PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Alto...
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PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas
Seminário “Descendentes de Imigrantes: um Lugar na Sociedade Portuguesa” Biografias dos Participantes
Elisabete Ramos tem 25 anos, é filha de caboverdianos e nasceu no Porto. Reside actualmente na
Amadora.
É licenciada em Psicopedagogia curativa, tem uma pós graduação em “Gerir Projectos em Parceria” e
frequenta o mestrado em “Desenvolvimento, Diversidades Locais e Desafios Mundiais”.
Actualmente, é coordenadora do projecto Escola Mais (Programa Escolhas Segunda Geração), projecto
integrado na Associação Mediar – Associação Nacional de Mediação Sócio-Cultural, que intervém na
Escola Básica Pedro d’Orey da Cunha, na Damaia. Trabalhou anteriormente como técnica em projectos
como, entre outros, “Centro de Informação em Cada Rosto Igualdade” (OIM – Organização Internacional
para as Migrações), “European Partenariat beteween African Communities and Health Partners for HIV/
AIDS Prevention” (AJPAS - Associação dos Jovens Promotores da Amadora Saudável). Foi responsável
pela produção executiva do vídeo “Crenças, Tabus e Mitos”, no âmbito do projecto “European Partenariat
beteween African Communities and Health Partners for HIV/ AIDS Prevention”, e membro fundadora e
representante de Portugal no “YOUACT” – Rede Europeia para os Direitos Sexuais e Reprodutivos dos
Jovens, promovido pela World Population Foundation.
É colaboradora na Associação Mediar desde 2004; e sócia, voluntária e colaboradora da AJPAS desde
1994, onde participou em acções de sensibilização, em escolas, de promoção da saúde e prevenção das
IST's, e visitas de apoio psicossocial a doentes infectados com VIH/SIDA no Hospital Fernando da
Fonseca (Amadora).
“Sinto-me portadora de uma neo-cultura, feita do encontro, da simbiose de inúmeras influências que tenho a sorte de usufruir” (palavras da Elisabete)
Anabela Rodrigues tem 29 anos, é filha de caboverdianos e nasceu em Lisboa. Reside na Cova da
Moura, Buraca. É licenciada em Direito pela Universidade de Lisboa, e participou em várias acções de
formação de monitores em áreas como animação, saúde, direito e cidadania.
É actualmente vice-presidente da Associação Moinho da Juventude, associação que frequenta desde
criança, e na qual desenvolveu actividades como monitora escolar, monitora de colónia de férias, mãe de
bairro e coordenadora do projecto "O Pulo", um curso de formação que ensina os pais a educar os filhos.
Trabalhou ainda como monitora/mediadora e coordenadora do gabinete de apoio à documentação,
coordenadora do núcleo de jovens, e coordenadora de projectos de intercâmbio (com países como a
Suécia, a Irlanda e Itália). Participou em vários seminários em Portugal e no estrangeiro.
“A escola e a vida associativa juntaram-se e foram-me lapidando. Ganhei consciência cívica e, aos poucos, fui
sendo desperta para os problemas da sociedade”. (palavras da Anabela)
Kateryna Maksymova tem 21 anos, e nasceu em Kirovograd, Ucrânia central. Vive em Portugal há 4 anos
e meio, para onde se deslocou ao encontro dos pais. Reside actualmente no Porto, e é estudante do curso
de Artes Plásticas e Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Frequentou o
ensino secundário em Lisboa, na Escola António Arroio. Já trabalhou em part-time como promotora em
campanhas de publicidade, e como ajudante num atelier de maquetas.
“Na Ucrânia, se alguém chumba, é uma vergonha, não só para o aluno mas também para os professores e para
escola toda, significa que não souberam despertar o interesse do aluno ou não souberam ensiná-lo bem”
(palavras da Kateryna)
Dinashvari Lacmane tem 31 anos, nasceu em Maputo, Moçambique e reside em Lisboa. Tem
nacionalidade portuguesa, e os seus pais são oriundos de Diu, Índia.
