Profº Souza 04/03/2015 Química para vestibular...
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Profº Souza 04/03/2015
Química para vestibular – Equipamentos e vidrarias de laboratório
SIMBOLOS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO
Os símbolos de risco são pictogramas representadas em forma quadrada, impressos em preto e fundo laranja-amarelo, utilizados em rótulos ou informações de produtos químicos. Eles servem para lembrar o risco do manuseio do produto, representando nos pictogramas os primeiros sintomas com
o contato com a substância.
corrosivo : o símbolo de um ácido activo (C), explosivo : uma bomba detonante (E), comburente : uma chama acima de um círculo (O),
facilmente inflamável : uma chama (F), tóxico : a representação de uma caveira sobre tíbias cruzadas (T),
nocivo : uma cruz de Santo André (Xn), irritante : uma cruz de Santo André (Xi),
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VIDRARIAS E EQUIPAMENTO DE LABORATÓRIO
*DESSECADOR - Um dessecador é um recipiente fechado que contém um agente de secagem chamado dessecante. A tampa é engraxada (com graxa de silicone) para que feche
de forma hermética. É utilizado para guardar substancias em ambientes com baixo teor de umidade.
BALÃO DE FUNDO REDONDO – Recipiente utilizado em sistemas para aquecimento sob refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a uma rota evaporador
BALÃO DE FUNDO CHATO - Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto.
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*BALÃO VOLUMÉTRICO – Recipiente de volume de alta precisão utilizado no preparo de soluções.
*BALÃO DE DESTILAÇÃO – Utilizado em destilações simples. O braço lateral é conectado ao
condensador.
*CONDENSADOR - É empregado nos processos de destilação. Sua finalidade é condensar os
vapores do líquido. É refrigerado a água.
COPO DE BECKER - É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos.
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BERZELIUS - Recipiente utilizado para reações diversas e aquecimento de líquidos. Obs. A diferença do Becker é a altura.
*FUNIL DE SEPARAÇÃO , FUNIL DE BROMO OU FUNIL DE DECANTAÇÃO - Recipiente de
vidro em forma de pêra, que possui uma torneira. É Utilizado para separar líquidos imiscíveis. Deixa-se decantar a mistura; a seguir abre-se a torneira deixando escoar a fase mais densa.
*KITASSATO - Utilizado em conjunto com o funil de Büchner em filtrações a vácuo.
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*ERLENMEYER - Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e proceder a reações entre soluções. Seu diferencial em relação ao béquer é que este permite
agitação manual, devido ao seu afunilamento, sem que haja risco de perda do material agitado.
*BURETA - Aparelho utilizado em análises volumétricas. Apresenta tubo de parede uniforme para assegurar a tolerância estipulada com exatidão e gravação permanente em linhas bem delineadas a fim de facilitar a leitura de volume escoado. Muito utilizado em titulometria em
conjunto com Erlenmeyer.
CRISTALIZADOR – São de vidro, possuem grande superfície que faz com que o solvente
evapore com maior rapidez.
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PIPETA GRADUADA - Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. para medir e transferir volumes variáveis de líquidos ou soluções, sem muita precisão.
Pompete ou pró-pipeta
PIPETA VOLUMÉTRICA - Usada para medir e transferir volume de líquidos, com grande precisão de medida.
Pipeta graduada e volumétrica
PROVETA OU CILINDRO GRADUADO - Serve para medir e transferir volumes variáveis de líquidos.
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*ALMOFARIZ COM PISTILO - Usado na trituração e pulverização de sólidos.
*CADINHO - Peça utilizada para aquecimento de substâncias a elevadas temperaturas.
*CÁPSULA DE PORCELANA - Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções
para a sua concentração e na secagem de substâncias.
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FUNIL – Utilizado para filtrações simples
VIDRO DE RELÓGIO - Usado para pesar pequeno quantidades de substâncias, para evaporar pequenas quantidades de soluções e para cobrir béqueres e outros recipientes.
Cálice- Utilizado em exames parasitológicos ou medir volumes, sem precisão.
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*FUNIL DE BUCHNER - Utilizado em filtrações a vácuo em conjunto com o Kitassato.
BICO DE BUNSEN – Fonte de aquecimento em laboratório de materiais não-inflamáveis. Pode ser substituído pelas mantas e chapas de aquecimento.
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Teste da chama - Ao fornecermos energia (calorífica) a um elétron, este salta de sua órbita (estado fundamental) para uma órbita mais externa (estado excitado). Ao retornar para sua órbita de origem,
emite energia na forma de luz.
ELEMENTO QUÍMICO
COR EMITIDA
LÍTIO VERMELHO-CARMIM
SÓDIO (Na) AMARELO POTÁSSIO (K) VIOLETA
MAGNÉSIO (Mg) BRANCO CÁLCIO (Ca) VERMELHO-
TIJOLO ESTRÔNCIO (Sr) VERMELHO
BÁRIO (Ba) VERDE-LIMÃO COBRE (Cu) VERDE
CHUMBO (Pb) AZUL
TUBO DE ENSAIO - Empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em testes de reação em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do bico de bunsen
ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO - É usada para suporte dos tubos de ensaio.
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GARRA – Servem para a montagem e a sustentação dos aparelhos de laboratório.
MUFA – Servem também para a montagem e a sustentação dos aparelhos de laboratório.
Mufa com garra
PINÇA DE MADEIRA - Usada para prender o tubo de ensaio durante o aquecimento.
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ANEL OU ARGOLA - Usado como suporte do funil na filtração. Usada como suporte para funil de vidro ou tela metálica.
SUPORTE UNIVERSAL - Um tipo de suporte que sustenta todos os tipos de materiais de laboratório, composto por uma placa de ferro, e uma barra de ferro onde se colocam garras, prendedores e argolas para segurar os equipamentos.
PINÇA METÁLICA (TENAZ) - Usada para manipular objetos aquecidos.
TRIÂNGULO DE PORCELANA - Serve de suporte para cadinhos, quando aquecido diretamente na chama de gás.
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PISSETA OU FRASCO LAVADOR - Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes.
TROMPA DE VÁCUO - aproveita-se de uma corrente de água para aspirar o ar, por uma
abertura lateral; é usada para as "filtrações a vácuo".
TELA DE AMIANTO - Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo bico de bunsen. Atualmente está sendo proibida sua comercialização, por ser o amianto cancerígeno.
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MANTA AQUECEDORA – Equipamento de fonte de calor usado juntamente com um balão de fundo redondo.
TRIPÉ - serve como apoio para a tela de amianto e para equipamentos que são colocados sobre ela.
ESPÁTULAS E COLHERES – usada para transferir substâncias sólidas, especialmente em pesagens. Pode ser fabricada em aço inoxidável, porcelana e plástico.
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PERA PIPETADORA ou PERA DE SUCÇÃO- Destinada ao enchimento e esvaziamento de pipetas, em que uma das válvulas serve para esvaziar o bolbo de ar, outra serve para aspirar o líquido e a última para esvaziar a pipeta.
ESTUFA - Aparelho elétrico utilizado para dessecação ou secagem de substâncias sólidas, secagem de vidrarias e evaporações lentas de líquidos.
BALANÇA ANALÍTICA - Para a medida de massa de sólidos e líquidos não voláteis com
grande precisão.
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AUTOCLAVE - Aparelho utilizado para esterilizar artigos através do calor húmido sob pressão.
DESTILADOR - Aparelho destilador de água destinado a aplicações mais rigorosas na área de bioquímica, química analítica.
DEIONIZADOR - Aparelho próprio para obter a água desmineralizada ou deionizada de alta pureza, remove os sais minerais produzindo água quimicamente pura com condutividade equivalente a da água destilada. Tem sua aplicação a fabricação de cosméticos, água para
bateria, etc. Este modelo se fundamenta no principio de leito misto, ou seja, as resinas de intercambio iônico (catiônica/aniônica) estão no mesmo leito ou coluna.
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MUFLA – É um tipo de forno elétrico para altas temperaturas usadas em laboratórios de química. Consiste basicamente de uma câmara metálica com revestimento interno feito de
material refractário e equipada com resistências capazes de elevar a temperatura interior a
valores acima de 1000°C. Utilizado principalmente nos processos de calcinações (É o processo de aquecer uma substância a altas temperaturas, sem contudo atingir seu ponto de fusão, de forma a conseguir sua decomposição química e conseqüente eliminação dos produtos voláteis.
CENTRIFUGA - É um aparelho que acelera o processo de decantação. Devido ao movimento de rotação, as partículas de maior densidade, por inércia, são arremessadas para o fundo do tubo.
CAPELA - Local fechado, dotado de um exaustor onde se realizam as reações que liberam gases
tóxicos num laboratório.
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BANHO MARIA - É um dispositivo que permite aquecer substâncias de forma indireta que não podem ser expostas a fogo direto.
ALÇA DE PLATINA – A alça de platina é um instrumento essencial no laboratório de
microbiologia. Ela é utilizada para fazer a transferência de culturas bacterianas e fúngicas, de um meio para outro, em diferentes técnicas de semeadura.
SEPARAÇÃO DE MISTURAS
A separação é muito importante para que se possam obter substâncias puras, pois tais substâncias encontram-se na natureza na forma de misturas. Existem dezenas de métodos para
realizar tais separações, sendo estes todos os processos físicos. Na tabela abaixo você vai encontrar os métodos mais utilizados para realizar tais separações.
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MISTURAS HETEROGÊNEAS
MÉTODO PROCESSO
Catação (Sólido + Sólido) Os fragmentos são catados com a mão ou
pinça
Ventilação (Sólido + Sólido) Separação do componente mais leva por
corrente de ar.
Levigação (Sólido + Sólido) Separação do componente mais leva por corrente de água.
Dissolução Fracionada (Sólido + Sólido) Separação por meio de um líquido que dissolve apenas um componente.
Separação Magnética (Sólido + Sólido) Apenas um componente é atraído pelo ímã.
