Popular Global 75 - CMVM
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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS
1º Semestre 2015
do
Popular Global 75 Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções
Fundo Harmonizado
30 de Julho de 2015
Relatório de Gestão e Contas – 1º Semestre 2015 Popular Global 75
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Relatório de Gestão
Enquadramento Macroeconómico
O mês de Janeiro foi um período em que os índices accionistas europeus valorizaram bastante mais do que
os restantes devido à divulgação do plano de apoio à economia (QE) por parte do Banco Central Europeu.
Assistiu-se à estabilização do preço do petróleo por volta dos 48$. Em Portugal, o destaque vai para a
Portugal Telecom que teve uma queda mensal de -26,97%. Num mês em que a Polícia Judiciária fez
buscas na sede da PT SGPS, investigando o investimento de € 900 milhões na Rio Forte, que em 2014
entrou em incumprimento. A empresa fez mínimos históricos antes da segunda assembleia geral, onde se
confirmou, com larga maioria, a venda da operação em Portugal à Altice. O BPI apresentou os números de
2014 nos quais obteve um prejuízo anual de -€ 161,6 milhões, em consequência do impacto negativo de -€
246,3 milhões, por resultados não recorrentes. Na Europa, assistimos ao regresso do terrorismo pelos
tristes acontecimentos ocorridos em França. A Grécia continuou a ser tema de preocupação nos mercados
pela incerteza que gerou a sua instabilidade política e mais se acentuou quando o Syriza ficou a dois
deputados da maioria absoluta. Já se esperava uma vitória, mas não tão expressiva. O Banco Central
Europeu (BCE) agiu de acordo com as expectativas e manteve a taxa de juro directora no mínimo histórico
de 0,05%, bem como a Taxa de Depósitos negativa (-0,2%), com o objectivo dos bancos financiarem a
economia ao invés de depositarem dinheiro no Banco Central. Em conferência de imprensa, o presidente
Mario Draghi anunciou, como era esperado, um plano para revitalizar a economia europeia (QE), para isso
a entidade iniciou um programa de compras de € 60 mil milhões mensais em activos a partir de Março,
programa esse que deverá durar até Setembro de 2016. Assim sendo, o montante total do programa de
Quantitative Easing deverá rondar os € 1,1 biliões de euros. Nos EUA tivemos a revelação das actas da
reunião da Reserva Federal, que tinha ocorrido no dia 17 de Dezembro. Ficou evidente que um possível
aumento da taxa de juro de referência só deveria acontecer depois de Abril, altura da 3ª reunião de 2015.
Este dado impulsionou de certa forma não só os mercados nos EUA, como no resto do mundo. Foi também
o início da apresentação de resultados de 2014 que ficou marcada pelos fracos valores da JPMorgan, do
Bank of America, do Citigroup e da Goldman Sachs. A justificação da queda dos resultados do sector
bancário esteve relacionada com a queda nos resultados das receitas de trading, nomeadamente, nos
produtos de renda fixa.
O mês de Fevereiro foi um período em que os índices accionistas europeus valorizaram pelo segundo mês
consecutivo, antecipando assim o efeito do plano de apoio à economia (QE) por parte do Banco Central
Europeu e o facto da aparente resolução da crise grega. Em Portugal, o BCP apresentou resultados. O seu
resultado líquido consolidado anual foi de -€ 217,9 milhões, o que representou uma melhoria de 70,6% face
a 2013. A Galp também apresentou resultados referentes a 2014, a petrolífera obteve um lucro de € 373
milhões, mais 20% do que no ano anterior. O CaixaBank apresentou um anúncio preliminar de oferta de
aquisição das acções do BPI, propondo-se pagar € 1,329/acção. Na Europa, o tema principal em discussão
foi a situação grega. Num primeiro momento houve uma moderação nos discursos, tanto do ministro das
finanças, como do primeiro-ministro grego, o que de certa forma acalmou os mercados. De seguida estas
duas individualidades tiveram algumas reuniões com várias personalidades da Zona Euro para debater a
forma de ultrapassar a situação de grave crise que a Grécia atravessa, sendo a mais importante, com o
ministro das finanças alemão, que aparentemente não levou a nenhuma conclusão. Seguiram-se reuniões
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do Eurogrupo no qual se chegou a um acordo para o alargamento do prazo dos empréstimos por mais 4
meses. Relativamente ao conflito no Leste da Ucrânia foi obtido um cessar-fogo entre as partes, que teve o
seu início a 15 de Fevereiro. Nos EUA foram divulgados alguns dados económicos menos positivos,
nomeadamente, as encomendas às fábricas que caíram mais do que o esperado. Foi conhecida a 2ª
estimativa do PIB do 4º trimestre de 2015, que aponta para um crescimento de 2,2% (em termos
anualizados), ritmo inferior ao preliminarmente antecipado (2,6%), mas, ainda assim, superior aos 2%
projectados pelos analistas. A Apple tornou-se na primeira empresa com uma capitalização bolsista acima
dos $ 700 mil milhões. A gigante tecnológica encerrou numa sessão a valer $ 710,7 mil milhões.
