se baseava nos quatro temperamentos (melancólica, sanguínea, colérica e fleumático) de Hipócrates.

Programa de Residência Médica em Dermatologia 2017 "2


Credita-se ao dermatologista francês Jean Lois Alibert e ao dermatologista inglês Robert Willan, ambos no século XVIII, o título protagonistas da dermatologia moderna, os primórdios do que vemos atualmente. Este com grandes contribuições na nomenclatura dermatológica e aquele na classificação das doenças dermatológicas. Temos como principal legado o sistema de classificação das lesões elementares que são utilizadas atualmente. Em 1799, Francesco Bianchi foi autor do livro “Dermatologia”, tido como o primeiro livro da dermatologia moderna voltada para estudantes de medicina.

Entre os séculos XVIII e XIX considerava-se a dermatologia como especialidade de menor importância, abordada nos livros de cirurgia. As alterações dermatológicas eram pouco valorizadas, exceto no contexto de febre e erupção cutânea. Paralelamente, muitos autores passaram a registrar as suas observações. Marcava-se a era da dermatologia descritiva com elaboração da nomenclatura dermatológica, com seus inúmeros epônimos e das diversas classificações. An atlas of rare and new skin diseases de Alberter Neisser e Eduard Jacob foi a primeira publicação com autores de dois continentes, abrindo uma nova era com o inicio da globalização do conhecimento

No século XIX a primeira grande escola de dermatologia tornou-se realidade na cidade de Paris, no Hospital Saint-Lois. O livro texto de Willan e o Atlas de Alibert surgiram na mesma época.

Inicialmente as doenças com acometimento dermatológico eram abordadas com muito preconceito e em muitos casos os pacientes eram banidos ou confinados. Com a criação de locais como as casas Lazar na Inglaterra, criou-se a necessidade de profissionais habilitados no cuidado da pele. Acredita-se que este seja o primórdio do dermatologista.

Sem rigor científico, os tratamentos dermatológicos eram fundamentados no processo de tentativa e erro. Com a sífilis e outras doenças infecto-contagiosas de interesse publico, como a tuberculose, a dermatologia passou a ganhar destaque como especialidade clínica e a ser considerada um ramo da clínica médica no século XIX.

Um grande salto no estudo da dermatologia ocorreu com Ferdinand von Hebra no século XIX, o seu tratado apresentou a classificação das dermatoses do ponto de vista anatômico e patológico, com influência sobre as classificações até os dias de hoje. Jean Darier inovou em sua publicação por dividi-la em duas parte. A primeira com foco no médico, em como ele observa as dermatoses e o segundo volume nas classificações etiológicas.



Técnicas cirúrgicas, criocirurgia, eletrocirurgia, radioterapia, laser, dentre outros procedimentos foram incorporados ao arsenal do dermatologista ao longo de todos estes anos.

No Brasil, ao fim do século XIX, médicos passaram a ser responsáreis por leprosários. A dermatologia nacional montava a sua reputação no estudo das doenças tropicais. Foi incorporada, com a nomina: clínica das enfermidades cutâneas e sifilíticas, no currículo das faculdades de Salvador com Alexandre Evangelista de Castro Cerqueira e no Rio de janeiro com João Pizarro Gabizo. José Antônio Pereira da Silva Araújo foi o primeiro professor livre docente de dermatologia e fundador do primeiro serviço dedicado à dermatologia na policlínica geral do Rio de Janeiro.

Na sua origem brasileira, a dermatologia tinha grandes ligações com doenças infecciosas e saúde pública. Durante anos foi descoberto, no Brasil, agentes causadores de diversas moléstias infecciosas assim como o tratamento de algumas. Integrou a academia de medicina no no ano de 1882 como especialidade. Em 1912 foi criada a sociedade brasileira de dermatologia a segunda sociedade médica mais antiga no Brasil, idealizado por Fernando Terra nos moldes da sociedade francesa.

A dermatologia moderna é composta por três grandes áreas: dermatologia clínica, dermatologia cirúrgica e dermatologia cosmiátrica. Cuida não somente da pele, mas também dos fâneros (cabelos e unhas) e semi-mucosas.

Programa de Residência Médica em Dermatologia

O objetivo primário do PRM em dermatologia da FMT-HVD é formar especialistas na área da dermatologia. Trata-se de um curso de pós-graduação lato sensu, em conformidade com a Comissão Nacional de Residência Médica que também atende às exigências da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

O formato do curso é centrado no aprendizado com treinamento em serviço. Seminários, discussão de artigos, dentre outras metodologias, que serão aplicadas ao longo do curso, sempre visando contribuir com o processo de aprendizagem. Todas as atividades são supervisionadas por tutores experientes e treinados.

Enquadrada no grupo das especialidades intermediárias, logo, espera-se que o dermatologista seja capaz de desenvolver o raciocínio de um clínico e de realizar procedimentos como cirurgiões.



A FMT-HVD tem como compromisso a formação de um dermatologista moderno, capaz de atuar nas diversas áreas da especialidade. Especial foco é dado para o cuidado das doenças de interesse público e das dermatoses tropicais, remetendo a grande vocação da dermatologia brasileira.

Com o intuito de ampliar as possibilidades de atuação do médico dermatologista, os residentes serão estimulados a realizar atividades relacionadas a pesquisa e ensino.

Objetivo

Espera-se formar um profissional empático, com uma postura adequada, competente e atualizado na área da dermatologia, capaz de cuidar da pele normal nas diferentes etapas da vida e de reconhecer e tratar as doenças da pele.



Corpo Clínico Preceptores Dermatologistas

Nome Titulação Atividades

Alcidarta dos Reis Gadelha Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia

Doutor em Dermatologia

Preceptor das Atividades de Dermatopatologia

Alex Panizza Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, Mestre em Medicina Tropical

Preceptor do ambulatório de cirurgia dermatológica, do ambulatório de micologia;

Preceptor de cirurgia dermatológica básica;

Preceptor dos seminários:

Fabio Francesconi Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, Mestre em Medicina Tropical

Preceptor da Enfermaria e das interconsultas de pacientes internados;

Preceptor do ambulatório de oncodermatologia;

Preceptor de cirurgia dermatológica;

Preceptor dos seminários:

Valeska A. Francesconi Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia

Mestre em Medicina Tropical

Preceptora do ambulatório de dermatologia geral do ambulatório de cosmiatria 2 e do ambulatório de retroviroses;

