PRECITYE- BRASIL
-
Upload
esteban-campero -
Category
Education
-
view
872 -
download
0
Transcript of PRECITYE- BRASIL
Nilza L. Venturini Zampieri
ENCUENTRO PRECITYE - EMPRENDEDORES INGENIERIA
Produzir mudanças necessárias para melhoria da qualidade do ensino de engenharia no Brasil, contribuindo decididamente para a formação de profissionais cada vez mais qualificados e capacitados que levem o desenvolvimento e tecnologia a todos os pontos do país pelos benefícios que a engenharia pode proporcionar a toda população.
Missão
Objetivos
a) promover trocas de informações sobre as atividades e problemas de interesse comum, sobre as idéias ou planos que possam resultar em melhoramento geral da administração, do ensino, da pesquisa e da extensão;
b) promover a cooperação entre seus associados e órgãos externos, públicos ou privados, e comunidade acadêmica em assuntos de seu interesse;
c) promover o apoio na obtenção de fundos e financiamento para o ensino, a pesquisa científica e tecnológica e a extensão, para o melhoramento de laboratórios, bibliotecas, métodos de ensino e outros;
d) promover medidas que objetivem a especialização e aperfeiçoamento do pessoal docente, de engenheiros e de técnicos;
e) promover a melhoria das condições do estudante de engenharia, visando a sua plena formação profissional de forma crítica e reflexiva;
f) promover o intercâmbio com as indústrias e empresas interessadas em programas de ensino de engenharia;
g) promover o intercâmbio com as entidades governamentais e não governamentais h) promover a colaboração com outras entidades interessadas nos programas de ensino
de engenharia, nos de pesquisa e de extensãoi) celebrar convênios, acordos, contratos ou ajustes com entidades públicas ou privadas,
nacionais ou internacionais para a consecução dos objetivos da entidade;j) promover cursos periódicos no âmbito do interesse dos seus associados que
possibilitem o aprimoramento e atualização da Educação em Engenharia.
Promover o intercâmbio com outras Entidades/Associações de engenharia, a nível nacional e internacional, com os Ministérios e órgãos vinculados ao ensino, Atribuições e Exercício Profissional de Engenharia, na busca de uma efetiva troca de experiências e conhecimentos, cooperando no planejamento do desenvolvimento do ensino de engenharia e coordenando informações e levantando dados sobre o mercado de trabalho e as necessidades imediatas e futuras do país.
Atividades
Escolas de Engenharia a partir de 1950
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
1950
1952
1954
1956
1958
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
Publico Privado Total
Até 1960: 80%das Escolas de
Engenharia Públicas.Década de 50:
criadas ~3 escolasa cada 2 anos
Décadas 60/70:Criadas ~9 escolas
a cada 2 anos.Privadas passam de
20% para mais de 50% do total de Escolas.
Anos 80:“Década perdida”.criadas 3 escolas
a cada 2 anos
Década de 90:criadas ~8
escolas / ano
A partir de 2000:criadas ~25
escolas / ano.Privadas passam de 80% do total
Crescimento do Nº de cursos de Engenharia
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
1930
1933
1936
1939
1942
1945
1948
1951
1954
1957
1960
1963
1966
1969
1972
1975
1978
1981
1984
1987
1990
1993
1996
1999
2002
2005
2008
19331º Lei
Profissão:31 cursos
1945: fim2ª guerra1946: fim
era Vargas48 cursos
Gov Juscelino:
56: 88 cursos60: 99 cursos
Lei 5194/66Regula
Profissão146 cursos
Res 218/73Atividades
Modalidades235 cursos
Res 48/76Curric MinRes 50/76Ênfases
261 cursos
1985Nova Republica
381 cursos
1995: Gov FHC1996: Nova LDB
525 cursos
1996/200896 cursospor ano
1966/199512 cursos/ano
33/66:3,5
cursos/ano