No mês de Março os índices accionistas voltaram a valorizar, no mês em que foi iniciado o plano de apoio à
economia (QE) por parte do Banco Central Europeu, sendo o terceiro mês consecutivo de valorizações para
esta classe de activos. Em Portugal, os CTT reportaram um crescimento nos lucros, em 2014, de 26,5%
para os € 77,2 milhões, a Administração anunciou ainda uma alteração da política de dividendos, passando
a ter como objectivo um crescimento estável e sustentado dos dividendos a distribuir pela empresa (ao
invés de um payout mínimo de 90% do lucro distribuível apurado no exercício). A segunda maior accionista
do BPI, a empresária Isabel dos Santos, propôs que se iniciassem conversações entre o BPI e o BCP com
vista a uma fusão. Na Europa, o Dax, não só ultrapassou, como fechou acima dos 12 mil pontos pela
primeira vez na sua história. Na segunda reunião de 2015 o presidente do BCE, Mario Draghi, reviu em alta
as perspectivas de crescimento económico para a Zona Euro. O Quantitative Easing da Zona Euro iniciou-
se no dia 9 de Março com a aquisição de activos alemães, italianos, belgas, espanhóis e franceses. O
presidente do BCE afirmou que este programa de compra de activos pode vir a estender-se para lá de
Setembro de 2016, se necessário. A Arábia Saudita liderou uma coligação de 10 países, na sua maioria de
países muçulmanos sunitas, que iniciaram o bombardeamento aos rebeldes xiitas Houthis, que se têm
insurgido no Iémen, numa tentativa de parar a proliferação da influência iraniana na sua fronteira a Sul. Nos
EUA o índice S&P 500 atingiu máximos históricos, tendo o índice Nasdaq Composite ultrapassado os 5000
pts pela primeira vez em 15 anos. Todas as 31 instituições financeiras dos EUA, avaliadas nos stress tests
da Fed, passaram a barreira mínima de 5% para o seu rácio de capital de activos ajustados pelo risco. Na
reunião da Reserva Federal foi anunciado, sem surpresas, a manutenção das taxas de juro no mínimo
histórico de 0,25%, o que mereceu a unanimidade entre os 10 membros. Também indo ao encontro do
esperado, a FED abandonou do seu discurso a palavra “paciente”. No entanto, Janet Yellen referiu que
essa retirada não significa que será “impaciente”. De fora está um aumento da taxa de juro de referência já
na próxima reunião, mas na seguinte em Junho, a presidente da Fed disse que não pode rejeitá-lo.
O mês de Abril ficou marcado pela correcção em alguns dos principais índices accionistas europeus,
quebrando assim o comportamento do primeiro trimestre de 2015. Na base desta reversão estiveram os
maus dados macroeconómicos dos EUA, que demonstravam uma quebra maior do que a esperada da
economia norte americana e a situação na Grécia que não teve nenhum avanço significativo, numa altura
em que o tempo escasseava para obtenção de algum acordo. Na Europa, os mercados foram influenciados
de forma positiva no início do mês pelos comentários, tanto da FED, como do Banco Central Chinês. A
primeira afirmou que espera que o aumento das taxas ocorra de forma gradual e sem um “caminho”
previsível, enquanto o segundo referiu que o governo chinês ainda tem margem para estimular mais a
economia. Os índices DAX e Stoxx 600 atingiram máximos de sempre. A transportadora holandesa TNT
Express concordou em ser adquirida pela norte-americana FedEx por € 4,4 mil milhões. A Nokia, se adquirir
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a Alcatel-Lucent por € 15,6 mil milhões, criará a maior fornecedora de equipamentos para redes móveis do
mundo. Em Portugal, o destaque foi o comportamento da Galp que nesse mês obteve uma valorização de
21,11%.Esta valorização foi consequência dos bons resultados, onde obteve um crescimento de 157% em
termos homólogos, e da aquisição por parte da Shell da BG (British Gas) por cerca de £ 47 mil milhões,
transformando-se assim no maior negócio da indústria energética da última década. A empresa britânica
adquirida é um dos parceiros da Galp no consórcio no Brasil. A Jerónimo Martins também teve um bom
comportamento com um ganho mensal de 11,32%, muito devido aos resultados, onde registou um
crescimento de receitas de 9,4% em termos homólogos, no 1º trimestre de 2015, atingindo € 3,19 mil
milhões, acima dos € 3,12 mil milhões esperados pelos analistas. Nos EUA o destaque vai para os dados
macroeconómicos que foram maioritariamente decepcionantes ao longo do mês, dado que a Economia
criou menos empregos do que o esperado, gerando 126.000 novos empregos em Março, uma queda de
52% em relação a Fevereiro. No sector imobiliário as licenças de construção caíram -5,7%, quando era
esperado que esse valor fosse de apenas -1,9%. Já as casas em início de construção subiram 2%, bastante
abaixo do valor esperado, +15,9%, e o PIB do 1º trimestre de 2015 ficou muito aquém do esperado, 0,2% vs
1% estimados. A Reserva Federal norte-americana deixou em aberto a possibilidade de começar a
aumentar os juros no 2º semestre deste ano. A Apple voltou a bater as estimativas no que toca aos seus
resultados trimestrais.
