Professor Edley . Mentalidade Moderna.
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Professor Edley
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Mentalidade Moderna
Mentalidade Moderna
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Essa maneira de ver a realidade diminuiu a ênfase no “Mundo de Deus” (Teocentrismo) e valorizou a concepção Antropocêntrica – o Ser Humano no Centro.
Uma das expressões vigorosas desse novo cenário foi a corrente intelectual denominada Humanismo.
– Humanismo
O Humanismo, desenvolvido principalmente entre os Séculos XV e XVI, caracteriza-se pela concepção de que o Ser Humano é criatura e criador do mundo em que vive.
E, dessa maneira, pode ser construtor de si mesmo.
Um exemplo significativo dessa concepção humanista pode ser encontrado no livro Discurso Sobre a Dignidade do Homem, do italiano Giovanni Pico Della Mirandola (1463-1494).
Neste livro Pico Della Mirandola argumenta que Deus criou o homem conferindo-lhe a liberdade de construir a si mesmo.
Mentalidade Moderna
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A Crítica Humanista
Mentalidade Moderna
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Renascimento Artístico
Renascimento Artístico
Renascimento Artístico
– Os Artistas Renascentistas também desenvolveram a Pintura a Óleo, que, pela mistura de tintas, possibilitou a elaboração de cores vivas, em diferentes matizes.
Renascimento Artístico
Renascimento Artístico
Renascimento Artístico
Renascimento Artístico
– Michelangelo – Miguel Ângelo Buonarroti (1475-1564)
Foi Pintor, Escultor e Arquiteto.
Suas obras foram marcadas pela perícia técnica, pelo sentimento arrebatado e pela emotividade.
Como Pintor, produzir afrescos na Capela Sistina, no Vaticano;
Como Escultor, realizou obras importantes, como Moisés, Pietá e Davi;
Projetou ainda a imensa cúpula da Basílica de São Pedro em Roma.
– Ticiano (c. 1490-1576)
Atuou exclusivamente como Pintor, produzindo quadros dos mais diferentes gêneros (paisagens, retratos) e temas (religiosos ou mitológicos).
Suas principais obras foram Amor Sacro e Amor Profano, Vênus de Urbino e Salomé.
Leonardo da Vinci
Leonardo da Vinci
Leonardo da Vinci
Rafael Sanzio
Rafael Sanzio
Michelangelo Buonarroti
Michelangelo Buonarroti
Michelangelo Buonarroti
Michelangelo Buonarroti
Ticiano
Renascimento Artístico
Maquiavel: Conselhos ao Príncipe
No contexto histórico do Renascimento, Nicolau Maquiavel (1469-1527), nascido em Florença, escreveu O Príncipe, obra dedicada a Lorenzo de Médici, Governante Florentino.
Maquiavel é considerado um precursor da teoria política do Estado moderno, pois defendeu a construção de um Estado Autônomo, independente da Igreja, e governado de modo absoluto por um Príncipe dotado de inteligência e inflexibilidade na direção dos assuntos públicos.
Expondo com franqueza suas idéias, Maquiavel deu astutos conselhos aos governantes, rompendo com a religiosidade medieval e separando a moral individual da moral pública.
Na obra O Príncipe, escreveu Maquiavel:
O homem que queira em tudo agir como bom acabará arruinando-se em meio a tantos que não são bons. Daí ser necessário a um Príncipe, para manter-se, aprender a não ser bom, e usar ou não o aprendido, de acordo com a necessidade.
O resultado da ação dos Príncipes é o que importa, e não a maneira por eles utilizada para atingir os objetivos. Assim, para Maquiavel, os fins justificam os meios.
Do nome Maquiavel surgiu o adjetivo maquiavélico, que tem, atualmente, o sentido de astuto, ardiloso.
Renascimento Artístico
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Renascimento Artístico
O Riso Popular na Literatura do Renascimento
O riso era condenado pelo Cristianismo Oficial da Idade Média.
O tom sério caracterizava a cultura medieval oficial, sendo a única forma de expressar a verdade, o bem e tudo o que era importante.
Valorizava-se o medo, a veneração, a docilidade, a resignação, a estratificação e a permanência da tradição, considerando-os o tom correto para os cultos, os rituais e as cerimônias oficiais.
Essa seriedade, entretanto, fazia com que se legalizasse o riso e a alegria em cerimoniais puramente cômicos, como a Festas dos Loucos, em que estudantes e clérigos inundavam as praças, as ruas e as tavernas, com máscaras, fantasias, danças e festivais.
Os ritos e os símbolos religiosos eram então degradados de forma grotesca, passando do plano espiritual para o material e terreno:
Embriaguês, comilanças, gestos obscenos, desnudamento, etc...
Era o dia dos bufões e das brincadeiras.
A cultura popular do riso na Idade Média viveu e desenvolveu-se, assim, fora da esfera oficial da ideologia e da literatura elevada.
O Riso Popular na Literatura do Renascimento
E graças a essa existência extraoficial, ela se distinguiu por seu radicalismo e sua liberdade, por sua implacável lucidez.
Durante o Renascimento, o riso, na sua forma mais radical, universal e alegre, pela primeira vez, separou-se das profundezas populares e penetrou decisivamente no sei da grande literatura e da cultura “superior”, contribuindo para a criação de obras de arte mundiais, como Decameron, de Boccaccio, o livro Rabelais, o romance de Cervantes, os dramas e comédias de Shakespeare, etc.
Mil anos de riso popular extraoficial foram, assim, incorporados na literatura do Renascimento.
Ele se aliava às idéias mais avançadas da época, ao saber humanista, à alta técnica literária.
Na pessoa de Rabelais, a palavra e a máscara do bufão medieval, as formas dos folguedos populares carnavalescos, a ousadia do clero, que parodiava as palavras e os gestos dos saltimbancos de feira, associaram-se ao saber humanista, à ciência e à prática médica, à experiência política.
Em outros termos, o riso da Idade Média, durante o Renascimento, tornou-se a expressão da consciência nova, livre, crítica e histórica da época.
Renascimento Científico
Renascimento Científico
Renascimento Artístico
Renascimento Artístico
Teoria Heliocêntrica de Copérnico
Referência Bibliográfica
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral: Volume 1 – 1ª edição – São Paulo, Saraiva, 2010.
PINSK, Jaime. As Primeiras Civilizações – São Paulo, Atual, 1984.
SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento – São Paulo, Atual, 1994.
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