PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA - Operação de ... · Iniciaremos por entender o que é um conto...
Transcript of PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA - Operação de ... · Iniciaremos por entender o que é um conto...
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: Contos de fadas: Um poderoso instrumento para o desenvolvimento do gosto pela leitura na infância.
Autor Hilcéia Oliveira do Prado
Escola de Atuação Colégio Estadual Maria Dalila Pinto
Município da escola Santo Antônio da Platina
Núcleo Regional de Educação Jacarezinho
Orientador Profª Doutora Luciana Brito Instituição de Ensino Superior UENP
Disciplina/Área (entrada no PDE)
Língua Portuguesa
Produção Didático-pedagógica Unidade Didática
Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
Arte
Público Alvo (indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho
Aluno da 5ª série/6° ano.
Localização (nome e endereço da escola de implementação)
Rua: Vicente Gõis Cintra n° 180 – Jardim Bela Vista – Santo Antônio da Platina – Paraná.
Apresentação: (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
O trabalho consiste na elaboração de uma unidade didática ou conjunto de aulas destinadas a 5ª série/6° ano do ensino fundamental explorando o tema em estudo “Práticas de leitura nas aulas de língua portuguesa”. Serão utilizados textos de apoio, afim de que os estudantes possam investigar as evidencias diretas e indiretas na busca da temática do bem e do mal junto ao conto, em um processo de construção sentimental em crianças em formação do “eu”. Serão desenvolvidas atividades e procedimentos individuais e coletivos sobre os benefícios para com as crianças em desenvolvimento com as atribuições de um ser humano com capacidade de distinguir o positivo do negativo. Além disso, serão exploradas varias conexões interdisciplinares através de tarefas extra-classe que permitam aos alunos perceberem a riqueza deste tema.
Palavras-chave (até 5 palavras)
Contos de Fadas. Psicopedagogia. Método Recepcional.
PARANÁ
GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE EQUIPE PEDAGÓGICA DO PDE
HILCEIA OLIVEIRA DO PRADO
PRÁTICAS DE LEITURA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
CONTOS DE FADAS: UM PODEROSO INSTRUMENTO PARA O
DESENVOLVIMENTO DO GOSTO PELA LEITURA NA INFÂNCIA
JACAREZINHO – PR 2011
2
INTRODUÇÃO
Esta Unidade Didática foi elaborada por Hilcéia Oliveira do Prado e representa
o resultado parcial do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional), em Língua
Portuguesa, desenvolvido numa parceria entre a SEED – Secretária de Estado da
Educação – UENP – Universidade Estadual do Norte, sob a orientação da
Professora Drª Luciana Brito.
O presente material deverá ser utilizado para o desenvolvimento da fase do PDE
intitulada Implementação Pedagógica, no Colégio Estadual Maria Dalila Pinto, na
cidade de Santo Antonio da Platina/Pr
3
Iniciaremos por entender o que é um conto de fadas e sua importância para a leitura
A LEITURA E OS CONTOS DE FADAS
Falar sobre literatura é, sem dúvida, falar sobre a imaginação. Sosa (1982)
assinala a importância da literatura infantil como etapa criadora dentro do problema
geral da imaginação, uma vez que não se sabe bem em que idade, nem em que
forma e circunstâncias ela aparece na criança. O mesmo autor afirma que a
imaginação é a “faculdade soberana” e a forma mais elevada do desenvolvimento
intelectual. Se em outros componentes curriculares atenta-se a conteúdos
significativos para as crianças, na literatura infantil encontra-se o espaço privilegiado
para estimular o sujeito como elemento gerador das hipóteses mágicas.
Segundo Bettelheim (1980) para que uma história realmente prenda a
atenção da criança, deve entretê-la e despertar sua curiosidade. Mas para
enriquecer sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a desenvolver seu
intelecto e a tornar claras suas emoções; estar harmonizada com suas ansiedades e
aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades e, ao mesmo tempo, sugerir
soluções para os problemas que a perturbam.
Segundo Schiller, poeta alemão (séculos XVIII-XIX) citado por Abramovich
(1989), há mais significado nos contos que lhe contaram durante a infância do que
na verdade que a vida ensina. A arte de contar histórias está intrinsecamente ligada
à existência do pensamento humano, as fábulas, que na maior parte das vezes
4
encerravam lições de moral, deram origem aos contos de fadas. Os chamados
contos de fadas vieram quiçá da própria necessidade humana de mentir ou de
"enfeitar" a realidade. Porém, nas fábulas, que deram origem aos contos de fadas,
se buscava uma lição final que cabia como um ensinamento para quem as
ouvissem1.
Os contos têm uma linguagem simbólica, linguagem que enriquece a
imaginação de uma criança, que, por sua vez, estabelece uma relação entre o
mundo externo e o interno. Eles favorecem a capacidade de imaginação na difícil
tarefa da observação de seus sentimentos.
Ainda se tratando dos conteúdos trazidos pelos contos de fadas,
BETTELHEIM (1980, p.14) coloca que esta é exatamente a mensagem que os
contos de fadas transmitem à criança de forma múltipla: que uma luta contra
dificuldades graves na vida é inevitável é parte intrínseca da existência humana –
mas que se a pessoa não se intimida, mas se defronta de modo firme com as
opressões inesperadas e muitas vezes injustas, ela dominará todos os obstáculos e,
ao fim, emergirá vitoriosa. (...) O conto de fadas confronta a criança honestamente
com os predicamentos humanos básicos.
A arte literária nos faz ver o mundo com um olhar transformador, pois
proporciona ao ser humano e inclusive às crianças a capacidade de ver e sentir a
realidade com um olhar mais generoso, de maneira mais sensível, inovadora, que ao
mesmo tempo permite uma interatividade com a sua existência concreta e objetiva.
Os conflitos bem como sua superação, fazem parte da vida do ser humano e
os contos de fadas trabalham diretamente com isso, através de uma simbologia
poética cheia de sentimentos, que amplia a capacidade de imaginação, da busca da
maturidade e expressão de sentimentos.
As histórias infantis são contos bem antigos e ainda hoje podem ser
consideradas verdadeiras obras de arte, lembrando sempre que seus enredos falam
de sentimentos comuns a todos nós, como: ódio, inveja, ciúme, ambição, rejeição e
frustração, que só podem ser compreendidos e vivenciados pela criança através das
emoções e da fantasia.
De acordo com Zilberman (1989) os contos de fadas funcionam como
1 Trecho retirado da revista literatura: As fábulas e os Contos de Fadas por Antero Leivas. Disponível no site
http://conhecimentopratico.uol.com.br/literatura/figuras-linguagem/34/as-fabulas-e-os-contos-de-fadas-as-
historias-206972-1.asp. Acessado dia 09/02/2011.
5
instrumentos para a descoberta desses sentimentos dentro da criança (ou até
mesmo de adultos), pois os mesmos são capazes de nos envolver em seu enredo,
de nos instigar a mente e comover-nos com a sorte de seus personagens. Causam
impactos em nosso psiquismo, porque tratam das experiências cotidianas,
permitindo que nos identifiquemos com as dificuldades ou alegrias de seus heróis,
cujos feitos narrados expressam, em suma, a condição humana frente às provações
da vida.
Os contos de fadas são considerados por inúmeros pesquisadores como um
ótimo instrumento para o desenvolvimento integral da criança, proporcionando a
possibilidade do desenvolvimento de uma auto-estima positiva.
Os contos começam de maneira simples e partem de um problema ligado à
realidade como a carência afetiva de Cinderela, a pobreza de João e Maria ou o
conflito entre filha e madrasta em Branca de Neve. Na busca de soluções para esses
conflitos, surgem as figuras “mágicas”: fadas, anões, bruxas malvadas. E a narrativa
termina com a volta à realidade, em que os heróis se casam ou retornam ao lar.
