Portfolio dos Projetos de Cooperação FEC
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FEC
FundaçãoFé e CooperaçãoFEC
FundaçãoFé e CooperaçãoFEC
FEC | Manual do logo Versões | 8
POR
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Versões | preto
FEC
FundaçãoFé e CooperaçãoFEC
FundaçãoFé e CooperaçãoFEC
FEC | Manual do logo Versões | 8
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Na FEC, juntamos competências, conhecimentos, experiências e meios para encontrar soluções de longo prazo. Acreditamos que cada pessoa deve ter as suas necessidades básicas asseguradas e a partilha dos bens e recursos comuns podem ser uma realidade.
Aqui encontrará algumas soluções. Se nos quiser conhecer ou saber mais como trabalhamos, de mão dada, com parceiros e comunidades, visite-nos:
www.fecongd.org | https://www.facebook.com/fundacaofecooperacaoQuinta do Cabeço, Porta D, 1885-076 Moscavide | Portugal+ 351 21 886 17 10
QUANTO TEMPO LEVARIA A IDENTIFICAR 10 PROBLEMAS QUE AFETAM O MUNDO EM QUE VIVE? 3 MINUTOS?
BREVE APRESENTAÇÃO
ÍNDICEPROJETOS FEC
9Educação para o Desenvolvimento
& Advocacia Social
10 Cooperação para o Desenvolvimento
17
19Educação
25Saúde
28Outras áreas e projetos
30Ideias em prática na FEC
8
12
CRONOLOGIA DA ATIVIDADE
14
REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR — — INOVAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
ÁREAS DE ATUAÇÃO ANGOLA GUINÉ-BISSAU
35Educação
43Saúde
46Outras áreas e projetos
48Ideias em prática na FEC
53Educação e Saúde
54
Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar
55Outras áreas e projetos
GUINÉ-BISSAU MOÇAMBIQUE33 51
BREVE APRESENTAÇÃO
missão
PROMOVER O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL ATRAVÉS DACOOPERAÇÃO E SOLIDARIEDADEENTRE PESSOAS, COMUNIDADESE IGREJAS
PARCERIAS E REDES SUSTENTABILIDADEPROFISSIONALISMOTRANSPARÊNCIA
princípios
visão
CONSTRUÇÃO DE UMANOVA HUMANIDADE ONDE CADA PESSOA POSSA VIVER COM DIGNIDADE E JUSTIÇA
valores
DIGNIDADEJUSTIÇA SOCIAL SOLIDARIEDADE GLOBALCIDADANIAPARTICIPAÇÃO SUBSIDIARIEDADE
A FEC promove o desenvolvimento humano integral através da cooperação e solidariedade entre pessoas, comunidades e Igrejas, inspirada pelo Evangelho e pela Doutrina Social da Igreja Católica.
A FEC, instituição com estatuto de utilidade pública, é uma Organização Não Governamental para o Desen-volvimento (ONGD) reconhecida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e pela União Europeia. Criada em 1990 pelos bispos portugueses, é um órgão autó-nomo da Conferência Episcopal Portuguesa, que atua com dioceses, congregações religiosas e atores da so-ciedade civil para o reforço de capacidades de pessoas, comunidades e instituições, sobretudo, nos países de expressão portuguesa. É membro de várias redes, entre as quais: Plataforma Portuguesa das ONGD, Confedera-ção Portuguesa de Voluntariado e Cooperação Interna-cional para o Desenvolvimento e Solidariedade - CIDSE.
O modo de trabalhar da FEC, tanto no Sul como no Nor-te, sintetiza-se na palavra COOPERAÇÃO. Através de uma co-operação, materializada em parcerias sólidas, no tra-balho em Rede e na partilha de competências, respon-sabilidades e aprendizagens, a FEC contribui para uma maior justiça social e para um maior envolvimento de todos na construção de uma sociedade equitativa.
7PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação
+
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Breve apresentação FEC
+
8
+
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação
/ temas transversais:VOLUNTARIADO MISSIONÁRIO
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIO
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E DESENVOLVIMENTO
CIDADANIA E DIVERSIDADE CULTURAL
JUSTIÇA SOCIAL E DESENVOLVIMENTO
objetivos específicos— Fomentar o trabalho em rede na sociedade civil como meio de potenciar colaborações e capacitar para as questões do desenvolvimento;— Desenvolver ações de advocacia social e cam-panhas que envolvam a sociedade civil.— Promover o voluntariado missionário como instrumento de desenvolvimento, meio de en-contro de culturas e agente multiplicador na sensibilização da sociedade portuguesa para as questões do desenvolvimento.
1Educação para o Desenvolvimento e Advocacia Social (ED & AS)
“Sensibilizar e mobilizar a sociedade portuguesa
para a justiça social e o desenvolvimento sustentável”
9
+
/ setores prioritários:
Educação
objetivo estratégicoReforçar o acesso a educação de qualidade, for-mal e não formal, das comunidades mais des-favorecidas.
vantagens competitivas FEC— Experiência acumulada nos últimos 10 anos.— Know-how reconhecido no sector da educação por outros parceiros e doadores.— Capital humano e institucional com competên-cias específicas no setor da educação.— Metodologias próprias no âmbito da forma-ção pedagógica e da gestão escolar.— Conhecimento de políticas de educação e ex-periência de advocacia junto de decisores.— Parceiros locais comprometidos e competen-tes no setor da educação.
