Portfolio | Cláudia Lopes | 2014
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PORTFOLIO CLÁUDIA FERREIRA LOPES SELECTED WORKS 2008|2013
CV CURRICULUM VITAE
IDENTIFICAÇÃO
FORMAÇÃO ACADÉMICA
FORMAÇÃO
COMPLEMENTAR
PUBLICAÇÕES
NOME | Cláudia Ferreira Lopes
ENDEREÇO| Impasse Ilha do Corvo, nº1, 4ºB
2175-281 Agualva-Cacém, Lisboa
CONTACTOS | +(351) 916954179
+(351) 966807118
EMAIL | [email protected]
NACIONALIDADE| Portuguesa
DATA NASCIMENTO | 3 Maio 1990
[2011-2013] Conclusão do Mestrado em Arquitetura no ISCTE-IUL em Lisboa, com média
final de 16 (dezasseis valores), tendo ob=do 17 valores na disciplina de Projeto Final de
Arquitetura
[2008-2011] Licenciatura em Estudos Gerais de Arquitectura, no Ins�tuto Superior Manuel
Teixeira Gomes em Por�mão, com classificação final de 16 valores (dezasseis valores)
[2005-2008] Conclusão do Ensino Secundário (10⁰ , 11⁰ e 12⁰) na Escola Secundária/3 da Drª
Laura Ayres em Quarteira, no Curso CienBfico-Humanís=co de Artes Visuais, com a
classificação final de 16 valores (dezasseis valores)
[Set. 2010] Formação Profissional do Curso de Revit Architecture 2010 (GALILEU) (Formação
Básica)
[2013] Par�cipação e Realização de Comunicação na Conferência AVANCA | CINEMA 2013
Conferência Internacional Cinema—Arte, Tecnologia e Comunicação com o Btulo “ Do
Espaço Cénico à Habitação: A cenografia como influência na transformabilidade da Habitação”
[2014] Par�cipação na Compe�ção de Teses da compe�ção FUTURE IDEAS. Resultado
apresentado a 17 de Fevereiro
COMPETÊNCIAS PSICOLÓGICAS| Profissionalismo, Dedicação, Autodidata, Organização, Espírito
de Equipa, Comunicação
COMPETÊNCIAS LINGUÍSTICAS | Português (língua materna) | Inglês | Espanhol
COMPETÊNCIAS DIGITAIS | Autodesk Autocad (Avançado) | Archicad (Avançado)| Artlan=s (Bom)|
Adobe Photoshop (Avançado)| Autodesk Revit Architecture 2010 (Elementar)| Rhinoceros (Médio)|
Grasshopper (Médio) | Adobe Illustrator (Médio/Elementar)| MicrosoO Office (Avançado)
[2013] Par�cipação na exposição de “CONSTRUIR EM ÁFRICA – A Arquitectura do Gabinete de
Urbanização Colonial em Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola e
Moçambique”, no âmbito da Unidade Curricular de Projeto Final de Arquitetura como trabalho
elaborado no Workshop de Bafatá
[2012] Workshop “introdução à de Fotografia de Arquitectura com o Arq.º João Morgado | 21
de Maio de 2012 no ISCTE-IUL
[2012] Par�cipação em Homenagem ao Arq.º Gonçalo Byrne, no âmbito da Unidade Curricular
de História da Arquitectura Portuguesa “ARQUITECTURA | ITINERÁRIOS | PEDAGOGIA” com a
elaboração de maquete
[Junho 2013—….] Voluntariado no FabLab Lisboa, des=nado à Fabricação Digital, tendo
contacto com diversos equipamentos des=nados à fabricação e proto=pagem rápida (Fresadora
CNC, Fresadora Laser, Cortadora Vinil) e auxílio na realização de diversos projetos realizados no
FabLab Lisboa
[2010] Estágio de Verão na Agência Bancária Santander To�a, Loulé, Algarve (2 meses)
[2008] Empregada de Balcão na loja “Fantás=co—Comércio de Bijuteria e Acessórios, Lda” na
Marina de Vilamoura, Algarve (3 meses—Verão)
[2006] Empregada de Mesa na Pizzaria/Gelataria Bella Itália na Marina de Vilamoura, Algarve (3
meses—Verão) 4|5
COMPETÊNCIAS
PESSOAIS
ATIVIDADES
EXTRACURRICULARES
EXPERIÊNCIAS
PROFISSIONAIS
ÍNDICE CONTENTS
Nota | Capa e contracapa realizadas numa fresadora laser, sendo posteriormente digitalizadas para esta finalidade
PROJETOS ACADÉMICOS SELECIONADOS
SELECTED ACADEMIC WORKS
CUBO 10X10
CUBE 10X10
CYBER-CAFÉ | HABITAÇÃO
CYBER-COFFEE | HOUSE
CAIS DO SODRÉ E SANTOS | INTERVENÇÃO URBANA E PLAYGROUND
CAIS DO SODRÉ E SANTOS | URBAN INTERVENTION AND PLAYGROUND
MARCA | TEXTO |ESPAÇO MARC | TEXT | SPACE
CIDADE GUINEENSE DE BAFATÁ | CENTRO INTERPRETATIVO AMÍLCAR CABRAL
GUINEAN CITY OF BAFATÁ | INTERPRETIVE CENTER AMÍLCAR CABRAL
QUATRO HABITAÇÕES NA COLINA DAS AMOREIRAS
FOUR HOUSES IN AMOREIRAS HILL
MOBILIÁRIO URBANO PARAMÉTRICO
PARAMETRIC FURNITURE
DO ESPAÇO CÉNICO À HABITAÇÃO | DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
FROM SCENIC SPACE TO HOUSING | MASTER THESIS
OUTROS PROJETOS SELECIONADOS
OTHER SELECTED WORKS
WORKSHOP FOTOGRAFIA DE ARQUITETURA | ISCTE-IUL
WORKSHOP ARCHITECTURE FOTOGRAPHY | ISCTE-IUL
FOLDING WOOD BOOKLET | FABLAB LISBOA
FOLDING WOOD BOOKLET | FABLAB LISBOA
MAQUETES | APRESENTAÇÃO FINAL DE CURSO
MODELS | FINAL PRESENTATION
8
10
14
18
22
30
46
48
52
54
56
6|7
CUBO 10X10 | HABITAÇÃO UNIFAMILIAR 2º Ano | Prática de Projeto | 2009/2010
Professores: Arqº Hugo Nazareth Fernandes | Arqª Inês Cerol
No âmbito da disciplina de Prá�ca de Projeto, o primeiro exercício consiste na criação de
uma habitação unifamiliar, a qual resultará da volumetria de um cubo de 10x10 metros.