Fusão Fracionada (Sólido + Sólido) Separação por aquecimento da mistura até a fusão do componente de menor ponto de
fusão.
Cristalização Fracionada (Sólido + Líquido)
Adiciona-se um líquido que dissolva todos os
sólidos. Por evaporação da solução obtida, os componentes cristalizam-se
separadamente.
Peneiração ou Tamização (Sólido + Sólido) Os componentes estão reduzidos a grãos de diferentes tamanhos.
Sedimentação Separação de duas ou mais camadas devido a diferentes densidades.
Decantação (Sólido + Líquido) Após a sedimentação a fase líquida é escoada.
Filtração (Sólido + Líquido) Separa a fase líquida ou gasosa da sólida por
meio de uma superfície porosa.
Centrifugação (Sólido + Líquido) Decantação acelerada por uma centrífuga.
MISTURAS HOMOGÊNEAS
MÉTODO PROCESSO
Destilação Simples (Sólido + Líquido) Por aquecimento, só o líquido entra em ebulição, vaporiza-se e a seguir condensa-
se, separando-se do sólido
Destilação Fracionada (Líquido + Líquido) Por aquecimento, os líquidos vaporizam-se e a seguir condensa-se, à medida que vão
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sendo atingidos seus pontos de ebulição
Liquefação Fracionada (Gás + Gás)
Por resfriamento da mistura, os gases se liquefazem separadamente, à medida que vão sendo atingidos os seus pontos de
ebulição.
Aquecimento Simples (Gás + Líquido) Por aquecimento abaixo do ponto de
ebulição do líquido, ó gás dissolvido é expulso.
SEPARAÇÃO DE SISTEMAS HETEROGÊNEOS
Filtração: A separação se faz através de uma superfície porosa chamada filtro; o componente sólido ficará retido sobre a sua superfície, separando-se assim do líquido que
atravessa.
Filtração à vácuo: A filtração pode ser acelerada pela rarefação do ar, abaixo do filtro. Nas filtrações sob pressão reduzida, usa-se funil com fundo de porcelada porosa (funil de Büchner)
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Decantação: Deixa-se a mistura em repouso até que o componente sólido tenha-se depositado completamente. Remove-se em seguida, o líquido, entornando-se cuidadosamente o frasco, ou com auxílio de um sifão (sifonação).
Centrifugação: Para acelerar a sedimentação do sólido, pode-se recorrer à centrifugação, conforme o desenho:
.
Decantação:A decantação é muito utilizada para separar líquidos imiscíveis, ou seja, líquidos que não se misturam. Para isso, coloca-se a mistura a ser separada em um funil de
separação (ou funil de decantação ou funil de bromo). Quando a superfície de separação das camadas líquidas estiver bem nítida, abre-se a torneira e deixa-se escoar o líquido da
camada inferior, conforme o desenho:
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Dissolução Fracionada: Trata-se a mistura com um líquido que dissolva apenas um dos componentes. Por filtração, separa-se o componente não-dissolvido; por evaporação (ou
destilação) da solução, separa-se o componente dissolvido no líquido. Veja o exemplo a seguir:
Sublimação: Só pode ser aplicada quando uma das fases sublima com facilidade. É
empregada na purificação do iodo e do naftaleno.
Flotação: Trata-se a mistura com um líquido de densidade intermediária em relação às dos
componentes. O componente menos denso que o líquido flutuará, separando-se assim do componente mais denso, que se depositará. O líquido empregado não deve, contudo, dissolver os componentes. Também é denominado de sedimentação fracionada.
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Cristalização fracionada: A mistura de sólidos é dissolvida em água e a solução é submetida à evaporação. Quando a solução ficar saturada em relação a um componente, o prosseguimento da evaporação do solvente acarretará a cristalização gradativa do referido
componente, que se separará da solução. A solução, contendo o componente cuja saturação ainda não foi atingida, fica sobre os cristais do outro e é chamada água-mãe de
cristalização.
Separação magnética: Só pode ser usada quando um dos componentes é atraído por um
imã.
SEPARAÇÃO DE SISTEMAS HOMOGÊNEOS
Destilação simples: para a separação dos componentes das misturas homogêneas sólido-líquido, recorre-se comumente a destilação simples. O princípio do processo consiste em
aquecer a mistura até a ebulição; com isso o componente líquido separa-se do sistema sob a forma de vapor, que a seguir é resfriado, condensando-se, e o líquido é recolhido em
outro recipiente.
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Destilação fracionada: para a separação dos componentes das misturas homogêneas líquido-líquido, recorre-se comumente à destilação fracionada. Aquecendo-se a mistura em
um balão de destilação, os líquidos destilam-se na ordem crescente de seus pontos de ebulição e podem ser separados. O petróleo é separado em suas frações por destilação fracionada. Veja:
Liquefação fracionada: A mistura é resfriada, fazendo com que os gases passem para o estado liquido. Em seguida, a mistura é submetida à um processo de destilação fracionada,
no qual as substâncias irão retornar ao estado gasoso de acordo com seus pontos de ebulição, possibilitando assim a separação da mistura.
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