Crescimento do Nº de Cursos de Engenharia no Brasil
Público X Privado
0
200
400
600
800
1000
1200
1946
1948
1950
1952
1954
1956
1958
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
20082008Publ: ~35%Publ: ~35%Priv: ~65%Priv: ~65%
20052005Publ: ~40%Publ: ~40%Priv: ~60%Priv: ~60%
1998/19991998/1999publ = privpubl = priv
19951995Publ: ~55%Publ: ~55%Priv: ~45%Priv: ~45%
Até 1946Até 1946+ 90% Publ+ 90% Publ
1946 a 19541946 a 1954~70% Publ~70% Publ
1956 a 19601956 a 1960Era JKEra JK
~74% Publ~74% Publ
PúblicoPúblico PrivadoPrivado
1966 a 19951966 a 1995Publ ~65% a ~55%Publ ~65% a ~55%
Crescimento do Nº de Cursos de Engenharia no Brasil
Público X Privado
Total de Engenheiros formados anualmente (2001 a 2007)
17.81819.810
21.863 23.831
31.81230.246
26.555
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
2001' 2002' 2003' 2004' 2005' 2006' 2007'
Projeções:2008 35.0002009 38.000
FONTE: matéria da Revista Veja de 11 de novembro de 2009
Mercado de Trabalho do Engenheiro
Listagem das Modalidades (~50)
TRADICIONAIS (15 / 766)TRADICIONAIS (15 / 766)
Elétrica-224Elétrica-224Civil-220Civil-220Mecânica-130Mecânica-130Química-79Química-79Industrial-37Industrial-37Agrícola-23Agrícola-23Metalúrgica-13Metalúrgica-13Minas-13Minas-13Agrimensura-10Agrimensura-10Cartográfica-6Cartográfica-6Têxtil-5Têxtil-5Naval-3Naval-3
Fundição-1Fundição-1Geológica-1Geológica-1Fortfic/Construção-1 Fortfic/Construção-1
NOVAS TECNOL (19 / 312)NOVAS TECNOL (19 / 312)
Computação-80Computação-80Controle Automação-66Controle Automação-66Telecomunicações-47Telecomunicações-47Materiais-29Materiais-29Petróleo-24Petróleo-24Mecatrônica-23Mecatrônica-23Eletrônica-17Eletrônica-17Aeronáutica-5Aeronáutica-5Automação-5Automação-5Sistemas-4Sistemas-4Comunicações-2Comunicações-2Plásticos-2Plásticos-2Redes Comunicações-2Redes Comunicações-2
Aeroespacial-1Aeroespacial-1Computacional-1Computacional-1Eletrotécnica-1Eletrotécnica-1Física-1Física-1Informação-1Informação-1Teleinformática-1Teleinformática-1
SAÚDE/AMBIENTALSAÚDE/AMBIENTAL(12 / 303)(12 / 303)
Ambiental-131Ambiental-131Alimentos-78Alimentos-78Florestal-44Florestal-44Sanitária-15Sanitária-15Pesca-14Pesca-14Bioprocessos-8Bioprocessos-8Energia -3Energia -3Hídrica-3Hídrica-3Bioenergética-2Bioenergética-2Segurança-2Segurança-2
Bioengenharia-1Bioengenharia-1Bioquímica-1Bioquímica-1Florestas Tropicais-1Florestas Tropicais-1
GESTÃO (4 / 320)GESTÃO (4 / 320)Produção-317Produção-317Agronegócios-1Agronegócios-1Gestão-1Gestão-1Processos de Produção-1Processos de Produção-1
Produção científica
O Brasil implementou, nas últimas décadas, políticas para o desenvolvimento da capacidade de pesquisa científica nacional.
Produção Científica : 1,8% da produção científica indexada mundial Pós-Graduação em Engenharia:309 Programas com 440 cursos (Capes, 2008):
136 Doutorados 258 cursos de Mestrado Acadêmico46 Mestrados Profissionais
Número de mestres e doutores( Capes, 2007);~35000 mestres/ano~11000 doutores/ ano (~16% em engenharia)
Políticas adotadas
Nos últimos anos o País vem adotando iniciativas importantes para corrigir as distorções, fomentando a integração entre a academia e as empresas.
Reforma da Educação Superior (LDB, 1996)Diretrizes Curriculares Nacionais Fundos Setoriais/ Fundo Verde e Amarelo (1999) Plano Nacional de Pós-Graduação 2005-2010 (2004)Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (2004) Lei da Inovação (2004/2005) Lei do Bem (2005)iNova Engenharia (2005)
Inovação e desenvolvimento
No mesmo período, junto com o apoio à pesquisa, o Brasil não adotou políticas voltadas a promover a transformação do conhecimento científico gerado em inovações capazes de gerar riqueza para o País.