É finalista em Engenharia Biofísica na Universidade de Évora. Tem tido experiências de trabalho como
recepcionista, administrativa e empresária. Participou também no projecto “Phoenix – Reconversão
Florestal em Áreas Queimadas”, na Universidade de Aveiro. Fez parte da Associação de Jovens da
Comunidade Hindu de Portugal, participa activamente nas actividades da Comunidade.
“A língua portuguesa é uma ferramenta poderosíssima para a integração e a aceitação na sociedade
portuguesa ” (palavras da Dinashvari)
Alcides Mendes tem 35 anos, é português, e nasceu em Luanda, Angola, filho de pais cabo-verdianos.
Tem o 9º ano de escolaridade. Realizou formação em animação desportiva e promoção da saúde. Tem
vindo a participar em vários workshops, congressos e projectos, nacionais e internacionais, na área da
animação, saúde e integração multicultural. Trabalhou como pedreiro e ladrilhador no princípio do seu
percurso profissional, tendo em 1993 iniciado funções como mediador e animador sócio-cultural e
desportivo em várias associações e escolas. Actualmente é mediador sociocultural no projecto “Formar
para Inserir” (Programa Escolhas), trabalhando em articulação com os jovens, a família e a escola.
Foi fundador da Associação Espaço Jovem de Santa Filomena, da qual é presidente deste 1998. É vice-
presidente da ASALA (Associação de Solidariedade Loures Amadora) desde 2002. Foi ainda responsável
pelo grupo de jovens e desporto da Associação Mãos Unidas.
“Não me calarei enquanto permanecerem estas situações de desigualdades, de falta de oportunidades, de
desrespeito pelo ser humano, principalmente quando se trata de jovens promissores” (palavras do Alcides)
Floresbela Pinto tem 26 anos, e nasceu na cidade de Praia, Cabo Verde. Reside no Prior Velho.
É licenciada em Estudos Franceses, com Minor em Gestão na Faculdade de Economia da UNL.
Tem desenvolvido funções como monitora de ATL, Apoio Escolar e Pedagógico e como dirigente
associativa. Participou em projectos como “Ser Criança" (Programa Equal), "Igualdade de Oportunidades
no Acesso ao Emprego e à Formação", e no projecto de intercâmbio internacional "Horizontes"
(Portugal/França/Polónia). É, desde 2000, membro da direcção da Associação Sócio-Cultural da Quinta da
Serra.
Carlos Gomes tem 24 anos e é português, filho de pais caboverdianos . Reside na Amora, Seixal.
Tem o 9º ano de escolaridade, e trabalha como técnico auxiliar de educação.
Realizou formação de mediador de bairro no âmbito do Programa Escolhas, participou no Projecto
“Acções Jovens” (Câmara Municipal do Seixal) e no dia Municipal da Comunidade Lusófona.
Participou ainda no Congresso dos Quadros Caboverdianos da 2ª Geração em Cabo Verde.
É Presidente da Direcção da Associação Juvenil da Quinta da Princesa, promovendo actividades para
crianças e jovens do bairro e a nível concelhio e actividades com os encarregados de educação.
Participou voluntariamente como monitor nas colónias de Ferias da Câmara Municipal do Seixal durante
vários anos, e desenvolveu algumas actividades desportivas promovidas pela Associação Caboverdiana
do Seixal.
“O mais importante é reconhecer e valorizar as diferenças culturais” (palavras do Carlos)
Isabel Cunha tem 24 anos, é portuguesa, filha de pais cabo-verdianos (S. Lourenço dos Órgãos), e reside
na Buraca, Amadora. É licenciada em Publicidade e Marketing, pela Escola Superior de Comunicação
Social de Lisboa. É coordenadora do Projecto de Acção Comunitária do Centro Social do Bairro 6 de Maio.
Foi paratécnica do Projecto "Caleidoscópio", no âmbito do Programa Ser Criança (Entidade Promotora:
Associação Cultural Moinho da Juventude). Foi também assistente de teatro.