“Só partindo para o mundo é que o herói dos contos de fada (a criança) pode se encontrar; e fazendo-o, encontrará também o outro com quem será capaz de viver feliz para sempre; isto é, sem nunca mais ter de experimentar a ansiedade de separação. O conto de fadas é orientado para o futuro e guia a criança – em termos que ela pode entender tanto na sua mente inconsciente quanto consciente – a ao abandonar seus desejos de dependência infantil e conseguir uma existência mais satisfatoriamente independente” (BETTELHEIM, 1980, p.19),
A fantasia facilita a compreensão das crianças, pois se aproxima mais da
maneira como vêem o mundo, já que ainda são incapazes de compreender
respostas realistas. Não esqueçamos que as crianças dão vida a tudo. Para elas, o
sol é vivo, a lua é viva, assim como todos os outros elementos do mundo, da
natureza e da vida.
GUTFREIND (2004) fala ainda da importância do final feliz que o conto de
fadas possui. Segundo sua experiência clínica, crianças que estão em contato com
os contos de fadas possuem maior habilidade para acrescentarem finais felizes ou
melhores para os seus sonhos. Isso se dá através da evocação dos processos de
reparação que o final feliz do conto oferece para a criança. Por isso, BETTELHEIM
(1980) cita Lewis Carrol quando este chama os contos de fadas de “presente de
“Só partindo para o mundo é que o herói dos contos de fada (a criança) pode se encontrar; e fazendo-o, encontrará também o outro com quem será capaz de viver feliz para sempre; isto é, sem nunca mais ter de experimentar a ansiedade de separação. O conto de fadas é orientado para o futuro e guia a criança – em termos que ela pode entender tanto na sua mente inconsciente quanto consciente – a ao abandonar seus desejos de dependência infantil e conseguir uma existência mais satisfatoriamente independente” (BETTELHEIM, 1980, p.19).
6
amor”, pois eles não fazem solicitações, mas dão esperança para o futuro.
É possível reconhecer nos Contos de Fadas um tipo de literatura capaz de
levar a criança a uma dimensão que vai bem além do mero entretenimento, uma vez
que eles permitem a construção de um imaginário singular, fundamental para a
constituição da subjetividade, visto que os Contos de Fadas levam a criança a se
encontrar com seu ser psicológico e emocional e, por meio da imaginação, a
trabalhar questões relacionadas ao inconsciente, que vêm à tona, a partir das
situações representadas e da simbologia dos personagens que os constituem.
No entanto, sabe-se também que a literatura não está tão presente nas salas
de aula quanto deveria. A ideia de leitura/contos de fadas e funções psicológicas é
recente, mas precisam ser conhecidas pelos educadores.
Acredita-se que a escola necessita propiciar oportunidades para a criança se
entender e entender este mundo complexo em que vivemos, e a junção desses
métodos os contos/leituras e funções psicológicas podem se constituir em um ótimo
instrumento para esse fim. O conto também ajuda a criança a pensar, a verbalizar,
através da habilidade de contar, de contar-se e perguntar.
Quando ouvimos uma história e nos envolvemos com ela, há todo um processo de identificação com alguns personagens. Isso faz com que os contos enriqueçam a vida da criança e contribuam no seu desenvolvimento cognitivo e emocional. A história proporciona ao individuo viver além de sua vida imediata, vivenciar outras experiências. Por isso seduz, encanta e embriaga. Mesmo sem tarefa, sem nota, sem prova, a literatura educa e, portanto é importante pedagogicamente (AMARILHA, 2001, p. 56).
Trabalhar com os contos de fadas em um contexto da prática
psicopedagógica pode tornar mais fácil e criativo o processo de construção da auto-
estima e do auto-conceito em crianças quanto ao resgate das dificuldades de
aprendizagem.
Segundo Oaklander (1989), os contos de fadas se bem trabalhados em sala
de aula, oferecem uma grande riqueza de material de trabalho. Para a mesma
autora, os contos de fadas desenvolvem a capacidade de fantasia infantil e o
desenvolvimento da personalidade. Enquanto diverte as crianças, os contos
esclarecem sobre si mesmos e favorecem o desenvolvimento da sua personalidade.
Por isso, um conto trabalha o aspecto afetivo, psicológico e cognitivo.
Quando ouvimos uma história e nos envolvemos com ela, há todo um processo de identificação com alguns personagens. Isso faz com que os contos enriqueçam a vida da criança e contribuam no seu desenvolvimento cognitivo e emocional. A história proporciona ao individuo viver além de sua vida imediata, vivenciar outras experiências. Por isso seduz, encanta e embriaga. Mesmo sem tarefa, sem nota, sem prova, a literatura educa e, portanto é importante pedagogicamente (AMARILHA, 2001, p. 56).
7
Através de um conto, adultos podem conversar com crianças sobre o que são
importantes, seus medos, anseios e até mesmo sua felicidade. Enquanto
permanecem frente a um livro, a criança olha as figuras, lêem episódios e com isso
se faz um importante meio de estabelecer algum contato com crianças que buscam
a imaginação para se expressar.
Se tratando em contos de fadas, muitos são os significados atribuídos visto de uma maneira psicopedagogica onde os contos emergem das profundezas da humanidade e envolvem todas as lutas, conflitos, tristezas e alegrias que as crianças e adultos encontram através dos tempos (AOKLANDER, 1989, p. 112).
Para Bettlheim (1980, p. 7) citado por OAKLANDER (1989) as histórias
modernas escritas para crianças geralmente evitam problemas existenciais (...) as
histórias não mencionam problemas sobre os limites da nossa existência, e
tampouco o desejo de uma vida eterna. O contos de fadas, ao contrário das histórias
modernas confrontam honestamente a criança com suas realidades humanas.
Ainda Bettelheim (1980, p.16) destaca que
“Para dominar os problemas psicológicos do crescimento – superar decepções narcisistas, dilemas edípicos, rivalidades fraternas, ser capaz de abandonar dependências infantis; obter um sentimento de individualidade e de autovalorização, e um sentido de obrigação moral – a criança necessita entender o que está se passando dentro de seu inconsciente. Ela pode atingir essa compreensão, e com isto a habilidade de lidar com as coisas, não através da compreensão racional da natureza e conteúdo de seu inconsciente, mas familiarizando-se com ele através de devaneios prolongados – ruminando, reorganizando e fantasiando sobre elementos adequados da estória em resposta a pressões inconscientes, o que capacita a lidar com este conteúdo. É aqui que os contos de fadas têm um valor inigualável, conquanto ofereçam novas dimensões à imaginação da criança que ela não poderia descobrir verdadeiramente por si só. Ainda mais importante: a forma e estrutura dos contos de fadas sugerem imagens á criança com as quais ela pode estruturar seus devaneios e com eles dar melhor direção à sua vida.”
Através dos contos de fadas, podemos levar as crianças a compreender que
na vida real, devemos estar preparados (as) para enfrentar as coisas difíceis com
coragem e otimismo para a conquista da felicidade.
Ao propor um trabalho com o gênero conto em sala de aula, apoiamo-nos nas
concepções de alguns estudiosos que afirmam que o trabalho com a Literatura
Infantil pode certamente ajudar na valorização da criatividade, da independência e
Se tratando em contos de fadas, muitos são os significados atribuídos visto de uma maneira psicopedagogica onde os contos emergem das profundezas da humanidade e envolvem todas as lutas, conflitos, tristezas e alegrias que as crianças e adultos encontram através dos tempos (AOKLANDER, 1989, p. 112).