O mês de Maio foi marcado pela correcção em alguns dos principais índices accionistas europeus. Em
consequência das indefinições por parte da Grécia, dos resultados das eleições regionais em Espanha e
dos resultados macroeconómicas dos EUA que não demonstram consistência em torno do crescimento. Na
Europa, ocorreram eleições no Reino Unido, cujo resultado foi uma maioria absoluta dos Conservadores. As
eleições regionais em Espanha deram ao PP o pior resultado em 24 anos, sendo a novidade o resultado
dos novos partidos, com o “Podemos” a conseguir a vitória em Barcelona e com possibilidade de governar
Madrid em coligação com o PSOE. Estas eleições foram vistas como indicadoras para as próximas eleições
legislativas no final deste ano. Quanto à situação na Grécia, apesar de muitas “ameaças” de um acordo
eminente entre as partes, nada foi realmente concretizado. O único facto efectivo foi o pagamento por parte
do governo Grego ao FMI de € 750 milhões, que se venceram, no entanto cerca de € 650 milhões já se
encontravam no Fundo Monetário Internacional, alocados à quota de emergência do país no fundo. A
Grécia deverá agora ter de repor esse montante num curto prazo de tempo. Surgiram notícias de que a
Ahold e a Delhaize estariam em conversações iniciais sobre uma possível fusão. Em Portugal, o destaque
foi para a apresentação de resultados das empresas. Pela positiva tivemos a EDP Renováveis que reportou
uma subida de 7% nos lucros do 1º trimestre, para os € 70 milhões. A NOS obteve um lucro de € 23,2
milhões, também no mesmo período, e o Banif obteve um lucro de € 6,5 milhões. O CEO da instituição,
Jorge Tomé, revelou que há vários investidores interessados em tomar posições relevantes no capital da
empresa. Pela negativa a Mota-Engil obteve uma quebra nos lucros do 1º trimestre de -53,7% para os € 3,4
milhões. Quanto às receitas, estas caíram -0,9% para os € 483 milhões, e o EBITDA tombou -13,5% para
os € 65,5 milhões. A Balança Comercial registou um aumento do défice comercial para $ -51,4 mil milhões.
A influenciar este registo esteve a subida de 7,7% nas importações. Em consequência de dados menos
consistentes da economia, o que afastou uma subida de taxas de juros pelo menos para já, o S&P 500
renovou máximos históricos. A Verizon concordou em adquirir a AOL, num negócio avaliado em cerca de $
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4,4 mil milhões. A Netflix está a ter conversações com a Wasu Media sobre a possibilidade de entrar no
mercado de vídeos online da China, avaliado em cerca de $ 5,9 mil milhões.
O mês de Junho teve um comportamento idêntico ao mês de Maio, mas com quedas mais fortes,
principalmente nos mercados europeus. O motivo deste comportamento continuou a ser a situação na
Grécia, sem fim à vista. Ao longo do mês houve a ideia de que a obtenção de um acordo estaria próximo,
algo que não se concretizou. Na Europa, a Zona Euro voltou a registar Inflação, algo que já não se
verificava desde Novembro do ano passado. O registo de variação homóloga dos preços foi de 0,3%,
superando mesmo os 0,2% antecipados pelo mercado. Da reunião do BCE é de ressalvar, que Mario Draghi
disse que o Quantitative Easing está a “correr bem” e que se irá manter até que se atinja um nível
sustentado de inflação. Relativamente à situação na Grécia não houve a obtenção de um acordo, o que
levou ao não pagamento por parte da Grécia ao FMI no final do mês de Junho, de uma prestação vincenda
de 3.6 mil milhões de euros. As posições extremaram-se mais e o seu auge foi atingido com a decisãode
marcação de um referendo com resultado imprevisível. As cadeias de supermercados Ahold e Delhaize com
operações concorrentes na área do Benelux e nos Estados Unidos chegaram finalmente a acordo pela qual
a primeira vai comprar a rival por 9,32 mil milhões de euros. Os accionistas da Delhaize recebem 4,75
acções da Ahold por cada acção detida. Em Portugal a Mota-Engil, a Ascendi e a Ardian chegaram a um
acordo para o estabelecimento de uma parceria para o desenvolvimento de parte da rede de auto-estradas
geridas pela ASCENDI em Portugal. A SUMA, participada da Mota-Engil para o sector do ambiente, ganhou
um contrato em Omã, num valor a rondar os € 67,6 milhões. A Portugal Telecom mudou de nome para
Pharol, SGPS e teve nos dias seguintes fortes desvalorizações. Os accionistas do BPI, em nova sessão da
Assembleia Geral, decidiram pela não aprovação do fim da limitação de direitos de voto a 20% presentes
nos estatutos daquele banco. Posteriormente, em comunicado à CMVM, o CaixaBank informou ter desistido
do registo da sua oferta pública de aquisição (OPA) sobre as acções do BPI, anunciada no passado dia 17
de Fevereiro. Surgiram rumores de que a venda do ActivoBank estará já numa fase final, com os CTT, o
Banco Popular e o Atlântico Europa como potenciais compradores.Nos EUA assistimos à reunião da FED
na qual, sem surpresas, foi mantida a taxa de juro directora em 0%-0,25%. Sobre a subida de juros, o
comité antecipou que o mais apropriado seria fazê-lo quando se verificarem novas melhorias no mercado de
trabalho e houver relativa confiança de que a inflação de médio prazo consiga aumentar para um patamar
perto dos 2%. Foi divulgada a terceira estimativa do PIB que confirmou uma contracção de -0,2% no 1º
trimestre de 2015, quando a 1ª projecção apontava para uma contracção de -0,7%. A Nike divulgou os
resultados relativos ao 4º trimestre fiscal de 2015 que superaram as estimativas do mercado. O resultado
líquido cresceu 24% para os $ 865 milhões.
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Actividade do Fundo
O Popular Global 75 iniciou a sua actividade em Julho de 2000 e é um fundo de fundos com perfil agressivo,
uma vez que o investimento em fundos de acções pode variar entre 65% e 85%.
Os activos que integram o Fundo são seleccionados tendo em conta a diversificação a nível geográfico e
sectorial e a performance, e são geridos pelas melhores casas internacionais de gestão de activos.
Durante o primeiro semestre de 2015, o investimento indirecto no mercado de acções manteve-se estável e
próximo dos 77%. A distribuição geográfica, e para o mercado accionista tem sido, em média, a seguinte:
47% para a Europa, 30% para os EUA, 7% para o Japão e 16% para o resto da Ásia e outros mercados
emergentes.
