PPC Engenharia Agronomic A

download PPC Engenharia Agronomic A

of 131

Transcript of PPC Engenharia Agronomic A

FUNDAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SO FRANCISCO

PROJETO PEDAGGICO

CURSO: ENGENHARIA AGRONMICA

PETROLINA, PE 2008

SumrioINTRODUO .................................................................................................................... 4 1.1. Contextualizao do Local da Instituio e Curso ............................................................ 4 1.2. Importncia do Curso na Regio...................................................................................... 6 1.3. Mercado de Trabalho ....................................................................................................... 7 2. DADOS DA INSTITUIO .................................................................................................. 8 2.1. Histrico ........................................................................................................................... 8 2.2. Justificativa do Projeto Pedaggico do Curso .................................................................. 9 3. DADOS DO CURSO ......................................................................................................... 10 3.1. Histrico da Criao....................................................................................................... 10 3.2. A Regulamentao das Profisses ................................................................................ 10 3.3. Engenharia Agronmica da UNIVASF ........................................................................... 13 4. PRINCPIOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGGICO DO CURSO .................... 14 4.1. Princpios Pedaggicos do Curso .................................................................................. 14 4.2. Linha Metodolgica do Curso......................................................................................... 15 5. CONCEPO PEDAGGICA DE EDUCAO ............................................................... 16 5.1. Desenvolvimento da Concepo Pedaggica ............................................................... 17 5.2. Trabalhando a interdisciplinaridade ............................................................................... 18 6. MISSO DO CURSO ........................................................................................................ 20 6.1. Objetivos Gerais do Curso ............................................................................................. 20 6.2. Objetivos Especficos do Curso ..................................................................................... 20 7. PERFIL DO PROFISSIONAL ............................................................................................ 22 7.1. Perfil do Profissional a ser Formado pelo Curso ............................................................ 22 8. MATRIZ CURRICULAR .................................................................................................... 24 8.1. Currculo do Curso ......................................................................................................... 24 8.2. Organizao e Sistematizao do Currculo do Curso ................................................... 24 8.3. Justificativa e Objetivo ................................................................................................... 25 8.4. A Estrutura Organizacional do Curso ............................................................................. 26 8.4.1. Ncleo de Contedo Bsico .................................................................................... 26 8.4.2. Ncleo de Contedo Profissional Essencial ............................................................ 27 8.4.3. Ncleo de Contedo Profissional Especfico ........................................................... 28 8.4.4. Ncleo de Contedo Eletivo .................................................................................... 29 8.4.5. Organizao e Estrutura Curricular ......................................................................... 29 9. EMENTRIO .................................................................................................................... 35 10. ARTICULAO DE ENSINO, COM A PESQUISA, EXTENSO E PS-GRADUAO... 96 11. AES COMPLEMENTARES ........................................................................................... 99 11.1. Monitoria ...................................................................................................................... 99 11.2. Estgio ......................................................................................................................... 99 11.3. Trabalho de Concluso de Curso (TCC) .................................................................... 102 12. INFRA-ESTRUTURA FSICA............................................................................................ 103 12.1. Condies Fsicas...................................................................................................... 103 12.1.1. Biblioteca ............................................................................................................ 103 12.1.2. Instalaes Laboratoriais .................................................................................... 103 12.1.2.1. Laboratrio de Informtica................................................................................ 104 12.1.2.2. Laboratrio de Fsica..............................................Erro! Indicador no definido. 12.1.2.3. Laboratrios de Qumica .................................................................................. 104 12.1.2.4. Laboratrio de Citologia, Histologia, Fisiologia e Ecofisiologia Vegetal ............ 105 12.1.2.5. Laboratrio de Zoologia e Ecologia .................................................................. 105 12.1.2.6. Laboratrio de Botnica ................................................................................... 106 12.1.2.7. Laboratrio de Expresso Grfica .................................................................... 106 12.1.2.8. Laboratrios de Solos ...................................................................................... 108 12.1.2.9. Laboratrio de Agrometeorologia ..................................................................... 106 2 1.

12.1.2.10. Laboratrio de Hidrulica e Irrigao .............................................................. 108 12.1.2.11. Laboratrio de Drenagem............................................................................... 108 12.1.2.12. Laboratrio de Tecnologias da Geoinformao .............................................. 109 12.1.2.13. Laboratrio de Construes Rurais e Ambincia ............................................ 112 12.1.2.14. Laboratrio de Tecnologia de Produtos Alimentcios Agropecurios .............. 109 12.1.2.15. Laboratrio de Zootecnia......................................Erro! Indicador no definido. 12.1.2.16. Laboratrio de Entomologia ........................................................................... 110 12.1.2.17. Laboratrio de Fitopatologia ........................................................................... 110 12.1.2.18. Laboratrio de Sementes ............................................................................... 111 12.1.2.19. Instalaes Rurais (de Campo) ...................................................................... 107 12.1.2.20. rea de Melhoramento de Plantas ................................................................. 108 12.1.2.21. rea de Forragicultura e Pastagens ............................................................... 112 12.1.2.22. rea de Mquinas e Mecanizao Agrcola.................................................... 112 12.1.2.23. rea de Fruticultura ........................................................................................ 113 12.1.2.24. rea de Olericultura e Agroecologia ............................................................... 113 12.1.2.25. rea de Silvicultura e Plantas Ornamentais ................................................... 114 13. RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS NA ELABORAO DO PPC DE ENGENHARIA AGRONMICA....................................................................................................................... 115 13.1. Corpo Docente ........................................................................................................... 115 14. PROCESSO DE AVALIAO......................................................................................... 118 14.1. Do ensino e da Aprendizagem ................................................................................... 119 14.2. Do Funcionamento do Curso ..................................................................................... 121 14.3. Do Desempenho Docente .......................................................................................... 121 14.4. Do Desempenho Discente ......................................................................................... 122 14.5. Da Avaliao Institucional .......................................................................................... 122 15. CRONOGRAMA DE IMPLANTAO DO PPC ............................................................... 123 15.1. Contratao de Docentes .......................................................................................... 123 15.2. Contratao de Funcionrios ..................................................................................... 123 15.3. Adequao e/ou Construo de Salas de Aula .......................................................... 123 15.4. Construo de Laboratrios: ...................................................................................... 123 16. ACOMPANHAMENTO DO PPC ..................................................................................... 130 16.1. Papel da Coordenao de Curso ............................................................................... 130 16.2. Papel do Colegiado .................................................................................................... 130 16.3. Papel dos docentes ................................................................................................... 130

3

INTRODUO 1.1. Contextualizao do Local da Instituio e Curso As cidades de Petrolina e Juazeiro localizam-se no Vale do So Francisco, regio cuja abrangncia engloba os estados de Minas Gerais, Gois, Sergipe, Tocantins, Bahia, Pernambuco e Alagoas. Ambas fazem parte do Polgono das Secas, uma vez que passam por prolongadas estiagens, e localizam-se no chamado Semi-rido Nordestino, cujo alcance chega a 900 municpios, com aproximadamente 17 milhes de habitantes. O Polgono das Secas um territrio reconhecido pela legislao como sujeito a perodos crticos de prolongadas estiagens. Trata-se de uma diviso regional efetuada em termos poltico-administrativos e no corresponde, necessariamente, zona semi-rida, pois apresenta diferentes zonas geogrficas com distintos ndices de aridez, indo desde reas com caractersticas estritamente de seca, com paisagem tpica de semi-deserto, s reas com balano hdrico positivo. Situa-se, majoritariamente, na regio Nordeste, porm estende-se at o Norte de Minas Gerais. O Semi-rido corresponde a uma das seis grandes zonas climticas do Brasil. Caracteriza-se, basicamente pelo regime de chuvas, definido pela escassez, irregularidade e concentrao das precipitaes pluviais em um curto perodo (cerca de trs meses), durante o qual ocorrem sob a forma de fortes aguaceiros, de pequena durao. O ecossistema predominante a Caatinga e as temperaturas normalmente so elevadas. Geologicamente, o solo do Vale do So Francisco bastante antigo, com uma grande variedade de rochas das quais so extrados zinco, cromo, diamante, prata, agalmatolito, chumbo, cobre, ouro, gipsita e pirofilita. Porm, tal extrao ocorre predominantemente na parte Sul de Minas Gerais. Na rea que engloba as cidades de Petrolina e Juazeiro, destaca-se a chamada agroindstria, onde so cultivadas, dentre outras frutas, manga e uva. Esse cultivo alcana tambm os municpios de Cura, Sento S e Casa Nova, na Bahia. No que se refere bacia hidrogrfica, destaca-se o uso mltiplo das guas do Rio So Francisco, tanto na gerao de energia quanto na irrigao. Este ltimo uso na referida bacia, em Petrolina e Juazeiro, ganhou fora em meados do ano de 1980, com a chamada agroindstria voltando-se, especialmente, para a fruticultura, tanto nas culturas permanentes (manga, uva e banana) quanto nas culturas temporrias, cuja produo vai alm das frutas (mandioca e cebola). Este processo trouxe, em contrapartida, uma sensvel reduo dos empregos puramente agrcolas da regio, mas impulsionou o incentivo ao agronegcio, no qual a exportao o aspecto de maior relevncia. Alm da produo de uva e manga, os pomares irrigados da regio so cobertos por outras 45 diferentes culturas, com destaque para o coco, goiaba e ctricas. A produo de gros e culturas de ciclo curto so tambm exploradas com vistas ao atendimento do mercado 4

consumidor interno e ao processamento agroindustrial, a exemplo do feijo, tomate industrial e de mesa, pimento e abbora. Por este perfil, Petrolina e Juazeiro geram um desenvolvimento econmico notvel, uma vez que a fruticultura cria 16.000 empregos diretos na regio e d visibilidade na economia do pas e do mundo, pois cada vez mais se exportam frutas sob rigorosos critrios de avaliao de qualidade. Petrolina possui cerca de 270 mil habitantes em 4.559 km2, est situada a 365 metros de altitude, a temperatura e precipitao mdia anual , respectivamente, igual a 26C e 450 mm e est 760 km distante de Recife, alm de apresentar um Produto Interno Bruto (PIB) de Us$ 930 milhes; maior taxa de crescimento do PIB do Nordeste (7% aa); 120 mil ha de produo de frutas; dois milhes de toneladas por ano de produtos agrcolas e US$ 300 milhes por ano em comercializao de frutas. Este desenvolvimento tornou-se mais expressivo entre os anos de 1960 a 1994, onde se observou um crescimento mdio anual de 4,7% na regio, apesar das sucessivas crises na economia do pas ao longo destes 34 anos. No entanto, no h dvidas de que seu processo de crescimento e desenvolvimento se deu tambm por uma progressiva industrializao dos setores agrcolas (no que se refere, principalmente, ao cultivo das frutas supracitadas) e pelos incentivos fiscais, o que atraiu um maior nmero de investidores. Como conseqncia natural deste progresso econmico, melhorou-se tambm o nvel de vida das pessoas que habitam a regio. Isso se concretiza nos ndices de vida mdia e nos de mortalidade infantil, em que, respectivamente, elevou-se de 44 para 60 anos, e reduziu-se em 50%. Somando-se a esses dados, h ainda a sensvel melhora de poder aquisitivo da populao e seu desenvolvimento pessoal atravs da educao, diminuindo, deste modo, o analfabetismo e auxiliando o aperfeioamento tcnico de vrios setores da populao. Todos estes aspectos relacionam-se diretamente aos avanos observados entre as cidades de Petrolina e Juazeiro, somando-se a eles a crescente urbanizao das duas cidades, assim como a mobilidade constante de pessoas vindas de outras regies do pas. O dinamismo da economia, a diversidade de origem das pessoas e o desenvolvimento intenso destas cidades ligam-se, diretamente ou no, s atividades agropecurias, principalmente as que esto ligadas expanso da agricultura irrigada e da industrializao das atividades agrcolas. Isto se reflete diretamente na dimenso que cada cidade, em seus respectivos estados, possui em relao ao Nordeste e ao pas. O reflexo imediato de tal dimenso que outros tipos de investimento (no necessariamente voltados aos traos agropecurios) so atrados para a regio.

