Embriologia Aplicada à Prática Urológica Prof. Dr. Carlos Abib Cury.
Profa. Dra. Maria Lucia Vital dos Santos Abib Faculdade de Educação da USP Laboratório de...
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Profa. Dra. Maria Lucia Vital dos Santos Abib
Faculdade de Educação da USPLaboratório de Pesquisa em Ensino de
EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS: POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO EM
SALA DE AULA
QUESTÕES:Em que medida as atividades
experimentais desenvolvidas nas aulas de Ciências contribuem para a aprendizagem dos alunos?
O que é necessário fazer para viabilizar o uso de experimentação em nossas escolas?
Papel da experimentação em diferentes concepções sobre o ensino, a aprendizagem e a ciência
“VER PARA CRER” ?
Concepções usuais de ensino e aprendizagem e visão empirista da ciência
Experimentação como demonstração e constatação de fenômenos e leis científicas:
Dimensão Cognitiva: observação e/ou constatação e memorização vivência do “método científico”
Dimensão afetiva a novidade, o lúdico e a motivação
Concepções sócio-construtivistas e visões interacionistas da ciência
Atividades experimentais como investigação mediada
Fazer (ações para investigar a solução de um problema)
refletir, imaginar, dialogar
Um exemplo: a flutuação dos corpos em abordagens com diferentes complexidades
O que faz com que um corpo afunde ou flutue?
O problema do submarinoO problema do barquinhoO tratamento da lei da flutuação dos
corpos
As atividades de investigação potencializam:
-ampliação (ou modificação) de explicações sobre os fenômenos (revisão de idéias prévias)
-desenvolvimento de habilidades (saber fazer)-compreensão de alguns dos processos utilizados na
ciência (enculturação científica)-desenvolvimento de atitudes: o gosto pela
investigação e pela ciência
GRAUS DE LIBERDADE POSSÍVEIS PARA O PROFESSOR NO
USO DO LABORATÓRIO. P = professor
A = aluno
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
I
II
III
IV
V
l. Elaboração do Problema
P
P
P
P
A
2. Hipótese
P
P
P
A
A
3. Plano de Trabalho
P
P
A
A
A
4. Montagem dos Instrumentos
A
A
A
A
A
5. Obtenção dos Dados
A
A
A
A
A
6. Conclusões
P
A
A
A
A
(*) PELLA, M. O. The laboratory and Science Teaching in The Science Teacher, September,
1961 – pp 20-30.
GRAUS DE LIBERDADE
ETAPAS DE TRABALHO O professor propõe o problema relativo ao
tema que deve ser resolvido pelos alunos através de atividades experimentais.
Os alunos elaboram e implementam um plano de trabalho para a realização dos experimentos necessários à resolução do problema sob a orientação do professor
As atividades são desenvolvidas em pequenos grupos de alunos aos quais cabem as principais decisões obtidas através de um processo de discussão contínua nos grupos e com toda a classe.
AJUSTES E POSSIBILIDADESDurante o desenvolvimento das atividades o
professor procura ajustar a orientação dada aos diferentes grupos em função das diferentes dificuldades destes, de modo que estejam presentes situações de desafio superáveis pelos alunos.
Grupos diferentes podem adotar diferentes procedimentos e fazer variações com o material.
Momentos para a experimentação:
1. Na introdução ao estudo dos fenômenos
2. Durante o desenvolvimento dos temas
3.Após a sistematização do conteúdo estudado
*Pro-Posições, v. 17, n. 1 (49) - jan./abr. 2006Maria Candida Varone de Morais Capecchi e Anna Maria Pessoa de Carvalho
Atividade de laboratório como instrumento para a abordagem de aspectos da cultura
científica em sala de aula*
O que é necessário fazer para desenvolver aulas de investigação experimental nas escolas?
Dificuldades estruturais
Busca dos conhecimentos necessários, planejamento e elaboração de atividades
A busca de melhores condições estruturaisVerbas e organização de materiaisOrganização de espaços e temposDiscussão com a comunidade escolar,
explicitando a importância das atividades e buscando apoio
Plano de melhorias gradativas
Proposta para o desenvolvimento de atividadesDesenvolvimento coletivo de atividades
investigativas de ensino:
-adaptando propostas sistematizadas na literatura, em manuais e livros didáticos
-elaborando novas atividades