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Colégio Planeta Lista 04 Prof.: João Paulo Lista de Geografia Data: 28 / 02 / 2019 Aluno(a): 1ª Série Turma: Turno: Matutino 1) (UFC) A compreensão e o uso das coordenadas geográficas são de importância fundamental na cartografia. A esse respeito, responda: A) O que são coordenadas geográficas? B) Qual a sua utilização no estudo do espaço geográfico? 2) (UFRJ) Para localizar um ponto em um sistema de coordenadas geográficas não é suficiente indicar os graus em latitude e longitude. É preciso ainda acrescentar as letras N, S, L e O. Por quê? 3) (UFG GO) Observe a ilustração a seguir (retirada do livro Geografia geral e do Brasil , de Eustáquio Sene e J.C. Moreira, 1998), demonstrando o sistema de fusos horários, baseado na adoção de 24 faixas horárias diferentes em nosso planeta. Explique como foram estabelecidos os fusos. 4) (UFES) Para se construir um mapa, é necessário levar em consideração que ele deve conter orientação, uma determinada projeção e escala. A escala é a relação entre a dimensão do objeto ou fenômeno no real (o terreno) e a dimensão do desenho que representa esse objeto ou fenômeno num mapa. Considerando a utilização de escalas para a confecção de mapas, identifique, entre essas três diferentes escalas: (1:100.000); (1:50.000); (1:20.000), a que possibilitará, no mapa, o maior nível de detalhamento da realidade. Justifique sua resposta. 5) (UEL PR) Analise os mapas a seguir. (Mapa do Brasil e destaque para o Paraná.) Com base nos mapas 1 e 2, explique a relação entre as escalas numéricas e o nível de detalhamento territorial representado. 6) (UEL PR) Na cartografia, a escala é a relação matemática entre as dimensões do terreno e a representação no mapa e constitui-se em um de seus elementos essenciais. Considere uma viagem do Rio de Janeiro até Belo Horizonte, passando por Vitória. Para uma viagem mais segura, é importante calcular a distância do trajeto e a direção geográfica a seguir, desde o ponto de partida até o destino. Com base no texto e na figura, calcule a distância entre Rio de Janeiro e Vitória; entre Vitória e Belo Horizonte. Apresente os cálculos utilizados para encontrar essas distâncias. 7) (UFG GO) Durante séculos, os mapas têm sido a forma mais prática de se representar a superfície da Terra. Através deles podemos conhecer melhor uma área, uma cidade ou um país. Interpretar um mapa é fazer a sua “leitura”. A) Conceitue o que é legenda. B) Apresente e explique uma vantagem do uso da escala grande e uma do uso da escala pequena. 8) (UFRN) Parte considerável da energia que atinge a Terra é proveniente do Sol. A distribuição da insolação na superfície é condicionada, dentre outros fatores, pelo grau de inclinação da Terra em relação ao Sol. Observe a figura abaixo. IBEP. Atlas geográfico escolar. São Paulo, 2008, p. 16. [Adaptado].

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Colégio Planeta

Lista 04

Prof.: João Paulo

Lista de Geografia

Data: 28 / 02 / 2019

Aluno(a): 1ª Série Turma: Turno: Matutino

1) (UFC) A compreensão e o uso das coordenadas geográficas são de importância fundamental na cartografia. A esse respeito, responda: A) O que são coordenadas geográficas? B) Qual a sua utilização no estudo do espaço geográfico? 2) (UFRJ) Para localizar um ponto em um sistema de coordenadas geográficas não é suficiente indicar os graus em latitude e longitude. É preciso ainda acrescentar as letras N, S, L e O. Por quê? 3) (UFG GO) Observe a ilustração a seguir (retirada do livro Geografia geral e do Brasil, de Eustáquio Sene e J.C. Moreira, 1998), demonstrando o sistema de fusos horários, baseado na adoção de 24 faixas horárias diferentes em nosso planeta.