Preceptora dos seminários:Virgínia Villasboas Especialista em Dermatologia pela

Sociedade Brasileira de Dermatologia,Preceptora do ambulatório de tricologia

Preceptora dos seminários



Preceptores Colaboradores

Nome Titulação AtividadesDeborah Laredo Jezini Endocrinologista

Doutora em Endocrinologia

Preceptora do ambulatório de endocrinologia;

Katia Cruz Micologista

Mestre em Medicina Tropical

Preceptora responsável pelo setor de micologia;

Preceptora do seminário de micologia

Luiz Ferreira Médico Patologista

Doutor em Medicina

Preceptor das atividades práticas do setor de dermatopatologia;

Preceptor do seminário de Patologia



Conteúdo Programático I. Primeiro ano - no primeiro ano o residente de dermatologia será

capacitado e treinado em clínica médica e em algumas especialidades médicas. Trata-se de um treinamento fundamental para a formação da base de um bom dermatologista clínico

A. Clínica médica (4 meses) - SAMEL

1. Conhecimento de clinica médica é fundamental para a base do grande dermatologista. Serão realizadas atividades de enfermaria e atividades ambulatoriais;

2. O futuro dermatologista deve ser estar atento para todas as alterações cutâneas dos pacientes atendidos na clínica médica. Sempre que se depararem com quadros dermatológicos, registrar o caso e encaminhar para os preceptores da dermatologia;

B. Pronto de Socorro de Clínica Médica (1 mês):

1. As emergências e urgência podem nos surpreender a cada momento e portanto é fundamental que o futuro dermatologista saiba reconhecer e fornecer os primeiros cuidados aos nossos pacientes;

2. O dermatologista pode ser particularmente útil nos casos das urgências dermatológicas e na condução de quadros febris com rash.

C. Endocrinologia (1 mês):

1. A relação entre os hormônios e a pele é fundamental para o dermatologista moderno, além de se reconhecer as manifestações dermatológicas nas diversas endocrinopatias.

D. Doenças infecciosas e parasitárias (3 meses):

1. A dermatologia brasileira tem a sua base na medicina tropical e infectologia. Conhecimentos e conceitos da infectologia são fundamentais para o dermatologista.

2. Microbiologia aplicada;

3. Antibióticos na dermatologia;



4. Dermatologia no HIV;

5. Dermatologia nas infecções sistêmicas.

E. Hematologia (1 mês):

1. Muitas das doenças hematológicas tem repercussão cutânea e o dermatologista pode ser o primeiro a reconhece-las. A pele por ter linfócitos residentes, também pode ser órgão de doenças linfoproliferativas;

2. Linfomas cutâneos;

3. Púrpuras;

4. Manifestações dermatológicas das doenças hematológicas.

F. Reumatologia (1 mês):

1. Aspectos dermatológicos das doenças reumatológicas.

Espera-se do residente de dermatologia ao fim do primeiro ano:

Conhecimentos:

• Nomenclatura dermatológica;

• Manifestação dermatológica das doenças sistêmicas;

• Princípios de fotografia;

• Microbiologia aplicada;

• Manifestação dermatológica no HIV.

Habilidades:

• Biópsia de pele;

• Raciocínio diagnóstico utilizando elementos dermatológicos;

• Fotografar lesões dermatológicas;

• Reconhecer as lesões dermatológicas nos diferentes contextos clínicos;

• Organizar imagens dermatológicas em ambiente virtual de teleconferência;



• Elaborar textualmente o exame físico dermatológico;

Atitudes:

• Ser interlocutor de diferentes especialidades;

• Acolher o paciente com lesão dermatológica;

• Respeitar o direito do paciente frente ao registro de imagens

Critérios para aprovação no segundo ano -

1. Aprovação por cada módulo;

2. Realização de um portifólio com relato dos casos dermatológicos;

3. Aprovação no teste de iconografia a ser realizado ao fim primeiro ano;



II. Segundo ano - atividades na fundação de Medicina Tropical doutor Heitor Vieira Dourado

Espera-se do residente de dermatologia ao fim do segundo ano:

Conhecimentos:

• Reconhecer e tratar as dermatoses mais comuns;

• Conduzir um paciente internado com problema dermatológico;

• Conceitos de cirurgia dermatológica;

• Conhecimento de oncologia cutânea;

• Anatomopatologia básica;

• Tratamento sistêmico na dermatologia;

• Introdução a dermatoscopia;

• Manifestação dermatológica no HIV.

Habilidades:

• Diagnosticar e tratar dermatoses mais comuns;

• Realizar procedimentos dermatológicos de baixa complexidade - eletrocirurgia, criocirurgia, retirada de pequenas lesões, biópsias de maior complexidade;

• Saber reconhecer os elementos de uma lâmina dermatológica;

• Interpretar um laudo de dermatopatologia.

• Utilização de imunossupressores e imunobiológicos;

• Conduzir um exame dermatológico;

• Elaboração de raciocínio clínico dermatológico.

• Realizar exames diretos e citologia;

• Realização de dermatoscopia;

• Leitura crítica de artigos científicos.



Atitudes:

• Interagir com equipe multidisciplinar no contexto de uma enfermaria;

• Saber interagir com médicos de outras especialidades;

• Auxiliar adequadamente no aprendizado de acadêmicos de medicina;

• Acolhimento do paciente com doença dermatológica.

Critérios para aprovação no segundo ano -

1. Aprovação nas provas de avaliação sistemáticas;

2. Realização de um portfólio com relato dos procedimentos cirúrgicos;

3. Criação de um protocolo para aplicação na enfermaria de dermatologia;

R1AFérias e estágio de novembro de 2018 a janeiro de 2019

Março - Junho Julho - Outubro Novembro - Fevereiro

Segunda Manhã

Clínica Médica SAMEL

Reumatologia UFAM

Infectologia FMT

Segunda Tarde Hematologia HEMOAM

Terça Manhã PA Tropical

Terça Tarde Reumatologia UFAM

Quarta Manhã Reumatologia UFAM

Quarta Tarde Hematologia HEMOAM

Quinta Manhã PA Tropical

Quinta Tarde Reumatologia UFAM

Sexta Manhã Hematologia HEMOAM

Sexta Tarde Endocrinologia UFAM



R1BFérias de abril a junho de 2018


Segunda Manhã

Infectologia FMT Clínica Médica SAMEL

Reumatologia UFAM










R1CFérias de Julho a Outubro de 2018


Segunda Manhã Reumatologia UFAM

Infectologia FMT Clínica Médica SAMEL












Rodízio dos Residentes do Segundo ano de Dermatologia

R2AFérias de Setembro a Outubro

Março -

AbrilMaio -Junho

Julho - Agosto

Setembro - Outubro

Novembro -Dezembro

Janeiro - Fevereiro

Segunda Manhã

Cirurgia Dermatológica (Alex Panizza)

