Tecnologias educacionais e tecnologias da informação e comunicação
programa de design e tecnologias da comunicação
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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO
Técnico de Vitrinismo
PROGRAMA
Componente de Formação Técnica
Disciplina de
Design e Tecnologias da Comunicação
Escolas Proponentes / Autores
Escola de Comércio de Lisboa Piedade Maria E. C. Redondo Pereira
E P CENATEX(colaboração) Marina Mota Prego
Direcção-Geral de Formação Vocacional 2005
Programa de Design e Tecnologias da Comunicação Cursos Profissionais
Técnico de Vitrinismo
1
Parte OOrrggâânniiccaa GGeerraall
ÍÍnnddiiccee:: PPáággiinnaa
1. Caracterização da Disciplina ……. ……. … 2
2. Visão Geral do Programa …………. …...... 3
3. Competências a Desenvolver ..………. …. 4
4. Orientações Metodológicas / Avaliação …. 4
5. Elenco Modular …….....………………........ 8
6. Bibliografia …………………. …………. …. 8
Programa de Design e Tecnologias da Comunicação Cursos Profissionais
Técnico de Vitrinismo
2
1. Caracterização da Disciplina
A disciplina de Design e Tecnologias da Comunicação integra a componente de formação técnica do
Curso Profissional de Técnico de Vitrinismo da família profissional de Comércio, com uma carga
horária total de 300 horas.
O processo de modernização do comércio europeu passou por um processo de associação e de
integração de empresas, dando-lhes uma dimensão que lhes permitiu introduzir regras de actuação
geradoras de grande eficácia. Em Portugal esse processo teve efeitos muito limitados, embora, nos
últimos anos se tenha sentido uma profunda modificação tanto no sector alimentar como no não
alimentar. O aparecimento de grandes superfícies e a implantação de cadeias estrangeiras
especializadas, sobretudo sob a forma de franchising, contribuíram para diversificar a oferta e
suscitaram uma onda de modernização. Nos anos mais recentes assistimos ao lançamento da venda
por correspondência e do comércio electrónico.
O estudo de Design e Tecnologias da Comunicação permite a aquisição de instrumentos
fundamentais, para entender a dimensão do sector do comércio e serviços, favorecendo um melhor
conhecimento e compreensão do comércio moderno, cada vez mais global e em mudança
acelerada. A comunicação conseguida através do design dita o acto da compra e,
consequentemente, o sucesso dos produtos e das empresas. Comunicar rápida e eficazmente
envolvendo os consumidores é urgente.
A disciplina de Design e Tecnologias da Comunicação deve permitir que os alunos desenvolvam
conhecimentos, capacidades e atitudes que lhes facilitem a aprendizagem de competências-base,
para a compreensão dos contextos de trabalho dos futuros técnicos. Para tal, devem ser criados
ambientes de aprendizagem, onde a antecipação e a participação sejam factores chave na
diversificação de estratégias e na construção de ambientes de aprendizagem que promovam:
• o desenvolvimento de metodologias e actividades centradas no aluno, apelando a
métodos activos e diversificados que proporcionem o reforço em tempo útil;
• a disponibilização prévia dos recursos;
• o envolvimento e co-responsabilização do aluno no seu processo de aprendizagem, pelo
desenvolvimento da competência da negociação;
• a capacidade de avaliação do processo e dos produtos.
Deve ser incentivada uma forte articulação com o contexto de trabalho, através da prática simulada
em empresas de treino, nomeadamente, montras de diversas tipologias. Estes laboratórios
pedagógicos devem ter como objectivo uma melhor preparação para enfrentar a vida e o mercado de
trabalho, podendo proporcionar uma experiência de intervenção elaborando projectos de
comunicação visual desde documentos gráficos, elementos decorativos e sinalética.
Assim os laboratórios são locais privilegiados de construção de saberes, proporcionando experiência
profissional e aproximação progressiva ao mundo empresarial. Estes permitem aos alunos tomar
contacto com diferentes contextos de organização do trabalho, onde terão de adoptar uma postura,
assente na autonomia, na inserção em equipas de trabalho, na responsabilidade e no espírito
empreendedor.
