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MARCO PAULO FERREIRACONEXÕES: UMA PROPOSTA DE TRANSPOSIÇÃO

A abordagem primeira traz como elemento as barreiras urbanas, fronteiriças e que segregam o território, uma ruptura do tecido urbano. Dentre as diversas barreiras em uma cidade, temos um elemento comum em diversas cidades do interior paulista, parcularmente as angas produtoras cafeeiras, a Linha Férrea. Ela se constui como umauma barreira sica, por vezes um plano junto ao solo ou como grandes elevados na topografia aci-dentada e corta em duas as regiões onde estão in-seridas. Com isso o projeto se desenvolve na aproximação, na conexão entre duas centralidades disntas através de um equipamento colevo, de caráter cultural. Um objeto arquitetônico que possibilite não somente essa ligação mas um redesenho de uma região com uma certa carga histórica e de memória.

barreiraba.rei.rasf(barra+eira)Dificuldade, embaraço, estorvo, impedimento, obstáculo.

conexãoco.ne.xão(cs)sf (lat connexione)1 Ligação de uma coisa com outra. 2 Dependência, rela-ção, nexo. 3Analogiaentre coisas diversas. 4 Coerência.

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A área escolhida traz alguns fatores destacáveis como a evolução urbana que tem como um de seus elementos mais angos a região da ferroviária por sua importância da produção de café da cidade de São Carlos. Outra caracterísca marcante e a forma tomada pela malha viária, com seu eixo norte/sul elemento comum na cidade e que toma um outro sendo a parr da estação seguindo paralelamente sua implantação na anga vila operária.

Evolução Urbana da cidade de São Carlos Estruturação da malha viária da cidade que tem como elemento determinante a estação ferroviária

Estes diagramas trazem algumas das edificações de caráter cultural da cidade de São Carlos (fonte: plano diretor municipal) e caracterizam também uma possivel aproximação quanto à um elemento de conexão entre eles, um arculador entre pontos distantes e também do entorno imediato.

Situada próxima a Estação Ferroviária entre um ango bairro operário e o centro da cidade de São Carlos a área apresenta caracteríscas muito interessantes. A barreira constuida pela linha Férrea tem ainda um outro aspecto, o acentuado desnível entre os dois lados da cidade onde se localiza. AA Área é caracterizada pela presença de vagões dos Trens de Carga, pela avidade ainda existente da ferrovia e pelo estado de abandono do entorno próximo e pelo esvaziamen-to de um setor da cidade.Pela manutenção da avidade cargueira existem muitos con-flitos como os problemas com a vizinhança, a incompabili-dade do uso de Trens de Carga dentro da cidade adensada, a falta de segurança deste po de avidade entre outros.DessaDessa forma temos dentro da proposta a substuição do Transporte de Carga para o transporte de passageiros, uli-zando trens mais leves e mantendo alguns traçados pela pre-sença da linha férrea atual. Inserida aqui somente como uma proposta de substuição, este aspecto será melhor tra-balhado na segunda parte do projeto, dando pequenas dire-trizes do novo uso da linha, mantendo o traçado original.Outro aspecto importante é a presença dos angos galpões da estação, sendo considerados com grande potencial na ulização de equipamentos culturais, o que valida a propos-ta de conexão e inserção da edificação cultural do presente trabalho e também pela requalificação paisagísca que re-qualifique o ponto do projeto.

As Transposições peatonais exis-tentes, alem de muito distantes são completamente precárias, por vezes perigosas, o que leva à po-pulação a criar meios de transpor a barreira de forma inadequada. As imagens captadas destas transposições mostram um pouco da realidade do problema, o enfren-tamento cheio de limitantes da barreira em questão.

A transposição proposta e traduzida em uma edificação de caráter cultural, derivada de um eixo principalDessa Dessa forma pode ser vista não somente como uma passagem, mas uma pasagem qualificada. Aqui estão colocadas imagens, possibilidades de uso que podem demonstrar qualidades das ambi-ências do projeto, locais de exposição e de uso permanente como oficinas de teatro, artes plás-cas, cultura urbana, dentre as muitas possibilida-des oferecidas pela flexibilidade espacial da mo-dulação (10x10m) estrutural.

Diagrama da derivação modular a parr do eixo principal de transposição

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A reestruturação da paisagem a parr dos eixos de transposição tem como uma de suas caracteríscas a busca de conexões entre os espaços pro-postos, as edificações existentes como a gare ferroviária, aqui colocada como um módulo de transporte de passageiros e o galpão próximo à gare ferroviaria em estado de abandono e que contém potencialidades na transformação de seu uso em equipamento de cultura.DoisDois aspectos importantes foram aqui colocados na transformação formal e de uso da paisagem: a modulação, trabalhada em grandes gestos e por suas especificidades de ambiências de permanência, bancos colocados como elementos escultóricos, o avanço da vegetaçao dentro do plano de piso e os jatos d’água colcados em uma linha onde a arborização é limitada de maneira a nao obstruir a visualidade das edificações existentes, e o avanço das linhas da malha urbana do entorno por sobre a área, criando caminhos e demarcando a presença da cidade no projeto. AA conexão com o Bairo é feita através do vencimento dos desníveis, criando elementos que rearanjam o passeio público, criam mirantes e tem sua materialidade exposta ao projeto. A ligação com a edificação se da através de rampas, demarcadas na paisagem por grandes elementos for-mais, de expressividade e que enquadram a paisagem onde se inserem.

Vistas da paisagem reformulada, com a demarcação dos grandes monolitos de acesso que enquadram a paisagem e de presença forte como novo elemento na edificaçao histórica e também dos acessos formados pelo desnível marcante do terreno.

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Diagramas mostrando os os eixos de ligação e transposição do projeto e da requalificação paisagísca.

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Corte BB

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