Enfermaria DermatopatologiaCirurgia

Dermatológica (Alex Panizza)

Dermatopatologia Enfermaria

Segunda Tarde

Ambulatório SAMEL Hospital Dia Dermatopatologia

Ambulatório SAMEL Dermatopatologia Hospital Dia

Terça Manhã

7:30 - Seminário 9:00 - Visita Geral

10:00 - Reunião Dermatopatologia 11:00 - Seminário Alcidarta

Terça Tarde

Hospital DiaOncologia Cutânea

(CECON)Oncologia Cutânea

(CECON) Hospital DiaOncologia Cutânea

(CECON)Oncologia Cutânea

(CECON)

Quarta Manhã

Triagem 11:00 Sessão

Geral

Enfermaria 11:00 - Sessão

Geral

Ambulatório Geral (Valeska)

11:00 - Sessão Geral


Geral




Geral

Quarta Tarde

Ambulatório Geral (Alex Panizza)






Quinta Manhã

Triagem Enfermaria Biópsia Triagem Biópsia Enfermaria

Quinta Tarde

Dermatopatologia

Sexta Manhã

07:00 - Iconografia

Triagem (Alex Panizza)

Enfermaria 11:00 - Iconografia

Ambulatório Enfermaria




Sexta Tarde

Tricologia (Virgínia Vilasboas)

Tricologia (Virgínia Vilasboas) Hospital Dia





R2BFérias de Novembro a Dezembro

Março -

AbrilMaio -Junho

Julho - Agosto

Setembro - Outubro

Novembro -Dezembro

Janeiro - Fevereiro

Segunda Manhã

Enfermaria DermatopatologiaCirurgia


EnfermariaCirurgia


Dermatopatologia

Segunda Tarde

Hospital Dia DermatopatologiaAmbulatório

SAMEL Hospital DiaAmbulatório

SAMEL Dermatopatologia

Terça Manhã



Terça Tarde

Oncologia Cutânea (CECON)

Oncologia Cutânea (CECON) Hospital Dia



Quarta Manhã


Geral




Geral


Geral


Geral



Quarta Tarde







Quinta Manhã

Enfermaria Biópsia Triagem Enfermaria Triagem Biópsia

Quinta Tarde

Dermatopatologia

Sexta Manhã

7:00 - Iconografia




Enfermaria Triagem (Alex Panizza)


Sexta Tarde







R2 CFérias de Janeiro a Fevereiro

Março -

AbrilMaio -Junho

Julho - Agosto

Setembro - Outubro

Novembro -Dezembro

Janeiro - Fevereiro

Segunda Manhã

DermatopatologiaCirurgia


Enfermaria Dermatopatologia EnfermariaCirurgia


Segunda Tarde

DermatopatologiaAmbulatório

SAMEL Hospital Dia Dermatopatologia Hospital DiaAmbulatório

SAMEL

Terça Manhã



Terça Tarde





Quarta Manhã



Triagem 11:00 Sessão Geral


Geral




Geral


Geral

Quarta Tarde







Quinta Manhã

Biópsia Triagem Enfermaria Biópsia Enfermaria Triagem

Quinta Tarde

Dermatopatologia

Sexta Manhã

7:00 - Iconografia







Sexta Tarde

Hospital DiaTricologia

(Virgínia Vilasboas)Tricologia

(Virgínia Vilasboas) Hospital DiaTricologia

(Virgínia Vilasboas)Tricologia

(Virgínia Vilasboas)



III. Terceiro ano - atividades na fundação de Medicina Tropical doutor Heitor Vieira Dourado

Espera-se do residente de dermatologia ao fim do terceiro ano:

Conhecimentos:

• Conhecimento das dermatoses raras e infrequentes;

• Conhecimento sobre a tricologia;

• Conhecimento sobre as onicopatias;

• Conhecimento de oncologia cutânea;

• Conhecimento de cosmiatria e laser;

• Metodologia científica básica;

• Cirurgia dermatológica avançada;

• Principios da micologia médica;

Habilidades:

• Diagnóstico elaborado na dermatologia;

• Correlação anatomopatológica complexa;

• Interpretação e indicação de exames moleculares e genéticos aplicados;

• Realização de cirurgias de média complexidade.

• Indicar e realizar procedimentos dermatológicos;

• Leitura de lâminas de dermatopatologia com interpretação;

• Leitura de lâminas de micologia e interpretação de colônias;

• Gerenciar um equipe;

• Elaborar um texto científico.

• Identificar a influência da mente na pele



Atitudes:

• Liderar uma equipe multidisciplinar;

• Conduzir reuniões clínicas;

Critérios para aprovação no terceiro ano -

1. Aprovação nas provas de avaliação sistemáticas;

2. Realização de um portifólio com relato dos procedimentos cirúrgicos;

3. Publicação de um artigo como primeiro autor ou de TCC no modelo monografia.



Rodízio dos Residentes do Terceiro ano de Dermatologia

R3AFérias e estágio de novembro de 2016 a janeiro de 2017


Segunda ManhãTriagem

(Valeska Francesconi)


Supervisão Enfermaria

Segunda TardeAmbulatório SAMEL

(Alex Panizza)Hospital Dia

(até às 19:00) Dermatopatologia

Terça Manhã



Terça Tarde Triagem Hospital Dia (até às 19:00)

Ambulatório Cirurgia Oncológica (FCECON)

Quarta ManhãAmbulatório Geral

(Valeska Francesconi) 11:00 - Sessão Geral

Ambulatorio de Cirurgia Dermatológica (Araújo Lima)

Ambulatório Araújo Lima

Quarta TardeAmbulatório Micologia

(Alex Panizza)Cirurgia Dermatológica

(Araújo Lima)Cirurgia Dermatológica

(Araújo Lima)

Quinta Manhã Lipodistrofia&Cosmiatria Lipodistrofia&Cosmiatria Lipodistrofia&Cosmiatria

Quinta Tarde Dermatopatologia

Sexta Manhã7:00 - Iconografia

Ambulatório HIV Ambulatório R3 Ambulatório Enfermaria

Sexta TardeHospital Dia

(até às 19:00) Micologia Micologia



R3BFérias e estágio de julho 2014 a outubro 2014


Segunda ManhãCirurgia


Supervisão Enfermaria Triagem (Valeska Francesconi)

Segunda TardeHospital Dia

(até às 19:00) Dermatopatologia Ambulatório SAMEL (Alex Panizza)

