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Processo Pedagógico em Design Instrucional

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Mestrado em Pedagogia do Elearning - 7ª Edição

UC 12030 – Processos pedagógicos em Elearning Tema 3 - Fase I e II: Desenho da Aprendizagem Online e Fundamentação Pedagógica

Docente Responsável: Professor José Motta Alunas: Josi Cazzola e Ana Freire

30 de junho de 2014

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Sumário          

Conteúdo                                                                                  Paginação            Parte  I  

   Parte  II  

 Parte  III  

                 

Título  Apresentação  e  Justificativa  Objetivo  Geral  Objetivos  dos  Módulos  

 3  

Metodologia  Características  gerais  Avaliação  Planejamento  Roteiro  

   4  

Proposta  Curso   6  

Referências   7  

Fundamentação  Pedagógica   8  

Referências   10  

Aspectos  observados  e  em  busca  de  melhoria    

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Assunto e Delimitação    Docência EaD - A formação dos e-formadores e a importância das práticas pedagógicas na transversalidade com a questão motivacional Título do curso E-formação: competências, avaliação e qualidade motivacional Apresentação e Justificativa A educação formal nas suas distintas modalidades em tempos informacionais requer novas atitudes por parte do corpo docente. A lacuna que se faz evidente é o grande desajuste entre o conteúdo e a aplicabilidade do mesmo no cotidiano do corpo discente, que se não devidamente tocado (significado) pode tornar inócua a aprendizagem em desenvolvimento e com isso reforçar a ideia, quase folclórica, de que a educação formal já não dá conta de preencher os vazios criados pela evolução tecnológica, e respectivas demandas do mercado laboral. A proposição nesta aprendizagem colaborativa centra-se no grande problema que afeta as relações no conjunto aprendente, aprendizado, formadores, instituições, sociedade e necessidades práticas de cada ator, que tem a ver com a sinergia entre o que se desenvolve para a bagagem de sobrevivência e o que se aplica no contexto social. Este equilibrar este desajuste é um dos grandes desafios de nossa era. No todo pretendemos despertar para a reflexão sobre a importância das competências e a questão motivacional (resultante de fatores endógenos ou exógenos) na formação de tutores e professores online, sendo este o diferencial que o aprendente levará ao longo de sua trajetória de aprendizados, tendo como ferramentas de apoio, como exemplo, a mudança de paradigma sobre as avaliações, de mero exercício de medida e classificação (que tende a significar a insatisfação dos avaliados) como um componente aliado na estimulação e projeção, acrescentando assim descobertas na vida acadêmica e profissional dos envolvidos no processo. Objetivo Geral A prática da docência on-line se caracteriza por um campo de estudos relativamente novo, com cerca de duas décadas e, com isso, o grande desafio tem sido capacitar professores-tutores, e demais integrantes do público-alvo, de forma a atender a demanda educacional cada dia maior num contexto de transformação da realidade social, pela grande profusão de ferramentas informacionais; e, de forma subjacente, trabalhar a questão motivacional como recurso a otimizar resultados, tendo nas formas avaliativas o ingrediente para “dar sabor e substância” ao porque do aprender, visto que é ela, a avaliação, fundamental na construção do saber que se processa ao longo da vida e das necessidades cotidianas da sociedade.

Objetivos dos Módulos desenvolvidos nesta atividade (Ambientação, Unidades I e II) A fim de alcançar o objetivo geral deste curso, as atividades (aqui parcialmente) desenvolvidas requerem o ato de pesquisar sobre a fontes de entretenimento (como vídeos) e científicas (revistas especializadas e afins), acerca do conceito e intervenientes da aprendizagem online, buscando trazer suas diferentes nomenclaturas, vias e ferramentas de desenvolvimento; exercitar a interatividade a um grau maximizado pela via avaliação ponderada a este fim, encorajando a utilização de ferramentas versáteis e em regra à disposição de todos os usuários, para o desempenho das práticas pedagógicas fundadas no socioconstrutismo; aproximar o público-alvo das ferramentas web 2.0, sobretudo as de caráter de entretenimento, desbravando nesta faceta as potencialidades na