5

1.2. Importncia do Curso na Regio Antes da criao da UNIVASF foi realizado um levantamento das razes polticas e tcnicas para sua implantao, acompanhado por pesquisa criteriosa sobre as demandas da comunidade quanto nova instituio. No plano poltico, verificou-se a preocupao quase unnime com a necessidade de se criar uma universidade capaz de oferecer formao superior pblica e diversificada aos jovens da regio, muitas vezes forados a buscar seus estudos nas instituies federais situadas nas capitais litorneas do Nordeste. Para dar contornos mais definidos a UNIVASF, foi levada a efeito ampla pesquisa quantitativa de opinio, junto populao com escolaridade equivalente ao ensino mdio ou superior, entrevistando-se 900 pessoas em 54 municpios de maior expresso populacional selecionados num raio de 250 km da sede da Universidade: 8 municpios da rea do Plo Petrolina e Juazeiro; 17 e 21 outros municpios em Pernambuco e na Bahia, respectivamente e 8 municpios do Piau. Esse levantamento foi complementado por pesquisa qualitativa, na qual foram consultadas 108 lideranas de diversos segmentos da regio, incluindo polticos, empresrios, sindicalistas1. Aos entrevistados foi solicitado indicar, espontaneamente, quais as duas principais potencialidades de desenvolvimento da sua regio hoje. As principais potencialidades de desenvolvimento da regio, na avaliao dos entrevistados, foram agricultura, o comrcio, a pecuria e a indstria. Observou-se que praticamente 100% dos entrevistados indicaram pelo menos uma potencialidade. Na opinio dos entrevistados sobre a principal potencialidade de desenvolvimento destacou-se a agricultura (35,6%), o comrcio (17,6%), a pecuria (11,3%), a indstria (6,9%) e o turismo (4,7%), conforme apresentado na Figura 1. possvel verificar a existncia de cursos de Engenharia Agronmica em todas as regies brasileiras. Esse fato denota a importncia do engenheiro agrnomo, profissional preparado para atuar nos mais variados campos. O engenheiro agrnomo tem papel relevante na sociedade, pois alm de atuar na produo de alimentos e criao de animais, pode: fiscalizar a produo de rao e fertilizante em indstrias; responsabilizar-se pela qualidade dos produtos que esto venda no mercado; trabalhar em programas de assentamento de famlias no campo; fazer levantamento de impactos ambientais; elaborar polticas pblicas relativas produo rural; desenvolver pesquisas; prestar assistncia tcnica aos grandes, mdios e pequenos produtores rurais e exercer inmeras outras atividades relacionadas produo rural. A UNIVASF possui uma Fazenda Experimental, distante 15 km do centro de Petrolina, com uma rea de 350 ha, que abriga atualmente, dois cursos de Cincias Agrrias (Zootecnia e Medicina Veterinria). O curso de Engenharia Agronmica ir contribuir para o fortalecimento 6

das Cincias Agrrias na UNIVASF, quer seja na integrao com os cursos j existentes, como tambm na otimizao da infra-estrutura disponvel. Alm disso, o fato da fazenda estar localizada dentro do Distrito de Irrigao Senador Nilo Coelho, possibilita uma maior interao entre o setor produtivo e o universitrio, viabilizando a gerao e aplicao de tecnologias voltadas para o desenvolvimento do agronegcio.

Figura 1. Pesquisa quantitativa: Principais potencialidades de desenvolvimento da regio.Fonte:

BRASIL, G.H.; ARTHMAR, R. et al. O vale de So Francisco e o Plo Petrolina-

Juazeiro: trabalho do grupo para a implantao da UNIVASF, 2003. 1.3. Mercado de Trabalho O mercado de trabalho do engenheiro agrnomo est relacionado ao desempenho das atividades referentes engenharia rural; construes para fins rurais e suas instalaes complementares; irrigao e drenagem para fins agrcolas; fitotecnia e zootecnia; melhoramento animal e vegetal; recursos naturais renovveis; ecologia, agrometeorologia; defesa sanitria; qumica agrcola; alimentos; tecnologia de transformao (acar, amidos, leos, laticnios, vinhos e destilados); beneficiamento e conservao dos produtos animais e vegetais; zimotecnia; agropecuria; edafologia; fertilizantes e corretivos; processo de cultura e de utilizao de solo; microbiologia agrcola; biometria; parques e jardins; mecanizao na agricultura; implementos agrcolas; nutrio animal; agrostologia; bromatologia e raes; economia rural e crdito rural; seus servios afins e correlatos. Vistoria, percia, avaliao, laudo e parecer tcnico. Desempenho de cargo e funo tcnica. Ensino, pesquisa e extenso. 7

2. DADOS DA INSTITUIO

2.1. Histrico O Governo Federal por intermdio do Ministrio da Educao criou a primeira universidade brasileira voltada para o desenvolvimento regional: a UNIVASF. Criada com o nome de Fundao Universidade Federal do Vale do So Francisco, sua existncia foi legitimada pela Lei n 10.473 de 27 de junho de 2002, que a conferiu uma natureza fundacional. Funcionando, a princpio, com Campus apenas em Petrolina/PE, criao da UNIVASF adicionaram-se os campi de Juazeiro e So Raimundo Nonato, continuando a sede da UNIVASF na cidade de Petrolina. Os Plos de Petrolina e Juazeiro foram criados conforme a Lei Complementar n 113, de 19 de setembro de 2001, ao passo que o Plo de Interiorizao, no Parque Nacional da Serra da Capivara, em So Raimundo Nonato no Piau, deve sua existncia ao Ato Administrativo n 02/2004, de 14 de janeiro de 2004. A rea de abrangncia da UNIVASF compreende parte de sete estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais, tendo, portanto, o Semi-rido Nordestino e o Vale do So Francisco como referenciais. Nos trs campi da universidade, funcionam atualmente 13 cursos. No campus de Juazeiro/BA funcionam os cursos de Engenharia Agrcola e Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Eltrica, Engenharia Mecnica, Engenharia de Produo e Engenharia da Computao, enquanto no campus de Petrolina/PE funcionam os cursos de Administrao, Enfermagem, Medicina, Psicologia, Zootecnia e Medicina Veterinria. No campus de So Raimundo Nonato/PI, tem-se o Curso de Arqueologia e Preservao Patrimonial. As aulas na UNIVASF tiveram incio em outubro de 2004, aps a realizao do primeiro vestibular, que contou com um nmero consideravelmente alto de inscritos, refletindo a demanda reprimida, de muitas dcadas, por uma educao superior de qualidade na regio onde est inserida. A misso da UNIVASF consiste em ministrar ensino superior, desenvolver pesquisas nas diversas reas do conhecimento e promover a extenso universitria, contribuindo para o desenvolvimento da regio onde est localizada. Para tanto, detm de autonomia didticocientfica, administrativa e de gesto financeira e patrimonial. A UNIVASF contempla em seu estatuto atribuies, que englobam criao, organizao e extino de cursos e programas de educao superior, bem como regulamentao de seus respectivos currculos, a partir dos princpios gerais das diretrizes curriculares nacionais dos cursos, e estabelecimento de planos, programas, projetos de pesquisa cientfica, de produo artstica e atividades de extenso.

8

2.2. Justificativa do Projeto Pedaggico do Curso O documento aqui apresentado representa o Projeto Pedaggico do Curso de ENGENHARIA AGRONMICA da Fundao Universidade Federal do Vale do So Francisco (UNIVASF). Embora desenvolvido em bases bem definidas, sua natureza flexvel, pois est sujeito dinmica do ensinar e do aprender de acordo com os avanos permanentes na rea educacional. Ademais, as mudanas globais demandam novos conhecimentos e novas capacitaes, que determinam novas formas de atuao profissional no campo da Engenharia Agronmica. O Projeto Pedaggico do Curso (PPC) de Graduao em Engenharia Agronmica da UNIVASF constitui o documento norteador de suas atribuies acadmicas, com especificidades e particularidades. Este descreve objetivamente, portanto, o funcionamento do curso, a partir de um conjunto integrado de estratgias didticas de ao.

9

3. DADOS DO CURSO

3.1. Histrico da Criao Os primeiros passos, para a instituio do Ensino Agrcola Superior, no Brasil foram dados no perodo Brasil Colnia. D. Joo VI criou dois cursos prticos de agricultura, em 1812 na Bahia e em 1814, no Rio de Janeiro. Em 23 de junho em 1875, foi criada a Imperial Escola Agrcola da Bahia. Sua inaugurao ocorreu em 15/02/1877, com cursos divididos em dois grupos: o elementar, que preparava operrios e regentes agrcolas e florestais, e o superior, que formava os engenheiros agrnomos, engenheiros agrcolas, silvicultores e veterinrios. Atualmente denominada Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia. A segunda escola de agricultura e veterinria de nvel superior a funcionar no Brasil, com certa regularidade, foi a de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Fundada em 1833, por decreto imperial, recebeu o nome de Imperial Escola de Veterinria e Agricultura. No Estado de So Paulo, o ensino de cincias agrrias, em nvel superior, teve incio em 1894 na Escola Politcnica que, ao lado dos cursos de formao de engenheiros civis, engenheiros industriais e engenheiros gegrafos, implantou, tambm, o de engenheiros agrnomos, tendo diplomado um total de 23 desses profissionais at 1910, quando o curso foi desativado. A misso de formar especialistas na rea de agronomia passou a outra instituio, com criao em Piracicaba, atravs de um Decreto em 29/12/1900, da Escola Agrcola Prtica So Joo da Montanha. No ano seguinte, em 19/03/1901 alterava a sua denominao para Escola Agrcola Prtica "Luiz de Queiroz", hoje Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz".

