pranchas tgi camila bortoluzzi

4
O projeto se desenvolveu a partir de questionamentos sobre a proposição de espaços coletivos dentro de áreas sub-utilizadas da cidade. Na tentativa de resgatar um grande espaço livre dentro da malha urbana, revela as características inerentes ao sítio, qualificando- o com novas atribuições para que este possa vir a se configurar como um lugar de fato, passível de uso e reconhecimento do sujeito. Para que isso seja possível, há uma intenção de busca por elementos da cidade que façam o papel de conectores internos da proposta de projeto e externos com a cidade. São edifícios que já estabeleciam vínculos com a história e/ou dinâmica urbana e que são partes do conjunto das latências a serem potencializadas através da intervenção. Tal conjunto mantém duas relações a serem evidenciadas, novamente interna e externa, a potencialização dos edifícios em relação à área e da área em relação à cidade, cada qual como elementos a serem manifestados dentro de seu contexto. A construção de um percurso novo dentro da área, a reformulação da relação entre os edifícios já existentes, a nova articulação entre os edifícios propostos e deles com os antigos, a abertura de espaços livres e o diálogo desses novos atributos entre si e com o entorno fazem parte das diretrizes que guiaram o desenvolvimento do projeto. Para tal ação, vale ressaltar a idéia de que espaço se diferencia de lugar por qualidades distintas impressas no conceito de cada um. Parte-se do pressuposto de que espaço mantém uma relação mais virtual com o sujeito enquanto lugar torna a relação mais íntima para quem o frui. Dentro dessa chave, lugar deveria ser acompanhado de elementos que gerem uma compreensão maior do sujeito em relação ao que este reconhece como familiar. Dessa forma, o resgate de objetos arquitetônicos existentes e de como trabalhar a intervenção relaciona-se à construção de um novo caráter ao espaço para configurar uma nova relação do sujeito com a cidade que habita. releitura | inserção releitura | manutenção reconfiguração | conjunto camada | adição base | elementos existentes 1|4 N 100 200 400m área de intervenção áreas livres linha do trem vias principais vias secundárias equipamentos ´Área de intervenção | antigas indústrias Sanbra| 500 1000 2000m N CONEXÕES DE UM ESPAÇO LATENTE | PRESIDENTE PRUDENTE Partindo do fato de que as edificações mantidas não estabelecem uma linguagem arquitetônica semelhante entre si, a solução para dar unidade entre o conjunto existente foi aplicar elementos que possuam um denominador comum sobre ele, para que possam ser reconhecidos como partes de uma mesma ação. Elemento de repetição mantido durante o projeto Aplicado às pré-existências /adicionados Denominador comum Garantir homogeneidade ao projeto ´Área de intervenção | armazém do antigo IBC | O salão do antigo IBC ( Instituto Brasileiro do Café) atualmente é um espaço pertencente à prefeitura da cidade, dentro do qual são realizados os principais festivais culturais de Presidente Prudente, assim como alguns eventos particulares As edificações do território que pertencia à SANBRA encontram-se em estado de abandono e deterioração, ocupando uma área sub-utilizada considerável dentro de seu contexto. Do conjunto de edificações foi preservada a chaminé, o edifício adjacente a ela e o galpão que na imagem aparece como o primeiro da esquerda à direita a frente de uma das duas bases de concreto N

description

pranchas tgi camila bortoluzzi

Transcript of pranchas tgi camila bortoluzzi

Page 1: pranchas  tgi camila bortoluzzi

O projeto se desenvolveu a partir de questionamentos sobre a proposição de espaços coletivos dentro de áreas sub-utilizadas da cidade. Na tentativa de resgatar um grande espaço livre dentro da malha urbana, revela as características inerentes ao sítio, qualificando- o com novas atribuições para que este possa vir a se configurar como um lugar de fato, passível de uso e reconhecimento do sujeito.

Para que isso seja possível, há uma intenção de busca por elementos da cidade que façam o papel de conectores internos da proposta de projeto e externos com a cidade. São edifícios que já estabeleciam vínculos com a história e/ou dinâmica urbana e que são partes do conjunto das latências a serem potencializadas através da intervenção. Tal conjunto mantém duas relações a serem evidenciadas, novamente interna e externa, a potencialização dos edifícios em relação à área e da área em relação à cidade, cada qual como elementos a serem manifestados dentro de seu contexto.