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significação do saber, que hoje desdobra-se o tempo todo pelo conectivismo e portabilidade da tecnologia; estudar os diferentes tipos de avaliação e suas potencialidades ao serem difundidos como instrumentos de conscientização sobre o aprendizado em pauta. Este objetivo subsidia o desenvolvimento de outro módulo, no qual serão trabalhados na práxis todas as formas avaliativas, analisando seus efeitos individualizados e recíprocos no sentido de promover a motivação do objeto em estudo para a significação do aprendente. Metodologia Com o fim de propiciar o exercício da abordagem conectivista, este curso estará pautado no método socioconstrutivista, que privilegia a interação entre seus participantes, tendo na colaboração e partilha ações para a construção do saber, que estará centrado no aprendente e terá na figura das mediadoras o papel de fortalecimento das discussões e atividades em prática, com olhar acurado e feedbacks em no máximo 24h da postagem. A ideia do curso é atuar com vários recursos da web 2.0 e demonstrar que a organização do aprendizado não requer necessariamente uma plataforma LMS. Assim, o objetivo é que os participantes centrem seus esforços em diferentes recursos, que hoje e ao longo da vida farão parte do que se chamam as redes de conexão ao conhecimento, que podem ser constituídas pelo plano pessoal (PLE), bem como angariadas em comunidades de aprendizagem, ou mesmo LMS, para quem possua mais afinidade com a programação tecnológica. No todo, o aprender e partilhar aprendizados está ao alcance de todos, podendo lançar mão destas ferramentas como suporte para a educação formal e que vem encontrar ressonância positiva com os nativos digitais. Características gerais Na modalidade on-line, curso livre com certificação e, na qualidade de extensão, via universidades conveniadas, diploma de participação e avaliação de performance para registro de horas de atividades extra-classe, conforme requisitos do MEC, com disponibilidade mínima de 40h de dedicação via on-line, com média mínima de 13 horas semanais, no tempo limite de 30 dias totais, sendo dirigido especialmente aos docentes e graduandos-aspirantes ao mundo das práticas pedagógicas. A capacidade limita-se ao número de 50 vagas por edição, com gratuidade aos inscritos de Universidades e instituições conveniadas, sendo pago aos demais interessados. Como recursos necessários acesso a rede de computadores, equipamento e literacia compatível para ferramentas web 2.0 e afins (como redes sociais). Avaliação Nesta etapa do processo considerar-se-ão o envolvimento e o estímulo dos aprendentes na interatividade, contempladas a assertividade, a inovação e a capacidade de construção de sínteses e ligações em relação às participações dos demais colegas, tendo em conta as atividades propostas. Como critérios: 50% pelo valor de interatividade e 50% pela realização das atividades, sendo que em ambas as situações o norte estará na assertividade em relação aos recursos de pesquisa propostos, somados aos que o forem apresentados, sendo estes de fontes científicas (como revistas especializadas). A ideia nesta forma avaliativa é estimular a interatividade. Planejamento - Roteiro Importante destacar que no planejamento a seguir encontram-se detalhadas a Ambientação e as unidades I e II, as quais estarão devidamente aportadas no design gráfico do curso e que na sua aplicação podem ter sofrido pequenos ajustes. Com relação às demais, apenas constam para dar sentido a análise integrada, sendo objeto de estudo e reflexão para sua respectiva implementação.

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UN   Conteúdo   Período   Objetivos   Recursos   Avaliação  

 

Apresentação  e  adequação  de  ferramentas  web  2.0  

25  a  30.6   Promover  o  encontro  de  interesses,  expectativas  e  aumentar  a  rede  de  relacionamentos,  exercitando  a  interligação  entre  ferramentas  de  uso  cotidiano  para  atualidades  e  entretenimento,  despertando  para  o  seu  valor  como  recurso  de  aprendizagem.  