A 30 de Junho de 2015, a composição do Fundo apresentava-se repartida da seguinte forma:
Volume sob Gestão, Nº Up´s em circulação e valor da UP
No final do primeiro semestre de 2015, o património líquido do Fundo era de cerca de 22,4 milhões de
Euros. O número de participantes a 30 de Junho de 2015 era de 1122.
O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, o número de unidades de participação e o respectivo
valor unitário, correspondente ao final de cada período considerado.
Final Volume sob Gestão € Nº. Ups Valor UP
€
1º Sem 2015 22.406.487 5.042.649,02 4,4434
2014 15.615.148 3.696.859,58 4,2239
2013 6.299.086 1.556.601,11 4,0467
2012 1.255.770 353.883,11 3,5485
2011 1.904.170 598.832,96 3,1798
2010 3.351.289 948.470,20 3,5334
O valor unitário final da unidade de participação a 30 de Junho de 2015 foi 4,4434 euros.
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Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do valor da UP e a evolução do Volume sob
Gestão:
Rendibilidade1 e Risco
A evolução da rendibilidade do Fundo, por ano civil, desde a sua criação, foi a que a seguir se indica. O
valor da UP utilizado para o cálculo das rendibilidades corresponde ao valor divulgado no último dia útil dos
períodos mencionados.
Ano Rendibilidade Risco
12 Meses 6,64% 5
2014 4,38% 4
2013 14,04% 5
2012 12,56% 4
2011 -10,33% 5
2010 6,41% 4
2009 21,89% 4
2008 -36,53% 5
2007 2,28% 4
2006 5,92% 3
As rendibilidades apresentadas correspondem à rendibilidade efectiva do Fundo em cada período, e são
líquidas de comissão de subscrição, uma vez que é nula. Quanto à comissão de resgate, esta é variável
(0% a 2%) e decrescente com o prazo decorrido entre a data de subscrição e a data do resgate, sendo nula
para períodos superiores a 181 dias.
Toda a informação relativa ao Fundo encontra-se nos respectivos prospectos, os quais se encontram
disponíveis nos locais de comercialização do Fundo (balcões e site do Banco Popular) e no site da CMVM.
Para um participante, estas rendibilidades, só seriam obtidas, se o investimento fosse efectuado durante a
totalidade do período de referência.
1 As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de
participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que variava entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo) até 2012. Em 2013, em virtude da alteração do RJOIC, o nível de risco passou a variar entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo), pelo que os valores apresentados no quadro não são comparáveis entre o ano de 2013 e os anteriores.
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Factos relevantes ocorridos durante o semestre
Não ocorreram factos relevantes após o termo do semestre.
Factos relevantes ocorridos após o termo do semestre
A partir de 1 de Julho passou a vigorar o novo regime fiscal dos fundos de investimento, a partir do qual
estes deixam de ser tributados, passando esse ónus para a esfera do participante, aquando da realização
do resgate.
Evolução previsível da actividade do Fundo
Após a aparente resolução da situação Grega, deverá haver uma redução da volatilidade nos mercados
accionistas europeus e internacionais. Esperemos que a forma como a crise Grega foi resolvida venha a ter
um impacto positivo, dado que fundamentais da Europa têm vindo a melhorar ao longo do ano e é
expectável que haja continuidade dessa tendência.
Nos EUA a grande incógnita é saber quando irá ser a subida de taxa de juro de referência, que segundo a
Reserva Federal Americana deverá ocorrer ainda este ano. Contudo tudo dependerá da evolução dos
dados macroeconómicos ao longo do 2º semestre do ano. A acontecer, esse facto não deixará de ser um
bom indicador para os mercados, uma vez que será a consequência da recuperação económica efectiva.
Na China, e apesar da recente turbulência no mercado accionista interno, com resolução aparente, deverá
assistir a um crescimento anual perto dos 7%, em linha com o previsto, facto que não deverá decepcionar
os mercados.
Em suma, esperamos assistir a um segundo semestre positivo apesar dos três principais blocos
económicos se situarem em diferentes fases do ciclo económico, contudo com contributo positivo em todos
eles.
Custos e Proveitos do Fundo
No quadro seguinte estão indicados os custos e proveitos do Fundo, bem como as principais rubricas de
comissões, com referência a 30 de Junho de 2015, comparativamente com os verificados no final dos três
últimos anos civis.
Euros
2012 2013 2014 1º Sem. 2015
Custos 320.772 319.807 1.380.799 2.506.569
Proveitos 499.782 649.252 1.940.987 3.318.071
Comissão suportada pela OIC
Comissão de Gestão 18.468 33.226 147.286 117.264
Comissão de Depósito 3.212 5.778 25.615 20.394
Comissão Carteira Títulos - - - -
Taxa de Supervisão 1.273 1.200 2.116 1.670
Comissão suportada pelos participantes
Comissão Resgate - 1.456 7.374 4.103
As comissões de resgate eram proveito directo da Sociedade Gestora até ao dia 7 de Setembro de 2013 e
passaram a ser proveito do Fundo a partir daquela data, com excepção dos resgates para subscrição
imediata dos Fundos Popular Global 25 ou Popular Global 50. Conforme definido no prospecto completo do
Fundo, todas as despesas relativas à compra, venda e outras operações de activos por conta do Fundo,
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encargos legais e fiscais, bem como a taxa de supervisão e os relativos aos honorários do Auditor do Fundo
que sejam devidos por força da legislação em vigor.