Trata-se de um exercício maioritariamente conceptual, onde a atopia poderá servir de
base ou de ponto de par�da para a concre�zação do projeto, porém temos que adaptar a
habitação ao modus vivendi de uma família por nós idealizada – tendo como pontos
obrigatórios da definição da família, o facto de ser cons�tuída por um casal com dois filhos.
Deste modo temos como obje�vos principais, desenvolver o projeto tendo em
consideração a distribuição dos espaços, tanto o seu funcionamento como a funcionalidade,
pensar nas necessidades dos ocupantes da habitação, pensar também na relação cheios/
vazios, se será uma forma mais compacto ou mais fragmentada, o modo como o interior
interage com o exterior, a distribuição de espaços privados e sociais, nos ritmos diários dos
ocupantes, entre outros parâmetros.
Todo o projeto resultou de uma experiência, de um jogo, entre formas e composições
dentro de uma quadrícula de 10x10 cm, em que cada coluna e cada linha �nham 1 cm de
largura. No total realizei 14 jogos de formas. Toda esta experiência foi realizada sobre folhas
de acetato, com canetas de acetato de cor vermelha, preta e azul, e as composições eram
enumeradas segundo a ordem de execução.
Sem uma ideia definida do que pudessem ser – podendo ser tanto cortes, como plantas
ou até mesmo alçados – decidi considerar estes jogos de formas como plantas. Neste
sen�do, optei por fazer combinações entre plantas, e destas a combinação de plantas
escolhida para desenvolver foi a F e a A.
O passo seguinte foi a elaboração de uma maqueta de estudo, podendo ser considerada
como estudo das massas e dos cheios e vazios. Com este ensaio de massas, e até mesmo a
par�r dos jogos de formas, foi possível verificar que iria optar por uma forma mais
fragmentada e onde se iria evidenciar as duas caixas de vidro inseridas na forma. Estas
mesmas caixas são dois elementos que permitem a ligação entre espaços e pisos.
A
G
D
Esquissos
C
E
B
F
H
Corte Geral A-A
Corte Geral B-B
8|9
I
CYBER-CAFÉ | HABITAÇÃO
Carrapateira | Aljezur
3º Ano | Projeto de Detalhe | 2011
Professores: Prof. Doutor Guilherme Quintino | Mestre Arqª Ana Bordalo
A presente proposta da disciplina de Projeto de Detalhe tem como principal
obje�vo a instalação de um “cyber-café”, num lote com uma área de 170,0 m²,
existente na malha an�ga da Carrapateira – Aljezur.
A concre�zação deste equipamento, parte da intenção do proprietário e tem
como população alvo jovens e turistas que queiram usufruir de computadores
para fins pessoais, ou ligação à Internet, bem como a criação de um local de
convívio e de encontro.
O programa deve incluir os seguintes elementos: espaço para café/bebidas,
uma zona anexa para pelo menos seis computadores, sala de reuniões/
mul�média, zona de revistas e livros, instalações sanitárias públicas, zona de
serviço, ves�ário/instalação sanitária do pessoal, copa, uma zona de arrumos,
eventualmente com aproveitamento de um terraço exterior para esplanada, e um
pequeno apartamento de �pologia T1 com kitchene6e e casa de banho para o
proprietário.
O local, par�cularmente marcado por uma paisagem onde se pode detetar dois
�pos de paisagem, ou seja, quando nos encontramos voltados para Norte, do lado
esquerdo podemos verificar que existe uma malha de edificações e que tem como
plano de fundo a praia da Bordeira, e do lado direito podemos observar um vale.
Deste modo, temos um contraste bastante evidenciado entre o elemento 9pico
do litoral (praias) com o elemento mais caracterís�co do interior do país, vales e
cadeias montanhosas.
Nesta sequência, o conceito de contraste é assim definido tanto como
elemento gerador da concre�zação do edi=cio a implantar no lote como no
contraste entre volumes, através do contraste da forma, dos materiais a u�lizar,
contraste de escala, criando também o contraste com o local, destacando-se na
malha urbana da Carrapateira.
O edi=cio proposto desenvolve-se em três pisos, sendo um deles em cave.
