Portfólio Estadual da Prata - PIBID/História/UEPB/campusI (ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E...

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE INTEGRAÇÃO ACADÊMICA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROJETO INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA CAMPUS I ATUAÇÃO: ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE DR. ELPÍDIO DE ALMEIDA

Transcript of Portfólio Estadual da Prata - PIBID/História/UEPB/campusI (ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E...

Apresentao do PowerPoint

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARABACENTRO DE INTEGRAO ACADMICA DEPARTAMENTO DE HISTRIAPROJETO INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAO DOCNCIACAMPUS IATUAO: ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MDIO E PROFISSIONALIZANTE DR. ELPDIO DE ALMEIDA

Bolsistas

Juliana Nascimento de Almeida

Juliana Karol de Oliveira Falco

talo PereiraDe Sousa

Tissiane Gomes

Jessica

Professor Supervisor: Eriberto Souto

Repblica OligrquicaAtividades realizadas no dia 25/052015.

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Texto Introdutrio: Repblica OligrquicaA Repblica Oligrquica inaugurou um novo perodo poltico no Brasil, durante a Primeira Repblica ou Repblica Velha. Convencionou-se chamar de Repblica Velha, o perodo histrico compreendido desde a Proclamao da Repblica em 1889 at a ascenso de Getlio Vargas em 1930. O referido perodo comumente divido em duas etapas: 1) Repblica da Espada: tem esse nome, pois foi o momento histrico em que o Brasil foi governado por dois militares: Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto. 2) Repblica das Oligarquias: perodo que vai da eleio de Prudente de Morais at a Revoluo de 1930 (liderada por Getlio Vargas). Designa-se como oligarquia a forma de governo na qual o poder poltico se concentra nas mos de um pequeno nmero de pessoas, privilegiado por algum motivo. A histria republicana do Brasil fortemente marcada pela Oligarquia. Durante a Repblica Velha, os grandes proprietrios de terras se beneficiavam de seus poderes econmicos para se apropriar dos meios polticos. Diante disso, no referido perodo, a corrupo, as trocas de favores, bem como outras condutas inadequadas se fizeram presentes para sustentar, principalmente, o poder de um grupo os cafeicultores. Dessa maneira, embora um regime democrtico e representativo fosse vigente, apenas uma poro da sociedade era largamente favorecida, gerindo o Estado de acordo com seus prprios interesses. A supremacia poltica das oligarquias assentava-se na Poltica dos Governadores, praticada com base na Poltica do Caf com Leite; no Coronelismo; no Voto de Cabresto; no Clientelismo.

Texto Introdutrio: Repblica OligrquicaConvencionou-se chamar de Poltica dos Governadores a troca mtua de favores, na qual com o apoio dos chefes polticos locais (oligarquias), os governadores ajudavam a eleger o presidente da Repblica; este retribua o apoio poltico, oferecendo verbas e empregos aos governadores. Criada em 1900, pelo presidente Campo Sales, os mecanismos implcitos nesta poltica garantiram a permanncia das oligarquias no poder. A chamada Poltica dos Governadores possibilitou o esquema poltico de alternncia entre So Paulo e Minas Gerais.A Poltica do Caf com Leite representa a hegemonia poltica nacional do estado de So Paulo e de Minas Gerais. O primeiro estado era o mais rico da federao e o seguinte o mais populoso e segundo mais rico. A oligarquia paulista era representada pelo Partido Republicano Paulista (PRP), e a mineira, pelo Partido Republicano Mineiro (PRM). As oligarquias desses dois estados concordavam e apoiavam uma o candidato da outra; dessa maneira, somente polticos desses dois estados eram eleitos presidncia de modo alternado. Assim, ora o chefe de estado sairia do meio poltico paulista, ora do mineiro; e representaria os interesses das duas oligarquias. A denominao "caf com leite" faz referncia economia de So Paulo e Minas, grandes produtores, respectivamente, de caf e leite. Para vigorar a eleio dos candidatos escolhidos, era preciso que algum estivesse por trs de tudo isso. A manipulao das eleies era garantida pelos coronis, os quais no eram militares, mas sim grandes produtores rurais

Texto Introdutrio: Repblica OligrquicaO ttulo foi distribudo em troca de favores ainda na poca do Brasil Imprio, quando os grandes proprietrios recebiam a patente de coronel, para recrutarem pessoas para a Guarda Nacional, que fossem fiis ao imprio, alinhadas ao interesse do governo e das elites. Esse ttulo manteve o seu prestgio depois da proclamao da Repblica. O voto aberto determinava a dominao dos coronis nas suas regies, nos chamados currais eleitorais. O coronel estabelecia os votos dos seus comandados em troca de favores como cargos pblicos e presentes diversos. Essa prtica do eleitorado em vender seus votos, contribua para o voto do cabresto. A imposio de um candidato aos eleitores pelos chefes polticos locais podia se processar pela troca de favores, mas tambm pela violncia ou fraude, como manipulao dos resultados ou roubo de urnas, alm da incluso do voto de pessoas mortas ou ausentes. Foi esse controle dos votos polticos que ficou conhecido como voto de cabresto, e manteve as oligarquias rurais no poder. Tudo isso s foi possvel pela prtica poltica do Clientelismo, a qual se fundamenta na de troca de favores, onde os eleitores so encarados como clientes. O poltico (patro) concentra seus projetos e funes no intuito de prover os interesses de indivduos ou grupos (clientes) com os quais mantm uma relao de proximidade pessoal. Nesta relao de troca o poltico recebe os votos que busca para se eleger no cargo desejado. Dessa forma, no clientelismo prevalece as trocas individuais de bens privados entre indivduos desiguais patres e clientes.

Texto Introdutrio: Repblica OligrquicaO conceito bsico do clientelismo pode ser estendido para uma viso mais contempornea, que se expressa atravs da relao entre atores polticos, permeada por concesso de benefcios pblicos, como empregos, benefcios fiscais, e isenes, em troca de apoio poltico. Dessa maneira, permanece a forma bsica do clientelismo a negociao do voto. Dito isto, depreende-se que o clientelismo d origem a corrupo, tendo em vista que esse sistema produz grande parte das irregularidades polticas e institucionais, alm de proporcionar o mau uso da mquina pblica, prejudicando a populao. Diante disso, para o melhoramento social, poltico e econmico da Nao, torna-se fundamental o combate a tal prtica, atravs do esclarecimento dos cidados.RefernciasCARVALHO, Leandro. Repblica Oligrquica. Disponvel em: . Acesso em: 14 maio 2015.KOSHIBA, Luiz, PEREIRA, Denise Manzi Frayze. Histria do Brasil. So Paulo. Ed. Atual, 1996.VAZ, Valria. Ser protagonista: Histria, 3 ano: ensino mdio/ obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por Edies SM. 2. ed. So Paulo: Edies SM,2013. (Coleo ser protagonista; 3).

Cordel : Poltica do Caf com LeiteAlunas: Dayrla Kelly; Letcia Leal.Durante a RepblicaQue deveria ser de todosA soberania era controladaPor quem produzisseO que naquela pocaEra primordial.

Caf, leiteQuem diriaJuntos deslumbram uma foraUm gosto agradvel ao paladarImaginar os seus carros chefesSua troca no poder na Repblica.

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Cordel:300 Picaretas Alunos: Brygyt Lenina; Denise de Oliveira; Rayanne Pereira.Eita coronAo invs da justia, pirraa irei fazerTe fao votar em meu companheiroE em troca te darei de comerSou cabra da peste, dinheiro fao choverMe faa um favor em troca de seu valor.Parabns a vocs que sabem obedecerOs favores continuam, e vocs a viverNo estou a roubar, apenas a deverAprendam a votar e as terras iro ter.

Mas a minha burrice faz aniversrioAo permitir que num pas como o BrasilAinda se obrigue a votar por qualquer trocadoPor um par se sapatos, um saco de farinhaA nossa imensa massa de iletradosParabns, coronis, vocs venceram outra vezO congresso continua a servio de vocs

300 picaretas Paralamas do sucesso

Cordel: Voto de CabrestoAlunos: Davi de Sousa; Jos Werlandi.

Hap do Cabresto

Manda quem podeObedece quem tem juzoL vem o poderoso coronelEsbanjando o seu nobre sorriso.Lder opressor que gosta de mandarArrastando seus criadosObrigando-os a votarVote nele, vote l.Agora vote noPra ver no que vai dAi de quem no obedecerLogo, punido ser.Manda quem podeObedece quem tem juzoApenas quem sai ganhando o poderoso coronel rico.

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Cordel: ClientelismoAlunas: Joyce; Layse ; Karolayne Krcia; Nathalya.

BestializaoA poltica assimUma mo lava a outraE um poltico vai surgir.Se o rico ganhaO pobre mal sabe que perdeA mulher t na cozinhaNo sabe nem quem o marido elege.Pobre do analfabeto, negro ou cristoNo tem direito de votarPor isso ningum lava a sua mo.Se bate o p e diz: no vou votarO coronel pede a terraEnto fica sem comidaE sem casa para morar.Pede at pelo amor a DeusDiz que no vai mais o enfrentarSe conforma mais uma vezSem ao menos reivindicar.

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Ludo Histrico

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Oficina de aplicao de Jogos

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Oficina de produo de cordel

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Plano de aulaEscola Estadual de Ensino Mdio e Profissionalizante Dr. Elpdio de AlmeidaDisciplina: HistriaProfessor Supervisor: Eriberto SoutoPibidianos: talo Pereira de Sousa, Jssica, Juliana Falco, Juliana Almeida, Tissiane GomesDurao da aula: 90 minutosPlano de Aula1 Tema: A repblica do caf com leite2 Eixo Problematizador:Como se configurava a poltica na repblica do caf com leite?3 Justificativa:Muitas caractersticas da poca da repblica do caf com leite so possveis ser enxergadas ainda hoje, mas como se configurava essa poltica? Essa poltica de alternncia de poder ainda utilizada hoje, e ns paraibanos estamos inseridos em algo desse tipo.4 Objetivo Geral:* Explanar de maneira ampla a configurao da poltica do caf com leite.

Plano de aula5 Objetivos especficos:* Analisar os poderes que alternavam nessa poltica.* Problematizar as marcas deixadas por essa poltica.* Refletir sobre como isso est presente no nosso estado.6 Contedos Programticos:* Que estados estavam presente na principal formao da poltica do caf com leite* Como funcionava essa poltica* O fim dessa poltica realmente aconteceu?7 Metodologia:* Aulas discursivas e expositivas com uso do quadro branco, Datashow e jogos didticos.8 Avaliao:* Discusso em sala de aula.9 Referncias bibliogrficas:VAZ, Valria. Ser Protagonista: Histria, 3 ano: ensino mdio. So Paulo: Edies SM, 2013.

Slide

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Vdeo

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HISTRIAS DE VIDAS

1. ANIMAIS DE ESTIMAO

SETE VIDASGato: animal lindo e carinhoso que necessita de ateno. Cada vez que um felino cruza minha porta uma alegria e um alvio, pois sei que aquela criatura bela e formosa iro parar de sofrer de sede e de fome. s vezes me pego pensando: porque a sociedade insiste em maltratar esses bichinhos?. Mas, junto com o alvio e a alegria vem a preocupao, porque tentamos ajud-los, entretanto, se chegar um dia em que no teremos o que dar a eles? E no dia em que pedirem um pouco de leite? Por enquanto, fazemos o necessrio para mant-los limpos e bem cuidados e tentamos superar as dificuldades. Tem uma frase conhecida que diz: o amor move montanhas e talvez seja verdade. Aqueles gatinhos, muitas vezes, chegam to debilitados na minha casa que at penso que no vo se recuperar. Chegam machucados fisicamente e psicologicamente. Ser que o mundo to desumano assim? Ser que as pessoas no tm compaixo por nada, nem por ningum?s vezes tiramos do nosso para dar a eles. Quase nunca resistimos quando aqueles gatinhos chegam e pedem carinho. Do um pouquinho de trabalho? Sim, mas o que no d trabalho na vida? Existe uma frase muito sbia: a cada vez que conheo as pessoas, gosto ainda mais dos animais.