“Para dominar os problemas psicológicos do crescimento – superar decepções narcisistas, dilemas edípicos, rivalidades fraternas, ser capaz de abandonar dependências infantis; obter um sentimento de individualidade e de autovalorização, e um sentido de obrigação moral – a criança necessita entender o que está se passando dentro de seu inconsciente. Ela pode atingir essa compreensão, e com isto a habilidade de lidar com as coisas, não através da compreensão racional da natureza e conteúdo de seu inconsciente, mas familiarizando-se com ele através de devaneios prolongados – ruminando, reorganizando e fantasiando sobre elementos adequados da estória em resposta a pressões inconscientes, o que capacita a lidar com este conteúdo. É aqui que os contos de fadas têm um valor inigualável, conquanto ofereçam novas dimensões à imaginação da criança que ela não poderia descobrir verdadeiramente por si só. Ainda mais importante: a forma e estrutura dos contos de fadas sugerem imagens á criança com as quais ela pode estruturar seus devaneios e com eles dar melhor direção à sua vida.”
8
da emoção infantil, o chamado pensamento crítico. Nesse sentido, Silveira (1997,
p.149) afirma que:
[…] faz-se necessário que o professor introduza na sua prática pedagógica a literatura de cunho formativo, que contribui para o crescimento e a identificação pessoal da criança, propiciando ao aluno a percepção de diferentes resoluções de problemas, despertando a criatividade, a autonomia e a criticidade, que são elementos necessários na formação da criança em nossa sociedade atual.
Ao desenvolver uma proposta voltada para a utilização da literatura infantil na
escola, adotamos a concepção de que ler não é decifrar palavras. É necessário
construir o hábito de ouvir histórias e sentir prazer nas situações que envolvem a
leitura, refletindo sobre aspectos importantes existente no texto, interligando-os com
a realidade atual do aluno.
Sabemos que as crianças são muito curiosas e se envolvem com entusiasmo
em situações que as desafiam a explorar os mais diferentes tipos de material de
leitura; a manusear livros, jornais e revistas; a ouvir a leitura de contos, poemas,
crônicas, reportagens; a brincar de ler e de escrever ou mesmo a criar e participar de
jogos e brincadeiras nas quais a leitura e a escrita são objetos centrais. Todas essas
são maneiras de aproximar as crianças da cultura letrada. Entretanto, além desse
contato com o material escrito, as crianças precisam ter oportunidades de observar e
reelaborar suas representações sobre o “para que” e “como” as pessoas leem e
escrevem em suas atividades diárias.
Para isso, é importante que a ação pedagógica promova a participação das crianças em práticas autênticas de leitura e de escrita, no cotidiano da sala de aula, nas quais elas possam sempre interagir com esse objeto do conhecimento. Mas o que ler e escrever para e com as crianças? A leitura de livros de literatura em voz alta pelas professoras pode ser um desses momentos em que se pratica a leitura com a participação dos alunos. A cada livro lido pela professora, as crianças vão incorporando novas referências sobre como se configuram os livros de literatura (localização do título, do nome do autor, da editora etc.). A leitura em voz alta desperta o desejo e a curiosidade das crianças. Quando elas gostam da história que foi lida em sala de aula, acabam buscando os livros em momentos livres de leitura. Portanto, a leitura em voz alta para as crianças pode despertar o desejo de ser leitor. Vale ressaltar a importância de se lerem outros materiais de leitura e buscar apresentar às crianças variados gêneros
Diante disso, o Referencial Curricular Nacional para Educação Fundamental
[…] faz-se necessário que o professor introduza na sua prática pedagógica a literatura de cunho formativo, que contribui para o crescimento e a identificação pessoal da criança, propiciando ao aluno a percepção de diferentes resoluções de problemas, despertando a criatividade, a autonomia e a criticidade, que são elementos necessários na formação da criança em nossa sociedade atual.
Para isso, é importante que a ação pedagógica promova a participação das crianças em práticas autênticas de leitura e de escrita, no cotidiano da sala de aula, nas quais elas possam sempre interagir com esse objeto do conhecimento. Mas o que ler e escrever para e com as crianças? A leitura de livros de literatura em voz alta pelas professoras pode ser um desses momentos em que se pratica a leitura com a participação dos alunos. A cada livro lido pela professora, as crianças vão incorporando novas referências sobre como se configuram os livros de literatura (localização do título, do nome do autor, da editora etc.). A leitura em voz alta desperta o desejo e a curiosidade das crianças. Quando elas gostam da história que foi lida em sala de aula, acabam buscando os livros em momentos livres de leitura. Portanto, a leitura em voz alta para as crianças pode despertar o desejo de ser leitor. Vale ressaltar a importância de se lerem outros materiais de leitura e buscar apresentar às crianças variados gêneros textuais (MONTEIRO & BAPTISTA, 2009, p.40).
9
(RCNEI, 1998, p.144) expõe que “a leitura é um processo em que o leitor realiza um
trabalho ativo de construção do significado do texto, apoiando-se em diferentes
estratégias, como seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor e de tudo o que
sabe sobre a linguagem escrita e o gênero em questão". Além disso, este
Referencial sugere também que:
[...] os professores deverão organizar a sua prática de forma a promover em seus alunos: o interesse pela leitura de histórias; a familiaridade com a escrita por meio da participação em situações de contato cotidiano com livros, revistas, histórias em quadrinhos; escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor; escolher os livros para ler e apreciar. Isto se fará possível trabalhando conteúdos que privilegiem a participação dos alunos em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos, como contos, poemas, parlendas, trava-línguas, etc. propiciar momentos de reconto de histórias conhecidas com aproximação às características da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem a ajuda do professor (RCNEI, 1998, v.3, p.117-159).
Todo educador deve ser curioso, instigador, revolucionário em sua prática
educativa, para alcançar seu objetivo. Portanto, deve sempre procurar desenvolver
suas atividades de forma interdisciplinar, buscando em outras disciplinas subsídios
para desenvolver seus conteúdos.
Segundo a LDBEN 9394/96, na sua Seção III, Artigo 32, incisos I e III, são objetivos do ensino fundamental desenvolver: “a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo (...)”;bem como alargar a “capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;”.(BRASIL, 1996 - grifos nossos).
Trabalhar com contos de fadas nas escolas é uma atividade prazerosa para
todos os envolvidos no processo educativo, pois é um tema de grande aceitação
entre as crianças, que desperta interesse, envolvimento e participação dos mesmos.
Conseqüentemente a criança aprende num contexto e em um ambiente próprio, com
organização do espaço e do tempo rico em possibilidades de atividades e
experiências, interações entre pares, adultos, profissionais, familiares e comunidade.
De acordo com Haddad (2004, p. 14):
A criança aprende no contexto da brincadeira do trabalho, pelo envolvimento intenso nas atividades ou planos que projeta a relação que estabelece com adultos e outras crianças de diferentes idades, no contato
[...] os professores deverão organizar a sua prática de forma a promover em seus alunos: o interesse pela leitura de histórias; a familiaridade com a escrita por meio da participação em situações de contato cotidiano com livros, revistas, histórias em quadrinhos; escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor; escolher os livros para ler e apreciar. Isto se fará possível trabalhando conteúdos que privilegiem a participação dos alunos em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos propiciando momentos de conto de histórias conhecidas com aproximação às características da história no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem a ajuda do professor (RCNEI, 1998, v.3, p.117-159).
A criança aprende no contexto da brincadeira do trabalho, pelo envolvimento intenso nas atividades ou planos que projeta a relação que estabelece com adultos e outras crianças de diferentes idades, no contato com uma vasta gama de materiais e na comunicação espontânea que surge da necessidade de falar sobre suas idéias e ações.