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A partir da experimentação efectuada nos vários laboratórios, e com base nos resultados obtidos,
devem ser organizados debates dinamizados em sala de aula, abordando as dificuldades sentidas
na articulação entre a reflexão e a acção. Por outro lado, estes debates permitem que os alunos
aprofundem conhecimentos, desenvolvam capacidades ao nível da argumentação das propostas de
intervenção nos diferentes espaços. Destas reflexões os alunos obtêm inúmeras soluções para
enfrentar dificuldades futuras.
Neste sentido, para que o processo de ensino-aprendizagem possibilite aos alunos novas formas de
interacção, há que garantir um amplo acesso a estes espaços pedagógicos na escola, e se possível,
na sociedade em geral, a fim de ajudar os alunos a alcançarem a capacidade de reflectir, de criar,
com autonomia, soluções para os problemas a enfrentar e de desenvolverem novas formas de
interacção, potenciando a construção do Saber.
Deste modo, consideraram-se finalidades da disciplina:
• desenvolver a capacidade de reconhecer e analisar produtos da intervenção do design;
• aplicar técnicas de design e comunicação na apresentação de trabalhos;
• desenvolver projectos de objectos e mensagens visuais que equacionem dados
ergonómicos, culturais, estéticos, atendendo às necessidades humanas;
• criar identidades visuais para produtos, serviços e empresas;
• conceber objectos com método;
• promover a utilização das novas tecnologias da informação;
• fomentar a interiorização de valores de tolerância, solidariedade e cooperação;
• promover uma atitude científica e o tacteamento experimental, importante para a construção
do saber;
• fomentar a adopção de uma atitude interdisciplinar e de trabalho cooperativo;
• fomentar o espírito crítico e a capacidade de resolver problemas;
• desenvolver técnicas de trabalho no domínio da pesquisa, do tratamento e apresentação da
informação;
• desenvolver a capacidade de trabalho individual e em grupo;
• contribuir para melhorar o domínio escrito e oral da língua portuguesa.
2. Visão Geral do Programa Os conteúdos programáticos da disciplina de Design e Tecnologias Comunicação foram
seleccionados em articulação com as finalidades definidas e tendo em atenção o público a que se
destinam e os meios e recursos disponíveis.
Na escolha dos temas e nas propostas de os abordar prevaleceu a sua relevância científica e
técnica, bem como a sua actualidade e importância no funcionamento do sector do comércio e
serviços, tendo sido o programa estruturado em nove módulos, abordando estes um conjunto de
conhecimentos que permitem reconhecer as intervenções do design e os seus benefícios bem como
elaborar projectos e aplicá-los a casos práticos. Também são introduzidas as novas tecnologias de
informação e comunicação como instrumento de apoio à actividade.
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3. Competências a Desenvolver Das finalidades da disciplina, decorre um conjunto de competências que se consideram
fundamentais desenvolver, nomeadamente:
• reconhecer as intervenções do design e comunicação;
• apresentar trabalhos utilizando técnicas de design e comunicação;
• projectar ideias, tendo em conta o que se pretende e a quem se destina o projecto;
• utilizar o design como linguagem capaz de criar: estilo, identidade da marca, do espaço de
venda, da empresa, de acordo com a imagem e o posicionamento definido;
• propor soluções para a organização, exposição, decoração de um espaço de venda, através
de aplicações informáticas;
• transformar a informação recolhida em conhecimento;
• estruturar respostas com correcção formal e de conteúdos;
• explorar as TIC para a elaboração de projectos de intervenção;
• revelar espírito crítico e hábitos de tolerância e de cooperação;
• apresentar e fundamentar os seus pontos de vista, respeitando as ideias dos outros;
• propor projectos de trabalho, realizá-los e avaliá-los;
• demonstrar criatividade e abertura à inovação.
• realizar as tarefas de foram autónoma e responsável;
• revelar hábitos de trabalho individual e em equipa.
4. Orientações Metodológicas / Avaliação Tendo em conta a transformação acelerada dos saberes e dos processos de aquisição de
conhecimentos, o papel do professor já não pode ser mais o de mero transmissor de conhecimentos.
Este será antes, um problematizador. Assim, outros papéis lhe estão imputados como o de
organizador e facilitador das aprendizagens, sendo absolutamente necessária a existência de uma
nova relação pedagógica que permita concretizar o pretendido.