Explique como foram estabelecidos os fusos. 4) (UFES) Para se construir um mapa, é necessário levar em consideração que ele deve conter orientação, uma determinada projeção e escala. A escala é a relação entre a dimensão do objeto ou fenômeno no real (o terreno) e a dimensão do desenho que representa esse objeto ou fenômeno num mapa. Considerando a utilização de escalas para a confecção de mapas, identifique, entre essas três diferentes escalas: (1:100.000); (1:50.000); (1:20.000), a que possibilitará, no mapa, o maior nível de detalhamento da realidade. Justifique sua resposta. 5) (UEL PR) Analise os mapas a seguir.

(Mapa do Brasil e destaque para o Paraná.)

Com base nos mapas 1 e 2, explique a relação entre as escalas numéricas e o nível de detalhamento territorial representado. 6) (UEL PR) Na cartografia, a escala é a relação matemática entre as dimensões do terreno e a representação no mapa e constitui-se em um de seus elementos essenciais. Considere uma viagem do Rio de Janeiro até Belo Horizonte, passando por Vitória. Para uma viagem mais segura, é importante calcular a distância do trajeto e a direção geográfica a seguir, desde o ponto de partida até o destino.

Com base no texto e na figura, calcule a distância entre Rio de Janeiro e Vitória; entre Vitória e Belo Horizonte. Apresente os cálculos utilizados para encontrar essas distâncias. 7) (UFG GO) Durante séculos, os mapas têm sido a forma mais prática de se representar a superfície da Terra. Através deles podemos conhecer melhor uma área, uma cidade ou um país. Interpretar um mapa é fazer a sua “leitura”. A) Conceitue o que é legenda. B) Apresente e explique uma vantagem do uso da escala

grande e uma do uso da escala pequena. 8) (UFRN) Parte considerável da energia que atinge a Terra é proveniente do Sol. A distribuição da insolação na superfície é condicionada, dentre outros fatores, pelo grau de inclinação da Terra em relação ao Sol. Observe a figura abaixo.

IBEP. Atlas geográfico escolar. São Paulo, 2008, p. 16. [Adaptado].

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Considerando as informações da Figura e os fatores “incidência da radiação solar” e “latitude”, justifique por que ocorrem diferenças de temperatura entre Natal e Murmansk. 9) (FATEC SP) No último dia 12 de junho, a seleção brasileira de futebol jogou contra a Croácia, na cidade de São Paulo, em partida inaugural da Copa do Mundo de 2014. A próxima partida da seleção brasileira está prevista para o dia 17 de junho, em Fortaleza, no Ceará. Num mapa, na escala de 1 : 25 000 000, a distância aproximada (em linha reta) entre São Paulo e Fortaleza é de 10 cm. Um torcedor da seleção brasileira, que assistiu à partida do Brasil em São Paulo, pretende também assistir ao outro jogo dessa equipe em Fortaleza. A distância, em linha reta, que ele terá de percorrer entre as cidades de São Paulo e Fortaleza será, em quilômetros, de A) 5 000. B) 2 500. C) 1 000. D) 500. E) 250. TEXTO: 1 - Comum à questão: 10

FERREIRA, Graça M. Lemos. Moderno atlas geográfico. 2. ed. São Paulo: Moderna,

1993. p. 1. (adaptado)

10) (UEG) Para representar a realidade num mapa é necessário estabelecer uma correspondência entre as dimensões do terreno e as do papel. Isso é feito por meio da escala que expressa o quanto a realidade foi “reduzida” para caber no mapa. Tendo como referência as figuras A, B e C, construídas em escalas 1: 10.000, 1: 250.000 e 1: 1.000.000, respectivamente, responda ao que se pede. A) Classifique as figuras em escala grande, média e pequena. B) Explique o que ocorre à medida que a escala do mapa

diminui. Em sua resposta, leve em consideração a correlação entre o tamanho da escala, a área passível de representação e a possibilidade de detalhamento ou a necessidade de generalização da informação representada.