No quadro seguinte apresenta-se a demonstração do património em 30 de Junho de 2015:
Montante (euros)
Valores Mobiliários 21.908.660
Saldos Bancários 2.159.988
Outros Activos 14.515
Total Activos 24.083.163
Passivo 1.676.675
Valor liquido do Inventário 24.083.163
No quadro seguinte apresenta-se a demonstração dos activos por % do Activo em 30 de Junho de 2015:
Nome ISIN Montante % Act liquido
Allianz Lit Dragons LU0396102641 1.165.042 4,84%
Thr-Pan Euro Sm Cap LU0282719219 1.359.037 5,64%
Thr-Us Core Equities LU0757433437 1.551.768 6,44%
Ff America Fund Equi LU0945775517 1.274.388 5,29%
Nif Continental Eur. GB0006778798 1.245.737 5,17%
New Asian Income GB00B7F0DH13 683.947 2,84%
Invesco Pacific Fund IE0003600388 843.859 3,50%
Invesco Healthcare IE0003824293 159.001 0,66%
Sisf Qep Glb Emr Mkt LU0747140563 532.092 2,21%
Dws Aktien Strat Deu DE0009769869 957.370 3,98%
Amex Global Energy LU0143868585 8.432 0,04%
Ff Global Demograph. LU0528228074 626.395 2,60%
Ff Dynamic Growth LU0261959422 1.310.375 5,44%
Acm Glb Growthtrends LU0232552355 80.290 0,33%
Pictet Security LU0270904781 530.032 2,20%
Pictet Japan Equity LU0328682405 836.538 3,47%
Pictet Timber Peur LU0340559557 434.282 1,80%
Jpmf Europeequity Ac LU0210530746 1.747.924 7,26%
Jpm Us Equity LU0289218454 771.022 3,20%
Jpm Global Healthcar LU0880062913 444.200 1,84%
Pioneer Us Fd Gr Usd LU0347184235 239.236 0,99%
Pioneer Europ-Pot € LU0536709628 759.626 3,15%
Inv.Global High Inc. IE0003561788 11.104 0,05%
Schroder Euro Corp C LU0113258742 449.297 1,87%
Dws Invest Convert LU0179220412 830.495 3,45%
Dws Eur Corp Bonds LU0300357802 204.993 0,85%
Pop Rentafija Corto ES0138986031 14.112 0,06%
Pop Patrimonio ES0133617037 12.670 0,05%
Dit Euro Renten K DE0008475187 242.127 1,01%
Allianz Flex Bond LU1015032599 492.435 2,04%
Threadneedle-Gl E Mk LU0329574395 284.149 1,18%
Ff European High Yie LU0251130802 149.549 0,62%
Pictet Shortmid Bond LU0167158327 175.526 0,73%
Pictet Eur Bond-P LU0128490280 12.869 0,05%
Jpmf Global Stra Bd LU0584424708 53.118 0,22%
Candriam High Spread LU0151325312 499.177 2,07%
Invesco Act M-Sct Cf LU0102737144 56.528 0,23%
Pioneer Euro Strat.B LU0190665843 369.399 1,53%
Candriam Totreturn I LU0252132039 490.520 2,04%
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Montantes de entradas e saídas de 31 de Dezembro de 2014 a 30 de Junho de 2015:
Euros
Titulos Entradas Saidas
Fundos 9.720.947 4.130.090
Composição discriminada da carteira do Fundo:
A composição descriminada da carteira encontra-se na nota 3 do anexo às demonstrações financeiras.
Lisboa, 30 de Julho de 2015
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
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Demonstrações financeiras
(em
euro
s)
CÓ
DIG
OA
CT
IVO
AC
TIV
OM
EN
OS
-V
AL
IAS
AC
TIV
O3
0.0
6.2
014
CÓ
DIG
O
P
AS
SIV
O3
0.0
6.2
015
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14
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
DO PERÍODO FINDO em 30 de JUNHO DE 2015
(em euros)
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 30-06-2015 30-06-2014
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC
RECEBIMENTOS: 8 837 036 8 110 315
Subscrição de unidades de participação 8 837 036 8 110 315
PAGAMENTOS: -1 864 783 - 523 143
Resgates de unidades de participação -1 864 783 - 523 143
Fluxo das operações sobre as unidades do OIC 6 972 253 7 587 172
OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS
RECEBIMENTOS: 4 043 661 624 046
Venda de títulos e outros activos 4 030 032 616 096
Resgates UP´s OIC 4 103 3 143
Rendimento Titulos e Outros Activos 9 526 4 807
PAGAMENTOS: -9 652 060 -6 926 863
Compra de títulos e outros activos -9 650 366 -6 925 950
Juros e custos similares pagos 0 0
Comissões de corretagem 0 0
Outras taxas e comissões - 1 694 - 913
Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos -5 608 399 -6 302 817
OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS
RECEBIMENTOS: 7 383 289 7 237 030
Juros de depósitos bancários 0 0
Operações Cambiais 7 383 289 7 237 030
PAGAMENTOS: -7 719 094 -7 228 064
Comissão de gestão 0 0
Operações Cambiais -7 719 094 -7 228 064
- 335 805 8 966
OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE
RECEBIMENTOS: 368 506 13 104
Juros de depósitos bancários 47 1 131
Outros recebimentos correntes 368 459 11 973
PAGAMENTOS: - 476 251 - 69 068
Juros Empréstimos 0 - 36
Comissão de gestão - 110 160 - 56 793
Comissão de depósito - 19 158 - 9 877
Impostos e taxas - 7 006 - 223
Outros pagamentos correntes - 339 927 - 2 139
Fluxo das operações de gestão corrente - 107 745 - 55 964
Saldo dos fluxos de caixa do período (A) 920 304 1 237 357
Efeito das diferenças de câmbio (B) 340 517
Disponibilidades no início do período (C) 1 239 344 706 005
Disponibilidades no fim do período (D)=(C)+/-(A)+/-(B) 2 159 988 1 943 879
Fluxo das operações a prazo e de divisas
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório de Gestão e Contas – 1º Semestre 2015 Popular Global 75
15
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015
(Valores expressos em euros)
INTRODUÇÃO
A constituição do Fundo de Investimento Mobiliário POPULAR GLOBAL 75 foi autorizada por deliberação
do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, de 29 de Junho de 2000, tendo
iniciado a sua actividade em 17 de Julho de 2000 como um fundo de fundos, constituído por tempo
indeterminado.
