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Ocupart – Arte em espaços improváveis (+351) 917071693 | (+315) 927569362 fb.com/Ocupart.pt PAISAGENS INESPERADAS Nuno Cera - Mariana Marote - Miguel Palma - Elisa Pône - Jorge Santos - André Sier - João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira Curadoria de Adelaide Ginga Exposição de 30 de Outubro a 13 de Dezembro 2015 Ocupart Chiado | Calçada do Sacramento, 11, Lisboa Inauguração: 5ª feira, 29 de Outubro, 18h30 A Ocupart tem o prazer de anunciar a exposição colectiva Paisagens Inesperadas, com curadoria de Adelaide Ginga, que vai estar patente no espaço Ocupart Chiado, na Calçada do Sacramento, nº 11, em Lisboa, de 30 de Outubro a 13 de Dezembro. “Paisagens inesperadas, inaugura o espaço Ocupart Chiado. O projecto OCUPART – Arte em Espaços Improváveis, visa promover, divulgar e dinamizar a arte contemporânea em Portugal, através do desenvolvimento de projetos culturais em espaços não convencionais. Na presente iniciativa reúnem-se em exposição colectiva obras de Nuno Cera, Mariana Marote, Miguel Palma, Elisa Pône, Jorge Santos, André Sier e João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira. No mundo que nos rodeia proliferam as alterações ao conceito de paisagem, seja na vertente de paisagem natural, livre da intervenção humana, seja no sentido de paisagem humanizada que cada vez mais se associa à paisagem urbana, onde a intervenção do homem é crescente e quase tudo é fruto de transformação pela mão humana. O registo visual que daqui decorre leva a diferentes formas de apreender o mundo. Essa interpretação individual alcança nova dimensão na expressão artística, onde o reflexo do olhar crítico e da criatividade se traduz na criação de novas paisagens inesperadas. As propostas apresentadas traduzem reações variadas aos estímulos visuais do mundo que nos envolve e da forma como este pode ser interpretado e representado. Reflexos diversificados de impressões do real que são fixados nas formas, nas cores, no sonho projectado, em suportes diversos e com recurso a técnicas variadas. Da fotografia do verídico que sugere fantasia ao mundo virtual da media arte e das novas tecnologias, a paisagem ganha nova dimensão entre o figurativo e o abstracto, entre o real e o ficcional. São paisagens inesperadas, de subjectividade sedutora, que nos provocam e nos sugerem outras perspectivas para explorar o exterior e a própria tradição do género “paisagem” no mundo das artes visuais. “ Adelaide Ginga, Lisboa, Outubro 2015

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PAISAGENS INESPERADAS Nuno Cera - Mariana Marote - Miguel Palma - Elisa Pône - Jorge Santos - André Sier - João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira

Curadoria de Adelaide Ginga

Exposição de 30 de Outubro a 13 de Dezembro 2015 Ocupart Chiado | Calçada do Sacramento, 11, Lisboa Inauguração: 5ª feira, 29 de Outubro, 18h30

   A Ocupart tem o prazer de anunciar a exposição colectiva Paisagens Inesperadas, com curadoria de Adelaide Ginga, que vai estar patente no espaço Ocupart Chiado, na Calçada do Sacramento, nº 11, em Lisboa, de 30 de Outubro a 13 de Dezembro.  “Paisagens inesperadas, inaugura o espaço Ocupart Chiado. O projecto OCUPART – Arte em Espaços Improváveis, visa promover, divulgar e dinamizar a arte contemporânea em Portugal, através do desenvolvimento de projetos culturais em espaços não convencionais. Na presente iniciativa reúnem-se em exposição colectiva obras de Nuno Cera, Mariana Marote, Miguel Palma, Elisa Pône, Jorge Santos, André Sier e João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira.

No mundo que nos rodeia proliferam as alterações ao conceito de paisagem, seja na vertente de paisagem natural, livre da intervenção humana, seja no sentido de paisagem humanizada que cada vez mais se associa à paisagem urbana, onde a intervenção do homem é crescente e quase tudo é fruto de transformação pela mão humana. O registo visual que daqui decorre leva a diferentes formas de apreender o mundo. Essa interpretação individual alcança nova dimensão na expressão artística, onde o reflexo do olhar crítico e da criatividade se traduz na criação de novas paisagens inesperadas.

As propostas apresentadas traduzem reações variadas aos estímulos visuais do mundo que nos envolve e da forma como este pode ser interpretado e representado. Reflexos diversificados de impressões do real que são fixados nas formas, nas cores, no sonho projectado, em suportes diversos e com recurso a técnicas variadas. Da fotografia do verídico que sugere fantasia ao mundo virtual da media arte e das novas tecnologias, a paisagem ganha nova dimensão entre o figurativo e o abstracto, entre o real e o ficcional.

São paisagens inesperadas, de subjectividade sedutora, que nos provocam e nos sugerem outras perspectivas para explorar o exterior e a própria tradição do género “paisagem” no mundo das artes visuais. “

Adelaide Ginga, Lisboa, Outubro 2015

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NUNO CERA(Beja, 1972). Vive e trabalha em Lisboa. É fotografo e cineasta, o seu trabalho aborda questões espaciais, arquitectura e situações urbanas, através de formas ficcionais, poéticas – documentais. Em 2001 recebeu a bolsa João Hogan da Fundação Calouste Gulbenkian para residência artística na Künstlerhaus Bethanien, em Berlim. Em 2004, foi nomeado para a primeira edição do prémio Besphoto. Realizou em 2006 uma residência artística no ISCP – International Studios and Curatorial Program, Nova York, USA. Foi único criador de conteúdos de video e de fotografia para o Pavilhão Português na Expo Zaragoza 2008, Espanha. Exposições individuais recentes: Vis-à-Vis, CCB – Centro Cultural de Belém (Lisboa, 2015); Alpha Béton, CAPC – Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (Coimbra, 2015); Sinfonia do Desconhecido, MNAC – Museu do Chiado (Lisboa, 2014); Exposições colectivas recentes: Paisagem como Arquitectura no CCB – Garagem Sul (Lisboa, 2015); Zoom in Architecture - Pinakothek der Moderne ( Munique, 2015). Está representado em diversas colecções públicas e privadas, Fundacio ́n Coca-Cola (Espanha) Progressive Beneficts Art Collection (USA), Fundac ̧a ̃o EDP, Fundac ̧a ̃o Calouste Gulbenkain, Fundac ̧a ̃o PLMJ, Colecc ̧a ̃o Anto ́nio Cachola, Colecc ̧a ̃o Pedro Cabrita Reis, entre outras. http://www.nunocera.com

Untitled, 2011, Impressão Lambda Print em Dibond – Moldura de madeira, / 126 X 165 cm

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MARIANA MAROTE (Funchal, 1988). Vive e trabalha em Lisboa. Realizou a sua formação académica na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, com licenciatura em Arte Multimédia - Ambientes Interactivos, e com mestrado em Arte Multimédia - Fotografia. O trabalho artístico que desenvolve centra-se na experimentação das propriedades físicas e químicas da fotografia e nas suas possibilidades matéricas. Realizou duas mostras individuais, em Lisboa (2012) e no Funchal (2014), e participou em mostras coletivas, das quais se destacam, "Another Way of Seeing" (New Orleans, 2013), "Imagem entre imagens" (Lisboa, 2013), "I Ciclo de Fotografia Portuguesa no Brasil" (Curitiba, 2013). Foi reconhecida com Prémio de Aquisição na 17ª Bienal de Cerveira (2013) e com menção honrosa na 8ª Bienal de Vila Verde (2014). http://marianamarote.com

Populus nigra, ser de vento, 2015, Fotograma solar, cianótipo em papel de aguarela, 50 x 137 cm

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MIGUEL PALMA (1964). Vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho multidisciplinar (desenho, escultura, instalação multimédia, vídeo, livros de artista e performance) lida frequentemente com questões sobre o desenvolvimento tecnológico, a ecologia, a crença nas imagens, a ideia de poder, o mundo infanto-juvenil, a obsessão pela máquina. Na sua formação destacam-se as residências artísticas: Instituto Camo ̃es (2007), Instituto de Arte Contempora ̂nea/ MC – Google Plane Project (2007), International Studio and Curatorial Program e Location One, Nova Iorque, E.U.A. (2007), Fundac ̧a ̃o Ili ́dio Pinho (2007/08) Center for the Arts. California, EUA (2009) Residency and Project Launch, curadoria de Greg Esser, Phoenix, Arizona (2012). Realizou inúmeras exposições individuais desde 1988 e colectivas a partir de 1993. O artista está representado em várias coleções particulares e públicas, em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente. Centro Galego de Arte Contempora ́nea e Fundacio ́n ARCO (Espanha); Centre de Creation Contemporain, Florence & Daniel Guerlain Collection, FRAC - Rho ̂ne Alpes, FRAC – Orleans (França); MUDAM (Luxemburgo); Colecção Berardo, Caixa Geral de Depo ́sitos, Fundac ̧a ̃o Ili ́dio Pinho, Fundac ̧a ̃o PLMJ, Fundac ̧a ̃o de Serralves, Fundac ̧a ̃o Calouste Gulbenkian. http://www.miguel-palma.com

100 drawings, not 100 percent sure #13, 2012, colagem, marcadores e acrílico sobre papel, 66,5 x 85 cm

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ELISA PÔNE (1979). Vive e trabalha entre Paris e Lisboa. Formada em história de arte na Universidade de Nanterre, França, obtém posteriormente o diploma da Escola Nacional de Belas-Artes de Cergy em 2005. Desde 2008, é representada pela galeria Michel Rein, Paris e Bruxelas. Na sua abordagem da pirotecnia, a artista interessa-se tanto pelos aspectos sociológicos e históricos desta prática, como pela composição química ou pelas qualidades visuais e sonoras dos seus produtos. Realizou várias exposições individuais em França, nomeadamente Centre d'Art Bastille (Grenoble), 2012, Galerie Michel Rein (Paris), 2012 e 2008. Participou em diversas exposições colectivas: MacVal e Galerie du Jour agnès b (Paris), 2011, FRAC Poitou-Charentes (Angoulême), 2009, Plataforma Revólver (Lisboa), 2015. Os seus filmes e performances foram apresentados no Palais de Tokyo (Paris), 2011, no Centre Pompidou (Paris), 2015 e durante a “Nuit Blanche” (Paris), 2015 e 2013 e (Metz), 2011. http://michelrein.com/en/artistes/expositions/31/Elisa%20Pône

Rocking Spectrum, 2015 / 70x230x30 cm / Vidro acrílico e combustões pirotécnicas coloridas © Jean-Christophe Lett, exposiçao FOMO, Sextant et Plus, Marseille. Cortesia de Gallery Michel Rein, Paris/Brussels

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JORGE SANTOS (Silves, 1974). Vive e trabalha em Lisboa. Concluiu os estudos de Artes Plásticas na ESAD.CR, Portugal, em 2001. Recebeu uma Bolsa de Desenvolvimento Artístico da Fundação Calouste Gulbenkian entre 2005 e 2006, para uma residência de artista na Casa de Velázquez, em Madrid, em 2007. Apresentou o projecto Running Window no Museu Colecção Berardo em Lisbon. Recebeu uma Bolsa de Desenvolvimento Artístico da Fundação Calouste Gulbenkian do Reino Unido para uma residência de artista na Spike Island, Bristol (2009). Em 2012 recebeu uma Bolsa de Investigação Artística Le Petit Escalere, um jardim de esculturas em França. Possui obras em coleções particulares e públicas como PCR - Pedro Cabrita Reis, PLMJ Foundation, Madeira Corporate Serviçes, CAMB - Centro de Arte Manuel de Brito, BESArt, Fundación Centenera Jaraba, Haim Chanin Collection. http://www.jorgesantos.net

Brise-soleil #2, 2015, pintura acrílica sobre estore de lâminas verticais, 260x120cm

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ANDRÉ SIER (Lisboa, 1977). Vive e trabalha em Lisboa. Licenciou-se em Filosofia na Faculdade Cie ̂ncias Sociais e Humanas (FCSH/UNL), em 2005. Tem formação interdisciplinar em pintura e escultura (Ar.Co), música (Academia de Amadores de Mu ́sica) e Ciências (Faculdade de Cie ̂ncias da Universidade de Lisboa). Trabalha como artista-programador no seu estúdio s373.net/x, criando experiências áudio-visuais interactivas e objectos generativos. Trabalha e expõe a nível nacional e internacional em galerias, museus e festivais desde 1997 com código, 3D, vídeo, som, electrónica, desenhos, escultura, instalação, videojogos entre outros meios. Premiado nos Jovens Criadores (2006), na Bienal de Cerveira (2009), na Lisbon MakerFaire (2014, 2015), faz parte de colecções nacionais e internacionais e destaca as séries 'struct', '747', 'corrida espacial', 'k.', 'uunniivveerrssee', 'piantadelmondo', 'wolfanddotcom'. Ensina regularmente programação criativa desde 2002, leccionando actualmente, e desde 2012, artes digitais na Universidade de Évora. Tem um portfólio em http://andre-sier.com  

Lampsacus, 2012, instalação media interactiva

                       

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JOÃO PEDRO VALE (Lisboa, 1976). Vive e trabalha em Lisboa. Formou-se em escultura na FBAUL e fez o curso avançado da Maumaus-Escola de Artes Visuais. Realizou desde 1999 diversas exposições individuais e colectivas tanto em Portugal como no Estrangeiro. Destacando-se as individuais na Galeria Leme, S.Paulo (Brasil); NurtureArt, Nova Iorque (EUA); Fundação PLMJ, Lisboa; Museu do Chiado, Lisboa; Wuestenhagen Contemporary, Viena (Áustria); Museo Union Fenosa, Corunha (Espanha). E colectivas na Fundação EDP; Museu do Chiado; Museu de Serralves; Museu Berardo; Elipse Foundation; CAM - Gulbenkian; Museo Patio Herreriano de Valladolid (Espanha); Centre PasquArt (Suiça); Estação Pinacoteca, Centro Helio Oiticica e Museu Afro (Brasil); Gasworks, Londres (R.U.); Smithsonian Museum, Washington (EUA); Fundação Lab'Bel (França). Possui obras em coleções particulares e públicas como Tate, Londres; Fundação de Serralves, Museu do Chiado e Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2008 começa a colaborar com NUNO ALEXANDRE FERREIRA (Torres Vedras, 1973). Dos projectos em colaboração, destacam-se os filmes "Hero, Captain and Stranger" (2009), “English As She Is Spoke" (2010) e "Werther Effect" (2013). As exposições P-Town (2011, NurtureArt, Nova Iorque e Galeria Boavista, Lisboa) e Cruising Utopias (2015, Galeria Presença, Porto). http://www.joaopedrovale.com

                                         

Mirror Mirror, 2015, Wallmate, PVC e tinta, 20 x 135 x 5 cm