Saúde
objetivo estratégico— Melhorar o acesso das comunidades mais des-favorecidas a serviços de saúde de qualidade, em particular cudados de saúde primários.
vantagens competitivas fec— Parceiros com experiência significativa no âmbito da Saúde (em particular nos cuidados de saúde primários).— Parceiros com serviços de saúde, recursos huma-nos e infraestruturas em zonas rurais que servem as populações mais isoladas e vulneráveis.— Recursos humanos de Saúde (através de par-cerias) com experiência no âmbito da formação em países lusófonos.
2Cooperação para o Desenvolvimento
Breve apresentação FEC10
“Construir parcerias sólidas e de longa duração que garantam a
sustentabilidade das intervenções”
Capacitação institucional
Em contextos frágeis, os recursos materiais são fundamentais para permitirem um processo de reconstrução em situações de (pós) confli-to. No entanto, o reforço de capacidades hu-manas e institucionais é um elemento-chave para o desenvolvimento humano sustentável (PNUD 2008), contribui para a reinserção so-cial, a distribuição eficaz e eficiente de recur-sos e a gestão de serviços sociais básicos para grupos mais vulneráveis.A capacitação institucional é uma área de traba-lho central da FEC, quer com projetos exclusiva-mente dedicados na área, ou como ação trans-versal, nos projetos noutras áreas. Em qualquer dos casos, o reforço de competências das or-ganizações é o nosso propósito de intervenção desde a primeira hora, desde 2001 na Guiné-Bis-sau, 2003 em Angola e 2011 em Moçambique.
objetivo estratégicoReforçar os conhecimentos e competências dos par-ceiros no âmbito do ciclo do projeto e áreas técnicas.
vantagens competitivas FEC— Competências técnicas alicerçadas numa vas-ta experiência no ciclo de projeto.— Capital humano e institucional no âmbito da formulação, monitorização e avalição de projetos.— Parceiros motivados e que reconhecem ne-cessidade de reforço institucional.— Relação de confiança e proximidade com parceiros, o que permite um trabalho de consul-toria fundamentado em princípios de seriedade, aprendizagem e transparência.— Mercado em expansão nos países alvo e no seio da sociedade civil.— Possibilidade de replicação em vários países e junto de diferentes públicos-alvo.
/ setores transversais:GÉNERO
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
ADVOCACIA SOCIAL
COMUNICAÇÃO SOCIAL
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação 11
CRONOLOGIADA ATIVIDADE
+
Exposição Fotográfica Guiné-Bissau
Breve apresentação FEC12
2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2011 | 2012
Educação Básica • GB
Educação Básica • ANG
Educação para a Saúde • Timor-Leste
Capacitação Institucional Cáritas • GB
Educação Infância • GB
Alfabetização • ANG
Saúde Materno-Infantil • ANG
Capacitação Institucional Cáritas • ANG
Saúde Materno-Infantil • GB
Rede Fé e Desenvolvimento
Rede do Voluntariado Missionário
Rede Autarquias
(desde 1996) Rede Bispos Lusófonos
Programa Rádio Luso Fonias
Exposição Fotográfica Guiné-Bissau
Exposição Fotográfica Voluntariado
Exposição Fotográfica Angola
2000 | 2001 | 2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2011 | 2012
Educação para o Desenvolvimento
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação 13
Cooperação para o Desenvolvimento
REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR — — INOVAÇÃO & DESENVOLVIMENTO
+
Na FEC, acreditamos nos 3 R em termos de desenvolvimento de projetos. Imaginamos ferramentas para Reduzir o tempo perdido; aprendemos com as boas e menos boas experiências (nossas e de outros) para Reutilizar as mais relevantes. Passo seguinte: Reciclar tudo.
R3
Breve apresentação FEC14
PROJETOSFEC
PROJETOSFEC
ANGOLA
◀
ANGOLA — Educação 18
Entre 2004 e 2006, as dioceses de Huambo, Lubango e Malanje e a FEC trabalharam para melhorar a qualidade do ensino das crianças em Angola. Para alcançar este desafio, imple-mentaram-se várias ações para professores e diretores de escola do ensino básico através do Programa de Apoio ao Ensino Básico em Angola | PAEBA.
48% da sociedade angolana tem menos de 15 anos; 26% das crianças entre os 6 e os 9 anos nunca frequentaram a escola. Só 51% das crianças com 6 anos de idade frequentam o ensino primário e a taxa líquida de frequência do ensino secundário, a nível nacional, é de 19%. A proporção de analfabetos em Angola é de 34%, a nível nacional, mas de 70% nas áreas rurais1.
A FEC trabalha na educação em Angola desde 2004.
1 Dados estatísticos retirados do Inquérito Integrado sobre o Bem-Estar da População em Angola, IBEP (2010)
Ensino Básico
.Educação
-
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação 19
Alfabetização & Educação Cívica-
ANGOLA — Educação
“Nos queremos estudar, aprender a falar, escrever, ler... Se não sabemos assinar também não podemos conseguir emprego. As palavras da equipa, nos dão coragem e anima a todos... Professores coragem!!!”
Romeo Longe , 38 anos , Formando da Comunidade Agostinho Neto
20
Em 2009, a Diocese de Luena desafiou a FEC a apoiar o seu trabalho de alfabetização de jo-vens e adultos na província do Moxico, com o objetivo de chegar mais longe e a mais pes- -soas e integrá-las no sistema formal de ensino.
O que fizemos?
— Reforçámos as competências de uma equi-pa de formadores de alfabetizadores itinerante.