A construção de um percurso novo dentro da área, a reformulação da relação entre os edifícios já existentes, a nova articulação entre os edifícios propostos e deles com os antigos, a abertura de espaços livres e o diálogo desses novos atributos entre si e com o entorno fazem parte das diretrizes que guiaram o desenvolvimento do projeto.

Para tal ação, vale ressaltar a idéia de que espaço se diferencia de lugar por qualidades distintas impressas no conceito de cada um. Parte-se do pressuposto de que espaço mantém uma relação mais virtual com o sujeito enquanto lugar torna a relação mais íntima para quem o frui. Dentro dessa chave, lugar deveria ser acompanhado de elementos que gerem uma compreensão maior do sujeito em relação ao que este reconhece como familiar. Dessa forma, o resgate de objetos arquitetônicos existentes e de como trabalhar a intervenção relaciona-se à construção de um novo caráter ao espaço para configurar uma nova relação do sujeito com a cidade que habita.

releitura | inserçãoreleitura | manutençãoreconfiguração | conjunto

camada | adição

base | elementos existentes

1|4

N

100 200 400m

área de intervenção

áreas livres

linha do trem

vias principais

vias secundárias

equipamentos

´Área de intervenção | antigas indústrias Sanbra|

500 1000 2000m

N

CONEXÕES DE UM ESPAÇO LATENTE | PRESIDENTE PRUDENTE

Partindo do fato de que as edificações mantidas não

estabelecem uma linguagem arquitetônica semelhante entre si, a

solução para dar unidade entre o conjunto existente foi aplicar

elementos que possuam um denominador comum sobre ele, para que

possam ser reconhecidos como partes de uma mesma ação.

Elemento de repetição mantido durante o projeto

Aplicado às pré-existências /adicionados

Denominador comum

Garantir homogeneidade ao projeto

´Área de intervenção | armazém do antigo IBC | O salão do antigo IBC ( Instituto Brasileiro do Café)

atualmente é um espaço pertencente à prefeitura da

cidade, dentro do qual são realizados os principais

festivais culturais de Presidente Prudente, assim como

alguns eventos particulares

As edificações do território que pertencia à SANBRA encontram-se em

estado de abandono e deterioração, ocupando uma área sub-utilizada

considerável dentro de seu contexto.Do conjunto de edificações foi preservada a chaminé, o edifício

adjacente a ela e o galpão que na imagem aparece como o primeiro da

esquerda à direita a frente de uma das duas bases de concreto

N

Page 2: pranchas  tgi camila bortoluzzi

2|4

A planta mostra a implantação dos edifícios existentes em cinza, assim como os elaborados na propostas - estes em tom mais escuro. O eixo principal que

atravessa a área é cortado por eixos secundários, onde elementos de cobertura aparecem para demarcar essa mudança. Além desse encontro, a intersecção dos

eixos secundários com eles mesmos geram espaços de inflexão desses caminhos, como rótulas.É possível observar os espaços criados a partir do jogo de planos

de piso, implantação e disposição da vegetação e dos elementos do projeto como um todo.

CONEXÕES DE UM ESPAÇO LATENTE | PRESIDENTE PRUDENTE

corte AA

477

473

472

A

A

Page 3: pranchas  tgi camila bortoluzzi

3|4

Figura 3: Intervenção em elemento existente (edificação atrelada à chaminé).

A intenção é unir as edificações

existentes através de elementos em

comum em sua ação e/ou materialidade.Nesse caso o beiral de entrada da

edificação é substituído por uma marquise

d e a ç o d e m a i o r e x p r e s s ã o

proporcionalmente ao que se ancora,

gerando um plano visual que corta a

edificação. Engastada e auxiliada por

tirantes, a cobertura gera um espaço de

estar em sua sombra, além de indicar a

entrada do edifício, que possui dimensões

de 15x20m e pé-direito de 12m.

Figura 2: Edificação em seu estado atual (maquete eletrônica).

Figura 1:Edificação em seu estado atual.