“O contraste é o ponto de atenção desta composição. Serve para re�rar a
monotonia do projecto”
(em cima) Processo Evolutivo da Forma | (em baixo à esq.) Resultado Final da
Forma e composição do edifício a inserir no lote | (em baixo à dir.) Vistas
(à direita) Fotografias da Paisagem envolvente. A realçar o contraste entre a
zona da praia com a zona do vale
10|11
Planta Piso 1
Planta Piso 0
Planta Piso –1
Alçado Este
Corte A-A’
Pormenores Construtivos
12|13
CAIS DO SODRÉ E SANTOS
INTERVENÇÃO URBANA
4º Ano | Projeto de Arquitetura II | 2012
Professores: Arqº Pedro Viana Botelho | Arqº Rogério de Almeida
Tendo como intuito a regeneração urbana da frente ribeirinha compreendida
entre o Cais do Sodré e Santos, o projeto apresentado assenta sobre uma proposta
urbana e uma proposta arquitetónica cujo programa é definido pelo aluno.
Neste contexto, a sul da Avenida 24 de Julho e da linha do comboio, e tendo
como público-alvo a população de todas as faixas etárias, houve uma preocupação
em aproveitar a zona de restaurantes já existente e nela inserir mais um espaço de
restauração com um preço mais acessível em relação aos existentes.
Esta zona de restauração vai assim surgir como área de transição para uma zona
mais cultural e de lazer. Esta será composta por um núcleo de três edi=cios
reservado para diversas a�vidades – projeto atual -, e um museu relacionado com
a história do porto e processo de transformação de que a zona foi alvo, e um
edi=cio para exposições temporárias que está relacionado com o museu – projeto
pertencente à proposta arquitetónica do primeiro semestre. Em termos urbanos, a
frente ribeirinha fica também marcada por três momentos, pelos quais se
entendem os caminhos perpendiculares à margem do rio e que vêm na sequência
da procura pela permeabilidade quer entre as duas frações de cidade divididas
pela Avenida 24 de Julho e linha do comboio quer pela ligação entre a Avenida de
Brasília e a margem do rio, que atualmente se encontra comprome�da pela
sequência de edificado que surge como barreira visual e =sica entre ambas. Estes
momentos são reforçados por espaços com o pavimento em madeira (deck) e
árvores, acentuando o caminho tanto no sen�do do rio como no sen�do da cidade.
Para além desta permeabilidade, pretende-se ainda a união de todos estes
espaços através de um percurso, que surge através de dois caminhos paralelos à
margem do rio e que pretende servir todas as pessoas que procuram este local
tanto para a�vidades =sicas como para a�vidades de lazer.
14|15
16|17
MARCA | TEXTO | ESPAÇO 5º Ano | Projeto Final de Arquitetura | Exercício de Arranque | 2013
Professores: Arqº Paulo Tormenta Pinto | Arqº José Luís Saldanha
Trabalho de Grupo | Cláudia Lopes, Joana Brazão, Sara Dantas, Tatiana Russo
O objeto, o processo e a materialização
Para a realização deste projeto, foi pedido uma seleção de um objeto de
uso quo�diano e a produção de uma marca gráfica com �nta-da-china num
suporte A2. A marca produzida foi posteriormente digitalizada e alterada
na tenta�va de serem ob�das as diversas potencialidades da mesma. Após
a elaboração de todos os estudos da marca gráfica, foi acompanhada com
um excerto literário do livro de Nelson Brissac Peixoto “Paisagens
Urbanas”.
Os dois elementos serviram de base para a produção de uma unidade
espacial. O desenvolvimento do projeto teve por base um percurso onde
foi explorado o espaço inters�cial, explorando qualidades visuais e
espaciais.
Quando a imagem de horizonte ganha caracterís�cas que lhe são
opostas, levam a um jogo de contrastes entre o maciço e o “leve”, o que
originou a interpretação da marca baseada na ideia de fronteira entre o
cheio e o vazio. O pensamento teve por base o conceito de subtração, que
influenciado pela consolidação do texto e da marca eleita despertou o
desejo de um percurso onde a tensão e a descompressão criam espaços
caracterizados pela luz e sombra.
Num volume sólido que se fende naturalmente, procurou valorizar-se,
espacialmente, o que por norma é denominado por espaço residual.
Igualmente, houve a intenção de diferenciar o exterior do interior, onde o
percurso não se releva pela sua forma exterior, sendo apenas
compreendido aquando percorrido. A maquete ganha uma dupla escala, a
do percurso e do espectador, quando é permi�do que este “espreite”
pelos rasgos deslumbrando o espaço permeável, ao mesmo tempo que
joga com as outras entradas de luz.
18|19 MARCA
“O olhar de hoje é um embate com uma super�cie que não se deixa
perpassar. Cidades sem janelas, um horizonte cada vez mais espesso e concreto.
Super1cie que enruga, fende, descasca. Sobreposição de inúmeras camadas de
material, acúmulo de coisas que se recusam a par�r. Tudo é textura: o skyline
confunde-se com a calçada; olhar para cima equivale a voltar-se para o chão. A
paisagem é um muro.
Cidades feitas de fluxos, em trânsito permanente, sistema de interfaces.