— Adaptámos o Método Dom Bosco à reali-dade local.
— Elaborámos um estudo sobre o papel da Cári-tas de Angola e da Promaica na alfabetização em Angola, avaliando a importância destas organi-zações locais no desenvolvimento comunitário.
Somámos à formação de alfabetizadores ou-tras dimensões, como a saúde individual e co-munitária, cidadania e direitos humanos e téc-nicas agrícolas e alargámos a outros públicos, como sejam os reclusos da prisão de Luena.
2009 — 2012:
Educação em Movimento
O que conseguimos?
— Formámos 373 alfabetizadores e 250 líde-res comunitários.
— Acompanhámos 172 turmas de alfabetiza-ção com cerca de 4.400 alfabetizandos.
— Envolvemos 3.427 participantes em reu-niões comunitárias e ações de sensibilização em cidadania e direitos humanos.
— Editámos e publicámos livros, manuais e brochuras sobre alfabetização, direitos cívicos, saúde comunitária e outros temas.
Parceiros & Financiadores
Cooperação Portuguesa | Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., Diocese de Luena, Direção Provincial de Educação do Moxico, Con-gregação dos Salesianos de Dom Bosco, FEC.
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação 21
Com o objetivo de promover a sustentabili-dade integrada da educação na província do Moxico, complementou-se a intervenção de educação e pós-alfabetização da Diocese de Luena, dando continuidade ao projeto Educa-ção em Movimento. A Diocese de Luena con-tinua de forma autónoma estas atividades.
O que fizemos?
— Confeção da Mala de Leitura e preparação do seu conteúdo pedagógico.
— Formação de curso de promoção da leitu-ra, através do método da Mala de Leitura.
— Aplicação do método da Mala de Leitura.
— Itinerância e acompanhamento das Malas de Leitura.
— Atividades de sensibilização e formação para a melhoria das técnicas construtivas locais.
2011 — 2012:
Educação Sustentável
O que conseguimos?
— Levámos 20 malas de leitura itinerantes, 600 livros e material didático a 9 escolas e 2 centros de alfabetização.
— Formámos 29 pessoas em técnicas de ar-quitetura e construção melhorada com mate-riais tradicionais.
Parceiros & Financiadores
Cooperação Portuguesa | Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., Diocese de Luena.
“Também é bonito saber escrever seu nome e receber carta dos familiares que estão longe. Com o tempo também quero ajudar a meus filhos nas tarefas da escola, agora sento vergonha de não poder ajudar.”
Antónia Ancedo, 38 anos, Formanda da Comunidade de Agostinho Neto
1 em cada 39 mulheres morre devido a complicações no parto. A percentagem de nascimentos assistidos por pessoal de saúde qualificado está estimada em 47%, com taxas de mortalidade materna muito acima da média regional e continental. A taxa de mortalidade neonatal é de 42 por 1.000 nados-vivos; a taxa de mortalidade em menores de 5 anos de idade em 195 por 1.000 nascidos vivos. A esperança média de vida para um angolano é de 52 anos2.
A taxa de 0.05 médicos x 1.000 habitantes, no setor público, é 20 vezes menor que a recomendada pela OMS e a de enfermeiros 3 vezes menor. Luanda concentra 68% dos médicos do país, não obstante apenas 25% da população nacional residir nesta província3.
A FEC trabalha na saúde em articulação com os parceiros locais. Iniciou em 2009, com a Cáritas de Angola, trabalho em saúde materno-infantil e formação de recursos humanos.
2 Relatório do Desenvolvimento Humano, PNUD (2012)3 Organização Mundial de Saúde, OMS (2010), Análise dos recursos humanos da saúde (RHS) nos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP), G. Dussault. et al., Human Resources for Health Observer, 2.
Saúde
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação 25
Saúde Materno-Infantil
Recolha de dados sobre postos, centros e hos-pitais católicos a nível nacional e criação de uma base de dados georreferenciados online, que permitirá a gestão da informação de for-ma integrada. Trabalhamos com a Comissão Episcopal da Saúde da Igreja Católica de An-gola, a Cáritas Angolana e as Comissões Dio-cesanas de Saúde das dioceses.
2009 – 2014:
Diagnóstico da Saúde Materno-
-Infantil nas unidades de saúde
da Igreja Católica em Angola
ANGOLA — Saúde 26
A 1ª fase deste projeto ganhou o 2º prémio de boas práticas de responsabilidade social da SinAse, na categoria de trabalho social, atribuído em 2012.
✓
Capacitação de recursos humanos de saúde em Angola. O projeto aposta no reforço das competências técnicas de 180 enfermeiros, par-teiras e gestores de 75 unidades de saúde nas províncias de Luanda, Benguela, Huambo e Bié e na cultura de coordenação e partilha de infor-mação e boas práticas entre os subsistemas de saúde público e da Igreja Católica em Angola.
O que fazemos?— Formamos técnicos em saúde materno--infantil e em gestão de saúde de 60 unidades de saúde da Igreja Católica e de 15 de unidades de saúde públicas.— Desenvolvemos, com a Escola Superior de Enfermagem de São Francisco das Misericórdias, materiais pedagógicos e sebentas especializadas.— Desenvolvemos um protocolo de cooperação entre a FEC, a Cáritas de Angola, a Comissão Epis-copal da Saúde da CEAST e o MINSA e as Dire-ções Provinciais de Saúde.
