Processo: 29/016881/2009 Escola Técnica do SUS “Professora ... · Escola Técnica do SUS...

Escola Técnica do SUS “Professora Ena de Araújo Galvão” Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul

1 Aprovado pela Resolução SED/MS nº __________________________, de ___/___/___.

Processo: _29/016881/2009___ Data: _15/_04/_10 Fls. ________ Rubrica: ___________________

Unidade Escolar

CNPJ 02.955.271/0001-26

Razão Social: Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul

Nome de Fantasia Escola Técnica do SUS “Professora Ena de Araújo Galvão”

Esfera Administrativa Estadual

Endereço (Rua, No) Av. Senador Filinto Muller, 1480 – Vila Ipiranga

Cidade/UF/CEP C. Grande-MS CEP: 79074-460

Telefone/Fax (67) 3345-8061 - FAX: (67) 3345-8054

Eixo Tecnológico Ambiente, Saúde e Segurança Habilitação, qualificações e especializações: Habilitação: Técnico em Saúde Bucal Carga Horária: 1366 horas Estágio-Horas 110 horas Qualificação: Auxiliar em Saúde Bucal Carga Horária: 946 horas Estágio-Horas 50 horas




I - Justificativa

O Ministério da Saúde implantou em 1994 o Programa de Saúde da Família (PSF), hoje Estratégia Saúde da Família (ESF), com a finalidade de proporcionar uma política de saúde pública capaz de promover a qualidade de vida da população brasileira. Esta estratégia tem como proposta a reorganização da atenção básica em saúde e prevê uma integração precoce e oportuna, dando ênfase a prevenção e a educação em saúde.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra a Domicilio (PNAD), realizada pelo IBGE em 1998, cerca de 18,7% da população brasileira, ou seja, 29,6 milhões de brasileiros, nunca haviam consultado o dentista, sendo que, nas áreas rurais o índice foi de 32%. Segundo o Projeto SB Brasil 2003, 13,43% da população brasileira de 15 a 19 anos nunca foi ao dentista. A situação, em faixa de idade maior (adultos e idosos), também é preocupante, pois no ano de 2000 o Brasil atingiu as metas da Organização Mundial de Saúde (OMS), somente na idade de 12 anos e para todas as outras idades os níveis ficaram aquém das metas propostas.

Com a inclusão da Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família (ESF) por meio do Plano de Reorganização das Ações de Saúde Bucal na Atenção Básica, houve a inserção das Equipes de Saúde Bucal composta pelo Cirurgião Dentista (CD) e Auxiliar em Saúde Bucal (ASB) na modalidade I e o Técnico em Saúde Bucal (TSB) na modalidade II e os principais objetivos desta inclusão foram diminuir os índices epidemiológicos de doença bucal e ampliar o acesso da população brasileira.

A Escola Técnica do SUS “Professora Ena de Araújo Galvão”, atua na modalidade de educação profissional, oferecendo cursos em Campo Grande, em sua sede, centralizando a gestão dos mesmos (direção, secretaria escolar e coordenação pedagógica) e fora dela, de forma descentralizada, uma vez que a sua mantenedora / Secretaria de Estado de Saúde possui 12 Regionais de Saúde em todo o Estado de Mato Grosso do Sul que monitoram os cursos que acontecem na sua área de abrangência, atingindo dessa forma, todos os municípios do Estado. Os cursos são acompanhados e supervisionados sistematicamente pela equipe técnica da Escola quanto ao desempenho administrativo/técnico/pedagógico, dos coordenadores locais e professores das turmas descentralizadas. Oferece também cursos de capacitação pedagógica, realizada antes do início dos cursos e durante os mesmos, para todo o corpo docente da Escola.

É a única escola técnica pública na área da saúde, no Estado de Mato Grosso do Sul, tem como missão à formação e qualificação de recursos humanos para a saúde, realizada através de diversos cursos de Educação Profissional Técnica de nível médio, como: Técnico em Enfermagem, Técnico em Hemoterapia, Técnico em Radiologia-Radiodiagnóstico, Técnico em Saúde Bucal, dentre outros.

A evolução da Odontologia no Brasil, na sua trajetória educacional e profissional vem sendo marcada por profundas transformações. Atualmente, a profissão avalia que uma mudança no perfil epidemiológico das doenças bucais, só ocorrerá com a integração efetiva do trabalho em equipe (cirurgião-dentista, Auxiliar em Saúde Bucal e Técnico em Saúde Bucal) e que tenha como princípio a promoção e a manutenção da saúde geral e bucal. Com este enfoque os Serviços de Atenção à Saúde Bucal que vem sendo implementados gradativamente nos diversos estabelecimentos de saúde, do Estado de Mato Grosso do Sul, necessitam do desenvolvimento de uma política de formação profissional, principalmente para aqueles trabalhadores que já estão inseridos no Sistema Único de Saúde (SUS) e não tiveram a oportunidade de profissionalização.

O Ministério da Saúde tem buscado uma inversão do modelo de Atenção à Saúde Bucal, com a inserção da Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família (PSF), a partir da




política de descentralização e municipalização de serviços que buscam a vigilância à saúde por meio de um conjunto de ações individuais e coletivas voltadas para a promoção, prevenção e tratamento dos agravos à saúde.

Este curso justifica-se, ainda, pelo fato do exercício profissional do Auxiliar em Saúde Bucal e do Técnico em Saúde Bucal exigir a habilitação técnica e a inscrição no Conselho Regional de Odontologia. Estas exigências legais, colocadas em confronto com a realidade da pouca oferta de profissionais, vêm gerando carência desta mão de obra qualificada no SUS, que necessitam desses cursos para permanecerem inseridos no sistema e realizarem um trabalho de qualidade. Neste sentido, a Escola Técnica do SUS “Profª Ena de Araújo Galvão” elaborou o projeto do Curso Técnico em Saúde Bucal – Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança – Educação Profissional Técnica de nível médio, nos seguintes municípios: Bataguassu, Campo Grande, conforme a necessidade da demanda, visando à formação profissional dos mesmos, de acordo com as normas legais vigentes.

II - Objetivos do Curso

a) Objetivo Geral

Formar Técnicos em Saúde Bucal, com perfil voltado para atuar no Sistema Único de Saúde – SUS, clínicas ou consultórios odontológicos desenvolvendo ações educativas, de promoção da saúde, de prevenção das doenças e agravos, de assistência e reabilitação, além de funções administrativas na área da saúde bucal.

b) Objetivos Específicos

Formar profissionais para desenvolver tarefas pertinentes à atenção odontológica, de modo que os mesmos tenham como objetivo o aumento da qualidade dos serviços prestados.

Desenvolver atividades de educação, promoção e prevenção que permitam a integração e a unidade das ações de saúde bucal.

Propiciar a integração do Auxiliar em Saúde Bucal e do Técnico em Saúde Bucal na equipe odontológica, de forma a descentralizar as atividades do Cirurgião- Dentista e racionalizar o trabalho.

Possibilitar que o Auxiliar em Saúde Bucal e o Técnico em Saúde Bucal atuem como multiplicadores de conhecimentos, apresentando versatilidade, criatividade e iniciativa no desenvolver de suas atividades em educação em saúde.

Possibilitar realização de estudos epidemiológicos em saúde bucal juntamente com a equipe de trabalho.

Realizar sob supervisão do Cirurgião-Dentista, atividades clinicas voltadas para o restabelecimento da saúde, conforto, estética e função mastigatória do indivíduo.

Capacitar o Auxiliar em Saúde Bucal e Técnico em Saúde Bucal para atuar em funções administrativas em clínicas ou consultórios odontológicos.

Capacitar o Auxiliar em Saúde Bucal e Técnico em Saúde Bucal para realizar ações de apoio ao atendimento clínico em saúde bucal interagindo com a equipe, usuários e seus familiares.

Desenvolver competências para o desenvolvimento das atividades de educação permanente voltadas para a equipe e trabalhadores da unidade de saúde.




Capacitar o Auxiliar em Saúde Bucal e Técnico em Saúde Bucal na organização do ambiente de trabalho considerando a sua natureza e as finalidades das ações desenvolvidas em saúde bucal.

III - Requisitos de acesso ao curso

Para acesso ao curso o candidato deve ter, no mínimo, 18 anos completo e o Ensino Médio concluído além de estar trabalhando preferencialmente no SUS, na área odontológica. Caso as vagas não sejam preenchidas pelos trabalhadores do SUS, as vagas remanescentes serão distribuídas para a comunidade, por meio de processo seletivo. a) Acessibilidade a portadores de necessidades especiais

A Escola disponibilizará vagas aos candidatos com necessidades especiais, desde que as mesmas sejam compatíveis com o perfil de conclusão do curso, ou seja, desde que não interfiram nas habilidades profissionais requeridas pelo conselho profissional da categoria. Nesse caso, quando necessário, a Escola dará o devido suporte, procurando reorganizar currículos, metodologias, técnicas de ensino, recursos didáticos e processos de avaliação que sejam adequados ao desenvolvimento desses alunos. A escola poderá se valer da utilização de linguagens compatíveis com as necessidades especiais apresentadas, como: o Sistema Braille e a Língua Brasileira de Sinais - Libras.

A família e o aluno serão orientados e encaminhados à profissionais especializados, por meio da promoção de parcerias com institutos e universidades, que viabilizem serviços que atendam as necessidades dos mesmos.

b) Inscrição para seleção

O candidato deverá realizar inscrição em data prevista no Calendário Escolar e ser submetido ao processo de seleção.

Para inscrição o candidato deverá apresentar os seguintes documentos:

- carteira de identidade; - certificado de conclusão do ensino médio.

O candidato deverá receber antes do ato da inscrição as informações sobre o curso, os critérios para a seleção e para o preenchimento de vaga.

c) Seleção

A seleção objetiva averiguar o grau de adequação entre o nível de conhecimento, o grau de aspiração dos candidatos e o grau de compatibilidade de suas condições e de ocupação do Auxiliar em Saúde Bucal e do Técnico em Saúde Bucal.

A seleção dar-se-á em duas etapas, caso haja necessidade, sendo a primeira, através de prova escrita das disciplinas de português e de matemática para verificar conhecimentos adquiridos na Educação Básica. A mesma terá caráter classificatório e eliminatório.

A segunda etapa constituirá de uma entrevista individual e/ou análise do currículo vitae do candidato aprovado na primeira etapa da seleção, tempo de serviço e experiência profissional na área odontológica e/ou na área da Saúde Pública.




Todo o processo seletivo será realizado sob a responsabilidade do corpo docente e corpo técnico, da Escola Técnica do SUS “Professora Ena de Araújo Galvão”.

Critérios para desempate:

Em caso de empate será priorizado o candidato que: - maior tempo de experiência comprovada na área de saúde, especificamente, em

consultório odontológico; - obtiver maior nota na prova escrita de português; - tenha maior idade.

d) Matrícula

O candidato aprovado e classificado na seleção para o Curso Técnico em Saúde Bucal deverá efetuar a sua matricula no Curso, por Módulo, através do preenchimento do Requerimento de Matrícula fornecido pela Secretaria Escolar da Escola Técnica do SUS “Professora Ena de Araújo Galvão”, anexando-se a documentação relacionada a seguir:

- 1 foto 3x4;

- Certidão de nascimento ou casamento (cópia);

- Carteira de identidade (cópia);

- Certificado de Reservista;

- CPF (cópia);

- Título de eleitor (cópia);

- Certificado de Conclusão do Ensino Médio.

