Programa de Aperfeiçoamento para Carreiras 2014...
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Programa de Aperfeiçoamento para Carreiras – 2014
Programa de Aperfeiçoamento em Gestão de Políticas de Proteção e Desenvolvimento Social
Curso: Desenho de Programas Sociais Turma: 01 Professora: Andrea Zimmermann Período: 15 a 17/12/2014 Horário: das 8h30 às 12h30 e das 14h às 18h Carga Horária: 24h presenciais e 6 horas não presenciais
Objetivo/ Competência:
Objetivo: Capacitar servidores das carreiras públicos para o desenho de programas sociais, com a aplicação da abordagem metodológica do Modelo Lógico de Programas. Ao final do curso os participantes serão capazes de:
Definir a situação problema que motiva o desenho de um programa;
Estruturar a lógica básica de um programa a partir do estudo de caso de um programa social;
Desenvolver conversações participativas para o desenho de programas sociais.
Ementa:
Conceitos básicos do Planejamento Estratégico Situacional (PES), de planejamento de programas governamentais; abordagens metodológicas voltadas ao planejamento por resultados; Modelo Lógico para desenho de Programas.
Abordagem de ensino:
O curso contempla exposições dialogadas pautadas na abordagem dos conceitos e ferramentas desenho de programas. As exposições serão mescladas com exercícios práticos em grupo, a fim de favorecer a troca de ideias entre os participantes e a melhor compreensão dos temas deste curso. Leituras e análises críticas também serão adotadas como estratégia de ensino e aprendizagem durante o curso.
Avaliação da Aprendizagem:
A avaliação será realizada por meio de um trabalho em grupos a ser elaborado durante o curso pelos participantes. Trata-se da elaboração da estrutura básica de um Programa Social a partir do estudo de caso adotado no curso. Deverá ser enviado apenas um arquivo por grupo ao e-mail [email protected] até o dia 19/12/2014.
PLANO DE AULA
15/12/14 - segunda-feira
8h30 às 10h15 o Apresentação da disciplina. o Alinhamento conceitual
10h15 às 10h30 Intervalo
10h30 às 12h30
o Abordagens metodológicas para o planejamento de programas sociais – bases do Modelo Lógico
o Apresentação da teoria do Modelo Lógico
12h30 às 14h Almoço
14h às 16h o Análise da situação problema
16h00 às 16h15 Intervalo
16h às 18h o Análise da situação problema
16/12/14 - terça-feira
8h30 às 10h15 o Apresentação do Estudo de Caso – MDS o Exercício em grupos – elaboração da árvore de problemas
10h15 às 10h30 Intervalo
10h30 às 12h30 o Exercício em grupos – elaboração da árvore de problemas
12h30 às 14h Almoço
14h às 16h o Estruturação do Programa para alcance de Resultados
16h00 às 16h15 Intervalo
16h às 18h o Exercício em grupos – lógica de intervenção do programa
17/12/14 - quarta-feira
8h30 às 10h15 o Análise de vulnerabilidade o Indicadores
10h15 às 10h30 Intervalo
10h30 às 12h30 o Exercício em grupos – análise de vulnerabilidade e indicadores
12h30 às 14h Almoço
14h-18h o Trabalho final – conclusão da estruturação do programa o Encerramento do curso
Bibliografia Básica:
CASSIOLATO, M. e GUERESI, S. Como Elaborar Modelo Lógico: Roteiro para formular programas e organizar avaliação. Brasília: Ipea, 2010. Nota Técnica. Disponível em;< http://www.ipardes.gov.br/pdf/multissetorial/nota_tecnica_IPEA.pdf>. MATUS, C. O Plano como Aposta. In: Planejamento e orçamento governamental. GIACOMONI, James e PAGNUSSAT, José Luiz (org). Brasília: ENAP, 2006. P.p: 115-144.
Bibliografia Complementar:
HUERTAS, F. Entrevista com Matus, o Método PES. Edições Fundap, 1997, São Paulo;
FERREIRA H., CASSIOLATO, M. e GONZALEZ, R. Uma Experiência de Desenvolvimento Metodológico para Avaliação de Programas: o modelo lógico do Programa Segundo Tempo, Brasília: Ipea, 2009 (TD nº 1369)
PAGNUSSAT, J. L. Introdução. Metodologias de Planejamento. In: Planejamento e Orçamento
Governamental. GIACOMONI, James e PAGNUSSAT, José Luiz (org). Brasília: ENAP, 2006. Pp. 18-25.