11) (UFES) A figura ao lado representa o ciclo das rochas, que envolve os processos de formação dos 3 (três) tipos de rochas existentes no planeta Terra, as quais, juntamente com os solos, modelam o relevo terrestre. Explique o ciclo das rochas, definindo os 3 (três) tipos de rochas existentes.

(Disponível em: <http://www.cientic.com/>. Acesso em: 31 ago. 2015. Adaptado).

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12) (UFES)

(Disponível em: <http://geografando-cmpa.blogspot.com. br/2014/05/origem-dos-terremotos-no-chile-japao-e_12.html>.

Acesso em: 27 ago. 2014. Adaptado).

Em 1960, ocorreu, no Chile, o maior terremoto já registrado na história, com tremor de terra de 9,5 graus na escala Richter, matando cerca de 5,7 mil pessoas. Em 2010, esse fenômeno se repetiu, matando mais de 500 pessoas. Em 2014, mais uma vez, um forte terremoto de 6,4 graus de magnitude na escala Richter abalou o centro do Chile. Os terremotos de maior intensidade, normalmente, ocorrem no limite entre as placas tectônicas. Além de terremotos, outros fenômenos naturais ocorrem nesses limites. Cite e explique os 3 (três) tipos de limites de placas tectônicas existentes no planeta Terra e identifique, entre eles, o tipo de limite entre a placa tectônica Sul-Americana e a placa de Nazca, o qual é responsável pelos terremotos no Chile. 13) (UNESP SP) Principais epicentros de terremotos na Terra, 1963-1998

(www.ecodebate.com.br) Mortos em terremotos por milhão de pessoas por ano, 1975-2000

(www.worldmapper.org. Adaptado.)

A partir das informações apresentadas e de conhecimentos geográficos, indique as áreas e as razões que levam algumas zonas do planeta a estarem sujeitas a maior incidência de

terremotos e, em seguida, aponte dois motivos que explicam por que determinadas regiões do planeta possuem um maior número de mortes por milhão de habitantes em consequência dos tremores de terra. 14) (UNESP SP) Brasileiros de várias cidades precisam adaptar a rotina a fenômenos climáticos. Mas Montes Claros, em Minas Gerais, tem um desafio diferente: seus habitantes têm de aprender a conviver com terremotos. É pelo menos um abalo por ano – são 23 desde 1995, segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília. O mais forte, porém, ocorreu há oito dias, atingindo magnitude 4,5 na escala Richter e foi sentido em toda a cidade. Nos dias seguintes, houve mais três tremores menores – resultando em “pavor total” da população.

(Marcelo Portela. A cidade que tem de viver com terremotos. O Estado de S.Paulo, 27.05.2012. Adaptado.)

Distribuição das placas litosféricas da Terra. As setas indicam o sentido do movimento, e os números, as velocidades relativas, em cm/ano, entre as placas. Por exemplo, a placa Sul-Americana avança sobre a placa de Nazca a uma velocidade considerada alta, que varia de 10,1 a 11,1 cm por ano. (Wilson Teixeira et al. (orgs.). Decifrando a Terra, 2009. Adaptado.) A partir da leitura do texto, da análise do planisfério e de seus conhecimentos, defina a expressão “placa tectônica” e explique qual é o padrão de ocorrências de abalos sísmicos no Brasil. 15) (UFU MG) A crosta terrestre é formada por blocos rochosos continentais sobrepostos às placas tectônicas que flutuam sobre o manto de lavas fluidas e viscosas. Cite dois eventos derivados da movimentação da crosta terrestre e explique as consequências destes para a vida e sociedade humana. 16) (UNESP) Analise o mapa.

Faça uma associação entre as informações contidas no mapa e os desastres ocorridos no Japão, no mês de março de 2011.

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17) (UNIFESP SP) Observe a imagem, leia o texto e responda.

(http://revistaescola.abril.com.br)

De acordo com a teoria das placas tectônicas, a crosta terrestre está dividida em placas de espessura média de 150 km, que flutuam sobre o substrato pastoso, a astenosfera.