3.2. A Regulamentao das Profisses Somente em 29/08/1828, com a rubrica e guarda de D. Pedro I, foi baixado Decreto Imperial fixando as primeiras exigncias para elaborao de projetos e trabalhos de construtores, ento conhecidos como "empreiteiros", estabelecendo regras para a construo de obras pblicas relativas navegao fluvial, abertura de canais, construo de estradas, pontes e aquedutos, prevendo a participao, nessas atividades, de engenheiros ou na falta desses, "de pessoas inteligentes" (Demtrio, 1989). O Decreto n 4.696, de 1871, aprovou o novo regulamento do Corpo de Engenheiros Civis, revigorando a exigncia do respectivo diploma para o exerccio dos cargos, bem como de certo nmero de anos de prtica profissional. O Decreto n 3.001, de 1880, baixado pelo Poder Legislativo do Imprio, passou a exigir dos engenheiros civis, gegrafos, agrimensores e bacharis em Matemtica, a apresentao 10

de seus ttulos ou carta de habilitao cientfica para que pudessem ser empossados em empregos ou comisses por nomeao do governo. A 1 Constituio da Repblica, de 24 de fevereiro de 1891, previa no 24 de seu artigo 72: " garantido o livre exerccio de qualquer profisso, moral, intelectual e industrial". Com o advento da Repblica, os Estados e o Distrito Federal passaram a legislar sobre os trabalhos de engenharia, agrimensura e arquitetura sem qualquer orientao ou superviso federal. No estado de So Paulo, em decorrncia de um memorial encaminhado Cmara Estadual pelo Instituto de Engenharia, foi baixada, em 1924, a Lei Estadual n 2022 que, em suas vrias disposies, dispunha que o exerccio da profisso de engenheiro, arquiteto e de agrimensor somente seria permitido: a) Aos que fossem habilitados por ttulos conferidos por escolas de engenharia oficiais da Unio ou do Estado; b) Aos que, sendo graduados por escolas estrangeiras, fossem tambm habilitados por escolas brasileiras; c) Aos que, na data de sua promulgao, estivessem no efetivo exerccio de cargos pertinentes em rgos pblicos; d) Aos agrnomos diplomados pela Escola Agrcola "Luiz de Queiroz". Em 1921, sob o governo do Marechal Hermes da Fonseca, estabeleceu-se a "liberdade de ensino" ensejada pelo Cdigo Rivadvia Correia. Com isso, surgiram numerosas pseudoacademias que, mediante pagamento, passaram a conceder diplomas de toda ordem de engenheiros, arquitetos e agrimensores e, nos idos de 1924, comearam a aparecer no Pas, diplomados na "Escola Livre de Estudos Superiores de Valena" Espanha, que pretendiam exercer suas profisses no Brasil. As medidas governamentais, em mbito nacional ou estadual, adotadas desde o Brasil Imprio at as quatro primeiras dcadas do Brasil Repblica, no satisfaziam aos anseios dos profissionais da engenharia, arquitetura e agrimensura. As poucas associaes que os congregavam, continuavam a lutar por uma ampla regulamentao a nvel federal, de suas profisses. A regulamentao federal, inspirada na lei paulista de 1924, s veio em fins de 1993, cento e vinte e trs anos aps a instituio da Academia Real Militar, quando j existiam no pas 14 Escolas de Engenharia. O Decreto n 23.196, de 12/10/1993 regulamentava o exerccio da profisso do Agrnomo ou Engenheiro Agrnomo, com o propsito de ordenar e conter os problemas maiores, no tendo, por sua precariedade, alcanado resultados prticos, uma vez que a

11

fiscalizao do exerccio profissional estava condicionada a um simples registro do ttulo na Diretoria Geral de Agricultura, do Ministrio da Agricultura. Entretanto, desde 1912, j havia diplomas legais que garantiam o ttulo e as atribuies dos engenheiros diplomados por escolas superiores. Assim sendo, o ttulo de Engenheiro Agrnomo, atribudo aos que conclussem cursos superiores de Agronomia, foi garantido atravs dos Decretos ns 9.857 de 06/11/1912, 12.012 de 30/03/1916, 12.354 de 10/01/1917, 12.927 de 20/03/1918 e 14.120 de 29/03/1920. Com a Lei Delegada n 9, de 11/10/1962, que reorganizou o Ministrio da Agricultura, o registro do ttulo foi transferido para a Superintendncia do Ensino Agrcola e VeterinrioSEAV. Em virtude da deficincia do Decreto 23.196, constatada ao correr dos anos, a classe agronmica brasileira iniciou amplo movimento, com o objetivo de conquistar uma posio num diploma legal e satisfatrio, que a regulamentasse e que, acima de tudo, a valorizasse profissionalmente, possibilitando fiscalizar de modo efetivo e sistemtico o exerccio profissional. Dois meses depois de editado o Decreto anterior, precisamente no dia 11/12/1933, foi baixado o Decreto n 23.569 regulamentando o exerccio das profisses do engenheiro (civil, industrial, mecnico-eletricista, gegrafo e de minas), bem como as do engenheiro-arquiteto ou arquiteto e do agrimensor. Atualmente, no dia 11 de dezembro, comemorado nacionalmente do "Dia do Engenheiro e do Arquiteto". Para a fiscalizao dessas profisses, o mesmo Decreto instituiu o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura - CONFEA e os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura CREAs, fixando as suas composies e atribuies. A atividade empreendida pelos engenheiros agrnomos na busca de uma nova regulamentao profissional, iniciou-se com a apresentao, na Cmara Federal, do Projeto de Lei n 3.171 B 57, pelo Deputado Napoleo Fontenele. No Senado, aps longo e erudito Parecer, o Senador Eurico Rezende, na comisso de Justia, concluiu por oferecer um substitutivo ao Projeto, com a regulamentao simultnea do exerccio profissional da engenharia, arquitetura e agronomia, com a finalidade de reformular, tambm, o Decreto n 23.569, de 11 de dezembro de 1933. Assim, surgiu a Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que manteve as entidades fiscalizadoras, CONFEA e CREAs, institudas pelo Decreto n 23.509 de 1933, e aglutinou os engenheiros, arquitetos e engenheiros agrnomos sob a gide de um mesmo estatuto profissional, o qual prevalece at os dias atuais. Com a promulgao da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional - LDB, reiterando a qualificao profissional como fundamento de concesso de atribuies profissionais, espera-se que um debate amplo e disseminado entre os profissionais e a 12

sociedade em geral possa balizar a definio de um novo modelo de regulamentao profissional. 3.3. Engenharia Agronmica da UNIVASF O curso de Engenharia Agronmica da UNIVASF ter as seguintes caractersticas: Denominao: Engenharia Agronmica Localizao: Petrolina PE Instituio: Fundao Universidade Federal do Vale do So Francisco UNIVASF Incio de funcionamento: 2 semestre de 2009 Nmero de vagas anuais: 80 (oitenta) Regime de matrcula: Semestral Turno de funcionamento: Integral Regime: Crditos Tempo mnimo de integralizao: 4,5 anos Tempo mdio de integralizao: 5 anos Tempo mximo de integralizao: 8 anos Carga horria obrigatria: Disciplinas do ncleo bsico: 1.020 h Disciplinas do ncleo profissionalizante essencial e especfico: 2.190 h Disciplinas do ncleo eletivo: 120 h Ncleo temtico: 120 h

Estgio supervisionado: 160h Trabalho de concluso de curso: 30 h Carga horria total do curso: 3.595h Admisso de discentes: i. ii. iii. iv. v. vi. Vestibular anual Transferncia ex-officio ou obrigatrias Transferncia interna ou mudana de curso Transferncia de outras instituies Reingresso Programa de Discentes-Convnio de Graduao que sero possveis na existncia de vagas ociosas e via Edital de Seleo.

13

4. PRINCPIOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGGICO DO CURSO

4.1. Princpios Pedaggicos do Curso O processo de transformao decorrente da evoluo tecnolgica impe sociedade a necessidade de valorizao da criatividade e da inovao e, em conseqncia uma formao profissional e cultural mais slida e ampla do cidado. Dessa forma, alm da melhoria e adequao do perfil profissional, o Engenheiro Agrnomo deve desenvolver uma conscincia da importncia de sua qualificao para o mercado de trabalho, sempre fazendo a utilizao eficiente de metodologias e tcnicas que possam efetivamente contribuir para o desenvolvimento da sociedade como um todo. Tudo isso, deve ser feito consciente, de que a conservao ambiental algo fundamental no apenas para a manuteno da vida no nosso planeta, mas tambm para que haja desenvolvimento sustvel. Neste contexto, deve ser oferecido ao discente um ambiente que lhe propicie o desenvolvimento pessoal, de modo que possa construir seu conhecimento com base numa postura de criatividade e ciente da realidade que o cerca. Por outro lado, deve tambm o discente se sentir apto a promover a inovao, atravs de uma conscincia crtica, na qual a educao continuada deve ser incorporada como princpio fundamental da qualificao profissional. Portanto, isso implica que a aprendizagem deve ser uma prtica contnua, sempre despertando no discente a importncia de viver a universidade com participao efetiva nas diversas atividades de ensino, pesquisa e extenso, buscando por intermdio do aprendizado, as oportunidades reais de construo de uma cidadania autntica, consciente da realidade dos dias atuais e dos futuros, e assim obter de fato uma formao profissional adequada. A consolidao de uma proposta de ao programtica pode ter um papel muito importante no desenvolvimento regional do semi-rido, porm, isso somente se efetivar pela busca da legitimao e da ao concreta, dentro de um contexto de ampla responsabilidade social. Para tanto, devem ser exercitados os seguintes eixos programticos: i. Estmulo criao cultural e ao desenvolvimento do esprito cientfico; ii. Formao profissional consistente nas diferentes reas de conhecimento, com capacidade de insero nos diversos setores profissionais, para proporcionar o desenvolvimento da sociedade brasileira e em especial da Regio semi-rida; iii. Incentivo a investigao cientfica, visando ao desenvolvimento da cincia e da tecnologia, o estmulo criao e difuso da cultura, para a construo do entendimento do homem e do meio em que vive; iv. Promoo e divulgao de conhecimentos cientficos, tcnicos e culturais e comunicao do saber por intermdio do ensino, de publicaes ou de outras formas de comunicao; 14

v. Induo do desejo permanente de aperfeioamento cultural e profissional, integrando os conhecimentos adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora; vi. Estmulo busca do conhecimento integrado, em particular dos problemas nacionais e regionais; vii. Estabelecimento de uma relao de reciprocidade com a comunidade por meio da prestao de servios especializados; viii. Divulgao dos benefcios resultantes da criao cultural e das pesquisas cientfica e tecnolgica, desenvolvidas na instituio, com efetiva participao da populao. 4.2. Linha Metodolgica do Curso. Para que o objetivo do curso seja atingido, a metodologia utilizada deve se pautar nas seguintes caractersticas: Ensino centrado no aluno e voltado para os resultados do aprendizado; Incentivo ao trabalho em equipe e capacidade empreendedora do engenheiro; Desenvolvimento da capacidade de lidar com os aspectos scio-econmicos e polticoambientais de sua profisso; Enfoque multidisciplinar e interdisciplinar; Articulao com a ps-graduao. Exposio dialogada dos conhecimentos tericos. Aulas tericas com instrumentos e equipamentos adequados aos diferentes contedos programticos. Aulas prticas em laboratrio com o emprego de recursos tecnolgicos adequados. Palestras prticas, em parceria com empresas locais, apresentando novas tecnologias de mercado e parcerias estratgicas com grandes empresas multinacionais.