Fracturas que esgarçam o tecido urbano, desprovido de rosto e história. Mas
esses fragmentos criam analogias, produzem inusitados entrelaçamentos. Um
campo vazado e permeável através do qual transitam coisas. Tudo se passa nessas
franjas, nesses espaços inters"ciais.“
In Paisagens Urbanas, Nelson Brissac
Peixoto
Fotografia de Pormenor da Maquete realizada em cimento
20|21
CIDADE GUINEENSE DE BAFATÁ
5º Ano | Projeto Final de Arquitetura | Workshop | 2013
Professores: Arqº Paulo Tormenta Pinto | Arqª José Luís Saldanha Trabalho de Grupo | Cláudia Lopes, Joana Brazão, Sara Dantas, Tatiana Russo
CENTRO INTERPRETATIVO AMÍLCAR CABRAL O presente exercício, realizado no âmbito do 2º Workshop de Projeto Final de
Arquitetura desenvolve-se na cidade guineense de Bafatá e tem como obje�vo a
concre�zação de um edi1cio que acomodará um Centro Interpreta�vo. A necessidade
da elaboração deste Centro surge na sequência da proximidade da celebração dos 90
anos do nascimento de Amílcar Cabral (12 de Setembro de 1924) na Cidade de Bafatá.
O exercício propõe a construção de um edifico assente na ambiguidade entre o
efémero e o permanente, no confronto entre materiais locais e industriais e
simultaneamente acolhesse a comunidade, oferecendo as suas funções à cidade. O
programa conta com um Arquivo e Centro de Documentação, um Centro de Estudos e
Pesquisas e um Auditório que deverão apresentar uma área de 150m², um Centro de
Formação com 75 m² e uma Loja com 50 m², assumindo um total de área bruta de 575
m².
Após a análise do território e assumindo que era pretendido revitalizar e evidenciar
este eixo estruturante de Bafatá, consideramos per�nente a implantação do edi1cio
numa cota mais elevada, de modo a �rar par�do do desnível do terreno, da estrutura
verde local, assim como da proximidade com os elementos emblemá�cos da cidade,
como o caso do Hospital.
A organização do edi1cio e a disposição dos módulos que o cons�tuem, par�u de
um trilho existente que atualmente se encontra inu�lizado e encoberto por árvores.
Deste modo, o caminho surge como um elemento estruturante na conceção e
planeamento do edi1cio.
Foi delineado a existência de uma componente efémera estruturadora do projeto,
esse desejo de efemeridade foi aplicado na materialidade do edi1cio: uma estrutura
metálica reves�da a cana e chapa metálica nas zonas de circulação e na cobertura.
Contudo diversos fatores acabaram por transmi�r à construção um carácter mais
permanente, a relação de objeto arquitetónico ao local de implantação, onde se ajusta
às diferentes cotas moldando o terreno de forma a acolher o auditório.
22|23
Alçado Nascente
Alçado Norte
Corte A
O centro é cons�tuído por quatro módulos suspensos organizados em torno de um
pá�o e unificados por um passadiço suspenso, protegidos por uma cobertura tripar�da
de cotas dis�ntas, de estrutura autónoma à dos volumes. A distância que os quatro
módulos se encontram do solo, varia intencionalmente, de modo a criar espaços de
maior e menor compressão para quem percorre aquele espaço.
A ideia de unidade transmi�da pela organização e cons�tuição do edi1cio, vai de
encontro a uma das medidas defendidas por Amílcar Cabral, quando este propõe o
ensino da Língua Portuguesa nas escolas com o intuito de unificar o povo, composto por
uma elevada diversidade de etnias. Assim nasceu o desejo de criar uma relação entre os
diversos espaços com caracterís�cas individuais, que agregados criam um espaço
central livre e que unifica todo o projeto.
Por se inserir num clima tropical, foram privilegiadas as questões climá�cas,
nomeadamente a proteção da exposição solar direta na época quente e da violência da
precipitação na época de chuvas. Tais questões foram ultrapassadas pela introdução de
uma grande cobertura que permite o sombreamento mas também a introdução de
diversos pontos de recolha de águas pluviais. Na conceção do projeto avaliamos
também a ven�lação natural, como tal são u�lizadas como reves�mento paliçada de
cana, de forma a permi�r a passagem do ar, tonando assim os volumes 1sica e
visualmente permeáveis, possibilitando a entrada luz e criando um ambiente dinâmico e
diferenciado entre os espaços interiores.
24|25
26|27
28|29
QUATRO HABITAÇÕES NA COLINA DAS AMOREIRAS 5º Ano | Projeto Final de Arquitetura | 2012/2013
Professores: Arqº Paulo Tormenta Pinto | Arqº José Luís Saldanha
Mundo Novo | Lisboa | 2032
Baseado no livro Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley de 1932, o
presente exercício assente sobre esta temá ca geral do “Mundo Novo”,
consiste numa proposta para quatro habitações localizada na Colina das
Amoreiras, em Lisboa.
Para além do programa de habitação o exercício pressupõe ainda uma
relação com o território onde este se enquadra. Deste modo, através de uma
interpretação semelhante ao exercício de grupo em que se estabelece uma
relação entre a macro e micro escala— porém agora entre a cidade e o
programa de habitação respe vamente – procura-se refle r e desencadear
um processo de requalificação e dinamização da área de intervenção
individual.
Subjacente a este exercício encontra-se também uma reflexão sobre uma
sociedade futura, para a qual é desenvolvida as quatro habitações em
questão.
