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PROGRAMA DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO
WALTER ROCHA OLIVEIRA
A VISÃO DE COORDENADORES E PROFESSORES EM RELAÇÃO À INSERÇÃO DA DISCIPLINA EMPREENDEDORISMO NOS
CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO
SÃO PAULO 2014
PROGRAMA DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO
WALTER ROCHA OLIVEIRA
A VISÃO DE COORDENADORES E PROFESSORES EM RELAÇÃO À INSERÇÃO DA DISCIPLINA EMPREENDEDORISMO NOS
CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO
Dissertação apresentada à Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), como requisito exigido para a obtenção do título
de Mestre em Educação, sob orientação da Prof.ª Dr.ª Celia Maria Haas.
SÃO PAULO 2014
O48v OLIVEIRA, Walter Rocha
A visão de coordenadores e professores em relação à inserção da disciplina Empreendedorismo nos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo./ Walter Rocha Oliveira. São Paulo, 2014.
123 p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Cidade de São Paulo. Inclui bibliografia Dissertação (Mestrado) – Universidade Cidade
de São Paulo. Orientador: Profª. Drª. Celia Maria Haas.
1. Empreendedorismo. 2. Educação superior. 3. Currículo. I. Haas, Celia Maria, orient. II. Título.
CDD. 378.1
WALTER ROCHA OLIVEIRA
A VISÃO DE COORDENADORES E PROFESSORES EM RELAÇÃO À INSERÇÃO DA DISCIPLINA EMPREENDEDORISMO NOS
CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO
Dissertação apresentada à Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), como requisito exigido
para a obtenção do título de Mestre em Educação, sob orientação da Prof.ª Dr.ª Celia Maria Haas.
Área de Concentração: Políticas Públicas em Educação Data da Defesa: ____ / ____ / ______ Resultado: _____________________ BANCA EXAMINADORA:
Profª. Drª. Celia Maria Haas ___________________________
Universidade Cidade de São Paulo
Profª. Drª. Maria Angélica Rodrigues Martins ___________________________
Universidade de Santos
Profª. Drª. Sandra Lúcia Ferreira Acosta Soares ___________________________
Universidade Cidade de São Paulo
Dedico esta dissertação à minha esposa, Maria de Fátima, aos meus filhos,
Caio e Caíque, à minha mãe, aos meus irmãos, sobrinhos e amigos, que foram
decisivos para a conclusão deste trabalho, pela paciência, apoio e por acreditar que
seria possível.
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Profª. Drª. Celia Maria Haas, por seu profissionalismo e
sabedoria com que sempre atuou, colaborando de forma indispensável na elaboração
desta dissertação;
Agradeço às Professoras, Drª. Maria Angélica Rodrigues Martins e Drª.
Sandra Lúcia Ferreira Acosta Soares, pela excelente contribuição na construção desta
pesquisa;
Agradeço a todos os professores e funcionários do Mestrado e do Centro
Universitário, pela oportunidade proporcionada;
Agradeço aos colegas de mestrado, especialmente ao Paulo Barata, pela ajuda
nos momentos necessários;
Por fim, agradeço aos coordenadores e professores do Centro Universitário,
participantes da pesquisa, sem os quais não teria sido possível a conclusão deste
trabalho.
“Para mim, é impossível existir sem
sonhos. A vida na sua totalidade me
ensinou como grande lição que é impossível
assumi-la sem risco.”
Paulo Freire
RESUMO
OLIVEIRA, Walter Rocha. A Visão dos coordenadores e professores em relação à inserção da disciplina Empreendedorismo nos dos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo. 123f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Cidade de São Paulo – UNICID, São Paulo, 2014. A pesquisa teve como propósito conhecer a visão dos coordenadores e professores em relação à inserção da disciplina Empreendedorismo nos currículos dos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, ministrados numa Instituição de Educação Superior (IES), na cidade de Maceió, Alagoas, e teve, ainda, como objetivos identificar as possíveis contribuições da disciplina Empreendedorismo na formação de futuros profissionais concludentes dos cursos mencionados, além de examinar o conteúdo da disciplina em cada um desses cursos. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, com apoio em autores que discutem o tema, entre eles, estão Say (1983), Filion (1999), Dolabela (1999; 2002; 2003), Dornelas (2001; 2003), que discutem a importância do empreendedorismo em decorrência das mudanças promovidas pelo processo de globalização e emergência tecnológica na Era da Informação e do Conhecimento, cujo estudo foi complementado com entrevistas realizadas com três coordenadores e três professores da IES pesquisada. Os coordenadores informaram que a inclusão da disciplina é importante para despertar nos alunos as competências empreendedoras. Os professores, por sua vez, consideram pequena a carga horária, mencionando, também, a falta de uma estratégia transversal para a disciplina. Para os Coordenadores e Professores ouvidos, há necessidade de revisão das propostas pedagógicas, com vistas a promover a interdisciplinaridade e aumentar os conteúdos das disciplinas ligadas ao tema, visando ampliar as possibilidades de formação de novos empreendedores. Palavras-chave: Empreendedorismo. Educação Superior. Currículo.
ABSTRACT
OLIVEIRA, Walter Rocha. The view of academic coordinators and professors relating to the introduction of an Entrepreneurship course into of Graduate Degree Programs in Business Administration, Accounting and Tourism. 123 f. Dissertation (Master’s in Education) – Universidade Cidade de São Paulo – UNICID, São Paulo, 2014.
This investigation endeavored to scrutinize the view of academic coordinators and professors regarding the introduction of an Entrepreneurship course into the curricula of Graduate Degree Programs in Business Administration, Accounting and Tourism Studies, in a Higher Education Institution in the city of Maceió, Alagoas. Objectives were to identify the contribution of such an Entrepreneurship course to the formation of the upcoming professionals graduated from those College Programs, and to reconnoiter the contents of the syllabus applied in the Entrepreneurship courses in each Graduate Program. The set research model employed a qualitative stamp, and acknowledged academics who have been recognized for notably appraising the matter, like Say (1983), Filion (1999), Dolabela (1999; 2002; 2003), and Dornelas (2001; 2003), whom addressed the importance of entrepreneurship due to the transformations promoted by the international globalization process and technology, in the Knowledge and Information Age. The review also conducted interviews with three academic coordinators and three professors of the scrutinized Higher Education Institution. Thus, the questioned coordinators informed that the introduction of the indicated course in the program’s curricula is indispensable to promote entrepreneur skills among graduate students. Professors, on the other hand, questioned the undersized class load and the lack of a transversal strategy to the course. Nonetheless, both coordinators and professors agreed that those Graduate Degree Programs needed to reevaluate their academic structure, focusing on promoting interdisciplinarity, and developing course content summaries, with the purpose of providing the students with the tools to bolster their essential entrepreneur skills, in order to enhance their chances to become an entrepreneur.
Key words: Entrepreneurship; Higher Education; Curriculum.
LISTA DE ABREVIATURAS
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento
CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior
CEAG Curso de Especialização em Administração para Graduados
CESMAC Centro de Ensino Superior de Maceió
CEFEI Centro Empresarial de Formação Empreendedora
CLT Consolidação das Leis do Trabalho
CNI Confederação Nacional da Indústria
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico
CONSED Conselho Nacional de Secretários de Educação
ENE Escola de Novos Empreendedores
FAP Fundação de Amparo à Pesquisa
FAPEAL Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas
FGV Fundação Getúlio Vargas
FINEP Financiadora de Estudos e Projetos
GEFEI Centro Empresarial de Formação Empreendedora
GCI Global Competitiveness Index
GEM Global Entrepreneurship Monitor
IEL Instituto Euvaldo lodi
IES Instituição de Educação Superior
MBA Master of Business Administration
MCT Ministério da Ciência e Tecnologia
NPE Núcleo de Projetos de Extensão
PSIC Programa Semente, de Iniciação Científica
SCIELO Scientific Electronic Library On-line
SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SOFTEX Sociedade Brasileira para Exportação de Software
TPA Theory of Planned Behavior
UFF Universidade Federal Fluminense
UFMG Universidade Federal de Minas Gerais
UFSC Universidade Federal de Santa Catarina
UNIFEI Universidade Federal de Itajubá
UTL Universidade Técnica de Lisboa
LISTA DE QUADROS
Pág.
Quadro 1 – Número de pesquisas catalogadas no Banco de Teses
da CAPES ........................................................................... 25
Quadro 2 – Número de artigos catalogados na Plataforma SciELO ...... 30
Quadro 3 – Número de artigos catalogados na plataforma Redalyc ...... 32
Quadro 4 – Campus do Centro Universitário .......................................... 54
Quadro 5 – Categorias para os Coordenadores e Professores..............
57
SUMÁRIO
Pág.
INTRODUÇÃO ................................................................................................ 13
1 ENTENDENDO O EMPREENDEDORISMO ........................... 16
1.1 Conceito de Empreendedorismo ............................................. 16
1.2 As Pesquisas sobre o Ensino do Empreendedorismo no
Brasil ....................................................................................... 24
1.3 O Ensino do Empreendedorismo no Brasil ............................. 35
2 CURRÍCULO E EMPREENDEDORISMO NA EDUCAÇÃO
SUPERIOR.............................................................................. 39
2.1 Diretrizes Curriculares e Projetos Pedagógicos dos Cursos ... 39
2.1.1 Administração de Empresas ..................................................................................
41
2.1.2 Ciências Contábeis ............................................................................................. 46
2.1.3 Turismo ............................................................................................................ 49
3. OS CAMINHOS DA PESQUISA: O QUE DIZEM OS CO-
ORDENADORES E PROFESSORES .................................................................. 53
3.1 Procedimentos Metodológicos ............................................................................ 53
3.2 A Visão dos Coordenadores ............................................................................... 57
3.3 A Visão dos Professores ..................................................................................... 63
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 74
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 77
APÊNDICES
Apêndice “A” – Pesquisa realizada junto ao Banco de Teses da CAPES: Empreendedorismo e Currículo .............................................. 83
Apêndice “B” – Pesquisa realizada junto ao Banco de Teses da CAPES: Empreendedorismo e Educação ............................................. 84
Apêndice “C” – Pesquisa realizada junto ao Banco de Teses da CAPES: Ensino do Empreendedorismo no Brasil ................................. 91
Apêndice “D” – Pesquisa realizada junto à Plataforma Scielo: Empreendedorismo ................................................................. 96
Apêndice “E” – Pesquisa realizada junto à Plataforma Scielo: Empreendedorismo e Ensino Superior ................................... 107
Apêndice “F” – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ........................ 109
Apêndice “G” – Roteiro de questionário para coordenadores dos cursos ........ 110
Apêndice “H” – Roteiro de questionário para professores dos cursos ............. 111
ANEXOS
Anexo “A” – Plano de ensino do curso de Ciências Contábeis ......................... 113
Anexo “B” – Plano de ensino do curso de Administração de Empresas ........... 117
Anexo “C” – Plano de ensino do curso de Turismo ........................................... 120
13
INTRODUÇÃO
O interesse em estudar este tema deu-se em virtude do trabalho desenvolvido
ao longo de vinte e três anos no Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(SEBRAE).
Devido aos trabalhos desenvolvidos na coordenação de treinamento e
desenvolvimento, fui convidado a fazer parte do quadro efetivo de funcionários do
SEBRAE, em Alagoas, onde atuei junto aos empresários e aos seus colaboradores,
na busca de instrumentalizá-los para o mercado e para a vida, na concepção
empreendedora.
Inquieto pelo fato de ser um colaborador do sistema Sebrae, sem a devida
prática empresarial, em 1997, pedi meu desligamento para vivenciar a montagem de
um negócio próprio. Com a experiência adquirida no SEBRAE, abri, em 1998, uma
consultoria em Recursos Humanos, na qual utilizo as características e
comportamentos necessários para ser um empreendedor, como: iniciativa, busca de
oportunidades, planejamento, correr riscos calculados, criatividade, dentre outras.
Mesmo com o desligamento formal da carteira de trabalho do sistema
SEBRAE, ainda continuo fazendo parte do quadro da referida instituição, desde
então, como consultor/instrutor interno e externo.
Em 1998, fui convidado a trabalhar em uma Instituição de Educação Superior
(IES) privada em Maceió, Alagoas, como professor da disciplina Empreendedorismo.
Na mesma IES exerci também a função de supervisor de estágio no curso de
Psicologia e dentre os assuntos trabalhados no semestre, um deles era sobre
empreendedorismo, que levava os alunos à elaboração de um plano de negócio
pessoal e profissional que norteava todo o seu trabalho durante as atividades de
estágio.
Hoje, atuo como professor no curso de Administração de Empresas,
especificamente na disciplina Jogos de Empresas e Gestão da Qualidade, em uma
Instituição de Educação Superior (IES) privada, também leciono em uma
Universidade Estadual nos cursos tecnológicos de Radiologia, atuando na disciplina
Psicologia das Relações Interpessoais e no curso de Processos Gerenciais, na
disciplina Treinamento, Capacitação e Comunicação Oral. Coordeno em uma
14
Faculdade um curso “Master of Business Administration (MBA)” em Gestão
Estratégica de Pessoas.
Diante dessas experiências, surgiu a necessidade de buscar mais respostas
para o ensino do empreendedorismo, assim apareceu a oportunidade de participar
de uma pesquisa de mestrado.
O projeto teve como temática central estudar a visão dos Coordenadores e
Professores em relação à inserção da disciplina Empreendedorismo nos currículos
dos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo de uma
Instituição de Educação Superior (IES), na cidade de Maceió, Alagoas, na busca de
resposta à seguinte questão: Qual a visão dos coordenadores e professores a
respeito da inserção da disciplina Empreendedorismo na matriz curricular dos cursos
de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo?
Diante deste questionamento, esta pesquisa tem como objetivos:
a) Investigar sobre a justificativa e avaliação dos coordenadores e professores
da contribuição da disciplina Empreendedorismo na formação de futuros
profissionais dos cursos de Administração de Empresas, Ciências
Contábeis e Turismo;
b) Conhecer o conteúdo da disciplina Empreendedorismo trabalhado em cada
curso; e
c) Investigar a importância dedicada ao ensino do Empreendedorismo na
estrutura curricular dos cursos de Administração de Empresas, Ciências
Contábeis e Turismo.
A Instituição de Educação Superior na qual foi desenvolvida a pesquisa
constitui um Centro Universitário privado da cidade de Maceió, Alagoas, que conta
com 30 cursos, e, aproximadamente, 13.600 alunos na graduação, 2000 alunos de
pós-graduação e 40 em mestrado profissional na área de saúde, conta, ainda, com
900 professores e cerca de 700 colaboradores dos diversos departamentos
administrativos.
Nos procedimentos metodológicos, a abordagem utilizada foi
predominantemente qualitativa, a qual se apoia em entrevistas estruturadas como
instrumento de coleta de dados e em levantamento bibliográfico.
15
Espera-se que esta pesquisa possa colaborar com outros estudos que
discutem a formação do Administrador, Contador e Turismólogo e o aumento de
pesquisas realizadas sobre o currículo dos cursos de Administração de Empresas,
Ciências Contábeis e Turismo, suas disciplinas e seus conteúdos.
A dissertação estái organizada em três capítulos, tendo, o primeiro –
Entendendo o Empreendedorismo – , como finalidade, apresentar seus conceitos
e contextualizar as pesquisas sobre esse assunto e seu ensino no Brasil. O estudo
baseou-se nas pesquisas efetuadas a partir de Filion (1991), Say (1983), Dornelas
(2001), Dolabela (1999), entre outros autores.
O segundo capítulo – Currículo e Empreendedorismo na Educação
Superior – aborda as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos Cursos de
Administrações de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo.
Finalmente, o terceiro capítulo – Os Caminhos da Pesquisa: o que dizem
os Coordenadores e Professores – expõe os caminhos percorridos pela pesquisa,
as entrevistas com coordenadores e professores e a disciplina de
empreendedorismo na visão dos sujeitos entrevistados, corroborando os referenciais
dos capítulos anteriores.
16
1 ENTENDENDO O EMPREENDEDORISMO
Este capítulo apresenta o estudo sobre empreendedorismo, enfatizando a
origem da palavra e respectivos conceitos, além de conhecer o perfil do
empreendedor sob a abordagem de diversos autores, as principais características e
atitudes dos empreendedores. Descreve, também, as pesquisas sobre o
empreendedorismo no banco de teses da CAPES e os artigos levantados nas bases
da Scientific Electronic Library On-line (SCIELO) e da Red de Revistas Científicas de
América Latina y el Caribe, España y Portugal (REDALYC). Apresenta, ainda,
enfoque dado ao ensino do empreendedorismo nas Instituições de Educação
Superior (IES) do Brasil.
1.1 Conceito de Empreendedorismo
O empreendedorismo, segundo se apreende de Chiavenato (2005), Gerber
(1996), Leite (2002), Degen (2000), Dornelas (2003) e Fillion (1999), origina-se da
palavra francesa entrepreneur, que significa aquele que assume riscos e começa
algo de novo.
Para Dornelas (2001, p. 28), o empreendedorismo tem início com:
[...] Richard Cantilon, importante escritor e economista do século XVII é considerado por muitos como um dos criadores do termo empreendedorismo, tendo sido um dos primeiros a diferenciar o empreendedor – aquele que assumia riscos – do capitalista – aquele que fornecia capital.
No século XVII, o termo empreendedorismo designava associação a
proprietários de terras e trabalhadores assalariados, sendo, também, usado nessa
época para “[...] denominar outros aventureiros tais como: construtores de pontes,
empreiteiros de estradas ou arquitetos, enfim, pessoas que criavam e conduziam
projetos e empreendimentos” (FRIEDLANDER, 2005, p. 50).
Segundo Dornelas (2001, p. 27): “[...] a palavra empreendedorismo
(entrepreneur) tem origem francesa [...]. Um primeiro exemplo de definição de
empreendedorismo pode ser creditado a Marco Pólo, que tentou estabelecer uma
rota comercial para o Oriente”.
17
Dornelas (2001, p. 27) observa que, na Idade Média, o termo já significava
“[...] aquele que gerenciava grandes projetos de produção”. Para o autor, o
empreendedorismo foi, portanto, disseminado no século XVII e sedimentado nos
debates ocorridos nos séculos XIX e XX, quando passou a ser feita a distinção entre
empreendedor e administrador. O administrador, desde a abordagem clássica,
planeja, organiza, dirige e controla uma organização, já no empreendedor existe um
diferencial, ou seja, ser visionário. Para essa característica, o empreendedor
direciona as atividades para o aspecto estratégico das organizações, enquanto o
administrador limita e coordena as atividades diárias.
Dolabela (1999) aponta que, no período de 1800. o economista francês Jean
Batista Say (1983) utilizou o termo empreendedor, em seu livro intitulado Tratado de
Economia Política, como sendo aquele responsável por reunir todos os fatores de
produção, descobrindo o valor dos produtos, a reorganização de todo capital que ele
emprega, o valor dos salários, o juro, o aluguel que ele paga, bem como os lucros
que lhe pertencem.
Ainda segundo Say (1983, p. 3),
[...] Para que o indivíduo se torne um empreendedor, necessita apresentar alguns requisitos, tais como: julgamento, perseverança e um conhecimento do mundo e dos negócios. O sujeito empreendedor deveria ainda, segundo ele, possuir a arte da superintendência e da administração.
Dolabela (1999) assinala que, na Inglaterra, os esforços foram dedicados no
sentido de melhor explicitar o empreendedorismo, notadamente por Adam Smith e
Alfred Marshall. Para Longen (1997), foi Adam Smith quem caracterizou o
empreendedor como um proprietário capitalista, um fornecedor de capital e, ao
mesmo tempo, um administrador que se interpõe entre o trabalhador e o
consumidor.
Dornelas (2001) destaca que, foi o economista Joseph Schumpeter, em 1950,
quem aprofundou os estudos e definiu o empreendedorismo no sentido de expressar
uma pessoa com criatividade e fazer sucesso com inovações.
O empreendedor, para Schumpeter (1949 apud DORNELAS, 2001, p. 65), é
considerado
18
[...] Aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exportação de novos recursos e materiais. O empreendedor, responsável pelo processo de destruição criativa, sendo o impulso fundamental que aciona, mantém em marcha o motor capitalista, constantemente criando novos produtos, novos métodos menos eficientes e mais caros.
Segundo Dornelas (2001, p. 29), o empreendedorismo
[...] foi se inserindo nos movimentos administrativos que se expressaram durante o século XX, tais como o movimento da racionalização do trabalho, na década de 1930, o movimento das relações humanas, nas décadas de 1940 e 1950, o movimento do funcionalismo estrutural, na década de 1960, o movimento dos sistemas abertos, nos anos de 70, e o movimento das contingências ambientais.
No momento presente, assinala Dornelas (2001, p. 29), “[...] não se tem um
movimento predominante, mas acredita-se que o empreendedorismo irá, cada vez
mais, mudar a forma de se fazer negócio no mundo”.
Ainda segundo Dornelas (2001), o empreendedorismo foi aprofundado em
1967 com Kenneth E. Knight.
Em 1970, com Peter Drucker, foi introduzido o conceito de risco, pois uma
pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. Segundo o SEBRAE,
correr riscos calculados é avaliar alternativas e calcular riscos deliberadamente. O
empreendedor age para reduzir os riscos ou controlar os resultados. Coloca-se em
situações que implicam desafios ou riscos moderados.
Em 1978, foi introduzido o conceito de intraempreendedor a uma pessoa
empreendedora, mas dentro de uma organização, para caracterizar as empresas
que estimulam e incentivam as iniciativas empreendedoras de seus funcionários.
(PINCHOT III, 1989). O intraempreendedorismo surgiu naturalmente a partir do
conceito de empreendedorismo e colocou-se como uma forma saudável de se
vencerem os desafios impostos pelo ambiente hipercompetitivo em que as
organizações modernas estão inseridas (DANTAS, 2008).
[...] O intraempreendedorismo ganha força nesse cenário, uma vez que, essencialmente, a empresa valoriza o espírito empreendedor, estimulando as pessoas a concretizarem suas ideias, através do patrocínio e liberdade de ação para agir. Trata-se de um método eficiente, porque libera o gênio criativo dos empregados, que são justamente as pessoas que melhor conhecem a organização (DANTAS, 2008, p. 17).
19
Leite (2002), Degen (2000), Dornelas (2003) e Fillion (1999) apontam que
David McClelland, em 1961, na Universidade de Harvard, desenvolveu a teoria sobre
a motivação psicológica, contribuindo significativamente para o entendimento do
empreendedor. Segundo Degen (2000), McClleand defendia que a motivação
humana depende das necessidades de realização, poder e afiliação; de realização
da necessidade de provar limites e realizar coisas; de poder exercido sobre outros; e
de afiliação no estabelecimento, manutenção e reestabelecimento de relações
emocionais com outras pessoas.
McClelland (apud DEGEN, 2000, p. 132) afirma que,
[...] psicologicamente as pessoas podem ser divididas em dois grandes grupos, [...] uma minoria que, quando desafiada por uma oportunidade, está disposta a trabalhar arduamente para conseguir algo, e uma maioria que, na realidade, não se dispõe a enfrentar riscos.
McClelland (1991, p. 68) ainda vê o empreendedor como um indivíduo “[...]
fortemente motivado pela necessidade de realização, que não gosta de rotinas e
nem de trabalho repetitivo”.
McClelland (1972, p. 72) identifica os empreendedores como pessoas
capazes de fixar, para si próprias, os padrões de realização e buscam, arduamente,
alcançar essas metas que estabelecem, ou, como diz o próprio autor,
[...] esse homem nada retira para si mesmo de sua riqueza, exceto o sentimento irracional de ter feito bem o seu trabalho. É exatamente assim que definimos o motivo de realização ao codificá-lo para sua expressão na fantasia.
Observa Dolabela (1999, p. 29) que:
[...] O empreendedorismo oferece graus elevados de realização pessoal. Por ser a exteriorização do que se passa no âmago de uma pessoa, e por receber o empreendedor com todas as suas características pessoais. A atividade empreendedora faz com que trabalho e prazer andem juntos, por esse motivo deve-se motivar e estimular a introdução da cultura empreendedora nas escolas, para que mais e mais os jovens aprendam a ter atitudes empreendedoras na área que escolherem para atuar.
Dornelas (2001) enfatiza que, desde 1990, vem se desenrolando o
crescimento do empreendedorismo no mundo, destacando iniciativas no Reino
20
Unido, na Alemanha, na Finlândia, em Israel, na França e, notadamente, no Brasil,
e, em todo o planeta, vem crescendo o interesse pelo empreendedorismo, adotado
em governos nacionais e organizações multinacionais, tornando-se o combustível do
desenvolvimento pelo dinamismo empresarial e crescimento econômico.
Destaca, ainda, Dornelas (2003, p. 21),
[...] o momento atual pode ser chamado de a era do empreendedorismo, pois são os empreendedores que estão eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando distâncias, globalizando e renovando os conceitos econômicos, criando novas relações de trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas e gerando riquezas para a sociedade.
Buscando uma conceituação, conforme visto anteriormente, a palavra é
oriunda das expressões entrepreneur e entrepreneuship, pois, segundo Bueno
(2005, p. 58), o empreendedorismo tem sido utilizado nos estudos relativos
[...] ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação, sendo definido como [...] o processo de iniciar um empreendimento, organizar os recursos necessários, e assumir as recompensas e os riscos associados.
Segundo Dolabela (1999, p. 46), “[...] o empreendedorismo é visto também
como um campo intensamente relacionado com o processo de entendimento e
construção da liberdade humana”, tornando-se, portanto, a melhor maneira de usar
tempo, talento e energia.
Dolabela (1999, p. 46), destaca ainda que, para o empreendedor
[...] não significa somente ter um acúmulo de conhecimento, mas também valores, atitudes, comportamentos, formas de percepção do mundo e de si mesmo voltados para atividades em que o risco, a capacidade de inovar, perseverar e conviver com a incerteza são elementos indispensáveis.
Degen (1989, p. 66) por sua vez, observa “[...] ser empreendedor significa ter,
acima de tudo, a necessidade de realizar coisas novas, pôr em prática ideias
próprias, características de personalidade e comportamento que nem sempre é fácil
de encontrar”.
O mesmo autor afirma ainda que, “[...] as pessoas que têm necessidade de
realizar se destacam porque, independentemente de suas atividades, fazem com
que as coisas aconteçam (DEGEN, 1989, p. 66)”.
21
Já De Mori (1998, p. 43) define empreendedores como,
[...] pessoas que perseguem o benefício, trabalham individual e coletivamente. São indivíduos que inovam, identificam e criam oportunidades de negócios, montam e coordenam novas combinações de recursos (funções de produção), para extrair os melhores benefícios de suas inovações num meio incerto.
Com isso, a revisão conceitual para empreendedorismo, até aqui entendida,
traz a ideia de diversos aspectos, dentre eles, aceitação para assumir riscos e
fracassos, criação de novo negócio pela paixão de realizar e utilização dos recursos
disponíveis, criativamente, na transformação do ambiente social e econômico.
Para Barreto (1998, p.75)
[...] Empreendedorismo é a habilidade de criar e construir algo a partir de muito pouco ou de quase nada. Não é uma característica de personalidade, embora seja algo distinto, tanto nos indivíduos como nas instituições empreendedoras. O empreendedorismo é tido como um comportamento ou um processo para iniciar e desenvolver um negócio ou um conjunto de atividades com resultados positivos, portanto, é a criação de valor através do desenvolvimento de uma organização.
Na mesma condução, Santos (2001, p. 57) entende como características
empreendedoras um modelo que influencie, iniciativa, autonomia, autoconfiança,
otimismo, necessidade de realização, trabalhar sozinho, perseverança e tenacidade.
Uriarte (2000, p. 53) observa que:
[...] da análise do processo comportamental constata-se que as características do comportamento são as necessidades, as habilidades, o conhecimento e os valores. Sendo assim, e considerando que a criação de uma nova empresa pode ser tratada como uma oportunidade de satisfazer as necessidades do mesmo, essas poderão ser estudadas também neste contexto.
Filion (2004, p. 65), define o empreendedorismo como
[...] o processo pelo qual se faz algo novo (algo criativo) e algo diferente (algo inovador) com a finalidade de gerar riqueza para indivíduos e agregar valor para a sociedade, [e o empreendedor] como uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões [...] no entanto, chama atenção para quatro características que fundamentam o perfil empreendedor: aprendizagem, rede de relações, visão e inovação.
22
Com relação à aprendizagem, para Filion (1991, p. 64), “[...] os
empreendedores aprendem com a experiência passada e atual, tendo postura
proativa, pois devem [...] identificar coisas novas que deverão aprender, tendo em
vista as coisas novas que desejam realizar”. Considerando a Rede de Relações,
prossegue Filion (1991, p. 69), “[...] as relações e as visões dão origem às ações; as
ações requerem, frequentemente, o estabelecimento de novas relações, que por sua
vez, influenciam o surgimento de novas visões”.
A Visão, para Filion (1999, p. 12),
[...] Atua como uma diretriz, fornecendo indicadores para o empreendedor organizar e desenvolver suas atividades. Depois de imaginada, [...] a visão é desenvolvida, corrigida e ajustada, não em termos de seu conteúdo básico, mas em termos das muitas atividades diferentes necessárias para que se prossiga na concretização da visão. A visão não é estática, ela é um processo em constante evolução.
Inovação, segundo Filion (1999, p. 12),
[...] É, sobretudo, a conjunção estreita de um conjunto integrado de ações dirigidas para um objetivo comum. Às vezes, empreendedores não introduzem qualquer fenômeno novo ou inovação importante de mercado, porém, inovam ao reduzir custos, ao melhorar a qualidade ou oferecer serviços mais rápidos.
Para Dolabela (2002) e Araújo (2004), as características estão pautadas no
fato de o empreendedor ser visionário, otimista, determinado, dinâmico,
independente, apaixonado pelo que faz, líder dedicado e decidido, bem relacionado,
saber planejar, ser organizado, preparado, fazer a diferença, saber explorar ao
máximo as oportunidades, assumir riscos, criar valor, dentre outras.
Almeida (2001) aprofunda tais características assinalando que, entre elas,
talvez a mais relevante, para ele, seja a de que todo empreendedor é visionário,
possui a visão de como está o futuro para seu negócio e sua vida e, o mais
importante, eles têm a habilidade de implementar seus sonhos. Também é preciso
que o empreendedor, ainda segundo Almeida (2001), saiba tomar decisões corretas
na hora certa, não se sentindo inseguro, principalmente nos momentos de
adversidade, sendo este um fator chave para o seu sucesso.
23
Para Leite (2002), os empreendedores possuem conhecimento e buscam o
aprendizado continuamente, pois sabem que quanto maior o domínio sobre um ramo
de negócio, maior a sua chance de êxito.
Araújo (2004) assinala que, ser empreendedor é ser aquele que faz a
diferença, mudando algo de difícil definição – uma ideia abstrata – em algo concreto,
que funciona, transformando o que é possível em realidade, e, por essa razão,
segundo o autor, o empreendedor é percebido como um indivíduo comprometido,
através do produtos fornecido para cada tipo de mercado.
Os empreendedores têm atitudes que, segundo Weber e Brito (2003), vão
mais adiante, mencionando que a atitude empreendedora significa saber explorar ao
máximo as oportunidades, quebrando a ordem corrente, inovando, criando mercado
com uma oportunidade identificada. Assim, estes autores observam que o
empreendedor é aquele que cria um equilíbrio ao encontrar uma posição clara e
positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidades na
ordem presente.
Para Rodrigues (1972, p. 402), atitudes
[...] envolvem o que as pessoas pensam, sentem, e como elas gostariam de se comportar em relação a um objeto atitudinal. O comportamento não é apenas determinado pelo que as pessoas gostariam, mas, também, pelo que elas pensam que devem fazer, isto é, normas sociais; pelo que elas geralmente têm feito, isto é, hábito, e pelas consequências esperadas de seu comportamento.
Tais considerações articulam-se com o que defende Uriarte (2000, p. 29)
quando diz que
[...] a atitude empreendedora é aquela encontrada em pessoas que são inovadoras, grande estrategista, criador de novos métodos para penetrar e/ou criar novos mercados, tem personalidade criativa, lida melhor com o desconhecido, transforma possibilidades em probabilidades.
Hashimoto (2014, p. 1), enumera, por sua vez, sete elementos que fazem
parte de uma atitude empreendedora: superação, criatividade, iniciativa, energia,
valor, compromisso e risco.
24
1. Superação: A capacidade de ir além, superar qualquer obstáculo, sobrepujar os limites, desafiar, questionar o status, duvidar dos paradigmas impostos, provocar discussões, romper com padrões pré-estabelecidos. Caracteriza aqueles que são determinados e perseverantes. Não desistem nunca. 2. Criatividade: Realizar algo novo, diferente ou único. Desenvolver a habilidade de ver o que ninguém vê, identificar oportunidades nos locais mais improváveis, ter ideias à profusão, perceber coisas que normalmente passam despercebidas para os outros. 3. Iniciativa: É fazer o que precisa ser feito, sem que seja solicitado. É agir sem ser mandado, conquistando sua própria autonomia. Quem tem iniciativa não gosta de depender de ninguém para conquistar suas realizações e está sempre conduzindo várias coisas ao mesmo tempo. 4. Energia: Descreve aquele que demonstra incansável disposição para trabalhar, ir à luta e partir para a execução, transformar a iniciativa em ‘acabativa’. Ter energia é estar sempre disposto e motivado, procurando sempre tirar os planos do papel. A palavra ‘Preguiça’ não faz parte do seu vocabulário. 5. Valor: É a capacidade de gerar algum benefício para alguém. São os resultados finais da iniciativa que são valorizados por alguém. Estes resultados podem ser de natureza financeira ou não. Pode ser o lucro, o bem estar, a valorização da imagem, a satisfação de um cliente, a redução de custos ou um prêmio qualquer. 6. Compromisso: É assumir a responsabilidade e as consequências. É ter a coragem e dizer a todos o que você fez, vestir a camisa de algo maior do que seus interesses pessoais, independentemente dos resultados. Cumprir o que promete e levar uma realização às últimas consequências, mesmo que prejudique a si mesmo. É não tirar da reta [sic] quando a coisa aperta e demonstrar assim credibilidade e confiabilidade. 7. Risco: A capacidade de aceitar o fato de que as coisas podem não sair como planejado e que o erro é uma forma de aprendizado. Pessoas que assumem riscos calculados sabem avaliar os benefícios e não se incomodam em sair da zona de conforto quando necessário.
Hashimoto (2014) assinala que, empreendedores assumem riscos calculados,
sendo essa talvez a característica mais conhecida dessas pessoas.
Chiavenato (2005, p. 3) reforça que, “[...] o empreendedor é a pessoa que
inicia e/ou opera um negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal, assumindo
riscos e responsabilidades e inovando continuamente”.
1.2 As Pesquisas sobre o Ensino do Empreendedorismo no Brasil
Para conhecer o que vem sendo pesquisado sobre o tema foram consultadas,
no banco da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES), teses e dissertações e os artigos encontrados na Scielo e Redylac.
No banco de teses da CAPES, foram identificados 107 trabalhos com os
seguintes descritores: “empreendedorismo e currículo”, “empreendedorismo e
educação”, e “ensino do empreendedorismo no Brasil”.
25
Nos apêndices “A”, “B”, e “C” é possível observar o número de trabalhos
desenvolvidos nos últimos cinco anos, relativamente aos descritores mencionados, o
que equivale a teses e dissertações publicadas entre 2010 e 2012, totalizando 89
(oitenta e nove) de mestrado e 18 (dezoito) de doutorado.
O Quadro 1 apresenta o número de dissertações e teses com os descritores
empreendedorismo e currículo; empreendedorismo e educação e
empreendedorismo no Brasil.
Quadro 1 – Número de pesquisas catalogadas no Banco de Teses da CAPES
DESCRITORES ANO QUANTIDADE
DOUTORADO MESTRADO
Empreendedorismo e Currículo 2011 02 02
2012 01 01
TOTAL 03 03
Empreendedorismo e Educação 2011 07 18
2012 03 31
TOTAL 10 49
O Ensino no Empreendedorismo no Brasil
2011 02 19
2012 03 18
TOTAL 05 37
TOTAL GERAL 18 89
Fonte: Banco de Teses da CAPES.
Foi realizada uma triagem, por meio da leitura de seus resumos, chegando-se
ao número de 9 (nove), por se mostrarem mais relevantes e convergentes com o
tema desta dissertação, conforme segue:
a) 01 (uma) dissertação com o descritor empreendedorismo e currículo;
b) 01 (uma) tese de doutorado e 04 (quatro) dissertações com o descritor
empreendedorismo e educação; e,
c) 03 (três) dissertações com o descritor ensino do empreendedorismo.
Dos trabalhos pesquisados com o descritor empreendedorismo e currículo,
Moraes (2012) discute a formação empreendedora do administrador no contexto do
26
novo mundo do trabalho, os processos produtivos, a formação profissional e seus
novos perfis na visão de professores e egressos de Instituições de Ensino Superior
da rede pública e particular de São Luís. A pesquisadora analisou as diretrizes
curriculares nacionais dos cursos de administração, com destaque para o projeto
pedagógico e as transformações nos níveis de empregabilidade, no perfil
profissional, no currículo do próprio curso que passa a focar mais o mercado,
impulsionadas pelas políticas neoliberais que ampliaram o ensino superior particular.
A pesquisa, segundo a autora, evidenciou que há três pontos convergentes na
posição de professores gestores e egressos, que, em síntese, apontaram para a
necessidade de o administrador desenvolver habilidades e competências
empreendedoras técnicas e comportamentais, dando ênfase para as competências
na área de Marketing, Gestão de Pessoas, Contabilidade, Finanças, Gestão de
Projetos, caracterizando-se como um profissional de conhecimento amplo, mas
capaz de considerar as demandas do mercado brasileiro e maranhense, o que
implica traçar metas ousadas em suas organizações por meio de estratégicas
criativas e inovadoras, com ética e responsabilidade social.
Com o descritor empreendedorismo e educação, Coan (2011) buscou, com a
pesquisa, analisar como a elaboração de toda essa ideologia do homem
empreendedor foi e está sendo instituída no espaço escolar; quais as estratégias
utilizadas e alguns resultados, seguidos de um esforço analítico acerca do
significado de educar para o empreendedorismo. Na pesquisa, inicialmente
apresentaram-se dados acerca da constituição histórica do empreendedorismo,
considerando-se os autores do campo de economia clássica que instituíram a ideia
do empreendedor como aquele que corre todo tipo de risco para criar um novo
negócio e, posteriormente, o empreendedor, como o inovador advindo das teorias do
campo da administração. Essas abordagens foram assumidas e apropriadas por
autores do campo das ciências humanas e sociais que formularam as concepções
em torno do perfil e características do homem empreendedor e trouxeram a temática
ao campo educacional. Deste modo, a pesquisa evidenciou a necessidade de a
educação escolar formar os alunos para o empreendedorismo.
Ainda com o descritor empreendedorismo e educação, Rocha (2012), em sua
pesquisa, analisou, por meio de técnicas multivariadas, um instrumento que tem
como função mensurar a aprendizagem do ensino de Empreendedorismo,
27
verificando a alteração do perfil empreendedor entre participantes e não
participantes do processo de formação empreendedora. Os resultados evidenciaram
que os estudantes que participaram de atividades educacionais de formação em
Empreendedorismo apresentaram crescimento nos níveis das características
empreendedoras inerentes ao perfil empreendedor. O estudo mostrou que é
possível maior integração entre a proposta da formação do perfil do novo bacharel
em Administração com a proposta de formação do perfil empreendedor.
Continuando com o descritor empreendedorismo e educação, Couto (2012),
em seu trabalho, teve como objetivo identificar impactos da educação
empreendedora em uma das iniciativas mais recentes do país, o curso sequencial de
empreendedorismo e inovação da Universidade Federal Fluminense (UFF). A
pesquisa buscou detectar os dois impactos mais frequentemente abordados na
literatura sobre o assunto: influências da educação empreendedora na intenção e
nas habilidades empreendedoras. Os resultados refletiram, nos alunos, alguns
estímulos apresentados no curso, mas não é possível afirmar, categoricamente, que
o curso sobre empreendedorismo tenha influenciado as diferenças entre os dois
grupos, primeiramente, porque tratam de indivíduos distintos e, além disso, é difícil
atribuir somente ao curso este resultado já que os alunos investigados estão sujeitos
a diversas influências, além da educação, que contribuem para a formação de uma
intenção e comportamento. Segundo o pesquisador, talvez um acompanhamento em
longo prazo consiga ter mais consistência nas conclusões. Finalmente, o trabalho
contribuiu para investigar um aspecto cada vez mais relevante diante do crescimento
da oferta e demanda pela educação empreendedora, focado em uma das iniciativas
mais recentes e, até então, pouco exploradas, desenvolvendo, para tanto, uma
ferramenta de coleta de dados que, combinando metodologias anteriormente
aplicadas conseguiram, ao final disto, um retrato dos alunos do curso em relação às
suas impressões sobre o comportamento empreendedor e habilidades
empreendedoras.
Com o descritor empreendedorismo e educação, Azevedo (2012), em sua
pesquisa, teve como objetivo conhecer e analisar as percepções de alunos
concluintes sobre competências gerenciais adquiridas durante o curso de Ciências
Contábeis, oferecido por Instituição de Ensino Superior (IES) da cidade de São
Paulo. O autor procurou, também, identificar limitações e capacidades que podem
28
impactar o desempenho dos alunos diante dos desafios e exigências da profissão.
Os resultados evidenciaram um nível de domínio atribuído pelos alunos às
competências gerencias acima de 70% nos blocos de competências social, técnico-
profissional e de negócios. São pertinentes as percepções dos alunos quanto à
mobilização de atitudes voltadas ao empreendedorismo, como “criatividade e
inovação” e “agregação de valor”. Concluiu a pesquisa observando que os cursos de
graduação em Contabilidade desempenham papel central no desenvolvimento e
valorização de competências gerenciais para além das dimensões técnicas dos
futuros contadores e, assim, para o estreitamento de relações com o mundo do
trabalho.
Com o mesmo descritor empreendedorismo e educação, Simão (2010), em
sua dissertação, teve como objetivo analisar o perfil empreendedor dos alunos
concluintes do curso de Administração de uma IES privada, a fim de identificar a
necessidade de aprimorar o Projeto Pedagógico do Curso e, consequentemente, a
atuação de seu corpo docente na formação empreendedora dos alunos. A pesquisa
teve por conclusão que a estrutura do curso em questão deve ser reavaliada com a
finalidade de promover a interdisciplinaridade e incrementar os conteúdos das
disciplinas diretamente ligadas ao tema, além de introduzir outros conteúdos
relacionados ao assunto, a fim de proporcionar aos estudantes o desenvolvimento
das habilidades empreendedoras necessárias para aumentar sua chance de
sucesso ao empreenderem seus próprios negócios.
Com o descritor empreendedorismo no Brasil, Rodrigues (2011), em sua
dissertação, objetivou verificar a prática didático-pedagógica na área do
empreendedorismo e sua interferência na propensão a atividades empreendedoras
por parte dos alunos e professores do curso de Administração, de um Centro
Universitário localizado no Leste de Minas Gerais, Brasil. O pesquisador optou por
um estudo de caso, tendo como sujeitos de pesquisa quinze alunos do oitavo
período do curso de administração e quatro professores do mesmo curso, definidos
por acessibilidade, onde analisou, também, o Projeto Pedagógico do Curso e outros
documentos afins, fornecidos pela instituição, tendo sempre em vista a utilização de
mais de uma fonte de evidência. O resultado mostrou que a prática didático-
pedagógica adotada parece propiciar aos estudantes estímulo ao
empreendedorismo após o curso, indicando a possibilidade do ensino sistematizado
do empreendedorismo.
29
Ainda com o descritor empreendedorismo no Brasil, Neto (2011) apresentou
resultados de uma pesquisa realizada junto aos discentes do curso de Ciências
Contábeis de um grande Centro Universitário do Rio de Janeiro. Utilizou a
metodologia quali-quantitativa e estudo de caso, associados a uma pesquisa
bibliográfica e de campo, para verificar se as estratégias e práticas de ensino
aplicadas na instituição contribuíam para promoção e desenvolvimento de
habilidades empreendedoras ou se, ao menos, havia o estímulo à visão
empreendedora do universitário de contabilidade. Na pesquisa concluiu-se que:
a) a formação ofertada no curso de contabilidade da Instituição pesquisada
não projeta uma visão empreendedora adequada para que os futuros
profissionais contábeis possam, através de ações empreendedoras, obter
qualidade de vida e, como consequência, melhorar o meio de suas
comunidades; e
b) é perceptível a falta de um modelo articulador e orientador que defina as
principais habilidades e competências a serem trabalhadas, que organize,
mensure e dite as estratégias a serem utilizadas para desenvolver ou
promover o empreendedorismo em cada estudante durante a sua formação
de contador.
Continuando com o descritor empreendedorismo no Brasil, Hecke (2011), em
sua dissertação de Mestrado, investigou as diferenças no perfil dos alunos
concluintes dos cursos de Administração de Empresas e Ciências Contábeis, bem
como os fatores que influenciam a intenção empreendedora desses estudantes. O
comportamento foi analisado com base na Teoria do Planejamento do
Comportamento, do inglês Theory of Planned Behavior (TPA), que descreve uma
série de fatores que podem influenciar a intenção comportamental dos pesquisados.
Os resultados encontrados nesta pesquisa indicam que algumas modificações
podem ser necessárias. Primeiro, na reestruturação curricular dos cursos de
Administração e Ciências Contábeis, inserindo-se disciplinas que contemplem o
desenvolvimento da intenção empreendedora dos estudantes. Em segundo lugar,
nas instituições onde o currículo contempla disciplinas referentes ao
empreendedorismo dos graduandos, talvez se faça necessário intensificar ou alterar
a maneira como essas disciplinas vêm sendo ministradas, a fim de desenvolver de
modo mais intensivo o empreendedorismo nos alunos.
30
O Quadro 2 apresenta o número de artigos levantados nas bases da SciELO
com o descritor empreendedorismo.
Quadro 2 – Número de artigos catalogados na Plataforma SciELO
DESCRITORES ANO QUANTIDADE
Empreendedorismo
2010 11
2011 22
2012 13
2013 11
2014 15
TOTAL 72
Fonte: SciELO.
Com a utilização do descritor empreendedorismo, foram encontrados 72
registros junto à plataforma Scientific Eletronic Library On-line (SciELO), artigos
estes publicados no período de 2010 a 2014, dos quais privilegiaram-se seis artigos
por abordarem a temática desta investigação.
No Apêndice “D” constam os trabalhos referentes ao descritor acima, nos
últimos cinco anos. Carrer et al (2010), em seu artigo, procuraram enfocar aspectos
que relatam e resgatam conceitos, além de demonstrar a inter-relação da inovação
com o desenvolvimento socioeconômico resultante. Os autores revisaram os marcos
legais mais recentes para o estímulo à inovação dentro da sociedade brasileira;
consideraram a definição e o novo paradigma da universidade inovadora; e, por fim,
ressaltaram a importância do ensino do empreendedorismo no âmbito da
universidade, com benefícios futuros diretos para a sociedade. Os resultados
constatados sugeriram que a inovação está diretamente ligada ao sucesso do
desenvolvimento de determinada sociedade, assim como se torna atualmente o
grande diferencial competitivo das empresas no universo corporativo. Segundo estes
pesquisadores, de maneira indissociável ao processo de gerar resultados de avanço
social pela prática da pesquisa inovadora, constata-se que conceitos de
empreendedorismo, necessariamente, devem ser incorporados à matriz
31
Ciência/Tecnologia/Inovação para que a fórmula de desenvolvimento sustentado
passe a ser eficaz.
Fontenele (2010), em seu estudo, objetivou analisar a taxa de
empreendedorismo total, medida pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM),
avaliando-se quais as variáveis que possuem maior relevância na explicação do
empreendedorismo. A pesquisa investigou, em caráter exploratório, a influência da
renda per capita e de variáveis macroeconômicas e microeconômicas definidas no
Global Competitiveness Index (GCI), na Taxa de Empreendedorismo Total dos
países pesquisados pelo GEM. Os resultados encontrados neste estudo indicaram
que a relação entre empreendedorismo e níveis de renda segue o padrão da curva
U. Por outro lado, embora vários autores identifiquem que fatores de competitividade
são importantes para o desenvolvimento do Empreendedorismo, a pesquisa não
chegou à mesma conclusão. O estudo apontou que esses aspectos parecem atuar
em direção contrária à promoção do empreendedorismo nos países menos ricos, e
de maneira insignificante nos países mais ricos.
Ipiranga, Freitas e Paiva (2010), em seu estudo, apresentaram como objetivo
abordar a questão da capacitação da universidade para promover a cooperação,
tendo como base as seguintes questões de pesquisa: Como ocorre a cooperação da
universidade para com as empresas e o governo e desses para com a universidade?
Quais as barreiras e vantagens para os entes participantes? Que contratos e
arranjos são articulados para a concretização dessa interação? A análise desse
estudo evidenciou que há atuação de uma universidade empreendedora, e,
sobretudo, o empreendedorismo acadêmico dá sinais de existência. Porém, é
preciso ainda percorrer um longo caminho para se consolidar estes conceitos e, em
consequência, a complementaridade entre suas respectivas práticas.
Zampier e Takahashi (2011), averiguando que os empreendedores são
indivíduos com características inovadoras, proativas e com facilidade para identificar
novas oportunidades, mostraram a necessidade de entender como eles
desenvolvem tais competências. O objetivo do estudo foi contribuir para o avanço na
literatura de Empreendedorismo, apresentando um modelo conceitual de pesquisa
que integra modelos de competências empreendedoras e de processos de
aprendizagem empreendedora. Este artigo resultou em extensa pesquisa
bibliográfica e apresentaram os resultados obtidos até então, uma vez que
pesquisas empíricas para sua validação estão em processo.
32
O artigo de Rocha e Freitas (2014) teve como objetivo analisar, por meio de
técnicas multivariadas, um instrumento cuja função era mensurar a aprendizagem do
ensino de Empreendedorismo, verificando a alteração do perfil empreendedor entre
407 estudantes universitários participantes e não participantes do processo de
formação empreendedora. Os resultados evidenciaram que os estudantes que
participaram de atividades educacionais de formação em Empreendedorismo
apresentaram alterações significativas no perfil empreendedor. As principais
alterações significativas mostraram crescimento nas dimensões Auto-realização,
Planejamento, Inovação e Assunção de Riscos.
Vale, Corrêa e Reis (2014) inserem-se no contexto das reflexões do presente
artigo. Buscaram, por meio de uma pesquisa qualitativa associada a uma
quantitativa, identificar os motivos intervenientes na criação de novos
empreendimentos. Enquanto a primeira sugere a possibilidade de motivações
múltiplas, a segunda – construída a partir de referências aí geradas – atesta a
presença de tais motivações. Os resultados indicaram que os motivos ultrapassam a
lógica binária da oportunidade versus necessidade, incluindo: oportunidade,
atributos pessoais, mercado de trabalho, insatisfação com emprego, família e
influência externa.
O Quadro 3 apresenta o número de artigos levantados nas bases da Redalyc,
na busca avançada, com o descritor empreendedorismo e ensino superior.
Quadro 3 – Número de artigos catalogados na plataforma Redalyc
DESCRITORES ANO QUANTIDADE
Empreendedorismo e Ensino Superior
2010 02
2011 01
2012 01
2013 01
2014 01
TOTAL 06
Fonte: Redalyc.
33
Em continuidade à pesquisa por títulos relacionados ao tema, buscou-se junto
à plataforma Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, Espenã y
Portugal (Redalyc), trabalhos publicados entre 2010 e 2014, utilizando, na busca
avançada, o descritor Empreendedorismo e Ensino Superior. No Apêndice “E” é
possível observar seis trabalhos, e identificar aqueles referentes ao descritor
apresentado, nos últimos cinco anos.
Souza e Saraiva (2010), em seu artigo, tiveram como objetivo analisar as
práticas e os desafios do ensino do Empreendedorismo na graduação, sob a ótica
dos docentes. Isso foi feito mediante um estudo exploratório em uma instituição
federal de ensino superior, na qual foram entrevistados professores do curso de
bacharelado em Administração. Os resultados sugerem ausência de suporte
institucional na concepção, promoção e integração do ensino do
Empreendedorismo, que se resume a uma disciplina obrigatória na matriz curricular,
a ações pontuais de alguns docentes, relacionadas à necessidade de uma postura
proativa face às incertezas ambientais. O caso analisado exemplificou um quadro
mais amplo de formação superior que ainda ignora muito do que se passa fora dos
muros da universidade. Isso é, em parte, positivo pela perspectiva de formação
comprometida com ideais maiores do que os do capitalismo, mas, também, constitui
um problema no que se refere à inclusão de profissionais no competitivo mercado de
trabalho.
Giovanela et al (2010) buscaram identificar e analisar as características da
disciplina de Empreendedorismo nas IES de Santa Catarina, por meio de pesquisa
exploratória e qualitativa, delineada em dois momentos: o primeiro, com o
levantamento de referenciais teóricos e estudos anteriormente desenvolvidos; o
segundo, com a coleta de dados junto a 11 IES de Santa Catarina. O questionário foi
dividido em dois blocos, tendo, o primeiro, procurado levantar um perfil dos docentes
e o segundo, a forma como a disciplina Empreendedorismo era ministrada. Os
resultados apontaram que os professores da disciplina são jovens, possuem
qualificação e experiência docente. As disciplinas dos diferentes cursos analisados
apresentaram características semelhantes quanto ao enfoque, aos autores e às
técnicas de ensino.
Costa e Carvalho (2011), em seu estudo, apresentaram a educação para o
Empreendedorismo como instrumento fundamental para a inclusão social, através
34
da formação e do desenvolvimento de competências para a criação do próprio
emprego. Apresenta revisão de literatura e enquadramento teórico sobre os temas:
emprego, pobreza e exclusão social e educação para o Empreendedorismo como
chave para a inclusão social. Os autores chegaram à conclusão, em seu trabalho,
que existe uma relação de interdependência entre o incentivo ao empreendedorismo
e a disponibilidade de infraestruturas e o desenvolvimento e oferta de programas
curriculares e extracurriculares, assim como de outras boas práticas impulsionadoras
do Empreendedorismo.
Schmitz e Lapolli (2012), em seu estudo, tiveram como foco identificar as
competências empreendedoras na Universidade Técnica de Lisboa (UTL), que
possui uma estrutura organizacional compartimentada em faculdades e institutos,
caracterizando-se como organização burocrática e hierarquizada onde o
empreendedorismo torna-se um desafio aos membros docentes, investigadores e
gestores. O recorte diferenciado desta investigação possibilitou aos gestores do
Instituto conhecer as competências empreendedoras que promovem resultados
inovadores, transcendendo paradigmas, além de identificar obstáculos que
dificultam, e até emperram, as atividades práticas, impulsionando à postura criativa,
responsável, ética e humana.
Lizote e Verdinelli (2013) analisaram a relação entre os fatores
organizacionais e as competências empreendedoras de 73 coordenadores de cursos
de pós-graduação lato sensu em três universidades de Santa Catarina. Os
pesquisadores avaliaram os seguintes fatores: apoio da direção, liberdade no
trabalho, recompensas, tempo disponível e limitações organizacionais. As
competências consideradas foram: busca de oportunidades e iniciativas; correr
riscos calculados; exigência de qualidade e eficiência; persistência;
comprometimento; busca de informação; estabelecimento de metas; e, planejamento
e monitoramento sistemáticos. Na análise dos dados obtidos junto aos
coordenadores de cursos de pós-graduação lato sensu de três universidades
confirmou-se a hipótese de pesquisa, mostrando que os fatores organizacionais são
relacionados positivamente com as competências empreendedoras dos conjuntos
aqui trabalhados, isto é, de realização e de planejamento. Entretanto, um maior
detalhamento indica que não existe um mesmo efeito para todas as competências.
35
Rodrigues, Melo e Lopes (2014), em seu artigo, trabalharam com o objetivo
de verificar a prática didático-pedagógica na área do empreendedorismo e sua
interferência na propensão a atividades empreendedoras por parte dos alunos e
professores do curso de Administração do Centro Universitário localizado no Leste
de Minas Gerais/ Brasil. Foi feito um estudo de caso, tendo como sujeitos de
pesquisa quinze alunos do oitavo período do curso de Administração e quatro
professores do mesmo curso, definidos por acessibilidade. Analisaram, também, o
projeto pedagógico do curso e outros documentos afins, fornecidos pela Instituição,
tendo sempre em vista a utilização de mais de uma fonte de evidência. Os dados
foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, gravadas, e, após esse
procedimento, ordenados, tabulados e classificados em unidades temáticas,
buscando-se, para as análises, os significados e a essência nos relatos. O resultado
evidenciou que a prática didático-pedagógica adotada parece propiciar aos
estudantes estímulos para empreender após o curso, indicando a possibilidade do
ensino sistematizado do Empreendedorismo.
1.3 O Ensino do Empreendedorismo no Brasil
Segundo Cooper et al (1977), o ensino com conteúdo de empreendedorismo
foi oferecido pela primeira vez na Harvard Business School, em 1947, por Myles
Mace, como uma necessidade prática dentro dos cursos de Administração de
Empresas.
Dolabela (2008, p. 37) lembra que, em 1953, Peter Drucker inciou um curso
sobre empreendedorismo e inovação na New University.
Pereira, Araújo e Wolf (2014) relatam que foi a partir das últimas décadas que
o fenômeno empreendedorismo ganhou espaço e tornou-se centro das discussões
acadêmicas no âmbito das políticas públicas.
Segundo Dornelas (2003), a primeira iniciativa de introdução do
empreendedorismo no Brasil foi a criação do SEBRAE, no ano de 1972, com o
objetivo de estimular o empreendedorismo e o desenvolvimento de ações nesse
sentido para empresas brasileiras. Ainda segundo Dornelas (2003), a instituição foi
criada como entidade de natureza privada e sem fins lucrativos, com o foco na
promoção da competitividade e do desenvolvimento sustentável nas pequenas e
micro empresas brasileiras.
36
Para Dornelas (2005, p.26)
[...] O movimento do empreendedorismo no Brasil começou a tomar forma na década de 1990, quando entidades como o Sebrae e Softex foram criadas. Antes disso, praticamente não se falava em empreendedorismo e em criação de pequenas empresas.
Iniciou-se, assim, a educação empreendedora no Brasil, tendo como enfoque
a formação profissional para o atendimento dos interesses empresariais, integrando
o processo de promoção desse comportamento para o desenvolvimento e
estabelecimento de uma cultura empreendedora no país.
No Brasil, segundo Dolabela (1999, p. 54), “[...] o primeiro curso de que se
tem notícia na área surgiu em 1981, na Escola de Administração de Empresas da
Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, por iniciativa do professor Ronald Degen e
chamava-se Novos Negócios”. Era uma disciplina do Curso de Especialização em
Administração para Graduados (CEAG). Em 1984, o curso foi estendido para a
graduação. Mais tarde, o ensino do empreendedorismo foi inserido nos cursos de
Mestrado, Doutorado e MBA. A fundação Getúlio Vargas já produziu duas teses de
doutorado na área e existe uma em andamento. Neste mesmo ano, o professor
Newton Braga Rosa, instalava uma disciplina de ensino de criação de empresas na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Várias iniciativas tomaram corpo a partir do final da década de 1990, a
exemplo do Programa Reúne-Brasil, fruto de parceria entre a Confederação
Nacional da Indústria (CNI), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e o SEBRAE Nacional,
para disseminação da filosofia empreendedora na rede universitária do país.
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em maio de 1992, criou
uma Escola de Novos Empreendedores (ENE) com a missão de promover ações de
intercâmbio com a sociedade que resultassem na criação, desenvolvimento e
consolidação de uma cultura empreendedora.
Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 1993, o Departamento
de Ciência da Computação, inseriu a disciplina O Empreendedor em Informática,
onde foram criadas 40 empresas acadêmicas em sala de aula.
A Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), em 1995, criou o Centro
Empresarial de Formação Empreendedora (CEFEI), tendo como foco desenvolver
cursos com ensino de empreendedorismo em Minas Gerais.
37
As iniciativas avançaram a partir de 1996, com o Programa Softex,
desenvolvido pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro,
e Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), além da implantação do projeto de
Empresa Júnior e de Incubadoras nas universidades, envolvendo alunos e
professores na formação empreendedora, reunindo, posteriormente, parcerias do
SEBRAE e IEL com o Conselho Nacional Científico e Tecnológico (CNPq), com a
Financiadora de Estudo e Projetos (FINEP), Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), Fundação de Amparo à Pesquisa (FAP), institutos de
pesquisa e prefeituras municipais.
Cunha, Soares e Fontanillas (2009, p. 7) assinalam que,
[...] a educação passou a ser o determinante fundamental não só para inovação da própria área tecnológica, como também para o futuro das pessoas, propiciando-lhes condições de renovar a si mesmas, de forma a que possam viver e interagir em uma sociedade em constante mudança. Nesse contexto, para garantir a evolução das micro e pequenas empresas, o SEBRAE priorizou ações educativas que são desenvolvidas pela Unidade de Educação e Desenvolvimento da Cultura Empreendedora (UEDCE).
Ainda para Cunha, Soares e Fontanillas (2009), foi a partir do final da década
de 1990 que o governo federal lançou do programa Brasil Empreendedor, com o
propósito de capacitar os empreendedores no Brasil.
Em 2007, como resultado, a Global Entrepeneurship Monitor divulgou o
relatório do empreendedorismo no Brasil, declarando ser o país classificado como
um dos mais bem colocados no planeta, alcançando um TEA1 duas vezes maior que
os países do G72 e o segundo colocado em relação ao BRIC3.
Neste sentido, Santos (2001, p. 23) enfatiza: “[...] somadas à natural
característica empreendedora do brasileiro, estas e outras inciativas são capazes de
contribuir decisivamente para dar liberdade para este país poder trabalhar”.
1 TEA (Total Early Stage Entrepreneurial Activity), o principal indicador que avalia o percentual de
população em idade ativa, tanto a ponto de iniciar uma atividade empresarial, e que começaram a partir de um máximo de 3 anos e meio.
2 G7 - É um grupo internacional que reúne os sete países mais industrializados e desenvolvidos
economicamente do mundo. 3 BRIC é a soma das iniciais de Brasil, Rússia, Índia e China, criada para designar - segundo os
economistas da Goldman Sachs - o bloco dos novos gigantes da economia, que cimentariam uma nova ordem mundial.
38
Segundo Filion (1991), para que se evidenciem ações mais concretas e
exitosas é necessário que o Brasil realize algumas ações para o desenvolvimento do
empreendedorismo, muito embora existam programas que estão sendo planejados,
mas que precisam ser implementados, quais sejam: Programa Nacional de
Sensibilização ao Empreendedorismo, Programa Nacional de Educação
Empreendedora para todos os níveis escolares, Fundação de Amparo ao Ensino do
Empreendedorismo, Empresa estatal de amparo ao desenvolvimento do
Empreendedorismo, entidades de classe empreendedora e um Programa Nacional
de Sensibilização ao Empreendedorismo.
Defende Filion (1991) a necessidade de o Brasil promover um programa
nacional de educação empreendedora que abarque todos os níveis escolares, tendo
em vista que é preciso preparar os jovens, desde o ensino fundamental, a
desempenharem papéis de empreendedores. Isto porque o desenvolvimento do
empreendedorismo começa pela educação, em todos os níveis do sistema escolar,
como é o caso, aliás, de toda mudança de valores que diz respeito às atividades
humanas. Enfatiza, ainda, que todos os estabelecimentos de ensino deveriam contar
com um programa de estudos em empreendedorismo, em particular nos campos da
formação técnica e do nível superior, por se tratar do meio mais econômico e seguro
de promover o desenvolvimento.
Filion (1991) defende, também, a criação de uma Fundação Brasileira de
Amparo à Educação de Empreendedorismo, visando facilitar o trabalho e propiciar a
manutenção de níveis de qualidade comparáveis, nos diferentes estados da
federação. A fundação teria por mandato promover um grande colóquio anual sobre
o ensino do empreendedorismo em todos os níveis escolares. Defende, ainda, a
criação de uma empresa estatal de amparo ao desenvolvimento do
empreendedorismo, para propiciar a transferência de know-how entre Universidades,
a quem caberia promover cursos de curta duração de conselheiros em gestão, que
tem experiência prática, e empreendedores.
Portanto, neste capítulo fica a reflexão a respeito do que vem a ser o
empreendedorismo e, quando se menciona a palavra empreendedorismo, entende-
se como alguém que faz e acontece, tem a energia para a criação e implementação
de ideias novas e soluções criativas.
39
2 CURRÍCULO E EMPREENDEDORISMO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Este capítulo tem por objetivo trazer as Diretrizes Curriculares Nacionais
(DCN) do Ministério da Educação (MEC) dos cursos de Administração de Empresas,
Ciências contábeis e Turismo.
2.1 Diretrizes Curriculares e Projetos Pedagógicos dos Cursos
A Diretriz Curricular tem por objetivo auxiliar os processos de elaboração,
reformulação e adequação de projetos pedagógicos dos cursos de graduação das
universidades, tendo em vista a sua padronização, em cumprimento às normas
específicas do Conselho Nacional de Educação (CNE), às normas federais
complementares e às normas internas vigentes, respeitadas as características de
cada curso.
A CES/CNE, através do Parecer nº. 776/97, estabelece que as diretrizes
curriculares dos cursos de graduação devem:
a) Constituir-se em orientações para a elaboração dos currículos; b) Ser respeitadas por todas as IES; e c) Assegurar a flexibilidade e a qualidade da formação oferecida aos estudantes (BRASIL, 1997).
Além disto, o parecer citado, evidencia que as Diretrizes Curriculares
Nacionais devem observar os seguintes princípios:
1. Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim como na especificação das unidades de estudos a serem ministradas; 2. Indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de ensino-aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, os quais não poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos. 3. Evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de graduação; 4. Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa; 5. Estimular práticas de estudos independentes, visando uma progressiva
40
autonomia profissional e intelectual do aluno; 6. Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se refiram à experiência profissional julgada relevante para a área de formação considerada; 7. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão, as quais poderão ser incluídas como parte da carga horária; 8. Incluir orientações para a condução de avaliações periódicas que utilizem instrumentos variados e sirvam para informar a docentes e discentes acerca do desenvolvimento das atividades didáticas (BRASIL. 1997).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDBEN, Lei 9.394 de 20 de
dezembro de 1996, estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e, no
seu artigo 43, prescreve como finalidade da educação superior:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; e VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição (BRASIL, 1996b).
Atendendo a essas finalidades, estrutura-se a educação superior no Brasil,
que será ministrada em instituições de Educação Superior, públicas ou privadas,
com variados graus de abrangência ou de especialização, a partir dos interesses
institucionais de cada IES.
Segundo Sacristán (2013, p. 24), “[...] presumimos que a educação tem a
capacidade de servir para o desenvolvimento do ser humano como indivíduo e
cidadão, de sua mente, seu corpo e sua sensibilidade”. Para uma formação mais
geral do indivíduo que deve ser concretizado nos currículos, como: conteúdos,
41
períodos de tempo e atividades específicas, e para que tudo seja alcançado é
necessário ir além do alcance de uma cultura acadêmica clássica.
Ainda, segundo Sacristán (2013, p.24),
[...] exige-se, portanto, que o currículo seja expresso em um texto que contemple toda a complexidade dos fins da educação e desenvolva uma ação holística capaz de despertar nos sujeitos processos que sejam propícios para o alcance dos objetivos.
Parte-se, pois, do princípio que a educação pode ter uma formação mais
geral, uma formação mais forte em humanidades, como, línguas, história, sociologia,
filosofia, psicologia, porque a formação geral ajuda na criatividade.
Sacristán (2013, p. 33) afirma que
[...] O desafio da educação continua sendo encontrar outras formas de conhecimento escolar, resgatar o sentido da formação geral, revisar a racionalidade baseada na chamada cultura erudita, sem renunciar a ela, mas admitindo a incapacidade da escola para, por si só, levar a cabo a modernidade iluminista, algo que se costuma esquecer quando se pedem objetivos contraditórios como preparar para a vida, preparar para as profissões e fomentar a independência de juízo dos cidadãos cultos.
Para Guerra e Grazziotin (2010, p. 68),
[...] A universidade deve tomar para si o encargo de tecer uma rede de saberes inter-relacionados, capazes de proporcionar ao aluno a busca da realização dos sonhos que levem a quebrar velhos paradigmas e destruir mitos que possam impedir o desenvolvimento de uma sociedade cidadã.
Nesse contexto, traçamos abaixo um breve relato sobre as diretrizes dos
cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo.
2.1.1 Administração de Empresas
A Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005, determina uma revisão dos cursos
de Administração no que se refere à concepção filosófica, a forma, a metodologia, a
definição do que fazer e como fazer no curso. Tais princípios que emanam
configuram-se como referência de orientação para promover as adequações
necessárias (BRASIL, 2005).
42
Por meio da Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005, instituem-se as
Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Administração,
bacharelado, configurando em seus preceitos:
Art. 2º - A organização do curso de que trata esta resolução através do seu projeto pedagógico, abrangendo o perfil do formando, as competências e habilidades, os componentes curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades complementares, o sistema de avaliação, o projeto de iniciação científica ou o projeto de atividade, como trabalho de curso, componente opcional da instituição, além do regime acadêmico de oferta e de outros aspectos que tornem consistente o referido projeto pedagógico.
As Diretrizes Curriculares Nacionais do curso, em conformidade com a LDB,
ainda buscam garantir uma organização curricular associada ao projeto político
pedagógico, conservando a sua flexibilidade, para formar profissionais aptos a
atuarem no mercado de trabalho, entendendo a graduação como etapa inicial da
formação continuada.
O projeto pedagógico conforme prescreve a Resolução 4/2005, nas Diretrizes
Curriculares Nacionais do curso, estabelece que a organização curricular tenha por
objetivo
[...] Contemplar conteúdos que revelem inter-relações com a realidade nacional, e internacional, segundo uma perspectiva histórica e contextualizada de sua aplicabilidade no âmbito das organizações e do meio através da utilização de tecnologias inovadoras e que atendam aos campos interligados de formação, sejam eles conteúdos de formação básica, profissional e de formação complementar de caráter interdisciplinar e transversal.
E mais, conforme art. 3º da norma em questão:
Art. 3º - o curso de graduação em Administração deve ensejar, como perfil desejado do formando, capacitação e aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas da produção e de seu gerenciamento, observados níveis graduais do processo de tomada de decisão, bem como para desenvolver gerenciamento qualitativo e adequado, revelando a assimilação de novas informações e apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada, no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação do administrador.
No que se refere aos conteúdos dos cursos de Administração, suas Diretrizes
Curriculares estabelecem quatro campos interligados de formação:
43
[...] I – Conteúdos de Formação Básica: relacionados com estudos antropológicos, sociológicos, filosóficos, psicológicos, ético-profissionais, políticos, comportamentais, econômicos e contábeis, bem como os relacionados com as tecnologias da comunicação e da formação e das ciências jurídicas; II – Conteúdos de Formação Profissional: relacionados com as áreas específicas, envolvendo teorias da administração e das organizações e a administração de recursos humanos, mercado e marketing, materiais, produção e logística, financeira e orçamentária, sistemas de informações, planejamento estratégico e serviços; III – Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias: abran-gendo pesquisa operacional, teoria dos jogos, modelos matemáticos e estatísticos e aplicação de tecnologias que contribuam para a definição e utilização de estratégias e procedimentos inerentes à administração; e IV – Conteúdos de Formação Complementar: estudos opcionais de caráter transversal e interdisciplinar para o enriquecimento do perfil do formando (BRASIL, 2005).
Dolabela (1999, p. 12) faz menção que,
[...] no Brasil, os cursos de graduação em Administração organizam tradicionalmente, seus currículos visando à formação de gerentes para grandes organizações, constatou-se que se inicia um processo de formação de empreendedores que, com senso de inovação e orientados para as reais necessidades do mercado, são capazes de planejar e criar empresas.
Acrescentam Santos e Gallelli (2013, p. 160-161) que as definições das
Diretrizes Curriculares para o curso de graduação em Administração,
[...] procuram integrar a dinâmica de atendimento dos perfis de desempenho às exigências da sociedade, com acompanhamento das novas tecnologias para conhecimento e autonomia intelectual [acrescentam, ainda] cursos de graduação necessitam efetuar a contemplação de conteúdos que traduzam as inter-relações com a realidade contemporânea contextualizada, com sua aplicação no seio organizacional.
Segundo Cunha, Soares e Fontanillas (2009, p. 16), “[...] a introdução da
disciplina empreendedorismo leva o aluno a novas perspectivas de geração de
renda, transformando a busca por empregos em geração, a partir do
desenvolvimento de novos empreendimentos”.
Ainda para Cunha, Soares e Fontanillas (2009) é no curso de Administração
que a disciplina Empreendedorismo se compõe básica e formalmente para formação
de perfis e de gestão, pautada no planejamento, no mercado, na estratégia e no
desempenho, a partir da criatividade e formação de capital intelectual.
44
A instituição de ensino onde foi realizada a pesquisa tem como objetivo,
através do curso de Administração de Empresas, preparar um profissional para, não
somente compreender o como fazer, mas o porquê fazer nas diversas áreas da
gestão, oferecendo uma formação fortemente integrada com o mercado de trabalho,
com foco na visão de negócios.
O curso foi autorizado pelo Decreto Federal n° 74.520, de 09 de setembro de
1974, e reconhecido pela Portaria nº 851, de 30 de agosto de 1979, DOU, de 04 de
setembro de 1979, e sua renovação de reconhecimento se deu pela Portaria nº. 08,
15 de julho de 1999 – CONSED DOE, de 19 de julho de 1999. O curso conta com 72
(setenta e dois) alunos no turno vespertino e 316 (trezentos e dezesseis) no período
noturno, totalizando 388 (trezentos e oitenta e oito) matriculados. São oferecidas 120
vagas por semestre, totalizando 240 vagas ao ano.
Para que a preparação desse profissional seja realizada, o perfil estabelecido
para curso está de acordo com a Legislação do Conselho Federal de Educação, que
permitiu direcioná-lo para uma linha de formação acadêmica mais compatível com
as necessidades da região, principalmente diante das perspectivas do crescimento
econômico. A matriz curricular obedece aos termos da Resolução nº. 4, de 13 de
julho de 2005, editado pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação.
Além das disciplinas de conteúdos de formação básica e de formação
profissional, foram incluídas no currículo disciplinas de conteúdos de formação
complementar: empreendedorismo, administração hospitalar, comércio exterior, ética
profissional e trabalho de conclusão de curso em formatação de artigo. Todas as
disciplinas demonstram as mais modernas técnicas de gerenciamento, necessárias
à formação atualizada dos discentes.
Em especial, a disciplina Empreendedorismo, ofertada no 7º. período do
curso, tem por objetivo propiciar ao aluno de administração conhecimentos
fundamentais de marketing, possibilitando identificar as oportunidades de mercado e
conhecer suas características e peculiaridades, bem como, estudar o produto em
todo seu ciclo e tecer abordagem dos aspectos operacionais das funções
mercadológicas.
Os conteúdos ofertados na disciplina são divididos em três unidades para os
três cursos:
45
[...]
Unidade 1:
Perfil Empreendedor – características, diferenças entre o empreendedor e
o gerente de rotina, formação do empreendedor.
Conjuntura dos Negócios – visão dos novos negócios, tradicionais e
tecnológicos.
Criatividade – a importância da criatividade para os negócios. Bloqueios à
criatividade. Ferramentas para a geração de ideias.
Liderança – importância da liderança. Tipos de liderança. Formando e
liderando equipes. Poder e liderança. Trabalho em equipe.
Unidade 2:
O Plano de Negócios – importância. Componentes principais. Plano de
marketing. Plano financeiro.
O Sistema de Apoio – instituições. Importância do sistema de apoio.
Consultores. Papéis do consultor. Aspectos da contratação de consultorias.
Gestão de negócios.
O Sistema empresa – visão da empresa como um sistema; o sistema
empresa e os subsistemas.
Sistema de Produção – visão geral da área de produção e sua integração
com o sistema empresa.
Unidade 3:
Sistema de Recursos Humanos – visão geral da área de recursos
humanos e sua integração com o sistema empresa.
Sistema de Marketing e Vendas – visão geral da área de marketing e
vendas e sua integração com o sistema empresa.
Sistema Econômico Financeiro – visão geral da área econômico-
financeira e sua integração com o sistema empresa (ANEXO “B”).
O curso é organizado em 08 (oito) períodos, em regime seriado, em 20
semanas letivas, carga horária de 80 horas com 04 aulas semanais, visando
preparar profissionais, tornando-os aptos a exercerem as funções requeridas, com
visão integral dos aspectos a ele relacionados, tais como: tendências do mercado
global, novas tecnologias, impactos ambientais, tendo em vista as inovações
tecnológicas introduzidas, as mudanças nos processos e as crescentes exigências
por parte das sociedades e do governo.
Lima (2002, p. 34) afirma que os administradores do terceiro milênio,
procuram deliberadamente aprender e, com isso:
reconhecem o poder do aprendizado decorrente da experiência de trabalho; sentem-se responsáveis pela sua própria carreira; assumem a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento; encaram a educação como uma atividade permanente para a vida toda; percebem como o aprendizado afeta os negócios; e decidem intencionalmente o que aprender”.
46
2.1.2 Ciências Contábeis
O profissional contador elabora pareceres e relatórios que contribuem para o
desempenho eficiente de seus usuários, bem como zela pela legislação inerente às
funções contábeis. Seu campo de atuação são as empresas em geral, consultorias e
assessorias contábeis.
Por meio do Parecer CNE/CES 0289/2003 foram definidas as Diretrizes
Curriculares Nacionais do curso de graduação em Ciências Contábeis,
estabelecendo os princípios, projetos, ações e contemplações acadêmicas para o
respectivo curso (BRASIL, 2003b).
A Resolução CES/CNE nº. 10, de 16 de dezembro de 2004, em seu art. 2º.
estabelece que as Instituições de Educação Superior deverão providenciar a
organização curricular para cursos de Ciências Contábeis por meio de Projeto
Pedagógico, com descrição dos seguintes aspectos:
At. 2º. - [...] I - perfil profissional esperado para o formando, em termos de competências
e habilidades; II – componentes curriculares integrantes; III - sistemas de avaliação do estudante e do curso; IV - estágio curricular supervisionado; V - atividades complementares; VI – monografia, projeto de iniciação científica ou projeto de atividade –
como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – como componente opcional da instituição;
VII - regime acadêmico de oferta; VIII - outros aspectos que tornem consistente o referido Projeto (BRASIL,
2004).
Para atender ao que prescrevem as diretrizes no que concerne à
Contabilidade, o Conselho Nacional de Educação instituiu por meio da Resolução
CNE/CES nº. 10, de 16 de dezembro de 2004, as Diretrizes Curriculares Nacionais
(DCN) para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, que traz, em seu art. 3º.,
as condições para que o contabilista seja capacitado para:
Art. 3º. - [...] I – compreender as questões científicas, técnica, sociais, econômicas e
financeiras, em âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos de organização;
II – apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades
47
atuariais e de quantificações de informações financeiras e governamentais, com a plena utilização de inovações tecnológicas;
III – rever capacidades crítico-analítica de avaliação, quanto às implicações organizacionais com o advento da tecnologia da informação (BRASIL, 2004).
Em seguida, a mesma resolução institui em seu art. 5º.:
Art. 5º. - Os cursos de graduação em ciências contábeis, bacharelado, deverão contemplar, em seus projetos pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos que revelem conhecimento do cenário econômico e financeiro, nacional e internacional, de forma a proporcionar a harmonização das normas e padrões internacionais de contabilidade, em conformidade com a formação exigida pela Organização Mundial do Comércio e pelas peculiaridades das organizações governamentais, observado o perfil definido para o formando e que atendam aos seguintes campos interligados de formação:
I – Conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com outras áreas do conhecimento, sobretudo administração, economia, direito, métodos quantitativos, matemática e estatística;
II – Conteúdos de Formação Profissional: estudos específicos atinentes às teorias da contabilidade, incluindo as noções das atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais, governamentais e não-governamentais, de auditorias, perícias, arbitragens e controladoria, com suas aplicações peculiares ao setor público e privado;
III – Conteúdos de Formação Teórico-Prática: estágio curricular supervisionado, atividades complementares, estudos independentes, conteúdos optativos, prática em laboratório de informática utilizando softwares atualizados para contabilidade.
Em vista dessas previsões, a introdução da disciplina Empreendedorismo no
curso de Ciências Contábeis, conforme Marion (2003), Hecke (2011) e Souza e
Alves (2004), passou a ser importante pelo fato de o profissional contador
desempenhar um papel indispensável para garantia da criação, desenvolvimento e
sucesso do empreendimento.
Neste sentido, afirma Marion (2003, p. 34)
[...] O contador está no centro e na liderança do processo, pois do contrário, seu lugar vai ser ocupado por outro profissional. O contador deve saber comunicar-se com as outras áreas da empresa. Para tanto, não pode ficar com os conhecimentos restritos aos temas contábeis e fiscais. O contador deve ter formação cultural acima da média, inteirando-se do que acontece ao seu redor, na sua comunidade, no seu estado, no seu país e no mundo. O contador deve participar de eventos destinados a sua permanente atualização profissional. O contador deve estar consciente da sua responsabilidade social e profissional.
48
Hecke (2011) chama atenção para o fato de que a contabilidade tem papel
importante na criação de empresas, na orientação do negócio, no planejamento e
gerenciamento de cursos, além de outras importantes ações para o
empreendimento, devendo o profissional contar com preparação adequada para
orientar e conduzir as estratégias empreendedoras da organização empresarial.
Souza e Alves (2004) destacam que a visão empreendedora do contador
atende as exigências de mercado, pelo fato de esse profissional possuir a
capacidade de compreender os processos ambientais e mercadológicos das
empresas.
A instituição de ensino onde foi realizada a pesquisa tem como propósito
ministrar um curso que seja capaz de formar profissionais modernos e éticos com
qualificação técnico-científica e formação cultural-humanística, habilitados para
atender às necessidades de pessoas e organizações, públicas, privadas ou de
terceiro setor.
O curso de Ciências Contábeis, assim como o de Administração de
Empresas, foi autorizado pelo mesmo Decreto Federal nº. 74.520/74, e, também,
reconhecido pela Portaria nº. 851/79. O objetivo é possibilitar ao alunado criar,
desenvolver e avaliar seu perfil empreendedor, como também mostrar a real
conjuntura do mercado. Desenvolver as habilidades empreendedoras necessárias
para a criação de um ambiente favorável a criação de novos negócios e trabalhar a
criação de um Plano de Negócios com uma ideia inovadora e viável. O curso hoje
conta com 224 (duzentos e vinte e quatro) alunos no horário noturno e são
oferecidas 60 vagas por semestre, totalizando 120 vagas ao ano.
O curso é organizado para funcionar em quatro anos, com oito semestres, e a
disciplina Empreendedorismo é ministrada no 7º. período do curso, em regime
seriado de vinte semanas letivas, com carga horária de 80 horas, distribuída em
quatro aulas semanais, visando preparar profissionais, tornando-os aptos a
exercerem as funções requeridas, como planejamento, coordenação e controle dos
registros dos negócios (compras, vendas, investimentos e aplicações) de uma
empresa, permitindo que se tenha uma visão precisa de patrimônio. O Profissional
também é preparado para atuar em perícias contábeis e auditorias, elaboração das
demonstrações contábeis e estudo dos elementos que compõem o patrimônio
monetário das companhias, recomendando assim, as atitudes a serem tomadas que
visem solucionar problemas financeiros.
49
2.1.3 Turismo
O Parecer CNE/CES 0288/2003 e a Resolução 13/2006 definiram as
diretrizes curriculares do curso de Turismo, estabelecendo o projeto pedagógico,
ações, competências e habilidades requeridas, o que, segundo Espíndola (2008),
Moura (2013) e Ferreira, Silveira e Carvalho (2011), traz o destaque da influência no
contexto de complexidade do atual mundo do trabalho, ressaltando a importância do
ensino da disciplina Empreendedorismo nas diversas áreas do saber.
Essas diretrizes, conforme Espíndola (2008), “conduzem à formação do perfil
desejado do formando e das Competências e Habilidades que atendem diretamente
ao exercício de verificação de compatibilidade entre a formação empreendedora e a
formação do turismólogo”. É possível observar nesse documento a aspiração pela
formação de alunos com um perfil abrangente, generalista e ambicioso. O que
chama a atenção é justamente a menção de várias habilidades, identificadas nos
indivíduos empreendedores. Salienta-se que o desenvolvimento de certas
habilidades e comportamentos empreendedores vistos nesta pesquisa coaduna-se
com os interesses dos cursos de turismo e vão ao encontro do perfil do bacharel em
turismo, proposto nas diretrizes curriculares do respectivo curso.
Tem-se, portanto, a observação das competências e habilidades necessárias,
instituídas pelas diretrizes curriculares do curso de Turismo, detectadas nas
previsões do Parecer CNE/CES 0288/2003 e da Resolução 13/2006, conforme
destaca seu art. 3º., a seguir:
[...] Art. 3º. - O curso de graduação em turismo deve ensejar, como perfil desejado do graduando, ser capacitado e ter aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e culturais, relacionadas com o mercado turístico, sua expansão e seu gerenciamento, observados os níveis graduais do processo de tomada de decisão, apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação profissional (BRASIL, 2006).
Por essa prescrição, o curso de Turismo está definido na construção de perfis
com competências e habilidades exigidas, que possibilitem ao graduando uma
intervenção adequada do profissional no mercado de trabalho.
50
Já, o artigo 4º estabelece:
[...] Art. 4º. - O curso de graduação em turismo deve possibilitar a formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades; I – compreensão das políticas nacionais e regionais sobre turismo; II – utilização de metodologia adequada para o planejamento das ações turísticas, abrangendo projetos, planos e programas, com os eventos locais, regionais, nacionais e internacionais; III – positiva contribuição na elaboração dos planos municipais e estaduais de turismo; IV – domínio das técnicas indispensáveis ao planejamento e à operacionalização do Inventário Turístico, detectando áreas de novos negócios e de novos campos turísticos e de permutas culturais; V – domínio e técnicas de planejamento e operacionalização de estudos de viabilidade econômico-financeira para os empreendimentos e projetos turísticos; VI – adequada aplicação da legislação pertinente; VII – planejamento e execução de projetos e programas estratégicos relacionados com empreendimentos turísticos e seu gerenciamento; VIII - intervenção positiva no mercado turístico com sua inserção em espaços novos, emergentes ou inventariados; IX – classificação, sobre critérios prévios e adequados, de estabelecimentos prestadores de serviços turísticos, incluindo meios de hospedagens, transportadoras, agências de turismo, empresas promotoras de eventos e outras áreas, postas com segurança à disposição do mercado turístico e de sua expansão; X –domínios de técnicas relacionadas com a seleção e avaliação de informações geográficas, históricas, artísticas, esportivas, recreativas e de entretenimento, folclóricas, artesanais, gastronômicas, religiosas, políticas e outros traços culturais, como diversas formas de manifestação da comunidade humana; XI – domínio de métodos e técnicas indispensáveis ao estudo dos diferentes mercados turísticos, identificando os prioritários, inclusive para efeito de oferta adequada a cada perfil do turista; XII – comunicação interpessoal, intelectual e expressão correta e precisa sobre aspectos técnicos específicos e da interpretação da realidade das organizações e dos traços culturais de cada comunidade ou segmento social; XIII – utilização de recursos turísticos como forma de educar, orientar, assessorar, planejar e administrar a satisfação das necessidades dos turistas e das empresas, instituições públicas ou privadas, e dos demais segmentos populacionais; XIV – domínio de diferentes idiomas que ensejem a satisfação do turista em sua intervenção nos traços culturais de uma comunidade ainda não conhecida; XV – habilidade no manejo com a informática e com outros recursos tecnológicos; XVI – integração nas ações de equipes interdisciplinares e multidisciplinares, interagindo criativamente face aos diferentes conte4xtos organizacionais e sociais; XVII – compreensão da complexidade do mundo globalizado e das sociedades pós-industriais, onde os setores de turismo e entretenimento encontram ambientes propícios para se desenvolverem; XVIII – profunda vivência e conhecimento das relações humanas, de relações públicas, das articulações interpessoais, com posturas estratégicas do êxito de qualquer evento turístico; XIX – conhecimentos específicos e adequado desempenho técnico-profissional, com humanismo, simplicidade, segurança, empatia e ética (BRASIL, 2006).
51
Por essa razão, Gimenez et al. (2006) entendem que a inclusão da disciplina
Empreendedorismo no curso de Turismo é de suma importância tendo em vista
possibilitar uma melhor compreensão e formação para atuação no mercado turístico.
Vieira Filho, Araújo e Cavalcanti (2003, p. 11) assinalam que,
[...] é importante considerar que estimulem a capacitação e os investimentos necessários à população local e seus empreendedores para o desenvolvimento de um turismo ambientalmente consequente e de qualidade nesses locais, favorecendo sua inclusão e competitividade no mercado turístico, que é cada vez mais globalizado e que, como vimos, tende a ser dominado por quem tem acesso às informações, tecnologias e capitais necessários para competir.
Por essa perspectiva, entendem os autores mencionados, que a formação
técnico-profissional do turismólogo inclui a devida compreensão acerca do
empreendedorismo, possibilitando melhor qualidade de serviços e êxito no
desenvolvimento da atividade.
Também Ferreira, Silveira e Carvalho (2011) assinalam que, a disciplina
Empreendedorismo vem somar às competências e habilidade do turismólogo, tendo
em vista a destacada compreensão do perfil empreendedor para melhor
desempenho da profissão.
A instituição de ensino onde foi realizada a pesquisa tem como missão formar
um profissional capaz de identificar o potencial turístico de uma região, do ponto de
vista ecológico e histórico-cultural, além de planejar o uso sustentável de
empreendimentos turísticos e gerir empresas desse ramo de atividade. Será uma
formação multidisciplinar por excelência, ao mesmo tempo generalista na área de
ciências humanas, sociais, políticas e econômicas, e mais aprofundada nas áreas
ambiental, histórica, cultural e de gestão, bem como do turismo propriamente dito –
teoria do turismo, economia do turismo, organização de eventos, agenciamento,
entre outras –, além da consciência ética em sua atuação no mercado.
O Curso foi autorizado pela Portaria nº. 11, de 18 de dezembro de 1998 –
CONSED, DOE de 22 de dezembro de 1998, e reconhecido pela Portaria nº 1, de 27
de janeiro de 1999 – CONSED, DOE de 04 de fevereiro de 1999. O objetivo do
curso é propiciar ao aluno de turismo conhecimentos fundamentais, possibilitando
identificar as oportunidades de mercado e conhecer suas características e
52
peculiaridades. Hoje, o curso conta com apenas 25 alunos no horário noturno. A
IES oferta 60 vagas por semestre, totalizando 120 vagas ao ano.
O curso é organizado em três anos, com seis semestres e uma carga horária
de 80 horas com 04 aulas semanais, em que a disciplina, intitulada Desenvolvimento
de Empreendimentos Turísticos, é ofertada no 5º. período.
A área é bastante ampla em um país como o Brasil, onde existem diversas
cidades que movimentam turismo de negócios ou de lazer. O turismólogo é
responsável por cuidar do planejamento, organização, promoção e divulgação de
viagens, feiras e congressos, com possibilidade de atuação em agência de viagens,
sites turísticos, hotéis, empreendimentos de lazer e em órgãos públicos,
coordenando o turismo da região.
Neste capítulo, fica evidenciada a necessidade de uma educação com uma
formação mais abrangente e que a universidade assuma o papel de agente
articulador, implantando o ensino do empreendedorismo de forma integrada, onde a
disciplina perpasse por todo o currículo, ou seja, de forma transversal e
interdisciplinar, para que o educando possa ter despertado o seu potencial
empreendedor.
53
3 OS CAMINHOS DA PESQUISA: O QUE DIZEM OS COORDENADORES E PROFESSORES
Este capítulo relata os procedimentos adotados para compor a presente
pesquisa. Inicia-se com o relato do percurso do estudo, a população envolvida no
estudo, o instrumento que utilizado para a coleta dos dados e, por fim, relata-se
sobre a coleta e análise dos dados.
3.1 Procedimentos Metodológicos
A abordagem adotada nesta pesquisa é predominantemente qualitativa.
Mencionam Bogdan e Biklen (1994, p. 11) que as pesquisas qualitativas pertenciam
[...] a um campo que era anteriormente dominado pelas questões da mensuração, definições operacionais, variáveis, testes de hipóteses e estatística alargou-se para contemplar uma metodologia de investigação que enfatiza a descrição, a indução, a teoria fundamentada e o estudo das percepções pessoais. Designamos esta abordagem por Investigação Qualitativa.
Ainda de acordo com os autores acima citados, uma pesquisa qualitativa
envolve a obtenção de dados descritivos, uma vez que o contato entre pesquisador
e pesquisados dá-se de forma direta, cuja ênfase está no processo e não no
produto.
Mazzotti (1998) destaca o fato de se considerar o pesquisador como o
principal instrumento de investigação e a necessidade de contato direto e
prolongado com o campo, para poder captar os significados dos comportamentos
observados. Deles decorre, também, a natureza predominante dos dados
qualitativos:
[...] descrições detalhadas de situações, eventos, pessoas, interações e comportamentos observados; citações literais do que as pessoas falam sobre suas experiências, atitudes, crenças e pensamentos; trechos ou íntegras de documentos, correspondências, atas ou relatórios de casos (MAZZOTTI, 1998, p. 132).
54
O universo desta pesquisa foi uma Instituição de Educação Superior privada,
que início seu funcionamento em 1971, a partir da preocupação do fundador com
aqueles que trabalhavam durante o dia e estavam impedidos de frequentar um curso
superior em Alagoas, por inexistir, à época, uma escola sequer de 3º grau
funcionando no período noturno, impossibilitando-os de conquistar um diploma em
um curso superior.
Em 5 de outubro de 1973, foi sancionado, pelo então prefeito de Maceió, o
Decreto-lei nº. 2.044, aprovado pela Câmara de Vereadores, que autorizava o
funcionamento da IES, atual Centro Universitário. No primeiro vestibular, em 1975, a
instituição ofertou 9 cursos e 450 vagas. Atualmente, conta com cerca de 12.000
alunos nos cursos de graduação, 2.000 alunos de pós-graduação, com quase 60
cursos em andamento, aproximadamente 700 professores e, também, 700
colaboradores distribuídos nos departamentos administrativos da instituição.
Hoje, o Centro Universitário oferece 27 cursos de graduação distribuídos em
quatro Campi Universitários em Maceió, com infraestrutura que conta com modernos
laboratórios para seus alunos e clínicas que proporcionam atendimento gratuito à
população carente de Alagoas, como é o caso das Clínicas de Odontologia,
Fisioterapia, Enfermagem, Nutrição, Psicologia e o Escritório Modelo do curso de
Direito.
Quadro 4 – Campus do Centro Universitário
CAMPUS CURSOS
Campus I
Nutrição, Odontologia, Farmácia, Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia, Administração, Ciências Contábeis e Turismo.
Campus II Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Análise de Sistemas e Arquitetura e Urbanismo.
Campus III Direito e Psicologia.
Campus IV
Pedagogia, Letras Por-Inglês, Letras Por-Espanhol, História, Biologia, Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Serviço Social, Teologia e Educação Física.
Fonte: Centro Universitário.
55
A instituição mantém em andamento o Programa “Semente”, de Iniciação
Científica (PSIC), significando investimentos na área de pesquisa, além de oferecer
bolsas para estudantes e orientadores sob o seu patrocínio, com apoio do CNPq e
dA Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL).
Na área de extensão, destaca-se o Núcleo de Projetos de Extensão (NPE),
criado em 2006, responsável pela proposta de programas e supervisão de projetos
de extensão universitária na instituição, implementando políticas de extensão
comunitária e artístico-cultural que revertam em retorno qualitativo para a
comunidade acadêmica, assim como para a sociedade alagoana, a exemplo do
Coral CESMAC, o Projeto “Crescer”, segmento da instituição para atendimento a
crianças, jovens e idosos com escolinha, grupos folclóricos, artísticos e culturais,
exposições fotográficas, além de atividades esportivas.
Os sujeitos da pesquisa foram os coordenadores e professores responsáveis
pela disciplina Empreendedorismo, nos cursos de Administração de Empresas,
Ciências Contábeis e Turismo.
O instrumento de pesquisa de coleta de dados apoiou-se em entrevistas
estruturadas, que proporcionaram construir um entendimento sobre o
empreendedorismo, o empreendedorismo na educação superior, as pesquisas sobre
empreendedorismo na educação e as diretrizes curriculares dos cursos em estudo.
Lakatos e Marconi (2001, p.195) definem que: “[...] A entrevista é como um
encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a
respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza
profissional”.
De acordo com Ghiglione e Matalon (1997, p. 64), “a entrevista é um encontro
interpessoal que se desenrola num contexto e numa situação social determinada,
implicando a presença de um profissional e de um leigo”.
Para compor esta pesquisa, foram entrevistados três coordenadores e três
professores que ministram a disciplina em estudo nos referidos cursos.
As entrevistas, compostas de cinco perguntas para os coordenadores e oito,
para os professores – Apêndices “G” e “H” –, foram gravadas, utilizando-se de um
roteiro previamente estabelecido, composto de questões pré-determinadas
(LAKATOS; MARCONI, 1995).
56
Segundo Bogdan e Biklen (1994, p. 134), “[...] A entrevista é utilizada para
recolher dados descritivos na linguagem do próprio sujeito, permitindo ao
investigador desenvolver intuitivamente uma ideia sobre a maneira como os sujeitos
interpretam aspectos do mundo”.
As entrevistas tiveram como objetivo ouvir os professores e coordenadores,
no exercício de sua docência e da sua coordenação, e foram realizadas no ambiente
de trabalho, tendo em vista os afazeres e compromissos dos entrevistados.
As informações obtidas nas entrevistas constituir-se-ão nos dados do estudo
e serão analisados com apoio teórico dos autores que se dedicam o tema e da
legislação referente a currículo, já discutidas nos capítulos iniciais.
Esta pesquisa não implicou em qualquer risco ou desconforto para os
entrevistados e os possíveis benefícios serão o de conhecer os conteúdos
trabalhados relativos à disciplina Empreendedorismo, bem como de identificar os
objetivos da inserção dessa disciplina, verificando a sua aceitação nos cursos de
Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo.
As entrevistas gravadas foram repassadas para um pen drive, e ficarão
guardadas, pelo prazo de 05 anos, para que, em caso de eventuais dúvidas, seja
possível fazer os necessários esclarecimentos.
Após as entrevistas, houve a transcrição da fala dos sujeitos, que depois foi
lida, orientando-se sempre pelo rigor e fidedignidade dos depoimentos colhidos.
Os entrevistados foram informados dos objetivos e propósitos da investigação
e todos consentiram quanto às suas participações.
Para análise das entrevistas, após lida exaustivamente, identificaram-se três
categorias de análise, para os coordenadores, e quatro, para os professores.
Segundo Franco (2008, p. 59), categoria é: “ [...] uma operação de classifica-
ção de elementos constitutivos de um conjunto por diferenciação seguida de reagru-
pamento baseado em analogias, a partir de critérios definidos”.
As categorias foram definidas para permitir o entendimento da visão dos
coordenadores e professores em relação à inserção da disciplina
Empreendedorismo nos currículos dos cursos de Administração de Empresas,
Ciências Contábeis e Turismo.
57
As categorias têm por objetivo responder aos problemas desta pesquisa. E,
para a análise das entrevistas, foram definidas as categorias, consoante quadro a
seguir.
Quadro 5 – Categorias para os Coordenadores e Professores
CATEGORIA COORDENADORES * PROFESSORES *
Categoria 1 Avaliação e justificativa da inclusão da disciplina Empreendedorismo.
Avaliação, justificativa e importância da inclusão da disciplina Empreendedorismo no curso.
Categoria 2 Contribuição da disciplina. Conteúdo ministrado na disciplina.
Categoria 3
Aspectos positivos ou negativos da inclusão da disciplina Empreendedorismo.
Contribuições e Interesses dos alunos pela disciplina no curso.
Categoria 4 Aspectos positivos ou negativos da inclusão da disciplina Empreendedorismo.
Fonte: Elaboração própria.
Nota: * A questão nº. 1 refere-se à identificação do curso – o qual / ou no qual – o entrevistado coordena / ou
leciona.
A descrição dos coordenadores e professores fica definida da seguinte forma:
a) Coordenador e Professor 1 – Curso de Ciências Contábeis;
b) Coordenador e Professor 2 – Curso de Administração de Empresas; e
c) Coordenador e Professor 3 – Curso de Turismo.
3.2 A Visão dos Coordenadores
Esta análise tem como objetivo investigar a percepção em relação à
contribuição da disciplina Empreendedorismo na formação de futuros profissionais
dos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, de uma
Instituição de Ensino Superior (IES) privada em funcionamento na cidade de
Maceió/AL, por meio das categorias de análise já mencionadas, sendo que, para
essa primeira categoria, foram discutidas a partir das respostas às perguntas:
58
a) Pergunta 2 – Como você avalia a inclusão da disciplina Empreende-
dorismo no curso sob sua coordenação? e
b) Pergunta 3 – Porque, em sua opinião, justifica-se a inclusão da disciplina
Empreendedorismo no curso?
Categoria 1 – Avaliação e justificativa da inclusão da disciplina Empre-
endedorismo
A partir dos diferentes fatores relacionados ao empreendedorismo,
apresentados pelos autores revisados no marco teórico deste trabalho, e com base
na transcrição detalhada dos entrevistados, foram analisados os dados, sendo
extraídos os termos mais significativos na fala de cada coordenador, o que permitiu
dimensionar o significado de cada um, sua respectiva avaliação e justificativa da
inclusão da disciplina Empreendedorismo na formação dos alunos dos cursos em
estudo.
Desta forma, cada trecho analisado permitiu extrair e articular a fala dos
coordenadores com as categorias de análise traçadas para esta pesquisa.
Ao serem questionados como eles avaliam e justificam a inclusão da
disciplina Empreendedorismo, eles assinalaram que:
[...] Avalio que o empreendedorismo hoje é fundamental para que o profissional se
dedique, se comporte de maneira adequada e vá atrás de seus objetivos, não fique
realmente acomodado esperando que alguém o procure, ele tem que fazer a sua
parte, você tem que fazer a diferença e pra isso é fundamental o empreendedorismo
(Coordenador 1).
[...] Avalio como importante devido à questão do negócio, da cultura, do planejamento
e da própria formatação de planos de negócio (Coordenador 2).
Um plano de negócio é
[...] um documento usado para descrever um empreendimento e o modelo de negócio que o sustenta. A sua elaboração envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento, e ainda permite ao empreendedor situar-se no seu ambiente de negócios (DORNELAS, 2003, p. 98).
59
[...] Tenho sentido que a disciplina tem dado um grande diferencial ao aluno, e que a
mesma deveria ser incluída no início do curso e não só no quinto período
(Coordenador 3).
Na fala dos coordenadores observa-se que é comum, aos três, afirmar a
importância de a disciplina ter sido colocada no currículo dos cursos em estudo.
Como cita o Coordenador 1, hoje a disciplina é fundamental para a formação do
profissional, em qualquer área do conhecimento.
Para o Coordenador 2, a preocupação com o empreendedorismo surgiu no
momento em que, junto a um grupo de professores, formaram um comitê para
implantar o instituto de Empreendedorismo na IES. Fala também do impacto
provocado diretamente na instituição e nos alunos, bem como, da realização de
diversos seminários e conferências sobre o tema, com alguns parceiros que
trabalham diretamente com o fomento das políticas do empreendedorismo no
Estado. Esses parceiros foram SEBRAE e Federação das Indústrias, órgãos que
incentivam e questionam sob o ponto de vista da cientificidade, e foi aí que iniciaram
com as pesquisas e extensão.
Sendo assim, foram se aperfeiçoando todas as discussões no ambiente
acadêmico, através do referencial teórico e da aplicação de um projeto piloto em um
determinado curso. Ao final do semestre, nas primeiras avaliações de retorno desse
piloto, constatou-se a importância da disciplina no currículo do curso.
Frente a toda aquela pesquisa, coordenadores de outros cursos sentiram a
necessidade e a importância de implantar a disciplina na matriz curricular dos seus
cursos, levando em consideração a questão do negócio, da cultura, do planejamento
e da própria formatação de planos de negócios.
Já, o Coordenador 3 reforça a necessidade de a disciplina perpassar por todo
o curso e não só em um semestre, principalmente porque só é ministrada no quinto
período. Percebe que a disciplina, mesmo no quinto período, tem levado o aluno a
um diferencial. Quando o coordenador relata a necessidade de a disciplina não ser
só em um período, ele está se reportando à interdisciplinaridade, ou seja, ela deveria
perpassar por todo o curso de forma transversal.
Segundo Fazenda (1995), a interdisciplinaridade é o conceito que resume a
prática de interação entre os componentes do currículo. É uma estratégia
60
pedagógica que assegura aos alunos a compreensão dos fenômenos naturais e
sociais.
[...] Justifico que apesar de não ser uma disciplina fundamental no curso, como
Contabilidade Geral, Contabilidade de Custo, mas ela compõe, e hoje é preciso ser
empreendedor em qualquer profissão (Coordenador 1).
[...] Pelo fato de ser incorporada diretamente na questão da matriz curricular, como
uma exigência do MEC, e como um pressuposto já determinado no ponto de vista da
filosofia, da epistemologia e da metodologia de como nós trabalhamos (Coordenador
2).
[...] Justifico pela minha própria experiência. Além de coordenador tenho uma
empresa de consultoria na área de turismo, que começou como uma startup, quando
aluno (Coordenador 3).
O Coordenador 1 ainda justifica:
[...] carece que sejamos empreendedores e muitos já têm alguma coisa nata, outros
precisam realmente da disciplina para despertar e os que já têm o dom de
nascimento eles também aperfeiçoam e tiram uma grande vantagem, é muito boa
esta disciplina, assim como filosofia e outras mais.
O Coordenador 3 afirma que ocorreu através da disciplina o seu despertar
para a necessidade de empreender. Assim, foi aprendendo a ser empreendedor.
Ressalta, também, que optou por estudar, pesquisar e participar de todos os cursos
de empreendedorismo, por achar necessário para o curso.
Verifica-se que os coordenadores consideram o ensino do empreendedorismo
fundamental para a atuação dos indivíduos em quaisquer áreas que desejem seguir
profissionalmente, isso porque lhes proporciona a oportunidade de deixarem de ser
empregados e passarem a ser donos de seus próprios negócios.
O Coordenador 3 faz uma ressalva em relação à caga horária, por considerá-
la pequena para o ensino do empreendedorismo, uma vez que engloba vários
conteúdos interessantes e necessários para a formação universitária.
Categoria 2 – Contribuição da disciplina
Nesta categoria, discutida a partir da resposta 4 – contribuições da disciplina
Empreendedorismo para a formação dos estudantes –, quando solicitados a falar
sobre essa contribuição, os coordenadores pontuaram:
61
[...] Pequena participação na formação básica do curso, mas ela complementa a
profissional (Coordenador 1).
[...] Despertou interesse para pequenos e micronegócios na própria localidade e,
levou uma quantidade de alunos dentro do curso a receber prêmios de incentivos,
bolsas e créditos na rede bancária para iniciar os seus pequenos negócios
(Coordenador 2).
[...] Tem contribuído muito pelo fato de identificar oportunidades externas e trazer
para dentro da sala de aula (Coordenador 3).
Nota-se que o Coordenador 1 ainda relata que, para se fazer contabilidade,
balanço, auditoria, assessoria é algo específico do curso, por outro lado, com visão
empreendedor fazer contabilidade, fazer balanço, fazer assessoria é outro patamar,
pode-se chegar ao resultado do balanço rigorosamente exato, mas quando se
coloca a visão do empreendedorismo, a visão futurista, a visão de procurar ver
realmente o que o cliente está querendo, o resultado será mais positivo. Segundo
Filion (2004, p. 43), a visão é considerada “uma imagem, projetada no futuro, do
lugar que se quer ver ocupado pelos produtos no mercado e do tipo de organização
necessária para consegui-lo”.
O coordenador 2 sinaliza ainda que, outra contribuição
“foi a criação da empresa Aliança Consultoria e a Empresa Júnior, hoje implantada no
curso de Administração”.
A partir dessas empresas é que se deu início às práticas de pesquisa no
entorno da localidade da IES, onde identificaram 150 micros e pequenos
empreendedores. A maior contribuição foi o despertar, ou despertar para os
negócios.
Outro ponto levantado pelo Coordenador 3 é que uns alunos irão despertar e
partir para serem empreendedores, outros serão realmente funcionários de
empresas. Salienta, também, que não é só o fato de o aluno abrir uma empresa,
mas poder transformá-lo numa pessoa mais capacitada e levá-la a entender que,
mesmo dentro da empresa, vai trabalhar e pode mudar a situação.
(intraempreendedorismo). Para Pinchot III (1989), o termo intraempreendedor
designa a pessoa que, numa grande corporação, assume a responsabilidade direta
de transformar uma ideia ou projeto em produto lucrativo através da inovação e
assunção de riscos.
62
Categoria 3 – Aspectos positivos ou negativos da inclusão da disciplina
Empreendedorismo.
Esta categoria de análise foi discutida a partir da resposta 5 da entrevista com
os coordenadores – outras observações, positivas ou negativas, sobre a inclusão da
disciplina Empreendedorismo no curso – oportunidade em que os entrevistados
tecem avaliações positivas a respeito da mesma. Os coordenadores afirmam que,
por meio das reflexões propostas, a disciplina contribui para o processo pessoal e
profissional dos alunos, e mais:
[...] Quanto ao empreendedorismo, só tem a acrescentar, só traz benefício, é lógico
se usada tecnicamente com respaldo e responsabilidade (Coordenador 1).
[...] O maior fator foi provocar, os nossos alunos de administração, principalmente os
do curso noturno.Tudo que vem despertar ciência, cultura, pesquisa e ensino
representa o que é favorável a qualquer Universidade (Coordenador 2).
[...] Eu gostaria que ela fosse mais que uma disciplina. Talvez se dá pouco valor a
essa disciplina dentro de um curso de turismo, administração, seja lá qual for o curso
(Coordenador 3).
As falas demonstram o papel que a disciplina vem desempenhando na vida
desses universitários. A opinião dos entrevistados possibilita assegurar que a
matéria Empreendedorismo está cumprindo com os seus objetivos de permitir a
identificação de valores, interesses e habilidades individuais e mobilizar a reflexão
sobre as transformações do mundo do trabalho (DIAS; SOARES, 2007).
Ainda o Coordenador 1 ressalta que,
[...] aprendemos até com as coisas negativas, às vezes com situações que não são
tão politicamente corretas, mas a gente tem que ter alguma visão, que é a realidade
de mundo que nós temos hoje.
O Coordenador 2 complementa
[...] a maioria dos alunos do curso noturno são oriundos de famílias que têm negócios,
já estão responsabilizados por esses negócios, ou são micro e pequenos
empresários, ou, ainda, pessoas que já trabalham como empreendedor interno em
empresas. Então, isto proporciona maior incentivo e motivação. A disciplina despertou
o interesse pela questão e fez com que a prática dessas teorias epistêmicas fosse
para a prática das empresas, gerando como retorno uma discussão mais ampla
dessa disciplina com os professores específicos.
63
O Coordenador 3 reforça
[...] a disciplina, em alguns cursos, poderia ser só um conteúdo, porém em cursos
como Administração, Turismo e outros, deveria ser muito mais bem aplicada. Ela não
precisaria estar incluída apenas num período ou em outro, mas poderia ser
trabalhada num contexto crescente, ou seja, o aluno teria uma introdução, a história
do Empreendedorismo, e estariam sendo mais motivados, assim, quando chegasse
no meio do curso eles já estariam talvez prontos para atuar com uma visão
empreendedora. Aqueles que não estivessem prontos, iriam ser funcionários, mas
seriam funcionários muito mais capazes. [O Coordenador 3 volta a falar sobre um
trabalho interdisciplinar, utilizando a estratégia transversal], pois, sabemos que é
fundamental para isso, criar instrumentos, mas principalmente, trabalhar o
comportamento dos docentes, pois são eles que desenvolvem a força motivadora.
Mesmo nas críticas há referência aos benefícios da disciplina. Ademais, os
entrevistados avaliaram satisfatoriamente a disciplina, que foi muito positiva, uma
vez que é prática e aproxima o mundo do trabalho, das universidades, gerando
reflexão sobre o futuro profissional a partir do universitário.
3.3 A Visão dos Professores
A percepção dos professores em relação à contribuição da disciplina
Empreendedorismo na formação de futuros profissionais dos cursos de
Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, de uma Instituição de
Educação Superior (IES) privada na cidade de Maceió/ AL, por meio das seguintes
categorias de análise:
a) Avaliação, justificativa e importância da inclusão da disciplina
empreendedorismo no curso. Essa categoria foi discutida a partir das
respostas das questões 2, 3 e 7;
b) Conteúdo ministrado na disciplina, que discute as respostas da questão 4;
c) Contribuições e Interesses dos alunos pela disciplina no curso, que foi
discutida a partir das respostas das questões 5 e 6; e
d) Aspectos positivos ou negativos da inclusão da disciplina
empreendedorismo, discutida a partir da questão 8.
64
Categoria 1 – Avaliação e justificativa da inclusão da disciplina Empre-
endedorismo no curso
Nesta categoria, procurou-se construir o entendimento dos docentes da IES
pesquisada sobre a inclusão da disciplina Empreendedorismo, com a solicitação
para que respondessem como avaliam, justificam e veem a importância da inclusão
da disciplina nos cursos em que ministram aula. Esta categoria será analisada a
partir das respostas dadas às questões 2, 3 e 7 da entrevista.
a) Pergunta 2 – Como você avalia a inclusão da disciplina empreendedorismo
no curso?
b) Pergunta 3 – O que, na sua opinião, justifica a inclusão da disciplina
empreendedorismo no curso? e
c) Pergunta 7 – O que você ressaltaria de importante acerca da inclusão da
disciplina empreendedorismo para o curso?
[...] Avalio pelo fato de ser muito importante, principalmente pelo feedback que os
alunos dão, então, mais do que enriquecer a grade com a visão de gestão para os
alunos, os próprios percebem a importância que eles têm no mercado formador do
empreendedor, então eles percebem que eles são empreendedores porque abrem a
empresa deles em geral e que eles são a porta de entrada do mercado
empreendedor (Professor 1).
[...] É de relevante importância a inclusão da disciplina devido ao fato de, hoje, a
educação empreendedora ter um impacto muito significativo na visão da
empregabilidade (Professor 2).
Segundo Kyrillos (2002, p. 142) “[...] Empregabilidade é a capacidade de os
profissionais venderem seus conhecimentos a diferentes consumidores sem que
dependam de um único patrão”.
[...] Avalio no sentido de que ela tem sido fundamental porque a gente está abrindo a
capacidade e a possibilidade de mercado para esses meninos, quando se diz que ele
pode estar muito bitolado na questão de agenciamento, hotelaria, disciplina e
mercados que estão ligados com a carreira produtiva do turismo (Professor 3).
O Professor 1 ainda ressalta que
65
[...] o primeiro contato de qualquer empreendedor é sempre com o contador, então os
alunos compreendem e acharam fundamental a disciplina.
O Professor 2 complementa sua fala sinalizando que
[...] vivemos uma crise em nível de Brasil, onde os empregos formais estão sendo
reduzidos e, hoje, o empreendedor, num contexto maior, perpassa por essa questão
da formação acadêmica, pois a nossa função, enquanto professor da disciplina, é,
justamente, despertar no aluno esse grande nicho de mercado que é você ser dono
do seu próprio negócio, você ser o grande gerador de emprego e renda.
Segundo Dolabela (2009, p. 37), “[...] conceber o futuro e transformá-lo em
realidade é a essência da atividade empreendedora”. É uma nova postura do
professor frente à missão de ensinar Empreendedorismo aos universitários.
O Professor 3 reforça dizendo que nessa disciplina a gente consegue
enxergar um pouco mais, por exemplo, todo semestre aparecem belíssimos
trabalhos de planos de negócio, em que os alunos identificam oportunidades, botam
no papel e a gente vai atrás de possibilidades futuras. Filion (1993, p. 50) ressalta
que “[...] a visão projetada sobre o futuro de seus negócios é o fator principal de
sucesso de empreendedores bem-sucedidos”.
Ainda, quando questionados sobre o que justifica a inclusão da disciplina os
mesmos afirmam que:
[...] Olha, justifico pelo fato de o mercado de trabalho estar criando uma dinâmica
diferente. Então, o trabalho tradicional como a gente conhecia, ainda está balizado
numa na CLT, mas a gente percebe que em um trato diário, cada vez mais aquela
carteirinha de trabalho que a gente tinha como segurança de vida, está perdendo com
o tempo, está criando uma coisa enrijecida que não se adéqua mais à nova dinâmica
econômica e social. Então, passar para o aluno essa visão é fundamental porque ele
pode se preparar melhor para uma nova dinâmica do trabalho (Professor 1).
[...] Justifico porque existe uma orientação do próprio SEBRAE que vem capitaneando
estas questões do empreendedorismo junto ao MEC e com o Ministério do Trabalho.
Vem buscando incentivar a própria universidade, para que adote uma educação
empreendedora dentro dos currículos, pois vejo tamanha importância o fato de nós,
que fazemos parte do Centro Universitário em estudo, termos adotado essa
disciplina, não só no curso de administração, mas em outros, como ciências
contábeis, engenharia, turismo, fisioterapia e odontologia (Professor 2).
[...] Eu justifico para eles assim, aos quais começo a dar aula, inclusive, que olhem,
66
prestem muita atenção nessa disciplina. Vocês vão poder fazer tudo aquilo que vocês
viram até agora. Vocês vão poder fazer um contexto bem geral e, talvez, consigam
fazer com que essa disciplina lhes dê um possível caminho na vida futura (Professor
3).
O Professor 2 salienta que uma grande visão que se tem hoje, em nível de
educação, é obtida através da participação da IES pesquisada junto ao SEBRAE,
que contemplou a todos com o projeto de uma educação empreendedora em nível
nacional. Essa parceria levará a fomentar mais ações na área de
empreendedorismo, gerando palestrantes, incentivando o estudante a participar do
desafio universitário do SEBRAE e mostrando-lhe que, hoje, empreendedorismo
contribui na geração de emprego e renda no estado de Alagoas e no Brasil como um
todo.
O Professor 3 observa que é importante estimular os alunos a abrirem sua
própria empresa de consultoria na área de Turismo o que poderá ser um divisor de
água para eles.
Os três professores apontam que a inclusão foi de grande valia para
despertar o espírito empreendedor nos universitários, uma vez que a disciplina tem
como propósito a reflexão sobre comportamentos e atitudes empreendedoras, pois o
mercado, cada vez mais, sinaliza para essa prática.
Werneck (2007, p. 32) assinala que, “[...] educar para empreender é o
imperativo do momento”. Ainda, Werneck (2007, p. 99) acrescenta “[...] se uma
escola não for empreendedora, não poderá afirmar que prepara para a vida”.
Os professores entrevistados neste estudo reconhecem a necessidade de um
ensino empreendedor na instituição e a apresentação de sugestões de ações
voltadas à disseminação dos comportamentos empreendedores e do estímulo
empreendedor na prática educativa
Quanto ao que eles ressaltariam de importante acerca da inclusão da
disciplina Empreendedorismo para o curso, apontam:
[...] Importante para a formação do futuro, fazer o aluno pensar diferente, quebrar
essa mediocridade que é a grade curricular das universidades Brasileiras do ensino
médio Brasileiro. É muito limitado e medíocre, a gente tem disciplina demais e
formação de menos (Professor 1)
67
[...] Olha a importância são os ganhos, ganha a IES como Centro Universitário, seu
nome está sendo colocado aí, nós colocamos vários profissionais no mercado e o
Centro Universitário tem investido, eu tenho muito apoio inclusive da própria
coordenação nesse incentivo que dá a questão da utilização do empreendedorismo
dentro da própria instituição e para um horizonte maior (Professor 2).
[...] Em um contexto geral essa disciplina me ajudou como aluno, ela me ajudou a me
sensibilizar com algumas situações, por exemplo, é de ver que eu era capaz de fazer
algumas transformações ao meu redor, eu tracei isso como uma expectativa de vida
então desde 2004, são dez anos de formado são mais ou mesmo 10 anos de
empresa (Professor 3).
Ainda o Professor 1 alerta no sentido de que tem hora-aula demais e
pensamento de menos, então, a disciplina traz um conceito diferente para fazer o
aluno pensar. Pensar como a gente costuma dizer, fora do quadrado, inovar e
enxergar diferente.
Para Wyckham (1989), quando se tratar de desenvolver comportamentos
empreendedores, as estratégias que permitam reflexão sobre o próprio
comportamento são as consideradas mais adequadas. Para identificar e avaliar
oportunidades, o desenvolvimento de projetos com ação efetiva dos alunos deve ser
a técnica de ensino mais utilizada.
O Professor 2 afirma que, no segundo semestre, junto com os parceiros
SEBRAE e Secretaria de Planejamento do Estado, trabalhou no programa “Pontapé
universitário”, onde participam empreendedores que dão testemunhos, como
também passam vídeos de empresas que deram certo, como a questão das
startups, a questão das incubadoras, tudo isso em nível de seminário para que os
alunos tenham a percepção do que está acontecendo ao derredor, trazendo
fortalecimento para a matriz curricular.
[...] Minha grande satisfação é saber que há oito anos eu venho mudando a vida de
alunos e de pessoas que esses alunos também têm mudado. Levar os alunos a
aprender a pensar e aprender a tomar decisões (Professor 3).
A disciplina contribui para a busca de possibilidades, de ter um espaço para
pensar o futuro e amadurecer decisões profissionais. Segundo, ainda, os
entrevistados, o transcorrer do curso universitário ocorre de tal forma que não há
tempo nem espaço para pensar o futuro. Antes de fazer isso é preciso mergulhar
nos livros e estudar a matéria que os professores solicitam.
68
Categoria 2 - Conteúdo ministrado na disciplina
Esta categoria de análise foi discutida a partir da questão 4 da entrevista –
conteúdo ministrado na disciplina em que atua – e, ao perguntar aos professores
quais os conteúdos que ministram nessa disciplina, responderam:
[...] A gente divide em três blocos, só entenda que, a depender da dinâmica de cada
turma, às vezes a gente faz adequações para poder criar uma dinamização maior de
todo o processo. Inicialmente, trabalhamos com as características de um
empreendedor, o que ele é, uma teoria básica, então agente utiliza muito Jacques
Filion. A gente utiliza, também, Fernando Dolabela e um livro do Dornelas. Para que?
Para criar a base teórica do que é ser empreendedor. No segundo momento, a gente
trabalha um plano de negócio, então eles montam um plano dentro das
características que eles acham que sejam interessantes, e, por último, trabalhamos
com o texto de inovação, tecnologia, liderança e, aí, faz uma dinâmica, assim, para
poder trazer todos os temas do empreendedorismo (Professor 1).
[...] Inicialmente, nós trazemos à tona questões do empreendedorismo. Em um
primeiro contato com os alunos, verificamos uma situação que é o perfil desse grupo,
se está trabalhando em relação ao empreendedorismo que eu digo que é, quem tem
um perfil empreendedor e quem não tem. Muitas vezes, você chega à Universidade e
é filho de empresário, já trabalha na empresa do pai, já tem contato, já cuida dos
negócios da família, já vem com uma noção de administração, sabe como tocar um
negócio na prática, mas, muitas vezes, não sabe como elaborar um plano de
negócios (Professor 2).
[...] Eu começo com a história do empreendedorismo, e dou uma pincelada no
empreendedorismo no mundo. Trago para a questão nacional, como é que começou,
como é que foi introduzido. O povo brasileiro é muito empreendedor, mas muito mal
qualificado e, quando se qualifica mais, a possibilidade de crescer é bem melhor. Aí,
gente consegue mostrar que é número, percentuais de vida das empresas a questão
de que mais de 90% das empresas no Brasil são micro e pequenas, falamos também
da globalização, aí eu trago as características do empreendedor, fazemos seminário
sobre essa questão das características (Professor 3).
O Professor 2 mostra, também, ao universitário o que é uma incubadora,
quais são os segmentos hoje, o modelo CANVAS4 é trabalhado, a visão
empreendedora, a própria questão da incubadora dos órgãos de apoio.
4 A palavra, que traduzida quer dizer "telas", já indica a forma como o modelo é
apresentado: em telas. Modelo Canvas leva em consideração 9 fatores: 1. Segmentos de mercado; 2. Proposta de valor; 3. Relacionamento com os clientes; 4. Canais de comercialização; 5. Fontes de renda; 6. Recursos chave; 7. Atividades chave; 8. Parcerias chave; e 9. Estrutura de custos.
69
Depois nós trabalhamos essa questão do perfil empreendedor, e após descobrirmos
esse perfil (qual perfil empreendedor da turma), vamos trabalhar a criação de uma
empresa, utilizo muito material do ENDEAVOR5, alguns livros de Peter Drucker, como
outros autores que contribuem muito. Porém, a disciplina é ministrada de forma mais
prática. Utilizo muito material do SEBRAE, onde eles aprendem a fazer um plano de
negócios nessa disciplina, dessa empresa que eles criaram e vão montar. Ao final os
alunos irão apresentar essa empresa, as suas dificuldades, fazendo aí um SWOT6,
quais são as dificuldades, quais são os riscos, as fragilidades, as potencialidades da
empresa e, aí sim, ao concluir, eles vão entender como é que se gera uma empresa,
desde a sua visão embrionária até um plano de negócios a nível geral.
O Professor 3 também fortalece o que foi citado pelo Professor 2, em relação
à aplicação da ferramenta SWOT, para analisar oportunidades de mercado, hoje. A
partir da análise de ameaças e oportunidades, começa a ver a possibilidade de
mercado e cada equipe (normalmente são duas pessoas no trabalho) escolhe um
tema e, em cima desse escolha, faz um plano de negócios, e ao final todos
apresentam para a sala. Então, fazemos como se fosse uma rodada de negócios,
quem compraria essa empresa, quem investiria nessa empresa.
Segundo Veiga, Lima e Zanon (2012), as rodadas de negócios são eventos
de curta duração, desenvolvidos através de reuniões de negócios entre empresários
que demandam e ofertam produtos e serviços, acontecendo pela Internet (rodadas
virtuais) ou em locais determinados (rodadas físicas), ambos em horários pré-
determinados.
Essas simulações feitas em sala de aula fazem os alunos vivenciarem
rodadas de negócios, possibilitando, assim, uma reflexão maior e melhor sobre
como investir em empresas, tendo como base o plano de negócios.
Dornelas (2001, p. 94) destaca: “a respeito da elaboração do plano de
negócios, que não contenha números recheados de entusiasmo ou fora da
realidade”. Nesse caso, pior que não planejar é fazê-lo erroneamente, e, pior ainda,
conscientemente.
5 Nossa Causa - Promover um ambiente que fortaleça a cultura empreendedora e multiplique os
empreendedores que transformam o país. 6 SWOT é a sigla dos termos ingleses Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities
(Oportunidades) e Threats (Ameaças), que consiste em uma metodologia bastante popular no âmbito empresarial. É uma ferramenta utilizada para fazer análise ambiental, sendo a base da gestão e do planejamento estratégico numa empresa ou instituição.
70
Conforme observado, os professores têm a preocupação de deixar claro para
os alunos que, para redigir um plano de negócios, os empreendedores e seus
colaboradores devem possuir objetivos claros e eficazes conforme a situação se
configura, e, desse modo, alcançar êxito no planejamento.
Categoria 3 – Contribuições e Interesses dos alunos pela disciplina no curso
Percebe-se, pelos relatos dos entrevistados, a motivação dos alunos com as
contribuições que a disciplina lhes trouxe, e para esta categoria de análise foi
respondida a partir das respostas 5 e 6 da entrevista – contribuição da inclusão da
disciplina empreendedorismo para a formação profissional e percepção de interesse
do aluno na disciplina empreendedorismo – e, ainda, segundo os professores:
[...] Por mais que o conselho de administração, o conselho de contabilidade ainda não
cobre isso na sua prova, para dar um certificado (o registro), os alunos acham
importante no dia a dia. Acho que isso foi a grande percepção. Como as instituições
às vezes são muito tradicionais elas ainda não perceberam que essas mudanças e a
velocidade com que elas acontecem, então, a meu ver a maior contribuição é a
percepção do aluno, da importância que o aluno percebeu da disciplina no dia a dia
dele (Professor 1).
[...] A formação profissional eu vejo de grande valor porque hoje o administrador ele
tem que ter dentro da sua visão o empreendedorismo, eu vejo que ele tem que ser
um administrador empreendedor, ele tem que ter uma visão de ampliação dos seus
negócios (Professor 2).
[...] Eu gosto de dizer que a disciplina Empreendedorismo pode fazer o
empreendedor, mais ela pode também fazer o ser humano, ela não é só importante
na questão de você pensar em colocar algo no futuro não, mas a questão desses
exercícios que eu falei do trabalho em equipe, a de você discordar, de você aceitar,
de você errar, de você mostrar que não é tão tímido. Numa equipe você, muitas
vezes, tira joias raras que até então não sabia que existiam, porque são descobertas
na disciplina, então ela faz mais do que você ser um empreendedor, ela faz com que
você seja um cidadão, e de um futuro promissor na vida (Professor 3).
O Professor 2 ainda faz referência sobre a importância de se ter nos
currículos universitários a disciplina Empreendedorismo, para despertar justamente o
jovem em relação à fatia de mercado que está à sua disposição.
O Professor 3 enfatiza que é importante, sempre, mostrar aos alunos que eles
podem ser um empreendedor na área comercial, mas, também, podem ser um
71
empreendedor na área social. Afirma que gosta de fortalecer muito esse viés social,
por isso trabalha sempre os projetos com foco no social, de inclusão, pois eles
começam a entender que empresas podem ser criadas para transformar a vida do
cidadão comum, ou seja, aquela pessoa que não teve oportunidade de estudar.
Os professores manifestam-se destacando a atenção que se deve ao
currículo dos cursos, que há de ser adaptado para que, ao longo do curso, os alunos
adquiram, gradativamente, a cultura do empreendedorismo e consigam ter
competência para elaborar um bom plano de negócios.
Ao perguntar aos professores se os mesmos têm percebido o interesse do
aluno na disciplina Empreendedorismo, eles apontam que:
[...] No início eles não entendem muito porque a disciplina é ministrada no último
período do curso, então eu pego também alunos loucos para se livrarem da
faculdade, alunos que já estão no mercado de trabalho. Eles no início não entendem,
então, preciso passar pelo menos uma ou duas semanas trazendo exemplos,
conceitos, mostrando vídeos para que eles possam compreender. Quando eles
compreendem a disciplina então eles se engajam, fazem alguns projetos, fazem boas
apresentações em sala de aula e participam principalmente trazendo casos
interessantes de suas vivências (Professor 1).
[...] Sim, um interesse muito grande, inclusive o engajamento dele em algumas ações,
e eu procuro também sair um pouco da sala de aula. Nós, recentemente, fomos ao
Softex para mostrar a eles a questão que foi um seminário, feito pela Federação das
Indústrias aqui no estado de Alagoas, sobre importação e exportação (Professor 2).
[...] Muito mesmo. Claro, existe um percentual que esse entra no focado para ser
empregado certo, mas esse semestre, por exemplo, o interesse, logo depois que
você desperta, que você explica o que é a disciplina, que você começa a mostrar
cases de sucesso, aí desperta neles um interesse nessa possibilidade, tanto que
talvez nesse semestre com maior quantidade de plano de negócios. (Professor 3).
Ainda, o Professor 1 destaca que os alunos têm muitos contatos com jovens
empreendedores que procuram escritórios nos quais eles trabalham para abrir
empresas.
O Professor 3 salienta que a disciplina esse semestre, dada a quantidade de
trabalhos apresentados, permitiu que os alunos enxergaram as oportunidades.
Oportunidade empreendedora designa um potencial para se criar algo novo - novas
combinações, útil e capaz de gerar valor econômico (BARON; SHANE, 2007;
SHANE, 2003).
72
As falas dos professores evidenciam o papel que a disciplina vem exercendo
na vida desses universitários. A opinião dos entrevistados permite afirmar que a
disciplina Empreendedorismo está cumprindo com seus propósitos, qual seja, de
despertar o interesse e habilidades, e mobilizar para a reflexão sobre as
transformações do mundo do trabalho.
Categoria 4 – Aspectos positivos ou negativos da inclusão da disciplina
empreendedorismo
Ao serem questionados sobre a avaliação que fazem da disciplina e o que
consideram seus aspectos positivos e negativos, discutida a partir da questão de
número 8 da entrevista – destaques que você faria, positiva ou negativamente, da
inclusão da disciplina empreendedorismo –, os entrevistados tecem avaliações
positivas.
Já que a gente falou assim tanta mediocridade do nosso marco curricular, se o
Ministério da Educação pudesse trazer empreendedorismo, inovação, pesquisa de
desenvolvimento com uma base curricular transversal, dentro do seu currículo, então
isso seria mais rico, desde a formação básica, lá no ensino fundamental passando
pela educação, pelo ensino médio, chegando na universidade, então teríamos
pessoas que tinham uma visão diferente do mundo que hoje ela é muito do ponto de
vista cartesiana e termina sendo limitada, então isso é ruim. A gente precisa mudar
esse conceito (Professor 1).
Eu acho que só positivo. Eu vejo que a universidade ou a faculdade que acorda para
esse sentido, principalmente um curso de administração, ela vai ter um ganho muito
grande. Temos algumas, como a UNIFEI que é um dos grandes destaques no nível
de Brasil dentro dessa questão do empreendedorismo (Professor 2).
Olha, eu só vejo coisa positiva. Certo? Já, a questão negativa, eu não diria negativa,
diria que as faculdades, universidades, todos esses contextos de academia, de
ensino, eles deveriam ver o empreendedorismo com outros olhos. Porque existe
muitas oportunidades no mundo ainda, a nossa cidade a gente olha pelas
dificuldades que a gente tem passado, se vários e vários dos nossos políticos ou
comandantes, ou seja, lá como for tivessem a noção de empreendedorismo, de ética,
acho que as pessoas poderiam ser diferentes, isso talvez seja um romantismo da
minha parte, mas pelo menos comigo aconteceu e com meus alunos tem acontecido
também (Professor 3).
Segundos os três coordenadores, a disciplina trouxe um novo olhar para o
aluno, mostrado que existe outras possibilidades além de ser empregado, então se
73
essa possibilidade, se plantadas desde o início, lá, quando o aluno ainda está na
sua alfabetização, teríamos melhores alunos no ensino superior, porque enquanto
houver essa visão cartesiana, retardada e retrógrada, trazidas para os currículos, o
ensino superior será, ainda, muito limitado.
Professor 3 observa
[...] gostaria que essa disciplina fosse mais trabalhada dentro de um curso de
administração, como turismo, como ciências contábeis que é o caso aqui.
O Professor considera fundamental, inclusive, que o curso de Ciências
Contábeis começasse a ver Empreendedorismo a partir do segundo, terceiro
período, nem que fosse introdução para que o contador já identificasse o que é uma
empresa. Se essa disciplina fosse mais bem trabalhada, talvez essas pessoas,
esses alunos fossem menos frustrados na vida. Eles teriam mais possibilidades no
mercado.
No geral, a avaliação da disciplina foi muito positiva, gerando reflexões sobre
a inserção da disciplina Empreendedorismo no currículo dos cursos universitários, e,
para os coordenadores e professores, a disciplina Empreendedorismo é item
fundamental, vista como impulsionadora para o aprimoramento profissional dos
alunos.
74
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O propósito desta pesquisa foi averiguar a visão dos coordenadores e
professores a respeito da inserção da disciplina Empreendedorismo nos currículos
dos cursos de Administração de empresas, Ciências contábeis e Turismo, de uma
IES privada, da cidade de Maceió/ AL. Para atingir tal propósito, teceram-se algumas
considerações acerca dos resultados alcançados, a partir dos pontos centrais e das
ideias desenvolvidas na construção teórica e prática.
Foi realizado o trajeto teórico percorrido para o desenrolar desta pesquisa, por
meio do qual foi possível perceber que as mudanças impostas à sociedade, pela
globalização, influenciaram quanto à reflexão de um novo modelo de currículo para o
ensino superior, cujo principal ponto é trabalhar a disciplina de Empreendedorismo
de forma transversal, com uma abordagem pedagógica diferenciada das utilizadas
para o ensino de uma disciplina tradicional, que possa despertar nos universitários o
desenvolvimento das suas competências empreendedoras.
Percebeu-se que o empreendedorismo causa impacto na economia de
qualquer país e, por isso, deve ser estudado, disseminado e fomentado.
No Brasil, é recente o ensino do empreendedorismo e ainda há muito a
realizar, porém, algumas iniciativas já começaram a surtir efeito, como a inclusão da
disciplina de Empreendedorismo nas universidades, o surgimento de programas do
governo federal, as iniciativas privadas e públicas, com diversos cursos, palestras e
seminários, realizados por todo território nacional, entre outras ações praticadas em
favor do empreendedorismo.
Na fase de campo, a pesquisa possibilitou verificar que o ensino do
empreendedorismo é, hoje, uma realidade no ambiente das IES. Uma tendência da
sociedade é demandar dos universitários habilidades e competências
empreendedoras, que lhes possibilitem concluir que a incerteza e a velocidade das
mudanças são uma constante.
Os dados obtidos com as entrevistas vieram comprovar o que empiricamente
já se podia observar, quanto à falta de uma política pública em relação à disciplina
de empreendedorismo, uma vez que deve ser ministrada de maneira interdisciplinar,
pois, tanto no marco teórico quanto na fala dos entrevistados, percebeu-se que o
75
ensino oferecido pelas IES ainda é altamente teórico e não prepara os universitários
para serem empreendedores do seu próprio futuro, mas, em sua grande maioria,
buscar emprego no mundo do trabalho, optando por ocupar uma vaga nas grandes
empresas, ao contrário de abrir seu negócio próprio.
Na IES pesquisada, verificou-se que a disciplina Empreendedorismo, nas
grades curriculares dos cursos em estudo – Administração de empresas, Ciências
contábeis e Turismo – é ofertada de maneira obrigatória, porém foi apontado pelos
entrevistados que a matéria é ministrada no final do curso, dificultando, assim, maior
envolvimento e o interesse dos alunos, além do fato de sua carga horária ser muito
curta. Sugere-se uma revisão das matrizes curriculares dos cursos, para rever a
possibilidade de ampliação da sua carga horária, no que se refere à parte prática,
propiciando maior integração entre teoria e prática.
A visão dos Coordenadores e Professores entrevistados, sobre a disciplina
Empreendedorismo nos cursos, é focada na criatividade, inovação e as
características que consideram básicas para o empreendedor são a busca por
oportunidades e iniciativa, correr riscos, persistência, capacidade de persuasão,
estabelecer rede de contatos e comprometimento.
Foi unânime entre os respondentes o destaque à importância do plano de
negócios, posto que foi sinalizado como uma estratégia necessária para o
planejamento de algo que se quer fazer.
Outra constatação sobre o empreendedorismo nos cursos em estudo, é que a
temática vem se materializando aos poucos, tendo à frente professores que
declaram interesse em sua formação continuada e atualização constante, que
identificam as deficiências desse ensino e indicam as possíveis soluções para a sua
mudança, destacando-se a necessidade de que sejam postas em prática.
Ao analisar os objetivos deste estudo, algumas sugestões podem serem feitas
para novos estudos, dentre elas, aprofundar-se nas constatações que até aqui se
chegou, relativamente à IES pesquisada, porém, com envolvimento dos demais
docentes, coordenadores, com oportunidade de colher a impressão de professores
de outras disciplinas, não apenas os que estão ligados à matéria
Empreendedorismo, como foi o caso dessa investigação, sem afastar a chance de
ouvir, também, os alunos dos períodos em que está inserida a disciplina em questão.
76
Parece ser relevante, também, a inclusão dos alunos egressos, nesse grupo a ser
ouvido, visto que trariam visões diferenciadas.
Por fim, espera-se com este estudo, que os envolvidos nos cursos de
Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, busquem
incessantemente o aperfeiçoamento acadêmico, analisando os dados obtidos e
promovendo uma autoavaliação em relação a disciplina ministrada.
77
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83
APÊNDICE “A” Pesquisa realizada junto ao Banco de Teses da CAPES
Empreendedorismo e Currículo
Busca avançada realizada junto ao Banco de Teses da CAPES –
Palavras: Empreendedorismo; Currículo – Resultado obtido: seis registros
Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE
1 2011
Junior,
Otavio Pedro
Alves de
Lima
O espírito do capitalismo e a
cultura do empreendedorismo:
educação e ideologia
Mestrado
2 2011 Klaus,
Viviane
Governamentalidade (neo)liberal:
da administração para a gestão
educacional
Doutorado
3 2011
Carvalho,
Rodrigo
Saballa de
A invenção do pedagogo
generalista: problematizando
discursos implicados no
governamento de professores em
formação
Doutorado
4 2011 Perlin, Renan
Covalesk
O papel do campus São Vicente
do Sul do Instituto Federal
Farroupilha na promoção do
desenvolvimento das
agroindústrias do município de
Jaguari - RS
Mestrado
5 2012
Moraes,
Francisca
Eliete da
Cruz
O atual mundo do trabalho e a
formação empreendedora do
administrador: uma análise na
perspectiva de professores
gestores e egressos
Mestrado
6 2012
Vargas,
Paulo
Roberto
Ribeiro
Um estudo sobre educação
financeira e instituição escolar Doutorado
Fonte: Banco de Teses da CAPES.
84
APÊNDICE “B” Pesquisa realizada junto ao Banco de Teses da Capes
Empreendedorismo e Educação _______________________________________________________________
Busca avançada realizada junto ao Banco de Teses da CAPES –
Palavras: Empreendedorismo; Educação – Resultado obtido: 59 registros
....................................................................................................................................................................(Continua)
Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE
1 2011 Coan, Marval
Educação para o
empreendedorismo: implicações
epistemológicas, políticas e
práticas.
Doutorado
2 2011
Neto,
Antonio
Carnevale
A visão empreendedora no meio
universitário: uma contribuição
analítica
Mestrado
3 2011
Lima Junior,
Otavio Pedro
Alves
O espírito do capitalismo e a
cultura do empreendedorismo:
educação e ideologia.
Mestrado
4 2011
Oliveira,
Jose Roberto
de
Análise da influência da
capacidade humana e social no
desenvolvimento: os casos dos
municípios de Caxias do Sul,
Feliz e São Nicolau no Rio
Grande do Sul
Mestrado
5 2011
Leite, Anilza
de Fátima
Medeiros
Empreendedorismo feminino:
uma análise a partir das
perspectivas da educação e das
relações de gênero.
MESTRADO
6 2011 Arnold,
Gladomir
Empreendedorismo rural: um
estudo sobre a inserção do
técnico em agropecuária, egresso
do IFRS- campus Sertão
Mestrado
7 2011
Silva,
Fabiano
Andre
Gonçalves
Empreendedorismo social e
protagonismo juvenil: a estratégia
socioeducativa do projeto Oasis
de intervivência universitária
Natal – RN - 2011
Mestrado
85 .............................................................................................................................................................(Continuação)
Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE
8 2011
Puntel,
Jovani
Augusto
Situação e perspectivas para o
desenvolvimento dos jovens
rurais: um estudo a partir dos
jovens formados no programa
de empreendedorismo do jovem
rural no centro de
desenvolvimento do jovem rural
no Vale do Rio Pardo RS
Mestrado
9 2011
Willerding,
Inara
Antunes
Vieira
Empreendedorismo em
organizações públicas intensivas
em conhecimento: um estudo de
caso
Mestrado
10 2011
Carvalho,
Rodrigo
Saballa de
A invenção do pedagogo
generalista: problematizando
discursos implicados no
governamento de professores em
formação
Doutorado
11 2011 Perlin, Renan
Covaleski
O papel do campus São Vicente
do Sul do Instituto Federal
Farroupilha na promoção do
desenvolvimento das
agroindústrias do município de
Jaguari - RS
Mestrado
12 2011 Klaus, Vivian
Governamentalidade (neo)liberal:
da administração para a gestão
educacional
Doutorado
13 2011 Goede,
Sorineia
Tecnologias sociais e animação
sociocultural: contribuições,
desafios e perspectivas ao
desenvolvimento regional
Mestrado
14 2011 Mariotti,
Luciane
O desenvolvimento de pessoas
na perspectiva da mudança e
aprendizagem organizacional em
uma cooperativa de crédito: o
caso Sicredi Augusto Pestana
Mestrado
15 2011
Ueno,
Alexandre
Takeshi
A concepção de um modelo de
empreendedorismo inovador
baseado em conhecimento: o
estudo de caso do programa
Sinapse da inovação
Mestrado
16 2011 Lima, Belkis
Amorim
Saberes procedimentais e
tecnologias sociais dos
profissionais da dança -
implicações sobre a economia da
cultura e o desenvolvimento local
Mestrado
86 ..............................................................................................................................................................(Continuação)
Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE
17 2011 Donato, José
Varela
Empreendedorismo e estratégia:
estudo de múltiplos casos de
criação de empresas no setor de
refrigerantes no estado do Ceará.
Doutorado
18 2011
Araujo,
Nicolas
Renato
Siqueira De
Emoções, satisfação e intenção
comportamental no ambiente de
sala de aula da plataforma
Moodle do serviço de EAD on-line
Mestrado
19 2011 Durao, Andre
Falcao
Controle percebido e a
dominância na educação a
distância EAD: um estudo das
interpretações do consumidor
sobre sua interação com o
ambiente de serviço on-line
Doutorado
20 2011
Andrade,
Rita De
Cássia Silva
De
Os impactos de uma IES para o
desenvolvimento local: análise da
inserção da Unigranrio para o
desenvolvimento local no
município de Duque de Caxias.
Mestrado
21 2011
Barban,
Airton
Valentim
A juventude nas ações
comunitárias: limites e
possibilidades da participação
cidadã e do protagonismo juvenil
no programa Pro-Jovem urbano
de Belo Horizonte
Mestrado
22 2011
Filho, José
Alfredo
Beirão
Criação e compartilhamento do
conhecimento da área de moda
em um sistema virtual integrado
de informações
Doutorado
23 2011 Silva, Arleide
Rosa da
Análise da relação entre a gestão
do conhecimento e o ambiente de
inovação em uma instituição de
ensino profissionalizante
Doutorado
24 2011 Franca, Iris
Ferreira de
Competências empreendedoras
de inovação em serviços de
gastronomia: um estudo
multicasos em restaurantes com
chefs de cozinha contemporânea
em Pernambuco
Mestrado
25 2011 Diniz, Tiago
Cancado
Determinantes do risco soberano:
o impacto de variáveis
econômicas, políticas e sociais
Mestrado
87 ..............................................................................................................................................................(Continuação)
Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE
26 2012 Figueiredo, Aline Campos
Impactos da educação empreendedora na visão de carreira profissional futura: um estudo com alunos concluintes do ensino fundamental da rede municipal de ensino de São José dos Campos/SP
Mestrado
27 2012
Dias, Fabiano De Cristo Nogueira
Possibilidades do empreendedorismo na formação dos profissionais da educação
Mestrado
28 2012 Orlandi, Orlandy
Estudo da educação empreendedora: o caso no ensino público fundamental municipal na escola modelo de Rio do Sul (SC)
Mestrado
29 2012 Silva, Dirceu Santos
Intersetorialidade, descentralização e empreendedorismo na gestão pública de esporte e lazer no estado do Espírito Santo
Mestrado
30 2012 Lima, Carlos Eduardo Alves
Empreendedorismo e tipos de empreendedores: estudo de caso no município de Araxá-MG
Mestrado
31 2012 Guimaraes, Ylara Pacheco
Roteiro eletrônico para a sustentabilidade do empreendedor individual
Mestrado
32 2012 Rocha, Estevão Lima de Carvalho
A influência da participação em atividades educacionais de formação em empreendedorismo no perfil empreendedor de estudantes de Administração de Empresas
Mestrado
33 2012 Junior, Osvaldo Novais
Educação empreendedora: um estudo de caso em uma instituição de ensino técnico e tecnológico
Mestrado
34 2012 Couto, Cássio Luis Pasin do
Impactos da educação empreendedora e o curso de empreendedorismo e inovação da Universidade Federal Fluminense
Mestrado
35 2012 Belmonte, Luiz Pascoal Martinez
Empreendedorismo: contribuição do movimento escoteiro
Mestrado
36 2012 Shinkawa, Geisa Zilli
Etnomatemática e economia solidária: o caso de um grupo de fabricação de sabão caseiro
Mestrado
88 ..............................................................................................................................................................(Continuação)
Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE
37 2012
Lucca,
Cristiane
Lencina
Moreira
Manifestações culturais no centro
de educação superior norte do
estado do Rio Grande do Sul -
Cesnors
Mestrado
38 2012
Azevedo,
Martha dos
Santos
Percepções de alunos
concluintes sobre competências
gerenciais adquiridas no curso de
Ciências Contábeis oferecido por
IES da cidade de São Paulo
Mestrado
39 2012
Wolowski,
Gustavo
Ferrari
A oportunidade encontrada no
lixo: um estudo de caso do novo
ciclo ambiental s.a.
Mestrado
40 2012
Pinto,
Tatiana de
Albuquerque
É possível educar para o social?
Uma análise de construção do
discurso da socioeducação
Mestrado
41 2012
Cavalheiro,
Ricardo
Alves
Economia criativa e organizações
virtuais: modelo para o
financiamento de
empreendimentos culturais no
Brasil
Mestrado
42 2012
Vieira, João
Carlos
Carpes
O primeiro distrito industrial de
Farroupilha/RS e suas
repercussões socioambientais
Mestrado
43 2012 Gimenes,
Higor Correa
Modelo de gestão estratégica em
Ong de pequeno porte: caso da
Ong hospitalhaços
Mestrado
44 2012 Battisti,
Patrícia
Retenção do conhecimento na
EAD: o estudo de caso do
programa de capacitação em
rede - competências para o ciclo
de desenvolvimento de inovações
"projeto e-nova"
Mestrado
45 2012
Brandão,
Raphael
Castanheira
Racionamento de crédito e
decisões ocupacionais:
evidências para o Brasil a partir
da pesquisa de orçamentos
familiares
Mestrado
46 2012
Silva, Ana
Amélia
Batista da
Uma proposta de sistematização
da comunicação
interorganizacional para o
incremento da eficiência na
implementação das políticas
públicas descentralizadas na área
de educação: um olhar em
Pernambuco
Mestrado
89 ..............................................................................................................................................................(Continuação)
Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE
47 2012
Moraes,
Francisca
Eliete da
Cruz
O atual mundo do trabalho e a
formação empreendedora do
administrador: uma análise na
perspectiva de professores
gestores e egressos
Mestrado
48 2012 Sartori,
Viviane
Comunidades de prática virtual
como ferramenta de
compartilhamento de
conhecimento na educação a
distância
Mestrado
49 2012
Figueiredo,
Bruno de
Oliveira
Diálogo social e política pública
de trabalho, qualificação e
geração de renda: aspectos da
nova institucionalidade da
conformação das classes
subalternas
Mestrado
50 2012 Szmuszko-
wicz, Marcelo
Cursos superiores de tecnologia
diretrizes educacionais o grau de
desenvolvimento adquirido pelo
aluno nas universidades da
região metropolitana de São
Paulo
Mestrado
51 2012
Quelhas,
Alvaro De
Azeredo.
Trabalhadores de Educação
Física no segmento fitness: um
estudo da precarização do
trabalho no Rio de Janeiro
Doutorado
52 2012
Silva,
Cristiane
Queli da
Empreendedorismo sob o prisma
do desenvolvimento sustentável e
da responsabilidade
socioambiental
Mestrado
53 2012
Simão,
Bacima
Eliana Alves
Perfil empreendedor dos alunos
concluintes do curso de
administração de uma instituição
de ensino superior privada:
contribuições para o
aprimoramento do projeto
pedagógico de curso
Mestrado
54 2012
Oliveira,
Gilson de
Souza
A educação profissional
destinada à juventude
trabalhadora no Governo Lula:
análise do programa Pro-Jovem
trabalhador
Mestrado
55 2012
Lima, Carlos
Eduardo
Alves
Empreendedorismo e tipos de
empreendedores: estudo de caso
no município de Araxá-MG
Mestrado
90 ..............................................................................................................................................................(Conclusão)
Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE
56 2012
Ruiz,
Nathalia
Fiala
As incubadoras como instrumento
effectual de aprendizagem do
empreendedorismo
Mestrado
57 2012
Ferreira,
Juliane
Borges
Empreendedorismo feminino em
Santa Catarina: um estudo a
partir do relato de mulheres
participantes do prêmio SEBRAE
Mestrado
58 2012
Vargas,
Paulo
Roberto
Ribeiro
Um estudo sobre educação
financeira e instituição escolar Doutorado
59 2012
Silva, Dirce
Maria Correa
da
Possibilidades
do empreendedorismo na
formação dos profissionais
da educação
Doutorado
91
APÊNDICE “C” Pesquisa realizada junto ao Banco de Teses da CAPES
Ensino do Empreendedorismo no Brasil
Busca avançada realizada junto ao Banco de Teses da CAPES –
Palavras: Ensino do Empreendedorismo no Brasil –
Resultado obtido: 42 registros
....................................................................................................................................................................(Continua)
Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE
1 2011
Rodrigues, Solange Carvalho Moreira
Ensino do empreendedorismo sob a ótica de alunos e professores de administração em uma instituição de ensino superior (IES) privada em Minas Gerais.
Mestrado
2 2011 Puntel, Jovani Augusto.
Situação e perspectivas para o desenvolvimento dos jovens rurais: um estudo a partir dos jovens formados no programa de empreendedorismo do jovem rural no centro de desenvolvimento do jovem rural no Vale do Rio Pardo RS
Mestrado
3 2011 Neto, Antonio Carnevale
A visão empreendedora no meio universitário: uma contribuição analítica
Mestrado
4 2011 Nagano, Izabela Lorca
Uso do jogo de empresas bom burguer para apoiar o processo ensino-aprendizagem com ênfase em empreendedorismo com alunos do ensino médio público
Mestrado
5 2011 Souza, Jaelison Rodrigues de
Análise do impacto e dos condicionantes de um método de ensino em administração via jogo de simulação
Mestrado
6 2011 Arnold, Gladomir
Empreendedorismo rural: um estudo sobre a inserção do técnico em agropecuária, egresso do IFRS- campus Sertão
Mestrado
92
.............................................................................................................................................................(Continuação)
Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE
7 2011 Andrade, Rita de Cássia Silva de
Os impactos de uma IES para o desenvolvimento local: análise da inserção da Unigranrio para o desenvolvimento local no município de Duque de Caxias
Mestrado
8 2011 Silva, Marco Antonio Batista da
Aprendizagem e mudança organizacional em uma instituição de ensino superior em administração
Mestrado
9 2011 Goede, Sorineia
Tecnologias sociais e animação sociocultural: contribuições, desafios e perspectivas ao desenvolvimento regional.
Mestrado
10 2011 Hecke, Adriana Paffrath
A intenção empreendedora dos alunos concluintes dos cursos de graduação em administração e ciências contábeis das instituições de ensino superior de Curitiba-PR
Mestrado
11 2011 Silva, Arleide Rosa da
Análise da relação entre a gestão do conhecimento e o ambiente de inovação em uma instituição de ensino profissionalizante
Doutorado
12 2011 Perlin, Renan Covaleski
O papel do campus São Vicente do sul do Instituto Federal Farroupilha na promoção do desenvolvimento das agroindústrias do município de Jaguari
Mestrado
13 2011 Carvalho, Rodrigo Saballa de.
A invenção do pedagogo generalista: problematizando discursos implicados no governamento de professores em formação
Mestrado
14 2011 Ventura, Valmir Alves.
A influência da cultura organizacional, por meio dos valores compartilhados, sobre os processos de gestão de uma empresa de médio porte
Mestrado
15 2011 Barban, Airton Valentim
A juventude nas ações comunitárias: limites e possibilidades da participação cidadã e do protagonismo juvenil no programa Pro-Jovem urbano de Belo Horizonte
Mestrado
93
.............................................................................................................................................................(Continuação)
Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE
16 2011 Oliveira, Everton Ferreira de
Motivação dos colaboradores e sua influência na gestão de pessoas em pequenas empresas de serviços na cidade de São Paulo
Mestrado
17 2011 Silva, Luciano da.
Gestão da propriedade intelectual na Universidade Federal de Santa Catarina: um estudo de caso
Mestrado
18 2011 Nejm, Isabelle Mazalotti.
Estrutura normativa das profissões e o processo de adoção de práticas
Mestrado
19 2011
Aquino, Luz Marina Aparecida Poddis de.
A interação dinâmica entre a gestão estratégica de pessoas e o sistema de gestão ambiental de uma unidade processadora de gás natural
Doutorado
20 2011 Rojas, Ruth Maria Reategui.
Análise da efetividade dos sistemas de memória organizacional de uma IES
Mestrado
21 2011 Costa, Roberta Madureira da
Divisões digitais na rede nacional de ensino e pesquisa (rnp): o caso do pop-PE
Mestrado
22 2012 Rocha, Estevão Lima de Carvalho
A influência da participação em atividades educacionais de formação em empreendedorismo no perfil empreendedor de estudantes de Administração de Empresas.
Mestrado
23 2012 Costa, Fabiana Maria da
Trabalho e qualificação profissional no arranjo produtivo local de confecção do agreste de Pernambuco: a experiência de Toritama
Mestrado
24 2012 Shinkawa, Geisa Zilli
Etnomatemática e economia solidária: o caso de um grupo de fabricação de sabão caseiro
Mestrado
25 2012 Batista, Leila Regina de Oliveira
Manifestações culturais em uma instituição de ensino superior: o caso IESA
Mestrado
26 2012 Gebran, Mauro Elias
Mulheres empreendedoras de Jundiaí/SP: perfis, aprendizagens e competências
Mestrado
94
.............................................................................................................................................................(Continuação)
Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE
27 2012
Moraes,
Simone
Cristina Silva
Estruturação competitiva de
arranjo produtivo local da
piscicultura na região
metropolitana de Manaus
Doutorado
28 2012 Weydmann,
Fabiane
Marketing viral: alternativa
para atrair estudantes? Um
estudo em instituição de
ensino superior do noroeste do
estado do Rio Grande do Sul
Mestrado
29 2012 Junior, Helio
Lemes Costa
Análise da rede de
relacionamentos em sistemas
locais de inovação: a
experiência de Santa Rita do
Sapucaí/ MG
Doutorado
30 2012
Piexak,
Diessica
Roggia.
Significado de cuidado de
enfermagem complexo para
docentes de uma instituição de
ensino superior
Mestrado
31 2012 Ruiz, Nathalia
Fiala
As incubadoras como
instrumento effectual de
aprendizagem do
empreendedorismo
Mestrado
32 2012
Oliveira,
Antonio
Honorato de
Interfaces entre sistemas
educacionais e
sócioprodutivos:um estudo de
caso na incubadora do Inatel
Mestrado
33 2012
Segundo,
Katia
Margareth
Anami
O intraempreendedorismo na
instituição de ensino: o caso
das atividades artístico-
culturais no IF catarinense
fazendo a diferença
Mestrado
34 2012 Righi, Moacir
Luiz
Universidade,
desenvolvimento regional e
empreendedorismo:uma
relação de imanência
Mestrado
35 2012 Freitas, Aliny
Karla Alves de
Formação técnica de nível
médio na escola técnica do
Agreste - PE
Mestrado
36 2012
Junior,
Osvaldo
Novais
Educação empreendedora: um
estudo de caso em uma
instituição de ensino técnico e
tecnológico
Mestrado
95
..................................................................................................................................................................(Conclusão)
Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE
37 2012 Simão, Bacima
Eliana Alves
Perfil empreendedor dos
alunos concluintes do curso de
administração de uma
instituição de ensino superior
privada: contribuições para o
aprimoramento do projeto
pedagógico de curso
Mestrado
38 2012 Figueiredo,
Aline Campos
Impactos da educação
empreendedora na visão de
carreira profissional futura: um
estudo com alunos concluintes
do ensino fundamental da rede
municipal de ensino de São
José dos Campos/SP
Mestrado
39 2012
Moraes,
Francisca
Eliete da Cruz
O atual mundo do trabalho e a
formação empreendedora do
administrador: uma análise na
perspectiva de professores
gestores e egressos
Mestrado
40 2012 Schmitz, Ana
Lucia Ferraresi
Competências
empreendedoras: os desafios
dos gestores de instituições de
ensino superior como agentes
de mudança
Doutorado
41 2012
Souza, Carla
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APÊNDICE “D” Pesquisa realizada junto à Plataforma Scielo
Empreendedorismo
Busca realizada junto à Plataforma Scielo –
Palavras: Empreendedorismo –
Resultado obtido: 71 registros
...................................................................................................................................................................(Continua)
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Facetas do risco no
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empresa social de economia
peer-to-peer (P2P)
Rev. Adm. (São Paulo)
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APÊNDICE “E” Pesquisa realizada junto à Plataforma Scielo
Empreendedorismo e Ensino Superior
Busca realizada junto à Plataforma Scielo –
Palavras: Empreendedorismo e Ensino Superior –
Resultado obtido: seis registros
....................................................................................................................................................................(Continua)
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1 2010
Ângela Maria de
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Saraiva
Práticas e desafios do ensino
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instituição de ensino superior
Revista: Gestão &
Regionalidade 2010
26(78)
ISSN impresso: 1808-
5792 ISSN eletrônico:
2176-5308
2 2010
Adriana
Giovanela,
Anna Beatriz
Cautela Tvrzská
de Gouvêa,
Sabrina Frâncio,
Oscar Dalfovo
As características da
disciplina de
empreendedorismo em
Instituições de Ensino
Superior(IES) do estado de
Santa Catarina
Revista: Revista Gestão
Universitária na América
Latina - GUAL 2010 3(1)
ISSN eletrônico: 1983-
4535
3 2011
Maria Teresa
Gomes da
Costa, Luisa
Cagica
Carvalho
A educação para o
empreendedorismo como
facilitador da inclusão social:
um caso no ensino superior
Revista: Revista
Lusófona de Educação
2011 (19)
ISSN impresso: 1645-
7250 ISSN eletrônico:
1646-401X
4 2012
Ana Lucia
Ferraresi
Schmitz, Edis
Mafra Lapolli
Competências
empreendedoras em
Instituições de Ensino
Superior: estudo de caso
Revista: Revista Gestão
Universitária na América
Latina - GUAL 2012 5(2)
ISSN eletrônico: 1983-
4535
108
.................................................................................................................................................................(Conclusão)
5 2013
Suzete
Antonieta
Lizote, Miguel
Angel Verdinelli
Fatores organizacionais em
instituições de ensino
superior e sua relação com
as competências
empreendedoras dos
coordenadores de cursos de
pós-graduação
Revista: Revista Gestão
Universitária na América
Latina - GUAL 2013 6(4)
ISSN eletrônico: 1983-
4535
6 2014
Solange
Carvalho
Moreira
Rodrigues,
Marlene
Catarina
Oliveira Lopes
Melo, Ana Lucia
Magri Lopes
Ensino do
empreendedorismo sob a
ótica de alunos e professores
do curso de administração de
uma Instituição de Ensino
Superior (IES) privada em
Minas Gerais
Revista: Revista Gestão
Universitária na América
Latina - GUAL 2014 7(2)
ISSN eletrônico: 1983-
4535
109
APÊNDICE “F” Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
O Sr(a)______________________________________________________________
RG nº ________________________, nascido em____________________________
Do sexo _______________________, residente à ______________________________________________________________________________________________________________________________________
Na cidade de ______________________, está sendo convidado a participar do estudo “A Visão dos Coordenadores e Professores em Relação à Inserção da Disciplina Empreendedorismo no Currículo dos Cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo”, cujo objetivo é conhecer a avaliação dos coordenadores e professores a respeito da disciplina Empreendedorismo na matriz curricular dos cursos em questão. Sua contribuição será responder a uma entrevista, gravada, conforme roteiro anexo. Asseguramos, ainda, que não terá nenhum risco na participação e os dados serão usados exclusivamente, para a pesquisa mencionada.
Qualquer dúvida ou esclarecimento poderá ser dado pelo pesquisador Walter Rocha Oliveira, que pode ser encontrado na Av. Nelson Marinho de Araújo, 666 – Murilópolis – Barro Duro – Maceió/AL, Telefone (82) 3358.2118/8829.7265/9300.4515.
O Sr(a) tem garantia de sigilo de todas as informações coletadas e pode retirar seu consentimento a qualquer momento, sem nenhum prejuízo ou constrangimento.
Declaro ter sido informado e estar devidamente esclarecido sobre os objetivos deste estudo, sobre as técnicas e procedimento a que estarei sendo submetido. Recebi garantias de total sigilo e de obter novos esclarecimentos sempre que desejar. Assim, concordo em participar voluntariamente deste estudo e sei que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem nenhum prejuízo ou constrangimento.
Data:___/___/___
___________________________________________
Assinatura do sujeito da pesquisa ou representante legal
Profª. Drª. Celia Maria Haas e Walter Rocha Oliveira
Pesquisadores responsáveis
Nós, Celia Maria Haas e Walter Rocha Oliveira, responsáveis pela pesquisa “A Visão dos coordenadores e Professores em relação à inserção da disciplina Empreendedorismo no currículo dos cursos de Administração de Empresas, Ciências contábeis e Turismo” declaramos que obtivemos espontaneamente o consentimento deste sujeito de pesquisa (ou de seu representante legal) para realizar este estudo.
_______________________________________
Assinatura do pesquisador responsável
_______________________________________
Assinatura do pesquisador responsável
110
APÊNDICE “G” ROTEIRO DE QUESTIONÁRIO PARA COORDENADORES DOS CURSOS
A visão dos coordenadores em relação à inserção da disciplina Empreendedorismo no currículo dos cursos de administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo
1. Qual curso você coordena? __________________________________________
2. Como você avalia a inclusão da disciplina Empreendedorismo no curso sob sua
coordenação?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
3. Porque, na sua opinião justifica a inclusão da disciplina Empreendedorismo no curso?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
4. No seu entendimento, quais as contribuições da disciplina Empreendedorismo para a
formação dos estudantes?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
5. Que outros destaques você faria, positiva ou negativamente, da inclusão da disciplina
Empreendedorismo no curso?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
111
APÊNDICE “H” ROTEIRO DE QUESTIONÁRIO PARA PROFESSORES DOS CURSOS
A VISÃO DOS PROFESSORES EM RELAÇÃO À INSERÇÃO DA DISCIPLINA EMPREENDEDORISMO NO CURRÍCULO DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE
EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO
1. Em qual curso você ministra a disciplina?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
2. Como você avalia a inclusão da disciplina Empreendedorismo no curso?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
3. O que, na sua opinião, justifica a inclusão da disciplina Empreendedorismo no curso?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
4. Qual é o conteúdo que você ministra nessa disciplina no curso em que atua?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
5. A seu ver, qual a contribuição da inclusão da disciplina Empreendedorismo para a
formação profissional dos seus alunos?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
112
5. Você tem percebido o interesse do aluno na disciplina Empreendedorismo?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
7. O que você ressaltaria de importante acerca da inclusão da disciplina Empreendedorismo
para o curso?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
8. Que outros destaques você faria, positiva ou negativamente, da inclusão da disciplina
Empreendedorismo no curso?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
113
ANEXO “A” PLANO DE ENSINO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Plano de Ensino
Curso: CIÊNCIAS CONTABEIS
Disciplina: EMPREENDEDORISMO
Carga horária semanal: 4
Carga horária em aulas
expositivas: 60
Ano: 2014
Turma:
Carga horária total: 80
Carga horária em atividades
práticas supervisionadas: 20
Corpo docente:
Coordenadores:
Título: EMPREENDEDORISMO
Descrição: Plano de Ensino de Empreendedorismo
Objetivo
Possibilitar ao alunado criar, desenvolver e avaliar seu perfil empreendedor como também mostrar
a real conjuntura do mercado.
Desenvolver as habilidades empreendedoras necessárias para a criação de um ambiente favorável
a criação de novos negócios.
Trabalhar a criação de um Plano de Negócios com uma ideia inovadora e viável.
Ementa
O perfil empreendedor e sua implicação no desenvolvimento social, criação de novos negócios,
Inovação, Desenvolvimento, Plano de Negócios e Incubadoras de empresas.
Conteúdo Programático
Unidade 1:
PERFIL DO EMPREENDEDOR – Características, diferenças entre o empreendedor e o
gerente de rotina, formação do empreendedor.
CONJUNTURA DOS NEGÓCIO – Visão dos novos negócios, tradicionais e tecnológicos.
CRIATIVIDADE – A importância da criatividade para os negócios. Bloqueios à criatividade.
Ferramentas para a geração de ideias.
114
LIDERANÇA – Importância da liderança. Tipos de liderança. Formando e liderando equipes.
Poder e liderança. Trabalho em grupo.
Unidade 2:
O PLANO DE NEGÓCIOS – Importância. Componentes principais. Plano de Marketing.
Plano Financeiro.
O SISTEMA DE APOIO – Instituições. Importância do sistema de apoio.
Consultores. Papéis do consultor. Aspectos da contratação de consultorias.
GESTÃO DE NEGÓCIOS:
O SISTEMA EMPRESA – visão da empresa como um sistema; o sistema empresa e os
subsistemas.
SISTEMA DE PRODUÇÃO – visão geral da área de produção e sua integração com o
sistema empresa.
Unidade 3:
SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS – visão geral da área de recursos humanos e sua
integração com o sistema empresa.
SISTEMA DE MARKETING E VENDAS – visão geral da área de marketing e vendas e sua
integração com o sistema empresa.
SISTEMA ECONÔMICO-FINANCEIRO– visão geral da área econômico-financeira e sua
integração com o sistema empresa.
Metodologia Utilizada
A metodologia para a apreensão, compreensão e entendimento da ciência obriga-nos a
buscar no método avaliativo construtivista impulsionar o alunado a leitura, seminários,
reflexão e discussão para a construção de um cenário de realidade que veicule a ideia da
teorização à prática de planos e projetos de desenvolvimento local.
Recursos Didáticos Utilizados
Data Show
Pesquisa
Laboratório de Informática
Seminários com a Incubadora
Avaliação de Aprendizagem
Dar-se-á pelo processo formal avaliações escrita contextualizando situações nos moldes
das questões do ENADE e através de exercícios de aplicabilidade de oficinas da construção
do saber em sala de aula.
1. Av (nota 0-8) + 0- 2 pontos de trabalhos
2. Av (nota 0-8) + 0- 2 pontos de trabalhos
115
3. Av. (nota 0-8) +0- 2 pontos de trabalho
Referência Bibliográfica Básica
ANTONIO, Bernardi Luiz. Manual de empreendedorismo e gestão. São Paulo: Atlas, 2007.
BIAGIO, Luiz Arnaldo; BATOCCHIO, Antonio. Plano de Negócios: estratégia para micro e
pequenas empresas. Barueri: Manole, 2005. v. 1, ISBN 85-204-1681-0.
CASAS, Alexandre Luzzi Las. Plano de Marketing para micro e pequena empresa. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 2006.
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor. 8. ed. São Paulo: Makron Books, 2005. 368 p.
III, John A. Wagner. Comportamento Organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2004.
MACHADO, José Roberto. Planejando a Estratégia de Pequenos Negócios. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2005. 96 p.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: Da Revolução Urbana a
Revolução Digital. 3. ed. São Paulo: Saiva, 2003.
Referência Bibliográfica Complementar
A teoria da inovação nas características de Schumpeter
http://meubrfree.com.br/~hugocerqueira/hpe/economistas/joseph_schumpeter.html
CALARGE, Felipe Araujo. Visão Sistêmica da Qualidade: A melhoria de desempenho da
organização direcionada pela qualidade. São Paulo: Art Liber Editora, 2001.
Conceitos Básicos de Inovação
http://www.institutoinovacao.com.br/internas/inovacao/idioma/1
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luiza. de Cultura, 2001.
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor: A metodologia de Ensino que ajuda a
transformar. São Paulo: de cultura, 1999.
Empreendedorismo - Características
http://www.empreenderparatodos.adm.br/empre/mat_16.htm
FISCHMAN, Alberto; MARTINHO, Jr Almeida. Planejamento Estratégico na Prática.
Grafocem, 2004.
Inovação
http://www.mundoinnova.com.br
Manual de Plano de mercado
http://www.incubadora.cefetce.br/download/manual_plano_de_mercado.pdf
116
Pesquisa de Marketing
http://www.carlosmartins.com.br/pesquisa.htm
Pesquisa de Mercado
http://www.sebraesp.com.br/principal/melhorando%20seu%20neg%C3%B3cio/orienta%C3%
A7%C3%B5es
/marketing/pesquisa/eufacopesquisamercado.aspx
Pesquisa de Mercado
http://www.planodenegocios.com.br/notas.asp?IDNotaTipo=5
Plano de Negócios
http://www.planodenegocios.com.br
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos. 5. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2003.
Coordenação
____________________, ___/___/______
Local e data
______________________________
Professor(a)
______________________________
Coordenador(a) de curso
117
ANEXO “B” PLANO DE ENSINO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
Plano de Ensino
Curso: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
Disciplina: EMPREENDEDORISMO
Carga horária semanal: 4
Carga horária em aulas
expositivas: 80
Ano: 2014
Turma:
Carga horária total: 80
Carga horária em atividades
práticas supervisionadas:
Corpo docente:
Coordenadores:
Título: EMPREENDEDORISMO
Descrição: Plano de Ensino de Empreendedorismo
Objetivo
Propiciar ao aluno de administração conhecimentos fundamentais de marketing,
possibilitando identificar as oportunidades de mercado e conhecer suas características e
particularidades. Estudar o produto em todo seu ciclo e tecer abordagem dos aspectos
operacionais das funções mercadológicas.
Ementa
O perfil empreendedor e sua implicação no desenvolvimento social, criação de novos
negócios, Inovação, Desenvolvimento, Plano de Negócios e Incubadoras de empresas.
Conteúdo Programático
Unidade 1:
PERFIL DO EMPREENDEDOR – Características, diferenças entre o empreendedor e o
gerente de rotina, formação do empreendedor.
CONJUNTURA DOS NEGÓCIO – Visão dos novos negócios, tradicionais e tecnológicos.
118
CRIATIVIDADE – A importância da criatividade para os negócios. Bloqueios à criatividade.
Ferramentas para a geração de ideias.
LIDERANÇA – Importância da liderança. Tipos de liderança. Formando e liderando equipes.
Poder e liderança. Trabalho em grupo.
Unidade 2:
O PLANO DE NEGÓCIOS – Importância. Componentes principais. Plano de Marketing.
Plano Financeiro.
O SISTEMA DE APOIO – Instituições. Importância do sistema de apoio.
Consultores. Papéis do consultor. Aspectos da contratação de consultorias.
GESTÃO DE NEGÓCIOS:
O SISTEMA EMPRESA – visão da empresa como um sistema; o sistema empresa e os
subsistemas.
SISTEMA DE PRODUÇÃO – visão geral da área de produção e sua integração com o
sistema empresa.
Unidade 3:
SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS – visão geral da área de recursos humanos e sua
integração com o sistema empresa.
SISTEMA DE MARKETING E VENDAS – visão geral da área de marketing e vendas e sua
integração com o sistema empresa.
SISTEMA ECONÔMICO-FINANCEIRO– visão geral da área econômico-financeira e sua
integração com o sistema empresa.
Metodologia Utilizada
A disciplina será conduzida de forma participativa, construtiva, integrada através da qual o
aluno será estimulado a adquirir o conhecimento pela pesquisa, na temática Marketing com
aplicação do trabalho de pesquisa em 3 etapas pelo Eixo temático: as bases conceituais do
marketing, segundo a resolução 001/2013 do colegiado e NDE ao longo do semestre serão
aplicadas técnicas de leitura, pesquisa e exposição dos melhores trabalhos na II Semana
Acadêmica de 21 a 25 de outubro do corrente ano.
Recursos Didáticos Utilizados
Losanf. Laboratório de informática. Data show. Vídeo. Biblioteca. Visita técnica.
Avaliação de Aprendizagem
Avaliação processual e contínua. No aspecto qualitativo (participação do aluno, assiduidade,
organização e cumprimento das tarefas). No quantitativo com três avaliações, onde o
professor poderá utilizar dos mais variados instruendos de avaliação, garantindo entre eles:
avaliação contextualizada, trabalho em grupo, produção escrita e seminário de pesquisa.
119
Referência Bibliográfica Básica
DORNELAS, J.C.A. A Criação de novos negócios – Empreendedorismo para o Século 11 –
Campus, 2012. COD. PRD. 27.07.785 Exemplares 5.
DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios – Campus,
2012. COD. PRD. 27.07.784. Exemplares 5.
DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo. Ed. 4. Ano: 2012 ISBN 978-85-352-4758-9 CDU
658.8. Cutter: D713e. Exemplares 5.
Referência Bibliográfica Complementar
CASTELO BRANCO, Anísio Costa; BARON, Robert A.; SHANE, Scott. A.
Empreendedorismo. Ano 2011 ISBN 978-85-221-0533 CDU 658.8 Cutter: B265e.
Exemplares 16.
ESTATUTO Nacional Micro Empresa e da Empresa de Pequeno Porte. 2008.
IADAR, Marcelo Marinho. Empreendedorismo. Ano: 2007 ISBN 978-85-221-0594-6 CDU
658.8 Cutter: A288e Exemplares 11.
ANTONIO. B.L. Manual de Empreendedorismo e Gestão. São Paulo: 2007.
ADMINISTRAÇÃO de Pequenas Empresas. 2004.
Coordenação
____________________, ___/___/______
Local e data
______________________________
Professor(a)
______________________________
Coordenador(a) de curso
120
ANEXO “C” PLANO DE ENSINO DO CURSO DE TURISMO
___________________________________________________________________
Plano de Ensino
Curso: TURISMO
Disciplina: EMPREENDEDORISMO
Carga horária semanal: 4
Carga horária em aulas
expositivas: 80
Ano: 2014
Turma:
Carga horária total: 80
Carga horária em atividades
práticas supervisionadas:
Corpo docente:
Coordenadores:
Título: EMPREENDEDORISMO
Descrição: Plano de Ensino de Empreendedorismo
Objetivo
Formar um profissional capaz de identificar o potencial turístico de uma região, do ponto de
vista ecológico e histórico-cultural, planejar o uso sustentável de empreendimentos turísticos
e gerir empresas turísticas.
Ementa
O perfil empreendedor e sua implicação no desenvolvimento social, criação de novos
negócios, Inovação, Desenvolvimento, Plano de Negócios e Incubadoras de empresas.
Conteúdo Programático
Unidade 1:
PERFIL DO EMPREENDEDOR – Características, diferenças entre o empreendedor e o
gerente de rotina, formação do empreendedor.
CONJUNTURA DO NEGÓCIO – Visão dos novos negócios, tradicionais e tecnológicos.
CRIATIVIDADE – A importância da criatividade para os negócios. Bloqueios à criatividade.
Ferramentas para a geração de ideias.
LIDERANÇA – Importância da liderança. Tipos de liderança. Formando e liderando equipes.
121
Poder e liderança. Trabalho em grupo.
Unidade 2:
O PLANO DE NEGÓCIOS – Importância. Componentes principais. Plano de Marketing.
Plano Financeiro.
O SISTEMA DE APOIO – Instituições. Importância do sistema de apoio.
Consultores. Papéis do consultor. Aspectos da contratação de consultorias.
GESTÃO DE NEGÓCIOS:
O SISTEMA EMPRESA – visão da empresa como um sistema; o sistema empresa e os
subsistemas.
SISTEMA DE PRODUÇÃO – visão geral da área de produção e sua integração com o
sistema empresa.
Unidade 3:
SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS – visão geral da área de recursos humanos e sua
integração com o sistema empresa.
SISTEMA DE MARKETING E VENDAS – visão geral da área de marketing e vendas e sua
integração com o sistema empresa.
SISTEMA ECONÔMICO-FINANCEIRO– visão geral da área econômico-financeira e sua
integração com o sistema empresa.
Metodologia Utilizada
Será uma formação multidisciplinar por excelência, ao mesmo tempo generalista na área de
ciências humanas, sociais, políticas e econômicas, e mais aprofundada nas áreas
ambiental, histórica, cultural e de gestão, além do turismo propriamente dito (teoria do
turismo, economia do turismo, organização de eventos, agenciamento, entre outras), além
da consciência ética em sua atuação no mercado.
Recursos Didáticos Utilizados
Data Show
Pesquisa
Laboratório de Informática
Seminários com a Incubadora
Avaliação de Aprendizagem
Dar-se-á pelo processo formal avaliações escrita contextualizando situações nos moldes
das questões do ENADE e através de exercícios de aplicabilidade de oficinas da construção
do saber em sala de aula.
1. Av (nota 0-8) + 0- 2 pontos de trabalhos
2. Av (nota 0-8) + 0- 2 pontos de trabalhos
122
3. Av. (nota 0-8) +0- 2 pontos de trabalho
Referência Bibliográfica Básica
ANTONIO, Bernardi Luiz. Manual de empreendedorismo e gestão. São Paulo: Atlas, 2007.
BIAGIO, Luiz Arnaldo; BATOCCHIO, Antonio. Plano de Negócios: estratégia para micro e
pequenas empresas. Barueri: Manoel, 2005. v. 1, ISBN 85-204-1681-0.
CASAS, Alexandre Luzzi Las. Plano de Marketing para micro e pequena empresa. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 2006.
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor. 8. ed. São Paulo: Makron Books, 2005. 368 p.
III, John A. Wagner. Comportamento Organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2004.
MACHADO, José Roberto. Planejando a Estratégia de Pequenos Negócios. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2005. 96 p.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: Da Revolução Urbana a
Revolução Digital. 3. ed. São Paulo: Saiva, 2003.
Referência Bibliográfica Complementar
A teoria da inovação nas características de Schumpeter
http://meubrfree.com.br/~hugocerqueira/hpe/economistas/joseph_schumpeter.html
CALARGE, Felipe Araujo. Visão Sistêmica da Qualidade: A melhoria de desempenho da
organização direcionada pela qualidade. São Paulo: Art Liber Editora, 2001.
Conceitos Básicos de Inovação
http://www.institutoinovacao.com.br/internas/inovacao/idioma/1
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luiza. de Cultura, 2001.
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor: A metodologia de Ensino que ajuda a
transformar. São Paulo: de cultura, 1999.
Empreendedorismo - Características
http://www.empreenderparatodos.adm.br/empre/mat_16.htm
FISCHMAN, Alberto; MARTINHO, Jr Almeida. Planejamento Estratégico na Prática.
Grafocem, 2004.
Inovação
http://www.mundoinnova.com.br
Manual de Plano de mercado
123
http://www.incubadora.cefetce.br/download/manual_plano_de_mercado.pdf
Pesquisa de Marketing
http://www.carlosmartins.com.br/pesquisa.htm
Pesquisa de Mercado
http://www.sebraesp.com.br/principal/melhorando%20seu%20neg%C3%B3cio/orienta%C3%
A7%C3%B5es
/marketing/pesquisa/eufacopesquisamercado.aspx
Pesquisa de Mercado
http://www.planodenegocios.com.br/notas.asp?IDNotaTipo=5
Plano de Negócios
http://www.planodenegocios.com.br
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos. 5. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2003.
Coordenação
____________________, ___/___/______
Local e data
______________________________
Professor(a)
______________________________
Coordenador(a) de curso