2012 – 2014:
Forvida O que conseguimos?— 67 enfermeiros e 43 parteiras formadas em saúde materno-infantil.— 53 gestores de unidades de saúde mais habilitados e formados em gestão de saúde.— Instalação de 6 bibliotecas azuis da OMS nas dioceses alvo do projeto, como forma de dar acesso a recursos bibliográficos especiali-zados em saúde para atividades de autofor-mação.— Realizámos várias reuniões e encontros en-tre os agentes do sistema de saúde da Igreja Católica e do Ministério da Saúde de Angola.
Parceiros & Financiadores Cáritas de Angola, Comissão Episcopal da Saúde da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), Cooperação Portugue-sa| Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Escola Superior de Enfermagem São Francisco das Misericórdias, Fundação Ca-louste Gulbenkian, Millennium Angola, Mi-nistério da Saúde de Angola, Ministério da Saúde de Portugal (ACS).
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação 27
2010:Formação na área de contabilidade e finanças com ferramenta Mango: Cáritas de Angola.
2011 – 2012:
Projeto Twendela KumweCapacitação institucional da Cáritas de Ango-la, concebido e implementado com a Direção Geral da Cáritas Angolana.
2012 – 2014:
Projeto ForvidaPlaneamento e execução conjunta de cur-sos de formação permanente de técnicos de saúde (enfermeiros, parteiras e gestores) com as Comissões Diocesanas de Saúde das dio-ceses de Luanda, Benguela, Huambo e Kuito.
O que fizemos?— Formação em gestão de organizações sociais de 338 formandos da Direção Geral da Cáritas, das Cáritas Diocesanas e outras
Consultoria financeira & gestão de ciclo de projetos
organizações que trabalham com cerca de 76.000 pessoas.— Assessoria na Elaboração do Manual de Procedimentos da Direção Geral da Cáritas de Angola.— Conceção e edição conjunta do website da Cáritas de Angola.— Elaboração conjunta da brochura de boas práticas na gestão de projetos da Cáritas de Angola.
Parceiros & FinanciadoresCáritas de Angola, Comissão Episcopal da Saúde da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), Cooperação Portugue-sa| Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Escola Superior de Enfermagem São Francisco das Misericórdias, Fundação Ca-louste Gulbenkian, Millennium Angola, Mi-nistério da Saúde de Angola, Ministério da Saúde de Portugal (ACS).
OUTRAS ÁREAS E PROJETOS
ANGOLA — Outras áreas e projetos 28
2013Construção de programas de formação, ma-teriais didáticos e sebentas para os Cursos de Formação Permanente em Saúde Materno-In-fantil de Enfermeiros, Parteiras e Gestores com a Escola Superior de Enfermagem São Francis-co das Misericórdias, a Cáritas de Angola e o Ministério da Saúde de Angola.
2013Início da elaboração do Policy Paper sobre boas práticas na Formação Permanente de Recursos Humanos de Saúde em Angola.
Produção de pareceres,
suportes e materiais
---Participação em grupos de trabalho
Desde 2010Comissão Episcopal da Saúde da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé.
2013Workshop de Acompanhamento do Roteiro de Atividades Multidisciplinares da Saúde Materno-infantil da responsabilidade do Mi-nistério da Saúde de Angola e da Organiza-ção Mundial da Saúde.
A partir de 2013Comité Técnico de Acompanhamento das Mortes Maternas e Infantis da responsabilida-de do Ministério da Saúde de Angola.
Advocacia e elaboração de instrumentos técnicos
“Das coisas interessantes, que eu assinalo como importantes, uma das primeiras seria a relação construída. O sentido de confiança entre as instituições. Seria um testemunho que podíamos replicar para os outros parceiros com quem a Cáritas trabalha. A frontalidade, a transparência na abordagem e na realização das atividades são bastantes exemplares.”
Eusébio Guengo – Diretor da Cáritas de Angola
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação 29
IDEIAS EMPRÁTICA
ANGOLA — Ideias em prática na FEC30
“Com o método de fazer circular a mala de leitura na escola a cada mês, é possível que, no final do ano letivo, cada aluno possa ter lido 120 livros, ou pelo menos contado com este universo de leitura. A proposta é muito importante sobretudo nesta região de Cazombo e Cavungo, onde há milhares de crianças e jovens carentes de livros para leitura.”
João Lúcio Gomes – formando mala de leitura, Alto do Zambeze – Cazombo
IDEIAS EMPRÁTICA
Uma base de dados online georeferenciada com informações várias sobre as unidades de saúde da rede da Igreja Católica em Angola, em articulação com a Cáritas de Angola e consultoria da Positive Benefits e da Ambisig.
Desenvolvimento e implementação do portal GeoCooperação
Reúne informação sobre técnicas melhoradas de arquitetura e construção com materiais tradicionais, em colaboração com a Diocese do Luena e o Arquiteto Maurício Ganduglia.
Malas que ao circularem por várias institui-ções educativas, permitiram o acesso dos estudantes a cerca de 600 livros e vários ma-teriais didáticos
Suporte à implementação das malas de leitura no Moxico
Apoio à publicação do livro Arquitetura de Terra no Moxico
NA FE
C
31PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação
GUINÉ-BISSAU
PROJETOSFEC
GUINÉ-BISSAU
◀
PROJETOSFEC
Pessoas dos 7 aos 17 anos representam ¼ da sociedade guineense, num universo em que 47,5% dos homens e 78,9% das mulheres são analfabetos e apenas 43,6% das crianças matriculadas na 1ª classe atingem a 6ª classe.