Figura 6: Intervenção em elemento existente (galpão SANBRA).Figura 5: Edificação em seu estado

atual (maquete eletrônica).

Figura 4: Edificação em seu estado atual.

Para entender a intervenção neste

galpão, vale ressaltar que este, dentro do

projeto, funciona como armazém e apoio de

um plantio de pequeno porte, voltado para

especiarias e pequenas hortaliças, que

ajudam no abastecimento da escola de

culinária - nova edificação criada - e/ou a

alguns eventos que possam acontecem no

salão do IBC.São pequenas chapas de aço que

percorrem as fileiras do cultivo, começando

do edifício (algumas entram pelas portas

enquanto o restante inicia-se um com

recuo) e terminando numa diagonal que as

atravessa, que serve de passagem entre as

fileiras. Depois da passagem, as linhas

ainda continuam, seguindo o ritmo das

chapas, mas agora somente como

divisórias entre as fileiras.

Figura 9: Intervenção em elemento existente (galpão IBC).

Figura 8: Edificação em seu estado atual (maquete eletrônica).

Figura 7: Edificação em seu estado atual.

O galpão do antigo IBC possui 22

pórticos e madeira treliçados e espaçados a

aproximadamente 5,6 m, revestidos de

placas de zinco como vedação.A proposta para intervir nesta

edificação parte da idéia de destacar a

estrutura, reforçando a importância

arquitetônica da obra. Para isso, as

vedações são desprendidas dos pórticos

para seu interior, 3 metros nas laterais e 5 m

no outro comprimento. Isso cria uma caixa

de concreto que se liga a estrutura através

de travamentos unidos às novas

esquadrias.Nas fachadas leste e oeste da caixa

criada, são adicionadas módulos de

aberturas que funcionam como portas para

a área externa. Esses módulos deslizam no

sentido norte/sul e permitem uma

integração com o ambiente interno com as

atividades externas, criando diferentes

espacialidades em torno do galpão.

Figuras 10 e 11 |Atualmente os edifícios que compõe a antiga SANBRA se encontram em estado de deterioração, salvo alguns elementos. Tal fato contribuiu na escolha dos edifícios a permanecerem e a serem demolidos dentro da proposta deste trabalho.

Dentro da área do antigo IBC se encontra um galpão único, 140x35m, utilizado atualmente como centro de eventos da cidade e com interesse arquitetônico/ histórico relevante para a cultura da cidade.

Afim de constituir uma seqüência relacionada às edificações já estabelecidas e criar um percurso que articule o projeto como unidade, foram mantidos edifícios de interesse para tal intuito: iniciando pelo salão do antigo IBC (localizado ao sul do mapa) temos o primeiro elemento preservado; avançando, foi mantido um galpão de armazenagem que indica a direção de leitura entre os edifícios dentro da proposta e, finalmente, a chaminé atrelada a outra edificação marcando um dos pontos referenciais de fim/início do passeio pela área. N

50 100 200

Figura 11: Edifícios mantidos e demolidos

área de intervenção

edificações existentes

Figura 10: Edifícios existentes

área de intervenção

edificações mantidas

edificações relevantes para o entorno

Figura 12 |

Figura 13|

Figura 14|

Figura 15 |

Figura 16 |

Figura 17|

Figura 18|

Em relação às vias já existentes, foi ampliada a rua adjacente a oeste da área de intervenção e criado um canteiro central em toda sua extensão .

Uma nova via atravessa o projeto no sentido leste/oeste e ganha grande importância no sentido de conectar os lados da cidade de maneira funcional, além de atrair um fluxo de veículos e de pessoas para o projeto.

As outras vias dentro do projeto são ruas sem saída, próprias para o abastecimento de produtos para as edificações e para acesso aos bolsões de estacionamento marcados também no esquema.

As edificações existentes mantidas também tiveram como critério a relação espacial entre si: são unidas por um alinhamento que atravessa a área de um extremo a outro.

Mais ao norte se encontra a chaminé e a edificação unida a ela. No meio temos o galpão de apoio ao plantio e ao sul, o edifício do antigo IBC.

A mesma linha serve para a organização da implantação dos novos edifícios, perpendiculares entre si.