O programa do exercício vai resultar assim, na concre zação de quatro
unidades habitacionais modulares inseridas num contexto de interior de
quarteirão delimitada num dos lados por uma vila operária, também
denominada como Vila Raúl. Com este projeto procura-se proporcionar uma
maior interação do habitante com a sua habitação através da criação de
módulos arquitetónicos flexíveis e transformáveis, que como peças de
mobiliário abarcam o programa habitacional, e se adaptam ao contexto
social, período temporal e função ao que sejam sujeitos.
Legenda Freixo | Espécie Arbórea Olaia | Espécie Arbórea
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Corte Geral Transversal | Corte representa�vo da habitação e a sua relação com a intervenção na Vila Raúl
32|33
34|35
36|37
CONCEITO
No âmbito do tema anual Mundo Novo, o programa deste exercício surge
com o intuito de responder a uma sociedade emergente do ano de 2032.
Neste contexto, face às constantes e progressivas mudanças verificadas
na sociedade, as habitações surgem como um dos principais elementos onde
essa mudança é constantemente aplicada. Neste sen#do, dentro de um
panorama contemporâneo, os espaços habitacionais – numa perspe#va a
médio/longo prazo - devem não só procurar responder facilmente às
emergentes necessidades e exigências do próprio habitante, como
permi#rem uma fácil adaptação às constantes mudanças funcionais dos
edi*cios.
Deste modo, a idealização de uma unidade habitacional modular e
flexível no seu interior correspondem na sequência deste exercício, como
algumas das premissas chave a aplicar em espaço habitacionais futuros.
Seguindo as caracterís#cas do pavilhão encontrado no lote em que se
agrega à fachada da Vila Raúl, as quatro habitações integram-se no local
através da sua implantação estratégica a fachadas “cegas” ou muros do local
de intervenção, salientando naturalmente a ideia pretendida de um percurso
par#lhado, onde o cariz público e privado coexistem.
Com a definição deste novo eixo associado tanto ao programa
habitacional como à Vila Raúl, procura-se produzir uma regeneração urbana
do local, não só originando maior movimentação de pessoas na zona como a
requalificação de um excerto de cidade há muito tempo perdido.
Legenda
1 | Módulo Sala
2 | Módulo Cozinha
3 | Módulo Apoio
4 | Módulo Quarto
5 | Módulo Escritório/Quarto
38|39
1 1 2 3 4 5
Como unidades habitacionais, estas apresentam uma área de 63 m² por
habitação e são cons#tuídas por um único piso, em que o respe#vo espaço
interior da habitação se organiza ao longo de um pá#o exterior. Este, que se
desenvolve ao longo do comprimento da habitação, tem como intuito
proporcionar ao habitante, tanto a possibilidade de usufruir de um espaço
exterior sem comprometer a sua privacidade, como garan#r o acesso ao
exterior e iluminação natural em toda a habitação.
Em termos de organização interior, a habitação é cons#tuída por
módulos, que abrigam o programa da habitação. Ou seja, no contexto deste
exercício foram desenhados módulos de acordo com a a#vidade/programa a
ela associada, nomeadamente o módulo da sala, da cozinha, da casa de
banho, do quarto e do escritório. Destes módulos, tanto o corresponde à
cozinha, casa de banho e quarto, encontram-se nesta solução numa posição
fixa e central da habitação em que agregados uns aos outros cons#tuem um
único módulo central.
Por sua vez, o módulo da sala e do escritório, correspondem a elementos
móveis possibilitando ao habitante a fácil reconfiguração da sua habitação
consoante as suas necessidades. Através da mobilidade e adaptabilidade
proporcionada por estes módulos, a habitação pode facultar, dentro do
contexto de espaços de habitação mínimos, áreas mais amplas des#nadas ao
lazer e ao trabalho por exemplo, ao ocultar outras a#vidades/espaços, como
a cozinha e espaço de dormir.
Rela#vamente à estrutura da habitação e à sua materialidade, a
habitação é executada em paredes de betão armado em que pelo lado
exterior será u#lizado tábuas de cofragem que variam entre os 15 e os 20 cm
de largura com o intuito de permi#r que a textura ob#da fique à vista.
Perspe�va Explodida Habitação
40|41
42|43
Imagem 54 | PORMENOR CONSTRUTIVO | LEGENDA
1. Rufo em Zinco com inclinação de 1,5%
2. Estrutura em Betão Armado
3. Meio Fio (20mm espessura)
4. Tela de Impermeabilização em PVC
5. Reboco Areado (20mm espessura)
6. Argamassa de Nivelamento "Camada de Forma" com 1,5% de inclinação
7. Isolamento Térmico "Roofmate SL" (100mm espessura)
8. Estrutura em Betão Armado com cofragem de madeira para ficar à vista
9. Cobertura em chapas de betão pré-fabricado com 1,5% de inclinação, fixo em estrutura de
tubo facar 50x30 metalizado e assente em apoios reguláveis
10. Sistema de Isolamento Térmico Cappotto - Placa em Poliestireno Expandido Moldado (EPS)
(80mm espessura), reforçada com massa adesiva e armada com fibra de vidro
11. Barramento com massa na cor RAL 9010
12. Estuque projetado com pintura a tinta de água
13. Reboco (20mm espessura) pintado na cor RAL 9010
14. Parede em gesso cartonado, barrado e acabado a tinta de água
15. Estrutura metálica, constituída por perfis em "U", para fixação dos painéis de gesso cartonado
16. Perfil em "Z" para remate do teto em gesso cartonado, pintado a tinta de água
17. Isolamento Térmico com lã de rocha
18. Teto em gesso cartonado, barrado e acabado com tinta de água
19. Caixilho de Alumínio SAPA lacado na cor RAL 9010
20. Sistema de Impermeabilização com Tela Asfáltica
21. Camada de Forma e Enchimento
22. Pavimento Exterior em Lajetas de Betão Pré Fabricadas
23. Pavimento Térreo com laje armada
24. Camada de Enrocamento
25. Viga em betão armado para vencer vão de 12 m
44|45
MOBILIÁRIO URBANO PARAMÉTRICO 5º Ano | Projeto Final de Arquitetura | 2013
Professores: Arqº Paulo Tormenta Pinto | Arqº José Luís Saldanha
O presente exercício, que tem como base um programa livre, resulta na
concre#zação de uma peça de mobiliário urbano.
A escolha pela concre#zação deste elemento, resulta não só da intenção
de aplicar as ferramentas digitais exploradas e mencionadas na Dissertação
de Mestrado - grasshopper e a fabricação digital -, como desenvolver uma
extensão da componente projetual que se reflete e incide sobre o espaço
público que envolve o projeto das quatro habitações.
A forma do banco apresentado, parte da definição de secções-chave, em
que para além de estabelecerem as principais possibilidades de formas de
estar, vão definir também a forma global do banco.
No geral, o banco é cons#tuído por inúmeras secções, com diferentes
dimensões. Em termos de comprimento, o banco pode apresentar as
dimensões que se pretender, de modo a adaptar-se ao local.
Com o propósito de ser adaptável ao contexto em que es#ver inserido e
de acordo com a função pretendida, o banco com caracterís#cas paramétricas
pode ser facilmente alterado com a modificação das secções-chave.
O recurso às ferramentas digitais já mencionadas, advêm das
possibilidades que estas consentem quando associadas à prá#ca
arquitetónica, como por exemplo, a possibilidade de experimentação. Com o
plug-in Grasshopper, é possível definir uma lógica paramétrica, que permite
simultaneamente ao u#lizador, a fácil e intui#va alteração do modelo sem
que para isso tenho que o desenhar novamente, quer seja este um modelo de
formas complexas ou simples.
Já com a fabricação digital, as vantagens surgem associadas à
concre#zação do modelo propriamente dito. Ou seja, o u#lizador pode ter a
experiência de materializar um modelo digital recorrendo a equipamentos
específicos como uma cortadora a laser ou a uma fresadora.
Secções-Chave
Fotomontagem
46|47
DO ESPAÇO CÉNICO À HABITAÇÃO a cenografia como influência na transformabilidade da
habitação
Dissertação Mestrado | Summary
5º Ano | Laboratório de Tecnologias da Arquitetura | Cláudia Lopes Orientador: Arqª Sara Eloy
A abordagem a um “Mundo Novo” em Arquitetura, é muitas vezes
decifrado como uma nova interpretação sobre aquilo que conhecemos,
podendo resultar em visões futuristas ou em soluções avançadas que
permitem resolver problemas atuais quer seja ao nível urbano como
habitacional.
No âmbito habitacional, esta abordagem tem sido cada vez mais
interpretada e apoiada em sistemas flexíveis e versáteis que permitem uma
transformabilidade constante dos espaços habitacionais. Esta solução vai
permi#r não só uma adaptação funcional constante da própria arquitetura às
necessidades e exigências humanas como uma constante interação da
arquitetura com os habitantes.
Não só em Arquitetura, como também em Cenografia, as premissas da
flexibilidade e da transformabilidade aplicadas em diversas #pologias de
cenários permitem de modo semelhante, a constante transformabilidade do
espaço de palco permi#ndo não só a sua adaptação ao texto dramá#co como
ao próprio desenvolvimento da peça teatral e movimento dos intérpretes.
Neste sen#do, a presente inves#gação que tem como temá#ca o “Mundo
Novo”, resulta de um cruzamento disciplinar incomum entre a Arquitetura e
a Cenografia, onde se procura explorar e analisar como a u#lização de
disposi#vos mul#funcionais e transformáveis permitem a constante
reconfiguração dos espaços, quer sejam estes arquitetónicos ou cénicos,
tornando-os em espaços dinâmicos e versáteis, constantemente adaptáveis
às necessidades e exigências humanas ou cénicas.
Deste modo, resultando numa inves#gação teórico-prá#ca, em que para
além de surgir como uma extensão de um projeto de arquitetura in#tulado
“Quatro habitações na Colina das Amoreiras”, resulta também como uma
reflexão teórica sobre a importância e vantagens da versa#lidade em espaços
habitacionais, facultada por esta #pologia de soluções aplicadas no contexto
da sociedade atual e futura.
Como obje#vo final desta inves#gação, procura-se assim aplicar os
conhecimentos adquiridos na realização do projeto de módulos flexíveis a
ser aplicado no projeto de arquitetura já mencionado.
Uma vez que em cenografia, é possível detetar diversas #pologias de
cenários, nesta inves#gação em par#cular, são per#nentes e entendidos
como referência essencial, os cenários marcados pela u#lização de objetos
modulares, geralmente caracterizados por sistemas dinâmicos, portáteis e
mul#funcionais, por possibilitarem uma reconfiguração constante do
espaço de palco. Enquanto objetos muitas vezes abstratos e autónomos,
fixos ou móveis em palco, esta #pologia de disposi#vos cénicos vai permi#r
ultrapassar a dimensão está#ca do cenário tradicional obtendo por sua vez
um carácter intera#vo e o papel de elemento gerador da ação.
Estes que se encontram perfeitamente associados tanto aos
movimentos e ações dos atores como ao texto dramatúrgico, suportam
uma contante transmutação durante todo o ato teatral conferindo ao
espaço da ação diferentes atmosferas e interpretações. É a par#r do seu
cariz mul#funcional e da sua adaptabilidade ao contexto em que são
inseridos, que se pode verificar nesta #pologia de cenários, a aplicabilidade
dos conceitos de flexibilidade e de transformabilidade.
Segundo o arquiteto-cenógrafo João Mendes Ribeiro, esta #pologia de
cenários é denominada como Objectos-Sistema.
“No caso dos cenários cons�tuídos por objectos-sistema,
os disposi�vos ocupam uma área perfeitamente definida no
palco aberto, segundo composições compactas ou
fragmentadas, frequentemente móveis e transformáveis, e
redefinem em volume e dimensão o palco, numa relação de
curiosidade e in�midade alimentada pela sua
descoberta.” (RIBEIRO, 2007, p. 86)
Como arquitetos e “intérpretes privilegiados na recriação, resolução e
implementação de soluções capazes de alterar a própria vivência ou
sistema de relações da própria sociedade”, como afirma Nuno Lacerda
Lopes, procuramos atenta e constantemente responder às diversas
transformações e necessidades expostas pela sociedade contemporânea,
do mesmo modo que em cenografia, o cenógrafo procura responder às
necessidades dramatúrgicas ou da coreografia que lhe é apresentado.
No contexto desta inves(gação, verifica-se que estas premissas têm
vindo a ser cada vez mais aplicados em projetos de arquitetura. Deste
modo, através da concre(zação de objetos arquitetónicos transformáveis,
é possível dar resposta ao rápido e contante processo evolu(vo da
sociedade, onde a reinterpretação dos espaços habitacionais em par(cular
e a sua adaptação à era tecnológica e funcional emergem como algumas
das diretrizes contantes e fundamentais do processo. Para além disso
procura-se possibilitar ao habitante a personalização e contante interação
com o interior da sua habitação.
Para além das vantagens apresentadas, também a sua fácil adaptação a
novos habitantes e/ou famílias que a habitação venha a abrigar no futuro
ou até mesmo a sua adaptabilidade a diversas (pologias habitacionais, são
algumas das mais-valias inerentes a este (po de soluções habitacionais.
Deste modo, traduzindo-se sumariamente na realização de peças de
mobiliário e/ou estruturas fixas ou possivelmente móveis, constantemente
vividas e u(lizadas pelos habitantes, estes módulos vão à semelhança dos
disposi(vos cénicos, permi(r a reconfiguração do espaço habitacional
tradicional em espaços abertos pontuados por estes objetos que abarcam o
programa habitacional exigido, ou seja, os espaços habitacionais
transformam-se em espaços versáteis que se adaptam às exigências e
necessidades do habitante sem comprometer a estrutura do edificado.
Módulo da cenografia A Lista de João Mendes Ribeiro | 1997
Fonte: (RIBEIRO, 2008)
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mesmo – como demonstrar as vantagens da u(lização das ferramentas
digitais na concre(zação deste (po de soluções. Por sua vez, a fabricação
digital, permite não só a concre(zação do modelo 0sico num curto espaço
de tempo como numa experiência individual de construção do modelo
desenvolvido. Deste modo, procura-se contrariar a distância entre a fase
conceptual e de concre(zação tão evidente em arquitetura, - ao contrário
do processo em cenografia - e permi(r ao individuo a par(cipação em
todas as fases do projeto.
Apesar do caso prá(co realizado se inserir no contexto de um exercício
de arquitetura, com o cruzamento realizado nesta inves(gação, quer entre
a componente teórica e prá(ca como entre a Arquitetura e a Cenografia,
foi possível desempenhar o exercício com um pensamento dis(nto,
explorando não só a componente arquitetónica e funcional dos elementos,
como a sua singularidade e a sua ligação ao habitante.
Inserido no “Mundo Novo” e no contexto de uma nova visão sobre o
presente e futuro da sociedade e da arquitetura, o recurso a esta (pologias
de disposi(vos marcada são só pela componente arquitetónica como pelo
inesperado cariz cenográfico, pode deste modo elevar a capacidade de
adaptação da arquitetura, e em par(cular dos espaços habitacionais, às
constantes exigências de uma sociedade emergente.
Associada a esta versa(lidade no modo de usufruir do espaço
habitacional encontra-se também a possibilidade de personalização destes
módulos. Ou seja, com a associação da concre(zação destes módulos a
ferramentas digitais como a parametrização e a fabricação digital e a
proto(pagem rápida, é possível explorar diferentes possibilidades de
soluções, bem como permi(r a personalização dos módulos por parte do
habitante, desde a sua conceção até à construção, não excluindo o
pensamento arquitetónico subjacente.
Neste sen(do, a componente prá(ca desta inves(gação resulta na
demonstração de como estas ferramentas digitais, presentes em todo o
processo, permitem tanto a fácil adaptação e capacidade de resposta às
necessidades dos u(lizadores a longo prazo, como permitem um elevado
nível de experimentação no que respeita às inúmeras possibilidades da
forma. Deste modo, recorrendo a um dos módulos realizados – uma das
peças que cons(tui o módulo da sala respe(vamente – pretende-se ilustrar
algumas das caracterís(cas destes módulos desenhados para o espaço
habitacional em questão. A componente mul(funcional é neste elemento
interpretada sob o ponto de vista da sua capacidade de adaptação e das
possibilidades de configuração entre os elementos e no espaço
habitacional.