(Almeida e Rigolin, 2005. Adaptado.)

Qual a relação existente entre a teoria da deriva dos continentes e a teoria das placas tectônicas? 18) (UEPG PR) Sobre tsunamis, assinale o que for correto. 01. São gigantescas ondas oceânicas provocadas por

terremotos submarinos que desviam volumosas áreas de assoalho marítimo para cima ou para baixo, deslocando milhões de toneladas de água.

02. As ondas, em mar aberto, passam despercebidas e se tornam destrutivas ao chegar às águas litorâneas rasas.

04. Os tsunamis são relativamente comuns na região suscetível a terremotos ao redor do oceano Pacífico (Cinturão ou Anel de Fogo).

08. Tsunami significa "onda de porto" ou "onda de ancoradouro", pois é onde causa mais danos.

19) (UEPB)

“Toda paisagem que reflete uma porção do espaço ostenta marcas de um passado mais ou menos remoto, apagado ou modificado de maneira desigual, mas sempre presente”.

(Olivier Dolfus, 1991)

De acordo com o texto, podemos afirmar: A) A paisagem é um conjunto de formas heterogêneas de

idades diferentes. B) A paisagem é estática, ao passo que o espaço é dinâmico. C) As formas antigas da paisagem são sempre suprimidas,

devido a seu envelhecimento técnico e social. D) As paisagens refletem, sempre, as marcas das

desigualdades sociais, por serem produzidas sob o modo de produção capitalista.

E) A paisagem é uma representação do espaço, mas não é espaço, portanto, exibe as formas, mas esconde a essência de sua produção.

20) (UFPI) Para o geógrafo Milton Santos paisagem é “o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas por volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons (...). A dimensão da paisagem é a dimensão da percepção, o que chega aos sentidos.”

(Metamorfose do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1996, p.61-62).

Considerando essa afirmação, analise as sentenças a seguir: I. A simples observação da paisagem não nos traz explicações

sobre as funções das edificações, da organização dos sistemas de produção e de tecnologias empregadas.

II. Apenas os elementos naturais são suficientes para

entendermos o espaço geográfico, visível através das paisagens.

III. Ao considerarmos os elementos naturais, as funções dos espaços construídos, as relações e as estruturas econômicas, sociais e políticas, estamos tratando do espaço geográfico e não apenas das paisagens.

IV. As paisagens geográficas envolvem não somente os aspectos naturais, mas também os aspectos visíveis da cultura das sociedades.

Está correto apenas o que se afirma em: A) I e II B) II e III C) II e IV D) I, II e IV E) I, III e IV GABARITO: 1 a) As coordenadas geográficas correspondem a um conjunto de linhas imaginárias, denominadas de meridianos e paralelos, que se representa sobre a superfície terrestre e servem para determinar pontos ou determinadas áreas. Os paralelos são linhas traçadas paralelamente à linha do Equador e determinam a latitude em graus (N e S), enquanto que os meridianos são semicírculos imaginários traçados de pólo a pólo na superfície terrestre e determinam a longitude em graus (L e W). 1 b) As medições de latitudes e longitudes tanto podem servir para localizar área ou pontos na superfície terrestre, através dos graus de latitude e longitude, como definir fusos horários através dos meridianos, e faixas zonais da Terra, pelos paralelos (linha do Equador, Trópicos de Câncer e Capricórnio e Círculos Polar Ártico e Antártico). 2) As letras N e S indicam se o ponto está localizado ao norte ou ao sul do paralelo 0º correspondente ao equador; as letras L e O indicam a localização a leste ou a oeste do meridiano de 0º, ou de Greenwich. 3) Uma convenção a partir do Meridiano de Greenwich, onde a 15º de longitude corresponde a um horário específico 4) Existe uma relação entre a escala e o quanto de detalhe conseguimos representar no mapa. Enquanto o numerador é a unidade e representa uma parte do objeto ou fenômeno no mapa, o denominador representa a dimensão real. A escala maior é aquela que terá o denominador menor, mostrando áreas menores da realidade do terreno; portanto, o mapa terá maior nível de detalhamento. Das escalas mencionadas no enunciado, o mapa com a escala 1:20.000 terá o maior nível de detalhamento. Nesse caso, cada centímetro do mapa é, na realidade, no terreno, 20.000 vezes maior. Nas demais escalas, 50.000 vezes maior (na escala 1:50.000) e 100.000 vezes maior (na escala 1:100.000). 5) Acerca da relação entre as escalas numéricas e o nível de detalhamento territorial, quanto maior for uma escala, menor será a área representada e, em virtude do grau de aproximação do mapa, o nível de detalhamento será maior. Quando a escala for menor, maior será a área representada e, consequentemente, o nível de detalhamento será menor. 6) O mapa possui uma escala numérica de 1:7.700.000. Cada centímetro representado no mapa corresponde a 7.700.000 centímetros no terreno. Isso quer dizer que: 1 cm = 7.700.000 cm 1 cm = 77 km