A CHEGADA DE PINGOCerto dia eu estava voltando da casa de uma amiga, quando passei por um terreno vazio e escutei uns miados muito feios. Aquilo me chamou a ateno. Procurei para ver se encontrava alguma coisa, mas no achei nada, no dava para enxergar bem, pois chovia bastante. No desisti, tentei novamente, foi quando encontrei no canto da parede um bichinho pequenino, todo molhado. Fui at l e ele comeou a miar ainda mais. Era um gatinho que possua aproximadamente duas semanas de vida. Peguei-o e levei-o para minha casa. Ao chegar em casa o enrolei em um lenol e o segurei firme.Sa para comprar comida e ele, por estar faminto, comeu tudo. Assim, cuidei dele, levei-o ao veterinrio, mandei aplicar vacina, comprei sua cama. Ele foi ficando apegado a mim e a minha me e ns tambm fomos ficando apegadas a ele.Certo dia, sa para ir at a escola e ele seguiu seu cotidiano como de costume, saindo a noite para fazer suas necessidades. Eu retornei para casa, mas ele nada de aparecer. Passou-se um dia, dois, e eu j estava desesperada. No terceiro dia, ele apareceu todo sujo e machucado. Cuidei, dei banho e desde esse dia ele no mais tomou essa atitude. Hoje ele um gatinho muito gordo e carinhoso, ele de fato o mais mimado da minha casa.

A GRANDE PEROLATinha pouco mais de sete anos quando ganhei da minha av meu primeiro animal de estimao. Ele era um lindo, esbelto e vistoso peixe dourado. Fiquei bastante feliz com a sua chegada, no me cansava de ficar admirando-o no aqurio. Logo eu, filha nica, sozinha e tmida, havia ganhado um peixe para ser minha companhia. Passei dias e dias pensando em um nome legal para dar a ele, foi quando veio em minha cabea o nome Frank, ou melhor, o sobrenome Frank (Sempre fui apaixonada pela Segunda Guerra Mundial e em especial pela Anne Frank).O tempo passou e eu conheci as novas pessoas, os novos amigos da minha idade e, ento, comecei a deixar Frank de lado, mal ligava para ele. Certo dia sa de manh para a casa de Paula, minha nova amiga na poca, e deixei Frank s. Esqueci-me de aliment-lo. Eu voltei para casa somente s dez horas da noite e s vim porque a minha me foi me buscar. Chego e me deparo com Frank morto.Foi to doloroso para mim, uma dor me invadiu, uma sensao de culpa, nossa! Por que deixei isso acontecer? Minha me me viu chorando e, ento, contei a ela o motivo. Depois de tudo tive que dar descarga no Frank. Passei noites e mais noites chorando e at hoje no me perdo. Aprendi com a dor a dar valor s pequenas coisas, pois so as que nos fazem mais felizes e como diz o ditado S damos valor depois que perdemos.

INFNCIA, SEMPRE MARCANTETive uma infncia agitada e marcante, no que uma infncia calma no seja marcante. Porm, a minha foi bastante animada visto que moro em uma rua onde todas as crianas eram unidas, dos mais novos aos mais velhos. Era de lei todas as noites as crianas, inclusive eu, irem para o meio da rua a fim de brincarem. Eram diversas brincadeiras, toca-toca, barra-bandeira, toca-alto, baleada, esconde-esconde. Eu e uma amiga nos escondemos na casa dela, onde ocorreu um momento trgico. Quando a gente entrou em sua casa a coelha dela, que era chamada Chiara, estava perto do porto prestes a sair e fugir. bvio, eu sempre tive medo de coelhos e minha amiga pediu para que eu, justamente eu, pegasse a coelha e colocasse longe do porto. Eu com muito sacrifcio fiz o que ela havia me pedido, mas deixei avisado que se ela me mordesse eu soltava ela. Minha amiga me garantiu que Chiara no iria me morder. Fui confiante e quando peguei a coelha ela me mordeu e ento joguei ela pra cima. Infelizmente, a pancada dela no cho foi muito forte e ela morreu na hora. Era de se esperar que ela, minha amiga, ficasse decepcionada.

OS PEIXINHOS DA MINHA VIDAH exatamente cinco anos atrs, no dia 06 de fevereiro de 2011, meu aniversrio, ao voltar da casa da minha av, a minha tia chegou com um presente para mim: um peixinho. Fiquei muito feliz, porque ele foi o meu primeiro animal de estimao. Ele ficou comigo por mais ou menos quatro anos e depois, por motivos de velhice, acabou falecendo.Todavia, o que realmente marcou foi o meu aniversrio de 16 anos. Vrios amigos e a minha me resolveram fazer uma festa surpresa para mim. Foi timo, foi lindo, nos divertimos, conversei, eu adorei, mas quando eu achei que j tinha acabado eles me surpreenderam novamente. No dia seguinte, dois amigos chegaram minha casa com mais uma coisa: meu segundo peixinho. A sim, eu fiquei ainda mais feliz, minha felicidade estava realmente completa, com amigos de verdade, minha famlia que sempre foi tudo para mim e, um bichinho de que gosto muito. Depois de um ano e meio eu notei meu peixinho muito quieto, triste e mudando de cor, fui para a escola pensando nele e em sua sade. Quando cheguei, infelizmente, ele estava morto.

A LUA DA MINHA VIDAEm certa poca, quando comecei a entender o mundo, reparei que a origem da humanidade foi algo nocivo para os animais e para a natureza. Por isso, sempre tive a vontade de criar um cachorro, tudo bem que poderia ser qualquer outro animal, mas na poca os que eu mais vi sofrer foram os cachorros.Meu desejo era ter uma fmea, pois eram as que foram mais abandonadas. Chegou um pouco tarde, j tinha 15 anos, involuntria e intrometida. Ela invadiu minha casa noite, em plena lua cheia. A sujeira escondia seus plos brancos. Mandaram-me deixar ela na rua, mas eu no consegui e fiquei com ela. Durante a noite, a dificuldade era imensa. Ela era pequena e no sabia ficar sozinha. Suja em um canto da sala, ela sempre tinha mania de sair e bagunar toda a casa do vizinho. Ela melhorou quando construram um muro no quintal da casa. Pelo menos, ela agora corre livremente pelo quintal.Pensei que o nome dela poderia ser Lua, pois este satlite natural to lindo e pronto: duas coisas que eu admiro. Por isso, s cuida quem tem responsabilidade e ama, visto que no se deve abandonar os animais depois. No te abandonaram, ento no abandone tambm.

LINDO CACHORROEm um dia de muita chuva todos ns espervamos meu pai chegar de seu trabalho, quando ele finalmente apareceu foi todo molhado e com um cachorrinho nos braos. O cachorro estava muito assustado pela perversidade do ser humano que antes julgava ser o seu melhor amigo. Quando meu pai chegou informou que o dcil cachorro estava na rua muito apavorado com toda a situao que estava ocorrendo na sua vida. Ele entrou em casa com cara de carinho para receber e, eu muito novo, cheio de amor para dar a ele. Foi muito bom conseguir a confiana dele, com muito carinho consegui que ele confiasse novamente nos seres humanos. Eu sinto que resgatei uma vida com muita boa vontade. O cachorrinho cresceu, ficou lindo, cheio de vida e com gs de conhecer o mundo de outra forma, de uma maneira que antes ele ainda no havia conhecido. Entretanto, infelizmente ficou velho e acabou falecendo, mas apesar de tudo eu ainda continuo amando ele e nunca vou esquec-lo.

2. FAMLIA

MEU PRIMEIRO AMORCom nove anos de idade fui morar com minha tia e meu primo na cidade de Lucena na Paraba. Casa grande, vida nova, escola nova, praia, tudo novo: a melhor coisa que me aconteceu. Isso at um dia em que um acontecimento trgico ocorreu em nossas vidas. Dois anos aps a minha mudana meu primo foi assassinado em frente a nossa casa aps um assalto. Minha tia que tinha cncer desistiu de lutar para viver.E foi assim que tudo comeou, com a desistncia da minha tia, eu teria que ser mais responsvel, pois ela no ia mais ao mdico, no tomava mais seus remdios e no queria mais viver. Com essa situao apavorante a nica coisa a fazer era aprender a cuidar dela, sem ter medo ou nojo do que poderia acontecer. O cncer dela era de pele, eu ficava muito chateada ao ver as pessoas com nojo e medo de chegarem peto dela. Eu no tinha reao diante dessas atitudes que presenciava. Um dia acordei com o som de seu choro desesperado ao constatar que seu cabelo estava caindo, aquela cena me comoveu muito fazendo com que minha ficha casse e eu percebesse que devia fazer algo para ajud-la, pois me sentia culpada por tudo aquilo que estava acontecendo. Trs meses depois minha tia e eu fizemos uma peruca linda, a qual ela usava e no tinha vergonha. Um ano depois voltamos para Campina Grande onde ela fez vrios tratamentos e nunca deixou de usar nossa peruca. Eu amava ver ela produzida, entretanto, nem tudo para sempre, em Dezembro de 2013 ela faleceu e naquele dia a vi toda linda em seu velrio. Percebi tambm que ela foi e sempre ser o meu primeiro amor.

UM TRISTE ANOH sete anos aconteceu algo muito triste na minha vida que me abalou muito: foi morte do meu primo-irmo. Foi muito triste para mim, pois ramos como carne e unha, vivamos juntos para cima e para baixo. Em 16 de abril de 2008, ano bastante triste, meu primo-irmo morreu afogado tentando ajudar a namorada e a amiga. Levou-se trs dias para encontrar o corpo e eu mantinha em meu peito a chama viva da esperana acreditando sempre que ele ainda estava vivo. O mais deprimente para mim foi ver o corpo, visto que o mesmo encontrava-se com mordidas de animais marinhos. Foi muito difcil suportar a sua perda.No mesmo ano, aps quatro meses, perdi meu animal de estimao. Eu era muito apegada a ele, meu hamster. Foi dessa outra perca que veio mais outra tristeza na minha vida, mas tudo bem, esta foi mais fcil de suportar. Eu j sabia que meu animal estava em seus ltimos dias de vida.No ms de dezembro descobrimos que meu av estava com um problema no fgado e tinha que fazer hemodilise. Como sabemos quem faz esse tipo de tratamento no tem muitos anos de vida, foi outra tristeza. Cheguei at a questionar: por que Deus, por que isto tudo est acontecendo comigo? Minha av me deu uma lio de vida, ela disse que Deus tem um propsito nas nossas vidas e ele no nos faz sofrer. Agora, eu sei que tudo que acontece na nossa existncia, sendo bom ou sendo ruim, temos que aceitar.

TURBULNCIA Minha vida transformou-se completamente aps o dia 17 de fevereiro de 2012, foi o pior dia da minha vida, pois nesse dia terminava o casamento do meu pai com a minha me. Foi uma poca muito conturbada, de muita tristeza, eu sofri muito, sentia a ausncia da unio da minha famlia. Eu, minha me e minha irm fomos morar com os meus avs maternos.Ficamos dependentes deles, pois minha me estava desempregada, mas, felizmente, alguns meses depois ela conseguiu um emprego e nossa vida comeou a ser construda novamente. Passaram-se cerca de dez meses e minha me conseguiu concluir a construo de nossa casa. Eu estudava em uma escola privada, mas aps a separao, meu pai no quis me financiar e muito menos investir em meus estudos, comecei a estudar em uma escola pblica de baixa qualidade. Hoje somos uma famlia feliz, minha me casou-se novamente e eu ganhei outra irmzinha. Porm, mesmo eu recebendo todo apoio amor e carinho dela, no consigo esquecer meu passado, minha histria e os momentos que passei.