15

5. CONCEPO PEDAGGICA DE EDUCAO O currculo do curso de Engenharia Agronmica est estruturado a partir do conhecimento e das informaes capazes de conferir slida formao tcnica e cientfica, capacitando o profissional a absorver e desenvolver tecnologias. Desta forma, o Curso visa uma atuao crtica e criativa do Engenheiro Agrnomo na identificao e resoluo de problemas, atendendo s demandas da sociedade. O currculo bem como sua prtica, no pode deixar de exercitar princpios e mecanismos que levem em considerao a funo social da universidade, assegurando a formao de profissionais aptos a compreender as necessidades de indivduos e comunidades, bem como a utilizar racionalmente os recursos disponveis e a conservar o equilbrio do meio ambiente. Desta forma tem-se um currculo onde o conhecimento e as informaes so trabalhados com enfoque no desenvolvimento sustentvel, com todos os seus contornos sociais, econmicos e culturais. Algumas tendncias contemporneas ressaltam aspectos bsicos da educao, os quais podem orientar esforos na construo de uma sociedade em benefcio de todos. O primeiro elemento da nova concepo refere-se exigncia de organizar o currculo com base nos problemas sociais encontrados em reas inseridas no contexto regionalista, prevalentes na populao da regio onde se insere o curso. Conhecer a realidade social que o cerca o primeiro passo para que o futuro Engenheiro Agrnomo seja comprometido com a sua sociedade. Mais concretamente, os estudantes devem trabalhar, desde o incio do curso, em problemas prioritrios, usando as cincias bsicas e profissionalizantes, de forma articulada. Trata-se de um estudo que inicialmente pode se preocupar com a caracterizao da realidade local, mas deve avanar, progressivamente, em direo as suas correlaes com problemas mais abrangentes. O ambiente universitrio e suas interaes com a comunidade local continua sendo um campo importante de prtica, mas no pode ser o cenrio exclusivo da formao profissional. A prtica entre a Universidade, a comunidade local e sua interaes com outras comunidades nacionais essencial. S assim, ser possvel desenvolver mecanismos de superao as adversidades encontradas em diversas reas no campo das Cincias Agrrias. A inteno que os membros da comunidade acadmica elaborem, criticamente, procedimentos que tornem realidade o que est no discurso. Que no sejam simples repetidoras de um discurso tecnolgico, sem ao conseqente, mas que busquem o desenvolvimento efetivo dos alunos, da instituio e da sociedade. A flexibilizao curricular se constitui em uma questo central. Ela parte inerente proposta de reforma curricular. Essa flexibilizao consiste no estabelecimento de modificaes 16

ou insero de atividades complementares na estrutura do curso, as quais exigem mudanas na estrutura do currculo e na prtica pedaggica, porm que estejam em consonncia com os princpios e com as diretrizes do Projeto Pedaggico do Curso, na perspectiva de um ensino de graduao de qualidade. A necessidade da flexibilizao curricular est fundamentada em demandas como: a) Demanda da sociedade - O processo de globalizao do capital determinou mudanas nas relaes de produo e no processo de organizao de trabalho que no pode ser ignorado pela universidade. Assim, torna-se necessrio a formao de profissionais crticos para compreender as novas relaes de produo e de trabalho e as exigncias por elas colocadas. b) Demanda do processo de conhecimento - A crise de paradigmas e o grande avano da tecnologia exigem dos cursos universitrios a existncia de um processo permanente de investigao articulado com a produo do saber e de novas tecnologias. c) Demanda por uma formao crtica e cidad de profissionais - A universidade alm de formar profissionais crticos para o exerccio da sua prtica na sociedade, forma tambm dirigentes, atores atuantes no processo de consolidao da nossa democracia. 5.1. Desenvolvimento da Concepo Pedaggica A concepo pedaggica consiste no desenvolvimento equilibrado de competncias com o objetivo de oferecer informaes, conhecimentos e estruturao de certas habilidades tcnicas que permitam ao Engenheiro Agrnomo executar suas atividades sempre de maneira tica, responsvel e sensvel. preciso capacitar o aluno de Engenharia Agronmica a entender a prtica da educao permanente, com nfase nas tcnicas de auto-aprendizagem, necessrias para enfrentar o rpido desenvolvimento cientfico e tecnolgico. Para isso, o conhecimento terico e prtico repassados pelas disciplinas que compem a grade curricular do curso deve contribuir pra o desenvolvimento da capacidade de anlise e do sentido crtico do aluno frente ao conhecimento cientfico. Na seleo de conhecimentos que sero repassados aos alunos o fundamental identificar, dentro da realidade regional em que se encontra o curso, os problemas prioritrios da comunidade local. A partir da, definem-se os conhecimentos que so cruciais no desenvolvimento do aluno perante a comunidade. A Educao dever ser centrada no aluno, alm de voltada para as necessidades da populao, na sua nova concepo educacional. O estudante dever ser estimulado a adotar 17

uma postura ativa, dentro de um processo de criao de oportunidades de aprendizagem, que lhe permita aprender a usar o mtodo cientfico, buscando e avaliando as informaes disponveis e desenvolvendo sua capacidade de anlise. A educao integrada e integradora dever fundamentar-se na realidade regional, abolindo a forma fragmentada. So problemas complexos. No entanto, deve-se procurar a integrao das disciplinas de forma a fornecer ao aluno um conjunto dos recursos cognitivos, afetivos necessrios soluo de cada problema. A avaliao, dentro da nova concepo pedaggica dever estabelecer parmetros entre o desenvolvimento e maturidade do aluno referente aquisio de novos conhecimentos e sua capacidade de express-los. A aferio da aprendizagem deve representar um processo de compreenso dos avanos, limites e dificuldades que os alunos encontraro para atingir as metas que o objetivo determine. Deve ser compreendida como um ato dinmico que subsidie o redirecionamento da aprendizagem, possibilitando o alcance dos resultados desejados. A avaliao formativa visa, exatamente, o acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno. Possibilita, ao professor/tutor, conhecer as dificuldades dos alunos e, por conseguinte, identificar o tipo de ajuda mais adequada que pode ser dado ao mesmo para desenvolver suas potencialidades. A avaliao somativa, por sua vez, ajudar o professor/tutor a identificar a aprendizagem efetivamente ocorrida ao final dos mdulos do curso. A nova concepo pedaggica requer docentes que tenham uma viso global da profisso e no apenas das exigncias de suas especialidades. imperioso desenvolver programas de capacitao docente de modo permanente, em um amplo conjunto de competncias: mtodos educacionais, avaliao, pesquisa, gesto de projetos, administrao. 5.2. Trabalhando a interdisciplinaridade

A sociedade atual exige que a universidade no somente capacite os acadmicos para futuras habilitaes nas especializaes tradicionais, mas principalmente, que tenha em vista a formao dos mesmos, para desenvolver suas competncias e habilidades em funo de novos saberes que se produzem e que exigem um novo tipo de profissional. Diante desse fato, a educao deve ser entendida e trabalhada de forma interdisciplinar, na qual o aluno agente ativo, comprometido, responsvel, capaz de planejar suas aes, assumir responsabilidades, tomar atitudes diante dos fatos e interagir no meio em que vive contribuindo, desta forma, para a melhoria do processo ensino aprendizagem. Nessa perspectiva, o curso de Engenharia Agronmica da UNIVASF pretende trabalhar a interdisciplinaridade, buscando respeitar o territrio de cada campo do conhecimento, bem como distinguir os pontos que os unem e que os diferenciam. Acredita-se que essa a condio bsica para detectar as reas onde se possam estabelecer as conexes possveis. A proposta adotar prticas pedaggicas voltadas para a formao do aluno, visando o exerccio 18

da cidadania plena e respeitando a individualidade de cada um, utilizando-se de contedos interdisciplinares e contextualizados.

19

6. MISSO DO CURSO

6.1. Objetivos Gerais do Curso O curso de Engenharia Agronmica da UNIVASF representa a possibilidade de utilizao de tecnologias modernas de produo agrcola no mbito do desenvolvimento sustentvel da agricultura, considerando os aspectos econmicos, temporais e ticos, canalizando conhecimentos, atitudes e aes de carter ecologicamente prudentes, socialmente desejveis e economicamente eficientes. O Engenheiro Agrnomo deve ser pr-ativo, conduzindo suas aes para o desenvolvimento pessoal e da comunidade, com base na moral e na tica. Este deve possuir uma viso integrada do desenvolvimento da cadeia sistmica agrcola, aplicando os conhecimentos das Cincias Exatas, Biolgicas e Humanas na soluo de problemas relacionados aos sistemas agrcolas e agroindustriais.

6.2. Objetivos Especficos do Curso Os objetivos especficos do curso so: Estimular o desenvolvimento do pensamento reflexivo do aluno, aperfeioando suas capacidades investigativa, inventiva e solucionadora de problemas; Estimular o desenvolvimento humano do aluno, fazendo-o compreender, desde cedo, a importncia do exerccio profissional como instrumento de promoo de transformaes sociais, polticas, econmicas, culturais e ambientais; Exercitar a autonomia no aprender, buscando constantemente o aprimoramento profissional por intermdio da educao continuada; Desenvolver sua habilidade de expresso e comunicao; Aprimorar sua capacidade de trabalhar em equipe, desenvolvendo o relacionamento interpessoal e exercitando a cooperao; Aprimorar valores ticos e humansticos essenciais para o exerccio profissional tais como a solidariedade, respeito vida humana, convivncia com a pluralidade e a diversidade de pensamento; Estimular a investigao cientfico-tecnolgica por meio de iniciao cientfica; Enfatizar a importncia dos aspectos ambientais, conscientizando para prtica profissional focada no desenvolvimento sustentvel; Dotar o discente de viso sistmica a fim de formar um profissional capacitado para solucionar problemas nos setores agropecurio e agroindustrial, tanto em micro quanto em macro escala; 20

Despertar o esprito empreendedor do discente, estimulando-o a participar da gerao de solues inovadoras no mbito da Engenharia Agronmica; Proporcionar a formao de um profissional que possa atuar em atividades de ensino, pesquisa e extenso; Estimular o aprendizado dos procedimentos e das tcnicas e o manuseio apropriado dos recursos tecnolgicos aplicados na prtica profissional; Estimular o relacionamento com empresas dos diversos segmentos de atuao do Engenheiro Agrnomo, por intermdio de estgios e consultorias; Reconhecer as possibilidades e os limites da sua prtica profissional.

21

7. PERFIL DO PROFISSIONAL O Curso de Engenharia Agronmica dever garantir uma formao profissional cujos conhecimentos, habilidades, atitudes e valores sejam aplicados de maneira segura e responsvel, seguindo as tendncias mundiais de desenvolvimento sustentvel da agricultura.

7.1. Perfil do Profissional a ser Formado pelo Curso O perfil do Engenheiro Agrnomo deve estar baseado no conjunto das habilidades e competncias necessrias para o exerccio profissional, antevendo e acompanhando de forma sistemtica e crtica os permanentes desafios decorrentes de mudanas tecnolgicas e das relaes humanas, incorporando princpios morais e ticos que valorizem a melhoria da qualidade de vida da sociedade. O Curso dever estabelecer aes pedaggicas com base no desenvolvimento de condutas e atitudes com responsabilidade tcnica e social, tendo como princpios: Respeito fauna e flora; Conservao e/ou recuperao da qualidade do solo, do ar e da gua; Uso tecnolgico racional, integrado e sustentvel do ambiente; Emprego de raciocnio reflexivo, crtico e criativo; e, Atendimento s expectativas humanas e sociais no exerccio de atividades profissionais. As diretrizes curriculares constituem-se de uma base comum e de uma parte diversificada que devero permitir ao profissional dos Cursos da rea de Cincias Agrrias ter habilidades e competncias para: Conhecer e compreender cientificamente, os fatores de produo e combin-los com eficincia tcnica, econmica e ecolgica; Aplicar conhecimentos cientficos e tecnolgicos; Projetar e conduzir pesquisas, interpretar e difundir os resultados; Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e servios; Identificar problemas e propor solues; Desenvolver e utilizar novas tecnologias; Gerenciar, operar e manter sistemas e processos; Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e grfica; Atuar em equipes multidisciplinares; Atuar eticamente;

22

Avaliar o impacto das atividades profissionais no contexto social, ambiental e econmico;

Conhecer e atuar em mercados do complexo agroindustrial; Compreender e atuar na organizao e gerenciamento empresarial e comunitrio; Atuar com esprito empreendedor; Atuar em atividades docentes no ensino superior; e, Conhecer, interagir e influenciar nos processos decisrios de agentes e instituies, na gesto de polticas setoriais do seu campo de atuao. O profissional dever ser habilitado para entender a coexistncia de relaes entre

teoria e prtica, como forma de fortalecer o conjunto dos elementos fundamentais para a aquisio de conhecimentos e habilidades necessrios concepo e prtica agronmicas, adaptando-se de modo inteligente, flexvel, crtico e criativo s novas situaes.

