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O ACÓLITO N.º 32 - 8- Escola de Acólitos de S. Miguel Oração do presepio na cidade Na encruzilhada dos nossos caminhos. por vezes questionando as nossas pressas, aqui te colocaram meu Jesus Menino, Sustentado pela ternura de Maria e pela solicitude de José. Sabemos que foi há dois mil anos que vieste partilhar a nossa condição, com o propósito de mudar o nosso destino e disseste-nos coisas tão surpreendentes como estas: “é preciso perder a vida para a salvar…; amai os vossos inimigos…; Bem-aventurados os pobres de coração…; quando dois ou três estiverem em Meu nome Eu estarei no meio deles…” Coisas que ainda não acabámos de compreender passados tantos anos, mas coisas que continuam a interpelar-nos e nos desafiam a uma conversão de vida. Olhando para José e Maria, perguntamo-nos se não deveríamos fazer como eles, ajoelhando a nossa auto suficiência ou o nosso alheamento diante de Ti, para Te acolher no intimo do coração e meditar a Palavra que tens para cada um de nós, que tens para mim. Peço-Te que neste Natal, eu saiba inventar um gesto de amor genuíno, para o celebrar, fazendo chegar a um irmão, aquele que o Teu Espírito me sugerir, um pouco dessa ternura que se desprende desse Presépio. Amem”. EDIÇÃO: A redacção deste pequeno jornal é da responsabilidade da equipa animadora dos acólitos da nossa paróquia. Todos os textos publicados que não estejam referenciados são da autoria da nossa equipa jornalística. (Ana Daniela; Carla Pinto; Daniel Marques; Daniel Pereira; Diana Semblano e Ricardo Tavares) Contacto: [email protected] NESTÃO EDIÇÃO Paróquia de Oliveira de Azeméis Igreja admite fim de mais feriados 2 Bispo pede atenção para «aqueles que mais precisam» 3 Alguns símbolos de Natal 4 Natal é sinónimo de SOLIDARIEDADE 6 Xavier Cabrini, Virgem 7 Atividades do grupo para dezembro 7 Atividades do grupo de acólitos para o mês de dezembro. O nosso jantar de Natal, este ano será no dia 17, no salão paroquial. Contamos com a presença de todos os elementos do grupo. »» Página 7 Preparemos a chegada do Menino. Neste tempo de Advento, é frequente vermos vários símbolos que nos associam ao Natal. Nesta edição, damos a explicação de alguns deles. »» Página 4 Natal é Solidariedade. É na partilha e na comunhão, em especial com os mais necessitados, que se valoriza o verdadeiro sentido do Natal . »» Página 6

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O ACÓLITO N.º 32

- 8 - Escola de Acólitos de S. Miguel

Oração do presepio na cidade

Na encruzilhada dos nossos caminhos. por vezes questionando as nossas pressas,

aqui te colocaram meu Jesus Menino, Sustentado pela ternura de Maria e pela solicitude de José. Sabemos que foi há dois mil anos que vieste partilhar a nossa condição,

com o propósito de mudar o nosso destino e disseste-nos coisas tão surpreendentes como estas:

“é preciso perder a vida para a salvar…;amai os vossos inimigos…; Bem-aventurados os pobres de coração…; quando dois ou três estiverem em Meu nome Eu estarei no meio deles…” Coisas que ainda não acabámos de compreender passados tantos anos,

mas coisas que continuam a interpelar-nos e nos desafiam a uma conversão de vida.

Olhando para José e Maria, perguntamo-nos se não deveríamos fazer como eles,

ajoelhando a nossa auto suficiência ou o nosso alheamento diante de Ti, para Te acolher no intimo do coração e meditar a Palavra que tens para cada um de nós, que tens para mim.

Peço-Te que neste Natal, eu saiba inventar um gesto de amor genuíno, para o celebrar, fazendo chegar a um irmão, aquele que o Teu Espírito me sugerir, um pouco dessa ternura que se desprende desse Presépio.

Amem”.

EDIÇÃO: A redacção deste pequeno jornal é da responsabilidade da equipa animadora dos acólitos da nossa paróquia. Todos os textos publicados que não estejam referenciados são da autoria da nossa equipa jornalística. (Ana Daniela; Carla Pinto; Daniel Marques; Daniel Pereira; Diana Semblanoe Ricardo Tavares)Contacto: [email protected]

NESTÃO EDIÇÃO

Paróquia deOliveira de Azeméis

Igreja admite fim de mais feriados

2

Bispo pede atenção para «aqueles que mais precisam»

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Alguns símbolos de Natal

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Natal é sinónimo de SOLIDARIEDADE

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Xavier Cabrini, Virgem

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Atividades do grupo para dezembro

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Atividades do grupo de acólitos para o mês de dezembro.

