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PRAÇA GETÚLIO VARGAS Nova Friburgo / RJ Revitalização Urbano-Paisagística Projeto Executivo Especificação Técnica Completa Outubro 2014 Revisão 1

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PRAÇA GETÚLIO VARGAS Nova Friburgo / RJ

Revitalização Urbano-Paisagística

Projeto Executivo

Especificação Técnica Completa

Outubro 2014

Revisão 1

Praça Getúlio Vargas, Friburgo, RJ Revitalização Urbano-Paisagística

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Equipe Technische

Eng. Paulo M. Milman Direção Arq. Alline Serpa Coordenação de Projetos Arq. Alline Serpa Projeto de Urbanismo Eng. Hélio Luiz de Almeida Eng. Paulo M. Milman Projeto de Drenagem Pluvial Projeto de Iluminação Pública

Pais. Isis Gurken Projeto de Paisagismo Arq. Jaqueline Macedo Consultoria de Arqueologia Arq. Gabriela Rijo, Arq. Rita Espinola, Victor Nieva, Adriano Lima Apoio Técnico

Comissão IPHAN-RJ e Prefeitura Municipal de Nova Friburgo

Erika Machado Chefe do Escritório Técnico II - Região Serrana Superintendência do IPHAN-RJ Maximino Costa Chefe Substituto do Escritório Técnico II - Região Serrana Superintendência do IPHAN-RJ Luis Fernando Folly Prefeitura Municipal de Nova Friburgo Alexandre Sanglard Prefeitura Municipal de Nova Friburgo

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ÍNDICE A. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................................................................................. 6

1. OBJETIVO ................................................................................................................................................................................................................. 6

2. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO .......................................................................................................................................................... 6

2.1 Disposições gerais ............................................................................................................................................................................................................................................................6

2.2 Setorização da obra ........................................................................................................................................................................................................................................................7

2.3 Controle ................................................................................................................................................................................................................................................................................8

3. MATERIAIS ............................................................................................................................................................................................................... 8

4. MANUAL DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO E INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO E USO ...................... 8

5. SERVIÇOS GERAIS .............................................................................................................................................................................................. 9

5.1 Carga Manual de Material ............................................................................................................................................................................................................................................9

5.2 Sinalização de Obras ......................................................................................................................................................................................................................................................9

6. ASSISTÊNCIA TÉCNICA ................................................................................................................................................................................. 9

7. APROVAÇÃO DE PROJETOS .................................................................................................................................................................... 9

8. ARREMATES FINAIS .......................................................................................................................................................................................... 9

9. DESPESAS ADMINISTRATIVAS .................................................................................................................................................................. 9

9.1 Despesas com Pessoal ...................................................................................................................................................................................................................................................9

9.2 Consumos gerais ........................................................................................................................................................................................................................................................... 10

9.3 Móveis e utensílios ........................................................................................................................................................................................................................................................ 10

9.4 Impostos ............................................................................................................................................................................................................................................................................. 10

9.5 Vale-alimentação e vale-transporte ..................................................................................................................................................................................................................... 10

10. MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO ............................................................................................................................... 11

B. SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS .......................................................................................................................................... 12

1. CANTEIRO DE OBRA E MOBILIZAÇÃO ......................................................................................................................................... 12

1.1 Mobilização ....................................................................................................................................................................................................................................................................... 12

1.2 Barracões para vestiários / sanitários / almoxarifado / refeitório / depósitos ............................................................................................................................... 12

1.3 Ferramental e Equipamentos .................................................................................................................................................................................................................................. 13

1.4 Uso Obrigatório dos Seguintes Equipamentos (EPI) ................................................................................................................................................................................. 13

1.5 Licenças, Taxas e Seguros ......................................................................................................................................................................................................................................... 14

1.6 Placas da Obra ................................................................................................................................................................................................................................................................ 14

1.7 Tapume ............................................................................................................................................................................................................................................................................... 14

2. SERVIÇOS TÉCNICOS E DE APOIO ................................................................................................................................................... 14

2.1 Locação Convencional de Obra ........................................................................................................................................................................................................................... 14

2.2 Máquinas e Ferramentas ............................................................................................................................................................................................................................................ 15

3. DEMOLIÇÕES .................................................................................................................................................................................................... 15

3.1 Demolição Convencional.......................................................................................................................................................................................................................................... 16

4. ESTRUTURAS METÁLICAS ........................................................................................................................................................................ 16

4.1 Condições Gerais .......................................................................................................................................................................................................................................................... 16

4.2 Conexões Soldadas ...................................................................................................................................................................................................................................................... 16

4.3 Perfis Soldados ................................................................................................................................................................................................................................................................ 17

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4.4 Colunas ............................................................................................................................................................................................................................................................................... 18

4.5 Cortes .................................................................................................................................................................................................................................................................................. 18

4.6 Pintura ................................................................................................................................................................................................................................................................................. 18

4.7 Entrega Antecipada ...................................................................................................................................................................................................................................................... 19

4.8 Entrega da Estrutura .................................................................................................................................................................................................................................................... 19

4.9 Transporte, Manuseio e Armazenamento ....................................................................................................................................................................................................... 19

4.10 Montagem ......................................................................................................................................................................................................................................................................... 19

5. URBANISMO ....................................................................................................................................................................................................... 19

5.1 Condições gerais............................................................................................................................................................................................................................................................ 19

5.2 Demarcação do projeto ............................................................................................................................................................................................................................................ 19

5.3 Terraplanagem ................................................................................................................................................................................................................................................................ 20

5.4 Pavimentação ................................................................................................................................................................................................................................................................... 24

5.5 Elementos arquitetônicos.......................................................................................................................................................................................................................................... 32

5.6 Sinalização Urbana ........................................................................................................................................................................................................................................................ 40

6. ARQUEOLOGIA ............................................................................................................................................................................................... 45

6.1 Considerações Iniciais ................................................................................................................................................................................................................................................. 45

6.2 Objetivos............................................................................................................................................................................................................................................................................ 45

6.3 Justificativa .......................................................................................................................................................................................................................................................................... 45

6.4 Metodologia ............................................................................................................................................................................................................ Erro! Indicador não definido.

6.5 Produtos .................................................................................................................................................................................................................... Erro! Indicador não definido.

6.6 Forma de apresentação .................................................................................................................................................................................... Erro! Indicador não definido.

6.7 Responsável pelo acompanhamento e recebimento ....................................................................................................................... Erro! Indicador não definido.

6.8 Cronograma Físico-Financeiro de Atividades ................................................................................................................................................................................................. 49

6.9 Habilitação técnica ........................................................................................................................................................................................................................................................ 52

7. PAISAGISMO ....................................................................................................................................................................................................... 52

7.1 Considerações iniciais ................................................................................................................................................................................................................................................. 52

7.2 Remoção e transplantio de vegetação existente não aproveitada em projeto .......................................................................................................................... 53

7.3 Limpeza preliminar dos canteiros ......................................................................................................................................................................................................................... 55

7.4 Marcação do plantio nos canteiros ...................................................................................................................................................................................................................... 55

7.5 Preparo do solo ............................................................................................................................................................................................................................................................. 55

7.6 Plantio .................................................................................................................................................................................................................................................................................. 57

7.7 Irrigação .............................................................................................................................................................................................................................................................................. 58

7.8 Destinação dos resíduos provenientes dos serviços de jardinagem.................................................................................................................................................. 58

7.9 Relação de Espécies do Projeto Paisagístico .................................................................................................................................................................................................. 58

7.10 Referências para Projeto Paisagístico .................................................................................................................................................................................................................. 59

8. ILUMINAÇÃO PÚBLICA .............................................................................................................................................................................. 63

8.1 Considerações gerais ................................................................................................................................................................................................................................................... 63

8.2 Disposições construtivas............................................................................................................................................................................................................................................ 64

9. IRRIGAÇÃO ......................................................................................................................................................................................................... 67

10. DRENAGEM ........................................................................................................................................................................................................ 68

10.1 Serviços topográficos................................................................................................................................................................................................................................................... 68

10.2 Cadastro ............................................................................................................................................................................................................................................................................. 68

10.3 Sondagens e dados do subsolo ............................................................................................................................................................................................................................. 68

10.4 Serviços preliminares ................................................................................................................................................................................................................................................... 69

10.5 Movimento de terra ..................................................................................................................................................................................................................................................... 70

10.6 Drenagem de águas pluviais .................................................................................................................................................................................................................................... 78

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10.7 Tubos ................................................................................................................................................................................................................................................................................... 81

10.8 Poços de visita ( PVs ) e ralos coletores .......................................................................................................................................................................................................... 81

11. LIMPEZA, SERVIÇOS FINAIS E DESMOBILIZAÇÃO .................................................................................................................. 81

11.1 Ligações definitivas ........................................................................................................................................................................................................................................................ 81

11.2 “As built” ............................................................................................................................................................................................................................................................................ 81

11.3 Limpeza de Obra........................................................................................................................................................................................................................................................... 82

11.4 Desmobilização .............................................................................................................................................................................................................................................................. 83

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A. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1. OBJETIVO

A presente Especificação Técnica objetiva fixar as condições para a execução das obras de revitalização urbano-paisagística da Praça Getúlio Vargas, em Nova Friburgo, Estado do Rio de Janeiro.

2. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO

2.1 Disposições gerais

Segue descrita a metodologia para execução do serviço, observadas as especificações, procedimentos e materiais a serem utilizados.

À Equipe de Fiscalização caberá a gestão dos contratos e o acompanhamento da execução dos serviços, bem como as aprovações técnico-construtivas necessárias.

A CONTRATADA deverá ser responsável pela observância das leis, decretos, regulamentos, portarias e normas federais, estaduais e municipais direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato, inclusive por suas subcontratadas. Em especial pontuam-se os seguintes documentos:

� Normas da ABNT e INMETRO;

� Lei 8.666 de 1993;

� Cadernos de Projeto, Construção e Manutenção do “Manual de Obras Públicas – Edificações: Práticas da Secretaria de Estado e Administração do Patrimônio (SEAP)”;

� Disposições legais do Estado e Município;

� Normas das concessionárias de serviços públicos locais;

� Manuais e Cadernos Técnicos do IPHAN / Programa Monumenta;

� Recomendações dos fabricantes de materiais.

Todo e qualquer serviço deverá ser executado por profissionais habilitados e a CONTRATADA assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços que efetuar, bem como pelos eventuais danos decorrentes da realização dos referidos trabalhos.

A CONTRATADA deverá responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos serviços objeto do contrato.

A CONTRATADA deverá garantir que os trabalhos executados estejam de acordo com seus deveres relativos à aquisição, utilização e defeitos de fabricação em materiais, a falhas cometidas pela mão-de-obra ou métodos de execução dos serviços e ao tempo de garantia do serviço, de conformidade com o disposto no Código Civil Brasileiro de 10 de janeiro de 2002, Parte especial, Livro I, Título VI, Capítulo VIII (Da Empreitada).

A CONTRATADA deverá efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o recebimento definitivo dos serviços.

Quaisquer desenhos e respectivos detalhes do projeto que se fizerem necessários deverão ser considerados como partes integrantes desta especificação. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos desenhos, deverá ser consultada a Equipe de Fiscalização.

Em caso de divergência entre cotas de desenho e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras. Além disso, todas as medidas especificadas em projeto deverão ser conferidas no local antes da execução dos serviços.

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Todos os materiais aplicados deverão ser novos, de primeira qualidade, conforme especificado em projetos, caderno de especificações e planilhas. No caso de não estarem especificados, os mesmos deverão ser apresentados previamente à FISCALIZAÇÃO, que os aprovará ou não, registrando o fato no diário de serviços.

Todos os materiais fora de especificações técnicas, de má qualidade e/ ou em desacordo com o caderno de especificações serão recusados pela FISCALIZAÇÃO, independente de aviso ou notificação. Em caso de dúvida quanto ao uso de material, deverá ser solicitada à FISCALIZAÇÃO a sua aprovação antecipadamente.

Para comprovação do atendimento às especificações, no que tange aos materiais empregados, a CONTRATADA deverá apresentar os resultados dos ensaios preconizados por Normas e Especificações da ABNT e/ ou as notas fiscais de compra. No caso de dúvida, para a aprovação ou recebimento de materiais, a Equipe de Fiscalização poderá exigir, às expensas da CONTRATADA, que sejam feitos testes complementares, de conformidade com necessidades envolvidas.

No cumprimento à Lei n.º 8.666/93, a CONTRATADA poderá utilizar materiais equivalentes aos especificados, sendo a equivalência determinada pelos critérios comparativos de:

� Qualidade de padronização de medidas;

� Qualidade de resistência;

� Uniformidade de coloração;

� Uniformidade de textura;

� Composição química;

� Propriedade dúctil do material.

Todos os materiais que forem substituídos deverão ser previamente aprovados pelo IPHAN-RJ.

Finalmente, fica estabelecido que os projetos executivos de urbanismo, paisagismo, drenagem de águas pluviais e iluminação pública, o caderno de especificações e a planilha orçamentária são complementares entre si, de modo que qualquer informação que se mencione em um documento e se omita em outro, será considerado especificado e válido. Já informações divergentes deverão ser relatadas à FISCALIZAÇÃO, que estabelecerá a alternativa correta a ser executada.

2.2 Setorização da obra

Antes do início das obras, a FISCALIZAÇÃO deverá aprovar previamente um planejamento detalhado sobre a ordem de execução dos serviços, respeitando-se a proposição do cronograma físico-financeiro em dividir a execução por setor.

Sendo tal projeto dividido conceitualmente em 3 setores com algumas características comuns e outras distintas, e levando-se em consideração as dimensões monumentais da praça, fica definido que a obra deverá ser executada em 3 etapas distintas. Cada setor deverá ser executado em sua totalidade, mantendo os 2 outros setores em pleno e normal funcionamento, a fim de reduzir ao máximo o impacto sobre o uso da praça que, atualmente, é um espaço de estar e transição de fluxos intenso de pedestres.

Assim, todos os insumos a serem adquiridos deverão considerar sua aplicação parcial na praça, e a CONTRATADA deverá prover local e forma de armazenamento de insumos não utilizados até que o setor seja inaugurado e um novo setor comece a obra.

Tal medida exigirá, juntamente do planejamento ora mencionado, a apresentação de um cronograma com todos os serviços, divididos em 3 partes de forma bastante mais detalhada que o cronograma físico-financeiro apresentado pelo projeto, a fim de dar conhecimento à FISCALIZAÇÃO as subetapas por especialidade previstas para cada setor.

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2.3 Controle

A CONTRATADA deverá elaborar e submeter à FISCALIZAÇÃO para aprovação os cronogramas de suprimento de materiais e mão-de-obra, visando garantir que o serviço não sofra atrasos devido a problemas de suprimento. Os materiais devem ser lançados no cronograma postos in loco, ou montados, no caso de fabricação e/ou transporte dos mesmos.

Juntamente com estes cronogramas, a CONTRATADA deverá apresentar um plano de trabalho onde deverão estar inclusas todas as providências que serão tomadas para garantir o cumprimento do prazo, explicitando, etapa por etapa, quais os recursos (maquinário, tecnologia e pessoal), que serão empregados.

A apresentação por parte da CONTRATADA do cronograma físico-financeiro dos serviços indicará as medições e as respectivas datas para pagamentos, não podendo ultrapassar os prazos estabelecidos em contrato sem que haja justificativa anteriormente comprovada junto à FISCALIZAÇÃO e autorização da mesma.

3. MATERIAIS

Todos os materiais a serem empregados deverão obedecer às especificações dos desenhos de todos os projetos, deste documento, da planilha orçamentária e do cronograma físico-financeiro. Na comprovação da impossibilidade de adquirir e empregar determinado material especificado, deverá ser solicitado sua substituição, condicionada à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

A substituição de materiais especificados por outros equivalentes pressupõe, para que seja autorizada, que o novo material proposto possua, comprovadamente, equivalência nos itens qualidade, resistência e aspecto.

4. MANUAL DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO E INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO E USO

Ao final da obra, antes da sua entrega definitiva, a CONTRATADA deverá apresentar o Manual de Manutenção e Conservação e as Instruções de Operação e Uso, sendo que a sua apresentação deverá obedecer ao roteiro, a seguir:

a) O Manual de Manutenção e Conservação deverá reunir as especificações dos fabricantes de todos os equipamentos, as normas técnicas pertinentes, os termos de garantia e a rede nacional de assistência técnica, bem como as recomendações de manutenção e conservação de tais equipamentos; e

b) As Instruções de Operação e Uso deverão reunir todas as recomendações fornecidas pelos fabricantes dos equipamentos acerca de seu funcionamento e operação, a fim de permitir sua adequada utilização.

São os serviços que deverão ser considerados:

� Pavimentação de diferentes tipos e funcionalidades

� Mobiliário urbano (bancos, abrigo de taxi, quiosques, etc)

� Brinquedos do Parque Infantil

� Dispositivos de Iluminação Pública e Drenagem

� Serviços de Destoca e Plantio de Vegetação

� Sinalização de Trânsito e Patrimonial

� Estruturas metálicas e em concreto armado

� Todos os outros necessários à execução dos projetos

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5. SERVIÇOS GERAIS

5.1 Carga Manual de Material

Todo material a granel inservível deverá ser depositado em caçambas adequadas e carregado para fora do local da obra em retiradas, no mínimo, semanais. Será realizado com o auxílio de 2 serventes, para carregar caminhão basculante com caçamba de 4m³.

5.2 Sinalização de Obras

A CONTRATADA deverá colocar placas de sinalização, conforme orientação da NR 18 (Norma Regulamentadora Nº 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção), com o objetivo de identificar os locais que compõem o canteiro de obras, orientarem a movimentação do canteiro (pessoal, material, veículos e equipamentos), manter a comunicação através de avisos, advertirem contra riscos de acidentes, alertar sobre o uso obrigatório de EPI.

A sinalização de segurança em vias públicas deve ser dirigida para alertar os motoristas, pedestres e seguir as determinações do órgão competente e demais informações necessárias de acordo com a NR18.

6. ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Até o recebimento definitivo da obra ou serviço, e durante todo o período de garantia, de 5 (cinco) anos, a CONTRATADA deverá fornecer toda a assistência técnica necessária à solução das imperfeições detectadas na execução, independentemente de terem sido consignadas na vistoria final, bem como as decorrentes de serviços mal executados, independentemente de sua responsabilidade civil.

7. APROVAÇÃO DE PROJETOS

Em caso de necessidade de revalidação da aprovação dos projetos junto aos órgãos competentes, esta será de responsabilidade da CONTRATADA.

8. ARREMATES FINAIS

Após a conclusão dos serviços de limpeza, a CONTRATADA se obrigará a executar todos os retoques e arremates necessários, apontados pela Fiscalização.

9. DESPESAS ADMINISTRATIVAS

9.1 Despesas com Pessoal

Constituem-se nas despesas com pessoal da CONTRATADA ligadas diretamente aos serviços. Para referência de orçamentação foi considerada a seguinte equipe técnica e administrativa da CONTRATADA:

� 1 (um) Almoxarife – integral

� 1 (um) Engenheiro ou Arquiteto pleno responsável técnico – 4h diárias

� 1 (um) Arquiteto especializado em Preservação de Patrimônio Edificado - integral

� 1 (um) Encarregado geral (mestre de obra) – integral

� 1 (um) posto de Vigilante – 24 horas

O arquiteto residente especializado em preservação de patrimônio edificado (com experiência profissional comprovada) auxiliará a Fiscalização do IPHAN em função da distância da sede do Escritório Técnico da Região Serrana e do contingente da equipe do mesmo.

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A CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO, antes do início dos trabalhos, a equipe utilizada para composição desse item, e bem assim os currículos dos respectivos profissionais.

O Mestre de Obras auxiliará o(s) engenheiro(s) na supervisão e execução dos trabalhos de construção, e deverá possuir experiência comprovada, adquirida no exercício de função idêntica, em obras de características semelhantes à contratada.

Os Encarregados de alvenaria, revestimentos, instalações elétrica, hidráulica, entre outros, deverão possuir, obrigatoriamente, experiências adquiridas no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes a esta obra.

9.2 Consumos gerais

São as despesas de consumo relativas ao canteiro, incluindo barracões. Incluem gastos mensais de água/esgoto, energia elétrica, telefone, cópias xerográficas e de projetos, plotagens, medicamentos, materiais de escritório, materiais de limpeza, despesas com despachantes, entre outros.

9.3 Móveis e utensílios

A CONTRATADA deverá manter seus escritórios dotados de móveis, equipamentos e utensílios mínimos capazes de permitir a adequada realização de todos os serviços, dentro do prazo e padrão técnico aqui especificado.

Para referência de orçamentação foram considerados os seguintes móveis e utensílios da CONTRATADA:

� 1 (um) computador com acesso à Internet, dotado de software de leitura/elaboração de projetos – compatível com AutoCAD 2012 ou superior ou Microstation Power Draft XM, e os demais com softwares MS Word, MS Excel e MS Project;

� 1 (uma) impressora a jato de tinta colorida, com capacidade para imprimir tamanho A4 (ABNT);

� 1 (uma) linha telefônica integrada com fax.

9.4 Impostos

Correrão por conta da CONTRATADA as despesas referentes a impostos em geral, os quais deverão estar computados no BDI.

No BDI, serão considerados apenas os seguintes tributos: imposto sobre serviços – ISS, contribuição para o financiamento da seguridade social – COFINS e à contribuição para o Programa de Integração Social – PIS.

9.5 Vale-alimentação e vale-transporte

Corresponde aos custos relativos à alimentação e transporte dos funcionários, tomando-se, no máximo, 60 operários mensalistas trabalhando continuadamente na obra e com vínculo direto com a CONTRATADA para fins de orçamento.

O pagamento desse item ocorrerá por meio de reembolso, mediante comprovação das despesas da empresa com vale-alimentação e transporte, limitado ao valor máximo mensal previsto na planilha orçamentária.

Os custos de vale-alimentação e vale-transporte para os funcionários de empresas subcontratadas não serão reembolsados, uma vez que é de praxe no mercado que tais custos estejam embutidos no custo dos serviços subcontratados.

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10. MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO

Englobam as ações necessárias para o atendimento às exigências legais, federais e municipais, além daquelas constantes nas presentes especificações, referentes à Medicina e Segurança do Trabalho. Para todos os fins, inclusive perante a FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA será responsável, por todos os trabalhadores da obra, incluindo os ligados diretamente a eventuais subempreiteiros.

Todos os trabalhadores deverão estar uniformizados e munidos dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) exigidos para cada tipo de atividade – como botas, capacetes, luvas, óculos, cintos trava-queda, entre outros.

Faz parte desse item toda a parte de sinalização, telas, guarda-corpos, barreiras, bandejas e demais Equipamentos de Proteção Coletiva, exigíveis por norma, que visem preservar a segurança dos empregados e de terceiros.

Cabe a CONTRATADA responsabilizar-se pelo cumprimento das NRs – Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho Nº 4, 7 e 18, bem como das demais NRs aplicáveis às medidas preventivas de acidentes de trabalho.

A CONTRATADA deverá apresentar, até o 15º dia após o início da obra, o PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Deverá ser elaborado por profissional habilitado e devidamente registrado no CREA, indicando e especificando todas as medidas de segurança aos empregados e a terceiros, bem como de limpeza, a serem adotados durante todo o período de duração da obra, de acordo com a legislação específica do Ministério do Trabalho.

A CONTRATADA deverá elaborar e implantar, até o 15º dia após o início da obra, o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Operacional, com o objetivo de promover e preservar a saúde de seus trabalhadores.

Será de responsabilidade da CONTRATADA a elaboração e implantação do PCMAT nas obras com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos da NR-18 e os demais dispositivos complementares de segurança.

O PCMAT deverá ser elaborado por Engenheiro de Segurança e executado por profissional legalmente habilitado na área de Segurança do Trabalho.

O PCMAT deverá ser mantido na obra, à disposição da Fiscalização e do órgão regional do Ministério do Trabalho.

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B. SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

1. CANTEIRO DE OBRA E MOBILIZAÇÃO

1.1 Mobilização

Abrange as despesas referentes à mobilização de máquinas, equipamentos e pessoal da CONTRATADA, inclusive despesas com fretes e carretos.

1.2 Barracões para vestiários / sanitários / almoxarifado / refeitório / depósitos

A CONTRATADA deverá providenciar o canteiro de obras, de acordo com as recomendações da NR 18, contendo escritórios, vestiários, sanitários, almoxarifado, refeitório, depósitos e demais ambientes para a sua completa instalação durante a execução da obra.

Os projetos dos barracões deverão ser fornecidos pela CONTRATADA e submetidos à aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.

Serão de responsabilidade da CONTRATADA todas as ligações provisórias necessárias, tais como água, esgoto, telefone, pluvial, entre outras. As instalações provisórias deverão ser feitas de acordo com as normas municipais vigentes.

1.2.1 Barracão em madeira

Em locais previamente acordados junto a FISCALIZAÇÃO, deverão ser executados em estrutura de madeira e cobertura em telha de fibrocimento (e=4 mm) para depósito de materiais e ferramentas. Na execução do abrigo, admitir-se-á o uso de material equivalente ou superior, desde que com autorização escrita da FISCALIZAÇÃO e atendendo às condições prescritas na NR-18.

1.2.1.1 Oficina de Serraria e Carpintaria

Barracão de obra para serraria e carpintaria com área de 12,00m², em peças de madeira 8x8 cm e contraventamento de 5x7cm, cobertura em telhas de fibrocimento de 6 mm, inclusive ponto de luz de energia. O galpão deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante.

1.2.1.2 Refeitório

Refeitório 80 m² com paredes em chapa compensada fixada em pontaletes de 8x8 cm, piso cimentado, com abertura para garantir ventilação e iluminação natural e cobertura em telhas de fibrocimento de 6 mm, inclusive pontos de luz.. Deverá ser instalado lavatório e bancada c/ pontos de tomada (considerando 1,68m² / trabalhador/ turno) e mesas com tampos lisos e laváveis. Deverá ter depósito com tampa para detritos.

1.2.1.3 Sanitário para Obra

Sanitário para obra de 21 a 40 empregados, com área mínima de 5,94 m², paredes em chapa compensada fixada em pontaletes de 8x8 cm, piso de cimentado, contendo vaso, mictório e lavatório, inclusive instalação de luz.

1.2.1.4 Barracão de Obra para Depósito de Cimento

Barracão de obra para depósito de cimento com área de 9,00m² em chapa de compensado resinado 10 mm e cobertura em telhas de fibrocimento de 6mm, inclusive ponto de luz.

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1.2.2 Barracão de Obras Metálico Tipo Contêiner

Em locais previamente acordados junto a FISCALIZAÇÃO, durante toda a obra, a CONTRATADA, deverá manter barracão metálico tipo contêiner com no mínimo 30 m² para os seguintes fins: vestiários com chuveiro elétrico e escritório.

A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO antes da instalação do mesmo, atendendo às condições prescritas na NR-18.

1.3 Ferramental e Equipamentos

Deverão ser obedecidas as normas da NR18 aprovadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Além disso, deverá a CONTRATADA dedicar especial atenção às exigências de proteger as partes móveis dos equipamentos e evitar que ferramentas individuais sejam abandonadas sobre passagens, andaimes ou superfícies de trabalho, bem como obedecer, rigorosamente, ao dispositivo que proíbe o uso de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente.

1.4 Uso Obrigatório dos Seguintes Equipamentos (EPI)

Quando necessário, será exigido o uso de equipamentos relacionados no quadro a seguir, obedecido o disposto nas Normas Regulamentadoras NR6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI e NR1 - Disposições Gerais.

PROTEÇÃO EQUIPAMENTO TIPO DE RISCO

CABEÇA

Capacete de segurança Queda ou projeção de objetos, impactos contra estrutura e outros.

Capacete especial Equipamentos ou circuitos elétricos.

Protetor facial Projeção de fragmentos, respingos de líquidos e radiações nocivas.

Óculos de segurança contra impactos

Ferimentos nos olhos

Óculos de segurança contra radiações

Irritação nos olhos e lesões decorrentes da ação de radiações.

Óculos de segurança contra respingos

Irritação nos olhos e lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos

MÃOS E BRAÇOS

Luvas ou mangas de proteção Objetos/materiais aquecidos, choque elétrico e radiação.

PÉS E PERNAS

Botas de borracha (PVC) Locais molhados, lamacentos ou em presença de substâncias tóxicas.