SER DIFERENTE NORMALSegundo a estrutura familiar imposta pela sociedade a famlia composta de: Pai, me e filho (s). Contudo, eu fui criada pelos meus avs desde o momento em que nasci, pois de fato minha me era uma adolescente e j tinha uma filha (minha irm) com um ano de idade; e o meu pai mudou-se de cidade quando completei quatro anos e casou-se novamente.At os meus sete anos eu no conhecia minha me, porm meus avs sempre me deixaram ciente de toda a minha histria de vida. Hoje conheo minha me, ns conversamos sempre, mas no temos intimidade de me e filha. Meu pai sempre que posso vejo, ele vem pelo menos trs vezes no ano. Tenho cinco irms, trs por parte de pai e duas por parte de me. Sempre que tento explicar minha histria ningum entende de primeira vez, at mesmo porque difcil entender. Mas, resumindo, isso. Voc deve est se questionando se sou feliz? bvio! Mais feliz do que sou impossvel! Meus pais so os melhores do mundo e o que os faz diferentes dos demais que posso ter avs e pais em um s.

HISTRIA (2)E assim o fizemos, aps meu irmo desligar o telefone. Chegando no hospital, o mdico veio ao nosso encontro e disparou que a diabetes da minha av no abaixou e com isso teria que realizar uma cirurgia, onde a perna dela seria amputada, pois ela j estava ficando preta. Naquele clima triste e tenso meu pai autorizou o procedimento.Dias passaram-se. No dia 20 de janeiro fui visit-la, eu tive que preparar meu psicolgico para poder v-la daquela maneira. Chegando l a enfermeira me disse que h alguns dias ela no estava reconhecendo ningum e, por isso, provavelmente ela poderia no se lembrar de mim. Para mim era como se Deus tivesse me alertado para ir v-la. Ao chegar at o seu quarto comecei a conversar com ela, quando levantei a cabea vi uma lgrima deslizar sobre a sua face. Dois dias depois ela faleceu. Para mim foi o pior dia da minha vida.

HISTRIA (1)No dia 04 de janeiro de 2014, eu estava em casa com minha famlia, em uma noite chuvosa e fria. Era uma noite de alegria at o telefone tocar, meu irmo atendeu e logo disse: - Al, quem ?O mdico respondeu: - Boa noite, quem est falando?Meu irmo disse:- Marcelo, neto da Helena, sua paciente. Aconteceu alguma coisa?O mdico disse: - Gostaria que seu pai viesse aqui correndo para o hospital, pois a me dele no est nada bem.Meu irmo retornou dizendo:- Estamos indo agora, obrigado!

MEU HERI (1)Um fato marcante da minha vida foi o dia em que perdi meu av. Desde sempre minha me era apegada ao meu av, comportamento este que consequentemente foi herdado por mim, sou a segunda neta de onze netos, porm a mais apegada e a que mais recebia afagos dele.Nasci em 1999 e j quase enlouqueo meu av, pois tive certa dificuldade para nascer, fui morar com os meus pais, porm meu av estava sempre l, acompanhando tudo bem de pertinho. Em meio a perfeio que eu o enxergava, meu av apresentava um defeito: o alcoolismo, mas isso em momento algum diminuiu o nosso amor e muito menos nos afastou.Para diminuir o nvel de lcool, meu av tentou o internamento por vrias vezes, mas sem sucesso. Eu vivia na casa dele e a falta dele nas internaes era terrvel, at porque ele no me deixava visit-lo, pois eu era muito pequena e ele no queria que eu o visse naquele estado. Em determinado dia, ele pediu para a minha me para me criar e ela disse que aceitava se ele tambm concordasse com uma condio de que ele teria que parar de beber. Meu av, sem hesitar aceitou, mas infelizmente no deu tempo.

MEU HERI (2)Fazia mais ou menos duas semanas que ele tinha parado de beber, quando um dia ele foi visitar a sogra dele pela manh e na volta para casa um carro o atropelou e ele no resistiu aos ferimentos. Lembro-me que foi um dia horrvel, mas eu no tinha muita noo do que acontecia. Hoje faz 13 anos que ele morreu e a saudade me consome a cada dia, mas um dia iremos nos encontrar e ele para sempre ser meu avozinho e eu sua coelhinha. Meu av o meu heri, minha vida e o porqu de eu lutar e criar foras e coragem para vencer meus objetivos.

AVHAI (1)Todos ns quando somos crianas sempre admiramos a figura de um super-heri, eles sempre contavam com superpoderes enquanto estavam em ao, todavia, sempre existia algo que tambm os enfraquecia. E por trs das mscaras, eles eram simples cidados e como todos os outros faziam as suas obrigaes e trabalhavam nos mais variados setores.De todo modo, eu admirei e tive um heri em minha vida, mesmo que por pouco tempo. Ele no tinha poderes, viso de raio-x, ou fora para mover um objeto bastante pesado somente usando as duas mos ou a fora do pensamento. Muito pelo contrrio, ele era apenas um cidado simples que trabalhava, sustentava a sua famlia, sem super-poderes, viveu sendo honesto e um bom homem. Seu nome no tinha muito segredo e surgiu pela vontade do meu bisav em homenagem a um santo que tinha como nome Antnio. Um cidado comum, honesto que tirava o dia de Domingo para tomar uma a fim de comear bem mais uma semana. Meu heri me carregou nos braos, me levava para passear pela cidade e me deixou um bom legado como todo super-heri costuma deixar: ser bom na medida, ser honesto, no cair nas tentaes do mundo e estudar para ser um profissional capacitado e respeitado.

Um bom motorista como era, conduzia bem a sua vida at o dia que pde e me disse: Cuide da casa meu filho, cresa na vida, alm disso, no se esquea de ajudar os outros. Ele como heri no se pode negar, deixou seu legado.

AVHAI (2)

O SIM MAIS DOLOROSOJ fazia pouco mais de quatro meses a provao, no total um ano de complicaes e tentativas. No incio achei-me forte o suficiente, logo quando a noite chegou vi que no era nada. Escurido, silncio, eu em minha cama e o pensamento distante. Venci o medo e adormeci.Quem dera ter tido uma viso do que estava por vir, teria tirado de letra a noite anterior; as falas que estavam por vir eu j sabia de cor, outrora j ouvi h tempos. Porm, o temor me acompanhava e logo esperava a certeza de que minha vida mudaria. Nunca imaginei que seria dessa maneira to traumtica, comeou dizendo: Eu te amo, vai ficar tudo bem, isto no uma pedra de tropeo, ser vitria no seu futuro. Meus olhos lacrimejaram, eu esperava o pior!Uma doce voz, porm trmula, um olhar inocente de uma doce criana em transio; em meio a esse monlogo, pergunta com um aperto no corao: Me, voc est gravida? E para a sua decepo ela ouviu o Sim. No era mais a nica, mas superou.

NAS MOS DE DEUS (1)Tudo comeou quando eu estava voltando da escola noite, passei na casa de um amigo, onde eu sempre dormia, s para conversar, mas infelizmente a conversa estava boa e no vi o tempo passar. Estava muito tarde para voltar pra casa, eu estava com muito sono e pensei: vou ligar para os meus pais e pedir para dormir aqui hoje. Quando liguei e disse que queria dormir na casa do meu amigo minha me ficou muito brava e respondeu:- Pode ficar de vez na casa de seu amigo, isso no hora de pedir nada, j so uma e trinta e trs da madrugada. Amanh venha pegar suas coisas e ficar por a mesmo, Gabriel. Quando eu a ouvi dizer isto fiquei muito preocupado, mas fui dormir e de manh iria l em casa resolver toda essa situao. Enfim amanheceu e fui para casa, chegando l meu pai comeou a dizer assim:- Voc, Gabriel, s vive na casa do seu amigo, ele no sua famlia, ele no tem responsabilidade nenhuma com voc, somos eu e sua me que temos. Se voc quiser continuar morando nessa casa voc vai fazer o que eu quiser e quando eu quiser, no ter mais amigos e nem namorada, ficar em casa ajudando sua me nas coisas e nem pense em sair para as festas, muito menos para a rua e se no quiser obedecer pode se retirar da minha casa agora.

NAS MOS DE DEUS (2)Eu me assustei, mas na mesma hora no queria saber e fui casa do meu amigo pedir para ele me ajudar a tirar minhas coisas de casa e deixar na casa dele. Chegando l quando minha me me viu arrumando as coisas, ela comeou a chorar e meu irmo de 11 anos tambm. Quando eu vi aquela situao fiquei muito mal, de todo modo, no recuei, sa sem falar com eles. Chegando a casa do meu colega, ele disse:- No fala para o meu pai que voc est aqui, pois ele no vai querer voc morando conosco. Comecei a arrumar minhas coisas com lgrimas nos olhos e pensando no que fiz. Depois que eu fiquei uns dias em uma casa em que eu no era bem-vindo, sem trabalhar, dependendo do meu amigo, decidi procurar outro lugar para ficar, mas todos os amigos que eu pensei que iriam me acolher no me aceitaram e eu me senti muito humilhado.

NAS MOS DE DEUS (3)Fui para casa do meu colega e comecei a chorar e me arrependi do que fiz, mas tinha medo dos meus pais no me aceitarem de volta. Comecei a viver escondido na casa do meu colega por um ms, s que eu precisava de dinheiro e eu no sabia o que fazer. Eu tinha um celular e decidi trocar com uma menina, entretanto, ela queria 100 reais e o celular em troca do celular dela. Nisso ela comentou que tinha um salto alto que se eu conseguisse vender estaramos de negcio fechado.Enfim, no consegui vender, mas eu no queria ir devolver o salto dela, porque ela morava muito longe. Ela comeou a me cobrar o dinheiro, ento, eu a bloqueei no whatszapp e nas demais redes sociais, pensando que iria me sair bem dessa. Contudo, eu estava enganado, pois o crime no compensa.No dia seguinte em todas as redes sociais tinham muitas ameaas de meninos querendo me bater e me chamando de ladro. Eu fiquei completamente apavorado porque eles disseram que iam a casa do meu pai e, se meu pai ficasse sabendo de algo iria atrs de mim. E se fosse at o pai do meu colega iria dizer que ele estava dando abrigo para um ladro, sem que ele soubesse, pois eu estava perdido na vida.

NAS MOS DE DEUS (4)Acabou chegando uma intimao na casa do meu pai com o meu nome pedindo para que eu comparecesse na delegacia de Itaquera, se eu no fosse eu iria ser preso. Meu pai me ligou e disse o que estava acontecendo. Ele foi at a delegacia, encontrou a garota e pagou a ela tudo que eu devia e disse a mim por telefone:- Quero voc dentro de casa para a gente conversar, eu j estou chegando da delegacia.Fui para casa e esperei-o. Meu pai chegou com minha Me e com meu irmo chorando e eu fiquei completamente mal por ter feito aquilo.Em 17 anos da minha vida vi meu pai chorando, mas nesse dia ele falou chorando muito e com grande mgoa em seu corao disse:- Voc me decepcionou, quero que pegue todas as suas coisas, celular, bicicleta, tudo e venda. Voc vai embora de So Paulo e vai morar na Paraba. V agora e pegue as suas coisas.Fui chorando pegar minhas coisas, vendi todas e vim embora para Paraba e aqui estou vivendo bem. Com a grande dificuldade que eu passei acho que depois de tudo valeu a pena.

