Processo da Crucificação Parte I e II
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CAUSAS DE MALDIÇÃO
1. INIQUIDADE DOS PAIS,
2. QUEBRA DE ALIANÇAS,
2 A. DIVÓRCIO,
2 B. QUEBRA DE ALIANÇA COM DEUS,
3. FILHOS BASTARDOS.
PROCESSO DA CRUCIFICAÇÃO
A DINÂMICA DE UMA VIDA COMPROMETIDA COM O
SACRIFÍCIO DE JESUS.
Crucificação é a capacidade terapêutica e redentora, de
percorrer a distância espiritual entre as causas de
maldição e a cruz de Cristo.
Existe uma diferenciação espiritual entre a cruz e a
crucificação.
A cruz é um fato histórico independente das nossas
escolhas.
Quer saibamos ou não, quer aceitemos ou não, Jesus
morreu para nos justificar e restaurar a nossa comunhão
com o Pai.
A crucificação é a escolha intencional de nos sujeitarmos
aos princípios propostos por Jesus na sua morte.
A cruz precisa ser “verbalizada”, acionada, ou seja,
experiencializada em cada situação específica de pecado
e injustiça que tem nos atingido.
A cruz de Cristo é a resposta de Deus para a queda do
humana, enquanto a crucificação é a resposta humana que
damos à Deus, validando tudo o que Jesus fez por nós.
O que adiantaria o fato de Jesus ter pago o preço da culpa
da humanidade se as pessoas desconhecessem isso?
Portanto, ter o direito à salvação não significa ter a
salvação.
O fato de Jesus ter morrido na cruz em nosso lugar não
torna todas as pessoas automaticamente salvas.
A cruz de Cristo, ou seja, o evento histórico da morte de
Jesus só é validado quando temos a disposição voluntária
de interagirmos com os princípios de vida propostos na
crusificação.
TRANSPARÊNCIA E RECONCILIAÇÃO.
“Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos
comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu
Filho nos purifica de todo pecado” I Jo 1:7
O contexto básico aqui não é apenas perdão, porém
purificação.
Uma vida purificada significa que a pessoa está não
apenas perdoada, como também livre de toda e qualquer
contaminação, saudável e sujeita à prosperidade.
O conceito espiritual de purificação vai bem além de ser
perdoado.
Esse texto começa com um artigo condicional “se”.
Se exercita transparência e reconciliação, o sangue de
Jesus o purifica.
Se você não exercita transparência e reconciliação, por
mais que você tenha invocado verbalmente o sangue, ou o
nome de Jesus, isto não vai libertá-lo da contaminação.
O nome de Jesus ou o sangue de Jesus, não funciona
como palavra mágica ou amuleto, que nos protege e nos
salva.
O PROCESSO DA CRUCIFICAÇÃOPARTE II
PRINCÍPIOS REDENTIVOS IMPLÍCITOS NO
SACRIFÍCIO DE JESUS.
A crucificação pode ser definida resumidamente no
processo de negar a si mesmo. A essência é o exercício
pleno de transparência e uma disponibilidade total para
reconciliar e reeducar a capacidade de se relacionar.
Analisando os parâmetros da crucificação.
1. HUMILHAÇÃO – É o processo de renunciar a reputação
com o objetivo de tratar responsavelmente os pecados,
feridas, injustiças e defraudações que cometemos ou
sofremos.
Aqui está o ponto mais penetrante do conflito, quando o
orgulho tenta impor-se das maneiras mais variadas
possíveis: desde um pretexto sutil e plausível de esquivar-
se, até uma rebelião agressiva.
Uma infinidade de argumentos e sofismas inundam a
nossa mente criando justificativas quase que convincentes
para nos desviar do cominho estreito da humilhação.
A voz da justiça própria, da amargura, da vergonha
estardalhaçam de todas as formas tentando fazer
prevalecer a obstinação doentia do nosso coração.
O conflito entre a humilhação e a reputação é decisivo.
A humilhação tem que falar mais alto que a reputação.
“Porque assim diz o Alto e o Excelso, que habita na
eternidade e cujo nome é santo: Num alto e santo lugar
habito, e também como o contrito e humilde de espírito,
para vivificar o espírito dos humildes, e para vivificar o
coração dos contritos”. Is 57:15
A habitação de Deus e a visitação de Deus são
Experiências bem distintas. Isaías menciona dois lugares
onde a presença de Deus habita: no “Alto e sublime
trono” ou no “contrito e humilde de coração”.
“Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado,
e salva os contritos de espírito”. Sl 34:18
A humilhação é a melhor coisa para a cura de uma pessoa:
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se
humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos
seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei
os seus pecados, e sararei a sua terra”. II Cr 7:14
A maior pedra no caminho da libertação é o orgulho, a
idolatria pela honra, o amor à reputação.
2. CONFIÇÃO – É o processo de expor a Deus, expondo
também a outra pessoa que se faz necessário pecados,
culpas e vergonhas, de forma pessoal ou intercessória.
É nesse momento que a luz dissipa as trevas, que a
verdade desfaz a mentira, que a chave do quebrantamento
abre as prisões da alma, que os anjos golpeiam os
demônios e que a cruz triunfa sobreas maldições
comunicando os milagres de Deus e purificando toda a
atmosfera espiritual.
“Confessai as vossas culpas uns com os outros, e orai
uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um
justo pode muito em seus efeitos.” Tg 5:16
Confessar é expor espiritualmente o pecado à luz de Deus.
É importante entender que o próprio Deus, ao julgar
Lúcifer e os anjos que o seguiram na sua rebelião, os
sentenciou a habitarem nas trevas, na escuridão.
3. ARREPENDIMENTO - Não é convicção de pecado. A
convicção de pecado faz parte do processo de
arrependimento, mas não é o arrependimento.
Arrependimento também não é confissão. A confissão é
apenas outro passo extremamente importante na direção
do arrependimento.
Arrependimento se consuma na decisão de mudar!!
Arrependimento não é apenas convicção ou confissão; é
mudança, transformação radical de motivação e
comportamento.
Arrependimento não é um processo; é uma decisão
interior e irreversível de nos alinharmos com a vontade de
Deus em relação aos nossos erros e pecados.
“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará;
mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”
Pv 28:13
Este texto mostra o detalhe crucial do arrependimento:
“...e deixa”.
Arrependimento é quando, além de não encobrir, a pessoa
confessa e toma a decisão irrevogável de deixar a
transgressão.
Como Jesus disse à mulher adúltera, que por pouco não
morreu apedrejada: “...Nem eu também te condeno; vai-te,
e não peques mais” Jo 8:11.
Essa não foi uma palavra de ameaça, mas uma
recomendação saturada de graça e poder para mudar.
FIM