Calçados de couro Lesão do pé

INTEGRAL Cinto de segurança Queda com diferença de nível

AUDITIVA Protetores auriculares Nível de ruído superior ao estabelecido na NR-5 - Atividades e Operações Insalubres

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Deverão ser fornecidos capacetes a todos os envolvidos, inclusive a eventuais visitantes e a toda a equipe de FISCALIZAÇÃO. Os Engenheiros / Arquitetos residentes e a FISCALIZAÇÃO deverão ter seus respectivos capacetes identificados, garantindo salubridade e facilitando a identificação de cada um no canteiro de obras. Os capacetes supracitados deverão ser armazenados no container “escritório”, separados dos capacetes dos demais operários.

1.5 Licenças, Taxas e Seguros

Englobam todas as taxas e emolumentos inerentes aos serviços, incluindo ART / RRT, seguros para risco de engenharia e de acidentes do trabalho, alvará de construção, taxas de aprovação de projetos, entre outros.

1.6 Placas da Obra

A placa indicativa da obra deverá ser em chapa galvanizada, montada em estrutura de madeira, pintada com tinta esmalte sintético, contendo as principais características do contrato, como: nome da obra, órgão CONTRATANTE da obra, órgão contratante do PROJETO, escritório e responsáveis técnicos pelo PROJETO e valor investido, conforme modelo a ser apresentado pela PMNF. Também deverá constar na placa, conforme modelo IPHAN, tanto para as obras de Urbanismo quanto para a pesquisa arqueológica. Suas dimensões deverão ser de, no mínimo, 1,00 x 2,00m (altura x base), em local visível, de acordo com as exigências do CREA e da administração pública local.

1.7 Tapume

De acordo com o planejamento da execução da obra (ver Considerações Iniciais / Metodologia de Execução), todo o serviço será executado em 3 partes, conforme setorização da praça. Para tal, a empresa deverá estruturar os isolamentos de obra para cada parte, na ocasião de execução delas.

Cada isolamento usará tapume novo e corretamente estruturado, conforme orientações técnicas, a seguir. No encerramento das obras de cada setor, toda a estrutura de isolamento será desmontada e descartada, caso não seja aproveitada para intervenções pontuais, como as execuções de entroncamento de traffic-calming, drenagem de águas pluviais, etc. Na inauguração da obra do setor seguinte, contudo, o material deverá ser sempre novo e de qualidade que garanta resistência ao longo da execução dos serviços.

O tapume será executado com chapa de compensado resinado, cola fenólica, com 6 mm de espessura mínima. A altura mínima do tapume deverá ser de 2,20m. Deverá ser reservada extensão de 20% do perímetro isolado por setor para instalação de gradil móvel com reaproveitamento, em postes e arames aço galvanizado resistente, marca Belgo Bekaert ou similar.

O tapume deverá ser pintado externamente com, no mínimo, duas demãos de tinta acrílica na cor branca. Não será permitida a pintura/impressão de logotipo da empresa no tapume sem prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.

Estes deverão permanecer em perfeitas condições durante toda a execução da obra, ficando a manutenção a cargo da CONTRATADA. A locação dos tapumes deverá ser objeto de reunião com a FISCALIZAÇÃO antes da instalação.

Todos os cuidados e medidas preventivas deverão ser tomados no sentido de evitar acidentes. Com os tapumes incluem-se fitas de isolamento.

O trânsito de operários deverá ser restrito às áreas em obras. O bloqueio físico, bem como a orientação que estabeleçam a obediência a estes critérios, é de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA.

2. SERVIÇOS TÉCNICOS E DE APOIO

2.1 Locação Convencional de Obra

A locação da obra no terreno será realizada a partir das referências de nível e das cotas de projeto. Sempre que possível, a locação da obra será feita com equipamentos compatíveis com os utilizados para o levantamento topográfico.

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Os eixos de referência e as referências de nível serão materializados através de estacas de madeira cravadas na posição vertical. A locação deverá ser global, sobre quadros de madeira que envolvam todo o perímetro da obra. Os quadros, em tábuas ou sarrafos, serão perfeitamente nivelados e fixados de modo a resistirem aos esforços dos fios de marcação, sem oscilação e possibilidades de fuga da posição correta.

A locação será feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos, com marcação nas tábuas ou sarrafos dos quadros, por meio de cortes na madeira e pregos.

2.2 Máquinas e Ferramentas

Englobam os custos com máquinas e ferramental que não estejam diretamente envolvidos com serviços específicos, mas necessários à execução dos trabalhos. Para referência de orçamentação, foram consideradas as seguintes máquinas e ferramentas da CONTRATADA:

a) Andaime metálico tipo torre;

b) Bancada de serra circular com motor elétrico;

c) Máquina de cortar aço tipo SOGEMAT ou equivalente (manual);

d) Guincho tipo Munck capacidade 5 t montado em caminhão carroceria ou equivalente;

e) Furadeira de bancada;

f) Vibrador de imersão com motor elétrico 2HP monofásico qualquer diâmetro com mangote.

A mão de obra de operação das máquinas deve estar considerada na composição de seu custo.

O ferramental a ser utilizado consiste em pás, picaretas, marretas, cavadeiras, pés de cabra, martelos, serras manuais, alicates, chaves diversas (fenda e grifo, por exemplo), entre outras.

3. DEMOLIÇÕES

As demolições necessárias à execução do serviço deverão ser de responsabilidade da CONTRATADA e deverão ser feitas dentro da mais perfeita técnica. Deverão ser tomados os devidos cuidados, de forma a se evitarem danos à integridade dos elementos a serem preservados na praça e em seu entorno.

As desmontagens e remanejamento de instalações existentes, necessárias à execução dos serviços, deverão ser de responsabilidade da CONTRATADA e deverão ser feitas dentro da mais rigorosa técnica, tomados os devidos cuidados para se evitarem danos às redes de energia elétrica, água, esgoto, gás, telefonia e rede de dados. Caso ocorram danos em tais redes, a CONTRATADA deverá assumir a responsabilidade pela correção dos problemas, sem ônus para a Contratante.

As operações de transporte de pessoal, material ou equipamento deverão se dar de modo a afetar ao mínimo possível o tráfego de pessoas e veículos em toda a área sob intervenção. Deverão ser previstos locais e horários adequados às operações de carga e descarga de qualquer natureza.

Antes do início dos serviços, a CONTRATADA deverá proceder a um detalhado exame de levantamento de qualquer estrutura a ser demolida. Deverão ser considerados aspectos importantes, tais como a natureza da estrutura, os métodos utilizados, as condições das construções vizinhas, e outros.

As linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás, bem como as canalizações de esgoto e águas pluviais deverão ser removidas ou protegidas, respeitando as normas e determinações das empresas concessionárias de serviços públicos e repartições públicas competentes.

Deverá ser fornecido, para aprovação pela Equipe de Fiscalização de Obras, um programa detalhado, descrevendo as diversas fases da demolição previstas no projeto e estabelecendo os procedimentos a serem adotados na remoção de materiais reaproveitáveis.

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Os tapumes e outros meios de proteção e segurança deverão ser executados conforme o projeto e as recomendações da NBR-5687.

Os serviços de demolição deverão ser iniciados pela destoca de árvores, evitando o lançamento do produto da demolição em queda livre.

Os materiais provenientes da demolição, reaproveitáveis ou não, deverão ser convenientemente removidos para os locais indicados pela Equipe de Fiscalização de Obras.

A CONTRATADA deverá ser responsável pela limpeza da área, ao término dos serviços.

3.1 Demolição Convencional

A demolição convencional, manual ou mecânica, deverá ser executada conforme previsto no projeto e de acordo com as recomendações da NBR-5682.

A demolição manual deverá ser executada progressivamente, utilizando ferramentas portáveis motorizadas ou manuais.

A remoção de entulhos poderá ser feita por meio de calhas e tubos ou por meio de abertura nos pisos, desde que respeitadas as tolerâncias estipuladas nos itens 7.1.3 e 7.1.4 da NBR-5682.

A demolição mecânica, com empurrador, por colapso planejado ou com utilização de cabos puxadores deverá ser executada com os equipamentos indicados em cada caso, seguindo sempre as recomendações dos fabricantes.

Quando necessário e previsto em projeto, indicar a demolição por processo manual, de modo a facilitar o prosseguimento dos serviços. Quando forem feitas várias tentativas para demolir uma estrutura, através de um só método executivo, e não for obtido êxito, dever-se-ão utilizar métodos alternativos, desde que aprovados pela Equipe de Fiscalização de Obras.

Os seguintes itens listados abaixo deverão ser demolidos:

� Passeios, árvores, canteiros, redes de drenagem, postes em estado de não reaproveitamento, cercamentos, bancos, coreto, espelho d’água, entre outros indicados nos desenhos de Urbanismo – Demolir/Construir.

4. ESTRUTURAS METÁLICAS

4.1 Condições Gerais

As informações técnicas descritas nesse item visam orientar os serviços contidos no item Urbanismo / Equipamentos Arquitetônicos.

Ligações utilizadas na fabricação das estruturas metálicas obedecerão às prescrições das especificações de materiais. Todas as peças deverão ser fabricadas em rigorosa obediência ao projeto de fabricação e às especificações.

4.2 Conexões Soldadas

As soldas deverão ser executadas conforme as instruções do "American Welding Society" – AWS D1.0 – “Welding in Building Construcion".

Todas as conexões entre peças deverão ser soldadas. Nenhuma solda de campo deverá ser executada, salvo autorização expressa pela FISCALIZAÇÃO.

As superfícies a serem soldadas deverão estar livres de escórias, graxas, rebarbas, tintas ou quaisquer outros materiais estranhos.

A preparação das bordas por corte a gás deverá ser feita, onde possível, por maçarico guiado mecanicamente.

As soldas por pontos estarão cuidadosamente alinhadas e deverão ser de penetração total.

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Deverão ser respeitadas as indicações do projeto de fabricação, tais como dimensões, tipo, localização e comprimento de todas as soldas.

Todas as soldas deverão ser feitas pelo processo de arco protegido ou submerso, conforme o "Code for Structural Worlds" da AWS.

As dimensões e o comprimento de todos os filetes deverão ser proporcionais à espessura da chapa e à resistência requerida.

Os trabalhos de soldagem deverão ser executados, sempre que possível, na posição de cima para baixo. Na montagem e junção de partes de uma estrutura ou a elementos pré-fabricados, o procedimento e a sequência da soldagem deverão ser tais que evitarem distorções desnecessárias e minimizem os reforços de retratação. Onde for impossível evitar altas tensões residuais nas soldas fechadas de uma conexão rígida, tal fechamento deverá ser feito em elementos de compressão. Na fabricação de vigas com chapa soldada aos flanges, todas as emendas de oficina de cada componente do elemento.

Vigas principais longas ou trechos de vigas principais poderão ser construídas com emenda de oficina, mas com não mais de três subseções.

O pré-aquecimento deverá levar a superfície do metal base, até uma distância de 7,5cm do ponto da solda, à temperatura de pré-aquecimento especificada; esta temperatura deverá ser mantida como uma temperatura mínima enquanto a soldagem se desenvolver.

A FISCALIZAÇÃO poderá requerer testes radiográficos (raios-X) de um mínimo de 75% das soldagens. Esta investigação deverá ser realizada por um laboratório de testes independente.

No caso em que uma soldagem não seja aceita, a CONTRATADA deverá remover todas as soldas rejeitadas e executar novamente os serviços.

4.3 Perfis Soldados

Todos os perfis soldados, tais como colunas, vigas principais ou secundárias e outras peças indicadas como tal, deverão ser compostos com chapas ou perfis laminados totalmente soldados, conforme indicado no projeto.

Todas as soldas de arco elétrico deverão ser do tipo submerso ou manual e os processos de execução das mesmas deverão ser submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Todas as soldas a arco seguirão a norma AWS ou AISC, como aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Antes do início da fabricação:

� As soldas entre abas e almas deverão ser de ângulo e contínuas ou de topo com penetração total, executadas por equipamento inteiramente automático com arco submerso em tandem. Deverão ser usadas chapas de encosto segundo as necessidades.

� As soldas de enrijecedores às almas das peças deverão ser semiautomáticas ou manuais.

� Os elementos deverão ser posicionados de tal modo que a maior parte do calor desenvolvido pela solda seja aplicada ao material mais espesso.

� As soldas começarão pelo centro da peça e se estenderão para as extremidades, permitindo que estas estejam livres para compensar a contração da solda e evitar tensões confinadas.

� Qualquer modificação introduzida na presente recomendação estará sujeita a aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.

As peças prontas deverão ser retilíneas e manter a forma desejada, livre de distorções, empenos ou outras tensões de retratação.

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4.4 Colunas

As colunas deverão ser fabricadas numa peça única em todo o cumprimento, salvo indicação contrária em projeto.

As extremidades das colunas que estarão em contato com placas de base ou placas de topo deverão ser usinadas.

As colunas deverão ser chumbadas a certa altura (ver detalhamentos de Urbanismo) abaixo do piso acabado em concreto, em vala a ser preenchida com concreto moldado in loco, levando-se em consideração as dimensões finais do mobiliário urbano. Em detalhamento específico, alguns itens são mostrado com fixação por aparafusamento.

4.5 Cortes

Não deverão ser executados cortes indevidos a maçarico, na oficina ou na montagem, sem permissão da FISCALIZAÇÃO.

Quando for dada essa permissão, as peças cortadas deverão ser acabadas de forma a apresentar aspecto equivalente a um corte por tesoura.

Não deverão ser permitidos alargamentos de furos por maçaricos seja na oficina, seja na montagem, porém, deverá ser permitido o corte de perfis nos comprimentos necessários, na oficina, usando-se equipamento comum de corte a maçarico.

4.6 Pintura

4.6.1 Pintura de Fábrica

Todas as peças estruturais, depois de prontas, receberão uma aplicação de "primer" na própria oficina, conforme a especificação de pintura e instruções do fabricante da tinta. O número de demãos deverá ser tal que se obtenha um filme seco com a espessura exigida nas especificações.

As superfícies de contato a serem soldadas não poderão ser pintadas em torno do ponto de solda. Superfícies em contato que sejam conectadas na oficina com parafusos não poderão ser pintadas em torno dos furos de passagem.

Entretanto, as superfícies em contato a ser conectadas no campo com parafusos deverão ser tratadas com inibidor de ferrugem que deverá ser removido antes da montagem.

Todas as superfícies que não ficarão em contato com as outras, mas que, após a montagem na oficina ou no campo ficarão inacessíveis, receberão uma demão adicional de tinta, antes da montagem.

Após a inspeção e a aprovação, porém antes do transporte, todas as peças de aço, salvo indicação contrária, deverão ser pintadas depois que todas as superfícies forem devidamente limpas por meio de jateamento, retirando-se toda a ferrugem, restos de soldas, rebarbas, resíduos de sujeira, escamas de laminação e quaisquer outros materiais estranhos. Óleos e graxas deverão ser removidos por meio de solventes.

A pintura final no local deverá ser uniforme, lisa e apropriada para aplicação da pintura de acabamento.

4.6.2 Pintura local

Quando a superfície estiver devidamente preparada para receber a pintura local, lixar a seco e remover o pó, para deixá-la totalmente limpa.

Em seguida, aplicar duas ou mais demãos de tinta de acabamento nas cores definidas pelo projeto e observando sempre as recomendações do fabricante.

Deverá ser fornecida e aplicada tinta esmalte alto-brilho sobre ferro ou aço galvanizado, marca Ypiranga (Duralack Esmalte Sintético), composta por resina alquídica, Dióxido de Titânio, pigmento alumínio, pigmentos orgânicos e inorgânicos em função da cor, Octoatos Metálicos, Hidrocarbonetos Alifáticos.

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A tinta esmalte semi-brilho deverá ser aplicada em todas as partes metálicas dos equipamentos arquitetônicos especificados no projeto, exceto onde indicado em contrário.

4.7 Entrega Antecipada

Elementos, tais como chumbadores de ancoragem, que deverão ser instalados nas fundações de concreto ou em outras estruturas de concreto, e placas de base soltas, que deverão ser instaladas sobre argamassa de enchimento, deverão ser entregues antes das demais, a fim de evitar atrasos no desenvolvimento da construção das fundações ou na montagem da estrutura metálica.

4.8 Entrega da Estrutura

A estrutura metálica deverá ser entregue no local da obra após ter sido pré-montada na oficina, e verificadas todas as dimensões e ligações previstas no projeto, a fim de evitar dificuldades na montagem final.

Quando for o caso, a entrega da estrutura obedecerá a uma sequência previamente programada a aprovada pela FISCALIZAÇÃO, de modo a permitir uma montagem mais eficiente e econômica.

4.9 Transporte, Manuseio e Armazenamento

Após a entrega, a estrutura deverá ser armazenada sobre dormentes de madeira.

Durante o manuseio e o empilhamento, todo cuidado deverá ser tomado para evitar dobramentos, danos à pintura, flambagens, distorções ou esforços excessivos nas peças.

Partes protuberantes, capazes de ser dobradas ou avariadas durante o manuseio ou transporte, deverão ser escoradas com madeira, braçadeiras ou qualquer outro meio.

Peças dobradas não deverão ser aceitas. Os métodos de desdobramento deverão ser aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

4.10 Montagem

No planejamento do método de montagem e distribuição de material, a CONTRATADA deverá considerar toda e qualquer construção encontrada em campo.

Aplicação:

� Bancos da praça, abrigo de taxi, quiosques, pergolados, cercamentos, sinalização, etc.

5. URBANISMO

5.1 Condições gerais

Deverão ser considerados serviços de urbanização todos aqueles relacionados à acessibilidade de pedestres e veículos, além dos serviços de estrutura, sinalização, drenagem, irrigação e iluminação (ver em instalações complementares).

Os serviços de urbanismo deverão ser executados de acordo com as especificações constantes do projeto executivo.

5.2 Demarcação do projeto

Compreende os serviços topográficos de delimitação mais detalhada da área de abrangência do projeto, com fornecimento e cravação de piquetes de madeira, de acordo com a localização e coordenadas do projeto.

Deverá ser implantada uma poligonal de apoio em torno de toda a área de execução, usando o sistema de coordenadas do projeto.

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Poderão ser fornecidos marcos de apoio, a fim de permitir maior segurança no desenvolvimento das poligonais.

Deverão ser implantadas poligonais à margem da linha de demarcação, bem como executada a locação a partir dos vértices destas.

Deverá ser verificada, pela FISCALIZAÇÃO, a implantação final dos marcos topográficos para inicio dos serviços.

5.3 Terraplanagem

5.3.1 Descrições gerais dos serviços

A CONTRATADA deverá fornecer os equipamentos necessários, instalar e executar todos os serviços contidos nos projetos, tais como: cortes e aterros, cortes de rocha, arruamentos, rampas, escadas, platôs, calçadas, jardineiras, canteiros, pavimentações, bancos, golas de árvores e etc.

Antes desses serviços serem executados, observar os dispostos no Projeto de Arqueologia, etapa que antecede e acompanha as obras civis.

Os reaterros e enchimentos deverão ser executados preferencialmente com o material remanescente das escavações. Este material deverá ser limpo, isento de qualquer tipo de entulho, molhado e compactado mecanicamente em camadas sucessivas de altura máxima de 0,20 m, medidas antes da compactação.

Se verificado que o material retirado das escavações não possui qualidades necessárias para ser usado em enchimentos de jardineiras e canteiros, ou havendo necessidade de volumes maiores que os do material à disposição no canteiro, deverá ser utilizada terra vegetal adubada.

Os materiais excedentes ou não aproveitáveis deverão ser transportados para locais determinados pela Fiscalização. A carga deverá ser feita mecanicamente e o transporte feito através de caminhão basculante, salvo quando, pelo volume a ser removido, não seja conveniente o deslocamento de máquinas ou ainda outras causas a serem apreciadas pela Fiscalização.

As operações de cortes compreendem:

Escavação dos materiais constituintes do terreno natural, de acordo com as indicações técnicas de projeto.

Transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras.

O desenvolvimento da escavação se dará em face da utilização adequada, ou da rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados para constituição dos aterros aqueles que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes sejam compatíveis com as especificações da execução dos aterros, em conformidade com o projeto.

Após o mapeamento realizado através de GPR na área de abrangência do projeto, deverão ser cadastrados e quantificados diversos tipos de materiais que deverão ser removidos conforme projetos.

5.3.2 Limpeza do terreno

As operações de desmatamento, destocamento e limpeza deverão ser executadas mediante a utilização de equipamentos adequados, complementadas com o emprego de serviços manuais. O equipamento deverá ser em função da densidade e do tipo de vegetação existente e dos prazos previstos para a execução dos serviços, principalmente àqueles referentes às Pesquisas Arqueológicas.

Para orientações técnicas de destoca e remoção de árvores e vegetações e geral, ver especificações de Paisagismo.

O desmatamento compreende o corte e a remoção de toda vegetação, qualquer que seja sua dimensão e densidade.

O destocamento e limpeza compreendem as operações de escavação ou outro processo equivalente, para remoção total dos tocos e, sempre que necessário, a remoção da camada de solo orgânico.

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Os serviços preliminares deverão ser executados apenas nos locais onde estiver prevista a execução da terraplanagem, com acréscimo de dois metros para cada lado; no caso de áreas de empréstimo, os serviços preliminares deverão ser executados apenas na área mínima.

Nenhum movimento de terra poderá ser iniciado enquanto os serviços preliminares nas áreas devidas não estiverem totalmente concluídos.

O controle das operações de desmatamento, destocamento e limpeza deverá ser feito por apreciação visual da qualidade.

5.3.3 Cortes

Os equipamentos a serem utilizados nas operações de corte deverão ser selecionados de acordo com a natureza e classificação do material a ser escavado e com a produção necessária.

A escolha dos equipamentos deverá ser função do tipo de material, conforme a classificação em categorias, e deverá obedecer às seguintes indicações:

5.3.3.1 Cortes em materiais de 1ª categoria (solo natural ou aterro):

� Tratores de lâminas.

� Escavo-transportadores.

� Tratores para operações do "pusher".

� Motoniveladoras para escarificação.

� Retroescavadeiras.

� Pás carregadoras.

5.3.3.2 Cortes em materiais de 2ª categoria (solo alterado ou misturado):

� "Ripper".

� Tratores para operação do "pusher".

� Retroescavadeiras.

� Pás carregadoras.

5.3.3.3 Corte em materiais de 3ª categoria (matacão e rocha sã):

� Perfuratrizes, pneumáticas ou elétricas.

� Tratores de lâminas.

� Pás carregadoras.

A escavação deverá ser precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza e se processará mediante a previsão da utilização adequada ou rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas deverão ser transportados para constituição dos aterros os materiais que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com os especificados para a execução dos aterros.

Caso seja constatada a conveniência técnica e econômica da reserva de materiais escavados em cortes, para a confecção de camadas superficiais dos aterros, deverá ser procedido o depósito dos referidos materiais para sua oportuna utilização.

Os taludes dos cortes deverão apresentar, após as operações de terraplanagem, a inclinação indicada no projeto. Os taludes deverão apresentar a superfície obtida pela normal utilização do equipamento de escavação. Deverão ser removidos os blocos de rocha aflorantes nos taludes, se e quando estes vierem a representar riscos para a segurança dos usuários.

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Nos pontos de passagem do corte para o aterro, deverá se proceder à escavação de forma a atingir a profundidade necessária para evitar recalques diferenciais.

Os taludes de corte deverão ser revestidos e protegidos contra desmoronamentos de material natural.

O acabamento da superfície dos cortes deverá ser procedido mecanicamente, de forma a alcançar a conformação prevista no projeto de Urbanismo.

O controle de execução das operações de corte deverá ser topográfico e feito com cuidado especial, para que não se modifiquem as condições de inclinação dos taludes e se obtenham as cotas finais de plataforma previstas no projeto de Urbanismo.

O acabamento quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes deverá ser verificado e estar de acordo com o previsto no projeto de Urbanismo.

As tolerâncias admitidas deverão ser as seguintes:

� Planimetricamente: até + 0,20m (não se admitindo variações para menos);

� Altimetricamente: até mais ou menos 0,05m.

Notas:

A integridade estrutural de edificações existentes deverá ser totalmente protegida e garantida pela CONTRATADA. Nenhum dano poderá ser causado a prédios ou aos usuários locais.

O desmonte a fogo só poderá ser utilizado em casos excepcionais e somente com a aprovação da FISCALIZAÇÃO.

O perfil final estabelecido em projeto terá suas cotas definidas por topografia (estação total).

Os novos níveis propostos sempre deverão ser conferidos e referenciados pelos níveis das vias existentes, conforme descrito nos projetos. Qualquer alteração só poderá ser realizada com a aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.

5.3.4 Desmonte a frio

5.3.4.1 Argamassa expansiva

Esta argamassa não é poluente, trata-se de um produto natural com propriedade expansiva, utilizada onde as execuções adjacentes podem ser danificadas pelas vibrações de explosivos.

Comercializada em pó, deve ser misturada com água na proporção de 30% em peso, fazendo-se a mistura até alcançar uma pasta cremosa, fluída e sem grumos. Coloca-se a pasta nos furos precedentemente preparados, dentro de um intervalo de 5 a 15 minutos.

Esta modalidade de desmonte não provoca arremessos e é silenciosa, sem provocar qualquer tipo de vibração.

5.3.4.2 Picão

O desmonte será feito de forma mecânica, através de um rompedor hidráulico (Montambert BR-32 ou similar), acoplado a uma retroescavadeira (Fiat FH 220 CAT-325 ou similar).

5.3.4.3 Corte de terreno com rocha

Em caso de existência de rocha nos subsolos da praça, a CONTRATADA deve realizar corte de terreno com intuito de alcançar os níveis pré-determinados nos projetos das especialidades apresentadas no projeto completo.

A CONTRATADA deve considerar serviços de limpeza de terreno inicial, medições e aferições de todos os níveis considerados com instrumento eletrônico, marcações dos níveis in loco, escavação de solo superficial e escavação mecânica de rocha.

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Os novos níveis propostos sempre deverão ser conferidos e referenciados pelos níveis dos acessos existentes das vias adjacentes descritos na topografia e nos projetos. Qualquer alteração só poderá ser realizada com a aprovação da FISCALIZAÇÃO.

5.3.5 Tanque de Glaziou e Prospecções Arqueológicas

No Setor Histórico, há um tanque de cimento enterrado sob o jardim existente, conforme pode ser verificado no Projeto de Urbanismo. Os serviços de corte e reaterro devem considerar as cotas propostas em projeto e o talude gramado no entorno deste tanque. Contudo, a escavação completa e cuidadosa a ser feita na área deverá confirmar seu posicionamento exato.

Em diferentes pontos da praça, a escavação precisará ser acompanhada pela equipe técnica de arqueologia, visto ser o local um sítio com alto potencial existência de artefatos históricos, conforme pesquisa prévia aponta. Toda a metodologia de corte deverá considerar as orientações técnicas do IPHAN e da equipe de arqueologia, incluindo serviços de salvaguarda e de educação patrimonial.

As orientações detalhadas desse acompanhamento e prospecções arqueológicas pode ser verificada neste documento no item Serviços de Arqueologia.

Aplicação:

� Em toda a praça, durante destoca das árvores, rebaixando os níveis existentes para os níveis projetados, conforme projeto de Urbanismo.

5.3.6 Aterros

Os equipamentos a serem utilizados nas operações deverão ser selecionados de acordo com a natureza e classificação dos materiais envolvidos, e com a produção necessária. Na execução dos aterros poderão ser empregados: tratores de lâmina, escavo-transportadoras, moto-escavo-transportadoras, caminhões basculantes, moto-niveladoras, e ainda rolos lisos de pneus, pés de carneiro estáticos ou vibratórios.

A execução dos aterros deverá obedecer aos elementos técnicos fornecidos no projeto de Urbanismo e constantes nas notas de serviço, sendo precedidos pela execução dos serviços de prospecções arqueológicas.

O lançamento do material para a construção dos aterros deverá ser feito em camadas sucessivas, em dimensões tais que permitam seu umedecimento e compactação, de acordo com as características especificadas. Recomenda-se que a primeira camada de aterro seja constituída por material granular permeável, que deverá atuar como dreno para as águas de infiltração no aterro.

Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação devem ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e, novamente, compactados, de acordo com as características especificadas.

A conclusão do aterro deverá preceder às das estruturas próximas a estes; em caso contrário, deverão ser tomadas medidas de precaução, a fim de evitar o aparecimento de movimentos e tensões indevidas em qualquer parte da estrutura.