Este modelo, desenvolvido com o plug-in de parametrização
Grasshooper do so7ware de modelação Rhinoceros, deriva assim de uma
lógica paramétrica resultante de regras e elementos editáveis que depois
de terminada permitem por sua vez a criação tridimensional de forma
rápida e respe(va edição por parte do u(lizador.
Com esta componente prá(ca, cons(tuída pela criação destes módulos a
integrar os espaços habitacionais, procurou-se não só explorar diversas
formas de aplicação dos conceitos de mul(funcionalidade e de flexibilidade
em módulos a serem inseridos em contexto habitacional – sem
comprometer a funcionalidade do
* Texto parcial do resumo aceite pela Comissão Cien=fica de AVANCA|
CINEMA Conferência Internacional 2013. A apresentação do tema na
conferência ocorreu entre 24 e 28 de Julho de 2013.
Texto Integral do resumo enviado para o concurso Future Ideas. Resultado é
apresentado em Fevereiro de 2014
Interior Volume e Possíveis Transformações | Casa Robalo Cordeiro, Coimbra
Fonte: FG+SG: Fotografia de Arquitectura in www.úl9masreportagens.com
Unfolding Apartment de Normal Projects // Michael Chen Architecture | 2007
Fotografias: Alan Tansey | Fonte: (Architecture, 2009)
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WORKSHOP FOTOGRAFIA
DE ARQUITETURA ISCTE –IUL | 2012
Formador: Arqº João Morgado
Fotografias Selecionadas | Cláudia Lopes
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FOLDING WOOD BOOKLET FabLab Lisboa | 2013
Cláudia Lopes | Fresadora Laser
O protó(po apresentado consiste numa capa de caderno em MDF de
3mm e representa uma experiência que realizei durante o voluntariado no
FabLab Lisboa em 2013.
Recorrendo a um desenho base designado como Folding Wood Booklet
e disponibilizado online a par(r do endereço h�p://www.thingiverse.com/
thing:12707, personalizei o produto com inscrições e imagens dos esquissos
realizados pelo Arquiteto-Cenógrafo João Mendes Ribeiro de disposi(vos
cénicos.
Com o modelo digital preparado em autocad, u(lizou-se para a
fabricação do produto, o equipamento designado como cortadora laser.
Deste modo, foi possível não só testar o corte, a gravação e a precisão do
equipamento como testar a concre(zação de um produto num curto
espaço recorrendo à fabricação digital.
Capa de Caderno em MDF de 3mm | (em cima)
Desenho em Adobe Illustrator preparado para
cortar (em baixo)
Fotografias do produto final
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MAQUETES APRESENTAÇÃO FINAL DE CURSO | 2013
O presente capítulo é dedicado à conceção das maquetes realizadas
para a apresentação de Projeto Final de Arquitetura, disciplina que
representa a conclusão do Mestrado em Arquitetura. A apresentação
ocorreu a 28 de Novembro de 2013.
Materiais U9lizados: Cimento, Acrílico Branco (3mm), Valchromat (19mm), Balsa
(1, 2, 3 e 5mm), Cartão Cinzento e PVC (2mm)
MAQUETE I
A maquete apresentada corresponde a uma maquete à escala 1:50 e é
cons(tuída por três peças—a base, a habitação e parte da Vila Raúl e o
Pavilhão (Projeto das Quatro Habitações na Colina das Amoreiras).
A base, em valchromat, foi cortada na fresadora CNC e posteriormente
marcada com o desenho do pavimento na fresadora laser e pintada de
branco.
A habitação foi realizada em cimento. Para os moldes foi u(lizado
Roofmate e para dar a ideia dos veios da cofragem de madeira pretendida,
foi u(lizada balsa de 5mm, que depois de marcada na fresadora laser, foi
colada ao roofmate fazendo assim de cofragem para o cimento.
No interior foi u(lizada balsa e pvc de 1mm, de modo a simular a
intenção de materialidade do projeto. A parte da Vila Raúl e o Pavilhão,
foram realizados em acrílico branco de 3mm, cujas peças foram cortadas na
fresadora laser. No interior desta peça foi ainda u(lizada balsa de 2 mm.
MAQUETE II
A maquete II apresentada corresponde a uma maquete à escala 1:200 e
é cons(tuída por dois componentes principais: a base e o edificado.
A base, em valchromat, cortada na fresadora CNC e posteriormente
marcada com o desenho do pavimento na fresadora laser foi pintada de
cinza escuro com o intuito salientar o espaço público.
Para a concre(zação da estrutura do edificado, foi u(lizado cartão
cinzento de 2mm—des(nado à representação do edificado existente. Para
salientar a nova intervenção foi u(lizado o pvc de 1mm que em contraste
com os outros materiais permite salientar a intervenção.
MAQUETE III
A maquete III apresentada corresponde a uma maquete à escala 1:500
e com esta procura-se representar a área de implantação. À semelhança da
Maquete II, esta é composta por dois elementos: a base e o edificado.
A base foi realizada em roofmate e reves(da com cartão cinzento
gravado na fresadora laser. O edificado foi concre(zado em cimento. Para
os moldes foi u(lizado roofmate e pvc. Maquete II
Maquete III
56|57 Maquete I