Plataforma  aprediza-­‐gem,grupo  facebook,  twitter  e  blog  acadêmico    

1  ponto  adicional  e  carta  distinção  para  os  que  atingirem  pontuação  máxima  

Atividades:  Reconhecer  as  ferramentas  a  serem  utilizadas  inicialmente,  instalando  ou  assinando  os  respectivos  serviços,  para  posterior  apresentação  pessoal,  profissional  e  acadêmica,  relacionando  expectativas  e  projetos  (máximo  10  linhas).  Todos  deverão  replicar  as  respectivas  apresentações  no  grupo  fechado  do  facebook,  informar  a  atualização  no  twitter,  registrar  a  atividade  executada  no  blog  acadêmico  ,  informando  as  respectivas  direções  (links)  via  plataforma  de  aprendizagem.  

I  

 

a) Aspectos da aprendizagem online

b) Papel do e-formador (habilidades

e competências)  

01  a  07.  7   Pesquisar sobre os elementos conceituais da aprendizagem online, expondo o aprendiz a ferramentas de entretenimento como via propiciadora de informação de base, para posterior pesquisas em fontes científicas e

consequente comparativo entre o plano formal e o informal na aprendizagem.

Youtube, pdf, twitter,

facebook, sites de revistas

especializa-das, plata-

forma educacional

50%  interatividade  (fórum,  twiter...)  

50%  realização  atividades  (resenha)  

Em  ambos  será  avaliado  a  inovação,  a  interconexão  entre  as  ideias  suscitadas  e  a  assertividade  

(2,5  -­‐  1/4  do  total)  

Atividades:  Assistir vídeo, leituras recomendadas e livres, elaborar síntese, participar fórum dentro da comunidade no facebook e estimular interatividade via twitter, dentre outras. Apresentar relatório com links das atividades postadas

II   a)  O  que,  Como  e  porque  avaliar:  avaliação  a  pares;      heteroavaliação;    e-­‐portfólio;    auto-­‐avaliação...  

b)  Praticando  a  avaliação    

08  a  15.  7   Analisar  os  distintos  tipos  de  avaliação,  evidenciando  seus  pontos  fortes  a  fim  de  correlacionar  suas  funcionalidades    na  significação  do  objeto  e  aproximação  à  

realidade  de  cada  estudante.  

Comunida-­‐des  de  aprendi-­‐

zagem;  blog  acadêmico  e  redes  sociais.  

50%  interatividade  (fórum,  twiter...)  

50%  realização  atividades  (resenha)  

Em  ambos  será  avaliado  a  inovação,  a  interconexão  entre  as  ideias  suscitadas  e  a  assertividade  

(2,5  -­‐  1/4  do  total)  

Atividades:  Assistir vídeo, leituras recomendadas e livres, elaborar síntese, participar fórum dentro da comunidade no facebook e estimular interatividade via twitter, dentre outras. Apresentar relatório com links das atividades postadas  

     III   Ponto  de  intersecção  entre  as  ações  

16  a  23.7   Relacionar  as  distintas  formas  de  avaliar,  a  cases  do  cotidiano  e  que  envolvam  os  elementos  em  estudo,  despertando  a  razão  do  aprendizado  para  a  sua  vida  

wikis,  blogs,  redes  sociais  

50%  interatividade  (fórum,  twiter...)  

50%  realização  atividades  (resenha)  

Em  ambos  será  avaliado  a  inovação,  a  interconexão  entre  as  ideias  suscitadas  e  a  assertividade  

(2,5  -­‐  1/4  do  total)  

     

Avaliando  o  processo  integrado  

24  a  30.7   Elaborar  relatório  de  participação,  congregando  as  visões  dos  autores  referenciados  (entre  outros)  e,  

posteriormente,  publicar  em  forma  de  apresentação    visual  no  blog  acadêmico.  

Blog  acadêmico,  redes  sociais  e  plataforma  

50%  interatividade  (fórum,  twiter...)  

50%  realização  atividades  (resenha)  

Em  ambos  será  avaliado  a  inovação,  a  interconexão  entre  as  ideias  suscitadas  e  a  assertividade  

(2,5  -­‐  1/4  do  total.  

Aprendizagem

 Online  

 

Inovando  a  avaliação  

Am

bien

taçã

o Avaliação  X  motivação  

       

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Encerramento  

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Proposta do curso (Conteúdo programático que gerará a fundamentação pedagógica) Unidade I: Aprendizagem online

1. O que implica a aprendizagem online? 2 . Mudança de paradigma 3. Papel do e-formador 4. Quais são e qual é o papel das habilidades do e-formador 5. Papel da inteligência múltipla

Fórum: Qual é o papel do professor e quais são os fatores que interferem no processo de

ensino e aprendizagem? Unidade II: Como e por que avaliar

1. O que é um planejamento - etapas 2 . Avaliação a pares 3. Heteroavaliação 4. E-portfólio 5. Auto-avaliação

Fórum: O que é um planejamento e qual o papel das ferramentas avaliativas?

Unidade III: Dinâmicas de estímulo (referências colaborativas)

1. Componentes do lúdico na aprendizagem 2. Hiperligação: alegria e aprendizado 3. Bases teóricas para a vida 4. Interação e interatividade

Fórum: Qual é a importância do debate nos fóruns para a construção do conhecimento?

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Referências: Amante, Lucia, Gomes, Maria João e Oliveira, Isolina. Avaliação digital no ensino superior em Portugal. Disponível em: http://ticeduca.ie.ul.pt/atas/pdf/323.pdf. Acesso em: 01 de junho de 2014. Flores, Angelita Marçal. (2009). O feedback como recurso para a motivação e avaliação da aprendizagem na educação a distância. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2009/cd/trabalhos/1552009182855.pdf. Acesso em 01 de junho de 2014. Leite, Ana Cristina Teixeira e Lima, Criseida Alves. Avaliação como motivação para aprendizagem. Disponível em: http://www.angrad.org.br/_resources/files/_modules/producao/producao_574_201212051834228e9c.pdf. Acesso em 01 de junho de 2014. Loureiro, Lúcio Álvaro e Nogueira, Antonio Sérgio. (2011). A motivação nos cursos EaD: uma questão de envolvimento. Disponível em: http://pt.slideshare.net/asergionogueira/a-motivao-nos-cursos-ead-uma-questo-de-envolvimento. Acesso em 24 de maio de 2014. Marziale, Maria Helena Palucci e Mendes, Isabel Amélia Costa. (2001) avaliação por pares em divulgação científica. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692001000600001. Acesso em: 28 de maio de 20014. Primo, Alex. (2011). Interação mediada por computador: comunicação, cibercultura, cognição. 3 edição, Porto Alegre: Sulina. Rienties, Bart; Giesbers, Bas; Tempelaar, Dirk; Lygo-Baker, Simon; Segers, Mien and Gijselaers, Wim (2012). The role of scaffolding and motivation in CSCL. Computers & Education, 59(3) pp. 893–906. Acesso 25 de maio de 2014. Disponível em: http://oro.open.ac.uk/39505/1/Pre_draft_versionCE2012_15_09_2012 (2).pdf Silva, Marco. (2001). Sala de aula interativa: a educação presencial e à distância em sintonia com a era digital e com a cidadania. Disponível em: file:///G:/AAA_Mestrado%20UAB/METODOLOGIA/Tema%202%20-%20ancoragens/Marco_Silva_sala_interativa.pdf. Acesso em 20 de maio de 2014. Silva, Maria Marinho e Vidal, Odaléia Feitosa. O tutor na educação a distância: contribuições da motivação para a aprendizagem online. Disponível em: http://dmd2.webfactional.com/media/anais/O-TUTOR-NA-EDUCACAO-A-DISTANCIA-CONTRIBUICOES-DA-MOTIVACAO-PARA-A-APRENDIZAGEM-ONLINE.pdf. Acesso em 24 de maio de 2014. University of Illinois (2014). Estratégias de ensino para cursos online. Disponível em: http://www.ion.uillinois.edu/resources/tutorials/pedagogy/instructionalstrategies.asp. Acesso em 28 de maio de 2014.

