Prevalência e gravidade decorrentes da cárie dentária não tratada

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Vítor Eidi Arima Prevalência e gravidade decorrentes da doença cárie não tratada em pacientes odontopediátricos da UFPR

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Vítor Eidi Arima

Prevalência e gravidade decorrentes da doença cárie não tratada em pacientes odontopediátricos da UFPR

• Em 2007, a Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatizou a necessidade de aprimorar o sistema de coleta de dados.

• Canadá - Complicações infecciosas cárie – causa mais comum de internação de crianças em hospitais.

(BC Ministry of Health. Population Health and Wellness: Evidence review – Dental Public Health 2006).

Introdução

• Avaliar a prevalência e a gravidade das consequências das lesões de cárie não tratadas dos pacientes odontopediátricos da Clínica da UFPR por meio do índice PUFA .

Objetivo

• CPO-D/ ceo

• ICDAS (Sistema Internacional de Avaliação e Detecção de Cáries)

• PUFA

Definição

P - Exposição da polpa

U - Úlcera traumática

F - Fístula

A- Abcesso

Índice PUFA

PUFA + pufa

D + dFórmula

• Pacientes da disciplina de Odontopediatria da graduação e especialização da UFPR ( Crianças de 3 a 12 anos) no período demarço a julho de 2013.

• Variáveis ( Sexo, idade, residência)

• Índice PUFA

• Espátula de madeira e espelho e luz artificial

• Calibração

Materiais e métodos

Índice PUFA

• 61 Pacientes foram avaliados ( 36 meninos e 25 meninas)

• Média de idade 7,5 anos.

• O código “p” foi o mais encontrado.

• Valor médio do Pufa = 0,86.

Resultados

• Valor médio do PUFA

Resultados

Cagayan de OroFilipinas

2010

3,4 0,4

CuritibaParaná2013

0,86

ParanoáDistrito Federal

2011

Dentes permanentes Dentes decíduos0

5

10

15

20

25

30

P U F A

Resultados

Pacientes com ausência de qualquer alteração

Curitiba RMC Outros

62%

32%

6%

Pacientes com presença de alguma alteração

Curitiba RMC Outros

30%

7%

Resultados(Residência)

63%

Discussão

• FIGUEIREDO et al., 2011 obtiveram a exposição pulpar ( código p ) mais prevalente assim como neste estudo.

• A presença de úlcera foi considerável na amostra analisada em contraste com outros estudos.(FIGUEIREDO et al., 2011 ; MONSE et al., 2010).

Discussão

• As variáveis de sexo, idade, residência não influenciaram na distribuição dos códigos do índice PUFA.

• O valor médio obtido por meio deste índice no estudo de MONSE et al., 2010 foi aproximadamente três vezes maior que o encontrado para este levantamento.

• Devido a falta de estudos que utilizem o índice PUFA como ferramenta de levantamento epidemiológico são necessárias mais pesquisas para poder compará-los.

• A importância deste índice no auxílio no direcionamento do plano de tratamento das emergências odontológicas de cada região.

• Os levantamentos epidemiológicos realizados no Brasil recentemente que utilizaram esta ferramenta nos indicam a necessidade de reavaliarmos a eficiência de estratégias em saúde bucal.

Conclusão