Currículo - professora:
Andrea Zimmermann
Geógrafa graduada pela Universidade de Brasília, Mestre em Desenvolvimento Sustentável. A
professora é Diretora da Matres Socioambiental e atua como consultora em planejamento e
gestão de projetos em nível governamental e não governamental há mais de dez anos. É
consultora de órgãos dos governos federal e estaduais e de organismos internacionais. Atuou,
junto ao Ministério do Planejamento, na elaboração de programas a partir da abordagem do
modelo lógico.
É professora, desde 2002, da Escola Nacional de Administração Pública – ENAP nos cursos de
formação e aperfeiçoamento profissional e de especialização nas seguintes temáticas: desenho
de programas sociais, gestão de programas sociais, gerenciamento de projetos, avaliação e
monitoramento de projetos e elaboração de projetos.
Atua, desde 2000, como moderadora de processos de planejamento e conversações
participativas. Durante esses anos, trabalhou com organizações como: Ministério do
Planejamento, Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, Ministério do Turismo, Ministério da
Cultura, Sebrae, WWF, IESB, IPHAN, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e
Hospitalidade, Agência de Cooperação Alemã – GTZ, Agência Canadense para o
Desenvolvimento Internacional – CIDA, Conselho Britânico, entre outros.
Programa de Aperfeiçoamento para Carreiras - 2014
Programa em Gestão de Políticas de Proteção e Desenvolvimento Social (GPPDS)
Desenho de Programas Sociais
Professora: Andrea
Zimmermann
Desenho de Programas Sociais
Bom dia!
Professora: Andrea Zimmermann
APRESENTAÇÃO
Nome e local de trabalho
Qual é a sua experiência em trabalhar com programas sociais?
ACORDO DE BOA CONVIVÊNCIA
Manter celulares no modo silencioso.
Ser pontual.
Evitar conversas paralelas.
Contribuir para manter o clima de respeito e cooperação durante o curso.
....
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
&
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA
Conceitos básicos do planejamento de programas
Por que trabalhar com programas no setor
público, especialmente na área social?
O que é programa?
O que é projeto?
PR
OG
RA
MA
Objetivo e resultados definidos
Contínuo ou temporário
Pode incluir atividades contínuas e projetos
Recursos definidos
Responsabilidade de execução definida
PR
OJ
ET
O
Objetivos e resultados definidos
Sempre temporário
Realizado por ações específicas
Recursos definidos
Responsabilidade de execução definida
PROGRAMA
Instrumento que articula um conjunto de ações
(orçamentárias e não-orçamentárias) suficientes para
enfrentar um problema, devendo seu desempenho ser
passível de aferição por indicadores coerentes com o
objetivo estabelecido. (Ministério do Planejamento, 2007)
Planejamento Estratégico Situacional
Carlos Matus
Conceitos
Planejamento
Realizado em um ambiente de incertezas, em interação com outros atores, que também planejam e atuam.
É um processo incessante e contínuo, no qual se repetem, constantemente, o cálculo, a ação, a avaliação de resultados e a correção dos planos.
O plano está pronto mas, ao mesmo tempo, sempre está sendo feito.
PLANEJAMENTO É O CÁLCULO TÉCNICO E POLÍTICO QUE PRECEDE E
PRESIDE A AÇÃO
O PLANO COMO APOSTA
“Meu plano é uma das várias forças que mudam a realidade de um jogo em
que vários atores perseguem metas conflitivas e cooperativas. Escolho meu
plano mas não posso escolher as circunstâncias, os planos de meus adversários
e a ocorrência de surpresas.” (C. Matus)
Explicação Situacional
Os atores constroem sua explicação situacional a partir de informações
e de seu conhecimento sobre a realidade.
Um ator processa as informações de acordo com seus valores, ideologia,
tradições, crenças, teorias e interesses e constrói sua apreciação da
situação ou sua leitura da realidade.
Perguntas:
Quem explica?
A partir de que posição explica ?
Ator Social É uma organização, uma personalidade ou um grupo social que atua
no contexto, relacionando-se com os problemas de maneira ativa.