Tendo como objectivo final uma melhor preparação para enfrentar a vida e o mercado de trabalho
devemos dar especial atenção aos quatro pilares cardinais do novo aprender: aprender a ser,
aprender a conhecer, aprender a fazer e aprender a viver juntos.
Deste modo, defende-se que a aprendizagem se realize através da conduta activa do aluno, que
aprende mediante o que ele faz e não o que faz o docente. As actividades de aprendizagem devem
ajustar-se às necessidades dos alunos e não os alunos ajustarem-se ao ritmo imposto por uma
progressão normativa.
Na sala de aula, podem coexistir simultaneamente alunos, em diferentes níveis modulares. Deste
modo, o docente não pode ignorar este facto, devendo antes trabalhar em grupo, ouvir, esclarecer
dúvidas, fazer breves exposições, que se coadunam com a problemática dos módulos em que cada
grupo se encontra, fornecendo materiais para um trabalho com o máximo de eficácia e autonomia.
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Assim, deve-se privilegiar a criação de ambientes de aprendizagem, estimulantes, desafiadores e
potenciadores de auto-estima instituídos com base num trabalho projectado e de cooperação, que
estimule as capacidades de trabalho, de concepção, de realização de tarefas e de projectos. Para
que tudo funcione da melhor forma, terão de ser criadas condições organizacionais pedagógicas e
didácticas que permitam motivar os alunos e responder aos seus interesses, devendo:
• usar-se metodologias diversificadas;
• dispor-se de materiais didácticos em quantidade e de qualidade;
• adequar-se os tempos e os espaços à natureza das actividades de aprendizagem.
A maior facilidade na instituição de práticas pedagógicas inclusivas assenta em processos de
negociação e de diferenciação dos percursos de formação e das aprendizagens.
Pretende-se criar ambientes de aprendizagem que proporcionem espaços para trabalho
independente, para projectos de trabalho, para além do trabalho colectivo.
O trabalho colectivo faculta ao docente fazer breves exposições sobre diferentes temáticas para toda
a turma, assim como a resolução de fichas de trabalho que os alunos possam concretizar
simultaneamente.
O trabalho independente realiza-se através de fichas de trabalho (arrumadas em ficheiros de
consulta) que proporciona ritmos diferentes, segundo sequências diversas, consoante as
necessidades de aprendizagem de cada aluno (recuperar módulos em atraso ou aprofundar
determinados aspectos). Pretende-se responsabilizar o aluno pelos seus trabalhos individuais e tem
como instrumento de planificação o Plano Individual de Trabalho, o qual permite ao aluno auto-
estruturar as suas actividades, de modo a atingir os objectivos de cada módulo. Desta forma, o aluno
tem sempre actividades para realizar, desenvolvendo-as ao seu próprio ritmo, deixando de existir
alunos à espera que os outros terminem, ou alunos a concluírem “atabalhoadamente” tarefas,
pressionados, porque a maioria as concluiu mais cedo. Esta modalidade de trabalho não se destina
apenas a classificar o aluno, através dos seus resultados, mas antes a ajudá-lo a reflectir de forma
sistemática sobre o seu posicionamento no processo de aprendizagem e, dominar melhor a matéria,
preparando-se para qualquer tipo de prova em vigor de cada módulo. O docente nesta modalidade
de trabalho tem um papel de orientação, negociando com o aluno tarefas que o ajudarão a
ultrapassar dificuldades na aprendizagem. Além disso, o aluno pode recorrer ao docente sempre que
lhe surja alguma dúvida. O docente desempenha também uma função de observador e colector de
informações sobre os progressos na aprendizagem dos alunos. Como vai existir um aumento de
produção por parte dos alunos, o docente fica impossibilitado de corrigir a totalidade das produções,
por isso, pode utilizar simultaneamente ou em alternativa:
• ficheiro auto-correctivo;
• correcção periódica por amostragem das respostas às fichas nos dossiers individuais.
Os projectos de trabalho, permitem que os alunos se envolvam na resolução de um problema e que
o partilhem com os outros intervenientes do processo. Assim, por projecto entende-se a necessidade
de ultrapassar um determinado problema.
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Na implementação do projecto, ao nível de cada turma, deve-se privilegiar a interdisciplinaridade,
através da metodologia do trabalho de projecto, a qual potencia aprendizagens significativas e é
desenvolvida nas seguintes fases: preparação, negociação, investigação, comunicação e avaliação.
Iniciamos o processo com a fase da preparação, pois temos de ter em conta a sensibilização dos
alunos para este aspecto, estando a sua adesão dependente da forma como é envolvido. Assim,
durante a preparação parte-se da discussão do programa com os alunos e do esquema geral do
projecto e elabora-se a carta de exploração.
Na negociação, a discussão da forma como se implementa o projecto é um aspecto muito
importante, o trabalho será negociado entre o docente e os alunos. Os alunos organizam-se em
grupos de trabalho, desenvolvendo actividades de exploração, de investigação e de descoberta, que
serão planificadas em grelha própria, constituindo um compromisso pessoal entre o docente e o
grupo.
É durante o período de investigação que o aluno desenvolve o espírito científico e deve ser apoiado
por um Guião de Investigação, onde deve ser incentivada a pesquisa de informação em documentos
diversificados (intranet, internet, livros, jornais, revistas, etc.) ou recorrendo a entrevistas e a
inquéritos por questionário.
Após a recolha de dados é necessário organizá-los e proceder ao tratamento da informação, a qual
proporcionará a obtenção de diversos produtos, como sejam trabalhos em suporte escrito,
informático ou visual.
A comunicação dos resultados ao grupo turma é uma fase extremamente importante do trabalho,
pois partilham-se conhecimentos e experiências, elaboram-se as grandes conclusões para se chegar
ao produto final. As comunicações à turma devem ser o mais criativas possíveis, visto serem um dos
principais momentos para o docente desenvolver a criatividade do aluno, podendo passar pelo
lançamento de informação na intranet e internet, pelo jornal da escola, por exposições, por feiras,
etc.
Por último, o docente deverá fazer a integração dos trabalhos dos diferentes grupos, através de
pequenas sínteses.
A avaliação será, igualmente, um aspecto fundamental de todo o processo de aprendizagem. Deverá
ter um carácter essencialmente formativo e nela participarão docentes e alunos, tendo em conta as
Grelhas de Avaliação (auto e hetero-avaliação) discutidas por todos os intervenientes no processo.
Este tipo de trabalho permite
Ao aluno:
• responsabilizar-se pela sua própria aprendizagem, dando-lhe a oportunidade de intervir
sobre o que aprende e como aprende;
• controlar a sua própria aprendizagem;
• desenvolver a sua autonomia;
• desenvolver capacidades de resolução de problemas, planificação, comunicação,
colaboração e de auto-avaliação;
• desenvolver o espírito científico;
• promover a auto-estima.
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Ao docente:
• valorizar a dimensão interdisciplinar do conhecimento, privilegiar o aprender
relativamente ao ensinar;
• diferenciar as estratégias e os estilos de aprendizagem;
• deixar de ser o único detentor do saber e passar a ser o orientador e facilitador das
aprendizagens;
• aproximar a escola à comunidade e à sociedade.
Todo este trabalho deve ser acompanhado por dispositivos pedagógico-didácticos e pela produção
de materiais adequados ao perfil do curso de Técnico de Comércio, aos alunos e aos seus contextos
de formação, os quais podem ser compilados num Guia de Aprendizagem Interactivo.
O Guia de Aprendizagem Interactivo deverá ser o espelho de todo o trabalho realizado, bem como
reflectir o percurso formativo dos alunos, devendo ser negociado entre alunos e formadores no início
de cada módulo e deve incluir:
• Planificação e Avaliação, com a inclusão
-da justificação do módulo, da carga horária, dos objectivos (da responsabilidade do
docente)
-das actividades, dos produtos para avaliação e dos indicadores de avaliação (todo este
processo deve ser negociado entre docentes e alunos;
• Desenvolvimento Modular, que se traduz na construção da sua própria aprendizagem
em todo o trabalho realizado, tanto pelos alunos como pelos docentes, ou seja, textos de
apoio, guias de investigação ou de visita de estudo, testes, memórias descritivas,
trabalhos elaborados pelos alunos, etc.
Como forma de melhorar o processo de aprendizagem, deve-se privilegiar a auto e hetero-avaliação,
pois não só se trata de avaliar o produto de aprendizagem através da observação de mudanças
comportamentais, mas também, as mudanças qualitativas, que entram no domínio das atitudes, dos
valores, e das crenças.
As actividades independentes e os projectos realizados pelos alunos permitem-lhes, através da
aquisição e do tratamento de informação, desenvolver capacidades intelectuais, tanto a partir de
vivências individuais como de grupo. Por outro lado, as actividades escolares como as aulas
ministradas pelo docente, a apresentação dos projectos à turma, o trabalho de campo, a presença e
a partilha da experiência de empresários, desenvolvem nos alunos outro tipo de aquisições, de
capacidades e de atitudes, como sejam o saber ouvir e o respeito pelo próximo.
Deve-se ter em conta que, num ensino diferenciado, a progressão do plano de estudos realiza-se
mediante a consecução de aprendizagens significativas definidas para cada módulo e a avaliação
deve ser perspectivada segundo uma referência criterial, isto é, segundo critérios previamente
definidos e negociados entre docente e alunos.
O trabalho desenvolvido em cada módulo traduz-se na avaliação sumativa, a qual deve exprimir uma
interpretação, o mais rigorosa possível dos dados colhidos durante o processo de aprendizagem,
tanto do processo em si como dos produtos. No seu decorrer, deverá proceder-se a uma observação
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continuada e posterior comunicação, não apenas das aquisições no domínio cognitivo, mas também
das atitudes, das capacidades, ou seja, aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer e
aprender a viver juntos.
5. Elenco Modular
Número Designação Duração de referência
(horas)
1 Design e Layout 24
2 Teoria da Cor e da Forma 30
3 Metodologia Projectual 30
4 Identidade Corporativa 36
5 Comunicação Corporativa 36
6 Design Editorial 36
7 Design de Ambientes 36
8 Layout e Paginação: Planificação 36
9 Layout e Paginação: Artes Finais 36 6. Bibliografia Livros Dabner, David (2003), Guia de Artes Gráficas - Design e Layout, Barcelona, Editorial Gustavo Gili.
Rocha, Carlos Sousa (s/d), Teoria do Design - 10º ano, Lisboa, Plátano Editora.
Morgan, Conway (s/d), Logos, Lisboa, Destarte.
Endereços Electrónicos
Centro Português de Design - www.cpd.pt
Enciclopédia on-line (Wikipédia) - www.mywiseowl.com
Experimenta Design – Bienal de Lisboa - www.experimentadesign.pt
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Parte II
MMóódduullooss
ÍÍnnddiiccee:: Página
Módulo 1 Design e Layout 10 Módulo 2 Teoria da Cor e da Forma 12 Módulo 3 Metodologia Projectual 14 Módulo 4 Identidade Corporativa 16 Módulo 5 Comunicação Corporativa 18 Módulo 6 Design Editorial 20 Módulo 7 Design de Ambientes 22 Módulo 8 Layout e Paginação: Planificação 24 Módulo 9 Layout e Paginação: Artes Finais 26
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MÓDULO 1
Duração de Referência: 24 horas
1. Apresentação
O Design é uma actividade projectual e criativa que procura estabelecer ligações estruturais,
organizacionais, funcionais, expressivas e económicas e que procura conferir benefícios aos
utilizadores, dotando os produtos, serviços e sistemas de significâncias coerentes com a sua
própria complexidade, sendo por isso um factor determinante na organização da vida cultural e
económica. Como actividade, o Design abarca um vasto leque de profissões relacionadas com
produtos, serviços, grafismos, interiores e arquitectura. Estas actividades, a par com outras com
elas relacionadas, devem melhorar a qualidade de vida. O Design é uma ferramenta de
comunicação que confere grande qualidade aos projectos e produtos.
2. Objectivos de Aprendizagem
Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:
• compreender as funções, intervenções e benefícios do design;
• procurar soluções de apresentação que permitam comunicar eficazmente;
• elaborar produtos com exercícios de paginação;
• construir layouts para documentação interna e externa aplicando técnicas de paginação e
organização do Layout.
3. Âmbito dos Conteúdos
O módulo abrange os seguintes conteúdos:
• Definição de design
• Funções do designer e do artista
• Design ao serviço do vitrinismo
• Pilares do design: inovação, criatividade, diferenciação e qualidade
• Aplicações do design
Design e Layout
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Módulo 1: Design e Layout
• Design e a organização no espaço urbanística e comercial
• Técnicas de paginação e organização do layout:
- organização da informação
- orientação da página
- estruturação do espaço
- sistemas de texto
- aspectos iconográficos
- títulos, textos e imagens
- tipos de letra, seus significados e aplicações correctas
4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Dabner, David (2003), Guia de Artes Gráficas - Design e Layout, Barcelona, Editorial Gustavo Gili.
Rocha, Carlos Sousa (s/d), Teoria do Design - 10º ano, Lisboa, Plátano Editora.
Endereços Electrónicos
Centro Português de Design - www.cpd.pt
Enciclopédia on-line (Wikipédia) - www.mywiseowl.com
Experimenta Design – Bienal de Lisboa - www.experimentadesign.pt
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MÓDULO 2
Duração de Referência: 30 horas 1. Apresentação
As teorias da cor e da forma permitem compreender os processos da percepção visual e utilizá-los
em benefício de uma melhor comunicação. É frequente recorrer a técnicas de criação de ilusão
óptica em projectos de design e comunicação uma vez que permitem “jogar” com as referências e
com as experiências dos consumidores. A descodificação de determinadas imagens é conseguida
de diferentes maneiras por cada indivíduo ou cultura uma vez que é conseguida através da
associação do conhecimento e experiência dos mesmos e que essa experiência é mais forte do
que a estrutura da forma em si.
2. Objectivos de Aprendizagem
Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:
• elaborar produtos com exemplos da teoria da cor e da forma aplicados ao vitrinismo;
• compreender a teoria da forma - Gestalt;
• compreender a teoria da cor.
3. Âmbito dos Conteúdos
O módulo abrange os seguintes conteúdos:
• Campo perceptivo
• Estrutura e forma
• Relação forma/campo
• Relação forma/fundo
• Leis da organização da forma
• Lei da proximidade relativa, da semelhança, da simetria; da pregnância; da constância
• Acentuação e nivelamento
Teoria da Cor e da Forma
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Módulo 2: Teoria da Cor e da Forma
• Teoria da cor:
- cor e cor ambiente
- cor no projecto de design
- significados da cor
- cor integra a forma
- cores complementares
- separação da cor para impressão
4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Dabner, David (2003), Guia de Artes Gráficas - Design e Layout, Barcelona, Editorial Gustavo Gili.
Rocha, Carlos Sousa (s/d), Teoria do Design - 10º ano, Lisboa, Plátano Editora.
Endereços Electrónicos
Centro Português de Design - www.cpd.pt
Experimenta Design – Bienal de Lisboa - www.experimentadesign.pt
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MÓDULO 3
Duração de Referência: 30 horas 1. Apresentação
A metodologia projectual ajuda a estabelecer a sucessão de acções e procedimentos técnicos
necessários para o desenvolvimento de um projecto. Funciona como meio de resolução de
problemas, levando o criativo a observar, analisar, descrever e explicar as diversas fases do
projecto que está a desenvolver. Esta metodologia pode ser aplicada a projectos de todos os tipos
e domínios.
2. Objectivos de Aprendizagem
Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:
• efectuar o levantamento das necessidades de um produto e/ou serviço.
3. Âmbito dos Conteúdos
O módulo abrange os seguintes conteúdos:
• Fases da Metodologia Projectual
• Aspectos Sincrónicos e Diacrónicos do Design
- funções
- estética
- custos
• Desenvolvimento das Fases da Metodologia
- pesquisa
- necessidades
- projecção
- produção
- distribuição
Metodologia Projectual
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Módulo 3: Metodologia Projectual 4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Rocha, Carlos Sousa (s/d), Teoria do Design - 10º ano, Lisboa, Plátano Editora.
Endereços Electrónicos
Centro Português de Design - www.cpd.pt
Experimenta Design – Bienal de Lisboa - www.experimentadesign.pt
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MÓDULO 4
Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação
A identidade corporativa é a declaração visual do papel de uma empresa e compreende um
logótipo que a identifica, distingue e representa. A identidade corporativa deve ser elaborada
correspondendo à natureza e missão da empresa e destacar e reflectir as suas principais feições.
2. Objectivos de Aprendizagem
Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:
• entender o que é a identidade corporativa e no que consiste;
• entender a importância da identidade corporativa;
• elaborar um projecto de identidade corporativa de uma empresa de produtos e/ou
serviços;
• manipular adequadamente software de apoio ao projecto de identidade.
3. Âmbito dos Conteúdos
O módulo abrange os seguintes conteúdos:
• Identidade corporativa
- princípios
- logótipo
- princípios de comunicação
- variantes e aplicações
- necessidade do redesign
• Normas gráficas
- dimensões
- universo cromático
- comportamento sobre fundos de cor
Identidade Corporativa
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Módulo 4: Identidade Corporativa
- comportamento sobre fundos pretos e brancos
- comportamento sobre fundos fotográficos
- tipos de letra
- utilizações correctas e incorrectas
4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Morgan, Conway (s/d), Logos, Lisboa, Destarte.
Endereços Electrónicos
Centro Português de Design - www.cpd.pt
Experimenta Design – Bienal de Lisboa - www.experimentadesign.pt
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MÓDULO 5
Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação
A comunicação corporativa permite organizar e promover as empresas de forma eficaz. O material
de PLV, ILV e de comunicação outdoor permitem transmitir a função e filosofia das empresas e
estabelecer relações de empatia com o público-alvo. Comunicar de forma apelativa é fundamental
para que as empresas conquistem a confiança dos consumidores e lugares de destaque no
mercado.
2. Objectivos de Aprendizagem
Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:
• elaborar material de PLV, ILV e comunicação outdoor com o apoio de software próprio.
3. Âmbito dos Conteúdos
O módulo abrange os seguintes conteúdos:
• Técnicas de construção de pictogramas
• Técnicas de construção de material outdoor
- medidas
- grelhas de apoio
- tamanhos dos tipos de letra
- conjugação de texto e imagens
- normas de utilização e organização de logótipos
- utilização das cores
• Elaboração de projectos de sinalética
- Formas
- cores
- materiais
- iluminação
Comunicação Corporativa
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Módulo 5: Comunicação Corporativa 4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Morgan, Conway (s/d), Logos, Lisboa, Destarte.
Endereços Electrónicos
Centro Português de Design - www.cpd.pt
Experimenta Design – Bienal de Lisboa - www.experimentadesign.pt
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Técnico de Vitrinismo
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MÓDULO 6
Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação
O Design Editorial compreende algumas técnicas de paginação e organização do espaço que são
imprescindíveis para a realização de alguns documentos e é uma mais valia para a comunicação
de diversas publicações. Requer conhecimentos ao nível da utilização do software indicado para
estes fins.
2. Objectivos de Aprendizagem
Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:
• construir um portfólio.
3. Âmbito dos Conteúdos
O módulo abrange os seguintes conteúdos:
• Princípios básicos da estruturação no espaço
• Utilização de grelhas de apoio
• Relação entre texto e imagem
• Utilização de blocos de texto
• Utilização ícones explicativos
• Sistemas de catalogação
• Layouts esquemáticos
• Manipulação de textos e imagens
• Tratamento de textos e imagens
Design Editorial
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Módulo 6: Design Editorial 4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Dabner, David (2003), Guia de Artes Gráficas - Design e Layout, Barcelona, Editorial Gustavo Gili.
Endereços Electrónicos
Centro Português de Design - www.cpd.pt
Enciclopédia on-line (Wikipédia) - www.mywiseowl.com
Experimenta Design – Bienal de Lisboa - www.experimentadesign.pt
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MÓDULO 7
Duração de Referência: 36 horas
1. Apresentação
Criar ambientes que convidem à compra, envolvendo os consumidores, atraindo-os através do
conhecimento adquirido pelo estudo antecipado dos seus interesses e necessidades conduz a
uma das técnicas mais eficazes de promoção de empresas e eventos. Os ambientes têm que
comunicar os objectivos, interesses preocupações e filosofia das empresas ou eventos que
representam.