Em locais de difícil acesso aos equipamentos usuais de compactação, os aterros deverão ser compactados com o emprego do equipamento adequado, como soquetes manuais e sapos mecânicos. A execução deverá ser em camadas, obedecendo às características especificadas no projeto de Urbanismo.

O acabamento da superfície dos aterros deverá ser executado mecanicamente, de forma a alcançar a conformação prevista no projeto de Urbanismo.

Os taludes de aterro deverão ser revestidos e protegidos contra erosão, em conformidade com as especificações de projeto.

Aplicação:

� Em toda a praça, considerando os níveis projetados, conforme projeto de Urbanismo.

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5.3.7 Controle tecnológico

Deverá ser realizada uma determinação do grau de compactação atingido e do respectivo desvio de umidade com relação à umidade ótima para cada 1.000m³ de cada tipo de material utilizado no corpo do aterro, e para cada 200m³ de cada tipo de material utilizado na camada final do aterro.

Deverão ser realizado também ensaios de granulometria, do limite de liquidez, do limite de plasticidade e, sempre que necessário, do índice de suporte Califórnia, com a energia especificada na compactação, para cada 1.000m³ nas camadas finais de aterro.

5.3.8 Controle geométrico

O controle geométrico da execução dos aterros deverá ser topográfico e feito com cuidado especial, para que seja atingida a conformação prevista no projeto de Urbanismo.

O acabamento, quanto à declividade transversal e inclinação dos taludes deverá ser verificado e estar de acordo com o previsto no projeto de Urbanismo (e detalhamento).

As tolerâncias admitidas deverão ser as seguintes:

� Planimetricamente: até + 0,70m (não se admitindo variação para menos).

� Altimetricamente: até mais ou menos 0,05m.

A composição final da área cortada e aterrada em encostas será pela conformação do terreno à inclinação necessária para execução de taludes, conforme projetos e respeitando-se inclinação máxima de 45º, devendo a CONTRATADA realizar os serviços de marcação e aferição de níveis, escavação e aterros conforme necessário e limpeza final.

Os taludes serão preparados para recebimento de vegetação de acordo com a definição da FISCALIZAÇÃO. Deverão estar isentos de qualquer material inorgânico e resíduos de obra.

5.4 Pavimentação

5.4.1 Descrições gerais dos serviços

A CONTRATADA deverá utilizar equipamentos e máquinas adequadas para a execução dos serviços. Todo o material não aproveitado deverá ter destinação adequada a ser definida pela FISCALIZAÇÃO.

Quando for necessária a interrupção permanente do tráfego na via, esta deverá ser comunicada e autorizada previamente pela FISCALIZAÇÃO.

Os serviços de revestimento de pisos só poderão ser iniciados após a execução do preparo de solo ou contrapiso, conforme especificações de cada tipo de material.

Todos os poços de visita e caixas de passagem existentes e projetados na área a ser pavimentada (rua, estacionamento, passeio, etc) deverão ter suas tampas / tampões perfeitamente nivelados, de acordo com o nível acabado do passeio projetado. As tampas em concreto ou ferro fundido existentes que não atenderem a esse requisito precisarão ser trocadas.

Os pisos de áreas sujeitas a chuvas terão caimento necessário para o perfeito e rápido escoamento da água para os ralos. A declividade não deverá ser inferior a 1,5%.

Deverá ser observado o prazo mínimo de dois dias para trânsito sobre os pisos recém-acabados.

Normas de referência:

� NBR 11170 - Serviços de pavimentação

� NBR 11171 - Serviços de pavimentação

� NBR 9781 - Peças de concreto para pavimentação

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� NBR 12255 - Execução e utilização de passeios públicos

� NBR 7583 - Execução de pavimentos de concretos simples por meio mecânico

5.4.2 Vias carroçáveis

Vias carroçáveis são todas as áreas que deverão ser preparadas para receber tráfego pesado de veículos de todos os portes. Onde previsto, deverá ter sua pavimentação totalmente retirada e substituída pelo revestimento proposto, seguido das bases e sub-bases exigidas por norma vigente e especificações técnicas dos revestimentos.

Deverão ser tomados todos os cuidados com as instalações existentes, como bocas de lobo, caixas de inspeção ou de passagem.

Todas as redes de infraestrutura que comprovadamente não estiverem em funcionamento ou que não serão mais necessárias à praça em função desta reforma, deverão ser demolidas e retiradas pela CONTRATADA.

Em trechos onde não há originalmente circulação de automóveis porém é prevista implantação de vias carroçáveis com as pavimentações previstas neste caderno de encargos, deverão ser verificadas todas as tubulações e caixas de passagem pré-existentes e projetadas para o trecho, de forma a prever lajes de reforço onde não houver recobrimento mínimo atendido (conforme recomendação das concessionárias municipais) e tampão em ferro fundido tipo pesado.

5.4.2.1 Blocos intertravados

Deverá ser previsto fornecimento de material e execução de pavimentação em blocos de concreto intertravados, conforme indicação em planta.

Os blocos intertravados de concreto deverão ser assentados sobre a camada de areia, previamente espalhada, de forma que fiquem perpendiculares ao eixo da pista e obedecendo ao abaulamento da via. O assentamento dos blocos deve ser realizado para obter-se o desenho final e caimentos especificados, sempre direcionados para os dispositivos de coleta de águas pluviais.

Entre a pavimentação proposta e demais revestimentos, sejam existentes ou propostos (de outra tipologia), deverá ser fornecido e instalado tento em concreto como rejunte entre as peças.

Em trechos retos, inicia-se com o assentamento da primeira fileira, normal ao eixo, de forma que uma junta coincida com o eixo da pista. Sobre a camada de areia, assentam-se os blocos que deverão ficar de tal maneira que sua face superior fique cerca de 1 cm do cordel.

Após o assentamento, inicia-se a compressão com o objetivo de obter um nivelamento final e acomodação dos blocos. Esta não deverá ser realizada a uma distância menor que 1 metro dos blocos não confinados, ou da linha de assentamento. O processo será realizado em duas etapas: nivelamento e compressão ou intertravamento (garante o preenchimento das juntas e o intervalo entre os blocos).

O nivelamento e intertravamento serão executados com duas ou três aplicações do rolo para garantir uma superfície nivelada. Após o nivelamento uma camada de agregado miúdo deve ser espalhada sobre a superfície e executada nova compressão com o rolo. Esta etapa tem por objetivo garantir o preenchimento das juntas e o intervalo entre os blocos.

Durante todo o período de construção do pavimento, deverão ser construídas valetas provisórias que desviem as águas de chuva e não deve ser permitido tráfego sobre a pista em execução.

A superfície do pavimento não deverá apresentar depressões superiores à 5mm, sob uma régua de 2,50 a 3,00m de comprimento. A espessura (base mais bloco), medida diretamente, não poderá diferir em mais de 5% da prevista pelo fabricante.

Somente depois de aprovado pela FISCALIZAÇÃO a área poderá ser liberada para o tráfego de veículos.

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5.4.2.1.1 Piso intertravado tipo retangular

Deverão ser utilizados blocos intertravados na cor vermelha, dispostos a 90º entre si compondo ziguezagues, dimensões gerais iguais a 20x10 cm, espessura igual a 8 cm, 50 peças /m2, resistência à carga por eixo igual a 10 toneladas, fabricante Blokret Industrial, Tatu ou Votorantim, ou equivalente ou de melhor qualidade.

Modelo de referência

Aplicação:

� Rua lateral elevada (junto ao antigo Fórum e à Casa do Barão)

� Nas intersecções com traffic-calming, conforme indicado pelo Projeto de Urbanismo / Pavimentação.

5.4.2.2 Moderadores de velocidade

Para diminuir a frequência e a gravidade dos acidentes, a moderação do tráfego procura reduzir a velocidade dos veículos e mudar o comportamento dos motoristas, utilizando alterações nas características das vias.

A moderação do tráfego tem por objetivo preservar o ambiente urbano e a qualidade de vida, e, ao mesmo tempo, garantir a mobilidade das pessoas e dos bens assim como a acessibilidade aos vários locais e atividades. A melhoria das condições de segurança do tráfego é o primeiro critério neste processo.

Os elementos de moderação de velocidade deverão ser executados ou reformados (indicado em cada situação em projeto executivo) conforme as orientações técnicas vigentes de preparação, execução e acabamento necessários. Deverão sempre ser executados sobre o solo compactado, jamais sobre piso intertravado (ou paralelepípedo) pré-existente. Qualquer pavimentação não-monolítica existente deverá ser previamente retirada em dimensões iguais ou superiores à projeção do dispositivo.

Para execução do moderador de velocidade, deverá ser empregado concreto armado, conforme execução descrita nos itens abaixo. Todas as especificações contendo dimensões e inclinações em detalhamento específico deverão ser respeitadas. Ao fechamento da etapa civil do serviço e retirada das formas, deverá ser prevista dentro do escopo do serviço que a Contratada forneça e instale as peças de revestimento viário (blocos hexagonais, paralelepípedos, etc.) imediatamente adjacentes semelhantes às existentes no local, para fechamento das juntas entre o que foi executado e o que já existia preliminarmente.

Deverá ser previsto, ao final dos serviços, a demarcação viária, conforme o item Demarcação de moderadores de velocidade.

O traffic-calming tem o objetivo de, além de provocar acentuamento do nível da via e, assim, diminuição de velocidade, ser passarela para pedestres, carrinhos manuais de carga, cadeiras de roda e equipamentos com rodas em geral, tudo no mesmo nível existente dos passeios laterais.

Sua execução deverá prever o lançamento de concreto de Alta Resistência Inicial, com formas de compensado para molde do platô principal e, posteriormente, para as rampas. Por receber esforços provenientes de trânsitos de veículos, deverão receber armadura dupla com malha #8,0mm a cada 10cm, em tela soldada nervurada de aço CA-60, marca Gerdau ou equivalente ou de melhor qualidade.

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Toda a delimitação entre o traffic-calming e a pavimentação viária existente deverá contar com guia em tento de concreto, nas dimensões 10x30cm ao nível da pavimentação existente, evitando a erosão dos revestimentos nesse ponto.

Em vias com largura igual ou superior a 5,00m, deverá ser prevista sua execução em duas fases na extensão transversal da via, de forma a não causar o impedimento total do trânsito de veículos, sempre protegendo por cercamento de tapumes ou tela plástica a área em execução. Deverá ser prevista uma junta plástica com espessura de 4mm para fazer a junção da primeira com a segunda fase. Essa junta deverá ser mantida após a execução do dispositivo.

Seu acabamento final deverá ser em revestimento intertravado plano e homogêneo, seguindo a paginação das demais áreas com esse acabamento.

Aplicação:

� Nos encontros entre as ruas transversais e as ruas laterais à praça, conforme indicação em Projeto de Urbanismo.

5.4.2.3 Concreto

A área demarcada com pavimentação em concreto, conforme detalhamento em projeto executivo, deverá ser executada seguindo as normas ABNT em vigência, garantindo características de resistência, textura, homogeneidade e durabilidade compatíveis ao trânsito de veículos.

Nos limites da pavimentação em concreto com a pavimentação existente deverá ser prevista a implantação de tentos em concreto com dimensões iguais a 10x30cm. Os tentos e a base em concreto serão absolutamente planos e nivelados, conforme as cotas do piso acabado existente local.

A pavimentação da base em concreto será constituída de concreto moldado in loco, com espessura de 15 cm que desempenha, simultaneamente, as funções de base e de revestimento, com resistência fck=18MPa. Assenta-se diretamente sobre o colchão de brita (esta sobre o leito compactado). A superfície da base deverá ter acabamento homogêneo, porém rugoso, antiderrapante.

Deverão ser previamente colocadas juntas plásticas de dilatação, com malha 1,50x1,50m. Estas juntas deverão formar quadros alinhados ao tento projetado e o seu assentamento deverá ser de tal forma que a base tenha perfeito escoamento de águas pluviais para as laterais da via, e também permita perfeito acabamento de superfície. As juntas não deverão ser cobertas pelo concreto, mas seu topo deverá coincidir com o nível acabado da base.

Por receber esforços provenientes de trânsitos de veículos, deverão receber armadura dupla com malha #8,0mm a cada 10cm, em tela soldada nervurada de aço CA-60, marca Gerdau ou equivalente ou de melhor qualidade.

Toda a base deverá receber pintura / demarcação conforme item Demarcação de Vagas.

Aplicação:

� Vagas exclusivas para Pessoa com Deficiência

5.4.2.4 Meio-fio e tento

5.4.2.4.1 Considerações Iniciais

Todas as peças de acabamento, dentre meios-fios e tentos, deverão ser locadas conforme item Locação de Obra e Demarcação de Projeto, para o perfeito posicionamento dos canteiros de acordo com o Projeto de Urbanismo.

Os meios-fios serão assentados logo após o preparo do leito, em cavas de fundação previamente compactadas e deverão ter suas arestas superiores rigorosamente alinhadas.

A base deverá ser executada em leito previamente compactado, devendo acompanhar os caimentos previstos. O alinhamento deverá ser observado durante o assentamento, bem como as cotas previstas no projeto.

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O piso dos meios-fios deve ficar acima do revestimento da via de tráfego de veículos, com o espelho de 15 cm. Os meios-fios devem ser rejuntados com argamassa de cimento e areia de traço 1:3, sempre tendo especial atenção ao acabamento entre o rejunte e as peças.

O piso das guias de calçada deve ficar na mesma cota do revestimento que lhe é adjacente.

As peças danificadas durante as operações de carga, transporte ou descarga, deverão ser refugadas, não sendo permitido reaproveitamento, assim sendo substituídas ou complementadas por material de mesmo padrão.

A fixação das peças deverá ser feita com massa de concreto magro no dorso do meio-fio. Só deverá ser feito o reaterro lateral após 3 dias de fixação das peças.

Os meios-fios deverão ser colocados antes da execução de pavimentação dos logradouros e dos passeios. Eventualmente, algumas peças deverão ser assentadas sobre leito de concreto magro, para evitar deslocamentos.

5.4.2.4.2 Em concreto pré-moldado

Tentos serão fornecidos e executados em blocos de concreto aparente, pré-moldados, sem chanfro, com seção de 10x30cm e com comprimento de 1,00m.

Peças pré-moldadas poderão ser substituídas por peças moldadas in loco, somente em casos de guias em curva, garantindo sempre as mesmas características de resistência, acabamento, coloração e dimensão.

A CONTRATADA deverá observar a variação de alturas em alguns locais, conforme indicado em projeto.

Aplicação:

� Tentos nos traffic-calmings (junta com paralelepípedo ou piso intertravado)

� Tentos nas vagas de estacionamento de taxi (para receber pintura de demarcação)

5.4.2.4.3 Em granito

Os meios-fios deverão ser em granito, tipo reto e apicoado, medindo 15x40cm e com comprimento de 1,00m.

Os tentos deverão ser em granito, tipo reto e apicoado, medindo 10x30cm e com comprimento de 1,00m.

Deverá ser utilizado granito Cinza Andorinha de boa qualidade, arestas vivas (tentos) e chanfrado (meio-fio, apenas 1 lado).

De acordo com o Projeto de Urbanismo, vários locais receberão tentos e meios-fios em granito. Nas situações em que seja necessária geometria curva, a mesma deve ser feita por segmentos de peça, de acordo com o raio indicado em planta.

A CONTRATADA deverá observar a variação de alturas em alguns locais, conforme indicado em projeto.

Aplicação:

� Tentos em todos os canteiros da praça.

� Meios-fios na parte nova, junto às vagas de estacionamento de taxis.

5.4.3 Passeios

5.4.3.1 Em concreto

Para execução de passeios, travessias e rampas em concreto, deverá ser executado o nivelamento do terreno, deixando-o compactado.

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A área demarcada com pavimentação em concreto, conforme detalhamento em projeto executivo, deverá ser executada seguindo as normas ABNT em vigência, garantindo características de resistência, textura, homogeneidade e durabilidade compatíveis ao trânsito de veículos.

Nos limites da pavimentação em concreto com a pavimentação existente deverá ser prevista a implantação de tentos em granito, com dimensões iguais a 10x30cm. Os tentos e a base em concreto terão desnível, conforme indicado em detalhamento.

A pavimentação da base em concreto será constituída de concreto moldado in loco, com espessura de 15 cm que desempenha, simultaneamente, as funções de base e de revestimento, com resistência fck=18MPa. Assenta-se diretamente sobre o colchão de brita (esta sobre o leito compactado). A superfície da base deverá ter acabamento homogêneo porém rugoso, antiderrapante.

Deverão ser previamente colocadas juntas plásticas de dilatação, com malha 1,50x1,50m. Estas juntas deverão formar quadros alinhados ao tento projetado e o seu assentamento deverá ser de tal forma que a base tenha perfeito escoamento de águas pluviais para as laterais, e também permita perfeito acabamento de superfície. As juntas não deverão ser cobertas pelo concreto, mas seu topo deverá coincidir com o nível acabado da base.

Toda a superfície deverá receber armadura dupla com malha #8,0mm a cada 10cm, em tela soldada nervurada de aço CA-60, marca Gerdau ou equivalente ou de melhor qualidade.

A base pronta deverá ter a forma definida pelos alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal estabelecidos pelo projeto, aceitando-se uma tolerância de cotas de 3 cm para mais ou menos em relação às cotas em cada ponto assinalado no projeto.

Aplicação:

� No pátio livre (Setor Intermediário)

5.4.3.2 Piso drenante

Deverão ser utilizadas placas de piso drenante, composto de agregados rochosos de alta resistência, dimensões 80x80cm com 6cm de espessura, aspecto rústico, 100% permeável, resistentes ao tráfego eventual de veículos. Deverão ser assentadas sobre o solo compactado, nivelado e sobre colchão de pedrisco. As placas deverão apresentar cantos vivos e instaladas com juntas secas (0 cm), coladas entre si com massa mínima de rejunte em mistura de cimento e areia traço 1:3. Deverão ser isentas de falhas, lascas, quebras ou quaisquer outros defeitos.

Deverão ser guardadas de pé, apoiadas sobre ripas de madeira e encostadas em paredes em local não muito longe das áreas de aplicação e de onde seja fácil a remoção com ajuda de carrinhos.

A primeira operação consistirá na preparação da superfície, mediante regularização do solo, retirando eventuais camadas de material inorgânico ou outros materiais porventura cravados, deixando uma superfície homogênea e plana. Depois deverá ser preparada uma camada de 2 cm de areia grossa, que servirá de base e, finalmente, uma camada de pedrisco. As mesmas deverão ser assentadas devendo ser pressionadas e batidas, de forma a encaixar na base, mantendo as juntas secas (sem afastamento).

Deverão ser respeitados todos os níveis pré-estabelecidos em projeto. Em áreas planas, não será aceita diferença de nível entre arestas adjacentes. Características como continuidade e uniformidade da superfície, e ainda continuidade dos caimentos, arremates nas soleiras e juntas deverão ser preservadas.

Para entendimento da paginação de piso e das diferentes cores de peças, deverá ser consultada a Planta de Pavimentação.

Deverão ser utilizados placas de piso drenante na cor Cinza Claro, Cinza Escuro e Vermelho, fabricante Tecnogran, Texsa ou Braston, ou equivalente ou de melhor qualidade. Abaixo as referências de cor:

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Cinza Claro

Cinza Escuro

Vermelho

Aplicação:

� Em toda a praça, exceto em canteiros, áreas gramadas ou áreas com saibro, conforme indicado no Projeto de Urbanismo / Pavimentação.

5.4.3.3 Piso tátil

Deverá ser instalado piso tátil em placas 80x80cm, espessura 6cm, aspecto’ rústico com relevo, resistente a tráfego pesado e antiderrapante, atendendo às normas NBR 9050, NBR 13818 e NBR 12042, conforme Projeto de Pavimentação, dando acesso a deficientes visuais a toda a Praça Getúlio Vargas.

Para Piso Direcional, deverá ser utilizado piso da cor Preta. Para Piso de Alerta, deverá ser utilizado piso da cor Amarela. Abaixo as referências de cor:

Piso Direcional

Piso de Alerta

É recomendado a diferenciação de cores, pois nem todos os deficientes visuais são 100% cegos, e esse detalhe ajuda na mobilidade.

5.4.3.4 Placas de Granito

Deverão ser fornecidas e instaladas placas em granito Cinza Andorinha com acabamento apicoado, dimensões 40x40cm espessura 2 cm com arestas retificas e vivas. As placas serão instaladas sobre argamassa de cimento e areia 1:3 sobre solo compactado e limpo, conforme disposição proposta em Planta de Pavimentação e em detalhamento (Pergolado).

A CONTRATADA deverá observar a variação de alturas em alguns locais, conforme indicado em projeto.

Aplicação:

� Nas áreas com estrutura para pergolado, conforme indicação em Projeto.

5.4.3.5 Saibro

Deverá ser fornecida e executada pavimentação em saibro nas áreas indicadas em projeto.

Sobre o solo compactado, deverá ser executada camada de brita com 15 cm sobre manta geotêxtil e finalmente dreno, ao fundo. Sobre a brita, deverá ser executada a camada de saibro com espessura 15 cm.

Aplicação:

� No Pátio Livre e no Parque Infantil, conforme indicação em Projeto.

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5.4.4 Juntas Plásticas

Sempre onde indicado nesta especificação técnica, bem como nos desenhos e detalhamentos, deverão ser previstas juntas plásticas flexíveis em PVC, em réguas de 2,00m (a serem reduzidas ou continuadas), com altura igual a 50mm e espessura igual a 4mm, na cor preta, sendo vetado dimensão diferente.

Estas juntas deverão formar quadros alinhados (paralelos e ortogonais) ao meio-fio projetado, malha 1,50x1,50m e o seu assentamento deverá ser de tal forma que a base tenha perfeito escoamento de águas pluviais para as calhas de piso, e também permita perfeito acabamento de superfície. As juntas plásticas não deverão ser cobertas pelo concreto, mas seu nível de topo deverá coincidir com o nível acabado.

As juntas sempre serão aplicadas como elemento de dilatação ao longo de tentos e meios-fios projetados.

Aplicação:

� Em toda a pavimentação em concreto armado.

5.4.5 Materiais

Os materiais utilizados para execução dos serviços deverão ser de qualidade comprovada, preservando-se a FISCALIZAÇÃO do direito de recusar aqueles que julgar de má qualidade.

Os materiais de uso corrente na elaboração dos pisos (cimento, areia e água) deverão possuir as características discriminadas a seguir:

5.4.5.1 Cimento

Todo o cimento a ser fornecido deverá satisfazer as condições mínimas estabelecidas pela ABNT, de acordo com os métodos MB-1 e MB-11.

O cimento deverá ser de fabricação recente e deverá ser entregue com o acondicionamento original da fábrica em sacos de papel de 50kg.

Em todos os recipientes, deverá estar indicada, em caracteres visíveis, a marca do cimento, o seu peso líquido e a marca da fábrica.

Os recipientes deverão estar em perfeito estado de conservação na data da inspeção e deverão ser armazenados em lugar seco, abrigado das intempéries e de fácil acesso para a inspeção.

5.4.5.2 Areia

Deverá ser natural, lavada, peneirada, sílica-quartzosa, áspera ao tato, limpa, isenta de argila e de substâncias orgânicas ou terrosas, obedecendo a seguinte classificação, conforme estabelecido pela ABNT:

� Grossa: granulometria entre 4,8 e 0,84mm,

� Média: granulometria entre 0,84 e 0,25mm,

� Fina: granulometria entre 0,25 e 0,05mm.

5.4.5.3 Água

Deverá ser doce, clara, isenta de óleos, ácidos, álcalis, materiais orgânicos e outras substâncias que possam prejudicar o endurecimento das argamassas.

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5.5 Elementos arquitetônicos

5.5.1 Descrições gerais dos serviços

Todos os elementos a serem construídos na área externa serão considerados como elementos arquitetônicos do urbanismo, como gazebos, lagos, canteiros, golas, bancos, quiosques, churrasqueiras, pérgolas, elementos de passeio em geral, etc. Todos deverão seguir rigorosa qualidade, sempre devendo respeitar o que foi estabelecido no projeto de Urbanismo, e a CONTRATADA deverá utilizar equipamentos e máquinas adequadas para a execução dos serviços. Todo o material não aproveitado deverá ter destinação adequada, conforme indicação dada pela FISCALIZAÇÃO.

5.5.2 Guarda-corpo

5.5.2.1 Em aço

Deverão ser fornecidos e instalados guarda-corpos, conforme indicado no projeto executivo. Deverão ser em tubo de aço quadrado ou retangular, arestas arredondadas, conforme detalhamento, e serão aparafusadas (ou chumbadas, a depender do detalhamento) no terreno compactado ou base em concreto.

O fechamento dos vãos será em cabo de aço tipo cordoalha automotiva 1x7 (7 arames), duplamente galvanizada, tensionados e travados com braçadeira e parafuso próprios. Esses cabos deverão atender às normas de referência ABNT-NBR-ISO 2408:2008, Portaria nº 176 de 16/06/09 do INMETRO.

Todos os guarda-corpos projetados deverão ser pintados com esmalte sintético acabamento semi-brilho na cor preta. Antes, aplicar anticorrosivo, respeitando as recomendações do fabricante. Os cabos de aço não deverão ser pintados, mas protegidos com parafina.

Toda a execução deverá seguir as orientações técnicas dessa especificação no item Estruturas Metálicas.

Aplicação:

� Na área do Pátio Livre (Setor Intermediário) e no Parque Infantil (Setor de Eventos)

5.5.3 Bancos

5.5.3.1 Em ferro-fundido e madeira

Deverão ser fornecidos e instalados bancos com estrutura em ferro fundido, que executam ao mesmo tempo função de base-fixação, de apoio para as madeiras de revestimento e de braço. Cada estrutura deverá sem chumbada em base de concreto armado, conforme detalhamento, com borda superior um pouco elevada em relação ao piso em concreto drenante.

Tal estrutura deverá ser fornecida por empresa de fundição de ferro, na forma do detalhamento em Projeto de Urbanismo, sendo que cada banco receberá 3 peças em ferro fundido iguais: uma para cada extremidade e uma central. O banco está dimensionado para receber 4 pessoas sentadas.

As peças metálicas deverão receber pintura esmalte sintético acabamento semi-brilho cor preta, com 2 demãos, após tratamento anticorrosivo.

Deverá ser aplicado revestimento em réguas de madeira, que deverão servir de assento e encosto do conjunto (além de acabamento sobre o braço em ferro). Cada peça deverá ser aparafusada com peças autoatarraxantes por baixo e por trás da estrutura metálica, levando à não visualização dessa fixação por quem utiliza os bancos (e evitando infiltrações por água de chuva).

As peças de madeira deverão obedecer às dimensões descritas nos desenhos do detalhamento, sendo provenientes de Ipê ou Sucupira, aparelhadas. Cada peça deverá receber tratamento descupinizante, óleo de linhaça e verniz náutico incolor em 2 demãos. Deve-se buscar a tonalidade final mais clara possível.

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Aplicação:

� Em toda a praça, onde indicado em projeto.

5.5.3.2 Em concreto

Deverá ser executado banco em concreto armado moldado in loco, em balanço, superfície lisa, conforme detalhamento apresentado. Os bancos deverão ser fixados na projeção das golas dos canteiros, chumbados no solo. As partes expostas deverão receber acabamento em verniz náutico incolor com 2 demãos.

� No Setor de Eventos, junto à área livre (próximo ao Parque Infantil).

5.5.4 Bicicletário

Deverão ser fornecidos e instalados paraciclos em U invertido, dim. 1,00x0,75cm, em tubo de aço carbono Ø 5cm aparafusados em base circular em concreto, no piso. Deverá receber pintura eletrostática na cor preta.

Aplicação:

� Conforme indicado no Projeto de Urbanismo.

5.5.5 Abrigo para Espera de Taxi

5.5.5.1 Considerações iniciais

Deverá ser fornecido e instalado um Abrigo para Espera de Taxi na praça, próximo às vagas de estacionamento indicadas em planta. Esse abrigo consistirá de estrutura metálica, soldada e chumbada no piso, cobertura em policarbonato e painéis em vidro para proteção contra o vento e disposição de sinalização adesiva a ser definida pela PMNF.

5.5.5.2 Estrutura metálica

Deverão ser fornecidos e instalados elementos estruturais, conforme indicado no projeto executivo. Deverão ser em tubo de aço quadrado ou retangular, arestas arredondadas, conforme detalhamento, e serão chumbadas em base em concreto no terreno.