Terça Manhã



Terça TardeHospital Dia

(até às 19:00)Ambulatório Cirurgia

Oncológica (FCECON) Triagem

Quarta ManhãAmbulatorio de Cirurgia

Dermatológica (Araújo Lima)

Ambulatório Araújo LimaAmbulatório Geral


Quarta TardeCirurgia Dermatológica

(Araújo Lima)Cirurgia Dermatológica

(Araújo Lima)Ambulatório Micologia

(Alex Panizza)

Quinta Manhã Lipodistrofia&Cosmiatria Lipodistrofia&Cosmiatria Lipodistrofia&Cosmiatria


Sexta Manhã

7:00 - Iconografia

TCC 11:00 - Iconografia Ambulatório Enfermaria Ambulatório HIV

11:00 - Iconografia

Sexta Tarde Ambulatório R3 Micologia Ambulatório HIV

Micologia Hospital Dia (até às 19:00)



R3CFérias e estágio de março 2014 a junho 2014

Março - Junho Julho - OutubroNovembro -

Fevereiro

Segunda Manhã

Supervisão EnfermariaTriagem

(Valeska Francesconi)


Segunda Tarde

DermatopatologiaAmbulatório SAMEL

(Alex Panizza)Hospital Dia

(até às 19:00)

Terça Manhã7:30 - Seminário 9:00 - Visita Geral


Terça Tarde Ambulatório Cirurgia Oncológica (FCECON)

Triagem Hospital Dia (até às 19:00)

Quarta Manhã

Ambulatório Araújo LimaAmbulatório Geral


Ambulatorio de Cirurgia Dermatológica (Araújo Lima)

Quarta Tarde Cirurgia Dermatológica (Araújo Lima)

Ambulatório Micologia (Alex Panizza)

Cirurgia Dermatológica (Araújo Lima)

Quinta Manhã

Lipodistrofia&Cosmiatria Lipodistrofia&Cosmiatria Lipodistrofia&Cosmiatria


Sexta Manhã7:00 - Iconografia

Ambulatório Enfermaria Ambulatório HIV Ambulatório R3

Sexta Tarde Micologia Hospital Dia (até às 19:00) Micologia



Atividades dos Residentes Atividades Hospitalares:

Enfermaria de Dermatologia e Interconsultas de pacientes internados

Preceptor: Fabio Francesconi

Horário: Segunda a Sexta no turno da manhã, com visitas nos fins de semana e feriados

Descrição da Atividade: O residente do segundo ano do programa de Residência Médica em Dermatologia será responsável pela enfermaria de dermatologia da Fundação de Medicina Tropical Dr Heitor Vieira Dourado. A enfermaria possui 10 leitos para internação e uma equipe que é composta por: alunos internos das faculdades de medicina da Universidade Estadual do Amazonas e da Universidade Nilton Lins, por um residente de clínica médica do Hospital Adriano Jorge, e pela equipe de enfermagem. Haverá um R3 de dermatologia que será co-responsável pela enfermaria.

Nesta atividade o residente será responsável pelos pacientes internados nos 10 leitos disponíveis. Esta atividade visa sedimentar os critérios de internação e alta dos pacientes dermatológicos. Aprimorar o processo de investigação clinica-dermatológica: aguçar o exame dermatológico, aperfeiçoar as técnicas de biópsia diagnóstica, da utilização da propedêutica complementar com adequada interpretação e melhor conhecimento sobre a terapêutica dermatológica.

As interconsultas completam as atividades de enfermaria com aplicabilidade do conhecimento dermatológico em pacientes com co-morbidades, internados na instituição. São 140 leitos hospitalares divididos nas seguintes enfermarias: masculina, feminina, pediatria, isolamento, pesquisas clínicas e unidade de terapia intensiva. As interconsultas também abrangem o setor de pronto atendimento, fato que permite o contato com pacientes agudos.

Durante o período de atividades na enfermaria discussão aprofundada dos temas pertinentes será estimulada pelo preceptor.

Resultados esperados:

• Capacidade de desenvolver raciocínio clínico na dermatologia;

• Indicar criteriosamente os diferentes métodos e exames propedêuticos e diagnósticos;

• Estabelecer boas relações profissionais em uma equipe multidisciplinar;

• Conhecimento específico das doenças dermatológicas que demandam internação;

• Conhecimento dos tratamentos sistêmicos utilizados na dermatologia.

Avaliação proposta: Mini CEX



Hospital Dia

Preceptor: Verificar escala

Horário: verificar escala

Descrição da Atividade: O hospital dia é o local aonde são realizados os tratamentos sistêmicos de pacientes em regime ambulatorial. O residente de dermatologia deve acompanhar os casos de tratamento de leishmaniose, micoses profundas, dermatoses infecciosas e dermatoses inflamatórias que são atendidos no hospital dia.

Os residentes também estarão de sobreaviso para casos que necessitem de avaliação dermatológica de urgência no setor de pronto atendimento e na enfermaria


• Medicar os pacientes que necessitam de medicação sistêmica;

• Identificar as intercorrências associadas aos tratamentos;

• Conhecimento elaborado das doenças dermatológicas que demandam tratamento sistêmico;

Avaliação proposta: Mini CEX, avaliação 3600, portifólio dos pareceres.

Supervisão da Enfermaria de Dermatologia e das Interconsultas


Horário: Segunda no turno da manhã

Descrição da Atividade: O residente do terceiro ano do programa de Residência Médica em Dermatologia atuará como supervisor da enfermaria de dermatologia da Fundação de Medicina Tropical Dr Heitor Vieira Dourado. Às segundas-feiras pela manhã, um dia antes da visita do serviço, o R3 deverá discutir com toda a equipe de médicos os casos internados identificar pontos em que possa haver melhora da assistência, identificar potenciais fragilidades e minimizar o risco de erros. Além das questões assistenciais é necessário verificar o nível de fundamentação teórica da equipe. O R3 deve ser um facilitador do processo de aprendizagem identificando os pontos mais importantes para serem abordados e estudados pela equipe, oferecer sugestões de literatura, sempre com foco na melhor assistência. Ao fim do dia, a equipe deve estar preparada para a visita institucional com um roteiro bem estabelecido.

As interconsultas deverão ser supervisionadas e controladas pelo R3. Todos os casos deverão ser anotados em uma planilha específica. Os Pareceres deverão ser escritos em duas vias para posterior correção e análise.

Nesta atividade é fundamental que o R3 reconheça os seus limites e saiba solicitar dos preceptor ajuda sempre que necessário.




