Prof. Lucas Villar Introdução ao Estudo da Sociedade.

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A industrialização e a urbanização geraram novos hábitos na sociedade, que foram incorporados e naturalizados; mesmo sua percepção temporal é distinta daquela existente no passado não tão distante, condicionada aos fenômenos naturais. Agora, se encontra acelerada pelo ritmo alucinante que a cidade desenvolveu e que incorporou em cada citadino que vive nela. Concomitantemente a esse novo mundo, outros se mostram para você, com a expansão europeia em direção à África e à Ásia, redundando no contato com outros povos que aguçam a curiosidade do europeu. São esses fatores, que somados serão responsáveis pelo nascimento das Ciências Humanas e, em particular, da Sociologia e da Antropologia.

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“A sociologia é o estudo, que pretende ser científico, do social enquanto social, seja no nível elementar das relações interpessoais,

seja no nível macroscópico de vastos conjuntos, como as classes, as nações, as civilizações ou, para empregar a expressão corrente, as

sociedades globais. Esta definição permite mesmo compreender como é difícil escrever uma história da sociologia, saber onde ela começa e

onde termina...” ARON. Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo, Martins Fontes, 2000. p. 7.

Segundo alguns autores, a origem de uma sociologia pode-se encontrar no pensamento de Aristóteles, mais precisa- mente na Política, pois comporta análises das instituições familiares, econômicas e políticas, num espaço de sociabilidade do homem chamado cidade.

Outros autores defendem uma organicidade do pensa- mento sociológico iniciada a partir de Montesquieu. A obra O espírito das leis remete não apenas a uma análise dos regimes políticos como

procura apreender todos os setores do conjunto social em suas articulações, nas suas relações múltiplas e variáveis.

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Contudo, pensar o campo da sociologia como conhecemos é procurar sua gênese no século XIX entre uma miríade de pensadores que, de alguma forma, assimilaram o racionalismo iluminista e cientificista produzidos até ali. É nesse universo encontramos desde uma sociografia (sociologia empírica e quantitativa) de Le Play e Quételet, passando pela física social de Augusto Comte, herdeiro de Saint-Simon, até chegarmos a uma sociologia crítica marxista ou aos modelos de extração weberiana. Podemos citar ainda, Proudhon, Alexis de Tocqueville, Durkheim, entre outros. Todos representantes de uma sociologia clássica.

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Primeiros Pensadores

Para Comte, a crença e a permanência dos dogmas eram obstáculos à iluminação dos

homens, o que somente seria possível abraçando a ciência e as mudanças promovidas pela mesma

em solo europeu.

O cientificismo torna-se o cerne do pensamento Comteano, obcecado em reproduzir nas Ciências Humanas os mesmos resultados e eficiência que os métodos científicos

geram nas Ciências Exatas e Biológicas e que são os principais responsáveis pelo distanciamento da visão religiosa e pela crença comteana de que a Revolução de

1789 precisava ser concluí- da. Tal conclusão apenas seria possível com a industrialização da França, levando-a em direção a uma modernização social fruto da aplicação de uma ciência humana positiva. Eis aí o grande desafio de Comte: projetar uma ciência social que tenha a mesma eficiência das ciências naturais e que permita

compreender e direcionar o desenvolvimento progressivo do homem em direção à civilização, entendida como uma sociedade industrializada e hierarquizada, em que

cada homem livre pudesse cumprir com sua função social.

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A partir dessas percepções, Comte tratou de desenvolver seu pensamento, aplicando-o às sociedades em geral, de modo que afirmou, ainda influenciado pelos ideais iluministas, a existência de estágios de desenvolvimento, como se as sociedades evoluíssem, como ocorria com os organismos vivos, ideias

recém partilhadas por Charles Darwin e que abalou os alicerces do clericalismo e da

concepção divina da vida.

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O pensamento de Marx, expresso pela teoria do materialismo histórico, originando a corrente de pensamento mais revolucionária tanto do ponto de vista teórico como da prática social. É também um dos pensamentos mais difíceis de compreender.

Sua intenção não era apenas contribuir para o desenvolvimento da ciência, mas propor uma ampla transformação política, econômica e social.

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Para Marx, a história humana é a história da luta de classes, da disputa constante por interesses que se opõem, embora essa oposição nem sempre se manifeste socialmente sob a forma de conflito ou guerra declarada.

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Para entender o capitalismo e explicar a natureza da organização econômica humana, Marx desenvolveu uma teoria abrangente e universal, que procura dar conta de toda e qualquer forma produtiva criada pelo homem. Os princípios básicos dessa teoria estão expressos em seu método de análise - o materialismo histórico.

- Marx parte do princípio de que a estrutura de uma sociedade qualquer reflete a forma como os homens se organizam para a produção social de bens que engloba dois fatores fundamentais: as forças produtivas e as relações de produção. A cada forma de organização das forças produtivas corresponde uma determinada forma de relação de produção.

- As RELAÇÕES DE PRODUÇÃO são as formas pelas quais os homens se organizam para executar a atividade produtiva. Elas se referem às diversas maneiras pelas quais são apropriados e distribuídos os elementos envolvidos no processo de trabalho: as matérias-primas, os instrumentos e a técnica, os próprios trabalhadores e o produto final. - Forças produtivas e relações de produção são condições naturais e históricas de toda atividade produtiva que ocorre em sociedade. A forma pela qual ambas existem e são reproduzidas numa determinada sociedade constitui o que Marx denominou “MODO DE PRODUÇÃO”.

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