Como assento, deverá ser soldado sobre apoio em estrutura tubular uma chapa perfurada espessura 5mm.

Todas as peças metálicas deverão ser pintadas com esmalte sintético acabamento semi-brilho na cor preta. Antes, aplicar anticorrosivo, respeitando as recomendações do fabricante.

Toda a execução deverá seguir as orientações técnicas dessa especificação no item Estruturas Metálicas.

Aplicação:

� Na área do Pátio Livre (Setor Intermediário) e no Parque Infantil (Setor de Eventos)

5.5.5.3 Cobertura em Policarbonato

Deverão ser fornecidas e instaladas estrutura metálica e cobertura em policarbonato, conforme detalhamento.

As placas de policarbonato deverão apresentar-se íntegras, sem riscos, arranhões ou manchas, dentro dos padrões de qualidade e cores previstas nas especificações do projeto.

O empilhamento das placas deverá ser feito na posição recomendada pela fabricante, em pilhas devidamente calçadas, conforme o comprimento das peças, de modo a evitar deslizamentos e quaisquer outros danos.

Antes do início da montagem das placas, deverá ser verificada a compatibilidade da execução de estrutura portante com o projeto.

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O corte das chapas deverá ser executado por meio de serrote ou serra manual ou elétrica, e, sempre que possível, antes da elevação da placa ao telhado.

As placas deverão ser fixadas às estruturas metálicas por intermédio de ganchos especiais, chatos ou com roscas, conforme o projeto.

Os furos deverão ser executados com broca, sendo vedado o uso de pregos ou outros meios à percussão.

Os furos para passagem de grampos e parafusos deverão ter diâmetro ligeiramente maiores do que o diâmetro destes, sendo que nunca deverão ser colocados a menos de 5 cm das bordas das chapas.

Deverá ser evitado o aperto de parafusos ou roscas contra as placas; a pressão deverá ser suficiente para a vedação e para permitir, também, a dilatação do material.

Para cada tipo de placa, deverão ser usadas as respectivas peças acessórias e seguidas as especificações do fabricante.

Caso seja necessário interromper o serviço de cobertura antes do seu término, deverão ser fixadas provisoriamente as últimas placas colocadas.

Deverão ser fornecidas e instaladas placas de policarbonato modelo LEXAN THERMOCLEAR cor Bronze, marca Day Brasil ou similar, equivalente ou de melhor qualidade, compostas por perfis de policarbonato alveolar com tratamento em uma das faces contra raios ultravioleta com 10mm de espessura, cor cinza, dim. 2100x5800mm, bem como todas as peças acessórias (perfis de alumínio, gaxetas, etc).

Toda a especificação do fabricante e suas instruções de conservação, manuseio e instalação deverão ser rigorosamente seguidas.

5.5.5.4 Fechamento em vidros

Deverão ser aplicados vidros lisos temperados incolor espessura 6mm, inclusive ferragens de fixação, em ambas laterais do abrigo de espera de taxi e no fundo, conforme detalhamento. Os vidros servirão de proteção contra o vento e poderão receber posterior sinalização adesiva da PMNF.

5.5.6 Pergolado

Deverão ser fornecidas e instaladas peças metálicas, conforme indicado no projeto executivo. A estrutura deverá ser em tubo de aço quadrado ou retangular, arestas arredondadas, conforme detalhamento, e serão chumbadas em base em concreto.

Na parte superior, o fechamento dos vãos será em cabo de aço tipo cordoalha automotiva 1x7 (7 arames), duplamente galvanizada, tensionados e travados com braçadeira e parafuso próprios. Esses cabos deverão atender às normas de referência ABNT-NBR-ISO 2408:2008, Portaria nº 176 de 16/06/09 do INMETRO.

Todas as peças metálicas deverão ser pintadas com esmalte sintético acabamento semi-brilho na cor preta. Antes, aplicar anticorrosivo, respeitando as recomendações do fabricante. Os cabos de aço não deverão ser pintados, mas protegidos com parafina.

Toda a execução deverá seguir as orientações técnicas dessa especificação no item Estruturas Metálicas.

5.5.7 Quiosque

5.5.7.1 Considerações iniciais

Deverão ser instalados 2 quiosques na Praça Getúlio Vargas, conforme indicação no Projeto de Urbanismo. Eles estarão situados no Setor Intermediário, junto do pátio livre, onde há previsão de aglomeração de pessoas em uso do espaço público para lazer.

As estruturas de quiosque deverão ser executadas no local, conforme orientações técnicas a seguir.

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5.5.7.2 Estrutura

Deverão ser fornecidas e instaladas peças metálicas, conforme indicado no projeto executivo. A estrutura deverá ser em tubo de aço quadrado ou retangular, arestas arredondadas, conforme detalhamento, e serão chumbadas em base em concreto.

Todas as peças metálicas deverão ser pintadas com esmalte sintético acabamento semi-brilho na cor preta. Antes, aplicar anticorrosivo, respeitando as recomendações do fabricante.

Toda a execução deverá seguir as orientações técnicas dessa especificação no item Estruturas Metálicas.

As fundações para cada peça metálica de apoio indicada no projeto deverão ser dimensionadas, aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e então executadas pela CONTRATADA.

5.5.7.3 Alvenaria

Para as vedações externas do quiosque, deverá ser executada alvenaria em tijolo maciço dim. 20x10x5cm, dispostos deitados, assentados com argamassa de cimento, cal e areia, traço 1:2:8, nas juntas horizontais e verticais (alternadas), espessura média de 12mm, sempre observando rigorosamente o prumo e esquadro das paredes.

Serão utilizados tijolos de barro cozidos, todos de procedência igual ao primeiro lote. Serão rejeitados todos os lotes ou peças que apresentarem diferença de dimensionamento, deformações, rachaduras, esfarelamento ou quebras excessivas.

5.5.7.4 Pintura

5.5.7.4.1 Considerações Gerais

Toda a superfície interna e externa do quiosque deverá receber pintura, conforme orientações a seguir.

Todas as superfícies a serem pintadas deverão ser cuidadosamente limpas, e raspadas, para remover sujeiras, poeiras e outras substâncias estranhas.

As superfícies a pintar deverão ser protegidas, de forma a evitar que poeiras, fuligens, cinzas e outros materiais estranhos possam se depositar durante a aplicação e secagem da tinta. As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente secas.

Aplicar cada demão de tinta quando a precedente estiver perfeitamente seca, devendo observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas.

Adotar precauções especiais, com a finalidade de evitar respingos de tinta em superfícies não destinadas à pintura, tais como vidros, ferragens de esquadrias, pisos, peitoris, soleiras, mobiliário e outras.

Recomendam-se as seguintes cautelas para proteção de superfícies e peças:

� Isolamento com tiras de papel, pano ou outros materiais;

� Separação com tapumes de madeira, chapas de fibras de madeira comprimidas ou outros materiais;

� Remoção de respingos, enquanto a tinta estiver fresca, empregando removedor adequado, sempre que necessário.

Antes do início de qualquer trabalho de pintura, preparar uma amostra de cores com as dimensões mínimas de 0,50x1,00m no próprio local a que se destina, para aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Deverão ser usadas tintas já preparadas em fábrica ou em maquinas certificadas pelo fabricante da tinta especificada. Não serão permitidas composições manuais de cor, salvo com autorização expressa da FISCALIZAÇÃO.

As tintas aplicadas deverão ser diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas na proporção recomendada. As camadas deverão ser uniformes, sem corrimento, falhas ou marcas de pincéis.

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Os recipientes utilizados no armazenamento, mistura e aplicação das tintas deverão estar limpos e livres de quaisquer materiais estranhos ou resíduos.

Todas as tintas deverão ser rigorosamente misturadas dentro das latas e periodicamente mexidas com uma espátula limpa, antes e durante a aplicação, para obter uma mistura densa e uniforme e evitar a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos.

Para pinturas internas de recintos fechados, deverão ser usadas máscaras, salvo se forem empregados materiais não tóxicos. Além disso, deverá haver ventilação forçada no recinto.

Os trabalhos de pintura em locais desabrigados, deverão ser suspensos em tempos de chuva ou excessiva umidade.

Todos os materiais entregues no local do serviço deverão estar em seus recipientes originais, contendo as indicações do fabricante, identificação da tinta, numeração da fórmula e com seus rótulos intactos.

A área para o armazenamento deverá ser ventilada e vedada para garantir um bom desempenho dos materiais, prevenir incêndios ou explosões provocadas por uma armazenagem inadequada. Esta área deverá ser mantida limpa, sem resíduos sólidos, que deverão ser removidos ao término de cada dia de trabalho.

5.5.7.4.2 Forma de Execução

De início, raspar ou escovar com uma escova de aço toda a superfície para remover o excesso argamassa, sujeiras ou outros materiais estranhos, depois de corrigidas pequenas imperfeições com enchimento.

A superfície deverá ser preparada com uma demão de tinta seladora tipo PVA, que facilitará a aderência das camadas de tintas posteriores e manutenção da respiração dos tijolos maciços.

Deverá ser aplicada tinta antipixação, antiaderente e ecológica a base de água, resistente a produtos químicos abrasivos, aos raios UV, ao intemperismo e a carbonatação. Deve estar assegurada propriedade que reduza a aderência de tintas posteriores, sujeiras e graxas, bem como permitir lavagem para remoção.

Deverá ser utilizada tinta marca AntiGraf cor branca, ou similar.

5.5.7.5 Esquadrias

Deverão ser fornecidas 6 portas tipo camarão vertical, dim. 100x210cm com 2 folhas em compensado naval com primer, tratamento e verniz náutico incolor, inclusive ferragem, com veneziana indevassável em madeira. Deverão obedecer ao detalhamento apresentado.

Deverão ser fornecidas 2 janelas tipo maxim-ar, dim. 100x100cm com 1 folha em compensado naval com primer, tratamento e verniz náutico incolor, inclusive ferragem, com veneziana indevassável em madeira. Deverão obedecer ao detalhamento apresentado.

5.5.7.6 Bancada, peitoris e soleiras

As soleiras de granito deverão ser aplicadas sob todas as portas indicadas em projeto, sendo sua dimensão linear compatível com a largura da porta equivalente.

Os peitoris de granito deverão ser aplicados sob todas as janelas indicadas em projeto, sendo sua dimensão linear compatível com a largura da janela equivalente.

A bancada deverá ser instalada, conforme indicação em projeto, com bordas arredondadas e frontispício. Deverá ser instalada cuba em aço inox, conforme item Urbanismo / Elementos Arquitetônicos / Quiosque / Metais.

As peças deverão ser entregues na obra e identificadas, conforme o tipo de ambiente.

Deverão apresentar cantos vivos para uma emenda perfeitamente camuflada. O acabamento deverá ser polido, isento de falha, lasca, quebra ou qualquer outro defeito.

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Deverão ser guardadas deitadas, apoiadas sobre ripas de madeira e encostadas em paredes em local não muito longe das áreas de aplicação e que seja de fácil remoção com ajuda de carrinhos.

Deverão ser fornecidas e instaladas soleiras, peitoris e bancadas de granito Cinza Andorinha com 2 cm de espessura nas dimensões indicadas em projeto.

5.5.7.7 Metais

Deverá ser fornecida e instalada torneira de mesa Docol Standard - linha Cozinha standard cod 002663306 ou similar na bancada em granito no interior do quiosque.

Deverá ser fornecida e instalada torneira de lavagem angular cromado 1122-cód.: 20000206 Docol ou similar na área interna, a uma altura de 60cm do piso, para engate de mangueira ou uso comum.

Deverá ser fornecida e instalada cuba de embutir marca Tramontina - retangular BL 340x400x170 acompanha válvula de Ø 3 1/2" acabamento alto brilho. Ref. 94020207 ou similar. Essa cuba deverá ser instalada na bancada em granito do quiosque.

5.5.7.8 Instalações Hidrossanitárias e Elétricas

Deverão ser fornecidos os materiais e executados os serviços de instalação hidráulica, sanitária e elétrica para o quiosque. Para iluminação interna, deverá ser instalado, no mínimo, um ponto simples no teto, pendente ou fixada na estrutura da cobertura, com lâmpada 2x32W.

Deverá ser previsto eletroduto rígido de sobrepor com interruptor e tomada dupla para acionamento da iluminação, linha Pial Plus. Deverá ser instalado medidor de consumo de energia elétrica individualizado.

Deverá ser previsto tubo em PVC para as instalações hidráulicas e sanitárias, que deverão ocorrer aparentes por debaixo da bancada (junto à parede, no caso da torneira de jardim). Deverá ser instalado medidor de consumo de água individualizado.

O sistema de alimentação de água deverá derivar da rede pública existente na praça ou seu entorno imediato. A coleta do esgoto da bancada deverá ser direcionado e ligado à rede pública de coleta de esgoto na praça ou seu entorno imediato.

A torneira de lavagem contará com ralo coletor ligado ao esgotamento da pia da bancada. Deverá ser instalada grelha em aço inox.

5.5.7.9 Pavimentação

O piso do quiosque será em cimentado liso queimado na cor natural, com caimento voltado ao ralo coletor de piso junto à torneira de lavagem. Conforme mencionado em Urbanismo / Equipamentos Arquitetônicos / Quiosque / Soleiras, na projeção das portas deverão ser instaladas soleiras em granito Cinza Andorinha com leve inclinação para o exterior, sem comprometer o escoamento interno.

No entorno imediato do quiosque, é previsto passeio elevado em concreto armado, conforme detalhamento.

5.5.7.10 Cobertura

A cobertura de cada quiosque será executada com estrutura em madeira-de-lei, dimensionada conforme fabricante das telhas. Toda a estrutura deverá contar com peças em madeira com tratamento descupinizante, com bom acabamento de encaixes e aplicação de verniz incolor em 2 demãos.

Toda a estrutura ficará aparente, sem forro. Para tanto, um sistema de tesouras deverá ser dimensionado para sustentação geral.

Deverão ser fornecidas e instaladas telhas cerâmicas tipo Colonial Paulista capa (15,5x46cm) e canal (18x46cm), presas com arame galvanizado. As orientações de montagem devem se orientar pelo detalhamento apresentado.

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5.5.8 Mesa e banco

Deverão ser fornecidos e instalados conjunto de mesa quadrada de concreto (cód. MS04) dim. 1,20x1,20m altura igual a 90cm com tabuleiro p/ jogos de damas e xadrez fornecida em 2 partes (tampo e pés) e 4 banquetas quadradas dim. 35x35cm e altura igual a 55cm. Marca Moldart, Goloni, Carrara, ou similar.

Aplicação:

� No Setor Intermediário, junto dos quiosques.

5.5.9 Abrigo Imagem São Cristóvão

Reconhecida a importância da estátua de São Cristóvão para a classe taxista, o elemento foi incorporado à solução sendo reposicionado junto às vagas de estacionamento de taxis. Um novo abrigo da estátua deverá ter dim. gerais 0,60x0,40x1,20m, executado em perfil metálico pintado em esmalte sintético cor preta acabamento semi-brilho e fechamento completo em vidro 6mm temperado, incolor, liso. O sistema deverá ser protegido contra infiltração.

O abrigo com o santo deverá ser posicionado e fixado sobre estrutura em bloco de concreto, dimensões 64x44 cm, revestida em granito cinza andorinha acabamento jateado, com altura igual a 60 cm, com placa em bronze com informações (a serem definidas pela FISCALIZAÇÃO), conforme detalhamento.

5.5.10 Estátua de Getúlio Vargas

Reconhecida a importância da estátua de Getúlio Vargas, que empresta seu nome à praça, o conjunto composto de estátua, placa e pedestal revestido em granito deverá ser cuidadosamente retirado, recuperado e reposicionado conforme Projeto de Urbanismo.

5.5.11 Postes em ferro fundido

Os postes existentes em ferro fundido deverão passar por avaliação detalhada para providências de recuperação, tratamento anticorrosivo e desobstrução interna para passagem de novos cabos condutores de energia elétrica. Todos deverão receber pintura esmalte na cor preta, acabamento semi-brilho, 2 demãos. Seus bocais serão recuperados para abrigar as luminárias definidas pelo Projeto de Iluminação Pública.

Os postes novos deverão ser fabricados em empresa de fundição de ferro especializada, utilizando-se as formas de propriedade da PMNF, cabendo ressaltar a necessidade de perfeito acabamento geral, em emendas e peças menores soldadas no corpo do poste, além de passagem interna para cabos condutores de energia elétrica. Todos deverão receber tratamento anticorrosivo e pintura esmalte na cor preta, acabamento semi-brilho, 2 demãos. Seus bocais receberão as luminárias definidas pelo Projeto de Iluminação Pública.

5.5.12 Brinquedos

Na área do Parquinho Infantil, deverão ser instalados alguns brinquedos fixos, conforme definido abaixo e em Projeto de Urbanismo. Os equipamentos deverão ser confeccionados em madeira de lei aparelhada, com ligações por encaixe e reforço com ligações em aço.

Deverá ser fornecida e instalada gangorra tripla em madeira de lei de alta densidade, com tratamento descupinizante e pintura em esmalte sintético acabamento semi-brilho nas cores vermelho, azul e amarelo nas diferentes peças, dimensões gerais 3,00x4,50m. Na projeção de cada assento, deverá ser enterrado um pneu de borracha a meia altura (permanecendo metade aflorada).

Deverão ser fornecidos e instalados balanços duplos em madeira de lei de alta densidade, com tratamento descupinizante e travessão em aço reforçado e pintura em esmalte sintético acabamento semi-brilho nas cores vermelho, azul e amarelo nas diferentes peças, dim. gerais 2,50x1,00m.

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Deverá ser fornecido e instalado gradeado (trepa-trepa) em madeira de lei de alta densidade, com tratamento descupinizante e pintura em esmalte sintético nas cores vermelho, azul e amarelo nas diferentes peças, dim. gerais 1,80x1,80m e altura aproximada de 2,00m.

Deverá ser fornecido e instalado esgorregador em madeira de lei de alta densidade, com tratamento descupinizante e pintura em esmalte sintético acabamento semi-brilho nas cores vermelho, azul e amarelo nas diferentes peças, dim. gerais 3,80x1,20m e altura aproximada de 2,00m. O equipamento deverá ter escada e corrimão na subida e na descida.

Todos os brinquedos deverão ser chumbados em base de concreto armado enterrada, tendo para tal um tubo de aço como elemento de ligação, devidamente protegido da entrada de água da chuva.

5.5.13 Lixeiras em aço

5.5.13.1 Simples

Deverão ser fornecidas e instaladas lixeiras simples com corpo basculante em chapa de aço telada, Ø 375mm altura 475mm, estrutura dupla em tubo de aço galvanizado Ø 5cm, altura do piso 885mm, modelo PA600M, marca LAO Design e Engenharia Sustentáveis Ltda ou similar. O conjunto deverá ser fixado com parafusos sobre base em concreto.

Todas as partes metálicas deverão ser pintados com esmalte sintético acabamento semi-brilho na cor preta. Antes, aplicar anticorrosivo, respeitando as recomendações do fabricante.

Aplicação:

� Ao longo de toda a praça, onde indicado no Projeto de Urbanismo.

5.5.13.2 Para resíduos recicláveis

Deverá ser fornecido e instalado conjunto com 4 lixeiras com corpo basculante em chapa de aço telada, Ø 375mm altura 475mm, estrutura dupla em tubo de aço galvanizado Ø 5cm, altura do piso 885mm, modelo PA600M, marca LAO Design e Engenharia Sustentáveis Ltda ou similar. O conjunto deverá ser fixado com parafusos sobre base em concreto.

Todas as partes metálicas deverão ser pintados com esmalte sintético acabamento semi-brilho nas cores azul, vermelho, verde e amarelo, com placas em aço inox informando resíduos recicláveis de Vidro, Plástico, Papéis e Metais. Antes, aplicar anticorrosivo, respeitando as recomendações do fabricante.

Aplicação:

� Onde indicado no Projeto de Urbanismo, no Setor de Eventos

5.5.14 Tanque Glaziou

Reconhecida a importância do Tanque de Glaziou executado em seu projeto original (quando se chamava Praça Princesa Izabel), a recuperação desse símbolo de um momento histórico é diretamente responsável e protagonista da ambiência que a nova proposta busca no Setor Histórico. Redescobrir tal estrutura e colocá-la em uso é essencial para o conjunto urbano-paisagístico projetado para o local.

Para tal, será necessária a execução de escavação cuidadosa para aflorar o elemento arquitetônico, a fim de limpar toda a superfície do tanque, inclusive bordas, e verificar eventual existência de fissuras, rachaduras ou mesmo rompimento estrutural. Tal avaliação deverá contar com equipe técnica especializada, composta por engenheiro civil e arqueólogo, para acompanhamento e verificação de todo o processo e laudo técnico do estado do tanque.

Em função de escavação parcial ocorrida há poucos anos, estima-se que o tanque esteja em boas condições de recuperação e funcionamento, e para tal, após limpeza geral, o mesmo deverá ser submetido a ações de reconstrução

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no material original do elemento, inclusive com possibilidade de escoramentos em concreto armado na face externa do tanque. Qualquer elemento estrutural que não faça parte da plástica original do tanque poderá ser executado porém embutido no gramado.

A superfície do tanque deverá ser totalmente limpa, isenta de resíduos de toda espécie, recuperado em trechos onde sua homogeneidade superficial esteja comprometida, bem como tratamento de fissuras que puderem existir.

O tanque contará com esguicho central a ser migrado da rede de abastecimento de água da praça ou do entorno imediato, contando com bombeamento e acionamento manual e automático. Mais próximos das extremidades, deverá ser previsto um repuxo de cada lado, simetricamente, com grelha e retorno para a rede de instalação, dispondo de sistema de filtragem acoplado à bomba de recalque. Todo o conjunto deverá ser instalado em abrigo subterrâneo com visita na área do gramado, acesso através de tampa em ferro fundido tipo leve. Deste conjunto, deverá ser previsto esgotamento da água (quando de eventual esvaziamento do tanque), através de tubulação que será conectada com a rede pública de drenagem de águas pluviais.

Após assegurado o perfeito acabamento da superfície pela FISCALIZAÇÃO, o tanque deverá receber emulsão impermeabilizante e posterior pintura epóxi na cor Cinza tonalidade Fio de Seda (cód. A106) marca Suvinil ou similar, em 2 demãos.

Deverá ser prevista iluminação subaquática de embutir (luz em tom amarelado) nas paredes laterais do tanque, conforme projeto de Iluminação Pública.

Os metais do esguicho, das grelhas e da iluminação deverão ser em aço inox.

5.5.15 Frade em ferro fundido

Deverão ser fornecidos e instalados frades em ferro fundido confeccionados em formato de cone com base diâmetro dim. 250mm e altura dim. 80cm, padrão Fundição Progresso-1881 ou similar. A base em flange deverá ser fornecida com vergalhão apropriado para chumbagem com concreto. Todo frade deverá ser chumbado em base de concreto pré-moldado ou moldado in loco . No caso de instalação em passeios, este deverá ser posicionado exatamente centralizado sobre a junta entre o meio-fio e o passeio, preservando a integridade de peças pré-moldadas sem armadura.

Exceto quando indicado em contrário no projeto, os frades deverão ser implantados afastando entre si distância entre 1,00m. Todas as peças deverão receber pintura em esmalte sintético na cor Preto acabamento fosco.

Aplicação:

� Na Rua Portugal, para impedir acesso de veículos

5.6 Sinalização Urbana

Todos os elementos de orientação, regulamentação e sensibilização, sejam sob forma de placas, demarcação viária ou segregação são considerados sinalização urbana.

Normas de referência:

� NBR11862 - Tinta para sinalização horizontal à base de resina acrílica

� NBR11904 - Placas de aço zincado para sinalização viária

� NBR12935 - Tintas com resina livre para sinalização horizontal viária

� NBR13275 - Sinalização vertical viária - Chapas planas de poliéster reforçado com fibras de vidro, para confecção de placas de sinalização - Requisitos e métodos de ensaio

� NBR14636 - Sinalização horizontal viária - Tachas refletivas viárias - Requisitos

� NBR14890 - Sinalização vertical viária - Suportes metálicos em aço para placas - Requisitos

� NBR14891 - Sinalização vertical viária - Placas

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� NBR14962 - Sinalização vertical viária - Suportes metálicos em aço para placas - Projeto e implantação

� NBR15405 - Sinalização horizontal viária - Tintas - Procedimentos para execução da demarcação e avaliação

� NBR15576 - Sinalização horizontal viária - Tachões refletivos viários - Requisitos e métodos de ensaios

5.6.1 Sinalização horizontal

5.6.1.1 Locação preliminar

Todas as demarcações viárias deverão ser previamente estudadas, tanto pela Contratada, quanto pela FISCALIZAÇÃO. Todas as medidas de projeto deverão ser conferidas no local antes do início dos serviços.

Toda a locação deverá prever o isolamento total da área (impedindo trânsito de veículos e pedestres), utilizando cercamento em tela plástica ou tapume de madeira.

Após o isolamento total, a CONTRATADA deverá proceder com o cravamento de piquetes em perfil metálico na pavimentação, formando retas ou curvas horizontais com uma linha de nylon que guie a futura demarcação através de apicoamento.

Após o cravamento de piquetes e fixação de linhas-guia, a CONTRATADA deverá proceder com o apicoamento contínuo linear (reto ou em curva, conforme o caso) do eixo da futura demarcação sobre o pavimento existente.

5.6.1.2 Pintura e demarcação

Todas as superfícies a receber pintura deverão ser limpas e preparadas, conforme orientações do fabricante. Deverão ser lixadas e aplicadas proteções adequadas.

Em todas as áreas a serem demarcadas, deverá ser previamente aplicado MABPLUS Epóxi Multiuso - Selador Primer Intermediário Acabamento Semi-Brilho, sólidos por volume 74% +/- 2 Espessura Filme seco em uma demão 150 micras, marca Planquímica Industrial e Comercial ou equivalente. A aplicação do produto deverá seguir rigorosamente as recomendações do fabricante.

Todas as pinturas deverão ser à base de resina termoplástica especial para pisos, demarcação de tráfego, com consistência suficiente para acabamento em alto relevo, fosca, de elevada resistência à abrasão, ao atrito, às intempéries, à umidade e ao calor.

A tinta base deverá sempre ser agitada antes da aplicação, para mistura dos pigmentos. O material jamais deverá ser diluído. No caso de demarcação de trânsito, como faixas de separação de sentido de tráfego, travessias de pedestres, ilhas zebradas em bifurcações, etc. (exceto vagas de estacionamento), as tintas deverão ser reflexivas. Para isso, a primeira demão da tinta base deverá ser feita utilizando revólver, pincel ou rolo, deixando o local com uma película homogênea.

Aplicar demão de demarcação na cor especificada no mínimo 1 hora depois. Após última demão, com a tinta ainda úmida, pulverizar imediatamente as microesferas de forma uniforme, sem falhas, com a ajuda de uma peneira fina.

Durante a execução e após pelo menos 6 horas, o local deverá ser totalmente isolado em relação ao tráfego de pedestres e veículos. Depois, retirar o excesso de microesferas com vassoura macia e aplicar verniz de proteção (incolor) em camada extremamente fina, podendo inclusive diluir uma parte de verniz em três partes de diluente. A fina camada garantirá a reflexão das microesferas.

5.6.1.2.1 Demarcação de vagas

É previsto no projeto a demarcação de vagas de estacionamento para veículos com pintura do tento entre as vagas, conforme indicação e dimensões no projeto executivo. Também se inclui as áreas zebradas de restrição de estacionamento de veículos.

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Da mesma forma, deverá ser demarcada vaga de estacionamento para Pessoa Com Deficiência (PcD) com faixa de sinalização lateral sobre pavimentação em concreto (faixas a 45º), conforme indicações no projeto de urbanismo.

Cada faixa de demarcação de vaga de estacionamento deverá ter largura de 10 cm.

Para toda a sinalização horizontal para vagas de veículos e áreas zebradas representadas no projeto, deverá ser utilizada pintura na cor branca. Para situações de vaga exclusiva PcD, pintura na cor azul e branca.

Aplicação:

� No estacionamento de taxis e de PcD

Na base em concreto para vagas exclusivas para PcD, deverá ser aplicada pintura termoplástica de fundo na cor cinza.

5.6.1.2.2 Demarcação de faixa de pedestres

É previsto no projeto a demarcação de faixa de pedestres sobre cada travessia de concreto, conforme indicação e dimensões no projeto executivo.