Na prossecução do objectivo do Fundo enquanto fundo de fundos o seu património poderá ser constituído
por depósitos bancários e/ou composto exclusivamente por unidades de participação de fundos de
investimento nacionais e internacionais, incluindo unidades de participação de fundos geridos pela própria
Sociedade Gestora.
O Fundo é apropriado a investidores que procurem uma exposição mais agressiva aos mercados
accionistas, apresentando um perfil de risco alto, estando a valorização do Fundo naturalmente sujeita à
evolução das cotações dos activos em que investe.
O Fundo, adiante designado OIC, é administrado, gerido e representado pela POPULAR GESTÃO DE
ACTIVOS, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., sendo as funções de banco depositário
exercidas pelo Banco Popular Portugal, S.A..
A actividade do Fundo encontra-se regulamentada pela Lei nº 16/2015 de 24 de Fevereiro, o regime geral
dos organismos de investimento colectivo.
As notas às contas respeitam a numeração sequencial estabelecida no Plano de Contas dos Organismos
de Investimento Colectivo, pelo que os números não identificados neste Anexo não têm aplicação por
inexistência de situações a reportar.
BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC, processados
de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão
do Mercado de Valores Mobiliários através do regulamento nº06/2013.
O regulamento nº 1/2013 veio introduzir o reconhecimento do montante de imposto diferido passivo
incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias potenciais geradas a partir de 1 de Abril de
2013 pela carteira de títulos. Até à data de introdução desta alteração, apenas era registado o montante de
imposto apurado incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias efectivas, quando não
isentas de imposto (ver nota i)).
Com as alterações ao regime fiscal dos organismos de investimento colectivo previsto no Decreto-Lei nº
7/2015, o impacto fiscal sobre o saldo positivo das mais e menos-valias apurado até 31 de Março de 2013
foi considerado no âmbito do apuramento do imposto a efectuar, com referência a 30 de Junho de 2015.
Relatório de Gestão e Contas – 1º Semestre 2015 Popular Global 75
16
As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras,
foram as seguintes:
a) Especialização de exercícios
O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios,
sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou
pagamento.
b) Aplicações em títulos
Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras
estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº
15/2003 da CMVM.
Com excepção dos meios líquidos necessários para fazer face à actividade normal de resgates e a uma
gestão adequada do Fundo, as aplicações de um Fundo de Fundos concentram-se exclusivamente em
unidades de participação de outros fundos de investimento mobiliário, nacionais e estrangeiros, que se
encontram valorizadas de acordo com o último valor disponível e divulgado dos mesmos.
As mais e menos-valias assim apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos-valias no activo a
acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de
resultados.
Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não
ocorreu à data do balanço, encontram-se registados nas rubricas de Contas de devedores, do Activo, e
Outras contas de credores, do Passivo.
Na venda de títulos, o método utilizado no custeio das saídas é o FIFO, independentemente da sua
natureza.
c) Operações em moeda estrangeira
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros com base nos
câmbios indicativos à vista divulgados pelo Banco Central Europeu, vulgarmente designados por “fixing”.
As diferenças de câmbio assim apuradas são registadas em resultados.
No que se refere às operações cambiais a prazo, a valorização é feita comparando o câmbio da
transacção com o câmbio diário “forward” para o prazo remanescente.
d) Valorização das unidades de participação
O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do património do OIC
pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao
somatório das rubricas do capital do OIC, nomeadamente, unidades de participação, variações
patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do exercício.
A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate face ao
valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate.
Relatório de Gestão e Contas – 1º Semestre 2015 Popular Global 75
17
e) Comissão de gestão
A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património
do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por
aplicação de uma taxa anual de 1,15% sobre o valor patrimonial do OIC. Este custo é registado na
rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.
f) Comissão de depositário
A comissão de depositário corresponde à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício
dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão
é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,2% sobre o valor do património líquido do
OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.
g) Taxa de supervisão
É devido à CMVM uma taxa de supervisão, calculada diariamente por aplicação da taxa de 0,0133‰
sobre o património líquido do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões", sendo a sua
liquidação efectuada mensalmente.
h) Outros encargos
Constituem encargo do OIC, para além dos referidos nas alíneas e), f) e g), as despesas relativas à
compra e venda de valores por conta do OIC, bem como os relativos aos honorários do Auditor do OIC,
os quais são devidos por força da legislação em vigor.
i) Impostos sobre o rendimento
Regime aplicável até 30 de Junho de 2015
Os rendimentos respeitantes a unidades de participação de fundos de investimento constituídos de
acordo com a legislação nacional estão isentos de tributação.
Os rendimentos de capitais (incluindo juros de depósitos bancários) obtidos em território português são
tributados, por retenção na fonte, à taxa de 28%.