O ator social é identificado a partir dos seguintes requisitos:
Possui um foco de ação definido
Controla um recurso relevante para o jogo
Possui capacidade de produzir fatos no jogo social
Exemplos:
Não são atores sociais São atores sociais
- Ministério da Previdência - Ministro da Previdência
- As empresas - IBM
- Os trabalhadores - Sindicato dos Metalúrgicos
- População - Associação X de Moradores
- Um cidadão - Papa Francisco
- As ONGs - SOS Mata Atlântica
A elaboração do programa
Macro problema
Causa Crítica
Causa Crítica
(Problema)
Causa Crítica
(Problema)
Causa Crítica
Macro problema
Causa Crítica
Causa Crítica
(Problema)
Causa Crítica
(Problema)
Causa Crítica
Política Pública
Ações
Programa Programa
Ações
Política Pública
Ações
Programa Programa
Ações
Modelo Lógico e a Teoria do Programa
Planejamento por Objetivos - ZOPP
Quadro Lógico
REFERÊNCIAS DE MÉTODOS E FERRAMENTAS
PES
Modelo Lógico de Programa – IPEA/CTMA
Componentes
1. Explicação do problema e referências básicas do Programa (objetivos, público-alvo e beneficiários)
2. Estruturação do Programa para alcance de Resultados (Resultado Final e Impactos)
3. Identificação de Fatores Relevantes de Contexto
4. Definição de Indicadores de Resultados
Impactos Resultado
Final
Resultados
Intermediários Produtos Ações Recursos
Estrutura Lógica
Explicação do Problema
Utilizar um método para enunciar o problema e elaborar sua
explicação deveria ser, em princípio, o passo inicial na elaboração de
programas.
Ao se definir qual é o problema a ser enfrentado pelo programa, o
objetivo geral é mais facilmente identificado, que é exatamente a
mudança da situação do problema. O público-alvo fica evidenciado e
torna-se mais claro definir quais ações irão integrar o programa, dado
que estas devem estar orientadas para alterar as causas do problema
SITUAÇÃO PROBLEMA
Situação-problema pode ser entendida como um conjunto de problemas ou de fatos que em interação determinam
uma dada realidade.
Problemas são demandas não satisfeitas, carências ou oportunidades identificadas, que, ao serem reconhecidas e
declaradas pelo governo, passam a integrar a sua agenda de compromissos.
(Ministério do Planejamento, 2007)
Um problema é percebido ou se torna claro por seus sintomas, ou seja, suas evidências;
Esses sintomas se enumeram como um conjunto de descritores de fatos verificáveis que demonstram a existência do problema;
Portanto, os descritores permitem verificar a eficácia da ação para enfrentar o problema (se o problema piora ou melhora).
Descrição do Problema
Características dos Descritores:
1. Devem ser precisos e monitoráveis;
2. O conjunto dos descritores deve ser suficiente para construir uma interpretação sem ambiguidade;
3. Não podem ser confundidos nem com causas do problema,
EXEMPLO
Problema
Baixa participação das mulheres nos espaços institucionais de poder e decisão.
Causas
• Poucas mulheres eleitas
• A sociedade não vê as mulheres como capazes de ocupar cargos de poder e decisão
•Mulheres se candidatam menos a cargos de poder e de decisão
•Espaços formais e informais de tomadas de decisão e articulação são masculinos
Descritores 1. Proporção de mulheres ministras, em 2009: 5,88% do total.
2. Proporção de mulheres eleitas para o parlamento nacional (2006):
- Câmara: 8,57%
- Senado: 11,11%
3. Proporção de mulheres eleitas prefeitas (2008): 9,07%
4. Proporção de mulheres eleitas nos legislativos municipais (2008): 12,52%
5. Proporção de mulheres eleitas nos legislativos estaduais (2006): 11,61%
6. Proporção de mulheres exercendo mandatos de governadoras, em 2009: 14,81%
7. Em 1999, 30% das mulheres ocupavam o cargo de procuradores e subprocurador. Em 2009 este
São as causas que concentram e tornam prática a ação destinada a mudar o problema
Satisfazem simultaneamente as seguintes condições:
- têm alto impacto sobre os descritores do problema
- são centros práticos de ação, ou seja, o ator deve poder agir de modo prático, efetivo e direto sobre a causa, sem a necessidade de ver-se obrigado a agir sobre as causas da causa
- são um centro oportuno de ação política durante o período do plano, o que implica o julgamento preliminar de sua viabilidade política e da relação custo-benefício político
Nós Críticos ou Causas Críticas
1. Explicação do problema e referências básicas
É organizada em torno de um problema central, seus
descritores, as principais causas e as principais
consequências do problema.