Para a demarcação das faixas de pedestres representada no projeto (ver detalhamento), deverá ser utilizada pintura na cor branca.

Aplicação:

� Nos traffic-calmings projetados

5.6.1.2.3 Demarcação de moderadores de velocidade

É previsto no projeto a demarcação de traffic-calmings, conforme indicação e dimensões no detalhamento do projeto executivo.

Para toda a sinalização horizontal para traffic-calmings, deverá ser utilizada pintura na cor vermelha (fundo) e branca (travessias) conforme projeto.

Aplicação:

� No entroncamento de ruas transversais com a praça, conforme indicado em projeto.

5.6.2 Sinalização vertical

5.6.2.1 Condições gerais

Esta especificação foi elaborada com a finalidade de orientar a execução da sinalização vertical - consistem de placas, banners, totens, indicações de trânsito, etc., esclarecendo os serviços a serem executados, bem como fornecer as características dos materiais a serem utilizados e normas gerais de serviços.

Os postes com placas a serem instalados no campus onde indicado pretendem orientar o trânsito de veículos e pessoas, bem como educar a conduta geral no espaço público. Por isso, é fundamental que as placas de regulamentação sejam padronizadas conforme determinações gerais do CONTRAN, DNIT, DNER e ABNT, respeitando-se a exatidão das especificações quanto ao material, reflexibilidade, tamanho, padrões de cores, fontes escritas, altura de instalação, etc.

A confecção da sinalização deverá ser, obrigatoriamente, no processo e materiais descritos nesta especificação e executadas por profissionais da área de Sinalização e Programação Visual.

A firma CONTRATADA deverá fornecer e instalar a sinalização, conforme projeto.

Todos os desenhos, cotas e demais especificações fornecidos deverão ser obedecidos. Todas as referências deverão ser conferidas no local.

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Qualquer alteração só será aceita após consulta e consentimento da FISCALIZAÇÃO.

Deverá ser apresentado um protótipo de cada item, os quais serão avaliados para aprovação da FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA será responsável pela colocação, que será supervisionada e orientada pela FISCALIZAÇÃO.

Todas as peças metálicas deverão receber tratamento desengordurante, base de wash-primer, primer de nivelamento e acabamento em laca nitrocelulose acetinada (tinta automotiva) nas cores especificadas.

Para adesivos, o material utilizado deverá ser o vinil para recorte eletrônico em plotter de alta precisão, nas cores especificadas e com garantia mínima de 5 anos.

Qualquer placa, adesivo ou conjunto, cuja qualidade seja considerada inferior quanto aspectos de fabricação ou impressão, poderá ser recusada, sendo que, caso a firma persista na má qualidade implicará na aplicação das sanções e/ou rescisão contratual, conforme disposto nos art. 77 e 78, da Lei no 8666/93.

5.6.2.2 Postes metálicos

Os postes metálicos projetados com função de sustentar a(s) placa(s) projetadas deverão ser em aço galvanizado tubular cilíndrico, φ 5cm, com tratamento anti-ferrugem e pintura com duas ou mais demãos em esmalte sintético na cor preto acabamento semi-brilho. Os postes deverão ter altura final sobre o piso acabado igual a 3,50m

Na ocasião de instalação do poste, o mesmo deverá ter, no mínimo, 40cm de sua altura enterrado, com sua extremidade inferior soldada a duas barras chatas de 20cm de comprimento em ‘X’, permitindo contraventamento e estabilidade do mesmo. A altura total do poste a ser fornecido e instalado deverá contemplar o comprimento enterrado e o comprimento sobre o piso acabado.

Na extremidade superior do poste projetado deverá ser soldado cap de vedação em aço.

5.6.2.3 Placas de regulamentação (ou normativas)

Deverão ser fornecidas e instaladas placas de regulamentação circulares com φ 50cm em chapa de aço galvanizado de espessura 1,06mm, tratados com emulsão anti-ferrugem, decapagem, fosfatização e wash primer frente e verso. A face principal deverá contar com película ou pintura semi-reflexiva.

Todas as placas deverão ser fixadas aos postes com abraçadeira e parafusos de fixação em aço galvanizado com proteção anti-ferrugem e pintura em esmalte sintético na cor preto acabamento semi-brilho.

Placas de regulamentação e seus símbolos:

Figura Indicação Acabamento

Não estacione Fundo na cor branco neve, tarja na cor vermelha, orla na cor vermelha e símbolo na cor preta.

Mão dupla Fundo na cor branco neve, orla na cor vermelha e símbolo na cor preta.

Proibido seguir em frente

Fundo na cor branco neve, tarja na cor vermelha, orla na cor vermelha e símbolo na cor preta.

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Figura Indicação Acabamento

Vire à esquerda Fundo na cor branco neve, orla na cor vermelha e símbolo na cor preta.

Vire à direita Fundo na cor branco neve, orla na cor vermelha e símbolo na cor preta.

Proibido virar à esquerda

Fundo na cor branco neve, tarja na cor vermelha, orla na cor vermelha e símbolo na cor preta.

Proibido virar à direita Fundo na cor branco neve, tarja na cor vermelha, orla na cor vermelha e símbolo na cor preta.

Travessia de Pedestres Fundo na cor amarela, orla e símbolo na cor preta.

Figura Indicação Acabamento

Estacionamento Exclusivo para Pessoa com Deficiência

Fundo na cor branco neve, orla na cor preta e símbolos na cor vermelha, preta e azul. Conforme resolução DENATRAN 304/2008. Dim. 50x100cm.

Aplicação:

� Onde indicado dentro da área de intervenção

5.6.2.4 Placas especiais

5.6.2.4.1 Projeto

A CONTRATADA deverá dispor, em sua equipe técnica, de um serviço especializado em design de sinalização pública para desenvolvimento de projeto detalhado da sinalização das placas especiais, de forma a definir, junto do IPHAN-RJ (através da FISCALIZAÇÃO), o conteúdo específico das placas patrimonial e informativas, incluindo mapa e convenções, bem como simbologia em braile.

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A CONTRATADA deverá confirmar, junto à FISCALIZAÇÃO e ao IPHAN-RJ, o conteúdo e o layout das placas especiais indicadas no projeto.

Deverão ser fornecidas e instaladas placas especiais para sinalização patrimonial e informativa, conforme legendas 1, 2, 3 e 4 do Projeto de Urbanismo / Sinalização e no Detalhamento.

As placas especiais deverão ser em chapa de aço espessura 5mm com pintura em tinta automotiva, conforme detalhamento, dimensões 800x1500mm.

O conteúdo informativo da placa deverá ser em vinil adesivo com recorte eletrônico.

6. ARQUEOLOGIA

6.1 Considerações Iniciais

Deverá ser elaborado e executado pela CONTRATADA um Projeto de Pesquisa Arqueológica que compreenda atividades de prospecção arqueológica, de monitoramento arqueológico, de curadoria do material e do Programa de Educação Patrimonial a ser realizado na Praça Getúlio Vargas, Nova Friburgo, RJ.

Tal serviço deverá estar em conformidade com as exigências da legislação vigente (Lei 3924/61, Constituição Federal, Portarias SPHAN 07/88), qual seja elaborar e executar projeto de pesquisa arqueológica de prospecção e de monitoramento arqueológico no decorrer das obras civis e na destoca de raízes das árvores. Além disso, realizar as atividades de laboratório de arqueologia a partir da curadoria do material arqueológico e as atividades do Programa de Educação Patrimonial.

6.2 Objetivos

No projeto de Arqueologia, deverão estar previstas as seguintes atividades a serem desenvolvidas pela equipe técnica:

� Elaboração do Diagnóstico Histórico da área, através de consultas a bibliotecas, arquivos públicos e instituições afins, bem como nos arquivos do IPHAN, para subsidiar o projeto de Arqueologia.

� Elaborar e executar o Projeto de Arqueologia, o qual deverá prever prospecções arqueológicas em cota negativa, com a escavação de quadrículas e/ou trincheiras, a fim de permitir um diagnóstico do potencial arqueológico da área. Através das atividades de campo e da recuperação da cultura material, buscar compreender as transformações nas feições daquele lugar ao longo dos anos, além de buscar a recuperação de vestígios que remetam ao projeto original do paisagista Auguste-Marie Glaziou.

� Elaborar e executar o Projeto de Monitoramento Arqueológico com a presença de um arqueólogo residente, que acompanhe a equipe de engenharia nas atividades das obras civis e da destoca de raízes de espécies arbóreas que serão retiradas, conforme Projeto de Revitalização da referida praça.

� Realizar o levantamento dos vestígios arqueológicos existentes naquele local, seja através da exposição de antigas estruturas arquitetônicas ou procedendo à coleta de amostra do material móvel.

� Prever atividades de laboratório com a curadoria do material exumado (limpeza, triagem, registro, catalogação, análise e acondicionamento adequado do material coletado em campo).

� Elaborar e executar Projeto de Salvamento Arqueológico nas áreas onde se localizam os tanques que formavam os espelhos d água do paisagista Auguste-Marie Glaziou e das demais estruturas que poderão ser encontradas durante as etapas de prospecção e de monitoramento arqueológico. Esta etapa contemplará escavações exaustivas, registro gráfico e fotográfico do sítio, do seu entorno, de estruturas e de vestígios arqueológicos que poderão ser incorporados ao Projeto de Revitalização da referida praça.

� Encaminhar o material arqueológico para a Instituição que fará a guarda definitiva, devidamente higienizado, triado, classificado, contabilizado, catalogado e armazenado em caixas de polipropileno com tampa (marfinite), na cor café ou preta.

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� Elaborar e executar o Programa de Educação Patrimonial, que vise à recuperação de memórias locais a partir da coleta de fotos, objetos de memória coletiva ou individual visando à exposição temporária destes objetos, juntamente com os obtidos a partir da pesquisa arqueológica. Dentre as atividades educativas, deverão estar previstas visitas guiadas que deverão ser previamente agendadas com a equipe responsável ao sitio arqueológico. Nesta atividade, a comunidade local participará das visitas técnicas ao canteiro de obras e ao laboratório de Arqueologia, visando proporcionar uma maior aproximação e conhecimento sobre o trabalho do arqueólogo, além de conscientizar a população da importância da pesquisa arqueológica no processo de revitalização do Bem Tombado, no qual arqueólogos e comunidade podem atuar como agentes de recuperação e de revalorização da memória da cidade de Nova Friburgo.

� Elaborar os Produtos Técnicos na forma de relatórios parciais, semestrais, e final de pesquisa e encaminhá-los ao IPHAN (Assessoria de Arqueologia e Escritório Técnico II - Região Serrana) para avaliação técnica dos mesmos e cópia para a Contratante.

� Encaminhar recomendações técnicas para a Contratante, a fim de subsidiar futuras intervenções urbanas que venham a impactar a subsuperfície nas áreas de entorno ao bem tombado e que possam incidir em achados arqueológicos.

6.3 Justificativa

A atual Praça Getúlio Vargas, que inicialmente foi denominada Praça Princesa Izabel, e posteriormente, com a instauração da República passou a se chamar Praça XV de Novembro, é hoje um dos três importantes representantes do patrimônio cultural tombado pelo IPHAN no Município de Nova Friburgo.

O patrimônio arqueológico é parte deste patrimônio material e, neste sentido, a Arqueologia Histórica é frequentemente chamada para realizar pesquisas em sítios arqueológicos e/ou em áreas a serem restauradas ou inseridas em contextos de preservação. A característica principal desta área da Arqueologia é a de utilizar, além das fontes materiais - os artefatos -, uma série de fontes de informação em sua pesquisa, sendo elas as estruturas arquitetônicas, bem como os documentos escritos, as informações orais, as imagens pictóricas e fotográficas. Desta forma, a pesquisa em Arqueologia Histórica se faz pertinente no Projeto de Revitalização Urbano-Paisagística da Praça Getúlio Vargas, aliada ao levantamento histórico e iconográfico em andamento constante do contrato IPHAN-RJ nº 21/2012.

A contratação de um profissional da área de Arqueologia que realize a pesquisa arqueológica busca cumprir as exigências previstas na legislação vigente (Lei 3924/61, Constituição Federal, Portarias SPHAN 07/88, e Resolução SMA 34/02) e nas recomendações das Cartas Patrimoniais e estas são de responsabilidades tanto do pesquisador, quanto do empreendedor. A preservação do patrimônio arqueológico pela Lei Federal nº 3924/61 estabelece em seu artigo 3º a proibição em todo o território nacional do aproveitamento econômico, da destruição ou da mutilação, para qualquer fim, das jazidas arqueológicas ou pré-históricas, antes de serem pesquisadas.

Tanto a Lei Federal, como a própria Constituição, demonstram a importância e a necessidade da realização de uma pesquisa arqueológica, principalmente em áreas nas quais se tem confirmado o seu potencial arqueológico. Quando tratamos de bens tombados que venham a ser restaurados, podemos citar as recomendações que estão previstas na Carta de Veneza. Em seu art. 9, a Carta (1964, art. 9º), recomenda que a restauração seja sempre precedida e, acompanhada de um estudo arqueológico e histórico do monumento. Em áreas cujo potencial arqueológico é confirmado, a legislação garante a conservação deste patrimônio, dando ênfase à conservação in situ destes remanescentes arqueológicos.

Em virtude do seu caráter frágil e não renovável, o patrimônio arqueológico está desaparecendo rapidamente, devido impacto por fatores naturais, mas, sobretudo antrópicos. A proteção do patrimônio arqueológico constitui uma obrigação moral de toda a sociedade e uma responsabilidade da coletividade. A sua proteção se traduz na adoção de leis que proíbem a destruição ou alteração de qualquer sítio arqueológico e seu entorno sem a anuência das instâncias competentes (MIRANDA, 2012, p. 306). Compreender que o monumento é inseparável da história de que é testemunha e do meio em que este se situa é imprescindível para a sua proteção. A sobrevivência de bens arqueológicos só é possível se o meio ambiente no qual ele está inserido for igualmente preservado (MIRANDA,

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2012). Entendemos, assim, que políticas para preservação ambiental e cultural devam caminhar em conjunto, visto que meio ambiente é a interação do conjunto de todos os elementos naturais, artificiais e culturais.

O patrimônio arqueológico é uma herança de toda a sociedade e, a geração contemporânea não pode interromper este legado às gerações futuras. Neste sentido, a pesquisa arqueológica na Praça Getúlio Vargas visa, acima de tudo, trazer à tona uma memória esquecida da cidade de Nova Friburgo que se encontra oculta sob os vários estratos de sedimento que compõe a referida Praça. Assim, através das prospecções realizadas em subsuperfície, será possível nos deparamos com estes estratos que passam através do olhar do arqueólogo a ser mais do que sedimento, estes se tornarão mais do que argila, areia, e material construtivo, passarão a ser fragmentos de parte da nossa história e daqueles que por ali passaram. A partir da exumação desta materialidade, da sua contextualização aliada aos demais levantamentos, pretende-se realizar um efetivo resgate da história e da memória do bem patrimonial e da sociedade que o construiu. Entendendo que uma obra de restauração e/ou revitalização de um bem patrimonial fornece uma oportunidade única de se observar as “entranhas” deste objeto e que a pesquisa arqueológica realizada nestas ocasiões, com a abertura de suas trincheiras, quadrículas e prospecções é sem dúvida, a melhor fonte primária para o projeto de restauração/revitalização.

A Praça Getúlio Vargas representa um marco histórico para a municipalidade de Nova Friburgo e o reconhecido deste se deu através do seu tombamento pelo IPHAN, quando a praça torna-se monumento nacional. As primeiras transformações naquela área da cidade ocorreram a partir do desejo de implantar áreas verdes, que surgiu da necessidade de melhorias no ambiente urbano, advindos dos ideais higienistas daquela época. O projeto que o paisagista Auguste-Marie Glaziou criou para a praça friburguense, com os seus renques formados por eucaliptos, muitos hoje centenários, com linhas que direcionavam a visão do observador a uma perspectiva infinita, representam muito mais do que uma simples intervenção paisagística, esta praça pode ser considerada um marco vetorial no desenvolvimento urbano da cidade de Nova Friburgo.

No decorrer deste mais de cem anos de existência da Praça, esta sempre esteve presente no cotidiano da população, sendo parte integrante da estrutura social na qual está inserida (FOLLY, 2009, p. 175). O projeto foi idealizado por Glaziou aos moldes dos jardins franceses do século XVII, indo contra o partido assimétrico e romântico do qual ele foi adepto, estas características são fatores de grande relevância e corroboram para sua preservação. Qualidades originais de seu projeto e a concepção deste espaço público despertaram interesse por parte de vários estudiosos no assunto, visto o fato de a antiga Praça Princesa Izabel ter sido o primeiro espaço público a receber a inserção de um jardim organizado nos anos de 1880 (FOLLY, 2009). A sua constituição, enquanto espaço público organizado se deu aos poucos e se transformou, a partir das práticas individuais e coletivas, que interviram tanto nas suas feições materiais, quanto nas simbólicas (Ibidem).

A importância deste mestre paisagista para a história dos jardins em nosso país é inegável e, recuperar vestígios originais de sua obra a partir da pesquisa arqueológica neste exemplar concebido por ele corrobora para agregar um novo valor, enquanto patrimônio arqueológico, a este espaço tradicional da cidade. Visto que, usualmente, os objetos de interesse da Arqueologia são os restos materiais produzidos pela ação humana ao longo do tempo, entendemos que a memória oculta desta sociedade virá à tona através destes artefatos exumados nas escavações. Estas “coisas”, que são recuperadas pela pesquisa arqueológica, fazem parte de um universo material que sobreviveu de um passado distante ou recente, até o tempo presente e que podem se manifestar sob a forma de objetos ou paisagens. Neste sentido, todos os fenômenos do mundo material que constituem um substrato fundamental para a nossa existência são objetos de estudo da Arqueologia. Assim, o projeto arqueológico na Praça Getúlio Vargas, através de sua pesquisa, pretende identificar o patrimônio arqueológico esquecido sob as camadas de piso e de sedimento que compõe a referida praça. Este patrimônio engloba todos os vestígios pretéritos da existência humana naquele local, estejam estes na superfície ou no subsolo, bem como os materiais a eles associados. Também é fundamental para compreender a paisagem ali construída, observar as intervenções realizadas na Praça, no seu entorno e os vestígios de antigos usos que poderão ser identificados, através da exumação de restos arqueológicos, estes podem ser tanto na forma de estruturas arquitetônicas ou de fragmentos de materiais variados (cerâmico, vítreo, ósseo, metálicos, entre outros), como, também, na forma de apropriação do próprio espaço. As abordagens para a interpretação das paisagens culturais em Arqueologia são extremamente variadas, utilizando-se perspectivas científicas e humanísticas na identificação e explanação da mudança e na continuidade cultural do ambiente construído, através da interpretação

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em conjunto de fontes documentais e do registro material. Assim, a partir do Projeto de Revitalização Urbano-Paisagística de Praça e da pesquisa arqueológica, pretende-se o seu reconhecimento enquanto lugar de memória, de convívio, de trocas e de interação social, o que favorece a sua proteção.

6.4 Finalidade da Contratação

A contratação de profissional com capacidade técnica reconhecida pelo IPHAN para a elaboração e a execução do Projeto de Pesquisa Arqueológica que deverá prever o diagnóstico interventivo da área, o monitoramento arqueológico nas obras civis, o laboratório de material arqueológico, o salvamento arqueológico do sítio e/ou das estruturas exumadas e o Programa de Educação Patrimonial a ser realizado na Praça Getúlio Vargas – Centro - Nova Friburgo/RJ. A partir da contração do arqueólogo coordenador da pesquisa, este deverá elaborar Projeto de Pesquisa Arqueológica, no qual deverão estar definidos os objetivos a serem alcançados pela pesquisa, como também a base teórico-metodológica que subsidiará a mesma, além dos métodos e das técnicas que serão aplicados na execução das prospecções e de monitoramento arqueológico, de salvamento arqueológico, as atividades de laboratório de Arqueologia com a curadoria do material e elaborar um Programa de Educação Patrimonial – EP, bem como compor equipe técnica capacitada, conforme as exigências do órgão licenciador, no caso, o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional – IPHAN. O Programa de EP deverá visar à recuperação das memórias locais, a partir de ações educativas, que envolvam a comunidade (capacitação de educadores, coleta de fotos e de objetos pessoais, além de levantamento da história oral), que venham compor produto final das atividades de Educação Patrimonial.

O projeto de Arqueologia será submetido à avaliação técnica do IPHAN, para que o Coordenador da pesquisa possa obter a Portaria de Permissão ou Autorização de pesquisa e realizar as atividades no sítio. O projeto arqueológico somente será iniciado após a apreciação do IPHAN e a publicação da Portaria de Permissão ou Autorização em D.O.U, devendo ser considerado o prazo legal de até 90 (noventa) dias, a partir da data de protocolo do projeto de Arqueologia junto ao IPHAN.

As atividades de prospecção na área da praça visam investigar e, assim, determinar as áreas de maior potencial arqueológico, registrando e mapeando os vestígios recuperados em subsuperfície, para que os mesmos possam ser incorporados, ou não, ao projeto de arquitetura e engenharia. Quanto às atividades de monitoramento arqueológico, estas visam localizar e registrar os vestígios que podem ser recuperados através das atividades de obra civil. No caso da identificação de sítio e/ou de estruturas arqueológicas relevantes, deverá der realizado o salvamento arqueológico das mesmas. O salvamento do patrimônio arqueológico visa o registro, a exposição e/ou a incorporação das mesmas ao projeto civil. A partir das atividades de campo será produzido um espólio que exige um trabalho de curadoria realizado com a limpeza, triagem, identificação, classificação e armazenamento das peças.

Durante a etapa de processamento do material em campo, deverão ser realizadas atividades do Programa de Educação Patrimonial. Para a guarda provisória do material, a Contratante deverá fornecer um local que ofereça as condições de segurança necessárias para o seu armazenamento: fechado, de acesso restrito à equipe de arqueologia, sem umidade e provido de estrutura para o armazenamento do material antes de ser enviado ao laboratório para a realização da curadoria das peças. Entretanto, o Contratado deverá na elaboração do projeto fornecer ao IPHAN e a Contratante carta de endosso institucional da Instituição de Pesquisa que se responsabilizará pela guarda definitiva do material arqueológico. Esta Instituição deve possuir sede no Estado do Rio de Janeiro e ser reconhecida pelo IPHAN.

A partir das informações advindas do Projeto de Pesquisa Arqueológica na Praça Getúlio Vargas, permitirá que as instituições responsáveis pela preservação e pela gestão de nosso patrimônio possam desenvolver projetos que visem pesquisas sistematizadas no espaço urbano de Nova Friburgo, para que as mesmas viabilizem novas intervenções, sem o comprometimento com a integridade do patrimônio cultural.

6.5 Produtos

A prospecção arqueológica abrangerá toda a área da Praça na qual serão realizadas as atividades de prospecção e de monitoramento arqueológico, visando avaliar o potencial da área, prevendo que os materiais que, porventura, possam ser recuperados sejam expostos e, posteriormente, conforme a anuência do IPHAN, incluídos e socializados junto ao

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Projeto de Revitalização Urbano-Paisagística de Praça. A socialização das informações produzidas pela pesquisa poderá ser realizada através da utilização de vestígios exumados, bem como através de ações educativas e de exposições.

O Projeto de Arqueologia e o de EP deverão ser encaminhados a IPHAN-RJ/Assessoria de Arqueologia, para analisá-lo e encaminhá-lo para aprovação, com a publicação em D.O.U. da Permissão/Autorização de Pesquisa.

Fica esclarecido que há dois tipos de Relatórios Técnicos: um, se refere à informação quanto as atividades desenvolvidas no local e outro, referente à pesquisa arqueológica em si. O Relatório Semestral da Pesquisa Arqueológica, exigidos conforme Portaria IPHAN nº 07/88, tem o objetivo de averiguar se as atividades estão sendo realizadas de acordo com o projeto de arqueologia. Logo, além dos relatórios mensais das atividades, a cada 06 (seis) meses, deverá ser confeccionado o relatório técnico da pesquisa arqueológica e, após a conclusão das atividades, junto com o relatório final das mesmas, deverá ser entregue o relatório técnico final da pesquisa arqueológica.

O Contratado deverá encaminhar ao IPHAN-RJ/Assessoria de Arqueologia os seguintes produtos: Projeto de Arqueologia e Relatórios Parciais, Semestrais, e Final de Pesquisa. Para o IPHAN/Escritório Técnico II – Região Serrana e a Contratante, deverá ser encaminhada cópia da Portaria de Pesquisa publicada em D.O.U. e todos os produtos na forma de relatórios de atividades (Parciais, Semestral, e Final de Pesquisa), ao término de cada uma das etapas, para que os mesmos atestem os pagamentos dos serviços.

Além dos Documentos Técnicos Parciais e Semestrais da Pesquisa Arqueológica, que deverão ser encaminhados ao IPHAN e à Contratante, deverá ser elaborado um documento técnico o qual será chamado Relatório Final de Pesquisa, de acordo com a Portaria IPHAN nº 07/88. Neste, deverá constar todas as informações sobre o projeto, texto explicativo sobre as atividades desenvolvidas no sítio, contextualização do objeto, os levantamentos histórico e iconográfico, os registros gráfico e fotográfico dos vestígios arquitetônicos e/ou móveis observados durante o processo de pesquisa, bem como a consolidação dos dados obtidos durante o trabalho de Arqueologia. Caberá à Assessoria de Arqueologia do IPHAN-RJ analisar e aprovar este produto, pois somente após esta aprovação poderá ocorrer o encerramento da Portaria de Permissão ou de Autorização de Pesquisa. Os produtos deverão ser apresentados na forma impressa e digital. Em complemento ao Relatório Final, a Contratada deverá fornecer recomendações técnicas à Contratante, a fim de subsidiar futuras intervenções urbanas que possam impactar a subsuperfície de áreas no entorno do bem tombado e que possam incidir em achados arqueológicos.

Para o Programa de Educação Patrimonial, a equipe responsável pelo mesmo deverá propor a capacitação de educadores das escolas locais, além de elaborar e distribuir material didático específico em formato de apostila/cartilha sobre a temática da Arqueologia. Com o objetivo de socializar as informações, deverão ser produzidos banners e folders para divulgação e exposições em locais públicos.

6.6 Forma de Apresentação

Os produtos deverão ser encaminhados num total de 03 (três) exemplares de cada, sendo um para o a Assessoria de Arqueologia do IPHAN-RJ, um para o Escritório Técnico IPHAN II – Região Serrana e outro para a Contratante, em versão definitiva, em papel formato A4 e em mídia digital. Para o IPHAN/Assessoria de Arqueologia, deverão ser encaminhados o Projeto de Arqueologia e os Relatórios Parciais, Semestrais, e Final e, para o IPHAN/Escritório Técnico II – Região Serrana e a Contratante deverão ser remetidos todos os produtos.

6.7 Responsável pelo acompanhamento e recebimento

Os serviços técnicos, objeto deste termo de referência, serão acompanhados e recebidos pelo órgão fiscalizador Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN (Assessoria de Arqueologia do IPHAN/RJ e Escritório Técnico II – Região Serrana) e pela Contratante.

6.8 Cronograma Físico-Financeiro de Atividades

O prazo de execução dos serviços será de 360 dias corridos, conforme cronogramas a seguir.

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Parcela Produto

Prazo para pagamento a partir do início das atividades

1.

Elaboração de Projeto de Arqueologia a ser encaminhado e submetido à avaliação técnica do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional – IPHAN com a publicação da Portaria de Permissão ou Autorização de pesquisa no D.O.U.

90 dias

2.

1° Documento Técnico Parcial deverá constar de texto explicativo e descritivo das atividades de prospecção desenvolvidas no objeto estudado, como também o registro fotográfico e gráfico dos vestígios arquitetônicos e dos vestígios móveis exumados no sítio, descriminando as áreas alvo para as prospecções arqueológicas. O produto deverá ser apresentado em forma impressa e digital.

120 dias

3.

2° Documento Técnico Parcial deverá constar de texto explicativo e descritivo das atividades desenvolvidas de prospecção no objeto estudado, como também o registro fotográfico e gráfico dos vestígios arquitetônicos e dos vestígios móveis exumados no sítio, descriminando as áreas alvo para as prospecções arqueológicas e a atividades de curadoria com material exumado durante as escavações. O produto deverá ser apresentado em forma impressa e digital.

150 dias

4.

