Produção Didático-Pedagógica - Paraná...Produção Didático-Pedagógica Professor PDE/2010...
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Produção Didático-Pedagógica
Professor PDE/2010
Título: Estratégias metodológicas para a prática de oralidade, leitura e escrita com o
gênero charge
Autora: Edna Aparecida Pinheiro
Escola de Atuação: Colégio Estadual Aldo Dallago – Ensino Fundamental, Médio,
Normal e Profissional
Município da escola: Ibaiti
Núcleo Regional de Educação: Ibaiti
Orientadora: Patrícia Cristina de Oliveira Duarte
Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)
Área do Conhecimento: Língua Portuguesa
Produção Didático-Pedagógica: Unidade Didática
Público Alvo: Estudantes e professores da 1ª série do Ensino Médio
Localização: O Colégio Estadual Aldo Dallago está situado à Rua Antonio de Moura
Bueno, nº 1031, na cidade de Ibaiti/PR
Apresentação:
As atividades aqui propostas fundamentam-se no Plano de Trabalho
Docente de Gasparin (2009) e têm a finalidade de ajudar os alunos a dominarem
melhor o gênero charge. O ponto de partida é o conhecimento de mundo que cada
aluno traz de seu meio social.
A estrutura de base do Plano de Trabalho Docente, denominado PTD, que
compõe esta unidade didática, segue os passos discriminados no quadro
apresentado por Gasparin (2009), no Anexo I, transcrito na sequência:
PRÁTICA (zona
de
desenvolvimento
real)
TEORIA
(zona de desenvolvimento proximal)
PRÁTICA (zona
de
desenvolvimento
potencial)
Prática social
inicial do conteúdo
Problematização Instrumentalização Catarse Prática social Final
do conteúdo
1) Apresentação
do conteúdo;
2)Vivência
cotidiana do
conteúdo:
a) O que o aluno já
sabe: visão da
totalidade
empírica.
Mobilização.
b) Desafio: o que
gostaria de saber
a mais?
1) Identificação e
discussão sobre
os principais
problemas postos
pela prática social
e pelo conteúdo.
2) Dimensões do
conteúdo a serem
trabalhadas.
1) Ações docentes
e discentes para
construção do
conhecimento.
Relação aluno x
objeto do
conhecimento
através da
mediação docente.
2) Recursos
humanos e
materiais.
1)
Elaboração
teórica da
síntese, da
nova
postura
mental.
Construção
da nova
totalidade
concreta.
2)
Expressão
da síntese.
Avaliação:
deve
atender às
dimensões
trabalhadas
e aos
objetivos.
1) Intenções do
aluno.
Manifestação da
nova postura
prática, da nova
atitude sobre o
conteúdo e da
nova forma de
agir.
2)Ações do aluno.
Nova prática social
do conteúdo
UNIDADE DIDÁTICA
CHARGE
O QUE É
ISSO???
PARA QUE
SERVE???
Quem a
produz???
Aonde
encontrá-
la???
PLANO DE TRABALHO DOCENTE PARA O
GÊNERO CHARGE
Caro(a) professor(a):
As sugestões didáticas aqui apresentadas não se constituem
“receitas” ou “modelos” prontos e acabados, mas uma
proposta de trabalho, mobilizada a partir da teoria bakhtiniana
junto à transposição didática versada por Gasparin (2009).
Portanto, cabe a você realizar as adaptações necessárias à
realidade de sua sala de aula. Para uma melhor utilização do
material didático, sugere-se a leitura do livro “Uma Didática
para a Pedagogia Histórico-Crítica”, de João Luiz Gasparin.
PRÁTICA SOCIAL INICIAL
ETAPA I
Nota para o professor:
Essa etapa vem a ser o ponto de partida de todo o processo pedagógico. Nela, devem-se trazer para a sala de aula todas as vivências e experiências que o educando tem sobre o conteúdo a ser trabalhado. Isso se faz necessário para que o conteúdo a ser trabalhado mostre, de fato, vinculação com a realidade, sendo assim socialmente necessário. Cabe a você, professor, nesse momento, instigar os alunos para que os mesmos possam “viver” este conteúdo, mostrando-lhes que o mesmo, de uma forma ou de outra, está presente no seu cotidiano. Assim, você será o mediador que possibilitará ao aluno a compreensão de que ele não é um mero receptor de um conteúdo já pronto.