O aluno para efetuar a matrícula, deverá apresentar os documentos originais, junto às cópias para que seja feita a devida conferência, pela Secretaria Escolar.

O candidato que desejar requerer aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores deve formalizar o pedido através de requerimento próprio junto à Secretaria Escolar, em data anterior a realização da matrícula, conforme item VII.

No ato da matrícula o candidato receberá da secretaria da Escola, informações sobre a estrutura e funcionamento do referido Curso.

A concretização da matrícula dar-se-á com o deferimento do Diretor e será nula a matrícula realizada com documentos falsificados.

e) Transferência

Em qualquer época da operacionalização do Curso, poderá ser requerida a transferência, pelo aluno que será expedida através de documento específico, acompanhada da ementa curricular, contendo todos os registros referentes à vida escolar do aluno.




IV - Perfil profissional de conclusão

a) Perfil Profissional de conclusão do Técnico em Saúde Bucal – Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança – Educação Profissional Técnica de nível médio.

O Técnico em Saúde Bucal – Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança - Educação Profissional Técnica de nível médio estará apto para atuar na promoção, prevenção e controle das doenças bucais, promovendo e participando de programas educativos e de saúde bucal, orientando indivíduos e grupos, principalmente com relação à escovação e aplicação de flúor. Poderá participar da realização de estudos epidemiológicos em saúde bucal. Realizar, sob supervisão do cirurgião-dentista, atividades clínicas voltadas para o restabelecimento da saúde, conforto, estética e função mastigatória do indivíduo. Supervisionar, sob delegação, o trabalho do Auxiliar em Saúde Bucal. Controlar estoques e gerenciar a manutenção do aparato tecnológico presente no consultório dentário.

b) Perfil profissional de conclusão da Qualificação Profissional Técnica de nível médio - Auxiliar em Saúde Bucal – Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança – Educação Profissional Técnica de nível médio.

O Auxiliar em Saúde Bucal está habilitado a manipular materiais e instrumentais de uso odontológico, cuidar da esterilização e biossegurança de instrumentais, equipamentos e ambiente de trabalho, com visão holística do ser humano em todo seu ciclo vital, levando-se em conta as dimensões biológicas, psicológicas e sociais do processo saúde-doença. Exercerá atividades administrativas dentro do consultório odontológico, sob supervisão do Técnico em Saúde Bucal e do Cirurgião-Dentista, atividades de vigilância e controle epidemiológico, atuando em educação, prevenção e promoção de saúde bucal de acordo com as especialidades odontológicas.

c) Possibilidades de atuação.

Clínicas ou consultórios odontológicos privados e do Sistema Único de Saúde.

d) Competências Especificas da Qualificação – Auxiliar em Saúde Bucal

Identificar a estrutura e organização do sistema de saúde vigente;

Conhecer a fisiologia bucal e anatomia dental;

Identificar dentições, dimensão, função e classificação dos dentes;

Conhecer conceitos de oclusão;

Conhecer a etiologia da cárie e da doença periodontal;

Conhecer métodos e substâncias utilizadas no controle e na prevenção da cárie e da doença periodontal;

Orientar os pacientes sobre higiene oral;

Conhecer rotinas de controle de contaminação na prática odontológica referente à: equipamentos, ambiente, materiais, instrumentais, destino do lixo e executar medidas de controle;

Conhecer e manipular materiais odontológicos dentro da prática preconizada;




Auxiliar no atendimento ao paciente e instrumentar o Cirurgião-Dentista e o Técnico em Saúde Bucal junto à cadeira operatória;

Proceder à conservação e manutenção de equipamento odontológico;

Aplicar procedimentos de controle da infecção odontológica em conjunto com a equipe da saúde;

Conhecer métodos epidemiológico/indicadores de saúde: dados demográficos, riscos sanitários e riscos ambientais;

Aplicar vigilância em saúde: epidemiológica, sanitária e ambiental;

Contribuir na realização de estudos epidemiológicos em saúde bucal;

Aplicar metodologias de avaliação das condições de saúde bucal: inquérito epidemiológico, levantamento epidemiológico, levantamento de necessidades, risco de doenças bucais;

Identificar e aplicar princípios e normas de conservação de recursos não renováveis e de preservação do meio ambiente;

Realizar educação para a saúde: processos educativos, métodos, técnicas e produção de materiais educativos;

Elaborar e utilizar materiais educativos para prevenção e promoção em saúde bucal.

Identificar e mobilizar recursos em situações de urgências odontológicas;

Conhecer os princípios dos primeiros socorros, urgência e emergência;

Revelar e cartonar radiografias intrabucais;

Preparar moldeiras e confeccionar modelos de gesso;

Preencher e anotar fichas clinica; manter em ordem arquivos e fichários;

Conhecer os sistemas de informação, aplicativos em saúde e produção de relatórios;

Participar e atuar como membro da equipe de trabalho;

Identificar os determinantes e os condicionantes do processo saúde-doença;

Identificar rotinas, protocolos de trabalho, instalações e equipamentos;

Conhecer legislação referente aos direitos dos usuários;

Entender a dinâmica do Programa Saúde da Família como uma estratégia de consolidação de atenção básica em saúde;

Prestar informações ao cliente, ao paciente, ao sistema de saúde e outros profissionais sobre os serviços que tenham sido prestados;

Entender o processo saúde-doença na sua dimensão social, observando os principais problemas que afetam a saúde geral e bucal;

Conhecer as áreas de atuação da odontologia (dentística, prótese, endodontia, radiologia, periodontia, cirurgia e odontopediatria) e adquirir noções gerais para auxiliar no trabalho odontológico;




e) Competências Específicas do Técnico em Saúde Bucal

Realizar sob a supervisão do Cirurgião Dentista, procedimentos preventivos, como escovação supervisionada, evidenciação de placa bacteriana, aplicação tópica de flúor, selantes, alisamento e polimento supra gengival;

Executar a aplicação de substâncias para prevenção da cárie dental;

Inserir e condensar substâncias restauradoras;

Realizar procedimentos coletivos como escovação supervisionada, evidenciação de placa bacteriana e bochechos fluorados em consultórios ou clinicas odontológicas;

Realizar remoção de cálculos, profilaxia dentária e de placa bacteriana conforme seu nível de atuação.

Colaborar nos programas educativos de saúde bucal;

Colaborar em levantamentos e estudos epidemiológicos como coordenador, monitor e anotador;

Participar da capacitação e treinamento de auxiliares de consultório dentário;

Orientar os pacientes e/ou grupos de pacientes sobre prevenção e tratamento de doenças bucais;

Supervisionar, sob delegação, o trabalho dos Auxiliares de Consultório Dentário;

Polir restaurações dentárias;

Promover isolamento do campo operatório;

Proceder a limpeza e anti-sepsia do campo operatório antes e após a realização de procedimentos cirúrgicos;

Remover suturas;

Ter noções de manejo de pacientes segundo a faixa etária e grupos específicos (gestantes, bebês, crianças, adultos, idosos e grupos especiais);

Apoiar processos de educação permanentes voltadas para o Auxiliar em Saúde Bucal, os Agentes Comunitários de Saúde e Auxiliar de Serviços Gerais.

Realizar técnicas de tomadas radiológicas de uso odontológico; revelar radiografias odontológicas.

Medidas de conservação do aparelho de RX, medidas de proteção ao usuário e operador.

V - Organização curricular

a) Organização do Currículo

O curso Técnico em Saúde Bucal - Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança - Educação Profissional Técnica de nível médio será oferecido de forma subseqüente ao ensino médio, considerando a escolaridade prevista para os requisitos de acesso ao curso.

O currículo está estruturado em três Módulos, com carga horária total de 1366 horas, destas 1256 horas são de aulas teórico/práticas e 110 horas de Estágio Profissional Supervisionado, assim distribuída:




Módulo I – Este módulo teórico/prático possui carga horária de 320h horas e não prevê terminalidade, portanto, não será emitido certificação ao ser concluído.

Módulo II – Este módulo com carga horária total de 626h sendo: 576h de aulas teórico/prática e de 50h de Estágio Profissional Supervisionado, que somadas à carga horária do Módulo I prevê a terminalidade para o Auxiliar em Saúde Bucal – Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança – Educação Profissional Técnica de nível médio,

Módulo III - Este módulo com carga total de 420, sendo: 360h de aulas teórico/prática e de 60h de Estágio Profissional Supervisionado, que somadas à carga horária dos Módulos I e II prevê a terminalidade para o Técnico em Saúde Bucal – Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança - Educação Profissional Técnica de nível médio.

b) Matriz Curricular

MÓDULO I Carga

Horária

Bloco Temático Disciplina T/P

Educação para o Cuidado em Saúde 32

Educação em Saúde 24

Educação em Saúde Alimentar 16

Educação em Saúde Ambiental 30

Introdução à Saúde Coletiva

Biossegurança nas ações de saúde 30

Ética e cidadania 20

Psicologia em saúde 28 Processo do Trabalho em Saúde

Iniciação à Metodologia Científica 32

Epidemiologia 16

Parasitologia e Microbiologia 40 Fundamentos Teóricos em Saúde

Introdução a Anatomia e Fisiologia Humana 36

Suporte Básico de vida Noções de Primeiros Socorros 16

Carga Horária do Módulo I 320




MÓDULO II Carga

Horária Bloco Temático Disciplina T/P

Anatomia Dental e Oclusão 60 Recuperação da Saúde Bucal 80 Recuperação/Reabilitação I

Urgências Odontológicas 40

Noções de Cariologia 40 Prevenção e Controle das Doenças Bucais 60 Proteção e Prevenção I Noções Básicas em Epidemiologia e Planejamento

56

Apoio ao Diagnóstico I Técnicas Auxiliares em Prótese e Radiologia 60

Educação para a Saúde Educação para a Saúde Bucal 60 Organização do Processo de Trabalho em Saúde Bucal

60 Gestão para a Saúde I

Administração de Serviços Odontológicos 60

Total da Carga Horária teórico-prática do Módulo II 576

Estágio Profissional Supervisionado 50

Total da Carga Horária do Módulo II 626

MÓDULO III Carga

Horária Bloco Temático Disciplina T/P

Apoio ao Diagnóstico II Técnicas Radiológicas em Odontologia 60 Técnicas de Prevenção da Cárie e da Doença Periodontal

80 Proteção e Prevenção II

Atenção a Saúde Bucal 80 Recuperação/Reabilitação II Métodos e Técnicas Restauradoras 80

Gestão em Saúde II Capacitação e Supervisão de Pessoal de Apoio para Saúde Bucal

60

Total da Carga Horária teórico-prática do Módulo III 360 Estágio Profissional Supervisionado 60 Total da Carga Horária do Módulo III 420 Total da Carga Horária teórico-prática do Curso 1256 Total da Carga Horária do Estágio Profissional Supervisionado 110 Total da Carga Horária do Curso 1366

T/P = Teórico Prática ESP = Estágio Profissional Supervisionado




c) Ementário/ Módulos/ Blocos Temáticos/Disciplinas

Módulo I

Bloco temático: Introdução à Saúde Coletiva

Disciplinas:

Educação para o Cuidado em Saúde

Educação em Saúde

Educação em Saúde Alimentar

Educação em Saúde Ambiental

Biossegurança nas Ações de Saúde

Competências do Bloco Temático

Conhecer a estrutura e organização do sistema de saúde vigente no país de modo a identificar as diversas formas de trabalho e suas possibilidades de atuação na área;

Conhecer as políticas de saúde e cidadania identificando suas possibilidades de atuação como cidadão e como profissional nas questões de saúde;

Conhecer as normas e legislações pertinentes à área do SUS;

Conhecer a organização do Sistema Único de Saúde nos três níveis de governo;

Conhecer as bases da humanização no Sistema Único de Saúde – HumanizaSUS.