3° Documento Técnico Parcial deverá constar de texto explicativo e descritivo das atividades desenvolvidas de prospecção no objeto estudado, como também o registro fotográfico e gráfico dos vestígios arquitetônicos e dos vestígios móveis exumados no sítio, descriminando as áreas alvo para as prospecções arqueológicas e as atividades de curadoria do material arqueológico. O produto deverá ser apresentado em forma impressa e digital.

1º Relatório Técnico Semestral da Pesquisa Arqueológica, em atendimento à Portaria IPHAN nº 07/88

180 dias

5.

4° Documento Técnico Parcial deverá constar de texto explicativo e descritivo das atividades desenvolvidas de monitoramento arqueológico no objeto estudado, de salvamento arqueológico como também o registro fotográfico e gráfico dos vestígios arquitetônicos e dos vestígios móveis exumados no sítio, descriminando as áreas alvo de intervenção das obras civis para o monitoramento arqueológico e as atividades de curadoria do material arqueológico. O serviço deverá ser apresentado em forma impressa e digital

210 dias

6.

5° Documento Técnico Parcial deverá constar de texto explicativo e descritivo das atividades de monitoramento arqueológico desenvolvidas no objeto estudado, de salvamento arqueológico como também o registro fotográfico e gráfico dos vestígios arquitetônicos e dos vestígios móveis exumados no sítio, descriminando as áreas alvo de intervenção das obras civis para o monitoramento arqueológico e as atividades de curadoria do material arqueológico. O serviço deverá ser apresentado em forma impressa e digital.

240 dias

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Parcela Produto

Prazo para pagamento a partir do início das atividades

7.

6° Documento Técnico Parcial deverá constar de texto explicativo e descritivo das atividades de monitoramento arqueológico desenvolvidas no objeto estudado, de salvamento arqueológico como também o registro fotográfico e gráfico dos vestígios arquitetônicos e dos vestígios móveis exumados no sítio, descriminando as áreas alvo de intervenção das obras civis para o monitoramento arqueológico, atividades de EP e as atividades de curadoria do material arqueológico. O serviço deverá ser apresentado em forma impressa e digital.

270 dias

8.

7° Documento Técnico Parcial deverá constar de texto explicativo e descritivo das atividades de monitoramento arqueológico desenvolvidas no objeto estudado, de salvamento arqueológico como também o registro fotográfico e gráfico dos vestígios arquitetônicos e dos vestígios móveis exumados no sítio, descriminando as áreas alvo de intervenção das obras civis para o monitoramento arqueológico, atividades de EP e as atividades de curadoria do material arqueológico. O serviço deverá ser apresentado em forma impressa e digital.

300 dias

9.

8º Documento Técnico Parcial deverá constar de texto explicativo e descritivo das atividades de monitoramento arqueológico desenvolvidas no objeto estudado, de salvamento arqueológico como o registro fotográfico e gráfico dos vestígios arquitetônicos e dos vestígios móveis exumados no sítio, descriminando as áreas alvo de intervenção das obras civis para o monitoramento arqueológico, atividades de EP e as atividades de curadoria do material arqueológico. O serviço deverá ser apresentado em forma impressa e digital.

330 dias

10.

Documento Técnico FINAL deverá conter texto explicativo sobre as atividades desenvolvidas no objeto estudado, bem como o registro fotográfico e o registro gráfico dos vestígios arquitetônicos e móveis observados no sítio descriminando as áreas pesquisadas. Este produto ainda deverá conter a consolidação dos dados levantados durante a pesquisa arqueológica e os resultados obtidos durante o período total do contrato. Estarão neste documento a descrição e os relatos sobre as atividades do Programa de Educação Patrimoniais realizadas ao longo da pesquisa. O produto deverá ser apresentado em forma impressa e digital.

- Relatório Técnico FINAL da Pesquisa Arqueológica, em atendimento à Portaria IPHAN nº 07/88.

360 dias

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Atividades

Dias

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

Projeto de Arqueologia

Prospecção Arqueológica*

Monitoramento Arqueológico*

Salvamento arqueológico*

Curadoria do Material

Educação Patrimonial

Relatórios Finais

Divulgação de resultados

Execução da obra*

(*)As atividades de prospecção, de monitoramento arqueológico, de salvamento arqueológico e de execução da obra somente terão seu início após a aprovação e publicação no D.O.U. da Portaria de Permissão/Autorização emitida pelo IPHAN.

6.9 Habilitação técnica

O Coordenador da Pesquisa a ser contratado deverá ter Graduação em Arqueologia ou pós-graduação (stricto sensu) em Arqueologia (ou com área de concentração em Arqueologia reconhecida pela CAPES), fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC. A habilitação técnica dos demais profissionais da equipe deverá satisfazer as exigências normativas do IPHAN que é o órgão licenciador de Arqueologia.

7. PAISAGISMO

7.1 Considerações iniciais

As áreas consideradas nesta especificação foram objeto de Projeto Executivo de Paisagismo, que deverá ser integralmente respeitado quando da sua implantação, não sendo permitidas modificações, a não ser por solicitação da FISCALIZAÇÃO com anuência dos autores do Projeto e a partir da necessidade de atender a situações supervenientes da obra.

As especificações aqui apresentadas referem-se ao componente vegetal do conjunto e estabelecem, basicamente, diretrizes, métodos e técnicas para os serviços preliminares, remoção de vegetação, transplantio de vegetação, preparo do solo, plantio e irrigação.

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A CONTRATADA deverá fornecer os equipamentos necessários, instalar e executar todos os serviços contidos no Projeto de Paisagismo, tais como: cortes e aterros, remoção e transplantio de vegetação, transporte de materiais, plantio de vegetação e outros.

Estão previstos serviços de paisagismo para 6325,75 m², dentro da área de intervenção da Praça Getúlio Vargas.

7.2 Remoção e transplantio de vegetação existente não aproveitada em projeto

As operações de desmatamento, destocamento e limpeza deverão ser executadas mediante a utilização de equipamentos adequados e complementadas com o emprego de serviços manuais. O equipamento deverá ser utilizado em função da densidade e do tipo de vegetação existente e dos prazos previstos para a execução da obra.

Esses serviços deverão ter acompanhamento da equipe de Arqueologia durante toda a execução dos serviços, uma vez que se trata de área com alto potencial arqueológico, garantindo a integridade de eventuais artefatos que venham a ser encontrados.

7.2.1 Retirada definitiva com destoca de toco e raizeiro - árvores e palmeiras

Consiste na retirada total e definitiva de vegetação arbórea, em sua maioria centenárias, da espécie Eucalyptus robusta, por motivos diagnosticados no Inventário Arbóreo. Este documento, que faz parte do Projeto de Requalificação Urbano-Paisagística da Praça Getúlio Vargas, evidencia que o conjunto arbóreo está com seu desenvolvimento pleno e saudável comprometido, trazendo risco aos usuários do espaço, acarretando podas consecutivas e formação de copa irregular, entre outros.

Compete à CONTRATADA obter as licenças para corte das árvores e palmeiras junto aos órgãos competentes.

O serviço deverá ser executado por empresa especializada, com experiência comprovada neste tipo de serviço e acompanhado por Engenheiro Florestal e Equipe de Arqueologia, que definirão toda a metodologia para retirada das árvores em função das suas alturas e diâmetros de copa. A comprovação da experiência se fará por atestados de capacidade técnica, emitidos por órgão público ou empresa privada em nome da empresa CONTRATADA.

Deverá ser utilizada motosserra devidamente registrada no IBAMA.

O isolamento da área com segurança e devida sinalização é fundamental para iniciar os serviços. A FISCALIZAÇÃO da Prefeitura Municipal de Nova Friburgo deverá ser consultada para autorizar o início dos serviços.

A empresa contratada para executar o serviço deverá montar e apresentar previamente à FISCALIZAÇÃO o local, um cronograma de trabalho, informando possíveis interdições de vias do entorno e mapear os riscos iminentes antes de iniciar o serviço.

A operação de corte próximo ao sistema radicular das árvores preservadas em projeto deverá ser efetuada com atenção para não haver corte excessivo das raízes e comprometer sua estabilidade e existência.

A retirada definitiva da vegetação compreende o corte e a remoção de todas as espécies vegetais, qualquer que seja sua dimensão e densidade não aproveitada no projeto. Deverá sofrer essa ação somente a vegetação indicada no Projeto de Paisagismo, nos produtos: Planta Remoção de Vegetação e Planta de Numeração 01, 02 e 03.

A galhada proveniente das remoções deverá ser cortada em tamanho que permita seu transporte para área fora da praça, numa distância máxima de 20Km.

Compete à CONTRATADA a destinação correta de todos os resíduos provenientes do serviço de remoção.

Quantidade:

� 42 remoções e destocas de árvores/ palmeiras sem aproveitamento, inclusive retirada de torrão com DAP inferior a 44cm

� 56 remoções e destocas de árvores sem aproveitamento, inclusive retirada de torrão com DAP igual ou superior a 45cm, predominantemente são árvores centenárias da espécie Eucalyptus robusta

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� 10 remoções e destocas de árvores, inclusive retirada de torrão com DAP igual ou superior a 45cm, predominantemente são árvores da espécie Eucalyptus robusta centenárias de copa com diâmetro inferior a 3,00m (sofreram poda drástica)

� 35 destocas de árvore, inclusive da espécie Eucalypthus robustas centenárias com diâmetro médio de 1,20m, de altura rente ao solo com pouca exceções e o sistema radicular superficial bem desenvolvido.

O terreno / canteiro ao final das atividades deverá estar nivelado, isento de buracos e desníveis no solo e resíduos provenientes das remoções.

7.2.2 Transplantio de vegetação - árvores e palmeiras.

Consiste no transplante da vegetação que não contempla o partido adotado no projeto, porém serão aproveitadas em outra área pré-determinada pela Prefeitura Municipal de Nova Friburgo.

O corte do sistema radicular, a partir do serviço de escavação com ferramentas apropriadas (chibanca, cavadeira de aço, pá, etc.), compreende na ação de desmame ao redor das raízes numa profundidade mínima de 1,00 m e raio de 1,00 m em relação ao centro do tronco e deverá ser executado com, no mínimo, 30 (trinta) dias de antecedência à retirada da espécie vegetal do canteiro. O torrão deverá ser dimensionado para garantir a sobrevivência da espécie. Terá que ser feito um beneficiamento do solo no novo local e, ao final do transplante, fornecer e instalar tutores para todas as espécies até seu novo enraizamento.

Quantidade:

� 2 transplantios de palmeira com altura de 13,00 a 15,00m

� 2 transplantios de palmeiras com altura de 2,50m

� 1 transplantios de árvore com altura de 3,50m

As espécies a serem transplantadas estão indicadas na Planta de Remoção de Vegetação e Planta de Numeração 01, 02 e 03.

O serviço deverá ser executado por empresa especializada, acompanhado por Engenheiro Florestal.

O terreno / canteiro, ao final das atividades, deverá estar nivelado, isento de buracos e desníveis no solo.

7.2.3 Transplantio de Vegetação - arbustos e forrações

As espécies vegetais devem ser transplantada para área estabelecida pela Prefeitura local, sugere- se o viveiro florestal Municipal, com objetivo de aproveitar as plantas arbustivas e forrações com potencial paisagístico.

A vegetação arbustiva deverá ter parte de seu sistema radicular cortado 12 (doze) dias antes do transplante.

A área coberta pelas espécies a serem retiradas estão indicadas na Planta de Remoção de Vegetação e na Planta de Numeração 04, 05 e 06.

Deverá ser feita uma análise preliminar das espécies arbustivas que serão transplantadas, entre elas Rhododendron simsii, Pandanus veitchii, Dietes bicolor, Dietes iridioides, Agave attenuata, Neomarica cândida, Alcantarea imperialis, Strelitzia reginae, Monstera deliciosa, Cordilea baby e Buxus sempervirens.

As espécies de forração existentes na praça, como a Hemerocallis flava e o Chlorophytum comosum, também serão removidas, a fim de serem plantadas no viveiro da PMNF e, futuramente, atender à demanda de outra áreas verdes da cidade.

As mudas deverão ser transportadas para viveiro da PMNF, a fim de receber tratamento. A obra deverá fornecer terra vegetal (V=35m³) para complementar o replantio das espécies.

Quantidade de arbustos a serem transplantados: 1000 mudas.

Área de forração a ser transplantada: 1000m².

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7.2.4 Raspagem de camada superficial do solo

O solo orgânico proveniente da escavação superficial do terreno (h=0,10m) na área dos canteiros (A=5660,64m²) terá que ser armazenado em local próximo à obra para, posteriormente, ser utilizado no preenchimento dos canteiros e cova de árvores e palmeiras, e o restante transportado para área aprovada pela FISCALIZAÇÃO (V=566,06m³). Ver etapa Preparo do Solo.

Vale destacar que a raspagem de camada superficial acontece nas áreas de canteiro antes do início da obra civil, com objetivo de aproveitar terra de boa qualidade para futuros plantios.

Importante: Deverá ser realizado, durante a obra civil, um rebaixo de 0,15m em relação ao tento em todas as áreas dos novos canteiro da Praça. Na etapa de preparo de solo, esses canteiros serão preenchidos com terra vegetal e terra local (V=948,86m³).

Preservar sistema radicular das espécies de árvores e palmeiras que permanecerão na praça.

7.3 Limpeza preliminar dos canteiros

Os canteiros onde serão implantadas as novas áreas verdes / jardins, seguindo o Projeto de Requalificação Urbano - Paisagística da Praça Getúlio Vargas, deverão estar isentos de todo material indesejável nele existente, como pedras, restos de construção, madeira, tocos, materiais ferruginosos e quaisquer outros detritos. (A=6325,74m²).

7.4 Marcação do plantio nos canteiros

Compreende o serviço de marcação detalhada do Projeto de Paisagismo para definir in loco as áreas de forrações distintas, árvores, palmeiras, com fornecimento e cravação de piquetes de madeira, de acordo com as cotas fornecidas no Plano de Cotas e na Planta de Numeração 13, 14 e 15 (A= 6325,74m²).

Deverá ser verificada pela FISCALIZAÇÃO, marcação final do plantio para iniciar os serviços de jardinagem. Caso seja necessário, a marcação do plantio deverá ser refeita.

7.5 Preparo do solo

É a operação que tem por finalidade proporcionar ao solo as condições adequadas para o plantio.

7.5.1 Escavação e Revolvimento

Serão feitas a escavação e o revolvimento em operações manuais / mecânicas para preparar a terra, visando o resultado futuro do melhor crescimento das plantas mercê de uma fácil penetração e fixação de suas raízes.

A abertura das covas deverá ser feita alguns dias antes do plantio para permitir sua inoculação por micro-organismos.

A altura da capa a ser revolvida e a abertura das covas serão as seguintes:

� Para áreas gramadas (A=1923m²) e áreas onde será realizado o plantio de forrações (A=2862,97m²): revolvimento de 0,15m no mínimo. Área total= 4785,97m².

� Para plantio de grupos de arbustos, árvores e palmeiras: conforme listado a seguir.

a) Abrir cova de 1,50x1,50x1,50m, para um total de 185 mudas de árvores e palmeiras das espécies Bougainvillea glabra choisy, Eucalyptus cinerea, Dypsis lutescens, Tabebuia heptaphylla, Caesalpinia peltophoroides, Tibouchina granulosa e Jacaranda macranta.

b) Abrir cova de 0,50x0,50x0,50m, para 47 mudas totais de trepadeiras e arbusto das espécies Petrea subserrata, Thumbergia grandiflora e Brunfelsia uniflora.

c) Abrir cova 0,30x0,30x0,30 para um total de 12353 mudas de arbustos das espécies Hydrangea macrophylla, Galphimia brasiliensis, Strelitzia reginae, Canna limbata e Dietes iridioides. Volume total proveniente da abertura das covas=963,77m³.

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Nas áreas de plantio que tenham sido compactadas por ocasião da execução de obras civis, ou em áreas de demolição, os terrenos serão submetidos a uma aragem profunda.

7.5.1.1 Destorroamento

Após a escavação e o revolvimento, será feito o destorroamento - uma operação manual / mecânica complementar. Nele os torrões que escaparam da fragmentação durante o revolvimento são rompidos e é regularizada textura do solo, homogeneizando os espaços internos.

7.5.1.2 Aplanamento

Fase do preparo do solo em que se desmancham ou retiram os pequenos torrões que escapam da fase anterior e se regulariza a superfície do solo. Esta operação exige cuidado especial e mão-de-obra habilitada, pois o aspecto final do plantio vai depender muito do estado da superfície em que será implantada.

7.5.2 Colocação de terra

O preenchimento com terra local (proveniente da raspagem superficial do solo antes do início da obra) sem impurezas e terra vegetal adubada (adquirida), deverá ser feito de forma a conformar na superfície, bacias de bordas elevadas destinadas a receber e encaminhar as águas das regas e chuva ao centro do canteiro e caixa de árvore.

O preenchimento das covas e canteiros será feito comprimindo a terra manualmente ou com soquetes de madeira, a cada 0,20m de camada de terra de modo a assentar o solo.

� Para áreas gramadas (A=1923m²) e áreas onde será realizado o plantio de forrações (A=2862,97m²), acrescentar solo numa altura de 0,20m (V=957,19m³) no seguinte traço:

a) 1/2 terra local (V=478,60m³)

b) 1/2 terra vegetal (V=478,60m³)

� Para plantio de grupos de arbustos, árvores e palmeiras, preencher covas V= 963,77m³ no seguinte traço:

a) 1/2 terra local (V=481,18m³)

b) 1/2 terra vegetal (V=481,18m³)

7.5.3 Adubação

7.5.3.1 Gramados e áreas de forração

Após a fase de nivelamento da terra colocada, deverá ser feita a distribuição de calcário dolomítico, a lanço em torno de 100g/m².

A seguir, a passagem de uma grade leve fará a incorporação do calcário e a escarifação do solo.

A adubação mineral será feita a lanço, na dosagem 50g/m² de N-P-K na proporção 10-10-10, antes do plantio das leivas ou mudas.

7.5.3.2 Árvores, palmeiras e arbustos

A terra preparada, que substituirá a retirada das covas, será enriquecida com adubos minerais e orgânicos.

O calcário será aplicado na dosagem 250g/cova de árvore e palmeira e 100g/cova nas arbustivas e trepadeiras, durante a mistura de terra vegetal à terra local.

A adubação orgânica será feita com a seguinte composição:

� 25 Kg de húmus de minhoca por cova de árvore e palmeira (dimensão 1,50x1,50x1,50m - 185 covas)

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� 5Kg por cova das espécies Petrea subserrata, Thumbergia grandiflora e Brunfelsia uniflora (dimensão 0,50x0,50x0,50m - 47 covas)

� 1 Kg por cova de Hydrangea macrophylla, Galphimia brasiliensis, Strelitzia reginae, Canna limbata e Dietes iridioides (dimensão 0,30x0,30x0,30m - 12353 covas)

Pouco antes do plantio das mudas de árvores e palmeiras, será feita a adubação mineral, aplicando 150g de adubo N-P-K na proporção 10-10-10 por cova.

Antes do plantio das mudas arbustivas e trepadeiras, será feita adubação mineral, aplicando 50g de adubo N-P-K na proporção 10-10-10 por cova.

Os adubos deverão ser bem misturados com a terra, a fim de não causarem danos às raízes das plantas.

Embora a presente especificação apresente sugestões para correção e adubação do solo, recomenda-se realizar a análise do solo, por setor a ser implantado e antes do seu preparo, de modo que se possa estabelecer o seu beneficiamento com maior exatidão.

A terra de plantio deverá ser de boa qualidade, destorroada e armazenada em local designado pela FISCALIZAÇÃO, próximo aos canteiros.

Os adubos orgânicos e minerais entregues a granel ou ensacados serão depositados em local próximo da terra de plantio, devendo ser prevista área para mistura desses componentes.

7.6 Plantio

7.6.1 Seleção das espécies vegetais

As espécies vegetais e as alturas da vegetação mencionadas na prancha Lista de Espécies Vegetais e Planta de Numeração 07, 08 e 09 deverão ser respeitadas.

A altura informada na lista de espécies vegetais se refere à altura total da muda a ser fornecida.

Deverá ser verificado o estado das mudas, respectivos torrões e embalagens, para maior garantia do plantio.

O fornecimento de espécies deverá atender à especificação do projeto e a boa condição fitossanitária das mudas.

Todas as mudas com má formação, atacadas por pragas e doenças, bem como aquelas com enraizamento abalado pela quebra de torrões, serão rejeitadas.

7.6.2 Plantio

Se o período de espera das mudas for maior que 5 (cinco) dias, providenciar-se-á uma cobertura ripada ou tela (50% de sombra), impedindo o sol direto nas mudas.

A especificação das espécies, incluindo localização em projeto, quantidades e os portes mínimos, encontram-se na prancha Lista de Espécies Vegetais no Plano de Plantio.

Determinadas espécies vegetais terão que ser tutoradas até vingarem e/ou obterem seu pleno desenvolvimento e porte.

O tutor de madeira ou de bambu deve ser enterrado 0,60m dentro da cova e ter uma altura de 3,00m. A muda deverá ser presa com uma amarração de sisal ou de outro material que não fira o tronco da árvore.

Para o tutoramento das palmeiras, avaliar necessidade de 3 (três) tutores para cada muda, para as árvores 1 (um) tutor por muda.

As espécies vegetais plantadas que não vingarem deverão ser substituídas imediatamente por outra de igual especificação contido em projeto.

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Todos os serviços de paisagismo e jardinagem deverão ser executados por empresa especializada, com experiência comprovada em implantação de jardins históricos e acompanhado por profissional Bacharel em Paisagismo, Engenheiro Agrônomo e FISCALIZAÇÃO, que definirão toda a metodologia de trabalho e outros necessários a perfeita execução dos serviços. A comprovação da experiência se fará por atestados de capacidade técnica, emitidos por órgão público ou empresa privada em nome da empresa CONTRATADA.

7.6.3 Gramado

Após a correção do PH do solo para adubação, a terra deverá ser revolvida com enxada rotativa e sua superfície acertada de acordo com o projeto. Como o plantio será com placas, a superfície deverá ser 3cm a 5cm abaixo do nível acabado.

Deverão ser tomados cuidados especiais para não adensar a terra até a conclusão da plantação.

As placas deverão ser retiradas de gramados já formados, isentos de pragas, com espessura aproximada de 3cm e forma retangular de 60x45cm. Os interstícios deverão ser preenchidos com a terra da plantação.

Após o plantio, deverá ser feita a compactação com rolo ou soquete, de forma a pressionar as placas sobre a terra sem a compactação do terreno.

A grama deverá ser cortada apenas 20 (vinte) dias após seu plantio.

7.7 Irrigação

As regas serão feitas de acordo com o tipo de muda, complementando o índice pluviométrico.

A água utilizada para irrigação será limpa, isenta de substâncias nocivas e prejudiciais à terra e às plantas.

Durante o primeiro mês, após a conclusão dos serviços de jardinagem, as plantas devem ser irrigadas diariamente. Procurar irrigar as plantas antes das 10 horas da manhã.

7.8 Destinação dos resíduos provenientes dos serviços de jardinagem

Potes plásticos, sacos de muda, caixas de forração, bandejas e outros materiais devem ser devolvidos às empresas fornecedoras ou reutilizados por chácara de plantas da região.

7.9 Relação de Espécies do Projeto Paisagístico

Nome científico Nome vulgar Altura da muda Quantidade Mudas/m²

Bougainvillea glabra choisy bouganvilea arborea 3,00m 23 mudas -

Arachis repens grama amendoin 0,05m 27744 mudas 25mudas/m²

Eucalyptus cinerea eucalipto prateado 3,00m 99 mudas -

Ophiopogon japonicus pelo de urso 0,15m 26205 mudas 35 mudas/m²

Hemerocallis fulva Linn hemerocalis 0,30m 16073 mudas 21mudas/m²

Dypsis lutescens palmeira areca 4,00m 24 mudas -

Axonopus compressus grama são carlos placa 1923m² -

Hydrangea macrophylla hortência 0,30m 8604 mudas 15mudas/m²

Petea subserrata flor de são miguel 1,60m 10 mudas -

Thumbergia grandiflora tumbergia azul 1,50m 15 mudas -

Neomarica caerulea iris 0,40m 1090 mudas 27mudas/m²

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Nome científico Nome vulgar Altura da muda Quantidade Mudas/m²

Dietes iridioides moreia branca 0,40m 686 mudas 17mudas/m²

Catharanthus roseus vinca 0,20m 11612 mudas 25mudas/m²

Galphimia brasiliensis triális 0,50m 133 mudas -

Lantana camara amarela lantana amarela 0,25m 2520 mudas 35mudas/m²

Tabebuia heptaphylla ipê-roxo 4,00m 18 mudas -

Caesalpinia peltophoroides sibipiruna 4,00m 8 mudas -

Tibouchina granulosa quaresmeira 4,00m 9 mudas -

Jacaranda macrantha caroba 4,00m 4 mudas -

Brunfelsia uniflora manacá 1,50m 22 mudas -

Strelitzia reginae estrelitzia 0,70m 102 mudas -

Sphagneticola trilobata margaridão 0,15m 13150 mudas 35mudas/m²

Canna limbata beri silvestre 0,30m 2834 mudas 17mudas/m²

7.10 Referências para Projeto Paisagístico

Nome científico: Lantana camara amarela Nome vulgar: lantana amarela

Nome científico: Arachis repens Nome vulgar: grama amendoin

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Nome científico: Bougainvillea glabra choisy Nome vulgar: bouganvilea arborea

Nome científico: Tabebuia heptaphylla Nome vulgar: ipê-roxo

Nome científico: Eucalyptus cinérea Nome vulgar: eucalipto prateado

Nome científico: Ophiopogon japonicus Nome vulgar: pelo de urso

Nome científico: Hemerocallis fulva Linn Nome vulgar: hemerocalis

Nome científico: Dypsis lutescens Nome vulgar: palmeira areca

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Nome científico: Axonopus compressus Nome vulgar: grama são carlos

Nome científico: Hydrangea macrophylla Nome vulgar: hortência

Nome científico: Petrea subserrata Nome vulgar: flor de são miguel

Nome científico: Thumbergia grandiflora Nome vulgar: tumbergia azul

Nome científico: Neomarica caerulea Nome vulgar: íris

Nome científico: Dietes iridioides Nome vulgar: moreia branca

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Nome científico: Catharanthus roseus Nome vulgar: vinca

Nome científico: Galphimia brasiliensis Nome vulgar: triális

Nome científico: Caesalpinia peltophoroides Nome vulgar: sibipiruna

Nome científico: Tibouchina granulosa Nome vulgar: quaresmeira

Nome científico: Sphagneticola trilobata Nome vulgar: margaridão

Nome científico: Brunfelsia uniflora Nome vulgar: manacá

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Nome científico: Strelitzia reginae Nome vulgar: estrelitzia

Nome científico: Canna limbata Nome vulgar: beri silvestre

Nome científico: Jacaranda macranta Nome vulgar: caroba

8. ILUMINAÇÃO PÚBLICA

8.1 Considerações gerais

As instalações elétricas, compreendendo as instalações de força e iluminação e outras, serão executadas, rigorosamente, de acordo com os respectivos projetos.

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Todas as instalações elétricas serão executadas com esmero e bom acabamento, os condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente dispostos nas respectivas posições e firmemente ligados às estruturas de suporte e aos respectivos pertences, formando um conjunto mecânico e eletricamente satisfatório e de boa qualidade.

Todo equipamento será preso firmemente no local de sua instalação, prevendo-se meios de fixação ou suspensão, condizentes com a natureza do suporte e com o peso e as dimensões do equipamento considerado.

As partes vivas expostas dos circuitos e do equipamento elétrico serão protegidas contra contatos acidentais, seja por um invólucro protetor, seja pela sua colocação fora do alcance das pessoas não qualificadas.

As partes do equipamento elétrico que, em operação normal, possam produzir faíscas, centelhas, chamas ou partículas de metal em fusão deverão possuir uma separação incombustível protetora ou ser efetivamente separadas de todo material facilmente combustível.

Só serão empregados materiais rigorosamente adequados para a finalidade em vista e que satisfaçam às normas da ABNT que lhes sejam aplicáveis.

Em lugares úmidos ou normalmente molhados, nos expostos às intempéries, onde o material possa sofrer a ação deletéria dos agentes corrosivos de qualquer natureza, nos locais em que, pela natureza da atmosfera ambiente, possam facilmente ocorrer incêndios ou explosões e onde possam os materiais ficar submetidos a temperaturas excessivas, serão usados métodos de instalação adequados e materiais destinados especialmente a essa finalidade.