23

8. MATRIZ CURRICULAR

8.1. Currculo do Curso O currculo do curso de Engenharia Agronmica est estruturado de modo a atender minimamente s Diretrizes Curriculares das reas de Cincias Agrrias e Engenharias para o Ensino de Graduao no Brasil, definidas pelo Conselho Nacional de Educao. O regime do curso integral com 50 vagas a serem ofertadas por ano e o nmero mdio de alunos previsto por turma de 25 e o projeto pedaggico do curso resultado da pesquisa, consulta e discusso. 8.2. Organizao e Sistematizao do Currculo do Curso A estruturao e a sistematizao do currculo do curso so realizadas subdividindo reas do conhecimento em disciplinas e atividades, hierarquizadas e integradas horizontal e verticalmente de modo que os profissionais desenvolvam habilidades e competncias inter e transdisciplinares. As disciplinas estaro agrupadas em quatro ncleos de estudos: i. ii. Ncleo de Contedo Bsico: as disciplinas fornecero embasamento terico necessrio para que o profissional possa desenvolver o seu aprendizado; Ncleo de Contedo Profissional Essencial: as disciplinas fornecero a identidade do profissional, integrando as subreas do conhecimento que identificam atribuies, deveres e responsabilidades; iii. Ncleo de Contedo Profissional Especfico: ser responsvel pela insero do currculo no atendimento das peculiaridades locais e regionais, caracterizando uma das bases fundamentais do projeto institucional. iv. v. Ncleo de Contedo Eletivo: ser responsvel pela insero do currculo nos contextos de inter e transdisciplinaridade com os demais cursos da instituio. Ncleo Optativo: as disciplinas fornecero embasamento terico e prtico necessrio para que o profissional possa complementar o seu aprendizado em reas de seu interesse; Os ncleos, de contedo bsico e profissional essencial so responsveis por capacitar os profissionais para: Aplicar conhecimentos cientficos e tecnolgicos; Projetar e conduzir experimentos, interpretando seus resultados; Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e servios; Identificar, formular e resolver problemas agrcolas; 24

Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e tcnicas; Atuar em equipe multidisciplinar; e Avaliar o impacto das atividades agrcolas no contexto scio-ambiental.

O ncleo de contedo profissional especfico composto por disciplinas e atividades que permitem o atendimento das peculiaridades locais e regionais, caracterizando o projeto institucional da UNIVASF com identidade prpria, como proposto na sua criao e instituio. O ncleo de contedo eletivo composto por disciplinas e atividades que permitem aos profissionais complementarem seus conhecimentos tcnicos e cientficos, em diversas reas de atuao contempladas pelos demais cursos de graduao da instituio. O ncleo de contedo optativo consiste na oferta de disciplinas dentro do curso de Engenharia Agronmica e que complemente a formao do discente interessado em aprofundar-se em temas especficos. Este delineamento tambm caracteriza o projeto institucional da UNIVASF proposto na sua criao. O ncleo de contedo eletivo destaca-se como proposta diferenciada, devendo o discente obrigatoriamente matricular-se em 120 horas do currculo pleno de outro Curso de Graduao da UNIVASF. 8.3. Justificativa e Objetivo As reas de atuao da Engenharia Agronmica so de extrema importncia para o crescimento da economia e o desenvolvimento do Brasil. No Semi-rido nordestino, em especial na regio do Vale do Rio So Francisco, esse crescimento depende da capacidade tecnolgica da agroindstria, particularmente a fruticultura irrigada, vitivinicultura e pecuria. O profissional de Engenharia Agronmica tem potencialidade de disseminar conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que sejam aplicados de maneira segura e responsvel, seguindo as tendncias mundiais de desenvolvimento sustentvel da agricultura. A UNIVASF situa-se em uma regio promissora, onde a principal atividade econmica a agropecuria, especificamente a fruticultura irrigada e a caprino/ovinocultura que contribuem em grande parte para o desenvolvimento econmico do Nordeste. Assim, a instituio contribuir significativamente para o desenvolvimento regional, formando profissionais altamente qualificados, para a interao nos processos produtivos da agroindstria e na melhoria da qualidade de produtos e servios em nvel regional. O objetivo geral da criao do curso de Engenharia Agronmica o de formar profissionais especializados, aptos a atuar de forma integrada nas reas da Engenharia Agronmica em todo pas, e mais especificamente no semi-rido nordestino. Como objetivos especficos, o curso deve atender aos seguintes requisitos:

25

Promover competncias e habilidades dentro da base tecnolgica da Engenharia Agronmica, co-substanciadas em suas sub-reas;

Concentrar suas atividades dentro do modelo preconizado pela legislao atual e em consonncia com as necessidades da sociedade;

Atender ao perfil geral e especfico esperado para o profissional formado pela UNIVASF;

Estar em constante atualizao face s mudanas tecnolgicas nos mbitos regional, nacional e mundial.

8.4. A Estrutura Organizacional do Curso O curso de Engenharia Agronmica est organizado em quatro ncleos de contedos (bsico, profissional essencial, ncleo temtico e eletivo), com perfil complementar, inter e transdisciplinar, perfazendo um total de 3.390 horas e 179 crditos acadmicos, como descrito na Tabela 1. Tabela 1 - Ncleos de contedo do curso de Engenharia Agronmica da UNIVASF.

Ncleos de Contedo Bsico Profissional essencial Profissional especfico Eletivo TOTAL

Carga Horria (h) 1.020 2.115 120 120 3.375

Crdito 58 111 4 6 179

Porcentagem 30,2 62,6 3,6 3,6 100%

8.4.1. Ncleo de Contedo Bsico Com 1.020 horas e 58 crditos, este ncleo compreende disciplinas e atividades das matrias que fornecem o embasamento terico necessrio para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado, e ser formado pelas reas de conhecimento da biologia, estatstica, expresso grfica, fsica, matemtica, metodologia cientfica e tecnolgica e qumica, apresentadas na Tabela 2.

26

Tabela 2 - reas de conhecimento, com respectivas cargas horrias e nmero de crditos que compem o ncleo de contedo bsico.

Ncleo de Contedo Bsico Biologia Estatstica Expresso Grfica Fsica Matemtica Metodologia Cientfica e Tecnolgica Qumica TOTAL

Crdito 17 8 2 8 8 2 13 58

Carga Horria (h) 345 120 45 120 120 30 240 1.020

8.4.2. Ncleo de Contedo Profissional Essencial Com 2.115 horas e 110 crditos, este ncleo compreende disciplinas e atividades que fornecero embasamento para caracterizar a identidade do profissional, integrando as subreas de conhecimento que identificam atribuies, deveres e responsabilidades. O ncleo de contedo profissional essencial ser composto pelas sub-reas do conhecimento com suas respectivas cargas horrias e crditos apresentados na Tabela 3. Tabela 3 - Sub-reas de conhecimento, com respectivas cargas horrias e nmero de crditos que compem o ncleo de contedo profissional essencial.

Sub-reas de Conhecimento Gnese, Morfologia e Classificao dos Solos Propriedades Qumicas e Fsicas do Solo Nutrio e Fertilidade do Solo Levantamento, Aptido, Manejo e Conservao do Solo Microbiologia do Solo Zootecnia Geral Forragicultura e Pastagens Sociologia Rural Extenso Rural Tpicos de Economia e Administrao Rural Topografia (altimetria e planimetria) Geoprocessamento

Crdito 3 2 3 3 3 3 2 2 3 4 4 4

Carga Horria (h) 60 45 60 60 60 60 45 30 45 60 75 75 27

Tabela 3 Continuao... Sub-reas de Conhecimento Agrometeorologia Gentica Melhoramento de Plantas Entomologia Geral Entomologia Aplicada Mquinas Agrcolas Mecanizao Agrcola Construes Rurais e Ambincia Produo e Tecnologia de Sementes Fitopatologia Geral Fitopatologia Aplicada Hidrulica Irrigao Drenagem Energia na Agricultura Biologia e Controle de Plantas Invasoras Fruticultura I Agroecologia Olericultura Fruticultura II Culturas I (Milho, Feijo, Arroz, Cana) Cultura II (Fibrosas, Estimulantes e Oleaginosas) Silvicultura Floricultura, Plantas Ornamentais e Paisagismo Tecnologia de Produtos Alimentcios Vegetais Tecnologia de Produtos Alimentcios Animais Tecnologia de Ps-Colheita TOTAL Crdito 4 4 3 3 3 3 3 4 2 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 3 113 Carga Horria (h) 60 60 45 60 60 60 60 75 45 60 60 60 60 60 45 30 60 60 60 60 60 60 60 45 45 45 60 2.190

8.4.3. Ncleo de Contedo Profissional Especfico Com 120 horas e quatro crditos, este ncleo compreende disciplinas e/ou atividades que fornecero o embasamento terico-prtico, visando o aperfeioamento da habilitao profissional do egresso e atendimento s peculiaridades locais e regionais. O ncleo temtico define o projeto da UNIVASF com uma identidade prpria. Ele integrar atividades de ensino, pesquisa, extenso ou estudos de caso, tratados individualmente e em equipe, que identificam 28

atribuies, deveres e responsabilidades institucionais e pessoais voltadas para promoo do desenvolvimento local e regional. A grade curricular do curso de Engenharia Agronmica tambm permitir ao aluno a oportunidade de cursar disciplinas optativas, as quais complementaro seus conhecimentos tcnicos e cientficos em diversas reas de atuao contempladas dentro do curso.

8.4.4. Ncleo de Contedo Eletivo Com 120 horas e seis crditos, o ncleo de contedo eletivo composto por disciplinas e atividades que permitem ao discente complementar seus conhecimentos tcnicos e cientficos, em diversas reas de atuao contempladas pelos demais cursos de graduao da instituio. Esta feio caracteriza o projeto institucional da UNIVASF, como proposto na sua criao. 8.4.5. Organizao e Estrutura Curricular Para efeito didtico, ser trabalhada uma rea do conhecimento por vez, com o objetivo de permitir um maior envolvimento do aluno no estudo das diferentes cincias que compem o Currculo do Curso. Essa organizao, a partir de reas do conhecimento, possibilita uma integrao entre os diferentes contedos trabalhados, particularmente nas atividades referentes ao ensino e pesquisa realizadas pelos discentes no decorrer do curso, evitando-se uma excessiva compartimentalizao do saber. Embora fundamentais no balizamento curricular, os contedos trabalhados nas diferentes reas do conhecimento s ganham sentido no contexto curricular como um todo. Apresenta-se na Tabela 4, a distribuio de disciplinas organizadas em contedos, a partir de reas e sub-reas do conhecimento. Essas informaes so apresentadas de forma resumida no Quadro 1.

29

Tabela 4 - Periodizao e distribuio das disciplinas organizadas a partir de reas e sub-reas do conhecimento.DISCIPLINA C. H. 1 X X X X X X X X X X X X X X X X X X 2 3 8 60 45 60 60 60 60 3 2 3 3 3 3 N CRD. PERODIZAO DO CURSO 4 5 6 7 9 10

REA E SUB-REA

Biologia

Qumica

Estatstica

Matemtica 4 4 2 2 58 45 30 1.020 60 60

4 3 3 3 4 4 4 4

60 60 60 60 60 60 60 60

Fsica

Expresso Grfica Metodologia da Pesquisa Total

Citologia e Histologia Vegetal Zoologia Geral Botnica I (Morfologia e Anatomia Vegetal) Ecologia Geral Botnica II (Sistemtica Vegetal e Conservao) Fisiologia e Ecofisiologia Vegetal Qumica Geral Qumica Orgnica Qumica Analtica Bioqumica Estatstica Bsica Estatstica Experimental Clculo I Clculo II Fsica I (Mecnica e Hidrosttica) Fsica II (Ondas, Termodinmica e Eletromagnetismo) Desenho Tcnico Metodologia da Pesquisa

30

Tabela 4 Continuao...DISCIPLINA C. H. 1 X X X X X X X X X X X X 2 3 8 60 45 60 60 3 2 3 3 N CRD. PERODIZAO DO CURSO 4 5 6 7 9 10

REA E SUB-REA

Solos

Zootecnia

Humanas 4 4 4 75 75 60

3 3 2 2 3

60 60 45 30 45

Topografia

Gnese, Morfologia e Classificao dos Solos Propriedades Qumicas e Fsicas do Solo Nutrio e Fertilidade do Solo Levantamento, Aptido, Manejo e Conservao do Solo Microbiologia do Solo Zootecnia Geral Forragicultura e Pastagens Sociologia Rural Extenso Rural Tpicos de Economia e Administrao Rural Topografia (altimetria e planimetria) Geoprocessamento

Meteorologia

X X X X X

Gentica

Entomologia

Agrometeorologia Gentica Melhoramento de Plantas Entomologia Geral Entomologia Aplicada Mquinas e Implementos

4 4 3 3 3 3 3 4 60 60 75

60 60 45 60 60

Mecanizao Mecanizao Agrcola Construes Rurais e

Agrcolas

X X X

Construes

31

REA E SUB-REA C. H. 1 X 2 3 8 9 Ambincia Produo e Tecnologia de Sementes 2 45

DISCIPLINA

N CRD.