NEM SEMPRE A VIDA BELA, APENAS ALGUNS MOMENTOSMinha vida no muito interessante e nem era divertida. Fui criada pela minha tia e infelizmente ela no uma pessoa normal, toma remdio controlado devido a sua infncia perturbadora. Ela se estressava rpido por motivos bobos, usava de muita violncia e, tambm, me colocava debaixo do chuveiro ainda estando vestida devido, apenas, a um erro na questo escolar.Meus pais no tinham uma relao muito saudvel. Minha me acreditava que quando se casasse com o meu pai ele mudaria seu ato de beber. Porm, algumas promessas de nossas vidas se evidenciam como invlidas. Assim como a sua irm, meu pai era bastante grosso tambm devido a problemas vividos no passado. Ento, ele amanhecia bebendo e arrumava confuso com minha me, colocava a culpa de qualquer acontecimento nela. Ele se irritava e fazia algumas ameaas. Aps o meu nascimento no foi muito diferente, ele continuava com os mesmos costumes. Todavia, ele sempre gostou muito de mim, mas este fato no impedia que eu sentisse medo nos momentos em que ele se encontrava embriagado. Hoje a situao tem se amenizado, porm no temos a vida que desejamos.

ACONTECIMENTOS DA MINHA VIDANo dia 11 de maio eu perdi um grande homem, eu o considerava como meu pai. Ele foi o homem que me ensinou um pouco das coisas da vida, era meu pai-av, como eu o chamava. Ele faleceu deixando um vazio gigante dentro de mim. No dia 12 de maio, meu outro pai-av foi me d uma fora no velrio, ele inclusive era muito amigo do meu falecido av. Certa hora da noite ele foi at mim e disparou: Vou indo, no estou me sentindo bem. Quando ele chegou na sua casa, infelizmente, sofreu um enfarto. Ento, ele passou at o dia 25 de maio em uma luta entre viver e morrer. s 10 horas e 15 minutos eu recebi a triste notcia de que meu outro pai-av tinha falecido e esse acontecimento me deixou sem cho, pois perder dois avs em to pouco tempo no brincadeira e eu me perguntava: Isso tinha que acontecer comigo?. No desejo isso para ningum, no uma barra fcil de conviver com esse vazio gigante. E assim venho tentando seguir a vida no jeito que eles me ensinaram, para ser um homem de verdade e isso o fim de todos ns.

QUANDO SENTI MEU CORAO DESPEDAADOTudo ia muito bem com minha famlia, sempre unida, alegre, passevamos quase todos os finais de semana. Certo dia, enquanto meu tio estava em seu emprego, ele no se sentiu muito bem e foi parar no hospital. Depois de fazer vrios exames para diagnosticar sua doena veio a triste notcia: meu tio tinha cncer no fgado. Foi muito difcil para minha famlia enfrentar uma doena to terrvel e que mata milhes de pessoas por ano.A doena j estava em estado avanado, mas mesmo assim Deus no permitiu que ele desistisse. Meu tio comeou a fazer quimioterapia para tratar a sua doena. Estvamos ajudando de todas as formas que podamos, amos visit-lo e rezvamos por ele. Entretanto, a cada dia que passava ele estava ficando cada vez mais debilitado, at que um dia ele foi ao hospital para saber seu estado de sade e acabou ficando internado. Depois de uma semana no hospital, seu estado se agravou ainda mais, deixando-o em coma. S tive coragem de visit-lo apenas uma nica vez, pois era lamentvel o estado em que ele se encontrava. Aps um ms em coma veio a triste notcia que meu tio havia falecido. No seu enterro tive a sensao do meu corao se despedaar, que um pedao meu foi, tambm, enterrado ali na minha frente. Foi muito triste saber que perdi uma pessoa to especial, mas Deus confortou a minha dor e hoje considero meu tio um heri por ter lutado contra o cncer durante quase dois anos.

3. SONHOS E REALIZAES

VENCENDO DESAFIOSNo comeo eu pensava que morar sem minha famlia, ser independente, morar com amigas, seria tudo perfeito. Uma vida que todo adolescente sonhava. Ento, chegou meu dia, estava feliz da vida, pois iria vir morar com as amigas em Campina Grande, ser livre.Eu pensei que ia ser fcil, que eu iria conhecer gente nova e, na verdade conheci, mas no igual aos antigos que eu passava a minha maior parte do tempo com eles. No tenho aquela facilidade de contar meus segredos como tenho com minhas amigas. Tenho vrias pessoas ao meu redor, mas como se eu estivesse sozinha. Meu dia-a-dia est triste, est difcil continuar, est me deixando aos prantos.Longe de casa, da minha me, do meu pai, da minha famlia, dos meus vizinhos, das minhas amigas, enfim, longe de todos que eu amo. Mas, foi por uma tima causa, pelos meus estudos, pois aqui bem melhor. Saudades? Tenho muitas, contudo, passa. E de vez em quando d para mat-la. Estou chegando onde eu quero, falta pouco, vai valer a pena a minha luta.

SORRIA, A VIDA BELAA vida, coisa complicada, sempre com altos e baixos, pois ela sempre nos surpreende com momentos bons e ruins. Sempre fui uma menina alegre, amorosa com os outros, mas um dia quando se conhece algum, sabe? Aquelas paixes de adolescentes, um sonho como toda menina um dia j quis, tudo muda porque alguns sonhos se tornam pesadelos e, esse foi o meu caso: escolhi a pessoa errada. Entretanto, tive muitos momentos felizes na minha vida onde no precisei me preocupar com nada.O segredo sorrir sempre, pois l em cima existe algum que nos ama muito e nunca vai nos machucar. A minha vida sem ele foi uma baguna, mas me acostumei com ela, visto que a cada dia que passa se pe diante de mim um desafio novo a enfrentar.Com o passar dos dias, dos meses, dos anos, voc aprende a lidar com os desafios. Se cada pessoa quiser algo, ela deve lutar pelo que quer, no deixando passar nada da vida, aproveitando tudo, porque a vida muito curta. Existe uma frase que eu gosto muito e a cada dia repito para mim mesma: Sorria, algum pode se apaixonar pelo seu sorriso.

MINHA PRIMEIRA VEZEm um dia muito triste, que eu pensava que no podia piorar, ele no comeou assim. Numa bela manh ensolarada eu estava pronto para dar um passo muito importante na minha vida. J havia treinado muito, semanas no, talvez meses. L estava eu em meu quarto e minha mquina ali na minha frente. Eu estava nervoso, pois sabia que eu deveria dar o primeiro passo, entretanto no sabia como faz-lo. Respirei fundo e pensei: est minha hora, no posso falhar.Tudo estava indo bem, sentia que estava caminhando quando fui surpreendido. Algum estava prestes a estragar aquele lindo momento. Muitas pessoas j tinham me alertado desse empecilho, mesmo assim no havia dado ouvidos.Algum tempo se passou e eu estava bem perto de finalizar aps este algum do time inimigo ter me atrapalhado. Fiz uma armadilha muito sorrateira e ele caiu e, assim, finalmente consegui, entrei na base e arrasei ela. Eu no conseguia descrever tamanha felicidade, enfim, consegui entender qual era a sensao que meus amigos tanto tentavam descrever. E foi assim que carreguei minha primeira partida Hackeada no League of Legends.

LIVRE DA FINALQuando eu era pequeno vivia sozinho, eu sofria de um mal fsico, uma deficincia imunolgica. Esta doena no me permitia ter uma vida normal, no permitia que eu fosse livre. Eu no podia sair para brincar com as crianas. Para me ocupar, minha maior fonte era a minha mente: sonhar, imaginar, criar, desenhar. Eu criava mundos, seres, objetos, para burlar a solido eu criava uma nova realidade.Tudo mudou aos meus 13 anos quando conheci algum to sonhador quanto eu, que por sinal era tambm vtima da mesma doena que a minha. Entretanto, esta outra pessoa era possuidora de outra forma de pensar. Foi fantstico, ele me mostrou um novo mundo: o mundo dos desenhos animados onde tudo era possvel, o mundo dos jogos onde a aventura nunca acaba, o mundo dos livros onde os enigmas me aguardavam. O RPG foi o que me deu uma alma para aniquilar a solido, eu no apenas estava feliz, eu estava encantado, me sentia finalmente livre. Eu usaria minhas histrias, minhas fantasias, meus delrios para divertir os outros ao criar novas aventuras.Por causa deste algum, por ter me apresentado o RPG, minha vida mudou. Aprendi a fazer amigos que se tornaram companheiros em minhas aventuras. O que para muitos loucura, para ns uma forma de aliviar as preocupaes da vida e para mim h um maior significado por trs: a normalidade. Afinal ao conhecer loucos que compartilham da mesma loucura me sinto finalmente normal.

O PEQUENO GIGANTE ACORDOUMinha famlia, conservadora e fechada para experincias fora de seus costumes, passa a me criticar e me ver de forma diferente, simplesmente, porque comecei a gostar mais de rock do que de forr, como Avies do Forr que pessoalmente no considero como forr.Trabalhando para ajudar nos custos de casa e estudando durante a noite, comecei a frequentar um bar alternativo que possua sua cultura musical baseada no rock. L fui conhecendo pessoas e mais pessoas na faixa dos 17 at 20 anos de idade. A maioria delas fazia universidade ou estava no ltimo ano do Ensino Mdio. Com o passar do tempo fui acordando um sonho que estava adormecido, o de me tornar engenheiro mecnico. Entretanto, me encontrava envergonhado por estar repetindo novamente o primeiro ano do Ensino Mdio, decidi parar de trabalhar e dedicar meu tempo somente a estudar e a recuperar o tempo perdido.Hoje, com boas notas e empenho nos estudos, minha famlia me apia e me incentiva para que eu possa atingir meus objetivos. Estes acontecimentos me marcaram muito e me deram novas esperanas, ao contrrio do que minha famlia pensava , essas novas amizades foram importantes para o meu acordar para a vida.

4. VIAGENS E FESTAS

MELHOR FESTAEm junho aconteceu em Campina Grande, na Paraba, o Maior So Joo do Mundo, e nesse ano de 2015 foi o que mais me marcou pela experincia e tambm pela questo financeira que estava bem, fui para bastante shows de bandas que sempre conheci e de vrias outras que eram novas para mim. Mas o dia mais especfico, que eu mais gostei, foi o dia que se apresentou um dos melhores cantores que h no Brasil: o Alceu Valena, e ocorreu no dia 28 de junho de 2015. Diverti-me bastante com colegas que estavam presentes. No demorou muito, mas foi bom enquanto durou. O pblico viu de verdade a cultura pernambucana, nordestina. Choveu bastante, entretanto o pessoal que ali estava, ali ficou.

MUDANA DE VIDAAos meus seis anos de idade deixei minha terra natal (Tarauac-Acre), minha famlia, meus amigos e tudo que eu tinha construdo at ento. Entretanto, no foi uma simples mudana, passei a conviver com pessoas que at ento nunca havia visto, tampouco ouvido falar: minha nova famlia. Devido a problemas financeiros meus pais consanguneos me doaram para uma famlia que vivia na Paraba, pois sabiam que minhas condies de vida seriam melhores.No dia 06 de outubro de 2004 ganhei pais novos, uma irm mais velha, uma tia bisav. Tudo mudou: escola nova, casa nova... Constru minha histria na Paraba, mais especificamente entre Lagoa Seca e Campina Grande. Troquei de escola seis vezes e, at hoje, mantenho contato com amigos que adquiri durante esses anos. Aqui estou, no Estadual da Prata, com 17 anos e prestes a concluir o Ensino Mdio. Tudo isso, eu devo as minhas famlias, tanto a sangunea, que apesar de tudo me proporcionou a melhor vida que eu poderia ter, como tambm devo agradecer aos meus pais adotivos que me prestaram toda a assistncia para eu ser quem sou hoje. E digo sempre as minhas famlias: vou mostrar a todos que o que fizeram por mim valeu a pena, afinal de contas, se Deus quiser, por a vem uma fisioterapeuta!

UM DIA NO COLGIO E FORA DO COLGIO (1)Assim que amanheceu no sabia que horas eram, e quando me dei conta j eram sete horas, j estava atrasado para ir escola. Levantei-me rapidamente, corri para o banheiro para tomar banho e sa de casa sem tomar caf. Assim que cheguei no colgio ainda consegui entrar para a primeira aula, porm quando me sento na cadeira lembro-me de um trabalho que havia deixado em casa, da eu pensei: o que vou dizer ao professor?. Eu no sabia o que dizer, estava um pouco tenso enquanto estava na frente dele sem dizer uma palavra. Ele olhou para mim e perguntou o que eu queria, fiquei um tempo calado, quando finalmente falei: Professor, esqueci meu trabalho em casa, posso trazer amanh?. O professor olhou para frente e em seguida respondeu: Pode sim, mas sua nota ficar um pouco mais baixa. No mesmo dia eu estava na sala sem fazer nada na hora do intervalo, foi um dos melhores momentos que eu j tive, pois eu pude refletir sobre mim e o que precisava mudar na minha vida. Fiz vrias amizades naquele mesmo dia e tive aulas legais. Quando terminaram as aulas e eu estava no caminho de casa eu acabei lembrando de uma pessoa que para mim bastante especial, mas ela no estuda no mesmo colgio que eu.

UM DIA NO COLGIO E FORA DO COLGIO (2)Entretanto, isto no me impedia de v-la. Naquele mesmo instante peguei o nibus e fui at a casa dela. Assim que eu cheguei l, ela me recebeu com um belo sorriso nos lbios e perguntou o que eu havia ido fazer l e eu respondi que queria v-la. Passei o resto do meu dia com ela e fui para casa, onde descansei para que no outro dia eu pudesse ir para o colgio e depois ir ver aquela pessoa que eu mais amo.

O DIA EM QUE SALVEI UMA VIDA (1)Tudo comeou quando eu tinha cinco anos, era uma noite com o cu nublado e tinha acabado de chover. Eu estava em direo ao stio do meu av localizado em So Jos da Mata. No caminho observamos um amontoado de pessoas e um carro do SAMU, samos do carro e fomos ver o que havia acontecido. Quando chegamos mais perto, notamos que se tratava de um acidente automobilstico entre um carro e uma moto.Tinha muito sangue no local e mais a frente quatro pessoas estiradas no cho e elas estavam ensanguentadas. Os mdicos haviam examinado trs das quatro pessoas que infelizmente estavam mortas. Colocaram os corpos em sacos pretos e se prepararam para ir embora. Meu av estava comigo nos braos quando reparei na ltima pessoa (que era um rapaz por volta dos 20 anos), ele estava mexendo levemente a sua mo direita e foi a que gritei: Olha ali, mexeu a mo. Est vivo!. Ento, todos os mdicos foram socorrer o rapaz, o colocaram na ambulncia do SAMU e se dirigiram ao hospital.

O DIA EM QUE SALVEI UMA VIDA (2)Quando o SAMU foi embora, eu e meu av seguimos o nosso caminho e ao chegarmos ao stio contamos tudo que havia ocorrido para a nossa famlia. Alguns meses depois eu estava no centro com meu av quando nos deparamos com o rapaz que havia sofrido o acidente. Ele apontou para mim e falou para os seus amigos: Olha, esta foi a menina que salvou a minha vida. Se no fosse por ela estaria morto agora. Fiquei to feliz por isso.No me importo do que me intitulem, porque nunca vou esquecer-me do fato de que, quando era criana, um dia salvei uma vida. E me orgulho muito disso. Toda vez que me recordo fico muito alegre. Por fim, essa minha histria.

HISTRIA DE VIDA (1)Em minha vida j passei por bastantes problemas, mas graas a Deus ainda estou aqui. Perdi minha v que havia me criado bastante cedo. No ano passado perdi meu av, todavia, Deus me deu foras para seguir em frente. E, felizmente, tinha em minha vida pessoas que realmente gostavam de mim.A melhor coisa que aconteceu em minha vida, at agora, foi aprender a tocar cavaquinho e banjo que era o meu sonho. Gosto muito de samba, posso afirmar que minha existncia se resume a isso. Encho-me de alegria quando participo de apresentaes, pois o que realmente eu gosto de fazer. O que mais me arrependo quando lembro que no passado, por motivos pessoais, eu desisti de estudar, mas voltei e j estou me formando. J trabalhei em fazendas e gosto bastante de animais. Jogava bola, mas hoje no gosto. Ultimamente o nico exerccio que pratico a caminhada. Passei a maior parte da minha vida em um stio em So Jos da Mata, onde gostei muito de morar, pois conheci bastante gente e passei a ter contato com o rtmo musical chamado pagode, ritmo que antes eu odiava, principalmente, porque eu tinha um vizinho que escutava o tempo todo me causando bastante raiva.

HISTRIA DE VIDA (2)Por convite de amigos comecei a frequentar as rodas de samba e comecei a gostar, foi quando percebi que antes eu no sabia o que era bom. Hoje tenho o maior orgulho de falar que toco samba, porque o samba como uma religio. Quando vejo as pessoas tocando samba percebo que a cada dia que passa ele vem se tornando cada vez mais popular, pois o samba como se fosse uma bandeira, uma tradio dos escravos (de onde todos ns somos descendentes). Por isso, temos que reconhecer nossa origem e o samba uma delas.

UM PASSEIO DE TREMUm dia, uma menininha de aproximadamente dez anos, de cabelos castanhos e olhos brilhantes, foi a um passeio de trem com seus coleguinhas da escola. Este passeio aconteceu no perodo das festas juninas e a menininha estava vestida de caipira a carter para o So Joo.Ela estava muito feliz, pois estava junto com eles dois palhaos engraados que faziam muita palhaada para eles rirem. Dentro do trem tinha msica junina, lanches e dancinhas juninas.Ao chegar ao stio, avistaram casinhas com fogueiras, comidas tpicas e conversas paralelas. Fizeram um imenso quadrilho onde todos estavam felizes. Foi um dia inesquecvel para aquela menina sonhadora, viveram grandes momentos de alegria, ela nunca esqueceu deste passeio de trem.

RIO DE JANEIROSe voc j teve algum objetivo na vida, saber sobre o que estou falando. Em meados do ano de 2014, fui ao Rio de Janeiro, no apenas em uma viajem de frias, pois passei poucos dias e os professores ainda lecionavam. Nunca havia ido a outra cidade alm das vizinhas, quem dir conhecer algum vindo de outros pases em uma cidade distante.No dia 05 de junho deu-se incio o meu sonho. A madrugada era agradvel, combinando perfeitamente com meu humor, tirando o fato de que estava silncio demais comparado a como me sentia por dentro. Quando cheguei ao meu destino, faltavam apenas dois dias para o evento, coisa que achei que nunca aconteceria, levando em conta que foi uma viagem quase de ltima hora.Chegando o dia, arrumei-me do melhor jeito possvel. As trs horas e meia de trem e de nibus no me abalaram, estava feliz demais. Havia muitas pessoas na fila e aquelas que chegassem ao fim realizariam o desejo de todas aquelas pessoas. A hora tinha chegado e no parecia algo real, todos os cantores e bandas que cantaram eram parte do meu sonho. Antes, tudo aquilo parecia impossvel de alcanar, mas vendo-os na minha frente, me fizeram perceber que podemos realizar o que queremos, mesmo que parea algo distante. Posso dizer que esse foi um dos dias mais felizes da minha vida.

Primeira Guerra Mundial;Revoluo Russa;Crise do Liberalismo.

JOGO PERFIL HISTRICO

Foto: arquivo PIBID/UEPB Campus 1

OFICINA DO JOGO(1): PERFIL HISTRICO

3 A 21/07/2015Foto: arquivo PIBID/UEPB Campus 1

OFICINA DO JOGO (2): PERFIL HISTRICO

3 B 21/07/2015Foto: arquivo PIBID/UEPB Campus 1

PLANO DE AULA JOGO PERFIL HISTRICOPlano de aulaContedos Programticos:Primeira Guerra Mundial;Revoluo Russa;Crise do Liberalismo.Problematizao:Quais as caractersticas e desdobramentos da Primeira Guerra Mundial, da Revoluo Russa, bem como da crise do liberalismo?Objetivo Geral:Entender as caractersticas e implicaes de alguns eventos ocorridos na primeira metade do sculo XX: Segunda Guerra Mundial, Revoluo Russa, crise do liberalismo.Objetivos Especficos:Estudar as causas, particularidades e resultados para o mundo da Primeira Guerra Mundial;Analisar os antecedentes, os desdobramentos e influncia no mundo da Revoluo Russa;Entender os fatores contribuintes para a crise do liberalismo, alm das implicaes para os pases e as respostas destes a referida crise.Justificativa:Tanto a Segunda Guerra Mundial, como a Revoluo Russa e a crise do liberalismo representam marcos na histria por gerarem grandes e profundas mudanas no mbito mundial. Nesse sentido, a presente aula se justifica por possibilitar analisar por meio do Jogo didtico Perfil Histrico, como tais mudanas afetaram os meios social, econmico, poltico e cultura da poca, refletidas nos dias atuais. Metodologia:Revisar de maneira descontrada, com o intuito de promover maior compreenso por parte dos alunos, o contedo estudado atravs da aula expositiva dialogada. Para tanto, foi utilizado o Jogo didtico Perfil Histrico, a partir do qual os jogadores (alunos) devem se esforar para reconhecer pessoas (ou grupo de pessoas), coisas (ou objetos), lugares, acontecimentos e pensamentos (ou concepes) atravs de uma srie de dicas, reveladas uma a uma sobre os contedos estudados. Recursos Didticos:Jogo didtico no qual os jogadores precisam descobrir o contedo das cartas, atravs de pistas reveladas sobre determinadas temticas Primeira Guerra Mundial, Revoluo Russa e crido liberalismo para avanar como os pees no tabuleiro at o espao marcado chegada.Referncia BibliogrficaVAZ, Valria. Ser Protagonista: Histria, 3 ano: ensino mdio. So Paulo: Edies SM, 2013.

TEXTO INTRODUTRIO: PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.Antes da Guerra...Os pases europeus mais ricos no sculo XIX buscavam alcanar mercados e matrias-primas fora do continente. Esse processo ficou conhecido como Expanso imperialista. Os resultados dessa competio comercial, culminando com a partilha da frica e da sia, geraram muitas insatisfaes, principalmente da Alemanha e Itlia que ficaram fora do processo Neocolonial e no aceitavam a livre explorao comercial da Frana e da Inglaterra nas colnias recm-adquiridas. Essa insatisfao Alem e Italiana se tornou um dos fatores que impulsionaram a guerra. Outro fator que impulsionou a guerra foram os movimentos Pan-eslavismo e o Pangermanismo, os quais se resumem a movimentos de integrao dos pases de origem eslava e de origem germnica na Europa. A formao das alianas...Como resultado dos interesses imperialistas e dos movimentos nacionalistas, a Europa era um espao de grandes tenses, o que favoreceu a formao de alianas entre pases com interesses em comum.

TEXTO INTRODUTRIO: PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.A grande rivalidade entre a Alemanha e a Frana para dominao dos mercados consumidores, fez com que a Alemanha estabelecesse uma aliana com o Imprio Austro-Hngaro em 1879 e com a Itlia em 1882, estava assim formada a Trplice Aliana.Do lado oposto, estavam a Gr-Bretanha e a Frana, as duas maiores potncias europias do Imperialismo. Contrrias ao crescimento alemo em 1904 os dois pases formaram um pacto de colaborao, juntamente com a Rssia. Estava formada, por sua vez, a Trplice Entente.O incio da Guerra...Assim, com a Europa dividida em dois blocos, as duas alianas assistiam a um momento de tenso na Regio dos Balcs. E foi com o assassinato de Francisco Ferdinando, prncipe do imprio austro-hngaro, durante sua visita a Saravejo (Bsnia-Herzegovina) assassinato esse cometido por um estudante do movimento Servio-bsnio que o Imprio Astro-Hngaro, declarou guerra a Srvia. A Rssia que era aliada da Srvia, reagiu e mobilizou as suas tropas para total apoio. A Frana que era aliada da Rssia, tambm enviou suas tropas em apoio Srvia.J a Alemanha que era aliada do Imprio Austro-hngaro, declarou guerra a Frana e Rssia. Quando estavam em direo ao territrio francs, invadiram a Blgica que at ento se mantinha como territrio neutro, com isso a Gr-Bretanha entrou no conflito.

TEXTO INTRODUTRIO: PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.A expanso da Guerra...A Grande Guerra, como tambm conhecida a Primeira Guerra Mundial, teve caractersticas que nunca tinham sido vistas em outros conflitos entre pases. Ela conseguiu abranger um grande territrio e envolver diversos pases que se combatiam em frentes de batalha dentro das trincheiras valas cavadas na terra de aproximadamente dois metros de profundidade, que tinham como principal objetivo proteger os soldados dos ataques inimigos.Na primeira guerra mundial, tambm foram utilizadas uma variedade de armas, dentre elas as armas qumicas como o gs de cloro, utilizado primeiramente pelos alemes em 1915, e o gs mostarda que queimava os tecidos e provocava queimaduras. Foram usadas ainda armas navais, submarinos e couraados, bem como armas areas, onde os avies eram utilizados para reconhecimento prvio do terreno e logo aps foram combinados com metralhadoras para bombardear as trincheiras.A sada da Rssia e a entrada dos Estados Unidos...

TEXTO INTRODUTRIO: PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.A Rssia no estava preparada para enfrentar a Alemanha na guerra, muitos soldados russos morreram e a populao russa que era contrria a guerra realizava manifestaes pedindo po, paz e terra. Assim, em novembro de 1917, o grupo socialista russo Bolchevique derrubou os sociais-democratas e implantou um governo socialista. Uma das primeiras medidas tomadas, foi a sada da Rssia da Guerra, vrias foram as condies impostas pela Alemanha para que a Rssia sasse, essas condies foram definidas na Paz de Brest-Litovski.Ainda em 1917, a Alemanha declarou guerra a qualquer navio que transportasse suprimentos para a Gr-Bretanha, a inteno era deixar a ilha sem comida e armamentos, com isso os Estados Unidos, grande parceiro comercial dos britnicos foi atingido. E aps um ataque alemo a um de seus navios, os EUA entram na guerra. Aps muitos anos de conflito os exrcitos europeus estavam bastante desgastados e o grande poder blico dos Estados Unidos favoreceu a vitria da Trplice Entente.O fim da Guerra e os tratados de Paz...Aps a Entrada dos Estados Unidos na Guerra as rendies por parte da Trplice Aliana comearam a ocorrer. Depois de alguns meses e isolada no conflito, a Alemanha ainda resistia, mas em novembro de 1918 houve a rendio alem.

TEXTO INTRODUTRIO: PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. Em janeiro de 1919, os pases vencedores se reuniram em Paris com o intuito de discutirem as condies de Paz. Na conferncia de Paris, o presidente dos EUA apresentou propostas de paz que pretendiam defender a paz sem anexar territrios e sem indenizaes, porm suas propostas no foram bem aceitas, principalmente pela Inglaterra e Frana que desejavam afastar a Alemanha do cenrio poltico, econmico e militar da Europa. Com isso, aps vrios meses, foi firmado o principal acordo poltico chamado de Tratado de Versalhes, o qual foi assinado em junho de 1919. No mesmo, condies durssimas foram impostas Alemanha que era considerada a culpada pela guerra, e diante disso ela perdeu colnias e pagaria elevadas indenizaes.Como resultado, a Alemanha entraria em grande crise econmica e criara um grande sentimento de revanche, aps as condies impostas no Tratado de Versalhes, que mais tarde veio a impulsionar outro conflito.Os Estados Unidos saram da Primeira Guerra como os maiores vencedores, pois seu territrio no foi atingido pelo conflito, se tornou o grande financiador da reconstruo dos Estados Europeus e se tonaram a maior potncia econmica e poltica do mundo capitalista.

TEXTO INTRODUTRIO: CRISE DO LIBERALISMOAps a Primeira Guerra Mundial, muitos pases europeus entraram em profunda crise econmica e os territrios ficaram devastados pela guerra. O nico beneficiado aps a guerra foi os Estados Unidos, que se tornara a maior potncia econmica mundial. A economia dos EUA crescera, pois este se apoderou dos mercados econmicos antes dominados por pases europeus e se tornou o maior credor dos pases europeus. Os EUA implantaram uma cultura de consumo e at um estilo de vida o american way of life. Alm do crescimento econmico tambm se observou o crescimento demogrfico.No entanto, esse crescimento econmico no atingia todas as camadas da sociedade americana, pois os negros eram submetidos a uma poltica de segregao e preconceito. Os operrios eram submetidos a baixos salrios e longas jornadas de trabalho, as crianas e as mulheres ganhavam ainda menos. Os movimentos sindicais eram reprimidos pelo governo e os imigrantes tambm sofriam com preconceito e com as cotas ps-guerra para cada nacionalidade.

Nos primeiros anos do sculo XX, os governos republicanos predominavam e com ele a opresso as camadas mais baixas da sociedade. Em contraposio aos governos opressores, muitos movimentos de resistncia se iniciaram a partir das primeiras dcadas do sculo XX, que lutavam contra a discriminao e a pobreza na sociedade estadunidense. Proliferaram-se muitos sindicatos, os quais promoviam greves; enquanto o Partido Socialista da Amrica tambm procurou organizar o movimento operrio atravs de uma proposta marxista de ao proletria. O movimento feminista articulou-se na luta pelo voto das mulheres e pela igualdade de Gnero. O jazz foi uma ferramenta artstica e cultural utilizada como objeto de revoluo, pois baseava seus ritmos na cultura negra.A expanso econmica dos EUA foi interrompida no fim da dcada de 20, pois as economias europias comearam a se reestabelecer e retomar o espao econmico que haviam perdido aps a guerra. Assim, o aumento do consumo no aumentou na mesma proporo que a produo, os preos caram e os estoques estavam cada vez mais cheios. Essa crise da superproduo tambm atingiu a agricultura, implicando na demisso de muitos trabalhadores, tanto nas indstrias como no campo. TEXTO INTRODUTRIO: CRISE DO LIBERALISMO

A facilidade de crdito fez com que os fazendeiros, industriais e ouros investidores se endividassem. A ideia de que o estado no deveria interferir na economia, impediu que fossem criados mecanismos de controle sobre a circulao de capitais e investimentos. Todos esses fatores construram o cenrio da crise de 1929.Na quinta-feira negra que aconteceu em 24 de outubro de 1929, muitas pessoas venderam suas aes, com a especulao de que essas empresas estavam em pssimas condies financeiras Como no havia compradores, os preos das aes despencaram e nos dias posteriores elas no tinham mais valor comercial. Apesar do presidente dos EUA, Herbert Hoover, afirmar que a crise duraria poucos meses, nos trs anos seguintes ela s piorou. O desemprego cresceu, os estoques aumentaram e os preos industriais e agrcolas caram. Esse perodo ficou conhecido como a Grande Depresso. Com as importaes comprometidas e os emprstimos que os EUA concediam aos pases europeus aps a guerra suspensos, a crise se alastrou por todos os continentes. Como o Presidente Herbert Hoover no conseguiu reequilibrar a economia dos Estados Unidos, ele e o Partido Republicano perderam o apoio da populao. E nas eleies de 1932 o democrata Franklin Roosevelt foi eleito para a presidncia com o compromisso de rearranjar a economia do pas, suas medidas conhecidas como New Deal, inspiradas nas ideias de John Keynes, eram destinadas as reas rurais e urbanas e estavam pautadas na criao de empregos como mola impulsionadora da economia.

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Mas o primeiro New Deal no resolveu a situao econmica, e se fez necessria a apresentao de um novo acordo em 1935. S em 1939 a economia passou a melhorar. Na Rssia, no decorrer da dcada de 1930 a economia no foi atingida pelos reflexos da crise internacional, muito pelo contrrio, esse foi um perodo de expanso do Parque industrial, resultado das polticas econmicas adotadas por Stalin aps a Revoluo de 1917. Na Alemanha por sua vez, na segunda metade da dcada de 1920, o governo de Weimar parecia ter retomado a estabilidade econmica que se utilizou dos emprstimos concedidos pelos EUA para a gerao de Emprego. Contudo, com a recesso econmica sofrida pelos Estados Unidos e com a suspenso dos emprstimos, a economia alem foi duramente prejudicada. Muitas empresas fecharam, gerando um grande nmero de desempregados. A medida em que a crise se alastrava pela Alemanha, o discurso implantado pelo Partido Nacional dos Trabalhadores Alemes (partido Nazista) atraa cada vez mais seguidores, que acreditavam ser os nazistas os nicos a combater a depresso econmica e estabilizar a vida social e poltica do pas.

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TEXTO INTRODUTRIO: REVOLUO RUSSANo incio do sculo XIX, a Rssia era o imprio mais extenso do mundo com terras na sia e na Europa. Sua populao crescia e era predominantemente camponesa, a qual vivia em regime de servido em troca de poder cultivar um pequeno pedao de terra. Alm disso, a burguesia formava um pequeno grupo e no tinha participao no poder. O operariado tambm era minoria em relao aos camponeses, era de desigualdades sociais que se formava a sociedade russa. A sua autoridade mxima era o Czar, que governava com autoridade absoluta. Os Czares acreditavam ser a representao divina na terra. As vsperas da Primeira Guerra Mundial, a Rssia era a quinta maior potncia mundial, mas o seu desenvolvimento econmico e a sua modernizao no apagaram as contradies desse imprio.No fim do sculo XIX, surgiram movimentos de combate ao poder do Czarismo, que aterrorizavam o governo e foram responsveis pelo assassinato do Czar Alexandre II. Em 1898, foi fundado o Partido Operrio Social Democrata Russo, inspirado nas ideias de Karl Marx e Friedrich Engels. Assim, em 1903 Lnin apresentou uma proposta que dividiu o partido, para ele o partido deveria ser democrtico e centralizado. Lnin venceu com a sua proposta e os seu apoiadores ficaram conhecidos como os Bolcheviques (a maioria), em oposio estavam os liderados por Martov, os mencheviques (a minoria).

TEXTO INTRODUTRIO: REVOLUO RUSSAEm 1904 e 1905 as disputas territoriais entre russos e japoneses levaram a um conflito conhecido como Guerra Russo-Japonesa, o que fez crescer a insatisfao da populao com o governo do Czar. A partir de ento, greves e manifestaes tomaram as cidades russas, e em janeiro de 1905 um grupo de manifestantes desarmados marchou at o Palcio de inverno, em So Petersburgo, para entregar uma petio ao Czar solicitando melhores condies de vida e trabalho. Porm, o Czar ordenou aos soldados que metralhassem os manifestantes. Esse episdio ficou conhecido como o Domingo Sangrento.Aps o Domingo Sangrento, as insatisfaes s cresciam em meio a populao russa, o que fez surgir os sovietes conselhos de representao dos operrios, camponeses e soldados. Alm da criao dos sovietes, uma srie de reformas foram implantas e com isso o Czar convocou a Duma o parlamento Russo. Tudo isso para conceder um ar mais democrtico ao governo, o que no funcionou.Em 1914 com a entrada da Rssia na Primeira Guerra Mundial, as insatisfaes s aumentavam pois o exrcito russo estava despreparado para a guerra e sofria constantes derrotas.

TEXTO INTRODUTRIO: REVOLUO RUSSAA guerra atingia duramente a economia do imprio, paralisava a indstria e aumentou a inflao e o desemprego.No incio de fevereiro de 1917 (de acordo com o calendrio russo) eclodiu o movimento na cidade de Petrogrado na atual So Petersburgo, e o Czar foi obrigado a deixar o trono. Os revolucionrios formaram um governo provisrio liderado pelo menchevique Alexander Kerenski, e imediatamente realizaram reformas. Lnin estava exilado na Sua e em abril de 1917 retornou Rssia. Com suas teses defendeu a retirada do pas da guerra, a reforma agrria e o fortalecimento dos sovietes, o que fez com que o governo provisrio sofresse presso monarquista para a volta do regime anterior e dos bolcheviques para a tomada do poder pelos sovietes.Em outubro de 1917, os bolcheviques comandados por Lnin e Trotsky, ocuparam pontos estratgicos da cidade de Petrogrado atacaram o Palcio do Inverno, sede do governo provisrio e tomaram o poder. Aclamado nas ruas, Lnin foi eleito membro do Conselho de Comissrios do Povo e adotou uma srie de medidas:

O confisco das terras da nobreza e da Igreja, que deveriam ser distribudas aos camponeses; A simplificao da lngua russa; A anulao dos ttulos da nobreza; A estatizao dos bancos das estradas de ferro e das indstrias;O estabelecimento da igualdade entre homens e mulheres.Entre as promessas dos bolcheviques estava a retirada do pas da guerra, a paz foi assinada com o Tratado de Brest-Litovisk firmado com a Alemanha em maro de 1918. Mas pagou caro para sair da guerra, pois teve que ceder parte de seu territrio.Entretanto, para os russos a paz durou muito pouco, pois os generais Czaristas organizaram o Exrcito Branco que tinham o apoio de outros pases, dentre eles Japo e Inglaterra, que temiam que a revoluo inspirasse rebelies trabalhadoras em seus territrios. Com isso, para enfrentar a fora contrarrevolucionria os bolcheviques formaram o Exrcito Vermelho, dando assim incio a Guerra Civil que durou dois anos e trouxe vrias consequncias ao pas. Aps vrios combates, o Exrcito Branco foi derrotado pelo Exrcito Vermelho que tinha o apoio dos camponeses.Aps seis anos de Guerra (Primeira Guerra e a Guerra Civil) era preciso reconstruir a economia russa. Para isso, Lnin elaborou em 1921 a chamada Nova Poltica Econmica, que combinava o controle estatal e a adoo de medidas capitalistas. TEXTO INTRODUTRIO: REVOLUO RUSSA

Politicamente, a Rssia permanecia centralizada nas mos do partido comunista, pois outros partidos eram proibidos de funcionar. Os comunistas criaram a tcheka, uma polcia secreta que vigiava e punia os seus opositores.Em dezembro de 1922, os pases que formavam o antigo Imprio Russo, formaram a Unio das Repblicas Socialistas Soviticas ou URSS. Com a morte de Lnin em janeiro de 1924, o partido comunista foi disputado entre Trotsky e Stalin, o primeiro defendia a revoluo permanente para que a Rssia ficasse isolada, enquanto o segundo defendia o comunismo em um s pas para que o regime se consolidasse na Rssia. Stlin venceu e recebeu o comando poltico do pas.

TEXTO INTRODUTRIO: REVOLUO RUSSA

COLETNEA DE TEXTOS: CARTAS PARA O FUTURO

MEU FUTURO!

Meu futuro profissional cursar direito e ser um delegado federal. Muito bom! Planejo as coisas, mas preciso viver o presente enquanto no estou cursando. Meu objetivo passar de ano, o tema futuro precisa ser discutido com os amigos e com a famlia. Meus amigos tm uma ideologia parecida com a minha, preciso encontrar as pessoas que te fazem trilhar seus compromissos. Ser delegado federal um caminho bastante difcil e as escolas brasileiras precisam investir mais em debates com as principais reas que os jovens brasileiros querem cursar.

CARTA PARA O FUTURO

No fao planos para um futuro distante, pois nunca se sabe se faremos parte dele. O que arrisco dizer que opto por uma vida tranquila com minha famlia, um bom emprego e uma casa para chamar de minha, enfim, viver em paz.Estudo para um dia me formar em algum curso, trabalhar, mas no sei por enquanto qual ou em que rea ser, isso uma incerteza para cada um de ns. A vida uma caixa de mistrio, com um x reservado para cada um. Atualmente trabalho com o youtube, fazendo vdeos, propagandas, msicas, entre outros. E a nica coisa que certa na minha vida que vou persistir com isso at onde der. Mesmo essa profisso no sendo aceita na sociedade, levando-o como um trabalho a parte, quero o reconhecimento de muitas pessoas e poder viajar e conhecer vrios lugares do mundo.

FUTURO, SONHO DE MUITOS

O futuro uma coisa que voc traa para realizar independente de qualquer situao. Dificuldades vo aparecer para dificultar o que voc deseja ser no futuro: ter uma profisso digna, ter um bem material que voc sempre sonhou, a vontade de ter uma famlia para que voc possa dividir seus problemas, seus sonhos, suas concluses e suas decepes.O sonho de muitos ter um futuro que voc sempre desejou, sonham com um futuro lindo, feliz, cheio de paz, sem preocupao com nada, ter dinheiro folgado para fazer o que bem entender, ajudar a quem voc acha. Futuro voc caminhar para realizar e lutar pelos seus sonhos.

FUTURO PRESENTE

Joyce, te escrevo esta carta para te lembrar dos teus sonhos de outrora que pareciam meras utopias de mais uma adolescentes sonhadora. No sei como voc chegou e nem at onde chegou, onde se frustrou, onde se realizou, mas tenho certeza de que no foi fcil hoje no porm, o sonho de vencer foi bem maior, no ?Quero te fazer lembrar aquela menina que colocava os saltos altos da me e brincava de professora, fazia das bonecas alunas aplicadas! Hoje voc j deve ser uma mulher casada, talvez ate uma advogada com dois filhos. Espero que em meio a tantas bagagens e prioridades que voc no tenha se perdido no seu ego no seu eu , que no tenha perdido seus valores. Quero te lembrar de uma frase que hoje para voc possa nem fazer mais sentido, porm, j foi sua motivao: nunca desista de voc! Se voc acha que voc consegue, voc vai conseguir! Espero no me decepcionar com voc o ser que eu mesma criei. Nos encontraremos em um futuro bem breve. At logo!

VOC MESMO

Oi Sr. Davi, tudo bem? As coisas mudaram, no mesmo? (risos). C estou eu, em frente a mesa e voc bem atrs dela. Rico e realizado, tenho certeza que voc est. Muito influente se tornou, alm de famoso. Certamente tem uma vida perfeita. Apesar de todas essas qualidades, sinto falta daquele garoto otaku zoeiro que passava horas jogando games e fazia cosplay, que era gentil e popular com as garotas... No, pera voc ainda (risos).Sei que no fcil chegar a posio que voc se encontra hoje. Reconheo que teve que tomar decises difceis, no entanto, errou em uma delas. Deixou de ser voc mesmo, at fora do trabalho. Apesar de todo esse status, eu no tenho orgulho de voc por ter deixado de lado uma das suas... Repito, a sua maior virtude: a sua alma de criana.

SEM TTULO (1)Oi, me chamo karolayne e fico sempre imaginando como ser o meu futuro. Atualmente estou terminando o ensino mdio e quero muito atingir uma boa nota no ENEM para cursar medicina. Imagino-me daqui a 2 anos fazendo viagens para vrios lugares, principalmente na frica ajudando as pessoas de todas as formas possveis, pois no h nada mais gratificante do que v aquela pessoa bem e saber que voc contribuiu para isso. Mas, tambm no posso esquecer minha famlia. Quero aproveitar ao mximo cada um deles, poder desfrutar de momentos incrveis, sem deixar de acompanhar a velhice dos meus pais. Peo sempre a Deus para proporcionar o melhor de mim e se no for como imagino, que seja melhor, assim como meu passado e presente. Beijos para Karol do futuro e parabns por ter chegado at a, sem esquecer as pessoas que ama e por ter deixado Deus te usar para curar as pessoas, contagi-las com o teu carisma e alegria.

PLANOS

No peo muito, s peo o simples, o comum, o normal, o clich, mais ou menos o que todo mundo pediria. Quero a paz, o sossego de uma vida sem muito luxo, quero apenas um carro, no precisa ser o carro do ano, apenas um que caiba minha esposa e minhas duas filhas adotivas. Quero poder sair com elas sem sofrer nenhum insulto ou grosseria vinda de pessoas preconceituosas. Viajar tambm um desejo meu, ir ao mundo inteiro com a pessoa que amo, com minhas filhas e quem sabe com a minha me. Desejo uma vida prspera e longa. Uma vida cheia de alegria e muito amor. Embora o futuro seja incerto, eu espero que todos os meus planos no sejam frustrados.

CARTA PARA O FUTURO

Querido futuro, espero que quando voc chegar eu possa ler ou lembrar-me dessas palavras com a confirmao de que voc s me reservou coisas boas. Sei que nesse tempo que antecede a sua chegada posso passar por muitas dificuldades at conseguir alcanar todos os meus objetivos na vida, mas que eu saiba absorver sabedoria, pacincia e f de cada situao para esperar a sua chegada com otimismo.Entre as tantas alegrias e vitrias que voc ir me trazer, espero que esteja a realizao do grande sonho de me formar no curso de direito e assim poder realizar tambm os sonhos de quem acredita no meu potencial todos os dias, como a minha me, e ser motivo de orgulho. Mas, que antes disso, eu aprenda a ter fora de vontade e perseverana para que quando voc chegar eu no me acomode apenas com o que voc me trouxe e saiba lutar pelo futuro que realmente almejo.

QUEM ACREDITA SEMPRE ALCANA

Acredito que a vida cheia de surpresas, onde em quase todos os momentos programamos algo e por intermdio da vida acontece diferente daquilo que desejamos. Acredito que a melhor definio para o futuro seja a impreviso onde nele imaginamos que tudo seja real ou imaginrio. Quero um futuro que dele eu possa realizar os sonhos que hoje eu no posso realizar. Que eu possa recompensar os meus pais pelas muitas vezes que eles deixaram de realizar as vontades deles para suprir as minhas. Quero um futuro no qual eu descanse e me orgulhe do que me tornei, mas como j havia dito antes, no sei se as coisas ocorrero da maneira que espero, se ocorrer, timo, se no ocorrer, Deus com certeza pensar em algo melhor pra mim. Creio que querer poder e se voc for perseverante tudo pode acontecer. Como diria Renato Russo: Nunca deixe que lhe digam que no vale a pena acreditar no sonho que se tem ou que seus planos nunca vo dar certo ou que voc nunca vai ser algum... Quem acredita sempre alcana. Esse trecho de msica fala muito do que voc deve ser quando quer algo. Para tudo basta s acreditar, afinal, a f move montanhas, no mesmo?

UM MUNDO TECNOLGICO, SEM VERDE

No futuro tanta coisa pode acontecer, a principal a extrema evoluo da tecnologia, todos vislumbram sair dos limites da humanidade pela tecnologia, mas e o planeta? Cad a importncia dele?Todos os produtos que adquirimos hoje em dia vm da natureza. Foi a partir dela que seu celular foi feito. Com ela voc vive o luxo e o conforto. s vezes associamos a natureza a uma coisa infinita, o que totalmente errado. Olhe, voc d mais ateno para um wifi aberto do que para o desmatamento de rvores, caa a animais, poluio ambiental, todos somos egostas. Se continuar assim, no sonhe com a tecnologia do futuro, pois no vai existir. O homem com suas prprias mos est cavando a sua sepultura.Investimentos em tecnologia no so uma coisa banal, s deveriam ser feitos em favor da natureza. Devemos sonhar mais com um mundo mais verde do que com tecnologia.