Listando no mesmo sentido das existências, temos primeiro o edifício da biblioteca, depois o da escola de culinária ( que também possui restaurante para a população) e logo acima a edificação de cunho privado, com possível restaurante, quiosques de alimentação e exposições.

Analisando as implantações num conjunto total, podemos extrair outras lógicas de implantação, além da perpendicularidade e do alinhamento entre si.

A biblioteca se relaciona com a chaminé e com a construção ao seu lado, já que ambas edificações contêm acervo de arquivos, documentos e livros. A escola passa a ter uma ligação maior com o edifício de apoio ao plantio e com o restaurante, já que estes podem prestar auxílio uns aos outros quanto às funções.

O salão do IBC se localiza fisicamente mais afastado do restante do conjunto, porém ainda pode se comunicar mais diretamente com a escola, que possivelmente se conformará como apoio deste nos grandes eventos e festivais. O salão está mais ligado às áreas livres em seu entorno imediato, podendo ser integradas às atividade de seu interior.

Partindo de uma inflexão em relação ao alinhamento entre os edifícios, o eixo principal possui uma extensão de aproximadamente 900m. A intenção é que atravesse a área no sentido longitudinal, conectando lado norte a lado sul de maneira direta, para a menor travessia possível do perímetro de projeto.

O eixo atravessa as edificação, configurando aberturas destas, como entradas e saídas, mantendo seu plano de piso no interior destas.

Ele continua como plano de piso em uma área fora do perímetro projetual (sentido norte), partindo do pressuposto de que a área que se limita com o projeto ao norte - hoje praticamente início de uma zona rural - fará parte de um sentido de expansão urbana.

Tais vias são traçadas a partir das ruas, trazendo o fluxo de pedestres para dentro do parque de forma mais indireta.

Formam um jogo de diagonais onde o elemento que comanda as intersecções é formado por uma espécie de «rótula». Cada diagonal interrompida por ela reaparece em outra aresta com outra inflexão. Já o caminho que passa por cima desta, mantém sua inclinação original, diferenciando-se pelo plano de piso que se sobrepõe.

Tanto em gestos diretos (a partir de ruas leste e oeste) quanto em indiretos (a partir de ruas ao norte e ao sul), os caminhos partem da relação de fluxos já existentes em ruas do entorno para articular o projeto.

Figura 11: Edifícios mantidos e demolidos

Figura 13:Relação espacial entre edifícios existentes Figura 14: Relação de implantação das novas edificações

Figura 16: Relação de conjuntos entre edificações que se formam a partir da implantaçãoFigura 15:Relação da implantação entre os edifícios existentes e os novos.

Figura 12: Proposta do viário a partir do projeto e estacionamentos.

Figura 17: Via principal de pedestres. Figura 18: Vias secundárias de pedestres50 100 200

N

CONEXÕES DE UM ESPAÇO LATENTE | PRESIDENTE PRUDENTE

Page 4: pranchas  tgi camila bortoluzzi

4|4

N

25 50 100

30m

20m

15m

10m

5m

alta

média

baixa

verde escuro

verde claro

amarelo

diâ

metr

o d

a c

opa

densi

dade d

a c

opa

colo

raçã

o d

a

A edificação da escola proposta no projeto

se organiza a partir da circulação de pessoas e

serviços: as pessoas circulam pelo centro desta,

formada por três pátios, que se dispõem no

sentido longitudinal do edifício. As entradas

acontecem perpendicularmente a eles e a

circulação de abastecimentos de mantimentos

paralelamente, agora nas laterais externas da

maior dimensão, envoltas por uma espécie de

pele, como uma chapa perfurada que garante a

ventilação contínua ao longo desse espaço de

d i s t r i b u i ç ã o .

Os pátios permitem aberturas internas ao

edifício, garantindo circulação cruzada com as

fachadas laterais.

circulação: distribuição de mantimentos

circulação: distribuição de mantimentos

circulação e estar: pátios internos

carga e descarga: escola

carga e descarga: restaurante

restaurante: uso da cidade

entrada

entrada

A biblioteca é cortada por um dos caminhos

secundários, fazendo com que parte de sua

disposição se faça a partir dessa diagonal.Tanto a fachada oeste quanto grande parte

da fachada sul e da norte não possuem aberturas

para evitar a exposição do acervo à luz mais forte

do dia.Assim como a escola, o principal material

usado na edificação é o concreto aparente,

mantendo a linguagem física entre os edifícios

propostos no projeto.

controle entrada/saída

acesso à internet

leitura e estar uso interno

entrada

entrada

A edificação reservada para uso privado é

composta por um volume estruturado por empenas

de concreto, separando seus espaços interno.É previsto o uso desse espaço a um local de

exposição vinculado a um restaurante.