Olá pessoal, vamos aprender um pouco mais sobre
a charge e seu contexto de produção. Bom
trabalho!!!
1 – Anúncio dos conteúdos:
Preparando a abordagem do assunto
Nota para o professor: Sugere-se que a realização dessa atividade seja em grupos.
a) Com certeza, você já ouviu falar em charge. Mas, você, sabe o que é uma
charge? Conhece o significado da palavra “charge”?
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b) Você já leu ou já presenciou alguém da sua família lendo uma charge? Em
que circunstâncias a leitura ocorreu? Em que tipo de mídia o texto foi
veiculado?
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c) Vamos dar uma olhada nas charges diversas que o professor e vocês
pesquisaram e trouxeram de casa. Agora, responda:
- Qual é a função dessas charges?
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- Que pistas levaram você a reconhecer que esses textos eram charges?
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- O tipo de linguagem utilizado nas charges consultadas é parecido ou não?
Por quê?
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- Quem escreveu essas charges?
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- Quem, geralmente, escreve textos desse gênero?
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NOTA: APÓS ESSA BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO, O PROFESSOR DEVE APRESENTAR O CONTEÚDO:
- O gênero discursivo charge.
- A organização textual da charge.
- Marcas de linguagem (linguístico-enunciativas), que contribuem para a
construção de efeitos de sentido do texto.
- Charges do chargista Paixão.
2 – Vivência cotidiana dos conteúdos:
a) Agora vamos observar uma charge específica, a do chargista (Paixão).
CHARGE I
b)Você já viu esse texto alguma vez? Quando? Como ocorreu?
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c) A quem se destina essa charge? Comprove sua resposta com informações
do texto.
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d) Qual é o objetivo específico desse texto?
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e) Explique melhor como é feita a identificação desse gênero discursivo.
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f) Você compreendeu todas as palavras que constam nessa charge? Por quê? De
onde vêm essas palavras? Por que elas aparecem na charge? Elas dificultam o
entendimento do texto ou das informações que são apresentadas ao leitor do
texto?
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k) Quem seriam os possíveis leitores para as informações que constam nessa
charge? Por quê?
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l) Você se considera um possível leitor? Justifique a sua resposta.
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Depois dessa primeira reflexão, assista à charge “Dilma quer aprender com os
japoneses”, disponível em: URL: http://charges.uol.com.br/2011/03/25.
Sobre o vídeo assistido, produzam um texto dando sua opinião acerca do tema,
demonstrando seus conhecimentos sócio-políticos e culturais.
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PROBLEMATIZAÇÃO
ETAPA II
1 Dimensão conceitual
a) Dimensão conceitual
Vamos pesquisar o vocábulo “charge” no dicionário para compreendermos
melhor seu significado?
NOTA AO PROFESSOR
Nessa etapa ocorre a discussão de questões inerentes ao conteúdo proposto. É aqui, inclusive, que ocorre o ato de vislumbrar o conteúdo em diferentes dimensões sociais. Um conteúdo problematizado deverá mostrar-se através de dimensões várias: conceitual, histórica, social, política, estética, religiosa, etc. Nos termos de Gasparin (2007, p. 35), “o processo de busca, de investigação para solucionar as questões em estudo, é o caminho que predispõe o espírito do educando para a aprendizagem significativa”. Para o autor, esse é o momento de ligar a vivência do conteúdo percebida no momento da prática social inicial ao conteúdo em sua teoria. É a aproximação dos conhecimentos espontâneos aos conhecimentos científicos. Dessa forma, o objetivo é levantar questões contextualizadas sobre o conteúdo, na tentativa de resolver os problemas diagnosticados na prática social inicial.
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Agora, pesquise qual a diferença entre charge e cartum. Após a pesquisa,
estabeleça diferenças, por escrito, para posterior discussão em sala de aula.
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b) Dimensão histórico-cultural
Você sabe qual é a origem da charge?