• Capacidade aprimorada de desenvolver raciocínio clínico na dermatologia;

• Atuar como líder de uma equipe multidisciplinar

• Conhecimento elaborado das doenças dermatológicas que demandam internação;

• Postura de médico parecerista, com capacidade de diálogo claro e conciso;

• Reconhecer as fragilidades do conhecimento médico e identificar oportunidades para desenvolvimento de novos conhecimentos;

Avaliação proposta: Mini CEX, avaliação 3600, portifólio dos pareceres.

Atividades Ambulatoriais:

Ambulatório Geral

Preceptor: Alex Panizza e Valeska A. Francesconi

Horário: Checar programação individual

Descrição da Atividade: O residente do programa de Residência Médica em Dermatologia será responsável, sob supervisão contínua, pelos atendimentos de primeira vez e de retorno marcados na FMT-HVD. Este ambulatório visa o atendimento das mais variadas dermatoses assim com foco na propedêutica diagnóstica, diagnóstico e conduta terapêutica dos casos avaliados. Discussão aprofundada de casos selecionados será proporcionada pelos preceptores.


Primeiro ano - os residentes do primeiro ano devem ser capazes de aplicar o exame dermatológico com descrição adequada e introdução ao raciocínio clínico-dermatológico. Contato com princípios dermatológicos e com as principais dermatoses.

Segundo ano - capacidade de elaborar e interpretar o exame dermatológico, indicar e interpretar os exames complementares. Deve ser capaz de identificar e tratar as dermatoses mais frequentes.

Terceiro ano - demonstrar um maior arsenal terapêutico, raciocínio clínico mais elaborado e capacidade de perceber influências externas nos diversos diagnósticos dermatológicos. Indicar e interpretar exames imunológicos, moleculares e genéticos. Deve ser capaz de identificar as dermatoses mais raras e utilizar tratamentos mais complexos.

Avaliação proposta - miniCEX, auto-avaliação e discussão de casos



Triagem

Preceptor: Checar escala

Horário: Checar programação individual

Descrição da Atividade: O residente do programa de Residência Médica em Dermatologia será responsável, sob supervisão contínua, por 25 atendimentos de primeira vez. A triagem visa o atendimento das mais variadas dermatoses de demanda espontânea gerada pelo SUS. Os residentes devem ser capazes de identificar os pacientes com indicação de assistência básica ou necessidade de atendimento especializado em hospital terciário. Casos com indicação de tratamento imediato serão tratados.


Segundo ano - espera-se a capacidade de reconhecer as dermatoses básicas mais prevalentes assim como saber o seu tratamento. Saber referenciar e contra-referenciar conforme normas do ministério da saúde.

Terceiro ano - demonstrar maior capacidade administrar conflitos. Entender a dinâmica do SUS com o intuito de distribuir de forma adequada os pacientes com as mais diversas queixas dermatológicas dentro do sistema único. Saber estabelecer prioridades de atendimento. Reconhecer com clareza as próprias limitações e solicitar auxílio da preceptoria de maneira pró-ativa. Supervisionar a atividade do R2.

Avaliação proposta - miniCEX, auto-avaliação e portifólio.

Ambulatório Cosmiatria

Preceptora: Valeska A. Francesconi

Horário: Quinta das 8:00 as 11:00

Descrição da Atividade: O residente do terceiro ano do programa de Residência Médica terão um cronograma específico, conforme disponibilidade de material e pacientes, com atividades teóricas e práticas sobre os diversas técnicas e tratamentos cosmiátricos disponíveis na atualidade. Abordagem do paciente com lipodistrofia, portador do HIV, também será acompanhado neste ambulatório, com a possibilidade do tratamento clínico e reparador destes casos.

Resultados esperados: conhecimento aprofundado do processo de envelhecimento e da anatomia facial. Conhecimento sobre a lipodistrofia e seus tratamentos. Saber as indicações e as limitações dos diversos procedimentos cosmiátricos.

Avaliação: portifólio e mini-CEX



Ambulatório de Micologia

Preceptor: Alex Panizza

Horário: Quarta das 13:00 as 17:00

Descrição da Atividade: O residente do terceiro ano do programa de Residência Médica em Dermatologia será responsável pelo atendimento de casos de dermatoses causadas por fungos. Serão atendidos casos das mais diversas micoses, incluindo as superficiais, as de implantação e as de disseminação sistêmicas. Discussão aprofundada de casos selecionados será proporcionada pelo preceptor.

Resultados esperados: identificar as mais diversas apresentações clínicas dos fungos patogênicos e oportunistas. Sempre que possível identificar com precisão qual é o fungo causador do quadro clínico. Realizar a propedêutico diagnóstica adequada para os casos em atendimento e interpretação adequada dos resultados laboratoriais. Conhecimento elaborado sobre os tratamentos das micoses.

Avaliação: miniCEX

Ambulatório de HIV

Preceptora: Valeska A. Francesconi

Horário: Sexta das 8:00 as 11:00

Descrição da Atividade: O residente do terceiro ano do programa de Residência Médica em Dermatologia será responsável pelo atendimento dos pacientes HIV positivos com queixa dermatológica. Este ambulatório visa o atendimento dos pacientes portadores de retroviroses com manifestações dermatológicas. Reconhecimento dos aspectos psicossociais na condução dos casos. Discussão aprofundada de casos selecionados será proporcionada pela preceptora.

Resultados esperados: conhecimento e aplicabilidade do conhecimento sobre as doenças de pele associadas ao paciente HIV positivo. Identificar e saber abordar as queixas de cunho psicosocial.

Avaliação: mini CEX

Ambulatório de Oncodermatologia


Horário: Terça das 13:00 as 17:00

Descrição da Atividade: O residente do terceiro ano do programa de Residência Médica em Dermatologia acompanhará o ambulatório de oncodermatologia da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON). Este ambulatório visa o atendimento de pacientes portadores de câncer de pele, das manifestações dermatológicas dos pacientes oncológicos, das complicações das terapêuticas para o cuidado do portador de câncer do paciente com câncer e o cuidado dos pacientes em cuidados paliativos com queixas dermatológicas. Neste ambulatório os pacientes com indicação cirúrgica serão atendidos e encaminhados para cirurgia.



Resultados esperados: conhecer, reconhecer e conduzir casos de câncer de pele nas suas diversas apresentações. Reconhecer e conduzir manifestações e complicações dermatológicas dos pacientes oncológicos.

Avaliação: miniCEX

Atividades Cirúrgicas

Cirurgia Dermatológia I


Horário: Segunda das 8:00 as 12:00

Descrição da Atividade: O residente do segundo ano do programa de Residência Médica em Dermatologia será responsável, sob supervisão contínua, pelo ambulatório de cirurgia dermatológica. Cirurgia cutânea básica será aprendida e aplicada conforme conteúdo programático abaixo:

1. Anatomia topográfica da pele 2. Anestesia local e bloqueios anestésicos 3. Princípios e aplicação da crioterapia 4. Princípios e aplicação da eletrocirurgia 5. Linhas de força e incisão cutânea 6. Técnicas de Shaving 7. Técnicas de sutura e fios de sutura 8. Técnicas de biópsia cutânea e mucosa 9. Técnicas de excisão de cistos e lipomas 10. Técnicas de excisão de lesões melanocíticas 11. Princípios básicos de cirurgia do aparelho ungueal

Resultados esperados: indicar e realizar os procedimentos dermatológicos de menor complexidade.

Avaliação: Mini-CEX, portifólio

Ambulatório de Cirurgia Oncológica



Descrição da Atividade: Os pacientes portadores de câncer de com indicação de tratamento cirúrgico serão atendidos pelo residente que será responsável pelo agendamento da cirurgia, planejamento pré-operatório, participação na cirurgia (como cirurgião, auxiliar ou instrumentador) sempre respeitando as habilidades do residente e a complexidade do procedimento e no acompanhamento pós operatório. Esta atividade é realizada em conjunto com os residentes de cabeça e pescoço do FCECON.



Resultados esperados: conhecer, reconhecer e conduzir casos de câncer de pele nas suas diversas apresentações. Realizar procedimentos de retirada e reconstrução nos diversos cenários da oncologia cutânea. Reconhecer e conduzir complicações das cirurgias dermatológicas.

Avaliação: miniCEX, portifólio

Atividades Laboratoriais e de Diagnóstico

Laboratório de Patologia

Preceptor: Luiz Ferreira


Descrição da Atividade: O residente do segundo e terceiro ano do programa de Residência Médica em Dermatologia irá aprender as técnicas do laboratório de patologia:

Clivagem, fixação e processamento do material

Inclusão do material em parafina

Técnicas de coloração

Técnicas de imunofluorescência

Técnicas de imunohostoquímica

Noções de PCR

Laboratório de Micologia

Preceptora: Kátia Cruz

Horário: Sextas das 13:00 as 17:00

Descrição da Atividade: O residente do terceiro ano do programa de Residência Médica em Dermatologia irá aprender técnicas do laboratório de micologia:

Técnicas de coleta de material

Preparo da lâmina para exame direto

Execução do exame direto

Identificação da macromorfologia dos fungos de interesse médico

Identificação da micromorfologia dos fungos de interesse médico

Preparo dos meios de cultivo

Aplicação e interpretação das provas bioquímicas



Discussão teórica sobre os temas ligados a micologia médica será estimulada pela preceptora

Atividades Teóricas

Seminário de Dermatologia

Preceptores: Todos os dermatologistas e colaboradores

Horário: Terças das 7:30 as 9:00

Descrição da Atividade: Os residentes do segundo e terceiro ano do programa de Residência Médica em Dermatologia participarão de atividade teórica com programa de 24 meses. Durante os primeiros 30 minutos os residentes irão realizar uma prova com questões discursivas. Em seguida será realizado um seminário baseado em problemas sob orientação de um preceptor. A participação ativa dos residentes será estimulada e também avaliada pelo preceptor responsável. A média aritmética dos seminários irá compor uma nota para a média final.

Checar programação no https://dermatologia.neolms.com

Seminário de Patologia

Preceptor: Luiz Ferreira


Descrição da Atividade: O residente do segundo e terceiro ano do programa de Residência Médica em Dermatologia participará de atividade teórica com programa de 24 meses. Ao final de cada ano haverá uma prova cuja nota irá compor a média final do residente. Os temas da atividade estão listadas abaixo:

1. Doenças cutâneas infecciosas 1: infecções virais 2. Doenças cutâneas infecciosas 2: infecções bacterianas 3. Doenças cutâneas infecciosas 3: doenças causadas por espécies de bartonela, treponematose

endêmica 4. Doenças cutâneas infecciosas 4: protozoonoses, infecções por algas, infecções fúngicas (até

candidíase) 5. Doenças cutâneas infecciosas 5: infecções fúngicas (aspergilose até rinosporidiose) 6. Doenças cutâneas infecciosas 6: infestações por artrópodes, infestações por nematódeos, até

neoplasias relacionadas a AIDS 7. Doenças da pigmentação



8. Doenças do colágeno e tecido elástico 9. Tricoses 1: alopecias 10.Tricoses 2: doenças da haste capilar e dermatoses foliculares diversas 11.Onicopatias 12.Tumores da superfície epitelial 1: nevos epidérmicos a carcinoma de células basais 13.Tumores da superfície epitelial 2: Síndrome do carcinoma de célula basal nevóide a carcinoma

de células escamosas 14.Tumores da superfície epitelial 3: Variantes do carcinoma de células escamosas a Carcinoma da

pele linfoepitelioma-like 15.Nevo melanocítico 1: Efélides a nevos écrino 16.Nevo melanocítico 2: Nevos acral a sd. do nevo displásico 17.Nevo melanocítico 3: Nevos congênitos e lesões melanocíticas dérmicas 18.Melanoma 19.Doenças cutâneas linfoproliferativas e distúrbios relacionados 1: Linfomas de células T 20.Doenças cutâneas linfoproliferativas e distúrbios relacionados 2: Linfomas de células B 21.Doenças cutâneas linfoproliferativas e distúrbios relacionados 3: Desordens histiocitárias 22.Metástases cutâneas da doença de Paget cutânea 23.Tumores do folículo piloso 24.Tumores e lesões relacionadas às glândulas sebáceas 25.Tumores das glândulas sudoríparas 1: nevus apócrino a porocarcinoma écrino 26.Tumores das glândulas sudoríparas 2: siringoma a carcinoma com células em anel de cinete 27.Cistos cutâneos 28.Tumores do tecido conjuntivo 1: tumores de adipócitos 29.Tumores do tecido conjuntivo 2: tumores benignos fibrosos miofibroblásticos 30.Tumores do tecido conjuntivo 3: lesões fibrosas localmente agressivas a lesões malignas 31.Tumores do tecido conjuntivo 4: tumores fibrohistiocítico a histiocitoma fibroso maligno 32.Tumores do tecido conjuntivo 5: tumores neuroectodérmicos a heterotopias 33.Tumores do tecido conjuntivo 6: hamartomas a tumores benignos incluindo proliferação vascular

reativa e ectasias 34.Tumores do tecido conjuntivo 7: hemangioma capilar a tumores vasculares de baixa malignidade 35.Tumores do tecido conjuntivo 8: tumores vasculares malignos a tumor de células perivasculares 36.Tumores do tecido conjuntivo 9: tumores ósseos e cartilaginosos



Iconografia


Horário: Sextas das 11:00 as 12:00

Introdução: Vários estudos têm mostrado que um dermatologista é o diagnosticador mais eficaz em matéria de doença da pele. Essa maior perspicácia reflete a experiência em reconhecer os padrões de distribuição e configurações, bem como as variações sutis na morfologia e cores, além de apreciar a possível correlação histopatológica. Existem mais de 2000 doenças de pele e não será possível durante o curso o conhecimento ao vivo de todas elas.

A Iconografia (do grego “Eykon”, imagem, e “graphia”, descrição, escrita ) é uma forma de linguagem visual que utiliza imagens para representar determinado tema. A iconografia estuda a origem e a formação das imagens, embasada na imagem fotográfica, tem um fértil campo de análise a partir de uma metodologia qualitativa/quantitativa. É de fundamental importância o recurso da Iconografia para o ensino da dermatologia. Ao final do curso todos os alunos de dermatologia, exigem um quadro conceitual básico sobre o qual organiza milhares de doenças de pele. Em vez de memorizar milhares de i m a g e n s , u m a n a l i s e p o r d e t a l h a d o a t e n d e n d o a p a r â m e t r o s d e morfologia,cor,configuração,distribuição,curso temporal,análise de padrões e sua possível correlação clinico patológico e correlação clínico dermatoscópica, irá permitir um diagnóstico diferencial mais completo e sofisticado.

Descrição da Atividade: A atividade de iconografia deverá ser realizada por blocos:

Primeiro bloco:

Apresentação do quadro clínico em imagens

Será fornecido tempo de 3 minutos para que um aluno faça descrição da imagem, atentando para itens como: morfologia, cor, configuração e distribuição. Os outros colegas podem alertar e sugerir modificações da descrição do aluno escolhido. O preceptor dará o tom final (correção) de dita descrição. A seguir os alunos escrevem:

a) hipótese diagnóstica

b) 2 diagnósticos diferenciais.

Segundo bloco:

O Preceptor fornece o Curso Temporal da lesão apresentada.Os alunos podem realizar perguntas (limitadas ao numero de 02 por aluno) sobre o histórico clínico do paciente.

A seguir os alunos escrevem:

a) hipótese diagnóstica

b) 2 diagnósticos diferencias

Quarto bloco:

Apresentação da imagem histopatológica e/ou dermatoscópica da lesão.



Será fornecido tempo de 3 minutos para que o aluno escolhido realize a correlação clinico pa-tológica e/ou clínico dermatoscópica da lesão. Os outros colegas podem alertar e sugerir modifi-cações da correlação feita pelo aluno escolhido.

A seguir os alunos escrevem:

a) Hipótese diagnóstica final.

Quinto bloco:

Apresentação do Diagnóstico pelo preceptor.

Devolutiva do aluno sobre as dificuldades apresentadas para chegar a o diagnóstico.

Avaliação:

1. Parte, 50% do valor total da nota



O aluno pontuará assim, na primeira parte:

Colocar a resposta certa na hipótese diagnóstica = 100

Colocar a resposta certa entre os diagnósticos diferenciais= 50

O aluno pontuará assim, na segunda parte:

Colocar a resposta certa na hipótese diagnóstica= 100

Colocar a resposta certa na hipótese diagnóstica= 50

O aluno pontuará assim, na terceira parte:

Colocar a resposta certa= 100

A soma total das respostas acertadas será a nota final.



Reuniões Clínicas

Visita Geral na Enfermaria de Dermatologia

Preceptores: Todos os dermatologistas do Programa de Residência Médica em Dermatologia (PRMD)


Descrição da Atividade: O residente do segundo, responsável pela enfermaria irá apresentar ao serviço os casos dos pacientes internados. Discussão de conduta diagnóstica e terapêutica dos casos será estimulada.

Sessão de Dermatopatologia

Preceptores: Todos os dermatologistas e patologistas


Descrição da Atividade: Discussão anatomoclínica dos casos do serviço de dermatologia. Esta atividade terá a participação de todos os residentes e preceptores do PRMD

Sessão Geral

Preceptores: Todos os médicos da FMT-HVD

Horário: Quarta das 11:00 as 12:00

Descrição da Atividade: Atividade semanal de todo o corpo clínico do hospital - alunos, residentes, preceptores, mestrandos, doutorandos e médicos assistencialistas. Temas variados, casos clínicos e sessão anatomoclínica pós necrópsia são agendados conforme programação da Diretoria de Ensino e Pesquisa da Fundação de Medicina Tropical

Visita Hospitalar

Preceptores: Preceptores das enfermarias: pediatria, pesclin, UTI, pronto atendimento e dermatologia


Descrição da Atividade: O residente do segundo e terceiro ano do PRMD que estiver na enfermaria participará de sessão conjunta com apresentação de um caso para discussão



Obrigações, direitos e deveres dos residentes

Férias

O médico residente tem direito a 30 (trinta) dias consecutivos de férias por ano, não sendo permitido o acúmulo do período de férias para o ano seguinte. Não será permitido o fracionamento das férias, em dois períodos de 15 (quinze) dias. Não é permitido que dois ou mais residentes entrem de férias num mesmo período. O pedido de férias deve ser feito com antecedência mínima de 30 (trinta) dias e deve ser aprovado pela supervisão da residência médica e pela COREME.

Liberação para eventos científicos

Cada residente terá direito a participar de até dois eventos por ano. Não será permitida a liberação de todos os residentes ao mesmo tempo, devendo permanecer um (01) residente no serviço, pois as ativi-dades da enfermaria de dermatologia não podem ser paralisadas. Todos os pedidos de liberação deve-rão ocorrer com antecedência mínima de 30 (trinta) dias e deve ser aprovado pela supervisão da resi-dência médica e pela COREME.

Assiduidade

Os residentes devem comparecer às atividades obedecendo o horário com uma tolerância máxima de 15’ de atraso. O atraso deve ser excepcional e atrasos sistemáticos serão interpretados como intencio-nais. Ausências não justificadas e atrasos acima de 15’ serão interpretados como falta. Todas as faltas serão encaminhadas à COREME para que sejam tomadas as devidas providências administrativas.

Representante na COREME

Um dos residentes da dermatologia deverá representar o corpo discente nas reuniões ordinárias, com direito a voto. Os outros podem participar como ouvintes e podem apresentar pautas para a apreciação sempre que houver necessidade ou interesse.

Estágios em outros serviços

Cada residente tem o direito de participar de até três estágios em outros serviços de dermatologia. Os estágios somente serão autorizados para os residentes do terceiro ano. Os serviços deverão estar ca-dastrados em nossa lista de convênios e parcerias institucionais. Todos os pedidos de liberação deverão ocorrer com antecedência mínima de 90 (trinta) dias e deve ser aprovado pela supervisão da residência médica e pela COREME. Os residentes devem realizar um portifólio com as atividades realizadas e este deve ser apresentado após retorno em data a ser programada.



Avaliações

Os Residentes de Dermatologia serão avaliados durante o decorrer do curso.

Prova Seminários - Em todas as atividades de seminário haverá uma prova. A média aritmética das no-tas dos seminários irá compor uma nota trimestral. Prova teórica - a cada trimestre poderá haver uma prova objetiva de conteúdo cumulativo. A realização da prova obedecerá critérios andragógicos. Iconografia - Em todas as atividades de iconografia haverá uma prova. . A média aritmética das notas dos seminários irá compor uma nota trimestral. Avaliação prática - cada residente terá no mínimo cinco e no máximo oito avaliações práticas no modelo Mini-CEX. A nota prática final será composta pela média aritmética de todos os Mini-CEX. Portifólios - todas as atividades práticas e de estágio deverão ser acompanhadas da elaboração de um portifólio aos moldes “diário de bordo”. A não apresentação deste portifólio indicará necessidade do re-sidente de realizar mais uma rodada no referido bloco.

Composição da nota anual: média aritmética das notas trimestrais seminários + média aritmética das notas trimestrais da iconografia + média aritmética das notas Mini-CEX/3

Os residentes do segundo ano somente poderão ingressar no terceiro ano com média igual ou superior a 7 (sete).

Os residentes do terceiro ano somente poderão concluir o curso com média igual ou superior a 7(sete) nos dois anos.

Trabalho de conclusão do curso Até o mês de abril do segundo ano da Residência Médica, o residente deverá encaminhar à COREME,

após discussão com o supervisor do programa, seu projeto de trabalho de conclusão de curso (TCC)

indicando proposta de tema, nome do orientador e co-orientador (se for o caso). Os possíveis modelos

para TCC são: monografia com revisão de literatura, meta análise, construção de nível de evidência clí-

nica, dados primários, trabalhos experimentais, estudos epidemiológicos e estudo de series de casos.

Outras propostas poderão ser realizadas se aprovados pela supervisão do PRM e da COREME. Um dos

preceptores do PRM em dermatologia deverá ser orientador ou co-orientador. Todo projeto deverá ser

aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da FMT-HVD, em tempo para a coleta de dados.

Todo TCC será julgado por uma banca composta de 3 avaliadores, em uma Sessão Científica de

quarta-feira, no mês de novembro do terceiro ano de residência, podendo este prazo de estender até o



último dia de fevereiro do ano seguinte, dia em que o ciclo da RM se encerra. Uma versão escrita aos

moldes de monografia deverá ser entregue para a COREME. Publicação em revista indexada no PUB-

MED ou LILACS exime o residente da entrega do modelo aos moldes monografia. Não serão aceitos

entrega do TCC e defesa do TCC após fevereiro do ano do término da residência médica com a con-

sequência do residente não ter direito ao certificado de conclusão da RM.

Critérios para a conclusão do curso Nota final igual ou superior a 7 (sete).

Realização dos cursos obrigatórios oferecidos pela CERMAN - bioética e metodologia científica

Apresentar os portifólios das atividades práticas e dos estágios exernos.

Conclusão de Curso A promoção do médico residente para o ano seguinte, bem como a obtenção do certificado de conclu-são do programa, depende do cumprimento da carga horária deste de forma integral; da aprovação obtida por meio do valor médio dos resultados das avaliações, com nota mínima 7,0 (sete) e do trabalho de conclusão de curso.



Anexos Nota final igua




Mini Clinical Evaluation Exercise (Mini-CEX)

Detalhes do CasoD a st o

dade Cenário do atendimento

Co d o Cl a do a e te

Co le dade do aso (circular)

a a Moderada le ada 1 2 3 4 5 6 7 8 9

a a

Para garantir um cuidado eficiente, seguro e eficaz o avaliado:

Precisou de significativo au lio do

avaliador

Precisou de algum au lio do avaliador

oi capaz de conduzir o caso sem au lio

Incapaz de

avaliar

Conhecimento Demonstra conhecimento relevante e compreensão referente ao caso

1 2 3 4 5 6 7 8 9

História clínicaSabe coletar a história e é capaz de contar a história de forma organizada

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Exame Dermatoló icoSabe identificar com clareza as les es prim rias e sec nd rias e disting ir as relacionadas com a doen a de base e as sob infl encia e terna

1 2 3 4 5 6 7 8 9

nter reta o Laboratorial

Sabe contextualizar o resultado dos exames laboratoriais, microbiológicos, de imagem e laudos histopatológicos para conduta do caso

1 2 3 4 5 6 7 8 9

r ani a o e e iciencia

Sabe organizar o espa o de trabalho de forma a sar o tempo eficientemente e permitir realiza ão dos procedimentos

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Planejamento labora a conduta considerando a rele ncia das in orma es relacionadas ao

paciente, gra idade do caso, doen a, hipóteses e possibilidades de tratamento

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Resolutividade / Tomada de Decisão

É capaz de julgar bem a situação e de adotar uma boa conduta clínica

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Insight Reconhece o limite de sua expertise e assume reponsabilidade de acordo

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Proficiência técnincaDemonstra proficiencia relacionada ao procedimento 1 2 3 4 5 6 7 8 9

DocumentaçãoElabora o documento médico de maneira compreensível, concisa e legível

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Interação com o Paciente

Desenvolve rapó e confiança; transmite a informação relevante; desenvolve um entendimento comum das questões , problemas e planos do paciente

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Trabalho em equipeParticipa efetivamente e adequadamente com a equipe de saúde interdisciplinar

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Minimização de Risco1 2 3 4 5 6 7 8 9

Favor indicar qual foi o foco da discussão

Incapaz de

avaliar

Incapaz de

avaliar

Incapaz de

avaliar

Incapaz de

avaliar

Incapaz de

avaliar

Incapaz de

avaliar

Incapaz de

avaliar Incapaz

deavaliar Incapaz

deavaliar Incapaz

deavaliar

Incapaz de

avaliar

Incapaz de

avaliar Adota práticas para minimizar o erro médico

deavaliar

Incapaz

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