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Parte II

Fundamentação pedagógica dos Módulos desenvolvidos (Ambientação pedagógica à Unidade II)

O curso E-formação: competências, avaliações e questão motivacional, resultado da conjugação de esforços do processo de aprendizagem colaborativa entre as mestrandas Ana Freire e Josi Baioto, sendo operacionalizado no ambiente virtual da instituição cocriada sob denominação Jo@na Aprendizagem Lúdica, doravante Jo@na Aprendizagem, apresenta fundamentação pedagógica parcial, inerente aos módulos desenvolvidos para efeitos da atividade requerida na UC ppel7, sob regência do prof. Dr. José Mota.

Assim, os fundamentos referem-se à Introdução, com a ambientação do e-formando ao ambiente virtual, dando-se em três etapas e começando pela sua apresentação aos demais integrantes, fazendo um repaginar de seu "eu", avaliando, quem é, quem foi e quem deseja ser. Este exercício dará significância ao porquê está realizando tal curso (porque querer aprender), além de estabelecer um grau de familiaridade e afetividade aos integrantes do ambiente. Noutro lado, tais informações constituem base para análise e feedback da apresentação, com a correlação dos âmbitos de "quem deseja ser" tendo no curso ferramentas para contribuir no "seu desejo". Para tanto, espera-se que o e-formando apresente elementos para esta abordagem interacionista (no sentido de aprofundar e refletir sobre o exposto). Exemplo genérico: eu fulana desejo ser uma profissional melhor. Para tal, neste curso a possibilidade de explorar meios e motivação para agregar novos elementos a esta melhoria.

O segundo momento da ambientação traz o contato com as ferramentas que possibilitam a realização do curso em todos os seus estágios. Aqui a importância de expor o e-formando ao trato com os conceitos de forma de comunicação na era informacional, que em regra ocorre via redes sociais, com pluralidade de temas e pessoas expostas a interconexão mútua. Esta exposição é fundamental para que os e-formandos passem a adotar tais tecnologias no seu metier docente.

Conforme defende Hart (2014) a mídia social propicia o envolvimento dos aprendentes e a abordagem colaborativa torna-o pleno e ativo no seu processo de construção do saber, para além disso, a justificativa é de que o mundo move-se por esta via e já nao faz sentido ser parte do processo de aprendizagem se a logística não estiver pautada em ferramentas interativas, expondo-os a conexão o tempo todo, .aproximando-os e equilibrando-os num status de “estar junto virtual”.

O terceiro momento da ambientação equivale ao realizar as atividades e aqui a presença do comportamentalismo e cognitivismo como sustentáculos do produto final (que é a atividade realizada e compartilhada). Note-se que nesta primeira etapa do curso ocorre uma congregação de elementos das teorias comportamentais, cognitivistas, socioconstrutivista e interacionista na sua vertente de significação, pois como defendeu Novak (citado por Moreira, 1997) “O conhecimento humano é construído; a aprendizagem significativa subjaz essa construção” (p1).

Com relação à primeira Unidade do Curso tem o propósito de discutir a aprendizagem on-line, desde suas implicações, paradigmas, passando pelo papel do e-formador, com competências, habilidades e o papel da inteligência múltipla enquanto e-formador na formação de outros profissionais. Neste momento, os sustentáculos pedagógicos contam novamente com o socioconstrutivismo, correlacionando-o ao aspecto significativo para, via colaboração mútua repensar e recriar o saber acerca dos aspectos em análise.

No todo, a sustentação dos módulos descritos espelham-se no entrelaçamento de aspectos das teorias comportamentais, cognitivas e socioconstrutivistas, tendo ascendencia especial à teoria da aprendizagem significativa (Ausbel 1980 e 2003, citado por Lemos, 2005) esta que caracteriza-se fundamentalmente pela agregação do saber em tratamento associando-o a uma experiência prévia (uma espécie de âncora) do ser cognoscente, pois do contrário ela torna-se mecânica ou repetitiva, sendo armazenada de forma isolada ou por associação arbitrária na estrutura cognitiva.

Na relação prática isso equivale a absorver um termo exógeno ao seu convencimento frente ao processo endógeno, no qual todo o saber relaciona-se fortemente a sua forma de concepção e ao conceito prático. Para tanto, o exercício de experimentar, acessar,, manusear as ferramentas informacionais, embora na prática visual e em primeira instância equivale à repetição de uma ideia exposta anteriormente, funda-se na significação do aprendizado enquanto acesso, registro, familiarização e ciência do processo do compartilhar a informação.

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Ao operacionalizar uma ferramenta, com repetidas situações, expõe-se aos o usuário aos erros e acertos, criando-se uma estrutura cognitiva pessoal em relação ao uso e potencialidades. E sobre o conceito em si, a ser distribuido nesta ferramenta, já estará revendo o dito, se a sua veracidade ainda se confirma em relação ao primeiro compartilhar.

É importante observar que a cada momento passado, a percepção vai atuar com maior ou menor predisposição. Esta mutação enriquece não só o emissor, mas também o receptor que estará exposto a maior ou menor grau de informação para produzir a sua interatividade. À medida que este conteúdo vai sendo explícito será absorvido, comparado e incorporado ao seu saber. Novamente a significação pela troca colaborativa - pela construção conjunta. Quanto ao fundamento do uso das redes sociais neste curso, constatamos que as redes sociais são consideradas hoje uma grande e valiosa fonte de oportunidades na web 2.0. A sua grande contribuição fica por conta da aplicabilidade à educação, sendo utilizadores escolas, pais, alunos, professores, instituições, etc, tendo como sustentáculos a facilidade de comunicação e troca de experiências entre pessoas, que direta ou indiretamente estão inseridas nos logros e desafios do seio educacional. No plano mais específico, é através da vivência nestes meios que desatam-se as limitações de sua inserção nas práticas pedagógicas diárias, que vem confluir com o desejo emergente da sociedade pela aproximação da educação à realidade social e, sobretudo, atuar diretamente na democratização da informação, possibilitando o exercício do poder individual de cada ente envolvido no respectivo projeto.

É tão realidade a utilização das redes sociais em educação que o uso pedagógico fez com que o reconhecimento pelo Ministério da Educação de alguns países se desse, além disso, tem servido como fonte de inspiração para pesquisas acadêmicas em nível de pós-graduação.

Para finalizar, veja-se que a significação equivale à articulação entre o pensamento do aprendente e a sua imersão no ambiente que explora e este curso visa expor os e-formandos a situações significativas, para além do conhecimento por conceito mecânico (observado, adquirido e memorizado), produzindo e cocriando saberes com a utilização efetiva de diversas ferramentas web.

As atividades desenvolvidas no ambito do curso (conforme roteiro) traduzem-se em:

1. Reconhecer as ferramentas a serem utilizadas inicialmente, instalando ou assinando os respectivos

serviços, para posterior apresentação pessoal, profissional e acadêmica, relacionando expectativas e projetos (máximo 10 linhas). Todos deverão replicar as respectivas apresentações no grupo fechado do Facebook, informar a atualização no Twitter, registrar a atividade executada no blog acadêmico , informando as respectivas direções (links) via plataforma de aprendizagem e publicar no bookmark as referências consultadas.

2. Assistir vídeo, leituras recomendadas e livres, elaborar síntese, participar fórum dentro da comunidade no Facebook e estimular interatividade via Twitter, dentre outras. Apresentar relatório com links das atividades postadas e igualmente referenciar no bookmark.

Avaliação

Pensando na proposta do curso como um todo, serão considerados o envolvimento e o estímulo dos aprendentes na interatividade, contempladas a assertividade, a inovação e a capacidade de construção de sínteses e ligações em relação às participações dos demais colegas, tendo em conta as atividades propostas. Os critérios de avaliação ficam assim estabelecidos: 50% pelo valor de interatividade; e 50% pela realização das atividades., sendo que em ambas as situações o norte estará na assertividade em relação aos recursos de pesquisa propostos, somados aos que o forem apresentados, sendo estes de fontes científicas (como revistas especializadas). A ideia nesta forma avaliativa é estimular a interatividade. Lembramos que a unidade introdutória terá um caráter especial de avaliação. A ideia é despertar para novas formas de motivação exógena aos avaliados, no sentido de que o retorno equivale ao seu grau de desprendimento e envolvimento. Esta fase terá computada um ponto adicional e carta distinção para os que atingirem pontuação máxima.

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Referências da Fundamentação Educação, escola e redes sociais. Disponível em: http://www.amplitudenet.pt/blog/noticias/educacao-escola-redes-sociais/. Acesso em 23 de junho de 2014. Hart, Jane. (2014). Exemplos de uso das mídias sociais para a aprendizagem. Disponível em: http://c4lpt.co.uk/resources/social-learning-handbook/examples-of-social-media-for-learning/. Acesso em 15 de junho de 2014. Moreira, M.A. (1997). Actas del Encuentro Internacional sobre el Aprendizaje Significativo. Burgos, España. pp. 19-44. Disponível em: http://www.if.ufrgs.br/~Moreira/apsigsubesp.pdf. Acesso em 15 de junho de 2014. LEMOS, E. (2005). (Re)situando a teoria de aprendizagem significativa na prática docente, na formação de professores e nas investigações educativas em ciências. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, América do Norte, 5, fev. 2011. Disponível em: http://revistas.if.usp.br/rbpec/article/view/88/80. Acesso em: 21 Jun. 2014.

Parte III Aspectos a melhorar Ponderações importantes da proposta do design do site que não estava previsto enquanto atividade a sua fundamentação conceitual e de formato e que por si só demandaria maior leitura e tempo para realização. Mas, por entendermos necessária a justificativa, a fim de dirimir eventuais dúvidas. Na sequência alguns fundamentos:

• O google sites mostrou-se um desafio na sua programação, dado que sua ferramentas limitavam a questão gráfica em apenas duas opções. Ou grande ou pequeno, caso da inclusão de imagens, que para formatar a tamanhos desejados necesstaria o tratamente da figura fora de seu ambiente. Dado o tempo limitado frente literacia, resta-nos apenas registrar o desejo de melhorar a aparência visual, por exemplo, do logo de abertura e dos respectivos .

• Outro aspecto importante diz respeito à configuração das subpáginas, que embora adequadas na sua

distribuição na barra lateral, na lapela, abaixo do texto central (que seria um recurso importante para quem Com relação ao número relevante de espaços de comunicação para um curso de curta duração (comentáios nas páginas, grupo no Facebook, Google Group, blog pessoal) temos ciência da redundância, mas este é um objetivo a ser trabalhado no ambiente do curso como um todo. A ideia que subjaz é expor os formandos à realidade que encontramos na web, com seus infinitos canais de comunicação, no qual a pluralidade de ferramentas com funções similares pode despertar a percepção individual ou coletiva para novos jeitos de construir o saber. Lembra-se que uma ferramenta pode gerar maior cumplicidade ou não com seu usuário e a ideia deste ambiente caótico visa aproximar, familiarizar e posteriormente, no fechamento do curso, trazer este argumento como reflexão e confrontar com a capacidade dos formandos em lidar e administrar a multiplicidade de ferramentas, expondo no feedback tais considerações.

• Note-se que a ideia central é o registro e acesso para exploração mesmo que seja para replicar (copiar e colar) o que já disse noutro fórum. Com este exercicio a possibilidade de perceber como as ferramentas funcionam na prática pedagógica para quando o mesmo venha a organizar, participar ou criar um ambiente de estudo já possua esta vivencia anterior (via nosso curso).

· Com relação à fundamentação das mesmas não estar adequada nos relativos espaços, estamos de acordo e o mesmo apenas nao foi realizado como efeito de simulação dado o tempo limite para finalização.