A FEC trabalha na educação desde 14 Janeiro de 2001 no interior da Guiné-Bissau.
Desde 2008 que a Diocese de Bissau, Cáritas da
Guiné-Bissau e FEC trabalham para aumentar a pos-
sibilidade das crianças na Guiné-Bissau terem edu-
cação. Para alcançar este desafio, temos trabalhado
na criação do Curso de Educadoras de Infância, na
construção de modelos de jardins-de-infância lo-
cais, na profissionalização de educadoras de infância
e sua articulação no mercado de trabalho. Apresen-
tamos também dados, documentação e pareceres
para trazer ao centro da discussão a educação de
infância como direito humano acessível a todos.
2009 – 2014:
Bambaran di Mindjer
Qualificação das mulheres e capacitação da educa-
ção de infância.
(«Bambaran» significa, em crioulo, o pano com que
as mulheres aconchegam os filhos às costas; prote-
ção e segurança. Mindjer: mulher).
Educação de Infância & Empregabilidade
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação 35
.Educação
--
O que fazemos?— Formamos e acompanhamos 12 jardins-de-in-
fância privados e comunitários em gestão escolar,
na área administrativa e pedagógica.
— Desenvolvemos dinâmicas pedagógicas e ad-
quirimos materiais adequados a 1700 crianças dos
3 aos 6 anos.
— Sensibilizamos para que pelo menos 55% de
meninas entrem em jardins-de-infância.
— Assessoramos a equipa docente e de gestão do
curso profissionalizante de educadores de infância
a nível pedagógico, jurídico, da comunicação, ges-
tão e administração.
«As perspetivas de sustentabilidade do projeto parecem muito boas, pois a grande maioria dos benefícios do projeto são autossustentáveis ao nível das comunidades, da igreja e da sociedade civil em geral».
Results Oriented Monitoring (ROM) da Comissão Europeia (março 2013)
O que concretizámos?— Formámos 113 mulheres em educação de infân-
cia, 57 já estão no mercado de trabalho.
— Formámos 21 formadores em áreas específicas
da pequena infância.
— Criámos e adquirimos equipamento e materiais
didático-pedagógicos adaptados à pequena infân-
cia guineense para o Curso de Educadoras de Infân-
cia e para 12 jardins-de-infância.
— Realizámos a avaliação para certificação de
qualidade de 12 jardins-de-infância com UNICEF e
Escola Superior de Educadores de Infância Maria
Ulrich (parecer positivo).
GUINÉ-BISSAU — Educação36
— Fomos avaliados externamente pela Comissão
Europeia (fevereiro 2013), como sendo eficientes,
eficazes, com capacidade de antecipar impactos
negativos e de sustentabilidade.
«A formação teve grande importância na minha vida, porque através desta formação mudei a minha forma de me enquadrar com as minhas crianças e a forma de conviver, fazer com que os pais integrem na vida das crianças. Nós não estamos a educar só as crianças (...), estamos a educar também os pais, fazer com que os pais saibam o que é que a criança precisa concretamente. (...) Os pais agora conhecem os direitos das crianças».
Tuquinha Nhaga, formanda
Parceiros & FinanciadoresMinistério da Educação da Guiné-Bissau, Comissão
Europeia, Cooperação Portuguesa| Camões – Insti-
tuto da Cooperação e da Língua, Conferência Epis-
copal Italiana, Comissão Interdiocesana de Educa-
ção e Ensino, Cáritas da Guiné-Bissau, Associação de
Pedagogia Infantil da Escola Superior de Educado-
res de Infância Maria Ulrich.
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação 37
2012 – 2016:
Programa Integrado de Educação
Depois de vários ciclos de projeto (2001 – 2012),
reuniram-se parceiros, financiadores, comunidades
para trabalharmos a nível nacional na educação de
infância, no ensino básico, no ensino secundário,
em gestão e administração escolar, com profissio-
nais de educação, comunidades e junto de deci-
sores políticos para dar relevo à educação como
forma de combate à pobreza.
Introduzimos novas dimensões como gestão parti-
cipativa, educação cívica, necessidades educativas
especiais, educação para a saúde, nutrição e sanea-
mento, usando metodologias de medição e de ava-
liação de progresso.
O que concretizámos?— Formámos e acompánhamos 600 «mamés»
(mães) e educadores de infância, 1800 professores
do ensino básico, 600 professores do ensino secun-
dário, 500 diretores de escola e comités de gestão.
— Realizámos ações de sensibilização junto de 303
pais, líderes comunitários e entidades estatais para
a integração de crianças no pré-escolar e transição
no ensino básico (proteção/direitos, educação, saú-
de, água e saneamento).
— Criámos e dinamizámos hortas escolares.
— Criámos uma carteira de formadores locais de
educação de infância, educação básica, ensino se-
cundário e de gestão e administração escolar.
— Construímos estruturas locais comunitárias para
a educação de infância (djemberens).
Parceiros & FinanciadoresCâmara Municipal de Cascais, Cáritas Guiné-Bissau,
Conferência Episcopal Italiana, CIEE - Comissão In-
terdiocesana de Educação e Ensino, Comissão Eu-
ropeia, Cooperação Portuguesa| Camões – Instituto
da Cooperação e da Língua, I.P., Fundação Calouste
Gulbenkian, PLAN Guiné-Bissau, UNICEF.
Educação Integrada
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação 39
--
2012 – 2015:
Bambaran di Mininu
Observatório Nacional dos Direitos das Crianças
na Guiné-Bissau. Ter direito a ser pessoa é uma
conquista, sobretudo, quando se mede menos de
«1 palmo e meio». Em 2011, a Cáritas da Guiné-
-Bissau desafiou a FEC a apoiar no reforço de uma
rede nacional de identificação, acompanhamento
e articulação com as famílias e comunidades de
situações de violação dos direitos da criança. Com
o Hospital Pediátrico de Bôr, a rede nacional de 24
Centros de Recuperação Nutricional e a Casa de
Acolhimento Bambaram pretende-se promover
cuidados de saúde, orientações nutricionais e aco-
lher situações de violência, em articulação com
o Instituto da Mulher e da Criança tutelado pelo
Estado guineense. Cerca de 40% das crianças na
Casa Bambaran têm necessidades educativas es-
peciais. A FEC está neste momento a implementar
propostas de intervenção para a criação de um
jardim-de-infância inclusivo que integre crianças
com e sem necessidades educativas especiais.
Educação Inclusiva
O que fazemos?— Formação aos profissionais da Casa Bambaran,
dos Centros de Recuperação Nutricional e do Hos-
pital Pediátrico de Bôr na identificação e encami-
nhamento de situação de abuso.
— Integração e acolhimento de, pelo menos, 75
crianças (0-12 anos) em situações de risco e aban-
dono.
— Reabilitação e equipamento da Casa Bambaran
para acolher crianças, algumas portadoras de defi-
ciência mental.
— Implementação de um Sistema de Identifica-
ção, Recolha de Dados, Sinalização e Sensibili-
zação de crianças em risco, em articulação com
entidades estatais e não-governamentais no país.
Parceiros & FinanciadoresCáritas Guiné-Bissau, Comissão Europeia.
GUINÉ-BISSAU — Educação40
--
24% das famílias pobres levam entre 15 minutos e uma hora de tempo para ter acesso à água potável. O rácio de médicos por habitante é de 1 para 7000 e de enfermeiro de 1 para 3000, mais de 44% da população necessita de caminhar mais de 60 minutos para chegar ao centro de saúde mais próximo. A mortalidade infanto-juvenil ronda os 158 óbitos por cada 1000 nascimentos; a mortalidade de menores de 5 anos é de 158 por cada 1.000 nados vivos; morrem 800 mulheres em cada 100.000 grávidas, a malnutrição afeta o crescimento de mais de um terço das crianças com menos de 5 anos. A esperança média de vida para um guineense é de 48,6 anos.
A FEC trabalha na saúde de duas maneiras: através da educação e do reforço e articulação com os parceiros locais. Iniciou em 2009, com a Cáritas da Guiné-Bissau, o apoio a candidaturas e projetos especificamente de saúde.
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação 43
Saúde
2010 – 2012:
Maternidade Sem Risco
Através das Casas das Mães em Gabú e Bafatá, geri-
das pela Cáritas da Guiné-Bissau, e de deslocações
às aldeias procurou-se melhorar o acesso aos cui-
dados de saúde materna e infantil e do VIH/SIDA,
malária e outras doenças de elevada prevalência na
Guiné-Bissau. Trabalhámos em parceria com as Ca-
sas, a Cáritas da Guiné-Bissau, a Câmara Municipal
de Cascais, o CRS e a Conferência Episcopal Italiana.
O que fizemos:— Melhorámos o acesso aos serviços de saúde das
grávidas nas regiões de Bafatá e Gabú.
— Sensibilização de 339 mulheres grávidas sobre
saúde materna.
— Atividades de demonstração culinária.
— Organizámos clínicas móveis de serviços de saúde
pré-natal.
GUINÉ-BISSAU — Saúde44
Saúde Materno-Infantil & Educação para a Saúde
O que conseguimos:— Assistimos 120 grávidas com alto risco obstétrico.
— 117 visitas de 2 médicos e 4 parteiras à Casa das
Mães, durante 12 meses.
— 2.200 grávidas beneficiaram de serviços de saú-
de pré-natal em clínicas móveis.
— Participação de 30.742 grávidas em sessões de
sensibilização sobre comportamentos que favore-
cem a saúde materna.
Parceiros & Financiadores:Cáritas Guiné-Bissau, Santa Casa da Misericórdia
de Lisboa, Cáritas Guiné-Bissau, Catholic Relief Ser-
vices, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Câmara
Municipal de Cascais.
2011 – 2014:
Processos comunitários de
desenvolvimento em estados
frágeis – uma experiência
piloto na Guiné-Bissau
A Fundação Calouste Gulbenkian juntou a FEC, o
VIDA e a Faculdade de Medicinada Universidade do
Porto para combater Doenças Transmissíveis Negli-
genciadas na região de Cacheu através da saúde,
educação e investigação.
O que fizemos:— Desenvolvemos instrumentos de sensibilização
e formação.
— Realizámos campanhas de prevenção, distribui-
ção massiva de medicamentos.
— Campanha de rastreio das Doenças Transmissí-
veis Negligenciadas.
— Concebemos o programa de formação de Ciên-
cias Integradas, com enfoque nas questões da edu-
cação para a saúde.
O que conseguimos:— Criámos o Manual de Educação para a Saúde.
— Formámos 14 Técnicos de Saúde; 120 Agentes
de Saúde Básica e Matronas.
— Formámos 32 agentes educativos.
— Transmitimos 400 spots publicitários de sensibi-
lização.