CARTAS PARA O FUTURO (S TE AVISANDO)

Cara, eu no tenho ideia de quando voc vai ler essa carta, quero dizer, quando eu vou ler. O importante que voc esteja nos padres que eu vou citar ao completar seus 27 anos ou at mesmo antes disso.Primeiramente Whats Up!?, caso voc esteja lendo isso antes da hora bom que sempre lembre de seu objetivo. Aos 27 anos voc j deve ter terminado a faculdade e passado na prova da OAB, caso j tenha feito isso, voc o cara. Se no fez, voc ainda pode, no desamine. Se j estiver trabalhando, timo! Voc tem que saber no mnimo trs idiomas e ter visitado trs pases. E o mais importante que voc esteja feliz e/ou tenha uma namorada loira ou ruiva, haha! E no esquea, se voc criar uma maquininha do tempo, me avise! Boa sorte Bro, vida longa e prspera!

AO MEU EUHoje 28 de julho de 2015, estou terminando o ensino mdio e j estou muito ansioso para a prova do ENEM que ser nos dias 24 e 25 de outubro, faltam menos de 3 meses para colocar um p e todas as minhas esperanas dentro da universidade.Espero que no futuro eu tenha a oportunidade de ler esse texto e que as expectativas de entrar para o curso de engenharia mecnica tenham sido satisfeitas, espero ser uma pessoa experiente, com uma famlia bem estruturada, com filhos que me admirem e com a carreira profissional bem sucedida.Se voc conseguir conquistar essas etapas, do meu projeto que ainda est no incio, meus parabns desde j e lembre que se conseguir tudo isso voc pode conquistar muito mais e ser muito feliz. Nunca se esquea de onde voc saiu e de sua humildade, e mais uma vez parabns por no desistir. Obrigado!

CARTAS PARA O FUTURONo futuro os seres humanos vo desenvolver uma lngua universal. Viagens e colnias espaciais vo ser comuns tambm, associadas a outras espcies, talvez aliengenas, entrar para um conselho intergalctico, onde ser apresentada uma ideologia e formas de governo onde todos so beneficiados.A vida no futuro vai ser simples, fcil, j que vamos estar cercados de aparatos tecnolgicos que facilitaro e inibiro tarefas simples. Um nanotraje ser utilizado para o controle da temperatura corporal e tambm para evitar o uso da gua para higiene. O transporte vai ser rpido e eficiente atravs de tele transporte que fragmentar e reorganizar o corpo em outro local.

A ESPERANAParticularmente pensar no futuro no me agrada, crio muitas expectativas e me animo com elas, mas vivo no mundo real onde vrios so os desafios. No entanto, neste texto irei expor minhas expectativas, acho que no nenhum problema imaginar um futuro impossvel. Bom... Sempre que vou a algum show vejo os cantores no palco e a galera cantando num s ritmo suas msicas, me arrepio e gosto de imaginar como seria eu l em cima, tocando uma hiper e linda guitarra, com uma legio de fs comigo em um s coro, gritando meu nome e fazendo coisas inimaginveis por mim e para mim. assim que imagino meu futuro: um super rock star. Tocando em todos os pases e continentes, levando msica, boa msica s crianas, adolescentes e adultos. Mas, tambm formaria uma famlia com uma pessoa que eu realmente amasse. isso que quero para o futuro: Ser Feliz!

SEM TTULO (2)O futuro uma coisa inesperada, vivo um dia de cada vez, pois ele pode no chegar. Mas, fao vrios planos na minha vida, ter uma famlia, filhos, um emprego para poder me sustentar, viajar para onde eu quiser. Quero me aventurar, poder fazer tudo que eu quero sem precisar da permisso de algum.Cada dia penso nas escolhas que eu quero realizar no futuro, mas sei l, ultimamente no penso muito nisso, pois no sei se chegarei at l. Entretanto, s quero pedir de todo meu corao: querido futuro, no desista de mim e no faa com que eu me esquea das pessoas que eu amo, porque vai passando o tempo e vamos ficando mais chatos, insuportveis, se posso assim dizer! Que possamos viver intensamente fazendo coisas ruins e boas. Para podermos lembrar l na frente e dizer o porqu de eu ter feito ou o porqu de eu no ter feito. Enfim, se arrisque, algumas loucuras valem a pena, pare de pensar no futuro, o importante voc viver e aproveitar todos os momentos, pois somente a Deus o futuro pertence e nada mais.

SEM TTULO (3)Meu nome Nathalia Gabriela e tenho 17 anos. Tenho vrios sonhos e metas para o futuro onde pretendo realizar todos. Amo incondicionalmente viajar, j passei no curso de turismo, mas acho uma responsabilidade e tanta, ento pensei melhor e cheguei a concluso que nasci para ser nutricionista. Uma profisso com a qual me identifico muito, pois desde pequena tenho cuidado com a minha alimentao e com a de todos ao meu redor. No quero casar e muito menos ter filhos. Quero ser o tipo de mulher independe, ajudar os meus pais e ser feliz comigo mesma.Sou uma guria romntica e no nasci para casar, mas que seja feita a vontade de Deus na minha vida. , eu sei que ficar pra titia fogo n, mas melhor ficar sozinha do que mal acompanhada. Quero conhecer o mundo, presenciar culturas diferentes, pessoas diferentes, hbitos, etc.. Quero explorar o mundo e trabalhar com o que eu amo. Acho que nessa carta estou sonhando alto, mas como meus pais dizem quem no sonha no tem o que realizar e esse lema que vou levar pra toda a minha vida.

SEM TTULO (4)O futuro imprevisvel, incerto, muitas coisas podem acontecer, inclusive nada, mas a ns, resta-nos pensar positivo e acreditar que coisas boas acontecero. E no adianta apenas pensar para acontecer, tem que correr atrs do que quer, caso contrrio, nada acontecer. Da vida no se pode esperar nada sem um sacrifcio em troca. Espero realizar meus planos e sonhos, sei que sem esforo no vou a lugar nenhum. O importante ter motivao e nunca desistir por mais difcil que seja a jornada. At porque sempre vai ter algum para te por para baixo, ento basta voc saber lidar e ser forte, porque no mundo existem vrias pessoas deste tipo.O segredo para ter um futuro bem-sucedido no esperar que nada acontea, s deixar as coisas acontecerem naturalmente, entregar o futuro nas mos de Deus, pois s ele sabe de todas as coisas.

O FUTURO A DEUS PERTENCEVamos futuro, precisamos conversar: o que voc planeja para mim? Ser rica? Talvez. futuro, eu tenho sonhos, ou melhor, metas e elas so: me formar em direito, trabalhar para ser independente e a partir da poder casar e constituir minha famlia, se Deus me permitir. Eu e meu namorado j planejamos o nosso futuro, isso o que todo casal de namorados faz, mas bom eu parar de enrolar. Voltando ao nosso eu e meu namorado planejamos algo bem clich: ter uma casa grande com piscina, ter dois filhos, uma menina e um menino, o ltimo se chamar Thiago, teremos dois cachorros, um gato, um macaco e iremos viajar para conhecer cada canto do mundo. Sim, mudando um pouco de assunto, quero entrar na PRF para ser delegada. Pronto! Isto o que eu planejo para o futuro, o que no muita coisa, mas algo que no fao muito. Sou daquele tipo de pessoa que deixa acontecer e o que for pra ser, ser. Nesse sentido, me sinto revoltada, pois tudo que planejo destrudo. Sou revoltada porque apesar de construir um futuro no posso saber o que Deus planeja para mim.

ACREDITAR, O MAIS IMPORTANTE.

Hoje, luto e batalho para futuramente estar com uma vida totalmente diferente da que possuo. Apesar de tudo e graas a tudo que j passei, idealizo uma famlia de boa ndole e com boas condies de vida. Cada situao difcil que j passei e que ainda passo, ratifica ainda mais que para ser algum na vida temos que possuir fora de vontade e acima de tudo amor pelo o que queremos. Aqui estou em maio de 2023, formada em fisioterapia, concluindo a construo da minha clnica, com dois filhos e um marido que me apia e est sempre ao meu lado, meu grande engenheiro. Antnia, agora hora de agradecer a todas as pessoas que tiveram ao seu lado durante essa jornada, porque sem dvida nenhuma elas te ajudaram a chegar onde voc est. Agradea a sua famlia, a seus amigos e acima de tudo ao seu marido, pois ele sempre foi seu amigo, e hoje o membro mais importante para a construo da famlia que tu tanto sonhastes.E agora, o mais importante, sinta-se realizada porque voc conseguiu sair de onde saiu, enfrentar tudo e realizar os maiores sonhos! Acredite sempre em voc, pois foi dessa forma que voc conseguiu chegar onde est.

O MEU FUTURO. Ao pensar no futuro, quero algo bom. No existe nada melhor que viver feliz apesar dos problemas do dia a dia. Por isso, estou na batalha para que minha vida melhore no futuro. No quero parecer exigente, mas pretendo algo bom, bom mesmo, na verdade todo mundo tem um sonho e o meu trabalhar, ter minha famlia e dar aos meus pais tudo que eles necessitaro. Esta minha atitude ser apenas uma forma de agradecer por tudo que eles fizeram e ainda fazem por mim. meio chato falar do meu futuro, nunca como sonhamos ou pensamos. Entretanto, que seja como for, s quero sade, paz, liberdade e claro, estar perto da minha famlia. Por fim, espero que o futuro realize todos os meus sonhos, no me afaste de quem amo, do que amo e tanto quero estar perto.

FUTUROTodo mundo sonha em ter um bom futuro, em realizar sonhos e conquistar todos os seus objetivos. Eu no sou diferente, quero realizar meus sonhos, conseguir exercer uma profisso, formar uma famlia, ser feliz, ter uma vida tranquila e abenoada. Mas, vamos por partes, em primeiro lugar e mais importante concluir meus estudos, conseguir entrar na universidade, depois me formar em arquitetura e conseguir exercer a profisso. Para assim poder d uma vida tranquila e confortvel aos meus pais que fizeram e ainda fazem de tudo para me ver feliz. Quero ter meu carro e o meu apartamento, saber que tudo foi conquistado por mrito, quero ser totalmente independente, que Deus esteja sempre presente em todas as minhas conquistas. Por ltimo, s que no menos importante, quero casar, como toda menina eu tambm tenho este sonho. Espero que Deus tenha reservado uma pessoa maravilhosa para mim que me faa feliz e me ame acima de tudo.

MEU FUTUROTodo mundo que sonha pensa em um futuro maravilhoso para si mesmo, atravs disso comea a lutar, comea a estudar e a fazer as coisas certas. Algumas pessoas desejam exercer a medicina, pois acham linda esta profisso que tanto ajuda o prximo. Outros querem seguir uma carreira de policial, prender ladres e assim, quem sabe, ter um Brasil sem violncia. Contudo, h quem almeja ser veterinrio, cuidar de animais sem lar, e assim ajud-los a achar um lar. J no meu caso, sonho com um futuro brilhante, estou terminando o ensino mdio e ano que vem quero entrar para o curso de Direito na Universidade. Sei que no vai ser fcil passar cinco anos estudando e em seguida fazer a prova da OAB, visto que se no passar nesta, voc no exerce a profisso. Mas, quem sonha sempre alcana. Eu vou conseguir concluir meu sonho que ser advogada e ajudar minha me a sair da casa dos outros. Quero dar o conforto que ela merece. Depois de formada, pretendo me casar, ter meus filhos e dar tudo que eles precisam, para que o futuro deles possa ser brilhante como o meu.

TALVEZ Futuro, palavra misteriosa, que nos faz refletir o quanto bom viver. Viver para sonhar, viver para fazer e para se arrepender do que fizemos e do que faremos. Nos questionamos vrias vezes sobre como ser nossas vidas daqui a 15 ou 20 anos: Numa casa de praia? Em uma favela? Com um carro ou uma moto? No exterior? Ningum tem a resposta, apenas o tempo dir. No futuro posso ser douto