77 4,5 = 346,5 km

77 5,0 = 385,0 km 7 a) A legenda é a parte do mapa, geralmente um dos lados inferiores, onde se faz a correspondência dos símbolos utilizados com seus respectivos significados. É a legenda, portanto, que nos permite a ‘leitura” de um mapa. 7 b) A escala indica o número de vezes que a área real do terreno representado foi reduzida no mapa. Um mapa com escala grande – 1:20.000, por exemplo – é aquele em que a área representada não foi tão reduzida quanto o seria num mapa com escala pequena, como 1:5.000.000 (quanto maior o

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denominador, menor a escala). Vê-se que a escala grande presta-se á representação de áreas pequenas, como o bairro de uma cidade, mostrando maiores detalhes do espaço mapeado. Por outro lado, a escala pequena é usada na representação de páreas grandes, menos detalhadas e mais abrangentes, do espaço representado. 8) As diferenças de temperatura entre Natal e Murmansk ocorrem porque a incidência de radiação solar na superfície da Terra não é uniforme, em função de sua forma aproximadamente esférica e do movimento que a Terra executa em torno do Sol. Sendo assim, nas áreas de baixa latitude (Intertropical, Tropical ou Equatorial), como em Natal, os raios solares incidem verticalmente ou perpendicularmente, favorecendo a ocorrência de temperaturas elevadas. Nas áreas de elevada latitude (zonas polares), como em Murmansk, os raios solares incidem de forma oblíqua ou inclinada, contribuindo para o registro de temperaturas baixas. 9) B 10 a) Figura A – Escala grande; Figura B – Escala média; Figura C – Escala pequena 10 b) À medida que a escala diminui, da figura A para a figura C, diminui o detalhamento da informação e cresce o espaço real passível de representação no mesmo tamanho de papel. Ou seja, a escala é diretamente proporcional ao detalhamento e inversamente proporcional à área representada. Quanto maior a escala maior a possibilidade de detalhar a informação porque menor é a área passível de representação. 11) Existem 3 (três) tipos de rochas: i) ígneas ou magmáticas; ii) metamórficas e iii) sedimentares. O ciclo das rochas se inicia pelo magma, o qual dá origem às rochas magmáticas, formadas pelo resfriamento e solidificação do magma e classificadas em rochas magmáticas intrusivas e extrusivas. As rochas magmáticas intrusivas são formadas em profundidade, apresentando resfriamento lento e dando origem às rochas com granulação grossa. Exemplo de rocha magmática intrusiva: o granito. As rochas magmáticas extrusivas são formadas na superfície, apresentando resfriamento rápido e dando origem às rochas com granulação muito fina. Exemplo de rocha magmática extrusiva: o basalto. Todos os tipos de rocha podem sofrer metamorfismo, originando as rochas metamórficas, que são rochas resultantes da ação de pressão, temperatura e fluidos sobre rochas preexistentes. Exemplo de rocha metamórfica: o mármore. Seguindo o ciclo, todos os tipos de rocha podem dar origem às rochas sedimentares, que são rochas resultantes da alteração da rocha “mãe”, por meio da atuação do intemperismo, da erosão, do transporte, da sedimentação, da litificação e da tectônica (levantamento e exposição). Exemplo de rocha sedimentar: o arenito. Destacam-se também, como processos que atuam no ciclo das rochas, o soerguimento e o tectonismo. 12) Os 3 (três) tipos de limites de placas tectônicas existentes: limite divergente, limite convergente e limite transformante. O limite divergente é aquele cuja dinâmica apresenta um afastamento a partir da zona de contato das placas; o limite convergente é aquele cuja dinâmica apresenta aproximação colisional na zona de contato, e o limite transformante é aquele cuja superfície de contato apresenta um movimento paralelo na zona de contato entre as placas. O limite das placas tectônicas Sul-Americana e de Nazca é o limite convergente, o qual é responsável pelos terremotos no Chile. 13) As áreas onde a incidência de terremotos é maior se situam nas regiões de encontro ou de separação das placas tectônicas, locais de subsolo onde grandes quantidades de energia são liberadas pela movimentação do magma do manto. Essas regiões são conhecidas como “Circulo do Fogo” e incluem um cinturão que dá a volta na Terra envolvendo a costa oeste das Américas, a costa Leste da Ásia, o Sul da Europa e o Norte da África, o Oriente Médio, o Sudeste asiático, parte da Oceânia Ocidental e regiões de fraturas tectônicas no interior dos Oceanos Atlântico,