Todas as extremidades livres dos tubos serão, antes da concretagem e durante a construção, convenientemente obturados, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade.

A tubulação não terá solução de continuidade e será ligada ao “terra”. O eletrodo de terra será executado de acordo com o disposto no item 13.5. da NBR 5410/90 e mais o seguinte:

� Deverá apresentar a menor resistência possível de contato, sendo aconselhável não se ultrapassar o valor de 5 ohms com o condutor de terra desconectado.

� Essa resistência de contato será medida após a execução da instalação e verificada periodicamente, pelo menos de ano em ano, não devendo nunca ultrapassar 25 ohms.

8.2 Disposições construtivas

8.2.1 Caixas de passagem e derivação

Serão empregados caixas nos seguintes pontos:

� Em todos os pontos de entrada ou saída dos condutores na tubulação, exceto nos pontos de transição ou passagem de linhas abertas para linhas em condutos, os quais, nestes casos, serão arrematados, pelo menos, com bucha adequada.

� Em todos os pontos de emenda ou derivação de condutores.

� Em todos os pontos de instalação de luminárias, aparelhos e outros dispositivos.

O posicionamento das caixas de passagem encontra-se definido no projeto de iluminação externa.

8.2.2 Condutores

8.2.2.1 Considerações gerais

Os condutores serão instalados de forma que não estejam submetidos a esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência, o que prevalece, também, para o seu isolamento e revestimento. As seções encontram-se descritas nos desenhos do projeto.

Nas deflexões, os condutores serão curvados, segundo raios iguais ou maiores do que os mínimos admitidos para seu tipo.

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As emendas e derivações dos condutores serão executadas de modo a assegurarem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente, por meio de um conector apropriado. As emendas dos condutores serão sempre efetuadas em caixas de passagem com dimensões apropriadas.

A interligação dos cabos de alimentação da iluminação externa aos equipamentos das luminárias será efetuada com conector tipo cunha, isolada com fita isolante de autofusão e graxa de silicone abrigada em caixa plástica.

O desencapamento dos condutores para emendas será cuidadoso, só podendo ocorrer nas caixas. O isolamento das emendas e derivações terá características, no mínimo, equivalentes às dos condutores respectivos.

As ligações dos condutores, aos bornes de aparelhos e dispositivos, serão efetuados de modo a assegurarem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente, sendo que:

� Os fios, de seção igual ou menor que 6 mm2, poderão ser ligados diretamente aos bornes, sob pressão de parafuso.

� Os condutores, de seção maior do que as acima especificadas, serão ligados por meio de terminais adequados.

Os valores acima serão obtidos com todos os quadros ou painéis de distribuição, porta-fusíveis, chaves e dispositivos de proteção em seus lugares.

Na hipótese de estarem conectados os porta-lâmpadas, tomadas, luminárias e aparelhos de utilização (consumidores) em geral, a resistência mínima permitida será a metade do valor especificado acima.

8.2.2.2 Ligação a terra

A instalação dos condutores de terra obedecerá às seguintes disposições:

� O condutor será tão curto e retilíneo quanto possível, não terá emendas e nem chaves ou quaisquer outros dispositivos que, ao longo do seu percurso, possam causar interrupção.

� Será devidamente protegido por eletrodutos, rígidos ou flexíveis, nos trechos em que possa sofrer danificações mecânicas. Esses eletrodutos serão conectados ao condutor.

Serão ligadas a terra as partes metálicas que, em condições normais, não estejam sob tensão, dos seguintes equipamentos:

� Estrutura de quadros de distribuição ou de medidores.

� O condutor de ligação a terra será preso ao equipamento por meios mecânicos, tais como braçadeiras, orelhas, conectores, e outros da espécie, que assegurem, contato elétrico perfeito e permanente. É vedado o emprego de dispositivos que dependam do uso da solda de estanho.

Os condutores para ligação a terra, do equipamento fixo, podem ou não fazer parte do cabo alimentador desse equipamento. Serão instalados de forma a assegurar sua proteção mecânica e não terão qualquer dispositivo capaz de causar ou permitir sua interrupção.

O aterramento dos sistemas de iluminação e alimentação elétrica será constituído por haste de cobre COPPERWELD 5/8” x 2,40 m com conectores, nos pontos indicados no projeto.

8.2.2.3 Instalação dos condutores

A instalação dos condutores, sem prejuízo do estabelecido na NBR 5410, só poderá ser procedida depois de executados os seguintes serviços:

� Limpeza e secagem interna da tubulação, pela passagem de buchas embebidas em verniz isolante ou parafina.

� Pavimentações que levam argamassa (cimentados, ladrilhos, tacos, marmorite etc.).

� Revestimentos de argamassa ou que levam argamassa.

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8.2.2.4 Caracterização dos condutores

Os condutores deverão atender às especificações contidas nos desenhos do projeto.

O condutor terra deverá ser constituído de cobre nu, com diâmetro igual àquele adotado no condutor fase do circuito em referência.

8.2.3 Eletrodutos

Nas instalações subterrâneas, serão empregados eletrodutos em polietileno de alta densidade na cor preto, com seção circular indicada em projeto, com corrugação helicoidal, flexível, impermeável, ref. Kanalex, fabricado por KANAFLEX S.A. ou similar.

Serão admitidos nas instalações subterrâneas, em pequenos trechos e nas demais situações, eletrodutos rígidos de PVC, sendo fabricado na classe A, reforçados, com maior espessura, podendo ser assentados diretamente em valas sem proteção especial, bastando uma boa compactação do reaterro.

Os eletrodutos rígidos de PVC, para uso em instalações elétricas gerais, serão roscáveis.

As conexões, entre eletrodutos, serão efetuadas com o emprego de luvas e as ligações, desses eletrodutos, com as caixas e quadros por meio de buchas e arruelas de alumínio.

A rede de eletrodutos será instalada de modo a não formar cotovelos, apresentando, outrossim, uma ligeira e contínua declividade para as caixas.

Os eletrodutos somente serão cortados perpendicularmente ao seu eixo, abrindo-se rosca na nova extremidade e removendo-se, cuidadosamente, todas as rebarbas resultantes do corte e da abertura da rosca. Os eletrodutos poderão ser cortados a serra, sendo, porém, escariados a lima para remoção de rebarbas.

Nas conexões anteriormente descritas, as duas extremidades dos eletrodutos interligados ficarão encostadas, uma à outra, no interior da luva.

8.2.4 Luminárias

O posicionamento e as características das luminárias empregadas na iluminação externa encontram-se definidos no projeto de iluminação externa.

Todas as seções de aço serão protegidas contra corrosão, mediante pintura, esmaltação, zincagem ou outro processo equivalente.

As seções de vidro dos aparelhos serão montadas de forma a oferecer segurança, com espessura adequada e arestas expostas lapidadas, evitando cortes quando manipuladas.

Os aparelhos destinados a ficarem embutidos serão construídos de material incombustível e que não seja danificado sob condições normais de serviço. Seu invólucro deve abrigar todos os condutores de corrente, condutos, porta-lâmpadas e lâmpadas.

Aparelhos destinados a funcionar expostos ao tempo ou em locais úmidos serão construídos de forma a impedir a penetração de umidade em eletrodutos, porta-lâmpadas e demais partes elétricas. É vedado o emprego de materiais absorventes nesses aparelhos.

Todo aparelho apresentará, marcadas em local visível, as seguintes informações:

� Nome do fabricante ou marca registrada

� Tensão de alimentação

� Potências máximas dos dispositivos que nele podem ser instalados (lâmpadas, reatores, etc)

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8.2.5 Lâmpadas

As características das lâmpadas para luminárias encontram-se definidas no projeto de iluminação externa.

8.2.5.1 Lâmpada de multivapores metálicos

Constituem-se em lâmpadas de descarga com bulbo tubular, que funcionam com a necessidade de ignitor e reator em rede com tensão de 220 V. Serão adotadas lâmpadas com potência indicada no projeto, igual a base E-40, ref. HQI T da OSRAM S.A. ou similar. Os bulbos serão isentos de impurezas, manchas ou defeitos que prejudique o seu desempenho.

8.2.6 Reatores e ignitores

As características dos reatores para luminárias serão definidas no projeto de iluminação externa.

Todo reator e ignitor serão providos de invólucro incombustível e resistente à umidade.

O invólucro será protegido, interna e externamente, contra a oxidação por meio de pintura, esmaltação, zincagem ou processo equivalente.

8.2.7 Postes

As características dos postes encontram-se definidas no projeto de iluminação externa, sendo adotados postes conforme modelo existente, padrão definido pela Prefeitura de Nova Friburgo, apoiado em base, com altura total indicada.

Para definição de recuperação e acabamento dos postes a serem reaproveitados na praça, verificar item Urbanismo / Equipamentos Arquitetônicos / Poste em Ferro Fundido nessa especificação.

8.2.8 Comandos

O acionamento das luminárias será realizado por comando em grupo e, no caso dos projetores, foi previsto um comando em grupo, em separado, provido de relé fotoelétrico tempori zado, com funcionamento de 7:15 hs, permitindo maior economia no consumo.

9. IRRIGAÇÃO

A empresa CONTRATADA deverá elaborar Projeto de Irrigação para toda a praça, de forma a incluir caixas em concreto no piso dimensões 50x50cm, com tampão em ferro fundido tipo leve articulado e com tranca, na área de passeio em concreto drenante, a fim de garantir terminal de engate rápido para fixação de mangueira ou aspersor para irrigação manual dos diversos canteiros da praça.

Cada caixa deverá estar contida num raio médio de 50 metros, disposta de forma regular e ordenada na praça. A disposição, apresentada em projeto dimensionado, deverá ser previamente apresentada à FISCALIZAÇÃO. A instalação dos tampões deverá, sempre, evitar a interferir negativamente na paginação de piso proposta do Projeto de Urbanismo.

A rede de irrigação a ser executada deverá migrar de uma rede existente na praça ou no entorno imediato, e todo o material e execução será de responsabilidade da CONTRATADA.

Deverão ser previstos também fornecimento de material e serviços de instalações hidráulicas para alimentação dos quiosques e do sistema de esguicho do Tanque de Glaziou, conforme mencionado nesta especificação em Urbanismo / Equipamentos Arquitetônicos.

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10. DRENAGEM

10.1 Serviços topográficos

A CONTRATADA será responsável pela locação planialtimétrica das obras, no entanto, a FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de verificar todos e quaisquer serviços relativos a locações, alinhamentos, declividades, elevações e métodos executivos utilizados, aprovando ou notificando, por escrito, à CONTRATADA, para as devidas comoções, se for o caso.

Na locação dos serviços, deverão ser usados os marcos de referência fornecidos pela FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA será responsável pela delimitação das áreas de trabalho, segundo os desenhos de projeto.

A CONTRATADA deverá manter todos os marcos e estacas até que seja autorizada a remoção pela FISCALIZAÇÃO.

Quaisquer erros de locação cometidos pela CONTRATADA, que possam ocasionar desvios e irregularidade na obra executada, obrigará a CONTRATADA a demolir e refazer a parte efetuada da obra, sem qualquer ônus para a FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA deverá manter, mediante solicitação da FISCALIZAÇÃO, durante o expediente da obra e nas áreas de trabalho, topógrafos habilitados e auxiliares, devidamente equipados, para as verificações que se fizerem necessárias.

A CONTRATADA deverá aceitar as normas, métodos e processos determinados pela FISCALIZAÇÃO, no tocante a qualquer serviço topográfico, seja de campo seja de escritório e relativos à obra.

Todo nivelamento deverá ser elaborado, tomando-se como referência de nível (RN) os marcos de referência planialtimétricos.

Antes da abertura de qualquer frente de serviço, será fornecida à Fiscalização a Ordem de Serviço (O.S) correspondente ao trecho a executar, com respectivo croquis.

10.2 Cadastro

Será de responsabilidade da CONTRATADA a execução do "As BUILT" da obra.

Os desenhos de "AS BUILT" deverão estar em acordo com a obra e serviços executados, no que se referem às dimensões, locações, identificações e especificações dos materiais e equipamentos introduzidos, alterados ou modificados durante os trabalhos.

Os desenhos, devidamente corrigidos pela CONTRATADA, deverão ser aprovados junto às concessionárias responsáveis.

Todas as interferências encontradas, e que não constem de desenhos fornecidos, deverão ser levantadas e cadastradas, em cadernetas de campo, onde conste:

a) croquis do elemento cadastrado;

b) elementos de informação colhidos "in situ".

10.3 Sondagens e dados do subsolo

A FISCALIZAÇÃO poderá solicitar da CONTRATADA sondagens e ensaios geotécnicos complementares relativos a: furos a percussão, rotativos e a trado em solo, ensaios de limites de liquidez e de plasticidade, ensaios proctor normal, determinação de umidade e densidade natural, de granulometria e de compressão simples nos cortes e aterros, além da coleta de amostras deformadas e indeformadas.

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Caso a CONTRATADA ou a FISCALIZAÇÃO encontre no subsolo, materiais e/ou condições diferentes daquelas previstas no projeto, o trabalho da área em questão deverá ser interrompido até que soluções sejam dadas pela FISCALIZAÇÃO.

10.4 Serviços preliminares

10.4.1 Desobstrução das áreas de trabalho

A desobstrução a ser feita deverá se limitar às áreas de trabalho, com a remoção da vegetação e remanejamento das interferências. Os detritos e entulhos, resultantes da desobstrução, deverão ser removidos para locais adequados, previamente selecionados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

Nas áreas onde de desenvolvem os trabalhos, deverá ser procedida a remoção da vegetação e do solo superficial impróprio, através de capina, roçada, desmatamento e raspagem. Serão derrubadas as árvores que, comprovadamente, causem interferência com os serviços, ou que venham a ter suas raízes prejudicadas pelas escavações, perdendo sua fixação, mediante anuência dos órgãos competentes e aprovação da FISCALIZAÇÃO. Dar especial atenção à arborização que será retirada pelo precário estado de fitossanidade, constante do Diagnóstico do projeto da praça e das orientações referentes ao item de Paisagismo da presente especificação. Dever-se-á ter muito critério de intervenção no entorno imediato das árvores existentes que serão preservadas.

A CONTRATADA deverá executar todos os remanejamentos de instalações subterrâneas, superficiais e áreas existentes, cadastradas ou não, que interfiram com os serviços a serem executados, assegurando seu perfeito funcionamento nas novas posições.

Os remanejamentos deverão ser projetados e programados pela CONTRATADA, com a devida antecedência, e de acordo com a FISCALIZAÇÃO, proprietários e/ou concessionárias.

A FISCALIZAÇÃO fornecerá as indicações de que dispuser sobre ás interferências existentes, podendo, entretanto, ocorrer a existência de outras, não cadastradas, cujo remanejamento deverá ser programado de forma a não prejudicar o início previsto para o serviço.

Os danos às instalações existentes, cadastradas ou não, são de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA, que deverá tomar, na execução dos serviços os cuidados e precauções que se fizerem necessários.

Os remanejamentos a serem feitos nas instalações superficiais ou aéreas poderão ser provisórios ou definitivos, a critério da FISCALIZAÇÃO. Nos remanejamentos provisórios, as instalações serão deslocadas para novas posições, temporariamente, sendo relocadas nas posições anteriores, tão logo os serviços permitam. Nos remanejamentos definitivos, as instalações serão deslocadas para novas posições, em caráter permanente.

10.4.2 Limpeza das áreas de trabalho

Nas áreas onde se desenvolvem os trabalhos, deverá ser procedida a remoção da vegetação e do solo superficial impróprio, através de capina, roçada, desmatamento e raspagem.

Somente serão derrubadas, mediante anuência dos órgãos competentes e aprovação da FISCALIZAÇÃO, árvores que, comprovadamente, causem interferência com os serviços, ou que venham a ter suas raízes prejudicadas pelas escavações, perdendo sua fixação.

10.4.3 Remanejamento de redes públicas

Todo o remanejamento de redes públicas (água potável, gás, esgoto, águas pluviais, telefonia e elétrica) deverá ser executado dentro do que for prescrito pelas correspondentes concessionárias, atendendo às especificações dos materiais a serem empregados e de acordo com os projetos por elas emitidos ou aprovados.

Caberá à CONTRATADA elaborar, se for o caso, os projetos necessários dos remanejamentos, bem como diligenciar junto às concessionárias a aprovação.

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Caso a execução do remanejamento ficar a cargo da concessionária, a CONTRATADA arcará com todas as despesas decorrentes.

Todos os serviços de remanejamento, independente do responsável pela execução, deverão, antes de sua execução, ser do conhecimento da FISCALIZAÇÃO.

10.4.4 Recomposição dos passeios e pavimentos

Caberá à CONTRATADA recompor os passeios, eventualmente danificados, por consequência da execução dos serviços, observando as mesmas características originais.

Por determinação expressa da FISCALIZAÇÃO, poderão ser alteradas as características originais dos passeios.

Na recomposição de pavimentos, deverão ser obedecidas as instruções e normas do IPHAN e municipais aplicáveis.

10.5 Movimento de terra

10.5.1 Escavação

Esta especificação trata das escavações para a construção de coletores de esgotos sanitários, redes de abastecimento de água e coletores de águas pluviais, das demais escavações exigidas, como indicado em projeto.

10.5.1.1 Classificação da escavação segundo o tipo dos materiais

Deverão ser seguidas as instruções do item Movimento de Terra / Corte, nesta especificação.

10.5.1.2 Classificação da Escavação Segundo a Natureza dos Materiais

As escavações executadas previstas para a implantação do projeto são a seguir definidas, em conformidade com a natureza dos materiais existentes e condições particulares, envolvendo métodos executivos apropriados.

10.5.1.2.1 Escavação Comum

São as escavações executadas com materiais de 1ª Categoria, envolvendo solos com suporte e teor de umidade compatíveis com o uso de equipamentos, como escavadeiras, carregadeiras, etc., realizadas para áreas de empréstimos, jazidas, valas e cavas com maiores larguras. Para solos com menor suporte, deverão ser utilizados equipamentos de esteiras, como tratores, carregadeiras, etc.

10.5.1.2.2 Escavação submersa ou em solos saturados

São as escavações executadas em materiais de 1ª Categoria, envolvendo solos saturados situados próximos ou abaixo do nível d'água, tal que somente seja possível o uso de equipamentos especiais, que operem nas vizinhanças ou, eventualmente, dentro da área de escavação, tais como: escavadeiras, retro-escavadeiras, "dragline", "clam shell", etc., realizadas para a execução de valas e canais de maior abertura, ou no tratamento de fundação de aterros em áreas alagadas.

10.5.1.2.3 Escavação Confinada em Valas

São as escavações executadas em materiais de 1ª Categoria, em qualquer teor de umidade natural ou condições de suporte, em que a própria exiguidade do espaço condiciona a adoção de processos de escavação mais lentos e trabalhosos, com utilização de maior mão-de-obra e/ou equipamentos especiais, como: retro-escavadeiras, "dragline", "clam shell", etc., serão realizadas nas valas e cavas de pequena abertura.

Os dois tipos abaixo classificados não serão comumente encontrados, exceto, eventualmente, em algum ponto localizado.

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10.5.1.2.4 Escavação por Escarificação

Entende-se por escavação por escarificação, toda e qualquer escavação em materiais de 2a Categoria.

10.5.1.2.5 Escavação de Rocha a Fogo

Entende-se por escavação de rocha a fogo, toda e qualquer escavação em materiais de 3a Categoria.

10.5.1.3 Execução

10.5.1.3.1 Considerações Gerais

Os métodos a serem adotados para as várias classes de escavação deverão atender às exigências deste item, e deverão ser previamente submetidos pela CONTRATADA à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

A aprovação dos métodos de escavação não isenta a CONTRATADA da total responsabilidade pela correta execução dos trabalhos.

Os métodos de escavação estão intimamente correlacionados com o tipo e a finalidade das escavações e com os equipamentos a serem utilizados.

As escavações poderão ser feitas manualmente ou com equipamento apropriado, neste caso, escavação mecânica deve se aproximar de cota de fundo de vala, ficando o acerto dos taludes e nivelamento de fundo de vala por conta da escavação manual.

Sempre que não houver condições para execução de escavações mecanizadas, estas deverão ser efetuadas manualmente, além dos últimos 10 cm das escavações mecanizadas das fundações valetas.

Compreende-se como escavação manual, aquela efetuada em piçarra, saibro, argila, areia, pedregulho, rochas em adiantado estado de decomposição, seixos em geral, todos os materiais que possam ser escavados com emprego de picaretas, pás e, enxadões.

Esta classificação engloba materiais com qualquer teor de umidade e inclusive escavações abaixo do nível de água.

Para escavações de grande porte, deverão ser usados os métodos mecânicos adequados para cada caso, previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA submeterá à aprovação da FISCALIZAÇÃO pelo menos 15 (quinze) dias antes do inicio de qualquer escavação, o correspondente "plano de escavação". Este plano deverá ser elaborado a partir de levantamentos topográficos, sondagens, mapas geológicos, cronogramas, locais previsto para bota-fora e observações "in situ".

O "plano de escavação" deverá mostrar a metodologia e os equipamentos previstos para a realização dos trabalhos de escavação e transporte, bem como as estradas de serviço propostas, evidenciando as distâncias médias de transporte (DMT) aos materiais, entre as áreas de escavação e os locais de deposição.

O "plano de escavação" deverá ser acompanhado de um plano de esgotamento e drenagem superficial das áreas escavadas, durante e após a realização das escavações, inclusive com indicações de eventuais desvios de cursos d'água, dragagens e drenagens naturais, bem como um plano de preservação das áreas de empréstimos e jazidas expostas à vista, ao término dos trabalhos de construção.

Em casos de comprovada inadequabilidade de determinados equipamentos propostos pela CONTRATADA em seu "plano de escavação", os equipamentos deverão ser substituídos por outros aprovados, sem ônus para a FISCALIZAÇÃO. Alterações no PLANO previamente aprovado, se necessárias, devem ser submetidas pela CONTRATADA à aprovação da FISCALIZAÇÃO, pelo menos 7 (sete) dias antes da realização dos trabalhos programados.

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Dependendo das distâncias de transporte, as escavações comuns deverão ser procedidas com o uso de tratores de esteiras ou combinação de tratores, carregadeiras e caminhões basculantes.

A CONTRATADA deverá efetuar as escavações provisórias, utilizando processos adequados para cada caso, de modo a garantir a estabilidade da escavação dos taludes, durante o período de construção.

Nos casos em que as escavações obrigatórias forneçam materiais adequados para a construção de obras situadas em outros locais, a FISCALIZAÇÃO poderá solicitar à CONTRATADA o seu transporte para a zona de utilização, à medida que for sendo efetuada a escavação, ou se julgar conveniente, o seu empilhamento em lugar limpo, seco e protegido, para posterior utilização.

O material escavado que não for conveniente utilizar para outros fins, deverá ser removido pela CONTRATADA, observando os seguintes critérios:

� Colocar sem compactar em camadas de espessura que não ultrapassem 0,50 m em valas depressões ou cavidades fora dos limites das obras, indicadas pela FISCALIZAÇÃO.

� Se não for possível o descarte do material pela forma anteriormente mencionada, a CONTRATADA deverá depositá-lo nas zonas de bota-fora indicadas nos desenhos ou previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, em camadas mais ou menos; horizontais, até a altura por ela indicada em cada caso.

Erosões localizadas, por deficiência de construção, deverão ser escavadas e reconstruídas, às expensas da CONTRATADA.

O material escavado poderá ser depositado ao lado da vala (caso de reaproveitamento), desde que não destrua passagem de pessoas e veículos, uma vez que os locais das obras apresentam vias, vielas e becos de pequena largura.

10.5.1.3.2 Controle

Todas as precauções deverão ser tomadas, no sentido de preservar todo o material abaixo e além lençol d'água, de modo a garantir a integridade da camada de areia subjacente à escavação e permitir a construção das obras civis.

Será admitida nas escavações de terrenos resistentes uma tolerância para mais de 10 cm.

No caso de áreas alagadas ou de terrenos muito úmidos ou de baixa capacidade de suporte, tais como argilas moles e muito moles, turfas e outros materiais fracos, será dada uma tolerância de até 15 (quinze) cm.

Escavações em excesso, além dos limites estabelecidos pelas seções de projeto, não serão pagas.

Caso ocorram, a CONTRATADA deverá fornecer e colocar, às suas expensas e nos termos destas especificações, todo o material necessário à recomposição das linhas de escavação.

Durante os trabalhos de escavação, a CONTRATADA será responsável pela estabilidade dos taludes provisórios e pelo escoramento adequado das escavações indicadas no projeto, independentemente da aprovação das linhas de taludes e dos métodos de escoramento.

A CONTRATADA deverá tomar as providências necessárias, de modo que não ocorram deslizamentos ou desmoronamentos das superfícies escavadas.

Caso ocorram, em decorrência de operações indevidas ou negligência da CONTRATADA, a reparação dos danos e a retirada do correspondente material serão realizadas pela CONTRATADA às suas expensas.

A CONTRATADA tomará todas as providências relativas à segurança das obras e do pessoal.

Todas as pedras soltas e próximas às bordas de escavações profundas serão removidas e todos os taludes conservados em condições estáveis.

As bordas das escavações, áreas de circulação de pessoas e equipamentos serão sinalizados com sinais de advertência.

Todos os requisitos de segurança serão da responsabilidade da CONTRATADA.

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O controle das escavações será executado por apreciação usual, por controle topográfico nas diversas frentes de obra, e por pesquisas geotécnicas especificas para definição dos materiais e investigação da estabilidade das obras.

10.5.1.4 Aterros compactados

10.5.1.4.1 Generalidades

Deverão ser seguidas as instruções do item Movimento de Terra / Aterro, nesta especificação, complementado com as orientações a seguir.

Esta especificação trata da construção de aterros e reatemos com materiais provenientes de escavações, quer de cortes, quer de empréstimos, no interior dos limites das seções de projeto ("off-sets"), que definem o reaterro das valas e cavas.

Serão instaladas pela CONTRATADA, referências topográficas e estacas, a serem mantidas sob sua responsabilidade para controle de alinhamentos e das elevações especificadas.

A FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de alterar as dimensões, os detalhes, as características e trechos de validade das seções das obras de terra, sem acréscimo ou alteração nos preços unitários por parte da CONTRATADA, de acordo com os dispositivos do Contrato.

Os materiais, provenientes de escavações, serão classificados em função dos tipos de aterro a serem executados.

Os materiais a serem usados na construção dos aterros e reatemos serão obtidos a partir das escavações obrigatórias nas áreas de empréstimo aprovadas e deverão atender as exigências das Especificações do Projeto. Estas especificações determinam quais são os materiais adequados de cada procedência e onde serão utilizados nas obras de tema.

A aprovação de uma fonte de obtenção de material natural de construção não significa ser todo material destas áreas adequado à construção das obras de terra, somente os materiais aprovados pela FISCALIZAÇÃO, serão colocados nas obras de terra.

Materiais com características insatisfatórias, contendo raízes, grama ou outros inadequados, não poderão ser usados nos aterros.

Materiais não aprovados e lançados nas obras de terra não serão pagos e serão removidos e substituídos às expensas da CONTRATADA.

Antes de ser efetuado qualquer serviço de lançamento de aterro, o local a ser aterrado deverá ser inspecionado e liberado pela FISCALIZAÇÃO. Concluídas as remoções e as limpezas, deverá ser processado o nivelamento e a compactação do leito.

As áreas a serem aterradas não deverão apresentar camadas de solos orgânicos, solos de baixo poder de suporte ou solos moles. No caso de apresentarem este tipo de materiais, os mesmos deverão ser removidos até uma profundidade adequada, de forma a ser atingido o nível de qualidade exigida. Esta profundidade será determinada pela FISCALIZAÇÃO, de acordo com o andamento dos serviços, baseadas no projeto e nas condições locais.

10.5.1.4.2 Equipamentos

A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO, pelo menos 15 (quinze) dias antes do início dos trabalhos de construção, uma lista de equipamentos a serem utilizados na compactação dos materiais.

Para cada máquina, serão anexados catálogos e informações básicas, como dados sobre a procedência, dimensões, capacidade, carga nas rodas, a pressão por roda sobre os aterros, as velocidades de deslocamento, a frequência de vibração e os pesos. Além disso, outros dados complementares sobre o comportamento desses equipamentos na compactação de solos semelhantes deverão ser também apresentados, como subsídios a uma adequada avaliação das condições dos equipamentos.

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Todos os equipamentos de compactação devem atender a estas Especificações. A CONTRATADA deverá manter os equipamentos em boas condições de operação e tomar as providências necessárias à obtenção da qualidade e segurança dos serviços especificados.

A FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de julgar os equipamentos de compactação apresentados pela CONTRATADA, aprovando-os ou rejeitando-os no decorrer da execução dos trabalhos de construção.

10.5.1.4.3 Controle

O controle dos reaterros será feito de inspeção visual e ensaios tecnológicos de controle.

a) Controle das Camadas

O controle de lançamento das camadas será feito pela FISCALIZAÇÃO, antes da compactação, de modo a se obter uma espessura acabada, conforme especificado. Esse controle poderá ser feito utilizando-se piquetes ou cruzetas colocadas ao longo das faixas marginais da praça de lançamento dos materiais.

A determinação da espessura das camadas, após a compactação, será efetuada através de nivelamento topográfico em pontos de aterro escolhidos pela FISCALIZAÇÃO.

b) Carga, Transporte e Descarga

A escolha do equipamento para carregamento, transporte e descarga dos materiais escavados, em bota-fora ou outra área indicada pela FISCALIZAÇÃO, ficará a critério da CONTRATADA e deve ter sido definida no "Plano de Escavação", a ser apresentado por ela.

Durante a execução dos serviços, poderá a FISCALIZAÇÃO exigir a remoção e substituição de qualquer equipamento que não corresponda aos valores de produção indicados no "Plano de Escavação", ou seja, considerado, por qualquer motivo, insatisfatório.

Os materiais obtidos das escavações serão empregados, sempre mediante autorização da FISCALIZAÇAO, para os seguintes fins, conforme sua classificação:

� Solo vegetal superficial - Deverá ser removido para depósito em local previamente aprovado, para uso futuro no plantio de grama nas proteções de taludes em solo e na recuperação de áreas alagadas.

� Demais tipos de solos - Poderão constituir-se no material para execução do aterro, quer submerso, quer compactado, devendo ter características uniformes e serem reaproveitados apenas os facilmente compactáveis.

� Rocha oriunda da escavação a fogo - Poderá ser empregada na execução da proteção com empedrados (enrocamentos e gabiões), função exclusiva da quantidade do material e de seu custo. Caso se observe o seu não aproveitamento, deverá ser lançado em bota-fora definido pela FISCALIZAÇÃO.

Consideram-se impróprios para o preenchimento de valas todos os materiais instáveis (solos micáceos, orgânicos ou expansivos).

Na medida do possível, será sempre programado o uso de material resultante das escavações, imediatamente após sua remoção. Caso não seja isto possível, deverá a CONTRATADA prepara um local para estocá-los, conforme indicações da FISCALIZAÇÃO.

As pilhas de estoque deverão ser localizadas de maneira que necessitem um mínimo de transporte para os lugares onde os materiais serão aproveitados, sem interferir, porém, no andamento da obra. O equipamento de transporte, os caminhos e distâncias devem ser estudados pela CONTRATADA e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

A acumulação nos estoques será feita por métodos que evitem a segregação de materiais ou sua contaminação, somente quando aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, materiais escavados em áreas diferentes, que tenham características idênticas, poderão ser estocados na mesma pilha.

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Na conclusão dos trabalhos, se ainda sobrar material nos estoques, a critério da FISCALIZAÇÃO, estes depósitos serão tratados como bota-fora, ou então serão as sobras levadas pela CONTRATADA para os bota-foras já existentes.

Os materiais resultantes das escavações, inadequados para uso nas obras, a critério da FISCALIZAÇAO, um plano delimitando as áreas de bota-fora, definindo os caminhos e distâncias de transporte, fixando taludes e volumes a serem depositados. Essas áreas serão escolhidas de maneira a não intervir na construção e operação da obra, nem prejudicar sua aparência estética, adaptando-se à forma e à altura dos depósitos, tanto quanto possível ao terreno adjacente.

A CONTRATADA tomará todas as precauções necessárias para que o material de bota-fora não venha causar danos às áreas e/ou obras circunvizinhas, por deslizamento, erosão, etc. Para tanto, deverá a CONTRATADA manter as áreas convenientemente drenadas, a qualquer tempo, a critério da FISCALIZAÇÃO.

Na conclusão dos trabalhos, as superfícies deverão apresentar bom aspecto, estar limpas, convenientemente drenadas e em boa ordem.

Por instrução da FISCALIZAÇÃO, os materiais em bota-fora poderão ser usados a qualquer momento.

A CONTRATADA poderá, com prévia autorização da FISCALIZAÇÃO, usar o material das escavações depositado em bota-fora, para seus próprios serviços no interior da obra.

A medição dos serviços da carga e descarga de materiais escavados e previamente empilhados será feita em peso de material carregado e descarregado (t). O peso do material carregado e descarregado será considerado igual ao peso natural escavado.

O material escavado deverá ser carregado diretamente no elemento transportador.

O transporte de material escavado, carregado diretamente no elemento transportador ou empilhado com posterior carregamento, será medido por momento de transporte (t x Km).

O peso natural escavado é obtido pela multiplicação do volume natural escavado pelo peso específico "in situ". O volume natural escavado é estabelecido através de serviços topográficos.

O momento de transporte será determinado através da multiplicação do peso natural escavado pela distância de transporte. O peso natural escavado é determinado conforme o critério acima detalhado. A distância de transporte é a estabelecida pela distância entre a frente de escavação e o bota-fora. Esta distância deverá constar do Plano de Escavação, previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

A medição do material espalhado em bota-fora será feita em volume. O volume considerado será igual ao volume natural escavado que for efetivamente espalhado em bota-fora.

10.5.1.5 Escoramento

Será utilizado escoramento sempre que as paredes laterais de cavas, poços e valas forem constituídas de solo possível de desmoronamento, bem como nos casos em que, devido aos serviços de escavação, seja constada a possibilidade de alteração da estabilidade do que estiver próximo à região dos serviços.

É obrigatório o escoramento para valas de profundidade superior a 1,30 m, conforme a Portaria n° 17, do Ministério do Trabalho, de 07/07/83 - item 18.06.41.

Os tipos de escoramento utilizados serão determinados pela FISCALIZAÇÃO.

A FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de proceder às alterações no projeto dos sistemas de escoramento, caso haja conveniência de ordem técnico-econômica, em função das larguras das ruas e vielas onde as obras estejam sendo executadas.

Na execução do escoramento, devem ser utilizadas madeiras duras, como peroba, sucupira, etc., sendo as estroncas de eucalipto, com diâmetro não inferior a 0,20 m. Caso não seja possível utilizar as bitolas especificadas, estas deverão ser substituídas por peças com módulo de resistência equivalente.

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Em valas profundas, a estrutura do escoramento poderá servir de suporte às plataformas para colocação de terra escavada. Neste caso, deve-se tomar cuidados especiais para evitar desabamentos em virtude do peso adicional.

Caso, por algum motivo, o escoramento tiver de ser deixado definitivamente na vala, deverá ser retirado da cortina de escoramento, numa faixa de aproximadamente 0,90 m abaixo do nível do pavimento, ou da superfície existente.

10.5.1.5.1 Estruturas de Escoramento – Madeira

As dimensões mínimas das peças e os espaçamentos máximos usuais do escoramento, quando não especificados no projeto, devem ser os seguintes:

a) Pontaleteamento

A superfície lateral da vala será contida por tábuas verticais de peroba de 0,027 x 0,30 m, distanciadas verticalmente de 1,00 m.

b) Descontínuo

A superfície lateral da vala será contida por tábuas verticais de peroba de 0,027 x 0,30 m, espaçadas de 0.30 m, travadas horizontalmente por estroncas de eucalipto de diâmetro 0,20 m, espaçadas de 1.35 m.

c) Contínuo

A superfície lateral da vala será contida por pranchas verticais de peroba de 0,027 x 0,30 m, encostadas umas às outras, travadas horizontalmente por longarinas de peroba de 0,06 x 0,16 m em toda a sua extensão e estroncas de eucalipto de diâmetro 0,20 m. espaçadas de 1,35 m, a menos das extremidades das longarinas, das quais as estroncas estarão a 0,40 m. As longarinas devem ser espaçadas verticalmente de 1,00 m.

d) Especial

A superfície lateral da vala será contida por tábuas verticais de peroba de 0,06 x 0, 16 m, do tipo macho e fêmea, travadas horizontalmente por longarinas de peroba de 0,08 x 0,18 m em toda a sua extensão e estroncas de eucalipto de diâmetro 0,20 m, espaçadas de 1,35 m, a menos das extremidades das longarinas, das quais as estroncas estarão a 0,40 m. As longarinas devem ser espaçadas verticalmente de 1,00 m.

Caso, na localidade em que será executado o escoramento, as bitolas comerciais de tábuas, pranchas e vigas não coincidam com as indicadas, deverão ser utilizadas peças com módulo de resistência equivalente ou com dimensões imediatamente superiores sem ônus para a FISCALIZAÇÃO.

10.5.1.5.2 Estruturas de Escoramento Metálico

A superfície lateral da vala será contida por perfis verticais tipo "1", pranchões de peroba com espessuras de acordo com o projetado, longarinas de perfis de aço e estroncas de perfis de aço ou de eucalipto com diâmetro mínimo de 0,20 m.

A cravação do perfil metálico poderá ser feita por martelo vibratório ou pré-furo.

A escolha do processo de escavação e o dimensionamento do escoamento serão determinados pela FISCALIZAÇÃO, que deverá optar pelo sistema que oferecer menor dano à estabilidade do solo e às edificações vizinhas.

Na cravação dos perfis, não sendo encontrados matacões, rochas ou qualquer outro elemento impenetrável, a ficha não sendo suficiente, será obrigatório o uso de estronca adicional no topo do perfil, antes de ser iniciada a escavação.

Caso o solo apresente, alternadamente, camadas moles e rígidas, a montagem do escoramento deverá ser feita através de estroncas provisórias, para possibilitar a escarificação do material, por meio de equipamento interno à vala. A extensão da vala escorada com estronca provisórias não deverá exceder a 40 m. A remoção das estroncas provisórias será feita imediatamente após a colocação das estroncas definitivas e os trabalhos de substituição deverão ser contínuos.

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O empranchamento deve acompanhar a escavação, não podendo haver, em terreno mole, vãos sem pranchas entre os perfis com altura superior a 0,50 m.

10.5.1.5.3 Cuidados Especiais

Todo o cuidado deverá ser tomado na colocação das estroncas para que estas fiquem perpendiculares ao plano do escoramento.

Para se evitar sobrecarga no escoramento, o material escavado deverá ser colocado a uma distância da vala, equivalente, no mínimo, a sua profundidade.

Para se evitar entrada e/ou percolação de água pluvial para dentro da vala, a CONTRATADA deverá:

a) executar, quando necessário, mureta de proteção ao longo da vala, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO;

b) no aparecimento de trincas laterais à vala, providenciar sua vedação e impermeabilização da área com asfalto;

c) vistoriar junto às sarjetas se não está havendo penetração de água e, em caso positivo, vedar com asfalto.

Sempre que forem encontradas tubulações no eixo da vala, estas deverão ser escoradas com pontaletes junto às bolsas, no máximo de dois em dois metros, antes do aterro da vala.

10.5.1.5.4 Remoção de Escoramento

O plano de retirada das peças deverá ser objeto de programa previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

A remoção da cortina de madeira deverá ser executada à medida que avance o aterro e compactação, com a retirada progressiva das cunhas.

Atingindo o nível inferior da última camada de estroncas, serão afrouxadas e removidas as peças do contraventamento (estroncas e longarinas), bem como os elementos auxiliares de fixação, tais como cunhas, consolos e travamentos; da mesma forma e sucessivamente, serão retiradas as demais camadas de contraventamento.

As estacas e os elementos verticais de escoramento serão removidos com a utilização de dispositivos hidráulicos ou mecânicos, com ou sem vibração, e retirados manualmente, logo que o aterro atinja um nível suficiente, segundo o estabelecido no Plano de Retirada.

Os furos deixados no terreno, pela retirada de montantes, pontaletes ou estacas, deverão ser preenchidos com areia e compactados por vibração ou por percolação de água.

10.5.1.5.5 Medição e Pagamento

Compreende fornecimento de todos materiais necessários para perfeita execução do escoramento, mobilização e desmobilização da equipe e equipamentos para execução, manutenção e execução do escoramento conforme especificado. Seu pagamento será feito pelo preço unitário fornecido nas planilhas de orçamento.

10.5.2 Esgotamento

Sempre que se fizer necessário, deverá proceder ao esgotamento de água, a fim de que seja permitida a execução dos trabalhos.

A proteção das valas, cavas e poços contra inundação das águas superficiais se fará mediante a construção de muretas longitudinais nas bordas das escavações.

Nas valas inundadas pelas enxurradas, findas as chuvas e esgotadas as valas, os tubos já assentados deverão ser limpos internamente e aqueles cujas extremidades estiverem fechadas, serão convenientemente lastreados, de maneira que não flutuem quando inundadas as valas.

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A água retirada deverá ser encaminhada para local adequado, a fim de evitar danos as áreas vizinhas ao local de trabalho.

O esgotamento será feito por bombas superficiais ou por sistema de rebaixamento do lençol freático, tipo ponteiras a vácuo, a critério da FISCALIZAÇÃO.

10.5.2.1 Bomba Superficial

A CONTRATADA deverá dispor de equipamentos suficiente para que o sistema de esgotamento permita a realização dos trabalhos a seco.

As instalações de bombeamento deverão ser dimensionadas com suficiente margem de segurança e deverão ser previstos equipamentos de reserva, incluindo grupo moto-bomba Diesel, para eventuais interrupções de fornecimento de energia elétrica.

A instalação da rede elétrica alimentadora, pontos de força, consumo de energia ou combustível, manutenção, operação e guarda dos equipamentos serão de responsabilidade da CONTRATADA.

A CONTRATADA deverá prever e evitar irregularidades das operações de esgotamento, controlando e inspecionando o equipamento continuamente. Eventuais anomalias deverão ser eliminadas imediatamente.

Quando o esgotamento for feito por meio de bombas, a água retirada deverá ser encaminhada para a galeria de águas pluviais ou vala mais próxima, por meio de calhas ou condutos, a fim de evitar o alagamento das áreas vizinhas ao local de trabalho.

Quando necessário, será executado rebaixamento de lençol freático, que deve ser feito por bombeamento contínuo.

10.6 Drenagem de águas pluviais

10.6.1 Ordens de serviço

Só poderão ser iniciados os trabalhos de assentamento de tubulação e execução de canaletas após a fiscalização conferir e autorizar a Ordem de Serviço ( O.S. ).

As ordens de serviço ( O.S. ) para assentamento de coletores serão, obrigatoriamente, de dois tipos:

a) Ordem de serviço para cruzeta ( O.S.C. )

b) Ordem de serviço para gabarito ( O.S.G. )

A Ordem de serviço para Cruzeta (O.S.P.) conterá a numeração das estacas correspondentes ao trecho a ser executado e, para cada estaca, todos os elementos necessários à execução dos serviços, a saber:

a) Cota do terreno ( piquete ) ( C.T. )

b) Cota do projeto ( geratriz inferior interna do tubo ) ( C.P. )

c) Cota do coletor ( geratriz superior externa do tubo, junto à bolsa ) ( C.C. )

d) Declividade ( I )

e) Diâmetro interno mais espessura do tubo (diâm. + e )

f) Altura da cruzeta a ser utilizada ( C )

g) Altura de recobrimento ( R )

h) Altura da régua ( altura do bordo superior da régua em relação ao piquete ) ( H )

A Ordem de Serviço para Gabarito (O.S.G.) conterá a numeração das estacas correspondentes ao trecho a ser executado e, para cada estaca, todos os elementos necessários à execução dos serviços, a saber:

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a) Cota do terreno ( piquete ) ( C.T. )

b) Cota do projeto ( geratriz inferior interna do tubo ou fundo de canaleta) ( C.P. )

c) Declividade ( I )

d) Diâmetro interno do tubo ( Diâmetro ou altura quando se tratar de canaleta e/ou escada hidráulica )

e) Altura do gabarito ( G )

f) Profundidade do coletor (profundidade da geratriz inferior interna do tubo ou canaleta) ( P )

g) Altura da régua ( altura do bordo da régua em relação ao piquete ) ( H )

Na verificação do alinhamento e da declividade, será usada linha de nylon sem nó, que será esticada sobre as réguas, no alinhamento determinado.

10.6.2 Execução das obras

10.6.2.1 Escavação

As valas que receberão os coletores serão escavadas segundo a linha de eixo, sendo respeitados o alinhamento e as cotas indicadas no projeto, salvo eventuais modificações autorizadas pela FISCALIZAÇÃO.

O material escavado será colocado de um lado da vala, de tal modo que entre a borda da escavação e o pé do monte de terra fique, pelo menos, um espaço de 30 cm.

Em casos especiais, poderá a Fiscalização determinar a retirada do material escavado.

Uma vez que este tipo de obra será executada em vias de pouca largura (caixa de rua de 8, 4 e 2m), recomenda-se a execução completa dos serviços (escavação, assentamentos de tubos, construção de PV'S e reaterro) por trechos, evitando ao máximo a manutenção de valas abertas no local da obra.

Quando o terreno assim permitir, a cava poderá ter suas paredes em talude. Neste caso, a inclinação será a partir do dorso do tubo, canaleta ou escada hidráulica.

A largura útil da vala ( Lu ) será igual ao diâmetro do tubo ( DN ) ou largura da canaleta, acrescido de 0,60 m. Esses valores serão adotados para profundidade até 2,00 m, a partir das quais a largura será aumentada de 0,10 m para cada metro ou fração excedente. Qualquer alteração quanto a largura da vala, poderá ser feita a critério da Fiscalização:

� Para H < 2,00 m Lu = DN + 0,60 m

� Para H > 2,00 m Lu = DN + 0,60 + 0,10 x

Sendo x = número de metros ou fração além de 2,00 m de profundidade

Observamos que, em função das particularidades das obras, estas larguras de valas podem ser modificadas a critério da fiscalização.

Quando a vala for escorada, a largura útil deverá ser considerada entre as paredes de escoramento.

As cavas para os poços de visita e caixas de transição deverão ter as dimensões do projeto mais o acréscimo indispensável às formas e ao escoramento, quando necessário.

Qualquer excesso de escavação deverá ser preenchido e compactado com material de boa qualidade, sem ônus para a Contratante.

O material escavado será enquadrado pela Fiscalização, na seguinte classificação:

1a Categoria - Areia e piçarra;

2ª Categoria - Moledo ou rocha decomposta;

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3ª Categoria - Rocha viva ou blocos de rocha;

4ª Categoria - Terrenos contendo pedra solta do tamanho médio de pedra de mão ou argila rija;

5ª Categoria - Lodo

Para vias internas sem tráfego de veículos, teremos recobrimento mínimo de tubulação de 0,40 m.

Casos especiais, com recobrimento inferior ao citado anteriormente, serão seguidos de envelopamento da rede, desde que aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

10.6.2.2 Escoramento

Usar-se-á escoramento sempre que as paredes laterais da vala forem construídas de solo passível de desmoronamento ou em função da proximidade de construções, com o objetivo de evitar, ao máximo, problemas nas residências próximas ao local da obra, de acordo com a FISCALIZAÇÃO.

10.6.2.3 Embasamento

As tubulações serão assentes sobre três tipos de base, a saber:

a) Bases comuns

b) Bases de 1ª classe

c) Bases de concreto

10.6.2.3.1 Bases comuns

Os tubos serão assentes diretamente no próprio terreno da cava, que será preparada em uma largura de, pelo menos, a metade do diâmetro externo, para adaptar-se perfeitamente à parte inferior dos tubos. Os vazios ao seu redor serão preenchidos com material de boa qualidade, colocado e apiloado, até 0,30 m acima da geratriz superior do tubo.

10.6.2.3.2 Bases de 1ª Classe

Os tubos serão assentes sobre um colchão de areia ou pó de pedra, com uma largura mínima de 1,5 vezes o diâmetro externo e uma espessura mínima de 0,10 m.

Para os diversos diâmetros, deverá ser seguida a Tabela ( mínima ) abaixo:

DIÂMETRO (mm) ESPESSURA H (m) LARGURA L (m)

400 0,15 0,50

10.6.2.3.3 Base de Pedra Britada ou Cascalho

Os tubos serão assentes sobre uma camada de pedra britada ou cascalho, com a espessura mínima indicada na Tabela acima, coberta por uma camada adicional de 0,05 de areia ou pó de pedra.

10.6.2.3.4 Base com Pedra de Mão

Em alguns casos, quando o terreno for de má qualidade, poderá ser feito, antes da colocação da camada de bata e pó de pedra, um colchão com pedra de mão, cuja espessura será em função da qualidade do terreno.

Em todos os casos, os vazios ao redor da tubulação serão preenchidos com material de boa qualidade, colocado e apiloado manualmente, até 0,30 m acima da geratriz superior do tubo.

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10.6.2.3.5 Base de Concreto

Neste caso, os tubos serão assentes em um berço de concreto, cuja resistência à compressão deve ser, no mínimo, igual a 18 Mpa, sendo a espessura do berço sob o tubo, no mínimo, de ¼ do diâmetro interno e estendendo-se, verticalmente, até ¼ do diâmetro externo; a largura do berço será, no mínimo, igual ao diâmetro externo do tubo mais a largura da bolsa, ou 1,25 do diâmetro do tubo, no caso de tubos de meio-encaixe.

Em casos especiais, quando a qualidade do terreno assim o exigir, a tubulação será assente sobre laje de concreto armado apoiada em estacas.

10.6.3 Assentamento da tubulação

Antes do assentamento, a tubulação deverá ser vistoriada para verificação da limpeza e da existência ou não de defeitos de fabricação ou decorrentes do manuseio no canteiro.

O assentamento da tubulação deverá ser executado, preferencialmente, no sentido de jusante para montante, com a bolsa voltada para montante.

10.7 Tubos

Serão utilizados tubos de concreto simples para os diâmetros iguais a 400 mm (CS).

10.8 Poços de visita ( PVs ) e ralos coletores

Deverão ser empregados blocos de concreto vazados ou alvenaria de tijolos maciços, conforme indicações apresentadas nos desenhos do projeto. Em casos especiais, a juízo da Fiscalização, poderá ser usado o poço de visita em concreto armado.

Os poços de vista normalmente são constituídos de duas partes:

� Câmara de trabalho, com dimensões de 1,10 m de diâmetro e a maior altura possível, a fim de permitir o trabalho no seu interior, em condições satisfatórias;

� Câmara de acesso ou "chaminé de entrada", cujas dimensões mínimas devem permitir a inscrição de um círculo de 0,60 de diâmetro, terá a altura máxima de 1,00 m e suportará o tampão de ferro fundido na sua parte superior.

Os poços de visita e ralos coletores terão o embasamento em concreto simples, com dimensões indicadas em projeto. Este embasamento deverá repousar em terreno firme ou devidamente consolidado.

Sobre o último anel, será colocado o tampão que será, obrigatoriamente, de ferro fundido, conforme apresentado no projeto.

11. LIMPEZA, SERVIÇOS FINAIS E DESMOBILIZAÇÃO

11.1 Ligações definitivas

Ao término da obra, caberá a CONTRATADA efetuar todas as atividades técnicas e administrativas, incluindo o pagamento de taxas, junto à concessionária local para realização das ligações definitivas de energia elétrica, água e esgoto sanitário à rede pública.

11.2 “As built”

Ao final dos serviços, deverá a CONTRATADA requerer, junto à administração pública, local a CND - Certidão Negativa de Débitos, e os demais documentos necessários para a regularização da obra.

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Antes da entrega definitiva da obra, a CONTRATADA deverá apresentar o respectivo “as built”, sendo que a sua elaboração deverá obedecer ao seguinte roteiro:

1) Representação sobre as plantas dos diversos projetos, denotando como os serviços resultaram após a sua execução (As retificações dos projetos deverão ser feitas sobre cópias dos originais, devendo constar, acima do selo de cada prancha, a alteração e respectiva data).

2) Caderno contendo as retificações e complementações das Discriminações Técnicas do presente Caderno, compatibilizando-as às alterações introduzidas nas plantas.

O “as built” consistirá em expressar todas as modificações, acréscimos ou reduções havidas durante a construção, devidamente autorizadas pela FISCALIZAÇÃO, e cujos procedimentos tenham sido de acordo com o previsto pelas Disposições Gerais deste Caderno.

Cópias do “as built” de todos os projetos executivos deverão ser entregues à FISCALIZAÇÃO tanto da PMNF quanto do IPHAN, em arquivos eletrônicos, além de 3 cópias em papel.

Deverão, ainda, ser:

� Reparados, corrigidos, removidos, reconstruídos ou substituídos, às suas expensas, no total ou em parte, as partes do objeto do contrato em que se constatarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados, sendo ainda responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros;

� Lavados e limpos convenientemente, de acordo com as especificações técnicas e orientações dos fabricantes, todos os elementos e materiais utilizados;

� Fornecido “as built” de todas as instalações executadas (água, esgoto, dados, telefone, iluminação, segurança e incêndio, automação e controle, entre outros, caso hajam);

� Testados e feitos os ajustes finais em todos os equipamentos e instalações;

� Revisados todos os materiais de acabamento, sendo feito os reparos finais ou substituição, se necessário

� Entregue o Certificado de Conformidade das Instalações Elétricas, conforme a norma técnica da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 5410 em seu capítulo 7, emitido por entidade credenciada pelo INMETRO, na área eletro-eletrônica;

� Fornecidos todos os manuais e termos de garantia, com plano de manutenção periódica preventiva e corretiva dos equipamentos instalados durante a execução da obra, bem como dos elementos da edificação: estrutura, pisos, paredes, forros, lajes, coberturas, esquadrias, entre outros.

11.3 Limpeza de Obra

11.3.1 Limpeza Diária

Refere-se à limpeza permanente do canteiro de obras e dos barracões, inclusive provenientes de atividades de FISCALIZAÇÃO. Prevê-se uma equipe mínima de 4 (quatro) serventes, com dedicação exclusiva, e caçamba para entulho.

A área de trabalho deverá ser limpa pelo menos uma vez por dia, devendo ser instalados contêineres específicos para o uso de entulhos, em local acordado com a FISCALIZAÇÃO. Diariamente, o entulho deverá ser removido, assegurando ser local apropriado e autorizado pelos órgãos competentes, conforme a disponibilidade de espaço. As áreas de circulação e acessos deverão estar sempre limpas e varridas, de modo a evitarem acidentes de trabalho.

Os serviços de limpeza deverão satisfazer às seguintes condições:

� Deverá haver particular cuidado em removerem-se quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida das superfícies.

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� Todas as manchas e salpicos de tinta deverão ser cuidadosamente removidos, dando-se especial atenção à perfeita execução dessa limpeza nos vidros e ferragens das esquadrias.

� O serviço somente deverá ser recebido, após uma limpeza geral.

Os contêineres com entulhos deverão ser periodicamente removidos do canteiro e encaminhados às áreas de deposição liberadas pelo órgão regional competente.

11.3.2 Limpeza final da obra

Consiste na limpeza final de toda a área para entrega à PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA FRIBURGO. A limpeza deverá abranger, mas não se limitar, à retirada de eventuais respingos e marcas de tinta, gesso, solda, cola e demais materiais. Os revestimentos de pisos e paredes deverão ser limpos de acordo com a recomendação dos fabricantes, evitando-se o uso de produtos químicos e/ou abrasivos que possam danificá-los. Incluem-se, ainda, na limpeza final, eventuais retoques em pinturas, ou mesmo demão adicional, para tornar a superfície isenta de marcas e sujeiras.

Ainda, nos canteiros com árvores, deverão estar isentos todo tipo de material inorgânico não previsto para o local, conforme projetos.

O serviço somente será aceito como ENTREGUE se atendidas essas exigências de limpeza.

11.4 Desmobilização

Consiste na desmontagem e retirada de todas as instalações provisórias e equipamentos da CONTRATADA. Todas as avarias decorrentes do processo de desmontagem de canteiro, silos, instalações provisórias, etc., deverão ser reparadas, de forma a deixar a área de intervenção em perfeito estado de entrega de obra, conforme definido em projeto.

O recebimento definitivo da obra está condicionada ao pleno atendimento de todos os itens desse capítulo da especificação técnica.