Parceiros & Financiadores:Associação VIDA, Ministério da Saúde, Ministério
da Educação, Direção Regional de Saúde de Ca-
cheu, Direção Regional de Educação do Cacheu,
Faculdade de Medicina da Universidade do Porto,
Fundação Calouste Gulbenkian.
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação 45
Consultoria financeira & gestão de ciclo de projetos
OUTRAS
ÁREAS E PROJETOS
Desde 2005Desenho participativo de propostas, captação de fun-
dos, acompanhamento da sua aprovação, em articu-
lação com financiadores e parceiros de áreas técnicas.
FinanciadoresComissão Europeia, UNICEF, Plan GB, SNV, Coope-
ração Portuguesa, Cooperação Alemã, Cáritas da
Alemanha, Câmaras Municipais de Santa Maria
da Feira, Cascais, Faro, Portimão, Santarém, Vagos,
Conferência Episcopal Italiana, Secretariado de Luta
Contra a SIDA, Fundação Calouste Gulbenkian.
-2011Formação na área de contabilidade e finanças com
ferramenta Mango: Cáritas Guiné-Bissau, Comissão
de Projetos das Dioceses de Bissau e Bafatá, equipa
técnica de gestão da Diocese de Bafatá.
Monitorização & avaliação de projetos Desde a primeira hora, projetos de saúde, educa-
ção/formação, segurança alimentar e área de di-
reitos humanos em Angola (2003), Guiné-Bissau
(2002) e Moçambique (2011).
Condução de processos de seleção de pessoal Cáritas da Guiné-Bissau, Diocese de Bafatá, Rádio Sol
Mansi, Camões – Instituto da Cooperação e da Língua,
Cáritas de Angola.
GUINÉ-BISSAU —Outras áreas e projetos46
Participação em grupos de trabalhoDesde 2011Grupo Técnico de Apoio as Reformas Sectoriais
Educativas (GTARSE) da responsabilidade do Minis-
tério da Educação da Guiné-Bissau.
2011Atelier sobre a Pequena Infância (19-20 out.), da res-
ponsabilidade do Ministério da Educação guineense e
do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) .
Desde 2010Grupo Local de Educação da responsabilidade do
Ministério da Educação da Guiné-Bissau.
-Produção de pareceres, suportes e materiais 2013Assistência Técnica de avaliação da qualidade dos cur-
sos de alfabetização (dimensão ensino-aprendizagem e
gestão e administração escolar) desenvolvidos pela ONG
TESE no projeto Rede de Escolas Luz Bin.
2012 Publicação do Policy Paper “A arma da esperança
na Guiné-Bissau: Educação Para Todos. Contribu-
tos da Igreja Católica 2005-2007”.
2012Estudo sobre o Papel da Igreja Católica na Guiné-
-Bissau em setores sociais prioritários.
2012
Revista Guineense de Educação e Cultura
(3 números).
2011Produção das «Orientações Curriculares para a Edu-
cação de Infância – Formação integral da criança
até entrada no ensino básico», da responsabilidade
do Ministério da Educação guineense, em colabo-
ração com UNICEF, INDE, PASEG, Cooperação Por-
tuguesa e FEC.
2009Avaliação de Impacto da Intervenção da FEC nas
escolas de autogestão de Oio.
Desde 2008 até hojeConstrução de planos de estudo e programas do
Curso de Educadoras de Infância (bacharelato para
licenciatura) em articulação com a Comissão In-
terdiocesana de Educação e Ensino, Congregação
das Servas de Nossa Senhora de Fátima, Escola
Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich.
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação
Advocacia e elaboração de instrumentos técnicos
47
IDEIAS EMPRÁTICA
— Centros de Desenvolvimento Educativos descentralizados (bibliotecas de várias dimen-sões em zonas isoladas) com experiência da sub-região em colaboração ativa com Funda-ção Calouste Gulbenkian;— Djemberens ou estruturas arquitetónicas comunitárias para a pequena infância, inspi-rados nas experiências locais guineenses, da sub-região e das Escolas Amigas da Criança | EAC da UNICEF;
— Jardim Inclusivo, motivados pelo surgi-mento de crianças com necessidades edu-cativas especiais, algumas com deficiências profundas, em conjunto com a Casa Bam-baran gerida pela Congregação Marianitas, com ampla experiência na América Latina e com o Centro de Investigação em Estudos da Criança da Universidade do Minho
GUINÉ-BISSAU —Ideias em prática na FEC48
Criação de modelos e infraestruturas educativas em zonas isoladas e desfavorecidas
IDEIAS EMPRÁTICA NA
FEC
Campanha Aprender Sem Medo – Manual de Pedagogia Positiva
Da prática de atos de violência nas escolas, e com experiência da Plan em outros países, a FEC concebeu o manual e uma metodologia para combater as situações de violência de uma for-ma positiva e adaptada à realidade guineense.
Criação e implementação do Sistema IRSS — Identificação, Recolha de Dados, Sinalização e Sensibilização
De crianças vítimas de maus tratos na Guiné--Bissau, em articulação com Cáritas da Guiné--Bissau e o Centro de Investigação em Estu-dos da Criança da Universidade do Minho.
Criação de modelos de avaliação de progresso
De professores (Índice de Capacidade Letiva), educadores de infância (Índice de Capacida-de Letiva), formadores (Índice de Capacida-de Formativa) e diretores de escola, (Índice de Capacidade de Gestão e Administração Escolar) inspirados no Índice de Desenvolvi-mento Humano do PNUD e na necessidade de criar ferramentas de progresso inexisten-tes na Guiné-Bissau. A FEC concebeu um Ín-dice comparativo para analisar a evolução da aquisição de competências dos formandos.
Conceção de uma linha editorial para agentes educativos de língua oficial portuguesa
Com ilustrações de contexto
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação 49
◀
PROJETOSFEC
MOÇAMBIQUE
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PROJETOSFEC
MOÇAMBIQUE — Educação & Saúde52
Trabalhamos com Moçambique desde 2000, no reforço dos nossos parceiros. Abrimos escritório em 2011. Ponto de partida: experiência na educação, saúde e capacitação institucional em Angola e Guiné-Bissau; uma análise atenta das necessidades e pedidos em Moçambique. Numa lógica de maior eficiência de recursos, de potenciar sinergias, partilhamos recursos com a ONGD espanhola CESAL. Objetivo: rentabilizar tempo, experiências, escritório e recursos humanos.
Com os parceiros oferecemos o que temos: competências, capacidade de análise de dados e identificação de oportunidades.
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação
.+ Educação e Saúde
53
MOÇAMBIQUE — Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar
Desde 2010 que a fundação moçambicana FLVIDA de-
safia a FEC a potenciar as atividades de desenvolvimen-
to rural junto das famílias do Dondo. Em parceria e com
o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, desenha-
ram um modelo sustentável de rentabilização agro-
-florestal e de cuidados de saúde que envolve cerca de
66 famílias do Bairro do Dondo, num total 439 pessoas,
200 crianças, com impacto junto de 370 famílias da re-
gião num total de 2.461 pessoas.
O que fazemos?— Estudos de mercado e viabilidade dos solos com
a atribuição de hortas comunitárias e concessão de
exploração florestal.
— Distribuição de material de exploração e forma-
ção e tutoria hortícola e de gestão agro-florestal.
Desenvolvimento Rural & Segurança Alimentar
4 SETSAN 2008
Com uma população estimada, em 2011, em 24,5 milhões, 70% dos moçambicanos vivem em espaço rural, sendo que 59,6% vivem com menos de 1,25USD por dia. 79,9% dos moçambicanos vivem da agricultura de pequena escala, 43% dos agregados familiares cultivavam, em 2008, menos de 1 hectare, recorrendo a técnicas pouco rentáveis para o seu sustento.
Sem rendimentos para aceder a produtos manufaturados, juntamente com o escasso conhecimento da população sobre necessidades nutritivas, são muitos os agregados familiares que ficam em situação de insuficiência alimentar e nutricional aguda. A situação de má nutrição afetava 56% dos moçambicanos4.
— Apoio ao Centro Nutricional do Dondo como
mecanismo de controlo e resposta rápida aos casos
de malnutrição/saúde, em articulação com as esco-
las públicas e com o Centro de Saúde do Dondo.
— Promoção de refeições centrais para crianças das
escolas públicas.
— Formação em cuidados nutricionais e ali-
mentação saudável a partir de produtos locais.
— Reforço de competências organizacionais da FL-
Vida para potenciar a exploração sustentável agrí-
cola e florestal.
Parceiros & FinanciadoresFundação Lusalite Vida (FLVida), Fundação Calouste
Gulbenkian.
�
2013 – 2015:
RUFARO - Projeto integrado para a redução da
pobreza na região do Dondo, província de Sofala
54
PORTFOLIO FEC | Fundação Fé e Cooperação
2000 – 2003Em 2000 foram dados os primeiros passos num pro-
jeto com a duração de três anos, comum a vários
países, que teve como objetivo promover a qualida-
de da emissão e o trabalho em rede das rádios ca-
tólicas dos países lusófonos. Neste âmbito, em Mo-
çambique, foram desenvolvidas, durante três anos,
atividades de capacitação de várias rádios católicas
comunitárias e procurou-se constituir a associação
nacional de rádios católicas.
Desde 2011Criação de uma parceria de cooperação estratégica
com a ONGD CESAL.
2012 - até hojeApoio ao desenvolvimento do polo de Maputo da
Universidade Católica de Moçambique.
2011 – 2015Capacitação Institucional da Fundação moçambica-
na FLVida ao nível da definição de procedimentos
financeiros e administrativos, logísticos e técnicos,
agrícolas e florestais, formação e tutoria de quadros
da organização.
A CESAL encontrou na FEC o parceiro perfeito em Moçambique nesta visão de cooperação, que parte do que é positivo em qualquer pessoa e sempre orientada para a subsidiariedade e parceria com outras organizações e instituições que compartilham essa visão.
Pablo Llano – Diretor CESAL
OUTRAS ÁREAS E PROJETOS
55
Versões | cor
FundaçãoFé e CooperaçãoFEC FEC
FundaçãoFé e CooperaçãoFEC
FEC | Manual do logo Versões | 6
Ficha técnica
EdiçãoFEC | Fundação Fé e Cooperação
Design, Composição e PaginaçãoInês Fortunato
TextosCatarina LopesSusana Réfega
FotosFEC
Organização e Produção ExecutivaAna Patrícia Fonseca
Versões | preto
FEC
FundaçãoFé e CooperaçãoFEC
FundaçãoFé e CooperaçãoFEC
FEC | Manual do logo Versões | 8
POR
TFO
LIO
FEC
| F
unda
ção
Fé e
Coo
pera
ção