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c) Dimensão social
A sociedade contemporânea dispõe de uma infinita gama de textos para as
relações cotidianas, comerciais, pessoais. Pensando nisso, justifique a
criação do gênero discursivo charge em nossa sociedade e sua importância
para as pessoas.
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Embora a charge tenha uma circulação ampla na sociedade, algumas
pessoas não conseguem entender a mensagem, conteúdo, nela veiculado.
Por que isso acontece?
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d) Dimensão política
Nota ao professor: Para a primeira questão abaixo, sugere-se que se esclareça o significado da palavra “leigo”
Como a problemática da dificuldade na compreensão da charge por parte de
leitores leigos poderia ser resolvida?
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Todas as charges são difíceis para a compreensão de uma pessoa leiga?
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INSTRUMENTALIZAÇÃO
ETAPA III
TRABALHANDO A CONCEPÇÃO DE CHARGE
NOTA AO PROFESSOR
Instrumentalização é momento em que o educando vai se apropriar de
instrumentos culturais e científicos necessários para transformar, melhorar, enfim,
modificar aqueles conhecimentos espontâneos mostrados na prática social inicial
e “realiza-se nos atos docentes e discentes necessários para a construção do
conhecimento científico” GASPARIN (2007, p.51). Portanto, caro professor, nessa
etapa você será o mediador entre o aluno e o conhecimento científico.
VAMOS SABER MAIS - PARTE I
CHARGE
Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de
uma caricatura, algum acontecimento atual. Pode ter uma ou mais personagens
envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços
do caráter de alguém, ou de algo, para torná-lo cômico. Muito utilizadas em críticas
políticas no Brasil.
Dessa forma, a charge é uma crítica político-social pela qual o artista
expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através
do humor e da sátira. Para entender uma charge não precisa ser necessariamente
uma pessoa detentora de conhecimentos culturais e científicos culta, basta estar por
dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior que um
editorial, por isso, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que
quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos
críticos.
O termo charge vem do francês charger, que significa carga, exagero ou, até
mesmo ataque violento (carga de cavalaria). Isto significa uma representação
pictográfica de caráter, como já foi dito no primeiro parágrafo, burlesco e de
caricaturas. É o cartoon, que satiriza um certo fato, como ideia, acontecimento,
situação ou pessoa, envolvendo principalmente casos de caráter político,
conhecidos do público.
As charges foram criadas no princípio do século XIX (dezenove), por pessoas
opostas a governos, ou críticos políticos que queriam se expressar de forma jamais
apresentada, inusitada. Foram reprimidos por governos (principalmente impérios),
porém ganharam grande popularidade com a população, fato que acarretou sua
existência até os tempos de hoje em dia.
(Disponível em: http://dicionario.babylon.com/charge e http://pt.wikipedia.org/wiki/Charge)
NOTA PARA O PROFESSOR: Sugere-se que, nesse momento, haja uma ampla explicação a
respeito das características do gênero charge (conteúdo, arranjo composicional, estilo e
marcas linguísticas).
1. JORNAIS
2. REVISTAS
3. LIVROS
4. INTERNET: BLOGS, SITES DIVERSOS, PERIÓDICOS ON LINE, E-BOOKS
etc.
Como pudemos observar, atualmente há várias opções em mídias impressas
ou on-line em que se encontram as charges. Nessas fontes circulam notícias de
celebridades do meio sócio-político-cultural.
VAMOS SABER MAIS - PARTE II
CHARGISTAS PARANAENSES
ADEMIR VIGILATO PAIXÃO
Fonte: http://www.euemeuchapeu.com.br/gente/turma-do-chapeu/
O chargista e ilustrador Ademir Vigilato Paixão nasceu no interior do Paraná,
no município de Japira, a 300 km de Curitiba, no ano de 1953.
Os ensinamentos práticos, vividos dia a dia formaram a sua base e são as
referências para sua área profissional.
A arte de Paixão é conhecida do público pelas páginas diárias do jornal
Gazeta do Povo, uma arte urbana, crítica, opinativa e bem-humorada. Os desenhos
são compartilhados por anônimos que leem o periódico e, segundo o artista, "os
patrões de fato".
(Disponível em:< http: // domino.cmc.pr.gov.br / prop2005.nsf / e87d20c60f85fd9803256e8e006ec13a
/ b43ebae2dc0ba2b90325703b005237b1 ? OpenDocument >)
MARCO JACOBSEN
Fonte: http://www.parana-online.com.br/editoria/cidades/news/351902/
Marco Jacobsen é cartunista e ilustrador. Seus trabalhos são publicados nos
principais jornais do Estado: Nicolau, Correio de Notícias, Jornal do Estado, O
Estado do Paraná, Folha de Londrina e jornal literário Rascunho.
Em 2008, lançou o livro Confesso, coletânea de humor gráfico e cartoons.
Em 2009, escreveu e ilustrou o livro Lendas Brasileiras - Natureza Viva, pela
editora Aymara. Em 2009, também ilustrou o livro A Viagem de Volta de J. A.
Rezzardi. Desde 2004, publica diariamente suas charges e cartoons no jornal Folha
de Londrina.
Nota ao professor
Neste momento, cabe relembrar que o gênero deve ser abordado em todos os
constituintes que o definem. (Bakhtin, 2003)
1) Atividades que abordam o conteúdo temático
Observe as seguintes charges:
CHARGE 2 CHARGE 3
a) Será que podemos observar uma temática definida nas charges 2 e 3?
Como? Em que parte do texto elas aparecem?
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b) Essa temática é igual para todas as charges, ou depende de cada contexto?
Por quê?
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c) Qual seria a temática da charge 2 e da 3? Como você chegou a essa
resposta?
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2) Atividades sobre a construção composicional
a) As charges que você viu possuem semelhança quanto à organização textual?
Qual (is)? Por quê?
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b) Há diferenças na organização textual das charges? Qual(is)?
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c) Quais são as partes em que se divide a charge?
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d) De que forma aparece a organização desse gênero? Por que se organiza
assim?
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3) Atividades que contemplam as marcas linguístico-enunciativas
Observe atentamente a seguinte charge:
CHARGE 4
a) Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma
certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode se dar
em termos de espaço, tempo ou discurso. Vamos abordar, aqui, as situações
em que o uso de demonstrativos é produtivo ou problemático para o falante
quando necessita utilizar na escrita a norma padrão culta.
Observe o uso do pronome este na charge em pauta. Refere-se a quem? Por
que se usou este e não esse ou aquele?
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b) Os pronomes possessivos fazem uma referência às pessoas do discurso,
indicando uma relação de posse. Esses pronomes mantêm uma estreita
relação com os pronomes pessoais, pois indicam aquilo que cabe ou pertence
aos seres indicados pelos pronomes pessoais. Pronomes possessivos
normalmente indicam posse, como por exemplo, eu, minha, teu, tua, seu, sua,
etc.
Agora, reveja a charge. Nela há um pronome possessivo? Identifique-o. A
quem ele se refere?
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Nota ao professor: Nessa etapa recomenda-se que se retome o conteúdo sobre termos da oração.
c) Quando acompanha o substantivo, o pronome exerce a função sintática de
adjunto adnominal, o qual serve para determinar, especificar ou explicar
um substantivo, por meio de adjetivos, locuções adjetivas, artigos,
pronomes adjetivos e numerais adjetivos. Na charge, o pronome nosso é
adjunto adnominal de que termo?
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d) Verbos são palavras que conjugamos – flexionamos em pessoa e número -
exemplo: verbo ser – eu sou , você é, ele é, nós somos etc.), as quais
indicam tempo (exemplo: presente > eu sou, – futuro > eu serei; passado >
eu fui / eu era) e modo (certeza > eu sou; – incerteza, possibilidade > que eu
seja, se eu fosse; - apelo, sugestão, mando > seja, sejam). Qual é o tempo
verbal predominante na charge? Por quê? Há mais alguma forma verbal na
charge?
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CATARSE
ETAPA 4
ATIVIDADE I
Agora sintetize o que você aprendeu, respondendo às questões abaixo:
ATIVIDADE I
a) O que é charge? (abordagem conceitual)
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b) Qual é a função social da charge?
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c) Por que é preciso que as pessas compreendam os tipos de linguagem
utilizadas em uma charge? Justifique. (abordagem política/social)
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NOTA AO PROFESSOR A catarse é o momento em que ocorre a síntese mental, por parte do educando, dos conteúdos trabalhados. Essa síntese é expressa quando o estudante compreende e disserta sobre aquele conteúdo, mostrando que o mesmo foi assimilado e auxiliou na transformação de seus conceitos prévios.
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d) Como é a organização textual da charge? (dimensão verbal)
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e) Qual o efeito de sentido provocado pelo uso do pronome demonstrativo este
na charge? (dimensão verbal)
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Nota ao professor
Na próxima questão propõe-se um trabalho para ser realizado em grupo, em forma
de oficina, a fim de que os próprios alunos criem suas charges.
f)Nesse momento, vamos testar nossos conhecimentos sobre charge. Com a
ajuda de seus colegas e do professor, elabore uma charge para ser
apresentada à turma. Os temas a serem desenvolvidos poderão ser
problemas que estão ocorrendo na sua turma, na escola, ou então, em nossa
cidade. Depois de tudo pronto, apresente as charges aos seus colegas de
sala. Na sequência, os trabalhos serão expostos no Mural da Escola para que
toda a comunidade escolar possa conhecer sua produção textual e ficar
ciente dos problemas sociais existentes em sua sala de aula, sua escola e
sua cidade. Provavelmente, as críticas ou denúncias presentes nas charges
elaboradas sejam o ponto de partida para a solução de muitos problemas que
fazem parte de sua realidade. Legal, não é? Então, empenhe-se, ao máximo,
para alcançar esse objetivo! Mãos à obra!!! Ah! Não se esqueça de ser o
primeiro leitor de seu texto. Não se esqueça também que todo bom texto
nunca fica pronto na primeira versão. Não tenha pressa: pratique a reescrita!
Bom, é isso aí! Agora, é com você!
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ATIVIDADE II
1. Escolha uma das charges.
2. Faça uma descrição da charge escolhida com o máximo de detalhamento possível (personagens, cenário, vestuário, localização, tempo, espaço). _____________________________________________________________
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3. O que você considera mais importante na charge descrita na questão anterior: a ilustração ou o texto? Por quê? _____________________________________________________________
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4. Que mensagem essa charge pretende nos passar? Explique.
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5. A charge é engraçada? Apresenta ironia? Tem ideia do por quê? _____________________________________________________________
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V PRÁTICA SOCIAL FINAL
ETAPA 5
Após o estudo com o gênero discursivo charge, vamos, juntos, sistematizar
nosso aprendizado. Sugerimos os sites:
NOTA AO PROFESSOR Prática social final é o momento em que o aluno demonstra através de ações ou intenções que o conteúdo vivido, problematizado, teorizado e sintetizado mentalmente, agora é capaz de transformar a sua realidade social. Portanto, a ampliação do conhecimento discente não será aferida na sala de aula, mas em
suas práticas sociais do dia a dia.
Nota ao professor: Tal análise deverá ser registrada por escrito. Após o registro poderão ser selecionados alguns alunos que escolheram a mesma charge para que se inicie um pequeno debate sobre as imagens.
http://fabricarica.2it.com.br/?sec_cod=5&news_cod=1
http://fabricarica.2it.com.br/?sec_cod=5&news_cod=3
www.supercharge.com.br
www.charges.uol.com.br
www.charges.com.br
www.chargeonline.com.br
REFERÊNCIAS
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5 ed.
Ver. Campinas, SP: Autores Associados, 2009.
JACOBSEN, Marco. Charges. Folha de Londrina. Londrina, fev./abr./2010. Disponível em: < http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-3-43> Acesso em: maio 2010.
PAIXÃO. Ademir. Charges. Gazeta do Povo, Curitiba, fev./mar./2010. Disponível em: < http://www.gazetadopovo.com.br/charges/index.phtml?ch=Paix%E3o> Acesso em: maio 2010.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.