Segundo a LDBEN 9394/96, na sua Seção III, Artigo 32, incisos I e III, são objetivos do ensino fundamental desenvolver: “a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo (...)”;bem como alargar a “capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;”.(BRASIL, 1996 - grifos nossos).
10
O professor precisa estar consciente dessas questões e trabalhar para que a
relação literatura e a escola aconteçam de forma harmônica. Um dos passos que
precisa ser bem construído refere-se à escolha dos textos e a adequação dos
mesmos ao leitor.
O maravilhoso dos contos de fadas faz com que aos poucos a magia, o
fantástico, o imaginário deixem de ser vistos como pura fantasia para fazer parte da
vida diária de cada um, inclusive dos adultos que já se permite em muitos momentos
se transportar para este mundo mágico, onde a vida se torna mais leve e bem
menos operativa.
Como se pode observar pela discussão aqui proposta, no conjunto da
Literatura Infantil, com raras exceções, nenhum gênero é considerado mais
enriquecedor e satisfatório para a criança do que o Conto de Fadas. Eles tratam de
sentimentos universais, anseios, temores, ressentimentos; a partir deles o ser
humano e, particularmente a criança, podem lidar com problemas interiores e
aprendem a buscar e encontrar soluções para os conflitos por intermédio da
linguagem literária.
Diante do exposto a literatura dos contos constitui-se um componente
curricular fundamental para a formação dos leitores. Neste sentido propõem-se, a
seguir, uma metodologia centrada nos leitores, fazendo uso do método recepcional.
O qual estabelece que o professor sonde as preferências e gostos dos alunos
previamente à indicação de uma leitura ou de um conto, a fim de se efetuar a
determinação do horizonte de expectativas da sala. Essa comunicação objetiva
evidenciar a importância da leitura literária na escola e enfatizar como o Método
Recepcional, proposto por Bordini e Aguiar (1988 apud SANCHES, 2008), o qual de
acordo com o autor (1988) pode contribuir para a ampliação do horizonte de
expectativas do leitor. No entanto, para isso, faz-se necessário adentrar, mesmo que
rapidamente, nas teorias de Hans Robert Jauss (1994) sobre a Estética da
Recepção.
Para o teórico2, o leitor é o responsável pela atualização dos textos,
garantindo a historicidade das obras literárias. Aqui, é pertinente ressaltar que, nesse
contexto, historicidade não se refere à data de publicação da obra, mas sim ao
2 JAUSS, Hans. A História da Literatura como provocação à Teoria Literária. Trad. Sérgio Tellaroli. São
Paulo: Ática, 1994
11
momento em que o leitor lê e aprecia a obra, como se pode notar nas próprias
palavras do autor:
Jauss (1994) define seu leitor através de dois pontos bastante pertinentes: o
horizonte de expectativas e a emancipação, que seria, justamente, uma nova
perspectiva da realidade a qual ampliaria seu campo de percepção, isto é, haveria a
ampliação do horizonte de expectativas do leitor.
Para tal desenvolvimento, será utilizado o gênero literário dos contos de fadas
dentro de um contexto psicopedagógico, onde se fará uma reflexão sobre os laços
existentes e uma pesquisa literária que propicia ainda a oportunidade de
transgressão de valores e de comportamentos padronizados pelos
condicionamentos sociais e reflexões do conto “João e Maria” e sua representação
junto a uma análise crítica da verdadeira mensagem que traz consigo. Vale ressaltar
que se deve buscar sempre o respeito pela forma com que a história trouxe os
personagens e diferenças enquanto o traço essencial da identidade do mecanismo
social quanto ao desemprego e necessidade. Tanto que a história aborda, por meio
de uma crise familiar entre pai, madrasta e esteadas e necessidades mediante a
pobreza.
Para a determinação do horizonte, será cumprido à proposta implementada
no 5ª série/6° ano do ensino fundamental, visto que é a fase da vida escolar que
impõe escolhas. A implementação do projeto será no Colégio Estadual Maria Dalila
Pinto, envolvendo a biblioteca, disciplina de Arte, laboratório de informática, e TV
multimídia.
Esta proposta permite que os alunos trabalhem com contos tradicionais, um
tipo de texto que a maioria das crianças já conhece ao chegar ao 1° ano. Isso
proporciona uma situação favorável para se trabalhar com as normas da Língua
Portuguesa; os momentos adequados para ler, ouvir, falar e escrever; a utilização de
diversos tipos de registros (lista, livro); a linguagem escrita como forma de
organização de informações; a maneira culturalmente adequada para escrever.
ATIVIDADES PROPOSTAS
1) Determinação do Horizonte de expectativa
12
Após essa contextualização, questionamos subjetivamente, sem fornecer
nenhuma base teórica, o que é um conto de fadas. Ainda através da expressão oral,
relembramos os contos de fadas que eles conheciam. Desse modo, realizamos um
trabalho dirigido. Para esse momento foi selecionado o conto “João e Maria” -
Inicialmente serão abordados aspectos estruturais da narrativa, bem como uma
breve contextualização da obra e biografia do autor, em apresentações de slides.
Cada aluno terá um exemplar da obra, a ser disponibilizado pela biblioteca da escola
ou pela professora.
JOÃO E MARIA3
João e Maria eram dois irmãos que viviam num pequeno casebre com seus
pais, perto de uma grande floresta. A família era muito pobre e o trabalho de
lenhador do pai já não era suficiente para sustentar a mulher e os dois filhos. Certa
noite, após muita discussão, a mulher conseguiu convencer o marido a abandonar
as crianças na floresta, pois não havia mais comida para os quatro. As crianças que
ouviam tudo atentamente atrás da porta ficaram aterrorizadas, e João tranqüilizou
Maria dizendo que daria um jeito para que eles pudessem volta para a casa. No dia
seguinte a mãe os fez levantar muito cedo e foram os quatro para dentro da floresta.
Ao chegar num ponto que a mulher considerava bastante distante, deixaram as
crianças ali junto de uma pequena fogueira. Maria soluçava de medo e tristeza por
ter sido abandonada, mas João esperava calmamente sentado perto do fogo.
Quando a noite chegou, João mostrou a Maria o motivo de sua tranqüilidade, ele
havia marcado o caminho com brilhantes pedrinhas brancas que reluziam ao luar e
seguindo essa trilha luminosa eles voltaram para casa. Que grande surpresa teve o
pai quando encontrou as crianças em casa, porém a comida voltou a faltar e
novamente a mãe persuadiu o marido a abandonar as crianças na floresta. Dessa
vez as portas da casa foram trancadas e João não pôde sair buscar as pedrinhas
que marcaram o caminho da primeira vez. Então no dia seguinte, enquanto eram
levados para a parte mais densa e escura da floresta, João espalhava migalhas de
pão pelo caminho para que pudessem voltar pela trilha depois. Mas a fome que
assolava a região não poupou os animais da floresta e ao verem as migalhas no
3 GARCÉS, J. Martí. Irmãos Grimm: João e Maria. Adaptação J. M. Garcés. Distribuidora Record
S.A, Rio de Janeiro, 1985.