Os rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, são tributados,
autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de fundos de investimento, incidente sobre
o respectivo valor líquido obtido em cada ano.
Relatório de Gestão e Contas – 1º Semestre 2015 Popular Global 75
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Tratando-se de mais-valias, obtidas em território português ou fora dele, há lugar a tributação,
autonomamente, nas mesmas condições que se verificariam caso os titulares desses rendimentos
fossem pessoas singulares, residentes em território português, à taxa de 25% sobre a diferença positiva
entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano.
De referir que, com as alterações ao Código do IRS introduzidas pela Lei nº 82-E/2014, de 31 de
Dezembro (reforma da tributação das pessoas singulares), que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2015,
os ganhos obtidos no resgate de unidades de participação em fundos de investimento ou decorrentes da
liquidação desses fundos bem como os reembolsos de obrigações passaram a ser considerados para
efeitos fiscais como mais-valias (até 31 de Dezembro de 2014 os referidos ganhos eram considerados
rendimentos de unidades de participação).
Regime aplicável após 1 de Julho de 2015
O Decreto-Lei n.º 7/2015 procedeu à reforma do regime de tributação dos OIC – Organismos de
Investimento Colectivo.
À semelhança do regime de tributação aplicável às sociedades, sobre o lucro tributável apurado pelos
OIC incide a taxa geral de IRC (actualmente 21%). Para efeitos de apuramento do lucro tributável, não
são considerados os rendimentos de capitais, rendimentos prediais e mais-valias (exceto se
provenientes de jurisdição sujeita a regime fiscal claramente mais favorável), assim como os gastos
ligados àqueles rendimentos.
Os prejuízos fiscais apurados pelos OIC são reportáveis por 12 anos com o limite de 70% do lucro
tributável apurado em cada exercício. Os OIC encontram-se isentos de derrama municipal e de derrama
estadual, sendo-lhes no entanto aplicáveis as regras de tributação autónoma previstas no Código do
IRC.
Com o novo regime, passa a incidir Imposto do Selo sobre o valor líquido global dos OIC, trimestralmente, à taxa de:
0,0025% - para os OIC que invistam, exclusivamente, em instrumentos do mercado monetário e depósitos;
0,0125% - para os outros OIC.
Os rendimentos resultantes da distribuição ou resgate são sujeitos a retenção na fonte, podendo esta
não ser aplicada em função da natureza do participante ou da sua residência fiscal.
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Regime transitório
O regime de tributação dos OIC consagra um regime transitório.
O imposto com referência ao período compreendido entre 1 de janeiro e 30 de junho de 2015 é apurado
de acordo com as regras do anterior regime e pago no prazo de 120 dias.
Para tal, foi considerado o impacto fiscal sobre o saldo positivo das mais-valias e menos-valias apurado
até 31 de Março de 2013 no âmbito do apuramento do imposto a pagar e das alterações ao regime fiscal
dos OIC – Organismos de Investimento Colectivo.
As mais-valias e menos-valias de elementos patrimoniais adquiridos na vigência do regime anterior são
apuradas e tributadas de acordo com as regras do anterior regime, considerando-se como valor de
realização o seu valor de mercado a 30 de Junho de 2015 e entregue o imposto através da Declaração
Modelo 22 do ano em que os elementos patrimoniais sejam realizados. A diferença entre o valor de
realização e o valor de mercado a 30 de Junho de 2015 é isenta de IRC.
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NOTA 1 – SALDOS E MOVIMENTOS NAS CONTAS DE CAPITAL DO OIC
Quadro 1 – Número de unidades de participação emitidas, resgatadas e em circulação no 1º Semestre de 2015.
Comparação do valor líquido global do OIC e da unidade de participação no início de 2015 e a 30 de Junho 2015, bem
como dos factos geradores das variações ocorridas.
No Início Subscr. Resgates Dist. res. Outros Res. Per. No Fim
Valor base 18 484 298 9 945 012 3 216 065 - - - 25 213 245
Diferença p/ Valor base -2 748 353 -1 107 976 - 358 866 - - - -3 497 463
Resultados distribuídos - - - - - - 0
Resultados acumulados - 120 796 - - - - - - 120 796
Resultados do exercício - - - - - 811 502 811 502
Soma 15 615 149 8 837 036 2 857 199 0 0 811 502 22 406 488
Nº unidades participação 3 696 860 1 989 002 643 213 5 042 649
Valor unidade participação 4,2239 4,4429 4,4421 4,4434
Quadro 2 – Número de participantes por escalão
ESCALÕES
UPs ≥ 25%
10% ≤ UPs < 25%
5% ≤ UPs < 10%
2% ≤ UPs < 5%
0,5% ≤ UPs < 2%
UPs < 0,5%
Nº
-
-
-
6
20
1.086
Quadro 3 – Evolução do valor da unidade de participação, do valor global e do número de UP’s em circulação do OIC
nos últimos exercícios.
