Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se de nossas fraquezas; porém um que,...
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“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se de
nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem
pecado.” (Hb 4:15)
1. Reconhecer que Jesus era tanto divino como humano.
2. Sentir o desejo de vencer o pecado assim como Jesus venceu.
3. Viver livre da escravidão do pecado pelo poder de Cristo.
Embora fosse divino, Jesus sofreu na carne e experimentou nossas
debilidades. Ele não usou Sua divindade para vencer o pecado e a tentação, mas
viveu sem pecado.
“Grande é o mistério da piedade: Aquele [Jesus] que foi manifestado na
carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido
na glória.” (1 Tm 3:16)
“A humanidade do Filho de Deus é tudo para nós. ...Quando abordamos este
assunto, bem faremos em levar a sério as palavras dirigidas por Cristo a Moisés,
junto à sarça ardente: ‘Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é
terra santa’ Êx 3:5. Devemos aproximar-nos deste estudo com a humildade de um
discípulo.” (EGW, ME, v1, p. 244)
Ainda...
“Percebo que existe perigo em nos aproximarmos de assuntos referentes à humanidade do Filho do Deus infinito.”
(Comentário de EGW, SDABC, v. 5, p.1.129)
Pergunta: Por que é um mistério? Quais são estes perigos, e como devemos lidar
com eles?
Para os primeiros discípulos...
Pergunta: Se existia preocupação entre os apóstolos em provar que Jesus era
divino; por outro lado, não havia nenhuma preocupação, até o final do
primeiro século, em provar que Ele era humano. Por quê?
Por mais estranho que fosse à cultura romana, a proposta do cristianismo era
um Deus preocupado com a humanidade, a ponto de sofrer por ela.
Pergunta: No que isto diferia do pensamento corrente em Roma e nas
demais religiões pagãs?
O que os textos seguintes ensinam em comum?
Mt 1:18-24/ Lc 1:26-35/ Jo 1:1, 14/ Gl 4:4/ Fp 2:5-11
Primeiro: Embora fosse Deus, Jesus Cristo consentiu em assumir a natureza humana
mesmo sob a degradação física de milênios de pecado.
Segundo: Dizem isto de forma simples e sem tentar provar, argumentar ou dar
credibilidade ao documento – como se fosse naturalmente aceito o fato neste tempo.
Por quê ao final do primeiro século o assunto se tornou controverso?
Quando o evangelho se estendeu além das fronteiras da Judéia, seus
conversos provinham de uma visão de mundo grega largamente arraigada no
dualismo espírito-matéria, sendo o espírito bom e a matéria, má. Daí, a
pergunta feita pelos gregos: Como Deus, que é bom, pode assumir a carne
humana que é má?
Como João se relaciona com a ênfase gnóstica (grega)? (1 Jo 4:1-3)
João responde sendo enfático em esclarecer que Jesus era muito mais
que espírito, tendo vivido corporalmente entre nós.
E que a compreensão da humanidade corporal de Jesus é essencial para a
salvação.
Jesus declarou: “Quem vê a mim vê ao Pai” (Jo 14:9), mostrando que Ele
mesmo era divino.
Jesus se chama homem. (Jo 8:40)
Outros o chamavam de homem: Pedro (At 2:22), Paulo (1Co 15:21), Pilatos
(Jo 19:5) e os escribas (Jo 7:46).
Teve uma mãe humana. (Lc 1:26)
Estava sujeito às leis normais de crescimento. (Lc 2:40, 52)
Tinha corpo e sangue verdadeiro. (Mt 26:26)
Pergunta: Por que a humanidade de Jesus é tão importante para nós?
Como você se sente encorajado por saber que Jesus compartilha nossas
limitações humanas?
Pergunta: Por que Jesus precisou assumir a natureza humana?
Primeiro: Para revelar Deus“Cristo veio para revelar Deus ao
mundo como um Deus de amor, pleno de misericórdia, ternura e
compaixão.” (EGW, Testemunhos para Igreja, v. 5, p.738)
Segundo: Para lidar com o problema do pecado
“nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos
pecados.” (Jo 4:10)
É impressionante pensarmos que Deus tenha se condescendido
conosco a ponto de tomar a natureza humana sobre sí para resolver o
problema do pecado.
Mas daí para permanecer eternamente em solidariedade
conosco retendo nossa natureza!
Pergunta: Como você se sente sobre o fato de que Ele será semelhante a nós por toda a
eternidade? Por mais incrível que seja este conceito, o que ele nos diz
sobre o amor de Deus pela humanidade?
Pergunta: Baseado nos textos a seguir, como isto facilita nossa
salvação?Lc 24:36-43At 1:10, 11
At 17:301Tm 2:5
Lc 24:36-43: Jesus conserva a natureza humana por toda a eternidade.
At 1:10, 11: Ele voltará para nos buscar, Seus irmãos.
At 17:31: O juízo será praticado por um de nós, que conhece nossas deficiências.
1Tm 2:5: Paulo destaca que Jesus intercede por nós na qualidade de um
divino ser humano
1. Os discípulos testemunharam com convicção sobre o mistério da natureza
humana e divina de Jesus
2. A Bíblia revela atributos da natureza de Cristo que provam Sua humanidade, como
sede, cansaço, exaustão e choro.
3. Os apóstolos enquanto estiveram vivos combateram qualquer visão diferente sobre
a natureza de Jesus.
4. Jesus de livre vontade, recusou o exercício de Seu poder divino enquanto viveu na
terra.
5. Jesus veio a terra foi tentado como nós, foi obediente e, finalmente sofreu a morte de
um pecador, tudo por benefício dos pecadores.
6. Como nosso Sumo Sacerdote, Jesus entende nossas debilidades humanas. Por
ter Ele próprio vivido e sofrido na carne.
“Ao contemplarmos a encarnação de Cristo, sentimo-nos desconcertados diante de um insondável mistério que a mente
humana é incapaz de compreender. Quanto mais refletimos sobre isto, mais surpreendente nos parece o tema. Quão
imenso é o contraste entre a divindade de Cristo e a indefesa criancinha na manjedoura de Belém! Como entender a
distância entre o poderoso Deus e a desajudada criança? Pois ainda assim o criador dos mundos, aquele em quem habitava a plenitude da divindade, manifestou-Se como indefeso bebê na
manjedoura. Mais excelso que qualquer dos anjos, igual ao Pai em dignidade e glória, vestido agora do manto da humanidade! Divindade e humanidade combinaram-se misteriosamente, pois
o homem e Deus tornaram-se um. É nessa união que encontramos a esperança para nossa decaída raça.” (EGW, A
Verdade Sobre os Anjos, p. 154)