Pacífico e índico. As regiões que apresentam maior número de mortos em função de abalos sísmicos, causados pela movimentação tectônica (Oriente Médio, Ásia Orental, América do Sul, Europa Oriental, Japão, Europa Ocidental, América do Norte , principalmente), são locais onde a ocorrência de terremotos é maior, possuem contingentes populacionais consideráveis, com grandes edificações, ou, no caso de regiões menos desenvolvidas, como o Oriente Médio, a América do Sul, a Ásia Oriental e a Europa Oriental, não possuem estrutura ou preparo para enfrentar tais cataclismos naturais. 14) Placa tectônica é uma fração da litosfera terrestre conhecida como “craton”, cuja borda é limitada por zonas de convergência, divergência ou transformantes. Nos limites das placas, há a ocorrência de abalos sísmicos com muito mais frequência; apesar de o Brasil estar situado na porção central da placa Sul-americana, a região de Montes Claros, em Minas Gerais, localiza-se em uma área de falha geológica, levando à ocorrência de abalos sísmicos. A maior parte dos abalos sísmicos observados no Brasil são reflexo de abalos ocorridos nos limites de placas como, por exemplo, no contato da placa Sul-americana (onde se encontra o Brasil) com a placa de Nazca, ou na separação entre a placa Sul-americana e da África. Os terremotos lá ocorridos vão refletir-se nos inúmeros falhamentos que o território brasileiro apresenta falhas essas, a maioria, em rochas cristalinas –, sendo que o estado de Minas Gerais é um destaque pelas que apresenta. Assim, o assentamento do terreno atinge cidades situadas sobre essas falhas, como é o caso de Montes Claros. 15) Os movimentos das placas tectônicas podem provocar terremotos e atividade vulcânica ou vulcanismo.

Os terremotos São movimentos bruscos e repentinos do terreno resultantes de um falhamento. Portanto, a ruptura das rochas é o mecanismo pelo qual o terremoto é produzido. A quase totalidade dos terremotos tem origem tectônica, isto é, estão associados a falhamentos geológicos. Entretanto, terremotos podem ser também ocasionados por atividades vulcânicas ou pela própria ação do homem que, neste caso, recebe a denominação de sismos induzidos. Como exemplos significativos, temos os sismos produzidos por explosões nucleares ou gerados pela criação de grandes reservatórios hidrelétricos. Entre os efeitos dos terremotos de grande magnitude sobre áreas habitadas estão a destruição da infraestrutura, como ruas, estradas, pontes, edifícios, túneis, redes de água, gás e esgotos; além das perdas de vidas humanas. Os terremotos nos oceanos provocam a formação de gigantescas ondas, os tsunamis, que, ao atingir o litoral dos continentes apresentam elevado potencial destrutivo. Existe relação direta entre a energia liberada pelos terremotos e as conseqüências verificadas durante e após a ocorrência destes e, em função desta relação foi estabelecida uma escala para se avaliar a capacidade destrutiva dos terremotos, a Escala Richter, como exposta abaixo:

A atividade vulcânica ou vulcanismo

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A atividade vulcânica influencia de um modo nefasto ou benéfico as populações humanas. Quantas e quantas vezes as erupções provocam destruição e mortes, tomando muitas vezes aspectos catastróficos. A atividade dos vulcões não é contínua e homogênea, alternando a projeção de materiais piroclásticos (fase explosiva) com a emissão de produtos fundidos (fase efusiva). Tudo depende da temperatura e da composição química do magma, pois são eles que determinam a viscosidade e as condições de expulsão dos gases existentes no magma. O vulcão é uma fissura na crosta terrestre, sobre o qual se acumula material vulcânico. Sua forma, muitas vezes cônica, é resultado da deposição de matéria fundida que se solidifica quando lançada do interior da Terra através da cratera. Os vulcões estão associados à atividade tectônica. A maioria deles ocorre nas margens de enormes placas que formam a litosfera, a camada superficial da Terra. Os vulcões podem tornar-se realmente perigosos, uma vez que anualmente continuam a matar, em média, cerca de 300 pessoas. Como não podemos controlá-los, resta ao Homem minimizar os seus efeitos negativos e aprender a beneficiar das suas vantagens. Assim, as regiões que possuem atividades vulcânicas podem apresentar algumas consequências vantajosas, como o A presença de solos férteis, bons para a agricultura; o A possibilidade de exploração de materiais valiosos (ouro,

ferro, enxofre, diamantes); o A atração turística pela diferenciação paisagística; o Produção de energia elétrica (conversão de energia

geotérmica); o Utilização para fins medicinais (termas). Entretanto, as conseqüências desvantajosas da presença dos vulcões são significativas, como o alterações locais nas paisagens naturais e culturais, com

destruições no espaço construído; o perdas de vidas humanas tanto pelo impacto físico como pela

contaminação do ar por substancias tóxicas; o ocorrência de chuvas ácidas; o alterações climáticas pela aceleração do efeito estufa, em

escala global. 16) O mapa identifica o chamado Círculo de Fogo do Pacífico, que corresponde à área de encontro de placas tectônicas, onde se concentram vulcões ativos e ocorrem frequentemente abalos sísmicos. O Japão está localizado exatamente nesse Círculo de Fogo, portanto área sujeita a frequentes instabi lidades, como o violento terremoto que atingiu o país provocando forte tsunami, o problema com a usina nuclear de Fukushima e numerosas perdas humanas e econômicas. 17) A teoria da deriva continental, criada pelo alemão Alfred Wegener no começo do século XX, propunha a hipótese de que uma única massa continental, chamada Pangeia, teria começado a se dividir há 200 milhões de anos, formando os continentes. Isso teria sido possível pelo fato de a camada mais exterior da Terra estar composta pela litosfera, que inclui a zona solidificada (continentes), e pela astenosfera, que inclui a parte mais interior, o substrato viscoso citado no texto do enunciado. Segundo o cientista, os continentes se moviam sobre o assoalho oceânico devido à ação das forças gravitacionais — o que se provou errado. Mais tarde, outros cientistas defenderam que o movimento é determinado pela ação das forças geradas pelas correntes de convecção do manto terrestre. Portanto os continentes são a parte visível das placas tectônicas que flutuam e derivam ao longo de milhões de anos — o que justifica a expressão deriva continental —, seguindo a direção indicada no mapa do enunciado. 18) 15 19) E 20) E