Como voluntária, foi monitora na Colónia de Praia promovida pelo Centro Social do Bairro 6 de Maio
(1997-2003), e dinamizadora de um grupo de jovens. Dança no Grupo de Dança Lúmen G., no Grupo de
Batuque Netas di Bibinha Cabral. Faz ainda parte do Grupo Coral do Bairro 6 de Maio e do Grupo de
Jovens Elo J.
“Não sejamos homens e mulheres com “estudos mas sem educação”, não contribuamos para a construção de
um espaço sem espaço para sonhar” (palavras da Isabel)
Nuno Santos, também conhecido como Chullage, é português, filho de pais caboverdianos (Santo Antão).
Realizou o curso técnico profissional de mecânica, voltou a estudar Humanidades, no ensino secundário
geral, à noite, e actualmente está a acabar a licenciatura em sociologia do trabalho no ISCSP-UTL.
Realizou vários tipos de trabalho, desde os 13 anos, em áreas como a construção civil e o fabrico de
automóveis. Trabalhou como assistente de fotografia de moda e de vídeo e na redacção da Nacha
Gazeta (onde tentou promover um projecto de revista de jovens africanos). Desenvolve, desde há 5 anos,
actividades no âmbito do Programa Escolhas. Editou dois cds (Rapresálias e Rapensar), participou em
mais de 30 compilações e álbuns de outros artistas e alguns dvd’s sobre hip hop ou jovens africanos em
Portugal. É um dos fundadores da Associação Khapaz. Faz voluntariado com jovens em prisões (Linhó,
Montijo e Sintra.). Participou em actividades de desenvolvimento de competências em várias escolas,
workshops em associações de bairro, painéis sobre hip hop ou sobre a situação socio-económica dos
jovens africanos, e participou em eventos para angariação de fundos em associações e ONG’s como a
Amnistia Internacional. Actualmente, encontra-se a desenvolver um atelier de música no Moinho da
Juventude (Cova da Moura) e uma sala de ensaio na Arrentela (Seixal).
Gustavo Behr tem 27 anos, e nasceu em Porto Alegre, Brasil. Vive em Portugal desde 1988. Reside em
Lisboa.
É licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa. Desenvolve funções, desde 2002, no
Centro de Apoio Jurídico da Casa do Brasil de Lisboa, e teve uma coluna jurídica no Jornal “O Correio do
Brasil”: Colabora actualmente no Gabinete de Apoio Jurídico ao Imigrante do ACIME.
Participou em alguns textos de natureza jurídica publicados no Jornal “Sabiá” e em textos de natureza
jurídica publicados no Jornal “O Correio do Brasil”. É activista e voluntário na Casa do Brasil de Lisboa.
“O facto de o descendente participar activamente na sociedade significará um acto de integração não só da sua
própria pessoa, mas poderá ser determinante para dar voz a outros membros da sua comunidade” (palavras do
Gustavo)
Carla Santos tem 25 anos, é portuguesa, filha de pais Moçambicanos. Reside no Catujal.
É licenciada em Antropologia pelo ISCTE, e tem desenvolvido funções como administrativa e mediadora
sócio-cultural.
Começou a sua vida associativa em 1996 por impulsionamento de um Professor de Geografia, na
Associação de Jovens do Catujal, desenvolvendo actividades lúdicas. Integrou-se em 1998 na Associação
de Melhoramentos e Recreativa do Talude, onde é actualmente dirigente. Nos meses de Verão colabora
com os Pioneiros de Portugal desde 1999. Participou em 2 projectos Equal – “Ser Criança” e “Serviço de
Apoio à Infância”, desenvolvidos pela Associação que integra e dirige. Foi autora de um artigo no Jornal da
Paróquia do Catujal, intitulado "O papel do associativismo no desenvolvimento Local", e encontra-se neste
momento a preparar uma memória descritiva sobre alguns acontecimentos na freguesia do Catujal a fim de
constituir um elemento persuasivo na tomada de decisões políticas.
“Há que investir num trabalho em rede, onde instituições públicas implicadas directamente neste fenómeno da
imigração devem estar em sintonia, aproveitando outros recursos complementares que são as associações que
estão no terreno” (palavras da Carla)