2. Objectivos de Aprendizagem
Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:
• intervir no layout de um ponto de venda de acordo com os objectivos e conceito;
• construir material de PLV e ILV;
• aplicar materiais gráficos em suportes de exposição;
• aplicar as técnicas de design ao intervir num ambiente, segundo as opções de marketing
do ponto de venda;
• relacionar o conceito do ponto de venda com as técnicas de design.
3. Âmbito dos Conteúdos
O módulo abrange os seguintes conteúdos:
• Formas
• Cores
• Materiais
• Texturas
• Iluminação
• Orçamento
• Técnicas e meios de apresentações de propostas
Design de Ambientes
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Módulo 7: Design de Ambientes 4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Dabner, David (2003), Guia de Artes Gráficas - Design e Layout, Barcelona, Editorial Gustavo Gili.
Rocha, Carlos Sousa (s/d), Teoria do Design - 10º ano, Lisboa, Plátano Editora.
Endereços Electrónicos
Centro Português de Design - www.cpd.pt
Experimenta Design – Bienal de Lisboa - www.experimentadesign.pt
Programa de Design e Tecnologias da Comunicação Cursos Profissionais
Técnico de Vitrinismo
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MÓDULO 8
Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação
Definir estratégias de apresentação, associar formatos de apresentações aos objectivos dos
projectos e definir os layouts a utilizar são algumas das tarefas que integram as preocupações da
elaboração de qualquer publicação. A necessidade de pesquisar e definir objectivos é
imprescindível quando se inicia um projecto.
2. Objectivos de Aprendizagem
Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:
• aplicar as técnicas de construção de um documento;
• definir as técnicas de paginação e organização do espaço para um documento;
• elaborar grafismos e material de comunicação para um projecto.
3. Âmbito dos Conteúdos
O módulo abrange os seguintes conteúdos:
• Utilização de grelhas
• Aplicação de técnicas de paginação e layout
• Organização da informação
• Distribuição da informação
• Aplicação de técnicas de divisão das páginas através da ilusão óptica
• Utilização de pontos de entrada visual
• Utilização de elementos de destaque num texto ou página
• Aplicação de sistemas de catalogação
• Elaboração de layouts esquemáticos explicativos
• Manipulação de textos e imagens
Layout e Paginação: Planificação
Programa de Design e Tecnologias da Comunicação Cursos Profissionais
Técnico de Vitrinismo
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Módulo 8: Layout e Paginação: Planificaçãp 4. Bibliografia / Outros Recursos Livros Dabner, David (2003), Guia de Artes Gráficas - Design e Layout, Barcelona, Editorial Gustavo Gili.
Endereços Electrónicos Centro Português de Design - www.cpd.pt
Enciclopédia on-line (Wikipédia) - www.mywiseowl.com
Experimenta Design – Bienal de Lisboa - www.experimentadesign.pt
Programa de Design e Tecnologias da Comunicação Cursos Profissionais
Técnico de Vitrinismo
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MÓDULO 9
Duração de Referência: 36 horas
1. Apresentação
As artes finais de um projecto abarcam um conjunto de acções que visam garantir a uniformidade
gráfica de todo o material desenvolvido.
2. Objectivos de Aprendizagem
Após o estudo deste módulo, os alunos devem estar aptos a:
• compreender a importância de testar a eficácia do trabalho realizado;
• compreender a necessidade dos ajustes pré-impressão;
• compreender a necessidade e importância da uniformidade gráfica dos produtos.
3. Âmbito dos Conteúdos
O módulo abrange os seguintes conteúdos:
• Planificação de estruturas e técnicas de encadernação
• Elaboração de documentos com coerência formal
• Planificação de apresentações
• Impressão
4. Bibliografia / Outros Recursos
Livros Dabner, David (2003), Guia de Artes Gráficas - Design e Layout, Barcelona, Editorial Gustavo Gili.
Endereços Electrónicos Centro Português de Design - www.cpd.pt
Enciclopédia on-line (Wikipédia) - www.mywiseowl.com
Experimenta Design – Bienal de Lisboa - www.experimentadesign.pt
Layout e Paginação: Artes Finais