Fora o volume, na cota mais alta de sua

implantação são previstos pequenos espaços para

comércio, em 5 cubos de 6x6m unidos por uma

cobertura.Os acessos público e de serviços para o

edifício de maior volume são separados: enquanto

o usuário entra por rampas que rasgam a laje, os

serviços são trocados por meio de um elevador que

acessa diretamente a rua de carga e descarga.

entrada público

entrada serviçosarmazenamento

recebimento carga/descargaáreas molhadas

espaços livres parapossíveis arranjos

pequenos comércios/lanchonetes

O s e s p a ç o s chamados«ró tu las» são elementos de encontro dos caminhos secundários em relação ao eixo principal.

Esse lugares induzem o passante a percorrer um caminho indireto em relação ao seu percurso, na intenção de revelar espaços ao invés de ligar um ponto a outro , fazendo com que o sujeito tenha opções de fruição dos espaços livres a p a r t i r d o s c a m i n h o s escolhidos.

A água é um elemento q u e r e f o r ç a e s s e direcionamento, assim como a juda na regu lação da temperatura.

Além de usar a água

como marcação dos caminhos

secundários quando estes se

cruzam, essa aparece em mais

dois momentos.O primeiro momento é

como parte do desenho do

plano de piso próximo à

chaminé, delimitado por

diagonais que são levadas a

direção dessa, evidenciando

sua marcação visual.

O ou t ro momen to

acontece entre o plantio e o

lado leste do parque, onde um

m u r o a t r a v e s s a n u m a

diagonal, funcionando como

divisor de espaços, além de

ser suporte para uma faixa de

água em seu topo - que pode

ser vista pela cota mais alta a

leste - enquanto em seu outro

lado, faz a água transbordar

para a área de plantio, para

que sirva de apoio à irrigação

do cultivo.

O muro, que atravessa

um desnível de 8 metros com

um comprimento de pouco

mais de 100 metros, marca sua

ação sobre o relevo da mesma

forma em que o grande banco

de concreto faz, conforme

mostra a f igura. Ambos

elementos demarcam sua

existência sobre o relevo,

redesenhando-o.

Da mesma maneira, a

implantação das quadras

aproveita de sua localização a

n o r d e s t e d a á r e a d e

intervenção, onde o relevo é

mais acidentado, para que

possa servir como elemento de

redesenho do sítio, moldando-

o com a circulação, os acessos

e a arquibancada, separando

as quadras a cada dois metros

de desnível.

O eixo principal é uma alternativa mais direta à passagem do sujeito pela área como toda.

Vale ressaltar que as v i a s d e p e d e s t r e s s e sobrepõem às vias de carros, priorizando a travessia desses na rua criada dentro da área de intervenção.

A perspectiva coloca a relação entre as edificações a partir do olhar de quem passar entre elas. As coberturas situadas no eixo marcam o cruzamento do caminho principal com o secundário, além de sombrearem partes da caminhada e marcarem acessos, como a da escola.

A edificação conhecida

c o m o s a l ã o d o I B C é

modificada dentro do projeto

para ter maior fluidez de

espaços em relação ao seu

entorno. A intervenção nesse

edifício faz com que as novas

aberturas permitam uma

interação de atividades com

seus espaços externos, além

de revelar sua estrutura como

parte dessa nova paisagem.

O lugar, além de abrigar

festivais e eventos da cidade,

ganha um uso mais cotidiano,

como mostra as imagens de

perspectiva, onde feiras

acontecem num espaço fluido

entre o interior do galpão e o

espaço delimitado pelo plano

de piso.

vegetação e relevo

CONEXÕES DE UM ESPAÇO LATENTE | PRESIDENTE PRUDENTE