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    Determinação da DQO Método Colorimétrico 

    : D D .

    Introdução

    Demanda química de oxigênio, DQO, é um parâmetro que diz respeito à quantidade

    de oxigênio consumido por materiais e por substâncias orgânicas e minerais, que se oxidam

    sob condições definidas.

    No caso de águas, o parâmetro torna-se particularmente importante por estimar o

    potencial poluidor (no caso, consumidor de oxigênio) de efluentes domésticos e industriais,

    assim como por estimar o impacto dos mesmos sobre os ecossistemas aquáticos. Na

    impossibilidade prática de quantificar a demanda de tal oxigênio, o mesmo é

    convencionalmente substituído por substâncias químicas oxidantes que, tendo sua

    quantidade medida antes e depois do contato com o material em estudo, revelam o poder

    redutor ou demandador de oxigênio do mesmo (HANSON, 1973; ROCHA et al., 1990). A

    substância química oxidante utilizada para essa finalidade foi o dicromato, embora a

    literatura mostre também o uso do cério(IV), iodato e permanganato.

    O dicromato, entretanto tem sido de longe o oxidante mais utilizado na

    determinação da demanda química de oxigênio, pois: a) face aos redutores que demandam

    oxigênio em águas, é o que tem maior poder oxidante; b) na forma de sal de potássio é

    substância de referência, estável tanto no estado sólido como em soluções (o que não

    acontece com o permanganato); c) tem preço relativamente baixo; d) a determinação do seu

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    excesso pertence à categoria dos métodos clássicos utilizados em química analítica.

    Tabela 1: Agentes Redutores e Oxidantes

    O Método Colorimétrico

    O método de DQO se baseia na oxidação de redutores pela adição de dicromato,

    Cr2O72-, em excesso. Esta reação ocorre a quente, em meio de ácido sulfúrico, catalisado

    por íons prata e na presença de mercúrio (este tem função complexante e elimina cloretos).

    {CH2O} + Cr2O72-   Ag+ e calor→ CO2 + Cr3+ + H20

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    Por convenção, então, o número de equivalentes de dicromato reduzido corresponde

    ao número de equivalentes de oxigênio que seria consumido ou "demandado". Sendo assim,

    a demanda química de oxigênio poderia ser obtida através do dicromato residual (titulado

    com Fe2+ ou por iodo/tiossulfatometria), ou através de crômio(III) formado. Porém por

    mais praticidade e precisão é utilizada a técnica colorimétrica, onde são medidas as

    absorbâncias das soluções do cátion. A região do espectro eletromagnético onde o cromo-

    III apresenta maior absorção, sem que haja interferência do dicromato residual, é no

    comprimento de onda de 600 nm.

    A técnica colorimétrica é muito simples quando comparada à titulométrica, pois

    exige tão somente a mistura da amostra com o reativo oxidante de dicromato/ácido

    sulfúrico para, após algum tempo sob aquecimento e resfriamento natural, medir-se a

    absorbância das soluções finais.

    Pelo exposto verifica-se que se pode tornar menos poluente, mais econômica e mais

    ágil, até com semi-automação, a rotina analítica da determinação da demanda química de

    oxigênio em águas e efluentes.

     Interferentes

    Poucas substâncias são capazes de afetar a medida final do excesso de dicromato

    ou de cromo-III. Na colorimetria do cromo-III, íons coloridos e absorventes na região de

    600 nm do espectro eletromagnético poderiam interferir nos resultados, tais como cobre-II,

    níquel-II e até mesmo o próprio cromo-III (não proveniente da redução do dicromato

    presente nas amostras). Porém estas interferências são mínimas, o que não leva a

    preocupação com estes íons.

    O interferente mais significante é o cloreto, Cl -. Ele consome o íon prata e impede

    seu poder catalisador e, ainda, pode se oxidar no lugar da matéria orgânica, alterando oresultado da análise. Para eliminar esta interferência, é necessária a presença de mercúrio-II

    no meio, para que este sofra complexação pelo ânion, consumindo-o.

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    4

    • 

    S D;

    −  K2C2O7   −  H2SO4 − 

    HSO4 

    •  S C;

    − 

    A2SO4 − 

    H2SO4 

    •  S P B P. 

    • 

    B 100 L;

    • 

    ;

    •  D; 

    • 

    D

    E 50 L 1,02 K 2C2O7  ,

    150 C 2 . A ,

    16,7 L H2SO4. E, 3,33 HSO4,

    100 L ( 100 L

    )

    •  C

    P 1,4 A2SO4/200 H2SO4. (S /200 ).

    A H2SO4 P.A A2SO4. ( 200

    ). D 2 .

    •  B

    P 0,08535 ,

    , 100 L. E DQO

    1000 /L O2. 

    : H D 1,411 2  /,

    H D 1000 2/.

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    5

    N ABN NBR 9898:1987 P

    ; M 5220DQO D AA (APHA. 2005).

      

    • 

    1. E:  A B, D 1000 /2, 

    . E

    10 L, :

    2 E.  F , 2,00 , ,

    , 1,2 (2C27/H4/H24) 2,8

    . D , ,

    ( ) .

    3. E. A ,

    , C3+. E ,

    600 ,  , , , .

    1 D .

     ()

      ()

    D(/ 2)

    C

    A

    (A)

    1 2 8 200

    2 4 6 400

    3 5 5 500

    4 6 4 600

    5 10 0 1000

    4. E.  C C C, (D / 2) 

    ( A)  2> 0,95.

    X Y

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    • 

    O (R

    C) , 2,00 () 1 2,00

    ( ).

    A ( ),

    600 D (/

    2) .

    2 D D (/ 2) .

    AC D

    (/ 2)A (A)

    B

    •  ALARO FOLHAS DOMS.   D :

    . A : 19 2009.

    • 

    ()

      D : . A : 18 2009.

    •  NIERSIDADE ECNOLGICA FEDERAL DO PARAN.

      D :

    . A : 17

    2009.