As referências básicas são os demais atributos que
delimitam o campo de atuação do programa: objetivos,
público-alvo e beneficiários.
ÁRVORE DE PROBLEMAS
ZOPP – Ziel Orientierte Projekt Planung (Planejamento de Projetos Orientado a Objetivos) – GTZ/ Alemanha
CONSEQUÊNCIAS
MACROPROBLEMA
PROBLEMA EXPLICATIVO
PROBLEMA EXPLICATIVO
CAUSA
CAUSA
CAUSA
CAUSA
CAUSA
PROBLEMA EXPLICATIVO
CAUSA
CAUSA
Árvore ou diagrama de problemas
CAUSAS
EFEITOS
Identificar as causas do macroproblema - “chuva de ideias”
Agrupamento por afinidade (linhas temáticas)
Estabelecimento de causas e efeitos
Árvore ou diagrama de problemas
DICA: ao levantar problemas, evite utilizar a palavra FALTA porque ela muitas vezes indica uma solução e esconde o real problema. Por exemplo:
Errado: Falta asfaltamento nas ruas do núcleo rural de Barreirinho. Correto: Ruas do núcleo rural de Barreirinho em péssima situação de trafegabilidade, com ocorrência de erosão, grandes buracos, com largura insuficiente.
REFERÊNCIAS BÁSICAS DO PROGRAMA
.
As referências básicas são os atributos que
delimitam o campo de atuação do programa:
objetivos, público-alvo e beneficiários.
Estrutura e lógica de intervenção
Título do Programa
Enunciado que dá identidade ao projeto. Deve ser curto e fácil de ser lembrado.
Objetivo
Propósito para o qual o programa será desenvolvido. Deve refletir a alteração do Macroproblema possível de ser alcançada nas condições em que o Programa está sendo estruturado.
Estrutura e lógica de intervenção
Público alvo
Grupo social para qual o Programa se destina.
Beneficiários
Sujeitos que se beneficiarão diretamente pelas ações do Programa.
EXEMPLO
Referências Básicas do Programa Segundo Tempo
Descritores do Problema
Situação Inicial (2008)
d1= 400 mil alunos freqüentam escolas públicas em jornada integral
d2= 17 milhões de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social (de famílias beneficiárias do BF)
Problema
Dificuldade de crianças e adolescentes expostos a situações de maior risco social em praticar esporte
educacional no tempo ocioso
Segundo Tempo
Programa
Objetivo Geral
Democratizar o acesso ao esporte educacional de qualidade, como forma de inclusão social, ocupando o tempo ocioso de crianças e adolescentes em situação de risco social.
- Oferecer práticas esportivas educacionais, estimulando crianças e adolescentes a manter uma interação efetiva que contribua para seu desenvolvimento integral. - Oferecer condições adequadas para a pratica esportiva educacional de qualidade.
Objetivos Específicos
Público Alvo
Crianças e adolescentes expostos
ao risco social
Beneficiários
Crianças e adolescentes atendidos
pelo Programa
Critérios de Priorização
- alunos de escolas públicas com IDEB abaixo de 3,2; - territórios com violação de direitos (trabalho infantil, exploração sexual, aliciamento pelo narcotráfico,..)
Muitas crianças, e adolescentes expostos à situação de risco social (drogas, prostituição, gravidez precoce...)