Identificar atores sociais relevantes existentes na comunidade e traçar estratégias para envolver essas pessoas com a promoção da saúde.

Propor estratégias para atuar junto à comunidade respeitando os seus valores com a utilização dos canais de comunicação existentes.

Identificar fundamentos de higiene, saneamento, nutrição e profilaxia, visando promover ações de saúde individual e coletiva;

Identificar e promover ações que visem à prevenção e controle de doenças infecto-contagiosas;

Identificar principais doenças transmitidas por vetores;

Identificar as organizações sociais existentes na comunidade, a fim de divulgá-las;

Interpretar a Legislação referente aos direitos do usuário dos serviços de saúde utilizando-a como um dos balizadores na realização do seu trabalho;

Articular com entidades de classe e organizações de interesse da área da saúde e de defesa da cidadania;

Reconhecer os direitos do cidadão e fomentar a organização social com vistas à resolução de problemas relativos à saúde;

Analisar e entender o significado de educação no espaço de trabalho em saúde, estimulando a participação ativa do usuário do Sistema Único de Saúde;

Reconhecer os direitos e deveres da população à saúde;

Identificar e analisar as diferentes representações sociais sobre a saúde e as respostas dadas aos problemas pela população;




Relacionar os problemas de saúde da população com a internalização de conceitos de saúde e com as ações pedagógicas mais utilizadas no repasse de conhecimentos;

Criar e operacionalizar situações de aprendizagem incitando o treinamento para a mobilização dos seus conhecimentos e visando contribuir para o desenvolvimento de ações, de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação mais próximos dos reais interesses da população;

Reconhecer a importância das práticas populares no cuidado à saúde;

Utilizar técnicas de comunicação interpessoal nas ações de orientação individuais e coletivas com vistas à promoção da saúde;

Utilizar estratégias que estimulem a organização social para a resolução de problemas relativos à saúde;

Participar como agente educador de saúde, orientando o indivíduo/comunidade a adquirir autonomia sobre a manutenção da própria saúde;

Conhecer os mecanismos de participação popular para participar e estimular os usuários a exercerem a cidadania.

Relacionar a alimentação equilibrada com a manutenção da saúde, o bem-estar e a disposição para o trabalho;

Identificar os princípios que devem nortear a alimentação humana, tendo como base a Ciência da Nutrição e as disponibilidades locais de alimentos;

Identificar os alimentos que devem compor a alimentação diária do homem, utilizando guias alimentares vigentes;

Reconhecer as necessidades alimentares nos diferentes estados fisiológicos e fases do ciclo vital.

Demonstrar as técnicas adequadas de seleção, armazenamento, aproveitamento, higienização e preparo de alimentos, visando à segurança alimentar e à prevenção de desperdícios.

Reconhecer a importância da visão sistêmica do meio ambiente, considerando os conceitos de ecocidadania e cidadania planetária, de forma a aplicar princípios de conservação de recursos não renováveis e preservação do meio ambiente no exercício do trabalho em saúde;

Orientar a comunidade na aplicação dos princípios de ecocidadania e cidadania planetária, de modo a conservar e preservar o meio ambiente.

Prevenir, controlar e avaliar a contaminação através da utilização de técnicas adequadas de transporte, armazenamento, descarte de fluidos e resíduos, assim como de limpeza e/ou desinfecção de ambientes e equipamentos;

Proteger o cliente/paciente contra riscos biológicos aplicando técnicas de limpeza e/ou desinfecção de ambientes e equipamentos;

Conhecer técnicas adequadas de descarte de resíduos biológicos, físicos, químicos e radioativos;

Conhecer normas de higiene e biossegurança para a equipe de saúde, do usuário/comunidade;

Conhecer limpeza e/ou desinfecção terminal e concorrente dos ambientes de trabalho;




Conhecer técnicas adequadas, equipamentos e materiais (soluções) para esterilização de materiais médico-hospitalares;

Identificar avaliar conseqüências e perigos dos riscos que caracterizam o trabalho em saúde com vistas à sua própria saúde e segurança no ambiente profissional;

Identificar doenças relacionadas ao ambiente e processos de trabalho na saúde, assim como as respectivas ações preventivas;

Decodificar a linguagem de sinais utilizados em saúde e segurança no trabalho a fim de identificar os equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção coletiva (EPC) indicados;

Interpretar as legislações e normas de segurança e os elementos básicos de prevenção de acidente no trabalho, de forma a conseguir avaliar as condições a que estão expostos os trabalhadores da saúde e selecionar as alternativas possíveis de serem viabilizadas;

Analisar rotinas de trabalho com a finalidade de propor atualização e contextualização desses procedimentos sempre que se fizer necessário;

Desempenhar função de agente educativo nas questões relativas à saúde e a segurança no trabalho.

Disponibilizar para a população informações sobre as atitudes mais efetivas para preservar a saúde, frente aos riscos existentes nos processos de produção, consumo, utilização de serviços e no ambiente em que ela está inserida;

Aplicar técnicas adequadas de manuseio e descarte de resíduos, fluídos, agentes biológicos, físico-químico e radioativos segundo as normas de biossegurança.

Bases Tecnológicas

Educação para o cuidado em saúde

Noções de Higiene e Profilaxia;

Noções de Saúde Coletiva;

Noções de Políticas Públicas de Saúde, organização do sistema de saúde no Brasil, controle social, legislação do SUS,processo saúde- doença e seus determinantes no contexto sócio-econômico, político e cultural; quadro sanitário e demográfico brasileiro, importância das variáveis demográficas e sociais, indicadores sociais, risco em saúde, saúde e trabalho, atenção básica em saúde, vigilância epidemiológica, vigilância sanitária;

Princípios de informação em saúde: conceito de dado, informação, usos e fontes, principais bases de dados de interesse da saúde existentes no país.

Bibliografia Específica

ARCHER,S.E. Enfermeria de salud cumunitaria. Colômbia: Organizacion Panamericana de la salud, 1997. (01).

GENZ, G.C. (coord). Enfermagem para promoção da saúde. Porto Alegre: Luzzatto, 1991. (01)

GENZ, G.C. (coord). Enfermagem para recuperação da saúde do adulto. Porto Alegre: Sagra, 1991. (01).




Educação em saúde

Canais de comunicação disponíveis na comunidade;

Conceito de educação e saúde;

Opções pedagógicas;

Metodologias Ativas;

Cultura e saber popular;

Processo de aprender e ensinar;

Tipos de participação,

Importância do profissional de nível técnico no desenvolvimento das ações educativas.


ARCHER,S.E. Enfermeria de salud cumunitaria. Colômbia: Organizacion Panamericana de la salud, 1997. (01)

GENZ, G.C. (coord). Enfermagem para promoção da saúde. Porto Alegre: Luzzatto, 1991. (01)

GENZ, G.C. (coord). Enfermagem para recuperação da saúde do adulto. Porto Alegre: Sagra, 1991. (01).

Educação em saúde alimentar

Conceitos de alimentação e de Nutrição;

Princípios da alimentação equilibrada: natureza, composição e funções dos alimentos e fontes de nutrientes;

Guias alimentares vigentes: pirâmides dos alimentos;

Técnicas de seleção, conservação, preparo e armazenamento de alimentos;

Doenças relacionadas com a alimentação mais comuns: anemias, hipovitaminoses, hipervitaminose, bócio e outras.


DAMASO, Ana (coord.). Nutrição e exercício na prevenção de doenças. Rio de Janeiro: Medsi, 2001. (02).

MENEZES, Hilda T. Nutrição molecular: melhorando a qualidade de vida. Petrópolis: Vozes, 1999. (01).

SAMPAIO, Helena Alves de C. Nutrição humana. São Paulo: Atheneu, 2000. (01)

SENAC. Nutrição e dietética. Rio de Janeiro: SENAC, 2004. (01).

Educação em saúde ambiental

A influência do ambiente na vida humana e na saúde;

Saúde, meio ambiente e educação;

Alterações climáticas: temperatura, umidade e massa do ar;

Degradação do meio ambiente: desmatamentos, queimadas e erosões;

Comportamento humano na preservação do ambiente e normas de conservação de recursos não renováveis;




Saúde das fronteiras;

Doenças e agravos relacionados a fatores ambientais: IRA; doenças transmitidas por vetores, doenças de veiculação hídricas, intoxicações humanas (agrotóxicos e alimentos);

Recursos disponíveis para a população: (esporte, lazer, educação, cultura e saúde);

Interface entre os recursos disponíveis na população e a prevenção, promoção e recuperação da saúde.


BRILHANTE, O.M., CALDAS, L.Q.A. Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1999. (02).

MAURO,G. Ética e educação ambiental, a conexão necessária. Campinas/São Paulo: Papirus, 1996. (01).

Organização Panamericana de Saúde. Programa Marco de atenção ao meio ambiente. Brasília: OPAS, 1998. (01).

Biossegurança nas Ações de Saúde

Saúde e segurança no trabalho; Formas de prevenção de acidentes de trabalho; Fatores de risco (classificação); EPI e EPC (tipo, uso, legislação pertinente); Procedimentos legais nos acidentes de trabalho; Legislação trabalhista e previdenciária; Prevenção e combate ao fogo; Biossegurança nas ações de saúde: percepção de riscos: biológico, químico, radioativa; normas e técnicas de descontaminação, limpeza, preparo, desinfecção, esterilização, manutenção e estocagem de materiais; manuseio e separação dos resíduos dos serviços de saúde.


DELLA ROSA, H.V. Monitorização biológica da exposição humana à agentes químicos. São Paulo: Fundacentro, 1991. (02).

GORGEN,S.A. Riscos dos Transgênicos. Petrópolis: Vozes, 2000. (02).

VALLADA, E.P. Manual de coprocultura. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 1998. (02).

Bloco Temático: Processo do Trabalho em Saúde

Disciplinas:

Ética e Cidadania

Psicologia em Saúde

Iniciação à Metodologia Científica


Adotar postura ética na identificação, registro e comunicação de ocorrências relativas à saúde que envolva a si próprias ou a terceiros, facilitando as providências no sentido de minimizar os danos e evitar novas ocorrências;

Exercitar os direitos e deveres de cidadão e de trabalhador da área da saúde;




Reconhecer a importância da participação comunitária no acompanhamento, controle e fiscalização das ações de saúde;

Conhecer os diferentes tipos de movimentos sociais na área da saúde;

Conduzir-se eticamente possuindo atitudes responsáveis no desenvolvimento das ações e serviços de saúde;

Reconhecer os limites de sua atuação à luz das leis do exercício profissional e códigos de ética das categorias profissionais da área da saúde;

Reconhecer o espaço de intervenção de sua área; Distinguir áreas de conflito e de competências concorrente/concomitante com outros órgãos;

Reconhecer os princípios éticos e de cidadania adotando postura adequada junto à comunidade e com a equipe de trabalho;

Correlacionar a importância política, social e psicológica do trabalho, com a vida e a saúde do homem/comunidade;

Perceber os diversos estados psicológicos do indivíduo no processo saúde doença;

Aplicar conhecimentos de comunicação interpessoais nas ações de orientação do cliente/comunidade e no trabalho em equipe;

Reconhecer a importância do conhecimento científico na prática dos profissionais de saúde

Analisar, resumir e resenhar textos científicos;

Redigir trabalhos escolares utilizando normas técnicas da ABNT;

Contribuir no desenvolvimento de projetos de pesquisa científica;

Ler, compreender, analisar, resumir e resenhar textos científicos;

Descrever e executar as fases da metodologia de investigação científica.

Bases Tecnológicas

Ética e cidadania

Valores éticos, culturais, políticos, sociais, religiosos da comunidade;

Noções de Ética e Cidadania;

Noções de Direito;

Movimentos Sociais;

Organizações governamentais e não governamentais voltadas para a saúde;

Entidades de classe e sindicatos.


BEZERRA JR., Benilton et al. Cidadania e loucura: políticas de saúde mental no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2001. (05).

FORTES, P.A.C. Ética e saúde. São Paulo: E.P.U., 1998. (02).

GRUN, Mauro. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. Campinas: Papirus,1996. 7 ed. (10).




Psicologia em saúde

Noções de Psicologia em saúde;

Políticas Públicas em saúde mental;

Organização dos serviços em saúde mental;

Breve estudo da personalidade: diferenças individuais, caráter, temperamento;

Mecanismo de defesa da personalidade e sua relação com o modo de agir do ser humano;

Relações humanas: relações humanas em equipe de saúde; relacionamento intrapessoal e interpessoal;

Psicologia e o atendimento dos pacientes e familiares;

As relações de gêneros na unidade de saúde;

Noções de Tanatologia.


ALENCAR, Eunice M. L. Soriano de. Psicologia: introdução aos princípios básicos do comportamento. Petrópolis: Vozes, 2003. (05).

BOCK, Ana Mercês Bahia et al. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2003. (01).

KRUGER, Helmuth. Introdução à psicologia social. São Paulo: EPU, 1986. (01).

Iniciação à Metodologia Científica

Técnicas de leitura, resumo e análise de textos;

Técnicas de redação de textos;

Normas técnicas da ABNT para citações e referências bibliográficas;

Fundamentos de metodologia científica;

Questões éticas na pesquisa.


DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1989. (01).

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de A Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991. (01).

OBERDAM, Perrone. Metodologia da pesquisa em ciências da saúde. Rio de Janeiro: Medsi, 1980. (01).

Bloco Temático: Fundamentos Teóricos em Saúde

Disciplinas:

Epidemiologia

Parasitologia e Microbiologia




Anatomia e Fisiologia Humana


Reconhecer os principais indicadores epidemiológicos e utilizá-los no planejamento das ações;

Reconhecer as doenças de notificação imediata e de notificação compulsória, bem como as medidas de controle e prevenção das mesmas.

Reconhecer as doenças infecto-contagiosas e sua distribuição geográfica para atuar na prevenção e no controle das mesmas;

Identificar sinais e sintomas que indiquem patologias transmissíveis e parasitárias

Adotar as medidas de prevenção/proteção recomendadas para doenças transmissíveis e parasitárias;

Conhecer o corpo humano, sua estrutura e funcionamento com vistas à proteção e prevenção à saúde.

Bases Tecnológicas

Epidemiologia

Epidemiologia Básica;

Vigilância Epidemiológica;

Doenças de notificação imediata e compulsória;

Mecanismos de transmissão das doenças;

Distribuição geográfica das doenças endêmicas e epidêmicas; situação no Brasil; situação no estado de Mato Grosso do Sul.


AYRES,J.R.C. Epidemiologia e emancipação. Rio de Janeiro: HUCITEC-ABRASCO, 1994. (03).

FILHO, N.A., ROUQUAYROL,M.Z. Introdução à epidemiologia. São Paulo: MEDSI, 2002. (02).

PEREIRA, Maurício G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara, 2003. (04).

Parasitologia e Microbiologia

Introdução à microbiologia e parasitologia: resumo histórico;

Conceitos de parasitismo, comensalismo e simbiose;

Vírus, bactérias e protozoários – morfologia, crescimento e reprodução; principais grupos que afetam o homem e formas de prevenção e tratamento;

Fungos: características e tipos mais freqüentes que causam doenças no homem;

Helmintos: características e tipos mais freqüentes que causam doenças no homem;

Vetores: Artrópodes (espécies que afetam o homem);

Noções de Imunologia.





LUZ, N.L.S. Microbiologia e parasitologia. Goiânia: AB Editora, 2003. (02).

MACHADO, P.J. Doenças Infecciosas com manifestações dermatológicas. Rio de Janeiro: MEDSI, 1994. (01).

NEVES. D.P. Parasitologia Humana. 10 ed. São Paulo: Atheneu, 2005. (03).

Introdução a Anatomia e Fisiologia Humana

Divisão e definição de anatomia e fisiologia – estudo de todos os tecidos, órgãos e sistemas do corpo humano;

Funções do organismo humano destinadas à conservação da espécie;

Aparelho locomotor. Sistema ósseo: forma e estrutura Sistema muscular: propriedades tipos de músculos;

Sistema digestivo – Aparelho digestivo: boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos; Fisiologia da digestão. Fenômenos mecânicos e químicos da digestão;

Aparelho respiratório: vias aéreas: fossas nasais, faringe, laringe, traquéia, brônquios e pulmões. Fisiologia do aparelho respiratório. Fenômenos mecânicos e químicos da respiração. Hematose;

Aparelho circulatório: sangue: composição e função, grupos sangüíneos, Fator Rh. Coração: estrutura, vasos que se abrem no coração, artérias, veias capilares. Fisiologia do aparelho circulatório. Sistema linfático: vasos e gânglios;

Aparelhos genito-urinário masculino e feminino: principais órgãos que o compõem e suas funções. Maturação, formação da urina e suas características normais. Reprodução do ser humano;

Órgãos do sentido. Sensibilidade tátil, olfação, gustação, audição, visão, fonação;

Coordenação das funções. Sistema Nervoso Central: cefálico-medula. Sistema Nervoso periférico – sistema nervoso simpático;

Sistema endócrino, principais glândulas: tireóide, paratireóide, hipófise, supra-renais, pâncreas, timo e fígado.


DANGELO, José G.; FATTINI, Carlos A . Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2005 (02)

FERNER,H, STAUBESAND,J. Sobotta. Atlas de anatomia humana. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 1984 (04)

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL. Corpo Humano, anatomia e fisiologia. Rio de Janeiro: SENAC, 2005. (03)

Bloco Temático: Suporte Básico de Vida

Disciplina:

Noções de primeiros socorros





Atuar como cidadão e profissional de saúde na prestação de primeiros socorros e vítimas de acidente ou mal súbito visando manter a vida e prevenir complicações até a chegada de atendimento médico;

Identificar os recursos disponíveis na comunidade de forma a viabilizar o atendimento de emergência o mais rápido possível.

Providenciar socorro médico.

Bases Tecnológicas

Noções de primeiros socorros

Noções de Primeiros Socorros;

Normas e Procedimentos para atendimentos primários em intercorrências;

Conceito de urgência e emergência.


DU GASS, B.W. Enfermagem prática. Rio de Janeiro: Guanabara, 1984. (01).

MENEZES, E.M. Enfermagem no tratamento dos queimados. São Paulo: E.P.U., 1988. (20).

SCHEILL, P.D. Enfermagem básica: teoria e prática. São Paulo: Redeal, 1996. (03).

Módulo II

Bloco Temático: Recuperação/Reabilitação I

Disciplinas:

Anatomia Dental e Oclusão

Recuperação da Saúde Bucal

Urgências Odontológicas


Conhecer as características anatômicas e fisiológicas da boca e relacioná-las com as atividades de mastigação, deglutição e fonação.

Conhecer as características anatômicas e fisiológicas da dentição humana.

Identificar as dentições, arcos dentários, maxila e mandíbula.

Conhecer a cronologia da erupção dentária dos dentes permanentes e decíduos.

Identificar dimensão, função e classificação dos dentes.

Conhecer os conceitos de oclusão dentária e identificar problemas odontológicos em função da má oclusão.

Relacionar a importância da manutenção das estruturas bucais com suas funções básicas.

Realizar e interpretar notação dentária dos dentes permanentes e decíduos.




Realizar procedimentos de instrumentação na cadeira odontológica, segundo os princípios de ergonomia.

Auxiliar e instrumentalizar o Cirurgião Dentista e/ou Técnico em Saúde Bucal na prestação dos cuidados de recuperação e manutenção da saúde bucal, segundo normas institucionais e princípios éticos do atendimento em saúde bucal.

Conhecer e identificar as funções dos instrumentais odontológicos de uso em prótese, cirurgia, endodontia, dentística, pediatria, periodontia - propriedades, classificação e indicação.

Conhecer e manipular corretamente os materiais odontológicos.

Identificar e organizar os instrumentais, conhecer suas funções e preparar bandejas para as diversas especialidades de recuperação a manutenção em saúde bucal.

Organizar a mesa auxiliar para as diversas atividades clínicas.

Aplicar medidas de segurança no armazenamento, transporte, manuseio e descarte de produtos e resíduos odontológicos.

Relacionar os conceitos de biossegurança do processo de controle das infecções na prática odontológica e aplicar procedimentos de proteção individual na prática odontológica.

Operar equipamentos odontológicos segundo princípios de segurança e recomendações do fabricante.

Conhecer os princípios de primeiros socorros.

Identificar situações de urgência em saúde bucal.

Reconhecer situações de urgência odontológica, auxiliar na intervenção e encaminhamento do paciente.

Instrumentalizar o Cirurgião Dentista no decorrer do ato operatório em atendimento de urgência odontológica.

Realizar ações de apoio ao atendimento clínico em saúde bucal, interagindo com a equipe, usuário e seus familiares.

Conhecer e realizar procedimentos de primeiros socorros.

Bases Tecnológicas

Anatomia Dental e Oclusão

Fundamentos de anatomia dentária e dos tecidos de sustentação.

Fundamentos de fisiologia da boca.

Dentições (decídua e permanente).

Nomenclatura e notação dentária.

Classificação e função dos dentes.

Odontogênese e Cronologia da Erupção.

Conceitos de oclusão dentária.

Mastigação, deglutição e fonação.





MADEIRA, Miguel Carlos. Anatomia da face: bases anatomofuncionais para a prática odontológica. 5. ed. rev. Ampl. São Paulo: SARVIER, 2004. (10).

MADEIRA, Miguel Carlos. Anatomia do dente. 4. ed. rev. e Ampl. São Paulo: SARVIER, 2005. (10).

OOE, Thadahiro. Dentição humana: desenvolvimento de arco dental. São Paulo: Santos Livraria Editora, 1986. (3).

Recuperação da saúde bucal

Fundamentos de semiologia

Instrumentais odontológicos, suas funções e preparo de bandejas.

Noções sobre as especialidades odontológicas e o seu nível de atuação.

Materiais, medicamentos (preparo, manipulação, acondicionamento, transporte e descarte).

Organização de mesas auxiliares.

Materiais para restaurações dentárias - propriedades, classificação, indicação e manipulação (amálgama, resinas, ionômero de vidro, materiais provisórios, protetores pulpares, materiais cimentantes).

Uso do equipamento de proteção individual.

Procedimentos e normas de acondicionamento dos dejetos odontológicos.

Métodos e técnicas de limpeza, desinfecção, esterilização, degerminação e assepsia na prática odontológica.

Manutenção e conservação do equipamento Odontológico.


BRASIL, Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Desenvolvimento de Recursos Humanos para o SUS. Guia curricular para a formação de Técnico em Saúde Bucal para atuar na rede básica do SUS: área curricular II; participando do processo de recuperação da saúde bucal. Brasília: Ministério da Saúde, 1994. (4).

LOBAS, Cristiane F. Saes et al. TSB e ASB: Técnico em Saúde Bucal e auxiliar de consultório dental; odontologia de qualidade. São Paulo: Santos Livraria e Editora, 2004. (12).

SAMARANAYAKE, Lakshman P; SCHEUTZ, Flemming; COTTONE, James A. Controle da infecção para equipe odontológica. 2. ed. São Paulo: Santos Livraria e Editora, 1995. (3).

Urgências odontológicas

Conceitos de urgência e emergências

Urgências em saúde bucal.

Primeiros socorros.




Situações que caracterizam urgências odontológicas.

Acolhimento e preparo do paciente de urgência.

Preparo do ambiente, da bandeja (clínica/cirúrgica) e instrumentação nos casos de urgência.

Estratégia de atendimento de usuário e protocolos de atendimento.

Cuidados odontológicos no pré, trans e pós-atendimento clínico.


FIGUEIREDO, Izaira Maria Bruno; AGUIAR Andréa Silva Walter de. Emergências odontológicas ambulatoriais. São Paulo: Santos Livraria Editora, 2001. (2).

LOBAS, Cristiane F. Saes et al. TSB e ASB: Técnico em Saúde Bucal e Auxiliar em Saúde Bucal; odontologia de qualidade. São Paulo: Santos Livraria e Editora, 2004. (12).

SCULLY, Crispian. Manual de saúde bucal. São Paulo: Santos Livraria e Editora, 2005. (12).

Bloco Temático: Proteção e Prevenção I

Disciplinas:

Noções de Cariologia

Prevenção e Controle das Doenças Bucais

Noções Básicas em Epidemiologia e Planejamento


Conhecer a etiologia da cárie e da doença periodontal e as diversas fases da evolução.

Conhecer medidas individuais de prevenção e controle da placa dentária e da doença periodontal.

Identificar, relacionar, organizar e executar atividades de fluorterapia.

Reconhecer e relacionar indivíduos de alto e baixo risco á cárie com adequada forma de fluorterapia e/ou métodos de prevenção.

Relacionar hábitos alimentares cariogênicos.

Identificar as principais substâncias utilizadas para a prevenção da cárie e da doença periodontal.

Entender a multifatoriedade da cárie dental e seus diferentes estágios.

Entender os principais fatores ligados ao aparecimento de doenças bucais.

Entender e diferenciar os principais estágios da doença periodontal.

Identificar aspectos de defesa do organismo e suas soluções com o processo saúde-doença.

Identificar sinais que indiquem situações potenciais de risco para o desenvolvimento de patologias bucais.

Conhecer e relacionar os principais materiais e técnicas para controle da placa bacteriana.




Realizar ações de prevenção e controle da cárie dentária e da doença periodontal medicadas pelo cirurgião dentista.

Entender a multifatorialidade da cárie dental e seus diferentes estágios.

Entender os principais fatores ligados ao aparecimento de doenças bucais.

Entender e diferenciar os principais estágios da doença periodontal.

Identificar aspectos de defesa do organismo e suas soluções com o processo saúde-doença.

Identificar sinais que indiquem situações potenciais de risco para o desenvolvimento de patologias bucais.

Realizar ações de prevenção e controle da cárie dentária e da doença periodontal medicadas pelo cirurgião dentista, a partir da compreensão das situações e grupos de risco.

Conhecer e identificar aspectos de defesa do organismo e suas relações com o processo saúde-doença.

Reconhecer os indivíduos com sinais e sintomas de doenças bucais e encaminhar para o atendimento clinico.

Aplicar medidas coletivas de prevenção e controle da cárie dentária e da doença periodontal.

Conhecer e relacionar os principais métodos de prevenção da cárie e doença periodontal através do auto cuidado pelo paciente e ações executadas pelos profissionais.

Conhecer os principais materiais e técnicas para controle de placa bacteriana (evidenciação de placa/profilaxia e aplicação tópica de flúor).

Utilizar recursos de comunicação para educação em saúde bucal.

Elaborar materiais educativos básicos sobre a prevenção das principais doenças bucais, envolvendo a participação dos indivíduos, família e comunidade.

Conceituar e conhecer a importância da epidemiologia e sua aplicabilidade no campo da saúde coletiva.

Entender e realizar ações de vigilância epidemiológica e sanitária dentro de sua competência.

Relacionar o emprego da epidemiologia na odontologia.

Contribuir na elaboração do plano de ação em saúde bucal (estabelecimento de prioridades, alocação de recursos e orientação programática).

Conhecer o processo de reorganização da atenção básica no Brasil e a estratégia do Programa de Saúde da Família (características, cobertura populacional, composição, programação e reorganização do processo de trabalho).

Definição de Atenção Básica e suas áreas específicas.

Integrar equipes de levantamento epidemiológico e definir participantes.

Conhecer os principais índices utilizados e sua evolução.

Conhecer os critérios e metas preconizados pela Organização Mundial de Saúde para os índices epidemiológicos utilizados em saúde bucal.




Desenvolver ações de prevenção e controle das doenças bucais voltada para indivíduos, família e coletividade.

Entender a importância do saneamento básico e da fluoretação de água de abastecimento.

Desenvolver ações de atenção em saúde bucal para programas e grupos específicos integrados com outras áreas de atenção a saúde.

Identificar os principais problemas de saúde bucal de uma determinada população, através de instrumentos de diagnósticos utilizados para o planejamento.

Estabelecer as relações entre condições de vida e trabalho com os principais problemas de saúde bucal.

Bases Tecnológicas

Noções de Cariologia

Etiologia da cárie dentária e da doença periodontal.

Controle químico e físico da placa bacteriana.

Conceito de risco em odontologia.

Fatores de risco para o aparecimento de doenças bucais.

Metodologia de definição de risco.

Nutrição em Odontologia.


JORGE, Antonio Olavo C. Microbiologia bucal. 2. ed. São Paulo: Santos Livraria Editora, 1998. (2).


MOSS, Stephen J. Crescendo sem cárie: um guia preventivo para os pais. São Paulo Quintessence Editora Ltda, 1996. (16).

Prevenção e Controle das Doenças Bucais

Paradigma em saúde bucal coletiva/processo saúde-doença bucal.

Métodos preventivos e de controle da cárie dentária e da doença periodontal (flúor, selante e cariostático).

Controle de infecção bucal.

Flúor - métodos individuais e coletivos, mecanismo de ação, toxicologia.

Técnicas de aplicação de substâncias de prevenção da cárie dentária.

Métodos e técnicas de higiene dental.

Recursos de comunicação.

Fatores de risco para o aparecimento de doenças bucais.




Metodologia de definição de fator de risco.

Recursos de comunicação.

Bibliografia Básica

COCHRAN, David L; KALKWARF, Kenneth L; BRUNSVOLD, Michael A. Remoção de placa e cálculo: considerações para o profissional. São Paulo: Quintessence Books, 1996. (2).

LEHNER, Thomas. Imunologia das doenças da boca. 3. ed. São Paulo: Santos Livraria Editora, 1998. (3).


Noções Básicas em Epidemiologia e Planejamento

Fundamentos de planejamento, diagnóstico e prognóstico.

Princípios de epidemiologia: índices utilizados em Odontologia, estruturação de levantamentos epidemiológicos.

Princípios de vigilância em saúde: epidemiológica, sanitária.

Metodologias de avaliação das condições bucais: inquérito sanitário, incidência e prevalência.

Metodologias de identificação de demanda: estimativa rápida, grupo focal, enquete familiar e enquete populacional.

Métodos epidemiológicos de investigação (tipos de estudos): descritivos, analíticos, experimentais e não experimentais.

Estratégias de intervenção odontológica em saúde da família.

Planejamento e organização dos serviços em saúde bucal.


BRASIL, Ministério da Saúde. Levantamento Epidemiológico em Saúde Bucal: Brasil, 1986. DNSB, Min. DA SAÚDE, 1986. (1)

ISOCZKY, Maria Ceci Araújo. MENDES, Eugênio Vilaça (Org): A organização da Saúde no nível local. Porto Alegre: HUCITEC, 1998. (1).

PINTO, V. G. Identificação de Problemas. Saúde Bucal Coletiva. Editora Santos.2000. (1)

Bloco Temático: Apoio ao Diagnóstico I

Disciplina:

Técnicas Auxiliares em Prótese e Radiologia


Conhecer e identificar os materiais, instrumentais e equipamentos adequados e necessários a moldagem e confecção de modelos odontológicos.




Conhecer as técnicas de manipulação de materiais de moldagem e confecção de modelos odontológicos.

Conhecer os tipos de prótese e moldeiras.

Realizar moldagem.

Confeccionar modelos de gesso.

Aplicar medidas de segurança no manuseio e cuidados com moldes e modelos.

Exercer atividades de apoio ao Cirurgião Dentista na prática clínica e laboratorial da prótese odontológica dentro de sua competência.

Conhecer os princípios e fundamentos da radiologia odontológica.

Conhecer e monitorar os riscos radioativos para a equipe, pacientes e ecossistema.

Identificar e utilizar equipamentos de proteção individual em radiologia.

Identificar os equipamentos e materiais de uso em radiologia odontológica.

Entender e empregar técnicas de revelação, montagem e arquivamento de películas radiográficas.

Registrar dados relativos aos procedimentos radiológicos.

Bases Tecnológicas

Tipos de próteses odontológicas.

Biossegurança em prótese – cuidados com o molde e com o modelo.

Materiais, instrumentais e equipamentos utilizados em prótese.

Materiais de moldagem – indicação, manipulação, conservação.

Técnicas e materiais utilizados para preparo de modelos de estudo, trabalho e documentação.

Tipos de moldeiras e técnicas de moldagem.

Fundamentos e princípios da Radiologia.

Equipamentos e materiais utilizados em radiologia odontológica.

Protocolos de segurança para o profissional e o paciente.

Técnicas de montagem, arquivamento e registro de radiografias.

Princípios de segurança do trabalho em radiologia odontológica.


ALVARES, Luiz Casati. Curso de radiologia em odontologia. 4. ed. São Paulo: Santos Livraria Editora. (1).






Bloco Temático: Educação para Saúde

Disciplinas:

Educação para Saúde Bucal


Trabalhar o processo educativo compreendendo-o como dinâmico e contínuo.

Conhecer, elaborar e aplicar técnicas de comunicação em grupos e/ou individual adequada à odontologia.

Desenvolver habilidades técnicas de ensino na abordagem educativa de seu processo de trabalho.

Elaborar material didático para educação em saúde bucal.

Conhecer e utilizar recursos audiovisuais na educação para saúde bucal.

Planejar e desenvolver ações de atenção á saúde bucal em programas específicos e em ações integradas com outras áreas de saúde, na comunidade e instituições.

Planejar e desenvolver ações educativas e preventivas em saúde bucal.

Participar do levantamento e avaliação das necessidades de saúde da comunidade.

Interagir com parceiros para o enfrentamento dos problemas de saúde bucal.

Desenvolver em equipe ações de planejamento participativo e avaliação dos serviços de saúde.

Realizar atividades que envolvam a comunidade nas ações de planejamento e avaliação local do serviço de saúde bucal, identificando e desenvolvendo ações de promoção de saúde bucal.

Treinar agentes multiplicadores em saúde bucal para realizarem ações educativas.

Bases Tecnológicas

Técnicas de comunicação em grupo.

Psicologia aplicada à instrução de crianças e adultos.

Educação em saúde bucal, individual e coletiva centrada na realidade.

Confecção de material didático para educação em saúde bucal.

Participação e controle popular dos serviços de saúde.

Reorganização das ações de saúde bucal.

Técnicas de treinamento de multiplicadores em saúde bucal.

Técnicas de mobilização social.

Noções básicas de promoção de saúde bucal (saneamento básico, educação para a saúde bucal, fluoretação das águas de abastecimento).

Metodologia de identificação de demanda por cuidados de saúde.

Metodologias de avaliação das condições de saúde bucal: inquérito epidemiológico, levantamento epidemiológico, levantamento das necessidades, riscos e doenças bucais.




Técnicas educativas para a prevenção em saúde bucal – escovação, fio dental, controle da dieta e uso racional do flúor.

Planejamento e execução de ações educativas visando à orientação para o auto cuidado de grupos específicos (crianças, adolescentes, adultos e pacientes com necessidades especiais, gestantes, idosos, portadores de deficiência, etc.).


GOMES PINTO, Vitor. Saúde bucal coletiva. 4. ed. São Paulo: Santos, 2000. (1).

NARVAI, Paulo Capel. Odontologia e saúde bucal coletiva. 2. ed. São Paulo: Santos Livraria e Editora, 2005. (5).

SCULLY, Crispian. Manual de saúde bucal. São Paulo: Santos Livraria e Editora, 2005 (12).

SEGER, Liliana. Psicologia e odontologia. 4. ed. rev. ampl. São Paulo: Santos Livraria Editora, 2002. (2).

Bloco Temático: Gestão em Saúde I

Disciplinas:

Organização do Processo de Trabalho em Saúde Bucal

Administração de Serviços Odontológicos


Conhecer os preceitos e modelos de atenção da Odontologia em saúde coletiva.

Conhecer as áreas de especialidades odontológicas.

Interagir com a equipe de saúde, considerando princípios éticos e a humanização nas relações de trabalho.

Entender a forma de atuação da equipe odontológica, e os princípios éticos e legais da profissão.

Aplicar princípios éticos no relacionamento com clientes e com a equipe.

Realizar rotinas referentes ao atendimento do usuário conforme protocolo de serviço.

Organizar o ambiente de trabalho considerando a finalidade e a natureza das ações desenvolvidas em saúde bucal.

Promover a biossegurança nas ações de atenção á saúde bucal.

Conhecer riscos e doenças ocupacionais relacionadas á prática odontológica.

Aplicar medidas de proteção e prevenção relacionadas ao trabalho.

Desenvolver as ações de atenção á saúde bucal segundo princípios ergonômicos e da segurança no trabalho.

Interpretar os dispositivos legais que regem o trabalho do profissional de nível médio em odontologia.




Organizar e controlar o cadastro, arquivo, fluxo e agendamentos de clientes / pacientes.

Preencher fichas e relatórios de produção e produtividade.

Utilizar programas específicos de informática para a área odontológica e alimentar o sistema da informação.

Conhecer técnicas de supervisão para o trabalho do pessoal auxiliar.

Identificar funções e responsabilidades dos membros da equipe de trabalho em odontologia.

Conhecer e identificar rotinas e protocolos de trabalho.

Contribuir no controle da qualidade do estoque e a conservação dos materiais odontológicos.

Bases Tecnológicas

Organização do Processo de Trabalho em Saúde Bucal

Modelos atenção em saúde bucal.

O trabalho na sociedade: conceito e evolução.

Noções sobre as especialidades odontológicas.

Relações interpessoais na prática odontológica.

Princípios de ergonomia em odontologia.

Riscos e doenças ocupacionais relacionados à prática odontológica.

Delegação das funções dos membros da equipe.

Doenças relacionadas ao trabalho odontológico / riscos ocupacionais.

Biossegurança: segurança no trabalho: prevenção e controle de incêndio: controle de infecção na prática odontológica.

Organização do ambiente de trabalho.

Princípios do trabalho a 4 mãos.

O processo do trabalho em saúde / saúde bucal – trabalho em equipe.

Código de Ética Odontológico – Princípios e normas do exercício profissional.

Princípios sobre trabalho em equipe: comportamento, diferenças individuais, motivação, responsabilidades, organograma, relações interpessoais e administração de conflitos.


BARROS, Olavo Bergamaschi. Ergonomia. A eficiência ou Rendimento e a Filosofia de Trabalho em Odontologia. São Paulo: PANCAST, 1991. (1).

GENOVESE, Walter, LOPES, Attílio. Doenças Ocupacionais do Cirurgião – Dentista. São Paulo: PANCAST, 1991 (1).

MISOCZKY, Maria Ceci Araújo. MENDES, Eugênio Vilaça (Org): A organização da Saúde no nível local. Porto Alegre: HUCITEC, 1998. (1).

SILVA, Moacyr da. Compêndio de odontologia legal. Rio de Janeiro: MEDSI, 1997 (1).




Administração de Serviços Odontológicos

Bases tecnológicas

Registro de dados e informações em saúde (geral) e em Odontologia (específicos).

Prontuário e fichas odontológicas.

Programação em saúde.

Avaliação e supervisão em Odontologia

Princípios básicos de planejamento, administração e gerenciamento aplicados as práticas odontológicas.

Práticas administrativas do processo de trabalho (controle e organização de cadastro, arquivo, fluxo e agendamento de pacientes, preenchimento de fichas e relatórios de produção e produtividade, controle de estoque de materiais, manutenção de equipamentos).

Informática básica e aplicativos em saúde bucal.

Sistema de referência e contra-referência

Organograma e conhecimento sobre supervisão em equipes multiprofissionais.


RIBEIRO, Antonio Inácio. ASB: atendente de consultório dentário. Curitiba: Editora Maio, 2002. (01).



Módulo III

Bloco Temático: Apoio ao Diagnóstico II

Disciplina:

Técnicas Radiológicas em Odontologia

Competências

Identificar estruturas bucais e dentárias em imagens radiográficas.

Conhecer e interpretar protocolos utilizados em radiologia odontológica.

Conhecer e monitorar os riscos radioativos para a equipe, cliente e ecossistema.

Conhecer os princípios e fundamentos da radiologia odontológica.

Conhecer as técnicas de tomadas radiográficas, revelação, montagem e arquivamento de radiografias intrabucais.

Operar o equipamento de raios-x odontológico.




Identificar e utilizar equipamento de proteção individual (EPIs) em radiologia odontológica.

Conhecer e identificar medidas de conservação do aparelho de raios-X.

Ler e interpretar a prescrição de exames radiográficos, em odontologia.

Realizar tomadas radiográficas intrabucais.

Registrar dados relativos aos procedimentos radiológicos.

Bases Tecnológicas

Anatomia das estruturas bucais e dentárias em imagens radiológicas.

Fundamentos e princípios da radiologia.

Técnicas de obtenção de imagens radiográficas de uso odontológico.

Técnicas de revelação, montagem e arquivamento de radiografias.

Manual de operação dos equipamentos utilizados em radiografias dentária.

Medidas de conservação do aparelho de RX.

Medidas de proteção do usuário e operador ou (protocolo).

Protocolo de segurança para o profissional/paciente.


ALVARES, Luiz Casati. Curso de radiologia em odontologia. 4. ed. São Paulo: Santos Livraria Editora, 2002 (1).


SAMARANAYAKE, Lakshman P; SCHEUTZ, Flemming; COTTONE, James A. Controle da infecção para equipe odontológica. 2. ed. São Paulo: Santos Livraria e Editora, 1995 (3).

Bloco Temático: Proteção e Prevenção II

Disciplinas:

Técnicas de Prevenção da Cárie e da Doença Periodontal

Atenção a Saúde bucal


Aplicar métodos de prevenção da cárie dentária e doença periodontal, bem como utilizar técnicas e tecnologias para esse fim.

Aplicar métodos e substâncias de prevenção.

Realizar profilaxia dentária, remoção de cálculos e profilaxia da placa bacteriana conforme seu nível de atuação.




Executar técnicas de agentes químicos (evidenciadores de placa bacteriana, solução de gluconato de clorexidina, soluções antissépticas entre outras) utilizados no controle das doenças bucais.

Identificar as principais patologias das estruturas bucais em suas fases de manifestação.

Orientar o usuário quanto ao controle de placa bacteriana.

Realizar procedimentos de paralisações de lesões cariosas, conforme seu nível de atuação.

Realizar ações de vigilância epidemiológica e da fluoretação da água de abastecimento.

Realizar levantamentos epidemiológicos.

Orientar o paciente em relação aos cuidados pré e pós-operatório ( ou acompanhante e familiar).

Executar cuidados de manutenção e recuperação da saúde bucal conforme o ciclo vital.

Aprender sobre planejamento e diagnóstico em saúde coletiva.

Planejar ações de vigilância epidemiológica.

Planejar a realização de levantamentos epidemiológicos.

Conhecer as técnicas dos agentes químicos utilizados no controle das doenças bucais.

Conhecer as técnicas de profilaxia bucal, remoção de cálculos e profilaxia da placa bacteriana.

Conhecer métodos de prevenção da cárie dentária e doença periodontal.

Conhecer métodos e substâncias de prevenção.

Conhecer e disponibilizar os recursos da comunidade nas ações de saúde coletiva.

Contextualizar a saúde bucal dentro do modelo de atenção á saúde.

Relacionar a saúde bucal aos aspectos políticos, sócio-econômicos, culturais e ambientais.

Conhecer cuidados odontológicos relacionados às várias fases do ciclo vital (bebê, criança, adolescente, adulto e idoso).

Conhecer a postura ética no trato com o paciente.

Bases Tecnológicas

Disciplinas

Técnicas de Prevenção da Cárie e da Doença Periodontal

Placa bacteriana, cárie e doença periodontal – Definição, diagnóstico, controle e tratamento.

Orientações para o pré e pós-operatório.

Técnicas de higienização bucal.

Técnicas de aplicação de selante de fóssulas e fissuras.

Cariostático.

Técnica de profilaxia e remoção de indutos supragengival.




Anatomia periodontal e anatomia dental.

Doenças periodontais: etiologia, tratamento, técnicas de controle da placa, raspagem supragengival e polimento coronário.

Patologias bucais mais prevalentes e suas relações com o estado de saúde geral.

Técnicas de agentes químicos (evidenciadores de placa bacteriana, solução de gluconato de clorexidina, soluções antissépticas entre outras) utilizados no controle das doenças bucais.

Planejamento, levantamento e controle epidemiológico.

Realizar a assepsia do campo operatório.


JORGE, Antonio Olavo C. Microbiologia bucal. 2. ed. São Paulo: Santos Livraria Editora, 1998 (2).

LEHNER, Thomas. Imunologia das doenças da boca. 3. ed. São Paulo: Santos Livraria Editora, 1998 (3).

SAMARANAYAKE, Lakshman P; SCHEUTZ, Flemming; COTTONE, James A. Controle da infecção para equipe odontológica. 2. ed. São Paulo: Santos Livraria e Editora, 1995 (3).

Atenção a Saúde bucal

Bases tecnológicas:

Noções de planejamento e diagnóstico em saúde coletiva.

Patologias bucais mais prevalentes e suas relações com o estado de saúde geral.

Doenças periodontais, etiologia e tratamento.

Levantamentos epidemiológicos e de necessidades.

Noções sobre especialidades odontológicas.

Programa Saúde da Família - Instrumentos de planejamento.

Técnicas de manejo de pacientes com necessidades especiais.

Cuidados pós-cirúrgicos e remoção de sutura.

Programas de prevenção.

O cuidado odontológico de acordo com o ciclo vital (bebê, criança, adolescente, adulto e idoso).


BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de saúde. Projeto de Promoção da Saúde. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância TV Escola. Saúde na escola: textos de apoio. Brasília: Ministério da Saúde. 2002 (1).




BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Instituo Nacional de Câncer / Pro – Onco. Departamento de Programas de Saúde. Coordenação de Saúde Bucal. Câncer de boca. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 1992 (1).

CORREA, Maria Salete Nahás Pires; DISSENHA, Rosangela Maria Schmitt; WEFFORT, Soo Young Kim. Saúde bucal do bebe ao adolescente: guia de orientação. São Paulo: Santos Livraria, 2005 (12).

FERREIRA, Maricene C. de Melo; ORSI, Renata Mendes. A Saúde bucal ao alcance de todos. São Paulo: Santos Livraria Editora, 1995 (1).

Bloco Temático: Recuperação/Reabilitação II

Métodos e Técnicas restauradoras

Disciplina:

Métodos e Técnicas restauradoras


Aplicar substâncias para o controle e tratamento da cárie dentária.

Conhecer e realizar o isolamento do campo operatório; limpar a cavidade, inserir material de proteção do complexo dentino-pulpar.

Inserir e condensar materiais restauradores em cavidades previamente preparadas pelo cirurgião dentista.

Inserir materiais de prevenção de acordo com o planejado pelo cirurgião dentista.

Realizar polimentos das restaurações, vedando-se a escultura.

Realizar atividades pertinentes à função em ações de saúde coletiva como na Técnica de Restauração Atraumática (ART).

Bases Tecnológicas

Técnicas e métodos de isolamento do campo operatório.

Técnicas de limpeza da cavidade e proteção do complexo dentino-pulpar.

Técnicas de inserção e condensação dos materiais restauradores.

Técnicas de acabamento e polimento de restaurações plásticas e metálicas.

Técnicas de inserção de materiais provisórios.

Técnicas de inserção de materiais de restaurações atraumática (ART).

Técnicas de inserção de materiais preventivos (selante, flúor).


BARATIERI e Colaboradores. Dentística Procedimentos Preventivos e Restauradores. Rio de Janeiro: SANTOS, 1990.

CORREA, Maria Salete Nahás Pires; DISSENHA, Rosangela Maria Schmitt; WEFFORT, Soo Young Kim. Saúde bucal do bebe ao adolescente: guia de orientação. São Paulo: Santos Livraria, 2005 (12).




LOBAS, Cristiane F. Saes et al. TSB e ASB: Técnico em Saúde Bucal e auxiliar de consultório dental; odontologia de qualidade. São Paulo: Santos Livraria e Editora, 2004 (12).

MJÖR, I., BLINDEV, P.H.. Dentística Operatória Moderna. São Paulo: SANTOS, 1990.

Bloco Temático: Gestão em Saúde II

Disciplina:

Capacitação e supervisão de pessoal de apoio para saúde bucal


Idealizar, programar e desenvolver o planejamento de ações em saúde bucal de acordo com as necessidades da comunidade local, incentivando a investigação, a intervenção e os estudos epidemiológicos.

Idealizar, programar e desenvolver o planejamento de ações em saúde bucal sob aspectos preventivos e de promoção de saúde.

Capacitar e treinar o pessoal auxiliar e de apoio, utilizando metodologias de ensino/trabalho.

Conhecer material didático/pedagógico para conhecimento específico em saúde bucal através de pesquisas científicas.

Acompanhar, avaliar e supervisionar o desempenho da equipe auxiliar e de apoio em ações práticas em saúde bucal (ASB, serviços gerais, ACS).

Coordenar e capacitar equipe auxiliar e pessoal de apoio para atuarem como facilitadores e/ou multiplicadores de conhecimento na prevenção e promoção da saúde bucal (ASB, serviços gerais, ACS).

Capacitar, treinar e supervisionar equipe auxiliar e pessoal de apoio segundo princípios de biossegurança e segurança no trabalho.

Atuar na idealização, elaboração e desenvolvimento de atividades de educação permanente junto a equipe de saúde.

Bases Tecnológicas

Planejamento de ações pedagógicas.

Metodologias de ensino em serviço.

Processos de orientação, informação e conhecimento através de pesquisas científicas.

Recursos didáticos.

Processos de supervisão.

Processos de capacitação.

Processos de coordenação.

Investigação epidemiológica aplicada aos serviços de saúde.

Princípios sobre trabalho em equipe: comportamento, diferenças individuais, motivação, responsabilidades, organograma, relações interpessoais e administração de conflitos.





BRASIL, Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Desenvolvimento de Recursos Humanos para o SUS. Guia curricular para formação de Técnico em Saúde Bucal para atuar na rede básica do SUS: área curricular I; prevendo e controlando o processo saúde – doença bucal. Brasília: Ministério da Saúde, 1994 (série Formação de Recursos Humanos de Nível médio em Saúde de TSB; 1) (3).

CHAVES, Mário M. Odontologia social. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986 (1).


SAQUY, Paulo César; PÉCORA, Jesus Djalma. Orientação profissional em odontologia. São Paulo: Sanis Livraria Editora, 1996 (14).

d) Metodologia

O curso será desenvolvido através do sistema de modulação, baseado em procedimentos que favoreçam a participação ativa do educando. O currículo está organizado em blocos temáticos e Disciplinas, agrupadas em módulos, ministrados através de aulas expositivas dialogadas e práticas.

As aulas serão ministradas de forma teórico-prática, em sala de aula devidamente equipada, utilizando-se recursos didáticos que atendam a natureza das Disciplinas e serão oferecidas através de diferentes técnicas pedagógicas como: aulas expositivas, trabalhos em grupo, trabalhos em campo, seminários, relatórios, simulações, dentre outros a critério do professor.

Os professores deverão elaborar o planejamento de ensino, considerando o conhecimento e experiências vivenciadas pelo aluno, favorecendo assim o melhor aprendizado do mesmo. De acordo com as dificuldades apresentadas pelos alunos o professor deverá adequar sua metodologia às necessidades dos mesmos com o fim de sanar suas dúvidas.

Para desenvolver seu conteúdo, o professor poderá utilizar como suporte teórico, os livros e slides disponíveis na Biblioteca de Ciências da Saúde do Estado do Mato Grosso do Sul na Escola Técnica do SUS “Professora Ena de Araújo Galvão”, ou ainda, realizar levantamento bibliográfico junto à Biblioteca Virtual em Saúde, pela Internet, também disponível na referida biblioteca.

O material didático deverá ser elaborado pelos professores do curso e será reproduzido e fornecido aos alunos pela Escola Técnica do SUS ”Professora Ena de Araújo Galvão”.

e) Funcionamento do curso

O Curso Técnico em Saúde Bucal – Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança – Educação Profissional Técnica de nível médio terá início, após a publicação do ato concessório de autorização de funcionamento do curso, no Diário Oficial do Estado, pelo órgão competente.

O referido Curso funcionará de segunda a sexta-feira, no período diurno e noturno e também na sexta-feira e sábado, turno diurno em período integral, para turmas especiais de final de semana, cujo Calendário Escolar será elaborado pela Direção, Setor de Assessoramento Pedagógico e Área Técnica e pelos professores, atendendo a carga




horária estipulada na Matriz Curricular. A implantação deste curso será de forma gradativa.

A duração da hora/aula teórico-prática será de 60 minutos cada, com 4 (quatro) horas diárias, por turno, conforme planejamento da escola e de cada professor, com horário definido para os três turnos.

f) Plano de Realização do Estágio Profissional Supervisionado

O Estágio Profissional Supervisionado tem como objetivo desenvolver no aluno, técnicas do trabalho aprendidas no decorrer do Curso pertinentes à ocupação, levando-os a emitir relatórios sobre as atividades vivenciadas, descrevendo-as e enfatizando a realização de trabalhos relacionados às Disciplinas do referido Módulo, através de conhecimentos e conteúdos teóricos, com o objetivo de vivenciar situações concretas de trabalho, que possibilitem o desenvolvimento de posturas adequadas à profissão, atenuando o impacto da passagem da vida de aluno para a vida profissional.

O Estágio Profissional Supervisionado será proporcionado ao aluno a partir do Módulo II, após o cumprimento de todas as Disciplinas do mesmo, com a orientação, acompanhamento, supervisão e avaliação do professor de estágio.

Caberá ao professor de estágio, sob a orientação da Coordenação Técnica do Curso, elaborar o plano de desenvolvimento do Estágio Profissional Supervisionado.

O aluno será avaliado progressivamente considerando os aspectos qualitativos quanto às habilidades, assiduidade, pontualidade, aptidão, desempenho de técnicas, integração de conhecimentos adquiridos nas aulas teórico-práticas, ética e criatividade.

Todas as atividades deverão ser registradas e observadas na ficha de estágio, na qual deverá estar explicitada a avaliação do aluno, a qual será expressa por meio dos conceitos Apto (A) e Não Apto (NA), conforme determinado no sistema de avaliação deste Projeto, e deverá ser entregue à Secretaria da Escola para ser arquivada no prontuário do aluno.

Será considerado aprovado no estágio, o aluno que obtiver conceito Apto (A) e freqüência igual ou superior a 90% (noventa por cento).

O aluno que não atingir o conceito e/ou a freqüência exigida no Estágio Profissional Supervisionado será considerado reprovado no Módulo. Neste caso, o mesmo poderá ser matriculado novamente no respectivo Módulo e requerer o aproveitamento das Disciplinas teórico/práticas cursadas com êxito e cursar o referido estágio em nova turma deste curso, desde que o projeto esteja dentro do prazo de aprovação pela Secretaria de Estado de Educação/MS e de acordo com a disponibilidade do aluno e da Escola, para sua operacionalização.

A Escola Técnica do SUS “Professora Ena de Araújo Galvão”, através do Coordenador de curso, fornecerá ao aluno o Regulamento do Estágio Profissional Supervisionado, no qual constarão os locais, o período em que cada aluno irá desenvolvê-lo, o qual não poderá exceder a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30h semanais.

Para realização do Estágio Profissional Supervisionado serão formados grupos de no máximo 5 (cinco) alunos para cada professor.

A carga horária total do Estágio Profissional Supervisionado é de 110 horas e será realizado nos períodos matutino, vespertino e noturno, de acordo com o horário de funcionamento dos locais dos estágios.




O aluno trabalhador poderá ser dispensado do cumprimento de até 50% da carga horária do Estágio Profissional Supervisionado, quando comprovar exercer funções correspondentes às competências profissionais desenvolvidas, à luz do perfil profissional de conclusão do curso, mediante avaliação realizada pela escola, respeitados os seguintes critérios:

estar no exercício da função no prazo mínimo de 01 (um) ano; estar desenvolvendo atividades compatíveis com as competências propostas para este curso.

A instituição garantirá ao aluno o seguro contra acidentes pessoais, bem como, seguro de responsabilidade civil por danos contra terceiros, quando for o caso, mediante a contratação da prestação de serviços educacionais.

O Estágio Profissional Supervisionado será realizado em instituições de saúde conveniadas.

VI - Freqüência

A freqüência no curso é permitida apenas, aos estudantes legalmente matriculados, sendo a freqüência mínima obrigatória, às aulas teórico-práticas, de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária de cada disciplina dos blocos temáticos de cada Módulo e 90% (noventa por cento) da carga horária do Estágio Profissional Supervisionado.

As faltas dos estudantes não poderão ser abonadas, exceto em casos previstos em lei, como: gestação, licença maternidade, cirurgias de urgência, doenças infecto-contagiosas, traumatismos ou outras condições mórbidas, mediante apresentação de documento comprobatório (contendo CID) protocolado na Secretaria Escolar, no prazo de 72 horas da data do documento, e análise do Coordenador de Curso, assegurando-se ao aluno à compensação desse período, conforme previsto na Lei n° 6.202, de 17-04-75 e Decreto-Lei n° 1.044, de 21-10-69.

Nos casos previstos acima, deve ser requerida, pelo aluno ou por seu representante legal, a compensação dessas aulas por meio de exercícios domiciliares com acompanhamento do Coordenador de Curso, sempre que compatíveis com o estado de saúde e as possibilidades desta Escola. O Requerimento deve ser acompanhado de laudo médico especificando o período no qual o aluno ficará impedido de freqüentar as aulas.

A freqüência às aulas e demais atividades programadas pela Escola serão obrigatórias em todas as disciplinas constantes nos Módulos I, II e III. O registro da freqüência do aluno às atividades programadas será efetuado obrigatoriamente, em diário de classe, pelo professor, e encaminhado para a Secretaria Escolar no prazo de uma semana após o encerramento da disciplina/módulo.

VII - Aproveitamentos de estudos, conhecimentos e experiências anteriores

Contemplando a Legislação em vigor, serão aproveitados estudos de: disciplinas, competências ou módulos concluídos em cursos de qualificações profissionais, etapas ou módulos de cursos técnicos de nível médio concluídos com êxito.

O aproveitamento dos cursos técnicos de nível médio somente poderá ocorrer, desde que, diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão da respectiva habilitação profissional deste curso e, cuja conclusão, tenha ocorrido nos últimos (05) cinco anos, expedidos por instituições devidamente credenciadas para oferecer




Educação Profissional Técnica de Nível Médio e que tenham cursos autorizados ou reconhecidos.

Para tanto, o candidato a esse tipo de aproveitamento deve formalizar o pedido através de requerimento próprio junto à Secretaria Escolar, em data anterior a realização da matrícula, apresentando a documentação exigida, acompanhada da Ementa Curricular, cuja análise documental será feita pela Secretaria Escolar da Escola e pelo Coordenador Técnico, admitindo-se a avaliação, quando for o caso, que será realizada pelos Docentes da Escola. A mesma sistemática será utilizada para os cursos descentralizados.

Poderá, também, ser aproveitado os conhecimentos e experiências anteriores para fins de reconhecimento de competências adquiridas no trabalho ou por outros meios informais, mediante processo avaliativo. Tal aproveitamento deverá ser realizado antes da efetivação da matrícula do candidato. A avaliação será realizada por uma comissão composta de técnicos da Escola e equipe docente, onde serão verificados os conhecimentos e competências, comprovadamente, adquiridas.

Tal avaliação deverá ser na forma escrita e, quando necessário, na forma prática, baseada em conteúdos da Ementa Curricular deste Projeto, para determinar em que módulo o aluno poderá ingressar no curso, e para aprovação o candidato deverá obter o conceito Apto.

Determinado o aproveitamento de estudos o aluno ficará dispensado de cursar a disciplina ou o módulo equivalente ao aproveitamento.

O resultado final deste processo será legitimado pela Secretaria Escolar por meio de Portaria.

O Requerimento da solicitação do Aproveitamento de Estudos, os resultados obtidos através da análise da ementa curricular ou das avaliações aplicadas e a Portaria que legitima este ato serão devidamente arquivados na pasta do aluno.

Considerando que o curso terá implantação gradativa, o aluno que obtiver êxito no processo de aproveitamento de estudo deverá aguardar a implantação do respectivo módulo para efetivação da matrícula.

VIII – Avaliação

a) Avaliação da aprendizagem

A avaliação, parte integrante do processo educativo, é entendida, nesse curso, com enfoque formativo e somativo. Entende-se a avaliação formativa como um constante diagnóstico participativo e dialógico entre o docente e o discente, possibilitando ao primeiro, com base nas informações coletadas, realizar intervenções, como: prestar orientação e apoio, àqueles que não estão conseguindo desenvolver as competências requeridas por este curso. A avaliação somativa ocorre ao final do processo de aprendizagem e tem como finalidade certificar a aquisição de conhecimentos, habilidades, atitudes e/ou valores avaliados, sempre que possível, em situações concretas, rotineiras, do contexto da prática profissional dessa habilitação.

O processo de avaliação deve considerar as diferentes perspectivas e interpretações dos diversos atores envolvidos em todas as fases do curso, fundamentando-se em uma ação coletiva e consensual, em que os aspectos qualitativos devem prevalecer sobre os quantitativos. A avaliação será realizada por instrumentos e modalidades diversificadas,




tais como: avaliação escrita, oral e prática, estudos de casos, projetos, situações-problema, elaboração de portfólios, provas, atividades em grupo, painéis, seminários, dramatizações, relatórios, auto e inter-avaliação, e outros.

Durante todo o processo do desenvolvimento do curso, o aluno será avaliado em sua integralidade, de forma contínua e progressiva, levando-se em conta, principalmente, os conhecimentos, as habilidades, as atitudes e/ou valores descritas no perfil do profissional que se deseja formar.

Os resultados das avaliações serão expressos sob a forma de conceito Apto (A) e Não Apto (NA) e todo o processo de avaliação realizado deverá ser de alguma forma registrado pelo professor (planilhas, relatórios, pareceres, etc.), ficando sob sua responsabilidade e guarda.

Os alunos que apresentarem dificuldades durante o processo de aprendizagem serão alvos de atenção especial do professor objetivando proporcionar a este o alcance do nível de desenvolvimento da turma. Este recurso pedagógico será utilizado concomitantemente ao desenvolvimento das aulas e se ainda assim o aluno não obtiver o conceito Apto (A), o mesmo entrará em processo de recuperação.

O aluno será considerado aprovado quando concluir todas as disciplinas previstas nos blocos temáticos de cada Módulo com aproveitamento Apto (A) e a freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária de cada disciplina e 90% (noventa por cento) do total da carga horária do Estágio Profissional Supervisionado.

O aluno que não obtiver a freqüência mínima exigida será considerado reprovado no Módulo mesmo obtendo aproveitamento satisfatório.

Os registros dos conceitos do aluno às atividades programadas serão efetuados em diário de classe pelo professor, e entregue à Secretaria Escolar no prazo de uma semana após o encerramento da disciplina, inclusive para os cursos descentralizados.

Ao final de cada módulo será previsto intervalo de uma semana para realização de Conselhos de Classe com a equipe técnica e os docentes envolvidos no curso para a avaliação do módulo cursado e planejamentos necessários ao próximo módulo.

Recuperação

A recuperação ocorrerá em cada disciplina teórico/prática e será, preferencialmente, realizada de forma contínua, paralela ao desenvolvimento da mesma.

Quando o aluno, mesmo com a recuperação paralela, não obtiver o conceito Apto (A), deverá ser oferecido ao mesmo recuperação final, cuja carga horária deverá ser equivalente a 10% da carga horária total da disciplina em que o aluno não alcançou o referido conceito. Essas aulas de recuperação deverão ocorrer de forma independente ao horário regular do curso, na forma de aulas expositivas, aulas práticas, trabalhos individuais e em grupos que posteriormente serão objeto de nova avaliação pelo professor responsável pela disciplina, cujo conceito para aprovação será Apto.

O aluno poderá ficar para recuperação em todas as Disciplinas de cada bloco temático.

Caso o aluno, após esgotar todas as possibilidades de recuperação, ainda não consiga alcançar o conceito Apto (A) na disciplina o mesmo será considerado Não Apto (NA).

No caso de ser considerado Não Apto (NA) no módulo cursado, o aluno poderá proceder a matrícula no Módulo em questão, após requerer o aproveitamento das Disciplinas cursadas com êxito, cursando apenas a disciplina na qual foi considerado Não Apto




(NA), desde que o Curso esteja dentro do prazo do ato autorizativo concedido pela Secretaria de Estado de Educação, para sua operacionalização e que a Escola Técnica do SUS “Professora Ena de Araújo Galvão” esteja ofertando-o, naquele momento.

b) Avaliação do Curso

A Escola Técnica do SUS “Professora Ena de Araújo Galvão”, por meio de um acompanhamento sistemático e contínuo, desenvolverá avaliações internas periódicas, por meio de questionários, como instrumentos de coleta de informações, visando saber as condições de funcionamento da escola, como um todo e da qualidade do curso oferecido, em todos os Módulos operacionalizados, envolvendo os diferentes segmentos que integram a comunidade escolar, isto é: alunos, professores e funcionários técnico-administrativos. Os resultados desta avaliação serão consolidados em relatórios, com o objetivo de aperfeiçoamento da qualidade de ensino e o desempenho dos alunos frente aos objetivos propostos e as competências desenvolvidas nos cursos.

IX - Organização da escrituração escolar e modelos de documentos

A secretaria escolar deverá ter em seus arquivos, diários de classe, canhotos de conceito, avaliações de estágios e portarias, quando for o caso, para elaboração de Ata de Resultado Final, para posterior expedição e registro de Certificados e Diplomas.

Aos concluintes, a Escola expedirá e registrará os Certificados e Diplomas para fins de validade nacional, ficando responsável pela última certificação do itinerário deste Curso, observando o requisito de conclusão do Ensino Médio ou equivalente.

Para o aluno que concluir o Módulo I e II, com êxito, a Escola irá expedir o Certificado Qualificação Profissional Técnica de nível médio - Auxiliar em Saúde Bucal - Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança - Educação Profissional Técnica de nível médio.

A Escola expedirá o Diploma de Técnico em Saúde Bucal – Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança - Educação Profissional Técnica de nível médio, para o aluno que concluir os Módulos I, II e III.

O Histórico Escolar acompanhará o Certificado e o Diploma, explicitando, também, as competências definidas no perfil profissional de conclusão do curso.

Incorporam-se a este Projeto, as disposições relacionadas à parte organizacional da Escola, bem como as normas de convivência expressas no Regimento Escolar.

Processo: 29/016881/2009 Escola Técnica do SUS “Professora ... · Escola Técnica do SUS...

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