O nosso jantar de Natal, este ano será no dia 17,

no salão paroquial.Contamos com a

presença de todos os elementos do grupo.

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Preparemos a chegada do Menino.Neste tempo de Advento, é frequente vermos vários símbolos que nos associam ao Natal. Nesta edição, damos a explicação de alguns deles.

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Natal é Solidariedade.É na partilha e na comunhão,

em especial com os mais necessitados, que se valoriza o verdadeiro sentido do Natal.

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O ACÓLITO N.º 32

- 2 - Escola de Acólitos de S. Miguel

Igreja admite fim de mais feriados

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) admite a abolição de mais feriados religiosos, desde que ao fim de um dia santo corresponda o fim de um feriado civil.

"O povo e a nossa tradição cristã merecem esta equidade e o Governo está de acordo", disse D. José Policarpo, no encerramento dos trabalhos da Assembleia Plenária da CEP, em Fátima, acrescentando que o último feriado de que não abremão é o da Senhora da Conceição (8 de dezembro). "Gostaríamos de que o 8 de Dezembro fosse intocável, por se tratar da festa da Padroeira de

Portugal e de uma festa de grande adesão popular. Aliás, até convidei um ministro a visitar as igrejas portuguesas, para ver que há em cada uma delas a imagem da Senhora da Conceição. ", explicou o Cardeal-patriarca.

Também no Parlamento, na discussão do Orçamento do Estado, o corte nos feriados foi referido: o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, defendeu o corte de quatro feriados – dois civis e dois religiosos.

D. José Policarpo lembrou que na Concordata (acordo diplomático entre Portugal e a Santa Sé) "só é garantido dia de descanso ao domingo, podendo todos os feriados ser objecto de novo protocolo negocial".

Com excepção dos feriados municipais, Portugal tem actualmente seis feriados civis, seis religiosos e dois de cariz civil e religioso (Natal e 1 de Janeiro). ???

Tal como o CM noticiou ontem, vão passar para o domingo mais próximo as festas do Corpo de Deus (Maio ou Junho) e da Assunção de Nossa Senhora (15 de Agosto) e deixa de fazer-se feriado nos dias da Instauração da República (5 de Outubro) e da Restauração da Independência (1 de Dezembro).

Assim, além do Natal e do 1 de Janeiro, os portugueses ficarão com quatro feriados civis e quatro religiosos, sendo que um deles (Páscoa) celebra-se sempre ao domingo.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/igreja-admite-fim-de-mais-feriados.

O ACÓLITO N.º 32

Escola de Acólitos de S. Miguel - 7 -

Xavier Cabrini , Virgem

Nascida na Itália numa época em que milhões de italianos emigravam para outros países, recebeu de Deus a missão de cuidar dos interesses espirituais e materiais dessas famílias católicas que estavam no desamparo, em terras estranhas, de línguas e até de religiões diferentes.

Fundou a Congregação das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, destinada a dar assistência a esses emigrantes.

Incansável, estendeu sua obra a numerosos países e cruzou nada menos que 30 vezes o Oceano Atlântico. Percorreu toda a América e chegou a transpor a cavalo a Cordilheira dos Andes. No Brasil, contraiu febres que não mais a abandonaram. Faleceu aos 67 anos, deixando fundadas exatamente 67 casas de sua congregação. Foi nos Estados Unidos, onde com o entusiasmo de uma jovem prosseguia incansavelmente seu trabalho, que Deus a chamou a Si.

http://www.lepanto.com.br/Hagio12.html

Atividades do grupo de acólitos para dezembro

Este ano, à semelhança de anos anteriores, o mês de dezembro não passa sem algumas atividades que já são carateristicas do grupo de acólitos.

Começamos por anunciar o jantar de natal, que se vai realizar no dia 17, como em anos anteriores vamos juntar todo o grupo, desde os mais pequenos com 9 anos, os nossos jovens e também os nossos acólitos adultos, que deixam a sua família para se unirem a esta nossa família que procura crescer em Cristo, juntos certamente ultrapassaremos barreiras de forma a chegar a Cristo, para O podermos Servir com toda a Paixao que Lhe é devida!

Este ano, o nosso jantar terá contornos diferentes, largaremos o restaurante, como em anos anteriores, e vamos encher a mesa e partilhar, assim poderemos dialogar à vontade, vamos também ter tempo para descontrair de forma lúdica.

Dezembro é sinónimo de Natal e o Natal presupõe a realização do presépio na nossa Igreja Matriz, e à semelhança dos anos anteriores o grupo de acólitos irá idealizá-lo e colocá-lo em prática.

