Produzido em quantidade muito limitada e apenas em anos ...

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Porquê o nome ESTREMUS ? ESTREMUS surge então não só da vontade de associar o vinho à sua vinha de origem, na sombra do Castelo de Estremoz, como também de mostrar e fazer referência a uma extrema qualidade e elegância exigidas por parte do enólogo João Portugal Ramos numa procura incessante em criar um vinho único e distinto. E é com toda esta carga emocional associada que se pretende fazer chegar este vinho, de edição limitada com garrafas numeradas, a um consumidor que também busca essa raridade. No limite, e dado o enorme potencial de evolução deste vinho, ESTREMUS leva-o a si consumidor, e acima de tudo “grande apreciador” a ir mais além na sua imaginação. A vinha que inspirou o ESTREMUS A vinha que inspirou o ESTREMUS foi plantada em 2001, numa pequena zona de apenas 1,5 hectares, que representam 6% do total da vinha que envolve o Castelo de Estremoz. Esta pequena parcela de vinha, pelo facto de se situar numa zona mais alta e completamente desprotegida das adversidades climatéricas ao longo do tempo, resultou no aparecimento de rocha mármore à superfície, caracterizando o solo de tal forma que o podemos descrever como sendo um solo pouco evoluído de rocha monomineral de calcite (mármore) meteorizada, com origem em metamorfização de calcário. Pelas diversas inclinações do terreno as orientações de plantação da vinha também são variadas, com exposição predominante a poente. Foram escolhidas duas das castas que se ‘’Produzido em quantidade muito limitada e apenas em anos extremamente favoráveis, este vinho simboliza tudo aquilo que lhe quero dar a conhecer. É um culminar de anos de experiência e de uma procura incessante pela perfeição.’’ adaptam às condições edafoclimáticas, e melhor identificam o Alentejo, a Trincadeira e o Alicante Bouschet, e estão plantadas numa proporção de 50 % cada. Para além do enorme potencial enológico que cada uma delas aporta aos vinhos nesta região, também o enquadramento mereceu especial atenção. Na entrada poente da cidade de Estremoz, esta vinha tem como pano de fundo o imponente e belo Castelo de Estremoz do século XII que inspirou o rótulo deste vinho. Com a responsabilidade de melhorar este cenário idílico cada uma das castas foi plantada em linhas alternadas, uma vez que cada uma tem as suas características próprias e desse modo retirou-se alguma monotonia à vinha. Após a vindima podemos apreciar linhas alternadas amarelas e avermelhadas resultantes da coloração natural outonal de cada variedade. Esta pequena parcela compreende altitudes entre os 350 e os 380 metros. A produção é cerca de 25 hectolitros por hectare com cuidados acrescidos e diferenciados relativamente à exposição da canópia e dos cachos de modo a obter uma maturação mais equilibrada e homogénea nas uvas. A decisão da data da vindima tem sempre em conta a conjugação dos níveis de maturação de ambas as castas e o que cada uma pode aportar ao vinho. A colheita é feita para caixas individuais de 15 kg dadas as condições muito particulares desta vinha e o “blend” deste vinho é sempre feito na vinha de forma natural.

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Porquê o nome ESTREMUS ?

ESTREMUS surge então não só da vontade de associar o vinho à sua vinha de origem, na sombra do Castelo de Estremoz, como também de mostrar e fazer referência a uma extrema qualidade e elegância exigidas por parte do enólogo João Portugal Ramos numa procura incessante em criar um vinho único e distinto. E é com toda esta carga emocional associada que se pretende fazer chegar este vinho, de edição limitada com garrafas numeradas, a um consumidor que também busca essa raridade. No limite, e dado o enorme potencial de evolução deste vinho, ESTREMUS leva-o a si consumidor, e acima de tudo “grande apreciador” a ir mais além na sua imaginação.

A vinha que inspirou o ESTREMUS

A vinha que inspirou o ESTREMUS foi plantada em 2001, numa pequena zona d e a p e n a s 1 , 5 h e c t a r e s , q u e representam 6% do total da vinha que envolve o Castelo de Estremoz. Esta pequena parcela de vinha, pelo facto de se situar numa zona mais alta e completamente desprotegida das adversidades climatéricas ao longo do tempo, resultou no aparecimento de r o c h a m á r m o r e à s u p e r f í c i e , caracterizando o solo de tal forma que o podemos descrever como sendo um so lo pouco evo lu ído de rocha monomineral de calcite (mármore) m e t e o r i z a d a , c o m o r i g e m e m metamorfização de calcário.Pelas diversas inclinações do terreno as orientações de plantação da vinha também são variadas, com exposição predominante a poente.Foram escolhidas duas das castas que se

‘’Produzido em quantidade muito limitada e apenas em anos extremamente favoráveis, este vinho simboliza tudo aquilo que lhe quero dar a conhecer. É um culminar de anos de experiência e de uma procura incessante pela perfeição.’’

a d a p t a m à s c o n d i ç õ e s e d a f o c l i m á t i c a s , e m e l h o r identificam o Alentejo, a Trincadeira e o Alicante Bouschet, e estão plantadas numa proporção de 50 % cada.Para além do enorme potencial enológico que cada uma delas aporta aos vinhos nesta região, também o enquadramento mereceu especial atenção. Na entrada poente da cidade de Estremoz, esta vinha tem como pano de fundo o imponente e belo Castelo de Estremoz do século XII que inspirou o rótulo deste vinho. Com a responsabilidade de melhorar este cenário idílico cada uma das castas foi plantada em l inhas alternadas, uma vez que cada uma tem as suas características próprias e desse modo retirou-se alguma monotonia à vinha. Após a vindima podemos apreciar linhas alternadas amarelas e avermelhadas resultantes da coloração natural outonal de cada variedade.Esta pequena parcela compreende altitudes entre os 350 e os 380 metros.A produção é cerca de 25 hectolitros por hectare com cuidados acrescidos e diferenciados relativamente à exposição da canópia e dos cachos de modo a obter uma maturação mais equilibrada e homogénea nas uvas.A decisão da data da vindima tem sempre em conta a conjugação dos níveis de maturação de ambas as castas e o que cada uma pode aportar ao vinho. A colheita é feita para caixas individuais de 15 kg dadas as condições muito particulares desta vinha e o “blend” deste vinho é sempre feito na vinha de forma natural.

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ClassificaçãoVinho Regional Alentejano

TipoTinto

CastasTrincadeira , Alicante Bouschet

RegiãoAlentejo

Tipo de SoloCalcário com pedra-mármore à superfície

VindimaManual em caixas de 15 Kg

VinificaçãoAs duas castas em conjunto fermentam três dias em lagares de mármore com pisa a pé. Trasfega para cuba de inox onde acaba a fermentação alcoólica. Seguem-se 12 dias de maceração pós fermentativa.

EstágioEm meias pipas novas de carvalho francês.Álcool14.% vol.

Acidez total5,7 g/lAçúcares redutores< 4 g/l

Nota de ProvaAroma intenso e profundo, dominado por frutos pretos maduros como cassis e amoras, complexado por aromas terciários provenientes do seu estágio em barricas. Ataque suave, ao qual se segue uma evolução caracterizada pela acidez, volume e estrutura, em harmonia, que lhe confere um final longo, persistente e de grande elegância.

J. Portugal Ramos Vinhos S.A.Vila Santa, 7100-149 Estremoz, PortugalTel.: (00 351) 268 339 910 Fax.: (00 351) 268 339 918www.jportugalramos.com

JOÃO PORTUGAL RAMOS ESTREMUS 2011