13
chão os pássaros apressaram-se em comê-las. Perdidos na mata fechada, João e
Maria andaram por muito tempo sem saber ao certo aonde chegariam. Depois de
muito andar e famintos, eles chegaram numa clareira onde bem no centro havia uma
pequena casa. Mas essa casa não era uma casa comum, ela era inteira feita de
doces e guloseimas. Com a fome que estavam, João e Maria avançaram sobre a
casa e começaram a devorar seu telhado de bolo e as vidraças de açúcar. Quando
Maria quebrou a vidraça de açúcar uma velha senhora veio ver o que acontecia e
vendo que as crianças estavam esfomeadas, convidou João e Maria para entrarem,
dizendo que prepararia uma refeição melhor para eles. Ao entrarem na casa, a velha
senhora mostrou sua verdadeira face. Ela era uma bruxa que vivia no meio da
floresta e usava sua casa de doces para atrair crianças para depois comê-las. Logo
que entraram na casa da bruxa, João foi jogado numa gaiola e Maria foi posta para
fazer os serviços domésticos. A intenção da bruxa era engordar João o máximo
possível e depois fazer dele um delicioso banquete. Mas João era um menino muito
esperto. Percebeu logo que a velha bruxa não enxergava muito bem. Então todos os
dias quando ela mandava que ele mostrasse o dedo para pudesse ver se João já
estava gordo o suficiente, ele, na verdade, lhe mostrava um ossinho de galinha.
Depois de muito esperar e nada de João engordar, a velha bruxa se cansou de
esperar e decidiu que iria comê-lo magrelo mesmo. Ela mandou que Maria
preparasse o forno para que ele fosse assado como um leitão. Maria vendo a
oportunidade que se apresentava, fingiu não saber como se acendia um forno e
quando a bruxa se inclinou para mostrar a ela como se fazia, Maria deu um grande
empurrão e fechou a bruxa dentro do forno. Maria libertou João da gaiola e juntos
eles vasculharam a casada velha bruxa a procura de algo para levar para casa. Nos
baús, encontraram muitas jóias e também muitas moedas de ouro. João encheu
seus os bolsos e Maria lotou o avental com os tesouros da bruxa. Para voltar para a
casa eles foram ajudados por um belo ganso que os atravessou o rio e mostrou a
eles o caminho que deveriam seguir.Ao chegarem em casa, encontraram o pai
bastante triste, pois a mãe havia morrido e ele se arrependera amargamente de ter
abandonado os filhos na mata. Com o tesouro roubado da bruxa, os três nunca mais
passaram fome e viveram juntos e felizes.
IRMÃOS GRIMM
14
Fonte: Escola Severino Pereira Braga, 20084
http://equipespb.blogspot.com/2010/05/ii-mostra-literaria-sucesso-total.html
O professor deverá em seguida, realizar oralmente alguns questionamentos
como:
a) Vocês já conheciam essa história? Do que ela trata?
b) Como ela começa? Como termina?
c) Quais os personagens?
À medida que as crianças forem respondendo o professor registra em uma
folha para que essas respostas sejam retomadas ao final da aula. Após a apreensão
global da obra e sua contextualização teórica, histórica, estilística, crítica, será
sugerida uma segunda leitura (compartilhada, coletiva) que buscará aprofundar a
temática da escolha em diversos aspectos da vida social.
Em um segundo momento: O professor deverá, então, apresentar aos alunos
algumas características comuns a esses contos.
ESTRUTURA BÁSICA DOS CONTOS DE FADAS
Início - nele aparece o herói (ou heroína) e sua dificuldade ou restrição.
Problemas vinculados à realidade, como estados de carência, penúria, conflitos etc.,
que desequilibram a tranqüilidade inicial, como por exemplo, uma proibição é
imposta ao herói;
Ruptura - é quando o herói se desliga de sua vida concreta, sai da proteção e
mergulha no completo desconhecido;
Confronto e superação de obstáculos e perigos - busca de soluções no
4 BRAGA, Escola Severino Pereira, 2008. Disponível no site: http://equipespb.blogspot.com/2010/05/ii-
mostra-literaria-sucesso-total.html - 19/07/11.
15
plano da fantasia com a introdução de elementos imaginários, como por exemplo,
quando são dados poderes mágicos ao herói ou são introduzidas fadas;
Restauração - início do processo de descobrir o novo, possibilidades,
potencialidades e polaridades opostas;
Desfecho - volta à realidade. União dos opostos, germinação, florescimento,
colheita e transcendência, como por exemplo, as crianças que voltam para casa e
são bem recebidas pelo pai e a madrasta vai embora.
2) Atendimento do Horizonte de expectativas
Momento em que a professora propõe um debate com os alunos. Os alunos
irão sentar-se no chão ou na carteira desde que possam estar em formato de circulo.
Será feita uma breve resenha do conto pela professora, o que ajudará os
alunos a debaterem o assunto em questão. Algumas considerações a respeito do
texto serão propostas aos alunos para que comentem oralmente e faça uma breve
analise do mesmo. Espera-se que os alunos sejam capazes de refletir sobre o texto.
a) Qual a mensagem que o texto passa?
b) Existe no texto um narrador?
c) Trata-se de um fato fictício, embora os personagens sejam ficcionais,
podemos dizer que é possível encontrar pessoas como a Madrasta e a
Bruxa?
d) Cite algum caso atual que se possa ser comparado com a história do conto.
ATIVIDADES PROPOSTAS
A professora pode pedir para que os alunos montem maquetes dos castelos e
representações de príncipes, princesas e bruxas. Músicas e danças que eram
praticadas nos verdadeiros castelos podem ser pesquisadas e apresentadas aos
colegas.
Nesse momento pode ser feito uma feira cultural em sala de aula, onde os
alunos das demais séries/ano poderão visitar, pois os materiais confeccionados
serão expostos. O tema proposto será:
16
“VIVENDO UM CONTO DE FADAS” – JOÃO E MARIA
1) Confecção de uma maquete com material reciclado .
Fonte: Fabiana Prevedello Cruz, 20105
http://fabiprevedello.blogspot.com/2010/10/maquete-joao-e-maria.html
Fonte: Fabiana Prevedello Cruz, 20106
http://fabiprevedello.blogspot.com/2010/10/maquete-joao-e-maria.html
5 Disponível no site: http://fabiprevedello.blogspot.com/2010/10/maquete-joao-e-maria.html - acessado em
19/07/2011. 6 Disponível no site: http://fabiprevedello.blogspot.com/2010/10/maquete-joao-e-maria.html - acessado em
19/07/2011.
17
Casa do João e Maria – Madrasta e Pai Fonte: Fabiana Prevedello Cruz, 2010
http://fabiprevedello.blogspot.com/2010/10/maquete-joao-e-maria.html
2) Confecção da casa de doces da Bruxa – Fazer com isopor, colorir e após a
secagem colocar doces, balas e bolachas.
Fonte: Rose Miguel, 20087.
: http://artenacreche.blogspot.com/2008/11/feira-cultural-vivendo-um-conto-de_16.html
7 Disponível no site: http://artenacreche.blogspot.com/2008/11/feira-cultural-vivendo-um-conto-de_16.html -
acessado em 19/07/2011.
18
Fonte: Projetos Pedagógicos, 20108
: http://www.auxiliadora.com.br/projetos.asp?idS=1&id=23#
3) Propomos neste momento que o professor também faça uma mesa de exposição dos materiais trabalhos: livros e DVDs.
4) A professora também pode fazer uma mesa de guloseima – para que as crianças possam comer ou levar para casa ao final da aula.
3) Ruptura do Horizonte de Expectativa
Nesse momento o professor irá distribuir a letra da música João e Maria9,
música original Marcha soldado adaptada para o conto João e Maria, que
juntamente com os alunos poderão ler ou cantar a música, a qual será usada para a
próxima atividade.
JOÃO E MARIA
JOÃO E MARIA
ERAM DOIS IRMÃOS
PERDERAM-SE NA FLORESTA,
MAS QUE GRANDE CONFUSÃO
8 Disponível no site: http://www.auxiliadora.com.br/projetos.asp?idS=1&id=23# - acessado em 19/07/2011.
9 PINTO (2007)
19
ESTAVAM CANSADOS
DE TANTO ANDAR
QUANDO MENOS ESPERAVAM
UMA CASINHA AVISTARAM
ERA UMA CASA DIFERENTE
MAS EU NÃO VOU TE CONTAR
PRESTE MUITA ATENÇÃO
ESSA HISTÓRIA É UMA EMOÇÃO
Frances Rodrigues Pinto (2007)
Música: Marcha Soldado
VAMOS COLOCAR O ALUNO PARA PENSAR?
ATIVIDADE PROPOSTA
1) De acordo com a música, e os substantivos GRIFADOS, dê o sufixo
aumentativo ou diminutivo de cada uma delas.
2) Observe as palavras em NEGRITO e responda:
a) O pronome grifado refere-se à 1ª ou a 3ª pessoa? _____________________.
b) As outras palavras destacadas mostram que os fatos da música ocorrem no
presente ou no passado? _________________________________________.
c) O narrador participa da música como protagonista ou é mero observador, isto
é, relata episódios de que não participou? ____________________________.
3) Na primeira estrofe da Música, foi empregada a palavra CONFUSÃO. Veja
seu significado no dicionário e responda:
a) Qual o seu significado?
____________________________________________.
b) Nesse caso, ela é adjetivo ou substantivo? ____________________________
c) De onde surge a confusão, ou seja, porque surgiu essa grande
confusão?_____________________________________________________.
20
4) Na terceira estrofe, que palavra apresenta uma partícula que significa
“diferente”?____________________________________________________.
Após as atividades, se houver tempo, a professora faz as correções das
atividades propostas.
Em seguida é ideal fazer uma análise critica da visão do professor sobre o
conto. Onde servirá de apoio para a próxima atividade.
ANÁLISE CRITICA: VISÃO DO PROFESSOR
João e Maria é a narrativa de duas crianças cuja madrasta má convence seu
pai a abandoná-las na floresta por causa da situação de pobreza em que se
encontravam. Essa secular história nos leva diretamente a conversa sobre as
condições da família da própria criança. O pai, um lenhador pobre juntamente com
sua esposa que no caso é madrasta das crianças, resolve largá-los em uma floresta
por não ter condições para sustentá-los. Isso se torna evidencia deixando claro que
a madrasta não gosta e tem ciúmes das crianças em relação ao amor do pai e
pretende fazer algo para deixá-la sozinha com o tão amado marido. É um conto que
leva o leitor a um universo de ameaças, onde crianças são obrigadas a penetrar em
uma floresta aterrorizante e cheia de ilusões. Com muita fome, acham uma casinha
toda decorada e feita com doces onde abriga uma velha bruxa. A casa se torna a
grande ilusão de um achado vitorioso para alguém que vivia na miséria, mas tudo se
torna aterrorizante ao se depararem com a bruxa malvada que os iludem e os
prendem. O conto busca enfatizar e também destacar a realidade onde no início da
história mostra a dificuldade do pai deles em criá-los, fato que esta visível aos olhos
da humanidade que muitas vezes os tornam amarguradas e modificam sua
personalidade.
Por outro lado a história mostra que às vezes as crianças conseguem ser
mais espertos que os adultos, como João e Maria, quando empurram a bruxa dentro
do forno. Antes mesmo desse episódio, se mostram espertos quando ao teste da
engorda de João, onde eles a enganavam dizendo que João estava muito fraco e
magro para se tornar refeição. Fazendo assim com que desse mais tempo para que
21
pudessem escapar. Ficaram livres e voltaram a sua vida normal, achando o caminho
de casa. Nesse ponto, enfrentaram o perigo, escaparam do cativeiro e da morte,
como recompensa ganharam uma fortuna, ou seja, uma casa repleta de comidas,
doces, jóias e moedas de ouro – momento esse que mostra que apesar das
dificuldades e anseios tudo pode melhorar, basta acreditar e batalhar. O
extraordinário é o fato em que aquele mesmo pai que se deixou levar pelo amor de
uma mulher, a deixar seus filhos em uma floresta onde não tinha nada, os recebe
cheios de alegria, pois era o lar para onde voltaram é o mesmo lar cheio de amor de
antes.
5) De acordo com o autor e o relato critico da professora responda:
6) Para o autor, o Pai era uma figura marcante, que provoca admiração, carinho
e respeito. Em sua família, há uma pessoa que desperte sentimentos
semelhantes em você? Se sim quem? Por
quê?__________________________________________________________
_____________________________________________________________
7) Você é um bom contador de história? De acordo com o conto abaixo, faça
uma produção de texto dando continuidade.
João e Maria
João e Maria, filhos de um pobre lenhador, que de acordo com esposa, decide
largá-los na floresta porque a família não tem mais condições de mantê-los. No
caminho pela floresta João e Maria espalham pela floresta migalhas de pão, este
detalhe que é o mais conhecido e característico da obra, porém essas migalhas
acabam sendo devoradas pelos pássaros e com isso João e Maria acabam perdidos
na floresta. Na tentativa de encontrar o caminho de volta, as crianças encontram
uma casa feita de doces e, com fome, começam a comer as guloseimas. São então
recolhidos pela dona da casa que se revela uma
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
22
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
O Próximo passo se dá a ruptura do horizonte, onde se propõe para este
momento o filme PROCURANDO NEMO , que será realizado em sala de aula.
Faz-se a ruptura do conto de fadas João e Maria juntamente com o filme
Procurando Nemo, o qual contribui na aquisição da linguagem paterna, onde o
mesmo analisa sobre tudo, o processo de construção da imaginação da criança.
Onde o filme se torna expressivo nas contribuições, na produção oral, escrita e de
leitura influenciando decisivamente na construção simbólica da imaginação e da
assimilação de valores básicos indispensáveis a formação humana e ao bem estar
psicosocial da criança. Onde o amor entre pai e filho supera obstáculos e grandes
dificuldades, ao contrario do conto que o pai das crianças busca no abandono em
um momento de desespero como se fosse a solução da miséria dos filhos. O filme
baseia-se na união familiar, no amor de pai e filho e na luta perante as dificuldades e
obstáculos que a vida impõe.
ATIVIDADES PRÁTICAS
1) APRENDENDO COM O NEMO
Fonte: Lucinete, 200910
http://armarioludico.blogspot.com/ - acessado jul.2011.
Há momentos em que passamos filme para as crianças e acabamos não
aproveitando a riqueza que ele proporciona como atividade escolar. Apesar de os
10
Disponível no site: http://armarioludico.blogspot.com/ - acessado jul.2011.
23
alunos assistirem em suas casas, a maioria não presta muita atenção a alguns
detalhes que podem ser importantes. Mesmo um filme infantil e de fácil
compreensão como „Procurando Nemo‟ pode ser bem explorado para alguns
conteúdos escolares.
As atividades em questão serão baseadas no filme, que trabalha com o
encadeamento de ideias em uma história. O encadeamento é o que confere ao texto
a coerência necessária para que ele seja bom. Alguns alunos não conseguem
escrever bem, exatamente porque nunca perceberam a real necessidade desse
encadeamento ou mesmo que ele existe.
JUSTIFICATIVA: o trabalho com vídeos infantis torna a aula mais atrativa,
dinâmica e mais próxima da realidade dos alunos. Valoriza a língua como veículo de
comunicação e expressão das pessoas e dos povos, abrangendo o desenvolvimento
da linguagem, da leitura e da escrita.
OBJETIVOS: Preparar a criança para a aprendizagem da leitura e da escrita,
de maneira lúdica e criativa; Trabalhar com a narração, com o corpo e a
gesticulação, entonação e preparação do espaço a ser utilizado pelas crianças,
ampliando os vários sentidos da narrativa; Garantir ainda uma relação mais afetiva
entre professores e alunos e facilitar uma melhor integração no ambiente escolar;
Refletir sobre os princípios éticos, morais e culturais apresentados no vídeo,
interligando-os com a realidade atual, desenvolvendo a habilidade da argumentação;
Produzir textos diversos coletivamente (narrativos, descritivos, bilhete, receitas,
anúncios,); Explorar a linguagem oral e escrita.
MATERIAIS: DVD: Procurando Nemo; Televisão e DVD; Fantoches ou
dedoches dos personagens; Diversos (sulfite, lápis de cor, giz de cera, cartolina,
etc.).
DESENVOLVIMENTO:
1) Apresentação do filme: capa, material, título, gravadora, ilustrações.
2) Contar a história fazendo inferências;
3) Levantar questionamentos sobre o filme ;
4) Passar o filme:
5) Interpretação oral: os alunos contam a história, identifica os personagens, o
24
tempo, o espaço que acontece a história (Onde? Quando?, O que?, Como?, Com
quem?);
ATIVIDADE ESCRITA
NOME:______________________________________________________________
DATA: _____________
PROFESSORA: ______________________________________________________
Objetivo: compreender o encadeamento e outros elementos presentes em um texto
por meio de texto escrito e em formato de vídeo.
1) PROCURANDO NEMO11
Nemo é um peixe palhaço que mora no oceano. Sua mãe não vive com
ele, pois foi devorada por um tubarão. Desde então, Nemo mora com seu pai Marlin,
em um belo coral.
Em seu primeiro dia na escola, Nemo está ansioso para explorar o
oceano, mas seu pai fica preocupado, pois morre de medo de tubarões e não
acha uma boa ideia deixar Nemo sozinho com as outras crianças.
Nemo desobedece seu pai e vai na direção de um barco. Em seguida, ele
é capturado. Marlin começa então uma jornada para encontrar seu filho
desaparecido e conhece uma nova amiga: Doris. Ela tenta ajudá-lo, mas tem um
problema grave de memória e cria muita confusão.
Nemo fica em um aquário na Austrália, onde faz muitos novos amigos,
mas sente muita falta de seu pai. Com a ajuda dos amigos, tenta escapar do
aquário, o que acaba sendo uma tarefa muito difícil.
11
Atividade elaborada por SPOLIDORIO, 2010 – Disponível no site:
http://professorajanainaspolidorio.wordpress.com/2010/06/18/atividade-pronta-baseada-no-filme-procurando-
nemo/ - acessado em jul.2011.
25
INTERPRETAÇÃO
1. Responda as seguintes perguntas:
A. Quem é Marlin?
______________________________________________
B. Onde Nemo e seu pai vivem? ______________________________________________
C. O que aconteceu com a mãe de Nemo? ______________________________________________
D. Como Nemo foi capturado? _______________________________________________
E. Por que Dóris faz muitas confusões? ________________________________________________
F. Onde Nemo vai parar depois de ser capturado? ________________________________________________
2. O que você achou do final do filme? Por quê? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. No texto, não aparece o final do filme. Pense em um final diferente do que a história original mostra e escreva-o abaixo: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
26
4) Numere os quadrinhos de acordo com a sequência da história do filme:
Para finalizar, será entregue desenhos relacionados com o filme, para que
as crianças possam colorir.
27
Fonte: http://amigasdaedu.blogspot.com/2011/02/atividades-com-do-filme-procurando-o.html - jul.2011
28
4) Questionamento do horizonte de expectativa
Nessa etapa faz-se levar os alunos a se questionarem sobre seus horizontes
de expectativas, o que pode ser feito oralmente. Neste momento propõe-se a
organização de um debate em sala de aula.
O Momento é de reflexão, é onde os alunos devem perceber quais são as
mensagens que o filme trás. Após os comentários dos alunos, a professora passa
para a turma pontos ocultos que talvez o aluno não tenha percebido.
Este filme é uma grande produção, com a singularidade de agradar as
crianças com lições sobre amizade e a relação entre pais e filhos, e também
aos adultos com seu humor simples e inteligente, trata de questões como a
auto-aceitação e inclusão quando apresenta um peixinho com uma nadadeira
menor que a outra e da superação de limitações e físicas e psicológicas (grifo
da autora).
Propõe-se então a leitura do Livro RODAS PRA QUE TE QUERO –
autoras Angela Carneiro & Marcela Calamo – editora Ática.
http://deficientealerta.blogspot.com/2009/03/rodas-pra-que-te-quero.html - jul. 2011.
Um sensível e delicado relato da vida de Tchela (uma das autoras), menina
peralta, curiosa, que adorava correr e andar de bicicleta, e de repente perde o
movimento de suas pernas. Depois de um longo tempo hospitalizada, ao ter alta
Tchela ganha uma caixinha de madeira do seu médico com uma recomendação: ela
só deverá ser aberta no momento certo. Tchela ficou paraplégica e só poderá se
locomover em cadeira de rodas. E ela vai ter que aprender a conviver com suas
limitações. É um longo processo de amadurecimento, até ela alcançar a consciência
de que deficiência não implica marginalização. Finalmente, a caixinha pode ser
29
aberta: era hora de Tchela contar suas descobertas para todo mundo. O livro
também fala do amor que tem pela tia (que era como uma mãe).
Essa análise comparativa traz o tema para a realidade do aluno e mostra com
clareza a força que uma palavra ou expressão pode ganhar socialmente, designando
uma pessoa comum que de repente se tornou uma cadeirante ou o próprio
preconceito, quando a expressão é usada para as pessoas com algum tipo de
necessidades especiais.
Após esta relação texto/contexto, a obra será retomada numa nova
perspectiva, a proposta é de projeção, os alunos se colocam no lugar de Tchela e
Nemo onde procuram vivenciar, durante a leitura o que se passa com os dois.
ATIVIDADES PRÁTICAS
Propõe-se para os alunos uma produção de texto trazendo:
relação entre pais e filhos, auto-aceitação e superação de limitações.
Na sequência, fazer sorteio de apenas dois alunos, para que eles relatem
para a turma as sensações e sentimentos experimentados. Como a atividade exige
uma identificação maior com o drama existencial dos personagens, espera-se que o
relato desses aluno demonstre emoção.
O professor aproveitará o clima instalado e proporá, para o encerramento
dessa etapa, onde será lembrado as etapas de todo processo.
5) Ampliação do horizonte de expectativa
Nessa fase, como o próprio nome designa, é hora de romper com idéias pré-
concebidas e preconceituosas. Para o cumprimento de tal função, estrutura textual a
ser apresentada para leitura manterá a mesma temática, porém, serão alterados os
outros aspectos, exigindo do leitor mais atenção e raciocínio para a compreensão.
Obra para ruptura : A MENINA QUE ERA UMA VEZ – autor Sergio klein
30
http://loja.editorafundamento.com.br/lstDetalhaProduto.aspx?pid=6 – JUL. 2011.
A paixão de Letícia eram os contos de fadas. De tanto ler essas histórias, ela
acabou achando que a realidade andava meio sem graça. O tédio, porém, durou
pouco. A menina foi obrigada a mudar de opinião quando passou a conviver com os
vizinhos: uma moça com nome de flor que dá um beijo no sapo de estimação, uma
bruxa com cabelo de arame farpado e seu dragão pit bull, um papagaio que sabe
falar sem repetir, um time inteiro de futebol amaldiçoado pela bola.
Sérgio Klein mistura no mesmo caldeirão ingredientes da prosa e da poesia,
criando uma poção mágica que faz a gente virar personagem. As histórias não estão
apenas nos livros, basta dar uma olhada ao redor.
Era uma vez a realidade...
ISBN: 857676007X
Edição: 1 Peso: 0,1
Nº Paginas: 40
Formato: 158x230
Ano Edição: 2005
Ao ler A MENINA QUE ERA UMA VEZ, os alunos farão uma viagem pelo
universo fantástico dos contos de fadas, isso porque Sergio klein tem uma versão
31
nova e um conto bem humorado.
Misturando brincadeiras com uma pitada de ironia, o autor focaliza clichês
presentes nas histórias infantis, colocando-os em dúvida, requerendo do público
leitor uma nova postura, ao mesmo tempo aventureira e questionadora.
ATIVIDADES PRÁTICAS
Após as crianças conhecerem as estruturas básicas de um conto de fadas, o
professor irá propor que elas criem e/ou recriem um conto de fadas que
posteriormente será utilizado para a construção de uma história em quadrinhos, com
as ilustrações também das crianças.
1° - Histórias em quadrinhos
2° - Nesse momento o professor além de mediador na construção da história,
também assumirá o papel de escriba, sempre salientando a importância da leitura e
da escrita como prática social.
3º Momento: Ilustrando o texto
4° Momento: o professor irá fazer a leitura oralmente para que as crianças
analisem o texto e caso seja necessário acrescentem falas e ações.
5° Momento: Com o texto concluído, as crianças irão se dividir em grupos
para contar a história, ou seja, apresentá-la para seus colegas de classe.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, Vera Teixeira. ZILBERMAN, Regina (Org.). Leitura em crise na escola: a
alternativa do professor. 7 ed. Porto Alegre: Mercado aberto, 1986.
AMARILHA, Marly. Infância e literatura. Traçando a história. Educação em questão
2001.
ANTUNES, I randé. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola
Editorial, 2003.
32
ANZIEU, D. et al. Psicanálise e Linguagem: do corpo a fala. Tradução Monique
Aron Chiarella & Luiza Maria F. Rodrigues. São Paulo: Casa do Psicólogo. 1997.
BETTLLHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1980.
BORDINI, Maria da Glória. AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura - A formação do
leitor: alternativas metodológicas. 2.ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil: estratégias e
orientações para a educação de crianças. Ministério da Educação 1998.
CADERMATORI, Ligia. O professor e a literatura. Belo Horizonte: Autêntica
Editora, 2009.
CANDIDO, Antônio. O direito à literatura. In Vários escritos. São Paulo: Duas
cidades, 1995.
CARVALHO, Aires Diógenes Bueno de. A leitura da literatura na escola: o lugar da
criança como sujeito sócio-histórico. In AGUIAR, Vera Teixeira de; MARTHA, Alice
Áurea Penteado (Org.). Territórios da leitura: da leitura aos leitores. São Paulo:
Cultura acadêmica; Assis, SP: ANEP, 2006.
CARVALHO, Neusa Ceciliato de. Literatura infanto-juvenil: útil, mas não utilitária.
Proleitura. Ano 6, n 22, Assis, Unesp: out.1998.
___________________________. Realidade e fantasia: um diálogo constante n‟
terra dos meninos pelados , de Graciliano Ramos. In FARIA M. A. Narrativas juvenis:
Modos de ler Literatura e Ensino. UNESP. Assis, 1996.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. – 3. Ed.- São Paulo:
Atlas, 1991.
33
GUTFREIND, Celso. Contos e desenvolvimento psíquico. Revista Viver Mente & Cérebro. Ano XIII, nº 142, nov 2004. JAUSS, Hans. A História da Literatura como provocação à Teoria Literária. Trad.
Sérgio Tellaroli. São Paulo: Ática, 1994
KANT, Emanuel. Wikipédia, A enciclopédia livre. Juízo Estético de Kant. 11 de
janeiro de 2010. disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant visitado
em 15/07/2011 às 18:40.
LAJOLO, Marisa. O texto não é pretexto. In Aguiar Teixeira Vera de e [outros]. Org.
Zilberman, Regina. Leitura em crise na escola. 7ed. Porto Alegre: Mercado aberto,
1986.
LAJOLO, Marisa. ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil Brasileira: História e
Histórias. São Paulo: ática, 2006.
MACHADO, Irene A. Literatura e redação. São Paulo: Scipione, 1994.
MONTEIRO, Sara Mourão; BAPTISTA, Mônica Correia. Dimensões da proposta
pedagógica para o ensino da Linguagem Escrita em classes de crianças de seis
anos In: BRASIL. A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino
fundamental de nove anos: orientações para o trabalho com a linguagem escrita
em turmas de crianças de seis anos de idade. Belo Horizonte: UFMG/FaE/CEALE,
2009, p.29-67.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Portuguesa. Curitiba:
SEED, 2008.
PAULI, Alice Atsuko Matsuda. Prática de leitura em sala de aula: Relato de
experiência. In: VII CONGRESSO DE EDUCAÇÃO NO NORTE PIONEIRO:
Educação e interdisciplinaridade, 7, 2007, Jacarezinho. Anais... Jacarezinho:
FAFIJA, 2007, p.640-650. CD-ROM
34
RADINO, Gloria. Oralidade, um estado de escritura. Psicol. estud. [online]. jul./dez.
2001, vol.6, nº 2 [citado 16 Abril 2005], p.73-79. Disponível na World Wide Web:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
73722001000200010&lng=pt&nrm=iso. ISSN 1413-7372.
SANCHES, Ana M. Método Recepcional – UEL, 2008 – Disponível no site:
http://www.webartigos.com/articles/4829/1/Contribuicoes-Do-Metodo Recepcional-
Para-A-Leitura-Literaria-Na-Escola/pagina1.html#ixzz1Shbj7SNr acessado em
18/07/2011.
SILVEIRA, R. Ela ensina com amor e carinho, mas toda enfezada, danada da vida.
In: ___.Cultura, mídia e educação: Educação e Realidade, Rio Grande do Sul: v.22,
n.2, jul/dez, 1997.
SOSA, Jesualdo. A literatura infantil. Literatura Infantil: autoritarismo e
emancipação. São Paulo: Ática, 1982.
TATAR, Maria. Contos de Fadas: edição comentada e ilustrada. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2004. TODOROV, Tzvetan. A Literatura em Perigo. Tradução: Caio Meira. Rio de
Janeiro: DIFEL, 2009.
VEIGA, Ana Paula. A institucionalização da beleza no universo feminino. IGT na
Rede, Rio de Janeiro, v.3, n.5, p. 1-9, ago. 2006. disponível em:
http://www.igt.psc.br/. Acesso em: 29/12/2010
ZANCANI, Cristine. A visão premiada da infância: A legitimação do livro infantil. In
AGUIAR, Vera Teixeira de; MARTHA, Alice Áurea Penteado (Org). Territórios da
leitura: da leitura aos leitores. São Paulo: Cultura acadêmica; Assis, SP: ANEP, 2006.
ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na escola. 6ed. São Paulo: Global,
1987.
35
_________________ A literatura na escola. In Aguiar Teixeira Vera de e [outros].
Org. Zilberman, Regina. Leitura em crise na escola. 7ed. Porto Alegre: Mercado
aberto, 1986.
_________________ Estética da Recepção e História da Literatura. São Paulo:
Ática, 2009.
_________________ O estatuto da literatura infantil. In MAGALHÃES, Ligia
Cadermatori. Literatura Infantil: autoritarismo e emancipação. 3ed. São Paulo: Ática,
1987.
__________________; SILVA, Ezequiel Theodoro. Leitura – Perspectiva
Interdisciplinares. 5 ed. São Paulo: Ática, 2005.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rev_crian_38.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contos_de_fadas