Nada melhor que esta oração, retirada de http://www.presepionacidade.org/, para melhor percebermos a importância do presepio e porque não, adornarmos o nosso próprio presépio com esta bela oração? Aqui fica a dica, na página que se segue.

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O ACÓLITO N.º 32

- 6 - Escola de Acólitos de S. Miguel

Natal é sinónimo de SOLIDARIEDADE

Nos dias 26 e 27 de Novembro do presente ano, o Banco Alimentar fez uma nova recolha de alimentos, com a participação de mais de 28 mil voluntários, com o lema "Por mais pequena que seja a sua contribuição, muitas pessoas beneficiam da sua ajuda".

A campanha deste ano pretende potenciar nos portugueses a solidariedade em tempo de crise, lembrando que "nunca como agora fez tanto sentido a ideia de que é possível fazer a diferença apenas com um pequeno gesto".

De acordo com a Federação dos Bancos Alimentares Contra a Fome, os grupos mais atingidos pelo agravamento da situação económica são os desempregados, os idosos,

as crianças e as famílias desestruturadas. No ano passado, os bancos distribuíram 23 100 toneladas de alimentos, ou seja, mais de 90 por dia, beneficiando mais de 275 mil pessoas carenciadas. E no tempo em que vivemos, os pedidos de apoio continuam a aumentar.

O Natal deve ser sinónimo de solidariedade. Geralmente, quando se aproxima o Natal, recorda-se uma realidade que por vezes é esquecida, a fome de muitas pessoas. Deste modo, este ano, o Natal deve ser o momento de deixarmos de pensar no eu individual, para pensar no coletivo.

O “Príncipe da Paz, como lhe chamam os Livros Sagrados, proclamou bem-aventurados os pacíficos, praticou a misericórdia e o perdão, e recomendou aos seus seguidores, os discípulos, que fizessem o mesmo: «Assim como eu fiz, fazei-o vós também». Como recompensa, prometeu-nos a alegria duradoura, o bem-estar universal, a fraternidade entre os homens, sem distinção de raças, povos ou nações.

Esta comum fraternidade estava baseada na igual dignidade entre aqueles a quem foi concedido o Dom da vida, o que significava uma relação solidária entre todos nós, ajuda fraterna aos mais desfavorecidos em bens de saúde, de ambiente familiar, de bens materiais necessários à subsistência, e ainda, de trabalho e de qualidade de vida que corresponda à igual dignidade de toda e qualquer pessoa humana. Esta mensagem que nos legou é o caminho seguro do bem-estar das pessoas, quer enquanto indivíduos ou cidadãos, quer integradas em grupos, nações e povos. Assume-se como um não definitivo aos conflitos armados, a todos os atentados à vida humana.”

Assim, o meu compromisso de Natal é…”.Adaptado de http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=40518.

O ACÓLITO N.º 32

Escola de Acólitos de S. Miguel - 3 -

Bispo pede atenção para «aqueles que mais precisam»

D. Manuel Clemente diz que «cada encontro esperado ou inesperado do dia-a-dia» é uma oportunidade para ajudar.

O bispo do Porto apelou hoje aos cristãos para que façam do Advento um “tempo de esperança preenchida”, na vivência da Palavra de Deus, dos sacramentos e no auxílio àqueles que passam por maiores dificuldades.

“O acolhimento que fizermos aos outros, aqueles que mais precisam de ser apoiados, está cheio daquela plenitude de que nós não desistimos porque Deus nãodesiste de a partilhar connosco”, acrescentou D. Manuel Clemente, numa mensagem vídeo publicada pelo gabinete de comunicação daquela diocese.

Para o prelado, o período que se inicia no próximo domingo e se prolongará até ao dia 18 de Dezembro, na antecâmara do Natal, “é muito mais do que a lembrança da primeira vinda de Cristo”.

Assinala também a “constante presença de Cristo”, espelhada nos mais “variados sinais” da realidade – chamamentos que os cristãos devem saber decifrar não só através de “uma escuta muito grande” mas também por meio de uma atenção redobrada “a cada irmão”.

Nesta perspetiva, D. Manuel Clemente incentiva as comunidades a fazerem de “cada encontro esperado ou inesperado do dia-a-dia” uma oportunidade de ajudar, concretizando assim um “advento muito desejável”.

O desafio lançado pelo prelado portuense vai ao encontro da mensagem recentemente transmitida pelo novo presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.

D. Jorge Ortiga considerou que a Igreja Católica deveria levar os cristãos a “olharem para as situações de carência” e a responderem “em termos de proximidade”.