PERODIZAO DO CURSO 4 5 6 7

10

Sementes

Tabela 4 Continuao...DISCIPLINA C. H. X X X X X X X X X X X X X X X 45 45 3 60 X X X PERODIZAO DO CURSO

REA E SUB-REA

Fitopatologia

Engenharia

N CRD. 3 3 3 3 3 3 60 60 60 60 60 45 30 60 60 60 60 60 60 60 45 2 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2

Fitotecnia

Alimentos

Fitopatologia Geral Fitopatologia Aplicada Hidrulica Irrigao Drenagem Energia na Agricultura Biologia e Controle de Plantas Invasoras Fruticultura I Agroecologia Olericultura Fruticultura II Culturas I (Milho, Feijo, Arroz, Cana) Cultura II (Fibrosas, Estimulantes e Oleaginosas) Silvicultura Floricultura, Plantas Ornamentais e Paisagismo Tecnologia de Produtos Vegetais Tecnologia de Produtos Animais Tecnologia de Ps-Colheita

32

REA E SUB-REA C. H. X PERODIZAO DO CURSO Ncleo Temtico Disciplina Eletiva Disciplina Eletiva

DISCIPLINA

Total Ncleo Temtico Total

Disciplinas Eletivas

X X

Total

N CRD. 113 4 4 3 3 6 2.145 120 120 60 60 120

33

Quadro 1 - Distribuio das disciplinas do curso de Engenharia Agronmica da UNIVASF.4 - PERODO Disciplina Zootecnia Geral Fruticultura I Drenagem 60 T/P Nutrio e Fertilidade do Solo 60 T 75 T/P 60 T/P Construes Rurais e Ambincia C.H. Disciplina C.H. Disciplina C.H. Disciplina C.H. Disciplina C.H. 60 T/P 5 - PERODO 6 - PERODO 7 - PERODO 8 - PERODO 9 - PERODO Disciplina Culturas II C.H. 60 T/P 10 - PERODO Disciplina C.H. Eletivas 120

1 - PERODO C.H. 60 T

2 - PERODO

3 - PERODO

Disciplina

C.H.

Disciplina C.H.

Disciplina

Citologia e Histologia Vegetal

60 T/P

Botnica I

60 T/P

Fsica II

Zoologia Geral

45 T/P

Fsica I

60 T

Propriedades Qumicas e Fsicas do Solo 45 T/P Fisiologia e Ecofisiologia Vegetal 60 T/P 45 T/P Entomologia Aplicada 60 T/P Fitopatologia Aplicada 60 T/P Produo e Tecnologia de Sementes

Fruticultura II

60 T/P

Tecnologia de Ps Colheita

60 T/P

TCC

30

Metodologia da Pesquisa

30 T

Clculo II

60 T

Bioqumica

60 T/P

Ecologia Geral

60 T/P

Entomologia Geral

60 T/P

Mecanizao Agrcola

60 T/P

Levantamento Aptido, Manejo e Conservao do Solo

60 T/P

Culturas I

60 T/P

Floricultura, Plantas ornamentais e Paisagismo

45 T/P

Estgio obrigatrio

160

Clculo I

60 T Agroecologia

Qumica Analtica

60 T/P

Botnica II

60 T/P

Microbiologia do Solo

60 T/P

60 T/P

Fitopatologia Geral

60 T/P

Biologia e Controle de Plantas Invasoras

30 T

Tpicos de Economia e Administrao Rural

60 T

Silvicultura

60 T/P

Qumica Geral Gentica

60 T

Qumica Orgnica

60 T

Topografia

75 T/P

60 T

Mquinas e Implementos Agrcolas 60 T/P

Hidrulica

60 T/P

Irrigao

60 T/P

Energia na Agricultura

45 T

Tecnologia de Produtos Animais

15T 30P

Desenho Tcnico

45 T/P

Estatstica Bsica

60 T

Estatstica Experimental

60 T

Geoprocessamento

75 T/P

Melhoramento de Plantas

45 T

Forragicultura e Pastagens 60 T 390 Total

45 T

Olericultura

60 T/P

Extenso Rural

45 T

Ncleo Temtico

120

Gnese, Morfologia e Classificao dos Solos Total Total 360 Total 375 Total

60 T/P

Agrometeorologia

Sociologia Rural 360 Total

30 T 360

Tecnologia de Produtos Vegetais Total

15T 30P 375 Total 390 Total 310

360

Total

360

34

9. EMENTRIO PRIMEIRO PERODO

AGRO_0101 Citologia e Histologia Vegetal Carga Horria Total - 60h Carga Horria Terica - 30h Carga Horria Prtica - 30h

EMENTA: Histria da biologia celular. Mtodos de estudo em citologia. Composio qumica da clula. Clulas procariticas e eucariticas: organizao e funcionamento. Citoesqueleto. Metabolismo celular. Diviso celular: mitose e meiose. Diferenciao celular. Meristemas primrios, secundrios e intercalar. Parnquima, colnquima e esclernquima. Xilema e floema. Epiderme e periderme. Estruturas secretoras. Bibliografia bsica: DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 418p. DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J.; PONZIO, R. Biologia Celular e Molecular. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 432p. JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 352p. PIQUE, M.P.R. Manual de Histologia Vegetal. cone. 1997. 91 p. Bibliografia complementar: ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WATSON, J.D. Molecular Biology of the cell. New York & London: Garland Publishing Inc., 2002. 1616 p. CARVALHO, H.F.; RECCO-PIMENTEL, S.M. A Clula. 2. ED. Barueri: Editora Manole, 2007. 396p. MACDO, N.A. Manual de tcnicas em Histologia Vegetal. Feira de Santana: UEFS. 1997. 96p. POLLARD, T.D.; CARNSHAW, W.C. Biologia Celular. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 928p.

35

AGRO_0102 Zoologia Geral Carga Horria Total - 45h EMENTA: Conceitos gerais em zoologia. Animais de interesse agronmico. Filos: Protozoa, Platylhelminthes, Nematoda, Acantocephala, Arthropoda e Chordata. Carga Horria Terica - 15h Carga Horria Prtica - 30h

Bibliografia bsica: HICKMAN JR, C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Principios integrados de zoologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 846p. HILDEBRAND, M.; GOSLOW JR., G.E. Anlise da estrutura dos vertebrados. 2. ed. So Paulo: Atheneu, 2004. 637p. MOORE, J. Uma introduo aos invertebrados. So Paulo: Livraria Santos Editora, 2003. 356p. RUPPERT, E.E.; FOX, R.S.; BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados. 7. ed. So Paulo: Roca, 2005. 1145p. VILLEE, C.A.; WALKER, W.F.; BARNES, R.D. Zoologia Geral. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1985. 683p.

Bibliografia complementar: BARNES, R.S.K.; CALOW, P.; OLIVE, P.J.W. Os invertebrados: uma nova sntese. So Paulo: Atheneu, 1995. 526p. BORROR, D.J.; DeLONG, D.M. Introduo ao estudo dos insetos. So Paulo: Edgard Blucher, 1988. 653p. CARRERA, M. Entomologia para voc. 7. ed. So Paulo: Nobel, 1980. 185p. ORR, R.T. Biologia dos Vertebrados. 5. ed., So Paulo: Roca, 1986. 588p. PAPAVERO, N. (Organizador). Fundamentos prticos de taxonomia zoolgica: colees, bibliografia, nomenclatura. Belm: CNPq e SBZ, 1983. 252p.

36

AGRO_0103 - Metodologia da Pesquisa Carga Horria Total - 30h EMENTA: O papel da cincia. Tipos de conhecimento. Mtodo e tcnica. O processo de leitura. Citaes bibliogrficas. Trabalhos acadmicos: tipos, caractersticas e composio estrutural. O projeto de pesquisa experimental e no experimental. Pesquisa qualitativa e quantitativa. Relatrio de pesquisa. Estilo de redao. Referncias bibliogrficas. Apresentao grfica. Normas da ABNT. Bibliografia bsica: ALVES, R. Filosofia da cincia: introduo ao jogo e suas regras. vol.1, 6. ed. So Paulo: Editora Brasiliense, 1985. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. Vol.1, 3. ed. So Paulo: Editora Atlas, 1998. MLLER, M. S.; CORNELSEN, J. M. Normas e padres para teses, dissertaes e monografias. vol. 1, 5. ed. Londrina: Editora Eduel, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho cientfico. vol.1, 22 ed. So Paulo: Editora Cortez, 2002. Bibliografia complementar: BLINKSTEIN, I. Tcnicas de comunicao escrita. vol.1, So Paulo: Editora tica, 2001. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: Leitura e redao. vol.1, 6 ed. So Paulo: Editora tica, 2001. Carga Horria Terica - 30h Carga Horria Prtica - 0h

37

AGRO_0104 Clculo I Carga Horria Total - 60h EMENTA: Nmeros reais. Funes de uma Varivel e seus grficos. Limites e Continuidade. Propriedades das Funes contnuas. Limites envolvendo o infinito. Assntotas Horizontais e Verticais. Derivada de uma Funo. Regras de derivao. Regra da Cadeia. Derivadas de ordem superior. Estudo de Crescimento, Decrescimento e Concavidade do Grfico de Funes. Mximos e Mnimos Relativos e Absolutos. Funes implcitas e derivao implcita. Integral indefinida. Integral Definida. Propriedades da Integral. Teorema Fundamental do Clculo. reas de Regies Planas. Tcnica de integrao por partes. Bibliografia bsica: SWOKOWSKI, E. W. Clculo com geometria analtica. v.1, 2 ed. So Paulo: Makron Books. 1987. FERREIRA, R. S. Matemtica aplicada s cincias agrrias. Viosa: Editora UFV, 1999. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de clculo. v.1, 5 ed. Rio de janeiro: Editora LTC. 2001. Bibliografia complementar: ANTON, H. Clculo, um novo horizonte. v.1, 6 ed. Porto Alegre: Editora Bookman. 1999. THOMAS, G. B. Clculo. vol.1, 10 ed. So Paulo: Editora Pearson. 2002. MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Clculo. v. 1. So Paulo: LTC, 1982. 606 p. STEWART, J. Clculo. vol.1, 5 ed. So Paulo: Pioneira Thomson Learning. 2005. Carga Horria Terica - 60h Carga Horria Prtica - 0h

38

AGRO_0105 Qumica Geral Carga Horria Total - 60h EMENTA: Conceitos bsicos. Estrutura atmica. Periodicidade qumica. Ligaes qumicas. Slidos. Relaes estequiomtricas. Termoqumica. Estudos dos gases. Propriedades dos lquidos. Solues. Cintica qumica. Equilbrio qumico. Eletroqumica. Bibliogrfica bsica: RUSSEL, J.B. Qumica Geral. vol. 1, 2 ed., So Paulo: Editora McGraw-Hill, 1994. ATKINS, P.; LORETTA, J. Princpios de Qumica, vol.1,So Paulo: Editora Bookman, 2001. BRADY, J.E.; HUMISTON, G.E. Qumica Geral, vol.1, Rio de Janeiro: Editora Livros Tcnicos e Cientficos, 1996. BROWN, T. L.; LEMAY, Jr., H. E.; BURSTEN, B. E. Qumica: Cincia Central, vol.1, 7 ed.; Rio de Janeiro: Editora Livros Tcnicos e Cientficos, 1999. Bibliografia complementar: MASTERTON, W., SLOWINSKI, E. J. Princpios de Qumica, vol.1, 6 ed., Rio de Janeiro: Editora Livros Tcnicos e Cientficos, 1990. HEIN, M., ARENA, S. Fundamentos de Qumica Geral, vol.1, 9 ed., Rio de Janeiro: Editora Livros Tcnicos e Cientficos, 1998. ROSEMBERG, J., E. LAWRENCE, M. Qumica Geral, vol. 8 ed., So Paulo: Editora Bookman Companhia, 2003. Carga Horria Terica - 60h Carga Horria Prtica - 0h

39

AGRO_0106 - Desenho Tcnico Carga Horria Total - 45h EMENTA: Materiais de desenho e suas utilizaes. Normas da ABNT. Formatos, dobras e cortes. Escalas numrica e grfica simples. Representao grfica. Esboos cotados. Desenho de peas. Plantas, elevaes e cortes. Plantas topogrficas. Projetos arquitetnicos simples. Noes de geometria descritiva (ponto, reta e plano). Perspectiva. Bibliografia bsica: FRENCH, T.E.; VIERCK, C.J. Desenho tcnico e tecnologia grfica. 6.ed. So Paulo: Globo, 1999. BORTOLUCCI, M.A.; CORTESI, M.V.P. - Desenho Tcnico. So Carlos: EESC-USP, 1996. ESTEPHANIO, C.; Desenho Tcnico Bsico. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico. 1984. Bibliografia complementar: ALMEIDA NETO, J.T.P., org. Desenho tcnico para a construo civil 2. So Paulo: EPU-Edusp, 1976. (Coleo Desenho Tcnico). CARVALHO, S.F.G.; Desenho. So Paulo: PINI. 1989, 3 volumes. FRENCH, T.E.; Desenho Tcnico e Tecnologia Grfica. So Paulo: Globo. 1989. MONTENEGRO, G.; Desenho Arquitetnico. So Paulo: Edgard Blucher. 1978. NORMAS TCNICAS - ABNT. OBERG, L.; Desenho Arquitetnico. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico. 1973. Carga Horria Terica - 15h Carga Horria Prtica - 30h

40

AGRO_0107 Gnese, Morfologia e Classificao dos Solos Carga Horria Total - 60h EMENTA: Solo: conceito e constituio. Fatores de formao do solo. Processos de formao do solo. Perfil de solo: horizontes. Determinao de atributos fsico-morfolgicos do solo. Horizontes diagnsticos superficiais e subsuperficiais. Sistemas de classificao de solo. Solos e ambientes brasileiros. Bibliografia bsica: BRASIL, Ministrio da Agricultura. Diviso de Pesquisa Pedolgica Levantamento exploratrio: reconhecimento de solos do Estado de Pernambuco. Recife: DPP, 1973. 2v. (Boletim Tcnico no 26) BUCKMAN, H. O.; BRADY, N. C. Natureza e Propriedades dos Solos. 6a ed. Freitas Bastos: Rio de Janeiro, 1983. EMBRAPA, Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Embrapa Solos, 1994. PRADO, H. do. Solos do Brasil: Gnese, Morfologia, Classificao e Levantamento. Piracicaba: H. do Prado, 2001. VIEIRA, L. S.; VIEIRA, M. de N. F. Manual de Morfologia e Classificao de Solos. So Paulo: Agronmica Ceres, 1983. Bibliografia complementar: LEMOS, R. C. Manual de Descrio e Coleta de Solo no Campo. 3a ed. Campinas: Sociedade Brasileira de Cincia do Solo, 1996. LEPSCH, I. F. Formao e Conservao de Solos. So Paulo: Oficina de Textos, 2002. OLIVEIRA, J. B. Classes Gerais de Solos do Brasil: guia auxiliar para reconhecimento. Jaboticabal: FUNEP, 1992. seu Sistema Brasileiro de Classificao de Solos. Braslia: Embrapa Produo de Informaes; Rio de Janeiro: Carga Horria Terica - 30h Carga Horria Prtica - 30h

41

SEGUNDO PERODO

AGRO_0201 - Botnica I (Morfologia e Anatomia Vegetal) Carga Horria Total - 60h Pr-requisito - X Carga Horria Terica - 30h Carga Horria Prtica - 30h Co-requisito - AGRO _0101

EMENTA: Principais Componentes da Clula Vegetal. Tecidos Embrionrios e Permanentes do Vegetal. Morfologia dos rgos Vegetais. Bibliografia bsica: Gonalves, E. G. & Lorenzi, H. Morfologia Vegetal: organografia e dicionrio ilustrado de morfologia das plantas vasculares. So Paulo: Instituto Plantarum, 2007, 441p. SOUZA, L.A. de. Morfologia e anatomia vegetal. Clula, tecidos, rgos e plntula. Ponta Grossa: Universidade Estadual de Ponta Grossa. 2004. VANNUCCI, A.L.; REZENDE, M.H. Anatomia vegetal. Noes bsicas. Goinia: Universidade Federal de Gois. 2003. FERRI, M.G. Botnica. Morfologia externa das plantas (Organografia). 16 edio. So Paulo: Nobel. 1996. Bibliografia complementar: Ferri, M.G. Botnica. Morfologia interna das plantas (Anatomia). So Paulo: Nobel. 1998. VIDAL, W.N.; VIDAL, M.R.R. Botnica - organografia: quadros sinticos ilustrados de fanergamos. 4. ed., Viosa: Universidade Federal de Viosa, 2004. 124 p. APEZZATO, da G.B.; CARMELLO, G.S.M. (ed.) Anatomia Vegetal. Viosa: UFV, 2003. 438 p.

42

AGRO_0202 Qumica Orgnica Carga Horria Total - 60h Pr-requisito - X EMENTA: Funes, nomenclatura e propriedades: alcanos, alcenos, alcinos, lcoois, teres, halognios de alquila, compostos de enxofre, aminas, aldedos, cetonas, cidos carboxlicos e steres e compostos aromticos. Estereoqumica: enantimeros, mistura racmica, quiralidade. Reaes de Alcenos, Alcinos e Aromticos. Bibliografia bsica McMURRY, J. Qumica Orgnica. vol.1, Rio de Janeiro: Editora LTC, 1997. MORRISON, R.T. e BOYD, R.N. Qumica Orgnica. vol.1, Lisboa:Editora Fundaco Calouste Gulbenkian, 1995. SOLOMONS, T.W.G., FRYHLE, C.B. Qumica Orgnica. vol.1, 2. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2005. Bibliografia complementar: MANO, E.B., SEABRA, A.P. Prticas de Qumica Orgnica, vol.1 3 ed. So Paulo: Editora Edgard Blucher, 1987. QUINO, E. e RIGUERA, R. Questes e Exerccios de Qumica Orgnica. vol.1, So Paulo:Editora MAKRON Books, 1996. Carga Horria Terica - 60h Carga Horria Prtica - 0h Co-requisito - AGRO _0105

43

AGRO_0203 - Fsica I Carga Horria Total - 60h Pr-requisito - X EMENTA: Grandezas fsicas e sistemas de unidades. Cinemtica. Dinmica. Conservao de energia. Sistemas de partculas. Rotao e rolamento. Gravitao. Fluidos. Bibliografia bsica: Young , Hugh D.; Freedman, Roger A. Fsica I - Mecnica. v.1, 12ed., Editora Pearson Addison Wesley, 2008. 424p. Young , Hugh D.; Freedman, Roger A. Fsica II - Termodinmica e Ondas. v.2, 12ed., Editora Pearson Addison Wesley, 2008. 352p. Bibliografia complementar: Halliday, David; Resnick, Robert; Walker, Jearl. Fundamentos de Fsica 1 Mecnica. V.1, 8ed., Editora LTC, 2009. 368p. Halliday, David; Resnick, Robert; Walker, Jearl. Fundamentos de Fsica 2 Gravitao, Ondas e Termodinmica. V.2, 8ed., Editora LTC, 2009. 310p. Hewitt, Paul G. Fsica Conceitual. 9ed. Editora Bookman, 2002. 686p. Carga Horria Terica - 60h Carga Horria Prtica - 0h Co-requisito - AGRO _0104

44

AGRO_0204 Clculo II Carga Horria Total - 60h Pr-requisito EMENTA: Tcnicas de integrao por Fraes Parciais e Trigonomtricas. Coordenadas Retangulares e Polares. Vetores. Funes de Vrias Variveis. Derivadas Parciais. Difrencial Total. Regra da Cadeia de funes de vrias variveis. Derivao implcita de funes de vrias variveis. Mximos e mnimos. Multiplicadores de Lagrange. Aplicaes. Integrao Dupla. rea. Integrao Tripla. Volume. Bibliografia bsica: SWOKOWSKI, E. W. Clculo com geometria analtica. vols.1 e 2, 2 ed. So Paulo: Makron Books. 1987. MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Clculo. v. 2. So Paulo: LTC, 1982. 606 p. LEITHOLD, L. O clculo com geometria analtica. vols.1 e 2, 3 ed. So Paulo: Editora Harbra. 1994. SIMMONS, G. F. Clculo com geometria analtica. vols.1 e 2, 1 ed. So Paulo: Makron Books. 1987. Bibliografia complementar: ANTON, H. Clculo, um novo horizonte. vols.1 e 2, 6 ed. Porto Alegre: Editora Bookman. 1999. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de clculo. vols. 2 e 3, 5 ed. Rio de janeiro: Editora LTC. 2001. THOMAS, G. B. Clculo. vols.1 e 2, 10 ed. So Paulo: Editora Pearson. 2002. Carga Horria Terica - 60h Carga Horria Prtica - 0h Co-requisito AGRO _0104

STEWART, J. Clculo. vols.1 e 2, 5 ed. So Paulo: Pioneira Thomson Learning. 2005.

45

AGRO_0205 Qumica Analtica Carga Horria Total - 60h Pr-requisito - AGRO _0105 EMENTA: Objetivos e importncia. Teoria dos principais mtodos empregados em Qumica Analtica. Teoria dos princpios qumicos em anlise qumica. Qumica analtica qualitativa. Qumica analtica dos ctions. Qumicas analtica dos nios. Qumica analtica quantitativa. Estudo terico e anlise quantitativa inorgnica. Bibliografia bsica: BARNES, J. D.; DENNEY, R. C.; MENDHAM, J.; THOMAS, M. J. K. Vogel: Anlise Qumica Quantitativa. vol.1, 6 ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2002. COLLINS, C.; BRAGA, G. Introduo a mtodos cromatogrficos. vol.1, 4 ed. Campinas: Editora UNICAMP, 1997. GONALVES, M. L. S. S. Mtodos Instrumentais Para Anlise de Solues Anlise Quantitativa. vol. 1, 4 ed. Lisboa: Editora Fundao Calouste Gulbenkian, 1996. Carga Horria Terica - 30h Carga Horria Prtica - 30h Co-requisito -

Bibliografia complementar: HARRIS, D. C. Anlise Qumica Quantitativa. vol.1, 5 ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2001. SKOOG, D. A. Princpios de Anlise Instrumental. vol.1, 5 ed. So Paulo: Editora Bookman, 2002.

46

AGRO_0206 Estatstica Bsica Carga Horria Total - 60h Pr-requisito - X EMENTA: Populao e amostra. Amostragem. Estatstica descritiva. Probabilidades. Variveis aleatrias. Modelos de distribuies discretas. Modelos de distribuies contnuas. Introduo inferncia estatstica. Testes de hipteses. Correlao e Regresso. Bibliografia bsica: BUSSAB, W.O.; MORETTIN, P.A. Estatstica bsica. So Paulo: Saraiva, 2003. 526p. MARTINS, G.A. Estatstica Geral e Aplicada. 2. ed. So Paulo: Atlas, 2002. 417p. TRIOLA, M.F. Introduo estatstica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 656 p. DEVORE, J.L. Probabilidade e Estatstica para Engenharia e Cincias. 6. ed. So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. 692 p. Bibliografia complementar: COCHRAN, W.G. Sampling techniques. 3. ed. New York: John Wiley, 1977. 428p. COSTA, S.F. Introduo ilustrada estatstica. 3. ed. So Paulo: Harbra, 1998.313p. DEGROOT, M.H. Probability and statistic. 2a ed. Reading: Addison-Wesley, 1986. 723p. LEVINE, D.M.; BERENSON, M.L. STEPHAN, D. Estatstica: teoria e aplicaes usando o excel. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 840p. MAGALHES, A.N.; LIMA, A.C.P. Noes de probabilidade e estatstica. 4. ed. So Paulo: EDUSP, 2002. 392p. Carga Horria Terica - 60h Carga Horria Prtica - 0h Co-requisito - AGRO _0104

47

TERCEIRO PERODO

AGRO_0301 Fsica II (Ondas, Termodinmica e Eletromagnetismo) Carga Horria Total - 60h Pr-requisito AGRO_0203 Carga Horria Terica - 60h Carga Horria Prtica - 0h Co-requisito - AGRO _0104

EMENTA: Oscilaes. Ondas mecnicas. ptica geomtrica. ptica fsica. Temperatura. Calor. Leis da termodinmica. Teoria cintica dos gases. Eletrosttica. Corrente eltrica. Circuitos de correntes contnuas. Magnetismo. Circuitos de corrente alternada. Bibliografia bsica: Young , Hugh D.; Freedman, Roger A. Fsica II - Termodinmica e Ondas. v.2, 12ed., Editora Pearson Addison Wesley, 2008. 352p. Young , Hugh D.; Freedman, Roger A. Fsica III Eletromagnetismo. v.3, 12ed., Editora Pearson Addison Wesley, 2008. 448p. Young , Hugh D.; Freedman, Roger A. Fsica IV - tica e Fsica Moderna. v.4, 12ed., Editora Pearson Addison Wesley, 2008. 448p. Bibliografia complementar: Halliday, David; Resnick, Robert; Walker, Jearl. Fundamentos de Fsica 2 Gravitao, Ondas e Termodinmica. V.2, 8ed., Editora LTC, 2009. 310p. Halliday, David; Resnick, Robert; Walker, Jearl. Fundamentos de Fsica 3 Eletromagnetismo. V.3, 8ed., Editora LTC, 2009. 394p. Halliday, David; Resnick, Robert; Walker, Jearl. Fundamentos de Fsica 4 - ptica e Fsica Moderna. V.4, 8ed., Editora LTC, 2009. 444p. Hewitt, Paul G. Fsica Conceitual. 9ed. Editora Bookman, 2002. 686p.

48

AGRO_0302 Bioqumica Carga Horria Total - 60h Pr-requisito AGRO_0202 EMENTA: Carboidratos. Lipdios. Aminocidos. Protenas. cidos nuclicos. Vitaminas. Enzimologia. Metabolismo degradativo dos carboidratos: gliclise, fermentao e via pentose fosfato. Metabolismo dos triglicerdios. Ciclo de Krebs e cadeia respiratria. Metabolismo dos aminocidos e protenas. Integrao e regulao metablica. Fotossntese. Ciclo do nitrognio. Princpios bioqumicos em biotecnologia. Bibliografia bsica: CAMPBELL, M.K. Bioqumica. vol.1, 3 ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2000. CISTERNAS, J.R.; VARGA, J.; MONTE, O. Fundamentos de Bioqumica Experimental. So Paulo: Editora Atheneu. 2001. CONN, E E.; STUMPF, P.K. Introduo a bioqumica. vol.1, 4 ed. So Paulo: Edgard Blcher, 1980. LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Princpios de bioqumica. vol.1,2,3. So Paulo: Editora Sarvier, 1995. Bibliografia complementar: MARZZOCO, E.; TORRES, B.B. Bioqumica Bsica. vol.1, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan,1999. MURRAY R.K.; GRANNER D.K.; MAYES P.A.; RODWELL; V.W. Harper: Bioqumica. vol. 1, 8ed. So Paulo: Editora Atheneu. 1998. ROKOSKI; R.Jr. Bioqumica.vol.1,1ed. Rio de Janeiro:Editora Guanabara Koogan,1997. Carga Horria Terica - 30h Carga Horria Prtica - 30h Co-requisito - X

49

AGRO_0303 - Botnica II (Sistemtica Vegetal e Conservao) Carga Horria Total - 60h Pr-requisito AGRO_0201 EMENTA: Sistemas de classificao: artificiais, naturais e filogenticos. Caracterizao geral de algas procariotas e eucariotas, lquens, brifitas, pteridfitas e fanergamas. Sistemtica e importncia econmica dos principais grupos. Tcnicas bsicas de coleta e preservao. Bibliografia bsica: SOUZA, V. C.; LORENZI, H. Botnica Sistemtica - Guia Ilustrado para Identificao de Famlias de fanergamas nativas e exticas no Brasil, baseado em APGII. 2. ed. So Paulo: Nova Odessa: Ed. Instituto Plantarum. 2008. SOUZA, V. C.; LORENZI, H. Botnica Sistemtica - Guia Ilustrado para Identificao de Famlias de (Angiospermas da Flora Brasileira) 1. ed. So Paulo: Nova Odessa: Ed. Instituto Plantarum. 2005. 640 p. Raven, P H.; Evert, R. F. & Eichhorn, S. E. Biologia Vegetal. 7. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan. 2007. 738p.Townsend

Carga Horria Terica - 30h Carga Horria Prtica - 30h Co-requisito - X

C.R.; Begon, M. & Harper J.L. Fundamentos em Ecologia. 2ed. Porto Alegre:

Artmed. 2006. 592p.

Primack, R. Biologia da conservao. Londrina: E. Rodrigues. 2001. 328p.

Bibliografia complementar: AMORIM, D.S. Fundamentos de Sistemtica Filogentica. Ribeiro Preto: Holos. 2002.156p. LEAL, I.R.; TABARELLI, M.; SILVA, J.M.C. Ecologia e Conservao da Caatinga. Recife: Editora Universitria da UFPE. 2003. Barroso, G.M. Sistemtica de angiospermas do Brasil. Vol.1, So Paulo: Editora Universidade de So Paulo. 1978. 255p. Barroso, G.M. Sistemtica de angiospermas do Brasil. Vol.2, Viosa: Editora UFV. 1991. 285p. Barroso, G.M. Sistemtica de angiospermas do Brasil. Vol.3, Viosa: Editora UFV. 1991. 326p.

50

AGRO_0304 Topografia (Altimetria e Planimetria) Carga Horria Total - 75h Pr-requisito AGRO_0106 EMENTA: Conceito e diviso da topografia. Topometria planimtrica. Instrumentos topogrficos. Mtodos de levantamento planimtrico. Medio de distncias e ngulos. Clculo de rea (Geomtrico e analtico). Demarcao e diviso de reas. Desenho de plantas. Memorial descritivo. Sistema de Posicionamento Global GPS. Levantamento com GPS. Processamento de dados GPS. Altimetria. Instrumentos de levantamento altimtrico. Mtodos gerais de nivelamento (baromtrico, geomtrico, taqueomtrico e trigonomtrico). Desenho da planta altimtrica. Planialtimetria. Mtodos de levantamento planaltimtrico. Demarcao de linhas de nvel e desnvel. Sistematizao e nivelamento de terrenos. Topografia computadorizada. Carga Horria Terica - 45h Carga Horria Prtica - 30h Co-requisito - X

Bibliografia bsica: BORGES, A. C. Exerccios de Topografia. So Paulo: Edgard Blcher, 1975. COMASTRI, J. C.; JUNIOR, J. G. Topografia Aplicada: Medio, Diviso e Demarcao. Viosa: UFV, 1998. COMASTRI, J. C.; TULER, J. C. Topografia: Altimetria. Viosa: UFV, 1999. Bibliografia complementar: LOCH, C.; CORDIN, J. Topografia Contempornea: Planimetria. So Carlos: UFSC, 1995. PIMENTA, C. R. T.; OLIVEIRA, M. P. Projeto geomtrico de rodovias. 2. ed. So Carlos: Rima, 2004.

51

AGRO_0305 Estatstica Experimental Carga Horria Total - 60h Pr-requisito AGRO_0206 EMENTA: Introduo estatstica experimental. Delineamentos experimentais. Testes de comparao de mdias. Regresso polinomial na anlise de varincia. Transformao de dados. Anlise de distribuio de freqncias. Carga Horria Terica - 60h Carga Horria Prtica - 0h Co-requisito - X

Bibliografia bsica: BANZATTO, D.A.; KRONKA, S.N. Experimentao agrcola. 4. ed. Jaboticabal: FUNEP, 2006. 237p. PIMENTEL GOMES, F.; GARCIA, C.H. Estatstica Aplicada a Experimentos Agronmicos e Florestais. Piracicaba: FEALQ, 2002. 307p. PIMENTEL-GOMES, F. Curso de estatstica experimental. 14. ed. Piracicaba: Nobel, 2000. 477p. VIEIRA, S. Anlise de Varincia: Anova. So Paulo: Atlas, 2006. 204p.

Bibliografia complementar: GRAYBILL, F.A. An introduction to linear statistical models. New York: McGrawHill, 1961. 463p. HICKS, C.R. Fundamental concepts in the design of experiments. 2. ed. New York: Holt, Rinehart and Winston, 1973. 349p. MONTGOMERY, D.C. Design and analysis of experiments. 4. ed. New York: John Wiley & Sons, 1997.704p. SILVA, I.P.; SILVA, J.A.A. Mtodos estatsticos aplicados pesquisa cientfica: uma abordagem para profissionais da pesquisa agropecuria. Recife: UFRPE, 1999. 309p. VIEIRA, S. Bioestatstica: tpicos avanados. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 212p.

52

AGRO_0306 Propriedades Qumicas e Fsicas do Solo Carga Horria Total - 45h Pr-requisito X EMENTA: Superfcie das partculas orgnicas e inorgnicas do solo. Troca inica e capacidade de troca de ctions e nions. Fenmenos de soro e desoro no solo. Cintica de processos qumicos do solo. Reao do solo: qumica de solos cidos, salinos e sdicos. Textura e estrutura do solo. Relaes massa-volume dos constituintes do solo. gua no solo: reteno e Interaes, armazenamento, potencial total da gua no solo, movimento de gua no solo. Disponibilidade de gua do solo para as plantas. Bibliografia bsica: LUCHESE, E. B.; FAVERO, L. O. B.; LENZI, E. Fundamentos de Qumica do Solo. 2 ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2003. REICHARDT, K. A gua em sistemas agrcolas. So Paulo: Editora Manole Ltda., 1990. 188p. REICHARDT, K.; TIMM, L.C. Solo, planta e atmosfera: