População Brasileira
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Prof.º Luciano Pessanhawww.lucianopessanhageo.blogspot.com
POPULAÇÃO
Definição : Conjunto de pessoas que residem em determinado território. Não confundir comnação; assim a população de um país pode conter várias nações. Ex: países da África ou váriasnações em um país. Ex: Iugoslávia .
NAÇÃO POPULAÇÃO POVO
3Caça à onça de Johann Moritz Rugendas
A FORMAÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
Jogar capoeira de Johann Moritz Rugendas
Um jantar brasileiro de Jean-Baptiste Debret
• A população brasileira é o resultado de
uma grande mistura de culturas e
características físicas de diversas
partes do mundo.
• São índios, portugueses, africanos,
árabes, italianos, espanhóis, alemães,
japoneses e muitos outros povos que
ajudaram a formar a população
brasileira.
• Porém, dentre todos esses povos, pode-
se destacar três nações que foram
fundamentais na origem do povo
brasileiro: os indígenas, os portugueses
e os africanos.
• Durante vários anos, os costumes, as
línguas, crenças e formas diferentes de
viver desses três povos foram se
misturando e formando a base de nossa
cultura.
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Como resultado das misturas desses três povos
surgiram os mestiços, divididos em mulato, mameluco e
cafuzo.
MULATO: mistura do branco com o negro
MAMELUCO: mistura do índio com o branco
CAFUZO: mistura do negro com o índio
Com o passar dos anos com a chegada dos imigrantes
de várias partes do mundo,
a cultura e a raça brasileira sofreu mais transformações.
E como consequência das relações entre índios, brancos
e negros o Brasil é formado pela miscigenação de raças,
costumes e crenças.
O RESULTADO DA MISTURA DE RAÇAS: MULATO, MAMELUCO E CAFUZO
MAMELUCO
VALORIZAÇÃO ÉTNICA? Pela primeira vez na História do Censo, a população do Brasil deixa de ser predominantemente branca. Pelos dados de 2010, as pessoas que se declararam brancas são 47,73% da população, enquanto em 2000 eram 53,74%. Nos outros Censos, até agora, os brancos sempre tinham sido mais que 50%. (Fonte: Jornal Extra – 02/05/2011)
ÍNDICES DEMOGRÁFICOS MUNDIAL
ANOS POPULAÇÃO
• 1800 - 1,0 bilhão de habitantes • 1950 - 2,0 bilhões de habitantes• 1960 - 3,0 bilhões de habitantes • 1999 - 6,0 bilhões de habitantes• 2007 - 6,3 bilhões de habitantes• 2011 - 7,0 bilhões de habitantes• 2015 - 9,0 bilhões de habitantes
Crescimento da População Mundial
Revolução Demográfica Explosão Demográfica
Dados comparativos entre os Continentes
Continentes População - milhões
África 777,7
Ásia 3.587,7
América 794,8
Europa 746,7
Oceania 29,1
DESAFIOS POLÍTICOS E DEMOGRÁFICOS
O resultado do Censo 2010, divulgado nesta segunda-feira (09/12/2010), revela que o Brasil tem uma população de 190.755.799 pessoas. Em comparação com o Censo 2000, ocorreu um aumento de 20.933.524 habitantes. Esse número demonstra que o crescimento da população brasileira nos últimos dez anos foi de 12,3%, inferior ao observado na década anterior: 15,6% entre 1991 e 2000.
Ao longo dos últimos anos, o crescimento demográfico do país tem diminuído o ritmo, que era muito alto até a década de 1960.
Observe o gráfico sobre o crescimento demográfico do país até o ano 2000:
POPULAÇÃO ABSOLUTA
Atividade: Verifique qual é a atual população absoluta da sala de aula.
OBS:É com essa
informação que o governo definirá políticas para as áreas de saúde,
educação, saneamento e
transporte.
OBS: veja que para as próximas décadas nossa população tende a diminuir o seu crescimento e por volta da primeira metade desse século irá estagnar e começar a declinar.
Atualmente o Brasil aparece como o quinto país mais populoso do mundo,
ficando atrás da China, Índia, Estados Unidos e Indonésia.
Brasil: 5º colocado...
Observação: os dados são de 2000, mas a colocação de cada país não foi alterada até os dias de hoje.
BRASILEIROS NO EXTERIOR
“GUERRA DOS SEXOS”
O julgamento do Supremo, que aprovou por unanimidade o reconhecimento legal da união homoafetiva, torna praticamente automáticos os direitos que hoje são obtidos com dificuldades na Justiça e põe fim à discriminação legal dos homossexuais.
POPULAÇÃO RELATIVA ou DENSIDADE DEMOGRÁFICA
É a distribuição da população ABSOLUTA pela sua ÁREA de ocupação. (Habitantes/km2)
Ex: No Brasil temos uma taxa de população relativa de 20 Hab/ km2).
“O Brasil é então um país
populoso, mas despovoado”
Densidade = Pop. Absoluta Demográfica Área
Atividade: Calcule a Dens. Demog. da sala de aula. (pessoas/m2)
DESERTO VERDE X FORMIGUEIRO HUMANO
FATORES QUE CONCENTRARAM A POPULAÇÃO NO LITORAL
Portos levavam os produtos brasileiros para o exterior (sentido da colonização –mercantilismo)
Melhores solos no litoral
Sociedade constituída de uma minoria rica que mantém mais relações econômicas com o exterior e uma maioria de baixa renda que serve de mão de obra barata
Dependência econômica em relação aos centros mundiais do capitalismo
MITOS DA CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL NO LITORAL BRASILEIRO
A Tropicalidade impediu o avanço da ocupação para o centro; MENTIRA ( O Clima tropical é heterogêneo e semelhante a áreas européias)
Obstáculos montanhosos entre o litoral e o interior impediram o avanço para o interior do Brasil; MENTIRA (quando se falava da descoberta de ouro todos migravam rápido)
A belicosidade do índio impedia a interiorização; MENTIRA ( os bandeirantes avançaram assim mesmo e exterminaram os índios)
NATALIDADE X MORTALIDADE
Tx. De Nat. (‰) = nº de nascimentos X 1000nº de hab.
Tx. De Mort.(‰) = nº de óbitos X 1000nº de hab.
Brasil(2010)= 18 ‰ ou 1,8%
Brasil(2010)= 7 ‰ ou 0,7%
Quanto maior a distancia da linha azul (natalidade) da linha vermelha (mortalidade) maior será o crescimento natural da população
Crescimento Natural ou Vegetativo
OBS: a taxa de emigração e imigração também interferem na taxa de crescimento populacional
CRESCIMENTO VEGETATIVOO crescimento
vegetativo pode ser:
Positivo: Quando o
número de nascimentos
é maior que o de
mortes.
Negativo: Quando o
número de nascimentos
é menor que o de
mortes.
Nulo: Quando o número
de nascimentos é igual
ao de mortes.
Exemplo
1) No Brasil, durante a década de 1960 a
natalidade era de 37‰ (lê-se trinta e sete por
mil) e a mortalidade era de 9‰. Temos então:
C.V. (Crescimento Vegetativo) = Natalidade – Mortalidade
C.V. = N – M
C.V. = 37‰ - 9‰
C.V. = 28 ‰
1ª FASE: + N e + M
( 100 anos atrás)
2ª FASE: + N e – M
( Explosão Demográfica –
Transição Demográfica)
Revolução Industrial-
Urbanização
3ª FASE: - N e – M
( Transição Demográfica
Finalizada ) métodos
contraceptivos, êxodo rural,
aborto, mulher no mercado
de trabalho, custo de um filho
e avanços da ciência.
As 3 Fases
OBS: A transição Demográfica contraria a lógica de Malthus
MORTALIDADE INFANTIL
A taxa de mortalidade infantil caiu praticamente pela metade, de 29,7% em 2000 para 15,6% em 2010, ou seja, 15,6 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos.
Em 10 anos queda de 47,6% no índice de mortalidade infantil; Em 50 anos queda de 88% no índice de mortalidade infantil;
A ampliação do saneamento básico e campanhas de vacinação diminuíram drasticamente a taxa
DEFINIÇÃO: Mortalidade Infantil é o nº de crianças que morrem, acada grupo de 1000, antes de completar 1 ano.
Índice de mortalidade infantil de povoados indígenas cresce 513% entre 2009 e 2010
15,6
Expectativa de VidaDefinição : Quantos anos, em média, espera-se que viva um recém-nascido)
Atualmente, é esperado que uma mulher viva até cerca de 78 anos e um homem até cerca de 72 anos no Brasil (Dados de 2000). Mas nem sempre foi assim...
JAPÃO
81,6 ANOS
SERRA LEOA
34,2 ANOS
Expectativa de Vida
ENVELHECIMENTO POPULACIONAL – PRINCIPAIS PROBLEMAS:
• Os países desenvolvidos enriqueceram primeiro e depois envelheceram
• Os países subdesenvolvidos estão envelhecendo antes de enriquecer.
IDOSOS X GOVERNO
PREVIDÊNCIA SOCIAL: Os economistas alertam que com o aumento da
expectativa de vida os governos terão de apagar aposentadorias mais longas
e com a baixa natalidade provocará a diminuição de contribuintes com
impostos a médio e longo prazo.
SAÚDE PÚBLICA: Os idosos ficam mais doentes e geralmente dão mais
gastos no sistema de saúde.
Play
A taxa de fecundidade é o número médio de filhos
que uma mulher teria ao final de sua idade reprodutiva.
Em 1970, a mulher brasileira tinha, em média, 5,8
filhos. Trinta anos depois, esta média era de 2,3
filhos.
A combinação dos dois fatores - fecundidade alta e mortalidade em declínio -
determinou um aumento sensível na taxa média de crescimento da população
nesse período. Ela passou de 2,4% ao ano na década de 40 para 3,0% na década
de 50 e 2,9% na década de 60.
A redução da taxa de fecundidade está ligada ao planejamento do casal, à
entrada da mulher no mercado de trabalho e ao estilo de vida urbano. É um
fenômeno internacional que está acontecendo no Brasil
Durante todo esse período, cerca de 52% da população tinham menos de 20
anos.
A TAXA DE FECUNDIDADE
A taxa de fecundidade do país, estimada com base no número médio de filhos que uma mulher teria até o fim de seu período reprodutivo, caiu de 2,38 para 1,90 filho entre 2000 e 2010, queda de 20%. (Fonte : Jornal Extra – 27/04/2012)
Fonte: 20/05/2010
Fonte: 20/05/2010
Mulheres que não terminaram o primeiro grau têm duas vezes mais filhosQuanto maior a escolaridade, menor a quantidade de filhos por brasileira
Informações sobre o uso de anticoncepcionais no país reforçam essa certeza. Em 1986, no Brasil, estavam adotando algum método anticoncepcional 70% das mulheres casadas com idade entre 15 e 44 anos, 42% das mulheres já estavam esterilizadas (método irreversível) e 38% tomavam pílulas anticoncepcionais. São métodos muito eficientes, que pressupõem o desejo de ter famílias menores.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
A PÍRULA ANTICONCEPCIONAL FOI INVENTADA NOS EUA NA DÉCADA DE 1960
Permitem a comparação entre países em que as populações tem características diferentes
Permitem prever o comportamento futuro da população
Permitem prever as necessidades futuras da população
Até o início dos anos 80, população predominantemente jovem.
A generalização das práticas anticonceptivas durante os anos 80 resultou no declínio da natalidade, o que se refletiu no estreitamento da base da pirâmide etária e na redução do contingente de jovens.
EVOLUÇÃO NA PIRÂMIDE ETÁRIA BRASILEIRA
O Brasil chegou ao final do século XX como um país urbano: em 2000 a população urbana ultrapassou 2/3 da população total, e atingiu a marca dos 138 milhões de pessoas.
Este é o resultado de um processo iniciado na década de 50 na região Sudeste.
A partir de então, este contraste se acentuou e se generalizou pelas cinco grandes regiões do país.
A população urbana também cresceu. Em 2000, representava 81,25% dos brasileiros. E agora (2010), soma 84,35%.
São
Paulo
A POPULAÇÃO BRASILEIRA É EMINENTEMENTE URBANA
Rendimento mensal das pessoas ocupadas
Rendimento mensal é a soma dos rendimentos mensais de todos os trabalhos das
pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas.
QUANTO GANHA O TRABALHADOR BRASILEIRO?
Em 2003, 23% dos brasileiros ocupados viviam com 1 salário
mínimo (SM) ou menos. Apenas 0,9% da população recebia mais de 20 salários
mínimos.
Fonte: 2012
Que Pais é Esse? País esperança ...
Na última década do século
XX, a taxa de analfabetismo
de pessoas de 15 anos ou
mais de idade caiu de 20,1%
para 13,6 %. Essa queda
continua sendo percebida ao
longo dos primeiros anos do
século XXI, chegando a
11,8% em 2000. No entanto,
apesar dessa redução, o país
ainda tem um total de 14,6
milhões de pessoas
analfabetas.
Além do mais, a redução na
taxa de analfabetismo não foi
a mesma nas grandes
regiões do país, como mostra
o gráfico .
Apesar das desigualdades, a esperança de um
país mais justo somente se concretizará com o
aumento da alfabetização e, consequentemente,
da educação...
Vídeo : População Brasileira x Censo 2010
CENSO DEMOGRÁFICO
2010 - IBGE Em dez anos, população de mulheres superou a de
homens em 4 milhões no Brasil. A relação entre os
gêneros, segundo o estudo, é de 96 homens para cada
100 mulheres. Nascem 105 homens a cada 100
mulheres, mas como eles estão mais vulneráveis a
situações de violência, o número de mortes é maior
Com explosão demográfica, Rio das Ostras (RJ) é a
cidade que mais cresceu no país (Em 2000, eram
36.419 habitantes, número que saltou para 105.676 no
Censo 2010 --crescimento de 190%).
Maetinga (BA) perde quase a metade da população
em dez anos (Entre 2000 e 2010, a população do
município caiu de 13.686 para 7.038, redução de 49%).
Borá (SP) mantém o título de menor cidade do país (com 805 habitantes,
apenas dez a mais do que foi registrado no Censo 2000);
Campinas (SP) continua ostentando título de maior cidade do interior
(Campinas, tem 1.080.113 habitantes, segundo o Censo 2010);
Guarulhos (SP) e São Gonçalo (RJ): maiores cidades das regiões
metropolitanas, exceto as capitais (Guarulhos (SP) é a maior cidade
brasileira que não é capital e pertence a uma região metropolitana, com
1.221.979 habitantes. Em segundo lugar aparece São Gonçalo (RJ), com
999.728 moradores, seguido de Duque de Caxias (855.048), Nova Iguaçu
(796.257);
Extensos e despovoados, municípios da região Norte têm menores
densidades demográficas (O primeiro da lista é Japurá (AM), no Alto Rio
Negro, que possui 8.549 habitantes espalhados para uma área de 56 mil km²
--área equivalente a 37 municípios de São Paulo--, que dá uma densidade
demográfica de 0,13 habitante por km²).
Formigueiros humanos: São João do Meriti (RJ) e cidades da Grande
São Paulo (Apelidada de "formigueiro das Américas", São João de Meriti,
na Baixada Fluminense, é a cidade com maior densidade demográfica,
com 458.673 habitantes em apenas 35 km², o que dá uma densidade de
13.024 hab/km²
Porto Alegre, Recife e capitais do Sudeste têm menor crescimento
Entre todas as capitais brasileiras, Porto Alegre foi a que menos cresceu
entre 2000 e 2010, com aumento populacional de 3,58% --1.360.590 para
1.409.351 habitantes.
Capitais da região Norte são as que mais crescem
Enquanto as metrópoles do Sul e Sudeste crescem moderadamente, na
região Norte as capitais crescem em ritmo acelerado. Palmas foi a campeã
em crescimento populacional (66,23%). A população aumentou de 112.848
para 228.332 na última década.
Brasil tem 58 cidades novas, a maioria no Rio Grande do Sul
De acordo com o Censo 2010, 58 cidades novas foram fundadas no Brasil
entre 2000 e 2010, 29 delas no Rio Grande do Sul e 15 em Mato Grosso.
Outros quatro municípios foram criados em Goiás, três no Piauí e dois na
Bahia. No Rio Grande do Norte, Alagoas, Espírito Santo, Rio de Janeiro,
Mato Grosso do Sul, um município novo surgiu na última década.