Anos
2015
Março
Junho
2014
Março
Junho
Setembro
Dezembro
2013
Março
Junho
Setembro
Dezembro
4,4434 5 042 649
15 615 148 4,2239 3 696 860
22 406 487
14 238 871 4,1668 3 417 221
14 165 045
2 934 532 3,9282 747 050
21 765 473 4,4948 4 842 402
4,1764 3 391 712
2 215 942 3,7499 590 934
6 299 086 4,0467 1 556 601
2 551 355 3,7354 683 024
11 700 760 4,0838 2 865 150
Nº de U.Ps em
CirculaçãoVLGF Valor da UP
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NOTA 3 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS
Preço de Mais Menos Valor da Juros
aquisição valias valias carteira corridos
UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO
OIC domiciliados Estado-membro UE 20 029 323 1 957 984 78 647 21 908 660 0 21 908 660
INV.Global High Inc. 11 373 - 269 11 104 - 11 104
Schroder Euro Corp C 424 486 24 811 0 449 297 - 449 297
DWS Invest Convert 788 376 42 119 0 830 495 - 830 495
DWS Eur Corp Bonds 195 608 9 384 0 204 993 - 204 993
POP RentaFija Corto 11 437 2 675 0 14 112 - 14 112
POP Patrimonio 10 373 2 297 0 12 670 - 12 670
DIT Euro Renten K 244 234 - 2 108 242 127 - 242 127
ALLIANZ LIT DRAGONS 1 012 662 152 381 0 1 165 042 - 1 165 042
ALLIANZ Flex Bond 498 952 - 6 517 492 435 - 492 435
THREADNEEDLE-GL E MK 290 128 - 5 979 284 149 - 284 149
FF European High Yie 143 743 5 806 0 149 549 - 149 549
THR-Pan Euro SM CAP 1 139 055 219 983 0 1 359 037 - 1 359 037
THR-US Core Equities 1 355 955 195 814 0 1 551 768 - 1 551 768
FF America Fund Equi 1 065 956 208 432 0 1 274 388 - 1 274 388
Pictet ShortMid Bond 173 491 2 036 0 175 526 - 175 526
Pictet Eur Bond-P 11 620 1 249 0 12 869 - 12 869
JPMF GLOBAL STRA BD 52 501 618 0 53 118 - 53 118
Candriam High Spread 492 941 6 236 0 499 177 - 499 177
NIF Continental Eur. 1 158 922 86 815 0 1 245 737 - 1 245 737
NEW ASIAN INCOME 661 826 22 122 0 683 947 - 683 947
INVESCO Pacif ic Fund 801 131 42 728 0 843 859 - 843 859
INVESCO Healthcare 108 312 50 689 0 159 001 - 159 001
INVESCO ACT M-SCT CF 57 375 - 847 56 528 - 56 528
SISF QEP Glb Emr Mkt 494 341 37 752 0 532 092 - 532 092
DWS Aktien Strat Deu 978 012 - 20 642 957 370 - 957 370
Amex Global Energy 7 775 657 0 8 432 - 8 432
FF Global Demograph. 490 705 135 690 0 626 395 - 626 395
FF Dynamic Grow th 1 220 596 89 779 0 1 310 375 - 1 310 375
ACM Glb Grow thTrends 57 086 23 204 0 80 290 - 80 290
Pictet Security 465 820 64 212 0 530 032 - 530 032
Pictet Japan Equity 783 924 52 614 0 836 538 - 836 538
Pictet Timber Peur 448 768 - 14 486 434 282 - 434 282
JPMF EuropeEquity ac 1 466 718 281 206 0 1 747 924 - 1 747 924
JPM US Equity 615 476 155 546 0 771 022 - 771 022
JPM Global Healthcar 403 067 41 133 0 444 200 - 444 200
Pioneer Euro Strat.B 371 231 - 1 832 369 399 - 369 399
Pioneer US FD GR USD 246 752 - 7 517 239 236 - 239 236
Pioneer EUROP-POT € 770 025 - 10 398 759 626 - 759 626
Candriam TotReturn I 498 573 - 8 054 490 520 - 490 520
Total 20 029 323 1 957 984 78 647 21 908 660 0 21 908 660
SomaDescrição dos títulos
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DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO OIC
Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final
Depósitos à ordem 1 239 344 20 689 870 19 769 226 2 159 988
Total 1 239 344 20 689 870 19 769 226 2 159 988
NOTA 4 – CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS
Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do Fundo encontram-se explicitados
no capítulo “Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas” deste Anexo.
Durante o período não foram utilizados critérios diferentes dos previstos no prospecto do Fundo.
NOTA 10 – RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS
Em 30 de Junho de 2015, o OIC detinha as seguintes responsabilidades referentes a operações forward (contravalor em
euros):
No início No fim No início No fim
Operações a prazo de compra - - 3 507 585 2 477 362
Operações a prazo de venda 3 624 084 2 457 771 - -
Total 3 624 084 2 457 771 3 507 585 2 477 362
Prestadas pelo OIC Prestadas por terceirosTipo de responsabilidade
NOTA 11 – COBERTURA DO RISCO CAMBIAL
Em 30 de Junho de 2015, o OIC mantinha as seguintes operações para cobertura do risco cambial:
À TOTAL A POSIÇÃO
VISTA FUTUROS FORWARD SWAPS OPÇÕES PRAZO GLOBAL
USD 2 934 811 - -2 750 000 - - -2 750 000 184 811
Contravalor Euro * 2 622 943 - -2 457 771 - - -2 457 771 165 172
* Ao câmbio "fixing" do BCE de 30 de Junho de 2015
POSIÇÃO CAMBIAL
MOEDASA PRAZO
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NOTA 15 – INDICAÇÃO DOS CUSTOS IMPUTADOS AO OIC NO PERÍODO
Comissão de Gestão
Componente Fixa 117 264 0,5708%
Componente Variável - -
Comissão de Depósito 20 394 0,0993%
Taxa de Supervisão 1 670 0,0081%
Custos de Auditoria 2 489 0,0121%
Outros Custos 313 0,0015%
Total 142 130
Taxa Global de Custos(TGC) 0,6919%
(1) M édia relativa ao período de referência
% VLGF ( 1)ValorCustos
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO