Procesamiento de minerales I Controle em plantas de processamento Maria Luiza Souza Montevideo 5-9...
Transcript of Procesamiento de minerales I Controle em plantas de processamento Maria Luiza Souza Montevideo 5-9...
1
Procesamiento de minerales I
Controle em plantas de processamento
Maria Luiza Souza
Montevideo 5-9 Agosto 2013
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
2
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Serão discutidos os seguintes itens:1. Amostragem2. Pesagem3. Balanço de massa e volume (base úmida)4. Balanço metalúrgico (base seca)5. Sensitividade da equação recuperação
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
3
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
IntroduçãoBalanço metalúrgico é um item essencial em todas as plantas de beneficiamento.As três razões principais são:- determinar distribuição dos diversos produtos;- suporte para decisões operacionais;- auxiliar decisões econômicas.
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
4
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Introdução
Para realizar um controle e uma contabilidade adequada é necessário coletar dados fiáveis do processo.
Em resumo, este capítulo trata:da coleta,da análise, e do uso de dados do processo de tratamento.
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
5
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
IntroduçãoRequisitos essenciais para um sistema de contabilidade e controle ser considerado BOM:
1) Amostragem e pesagem representativas e eficientes;
2) Medidas (análises) químicas e físicas acuradas.
OBS: controle por computador: é ótimo, mas não “vale nada” se os itens 1 e 2 forem deficientes.
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
6
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Introdução
As duas medidas mais freqüentes:
-Determinação de umidade B.M.* é em b.s.*
-Determinação de teor (m.v.*) sem teor não há B.M., só balanço de massas totais**.
Obs.: * as abreviaturas estão nas anotações;** para tal é preciso uma balança.
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
7
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Introdução
1. Umidade
- Procedimento usado Amostras “catadas” nas CTs que alimentam o ROM para a planta, após pesagem*.Suposição: erro cometido é menor do que o erro obtido usando um sistema de amostragem**.
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
8
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Introdução
Definição de umidade.
Neste curso a umidade será expressa pela seguinte fórmula:u(%) = (massa úmida - massa seca) [1] massa úmida
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
9
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Introdução
2. TeorProcedimentos usados são muitos, e serão detalhados com exemplos no decorrer do curso.Importante: uma grande responsabilidade recai sobre uma massa de material muito pequena !E daí *?
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
10
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Introdução
2. TeorSempre que possível amostras para teor devem ser coletadas quando o sólido está no menor tamanho* consistente com o processo e sempre minimizar variabilidades antes de amostrar.
E.g.: é melhor e mais fácil amostras uma polpa do que a corrente de entrada a um britador primário.
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
11
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Regras básicas da amostragem
Todas as partículas do fluxo de material devem ter a mesma chance de pertencer à amostra.
Para que isto seja cumprido, só podemos extrair amostras corretas se amostrarmos todo o fluxo parte do tempo, como mostrado no próximo slide.
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
12
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Regras básicas da amostragem
Só existe um modo correto de delimitar e extrair amostras* !
AMOSTRAR TODO O FLUXO PARTE DO TEMPO.
Qualquer outro modo é errado !
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
1 2 3 4
Fluxo de material
5 6
Amostra: E = IN Estoque: S
Sólidos a serem amostrados
I1
I2
I3
I4
I5
S S S S S S
L
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Figura 1- Amostragem por incrementos.
Amostragem é um processo probabilístico.
Quanto maior a freqüência na tomada dos incrementos e quanto menor a massa destes incrementos, mais acurada a amostra final.
13UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
14
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Sistemas de amostragem corretos
1. Amostradores lineares
2. Amostradores do tipo “cross-belt”
3. Amostradores Vezin
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
15
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
Figura 2- Amostradores lineares de descarga aberta – Essa®.
1. Corrente principal2. Corrente secundária
FluxoIncremento
12
Fluxo
16
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Figura 3- Esquema de um amostrador linear.
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
17
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
Figura 4- Amostrador “go-belt” Materials Sampling Solutions®.
W > 3DN
W
18
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
Figura 5- Amostrador Vezin.
Alimentação
AmostraCorrente principal
Importante !
Somente quando o cortador tem forma radial, a largura de sua abertura é diretamente proporcional a sua velocidade. Isto é, r/V = r´/V´ = Constante.
Trajetória
do corta
dor
v’
Vista de topo
r’
r
v
19
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Sistemas de amostragem corretos devem cumprir:
1. o cortador * deve ser apresentado à corrente em ângulo reto;
2. o cortador atravessa toda a corrente;3. o cortador se move com velocidade constante;4. a abertura do cortador é suficiente para receber a
maior partícula presente na corrente;5. O cortador tem capacidade suficiente para receber toda
a massa de material amostrado.
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
20
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Métodos para divisão de amostras primárias
1. Cone e quarteamento2. Paleado alternado3. Divisor Jones (de riffles)4. Divisor de amostras rotativo
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
21UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Cone e quarteamento
A B
C
D
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3
Procedimento correto
- Cone simétrico
- Torta fina e de mesma espessura
- Cruzeta corta a toda torta verticalmente ao mesmo tempo
- A = B = C = D E qual é a amostra final ?
Figura 6- Esquema de divisão por cone e quarteamento.
22
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Paleado fracionado alternado
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
Figura 7- Redução de massa com paleado alternado.
Todo o material é divido em n porções (pilhas) iguais até a obtenção da massa desejada.
Qual é a amostra final ?
A, B, C D ou E ?
Lote LE1
E2
E3E4
E5
Cinco amostras potenciais ?Taxa de amostragem ??
Figura 8- Paleado fracionado verdadeiro
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
23UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
Lote LE
S
Cinco amostras potenciais ?
Taxa de amostragem ?
Taxa de amostragem ?
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
Figura 9- Paleado fracionado degenerado24
25
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
-QUANDO USADO DE MODO CORRETO, GERALMENTE OFERECE BONS RESULTADOS NA REDUÇÃO DE MASSA.
- QUANTO MAIOR O NÚMERO DE DIVISÓRIAS MELHOR A QUALIDADE DA REDUÇÃO.
- PODE SER USADO COMO HOMOGENEIZADOR DE AMOSTRAS.
- LARGURA DAS CANALETA > 3DN.
Figura 10- Divisor Jones para divisão de massa
Regras para uso correto de Jones- Usar bandeja e caixas de modo correto.- Material nem muito seco nem muito úmido.- Alimentar na linha central com a bandeja adequada.- Alimentar vagarosamente.- Treinar vários operadores.
26UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
27
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
Figura 11- Divisor rotativo radial para finos (esq.) e grossos (dir).
32 subamostras
Perspectiva
explodida
28
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
Figura 12- Sistema para análises químicas “on-line”: Courier®.
PSA: amostrador para tubulação com pressão.2
2
1 1 LSA: amostrador para tubulação sem pressão.
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
29
Figura 13- Detalhe dos amostradores primários do Courier®.
1
LSA: tubulação sem pressão.PSA: tubulação com pressão.
2
30
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
Figura 14- Princípio da análise química em linha (“on line”).
Fonte de radiação
Radiação ex
citada
Radiação característica emitida
causada pela excitaçãoDetector
Conversão da radiação detectada em teor
Amostra
31
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
Figura 15- Princípio da análise granulométrica em linha (“on line”).
Fonte de radiação laser
Radiação la
ser
Difração característica emitida
em função do tamanho da partícula
Detector
Conversão da difração detectada em D.G.
Amostra
32
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
Figura 16- Balanças de pesagem sob CT.
Estes equipamentos usam células de carga (“strain gauge”) que convertem pressão física em pulsos elétricos. São usados para medir fluxos secos.
strain gauge
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Figura 17- Balança de pesagem em CT.
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
33
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Figura 18- Simulação de erros de pesagem.
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
34
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
35
Figura 19- Medidor de fluxo para polpas (rotâmetro eletromagnético).
Bobinas
Eletrodos
D: distância entre os
eletrodos
V: velocidade do fluxo
Flange
RevestimentoTubo
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
36
Figura 20- Princípio de funcionamento do medidor de fluxo eletromagnético.
O princípio de funcionamento é baseado na Lei de Faraday para indução eletromagnética.
Ue = B.L.VfQ = A.Vf
B: indução magnética (campo magnético)L: distância entre eletrodosVf: velocidade do fluxoQ: vazão do fluxoI: corrente elétricaA: secção transversal da tubulaçãoUe: voltagem induzida
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
37
Figura 21- Medidor nuclear de densidade de polpa .
Q
A densidade de polpa costuma ser realizada com medidores nucleares. Estes dados são integrados juntamente com os dados dos medidores de fluxo eletromagnéticos e fornecem continuamente os fluxos mássicos de sólido seco e água na planta de processamento.
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
38
Figura 22- Medidor nuclear de densidade de polpa (uso de raio gama).
Obs: um problema freqüente neste tipo de sistema é a obtenção de licença de instalação e uso que deve ser tirada junto aos órgãos governamentais.
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
39
Figura 23- Balança Marcy com recipiente de aço inoxidável.
Esta balança fornece a leitura direta e na hora, no mesmo disco indicador, da densidade e da percentagem de sólidos em uma polpa.
Disco indicador. O uso é em função da densidade do sólido. Pode-se comprar discos para diversos intervalos de densidades.
Para medir a p e a X% em uma polpa se usa balança Marcy.
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
40
Tabela 1- Discos indicadores para balança Marcy.
Disco indicador
Capítulo 3 – Controle em plantas de processamento
Balanço de massa e volume (base úmida)
UNIVERSIDADE DE LA REPUBLICA – URUGUAYUFRGS - DEMIN - BRASIL
41
Hora dos alunos trabalharem !
Balanço metalúrgico (base seca)