Macroproblema
Conseqüências
Exclusão de crianças e adolescentes de uma atividade educativa complementar
Insuficiência de espaços e de infra-estrutura esportiva para crianças e adolescentes de comunidades pobres
Concorrência com atividades ilícitas nocivas
Dificuldade de crianças e adolescentes em situação de maior risco social em praticar esporte educacional no tempo ocioso
Pobreza dificulta o acesso a atividades esportivas
Profissionais de educação física não estão capacitados para prática do esporte educacional
Indisponibilidade e inadequação de espaços existentes para a prática esportiva por crianças e adolescentes de comunidades pobres
Baixa oferta de projetos para prática de esporte educacional
Baixa prioridade do esporte como política pública
Causas
Explicação do Problema
Estruturação do Programa para alcance de resultados
2. Estruturação do Programa para alcance de resultados
IMPACTO RESULTADO FINAL
RESULTADOS
INTERMEDIÁRIOS
PRODU-TOS
AÇÕES RECUR-
SOS
As ações do programa devem estar orientadas para mudar causas críticas do
problema, aquelas sobre as quais se deve intervir pelo seu maior efeito para a
mudança esperada.
As ações geram produtos, que são bens ou serviços ofertados aos beneficiários do
programa.
Em decorrência dos produtos das ações, os resultados intermediários evidenciam
mudanças nas causas do problema e, por sua vez, levam ao resultado final esperado,
que está diretamente relacionado ao objetivo do programa, refletindo a mudança no
problema.
Os impactos são os efeitos diretamente associados ao alcance do resultado final e,
muitas vezes refletem mudanças nas consequências do problema.
A importância do modelo lógico reside na representação adequada dos vínculos
causais, de forma que seja possível contemplar claramente a relação entre aquilo
que o programa deve produzir e o resultado a que se propõe.
___Campanhas realizadas
PRODUTOS
__Núcleos implantados para atender __ crianças e adolescentes
Material suplementar para atividades esportivas e complementares
___Coordenadores e ___Monitores
capacitados p/ atuarem nos Núcleos do 2º Tempo
Alimento disponibilizado para reforço alimentar de ___crianças e
adolescentes
Deslocamento de ___crianças e adolescentes da comunidade ao Núcleo
___Espaços físicos esportivos e ___equipamentos de qualidade
implantados e/ou readequados em ___comunidades pobres
___ Eventos realizados para ___ participantes
___Projetos esportivos chancelado como Núcleos do 2º Tempo
Material esportivo adequado à demanda dos Núcleos
__Monitores e __coordenadores (geral e Núcleo) desenvolvendo
atividades dos Núcleos do 2º Tempo
Articulação com parceiros para Implantação de Núcleos
AÇÕES ML
Transferência de recursos para material suplementar
Pagamento de recursos humanos (monitores,
coordenadores geral e de
Núcleos)
Capacitação
Repasse de recursos para reforço alimentar
Fornecimento de Transporte (quando necessário)
Captação de recursos para apoio a projetos esportivos, com direcionamento p/ Núcleos
RESULTADOS INTERMEDIÁRIOS
Núcleo abastecido com material esportivo e
suplementar
Melhoria da qualificação de profissionais e monitores dos
Núcleos do 2º Tempo
Aumento da participação e permanência de crianças e
adolescentes
Promoção da troca de experiência entre os
participantes do programa
Ampliação e melhoria da capacidade de atendimento de
crianças e adolescentes em áreas de risco social
Adesão ao programa por famílias
de comunidades pobres
Ampliação do número de profissionais atuando em esporte
educacional
AÇÕES PPA
Implantação dos Núcleos de Esporte Educacional
Funcionamento dos Núcleos de Esporte
Educacional
Implantação de Infra-estrutura para o desenvolvimento do
Esporte Educacional
Publicidade de utilidade pública
Apoio a projetos esportivos sociais para infância e
adolescência
Promoção de eventos de Esporte Educacional
RECURSOS
Não Orçamentário
Orçamentário
Orçamentário
Orçamentário
Orçamentário
Orçamentário
Orçamentário
Orçamentário
Orçamentário
Orçamentário
Orçamentário
RESULTADO FINAL
___Crianças e adolescentes expostos a situações de risco
social, praticando regularmente esporte
educacional no tempo ocioso
Distribuição de material esportivo (Pintando a
Liberdade)
Organização de Eventos do 2º Tempo
Priorização de projetos para implantação de
Núcleos do 2º Tempo
Organizaçãode campanhas para divulgar proposta do 2º Tempo
Estruturação do Programa para alcance de resultados
RESULTADO FINAL
___Crianças e adolescentes expostos a situações de risco social, praticando regularmente esporte educacional no tempo
ocioso.
IMPACTOS (efeitos diretos)
EFEITOS INDIRETOS
Conscientização da importância da pratica
esportiva
Diminuição da exposição aos riscos sociais (drogas,
prostituição, gravidez precoce, criminalidade,
trabalho infantil…)
Melhoria da qualidade de vida dos participantes (auto - estima, convívio,
integração social e saúde
Melhoria das capacidades físicas e
habilidades motoras dos participantes do
programa
Desenvolvimento de valores sociais
Descoberta de talentos esportivos
Diminuição da evasão escolar
Diminuição dos índices de busca aos serviços e
saúde por razões de doença
Geração de ocupação no setor de educação física, esportes e áreas afins
Melhoria do rendimento escolar
Melhoria da infra - estrutura esportiva do
país
Resultado Final, Impactos e Efeitos Indiretos
Fatores de contexto são as possíveis influências do contexto sobre a
implementação do programa.
Devem ser identificados os fatores relevantes que podem favorecer e
os que podem comprometer o desenvolvimento das ações. Este é um
dado importante da realidade do programa, o qual irá permitir conhecer
a sustentabilidade das hipóteses assumidas na sua estruturação lógica
para o alcance de resultados.
É importante ter em mente que a apreciação sobre os fatores de
contexto deve ser continuamente atualizada.
3. Identificação de Fatores Relevantes de Contexto
Ausência de coordenação de governo (programas e ações complementares)
FATORES DE CONTEXTO
Escassez de recursos orçamentários e financeiros
Mecanismos legais que dificultam o conveniamento, a execução e a continuidade dos projetos
Ausência de um Sistema Nacional de Esporte
Existência de parceiros com baixo grau de compromisso e precárias condições de execução
DESFAVORÁVEIS
Existência de espaços esportivos ociosos
Apoio ao programa pela comunidade beneficiada
Alto grau de adesão dos parceiros
FAVORÁVEIS
Falta de interação entre setores do Ministério do Esporte
Identificação de Fatores de Contexto
ANÁLISE DE VULNERABILIDADE
Trata-se de uma avaliação qualitativa da probabilidade e impacto dos
condicionantes mapeados, em uma escala simples de alto, médio e baixo. De seu
efeito combinado, chega-se à percepção se a aposta é vulnerável ou não à
determinada condição de invalidação.
Por se tratar de uma aferição qualitativa, incorpora grau de subjetividade na
atribuição da vulnerabilidade a situações cujos efeitos combinados de probabilidade
e impacto sejam diferentes dos extremos da escala: alta e alto vulnerável, ou
baixa e baixo não vulnerável.
EXEMPLO8:
Ação: Transferência de recursos para Reforço Alimentar
Aposta: Se forem utilizados X recursos financeiros para garantir reforço alimentar adequado aos
participantes, serão ampliadas a participação e a permanência de crianças e adolescentes no
Programa.
A menos que:
Condições de Invalidação Probabilidade Impacto Vulnerabilidade
i. Os recursos não sejam suficientes para garantir uma alimentação adequada
Alta Alto Sim
Ações: a. Buscar parceria com o MDS e outros possíveis parceiros
b. Complementação de recursos pelo Núcleo parceiro
c. Utilizar as instalações públicas disponíveis das escolas
d. Executar convênios, prioritariamente, com quem possuir infra-estrutura adequada para preparar o reforço alimentar
i. Os cardápios não sejam adequados Alta Alto Sim
Ação: a. Utilizar os cardápios mínimos que o FNDE estabelece para a merenda escolar
i. As dificuldades na operacionalização de recursos para o fornecimento do lanche afetem sua qualidade
Alta Alto Sim
Ação: a. Buscar tratamento legal diferenciado para o conveniamento do reforço alimentar do Programa
5 Ferreira H., Cassiolato, M. e Gonzalez, R.– “Uma Experiência de Desenvolvimento Metodológico para Avaliação de Programas: o modelo lógico do programa segundo tempo”, Texto para Discussão 1369, Ipea - janeiro de 2009.
Análise de vulnerabilidade5
O indicador é uma medida, que pode ser quantitativa ou
qualitativa, dotada de significado particular e utilizada para
organizar e captar as informações relevantes dos elementos que
compõem o objeto da observação. É um recurso metodológico
que informa empiricamente sobre a evolução do aspecto
observado.
DEFINIÇÃO DE INDICADORES
Perguntas orientadoras para a escolha de indicadores: Identifique com precisão o resultado que deve ser medido. Para cada indicador, responda as seis perguntas seguintes :
1. Este indicador pode medir adequadamente tal resultado?
2. Este indicador pode indicar mais ou menos quando se produziu a
mudança?
3. Este indicador oferece uma informação a partir da qual seja possível
tomar decisões?
4. Existem fontes de informação confiáveis e acessíveis sobre este
indicador?
5. Conta-se com os meios necessários para pagar os custos deste
indicador e das fontes de informação pertinentes?
6. Este indicador permite comunicar facilmente – e sem maiores
questionamentos – o estado do resultado?
Na p ática, e se p e o i dicado de aio validade é o mais confiável; nem sempre o mais confiável é o mais sensível; nem sempre o mais sensível é o mais específico; enfim, nem sempre o indicador que reúne todas essas qualidades é passível de ser obtido na escala territorial e na
pe iodicidade e ue ida
Jannuzzi, 2005
Indicadores de Produto Programa Segundo Tempo7
Produto Metas anuais
Indicador
Fórmula
Fonte da Informação
Indicador Aferido Data:____
Núcleos implantados, (com convênios assinados)
100% de implantação de núcleos previstos
Taxa de Implantação de Núcleos
nº. de núcleos implantados
nº. de núcleos previstos
SNEED
Monitores e coordenadores desenvolvendo atividades dos núcleos
“X” Monitores necessários
Grau de cobertura da monitoria
nº. de monitores atuando nos núcleos
nº. necessário de monitores
SNEED
“X” Coordenadores necessários
Grau de cobertura da coordenação
nº. de coordenadores atuando nos núcleos
nº. necessário de coordenadores
SNEED
Evento de Esporte Educacional realizado
“X” eventos programados
Taxa de realização de eventos
nº. de eventos realizados
nº. de eventos previstos
SNEED
Espaços Físicos esportivos e equipamentos implantados em áreas de risco social
“X” recursos investidos nos Núcleos
Taxa de investimentos em na infra-estrutura dos núcleos
Total de recursos investidos p/ Núcleos do PST
Total de recursos previstos
SNEED
7 Ferreira H., Cassiolato, M. e Gonzalez, R.– “Uma Experiência de Desenvolvimento Metodológico para Avaliação de Programas: o modelo lógico do programa segundo tempo”, Texto para Discussão 1369, Ipea - janeiro de 2009.
Indicadores de Resultados Intermediários
Programa Segundo Tempo
Resultado Intermediário
Linha de Base
t0
Metas anuais
Indicador
Fórmula
Fonte da Informação
Indicador Aferido Data:____
Ampliação de profissionais atuando na área de esporte educacional
“X” profissionais atuando em esporte educacional
nº. índice de profissionais de esporte educacional
nº. de profissionais atuando em tn
nº. de profissionais atuando em t0
SNEED
Aumento da participação e permanência das crianças e adolescentes no Programa
90% dos participantes com freqüência entre 80 a 100%
Taxa de freqüência de participantes no Programa
participantes c/ freqüência entre 80 a 100%
Total de participantes
Núcleos do PST
Ampliação e melhoria da capacidade de atendimento de crianças e adolescentes em áreas de risco social
“X” Núcleos programados
Evolução de implantação de núcleos
nº. de Núcleos do PST em tn nº. de Núcleos do PST em tn-1
SNEED
Indicadores de Resultado Final
Programa Segundo Tempo
Resultado Final Linha de Base
t0
Metas anuais
Indicador
Fórmula
Fonte da Informação
Indicador Aferido Data:____
Crianças e adolescentes expostos a situações de risco social, praticando regularmente esporte educacional no tempo ocioso.
““X” crianças e adolescentes expostos a situações de risco social praticando regularmente esporte educacional no tempo ocioso
Pelo menos
80% de
atendimento de crianças e adolescentes expostos a situações de risco social
Taxa de atendimento de crianças e adolescentes expostos a situações de risco social
nº. crianças e adolescentes atendidos
nº. crianças e adolescentes expostos a situações de risco social
A ser definida
ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO FINAL