Patentes: 0,06% das patentes depositadas pelo mundo no escritório americano de patentes. 23 % de cientistas brasileiros (menos de 20 mil) desenvolvem pesquisas em laboratórios industriais.
Coréia do Sul – 54% (94 mil)Estados Unidos – 80% ( 790 mil)
Leis de Incentivo à Inovação no Brasil
Lei nº 10.973/2004Art. 1o Esta Lei estabelece medidas de incentivo à inovação e
à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação e ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento industrial do País, nos termos dos arts. 218 e 219 da Constituição.
Art. 3o A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as respectivas agências de fomento poderão estimular e apoiar a constituição de alianças estratégicas e o desenvolvimento de projetos de cooperação envolvendo empresas nacionais, ICT e organizações de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa e desenvolvimento, que objetivem a geração de produtos e processos inovadores.
Dez estados brasileiros já possuem suas Leis da Inovação
Políticas adotadas
iNOVA Engenharia - – propostas para a modernização da educação em engenharia no Brasil (CNI, SENAI,IEL, ABENGE,CNPq, Capes, FINEP, outros)
Editais FINEP 2005: 40 milhões de reais
Propostas de integração dos cursos de engenharia com ensino médioPropostas de Laboratórios de Inovação – IES de engenharia e empresas
Propostas 2008 Programa para Capacitação de Docentes para Cursos de Engenharia – CAPDOCENGBrasilTEC – Governo, Industria, Centros Geradores de Conhecimento, Sociedade em Geral
Alguns Resultados
Fonte: www.anprotec.org.br
Crescimento acelerado do número de Incubadoras e Parques
Alguns Resultados
Parques Tecnológicos: 74
25 em operação17 em implantação32 em projeto
520 empresasReceita ca. R$ 1,7 bi/ano
33 mil empregos diretosAlta qualificação
Investimento acumuladoR$ 430 mi, que inclui
Impostos gerados R$ 400 mi/ano1/3 finalistas Prêmio FINEP 2004‐2007
Distribuição das Incubadoras e Parques
Fonte: www.anprotec.org.br
Números em 2007
ANPROTEC – Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologia Avançada ~400 incubadorascom 6300 empresas
vinculadas (2800 incubadas, 2000 associadas, 1500 graduadas) >40% dos
colaboradores com nível superior
64% de municípios com menos de 1
milhão e mais de 300 mil hab. de
hab. possuem uma incubadora e/ou
parque
>40Parques em
desenvolvimento
(incubadoras +parques)
33000 postos de trabalho
direto
73% das incubadoras
ligadas a uma universidade
40% de universidades
públicas
10 ParquesTecnológicos em operação
Fonte: www.anprotec.org.br
Taxa de mortalidade
das empresas < 20%
Todos os Municípios com mais de 1 milhão
de habitantes possuem uma
incubadora e/ou parque
Programas Universitários sobre Programas Universitários sobre Educação EmpreendedoraEducação Empreendedora
• Disciplinas de empreendedorismo• Empresa Júnior• Programa Baja/Brasil• Programa Eficiência Energética• Desafio SEBRAE• Junior Achievement • Hotel de projetos• Escola de empreendedores• Semanas Acadêmicas• Crea Juniors
Equipe do Brasil
Conselho Executivo:
• João Sérgio Cordeiro – Universidade Federal de São Carlos• Sílvia Costa Dutra – Universidade do Vale do Rio dos SinosEquipe Técnica:
• Nilza Luiza Venturini Zampieri – Universidade Federal de Santa Maria – Coordenadora do Brasil
• Vanderli Fava de Oliveira – Universidade Federal de Juiz de Fora• Luiz Paulo Mendonça Brandão – Instituto Militar de Engenharia• Benedito Guimarães Aguiar Neto – Universidade Federal de Campina
Grande• Carlos Eduardo Negrão Bizzotto – Universidade Regional de Blumenau• Marcondes Moreira de Araujo – Ministério da Ciência e Tecnologia
Parcerias Estratégicas