A mensagem católica “deve chegar ao concreto da sociedade” porque o cristianismo “não é uma teoria, mas um projeto de uma sociedade justa e humana”, referiu ainda o arcebispo de Braga.

http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=88380

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O ACÓLITO N.º 32

- 4 - Escola de Acólitos de S. Miguel

Alguns símbolos de Natal

O homem não vive sem sinais e símbolos. Seu pensar, seu conhecer, seu expressar o real e o espiritual é realizado através de símbolos. Ele transforma tudo em símbolos para ser entendido pelos outros. Assim a língua falada e escrita e as artes nas suas diversas expressões (pintura, escultura, música, dança...) são os símbolos mais comuns.

O homem se expressa simbolicamente também através da fé e da cultura, e o natal é uma expressão de fé e de cultura.

Conheça melhor a grandeza dos significados dos símbolos do Natal:

Árvore de Natal: No mundo, milhões de famílias celebram o Natal ao redor de uma árvore. A árvore, símbolo da vida, é uma tradição mais antiga do que o próprio Cristianismo, e não é exclusiva de uma só religião.

Muito antes de existir o Natal, os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano em dezembro como um símbolo de triunfo da vida sobre a morte.

Já o costume de ornamentar a árvore pode ter surgido do hábito que os druidas tinham de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para as festividades deste mesmo dia do ano. A primeira referência a uma " Árvore de Natal" é do século XVI. Na Alemanha, famílias ricas e pobres decoravam árvores com papel colorido, frutas e doces. Esta tradição se espalhou pela Europa e chegou aos Estados Unidos pelos colonizadores alemães. Logo, a árvore de Natal passou a ser popular em todo mundo.

Pinheiro: É a única árvore que não perde suas folhas durante o ano todo. Permanece sempre viva e verde. Foi usado pela primeira vez pela rainha da Inglaterra Elizabete e por ocasião do dia 25 de dezembro, quando oferecia uma grande festa e recebia muitos presentes. Não podendo recebê-los todos pessoalmente pediu que fossem depositados em baixo de uma árvore no jardim.

Origina-se daí, igualmente, o costume depositar os presentes em baixo da árvore. Árvore verde também trás a esperança, a alegria e a vida nova. O verde

constante do pinheiro, a vida permanente e plena que Jesus Cristo aparece.

Bolas coloridas que enfeitam as árvores: Simbolizam os frutos da "árvore vida" ou seja, Jesus Cristo.

O ACÓLITO N.º 32

http://www.paroquiaz.org/ (secção de liturgia) - 5 -

Pai Natal: Ele foi inspirado no bispo Nicolau, que viveu e pontificou na cidade de Myra, Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado Santo depois de muitos milagres lhe serem atribuídos.

Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo. Nos Estados Unidos, a tradição do velhinho de barba comprida e roupas vermelhas que anda num trenó puxado por renas ganhou força.

Presentes: Existem muitas origens para este símbolo. Uma delas conta que São Nicolau, um anónimo benfeitor, presenteava as pessoas no período natalino. Outra tradição mais antiga, lembra os três reis magos que presentearam Jesus. O dia e o motivo de dar e receber presentes varia de país para país.

A origem dos presentes por ocasião do final do ano tem origem pagã e que a tradição cristã foi aos poucos assimilando. Os romanos, há mais de 1500 anos, tinham o costume de enviar presentes aos amigos no início do ano novo. Tal hábito coincidia com os festejos ao deus Janus (um deus bifronte, que olhava para o ano que terminava e para o que começava) e, talvez as origens do nosso reveion e outras comemorações de fim de ano. Esta festa complementava a festa do sol (25 de dezembro).

Com o crescimento do cristianismo essas festas foram ganhando sentido cristão: Cristo é o Sol que ilumina o caminho dos homens; Ele é o Senhor da História; é o grande presente de Deus à humanidade.

Dar presente é uma maneira muito palpável de demonstrar a solidariedade e bondade humana em dar sem interesse de receber. É vivenciar de maneira simples e ínfima a imensa e infinita bondade de Deus.

Estrela: A estrela na sociedade humana esteve sempre ligada como "bússolas naturais" das pessoas. Hoje os aparelhos de navegação evoluíram de tal forma que as estrelas se tornaram apenas ornamentos no céu, objeto de estudo. Contudo durante milhares de anos eram elas as responsáveis em guiar os navegadores pelos mares e os viajantes pelos desertos. Eram elas que indicavam a direção, o sentido, o porto seguro.

A estrela guiou os três reis magros Baltazar, Gaspar, Belchior - desde o oriente até local onde nasceu Jesus para que pudessem presenteá-lo com ouro, incenso e mirra, é lembrada hoje pelo enfeite que é colocado no topo da árvore de Natal. E Jesus Cristo é a Estrela Guia da humanidade. Ele é o caminho, o Sentido, a Verdade e a Vida.

Adaptado de http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/natal/13.htm